Substantivo

Substantivo – O que é

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Substantivo é toda a palavra que denomina um ser, é usada para nomear pessoas, coisas, animais, lugares, sentimentos e normalmente vem precedida de artigo.

O adjetivo, o numeral e o pronome também acompanham o substantivo

De acordo com a gramática portuguesa, um substantivo é determinado pelo seu gênero, número e grau.

Para transformar uma palavra de outra classe gramatical em um substantivo, basta precedê-lo de um artigo.

Exemplo

“O não é uma palavra dura”.

Artigos sempre precedem palavras substantivadas, mas substantivos (que são substantivos em sua essência) não precisam necessariamente ser precedidos por artigos.

Substantivo – Classificação

Quanto à formação

Quanto à existência de radical, o substantivo pode ser classificado em:

Primitivo

Palavras que não derivam de outras.

Exemplos

flor
pedra

Derivado

Vem de outra palavra existente na língua. O substantivo que dá origem ao derivado (substantivo primitivo) é denominado radical.

Exemplos

floreira
pedreira

Quanto ao número de radicais, pode ser classificado em:

Simples

Tem apenas um radical.

Exemplos

água
couve
sol

Composto

Tem dois ou mais radicais.

Exemplos

água-de-cheiro
couve-flor
girassol
lança-perfume

Quanto à semântica

Quando se referir a especificação dos seres, pode ser classificado em:

Concreto

Designa seres que existem ou que podem existir por si só.

Exemplos

casa
cadeira

Também concretos os substantivos que nomeiam divindades (Deus, anjos, almas) e seres fantásticos (fada, duende), pois, existentes ou não são sempre considerados como seres com vida própria.

Abstrato

Designa idéias ou conceitos, cuja existência está vinculada a alguém ou a alguma outra coisa.

Exemplos

justiça
amor
trabalho

Próprio

Denota um elemento específico dentro de um grupo, sendo grafado sempre com letra maiúscula.

Exemplos

Fernanda
Portugal
Brasília
Fusca

Coletivo

Um substantivo coletivo designa um conjunto de seres de uma mesma espécie no singular. No entanto, vale ressaltar que não se trata necessariamente de quaisquer seres daquela espécie.

Alguns exemplos:

Uma biblioteca é um conjunto de livros, mas uma pilha de livros desordenada não é uma biblioteca. A biblioteca discrimina o gênero dos livros e os acomoda em prateleiras.

Uma orquestra ou banda é um conjunto de instrumentistas, mas nem todo conjunto de músicos ou instrumentistas pode ser classificado como uma orquestra ou banda. Em uma orquestra ou banda, os instrumentistas estão executando a mesma peça musical ao mesmo tempo, e uma banda não tem instrumentos de corda.

Uma turma é um conjunto de estudantes, mas se juntarem num mesmo alojamento os estudantes de várias carreiras e várias universidades numa sala, não se tem uma turma. Na turma, os estudantes assistem simultaneamente à mesma aula.

Todos os substantivos que não são próprios podem ser genericamente classificados como substantivos comuns.

Flexão do substantivo

Quanto ao gênero

Os substantivos flexionam-se nos gêneros masculino e feminino e quanto às formas, podem ser:

Substantivos biformes

Apresentam duas formas originadas do mesmo radical.

Exemplos

menino – menina

traidor – traidora

aluno – aluna

Substantivos heterônimos

Apresentam radicais distintos e dispensam artigo ou flexão para indicar gênero.

Exemplos

arlequim – colombina

arcebispo – arquiepiscopisa

bispo – episcopisa

bode – cabra

Substantivos uniformes

Apresentam a mesma forma para os dois gêneros, podendo ser classificados em:

Epicenos

Rreferem-se a animais ou plantas, e são invariáveis no artigo precedente, acrescentando as palavras macho e fêmea, para distinção do sexo do animal.

Exemplos

a onça macho – a onça fêmea

o jacaré macho – o jacaré fêmea

a foca macho – a foca fêmea

Comuns de dois gêneros

O gênero é indicado pelo artigo precedente.

Exemplos

o dentista
a dentista

Sobrecomuns

Invariáveis no artigo precedente.

Exemplos

a criança
a testemunha
o indivíduo

Não existem formas como “crianço”, “testemunho”, “indivídua”, nem “o criança”, “o testemunha”, “a indivíduo”.

Quanto ao número

Os substantivos apresentam singular e plural.

Os substantivos simples, para formar o plural, substituem a terminação em vogal ou ditongo oral por s; a terminação em ão, por ões, ães, e ãos; as terminações em s, r, e z, por es; terminações em x são invariáveis; terminações em al, el, ol, ul, trocam o l por is, com as seguintes exceções: “mal” (males), “cônsul” (cônsules), “mol” (mols), “gol” (gols); terminação em il, é trocado o l por is (quando oxítono) ou o il por eis (quando paroxítono).

Os substantivos compostos flexionam-se da seguinte forma quando ligados por hífen:

Se os elementos são ligados por preposição, só o primeiro varia (mulas-sem-cabeça)

se os elementos são formados por palavras repetidas ou por onomatopéia, só o segundo elemento varia (tico-ticos, pingue-pongues)

nos demais casos, somente os elementos originariamente substantivos, adjetivos e numerais variam (couves-flores, guardas-noturnos, amores-perfeitos, bem-amados, ex-alunos).

Quanto ao grau

Os substantivos possuem três graus, o aumentativo, o diminutivo e o normal que são formados por dois processos:

Analítico: O substantivo é modificado por adjetivos que indicam sua proporção (rato grande, gato pequeno)

Sintético: Modifica o substantivo através de sufixos que podem representar além de aumento ou diminuição, o desprezo ou um sentido pejorativo (no aumentativo sintético: gentalha, beiçorra), o afeto ou sentido pejorativo (no diminutivo sintético: filhinho, livreco).

Exemplos de diminutivos e aumentativos sintéticos:

sapato/sapatinho/sapatão
casa/casebre/casarão
cão/cãozinho/cãozarrão
homem/homenzinho/homenzarrão
gato/gatinho/gatarrão
bigode/bigodinho/bigodaça
vidro/vidrinho/vidraça
boca/boquinha/bocarra
muro/mureta/muralha
pedra/pedregulho/pedrona
rocha/rochinha/rochedo

Substantivos em outros idiomas

A classificação dos substantivos é universal, sendo um tipo de palavra que existe em todos os idiomas, assim como os verbos. Entretanto, as flexões entre os substantivos pode variar muito de um idioma para outro.

Alguns exemplos:

Em francês, os substantivos só se flexionam em gênero e número, inexistindo, portanto, a flexão de grau.

O grau é designado apenas na forma analítica, por meio de adjetivos antepostos: “petit”, para o diminutivo, e “grand” para o aumentativo.

Em inglês, os substantivos se flexionam apenas em número: singular e plural. Não há flexão de gênero nem de grau.

Em latim, os substantivos se flexionam em gênero (masculino, feminino e neutro), número (singular e plural), grau (normal, aumentativo e diminutivo) e caso (nominativo, vocativo, acusativo, genitivo, dativo e ablativo). A flexão de caso designa a função gramatical que o substantivo exerce na frase. Em português a flexão de caso é substituída por preposições.

Em alemão há flexão de gênero (masculino, feminino e neutro), número (singular e plural), grau (normal e diminutivo – não há aumentativo) e, raramente, pode haver flexão de caso. Os substantivos são sempre escritos com inicial em maiúscula, independentemente de serem próprios ou não.

Em muitas línguas eslavas, existem cinco gêneros (masculino, feminino, animado, inanimado e neutro), três números (singular, dual e plural) e oito casos (nominativo, vocativo, acusativo, genitivo, dativo, locativo, prepositivo e instrumental).

Em sueco, há dois gêneros (comum e neutro), dois números (singular e plural) e dois casos (definido e indefinido). A flexão de caso substitui os artigos, que não existem em sueco.

Nas línguas urálicas há apenas a flexão de número (geralmente singular e plural) e caso (que podem chegar a mais de 20 em alguns idiomas). Não há gênero, nem grau.

Em árabe, há flexão de número (singular, dual e plural), de caso (nominativo, acusativo e genitivo) e gênero (masculino e feminino).

Em japonês os substantivos são palavras invariáveis. Não há gênero nem número, o grau é designado por adjetivos e o caso é designado por posposições.

O romeno é o único dos idiomas latinos que possui gênero neutro, além do masculino e do feminino, e com flexão de caso: definido, indefinido e genitivo.

Substantivo – Palavras

1. CONCEITUAÇÃO

Substantivo é a classe de palavra que:

a) Do ponto de vista semântico, designa todo tipo de ser: designa todo tipo de ser: pessoas, coisas, divindades, etc
b)
Do ponto de vista mórfico, assume as categorias de gênero (masculino/feminino), e número (singular/plural)
c)
Do ponto de vista sintático, funciona sempre como suporte ao qual se associam palavras modificadoras.

2. DEFINIÇÃO

Substantivo é a palavra ou termo (grupo de palavras ou oração) com que, em geral, nomeamos as coisas ou seres.

3. CLASSIFICAÇÃO

a) Comuns

Envolvem um conjunto de propriedades básicas e se aplicam comumente a muitos seres ou coisas de uma só espécie

Exemplos

homem
cachorro
caderno
lápis…

b) Próprios

Designam um ser ou uma coisa entre seres e coisas da mesma espécie e a este ser ou a esta coisa somente se refira,

Exemplos

Brasil
João
Guanabara
Rex…

c) Concretos

Designam seres ou coisa cuja existência real conhecemos ou supomos que existam.

Concretos reais

Seres que existem por si:

Deus
homem
casa
alma
José
demônio
anjo…

Concretos fictícios

Apresentam-se em nossa imaginação como se existissem:

saci
fada
bruxa..

d) Abstratos

Designam qualidades, estados ou ações que só existem quando abstraídos de seres que possuem ou executam estas qualidades:

viuvez
beleza
feiura
amizade
amor…

e) Coletivos

Designam a pluralidade como se fosse uma unidade:

cardume
enxame
vara
manada..

4. FORMAÇÃO

f ) Primitivo

É aquele que não resulta de outro:

pedra
livro
dente
flor
café…

g) Derivado

É aquele que deriva de outra palavra

pedreiro
livraria
dentista
floricultura…

h) Simples

É aquele que só tem que um radical:

espada
peixe
jóia
guarda
mar
vidro…

i )- Composto

É aquele que tem mais de um radical:

peixe-espada
pé-de-moleque
passatempo…

5. FLEXÃO

a)- Gênero

Masculino: homem, aluno, gato…
Feminino:
mulher, aluna, gata…

Quanto à formação do feminino, os substantivos podem ser:

A) Epicenos

Têm apenas um gênero: o tigre, a cobra. Para designar o sexo usam-se as palavras (macho/fêmea)

B) Comum de dois

Têm uma única forma para ambos os gêneros, distinguidos pelo artigo: artista, mártir, regente, pianista…

C) Sobrecomuns

Têm apenas um gênero, designando ambos os sexos: a testemunha, o cônjuge, a criança, a vítima…

D) Heterônimos

Apresentam palavras diferentes para o masculino e o feminino: bode/cabra, boi/vaca cão/cadela, homem/mulher…

E) Gênero duvidoso

A gramática ainda não se definiu sobre o gênero: laringe, faringe, hélice, tapa..

F) Número

Singular: livro, mesa. homem…
Plural:
livros, mesas, homens…

G) Grau

I- Normal: casa, mesa, livro…

II- Aumentativo: Analítico: casa grande, mesa grande, livro grande… Sintético: casarão, mesona, livrão…

III- Diminutivo: Analítico: casa pequena, mesa pequena, livro pequeno… Sintético: casinha, mesinha, livrinho…

Obs: Podem indicar noção de afetividade ou de desprezo: amigão, livreco, casebre, mulherzinha…

Substantivos abstratos

“ciúme” / “saudade”

Todo mundo um dia estudou a diferença entre substantivos concretos e substantivos abstratos, embora nem sempre essa diferença tenha ficado clara.

Um apelo que deve ser feito de modo genérico aos professores de português: evitem ensinar aos alunos que substantivo concreto é aquele “que se pode pegar” e que substantivo abstrato é aquele “que não se pode pegar”. Isso não é de nenhum modo preciso.

Substantivos concretos designam os seres de existência independente, reais ou imaginários.

Os substantivos abstratos são aqueles que dão nome a estados, qualidades, sentimentos ou ações. O ato de quebrar é “quebra”. O ato de participar é “participação”. O ato de vender é “venda”, e assim por diante. Todos esses substantivos são abstratos.

Como diz Gilberto Gil na música “Rebento”:

Rebento, substantivo abstrato….

Por que abstrato? Porque “rebento” é o ato de rebentar. Nomes de sentimento, como “amor”, de estado, como “gravidez”, e de qualidade, como “inteligência”, também são substantivos abstratos.

Existe uma polêmica quanto ao plural dos substantivos abstratos: existe o plural dessas palavras?

Cada caso é um caso. Você faria o plural de “raiva”, por exemplo? Ou de “inveja”? São palavras que soam esquisitas no plural, mas isso não estabelece uma regra.

Vejamos um exemplo com a palavra “ciúme”.

Observe a letra da canção “Olhos nos olhos”, gravada por Maria Bethânia:

…Quando você me deixou,
meu bem,
me disse pra eu ser feliz
e passar bem.
Quis morrer de ciúme,
quase enlouqueci
mas depois, como era
de costume, obedeci…

Você notou, a certa altura, o verso “quis morrer de ciúme”. Muitas pessoas dizem “ciúmes”.

Não há nada errado com essa forma, mas é preciso escolher: dizemos ou “o ciúme” ou “os ciúmes”. Nunca “o ciúmes”. Na verdade, a forma singular – “o ciúme” – é preferencial, já que em tese o substantivo abstrato não se pluraliza, ao menos na maioria dos casos.

Vejamos outro caso, agora tomando como exemplo a canção “Você pra mim”, gravada por Fernanda Abreu:

Às vezes passo dias inteiros
imaginando e pensando em você
e eu fico com tantas saudades
que até parece que eu posso morrer.
Pode acreditar em mim.
Você me olha, eu digo sim…

A exemplo do que acontece com “ciúme”, não são poucas as pessoas que dizem “estou com uma saudades de você”. Ora, é necessário sempre fazer concordar o substantivo com seu determinante. Se o substantivo vai para o plural, o pronome ou o artigo devem ir também.

Substantivo – Classe

Substantivo é a classe variável que nomeia objetos, pessoas, sentimentos, lugares…

CLASSIFICAÇÃO

Primitivos – Criam outras palavras. Ex.: terra, casa
Derivados – São criados a partir de outras palavras. Ex.: terreiro, aterrar; casebre, casinha
Simples – Formados por apenas um radical. Ex.: cabra, tempo
Compostos – Formados por mais de um radical. Ex.: cabra-cega, passatempo
Comuns – Qualquer ser da espécie. Ex.: rua, praça, mulher
Próprios – Um ser específico da espécie. Os substantivos próprios serão sempre escritos com inicial maiúscula. Ex.: rua Rio de Janeiro, praça Duque de Caxias, Isabela
Concretos – Nomeiam objetos, lugares, pessoas, animais… Podem ser visualizados. Ex.: Carmem, mesa, urso
Abstratos – Nomeiam ações, estados, sentimentos, qualidades… Dependem de outros seres para existir. Não é possível visualizá-los. Ex.: alegria, tristeza. Quando quero visualizar alegria posso desenhar um sorriso, por exemplo, mas não a alegria.
Coletivos – transmitem a noção de plural, embora sejam grafados no singular. Nomeiam um agrupamento de seres da mesma espécie.

Abaixo lista de alguns coletivos:

Alcatéia – De lobos
Álbum – De fotografias
Antologia – De trechos literários
Assembléia – De parlamentares, associados
Baixela – De objetos de mesa
Banca – De examinadores
Bandeira – De garimpeiros
Bando – De aves
Cacho – De uvas
Cancioneiro – De poemas, canções
Concílio – De bispos
Corja – De ladrões
Elenco – De artistas
Enxoval – De roupas
Feixe – De lenha
Flora – De vegetais
Girândola – De fogos de artifício
Junta – De examinadores, médicos, bois
Legião – De demônios, soldados, anjos
Malta – De desordeiros
Nuvem – De insetos
Panapaná – De borboletas
Pinacoteca – De pinturas
Plantel – De atletas, animais de raça
Repertório – De peças teatrais, anedotas, músicas
Revoada – De pássaros
Romanceiro – De poesias populares
Súcia – De pessoas desonestas
Vocabulário – De palavras

GENERO

Quanto ao gênero, os substantivos podem ser:

Biformes

Possuem duas formas, uma para o feminino e outra para o masculino.

Exemplo

gato/gata, cabra/bode

Uniformes

Possuem apenas uma forma para os dois gêneros.

Os substantivos uniformes se subdividem em:

Epicenos

Uma só forma para os dois gêneros, a distinção é feita pelas palavras macho e fêmea.

Exemplo

Formiga macho/formiga fêmea, cobra macho/cobra fêmea

Comuns de dois gêneros

Uma só forma para os dois gêneros, a distinção é feita pelo determinante (artigo, pronome, adjetivo…).

Exemplo

A pianista/ o pianista, belo colega/ bela colega

Sobrecomuns

Uma só forma para os dois gêneros, não é possível fazer a distinção pelos determinantes.

A distinção pode ser feita pela expressão: do sexo masculino/ do sexo feminino.

Exemplo

A pessoa, a criatura, a criança, o cônjuge

Número

Formação do plural nos substantivos simples

Regra geral

O plural é formado pelo acréscimo da desinência -s.

Exemplo

Mapa/mapas, degrau/degraus

Terminados em -ão

Plural em -ões, -ães ou ãos.

Exemplo

Questão/questões, capitão/capitães, irmão/irmãos

Terminados em -r, -z

Acréscimo de -es.

Exemplo

bar/bares, raiz/raízes

Terminados em -s

Acréscimo de -es quando forem oxítonos; invariáveis quando não forem oxítonos.

Exemplo

país/países, lápis/lápis

Terminados em -l

Substitui-se o -l por -is.

Exemplo

anel/anéis, álcool/álcoois

Exceções

mal/males, cônsul/cônsules

ATENÇÃO!

Os substantivos terminados em -il flexionam-se de forma diferente: quando oxítonos, trocam o -l por -s (fuzil/fuzis), quando paroxítonos, trocam -il por -eis (projétil/projéteis).

Terminados em -m

trocam -m por -ns.

Exemplo

atum/atuns, álbum/álbuns

Terminados em-x:

são invariáveis.

Exemplo

látex/látex, xerox/xerox

Terminados em -zito, -zinho

pluraliza-se a palavra primitiva sem o -s e a terminação.

Exemplo

balão + zinho = balõe(s) + zinhos/ balõezinhos

Formação do plural nos substantivos compostos

Flexionam-se os substantivos, adjetivos, numerais e pronomes sem preposição entre eles.

Exemplo

primeiro (numeral) – ministro (substantivo)/ primeiros-ministros

Não se flexionam os verbos, advérbios e demais palavras invariáveis.

Exemplo

vira(verbo) – lata(substantivo)/ vira-latas

Elementos ligados por preposição: só o primeiro elemento é flexionado.

Exemplo

mula-sem-cabeça/ mulas-sem-cabeça

Palavras repetidas ou onomatopaicas: só o segundo elemento é flexionado.

Exemplo

pingue-pongue/ pingue-pongues, reco-reco/ reco-recos

Quando o segundo elemento limita ou determina o primeiro: só o primeiro elemento é flexionado.

Exemplo

caneta-tinteiro/canetas-tinteiro, peixe-boi/ peixes-boi

Flexões do substantivos

gênero

número

grau

Gênero do substantivo

1. Substantivos uniformes: apresentam a mesma forma para o masculino e para o feminino.

Substantivos comuns de dois gêneros o/a agente

Substantivos sobrecomuns: o sósia (masc. ou fem.)

Substantivos epicenos: barata macho e barata fêmea

2.Substantivos com sentidos diferentes para cada gênero.

O grama (peso) a grama (capim)

3. Gênero correto de alguns substantivos

masculinos: champanha , dó , guaraná
femininos:
alface, cal, apendicite

Número dos substantivos

Substantivos simples:

terminados em r/s/z – es : abajur/abajures

terminados em m – ns : armazém/armazéns

terminados em al/el/ol/ul – (-) l (+) is : canal/canais (mal/males, cônsul/cônsules)

terminados em il (oxítona) – (-) l (+) s : fuzil/fuzis

terminados em il (paroxítona) – (-) il (+) eis: réptil/répteis

terminados em ão – ãos/ ães/ ões: mão/mãos alemão/ alemães feijão/feijões

substantivos com uma só forma: lápis(s,parox)/tórax(x/ks)

Substantivos compostos

1. Os dois vão para o plural:

substantivo + substantivo: couve-flor/couves-flores

substantivo + adjetivo: batata-doce/batatas-doces

adjetivo + substantivo: livre-pensador/ livres-pensadores

numeral + substantivo: quarta-feira/quartas-feiras

2. Só o primeiro vai para o plural

tiver preposição: pé-de-moleque/pés-de-moleque

a segunda determinar a primeira: pombo-correio/pombos correio

Grau do substantivo

forma sintética

inho/inha/ ão etc

forma analítica

grande/pequeno(a)

Fonte: www.enaol.com/www.tvcultura.com.br/Adriana Cristina Mercuri Pinto

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