Papa Eugênio I

Papa Eugênio I – ( ~ 585 – 655)

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São Eugênio I, papa

Papa e santo Igreja Cristã Romana (654-657) nascido em Roma, eleito em 10 de agosto (654) para substituir Martinho (649-655), quando este ainda estava vivo, capturado e deportado para Constantinopla, por ordem do imperador Constâncio II.

Descendente de sicilianos, foi núncio em Constantinopla, conhecia bem as insídias bizantinas e gozava de grande prestígio como um homem de grande valor moral e intelectual. O próprio papa Martinho, em sua última carta aos Romanos, fez-lhe grandes elogios.

Íntegro na fé, teve atritos com os monotelistas e sofreu a injusta desconfiança dos monges de São Máximo, que receavam se ele tinha sido eleito com o beneplácito imperial e caísse nas tramas de Constantinopla. Porém o novo papa, mostrou-se à altura das circunstâncias e administrou as crises com autoridade e mantendo a unidade da fé.

Enviou legados ao imperador para notificar a sua eleição, mas estes, favoráveis à tendência imperial, mostraram-se conciliadores em relação à doutrina monotelista. O papa excomungou-os e, contra a posição assumida pela corte de Bizâncio, manteve a atitude de condenação que já custara a destituição de Martinho I.

Opôs-se às intrigas do Imperador, comunicando a todos os países da Europa o triste fim de seu antecessor e só não teve o mesmo fim do antecessor, porque o Imperador foi derrotado pelos muçulmanos (655). Segundo o Líber Pontificalis foi benévolo, doce, cheio de mansidão, afável com todos, favoreceu os pobres, deixando-lhes seus bens, após ter-lhes feito muitas esmolas.

Ordenou aos sacerdotes a observância da castidade e cuidou carinhosamente dos mosteiros da França. Papa de número 75, morreu em 2 de junho (657), em Roma, e foi sucedido por São Vitaliano (657-672) e tem sua de veneração em 4 de março.

No pontificado Martinho/Eugênio os Árabes, sob o comando do Califa Otmã, arrasaram Alexandria e passaram a fio de espada os habitantes de Cartago, onde o patrício Gregório e sua bela e valente filha pereceram heroicamente na defesa da gloriosa cidade (654), ocuparam Rodes, destruindo o célebre Colosso de Rodes, cujos destroços foram vendidos a um judeu de Edessa.

Fonte: www.dec.ufcg.edu.br

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