História do Nhoque

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História do Nhoque

Nhoque, o prato da sorte

Por magia ou superstição, cada vez mais os paulistanos procuram restaurantes de cozinha italiana, todo dia 29, em busca de nhoque. Saboreando esse prato, acreditam ter sorte por 30 dias seguidos. Alguns comem apenas sete nhoques, mastigando sete vezes cada um. Outros devoram tudo, pois julgam importante não haver sobra. Os adeptos do nhoque da sorte informam que ele surgiu na Itália, terra natal do prato; os incrédulos afirmam que nasceu na América do Sul, como estratégia de restaurantes que precisavam aumentar a clientela. A origem do costume é explicada com uma lenda que possui variações. A mais freqüente conta que um frade andarilho chegou a uma pequena localidade italiana e bateu à porta de um casal de velhinhos, num dia 29.

Pediu um prato de comida e recebeu o único alimento que havia: nhoque.

Tempos depois, voltou ao local e contou aos velhinhos que, após comer aquele prato, sua vida mudara para melhor.

Muitos restaurantes paulistanos servem o nhoque da sorte – e o costume se espalha por outras cidades brasileiras. A honra de sua introdução, porém, é reivindicada por duas casas. Laura Giarelli, que os amigos chamam de Lála, afirma ter conhecido o nhoque da sorte na década de 70, durante uma viagem à Argentina. Garante que iniciou o preparo mensal do prato em 1979, ao fundar o restaurante La Bettola. Mas Mary Nigri, dona do Quattrino, também está no páreo. Teria sido a pioneira, apesar de servir o nhoque da sorte há apenas 13 anos.

A rivalidade é cordial e Mary Nigri costuma descrever assim da reação dos clientes: “Muitas pessoas voltam no dia 29 do mês seguinte dizendo que o prato ajudou a concretizar projetos, arrumar companhias ou favorecer reconciliações”.

Para reforçar a sorte da clientela, há restaurantes que colocam uma nota ou moeda de um real sob o prato. O dinheiro precisa ser guardado por um mês. Os mais supersticiosos – ou mais pragmáticos – trocam o real pelo dólar trazido na carteira. É moeda forte, resistente aos tropeções do mercado e com futuro garantido.

História do Nhoque

O simpático costume de comer nhoque no dia 29 poder ser recente, mas a história do prato é bastante antiga. Foi certamente o primeiro tipo de massa caseira – apesar do renomado gastrônomo Pellegrino Artusi, autor do clássico italiano A Ciência na Cozinha e a Arte de Comer Bem, publicado em 1891, não o enquadrar nessa categoria. O espaguete, o ravióli e companhia são posteriores. Supõe-se que o nhoque exista desde os antigos gregos e romanos.

Na Itália, chamaram-no primeiramente de macarrão. Na Idade Média, porém, já era conhecido com o nome atual. Em português, escreve-se nhoque. Fica parecendo vocábulo de ascendência tupi-guarani. Em italiano, grafa-se “gnocchi”. O sociólogo paulista Gabriel Bolaffi, no livro A Saga da Comida, lançado em 2000, diz significar “algo como pelota, isto é, uma pelotinha de farinha amassada com água”.

Mudando conforme os ingredientes da massa e do molho, o nhoque começou a ser elaborado com várias farinhas, sobretudo de trigo, arroz e inclusive com miolo de pão. Misturadas com água, temperadas com sal e cozidas na água, propiciaram alimentos substanciosos. Anos depois, a massa foi enriquecida com espinafre, queijo, castanha, carne ou peixe. Após a introdução do milho na Itália, em meados do século 16, surgiu o nhoque de polenta. Mas foi a chegada da batata, entre os séculos 16 e 17, que mudou a história do prato.

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Tornou-se seu ingrediente supremo, embora continuem prestigiados os nhoques de farinha de trigo e semolina. Os sicilianos criaram uma receita exemplar. Seu nhoque mais famoso usa farinha de trigo, ricota de ovelha; no molho, uva passa, manjericão fresco e “pinoli”. A receita dos romanos leva semolina, cozinha no leite e vai ao forno com queijo parmesão.

No passado, o nhoque era uma preparação característica das cozinhas do norte e centro da Itália. Hoje, caiu em domínio nacional. Venceu até a resistência dos napolitanos, adeptos irredutíveis do espaguete e outras massas de fio longo. Alastrou-se aos países vizinhos. Na Alemanha existe um prato assemelhado. É o “spätzle”, que acompanha caça ou carne assada. Também é preparado gratinado e servido em sopas. A Hungria repete a receita, mudando o nome para “galuska”, que se harmoniza com o “goulash”, um ensopado de carne conhecido desde o século 9.º. Ambos são feitos com farinha de trigo.

No Brasil, o chef francês Laurent Suaudeau criou uma obra-prima que outros cozinheiros copiam: nhoque de milho verde. A imaginação gastronômica desconhece limites. Outros cozinheiros em atividade no país desenvolveram nhoques de batata-doce, mandioca e mandioquinha.

Em qualquer receita, a massa também comporta recheios. O ingrediente mais comum é o queijo. Na região italiana do Friuli, coloca-se uma ameixa dentro do nhoque gigante de batata. Essa curiosa combinação é atribuída à influência da vizinha Áustria. Elaborações cortadas em fragmentos arredondados, frutos secos como a noz, amêndoa, castanha e avelã, sementes de frutas frescas como a romã, o bago da uva, cereais como a lentilha, alimentam o corpo e espírito em diversas culturas. Não por acaso são comidas de bom augúrio na passagem do ano. Essas referências explicariam o sucesso do prato de todo dia 29. Para o comilão, entretanto, a verdadeira fortuna é saborear nhoque.

Fonte: www.italiaoggi.com.br

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Conta a lenda que São Pantaleão, num certo dia 29 de dezembro, vestido de andarilho, perambulava por um vilarejo da Itália. Faminto, bateu a porta de uma casa e pediu comida.

A família era grande e pobre. Apesar disso, eles dividiram o nhoque que comiam com o andarilho. Cada um recebeu 7 massinhas. São Pantaleão comeu, agradeceu a acolhida e se foi. Quando foram recolher os pratos, descobriram que embaixo de cada um havia bastante dinheiro.

Desde então, acredita-se que todo dia 29 comer nhoque traz fortuna.

Segundo o ritual deve-se colocar uma nota embaixo do prato, comer os primeiros sete nhoques em pé, fazer um pedido antes de comer cada um deles.

Fonte: www.fabenemassas.com.br

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Segundo a tradição, aquele que busca sorte no mês que está para começar deve comer gnocchi no dia 29, seguindo um meticuloso ritual que envolve não apenas a escolha do prato, mas também detalhes na sua arrumação e consumo. O ritual do Gnocchi da Sorte nasceu na Itália e hoje faz sucesso entre os brasileiros.

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Mais parecido com o original, o Gnocchi com mozzarella, pomodoro e rúcula promete agradar todos os paladares. Para os mais ousados, Gnocchi de espinafre, com foundie de queijo e telha de parmesão, Gnocchi de batata com ragú de filé mignon e legumes e Gnocchi verde com molho de camarão com catupiry, serão a possibilidade de brincar com uma tradição experimentando pequenas joias da gastronomia italiana.

Para manter viva toda a tradição que envolve essa massa, os pratos são servidos sobre a nota de dinheiro, que deverá ser guardada até o final do mês seguinte, e as pessoas poderão aprender como seguir todo o ritual, que determina que os sete primeiro “gominhos” sejam consumidos vagarosamente, um de cada vez,  mastigando sete vezes, enquanto mentalizam o pedido.

Conheça a história do prato

A nota embaixo do prato remete à história do surgimento do ritual de sorte: conta a lenda que São Pantaleão, num certo dia 29 de dezembro, vestido de andarilho, perambulava por um vilarejo da Itália. Faminto, bateu a porta de uma casa e pediu comida. A família era grande e pobre.

Apesar disso, eles dividiram o pouco gnocchi que comiam com o andarilho. Cada um recebeu 7 massinhas. São Pantaleão comeu, agradeceu a acolhida e se foi.

Quando foram recolher os pratos, descobriram que embaixo de cada um havia bastante dinheiro. Desde então, acredita-se que comer gnocchi todo dia 29 traz fortuna.

Fonte: www.ibahia.com

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Nhoque da Fortuna

Conta a lenda que São Pantaleão, num certo dia 29 de dezembro, vestido de andarilho, perambulava por um vilarejo da Itália. Faminto, bateu a porta de uma casa e pediu comida.

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A família era grande e pobre. Apesar disso, eles dividiram o nhoque que comiam com o andarilho.

Cada um recebeu 7 massinhas. São Pantaleão comeu, agradeceu a acolhida e se foi. Quando foram recolher os pratos, descobriram que embaixo de cada um havia bastante dinheiro.

História do Nhoque

Desde então, acredita-se que todo dia 29 comer nhoque traz fortuna. Segundo o ritual deve-se colocar uma nota embaixo do prato, comer os primeiros sete nhoques em pé, fazer um pedido antes de comer cada um deles. Não custa nada tentar, boa sorte!

Para preparar um nhoque macio e saboroso, é fundamental utilizar um tipo de batata adequado para este prato. A batata baraka é ideal para fazer nhoque por conter pouca água.

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A batata bintje também tem pouca água e pode ser utilizada para preparar o nhoque.

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Utensílios: Bowl, colher, espremedor de batata, panela.

Equipamentos: Balança, fogão.

Rendimento: 6 porções

Ingredientes

Quantidade

Batata inglesa Baraka ou Bintje

2 kg

Ovos

2 unidades

Queijo parmesão ralado

120 g

Farinha de trigo

200 g

Sal

a gosto

Para polvilhar a bancada:

 

Farinha de trigo

150 g

Modo de Preparo:

1. Cozinhe as batatas com casca.

2. Descasque e passe as batatas ainda quente pelo espremedor.

3. Junte os ovos, o queijo, o sal. Adicione a farinha aos poucos até obter uma massa firme e macia.

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Massa de nhoque

4. Polvilhe a bancada com farinha. Enrole a massa e corte os nhoques.

5. Ferva 3 litros de água , adicione 20 gramas de sal.

6. Coloque os nhoques na água fervente aos poucos, quando a massa subir, retire com uma escumadeira.

7. Passe a massa em água corrente.

8. Coloque os nhoques em um refratário, cubra com molho

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Inhoque da Estância Dom Juan

Chef Cris Leite

Fonte: modadecomidachefcrisleite.com.br

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Um comentário

  1. Muito bom , eu já fiz várias pratos de nhoque , inclusive o que mais gosto é recheado, porém por que Inhoque da Instância Dom Juan ?

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