Nanoarte

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nanoarte não é simplesmente a observação de algo muito pequeno, ou, o que os nossos olhos não podem ver nus. A nanotecnologia, que executa o caminho para a nanoarte, é a própria arte em seu mundo invisível, onde a tecnologia (tékhné, grego = arte/ciência) nos propicia o desconhecido

.A nanoarte é criação, é a capacidade de observar e manipular. Alterar a percepção do observador, com isto criando uma tensão e tenção quanto ao observado.

Neste momento alterando o estado de consciência. Mas, o que é consciência? Consciência é conhecimento. O ser humano, o mesocosmos, em relação à nanoarte, o microcosmos e ao universo, o macrocosmos, se apresenta ciente de sua condição.

Nanoarte

O conhecimento, consciência, desta trindade nos posiciona em relação às coisas. As coisas podem simplesmente ser coisas, mas, a compreensão, nos eleva e com isto o elemento ‘é’.

Este estado de ‘ser’, na arte, é a plenitude de composições, e compor, como na música, é ter a capacidade de desenvolver o estado elementar.

Nós, humanos, alquimistas de nós mesmos, encontramos na nanoarte a possibilidade de ser criador, ou seja: a criatura cria!Esta exposição no MuBE, organizada pela Curadora Anna Barros tem a singularidade de colocar em evidência uma nova visão do mundo e no mundo. Onde, o nano se transforma em arte, e esta arte modifica o meio.Modificando o meio, modificaremos a nós mesmos.A arte é transformação, a nanoarte e a complexidade, a complexidade é a Lei que rege o nosso Universo.

Olivio Guedes

Alberto Blumenschein

“Assim é como eu vejo que você me vê te vendo me ver”

Gaston Bachelard em seu “A Poética do Espaço” (1958) define o espaço não como “matemática, geometria, científico ou vazio infinito”, mas antes como “imagem poética quando emerge na consciência como um produto direto do coração, da alma e do ser [a pessoa]”.

De forma análoga Humberto Maturana afirma que o sistema nervoso dos seres vivos é fechado para o mundo exterior e que tudo o que percebemos do mundo existe como uma história íntima, construída no ato de “experiênciar” um mundo que muda enquanto atuamos e que constitui nossa maneira única de viver cada momento.

A instalação “Assim é como eu vejo que você me vê te vendo me ver” é uma metáfora poética deste “experienciar” o espaço nano como um novo espaço poético, onde possam surgir novas possibilidades reflexivas e estéticas.

Alberto Blumenschein

Artista multimídia integrante do Grupo SDVila, atua como criador audiovisual desde os anos 80. Seus Principais trabalhos são Água (Video Instalação, 1994), Finalista do Premio Sérgio Motta com Andarilho-Wanderer (webart,1997), Valetes in Slow Motion (webart,1999), Rizoma (webart, 2000 – Finalista do Prix Mobius PARIS), Cronofagia (webart, 2001), Viveiro Svetliná (Instalação, 2006), Karina e a Comida do Brasil (espetáculo teatral multimídia, 2009). Cursou artes plásticas na FAAP, Design Gráfico na Escola Theobaldo de Nigris e Biologia-Cultural com o Prof. Humberto Maturana e Ximena D’Avila na Escuela Matriztica de Santiago. Pesquisa arte e tecnologia desde 1997.

Catherine Kafiris

Speleo

Na Caverna a luz só é percebida através do seu reflexo e os seres por suas sombras. A instalação apresenta um fragmento de uma estalactite real com reprodução em holograma 3D, em dialogo com a imagem cientifica da aragonita em escala nano no microscópio eletrônico de varredura. A obra busca uma relação perceptiva entre o mundo nano e o macro, o visível e o invisível.

Nanoarte

Catherine Kafiris

Artista Plástica, nascida em Athenas e radicada em São Paulo desde 1963. Cursou Arquitetura na Universidade Mackenzie (1965-1967); Cursos – Anna Barros- Imagem Hibrida, PUC SP; Luz como sujeito-objeto, MAC USP- Exposições selecionadas, individuais – Museu Casa João Turim, Curitiba – Galeria Lucia Dantas, SP. Exposições coletivas – Pinacoteca do Estado de São Paulo, MAC Americana, Galeria do Engenho Central SEMAC Piracicaba – Museu Borges, B.A., Argentina – Brasil Festival Art, Athenas, Grécia – IBRIT, Milão – Scuola Internazionale di Gráfica, Veneza – Galeria Cândido Portinari, Roma, Itália – Roszics, Itsvan Galeria, Budapest, Hungria – VI e VIII Bienal Internacional de la Aquarela – México.

Cristina Libardi

NanoGratitude

Nanoarte

Esta apresentação em nanoarte vem propor a construção de uma inter-relação entre imagens nanométricas do alecrim, obtidas por meio de microscópios óptico e eletrônico de varredura, e a lenda sobre essa planta ligada à fuga de Maria com o menino Jesus para o Egito.

Foram usadas colagens digitais das imagens científicas, com densidades, fluidez e rendilhados que sugerem topografias, visando estabelecer uma ligação poética entre a ciência e a arte. O lirismo obtido por meio de formas e cores, provoca o imaginário.

Cristina Libardi

Licenciada em Letras pela UNIMEP- Piracicaba. Cursos de atualização com: Anna Barros, Daisy Peccinini, Ubirajara Ribeiro, Carlos Fajardo, Alberto Teixeira, Alberto Kaplan. Exposições selecionadas: Bienal Internacional de Acuarela, El Museo Nacional de Acuarela, México (1996), Brasil Água Acqua Venezia, Exposição Itinerante na Itália finalizando na Pinacoteca do Estado de São Paulo- SP (1998), Transgressões em Gaia- Grupo Onze, Espaço Cultura Villa Lobos (2008), Nanoarte uma apresentação. O Alecrim- além do horizonte visível- Museu Luis de Queiroz- ESALQ, Escola Superior de Agricultura de Piracicaba (2010), Mão da América- Memorial da América Latina, ABAPC, 2011.

Iriny Kafiris

Nano Optical

Nanoarte

Arte em movimento – nano movimento. A obra trata da deformação plástica das partículas devido à ação da temperatura e da pressão externa. Animação feita a partir do conceito de movimento das particulas no universo nano, que se inicia ao toque na tela do computador touch screen, simulando o fator externo.

Iriny Kafiris

Designer Gráfica, formada em Programação Visual pela Faap (1992). Sócia-Diretora da Olho Design Gráfico (1995-1997). Diretora de Arte na Umbigo do Mundo (2007/2008). Atua como free-lancer.

Marta Strambi

NanoSinapses

“NanoSinapses” trabalha em direção aos conceitos de cérebro artificial e de sinapses, relacionando superfícies do cérebro humano, por meio de pormenores, à superfície nano do ouro. Com o lado direito do cérebro “NanoSinapses” simula animações conexas ao código imagético do nanoouro.

Par a par com essas superfícies “NanoSinapses” reprograma um novo modo ficcionalmente sustentado pelos nanoespaços de significação, cuja memória se estabelece no procedimento de apropriação – das pesquisas da ciência, na tentativa de erguer esse “novo cérebro”.

Da mimese cometida, as sinapses copiam a condutividade cerebral, porém por meio das nanopartículas descobrem sinais desse novo transistor pesquisado pela Universidade de Lille na França e batizado com o nome de NOMFET – Nanoparticle Organic Memory Field-Effect Transistor. Essas nanopartículas de ouro simulam uma sinapse.

“NanoSinapses” evoca ligações entre duas diferentes topologias ao adentrar-se no campo da arte. A superfície adquirida por varredura eletrônica do ouro associa-se e se funde à superfície transdutora do cérebro, que por complexificação gera dispositivos de transmissão e informação, como topos metafórico de conexões.

Marta Strambi

Profa Dra da Pós-Graduação Artes: pesquisa Arte Ciência. Integra grupo Estudos Visuais Unicamp CNPQ. Artigos: Bioarte e experiências da resistência 19 ANPAP; Cria Cuervos studium 28; Uma imagem pós-fotográfica na escultura de E. Penny studium 23. Exposições: Paço Imperial RJ; MAM SP; MAM Bahia; MAC Niterói; MAM Recife; MARP R.Preto; Sesc Pompéia; MACCampinas; Galeria Arte Unicamp; Paço das Artes SP; III Salón Pequeño Formato Barcelona; 1º 2º S. MAM Bahia; 4ª 5ª Bienal Santos; II Bienal I Ceará de Gravura, MAC Fortaleza. Premiações: 3 Editais formação, SMC Campinas; 19º S.N. Rib. Preto; Prêmio Gunther Pintura MAC SP; 4º SAC S.B. do Campo; 20° 19º S. Carioca Parque Lage RJ; 26º SAC Piracicaba. Quatro prêmios-estímulo, SMCampinas. Feiras: Arte Lisboa; 7ªArt Louvre Paris; 2ª 3ª 4ª 5ª SPArte, 22ª 24ª Arco Madrid; Fia Caracas; 6ªArt Madrid. Participação: 25º Panorama Arte Brasileira, MAM SP; “Lorsqu’on peut changer le sens des choses”, Maison du Brésil Paris; Dias estranhos vistos de perto, Galeria Arte Unicamp. Acervos: MAM SP; MAC D.Mar Fortaleza; MARP Rib. Preto; Museu A. SJ R. Pardo; Pinacoteca S.B. Campo. Galerias: Arte da Unicamp; Pepe Cobo Sevilha Es; Celma Albuquerque; Anna M. Niemeyer. João C Ferraz; Frances Marinho; Cleusa Garfinkel; Jessica Sofio; Mário S Cutait; Fernando Iglesias; Maria A Milliet; Pedro Mendes; Barbara Hofman; Patrícia Cisneiros. Representação: Galeria Paulo Nunes Arte Contemporânea, Portugal.

Rosane Gauss

Da visão à sensação…

Nanoarte

Da Visão à Sensação – Instalação relacionando o visível ao invisível. Vídeo em looping traz a inter-relação, por afinidade eletiva, entre formas e movimentos de luz e sombras da natureza, no espaço perceptivo visual no mundo regido pelas leis da física newtonianas ,e imagens nanométricas de óxido de titânio (100 nm) e nano bolinhas liga ferro cobalto (20.00) invisíveis a nossos olhos, mas codificadas pela tecnologia de microscópios eletrônicos. (Univ.Cornell).

Rosane Gauss

Faculdade de Educação Artística de Avaré (1981). Cursos de extensão com os professores: Anna Barros, Daisy Peccinini, Ubirajara Ribeiro, Alberto Kaplan. Individual selecionada: (2002) Instalação – Sombras Passageiras – Centro Cultural Djanira da Motta e Silva – Avaré-SP. Coletivas internacionais selecionadas: (2009) I Bienal Iberoamericana de Acuarela 2009 – Madrid. (2008) Bienal Internacional de Acuarela – El Museo Nacional de Acuarela – México. (2004) Trent’Anni Per L’Accquerello – AIA – Museo Cívico D’Arte Moderna – Arezzo-Itália. e coletivas nacionais selecionadas: (2008) Transgressões em Gaia – Grupo Onze – Espaço Cultural Villa Lobos–SP. (2002) Brasil Água Acqua Venezia – Pinacoteca do Estado de São Paulo. Prêmios: (2008) Prêmio Mostra Nacional Aquarela Internacional São Paulo 2008 – FASM–ABA – Espaço Galeria Eugênie Villien – SP.

Fonte: mubenanoarte.wordpress.com

Nanoarte

A Nano Arte de Cris Orfescu

Imagens que os olhos não podem ver. Parece que você está olhando para um programa de visualização de músicas do Windows 95, mas estes redemoinhos coloridos em 3D fazem parte de uma nova disciplina de arte muito mais séria apoiada na interseção entre arte, ciência e tecnologia.

A Nanoarte quer reconstruir sua imaginação e apagar qualquer sentimento ruim que você tenha quanto à nanotecnologia

Cris Orfescu é um nanoartista destacado. Seu processo começa em um laboratório, onde as nanoestruturas (esculturas criadas a nível molecular) são criadas usando reações químicas. Um microscópio eletrônico de varredura capta essas imagens e, em seguida, Orfescu colore e manipula digitalmente as imagens monocromáticas dos elétrons usando a técnica desenvolvida por ele próprio, chamada “Digital Faux”.

Como o faux tradicional, o Digital Faux sobrepõe cores translúcidas para criar a percepção de volume, profundidade e forma. Depois disso, ele imprime seu trabalho na tela para nós usando tintas de arquivamento.

Nanoarte

Finja que eu não sei nada sobre nanotecnologia nem arte (eu não sei nada sobre nenhum dos dois, então acho que isso não deve ser muito difícil)… Do que se tratam esses dois temas?

Nas últimas duas décadas, a capacidade de medir e manipular a matéria em escala atômica e molecular levou à descoberta de novos materiais e fenômenos. A nanotecnologia lida com a síntese, manipulação e caracterização da matéria a níveis abaixo de 100 nanômetros (1 nanômetro = 1 bilionésimo de um metro, aproximadamente 80 mil vezes menor que o diâmetro do fio de cabelo). A arte é muito mais difícil de definir.

Como você se envolveu com isso?

Eu sou um artista autodidata e também um cientista que trabalha com microscópios de elétrons há mais de 25 anos em áreas de alta tecnologia, incluindo a nanotecnologia.

Nanoarte

Nanoarte

O que você espera alcançar com a nanoarte?

Minha arte é um reflexo do movimento tecnológico. Eu considero a Nanoarte como uma maneira mais atraente e eficiente de se comunicar com o público em geral e conscientizá-lo sobre a nanotecnologia e seu impacto em nossas vidas.

O desenvolvimento e a aplicação responsáveis da nanotecnologia significarão processos mais limpos de produção, materiais de construção mais fortes e mais leves, computadores menores e mais rápidos, e formas mais poderosas para detectar e tratar doenças.

Qual é o seu uso favorito de nanotecnologia atualmente em uso?

Meu uso favorito é a área de nanomateriais, para a qual eu realmente direciono meus esforços de pesquisa neste momento. Os nanomateriais possuem propriedades que ultrapassam as propriedades do material real.

Por exemplo, eles poderiam ser centenas de vezes mais rígidos do que um diamante, que é o material mais rígido que conhecemos atualmente. Isto está diretamente relacionado às suas pequenas dimensões.

Nanoarte

Nanoarte

Quem é seu artista favorito e por quê?

Leonardo da Vinci. Ele era um grande artista e cientista, e a mente mais avançada do seu tempo.

Onde você gostaria de ver a nanotecnologia ser utilizada no futuro?

Na área de saúde. Você consegue imaginar se livrar de todos os efeitos colaterais de um medicamento? Você consegue imaginar um medicamento que atua somente nas células doentes, sem afetar todo o resto? Desta forma, podemos tratar o câncer, por exemplo, de maneira muito mais eficiente e sem os efeitos colaterais da quimioterapia.

Algo mais a acrescentar?

A Nanoarte poderia estar para o século 21 como a fotografia estava para o século 20. Vivemos em uma sociedade tecnológica, em um período de Nova Renascença, e não há motivo para que as artes estejam afastadas da tecnologia. A Nanoarte é a expressão da nova revolução tecnológica e reflete a transição da ciência para a arte por meio da tecnologia.

Fonte: www2.dontpaniconline.com.br

Nanoarte

Ok, a gente sabe que muitos profissionais pesquisam fundo sobre coisas minúsculas impossíveis de serem vistas a olho nu. Cientista, arqueólogos, peritos…

Pois então! Nanoarte é uma forma de arte que se baseia nessa chamada nanotecnologia para criar ilustrações artísticas que, sem essa alta tecnologia, não seria possível.

São documentadas as chamadas nanopartículas e nanoestruturas na forma de pó, em vídeos e fotos.

Com a criatividade de um artista são criadas fantásticas imagens com dimensões nanométricas construídas com materiais cerâmicos.

Pelo vídeo é fácil comprovar que esse minimundo imita o mundo dos gigantes: nós. Em formas semelhantes a imagens que vemos por aí…

Fonte: pernoquitas.blogspot.com.br

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