Construtivismo

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Construtivismo – O que é

O Construtivismo foi o último e mais influente movimento de arte moderna a florescer na Rússia no século 20.

Ela evoluiu da mesma forma que os bolcheviques chegaram ao poder na Revolução de Outubro de 1917 e, inicialmente, ela agiu como um pára-raios para as esperanças e idéias de muitos dos artistas russos mais avançados que apoiaram os objetivos da revolução.

As idéias são emprestada do cubismo, suprematismo e futurismo, mas em seu interior era uma abordagem totalmente nova para fazer objetos, aquele que buscava abolir a preocupação artística tradicional, com composição, e substituí-lo por “construção”.

O Construtivismo chamado para uma análise técnica criteriosa de materiais modernos, e esperava-se que esta investigação acabaria por produzir idéias que poderiam ser colocados em uso na produção em massa, servindo as extremidades de uma sociedade moderna, comunista.

Em última análise, no entanto, o movimento fracassou na tentativa de fazer a transição do estúdio do artista para a fábrica.

Alguns continuaram a insistir sobre o valor do abstrato, o trabalho analítico, e o valor da arte por si só; esses artistas tiveram um grande impacto na disseminação do Construtivismo em toda a Europa.

Outros, entretanto, empurrados para um novo, mas de curta duração e uma decepcionante fase conhecida como produtivismo, em que os artistas trabalhava na indústria.

O Construtivismo russo estava em declínio em meados da década de 1920, em parte, uma vítima da crescente hostilidade do regime bolchevique à arte de vanguarda. Mas que vai continuar a ser uma inspiração para os artistas no Ocidente, sustentando um movimento chamado Construtivismo Internacional que floresceu na Alemanha na década de 1920, e cujo legado resistiu até década de 1950.

Construtivismo – Movimento Russo

Movimento que surgiu na Rússia entre os anos de 1913 e 1920. Apesar da rejeição s pinturas convencionais de cavalete e à idéia de arte pela arte a favor de desenhos utilitários destinados à produção em massa, a abstração construtivista encontrou suas raízes na arte não utilitária de Kazimir Malevich e Pablo Picasso.

Trata-se de um abstrato geométrico que busca movimento perspectivo vibratório através das cores e linhas. É a síntese das teorias abstratas e científicas da arte moderna, ou seja, uma pintura em duas dimensões. O Construtivismo dá muito mais ênfase ao espaço do que à matéria.

Os artistas construíam em assemblages – contra-relevos abstratos de metal industrializado, arame, madeira, plástico e vidro. Para alguns deles, essas obras ficavam numa zona intermediária entre a pintura e a escultura pois fugiam da estabilidade dos pedestais ou das paredes, ficando muitas vezes suspensos por arames estendidos de diversas maneiras no encontro de duas paredes.

Construtivismo marcou o fim de uma era brilhante. Em 1925, o Comitê Central do Partido Comunista manifestou-se contra a abstração; em 1932, todos os grupos culturais foram dispersos e, em 1934, um novo estilo de propaganda do realismo social se tornou a única abordagem artística oficial da União Soviética.

Construtivismo – Definição

O Construtivismo foi uma invenção da vanguarda russa que encontrou adeptos em todo o continente.

A Alemanha foi o local da atividade mais construtiva do lado de fora da União Soviética (especialmente como o lar de Walter Gropius Bauhaus, uma arte progressista e escola de design simpático ao movimento), mas as ideias construtivistas também foram realizadas para outros centros de arte, como Paris, Londres, e, eventualmente, os Estados Unidos.

Construtivismo – Artes

Construtivismo é o movimento das artes plásticas, do cinema e do teatro que ocorre basicamente na Rússia, com importante papel no apoio Revolução Russa de 1917. Esse movimento defende a arte funcional, que deve atender às necessidades do povo.

Desde 1913, o Construtivismo insere-se no grupo das artes de vanguarda e revolucionárias lideradas pelo teórico russo e poeta futurista Vladímir Maiakóvski (1893-1930). Depois da revolução, essas manifestações artísticas são oficialmente sustentadas pelo governo de Lênin. Após sua morte, o Construtivismo e as demais artes de vanguarda vêem-se reprimidas no país. A partir de então, inicia-se o realismo socialista.

No Brasil, as tendências construtivistas encontram ressonância no movimento concretista.

Construtivismo russo começa nas artes plásticas por iniciativa do pintor Vladímir Tatlin (1885-1953). Seu grupo divulga que a arte precisa dar a idéia de revolução em andamento. Ela deve fabricar objetos para o povo, e não apenas luxo para os ricos. A pintura e a escultura precisam ser funcionais, por isso aparecem muito ligadas à arquitetura. A escultura é a grande forma de expressão, onde se destacam os irmãos Antoine Pevsner (1886-1962) e Naum Gabo (1890-1977).

No cinema, os temas resumem-se às etapas da Revolução Russa e a seus ideais. O teórico e cineasta Serguei Eisenstein (1898-1948), diretor de “A Greve” (1924) e “Outubro” (1927), é o principal representante. Seus filmes pretendem induzir ao debate de idéias, e a montagem das cenas explora o contraste das imagens. Sua obra-prima, O “Encouraçado Potemkin” (1925), é uma homenagem aos 20 anos do levante popular russo de 1905, precursor da revolução.

Em 1921, o cineasta Dziga Vertov (1895-1954) funda o grupo Kinoglaz (cinema-olho), que produz documentários sobre o cotidiano com filmagens ao ar livre e cuidadosa montagem. Entre suas principais obras estão “A Sexta Parte do Mundo” (1926) e “Um Homem com a Câmera” (1929).

Construtivismo no teatro reúne o estilo de cenografia e encenação desenvolvido por Vsévolod Meyerhold (1874-1940) a partir dos anos 20. O texto tem menos importância que os elementos não-verbais, como a expressão corporal. Cenários elaborados por pintores invadem a área da platéia e quebram a perspectiva convencional. As cenas são despojadas, e no palco há apenas os elementos indispensáveis ao trabalho dos atores.

Construtivismo – Movimento

Movimento que aconteceu na Rússia, entre os anos de 1913 e 1920, e teve como alguns artistas: Ilya Chashnik, Alexandra Exter, Naum Gabo, El Lissitzky, Antoine Pevsner, Lyubov Popova, Aleksandr Rodchenko, Olga Rozanova, Varvara Stepanova, Vladimir Tatlin, Aleksandr Vesnin.

O termo Construtivismo surgiu em 1921 em debates sobre o propósito da arte estimulada pelo “Manifesto Realístico” de Naum Gabo e Antoine Pevsner, em 1920. Apesar da rejeição das pinturas convencionais de cavalete e a idéia de arte pela arte a favor de desenhos utilitários destinados produção em massa, a abstração construtivista encontra suas raízes na arte não utilitária de Kazimir Malevich e Pablo Picasso. Em 1912 Picasso criou a sua primeira construção ou assemblage – um pedaço de metal e arame no formato de um violão, onde as formas angulares das pinturas e colagens transformaram-se em três dimensões.

Quando Vladimir Tatlin volta a Moscou depois de visitar Picasso em Paris em 1913, começou a construir contra-relevos – assemblages abstratas de metal industrializado, arame, madeira, plástico e vidro. Para Tatlin os contra-relevos ficavam numa zona intermediária entre a pintura e a escultura porque fugiam da estabilidade dos pedestais ou das paredes, ficando muitas vezes suspensos por arames estendidos de diversas maneiras no encontro de duas paredes. Ele dava muito mais ênfase ao espaço, do que com a matéria, e isso o fazia revolucionário.

Muitas construções, como o Monumento da 3ª Internacional (1919), criado por Tatlin, são protótipos para arquitetura, cenários ou desenho industrial. Outros, influenciados pelas abstrações de Malevich, são objetos puramente abstratos e não funcionais; mas no entanto podem ter o mesmo propósito – como as esculturas cinéticas de Aleksandr Rodchenko que parecem antecipar modelos moleculares. Trabalhos como os de Rodchenko representam e celebram a racionalidade científica e a tecnologia da era da máquina.

Depois da Revolução Bolchevique de 1917, os artistas construtivistas ganharam poder político e isso causou um desacordo entre aqueles interessados numa arte pessoal e aqueles ocupados em fazer um design utilitário para as massas. Por essa razão alguns deles como Naum Gabo, Pevsner, o pintor Vassily Kandinsky e outros deixaram a União Soviética; alguns foram para a Alemanha, para a escola Bauhaus de arte e design, assegurando a expansão dos princípios do Construtivismo através da Europa e mais tarde nos Estados Unidos.

Construtivismo marcou o fim de uma era brilhante. Em 1925, o Comitê Central do Partido Comunista saiu contra a abstração; em 1932 todos os grupos culturais foram dispersados, e em 1934 um novo estilo de propaganda do realismo social se tornou a única abordagem artística oficial da União Soviética.

Construtivismo – História

O Construtivismo é um movimento de arte abstrata que se manifesta pouco antes da Revolução Russa de 1917 e veio a subsistir até 1922.

Os Construtivistas pretendiam fazer da arte, uma investigação autónoma e cientifica, indagando das propriedades abstratas da superfície pictórica, da construção, da linha e da cor.

Pretendiam aplicar esta arte ás necessidades industriais e sociais do tempo, integrando-a com o Urbanismo, a Arquitetura e os objetos de uso comum.Tiveram inicialmente influencias dos Futuristas e do Suprematismo, e fora da Rússia, exerceram enorme influencia na Bauhaus através de Moholy-Nagi e El Lissitzky no De Stijl através de El Lissitzky e genericamente no Movimento Moderno da Arquitetura.

O Construtivismo é lançado em Moscovo após a Revolução, por Vladimir Tatlin (o inicio das suas pinturas em relevo é de 1914) e Alexander Rodchenko, e ainda El Lissitzky e Naum Gabo; as suas idéias vêm para o ocidente no inicio dos anos vinte influenciando o Urbanismo, a Arquitetura, o Design e as Artes visuais.

Era de início uma tendência escultórica derivada da colagem, evoluindo para a execução de objetos tridimensionais, utilizando o ferro, a madeira, o vidro, arame de aço, etc.

Construtivismo

Construtivismo
El Lissitzky – Sala Proust (reconstrução) 1890 – Moscovo

Artista, fotógrafo, arquiteto e docente. Fez parte da vanguarda russa dos anos 20 e 30.

O movimento construtivista surgiu no período de 1913 a 1930, na Europa. Marcou determinantemente a história cultural artística, pois sofreu fortes influências da Revolução Industrial. Possui características próprias, rompendo com a arte passada e perseguindo o perfil da abstração – uma nova representação e despojamento.

NA PINTURA

Construtivismo
Mikhail Larionov – Rússia – Rainonismo vermelho

Em 1913 Larionov criou o Raionismo, que foi a primeira criação próxima da arte abstrata na Rússia.

NA FOTOGRAFIA

Construtivismo
Alexnander Rodchenko – Rússia (Menina com uma Leica’, c. 1934)

Alexander Rodchenko apresentou ao cenário uma nova visão sob os ângulos, surgiu uma nova linguagem plástica. As obras de arte passaram a apresentar elementos geométricos, técnicas surpreendentes que mostravam novas estruturas e aparências. A arte se juntou à tecnologia. O construtivismo é a síntese das teorias abstratas e científicas da arte moderna.

O artista plástico se libertou da tela e passou a utilizar materiais diversos para desenvolver suas abstrações. O pintor não se sentia compromissado em criar o real, o tradicional. Influenciados pela ciência, pintores exploraram as diversas formas da geometria, buscando relações óticas e de várias dimensões. Destaca-se o pintor russo Kazimir Malevich.

NA ESCULTURA

Construtivismo

Na escultura do século XXI – um herdeiro do construtivismo e o que anda acontecendo no mundo das artes. Matthew Chambers é um ceramista inglês que mora numa ilha na Inglaterra. Ele estudou cerâmica no Royal College of Art e se formou em 2004. Elma Carneiro

Construtivismo – Pintura e Escultura

Construtivismo foi um movimento de vanguarda lançado em Moscovo, pouco depois da Revolução soviética, por artistas como Vladimir Tatlin, Alexander Rodchenko, El Lissitzky e Naum Gabo

Para os construtivistas a pintura e a escultura eram pensadas como construções – e não como representações -, guardando proximidade com a arquitetura em termos de materiais, procedimentos e objetivos.

O termo liga-se diretamente ao movimento de vanguarda russa e a um artigo do crítico N. Punin, de 1913, sobre os relevos tridimensionais de Vladimir Evgrafovic Tatlin (1885-1953).

As propostas deste grupo chegaram à Alemanha da época da Bauhaus no início dos anos vinte — influenciando o Urbanismo, a Arquitetura, o Design e as Artes visuais.

Construtivismo começou como um movimento escultórico derivado da colagem, evoluindo para objetos tridimensionais, utilizando o ferro, a madeira, o vidro, arame de aço, etc.

Estes objetos acentuam a noção de estrutura e movimento no espaço, por meio de tensões e equilíbrios em detrimento de massas sólidas e estáticas.

O termo Construtivismo surge pela primeira vez em Janeiro de 1922, num catálogo para uma exposição no Café dos Poetas em Moscovo, onde se afirmava que “todos os artistas devem ser operários, a fábrica é o local onde se cria e constrói a verdadeira vida”.

O conceito tradicional de uma arte académica deveria ser abandonado, e em vez disso, a arte deveria estar ligada à produção fabril, à industria e à nova ordem social e política.

O “Artista novo” devia abandonar as Belas-Artes, meramente contemplativas, pequeno-burguesas e reaccionárias e tornar-se um artista ativo e interveniente no contexto social e da produção industrial (no sentido atual, designer industrial).

Os Construtivistas eram apologistas da anti-Arte, criticando os métodos académicos e evitavam utilizar os suportes e as técnicas tradicionais: a tela e os óleos e a pintura de cavalete.

Inovaram radicalmente a propaganda/publicidade, a colagem, a tipografia,a fotografia e a fotomontagem, a cerâmica, o desenho de têxteis, a moda, o cinema, o teatro, etc., — e mais tarde o design, a arquitetura e o urbanismo.

Os objetos artísticos seriam construídos a partir de materiais preexistentes, (préfabricação) e utilizando de modo conjugado todas as técnicas disponíveis na criação de novas sínteses e aplicáveis a todos os domínios, quer da produção, quer da vida humana, para a realização de uma nova sociedade e de uma nova realidade construída.

O seu ideal era colocar a sua arte em produção, visando a satisfação das necessidades humanas básicas, através da definição científica e técnica dos seus requisitos, quantificados de modo objetivo.

No Brasil

Um construtivismo «atrasado» originou-se no Rio de Janeiro e em São Paulo — sob a denominação de Concretismo, logo seguido pelo Neo-concretismo, na década de 1950.

Fonte: www.theartstory.org/www.pucsp.br/tipografos.net

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