Solar da Marquesa

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Solar da Marquesa

O prédio do Solar da Marquesa, no Centro da cidade de São Paulo, é uma grande relíquia do século XVIII, considerado um exemplo de arquitetura urbana da época. Dona Maria Domitila de Castro e Mello, conhecida a Marquesa de Santos, entrou para a história do País como amante do imperador Dom Pedro I e para a história de São Paulo em 1834 ao comprar este grande sobrado aristocrata no coração da cidade.

O período que a Marquesa ocupou o local foi marcado por saraus e bailes de máscaras. O prédio, que hoje abriga a sede do Museu da cidade de São Paulo, era conhecido e lembrado ainda pelos inúmeros cigarros que Dona Maria Domitila costumava fumar na janela.

Ao visitar o Solar, é possível encontrar vários utensílios domésticos, parte do mobiliário e até mesmo a banheira que a Marquesa usava para tomar banho.

Atualmente restauradores estão resgatando a pintura da casa e partes das paredes em taipa de pilão, uma das últimas edições desse tipo de construção urbana feitas em São Paulo.

Após a morte da Marquesa de Santos, em 1867, o local foi modificado e ganhou uma sacada mais neoclássica que o caracteriza até hoje. Os visitantes podem conferir ainda um vasto acervo iconográfico, que conta com negativos e fotografias da São Paulo antiga.

O Solar da Marquesa fica ao lado do Pátio do Colégio, no Centro da cidade. Não deixe de conferir, é uma viagem ao passado do País e da capital paulista.

Ana Luiza Galvão

Fonte: www.cidadedesaopaulo.com

 

A casa serviu de residência a D. Maria Domitília de Castro do Canto e Mello, que comprou o local da filha do Brigadeiro Joaquim José Pinto de Moraes Leme, em 1843, alguns anos após ter rompido seu relacionamento com D. Pedro I. Depois disso, o Solar se transformou numa das mais aristocráticas residências e passou a ser conhecido como Palacete do Carmo.

Antes de pertencer a ela, era formado por dois antigos sobrados. O mais velho deles, considerado a parte nobre do que hoje constitui o prédio, foi construído em pau-a-pique e taipa de pilão. Devido a essas características, é considerado o último exemplar de arquitetura residencial urbana do século 18.

Em 1975, serviu de sede à Secretaria Municipal de Cultura, que lá permaneceu até 1984, quando foi interditado por motivos de segurança. Em 1991, passou por um processo de restauração e hoje assemelha-se a uma construção neoclásica da segunda metade do século 19.

Entre as atividades realizadas no Solar estão uma exposição permanente sobre a vida da Marquesa de Santos, mostras temporárias, consulta a um arquivo de negativos de São Paulo em suas várias épocas, projeto da 3ª idade (com histórias da cidade e passeios culturais), serviço educativo para escolas públicas e atividades voltadas à preservação do patrimônio histórico e cultural.

Funcionamento

De terça a domingo, das 9h às 17h. 
Aberto à visitação pública. Entrada franca. 
Rua Roberto Simonsen, 136, Centro – São Paulo – SP 
Tel.: 3241-4238

Fonte: SampaArt

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