Melhore sua Redação

Dicas para melhorar a sua redação

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Você pode querer ser advogado, engenheiro, sociólogo, ou músico, mas vai ter que encarar a redação do vestibular. Não, não se trata de um complô universal dos organizadores de provas de admissão para que você tenha o mínimo de tempo possível para responder as questões específicas de sua área! Seja qual for a sua vocação, você vai ter que se expressar bem.

Para te dar uma ajuda, consultamos a professora Luci Mello, do Colégio Assunção, em São Paulo, que deu dicas bem legais de como fazer uma redação nota 10 sem se desesperar com o tempo.

Monte o esqueleto

Fazer um esquema de sua dissertação é a forma mais garantida de não fugir do tema, manter uma estrutura de texto legal e economizar tempo, diz Luci. Ele também evita aquele medão de não saber o que escrever.

“A dissertação tem três itens, a apresentação, o desenvolvimento e a conclusão. Criar um esqueleto do que você vai escrever é essencial para fazer um bom texto, as idéias ficam todas bem amarradas e você não foge do assunto”, explica.

Na apresentação você expõe o tema que vai tratar e o seu ponto de vista.

No desenvolvimento você escreve sobre os argumentos que vão reforçar o seu ponto de vista. De preferência, coloque cada um dos tópicos em um parágrafo.

Na conclusão você fala sobre as suas considerações finais sobre o assunto.

Ler é fundamental

Você já ouviu isso quinhentas vezes, mas sempre vale a pena reforçar a importância da leitura para melhorar a redação. É assim que você aumenta o seu vocabulário sem ter que decorar todo o dicionário. E acompanhar as notícias te dá recursos para montar os seus argumentos na redação. “Eu recomendo que os alunos leiam editoriais porque eles tratam dos assuntos da atualidade que podem cair como tema”, diz a professora.

Cuidado com contradições

Além de fazer sumir aquela sensação de “Nossa, o que eu escrevo agora?”, o esqueleto não te deixa cair em contradição quando estiver defendendo uma idéia.

Preste bastante atenção. Você não pode começar um texto defendendo os direitos humanos e terminar escrevendo que acha que todo presidiário tem que levar pancada!!! 😉

Faça períodos curtos

Use frases curtas. Encher lingüiça na redação não engana os avaliadores e compromete a clareza de idéias. Além disso, quanto menor a frase, menor a chance de você errar na estrutura.

Evite a primeira pessoa

Expressões como “eu acho”, “eu penso”, “na minha opinião” não podem ser usadas em uma dissertação. É estranho, mas a idéia é que os argumentos são mais importantes e devem ter mais força do que quem os escreve.

Não fuja do tema

Escrever algo completamente diferente do tema proposto é zero na certa! Cuidado, esse é o principal erro cometido pelos alunos em vestibulares.

Faça o rascunho primeiro

Luci recomenda que você faça primeiro o esqueleto e o rascunho do texto e depois passe para as questões de outros assuntos da prova. Deixe para escrever o texto definitivo por último. Assim, você fica menos preocupado com o tempo e vê melhor os problemas do texto quando for passar a limpo. Nada de treinar no computador OK, o Word é nosso amigo, mas não adianta nada você treinar redação em casa na tela porque na hora do vestibular vai ser só você, o papel e a caneta. Além de dar uma melhorada na letra, escrever no caderno te ajuda a ter uma estimativa do tempo que você vai precisar para redigir no vestibular.

Cuidado com a letra

Como a pessoa pode avaliar seu texto se mal consegue entender o que você escreveu? Nem que você tenha que apelar para o caderno de caligrafia de seu irmãozinho, capriche! Evite usar letras de forma porque não há entre elas distinção entre maiúsculas e minúsculas, o que pode diminuir sua nota.

Ih, como escreve?

Bateu a dúvida? Apele para os sinônimos. Na hora do desespero, o plural de guarda-roupa é “armários”… 😉

Cuidado com as repetições repetições repetições

Palavras repetidas no texto entediam o leitor. A solução é, mais uma vez, apelar para os sinônimos.

Homem Chavão não!

Admita, nem você agüenta mais ouvir frases como “rir é o melhor remédio”, ou “violência gera violência”. Poupe os olhos dos avaliadores e use suas frases para expressar suas opiniões.

Normas para Fazer Redação

É apenas uma sugestão ou orientação e não uma receita a ser seguida rigidamente. A finalidade é mostrar características idéias de um modelo formal de redação, a partir da qual o aluno, você, colocará a sua imaginação e a sua criatividade.

AO FAZER A REDAÇÃO NÃO SE ESQUEÇA DE:

1 – Deixar uma linha em branco, após o título, separando-o do início, dando-lhe aquele destaque.

2 – Enfatizar o título, usando letras maiúsculas iniciais com exceção das palavras de pequena extensão, como preposições, conjunções.

3 – Usar letra maiúsculas inicial apenas na primeira palavra, seja ela artigo, ou verbo, substantivo, preposição etc.. Exemplo: A vida é bela.

4 – Usar ponto final ou aspas nos títulos, em se tratando de frases ou citações

5 – Observar o espaço da margem esquerda de 4 cm. E da margem direita de 2,5 cm aproximadamente.

6 – A partir do tema escolhido, em hipótese alguma , deve-se fugir dele.

7 – A caligrafia deve ser nítida, clara, legível e bem proporcionada.

8 – Focalizar o assunto em torno de uma só idéia fundamental, complementando-a com idéias acessórias ou secundárias.

9 – Antes de iniciar a redação ou o trabalho, antes mesmo do rascunho, fazer um esquema de um roteiro de idéias.

10 – Indicar o “tópico frasal”(idéia núcleo) Nas primeiras linhas da introdução.

11 – Evitar emprego repetitivo de idéias, palavras ou expressões – a não ser que seja importante para a natureza da redação

12 – Evitar pormenores desnecessários, acumulações e redundâncias. Exemplo: “Quando eu tinha quatro anos de idade e morava com uma tia viúva e já idosa, que passava a maior parte do dia acariciando o gatarrão peludo numa velha e rangente cadeira de balanço, na sala de jantar da nossa casa, que ficava no subúrbio, próxima ao Hospital São Sebastião, já era louco por futebol.”

13 – Procurar não repetir a mesma palavra seguidamente, substituindo-a por outra de significado semelhante.

14 – Separar as diferentes idéias, em parágrafos distintos, guardando-lhes a devida conexão.

15 – Separar os núcleos de idéias ou centros de interesses em parágrafos diferentes, guardando a conexão entre eles.

“O parágrafo facilita ao aluno a tarefa de isolar e depois ajuntar convenientemente as idéias principais da sua composição, permitindo ao leitor ou professor acompanhar-lhes o desenvolvimento nos seus diferentes estágios.”

16 – Não usar abreviações, como: c/, p/, ñ/, s/, m/, q/, etc.

17 – Escrever o número por extenso, como: dois, três, oito, quinze, vinte… antes de substantivo funcionando como adjunto adnominal.

18 – Não se deve usar “gírias” a não ser que o nível de linguagem exija.

19 – Evitar o uso de palavras estrangeiras e, se necessárias, colocá-las entre aspas.

20 – Utilizar frases curtas e períodos não muito longos, como regra geral, para levar à clareza na exposição e não torná-la cansativa.

21 – Se usar citações de outros autores, verificar que elas sejam oportunas e significativas para o assunto a ser desenvolvido. Coloque-as entre aspas.

22 – Não utilizar expressões vulgares ou chavões.

Exemplo:

“Nos píncaros da glória…”
“Mergulhada num dilúvio de lágrimas…”
“Neste momento solene…”
“Nos primórdios da humanidade…”
“Com a voz embargada de emoção…”
“Estou fraco em Geografia.
“O futuro é uma dureza…”

23 – Ser objetivo no assunto exigido, com simplicidade no estilo. Ser natural…

24 – Usar palavras cujo significado domine amplamente, completamente.

25 – Evitar o uso de imagens de mau gosto ou expressões que constituem chavões e lugares comuns.

26 – Optar pela simplicidade de estilo, clareza de idéias e objetividade na análise do assunto.

27 – Formar frases curtas, ao gosto do estilo moderno.

28 – Distribuir harmoniosa e adequadamente as pausas ao longo da frase, pontuando-a devidamente.

29 – Revisar com atenção a grafia das palavras.

30 – Não usar palavras cujo sentido desconheça.

31 – Cuidado para não cometer erros de informação.

Exemplo:

“O sol é o maior planeta do sistema solar…”

32 – Substituir as palavras ou expressões cuja sucessão de sons prejudique a eufonia.

33 – Ser objetivo na análise do assunto e não subjetivo.

34 – Cuidado com o fundo (= o assunto) e a forma (= a expressão escrita) eles se completam

35 – Coloca-se pingo e não bolinha sobre o “I ” e o “j” minúsculos.

36 – Se usar letra de forma ou tipo “bastão bastião cuidado com o acento gráfico e a letra maiúscula.

37 – Refletir, pensar, meditar antes de qualquer coisa sobre os temas propostos e, principalmente, sobre o tema escolhido antes de iniciar a redação.

38 – Lembrar que os “LEADS jornalísticos”: que, quem, quando, onde, porque, como, sempre ajudam a não sair do tema.

39 – Cuidar da parte gramatical: ortográfica, pontuação, acentuação gráfica, crase, colocação do pronome, concordância, regência, vícios de linguagem…

40 – Estruturar a redação em três partes tradicionais:

a) Introdução (apresentação ou proposição disse Aristóteles) – “é o que não admite nada antes e pede alguma coisa depois.”

Serve para situar o leitor dentro do assunto a ser desenvolvido, não apresenta fatos ou razões, pois sua finalidade é predispor o espírito do leitor para o que virá a seguir.

b) Desenvolvimento – conteúdo ou corpo é a redação propriamente dita. Nela vamos tratar do tema de maneira decisiva, completa, apresentando os fatos, as idéias e as razões, exigidos pelo que foi apresentado na introdução.

c) Fecho ou conclusão – disse Aristóteles: “O fim é o que pede alguma coisa antes e nada depois.”

É o conjunto que encerra a redação, de tal modo que seja desnecessário aduzir-se algo mais.

Melhore sua Redação – Tema

Você já ouviu aquela história de que um vestibulando da Fuvest tirou 10 numa redação cujo tema era “O Lápis e a Borracha” apenas escrevendo a frase “O que o lápis escreve a borracha apaga”?

Se ouviu, pode esquecer o mau exemplo, porque tentar “dar uma de esperto” não vai te ajudar a escrever bem no vestibular. “Há o mito de que existe uma receita pronta para se fazer uma boa redação. Coisas como ‘não usar verbo no título’ ou ‘não escrever usando letras de forma’, por exemplo. Nenhuma dessas informações tem a menor relevância”, esclarece o professor de redação Eduardo Antônio Lopes, autor do material didático do Curso Anglo e do Sistema Anglo de Ensino.

Portanto, não desperdice sua energia tentando guardar fórmulas mágicas e modelos de redação. O ideal para se dar bem no vestibular é praticar bastante.

O professor Lopes conta que costuma comparar aprender a escrever bem com tocar um instrumento musical: “você não imagina que alguém vai aprender a tocar violão sem nunca praticar o instrumento. Com a redação acontece a mesma coisa, é preciso ensaiar sempre”.

Isso não significa que você deve escrever um texto burocrático e sem graça na sua redação do vestibular. “As bancas valorizam textos com marca autoral, que mostram que o estudante é um participante crítico da realidade. Escrever algo sem nenhum ‘sabor’ não é bem visto”, afirma Lopes. Ou seja, o ideal é não pensar em criatividade no sentido de ter uma sacada sensacional que salve a sua redação mal feita no vestibular – como a história do lápis e da borracha tenta convencer – mas sim pensar em ter senso crítico apurado e ser original nos seus argumentos.

O professor do Cursinho da Poli Gesu Wanderlei Costa também confirma a exigência de originalidade: “os textos mais bem avaliados são de alunos ousados, críticos, que não acreditaram em regrinhas ou fórmulas de fazer redação”.

Ficou com medo de errar a medida?

Veja alguns conselhos para quem quer se dar bem na redação:

Na hora de estudar: Costa afirma que os vestibulandos deveriam fazer da prática da redação um “sacerdócio”. Ele próprio escreve duas crônicas e um conto semanalmente, só para não perder a prática. “Para escrever bem, o aluno tem que mudar de comportamento, e se preocupar em se tornar um escritor independentemente do vestibular”, afirma. Para ajudar seus alunos a se familiarizar com esse universo, ele costuma aplicar exercícios de “desbloqueio” bem no começo do curso – nesses exercícios os alunos são estimulados a escrever todas as suas idéias sobre um determinado assunto num papel, aleatoriamente, só para “perder o medo” da escrita.

A partir daí, ele conta que há três níveis de aperfeiçoamento na redação. Em primeiro lugar, é preciso aprender as normas gramaticais – ou seja, dominar regras de acentuação gráfica, ortografia, pontuação e se sentir confortável para escrever na norma culta, garantindo assim a clareza do texto. Num segundo momento, o aluno deve se preocupar com a coesão textual, o que significa cuidar para demonstrar o encadeamento lógico e a precisão das suas idéias, construindo um texto dotado de começo, meio e fim. E depois de ter superado esses dois níveis de aprendizado da escrita, ele deve começar a praticar a sua argumentação, tendo em mente que precisa convencer o leitor da consistência crítica dos seus argumentos.

Como saber se você está conseguindo superar esses três estágios do aprendizado? “É essencial ter alguém pra corrigir o seu texto”, afirma Costa. “Costumo dizer para os meus alunos que às vezes ter alguém para ler o texto chega a ser mais importante do que vir à aula. Quem não faz cursinho pode pedir para o professor do colégio ou até para um amigo corrigir os seus textos de vez em quando.” Ele recomenda que os alunos comparem suas redações com os melhores textos de vestibulares passados, como os da Fuvest (Fundação Universitária para o Vestibular), que organiza o processo seletivo da USP (Universidade de São Paulo), que você pode encontrar clicando aqui.

E para quem está tentando adivinhar sobre que assunto vai ter que escrever na redação do vestibular, mais um conselho: “ficar preocupado com qual vai ser o tema da prova durante esse treinamento é bobagem”, afirma Costa. Ele explica que, ao ler jornais, revistas e livros durante o preparo para a prova, é importante tentar captar o posicionamento do autor em relação ao tema, e que interesses podem estar envolvidos na sua escrita. Ele lembra que, depois de 1999 – em que a FUVEST pediu para os estudantes analisarem cinco trechos de pensamentos filosóficos refinados, numa das provas de redação mais difíceis da história dos vestibulares – os exames têm preferido abordar temas relacionados ao cotidiano social dos adolescentes. Ou seja, é muito remota a possibilidade de você ter que escrever a sua redação sobre um tema do qual nunca ouviu falar.

Na hora da prova: As dicas para fazer uma boa prova são do professor do Anglo Eduardo Lopes. Ele acredita que o vestibulando deve ler a proposta atentamente e, ainda antes de iniciar o texto, planejar o objetivo da sua argumentação. “Vai ficar muito difícil encadear os parágrafos e selecionar os argumentos sem ter certeza de onde se quer chegar”, explica. Depois disso, o estudante deve utilizar esse direcionamento para reler a coletânea de textos (fragmentos dados na proposta), com a intenção de não apenas alcançar um bom resultado, e sim de escrever algo que atenda às expectativas da banca examinadora da prova. “A coletânea é como uma pesquisa que a banca faz para o vestibulando, com a finalidade de diminuir a artificialidade dessa situação, em que alguém escreve sem ter a possibilidade de pesquisar sobre o assunto”, afirma Lopes.

Outro recado importante na hora de escolher os argumentos que vão sustentar a redação: cuidado para não emitir opiniões preconceituosas e infundadas, problemas que aparecem nos textos de vestibular com mais freqüência do que você pode imaginar. “A banca espera que o aluno demonstre apreço pela cidadania e pelos valores democráticos. Qualquer posicionamento é válido, desde que respeite os direitos humanos universais, os direitos do indivíduo e os interesses da maioria”, finaliza Lopes. Com um bom preparo e muito treino, com certeza você não vai precisar de sorte para se dar bem na redação do vestibular!

A Redação nos Vestibulares

As universidades públicas e particulares, na maioria dos casos, exigem dos vestibulandos habilidade na construção do texto dissertativo.

O que é e como se faz uma dissertação?

A Dissertação

Dissertar é expor, comparar, associar, corroborar ou refutar idéias a partir de temas que são propostos através de frases, fragmentos de textos literários, quadros comparativos, dados estatísticos, notícias de jornal, charges, tirinhas de HQ, fotos…

A Estrutura

I. Introdução: deve-se apresentar uma sentença-tese, isto é, defender um ponto de vista relativo ao tema abordado.

II. Desenvolvimento: ocorre a exposição dos argumentos que vão fundamentar as idéias expostas na introdução; devem aparecer, então, os exemplos que ajudam a convencer seu leitor..

III. Conclusão: geralmente é a resposta que se dá aos problemas levantados. Às vezes, pode-se apontar responsabilidades ou resumir as principais idéias apresentadas.

A Dissertação Passo a Passo

1. Leia atentamente o texto (ou textos) proposto (s). Investigue as entrelinhas.

2. Relacione-o (s) com as informações que você possui. Pense nos problemas mundiais (e brasileiros…).

3. Enumere todas as possíveis idéias relacionadas ao assunto. Você não usará todas!

4. Agrupe-as, relacionando as que convergem para o mesmo enfoque. 5. Estabeleça um rumo para o seu texto, empregando uma frase do tipo “mostrar que…”.

6. Selecione, então, as frase que você vai usar em sua redação.

7. Redija a introdução, formulando uma tese, uma posição em relação ao assunto proposto.

8. Redija o desenvolvimento, provando, com argumentos convincentes sua tese.

9. Redija a conclusão, apresentando soluções (ou perspectivas de solução), ou apontando responsabilidades, ou fazendo um resumo dos principais tópicos discutidos.

10. Dê um título criativo a seu texto. Ele não deve ser muito longo. Não empregue verbos, provérbios, sinais de pontuação ou aspas. Não sublinhe seu título.

Orientações gerais quanto à estética

1. Faça letra legível sempre: se de forma, diferencie maiúsculas de minúsculas.

2. Não borre, não rabisque, não rasure. Use o código correto para erros: (——–); não use líquido corretivo.

3. Centralize o título.

4. Faça parágrafo a 3 cm (ou dois dedos) da margem esquerda.

5. Observe o uso do hífen ( -), não coloque o hífen abaixo da sílaba ou linha; deve-se repetir o traço à esquerda se a palavra for separada num outro hífen já existente.

6. Use apenas caneta de tinta preta ou azul.

7. Faça sempre o rascunho de sua redação: evite a “fórmula mágica” de se fazer direto na folha pautada.

8. Não utilize asteriscos (*), flechas ou qualquer outro sinal para indicar que aquele parágrafo à parte se encaixa aqui ou ali”.

9. Não dobre, não amasse, não rasgue “sem querer” tentando apagar alguma frase a folha de redação.

Outras Dicas de Redação

1. Substitua as palavras repetidas por pronomes, sinônimos ou, se possível, elimine-as.

2. Conte as orações: períodos muito longos tornam-se confusos. Redija duas ou três orações por período.

3. Elimine todas as marcas de 1ª pessoa do singular, tais como verbos (“concordo”, “penso”, “concluo”, etc.) e pronomes (eu, me, mim, meu, minha, etc.)

4. Elimine o pronome de tratamento “você”, nunca converse com o leitor.

5. Elimine as palavras e expressões empobrecedoras do seu texto, tais como: “coisa”, “alguém”, “ninguém”, “tudo”, “todos”, “o pior de tudo”, “o melhor”, “a maioria das pessoas”, etc.

6. Elimine chavões metalingüísiticos do tipo: “esse tema é muito importante”, “esse assunto tem sido muito discutido hoje em dia”, já que nada acrescentam.

7. Troque o verbo “ter” por dever, possuir, haver, existir, etc.

8. Troque a conjunção “mas” por contudo, todavia, entretanto, etc.

9. Troque a conjunção “pois” por uma vez que, já que, visto que, etc.

10. Transforme as orações coordenadas adversativas (mas, contudo, todavia, etc.) em adverbiais concessivas (“embora”, “mesmo que”, “apesar de que”, etc.) Prefira as adverbiais sempre. Exercite.

11. Releia seu texto e estabeleça, efetivamente, relação entre sua conclusão e a introdução.

12. Não sofistique demais seu vocabulário, não se preocupe em impressionar, em mostrar erudição: você pode “escorregar na maionese”. Redija sempre com uma linguagem clara e objetiva.

13. Capriche a letra! Legibilidade é fundamental.

14. Acredite “no seu taco”. Fé nunca é demais. E lembre-se de que o melhor curso de redação começa e termina com a leitura diária de jornais, livros e revistas.

Fonte: www.cemaweb.com.br/www.brazilianportugues.com

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