Marte

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Marte
Planeta Marte

Marte é um planeta.

Marte é o quarto planeta a partir do Sol e é o segundo menor planeta do sistema solar

É o próximo planeta além da Terra.

Marte tem mais de 228.526.848 km do sol.

O planeta é cerca de um sexto do tamanho da Terra.

Marte é conhecido como o Planeta Vermelho. Ele obtém sua cor vermelha do ferro em seu solo.

A gravidade na superfície de Marte é de apenas 37% do da Terra (ou seja, você pode saltar quase três vezes maior em Marte).

Características Físicas

O planeta vermelho possui aproximadamente metade do tamanho da Terra e está, em média, 230 milhões de kilomêtros longe do Sol. Um dia marciano tem quase a mesma duração que o nosso, cerca de 24 horas e 37 minutos, já o ano marciano tem uma duração de 687 dias terrestres. Como já foi dito anteriormente, Marte possui uma coloração avermelhada, podendo ser facilmente reconhecido no céu, mesmo a olho nu.

Superfície

A superfície de Marte é semelhante à da nossa Lua, acrescentando-se às crateras e planícies, canyons e vulcões.

Há a presença de água, em forma de gelo nas regiões polares e infiltrada nas camadas superficiais do solo, estando permanentemente congelada.

A inclinação do eixo de rotação determina em Marte a alternância de estações e variação das temperaturas na superfície. Em média, a temperatura é de –40ºC, com picos de –14ºC, no verão e de –120ºC, no inverno.

Apesar de possuir clima frio e seco, existem evidências da ação erosiva da água e do gelo em Marte.

Na superfície, existem muitas estruturas em forma de canais que lembram os leitos dos rios terrestres e outros mais profundos, com as mesmas dimensões ao longo de toda sua extensão, que são consideráveis oceanos. Isso demonstra que ao longo de sua história, o clima foi temperado e havia um ciclo hidrodinâmico completo, ou seja evaporação de água do mar, condensação em forma de nuvens e precipitações sobre o solo marciano.

O final deste ciclo provavelmente se deu pela instabilidade da atmosfera e pela distância do Sol. O planeta foi resfriando, a água se infiltrando no solo, que em Marte é muito poroso, os oceanos foram se contraindo, diminuindo gradativamente seus efeitos na atmosfera e a água acabou por ficar toda presa no solo, congelada.

Clima

O clima de Marte é bastante dinâmico. De um modo geral, o planeta é frio, apresenta grandes variações de temperatura, inúmeras tempestades de areia, ciclones, calotas polares que variam de tamanho conforme as estações do ano, geadas, nuvens e neblinas. A foto ao lado foi feita pela Viking 2 em Maio de 1979. É possível observar depósitos de geada sobre as rochas (áreas brancas), durante o inverno marciano. Esse depósito é formado por “gelo seco” e uma fina camada de água congelada.

Atmosfera

Marte possui uma atmosfera muito fina, constituída principalmente de gás carbônico; apresenta ainda tempestades de areia e formação de nuvens e neblinas. Em relação ao clima, é um planeta muito frio e seco, sua temperatura máxima fica em torno de 26°C no local mais quente do planeta, mas em média a temperatura do planeta é de -60°C. Como a atmosfera do planeta é muito tênue, durante a noite não existe nenhuma proteção para impedir a dissipação do calor, sendo que a temperatura chega a atingir -140°C na região mais fria do planeta. Também apresenta estações do ano semelhantes às da Terra.

Temperatura

Marte é um planeta frio, com temperatura média de 60 graus Celsius negativos. A temperatura pode variar de -140 graus Celsius nos pólos durante o inverno, até 26 graus na região equatorial, durante o verão (a maior temperatura registrada no planeta). Entretanto, mesmo durante um único dia marciano, a temperatura pode variar de modo bastante significante. Na região equatorial a temperatura é de 25 graus Celsius no início da tarde. Cai para 50 graus negativos no começo da noite e atinge -70 graus Celsius à meia-noite. A variação de temperatura chegou a ser de 20 graus Celsius por minuto, durante o amanhecer.

Também ocorre variação da temperatura conforme a altitude. A sonda Mars Pathfinder revelou que se uma pessoa estivesse em pé ao lado da sonda, notaria um diferença de 15 graus Celsius entre os pés e o tórax. Essa intensa variação da temperatura em Marte, provoca ventos fortes, gerando as grandes tempestades de poeira vistas na superfície marciana.

Tempestades de Poeira

As tempestades de poeira em Marte são bastante comuns. Elas se formam em áreas com grande variação de temperatura, ou seja, quando há mudanças na altitude e/ou latitude. Assim, o ar mais quente das baixas altitudes e baixas latitudes (próximo ao equador) migra para áreas mais frias, provocando ventos fortes e tempestades. Nos pólos há elevado gradiente térmico e topográfico, favorecendo o início de tempestades.

Durante o verão em um hemisfério, o gás carbônico do respectivo pólo sublima-se e migra para o pólo oposto. Se esse processo ocorrer rapidamente (principalmente no hemisfério sul, onde o verão é mais quente), as enormes quantidades de gás liberadas formam ciclones, onde a velocidade da ar chega a 240 Km/h, além de cobrir grandes regiões do planeta.

Monte Olimpo

Marte é o lar da maior montanha do sistema solar.

Monte Olimpo, um vulcão de 21 km de altura e 600 km de diâmetro. Apesar de ter formado ao longo de bilhões de anos, as evidências de fluxos de lava vulcânica é tão recentes e muitos cientistas acreditam que ele ainda pode estar ativa.

Marte
Marte – Monte Olimpo

Marte – Planeta

Marte
Planeta Marte

Marte, o planeta vermelho, tem um dia semelhante ao da Terra em duração mas seu ano é quase o dobro do terrestre.

Isto se deve ao fato de sua distância do Sol ser maior que a da Terra e também ao fato de recorrer uma órbita maior, a uma velocidade menor que a Terra.

Marte não possui anéis.

Tem dois satélites naturais: Fobos e Deimos, o medo e o terror segundo relatos mitológicos.

Marte é o planeta que mais despertou a imaginação dos terráqueos. Suas calotas de gelo seco, suas cadeias montanhosas, as fendas, as crateras, canyons, canais e planícies serão o cenário de uma próxima expedição humana, onde deverá prevalecer o frio e a falta de umidade. E, caso seja um êxito, o século XXI testemunhará o nascimento dos primeiros marcianos dotados de raciocínio.

SUPERFÍCIE

Marte, por sua cor semelhante à do sangue derramado nas batalhas, leva o nome do Deus romano da guerra.

A cor vermelha provém do alto conteúdo de ferro no pó que cobre o solo. A superfície marciana é rica em formas de relevo conhecidas na Terra. Possui montanhas, planícies, canais, crateras de impacto, vulcões e profundos canyons. Desde tempos remotos tem evoluído de forma semelhante à Terra. Os canais, por exemplo, parecem formados pela erosão de correntes de água que, por alguma razão, já não existem na superfície.

Entre seus vulcões destaca-se o Monte Olimpo, que é o maior em todo o Sistema Solar, sendo que sua altura equivale a três montes Everest.

A antiga atividade tectônica do planeta modelou oscanyons com dobramentos e falhas, como os do conjunto inter-conectadoVales Marineris, que é tão extenso como a dimensão Leste-Oeste dos Estados Unidos e localiza-se perto do equador marciano.

As calotas polares de gelo seco avançam ou retrocedem segundo o ritmo climático estacional.

ATMOSFERA

O planeta vermelho retém uma delgada atmosfera constituída essencialmente por dióxido de carbono, ainda que com algo de oxigênio e nitrogênio. Sua densidade é tão baixa que não propaga o som.

As variações de temperatura ocasionam diferenças de pressão atmosférica, produzindo ventos que varrem a superfície e removem o pó do solo. Produzem-se desse modo tempestades de pó que cobrem o céu, tornando-o rosado.

As espaçonavesViking I e II que pousaram em latitudes médias do hemisfério Norte marciano, registraram temperaturas de -14º C no verão e -120º C durante o inverno, que são compatíveis com algumas formas de vida terrestre.

SATÉLITES NATURAIS

Marte tem dois satélites naturais, Fobos e Deimos. Por terem o aspecto de dois asteróides, acredita-se que realmente possam ter sido asteróides um dia. Os satélites naturais tiveram uma órbita muito próxima à de Marte, tendo sido, por este motivo, capturados pelo planeta vermelho.

Fobos e Deimos têm 28 e 16 km como maior dimensão, respectivamente.

DADOS TÉCNICOS

Diâmetro equatorial: 6.787 km
Distância média do Sol: 
227.900.000 km
Período de Translação (ANO):
 687 dias terrestres
Período de Rotação (Dia):
 24 horas 37 minutos
Principal Componente Atmosférico:
 dióxido de carbono
Temperatura Superficial:
 máxima -14° C, mínima -120° C
Gravidade:
 0,38 g (1 g = 9,8 m/s2)

Marte – Composição

Marte
Planeta Marte

Rotação (dia): 24,6 horas
Translação (ano): 687 dias
Diâmetro (km): 6794
Temperatura máxima: 20 °C
Temperatura mínima:
– 140 °C
Luas:
2 (Phobos e Deimos).

Composição Atmosférica:

Dióxido de Carbo
Nitrogênio
Oxigênio
Monóxido de Carbono

Marte é o último planeta terrestre, com metade do diâmetro da Terra. Visto através de um telescópio, Marte se apresenta como um disco avermelhado e com manchas escuras, com calotas polares brancas. Estas calotas polares se alteram durante o ano marciano, a cada estação, indicando que são formadas de gelo. As áreas escuras pensava-se que eram vegetação.

O astronomo Giovanni Schiaparelli visualizou canais na superfície do planeta, no final do século 19; estes canais foram estudados por Percival Lowell, que publicou livros sobre o assunto. Hoje sabe-se que estes canais são uma ilusão de ótica. Estes canais geraram especulações sobre a existência de vida em Marte, alimentando inúmeras obras de ficção científica, com o mito dos marcianos. Em 1965 a sonda Mariner4 obteve imagens que descartam a probabilidade de vida no planeta. Marte é um planeta superior, ou seja, é mais facil de ser observado quando mais próximo da Terra (durante oposição), quando o planeta está acima do horizonte a noite toda. Muitos fatos sobre Marte são conhecidos desde antes da idade espacial. Marte possui estações durante o ano marciano, seu eixo de rotação está inclinado 25°, o dia marciano tem cerca de meia hora a mais que o terrestre e na superfície do planeta ocorrem tempestades de poeira.

Foram enviadas sondas para obter mais detalhes sobre Marte, estas revelaram crateras, especialmente no hemisfério sul, já que no hemisfério norte há abundância de bacias de origem vulcânica e vulcões. O maior vulcão é o Monte Olimpo, sua base tem raio de cerca de 300km e cerca de 20km da base ao topo. Há também canyons, o maior deles é o Valles Marineris, com 5000km de comprimento, 200km de largura e 6km de profundidade. Naves descobriram leitos de rios secos. A temperatura atual e a pressão não permitem a existência de água na forma líquida, então estes leitos deveriam ser formados por rios que existiriam logo após a formação de Marte; atualmente a maior parte da água se encontra nas calotas polares a quilômetros de profundidade. Em 1976 as sondas norte-americanas Viking1 e 2 mapearam o planeta e coletaram dados.

A temperatura das calotas polares indica que são formadas de água e gelo de dióxido de carbono. A calota polar norte não se altera durante o ano, se extendendo até latitude 70°N; já a calota sul desaparece quase que completamente no verão marciano. As áreas escuras que acreditava-se ser vegetação são formadas por poeira. O aspecto do céu marciano é avermelhado devido a poeira em suspensão na atmosfera. O solo é avermelhado devido a existência de óxido de ferro.

Experimentos relalizadas pelas Vikings não encontraram sinais de vida, alguns resultados que indicavam o contrário nada eram além de reações químicas incomuns. A atmosfera de Marte é composta principalmente de dióxido de carbono, vapor d’água quase inexistente. A pressão atmosférica é baixa (1/200 da terrestre ao nível do mar). Marte possui dois satélites naturais, Fobos e Deimos.

Satélites de Marte

Marte possui dois satélites: Fobos e Deimos.

O mais próximo do planeta é Fobos. Seu diâmetro equatorial é muito maior que o diâmetro polar, o que lhe confere uma aparência fortemente achatada. O período de translação ao redor de Marte é de 7h20m e é o único satélite do sistema solar cujo período de translação é menor que o de rotação. Isse é devido à grande proximidade do centro do planeta, de 9.400 km.

Deimos é mais afastado, situando-se a cerca de 23.500 km do centro de Marte e tem período de translação de 30h17m. Deimos também é menor que Fobos e tem aproximadamente metade de seu tamanho.

Tanto Deimos como Fobos possuem forma irregular, se assemelhando à uma batata com aproximadamente 15 quilômetros.

Procurando Vida em Marte

Marte
Planeta Marte

O planeta Marte há muito é associado à Vida Extra Terrestre.

Não é à toa que popularmente, frequentemente “marciano” e “E.T.” têm o mesmo significado. Mesmo os cientistas sempre se ocuparam (de formas diferentes) com a questão “Vida em Marte”.

Desde Christian Huygens(1629-1695), um dos primeiros a observar Marte, sistematicamente, por telescópio; passando por Percival Lowell (1855 – 1924) a quem um biógrafo definiu “… de todos os homens da história que propuseram questões e respostas sobre Marte, Lowell foi o mais influente e controverso.”; até os dias de hoje, cientistas têm gasto muito tempo (e verbas) estudando “Vida em Marte”.

No final do século passado Lowell interpretou o que viu na superfície de Marte como grandes oásis no meio do deserto, com canais sistematicamente construídos para levar água a esses oásis. Hoje sabemos da impossibilidade de vida inteligente em Marte, mas, e vida microscópica? Já teria existido (ou mesmo, ainda existe) em Marte? Em agosto de 96, cientistas da NASA reacenderam o tema “Vida em Marte” para o grande público, ao anunciarem possíveis sinais de bactéria fóssil em um meteorito que teria origem em Marte. Cientistas, por todo o mundo, continuam estudando amostras desse meteorito, mas a dúvida permanece.

Marte
O “Vale Marineris” já foi confundido com canal artificial

Invadindo Marte

O planeta Terra tem invadido Marte. Essa invasão começou em 1963 com a nave “Mars 1” da URSS passando a “apenas” 190.000 km de Marte. Em 1966 a “Zond 2”, também da URSS, entrou em órbita desse nosso vizinho. Em novembro de 1971 uma sonda da “Mars 2”, foi o primeiro objeto feito pelo homem a alcançar o solo marciano. Logo no mês seguinte uma sonda da “Mars 3” desceu suavemente no solo de Marte. Também em 1971-72 a “Mariner 9”, da NASA, em órbita desse planeta, “dissecou-o “fotograficamente”.

Marte
A sonda “Mars Pathfinder” e seu robô “Sojouner” em operação em Marte

A invasão continuou na década de 70, principalmente, com o projeto “Viking” (NASA) que colocou 2 naves em órbita e 2 sondas na superfície de Marte.

Nos anos 80 apenas a URSS mandou naves a Marte, sem grandes novidades: as “Phobos 1 e 2”, com o objetivo de estudar, além do planeta, a sua lua Phobos. Em 1997 a sonda “Mars Pathfinder” (NASA) alcançou o solo marciano e nele colocou um pequeno robô de rodas, o Soujoner, com a missão principal de estudar as rochas de Marte. Atualmente a nave “Mars Global Surveyor” da NASA se encontra em órbita do Planeta Vermelho, nos enviando uma quantidade de dados sem precedentes sobre sua superfície, atmosfera e magnetismo.

Outras 3 naves já se encontram a caminho: a “Mars Climate Orbiter” e a “Mars Polar Lander”, da NASA, e a “Nozomi”, do Japão. Essa última irá orbitar Marte com o intúito de estudar sua atmosfera superior.

As questões centrais que fomentam esses quase quarenta anos de corrida a Marte continuam sendo três: a procura por evidências de vida, passada ou presente (Vida é um elemento raro ou comum no universo?); o entendimento da possível grande mudança climática sofrida por Marte em sua história (A Terra poderá se tornar desérticacomo Marte?); e o conhecimento de seus recursos naturais (Quais são, como e quando explorá-los?).

Marte
A “Mars Global Surveyor” em órbita de Marte

Vida é Comum?

Uma pergunta que todos já fizemos: “porque gastarmos tanto dinheiro (e tempo, inteligência, energia, etc) para saber se Marte teve ou tem micróbios?” Além das aplicações que tais estudos, a médio prazo, poderão vir a ter em diversas áreas tais como micro-eletrônica, medicina, etc, é importante lembrarmos que uma das grandes questões da humanidade é o entendimento da Vida.

Por essa questão passa a pergunta: “Estamos sozinhos no Universo?” Que também pode ser formulada como: “Vida é um elemento raro ou comum no Universo?”

Se algum outro planeta do Sistema Solar teve vida (não importa quando e em que estágio de desenvolvimento); e se a vida na Terra e nesse planeta não tiveram uma mesma origem (meteoritos oriundos da Terra levaram vida a esse planeta, ou vice-versa) então temos um forte indício a favor da vulgaridade da vida por todo o Universo. Marte, além de ser nosso vizinho imediato e por isso de mais fácil exploração, é, do Sistema Solar, o planeta que mais se assemelha à Terra e, portanto, com maiores chances de haver abrigado vida em sua história.

Marte
Paisagem marciana fotografada pela sonda “Mars Pathfinder”

Fonte: www.colegiosaofrancisco.com.br/planetmars.sites.uol.com.br/bruno.rosenthal.vilabol.uol.com.br

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