Papa Pio V

Papa Pio V – (1504 – 1572)

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Papa da igreja católica romana (1566-1572) nascido em Boscomarengo, Alexandria, piedoso dominicano eleito em um conclave de 53 cardeais em substituição a Pio IV (1559-1565), que morrera no ano anterior, adotando o nome de Pio V, em sinal de respeito ao seu antecessor, do qual divergira outrora em sua habitual franqueza.

Foi Geral da Inquisição, bispo de Sutri e Nepi, e nomeado cardeal durante o para do de Paulo IV. Como pontífice assumiu uma postura numa vida de sacrifícios e em defesa dos mias humildes, levando uma vida rígida e santa.

Dormia sobre pobres palhas, jejuava freqüentemente, aboliu costumes mundanos de funcionários da sua Cúria, inclusive afastando de Roma, sob pena de morte, um seu sobrinho relapso. Fundou os montepios, para subtrair os pobres à usura dos Judeus e dava audiência semanal de dez horas aos pobres.

Proibiu em Roma as touradas e o uso de máscaras e, no campo civil, abriu estradas e reformou aquedutos. Executou e difundiu a reforma tridentina, princípios do Concílio de Trento: o Catecismo Tridentino (1566), o Breviário (1568) e o Missal (1570) romanos, e acrescentou às Ladainhas de Nossa Senhora a invocação Auxilium Chistianorum, uma reforma católica que obteve resultados significativos, graças a um clero exemplar, que difundiu uma prática religiosa quase unânime.

Abençoou e concedeu títulos aos príncipes favoráveis à reforma tridentina, como o título de Grão Duque a Cosme de Médici, da Toscana, e o de Arquiduques aos príncipes da Casa de Áustria, provavelmente também para não suscitar ciúmes. Insistiu sobre o valor da bula In coena Domini, que condenava os crimes dos soberanos e era por eles mal aceita.

Excomungou a rainha Isabel da Inglaterra, por sua cruel perseguição aos católicos. Pôs fim à prática da sinomia, venda de cargos eclesiásticos hereditários.

Organizou os católicos para a gloriosa vitória naval de Lepanto (1571), que sob o comando de D. João de Áustria derrotaram uma armada superior dos muçulmanos. Papa de número 226, conhecido como o Confessor, morreu em 1o. de maio, em Roma, e foi sucedido por Gregório XIII (1572-1585). Foi canonizado (1712) por Clemente XI (1700-1721) e é festejado no dia 30 de abril.

Fonte: www.dec.ufcg.edu.br

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