História da Donna Karan

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História da Donna Karan

Quem abrir o guarda-roupa de qualquer garota de razoável poder aquisitivo e muitas horas de compras em Nova York vai encontrar, com certeza, ao menos uma camiseta com as quatro iniciais que fazem hoje em dia o sonho de consumo das patricinhas mundo afora: DKNY.

As letras definem a grife mais popular, comparativamente, da americana Donna Karan, a estilista que, em nove anos de atividade, encostou em nomes consagrados, como Calvin Klein e Ralph Lauren, ao cair no gosto dos consumidores de roupas urbanas e esportivas de alto padrão, bom corte e, principalmente, com marca bem cotada.

Por se encaixar perfeitamente no figurino, os brasileiros nessa faixa de consumo saem com vantagem. Primeira do gênero na América Latina, a loja exclusiva da marca que acaba de ser aberta em São Paulo deverá ser seguida ainda neste ano por outra, em Curitiba.

Não se trata, segundo a matriz em Nova York, de uma decisão baseada em pesquisas, mas na mera constatação de que o mercado brasileiro tem os braços e o talão de cheques abertos para griffes da moda. “Nossa sócia, que já vendia DKNY, garantiu que suas clientes viviam pedindo mais”, diz Patti Cohen, vice-presidente de relações públicas da Donna Karan International, matriz da griffe em Nova York.

A sócia é a butique paulista Daslu, que uma semana depois da inauguração da nova loja exclusiva da marca comemorava movimento acima do esperado. “Parece loja da Disney”, comparou Eliana Tranchesi, a dona da Daslu.

DKNY (iniciais de Donna Karan New York) é atualmente o carro-chefe da empresa de Donna Karan, um caso raro de mulher no comando de um império da moda — só a italiana Miuccia Prada, que ganha em estilo mas perde em faturamento, está nesse páreo. A DKNY é sua linha mais barata.

Em termos, naturalmente: uma camisetinha regata da marca no Brasil não sai por menos de 50 reais, um bom blaser bate na casa dos 800. A meninada morre de amores pelas roupas e acessórios esportivos, mas é a chamada roupa urbana que dá lucro e prestígio à DKNY.

Bonita, confortável e de boa qualidade, não tem grandes arroubos. É moderna, sem ser de vanguarda. Não precisa de explicação, como as produções dos estilistas mais ousados, mas cumpre a promessa de oferecer uma roupa chique, que faz bonito em qualquer lugar do mundo.

Seu forte são as malhas, as calças e os blazers de lã e de couro. A linha de vestidos de noite, que capricha na sensualidade sofisticada, tem tudo para conquistar as brasileiras.

Fonte: veja.abril.com.br

História da Donna Karan

Atenta às necessidades da mulher nova-iorquina, a norte-americana Donna Karan uniu a praticidade e o luxo em suas criações, tornando-se a mais influente estilista dos Estados Unidos e uma das mais importantes do mundo.

Talento de berço

Como vários outros criadores, Donna Karan, nascida em 1948, já nasceu com raízes no mundo da moda: o pai era dono de um armarinho; a mãe, modelo e representante de vendas de uma confecção e seu padrasto também militava na indústria da moda.

Ainda adolescente, trabalhou com a estilista Liz Claiborne durante umas férias de verão do colégio e, mais tarde, estudou desenho de moda na Parsons School of Design, em Nova Iorque. Também fez estágio com a famosa estilista de roupas esportivas Anne Klein e passou a assinar a direção de arte da griffe, em 1974, com a morte de Anne.

Abaixo o excesso

Ao analisar seu próprio guarda-roupa, Donna percebeu a necessidade que as mulheres tinham por peças coordenáveis para facilitar a escolha do que vestir pela manhã e decidiu, então, abrir a sua própria empresa, em 1984, em parceria com seu marido, o escultor Stephan Weiss. No ano seguinte, lançou a primeira coleção, depois de 15 anos de Anne Klein.

Em meio aos excessos dos anos 80, colocou na passarela uma mulher quase minimalista aos olhos da época, vestindo jérsei e crepe de lã. De olho nas ruas e nas mulheres comuns, que buscam a elegância mas não têm tempo de sobra nem corpo de modelo, Donna Karan apostou na fórmula simples de valorizar os pontos positivos da silhueta feminina e disfarçar os eventuais defeitos.

“Toda mulher quer ser alta e magra, então eu arrumo as roupas para disfarçar as imperfeições, minhas e dos outros”, revela. Hoje, a marca tem mais de 2 mil funcionários e dez lojas em diversas partes do mundo e o nome Donna Karan estampa inúmeros produtos, de roupas de cama a óculos e perfumes.

Gestão profissional

Embora ainda seja a diretora de criação das coleções da griffe, a estilista vendeu boa parte de sua empresa, a Donna Karan International (DKI), para o conglomerado de marcas de luxo LVMH Möet Hennessy Louis Vuitton. A primeira negociação ocorreu em abril de 2001 e movimentou US$ 250 milhões. Em janeiro, por aproximadamente US$ 43 milhões, a LVMH adquiriu mais ações da DKI, deixando apenas 2% para a criadora da marca.

Nova-iorquina “da gema”

Nascida e criada em Nova Iorque, Donna Karan acertou ao associar sua marca à cidade, fonte de inspiração e lar das mulheres urbanas e dinâmicas para as quais a estilista cria. Em 1988, abriu a DKNY, sua segunda marca, motivada pelo desejo de atender o público jovem e, especialmente, sua filha Gabby. Em 2002, o fotógrafo Peter Lindbergh fez as fotos de um livro-catálogo com modelos vestindo a griffe em meio aos ícones da cidade, como os táxis amarelos e a estátua da liberdade.

Oscar da moda

Em 7 de junho, a biblioteca pública de Nova Iorque abre suas portas para os maiores nomes da moda, ao sediar a CFDA Awards, premiação anual do Council of Fashion Designers of America, algo como um Conselho norte-americano de estilistas. Conhecido como o “Oscar da Moda”, premia neste ano Donna Karan pelo conjunto da sua obra.

Gentis palavras

Além do Oscar da moda concedido pelo CFDA, pelos seus 20 anos de carreira, Donna Karan recebeu, em maio, o título de doutora honorária da New School, da qual a Parsons School of Design em que estudou, é uma divisão.

Rendendo tributo a essa homenagem, a publicação norte-americana Women’s Wear Daily colheu depoimentos de importantes estilistas do Planeta Fashion. Enquanto Karl Lagerfeld não consegue imaginar a cena nova-iorquina sem Donna, Donatella Versace não economizou adjetivos para a colega, ressaltando seu talento e versatilidade extraordinários. Já Christian Lacroix credita-lhe a capacidade de aliar sofisticação à modernidade e sedução à praticidade.

O brasileiro Francisco Costa, designer da Calvin Klein a define como o ícone da moda norte-americana. Já Michael Kors considera que Donna Karan mudou a moda nos Estados Unidos, convencendo todo o mundo que sporstwear representava muito mais que um simples blazer.

Para todas as mulheres

Apesar da explícita inspiração no estilo das nova-iorquinas, as criações de Donna Karan emprestam elegância a mulheres de todo o mundo – e isso se aplica também às coleções de óculos Donna Karan e DKNY, ambas distribuídas no país pela Marchon Brasil.

Os mais recentes lançamentos solares e de receituário apostam em uma fusão entre elementos retrô e modernos, marcantes e femininos.

Famosos

A lista de celebridades que emprestaram sua imagem à estilista nova-iorquina por excelência também é grande. O rosto mais cativo dos últimos anos tem sido o da atriz e modelo ucraniana Milla Jovovich (capas VIEW 31 e VIEW 50).

Uma colaboração aparentemente inesperada, em 2000, porém de grande apelo junto às mulheres de quase todas as idades foi a do ator britânico Jeremy Irons (foto e capa da VIEW 39), astro de filmes como O reverso da fortuna (com o qual ganhou o Oscar em 1990), Gêmeos – mórbida semelhança e Callas Forever.

A atriz australiana e indicada ao Oscar por Elizabeth, Cate Blanchett, também é uma das estrelas que colaboraram recentemente com Donna Karan. Já o também britânico e agora quase no ostracismo, porém aspirante a astro no começo dos anos 90, protagonista do delirante Encaixotando Helena, Julian Sands, também marcou presença em uma campanha de belas imagens.

Estilista “casamenteira”

A top model espanhola Esther Cañadas estrelou a campanha publicitária de 1997 da Donna Karan ao lado do modelo holandês Mark Vanderloo. Os dois se conheceram na sessão de fotos para a campanha e se casaram dois anos depois.

Ao longo dos anos, fizeram muitos outros trabalhos para a criadora norte-americana, inclusive a memorável campanha da DKNY em 2000 (coincidentemente, capa da VIEW 25), que transmitia um clima de sedução e sensualidade e promovia um aviador de aros dourados e lentes rosadas.

Ícones

A paixão de Donna Karan pelo design e, daí, a marca registrada de criar roupas que envolvam e esculpam o corpo, gerou a revitalização de uma peça que a consagrou eternamente. Vedete no final da década de 70, o collant – batizado por Donna de bodysuit e mais conhecido no Brasil somente como “body”.

Modelado para firmar o corpo, pode ser usado com calças, saias ou por baixo de um casaco. A peça na cor preta foi um sucesso nos anos 80 e até hoje tem seu valor pela sua capacidade de realçar as formas.

Peças coordenáveis e tecidos que podem ser usados de dia e à noite, como jérsei de lã e cashmere.

Pronúncia

“Dona Quérham”. O segredo da pronúncia correta dessa griffe está no segundo nome, porque, no primeiro, a fala de “Donna” é igualzinha em português. No “Karan”, é preciso um pouco de carinho para pronunciá-lo: além do “ka” da primeira sílaba ser a tônica e transformar-se em “quɔ, para falar a segunda sílaba da forma perfeita, é preciso dar uma “enroladinha” na língua: o “ran” parece que ganha um “h” entre o “r” e o “am”, a fim de que saia corretamente: “quérham”.

“Óculos são a moldura para o mundo e a forma como o mundo vê cada pessoa. Intimamente ligados a quem os usa, são expressivos e funcionais, revelando a essência da personalidade”.

“Óculos vestem o rosto da mesma forma que as roupas vestem o corpo.”

Fonte: www.revistaview.com.br

História da Donna Karan

Por que será que, em meio a tantos novos estilistas, Donna Karan continua sendo a queridinha de nove entre dez mulheres? A resposta parece ser simples: ela apostou nas mulheres comuns – nem tão altas nem tão magras como gostariam de ser, mas que querem ser elegantes sem ter um corpo de modelo.

Com um olho nas ruas e outro nas mulheres comuns, tornou-se a primeira estilista norte-americana a influenciar o mundo com sua moda criativa e inovadora, com seu estilo urbano e acessível. Hoje, a estilista é dona de um verdadeiro império, que inclui roupas para mulheres, homens, crianças, perfumes e óculos. Suas marcas, DONNA KARAN e DKNY, vestem ricos e famosos do mundo inteiro.

História

O destino de Donna Karan estava mesmo ligado à moda. Filha de um dono de armarinho e de uma modelo e representante de vendas de uma confecção, essa nova-iorquina nascida no Queens como Donna Ivy Faske, em 2 de outubro de 1948, teve sua primeira experiência profissional ainda no colégio, durante as férias de verão, ao trabalhar com a estilista Liz Claiborne.

Mais tarde, freqüentou a Parsons School of Design, de Nova York, e logo nas férias do segundo ano foi contratada para desenhar para Anne Klein, famosa estilista de roupas esportivas para jovens mulheres, que foi a primeira a combinar vestidos e casaquinhos, vestidos de cintura justa com blazers e jaquetas de aviador.

Formada, passou um ano no ateliê antes de ir trabalhar para a grife Addenda. Em 1968, voltou para o ateliê de Klein e, após a morte de Anne, em 1974, ela e Louis Dell´Olio tornaram-se co-estilistas da empresa para terminar uma coleção incompleta.

Juntos, os dois deram nova vida às roupas da empresa, transformando modelos originais de sportswear em peças extremamente atuais, em sua modelagem simples, e com preços acessíveis. Depois de 15 anos na Anne Klein, Donna sentiu o impulso de ter sua própria grife ao perceber sua dificuldade (e a de outras mulheres) para encontrar o que realmente precisava no guarda-roupa.

“A idéia veio quando tentava limpar meu closet do excesso. Precisava tornar fácil a escolha de roupas pela manhã. Então, resolvi meu problema com o mínimo de peças coordenáveis de diversas maneiras”, conta.

Junto com seu segundo marido, o escultor Stephan Weiss, montou um império que a colocou no mesmo patamar de importância de outros consagrados designers norte-americanos, como Ralph Lauren e Calvin Klein.

Em sua primeira coleção, introduzida em 1985, colocou na passarela uma mulher quase minimalista aos olhos da época, vestindo jérsei e crepe de lã, com botas pesadas e jóias assinadas por Robert Lee Morris. De olho nas ruas e nas mulheres comuns, que buscam a elegância, mas não têm tempo de sobra nem corpo de modelo, apostando na fórmula simples de valorizar os pontos positivos da silhueta feminina e disfarçar os eventuais defeitos.

Ao se livrar dos excessos típicos dos anos 80 e direcionar sua produção para as mulheres comuns, Donna Karan descobriu o segredo do sucesso.

Como não poderia deixar de ser, a fórmula de valorizar os pontos positivos da silhueta feminina e de disfarçar os negativos deu certo e ela acabou estourando com um bodysuit (mais conhecido no Brasil somente como “body”) preto, inicialmente com botões, para ser usado com calça, com saia, por baixo dos casacos ou sozinho.

Era modelado segundo os princípios das peças capazes de firmar o corpo e corrigir as imperfeições. Revolucionou o conceito da moda feminina na época ao lançar, o que, ela mesma chamava, de “Seven Easy Pieces” (sete fáceis peças de roupas), que mescladas e misturadas resultariam numa enorme combinação de estilos.

Nascida e criada em Nova Iorque acertou ao associar sua marca à cidade, fonte de inspiração e lar das mulheres urbanas e dinâmicas para as quais a estilista cria, com a criação, em 1988, da DKNY (iniciais de Donna Karan New York, com peças e acessórios mais acessíveis), sua segunda marca, motivada pelo desejo de atender o público jovem e, especialmente, sua filha Gabby.

Em dez anos, o sucesso da marca DONNA KARAN estava consolidado, abrangendo roupas femininas, masculinas, linha jovem, lingerie, sapatos, acessórios em geral e perfumes. Inaigurou sua primeira loja âncora em 1997 na cidade de Londres.

Dois anos mais tarde, inaugurou sua loja própria na cidade de Nova York, que viria a se tornar à loja âncora da marca, localizada na 819 Madison. Em 2001, a divisão internacional da marca, conhecida como Donna Karan International (DKI), foi vendida para o conglomerado de marcas de luxo LVMH, que pagou cerca de US$ 250 milhões.

Em 2002, o fotógrafo Peter Lindbergh fez as fotos de um livro-catálogo com modelos vestindo a grife em meio aos ícones da cidade, como os táxis amarelos e a estátua da liberdade.

A linha do tempo

1990

Lançamento da DKNY JEANS, uma linha de roupas jeans.

1991

Lançamento da marca Donna Karan Meswear, voltada totalmente para o público masculino.

1992

Lançamento do primeiro perfume feminino da marca chamado DONNA KARAN.

Lançamento dos produtos de beleza da marca DKNY.

Lançamento da coleção masculina da DONNA KARAN.

Lançamento da coleção infantil da DKNY KIDS.

1994

Lançamento do primeiro perfume masculino da marca chamado DK Men Fuel.

Inauguração da primeira loja DKNY em Londres.

1999

Lançamento da DKNY ACTIVE, linha de roupas esportivas da grife.

2000

Lançamento da primeira coleção de relógios da grife.

Lançamento da linha de roupas íntimas masculinas DKNY UNDERWARE.

2001

Lançamento da DKNY Home collection, uma completa linha de roupas e acessórios para casa.

2002

Lançamento do perfume Black Cashmere.

2004

Lançamento do perfume DKNY Be Delicious, nas versões feminino e masculino.

2005

Lançamento do comércio on-line em sua página na Internet.

2006

Lançamento do perfume DONNA KARAN Gold.

2007

Lançamento do perfume feminino DKNY Delicious Night.

A comunicação

A lista de celebridades que emprestaram sua imagem à estilista nova-iorquina por excelência também é grande. O rosto mais cativo dos últimos anos tem sido o da atriz e modelo ucraniana Milla Jovovich.

Uma colaboração aparentemente inesperada, em 2000, porém de grande apelo junto às mulheres de quase todas as idades, foi a do ator britânico Jeremy Irons, astro de filmes como O Reverso da Fortuna (com o qual ganhou o Oscar em 1990), Gêmeos – mórbida semelhança e Callas Forever.

A atriz australiana Cate Blanchett, também é uma das estrelas que colaboraram recentemente com DONNA KARAN. Já o também britânico e agora quase no ostracismo, Julian Sands, também marcou presença em uma campanha de belas imagens.

A marca no mundo

A grife tem mais de 2.000 funcionários e mais de 150 lojas (11 DONNA KARAN + 140 DKNY) em diversos países como Estados Unidos, Inglaterra, Suíça, Arábia Saudita, Cingapura, Japão, Taiwan e Dubai.

Donna Karan desenha oito coleções anuais para duas etiquetas – DONNA KARAN e DKNY. Seu nome está impresso em aproximadamente 200 itens, entre acessórios, roupas de cama, moda masculina e perfumes. A empresa está na lista das mais rentáveis, incluindo os faturamentos provenientes de licenças para produção de cosméticos.

Fonte: www.cityfriends.com.br

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