História da Givenchy

História

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História da Givenchy

A paixão de Hubert de Givenchy pela moda se manifestou cedo: aos 10 anos, quando viu por acaso uma exposição de figurinos dos estilistas mais conceituados em alta costura na época em uma feira parisiense. Nascido Hubert James Taffin de Givenchy, em Beauvais, na França, em 1927, decidiu, naquele momento, ser estilista, contrariando o sonho de seus pais, que queriam vê-lo advogado.

Não houve tempo para o Direito. Givenchy foi direto para a Escola de Belas Artes de Paris e trabalhou com grandes nomes da moda – foi assistente de Lucien Lelong, ao lado de Pierre Balmain e Christian Dior, e, mais tarde, braço direito de Elsa Schiaparelli.

Em fevereiro de 1952, abriu a sua maison e produziu a primeira coleção, com o apoio de seu mentor, o estilista espanhol Cristobal Balenciaga. Sua grande contribuição para a história da moda foi a criação de peças independentes e coordenáveis – pois, até então, blusas e saias (ou calças) só podiam ser usadas como um conjunto.

Audrey Hepburn, a eterna musa

Em 1953, Hubert de Givenchy conheceu a sua musa inspiradora, Audrey Hepburn, e passou a criar modelos para seus filmes, como Sabrina (1954) e Cinderela em Paris (1957). Mas a imagem mais inesquecível da atriz norte-americana é a do filme Bonequinha de luxo, de Blake Edwards (1961), com um vestido preto longo, piteira e colar de pérolas. Essa peça também imortalizou o conceito de “pretinho básico” – vestido preto de estrutura minimalista e curinga para qualquer ocasião – criado por Coco Chanel nos anos 20 (ver VIEW 47).

A era da rebeldia

A aposentadoria de “Monsieur Hubert”, em 1995, abriu caminho para uma total reformulação, com a contratação de John Galliano, depois Alexander McQueen e, por último, Julien MacDonald – três jovens, britânicos, teatrais e nada convencionais.

Galliano teve uma passagem rápida em 1996 e logo foi para a Dior, cedendo espaço para o recém-descoberto talento de McQueen, eleito na mesma época o melhor estilista do ano pelo Conselho Britânico de Moda, tornando-se o “queridinho” da mídia especializada. Em março de 2001, MacDonald fez sua elogiada estréia, com uma coleção que fundiu harmoniosamente a jovialidade e a extravagância de seus dois predecessores com a feminilidade e a sofisticação de Hubert de Givenchy.

A bela da vez

Em abril, a atriz norte-americana Liv Tyler foi contratada para estampar as campanhas da marca. Filha do vocalista da banda Aerosmith, Steven Tyler, seu mais recente trabalho foi nos filmes da série O senhor dos anéis, encarnando a princesa Arwen.

Curiosidades

Todas as mulheres da família Kennedy usaram Givenchy no funeral do ex-presidente dos Estados Unidos, John F. Kennedy, assassinado em 1963. O vestido da viúva, Jacqueline Kennedy, foi enviado às pressas de Paris para a ocasião. Comenta-se que, na época, o ateliê de Givenchy tinha um tipo de tecido especial para cada mulher da família Kennedy.

Em 1961, mal passava pela cabeça dos criadores criar coleções de óculos. Por isso, os óculos de Audrey Hepburn em Bonequinha de luxo não são assinados por Givenchy, mas pela mais tradicional marca norte-americana de todos os tempos: Ray-Ban, um modelo Wayfarer.

Em 1988, Givenchy vendeu sua marca para o grupo LVMH (Moët Hennessy Louis Vuitton), o maior detentor de griffes de luxo no mundo, mas continuou no comando das criações da maison até se aposentar.

O estilista esteve no Brasil duas vezes: na década de 50, para o lançamento de uma coleção encomendada pela fábrica de tecidos Bangu e, em 1995, por ocasião do primeiro Congresso Brasileiro de Moda, realizado no Rio de Janeiro.

Ícones

A blusa Bettina (inspirada em sua principal modelo, Bettina Graziani), camisa branca com babados nas mangas, e peças coordenáveis, em 1952

O pretinho básico de corte reto, usado por Audrey Hepburn em Bonequinha de luxo

Vestidos “saco”, ou seja, largos na parte superior e justos na bainha, em 1955

Vestidos tipo envelope, transpassados, em 1966

Tecidos com estampas inspiradas em artistas como Miró, Matisse e Bérard, nos anos 80

Pronúncia

“Ji-vân-xí”.

A sílaba mais forte é a última, mas o truque maior é que a sílaba do meio é pronunciada como “vân” em vez de “ven”, como é costume entre os brasileiros.

Mix de elegância e modernidade nos óculos

É possível embarcar na sofisticação atemporal da griffe com os óculos solares e armações de receituário Givenchy, comercializados no país pela Wilvale. De materiais leves e design delicado, cores sóbrias e detalhes como aplicação de brilho nas laterais, as peças seguem a mesma tendência das criações de Julien MacDonald, em releituras atuais do minimalismo clássico de Hubert de Givenchy.

Fonte:  www.revistaview.com.br

História da Givenchy

Um metro e noventa e sete de galanteria, o porte de um camareiro-mor da costura, Hubert de Givenchy despediu-se da profissão em 11 de julho de 1995, data de seu último desfile de alta costura.

Balenciaga, que Givenchy considera seu mestre, havia fechado de maneira brutal sua maison de costura em 1968, corno se quisesse dizer:

“Esta época não é mais para o meu qênero”. Hubert de Givenchy, confrontado a problemas financeiros, vendeu sua empresa em 1988 ao grupo LVMH (Dior; Christian Lacroix, Céline, Kenzo…).

Hubert de Givenchy é urna figura legendária: seu nome está ligado ao de Audrey Hepburn, esse corpo fino como um lápis que ele vestiu tanto na cidade quanto em cena durante quarenta anos:

vestido branco bordado de Sabrina para dançar com Humphrey Bogart e William Holden, vestido de gaze e fuseau de seda com motivos arredondados em relevo para Brakfast at Tiffany’s. “Hubert é como uma grande árvore, reta e bonita…”, dizia a ingênua de olhos de gazela.

Em 1952, Hubert de Givenchy abria oficialmente sua maison de costura na planície Monceau, a oeste de Paris.

Sete anos depois da criação do new look de Dior, Givenchy faz soprar sobre a alta costura um vento de renovação, adaptado às novas exigências das elegantes em viagem.

Hoje ele se vai, um outro o substitui.

Seu nome?

John Galliano, dândi turbulento e muito britânico, eleito o melhor estilista do ano pelos ingleses. Escolhido por LVMH, ele apresentou em janeiro deste ano seu primeiro desfile por uma maison.

Fonte:  www.ambafrance.org.br

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