Balé Clássico

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Ballet clássico, também chamado de ballet romântico, sistema de dança baseado em movimentos formalizados e posições dos braços, pés e corpo projetado para permitir que o dançarino se mova com a maior agilidade possível, controle, velocidade, leveza e graça.

A técnica do ballet clássico baseia-se na posição virada para fora das pernas, o que aumenta a amplitude de movimento através da mobilidade adicional na articulação do quadril e também transmite uma linha mais agradável à perna estendida.

O tema do balé clássico pode ser romântico, realista ou mitológico.

Uma variedade de situações dramáticas e emocionais podem ser representadas.

Uma produção clássica é dividida em três seções: o pas de duex da abertura (dança para dois), ou adagio; Variações ou performances individuais dos parceiros, primeiro pelo macho e depois pela fêmea; E o final pas de duex, ou coda.

O que é

Balé Clássico

O ballet clássico é qualquer um dos estilos tradicionais, formais do ballet que empregam exclusivamente a técnica clássica do ballet. É conhecida por sua estética e técnica rigorosa (como o trabalho de ponta, a participação das pernas e extensões altas), seus movimentos fluidos, precisos e suas qualidades etéreas.

Existem variações estilísticas relacionadas à área de origem, que são denotados por classificações como o balé russo, balé francês, balé britânico e balé italiano. Por exemplo, o ballet russo apresenta altas extensões e voltas dinâmicas, enquanto que o balé italiano tende a ser mais aterrado, com foco no trabalho de pé rápido e intrincado. Muitas das variações estilísticas estão associadas a métodos de treinamento específicos que foram nomeados após seus originadores. Apesar dessas variações, o desempenho e o vocabulário do balé clássico são amplamente consistentes em todo o mundo.

Ballet Clássico

Balé Clássico

A Era Clássica do ballet surgiu devido a duas grandes mudanças no mundo da dança.

Primeiro, houve a evolução do sapato de ponta, a versão avançada permitiu bailarinas para obter um maior nível de habilidade e movimentos mais rápidos.

Em segundo lugar, os coreógrafos ficaram tão inspirados na nova e complexa música narrativa da época que começaram a revolucionar as danças para acompanhá-la.

O ballet transformou-se uma forma muito mais técnica e hábil da dança.

Durante esta era do ballet, houve mais colaboração entre os músicos e os coreógrafos.

Os coreógrafos criaram o libreto que é a história ou idéia narrativa e eles coreografaram a dança para ir junto com ele. Eles então compartilharam isso com os músicos que escreveram a partitura para acompanhar a história.

Muitas danças clássicas eram compostas de quatro partes principais: o adágio, a variação feminina, a variação masculina e o grande allegro.

Cada parte deu a todos os envolvidos na produção uma chance de realmente mostrar o seu talento e habilidades.

Havia variações estilísticas entre as diferentes escolas de ballet.

As cinco principais escolas de ballet foram localizadas na França, Rússia, Inglaterra, Dinamarca e Itália.

Existem sistemas clássicos de treinamento clássico em todas as escolas, porém os diferentes métodos que foram aplicados variavam de escola para escola e podiam variar entre os coreógrafos.

Embora os métodos variados, o desempenho global e vocabulário de movimento do balé clássico são comuns em todas as escolas.

O Ballet clássico realmente decolou na Rússia.

Quando o ballet romântico essencialmente evoluiu em ballet clássico, a bailarina mulher ainda obteve a sua posição poderosa na vanguarda do palco.

O Balé Clássico geralmente se concentra na dançarina com a exclusão de quase tudo, e se concentra no trabalho de ponta, e os fluindo, movimentos acrobáticos precisos. As ballerinas tornara-se mais e mais respeitadas com a habilidade, flexibilidade e técnica necessária aumentaram dramaticamente durante a era do ballet clássico.

Ballet Clássico

Definição do termo Ballet

Balé Clássico

O termo Ballet Clássico tem alguns significados. Ele pode ser usado para descrever um estilo, bem como um tipo de balé.

Como um estilo de balé, o termo ballet clássico é usado para descrever o estilo tradicional de ballet, que apresenta a técnica acadêmica desenvolvida e ensinada ao longo dos séculos.

Como um tipo de ballet, um ballet clássico é um ballet com o estilo ea estrutura do quadro tipicamente usado estabelecido no século XIX.

Por exemplo, os ballets clássicos são o Lago dos Cisnes, Giselle, O Quebra-Nozes, Coppélia, A Bela Adormecida, entre muitos outros. Basicamente, a maioria dos “ballets história” são considerados ballets clássicos. Um exemplo de um balé que não é clássico, sim um balé abstrato ou um ballet contemporâneo, poderia ser William Forsythe “No meio, um pouco elevado”.

História


Balé Clássico

Ballet é uma palavra francesa derivada do italiano “ballare” que quer dizer dançar, bailar, surgiu também com essas mudanças e aprimoramento dos passos realizados pelos mestres de dança.

O ballet clássico ou dança clássica tornou-se, no decorrer da história, o primeiro estilo de dança a alcançar reconhecimento popular, como forma de arte internacional.

Podemos, assim, dizer que o ballet clássico foi criado a partir das danças de corte e, com interferências significativas, tornou-se uma arte teatral, pois o público já o assistia.

O bailarino dança para uma platéia e consolida a arte do movimento do corpo.

A linguagem do ballet clássico se subdivide em diferentes estilos, como clássico (abordavam os mitos, deuses e semideuses), romântico (suas visionárias paisagens de fadas, sílfides e delicadas donzelas) e neoclássico (com formas mais livres).

No século XVII, foram estabelecidas as cinco posições básicas dos pés, por Pierre Beauchamps (1639-1705), estas, semelhantes às posições dos pés na esgrima, voltados os dedos para fora, chamado de “en dehors” (em francês). A intenção desta rotação das pernas e pés, era a de que permitiria aos bailarinos movimentarem-se, rapidamente, em qualquer direção com segurança, tal qual o esgrimista.

Paul Bourcier (1987) nos informa que no ano de 1700, um aluno do famoso Pierre Beauchamps, chamado de Raoul-Auger Feuillet, publicou um documento ou livro intitulado de Coreografia ou Arte de Anotar a Dança, no qual descreve a totalidade dos passos codificados naquele período.

Outro dançarino chamado André Lorin publicou, também, uma obra do mesmo teor, com um método de anotações bem parecido ao de Raoul, o qual gerou uma queixa, por parte de Beauchamps, ao conselho do rei, considerando um furto, pois fora ele quem se esforçou a construir os caracteres e palavras, em forma de partitura, para as representações dos passos daquele estilo de dança.

O conselho logo tomou providências e atendeu ao pedido de Beauchamps sobre reparação de danos, reconhecendo-o como autor e inventor dos caracteres empregados por Feuillet, seu aluno. Bourcier (1987) nos informa ainda que Beauchamps, por ordem do rei, escreveu um sistema já, essencialmente, estabelecido de passos como coreógrafo oficial. Por esse dado, podemos dizer que, no século XVII, justamente no ano de 1674, a dança já tinha sua invenção da escrita, confirmando uma estrutura organizada como dança clássica.

Os trajes também se modificaram, com o decorrer do tempo, deixaram de ser vestimentas pesadas e volumosas, que restringiam os movimentos dos bailarinos, passaram a ter as pernas mais livres e trajes mais reveladores do corpo de quem dançava. Com essa mudança, enfatizou-se mais a técnica, colocando os bailarinos na exploração e ampliação das possibilidades do corpo humano em movimento.

A estética do ballet, como forma de arte teatral, foi debatida por um coreógrafo e dançarino do meado do século XVIII, chamado George Noverre, que estabeleceu um conceito fundamental para a história da dança, o qual afirma que “o movimento é empregado para o desenvolvimento de um tema dramático ao invés de uma simples exibição técnica de virtuosismo”.

Sobre as Escolas ou métodos de treinamento do ballet clássico, podemos ressaltar, que a Escola francesa demonstrava, no final do século XIX, uma aula que ainda cultivava leveza e graça, porém, com movimentos artificiais, decorativos, desnecessários.

Os professores corrigiam seus alunos com os dizeres como “pé leve! pé leve! pé leve! Seja uma coquete!”, somente essa maneira não bastava para correções dos bailarinos. Neste período, o menosprezo do uso da energia corporal, mostrando traços arcaicos na dança francesa, como a postura adotada pelos bailarinos e a flacidez de suas poses desenhadas no espaço cênico.

Já, a Escola italiana de Enrico Cecchetti, segundo a autora, mostra o virtuosismo que diferenciava da velha maneira de dançar dos franceses. Esta Escola italiana trouxe para a cena os mais difíceis passos do período, além de apresentar um elenco digno de ser admirado pelo público em geral. As famosas bailarinas, desta Escola, foram Pierina Lagnani, Carlotta Brianza, Antonietta Dell’Era, dentre outras.

Os trinta e dois fuettés, por exemplo, – marca registrada da bailarina clássica – foram apresentados, pela primeira vez, por essa Escola, os quais foram recebidos na Rússia, de maneira reservada. Podemos ressaltar, também, desta Escola italiana, o trabalho de giros, força, dinâmica, aplomb e os trabalhos voltados para sapatilhas de pontas, que tiveram um crescimento significativo com a ida de Cecchetti para São Petersburgo.

Com a estadia de Cecchetti na Rússia, foi possível detectar que a Escola italiana, apesar de trazer todo esse virtuosismo e precisão, algo lhe faltava, era poesia, faltava poesia na arte de dançar dos italianos. A Escola italiana tinha uma “excessiva angularidade de movimento, um uso forçado dos braços” e desarmonia no dobrar das pernas, durante os saltos.

Foi a partir desta percepção sobre os métodos italiano e francês e nas atividades coreográficas do jovem coreógrafo Fokine, que Vaganova investigou a chamada ciência do ballet, encontrando significados reais no ensino desta arte para os bailarinos. Estruturou seu método, tomando, verdadeiramente, forma nos anos vinte, após a arte do ballet na Rússia receber críticas ardorosas, como conservadorismo deliberado, retrogradação, impotência criadora e pedidos de reforma, de alto abaixo, pela comunidade Russa.

O método Vaganova, ou melhor, o sistema de Vaganova tem um planejamento no processo de ensino que veio ajudar,significativamente, os alunos e bailarinos a dançarem com o corpo todo, como se propõe a arte de dançar, desde os seus primórdios. Pois entendemos que a dança é uma atividade que proporciona infinitas possibilidades de se trabalhar a sensibilidade.

A dança tem mudado concepções, idéias, técnicas, métodos, assim como a cultura humana, ela é criada por indivíduos que pertencem a ambientes próprios. É uma arte cênica e efêmera, por essa característica, a dança poderia ser a mais revolucionária das artes, pois ela não é fixada. A dança é feita a partir de movimentos do corpo, sejam eles movimentos coreografados, previamente pensados, estudados ou improvisados.

A dança é uma manifestação corpórea que traduz as necessidades de cada um que dança. É uma comunicação não verbal do pensamento interno, por meio do corpo, uma manifestação do pensamento em movimento. E, ainda, é uma linguagem corporal que, por meio de movimentos, gestos e intenções vem comunicar uma idéia, sensação ou afeto, partindo-se de uma situação subjetiva. Portanto, concluímos que a dança é uma arte criativa e cênica, que tem como objeto, o movimento e, como ferramenta, o corpo. Ela é imanente do corpo, impossível separar a dança do corpo que dança.

Fonte: balletevolution.weebly.com/danceappreciation4.wordpress.com/revistaeletronica.ufpa.br

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