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( ? – 468)
Papa e santo da Igreja Cristã Romana (461-468) nascido na Sardenha, eleito em 19 de novembro (461) como sucessor de São Leão I Magno (440-461), cujo pontificado procurou combater a difusão da doutrina ariana, que naquela época Ricimero sustentava em Roma. Como arcediago, cargo na Igreja medieval, dignatário das sés que secundava o bispo nos ofícios junto com o chantre, um funcionário eclesiástico que dirigia o coro, e o diácono, representou o próprio papa no Concílio de Éfeso (449) quando demonstrou uma férrea oposição ao monofisismo e onde lutou pelos direitos da Igreja. No trono, continuou a ação política de seu antecessor e confirmou os concílios de Nicéia, Éfeso e Calcedônia, sustentando a supremacia da igreja apostólica perante as tendências de autonomia dos bispos da Espanha e da Gália. Estabeleceu um vicariato na Espanha e ergueu vários conventos para mulheres, em Roma.
Também estabeleceu que para ser sacerdote era necessário possuir uma profunda cultura e que pontífices e bispos não podiam designar seus sucessores. Segundo o Liher pontificalis, o papa interveio na organização da liturgia estacional da quaresma em 25 igrejas e doou à Basílica do Latrão uma torre de prata e uma pomba de ouro. O papa de número 46, morreu em 29 de fevereiro (468), em Roma, e foi sucedido por São Simplício (468-483). Escreveu que Jesus, nascido de Deus, assumiu um corpo, se fez homem, e, assim, é essencial à fé reconhecer a dupla natureza do Cristo.
Fonte: www.dec.ufcg.edu.br
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