História da Arte

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Nós entendemos a história da humanidade através da arte.

A História da Arte é o estudo de objetos de arte em seu desenvolvimento histórico e contextos estilísticos, ou seja, gênero, design, o formato e estilo.

Isso inclui os “grandes” artes da pintura, escultura e arquitetura, bem como a “menor “artes de cerâmica, móveis e outros objetos decorativos.

A História da Arte se estende por toda a história da humanidade, desde os tempos pré-históricos até o século XXI.

Nos tempos modernos, a história da arte surgiu como uma disciplina que é especializada em ensinar as pessoas a avaliar e interpretar obras de arte com base em sua própria perspectiva.

A História da Arte tem sido frequentemente criticado por sua subjetividade, pois a definição do que é belo varia de indivíduo para indivíduo. Aprender a avaliar o que você vê através da construção sobre as formas de arte que você já conhece pode desenvolver sua compreensão estética.

História da Arte é uma disciplina que estuda a dinâmica criativa das sociedades através da análise dos objetos artísticos produzidos e legados por diferentes povos ao longo dos tempos.

Conhecer o gênio criador de um povo exige estudo e sensibilidade. O olhar crítico, sendo assim o encontro da percepção e do conhecimento, constitui-se numa atitude de fecunda criatividade.

Uma coisa é olhar a obra de arte e achá-la apenas bonita ou feia; outra é analisá-la criticamente. Seu gosto transforma-se quando Você enriquece o conhecimento sobre as coisas que olha.

A palavra saber possui, em sua ascendência etimológica, uma revelação: vem do latim sapere, que significa, ter gosto. Ainda hoje em Portugal, aliás, a expressão saber bem ou saber mal, no sentido de ser gostoso ou ruim, tem uso corrente.

Conhecer a arte é aprender a olhá-la criticamente; é experimentar a transformação do olhar. Essa transformação não ocorre apenas na lida com objetos artísticos, mas em todas as áreas do saber humano, pois a crítica é matéria-prima da criatividade.

História da Arte, que é dedicada ao estudo de todas as artes visuais, é um dos campos mais amplos na área de humanas. Ele está preocupado não só com a natureza das obras de arte – a sua forma, estilo e conteúdo, mas também com as circunstâncias sociais, políticas e culturais que as moldam.

O que é Arte ?

Criação humana com valores estéticos (beleza, Equilíbrio, harmonia, revolta) que sintetizam as suas emoções, sua história, seus sentimentos e a sua cultura.

É um conjunto de procedimentos que utilizados para realizar obras, e no qual aplicamos nossos conhecimentos.

Se apresenta sob variadas formas como: a plástica, a música, a escultura, o cinema, o teatro, a dança, a arquitetura etc.

Pode ser vista ou percebida pelo homem de três maneiras: visualizadas, ouvidas ou mistas (audiovisuais), hoje alguns tipos de artepermitem que o apreciador participe da obra.

O artista precisa da arte e da técnica para comunicar-se.

Quem faz arte?

O homem criou objetos para satisfazer as suas necessidades práticas, como as ferramentas para cavar a terra e os utensílios de cozinha. Outros objetos são criados por serem interessantes ou possuírem um caráter instrutivo.

O homem cria a arte como meio de vida, para que o mundo saiba o que pensa, para divulgar as suas crenças (ou as de outros), para estimular e distrair a si mesmo e aos outros, para explorar novas formas de olhar e interpretar objetos e cenas.

Por que o mundo necessita de arte?

Porque fazemos arte e para que a usamos é aquilo que chamamos de função da arte que pode ser …feita para decorar o mundo… para espelhar o nosso mundo (naturalista)… para ajudar no dia-a-dia (utilitária)…para explicar e descrever a história…para ser usada na cura doenças… para ajuda a explorar o mundo.

Como entendemos a arte?

O que vemos quando admiramos uma arte depende da nossa experiência e conhecimentos, da nossa disposição no momento, imaginação e daquilo que o artista pretendeu mostrar.

O que é estilo? Por que rotulamos os estilos de arte?

Estilo é como o trabalho se mostra, depois de o artista ter tomado suas decisões. Cada artista possui um estilo único.

Imagine se todas as peças de arte feitas até hoje fossem expostas numa sala gigantesca. Nunca conseguiríamos ver quem fez o que, quando e como. Os artistas e as pessoas que registram as mudanças na forma de se fazer arte, no caso os críticos e historiadores, costumam classificá-las por categorias e rotulá-las.

É um procedimento comum na arte ocidental.

Exemplo:

Renascimento
Impressionismo
Cubismo
Surrealismo

Como conseguimos ver as transformações do mundo através da arte?

Podemos verificar que tipo de arte foi feita, quando, onde o como, desta maneira estaremos dialogando com a obra de arte, e assim podemos entender as mudanças que o mundo tiveram.

Como as idéias se espalham pelo mundo?

Exploradores, comerciantes, vendedores e artistas costumam apresentar às pessoas idéias de outras culturas. Os progresssos na tecnologia também difundiram técnicas e teorias. Elas se espalham através da arqueologia , quando se descobrem objetos de outras civilizações; pela fotografia, a arte passou a ser reproduzida e, nos anos 1890, muitas das revistas internacionais de arte já tinham fotos; pelo rádio e televisão, o rádio foi inventado em 1895 e a televisão em 1926, permitindo que as idéias fossem transmitidas por todo o mundo rapidamente, os estilos de arte podem ser observados, as teorias debatidas e as técnicas compartilhadas; pela imprensa, que foi inventada por Johann Guttenberg por volta de 1450, assim os livros e e arte podiam ser impressos e distribuídos em grande quantidade; pela internet, alguns artistas colocam suas obras em exposição e podemos pesquisá-las, bem como saber sobre outros estilos.

História da Arte – Sentido

O sentido da palavra “ARTE“, assim como a classificação das atividades a ela ligadas , variou muito desde o início da Idade Média européia. Esta tinha herdado da Antiguidade a noção de artes liberais , atividades intelectuais opostas àquelas em que intervinham a mão e o material. Mesmo considerando os “ofícios” (métiers) como inferiores , reconheceu-se que existia uma arte (conjunto de meios adequados) para melhor exercê-los.

Por outro lado , alguns desses ofícios , que exigiam especulação intelectual, formaram, no séc.XVIII, o grupo das belas-artes:arquitetura , escultura , pintura , gravura , às quais se juntaram a música e a coreografia. Os que as praticavam , segundo um processo iniciado desde a Renascença e ampliado pelo academismo , passaram da situação de trabalhadores ou artesãos – frequentemente ligados a tarefas coletivas – à posição mais independente de artistas.

Durante muito tempo ainda a sociedade exigiria dos artistas a prática de um ofício: as profissões artísticas seriam aquelas das artes decorativas ou aplicadas ; nas quais colaboravam arquitetos , pintores, escultores, etc.

Finalmente , diante de uma civilização industrial que pretendia garantir por si mesma a produção de bens materiais , segundo normas coletivas quase sempre opressoras , aquilo que tinha sido até então a exceção (o privilégio intelectual do qual gozava um Leonardo da Vinci) se tornou habitual no séc.XIX e, mais ainda, no séc.XX.

O “grande pintor ou escultor, assim como o poeta – a menos que sua própria solidão o transforme num artista “maldito” – , toma a si a missão de expressar, para além de qualquer finalidade utilitária, certas dimensões privilegiadas da existência. Tarefa que pode tornar-se pesada demais para inúmeros artistas que, embora talentosos, estão mais ligados à produção de “imagens decorativas” e de evasão, de acordo com o gosto médio da maioria do público consumidor, que não dispõe do lazer, da ocasião, do preparo ou da orientação necessários para desfrutar de uma aventura artística mais ambiciosa.

Esta nova maneira de ver a missão da arte (e não mais das artes) resulta da exigência de liberdade cada vez mais reclamada por artistas que se vêem como “criadores” ou “pesquisadores”, diante da alienação sócio- econômica-cultural.

Em lugar de perseguir a “beleza” e suas “regras”, as vanguardas preferiram, de fato, em suas sucessivas oscilações, a busca de uma expressão tão autêntica quanto possível das pulsações do ser como ressonância de todas as coisas (do romantismo ao expressionismo e ao surrealismo), ou de uma especulação sobre todas as coisas e, principalmente, sobre a natureza mesma da arte (da abstração enquanto plástica pura às tendências conceituais, passando pela antiarte do dadaísmo).

Assim, a natureza da arte revela-se indefinível: atividade humana que percebemos como específica, mas cujos contornos se desmancham, assim como desaparecem as fronteiras entre disciplinas antes codificadas (pintura, escultura), e até mesmo, por vezes, a fronteira entre arte, escrita, ciências humanas, etc.

arte engajada, que utiliza os meios do realismo ou do simbolismo, raramente nos satisfaz, dividida que é entre uma “forma” e um “fundo” – dicotomia recusada também pelas mais altas formas de literatura. No extremo oposto, a arte experimental, embora desejando colocar-se a serviço de todos, permanece hermética, e se vê (como a precedente) “recuperada” pelo esnobismo e pelo dinheiro, mostrando, quase sempre, apenas uma aparência de liberdade.

Em ambos os casos, as experiências bem-sucedidas parecem ser a exceção, atingindo apenas alguns poucos amantes da arte, e revelando-se tão-somente no próprio processo da criação.

O novo campo de sensibilidade descoberto pelo artista perde frequentemente sua virtude ao ser repetido (ainda que pelo próprio autor); só pode servir como base para novas superações

Vista sob este ângulo extremo de profecia delirante ou questionadora, a arte é uma atividade absolutamente subversiva, exorbitante das normas servis da realidade vivida, mas cuja finalidade poderia ser a de participar de uma hipotética liberação da vida (único ideal humano verdadeiramente sério), até se fundir com ela.

História da Arte – Artista

Diferente de outros animais, o homem raciocina tem sentimentos e desenvolveu habilidades de fazer coisas. (Pegar usando o “Polegar opositor” aos outros dedos).

A arte é uma forma de “comunicação”, com ela o artista se expressa, deixa sua marca se perpetua.

O artista se vale do que produz para contar coisas que se passam na sua alma e na sua comunidade.

O valor de uma obra de arte depende de seu significado comunitário.

Na terra existem pelo menos dois mundos:

O da natureza: Existe independente de nós.
O da cultura:
Foi criado por nós.

A arte iguala as pessoas. Somos sócios do artista, formamos a comunidade que cria condições para que a arte aconteça.

Cultura

É o conjunto dos padrões comportamentais de um povo, (fala, religião, folclore, tradições, arte, etc.). “É um patrimônio coletivo”.

Tipos de Arte

Pintura
Desenho e cor
Escultura
Dança
Poesia
Literatura
Musica
Canto, Letra e Instrumental

Cênicas

Teatro
Televisão
Cinema: 
Filmes e Vídeo arte.

Arquitetura

Construção
Designer

Fotografia

Interpretação óptica do real
Montagem
Vídeo arte

OBSERVAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE UMA OBRA DE ARTE

ELEMENTOS VISUAIS

Linha
Foma
Cor
Volume

Textura Linha

Dividem planos e ao se fechar constrói formas.

Cor

Cria efeitos de textura e volume.
Existem propostas que usam um dos elementos visuais com mais intensidade.

Composição dos elementos visuais

O artista é o ser criador, organiza os elementos visuais em um campo, fazendo com que a organização se torne uma composição, e desta forma, a composição se torne uma obra de arte, ou não. (Vai depender de seu significado comunitário).

Composição artística ou natural

Composição artística é quando os elementos visuais passam pelas mãos do artista. Composição natural são as que não são feitas pelas mãos do homem, é a natureza.

ANÁLISE DE UMA OBRA DE ARTE

A análise pode ser: Objetiva, subjetiva ou formal

Análise objetiva: Baseada em um estudo, em uma teoria.
Análise subjetiva:
Baseada em experiências pessoais, lembranças…, chega a ser empírica
Análise formal:
Escola que foi tratada, (M.D.P. maneira de pintar). Ex: Barroco, Romantismo, Impressionismo, Cubismo, etc

CONTEÚDO

É aquilo que a obra contém:

Mensagem
Linha
Forma

O conteúdo pode ser:

Objetivo
Subjetivo
Formal

Conteúdo objetivo

Aquilo que serviu de modelo. Basta olhar para o quadro e dizer o que está vendo. É a imagem principal.

Conteúdo subjetivo

É o “titulo” que o artista ou o observador cria. É a mensagem que se quer transmitir

Conteúdo formal

A escola em que foi tratada, (M.D.P. maneira de pintar).

OBSERVAÇÃO DE DETALHES

Efeitos visuais de profundidade

Perspectiva: Ponto de fuga, profundidade dada pela linha.
Superposição: 
Um elemento sobrepõe o outro.
Diminuição: 
Formas que diminuem, ex: o homem.
Claro/escuro:
 Luz e sombra.

Profundidade através da cor

Caracterizam-se em:

Modelado
Modulado
Cores em chapas

Modelado: Única cor clareia e escurece.

Modulado: Muitas cores para dar o efeito de profundidade ou volume.

Cores em chapas: Profundidade conseguida através de cores em forma de chapas. Não foram nem modeladas nem moduladas.

Em um mesmo quadro, podem existir as três técnicas.

RITMO DE UMA OBRA DE ARTE

O ritmo de uma obra pode ser calmo ou violento.A leitura quanto ao ritmo pode ser objetiva ou subjetiva.

Ritmo Objetivo: Baseada em uma teoria.
Ritmo Subjetivo:
Depende da reação do observador.

Análise objetiva do ritmo através da linha

Horizontal e vertical: o ritmo é calmo.
Inclinadas e ângulos:
 existe movimento.
Curvas:
 o ritmo é violento.

Ritmo calmo

Predomina horizontal e vertical e movimenta-se com inclinadas, ângulos e curvas (PHVMIAC).

Ritmo violento

Predomina curvas, ângulos e inclinadas (PCAI).
Pode ocorrer que em um mesmo quadro haja árias de ritmo calmo e violento.
O ritmo pode ser dado também através da forma, cor, volume e textura.

ESTILO NA OBRA DE ARTE

Característica comum e constante

Estilo da escola ou da época

É o conjunto de características semelhantes e constantes empregadas por vários indivíduos numa determinada época ou escola de arte.

Estilo do artista

Cada artista tem seu jeito de falar, escrever, pintar, etc.È o modo próprio e pessoal de cada um. Em cada fase o artista pode, ou não, mudar seu estilo.

O BELO NA OBRA DE ARTE

Belo como

Expressão do real; “clássico”.
Expressão da realidade.
Expressão da comunicação; ”abstrato”.

Expressão do Real: Tudo é tal qual a realidade das coisas (quase fotografico).

Expressão da Realidade: Quando “representa” a realidade das coisas (estilizado).

Expressão da comunicação: Quando há uma abstração.

CONTEÚDO FORMAL

“As Escolas”

Temos aqui, algumas datas aproximadas de escolas e movimentos artísticos apartir da Idade Média.

Não podemos esquecer, que antes, já se fazia arte em todo o mundo, como na Grécia e Roma antiga, Egito, Africa, Japão, etc.

Idade Média Gótico
Final da Idade Média Humanismo
Em 1500 Renascimento
Em 1600 Barroco e Rococó
Até 1830 Neoclássico
Até 1850 Romantismo
Até 1874 Realismo
Em 1874 Impressionismo, Neo Impressionismo
Em 1892 Art Noveau
Em 1905 Expressionismo. (Alemanha)
Em 1905 Fovismo, (França)
Em 1908 Cubismo (Analítico e Sintético)
Em 1909 Futurismo
Em 1910 Abstracionismo

Idade Média

Características

Teocentrismo

Deus como centro do universo e medida de todas as coisas.
Renuncia a profundidade espacial e perspectiva, o tratamento arbitrário das proporções e funções corporais.
Caráter profundamente religioso e espiritual.
Rejeita toda imitação da realidade.

Arquitetura gótica

Pintura e escultura são usadas como elementos de decoração.

Humanismo

Período de transição entre o teocentrismo medieval e antropocentrismo renascentista

Características

Á vida religiosa deixa de ser o tema quase exclusivo da arte.
A vida profana (não pertencente a religião) começa a ganhar importância como assunto de arte.
Pintura e escultura tornam-se manifestações independentes e os artista passam a representar o mundo de maneira mais realista.
“O mundo deixa de ser um lugar de tentações e pecados, passando à espaço de realizações plena do homem, à quem foi devolvido o corpo”. (Maria do Amparo Tavares Maleval).

Renascimento

Movimento que em oposição ao obscurantismo da idade média trouxe o homem de volta a luz, e orientou a arte.

O antropocentrismo atinge a plenitude. O homem e não mais Deus, passa a ser considerado a medida de todas as coisas.

Características

Valorização da anatomia.
Uma visão mais cientifica do homem.
Figuras religiosas são tratadas como se fossem humanas, com músculos, força e expressão.
O nu passa a fazer parte das obras como exaltação do físico.
Uso de temas clássicos da antiguidad Greco-romana.

Temas mitológicos: Perspectiva que caracteriza a profundidade e a tridimensionalidade.

Barroco

Arte da contra reforma.

Conflito religioso, reação á visão antropocêntrica do Renascimento.

O homem dessa época tenta atingir uma síntese entre o teocentrismo medieval que a igreja tenta reimplantar, e o antropocentrismo que tanto veio acrescentar a humanidade com suas conquistas cientificas e culturais.

Tenta conciliar forças antagônicas como razão e fé; bem e mal; Deus e Diabo; espírito e matéria; carne e alma; céu e terra; pureza e pecado; alegria e tristeza.

Características

Assimetria, substituindo a unidade geométrica e o equilíbrio da arte renascentista.
Monumentalidade e opulência.
Ênfase á figura de primeiro plano.
Conteúdo emocional intensificado.
Temas com fortes cargas religiosas.
Procura provocar emoção no espectador através de gestos e expressões faciais.
Realce nos efeitos de luz e sombra.
Escolha da cena em seu momento de maior intensidade dramática.
Excesso de ornamentação.
Ação e movimento.
Realidade física dos corpos.

Rococó

Estilo que caracterizou uma época de refinamento e delicadeza embora sempre associada a frivolidade.

Característica

Retrato da nobreza européia do séc. XVII e XVIII.
Cenários bucólicos.
Roupas elegantes.
Idílios teatrais.
Tudo convida a alegria.
Contornos mais rebuscados que o do barroco.

Esta arte palaciana se esgota no final do século XVIII

Neoclássico

Um protesto contra a insinceridade e a sofisticação, o virtuosismo e o brilho vazio do Rococó

Características

Arte acadêmica de formas perfeitas.
Tenta melhorar a figura da pessoa retratada.
Trabalha corrigindo as imperfeições da natureza.
Usa temas nobres, hierarquia.
Imitação da antiguidade clássica.
Ecletismo.

Romantismo

Maneira emotiva de representar a realidade.

Arte acadêmica; 1ª Escola Dramática.

Características

Grande dramaticidade.
Cheio de subjetivismo, dor, angustia, cólera, etc.
Forças históricas são personificadas, ex: A liberdade.
Dinâmica da composição.
Liberdade de gestos.
Pinceladas largas.
Intensidade de cores.

Acontecimentos marcantes:

Revolução francesa e Revolução industrial.
Declaração dos direitos do homem e do cidadão.

Artigo primeiro: “Os homens nascem e permanecem livres e iguais em direitos; as diferenças sociais só podem se fundamentar no bem comum”.

Em primeiro estágio a euforia; “liberdade, igualdade e fraternidade” transformaram-se nas palavras de ordem da época; Em segundo estágio, vem a frustração diante da realidade.

Realismo

Analisa o mundo a partir da observação de fatos. A espiritualidade, o misticismo, a religião ficam em segundo plano.

Acontecimentos da época:

Capitalismo industrial: o proletariado começa a se organizar e acontece o manifesto comunista de 1848, apontando soluções para os problemas do proletariado.

Charles Darwin publica “A origem das espécies” que expõe a teoria da evolução das espécies por seleção natural, questionando a existência de Deus.

O pintor realista não é um desenhista como o clássico e nem um colorista como o romântico, ele vê o mundo como se estivesse olhando através de uma vidraça, ele pinta somente o que vê.

Características

Nitidez da imagem.
Precisão de contornos.
O povo torna-se assunto freqüente.
Representação do mundo de maneira documental.

Impressionismo

(G.R.L.) Grande Ruptura Linear

Alguns críticos dizem que é a primeira escola moderna, outros dizem que é a ruptura entre o acadêmico e 0 modernismo.

Os impressionistas são também chamados de plenaristas, pois pintavam em Pleno ar livre.

Inspiração

Dinamismo do mundo, luz, sol, cor, e (M.Q.P.) momento que passa.

Características

Luminosidade atmosférica muito grande.
Atitude não emotiva.
Tendência á desaparecer a linha.
Sombras claras.
Mistura óptica.
Mistura da tinta na tela.
A forma é tratada pela cor.

Os impressionistas trabalhavam com pinceladas largas que foram diminuindo até se transformarem em pontos, criando assim o Neo Impressionismo ou Pontilhismo ou Divisionismo (pulverização da matérias).

As três primeiras escolas modernas

V.G. – Van Gogh.
P.G. 
– Paul Gaugin.
P.C. 
– Paul Cézanne.

Evolução) Impressionismo -> Neo Impressionismo ->

Expressionismo (V.G.)
Fovismo 
(P.G.)
Cubismo 
(P.C.)

Expressionismo

Também chamado de DIE BRUC = A ponte, uma ligação entre o que eu vejo e o que sinto, um elo entre o visível da realidade e o invisível do sentimento.

Pintores influenciados por Van Gogh criaram o Expressionismo, a primeira escola moderna ; a segunda escola dramática.

Características

Temáticas sociais.
Deformação da imagem visual.
Expressão com determinação da forma.
Fortemente dramatizado.
Sem interferência de elementos intelectual.
Chocante e feia em relação ao acadêmico.

Fovismo

Criado por artistas inspirados por Paul Gaiguin. “Fovismo vem de Fove = Fera”.
Elementar, ingênua e sem elementos intelectuais.

Características

Formas limpas e largas.
Cores puras.
Impulso vital.
Grande modulação.
Efeito decorativo.

Cubismo

Criado por artistas influenciados por Paul Cézanne.

Paul Cézanne disse: “Quero tratar a natureza como se fossem cones, esferas e cilindros; Quero devolver a pintura aquilo que os impressionistas tiraram: peso, estrutura, e solidez da matéria .”

O Cubismo é, “A Ruptura da Forma”. Decomposição e reorganização da forma segundo a imaginação do artista.

O objeto retratado é visto de dois ou mais ângulos ao mesmo tempo.

O objeto passa a ser apenas um pretexto para o desenvolvimento da criação do artista.

Cubismo Analítico: Cuja decomposição é de difícil identificação, não se consegue identificar o todo.
Cubismo Sintético:
Ele sugere a proposta. A decomposição é feita no mesmo plano para poder sugerir o que ele quer transmitir.

Futurismo

Cubismo dinâmico, não estático

Reação a estática do Cubismo.
Recusa a realidade visual para evitar a impressão de imobilidade.
Substituir a imagem figurativa por linhas retas e traços luminosos.
Depende do conteúdo subjetivo, para chegar ao conteúdo formal, para entender a obra.

Abstracionismo

Obras cujas formas e cores não tem uma relação direta com a natureza

“Expressão de um sentimento mesmo que não possua um tema reconhecido.” (Kandinsky)

“Os observadores vão ter que procurar, buscar o que quiser na minha obra de arte… Porque ela não vai dar mais nada para eles” (Kandinsky).

Abstracionismo

Sensível (Informal).
Geométrico (Formal).

Abstracionismo Sensível: É quando formas e cores são criadas impulsivamente, sobre completa liberdade ou infusão emocional.

Abstracionismo Geométrico: É quando as formas e as cores são criadas refletidas ou intelectualmente submetidas a uma disciplina geométrica.

Novas tendências do abstracionismo

Sensível ou Informal

Tachismo
Grafismo
Orfismo
Raionismo

Geométrico ou Formal

Suprematismo
Concretismo

Tachismo

Do Francês “Tachi” = Manchas (Abstracionismo por manchas).

Grafismo

Formado por uma grafia não cognitiva.

Orfismo

Certa ligação com a música “muito subjetivo”. Ligação constante do artista com a música.
Posso não sentir, mas reconheço a proposta plástica.

Raionismo

A presença constante de raios, estanques e desdizes

Suprematismo

Grande organização de forma sobre forma
È o desvendamento do nada
Formas sobre formas que não levam a nada

Concretismo

Que leva ao extremo a organização de formas geométricas.
Saturação do campo visual, não existe espaço vago no campo visual.

Dadaísmo

A abstração no tema. Caráter ilógico.

Observando a forma, linha, cor, volume, e textura é figurativo. A abstração esta no tema e não na forma.

Intelectuais e artistas refugiados da primeira guerra mundial Expressaram sua decepção. (A ciência, o direito de justiça, as artes em geral nada significava perante a guerra mundial). “Nada mais tem razão ou sentido de ser, diante dos horrores da guerra”.

Características

Usa o ilógico.
Proclama a falência da razão.
O irracional como conduta da humanidade.
Nega-se a razão e exaltasse o irracional.
Inutilizam as convenções dos objetos.
O Dadaísmo evoluiu para o Surrealismo.

Surrealismo

Como funciona o nosso pensamento sem interferência do consciente.
Aparece durante o Dadaísmo.
Utiliza o Automatismo pisco puro. (subconsciente).

Procura

Subconsciente.
Sonho.
A loucura.
Estados alucinatórios.
Tudo que contrariasse a lógica.
Real e irreal ao mesmo tempo.

Surrealismo Figurativo

Representa o simbolismo de sua mensagem através de imagens figurativas

Surrealismo Abstrato

Representa o simbolismo de sua mensagem através de signos, símbolos, sinais ou simplesmente grafismos. Ex: Miró.

Surrealismo na História

Pintores de caráter Surrealista: Ex: Arcimboldo e Bruguel

Diferença entre Dadaísmo e Surrealismo

Um é anárquico o outro tem princípios e doutrinas

Trindade máxima do Surrealismo

Salvador dalí, Marx Ernest e René Magrite.
O Surrealismo contemporâneo tem caráter próprio de cada artista.

Pintura Metafísica

Pintura acadêmica. Pinta incertezas, inquietudes, imaginações, sonhos…
Capta o momento de espera, momento de introspecção.
Pintor do silencio, descreve o momento da espera em tudo que se cala…

Escola de Paris

Grupo de artistas da Europa que foram à paris pintar até a década de 1930. Ficaram com a tradição e aproveitaram muito ou pouco das escolas modernistas. (Mistura). São ex: Modigliani e Marc Chagall.

A arte hoje

O homem tem necessidade de expressão e comunicação (que se da através da arte). Toda vez que à uma quebra na estrutura social este homem se modifica e como a arte esta sempre ligada a ele, ela também vai se modificar.
A arte esta sempre evoluindo, (no sentido de transformação).
Entre os olhos objetivos da arte esta os de contestar.
A arte hoje envolve o conceito “do novo”, independente da proposta, o artista tem que ter a mente aberta para o novo e “A mente do observador também deve estar aberta para o novo”.

Evolução das técnicas

Idade Média: Pinturas nas paredes, Afrescos, Temperas e Encáustica.
Idade Moderna:
Aparece à pintura no cavalete, Técnica a óleo.
Acxon Paint:
Polok joga a tela no chão e joga tinta sobre ela. (Verificamos o mundo como suporte).
Grafite: Os Grafiteiros passam a usar o muro como veiculo de comunicação para sua expressão. O observador deve ter a mente aberta para o Grafite.

Do Renascimento ao Simbolismo

Renascimento: Momento histórico (sec. XV / XVI)

Características quanto ao conteúdo: Religiosa, mas não é mística e nem simbólica

Humanismo – Estudo e conhecimento do homem

Antropocentrismo – O homem é o centro do universo

Hedonismo – Prazer imediato é o supremo bem da vida humana

Individualismo – Afirmação e liberdade do indivíduo frente a um grupo

Racionalismo – Raciocínio que é a representação mental, discursiva e lógica.

Controle do sentimento pela razão

Características quanto a forma

Fundamentado no modelo grego-romano. Busca do belo ideal, absoluto e eterno.
Beleza=simetria, proporção e ordem – Arstóteles
Eixo de composição predominantemente central

Realismo

Interesse pela anatomia e geometria
Representação do espaço e volume obtida pela perspectiva
Contrastes luz/sombra

Tintoretto foi provavelmente o último grande pintor da Renascença Italiana.

Por sua energia fenomenal em pintar, foi chamado Il Furioso, e sua dramática utilização da perspectiva e dos efeitos da luz fez dele um dos precursores do Barroco.

Barroco

Momento histórico (sec. XVII)

Contra-reforma – combate ao protestantismo
Autoritarismo político
Expansão comercial e econômica – Mercantilismo
Luta de classes sociais
Crises religiosas

Características quanto ao contúdo: Exploração de temas mitológicos e religiosos

Características quanto à forma

Realismo
Emoção, dramaticidade das expressões
Jogo de claro/escuro , violento contraste de sombra e luz– formas fundidas sombra
Sugestão de planos e perspectivas
Eixo de composição predominantemente diagonal -as diagonais são linhas determinantes.
Sugerem instabili dade

Rococó

Momento histórico (sec. XVIII entre o barroco e o neoclassicismo)

Revolução americana 1776
Revolução Francesa 1789

Características quanto ao conteúdo

Retratar a vida ociosa e requintada o espírito gelante e fútil da nobreza, festas
Sentimentos aristocráticos, mundanos e às vezes erotismo
Mitologia
Teatro italiano
Vista por muitos como variação “profana” do barroco

Características quanto à forma

Cores suaves, tons pastéis e douramento
Linhas curvas, delicadas e fluídas
Estilo decorativo

Neoclassicismo

Momento histórico (sec. XVIII)

Ascenção da burguesia
Revolução francesa (1789 à 1799)
Iluminismo
Empirismo científico. Observação, experiência x intuição

Proposta: Retorno à antiguidade clássica greco-romana e ao renascimento ;arte como imitação da natureza – Aristóteles Academicismo

Características quanto ao conteúdo: Preferência do histórico ao invés do religioso

Características quanto à forma

Fundamentado no modelo grego-romano. Busca do belo ideal, absoluto e eterno
A linha e o desenho predomina sobre a cor. Razão X sentimento.
Contornos definidos e dispostos em planos ortogonais e equilibrados
Realismo
Luz artificial direcionada

Romantismo

Momento histórico (sec. XVIII / XIX)

Auge da burguesia

Proposta: Liberdade de expressão individual, acima das regras e normas acadêmicas

Características quanto ao conteúdo

Natureza e paisagens
Mitologia grega
Fatos históricos

Características quanto à forma

Maior valor expressivo na cor do que na linha. Sentimento X razão
Contraste de cores e luzes para ressaltar a expressão dos sentimentos
Composição diagonal

Momento histórico (segunda metade do sec. XIX)

Segunda etapa da Revolução Industrial – aparecimento de contradições sociais
Correntes científicas visam explicar fenômenos sociais

Proposta

Representação da realidade de forma objetiva. A beleza etá na realidade
A arte como um meio de denunciar a desigualdade social

Características quanto ao conteúdo

Abandono de temas históricos e literários
Cientificismo
Cenas da vida cotidiana e flagrantes populares
Crítica política e social

Características quanto à forma

Objetivismo, representação do real,não ser exato, mas verdadeiro
Desinteresse por efeitos de composição

Impressionismo

Momento histórico (sec. XVIII / XIX)

Surgimento da fotografia
Análise de fenômenos luminosos e coloridos iniciados por Newton e Tyndall
Revoluções liberais, políticas, industriais
Guerra Franco-prussiana (1870 -1871)

Proposta

Fixar um momento da existência, deixando de lado a pretensão de colher uma eternidade.
Nada existe de permanente. A cor não é permanente é dinâmica. A cor deve traduzir as aparências de um momento.
Reter na tela o movimento da natureza, a ação dos elementos – o sol, o vento, a água- sobre as coisas.
O conhecimento e a interpretação da natureza e do homem se fazem á base de sensações visuais

Características quanto ao conteúdo

Desinteresse pela realidade humana e o social
Gosto pela natureza e ambientes abertos

Características quanto à forma

A forma dos objetos não é dada pela linha, abstração criada pelo homem para representar as imagens da realidade, mas pelo limite da superfície colorida ou luminosa. As formas são criadas pela luz.
Despreocupação com a forma e peso – contornos indefinidos.
Preocupação com a luz e a cor. Observação da influência da atmosfera nos objetos.
Ausência de preto .Sombras coloridas por contrastes simultâneos e cores complementares próximas umas das outras
Mistura das cores sobre a tela

Pós-impressionismo – Cézane

Momento histórico (sec XVIII e XIX)

Proposta

Recuperar o que os impressionistas destruíram: a forma e a estrutura dos objetos.
A cor não deve traduzir as aparências de um momento.
Maior preocupação com a forma do que com o conteúdo
Simplificação do objeto para passar a sensação de estrutura e totalidade
Sensação da forma através da cor
Síntese (processo mental) x sensação visual imediata (impressão dos sentidos).
Manifestar estados de permanência da natureza

Características quanto ao conteúdo: Pessoas, natureza e natureza morta

Características quanto à forma

Deformação de objetos, simplificação das formas, reduzí-las à elementos geométricos básicos
Riqueza do colorido
Abandono do claro-escuro e gradação das tonalidades

Pós-impressionismo – Van Gogh

“Procuro com vermelho e o verde exprimir as mais terríveis expressões humanas”

Momento histórico (sec XVIII e XIX)

Proposta: Traduzir os sentimentos e não sensações de da realidade material Intensidade dos sentimentos, paixões humanas

Características quanto ao conteúdo: Natureza, natureza morta, pessoas

Características quanto à forma

Deformações da realidade
Contrastes de cores – cores arbitrárias e vibrantes
Pinceladas rápidas, ondulantes – traduzem seu perturbado estado emocional

Momento histórico (sec XVIII e XIX)

Proposta

Teoria sintetista: A memória e a imaginação retem apenas o essencial das formas dos objetos e dos seres. Sintetizar é extrair das formas e cores as qualidades realmente expressivas.
Pintar de memória para fixar apenas o que a memória conserva de essencial da forma e das cores, conferindo-lhes sugestões simbólicas e decorativas.
Juntar o símbolo e a natureza, abstração e realidade

Características quanto ao conteúdo: Preferencialmente Mulheres e espaço natural, característica de sua fase mais avançada na qual procurou se afastar da civilização – retratar o mundo sensível e primitivo

Características quanto à forma

Influência de Pissaro e posteriormente de Van Gogh
Cores arbitrárias e luminosas
Tintas puras

Pós-impressionismo – Munch

Precursor do expressionismo

Momento histórico (final do século sec XVIII e primeira metade do século XIX)

Grande desenvolvimento da indústria, do capitalismo e da expansão colonial – Período vitoriano- 1837 – 1901
1ª Guerra Mundial – 1914/1918
2ª Guerra Mundial, nazismo – 1933/1945

Proposta: “Já é hora de pararmos de pintar cenas interiores com pessoas lendo ou mulheres fazendo meias. Devemos criar pessoas vivas, que respirem e que sentem, sofram e amam.”

Características quanto ao conteúdo

Imagem de carregadas de sentimentos e simbolismos
Mulher normalmente associada com símbolos negativos
Temas históricos
Questões sociais

Características quanto à forma

Impressionistas: sensação ótica > pintura
Pós-pós-impressionistas sensação ótica > raciocínio (síntese)> pintura

Expressionismo

Momento histórico (1905 – pós-segunda guerra)

Proposta

Utilizar a natureza e as imagens exteriores para expressar a realidade interior.
Recusa ao aprendizado técnico tradicional – espontaneidade para manifestar os sentimentos
Sentimento x razão
Conhecimento e interpretação da natureza à base de sentimentos e não de interpretações visuais
O fato dramático supero o fato artístico artístico

Características quanto ao conteúdo

Expressão imediata da tensão emocional – expressão direta e agressiva
Excessiva intervenção do sentimento na imagem
Dúvidas espirituais repassadas de angústia e pessimismo
Crítica social, política e ética

Características quanto à forma

Influências de Van Gogh, Paul Gauguin e Edward Munch
Deformações da realidade – recusa ao realismo
Contrastes e exasperação da cor
Pouca preocupação com a estética – composição, forma, cor.

Fovismo

Momento histórico (1905)

Proposta

O ato de criação artística nada tem a ver nada tem a ver com as faculdades intelectuais, nem tampouco com os sentimentos, mas exclusivamente com os impulsos instintivos ou sensações vitais e primárias
Exprimir sensações elementares de formas e cores
Cor- expressão mais primária da emoção

Características quanto ao conteúdo

Características quanto à forma

Uso de cores puras
Menor importância ao desenho e a forma, negação à linha. Emoção x razão
Deformação de desenhos e cores – deformação da realidade

Cubismo

Momento histórico (1908 a 1914)

Proposta

Expressão imediata de estados afetivos e de impulsos vitais
Síntese da imagem – processo mental e pessoal

Características quanto ao conteúdo

Características quanto à forma

Simplificação das formas em elementos geométricos básicos
Tentar representar os objetos em sua totalidade como se tivesse sido visualizado em vários ângulos de visão -Com base nisso alguns cubistas pretendiam sugerir ou passar a idéia de tempo

Futurismo

Momento histórico (à partir de 1909)

Proposta

Exaltação da velocidade e da força. Expressar o dinamismo do universo – todas as coisa se movem, marcham e correm, transformando-se incessante e indefinidamente.
Velocidade = beleza
Negação do passado e glorificação do futuro
O verdadeiro futurista devia desprezar o amor. Amor é fraqueza.
Intenção de passar a velocidade do objeto e não o objeto em movimento

Características quanto ao conteúdo

Características quanto à forma

Negação ao realismo visual, despreocupação com volume, peso, densidade e estrutura dos objetos, pois isso passariam a idéia de imobilidade
Importância maior no movimento do que na forma.
Buscar a estilização da velocidade
Fragmento “Fundação e manifesto do futurismo”, 1908, publicado em 1909.

Então, com o vulto coberto pela boa lama das fábricas – empaste de escórias metálicas, de suores inúteis, de fuliges celestes -, contundidos e enfaixados os braços, mas impávidos, ditamos nossas primeiras vontades a todos os homens vivos da terra:

1. Queremos cantar o amor do perigo, o hábito da energia e da temeridade.
2. 
A coragem, a audácia e a rebelião serão elementos essenciais da nossa poesia.
3. 
Até hoje a literatura tem exaltado a imobilidade pensativa, o êxtase e o sono. Queremos exaltar o movimento agressivo, a insônia febril, a velocidade, o salto mortal, a bofetada e o murro.
4. Afirmamos que a magnificência do mundo se enriqueceu de uma beleza nova:
a beleza da velocidade. Um carro de corrida adornado de grossos tubos semelhantes a serpentes de hálito explosivo… um automóvel rugidor, que parece correr sobre a metralha, é mais belo que a Vitória de Samotrácia.
5.
 Queremos celebrar o homem que segura o volante, cuja haste ideal atravessa a Terra, lançada a toda velocidade no circuito de sua própria órbita.
6. 
O poeta deve prodigalizar-se com ardor, fausto e munificência, a fim de aumentar o entusiástico fervor dos elementos primordiais.
7. 
Já não há beleza senão na luta. Nenhuma obra que não tenha um caráter agressivo pode ser uma obra-prima. A poesia deve ser concebida como um violento assalto contra as forças ignotas para obrigá-las a prostrar-se ante o homem.
8.
 Estamos no promontório extremo dos séculos!… Por que haveremos de olhar para trás, se queremos arrombar as misteriosas portas do Impossível? O Tempo e o Espaço morreram ontem. Vivemos já o absoluto, pois criamos a eterna velocidade onipresente.
9. 
Queremos glorificar a guerra – única higiene do mundo -, o militarismo, o patriotismo, o gesto destruidor dos anarquistas, as belas idéias pelas quais se morre e o desprezo da mulher.
10. 
Queremos destruir os museus, as bibliotecas, as academias de todo tipo, e combater o moralismo, o feminismo e toda vileza oportunista e utilitária.
11. Cantaremos as grandes multidões agitadas pelo trabalho, pelo prazer ou pela sublevação; cantaremos a maré multicor e polifônica das revoluções nas capitais modernas; cantaremos o vibrante fervor noturno dos arsenais e dos estaleiros incendiados por violentas luas elétricas
: as estações insaciáveis, devoradoras de serpentes fumegantes: as fábricas suspensas das nuvens pelos contorcidos fios de suas fumaças; as pontes semelhantes a ginastas gigantes que transpõem as fumaças, cintilantes ao sol com um fulgor de facas; os navios a vapor aventurosos que farejam o horizonte, as locomotivas de amplo peito que se empertigam sobre os trilhos como enormes cavalos de aço refreados por tubos e o vôo deslizante dos aeroplanos, cujas hélices se agitam ao vento como bandeiras e parecem aplaudir como uma multidão entusiasta.

Fonte: www.arthistory.net/www.artesbr.hpg.ig.com.br/www.theart.com.br/br.geocities.com/www.quadrochaye.com

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