História da Johnson & Johnson

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A Johnson & Johnson é uma empresa líder em pesquisa e desenvolvimento de produtos farmacêuticos, com foco em melhorar, aprimorar e salvar vidas.

História da Johnson & Johnson

Ética e inovadora, a companhia é regida por um forte compromisso interno de todos os seus colaboradores: a responsabilidade diária com profissionais de saúde, pacientes e todos os que utilizam os medicamentos da Janssen.

Estabelecida em cerca de 50 países, a Janssen emprega mais de 19.000 funcionários em todo o mundo. A companhia comercializa produtos farmacêuticos para uma grande variedade de condições médicas em diversas área da saúde.

Desde a sua fundação, a Janssen tem estado fortemente baseada na ciência e na busca constante pela inovação.

Este foco e comprometimento são nutridos por uma combinação única de empreendedorismo e agilidade que lhe permite ser dinâmica e oportuna, contando com o suporte de recursos significativos da Johnson & Johnson, a maior produtora de produtos de cuidados com a saúde.

Medicamentos Essenciais

O Janssen Research Foundation (JRF), primeiro centro de pesquisa da Janssen, descobriu mais de 80 medicamentos indicados nos tratamentos de doenças mentais, infecções fúngicas, problemas gastrointestinais e dor. Quatro deles fazem parte, atualmente, da lista de Drogas Essenciais da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Johnson & Johnson no Brasil

História da Johnson & Johnson

Qualidade e Inovação no Brasil

A Johnson & Johnson do Brasil é uma das maiores afiliadas do grupo fora dos Estados Unidos. Sua chegada ao país aconteceu em 1933 para suprir o mercado brasileiro com produtos de uso hospitalar e doméstico, como algodão, gaze, esparadrapo e compressas cirúrgicas, entre outros.

A primeira fábrica foi instalada às margens do Rio Tamanduateí, no bairro da Móoca, em São Paulo, trazendo consigo a mesma filosofia de trabalho que inspirava qualidade e inovação em seus empreendimentos.

Desde então, a Johnson & Johnson do Brasil lançou produtos pioneiros, produzindo em escala industrial o primeiro esparadrapo antialérgico, os primeiros soros para diagnósticos sanguíneos, agulhas e suturas cirúrgicas, as primeiras compressas estéreis e descartáveis para pronto uso.

Nessa trajetória, a Companhia detectou necessidades, treinou mão-de-obra, investiu em infra-estrutura, esclareceu o consumidor, cresceu e ganhou destaque. O Brasil dava, assim, os primeiros passos rumo à auto-suficiência na produção de material cirúrgico e hospitalar.

Mudando Hábitos

A Johnson & Johnson construiu e equipou laboratórios e unidades de fabricação e multiplicou a diversidade dos seus produtos, destacados sempre pela qualidade e pelo pioneirismo. Alguns deles mudaram hábitos de higiene pessoal e influenciaram na melhoria da saúde da população.

Em 1934, o lançamento do MODESS®, primeiro absorvente descartável do mercado, revolucionou o modo de pensar da mulher brasileira. Na década de 70, as fraldas descartáveis modificaram os conceitos de higiene para bebês. E em 1984, a chegada de SUNDOWN® ao Brasil iniciou as discussões sobre a necessidade de cuidados durante a exposição ao sol.

Com o seu crescimento, as instalações às margens do Rio Tamanduateí logo se tornaram insuficientes para absorver todas as atividades da empresa.

Em 1954, o Parque Industrial da Johnson & Johnson foi instalado em São José dos Campos, cidade distante que fica a 72 quilômetros de São Paulo, onde hoje se concentra toda a produção de seus produtos.

Em São José dos Campos, a Companhia também mantém seu Centro de Pesquisas e Tecnologia (CPT), que supre o mercado latino-americano na busca de novos métodos e processos de fabricação de produtos.

Johnson & Johnson no Mundo

História da Johnson & Johnson

Uma empresa a serviço da saúde e do bem-estar

A Johnson & Johnson nasceu há mais de um século na pequena cidade de New Brunswick, estado de New Jersey, nos Estados Unidos.

Em 1886, os irmãos Robert, James e Edward Johnson montaram uma empresa com instalações modestas e 14 empregados. A idéia era criar a primeira fábrica no mundo a produzir uma compressa cirúrgica asséptica pronta para o uso, que reduziria a ameaça de infecção.

Nessa época, as taxas de mortalidade no pós-operatório chegavam a 90% em alguns hospitais. E não por acaso, porque o algodão comum era recolhido do chão das tecelagens e utilizado durante as cirurgias. Os médicos muitas vezes vestiam um avental já sujo de sangue para operar um paciente.

A compressa que a Johnson & Johnson criou foi baseada nas teorias então revolucionárias do cirurgião inglês Joseph Lister. Ele identificou a presença de germes no ar, que seriam a fonte de infecção nas salas de cirurgia. Robert Johnson se interessou pelas descobertas de Lister e estudou uma aplicação prática para elas.

Expansão Internacional

Fabricando compressas e desenvolvendo novos processos de esterilização, a Johnson & Johnson iniciou sua expansão internacional em 1919, com a abertura de uma filial no Canadá. Dois anos mais tarde, a empresa deu o primeiro passo na diversificação de seus produtos com o lançamento do BAND-AID®, uma de suas criações mais usadas e conhecidas.

Com o crescimento, a Johnson & Johnson foi se organizando em divisões e subsidiárias e hoje está presente em 51 países, nos cinco continentes, com produtos comercializados em mais de 175 países.

A empresa empenha-se atualmente em todo o mundo na fabricação de produtos cirúrgico-hospitalares, de primeiros socorros, para higiene de crianças, produtos de higiene oral, farmacêuticos, de higiene feminina e outros produtos destinados a manter a saúde e o bem-estar dos consumidores.

Com isso, a Johnson & Johnson é considerada a maior e mais diversificada empresa de cuidados com a saúde do mundo, e uma companhia sempre a serviço da saúde e do bem-estar.

Nosso Credo

A filosofia da Johnson & Johnson é baseada em uma carta de princípios escrita em 1943 por Robert Wood Johnson, filho do fundador da empresa e responsável pela transformação de um pequeno negócio familiar em um empreendimento mundial.

A filosofia da Johnson & Johnson é baseada em uma carta de princípios escrita em 1943 por Robert Wood Johnson, filho do fundador da empresa e responsável pela transformação de um pequeno negócio familiar em um empreendimento mundial.

Em um documento de uma página, denominado Nosso Credo, Robert Johnson definiu a responsabilidade da companhia para com seus consumidores, empregados, comunidade e acionistas.

Colocando os consumidores em primeiro lugar, o Credo representou um novo conceito no gerenciamento de negócios. O documento defende que a empresa deve ir além da simples fabricação e venda de seus produtos. Escrito há mais de 50 anos, ele abordou temas como meio ambiente e responsabilidade social muitas décadas antes desses assuntos estarem em evidência.

Robert Johnson defendeu que o Nosso Credo deveria ser aplicado a todo o momento, na busca de respostas mais adequadas aos problemas do dia-a-dia da Empresa. Hoje, esses valores estão presentes nos escritórios e fábricas da Johnson & Johnson em todo o mundo.

Todos os funcionários participam de uma pesquisa periódica para avaliar se as responsabilidades defendidas no Credo estão sendo aplicadas. Esta avaliação serve como parâmetro para que os diretores da Johnson & Johnson planejem as ações e o futuro da Empresa.

“Cremos que nossa primeira responsabilidade é para com os médicos, enfermeiras e pacientes,
para com as mães, pais e todos os demais que usam nossos produtos e serviços.
Para atender suas necessidades, tudo o que fizermos deve ser de alta qualidade.
Devemos constantemente nos esforçar para reduzir nossos custos,
a fim de manter preços razoáveis.
Os pedidos de nossos clientes devem ser pronta e corretamente atendidos.
Nossos fornecedores e distribuidores devem ter a oportunidade
de auferir um lucro justo.

Somos responsáveis por nossos empregados,
homens e mulheres que conosco trabalham em todo o mundo.
Todos devem ser considerados em sua individualidade.
Devemos respeitar sua dignidade e reconhecer seu mérito.
Eles devem se sentir seguros em seus empregos.
A remuneração pelo seu trabalho deve ser justa e adequada
e o ambiente de trabalho limpo, ordenado e seguro.
Devemos ter em mente maneiras de ajudar nossos empregados
a atender as suas responsabilidades familiares.
Os empregados devem se sentir livres para fazer sugestões e reclamações.
Deve haver igual oportunidade de emprego, desenvolvimento
e progresso para os qualificados.
Devemos ter uma administração competente,
e suas ações devem ser justas e éticas.

Somos responsáveis perante as comunidades nas quais vivemos e trabalhamos,
bem como perante a comunidade mundial.
Devemos ser bons cidadãos – apoiar boas obras sociais e de caridade
e pagar corretamente os tributos.
Devemos encorajar o desenvolvimento do civismo e a melhoria da saúde e da educação.
Devemos manter em boa ordem
as propriedades que temos o privilégio de usar,
protegendo o meio ambiente e os recursos naturais.

Nossa responsabilidade final é para com os acionistas.
Os negócios devem proporcionar lucros adequados.
Devemos experimentar novas idéias.
Pesquisas devem ser levadas avante. Programas inovadores desenvolvidos
e erros corrigidos.
Novos equipamentos devem ser adquiridos, novas fábricas construídas
e novos produtos lançados.
Reservas devem ser criadas para enfrentar tempos adversos.
Ao operarmos de acordo com esses princípios,
Nossos acionistas devem receber justa recompensa”.

Fonte: www.janssen.com.br

História da Johnson & Johnson

Johnson & Johnson do Brasil: criando uma cultura de inovação

“Na Johnson & Johnson, inovação é fundamental para crescermos – é algo que deve estar no DNA de todos. Está na forma sistêmica de desenvolver um projeto, da definição do escopo até a implementação de uma solução; está na colaboração e confiança entre os times de trabalho para suportar uns aos outros nos sucessos e fracassos; e está na atitude de cada um em buscar conhecer os consumidores, em criativamente propor soluções. Enfim, está na busca de um amanhã melhor do que o hoje.” Gian Taralli, gerente de inovação da Johnson & Johnson

A inovação é uma das características mais fortes da Johnson & Johnson.

Desde sua origem nos Estados Unidos, a companhia se destacou pela criação de produtos inovadores, resultado de investimentos constantes em pesquisa e tecnologia. Esse sucesso sempre esteve pautado no alinhamento da estratégia de inovação com o objetivo estratégico de entregar uma melhor qualidade de vida para as pessoas.

Essa mesma filosofia está presente no Brasil. A partir da instalação da primeira fábrica no país, em 1933, a companhia vem lançando diversos produtos pioneiros no mercado brasileiro, como o primeiro absorvente descartável, a primeira escova dental com cerdas de nylon e as primeiras fraldas descartáveis. Não é por acaso que várias marcas da Johnson & Johnson, como BAND-AID®, COTONETES®, MODESS® e SUNDOWN®, hoje são sinônimos dos produtos.

Mas a Johnson & Johnson do Brasil não se limita a produzir produtos criados na matriz norte-americana. O país conta com um dos quatro centros de pesquisa da Johnson & Johnson existentes no mundo. Localizado no Parque Industrial de São José dos Campos, o Centro de Pesquisa e Tecnologia (CPT) brasileiro supre todo o mercado latino-americano na busca de novos produtos, métodos de trabalho e processos de análise e fabricação.

O papel do CPT é desenvolver ideias, trazidas pelos profissionais de marketing, e testar soluções para todas as subsidiárias da América Latina. Em mais de uma ocasião, no entanto, seus técnicos identificaram necessidades do mercado que resultaram em novidades, como a linha de protetores solares Sundown, cuja fórmula nasceu no Brasil e parte da tecnologia de filtro solar veio da plataforma global de proteção solar. Líder no mercado brasileiro, a linha Sundown também foi lançada em outros países da América Latina, Estados Unidos e Ásia. “O CPT brasileiro conquistou a excelência na geração de tecnologia na área de proteção solar, tornando-se uma referência nesse segmento”, destaca Gerson Pinto, vice-presidente de Pesquisa e Desenvolvimento da J&J para América Latina.

Mais recentemente, os pesquisadores brasileiros lançaram no mercado o RoC Minesol Actif, hidratante com protetor solar que ajuda a uniformizar a tonalidade da pele. O produto foi desenvolvido levando-se em conta a necessidade dos consumidores da América Latina, para onde ele está sendo exportado hoje. Outros produtos que viraram uma marca forte do CPT brasileiro são o absorvente Sempre Livre Ultrafino, lançado com sucesso na América Latina, Austrália e Filipinas, e os xampus e condicionadores Johnson’s Bio Ilumina Cor.

Ao longo de uma trajetória de acertos, a J&J também registrou tropeços. O maior talvez tenha sido com as fraldas descartáveis, um mercado em que perdeu espaço, de um lado, para concorrentes de peso, como a Procter & Gamble, e de outro, para pequenos fabricantes, que ofereciam produtos mais baratos.

Voltada até agora para uma outra faixa, de maior poder aquisitivo, a marca Johnson & Johnson nem sempre fez parte do universo de uma grande parcela dos consumidores de menor poder aquisitivo. Estender a eles o seu prestígio e entender as suas necessidades é o grande desafio atual da empresa.

A constante busca pela inovação, historicamente encarada como uma questão vital para a competitividade da J&J, tem exercido um papel importante para a superação desse desafio. Nesse sentido, não faltam iniciativas pioneiras da J&J do Brasil para a criação de uma cultura favorável à inovação.

Recentemente, a empresa celebrou a Semana da Inovação no dia 15 de abril, aniversário de Leonardo Da Vinci. Nessa ocasião, um homem, fantasiado de Leonardo da Vinci, circulou por todos os departamentos da empresa comunicando a importância da inovação para a empresa, o lançamento dos projetos Speaker Series e Viagem na Van, do passaporte de inovação e de um concurso de ideias através do web-site InnovaTion da J&J.

Os projetos Speaker Series e Viagem na Van foram derivados do relato de funcionários sobre a falta de tempo que tinham durante o dia para acompanhar as tendências de mercado, observar os consumidores e obter novos insights. O projeto Speaker Series inclui eventos sistemáticos (palestras, apresentações, filmes e workshops) realizados no escritório da J&J. O principal objetivo é trazer o mundo externo para dentro do escritório (conhecimento, experiência, casos e tendências) a fim de obter insights que possam ser aplicados aos negócios da empresa. Dois eventos desse projeto já realizados são uma palestra de um historiador sobre a evolução do papel da mulher na sociedade brasileira, e um painel com um sociólogo e um profissional da área de tecnologia da informação, em que se discutiram as aplicações e implicações do uso da Internet 2.0 na nossa sociedade, especialmente para os adolescentes.

A Viagem na Van fornece a oportunidade de os funcionários saírem do escritório para observar consumidores e seus comportamentos. Com uma rota planejada, a van parte da J&J para um destino específico. No começo da viagem, os participantes recebem um diário de viagem e um treinamento sobre como observar, entrevistar e visitar pontos de venda. Na volta da viagem, as observações são discutidas para se obter insights e oportunidades para os negócios. Uma das viagens na van buscou novos insights para a marca Johnson Baby através de visitas a duas maternidades, farmácias, creches, lojas de roupas para bebês, parques de diversão e outras localidades. O destino de outra viagem foi a praia de Santos, onde os funcionários da empresa conversaram com consumidores dos produtos da área de Suncare da J&J. Além de conversas com nadadores, salva-vidas e trabalhadores da praia, foram realizadas visitas a lojas de óculos escuros e de roupas de banho, assim como a barracas de praia. As observações foram reunidas e discutidas posteriormente em um workshop.

Paralelamente, os funcionários da empresa receberam um passaporte de inovação, carimbado a cada participação em um dos projetos de inovação implementados. Cada funcionário passou a definir com seu supervisor o número de carimbos no passaporte necessários, com base no seu plano pessoal de desenvolvimento para o ano.

Já o concurso de ideias pelo website buscou a criação de uma base de dados de ideias, discutidas pelos funcionários da empresa através do website, a fim de construir um ambiente mais inovador na empresa.

O escopo do concurso incluiu as seguintes questões:

O que fazer para que a J&J seja reconhecida como uma das empresas mais inovadoras do Brasil?
Como estimular a interação entre equipes e mantê-las com desafios constantes?
Como manter uma atmosfera em que as pessoas possam se sentir em casa enquanto trabalham?
Como podemos criar intervalos durante o dia para que as pessoas aliviem o stress e renovem as suas ideias?

No website interno, as pessoas inseriram vídeos e apresentações, que foram classificados e comentados por outros. O autor do melhor vídeo ganhou um Ipod, e as ideias classificadas da 2ª à 5ª posição foram premiadas com um filme em DVD. Mais de 150 funcionários da empresa (aproximadamente 20% do total) participaram ativamente dessa iniciativa, escrevendo comentários ou classificando os vídeos. Dentre as ideias vencedoras estão o vídeo Happy Friday, em que os funcionários apoiaram a ideia de se terminar o expediente das sextas-feiras sempre às 2 da tarde, um vídeo propondo um ambiente de trabalho diferente, inspirado no Google, e outro sugerindo que os aniversariantes deveriam ter o dia livre para fazer o que quisessem.

Todas essas iniciativas possuem o suporte de processos, ferramentas e metodologias da J&J.

A empresa adota um modelo para a gestão do processo de inovação que inclui sete etapas: foco, exploração, síntese, geração, validação, planejamento e implementação. Esse processo ocorre com uma frequência anual, quando as ideias vão sendo incluídas no pipeline de projetos de inovação já em andamento.

As três etapas iniciais envolvem a busca pelo entendimento do desejo do consumidor, pelo insight correto. Gian Taralli, gerente de inovação da Johnson & Johnson, explica que há várias formas de conhecer consumidores, desde pesquisas formais até literalmente viver com eles. As práticas da J&J nessas etapas incluem também a conversa com consumidores especialistas relacionados aos novos produtos a serem lançados.

  No fundo, para se conseguir o insight correto, é importante observar com outros olhos. Tom Kelly, em seu livro As 10 faces da inovação, explora o conceito “Vuja De”, ou olhar para algo que sempre olhamos com diferentes olhos. Sair do escritório para ir a uma escola, a um cabeleireiro ou a um centro comercial, por exemplo, buscando curiosamente olhar as coisas com diferentes olhos – explica Gian Taralli.

Com o insight correto, a oportunidade definida, segue-se para a etapa de geração da ideia, a solução para o insight. Segundo Gian, para evitar que muitas ideias sejam abortadas antes mesmo de nascerem, é necessário incentivar uma atitude construtiva, deixando o julgamento e a avaliação para um momento posterior.

Em suas palavras:

  Quando estamos gerando ideias, toda ideia é boa! Criatividade nesse momento é fundamental. É preciso estimular o lado criativo do cérebro, muitas vezes contido em nosso dia a dia lógico e racional desde a época da escola. Aqui vale desde ter um ambiente de trabalho que estimule a criatividade, até dinâmicas específicas que possibilitem uma redução na frequência da atividade cerebral para chegarmos a estágios mais relaxados e reflexivos.

Finalmente, as três etapas finais envolvem a avaliação da ideia de forma mais criteriosa, buscando a sua validação e a elaboração de um plano de implementação.

Gian Taralli destaca que o processo de avaliação deve ser capaz de tolerar riscos. “Inovar é correr riscos. Muitas vezes empacamos atrás da ideia perfeita, e nem sempre isso é eficiente”, explica. O funil da inovação começa a ser utilizado nessas etapas do processo, que incluem a exploração de conceitos junto aos consumidores, priorização dos projetos, análises de viabilidade, definição do cronograma dos projetos de inovação e prototipagem.

Com frequência, a J&J envolve os seus clientes na elaboração dos planos de implementação. A capacidade de implementação rápida é crítica em muitos casos, especialmente quando as ideias podem ser facilmente copiadas.

Todos os esforços em prol da inovação na J&J possuem o apoio dos líderes da empresa, apesar de ainda ser desejável um maior envolvimento direto do alto escalão da empresa nas iniciativas empreendidas.

  Tentamos promover a inovação de cima para baixo, mas não deu certo, devido às restrições de tempo dos líderes da empresa. Hoje a liderança da empresa acredita nos esforços da área de inovação e nos dá força. O envolvimento direto dos líderes está aumentando progressivamente – explica Gian Taralli.

Os resultados já alcançados desses esforços incluem não apenas os produtos e campanhas bem-sucedidas da empresa dos últimos anos, mas também a adoção de novas formas de relacionamento com parceiros e a obtenção de mais eficiência nos processos internos. Alguns dos produtos lançados com sucesso no mercado são voltados a classes de menor poder aquisitivo, como a Johnson lançou também um modelo de comercialização baseado em quiosques para venda direta ao consumidor em áreas de grande circulação pública. Em 2008, o faturamento da J&J cresceu 15% no país, e a divisão brasileira de consumo tornou-se a que mais fatura fora dos Estados Unidos, à frente de mercados como França, Inglaterra e Alemanha. Os novos produtos voltados para a baixa renda hoje respondem por 20% do faturamento da divisão de consumo no Brasil. Graças a eles, as vendas da companhia praticamente dobraram nas regiões Norte e Nordeste do país.

Buscando o real comprometimento de toda a organização, a J&J encara com determinação o desafio cultural de se manter como uma das empresas mais inovadoras do Brasil e cada vez mais competitiva.

Carlos Arruda
Anderson Rossi
Erika Penido
Paulo Savaget

Referências

COSTA, Melina. Johnson&Johnson e o desafio de cativar os consumidores de baixa renda. Portal Exame. Disponível em: <http://gecorp.blogspot.com/2007/04/johnson-e-o- desafio-de-cativar-os.html>.
TARALLI, Gian. Inovação: desafio cultural para crescer. Revista da ABA, ano XI, n. 103, maio 2009.
TARALLI, Gian. Inovação: um desafio cultural para crescer. Apresentação em evento do Centro de Referência em Inovação da Fundação Dom Cabral, 2009. Nova Lima, out. 2009.
TARALLI, Gian; CARRERA JR., José Marcos. Global Innovation Week Report: Brazil. Documento interno da Johnson&Johnson, maio 2009.
VALOR ECONÔMICO. J&J usa experiência do Brasil para entrar em novos mercados. 26 out. 2009. Disponível em: http://netmarinha.uol.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=22533:jaj-usa-experiencia-do-brasil-para-entrar-em-novo- mercados&catid=15:outras&Itemid=7

Fonte: www.fdc.org.br

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