Jiu-Jitsu

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O Jiu-Jitsu é a arte marcial que pode ser considerada a mãe de todas as outras.

A partir dela, modalidades como o karatê e o judô nasceram, afim de atender um intuito mais de competição do que de luta propriamente dita.

A arte suave, segundo a maioria das fontes, nasceu na Índia, sendo uma forma de auto-defesa utilizada por determinados grupos de Indivíduos afim de protegerem suas aldeias, famílias e clãs. Essas pessoas eram notadamente fracas e franzinas, tendo que desenvolver uma técnica bastante apurada.

Foi, porém, no Japão que o Jiu-Jitsu de fato cresceu.

Jiu-Jitsu
Jiu-Jitsu

Os primeiros campeões de lá vieram e as técnicas de luta eram aplicadas pelos soldados e pelo povo na defesa da pátria. No final do século 19 e início do século 20 era considerado rime de lesa Pátria o ensino de Jiu-Jitsu a estrangeiros.

Em 1914, o mestre de Jiu-Jitsu Japonês chamado Mitsuo Maeda (conhecido como conde Koma) veio ao Brasil em missão diplomática, quando em Belém do Pará conheceu Gastão Gracie, iniciando-se assim uma grande amizade. Conde Koma, em razão da afinidade e dos favores prestados por Gastão, começou a ensinar o Jiu-Jitsu a Carlos Gracie. Carlos, após aprender a arte, continuou a ensiná-la a seus irmãos (mais notadamente a Hélio Gracie, o caçula). Eles passaram então a refinar e aprimorar as técnicas aprendidas com Mitsuo Maeda, tornando-as mais eficientes e acessíveis a qualquer pessoa, independente de força ou tamanho. Foi aí que nasceu a Gracie Jiu-Jitsu, a mais completa e eficiente forma de auto-defesa já existente no mundo.

Os resultados das constantes competições sem regras entre artes marciais, provam a supremacia absoluta do Gracie Jiu-Jitsu ou Brazilian Jiu-Jitsu. Dentre as inúmeras técnicas existentes no iu-Jitsu.

As mais comuns são: Quedas, estrangulamentos, torções, imobilizações e alavancas.

A Verdadeira História do Jiu-Jitsu

Conheça um pouco da verdadeira historia do Jiu-Jitsu desta luta tão polêmica que vem despertando cada vez mais o interesse da imprensa mundial vem se tornando uma das lutas com o maior numero de praticantes em todo mundo.

Para muitos, ou seja para aqueles mal informados que acompanham apenas o lado negativo do Jiu-Jitsu e as criticas feitas a uma pequena minoria de praticantes de artes marciais que saem por ai arrumando confusões e se dizendo lutadores de Jiu-Jitsu, esta é apenas uma luta agressiva e violenta. Mas a realidade é outra e portanto vamos conhecer a verdadeira historia do Jiu-Jitsu. O Jiu-Jitsu é a mais antiga e perfeita arte científica marcial de defesa pessoal. É superior a todos demais estilos por ser a mais eficiente e completa de todas os estilos por ser mais eficiente e completa de todos os estilos de lutas já existentes.

Jiu-Jitsu divide-se:

1) Quedas (Judo)
2) Traumatismo-Atemi (Karate-Jitsu)
3) Torções (Aiki-Jitsu)
4) Estrangulamento
5) Pressões
6) Imobilizações
7) Colocação (Posição de combate, momento de ataque e esquiva) é praticado e pé ou no chão e com qualquer tipo de vestuário.

Origem

Apesar de contraditórias versões, a origem do Jiu-Jitsu é, inegavelmente atribuída à Índia, berço das religiões e de cultura inigualável. Monges Budistas de grande saber e de perfeito conhecimento do corpo humano, foram os criadores da mais perfeita e completa forma de defesa pessoal de todas as épocas, que é o Jiu-Jitsu, o pai de todas as lutas. Torna-se portanto, necessário o conhecimento da origens do budismo para que se possa compreender a criação da forma de luta, que séculos mais tarde, foi chamada pelos japoneses de “Arte Suave ” ou seja, a técnica de defesa pessoal que com o mínimo de esforço, sem necessidade de uso da força bruta, permite ao mais fraco, defender-se e derrotar um adversário fisicamente mais forte.

O Budismo

Há cerca de 2500 anos passados, nascia ao norte da Índia, algumas milhas acima de Bemers, o príncipe Siddha Gautama, membro da tribo Sakya, que usava o dialeto Pali, ou o Sâncrito. Homem culto e de grande inteligência, lançou as bases da religião que traria o seu nome e logo se desenvolveria por toda a Índia. Uma das principais preocupações de Buda ( O iluminado ), foi dotar seus seguidores de grande cultura e conhecimento gerais, para melhorar propagarem a sua fé.

Dentre seus seguidores, Monges de longínquos monastério, obrigados a percorrerem pelo interior da Índia, em longas caminhadas, tendo que defenderem-se contra assaltantes e bandidos, que infestavam a região, apareceram aqueles que seriam verdadeiramente os criadores da luta da luta, que permitiria a eles, a sua defesa, sem o uso de armas atentatórias a moral da sua religião. Assim nasceu o Jiu-Jitsu, com o espírito de defesa, que a sua essência.

História do Jiu-Jitsu

Apesar de se tornar mais popular no Japão, a história do jiu-jitsu começou na Índia (por isso a cognominação “o berço das artes marciais”), há mais de dois mil anos. Os monges indianos eram proibidos, pela religião, de se defenderem com armas. Mas em suas longas caminhadas, eram atacados por bandidos das tribos mongóis do norte da Ásia, nascendo então a necessidade de defesa corpo-a-corpo.

Conhecedores de pontos vitais do corpo, desenvolveram um tipo de defesa especial para o tipo físico do seu povo, franzino e de baixa estatura. Essa espécie de embrião do jiu-jitsu acabou atravessando as fronteiras da China, onde suas técnicas também foram desenvolvidas como um sistema de defesa, até alcançar o arquipélago japonês, lá desenvolvido e praticado apenas por nobres e samurais.

Antigamente havia vários estilos de jiu-jitsu e cada lutador tinha seu estilo próprio.

Por isso o jiu-jitsu era conhecido por vários nomes, tais como: kumiuchi, aiki-ju-jitsu, koppo, tai-jutsu, gusoku, oshi-no-mawari, yawara, hade, jutai-jutsu, shubaku e outros.

No fim da era Tokugawa, existiam cerca de 700 estilos de jiu-jitsu, cada qual com características próprias. Alguns davam mais ênfase às projeções ao solo, torções e estrangulamentos, ao passo que outros enfatizavam golpes traumáticos como socos e chutes. A partir de então, cada estilo deu origem ao desenvolvimento de artes marciais conhecidas atualmente de acordo com suas características de luta, entre elas o judô, o caratê e o aikidô.

Por muito tempo, o jiu-jitsu foi a luta mais praticada no Japão, até o surgimento do judô, em 1882. O jiu-jitsu era tratado como uma das jóias mais preciosas do Oriente. Era tão importante na sociedade japonesa que chegou a ser _ por decreto imperial _ proibido de ser ensinado fora do Japão e/ou aos não japoneses, proibição que atravessou os séculos até a primeira metade do século 20. Era considerado crime de lesa-pátria ensiná-lo aos não japoneses. Quem o fizesse era considerado traidor do Japão, condenado à morte, sua família perdia todos os bens que tivesse e sua moradia era incendiada. Com a introdução da cultura ocidental no Japão, promovida pelo Imperador Meiji (1867-1912), as artes marciais cairam em relativo desuso em função do advento das armas de fogo, que ofereciam a possibilidade de eliminação rápida do adversário sem o esforço da luta corporal. As artes de luta só tornaram a serem valorizadas mais tarde, quando o ocidente também já apreciava esse tipo de luta.

No Brasil

Em 1917, Mitsuyo Maeda, também conhecido como conde Koma, foi enviado ao Brasil em missão diplomática com o objetivo de receber os imigrantes japoneses e fixá-los no país. Sensei da Academia Kodokan de judô, Maeda ensinou Carlos Gracie em virtude da afinidade com seu pai, Gastão Gracie. Carlos por sua vez ensinou a seus demais irmãos, em especial a Hélio Gracie. Neste ponto surgem duas teorias.

A primeira alega que Maeda ensinou somente o judô de Jigoro Kano a Carlos, e esse o repassou a Hélio, que era o mais franzino dos Gracie, adaptando-o com grande enfoque no Ne-Waza – técnicas de solo do judô, ponto central do jiu-jitsu desportivo brasileiro. Para compensar seu biotipo, a partir dos ensinamentos de Carlos, Hélio aprimorou a parte de solo pelo uso do dispositivo de alavanca, dando-lhe a força extra que o mesmo não dispunha.

A segunda teoria, apoiada pelos Gracies, fala que Maeda era, também, exímio praticante de jiu-jitsu antigo, como Jigoro Kano, e foi essa a arte que ensinou ao brasileiros. Mas o certo é que o jiu-jitsu tradicional de muito difere do praticado no Brasil atualmente, o praticado no Brasil atualmente é exatamente igual ao Judô antigo, inventado por Jigoro Kano, porém com mais quedas e imobilizações.

A origem do Jiu-Jitsu

A origem do Jiu-Jitsu se perde na noite dos tempos, acredita-se que no primeiro ataque ou defesa de um ser humano – estaria caracterizado – “A luta em si”.

Evidentemente o instinto de ataque e defesa está latente no homem. A coordenação desta agressividade, sua estilização e o respeito às “Leis da Natureza”, resultam na criação das Artes Marciais que é uma ciência e estudo fundamentado na eficiência destes. Dentre as Artes Marciais, o Jiu-Jitsu é uma das mais sutis, considerando que nesta, o estudo da anatomia humana e seus pontos frágeis, o uso de alavancas, o princípio da física e flexibilidade harmonizados com a mente, resultam numa das mais requintadas artes. O Jiu-Jitsu tem como princípio básico utilizar o mínimo de força. Para um bom resultado, aproveita-se a força e fraqueza adversária.

Na Índia

Segundo os antigos e o conhecimento verbal, esta arte (Jiu-Jitsu), teria se iniciado na antiga Índia. Em especial pelos monges. Segundo os princípios religiosos os monges não podiam usar de agressividade e sim desvencilhar de um súbito ataque ou mesmo imobilizar o assaltante em suas peregrinações pelo mundo afora.

Na China

A China pôr sua vez caracterizou o Jiu-Jitsu como prática bélica, pois esta civilização desenvolveu um grande número de estilos de artes marciais. O Jiu-Jitsu era praticado com um kimono curto de mãos livres, além da luta corporal, tinha grande importância no desarmamento. Sua prática chega no auge na época dos “Reinos Combatentes” e na unificação da China por “ Chin Shih Huang Ti”.

No Japão

O Jiu-Jitsu chega ao Japão no séc.II depois de Cristo, advindo da China. Muitas foram as correntes que transmitiram esta arte ao país do ” Sol Nascente”, inclusive, existem inúmeras lendas nipônicas relacionadas à criação e artes marciais.

A história registrada em 1.600, afirma que um monge chinês “Chen Gen Pin” teria ensinado três Samurais, a cada qual ensinara uma especialização a saber: Atemi, torções e projeções. E estes difundidos a todo o japão, ou mesmo se fundindo com outras escolas de jiu-jitsu.

No Japão Feudal se utilizam inúmeros nomes relacionados com o Jiu-Jitsu, alguns se divergiam em fundamentos técnicos outros eram extremamente semelhantes: Aikijitsu, Tai Jitsu, Yawara, Kempô, e mesmo o termo Jiu-Jitsu se dividia entre estilos como: Kito ryu, Shito Ryu, Tejin e outros. É nesta época, onde a forte divisão da calsse social japonesa enaltecia a nobreza dos Samurais que o Jiu-Jitsu se desenvolve a fundo. Os pequenos nipônicos aperfeiçoam a arte de lutar, onde poderiam decidir a vida ou a morte de um guerreiro em disputa. Era então o Jiu-Jitsu, uma prática obrigatória aos jovens que futuramente seriam “Samurais” ao lado da esgrima, literatura, pintura, cavalaria e outros.

A Introdução no Brasil

Carlos Gracie, que fora treinado por Mitsuo Maeda passa pôr Minas Gerais e em Belo Horizonte ministra algumas aulas num hotel da região. Em seguida vem para São Paulo e no bairro das Perdizes monta uma academia.

Sem o sucesso desejado se instala no Rio de Janeiro e na Capital começa a ensinar, e também a seus irmãos: George, Gastão, Hélio e Oswaldo. Hélio Gracie passa a ser o grande nome e difusor do Jiu-Jitsu. Já instalado no Rio, forma inúmeros discipulos.

George Gracie foi um desbravador, viajou por todo o Brasil, no entanto, estimulou muito o Jiu-Jitsu em São Paulo, tendo como alunos: Otávio de Almeida, Nahum Rabay, Candoca, Osvaldo Carnivalle , Romeu Bertho e muitos outros. Alguns continuam na ativa. No Rio de Janeiro mais especificadamente na zona oeste, o mestre “Fada” foi notoriamente um dos baluartes do Jiu-Jitsu, tendo grande número de formados.

Enquanto isso, na mesma época de Mitsuo Maeda, outros japoneses continuaram difundindo o Jiu-Jitsu. “Geo Omori” por exemplo, aceitava desafios no picadeiro do circo “queirolhos” e foi ele também quem fundou a primeira Academia do Brasil, em São Paulo no Frontão do Braz na Rua: Rangel Pestana , no ano de 1925 ( Segundo o historiador Inezil Penna).

Os irmãos Ono vieram ao Brasil na década de 30 advindos de um renomado mestre de Jiu-Jitsu do Japão. Aqui no Brasil formaram muitos alunos mas acabaram por adotar a prática do Judô. Takeo Yuano muito conceituado por sua exímia técnica, viajou por todo o Brasil e ensinou Jiu-Jitsu em cidades como São Paulo e principalmente em minas Gerais, onde lecionou e até estimulou a criação da Federação local.

No Rio de Janeiro

Conhecida como a “Meca” do Jiu-Jitsu, por ter concentrado praticamente toda a Família Gracie.

Os grandes nomes da família Gracie depois de Hélio foram: Carlson e Rolls Gracie. Atualmente Rickson Gracie é reconhecido como o melhor lutador do mundo! A primeira organização do Brasil, foi a fundação da Federação Carioca, formada por Hélio e continuada por Robson Gracie.Atualmente existe a Confederação Brasileira e Mundial, comandadas por Carlos Gracie Júnior.

Existem inúmeros professores que não pertecem a família Gracie e executam extraordinário trabalho como, Equipe Nova União, Alliance, Dojô, Bustamante na Zona Oeste e Norte apresentam inúmeras acadêmias e muitos outras em todo o Estado.

Em São Paulo

O Mestre Octávio, impulsiona o desenvolvimento local do Esporte, cria junto à Federação Paulista de Pugilismo, o Departamento de Jiu-Jitsu.

Nesta época até os anos “80” se destacavam os seguintes Professores: Pedro Hemetério, Oswaldo Carnivalle, Gastão Gracie, Nahum Rabay, Orlando Saraiva, Romeu Bertho e Candoca. Com o falecimento do Mestre Octávio em 1983, o Jiu-Jitsu paulista entra em franca decadência. Em 1989 o Professor Moisés Muradi retoma os eventos em nível Estadual, dinamizando novamente o esporte, e em dedicação ao antigo mestre Octávio e em sua homenagem, Moisés cria em 1991 a Federação Paulista de Jiu-Jitsu que alcança grande sucesso, sendo considerada já na época como a Segunda Potência depois do Rio de Janeiro.

Em 1993 acaba o mandato de Muradi, época em que o Jiu-Jitsu se tornou alvo da mídia e o lutador Royce Gracie vencia um dos primeiros “Ultimate Fight”. Com a propaganda explícita, muitos praticantes faixas pretas que nunca se preocuparam em dar aula, começaram , devido ao “Pool” da Publicidade iniciada por Royce, entre as inúmeras equipes se destacam a Lótus / Equilíbrio que foi consecutivamente Penta-Campeã Paulista(93,94,95,96 e 97) a Cia. Athlética,

Alliance, Saraiva, Gracie, e outras…

Em 1997 tendo propósitos e ideologia em prol do esporte, o Professor Moisés Muradi juntamente com outros professores como: Orlando Saraiva, Waldomiro Perez Jr.,Raul Vieira e Souza, Maximiliano Trombini, Rick Kowarick, Givanildo Santana, Eduardo Leitão, Franco Penteado,Gilberto Cardoso, Edmilson Alves, Nilson Liboni, Paulo Theodoro e outros,decidiu fundar a FESP (Federação do Estado de São Paulo de Brazilian Jiu-Jitsu).

Manual do Jiu-Jitsu

Arte suave.

Este é verdadeiro significado de Jiu Jitsu, cuja história tem berço na Índia antiga. A partir da necessidade de criar uma técnica de defesa contra as constantes invasões sofridas pelo país, os monges indianos, contrários ao uso da força, desenvolveram uma arte baseada no princípio da alavanca para combater a força física de seus oponentes.

Séculos mais tarde, o Jiu Jitsu atravessou fronteiras e passou a ser praticado por samurais em países como China e Japão. Com o passar dos anos, o esporte chega ao Brasil através de um mestre que repassa seus conhecimentos à família Gracie.

Nasce, a partir de então, o Jiu Jitsu Brasileiro, o melhor, mais completo e eficiente método de defesa pessoal do mundo.

Tal reconhecimento levou muitos atletas a se utilizarem das técnicas do Jiu Jitsu em competições de “Vale Tudo”, porém, não se deve confundir os dois esportes.

Hoje, o Jiu Jitsu é o esporte que mais cresce no mundo, ganhando milhares de adeptos todos os anos. Por ser uma arte que não emprega golpes traumáticos, é passível de ser adequada à todas as idades e ambos os sexos. Desenvolve o equilíbrio, a força, a coordenação motora, além de estimular a capacidade de planejamento e estratégia.

Credo do Samurai

Não tenho pais, faço do Céu e da Terra meus pais;
Não tenho lar, faço do SATKA Tandem meu lar;
Não tenho poder divino, faço da minha honestidade meu poder;
Não tenho meio, faço da docilidade meus meios;
Não tenho poder mágico, faço da personalidade minha magia;
Não tenho vida nem morte, faço do OM(Aum) minha vida e minha morte;
Não tenho corpo, faço da fortaleza meu corpo;
Não tenho olhos, faço do relâmpago meus olhos;
Não tenho ouvidos, faço da semsibilidade meus ouvidos;
Não tenho membros, faço da prontidão meus membros;
Não tenho leis, faço da autoproteção minha lei;
Não tenho estratégias, faço da liberdade de matar e ressuscitar minha estratégia;
Não tenho forma, faço da astúcia minha forma;
Não tenho milagres, faço da justiça meus milagres;
Não tenho princípios, faço da adaptabilidade meus princípios;
Não tenho táticas, faço da rapidez minha tática;
Não tenho amigos, faço da minha mente meu amigo;
Não tenho inimigos, faço da minha mente meu inimigo;
Não tenho armaduras, faço da benevolencia e retidão minha armadura;
Não tenho castelo, faço da mente imóvel meu castelo;
Não tenho espada, faço do sonho de minha mente minha espada.

Máxima do Lutador

O lutador deve honrar:

Pai e mãe
Seu mestre
Sua faixa
E o lugar sagrado
Onde se aperfeiçôa.

Juramento do Lutador

Juro lutar com lealdade, honra e disciplina.
Juro dar o máximo de mim pela Arte e pelo Esporte, o Jiu-Jitsu.

Juramento do Juiz

Juro lealdade e equilíbrio.
Juro estar preparado e amparado nas regras para poder apontar o vencedor.

Regras de Jiu-Jitsu

O jiu-jitsu é a arte marcial mais antiga, perfeita, completa e eficiente de Defesa Pessoal. Sua origem apesar de contraditória é atribuída a China depois Índia, Japão e Brasil, onde se desenvolveu, aprimorou e tornou-se o centro mundial desta preciosa arte.

O jiu-jitsu desportivo é a parte competitiva, onde os atletas exibirão suas habilidades técnicas, físicas e psicológicas com o objetivo de alcançar a vitória sobre seus adversários.

Os golpes válidos são aqueles que procuram neutralizar, imobilizar, estrangular, pressionar, torcer articulações, como também lançar seu adversário ao solo através de quedas enquanto os golpes não válidos, considerados desleais, como morder, puxar cabelo, enfiar os dedos nos olhos, atingir os órgãos genitais, torcer dedos ou qualquer outro processo tendente a traumatizar com o uso das mãos, cotovelos, cabeça, joelhos e pés.

As competições são o marco do esporte, é o momento mais importante para os atletas, técnicos-professores e para todos aqueles que estão envolvidos direta ou indiretamente, não cabendo pôr tanto, a vitória a qualquer custo, ao contrário o fair play deve ser o principal norteador. O comportamento ético é o que dará ao esporte credibilidade e segurança, fatores indispensáveis ao nosso esporte, pois, pôr isso só, já conquistamos o espaço na sociedade, em seus aspectos de eficiência e de eficácia, tornando-o o esporte espetáculo.

Assim sendo, para se almejar a participar do maior espetáculo do mundo, que é as Olimpíadas, devemos estar imbuídos deste objetivo, tornando o jiu-jitsu desportivo a nossa meta.

O regulamento é a carta magna do esporte, nesta consta os direitos e deveres, de todos aqueles envolvidos, como atletas, técnicos-professores, dirigentes, e até mesmo o público assistente. Pois teremos a responsabilidade de cumprir e fazer cumprir este regulamento, pois, só assim, poderemos conquistar os nossos objetivos.

Artigo 1°- Área de Competição

É toda a área que componha o palco da competição, que poderá ser composta de 2 ou mais áreas de lutas, com todo pessoal de apoio: direção dos trabalhos, arbitragem, cronometristas, fiscais, segurança e um departamento disciplinar convocado pela diretoria que atuará no julgamento no decorrer do evento, com poderes de punir qualquer conduta antiesportista ou ética de técnicos-professores, atletas, árbitros e de qualquer assistente que se mantenha no recinto da competição que esteja atrapalhando o bom andamento do evento em questão.

ÁREA DE LUTAS: Cada área (ringue) será composta de no mínimo 32 tatames, perfazendo um total no mínimo de 51,84 m2, assim dividida: Área interna, (Área de Combate) composta de no mínimo 18 tatames de cor verde. Área de Segurança, composta de no mínimo 14 tatames de cor amarelo, vermelho ou qualquer cor diferente do verde.

Artigo 2°- Equipamentos

MESA DIRETORA: Será a mesa de direção dos trabalhos da competição, onde ficará somente o locutor controlador das chaves e autoridades competentes; ficará ela, localizada à frente do ringue, devendo tanto quanto possível, ser uma mesa para cada área de luta. Paralelamente à mesa diretora ficarão as cadeiras para os Árbitros e Anotadores e somente eles poderão ocupar as essas cadeiras. Ao lado das cadeiras dos árbitros ficará uma mesa, que será ocupada pelo Fiscal da arbitragem. Cabe ao Fiscal da arbitragem fiscalizar o bom andamento da arbitragem, também fiscalizará as credenciais dos atletas da competição.

A) Cadeiras,bandeiras e mesas

Haverá mesas laterais em posição estratégica para o assentamento de toda essa equipe de trabalho.

b) Placar

Para cada área de combate haverá dois placares,indicando a contagem horizontalmente, situados fora da quadra de competição,onde possa ser facilmente visualizados pelos árbitros,membros da comissão, oficias e espectadores .

c) cronômetros

Serão necessários os seguintes cronômetros:

Duração de combate – um
Reserva –
um

Artigo 3º- Arbitragem

O combate será conduzido por um árbitro central sob supervisão da comissão de arbitragem. O árbitro central será assistido pelos anotadores e cronometristas.

O árbitro central será a autoridade máxima dentro do ringue, não podendo ninguém mudar o seu resultado,a não ser o próprio, cabendo a ele unicamente o comando da luta e a possibilidade de desclassificação dos lutadores durante a luta. Em casos especiais o Tribunal de Justiça Desportiva da CBJJ, poderá julgar e decidir no resultado, cumprindo os prazos legais.Caso o árbitro mostre-se incapacitado de continuar a arbitrar pôr motivos de erros, os Fiscais do evento poderão troca-lo.

Durante o combate o Árbitro Central, estará sempre dirigindo os lutadores para o centro da área de luta (ringue), caso perceba que os lutadores estão muito próximos à linha divisória conduzirá a luta para o centro, e dizendo energicamente a palavra “PARE“ seguido do gesto relativo a este comando, os lutadores não poderão se mexer até que determine a continuação da luta. O mesmo ocorrerá quando os lutadores tenham até 2/3 (dois terços) do corpo para fora da área de luta. O Árbitro puxará os contendores para o meio, obedecendo à mesma posição em que estavam, caso o Árbitro tenha dificuldade de mover os atletas, o mesário e somente ele, ajudará o Árbitro ou poderá fazer com que os atletas se coloquem de pé e retornem para o centro da área de luta na mesma posição.

O Árbitro não permitirá a interferência de terceiros durante a luta, o médico, enfermeiro ou massagista, somente poderão dar assistência quando solicitados e autorizados pelo Árbitro.

Durante o transcorrer da luta, até que o mesário tenha levantado a bandeira é rigorosamente proibido a quem quer que seja, exceto o Árbitro, conversar com o mesário , o qual também não pode dirigir a palavra a outras pessoas exceto ao Árbitro e este só poderá conversar com os lutadores, com o anotador e com a mesa Diretora.

Expirado o tempo determinado para o combate, o cronometrista notificará, imediatamente, o árbitro central, por um sinal claramente audível.

Após a mesa apitar o término do combate, o árbitro poderá dar uma vantagem para o atleta que estiver em posição que vale ponto e este não tiver sido dado ainda, ou no caso de uma posição de finalização que estiver encaixada,exceto para queda que deverá ser dado o ponto, pois esta não precisa de tempo para domínio.

O mesário deverá se certificar de que está completamente atualizado dos comandos e gestos atualmente usados para a marcação dos pontos e vantagens e este usará duas bandeirinhas, sendo uma verde e amarela e a outra branca.

As anotações nos placares serão de responsabilidade do mesário, não podendo quem quer que seja exceto o Árbitro Central, influir ou modificar as suas anotações.

IMPORTANTE: Tudo e qualquer situação que possa acontecer que não estiver especificado neste manual de regras ficará a critério a decisão por conta do Árbitro central.

Posição e função do árbitro central

O árbitro central de modo geral, deverá permanecer na área de combate.Deverá dirigir o combate proferindo os resultados e certificando-se que suas decisões sejam corretamente registradas no placar.

O árbitro central colocará de frente para a mesa, e o primeiro atleta a ser chamado ocupará o lugar a sua direita e receberá a faixa verde e amarela de identificação da arbitragem, caso os atletas estejam com kimonos da mesma cor, o outro atleta ocupará a sua esquerda e após as recomendações e cumprimento de praxe, ordenará o início da luta, dizendo “ combate“.

Os lances técnicos das lutas, à ordem do Árbitro Central, serão anotados em placares ou papeletas próprias pelo anotador de acordo com os pontos correspondentes. Caso haja empate nos pontos ou vantagens determinados pelo Árbitro, ou não tendo havido pontos durante o combate, o anotador levantará as duas bandeiras, momento em que Árbitro Central, após analisar qual dos lutadores desempenhou maior performance, de acordo com o regulamento, dá a vitória ao atleta que ele julgou com maior ímpeto e virilidade durante a luta. Não haverá empate em hipótese alguma. Compete ao Árbitro Central determinar o vencedor da luta, sendo sua decisão soberana.

O árbitro central deverá assegurar-se de que tudo esta correto; por exemplo: área de combate, equipamentos, uniformes, higiene, oficiais, etc., antes de iniciar o combate.

O árbitro deve se certificar de que não haja espectadores, torcedores ou fotógrafos em posições que possam incomodar ou provocar riscos e de ferir os competidores.

Interpretação do Placar

O placar tem os seguintes pontos colocados horizontalmente lado a lado:

4 pontos – montada e pegada pelas costas
3 pontos – passagem de guarda
2 pontos – queda, raspagem e joelho na barriga
-1, -2… – punições
1, 2, 3… – vantagens

O árbitro tem que em primeiro lugar olhar para os pontos, vence o atleta que tiver o maior somatório de pontos, caso estejam empatados, o árbitro olhará para as vantagens, ganhando quem tiver maior número, caso continuem empatados, perderá aquele que tiver o maior número de punições, porem se com todos estes critérios a luta terminar empatada em pontos vantagens e punições, caberá ao árbitro decidir quem será o vencedor pois nenhuma luta pode ter no final um empate.

Medidores

O medidor verificará antes da luta, o comprimento das unhas dos atletas, o estado do kimono (deverá passar pelo padrão exigido pelo medidor oficial da CBJJ) e cor e estado da faixa.

Tamanho do medidor

Altura total do medidor: 15,0 cm
Largura do medidor: 3,5 cm
Tamanho da gola: 5,0 cm
Largura da gola: 1,5 cm
Largura da manga em todo seu comprimento: 7,0 cm

ARTIGO 4º – GESTOS

O árbitro central fará os gestos abaixo, indicados de acordo com as ações seguintes:

Queda, raspagem e joelho na barriga: o árbitro levantará a mão referente ao atleta que esteja com a faixa ou o kimono de identificação sinalizando 2 pontos.
Passagem de guarda:
o árbitro levantará a mão referente ao atleta que esteja com a faixa ou o kimono de identificação sinalizando 3 pontos.
Montada pela frente, montada pelas costas e pegada pelas costas:
o árbitro levantará a mão referente ao atleta que esteja com a faixa ou com o kimono de identificação sinalizando 4 pontos.
Penalidades:
o árbitro com os punhos fechados dobrará seus braços na altura do peito fazendo movimento circulares com os ante-braços e levantando o braço na altura do ombro com a mão fechada referente ao atleta punido em seguida dará uma vantagem para o outro.
Vantagens:
o árbitro estica o braço referente ao atleta que esteja com a faixa ou com o kimono de identificação na altura dos ombros.
Para interrupção da luta:
O árbitro abrirá os dois braços ao mesmo tempo, na altura dos ombros.
Para interrupção do tempo de luta:
O árbitro colocará uma mão em baixo da outra em forma de “T“, determinando assim que o mesário interrompa o tempo durante o período determinado pelo árbitro.
Para desclassificação:
O árbitro cruzará os dois braços no alto e após apontará para o atleta desclassificado.
Para retirar um ponto atribuído:
O árbitro levanta o braço esticado no alto referente ao atleta dado o ponto e balança o braço.
Para amarração da luta:
O árbitro coloca as mãos em cima dos antebraços na altura do peito sendo que para a punição verbal ele somente fará o gesto sem punir o infrator, do segundo gesto em diante ele irá punir de acordo com a regra pertinente a amarração.
Para começar a luta:
O árbitro posiciona os atletas um de frente para o outro e colocará um dos braços esticado a frente na altura dos ombros entre eles e abaixará o braço falando ao mesmo tempo a palavra “combate”.

ARTIGO 5º – DECISÃO DAS LUTAS

Não haverá empate, as lutas serão decididas por:

I – Desistência
II –
Desclassificação
III –
Perdas dos sentidos
IV –
Pontos
V –
vantagens (combatividade)

I- DESISTÊNCIA

Desistência é a superioridade técnica que um dos atletas impõe ao adversário decretando sua derrota.

Ela pode ocorrer nas seguintes hipóteses:

1- Ao atleta que dá duas batidas com a palma da mão no adversário, ou no chão, ou em si próprio, de forma manifesta e visível;
2-
Ao atleta que estando com as mãos e os braços presos desiste com duas batidas com os pés no chão;
3-
Ao atleta estando com as mãos, braços e pernas presas, pedindo ao Árbitro que pare a luta;
4-
Ao atleta que se acidentando ou sentindo-se sem condições técnicas ou físicas, desiste pedindo ao Árbitro que pare a luta;
5-
Em todas as categorias o Árbitro, verificando um golpe perfeitamente encaixado e na certeza que poderá expor o atleta a sérios danos físicos, interrompe parando a luta e dando vitória a quem deu o golpe;
6-
Quando o professor e técnico de um dos atletas, reconhecendo a derrota, pedem a sua desistência, dirigindo-se ao Árbitro em voz alta e firme, pedindo para parar a luta ou ainda jogando a toalha na área de luta;
7-
Ao atleta que, com um golpe encaixado, fala ou grita “Ai”, será o mesmo que bater.
8-
Ao atleta que alega estar sentindo câimbras será o mesmo que bater.

Quando o Árbitro, verificando que um dos atletas acidentando-se ou ainda por determinação do médico da competição, ficando comprovada a impossibilidade de continuar a luta ou sangrando sem parar, tendo direito a dois pedidos médicos, caso não pare o sangramento após o 2º pedido, dá a vitória ao adversário, desde que não tenha havido falta intencional de desclassificação.

II- DESCLASSIFICAÇÃO

FALTAS GRAVES

1o ) São as que acarretam desclassificação imediata pelo Árbitro, são elas:

a) Proferir palavras obscenas, de baixo calão, ou atitudes acintosas de imoralidade, ou desrespeito à mesa, ao Árbitro, ao público e ao adversário.
b)
Morder, puxar cabelos, golpes nos órgãos genitais, nos olhos, golpes traumáticos (socos, cotoveladas, joelhadas, cabeçadas, pontapé e etc.), aplicar chave de calcanhar ou chave que torça o joelho, bate-estaca, tesoura e cervical.
c)
Quando o lutador tem seu kimono inutilizado e não o troque no prazo máximo determinado pelo árbitro, a fim de se evitar a interrupção excessiva da luta.
d)
É obrigatório o uso de sunga ou cuecas pôr baixo da calça do kimono, tendo em vista o risco de rasgar ou descosturar a calça, caso ocorra algumas destas hipóteses, o atleta terá um tempo determinado pelo Árbitro para vestir outra calça. Não o fazendo neste prazo, será desclassificado imediatamente.
e)
Quando o atleta tendo um golpe encaixado e para evitar bater e assim perder o combate, foge deliberadamente para fora da área de combate. Neste caso será desclassificado imediatamente.
Neste caso específico por ser uma falta técnica e não disciplinar o atleta pode voltar a lutar no caso de chave de 3 ou absoluto, inclusive em relação a sua colocação na chave
f)
Quando o atleta infringir qualquer das restrições do artigo 6º.

FALTAS NÃO CONSIDERADAS GRAVES

2o ) Punição

Na 1ª advertência o atleta será chamado a atenção,
Na 2ª advertência o atleta recebe a punição com 1 vantagem para o adversário.
Na 3o advertência o atleta recebe a 2ª punição com 2 pontos para o adversário e sucessivamente até a desclassificação.

Após a 3o advertência o Árbitro poderá desclassificar a qualquer outra falta:

a) O atleta só poderá ajoelhar-se quando já estiver segurado no kimono do adversário.
b)
Quando o atleta ou ambos os atletas, em pé foge para as extremidades da área de luta, evitando o combate, ou quando na luta de chão, foge arrastando-se para fora do ringue, ou quando na luta de chão, foge do combate ficando em pé evitando luta no chão, ou propositadamente pisa fora da área de luta para ganhar tempo.
c)
Quando o atleta foge do combate retirando, ou propiciando a retirada do próprio kimono, a fim de paralisar a luta para descanso ou evitar os ataques do adversário.
d)
Quando o atleta segura na boca das mangas com os dedos virados para a parte interior das mangas, ou das calças, ou com as duas mãos na faixa do adversário.
e)
Quando o atleta procura evitar o combate (amarrar a luta) segurando seu adversário sem procurar combater ou finalizar a luta, estando na guarda pôr cima ou pôr baixo, nas imobilizações, em pé ou em qualquer posição que esteja nítida a falta de combatividade, terá depois de estabilizada a posição 20 segundos marcada à solicitação do Árbitro que dará uma advertência dizendo a palavra ”LUTE” seguido do gesto de amarração. Após este tempo, se o atleta não estiver tentado um ataque ou mudado de posição, o árbitro falará novamente a palavra “LUTE” seguido do gesto de amarração e o atleta será punido com uma vantagem para o adversário e, permanecendo na posição, o árbitro interromperá a luta e o atleta será punido novamente com dois pontos para o adversário e a luta se reiniciará em pé, podendo ser desclassificado na terceira advertência.

f) Obs: Punição c/ perda direta de 2 pontos:

1. Quando o atleta foge deliberadamente do ringue evitando uma raspagem, que o árbitro considere que ia ser concretizada, ou quando o atleta sai do ringue evitando um golpe que ainda não estava encaixado e desta forma não se enquadra no artigo “e” de Desclassificação.

III – PERDA DOS SENTIDOS

Parágrafo Único: Um dos 2 é derrotado quando perde os sentidos por golpes permitidos, como pressão, estrangulamento, quedas, ou em casos de acidentes, em que o adversário não tenha cometido falta intencional de desclassificação.

IV – PONTOS

1o – Pontos positivos

A competição pôr sua natureza impõe aos atletas a usarem suas habilidades técnicas, tentando finalizar ou neutralizar as do seu adversário, o ponto é a superioridade técnica que os atletas conquistam durante a competição através de colocações e pontos negativos do adversário. Para o atleta receber o ponto, é necessário que ele domine por 3 segundos a posição.

IMPORTANTE

Não ganhará novos pontos o atleta que estando em posição de domínio, já tendo conseguido os pontos daquela posição, abandona voluntariamente a posição para conseguir novos pontos. Exemplos: Estando fazendo joelho na barriga gira para o outro lado, não marcará novos pontos.

A luta deve seguir uma condição crescente de desenvolvimento técnico, visando o domínio de um dos adversários, levando-o à desistência da luta, pôr aplicação de golpes de finalização.

Não será computado ponto a favor de um atleta que esteja aplicando um golpe, ou esteja em posição de contagem de ponto, mas que esteja preso a outro golpe dado pôr seu adversário. Somente ao se libertar do golpe é que a contagem será positiva. Exemplo: Um atleta montado no adversário, mas tem a cabeça presa em uma gravata. Os pontos da montada, somente serão contados quando ele se libertar da gravata.

Colocações: (a ordem do Árbitro)

São posições conquistadas tecnicamente, e que se apresentam como as importantes em termos de estratégia de luta e finalização em golpes.

Não havendo finalização, estas posições são assinaladas e convertidas em pontos através dos seguintes critérios:

a) Projeção: (quedas)

É todo ou qualquer desequilíbrio do adversário, sendo este projetado ao solo de costas e lado, 2 pontos. Caso o atleta A der uma queda e o atleta B cair de joelhos e o atleta A dominar pelas costas são 2 pontos. Caso o atleta A derrube o atleta B que não seja de costas ou de lado, terá que mante-lo no solo, ou pelas costas por trás durante 3 segundos para ganhar os pontos da queda.

Obs 1: Na luta em pé, será valida a queda do adversário para fora da área de luta, ou seja, na área de segurança, desde que o atleta que aplicou tenha começado a dinâmica do movimento com os dois pés dentro da área de luta. Tudo que acontecer em seguida não deve ser considerado pelo árbitro.
Obs 2:
Se o atleta estiver ajoelhado com uma das pernas em pé e sofrer uma queda, quem deu a queda receberá os 2 pontos desde que estivesse em pé no momento da queda. Caso o atleta esteja com os dois joelhos no solo e o que está em pé, derruba-lo e passar para o lado mantendo a posição, contará como vantagem.
Obs 3:
Quando o atleta tenta dar uma Baiana (queda que agarra nas pernas e leva o adversário para o chão) ou single-leg e o oponente senta dando uma raspagem e é bem sucedido nesta raspagem, é ele que recebe os pontos, não sendo computado os pontos da Baiana.
Obs 4:
Quando um dos atletas consegue dar uma queda no outro, e caindo ao solo o que foi projetado pela queda consegue rolar e ir para cima. Conta os dois pontos de quem deu a queda e vantagem para o que foi para cima. Desde que o que deu a queda não caia na guarda, que contará como raspagem e valerá 2 pontos.

b) Passagem de guarda

É quando o atleta estiver pôr cima do adversário, estando entre as pernas deste, preso ou não. Podendo, no entanto estar pôr cima de uma das pernas e sendo preso pela outra perna, ai consideramos a posição de meia guarda, a passagem de guarda, é quando o atleta pôr cima passa para o lado do adversário, ficando na posição transversal ou longitudinal, do tronco e mantendo-o dominado, segurando o braço, a cabeça ou mesmo o tronco do adversário, e este sem meio de sair deste domínio estando de lado ou de costas no solo. 3 pontos. OBS: O atleta que estiver pôr baixo que não permitir este domínio, no decorrer da movimentação, emborcar, isto é, ficar de joelhos ou mesmo em pé, não será considerado passagem, e sim uma vantagem.

c) Joelho na barriga

É quando o atleta estiver pôr cima do lado e colocar o joelho na barriga do adversário que está pôr baixo, segurando o braço, a gola ou mesmo a faixa, dominando-o e a outra perna semiflexionada com o pé apoiado no solo. 2 pontos. Obs.: Se o atleta que estiver pôr baixo, não permitir a colocação do joelho na barriga e se o de cima também não estiver com o pé apoiado no solo, não será considerado ponto, e sim uma vantagem.

Não será considerado nada, nem vantagem quando o atleta coloca o joelho que esta próximo da cabeça na barriga e não o joelho que esta próximo das pernas, isto é: ele fica de frente para as pernas do adversário e não de frente para a cabeça.

d) Montada

É quando o atleta estiver pôr cima e montar em seu adversário com os joelhos e pés no solo, podendo este estar de frente, de lado ou até mesmo de costas. A montada poderá estar pôr cima de um dos braços do adversário, mas nunca pôr cima dos dois braços, neste caso não será considerada montada, não será considerada montada também a montada invertida, onde o atleta fica virado de frente para as pernas do adversário. Poderá também ser considerada montada colocando um dos pés no solo e a outra perna ajoelhada. 4 pontos. Obs: Não será computado ponto, quando os joelhos e os pés não estiverem no solo, e sim sobre a perna do adversário. Caso o atleta A der um triângulo na guarda no atleta B e cair montado no Triângulo é considerado raspagem e não montada.

e) Pegada pelas Costas

É quando o atleta pega seu adversário pelas costas, com os pés (calcanhares) apoiados pôr dentro das coxas do adversário, dominando sem permitir sair da posição. 4pontos. Obs.: A pegada pelas costas poderá estar por cima de um dos braços do adversário, mas nunca por cima dos dois braços, neste caso não será considerado pegada pelas costas. Não será contado como ponto, se os dois calcanhares não estiverem pressionando a parte interna da coxa do adversário.

f) Raspagem

É quando o atleta estiver por baixo, com o adversário dentro de sua guarda (dentro das pernas) ou até mesmo meia guarda (prendendo uma das pernas do adversário com suas pernas) e consiga ir para cima do adversário, invertendo a posição, isto é, desequilibrando para o lado, para cima ou para trás. 2pontos.

Obs 1: Não será considerada raspagem todo o movimento de inversão (capotagem) sem que seja partindo (iniciado) de dentro da guarda ou meia guarda do atleta que está pôr baixo.
Obs 2:
Quando o atleta é raspado e vira de costas para o que raspou não consolidar a posição, mas o que raspou consegue segura-lo indo para cima e se mantendo nas costas mesmo sem os ganchos, caracteriza a raspagem, desde que o adversário esteja com pelo menos um joelho no chão.
Obs 3:
Se o atleta partir da guarda para a posição em pé derrubando o adversário será considerado raspagem, portanto o atleta deverá estabilizar a posição por cima para ganhar os 2 pontos

Pontos Cumulativos

Pontos Cumulativos são os pontos que são somados porque são feitos em seguida um ao outro, como: raspagem e montada seguidamente, será marcado 6 pontos, sendo primeiro 2 da raspagem e em seguida 4 da montada; passagem de guarda por dentro das pernas e montada em seguida, serão marcados 7 pontos, sendo primeiro 3 da passagem de guarda e em seguida 4 da montada.

2o – Pontos Negativos: (penalidades)

São pontos que um atleta perde na 3o advertência de fuga; pôr impossibilitar propositadamente a luta (amarrar a luta); pôr imobilizar além de 20 segundos sem procurar finalizar a luta.

Imobilização: caso de imobilização clássica no sentido lateral, longitudinal sem iniciativa de finalização.

Assim que o Árbitro perceber que a imobilização foi consolidada e que o atleta não está procurando a finalização e somente se limita a segurar o adversário, o Árbitro começará a contagem de 20 segundos marcada à solicitação do Árbitro que dará uma advertência dizendo a palavra ”LUTE” seguido do gesto de amarração. Após este tempo, se o atleta não estiver tentado um ataque ou mudado de posição, o árbitro falará novamente a palavra “LUTE” seguido do gesto de amarração e o atleta será punido com uma vantagem para o adversário e, permanecendo na posição, o árbitro interromperá a luta e o atleta será punido novamente com dois pontos para o adversário e a luta se reiniciará em pé, podendo ser desclassificado na terceira advertência.

V – VANTAGENS

É considerada vantagem quando o atleta não conseguir conquistar as posições fundamentais da luta como: Raspagem, Queda, etc; e também, todas as iniciativas impostas ao seu adversário; tanto em pé como no chão:

Vantagem na queda

Quando existe um desequilíbrio visível no qual o adversário quase completa a queda

Vantagem no caso da guarda dentro das pernas:

a. O que está por cima fará jus a esta vantagem se estiver em ofensiva, tentando dominar a guarda de seu adversário (passar), para que o Árbitro considere a vantagem o atleta que está por cima tem que chegar em posições de quase passagem, obrigando o adversário a gastar grande energia para repor a posição. Ex: (meia guarda, quase conseguir a imobilização, conseguir emborcar e manter a posição por 3 segundos, etc…).
b.
O que está por baixo, fará jus a esta vantagem, se quase conseguir raspar, não conseguindo consolidar a raspagem, mas colocando o adversário em posição de perigo, também quando conseguir encaixar um golpe que leve perigo de finalização ao adversário. Obs. Para que a tentativa de raspagem possa valer como vantagem o atleta de baixo terá que abrir a perna tentando ir para cima do adversário.

Em caso de placar empatado o árbitro deve considerar os seguintes critérios para o desempate:

Quando um dos atletas demonstra tanto na luta em pé como na luta de chão tentativa de golpes, colocações iniciativas técnicas, levando o oponente a uma situação de defesa, então caberá ao Árbitro, a decisão da luta a favor daquele atleta que superou em vantagem seu adversário, o qual mostrou evidência de domínio durante o combate.

Vantagem, no caso da luta em pé, será dada àquele atleta que procurar com maior ímpeto e virilidade e iniciativas de quedas ou de ataques de finalização durante a luta em pé.

Vantagem no caso de luta no chão, será dada aquele atleta que com maior ímpeto, virilidade e técnica procurar levar seu adversário à atitude de defesa.

ARTIGO 6º – RESTRIÇÕES

Em todas as categorias o Árbitro Central poderá interromper o combate quando perceber que um golpe está perfeitamente encaixado e na certeza que poderá expor o atleta a sérios danos físicos, interferindo parando a luta e dando vitória a quem aplicou o golpe – que o fez tomar esta atitude.

A chave de cervical pelo risco que oferece, não vale para nenhuma categoria (desclassificação imediata), com exceção para os estrangulamentos nas categorias juvenis e adultos em todas as faixas.

Atleta menor de idade no caso Juvenil, só será permito participar do absoluto quando for acima do peso Médio.

Não será permitido uso de sapatilhas, protetores de orelhas nem outros protetores que possam prejudicar o bom andamento das lutas, bem como o uso de qualquer tipo de camisa por baixo do kimono.

No caso do triângulo encaixado se o atleta ficar de pé retirando o oponente do chão o árbitro deverá se colocar de modo a proteger a coluna cervical do atleta que estiver aplicando o golpe, nas categorias de pré-mirim até infanto-juvenil.

De 04 a 12 anos:

Bate Estaca.
Chave de Bíceps.
Mão de Vaca.
Triângulo Puxando a Cabeça.
Chave de Pé (todas as formas).
Chave de joelho, Leg-Lock
Cervical.
Mata Leão de frente
Ezequiel
Chave de Panturrilha
Omoplata
Gravata técnica de frente
Kanibasami (tesoura)
Chave de calcanhar

De 13 a 15 anos:

Bate Estaca.
Chave de Bíceps.
Mão de Vaca.
Triângulo Puxando a Cabeça.
Chave de Pé (todas as formas).
Chave de joelho, Leg-Lock
Cervical.
Mata Leão de frente
Ezequiel.
Chave de Panturrilha
Kanibasami (tesoura)
Chave de calcanhar

De 16 a 17 anos e adulto faixa branca:

Bate estaca,
Leg lock
Cervical
Chave de bíceps
Chave de panturrilha
Mão de Vaca
Mata leão no pé
Kanibasami (tesoura)
Chave de calcanhar
De Adulto a Sênior 5 (faixas azul e roxa)

Mata leão no pé
Bate Estaca
Leg lock
Cervical
Chave de Bíceps
Chave de Panturrilha
Kanibasami (tesoura)
Chave de calcanhar
Adulto à Sênior 5 (faixas marrom e preta)

Bate Estaca
Cervical
Kanibasami (tesoura)
Chave de calcanhar

ARTIGO 7º – HIGIENE

a. O Kimono deverá estar limpo, seco e sem odores desagradáveis.
b. As unhas dos pés e das mãos devem estar cortadas e curtas.
c. Cabelos longos deverão ser presos de modo a não causar incômodo ao outro competidor.
d. O atleta não poderá pintar o cabelo com spray, caso isto aconteça e o árbitro veja, será desclassificado.

ARTIGO 8º – KIMONO

Os competidores deverão usar os kimonos atendendo as seguintes condições:

a. Tecido resistente em algodão ou material similar, em boas condições (sem remendos ou rasgos).O material não deverá ser muito espesso ou duro de modo a impedir que o oponente possa fazer a pegada, é obrigatório o uso de kimono trançado para as categorias juvenil e adulto.
b. Cor preta, azul ou branca, não podendo ser misturado, nada
: calça azul e paletó branco, gola de uma cor e paletó de outra.
c.
O paletó será suficientemente longo devendo ir até as coxas e, no mínimo alcançar a altura dos punhos, estando os braços completamente estendidos a frente do corpo. A manga deverá ter uma folga de acordo com a medida oficial da CBJJ entre a manga e o braço em toda a extensão do braço.
d.
Uma faixa resistente de 4 a 5cm de largura, cuja a cor corresponda a graduação com a ponta preta, deverá ser usada sobre o paletó, na altura da cintura e amarrada com um nó duplo, suficientemente apertada para impedir que o paletó se solte
e.
É proibido ao atleta iniciar o combate com kimono rasgado, descosturado, camisa pôr baixo do kimono (com exceção da categoria feminina), ou ainda fora dos padrões exigidos, ou seja, manga apertada, ou curto no comprimento da manga, da saia e da calça.
f.
É proibido o uso de kimonos pintados em qualquer parte a não ser que seja a logomarca de sua academia ou de seu patrocinador.

Obs: A qualquer competidor que deixar de cumprir os requisitos do artigo 7º e 8º, será negado o direito de participação nas lutas, devendo o seu oponente ser declarado vencedor.

ARTIGO 9º CATEGORIAS POR FAIXA ETÁRIA

PRÉ-MIRIM – 4,5 e 6 anos
MIRIM – 7,8 e 9 anos
INFANTIL – 10,11 e 12 anos
INFANTO-JUVENIL – 13,14 e 15 anos
JUVENIL – 16 e 17 anos
ADULTO – 18 a 29 anos
MASTER – 30 a 35 anos
SENIOR 1 – 36 a 40 anos
SENIOR 2 – 41 a 45 anos
SENIOR 3 – 46 a 50 anos
SENIOR 4 – 51 a 55 anos
SENIOR 5 – 56 em diante

ARTIGO 10º – DURAÇÃO DAS LUTAS

Para os campeonatos o tempo de duração das lutas serão:

PRÉ-MIRIM – 2 min
MIRIM – 3 min
INFANTIL – 4 min
INFANTO-JUVENIL – 4 min
JUVENIL – 5 min

ADULTO

BRANCA – 5 min
AZUL – 6 mim
ROXA – 7 mim
MARROM – 8 min
PRETA – 10 min

MASTER

a. AZUL – 5min
b. ROXA – 6min
c. MARROM – 6 mim
d. PRETA – 6 min

SENIOR

a. AZUL – 5min
b. ROXA – 5 min
c. MARROM – 5min
d. PRETA – 5min

ARTIGO 11º – PONTOS ATRIBUÍDOS PARA OS ATLETAS DE ACORDO COM A COLOCAÇÃO

a) Campeão – 9 pontos
b) Vice-campeão – 3 pontos
c) Terceiro lugar – 1 ponto

Obs: Havendo somente um atleta para competir na categoria, este receberá medalha de campeão; havendo ainda dois atletas da mesma academia ou clube na mesma categoria, estes lutarão entre si, recebendo as medalhas correspondentes do resultado da luta, e em ambos os casos não estarão marcando pontos para suas academias ou clubes.

ARTIGO 12º – CRITÉRIOS PARA DESEMPATE DE UM CAMPEONATO EM CASO DE ACADEMIAS COM O MESMO NÚMERO DE PONTOS

Maior número de medalhas de ouro.
Maior número de medalhas de prata.
Campeão mais graduado.
Campeão mais pesado.

ARTIGO 13º – DIREÇÃO E DECISÃO DAS LUTAS

01) Todos aqueles que estiverem em função oficial na competição, como técnicos, professores, diretores, árbitros, anotadores, mesários e cronometristas, estarão sujeitos a punições caso resolvam dar instruções aos lutadores dentro da área demarcada de competição.

02) No caso dos dois atletas se acidentarem durante a luta final e ambos não tiverem condições de voltar, o resultado final será:

a) se existir pontos ou vantagens já confirmadas no placar, prevalecem estas pontuações.
b)
não existindo ponto ou vantagem confirmada no placar será através de sorteio

03) Quando os dois atletas saírem da posição do chão ou em qualquer situação, se os dois levantarem o julgamento passa a ser igual ao da luta em pé.

04) Para as lutas finais o descanso será no máximo duas vezes o tempo de luta referente a categoria de graduação, quando requerido por um dos atletas.

05) A pesagem oficial será somente uma vez, não podendo o atleta sair e voltar para a balança.

06) No caso de, em uma categoria, somente foram inscritos dois atletas e um deles não comparecer na área de luta, este não poderá ser premiado como vice-campeão, pois é W.O.

07) Caso o atleta esteja passando a guarda e o mesmo tente uma chave de pé, não conseguindo concluir e o adversário vem para cima, recebe dois pontos aquele que veio para cima e consegue permanecer por 3 segundos após liberar o pé, e quem aplicou a chave de pé, recebe uma vantagem se o golpe estiver encaixado com real perigo de finalização, caso contrário, só receberá dois pontos aquele que veio para cima.

08) Caso o atleta pese com um kimono e após a pesagem ou após a 1ª luta troque de kimono, o atleta será desclassificado; exceto no caso do kimono rasgar quando deverá ser autorizado pelo árbitro ou diretor de arbitragem para a troca.

09) Os locais para colocação dos patchs devem seguir uma regra conforme o desenho e deverão ser de tecido de algodão e deverão estar devidamente costurados, caso estejam soltos ou em lugares não permitidos serão retirados pelos medidores ou diretor de arbitragem, caso se recusem, estes não poderão lutar.

Sistema de Graduação do Jiu-Jitsu

CAPÍTULO PRIMEIRO

Sistema de faixas e idades correspondentes

I . BRANCA – Iniciante, qualquer idade
II. CINZA – 04 a 06 anos
III. AMARELA – 07 a 15 anos
IV. LARANJA – 10 a 15 anos
V. VERDE – 13 a 15 anos
VI. AZUL – 16 anos ou mais
VII. ROXA – 16 anos ou mais
VIII. MARROM – 18 anos ou mais
IX. PRETA – 19 anos ou mais
X. VERMELHA E PRETA
XI. VERMELHA

    4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21
Branca                                      
Cinza                                      
Amarela                                      
Laranja                                      
Verde                                      
Azul                                      
Roxa                                      
Marrom                                      
Preta                                      

Parágrafo Primeiro – Todas as idades a serem observadas a seguir devem ser calculadas pelo ano do nascimento. Logo a idade do atleta é sempre a que ele irá completar no ano corrente.

Obs :- Para obter a faixa roxa aos 16 anos o atleta tem que ter sido faixa verde por no mínimo 2 anos

Para obter a faixa roxa aos 17 anos o atleta tem que ter sido faixa verde por no mínimo 1 ano e azul por 1 ano

Caso o atleta seja graduado da faixa verde direto para a roxa o tempo de carência para a marrom passa a ser de 2 anos

Para obter a faixa preta aos 19 anos o atleta tem que ter sido marrom por 1 ano

CAPÍTULO SEGUNDO

Sistemas de faixas e seus tempos mínimos obrigatórios

AZUL PARA ROXA – 2 ANOS
ROXA PARA MARROM – 1 ANO E ½
MARROM PARA PRETA – 1 ANO

Os tempos acima devem ser contados a partir do dia do cadastro do atleta na IBJJF em cada faixa.

O tempo que o atleta vai levar para ser graduado fica a critério de cada professor, devendo ser respeitada apenas a carência mínima em cada faixa.

CAPITULO TERCEIRO

Sistemas de faixas e graus

Parágrafo primeiro – As faixas branca, cinza, amarela, laranja, verde, azul, roxa e marrom possuem 5 níveis de graduação: faixa lisa e mais 4 graus, sendo de responsabilidade do professor conceder esses graus em cada uma dessas faixas.

Parágrafo segundo – A faixa preta se subdivide em sete diferentes níveis de graduação: faixa preta lisa e mais 6 graus que serão concedidos exclusivamente pela IBJJF, mediante o seguinte critério:

1. O atleta somente está apto a ser faixa preta a partir dos seus 19 anos de idade.

2. Para requerer o diploma de faixa preta e necessário estar filiado a IBJJF no ano corrente, apresentar curso de primeiros socorros e ter sido aprovado no curso de arbitragem dentro do período de 12 meses.

3. O faixa preta pode requerer o 1º grau depois de 3 anos na faixa. Para tal o mesmo precisa ter carteira da IBJJF renovada anualmente durante esse período, apresentar curso de primeiros socorros e ser aprovado no curso de arbitragem dentro do período de 12 meses.

4. O faixa preta pode requerer o 2º ou 3º graus 3 anos após ter obtido o grau anterior se tiver renovado a carteira da IBJJF anualmente durante esse período e tiver sido aprovado no curso de arbitragem dentro do período de 12 meses.

5. O faixa preta pode requerer o 4º, 5º, ou 6º graus, 5 anos após ter obtido o grau anterior. Para isso e preciso: ter renovado a sua filiação na IBJJF nesses 5 anos.

Ter sido aprovado no curso de arbitragem oficial da IBJJF dentro do período de 12 meses. – constar como professor responsável ou professor auxiliar de uma academia que tiver renovado a agremiação junto a IBJJF nesses 5 anos OU entregar o formulário de troca de grau, assinado por um professor faixa preta no mínimo 2º grau diplomado que seja professor responsável de uma academia que tiver renovado a agremiação junto a IBJJF nesses 5 anos

6. O Faixa preta pode requerer a faixa vermelha e preta 7º grau 7 anos após ter obtido o 6º grau.

Para isso e preciso:

Ter renovado a sua filiação na IBJJF anualmente durante esse período.
Ter sido aprovado no curso de arbitragem oficial da IBJJF no período de 12 meses.
Constar como professor responsável ou professor auxiliar de uma academia que tiver renovado a agremiação junto a IBJJF nesses 7 anos OU entregar o formulário de troca de grau, assinado por um faixa preta no mínimo 2º grau diplomado que seja professor responsável de uma academia que tiver renovado a agremiação junto a IBJJF nesses 7 anos

7. O Faixa vermelha e preta 7º grau pode requerer a faixa vermelha e preta 8º grau 7 anos após ter obtido o 7º grau.

Para isso e preciso:

Ter renovado a sua filiação na IBJJF nesses 7 anos.
Ter sido aprovado no curso de arbitragem oficial da IBJJF dentro do período de 12 meses
Constar como professor responsável ou professor auxiliar de uma academia que tiver renovado a agremiação junto a IBJJF nesses 7 anos OU entregar o formulário de troca de grau, assinado por um professor faixa preta no mínimo 2 grau diplomado que seja professor responsável de uma academia que tiver renovado a agremiação junto a IBJJF nesses 7 anos

8. O Faixa vermelha e preta 8º grau pode requerer a faixa vermelha 9º grau 10 anos após ter obtido o 8º grau.

Para isso e preciso:

Ter renovado a sua filiação na IBJJF nesses 10 anos.
Ter sido aprovado no curso de arbitragem oficial da IBJJF dentro de um período de 12 meses
Constar como professor responsável ou professor auxiliar de uma academia que tiver renovado a agremiação junto a IBJJF nesses 10 anos OU entregar o formulário de troca de grau, assinado por um professor faixa preta no mínimo 2 grau diplomado que seja professor responsável de uma academia que tiver renovado a agremiação junto a IBJJF nesses 10 anos.

9. O ano que o atleta não renovar a carteira da IBJJF e/ou agremiação da qual é responsável, não contara como tempo para obtenção de grau.

10. A faixa vermelha décimo grau é conferida apenas aos pioneiros do Jiu-Jitsu: Carlos, Oswaldo, George, Gastão e Hélio Gracie, conhecidos como irmãos Gracie.

CAPÍTULO QUARTO

Professores aptos a graduar

A ficha de filiação de um atleta graduado nas faixas cinza, amarela, laranja, verde, azul, roxa e marrom deve ser assinada por um faixa preta diplomado pela IBJJF (com exceção de alguns paises – ver capitulo quinto). A ficha de filiação de um atleta graduado faixa preta deve ser assinada por um faixa preta que tenha no mínimo 2 graus e seja diplomado pela IBJJF.

CAPÍTULO QUINTO

Professores e instrutores

Em alguns paises a IBJJF aceita que atletas que não sejam faixas pretas assinem como professores. Esses atletas são considerados instrutores.

Os instrutores poderão ser faixa roxa e marrom ou somente marrom dependendo do pais. Caso o instrutor seja faixa roxa, ele só poderá graduar ate a faixa azul; caso ele seja faixa marrom, poderá graduar somente ate a faixa roxa.

Essa medida é temporária e so sera aplicada nos paises que ainda não possuem um numero suficiente de faixas pretas diplomados para o desenvolvimento do esporte. Uma vez alcançado esse numero minimo, o uso do status de instrutor será suspenso.

Fonte: hooshinsull.vilabol.uol.com.br/www.brasilianjiujitsu.com.br/www.cbjj.com.br

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