Pesca

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A pesca é o ato de capturar peixes ou outros animais aquáticos tais como crustáceos, moluscos, equinodermes, etc nos rios, lagos ou nos mares com propósitos comerciais, de subsistência, desportivos ou outros. A captura de algas designa-se por “apanha” e a captura de mamíferos, como a baleia, é normalmente designada de “caça”.

A pesca é uma atividade antiquíssima que, tal como a caça e a agricultura, é praticada pelo homem desde a pré-história tendo em vista conseguir obter os meios necessários à sua subsistência a partir do meio aquático – alimentação humana.

Para além do aspecto fundamental da subsistência humana, a pesca é uma atividade económica importante, geradora de várias outras atividades em terra (transporte, armazenamento, transformação e venda dos produtos da pesca, construção e reparação das embarcações de pesca, construção de artes e utensílios de pesca, etc) empregando uma grande quantidade de pessoas.

História

Há vestígios da existência de pesca em lugares arqueológicos do período do Paleolítico, há cerca de 50 mil anos atrás sendo a pesca, juntamente com a caça, uma das primeiras profissões do homem. No Sul dos continentes Africano e Europeu há pinturas rupestres datadas de há 25000 anos atrás representando peixes e cenas de pesca. Depósitos de conchas e de restos de ossos – conhecidos por “kitchen middens” encontrados no litoral um pouco por todo o mundo, usados pelos arqueólogos para identificar locais de assentamento de populações nos primeiros dias da civilização, revelam a utilização de bivalves para a alimentação.

Ao contrário da caça e da agricultura, a pesca sofreu poucas alterações ao longo do tempo. Alguns dos utensílios, processos e métodos destinados a capturar os seres vivos aquáticos são ainda hoje os mesmos ou são muito semelhantes a outros usados há milhares de anos atrás.

As artes e os utensílios de pesca de que se dispõe atualmente – como por exemplo, as redes, linhas e anzóis, arpões, flutuadores, pesos, etc – podem ser detectados ao longo da história do homem, desde há cerca de 10 mil anos AC.

O enorme desenvolvimento de que a tecnologia de pesca sofre, atuamente, em todo o mundo – ainda que particularmente nos países tecnicamente mais desenvolvidos – pouco ou nada tem a ver com a descoberta de novos métodos de captura ou com a invenção de novas artes ou instrumentos destinados à captura.

O desenvolvimento tecnológico tem-se operado, essencialmente, ao nível do melhoramento dos processos de captura e de confecção dos modernos utensílios de pesca, nomeadamente a criação e desenvolvimento de novos materiais, mais resistentes, mais finos, mais duradouros e muitas vezes mais baratos, e que simultaneamente exigem dos profissionais de pesca menor esforço quer na prática da pesca quer na respectiva conservação (materiais sintéticos).

Estes novos materiais, a racionalização dos métodos de captura (compilação e sistematização os conhecimentos empíricos dos pescadores permitindo estudar e explicar do ponto de vista técnico- ientífico os processos de captura) e a introdução de novos equipamentos provenientes do desenvolvimento da ciência e da técnica – embarcações, motores, guinchos, aparelhagem eletrônica – vieram tornar possível melhorar substancialmente os resultados da pesca sendo, nos últimos anos, responsáveis pelo enorme aumento das quantidades de pescado capturado.

Evolução da Pesca

1. Colheita ou Apanha – pesca mais primitiva, praticada a pé nas regiões costeiras, em curso de água, lagoas e mares. Era uma atividade individual que consistia na recolha de moluscos, crustáceos e peixes, um a um, tal como ainda hoje se pratica.

2. Instrumentos de Arremesso – surgem mais tarde as lanças, setas e arpões usados também individualmente na captura de exemplares isolados.

3. Barragens e Armadilhas – o alvo da pesca passa de exemplares isolados para grupos de indivíduos. Primeiro, simples e pequenos muros de pedras soltas em covas na praia ou dispostas de modo a aproveitar cavidades naturais ou disposições particulares das rochas na costa e mais tarde, a construção de paliçadas cada vez melhor cuidadas e tecnicamente mais perfeitas das quais devem ter derivado as armadilhas simples, os cestos e, finalmente, as primitivas redes.

4. Redes – as primeiras redes são bastante grosseiras, certamente derivadas do sucessivo aperfeiçoamento das barragens mais complexas (entrançado de elementos e fibras vegetais). Posteriormente tornam-se mais finas e resistentes quando o homem aprendeu a obter os fios de sizal, do algodão, etc, cada vez melhor adaptados às funções que se lhes exigem, até ao aparecimento dos fios sintéticos usados hoje em dia.

As redes devem ter evoluído de simples barragens para redes de emalhar. As redes fixas dão origem mais tarde a redes móveis arrastando para a margem o peixe existente na zona percorrida por elas. A utilização destas redes explica já o emprego mais frequente e generalizado de embarcações que, a princípio, pouco mais eram do que simples objetos flutuantes.

Nesta linha de evolução as redes tornaram-se cada vez mais perfeitas, mais complexas e mais adaptadas a utilizações específicas, chegando às redes de cerco e de arrasto, cujos tipos são basicamente muito semelhantes aos utilizados hoje em dia.

5. Pesca à linha de mão – a princípio sem anzóis, veio a utilizar anzóis direitos e mais tarde anzóis curvos feitos de pedra, de osso, de nácar2, de madeira e também de metal.

6. Pesca afastada da costa – com a necessidade de ir mais longe para capturar o peixe em melhores e mais fáceis condições, os homens sentiram a necessidade de utilizar embarcações mais apropriadas. Graças ao aperfeiçoamento dos barcos e à descoberta de novos meios de navegação, as artes e os métodos de pesca começaram a ser levados das zonas costeiras para regiões do alto mar cada vez mais afastadas.

7. Revolução industrial – veio provocar um enorme desenvolvimento da pesca – o florescimento da indústria pesqueira, em especial devido à motorização – o aparecimento do barco a vapor (1840- 900) e à descoberta e divulgação de novos métodos de conservação do pescado – para além da salga, da seca e da fumagem – tais como a refrigeração e a congelação e à expansão da pesca para regiões cada vez mais afastadas da costa. A motorização permitiu também um grande desenvolvimento nos equipamentos de convés para manipulação das artes de pesca (aladores de rede e de cabos, paus de carga, guinchos, etc) tornando possível operar com redes cada vez maiores e longos aparelhos de anzol ou teias de armadilhas.

Atualidade

Experimentam-se e melhoram-se os métodos e as artes conhecidas e amplamente divulgadas usando metodologia científica e as mais variadas ajudas da técnica atual. Para além isso, apareceram novos métodos de captura como a pesca eléctrica, pesca com bombas sugadoras, pesca com luzes eléctricas de várias cores e colocadas a certa profundidade e a pesca com complicadas máquinas de colheita.

O surgimento das fibras sintéticas, praticamente imputrescíveis, aumentou substancialmente o tempo de vida das artes de pesca e conferiu-lhes grande resistência. Por outro lado, a mecanização da produção de fios, redes e cabos, permitiu a construção de artes de pesca cada vez maiores e mais complexas. A procura de novos materiais, mais resistentes e mais baratos, continua a ser uma das áreas de maior desenvolvimento nas pescas.

A utilização da eletrônica na pesca, tanto na navegação como, essencialmente, na localização do pescado (através da utilização de sondas e sonares) e na monitorização das operações de pesca (através de sensores colocados nas artes de pesca) é uma das áreas em contínuo desenvolvimento atualmente. Por fim, o recurso a imagens de satélite para identificação de zonas com condições ambientais propícias para a concentração de determinadas espécies (e.g., atuns) constitui uma área em desenvolvimento.

A Pesca esportiva

Conceito

A pesca, primeira atividade humana de sobrevivência, adquiriu uma dimensão lúdica quando o homem se tornou pastor e agricultor.

Desde então, seu exercício não visa apenas à obtenção de alimento: o homem descobriu o prazer da captura, passando a pescar não apenas por necessidade, mas também para dar largas a esse prazer. Desse fator nasceu a pesca desportiva, cujo desenvolvimento está estreitamente ligado à evolução dos petrechos de pesca.

Tal evolução tem como característica a crescente dedicadeza dos implementos: quanto mais leves, mais desportiva é a pesca.

No moderno conceito de pesca desportiva distinguem-se quatro elementos indispensáveis: o anzol, a linha, a vara e o molinete.

Anzol

Surgido no Paleolítico como simples esquírola de duas pontas aguçadas, era utilizado com a linha amarrada no meio e recoberto por uma isca natural; engolido pelo peixe, alojava-se em sua garganta. No Neolítico, o anzol feito de osso, madeira ou concha, assumiu a forma básica que conserva até os dias atuais.

O azol metálico surgiu no Oriente Próximo c. 5000 a.C., quando o ferro e o cobre começaram a ser trabalhados. Entretanto, a feitura de anzóis de aço só teve início no final do séc. XIV, ao estabelecer-se em Londres a primeira manufatura, relacionada então à de agulhas de costura.

Atualmente, a Inglaterra, a França, os E.U.A. e o Japão são grandes fabricantes; mas é a Noruega o principal produtor, apresentando no mercado internacional cerca de 60 mil tipos diferentes.

Linha

As linhas de pesca eram, a princípio, feitas de fibras vegetais ou animais (algodão, cânhamo, linho, seda); com a tecnologia moderna, essas fibras foram substituídas por materiais sintéticos ou metálicos, como naylon, dacron, cobre, monel (liga de níquel), chumbo revestido de nylon trançado etc.

O nylon monofilamento (com espessura de 0,10 a 2,00 mm) é o material mais utilizado pelos pescadores de água doce e salgada, amadores e profissionais, para peixes diminutos ou gigantescos. Uma linha altamente especializada é a usada principalmente na pesca de trutas e salmões com moscas artificiais (fly casting).

Como estas iscas não tem praticamente peso, houve necessidade de distribuir-se pela linha o peso que flexiona a vara e que em outros aparelhos está concentrado numa isca pesada ou chumbada. Assim, nessa modalidade desportiva, a linha que é lançada e não a mosca. Por volta do séc. XVII, eram feitas de fios trançados de crina animal (cauda de cavalo), posteriormente de fios de seda e atualmente de nylon recoberto por um plástico especial.

Essas linhas são geralmente fusiformes e flutuantes, havendo, porém, para uso em situações particulares, linhas que afundam ou que bóiam parcialmente. Esse propósito é alcançado através de controle e gravidade específica do plástico que recobre a linha. Como existem diversos tipos de varas, de flexibilidade e comprimento diferentes, fabricam-se linhas de pesos diferentes para atender a essas variações. A cada peso corresponde um número que varia de 1 a 12.

Varas de Pesca

O aparecimento das varas de pesca resultou da necessidade de ampliar o raio de ação do braço do pescador. A princípio, quaquer pedaço de madeira razoavemente reto era utilizado. O bambu, por ser oco, flexível e reto, logo entrou em uso, e é até utilizado em grande escala em todo o mundo. Por volta do séc. XVIII, surgiram na Europa varas de pesca de madeira sólida feitas com uma ou mais seções. As madeiras mais usadas eram provenientes da América do Sul, lancewood e greenheart. Todavia, apesar de fortes, elas apresentam incovenientes, como peso demasiado e tendência a empenamento. Em 1801, Snart, em sua obra Pratical observations on angling in the river Trent (Observações práticas sobre a pesca no rio Trent), mencionou pela primeira vez a vara feita de lascas de bambu colada uma às outras (built cane).

Estas varas, depois confeccionadas com seis tiras de perfil hexagonal, estiveram em uso até 1948, quando o panorama da manufatura de varas de pesca sofreu radical mudança com a aparecimento da fibra de vidro. Impregnado de resina sintética, esse material substitui por completo as varas metálicas (aço, ligas de cobre etc.), muito usadas no período 1920- 1947, e, em grande parte, o bambu. Imune ao calor, frio, apodrecimento, corrosão pela água salgada, umidade, esse material apresenta grande facilidade de recuperação da forma, mesmo depois de curvo durante muito tempo. Entretanto, as varas de built cane, delicado trabalho de artesanato, de preço elevado, continuam contando com a preferência dos especialistas de pesca com mosca.

Aparecimento dos Molinetes ou Carretilhas

O molinete surgiu da necessidade de o pescador ter mais linha à sua disposição, para um arremesso mais longo ou pra o caso de fisgar um peixe maior. A primeira menção ao molinete aparece na obra de Thomas Baker, The art of angling (1651; A arte da pesca desportiva). A princípio era um simples carretel de madeira adaptado à vara de pesca. Em 1810, o relojoeiro norte-americano George Snyder inventou o primeiro molinete multiplicador, isto é, aquele que com uma volta da manivela transmite ao carretel várias revoluções, aumentatando a capacidade de recuperação da linha.

Embora os primeiros molinetes multiplicadores de carretel giratório possam ser usados na pesca marítima, ficou evidente a necessidade de modelos maiores e mais resistentes à corrosão. Daí o aparecimento de latão cromado, ligas de alumínio etc. Foram, entretanto, as exigências dos pescadores de atuns gigantes da Califórnia que estimularam a invenção do sistema de freios para molinetes. Antes do seu advento, o freio era apenas um pedaço de couro adaptado exteriormente ao molinete e controlado por pressão do polegar do pescador.

Deve-se ao engenheiro norte-americano William C. Boschen a invenção do sistema de freios com discos de fricção como é hoje conhecido. Diversas vezes aperfeiçoado, esse sistema permite a captura dos grandes peixes de alto mar, de até uma tonelada de peso.

Pesca Esportiva

A pesca esportiva pode ser dividida em duas categorias, de acordo com o tipo de isca utilizada:

Com iscas naturais – embarcada, beira de praia, competição;
Com iscas artificiais – embarcada, pesca de rodada, competição, oceânica.

“Catch and Release” capturar e soltar

A pesca “catch and release”(captura e devolução) é uma modalidade de pesca esportiva. O pescador não fica com o peixe. O que interessa é o esporte, ou seja, o combate entre o pescador e o peixe até a sua captura para posterior devolução à água.

Modalidades

As seis modalidades que enumeramos a seguir se distinguem pelos equipamentos utilizados em cada uma delas. Cada modalidade de pesca pode ser dividida em classes, de acordo com a espessura da linha e o peso da isca utilizada na pescaria.

1) Bait CastingEssa modalidade se caracteriza basicamente pelo uso de carretilha. Classes: 1, 2, 3 e 4.
2) Spin CastingNessa modalidade utiliza-se molinetes. Classes: 1,2,3 e 4.
3) Surf CastingÉ a pesca de arremesso, na qual se utilizam carretilhas, molinetes, chumbadas, bóia e anzóis. Classe: 3 e 4.
4) Pesca com caras de bambuModalidade considerada rudimentar, na qual se utiliza apenas linha, bóia e anzóis. Classes: 1,2,3 e 4.
5) Fly Fishing – Nessa modalidade o equipamento são as iscas artificiais (tipo mosca). Utiliza-se varas e carretilhas específico.
6) Corrico – Modalidade de pesca feita com o barco em movimento, praticada no mar e em água doce, na qual normalmente se utiliza iscas artificiais. Classe 1,2,3 e 4.

Classes

A pesca esportiva pode ser dividida em diversas classes, de acordo com a espessura da linha e o peso da isca utilizada.

Classe 1 – ultra leve

Linha: 0,15 a 0,30 mm
Iscas: entre 2 a 5 g

Classe 2 – média

Linha: 0,30 a 0,40 mm
Iscas: entre 10 e 30 g

Classe 3 – média pesada

Linha: 0,40 a 0,50 mm
Iscas: entre 18 a 60 g

Classe 4 – pesada

Linha: a partir de 0,50 mm
Iscas: a partir de 60 g

Classificação

Material leve – Trata-se do material utilizado para a pesca de peixes pequenos ou até mesmo os maiores na pesca esportiva, quando o objetivo é testar a perícia técnica do pescador.
Material médio – Equipamento de tamanho intermediário, usado de acordo com o tamanho da espécie que é procurada.
Material pesado – Trata-se do equipamento mais forte que existe no mercado, utilizando para a pesca de grandes peixes.

Equipamentos

Básicos

Anzol – Artefato metálico cuja função é fisgar o peixe, podendo ser classificados de acordo com o tipo de ponta, acabamento, tamanho e formato. A resistência à ferrugem é uma das características mais importantes de um anzol. Em relação ao acabamento, os modelos de coloração escura são ideais para água doce, pois a cor evita que os peixes possam vê-lo. Os modelos niquelados são mais resistentes à corrosão, próprios para pesca em beira de praia.

O anzol de chapinha é o tipo especial em que o orifício superior é substituído por um achatamento da haste do anzol, tornando-o mais resistente, pois não passa por alguns processos de fabricação utilizados nos anzóis comuns.

Bóia – Objeto feito de cortiça, isopor plástico, madeira, entre outros materiais. Utilizados para manter a isca na superfície, serve de aviso para quando o peixe atacar a isca.

Carretilha – Equipamento que permite ao pescador o tracionamento da linha para recolher o peixe. É muito recomendada para a pesca pesada, entretanto o seu manejo é mais difícil quando comparado ao molinete.

Molinete – Trata-se de um equipamento de pesca que traciona a linha como uma carretilha. A maioria dos pescadores aprova o molinete por causa da sua facilidade de manuseio.

Chumbada – Serve para dar peso à linha e manter a isca abaixo da superfície da água. Existem três tipos que utilizadas de acordo com o local da pesca.

Pesca de rio: chumbada tipo oliva
Pesca de praia: chumbada tipo pirâmide
Pesca de costão: chumbada tipo gota ou pingo d’água.

Fly – Existe uma variedade muito grande, são iscas que imitam pequenos insetos.

Iscas artificiais – As iscas artificiais são recomendadas para a pesca de peixes predadores. Existem milhares de modelos, entretanto para uma classificação mais didática, elas podem ser divididas em três tipos, de acordo com a forma de ação: Iscas de superfície, de meia água e de fundo.

Spinner – Isca artificial provida de anzol simples ou garatéia. Trata-se de uma pequena colher que, pela ação da água, gira em torno de um eixo, atraindo os peixes. Pode ser guarnecida por penas ou cerdas em várias cores.

Locais

Existem vários locais no mar, onde o pescador pode encontrar bons peixes.

Veja a seguir como são distribuídos:

Alto-mar – Parte mais afastada do litoral, às vezes além do mar territorial.
Costões – Formações de pedra que margeiam o litoral. Os melhores locais são aqueles onde se reproduzem alguns organismos como cracas, mariscos e ostras, pois atraem os peixes.
Praia – Entre as linhas de arrebentação se encontram os canais (valões), locais que os peixes costumam circular em cardumes a procura de alimento.

Espécies

A seguir, enumeramos uma variedade de peixes predadores e não-predadores do território brasileiro, focalizando as regiões onde eles se encontram.

Albacora – Também conhecido como atum, é encontrado em alto-mar.
Apapá – Bacia Amazônica.
Aruanã – Bacia Amazônica.
Bagre – Todo território brasileiro.
Betara – Litoral.
Bicuda – Também conhecida como barracuda, pode ser encontrada em alto-mar, costões, foz de
rios e canais do litoral, exceto na Região Norte.
Black-bass – Represas das regiões Sul e Sudeste.
Cachorra – Litoral.
Cação – Litoral.
Camarupim – Litoral, exceto na Região Sul.
Carpa – Rios, açudes e lagos.
Cavala – Litoral.
Cherne – Peixe muito utilizado na pesca comercial. É encontrado em alto-mar nos canais do litoral
e em rios.
Corvina – Existem duas espécies, uma encontrada no mar e outra em água doce como açudes,
rios, lagos e represas.
Dourado – Rios e Bacia do Prata.
Dourado-do-mar – Alto-mar.
Enchova – Litoral brasileiro, nas regiões Sul e Sudeste.
Garoupa – Litoral brasileiro, com maior incidência nas regiões Nordeste e Sudeste.
Jaú – Peixe fluvial, encontrado em poços profundos, no meio dos rios ou em suas margens .
Lambari – Todo território brasileiro.
Marlim-branco – Alto-mar
Matrinchã – Bacia Amazônica.
Pacu – Rios de todo terriotório brasileiro, e por peixamento em represas lagos e barragens.
Pargo – Peixe muito utilizado na pesca comercial. É encontrado no litoral e em alto-mar.
Piava – Represas e açudes.
Robalo-flecha e robalo-peva – Costões, praias, rios e canais do litoral.
Sailfish – Alto-mar.
Surubim-cachara, surubim-chicote, surubim-pintado – Pantanal; Mato-grossense.
Tilápia – Represas
Traíra e trairão – remanso de rios, represas e lagos.
Truta – Rios, corredeiras e remansos.
Tucunaré – Bacia Amazônica e, devido ao peixamento, em todo território brasileiro.

Glossário

Água Azul – Tonalidade de água que identifica a corrente do Brasil. Ali se encontram as espécies marinhas mais esportivas, como Dourados, Marlins, Albacoras, Atuns etc. Entre outubro e março, dependendo da posição goegráfica, essa corente se aproxima da costa, ficando em alguns casos a apenas 10 ou 15 km do litoral, como no Nordeste. No Sul e Sudeste a distância varia entre 50 a 100 km. O azul é escuro é escuro profundo, facilmente identificável.
Alevino – São os filhotes dos peixes logo após a desova ou eclosão dos ovos. Forma embrionária dos peixes.
Alto-mar – também chamado mar aberto ou mar alto. É a parte do mar mais afastada do litoral, às vezes fora das águas territoriais. Porém, dependendo da posição geográfica, o alto-mar pode começar apenas alguns quilômetros da costa.
Anzol – Artefato de me5al que cumpre a função específica de fisgar o peixe. A Mustad, um dos maiores fabricantes de anzóis em todo omundo, produz mais de 18 mil modelos diferentes, para todos os tipos de peixes e pescarias. Os anzóis podem ser simples, duplos ou triplos (veja garatéias).
Anzol chapinha – É um tipo especial de anzol onde o orifício da parte superior é substituído por um simples achatamento da própria haste so anzol. Trata-se de um anzol mais resistente, porque passa por uma operação a menos no seu processo de fabricação. Deve ser amarrado de maneira especial.
Arroz cozido – É usado para a pesca de vários tipos de peixe. Deve ser cozido apenas na água, sem qualquer tipo de tempo. Deve-se colocar no anzol o grão isoladamente.
Batatinha-do-mar – Crustáceo muito comum em todo litoral brasileiro, normalmente encotrado nas pedras de costões. Uma das melhores iscas para se pescar no próprio local onde é encontrada.
Barbela – Saliência em forma de cunha existente na parte dianteira dos plugs de meia-água e de produndidade. Seu tamanho, inclinação é que formato é de determinam a ação da isca dentro da água.
Bóia – Artefatos de cortiça, isopor, plástico, madeira ou outros materiais, que serve para manter isca na superfície (ou à profundidade que se deseja), servindo ainda de aviso quando o peixe ataca a isca.
Caranguejo – Custáceo muito comum no litoral brasileiro. Tanto pode ser encontrado nos mangues, como nas pedras ou mesmo nas prais. Serve como isca pra vários tipos de peixe.
Carnívoro – São chamados peixes predadores. Peixes que se alimentam de outros peixes.
Carretilha – Equipamento de pesca que cumpre a função específica de tracionar a linha, permitindo o recolhimento do peixe quando fisgado. Função que é desempenhada também pelo molinete. Na carretilha, porém, a capacidade de tração é maior. Em compensação, até que se adquira a prática suficiente, manejo da carretilha é mais difícil que o do molinete. É muito usada no Sul do brasil e recomendada para a pesca pesada.

ChumbadaBasicamente existem três tipos de chumbada, usadas de acordo com a pesca que se está praticando:

Pesca de rio: chumbada tipo oliva.
Pesca de praia: chumbada tipo pirâmide.
Pesca de costão: chumbada tipo gota ou pingo d’água.

Chumbada oliva, solta na linha, deve ser usada em água-doce ou no mar, quando se pesca com linha curta.
Chumbada pirâmide é usada na pesca de praia. Por causa do seu formato, ela se fixa na areia, não permitindo que as ondas arrastem a isca de volta à praia. Existem ainda variação de chumbada utilizadas pesca de praia, como aranha, garra, cogumelo etc.
Chumbada gota é utilizada na pesca de costões: quando recolhida pela hidrodinâmica, ela sobe mais rápido, evitando o enrosco de pedras (o recolhimento caso deve ser rápido e contínuo). Colher e moeda são outros tipos de chumbada para costão.
Colher – Artefato de metal confeccionado com um só anzol ou garatéia, de vários formatos e cores. Usa-se principalmente para a pesca de corrico, tanto no mar quanto em água-doce: a colher (geralmente cromada) imita os movimentos de pequenos peixes, atraindo peixes maiores.
Coquinho – Pequenos frutos de várias tipos de coqueiros, que se tornam excelentes iscas para várias espécies de peixes como (Pacu, Jatuarana, Tambaqui, etc.), principalmente na época das cheias.
Corixo – Pequenos rios que se formam com a vazão das águas das cheias ou pequenas nascentes. Termo muito usado no Pantanal.
Corrico – Modalidade de pesca feita com o barco em movimento. Pode ser praticada tanto no mar quanto em água-doce. Normalmente são usadas iscas artificiai (principalmente plugs e colheres), mas também pode ser usada isca natural.
Corrupto – Crustáceo encontrado praticamente em todas as praias do litoral brasileiro. É apanhado principalmente no horário das marés baixas: o que denuncia sua presença são pequenos furos na areia molhada da praia. Costuma se retirado com ima espécie de bomba de sucção.
Costões – São formações de pedra que margeiam o litoral ou mesmo as ilhas. Os melhores costões para pesca são aqueles ricos em organismos vivos, como cracas, mariscos, ostas, etc.
Empate – Terminação de nylon (normalmente mais forte do que a linha que está sendo usada), que serve para guarnecer os anzóis ou iscas artificiais. Pode ser feito também em arame de aço.
Encastoado – O mesmo que empate, porém feito exclusivamente com arame para fisgar peixes providos de dentes afiados.
Figos – Pequeno frutos normalmente encontrados à beira de rios ou represas, servindo de alimento e de excelente isca para vária espécies de peixes.
Fly – Uma das mais antigas modalidades de pesca em todo mundo. Usa-se vara e carretilha especiais e iscas, na maioria das vezas, imitando pequenos insetos. Ao contrário do arremesso com carretilha ou molinete tradicionas (em que se usa o peso da isca e da chumbada), na modalidade de fly utiliza-se apenas o peso da própria linha.
Gafanhoto – Inseto muito usado na pesca de váriaa espécies de peixe. Usa-se com linha curta, sem chumbo, mantendo-se a isca na superfície da água.
Garatéia – Tipo de anzol com duas ou três pontas, usado com iscas naturais ou artificiais. A legislação proíbe o seu uso na chamada “pesca de lambada”, que consiste no arremesso delinha no meio do um cardume – prática considerada antiesportiva e criminosa.
Guaiá – Espécie de caranguejo comum no litoral brasileiro, tendo como habitat principal as fendas pedras nos costões.
Iça – Isento voador muito comum no início da primavera. Pertence à família das saúvas e é das formigueiros que sai na primavera (servindo até de alimento em algumas regiões do Brasil). Costuma-se utilizá-lo como isca para diversas espécies de peixe de água-doce: deve ser iscado com linha curta, sem chumbada, permanecendo na superfície da água.
Igarapé – O mesmo que corixo. O termo, porém, só é usado na Bacia Amazônica.
Jenipapo – Fruta muito comum em todo território brasileiro. Na beira de rio, é excelente ceva ou isca para diversas espécies de peixe. Dependendo do tamanho, pode ser iscado inteiro ou em pedaço.
Jigg – Anzóis guarnecidos com chumbo, cerdas ou penas, classificados na categoria de isca artificiais. Recebe também o nome de boneca, vassourinha ou peninha.
Laranjinha – Fruta da região Centro-Oeste do Brasil. Assemelha-se a uma pequena laranja, inclusive no cheiro. Atinge no máximo 4 cm de diâmetro e deve ser usada (inteira ou em pedaço) quando madura fica amarela. Ótima para a pesca do Pacu.
Linha – São vários ddos tipos, diâmetros e cores de linha. Na pesca, o monofilametno de nylon é o mais usado. Existem ainda linhas feitas de tecido e metal. Houve tempo em que se usava até crina de cavalo.
Macarrãozinho – Tipo de isca muito usada na pesca de Lambari e outros peixes pequenos. É um produtoindustrializado nas lojas de pesca. Deve ser cozido só em água, sem tempero e passaod no fubá.
Material Leve – Entende-se por material leve o equipamento de pesca composto por vara, molinete, carretilha, linha, chumbada e anzol de proporções pequenas – as menores do mercado. É o material que se usa para a pesca de espécies maiores, quando se objetiva uma pesca de alta esportividade, onde a perícia do pescador é colocada à prova.
Material Médio – Equipamento (vara, molinete, carretilha, linha, chumbada e anzóis) de tamanho intermediário, utilizado de acordo como o tamanho da espécie que se procura. Pode ser utilizado também, com esportividade para espécies maiores.
Material Pesado – É o material mais forte existente no mercado, utilizado para a pesca dos grandes peixes como Jaús, Marlins, Piraíbas, Meros, etc.
Melancia-do-Pacu – Fruta comum na região Centro-Oeste do Brasil. Como o nome sugere, assemelha-se a uma melancia, tendo porém o diâmetro menor que um tomate. Pode ser usada inteira ou em pedaço e, como o próprio nome diz, é excelente para a pesca do Pacu (principalmente com barco apoitado).
Minhoca Artificial – Artefatos de plásticos, de várias cores, imitando as minhocas. Trata-se da melhor isca para a pesca do Balk-bass, na modalidade de fundo. Há notícias de Tucunarés e Robalos fisgados com esse tipo de isca.
Molinete – Equipamento de pesca de origem francesa, que cumpre a função de tracionar a linha, como a carretilha. É preferido pela maioria dos pescadores devido a facilidade de sei manuseio.
Muçum – Também conhecido por Moçorongo ( ou Muçurungo), este peixe tem respiração pulmonar e, por isso, é capaz de resistir por longos períodos fora da água. Muito usado como pesca no Pantanal, e também , no litoral. Outros sinônimos: Amboré, Amoré, Emboré, Enguia, Peixe-cobra, Pirambóia.
Ocelo – Mancha arredondada, em forma de olho, que aparece em várias espécies de peixe. A mais conhecida é a que caracteriza o Tucunaré (aparecendo ao lado da nadadeira caudal).
Ovíparo – É o peixe que pões ovos e que se reproduz por meio de ovoes. Contrário de vivíparos (que as reproduzem através dp desenvolvimento do embrião dentro do organismo materno).
Ovovivíparos – É o peixe cujo ovo é incubado dentro do organismo materno, embora sem se nutrit desse organismo.
Parcel – Formação de rochas marítimas, parcialmente submersas ou não. Geralmente locais apropriados para pesca de várias espécies de peixe.
Plug – Iscas artificiais em formatos diversos imitando pequenos peixes. Podem ser de madeira, plástico ou outros materiais. Com barbela ou não podem ser trabalhados na superfície, meia-água ou profundidade.
Pendúnculo – Parte do corpo do peixe , geralmente mais estreita, que liga a nadadeira caudal ao corpo propriamente dito.
Pitu – Espécie de camarão de água-doce. Ocorre em todo o Brasil, sendo mais encontrado em águas próximas do litoral. Excelente isca.
Saguaritá – Espécie de caramujo, de coloração amarela-esverdeada, encontrada nos costões marítimos. Excelente isca para diversas espécies de peixe. É preciso quebrar sua casca dura e resistente, podedo ser iscado inteiro ou em pedaço.
Sarnabi – Molusco encontrado no litoral brasileiro, principalmente no Sul. Vive nas praias, enterrado na areia, sendo encontrado até 20 cm de profundidade. Serve de isca para várias espécies marinhas.
Siri – Crustáceo muito comum no litoral brasileiro, utilizado como isca para várias espécies de peixe. Na hora do manuseio deve-se tomar cuiddo com sas garras capazes de provocar ferimentos.
Siriri – Também conhecido por sabitu, iç-bitu ou vitu, é um inseto muito comum na primavera, sende atraído por qualquer tipo de luz, Corresponde ao macho dos iças.
Spinner – Isca artificial provida de anzol simples ou garatéia. Trata-se de uma pequena colher que, pela ação da água, gira em torno de um eixo, atraidno os peixes. Pdoe ser guarnecida por penas ou cerdas em várias cores.
Tatuíra – Também chamada por tatuzinho. É um crustáceo encontrado somente nas praias. Assemelha-se a um pequeno besouro, de cor cinza. Aparece na areia com a movimentação da ondas. Excelente para a pesca de peixes de praia
Tucum – Espécie de coquinho encontrado, em várias regiões do Brasil. No Pantanal, durante as cheia, é a melhor isca para o Pacu (principalmente na modalidade de batida). De preferência, deve ser iscado verde e inteiro (quando maduro tem cor arroxeada. Deve-se tomar cuidado no momento de apanhá-lo no pé, uma vez que a palmeira é protegida por muitos espinhos.
Vivíparo – É o peixe que se reproduz desenvolvendo o embrião do alevino dentro do organismo materno. Contrário do ovíparo, que se reproduz através de ovos.
Vivíparo – É o peixe que se reproduz desenvolvendo o embrião do alevino dentro do organismo materno. Contrário de ovíparo, que reproduz através de ovos.

Tipos de Pesca

Hoje em dia podemos dizer que existem tantos tipos de pesca quanto os tipos de peixes, isso porque cada um desenvolve seu próprio estilo, suas próprias iscas, encontramos sempre uma forma diferente para conseguirmos colocar a mão em um grande e gordo exemplar de peixe.

Porém, sempre teremos tipos de pesca padrão de onde começamos e vamos melhorando ou adaptando com o passar do tempo.

Tipos mais conhecidos e praticados:

Arremesso

Trata-se de uma das modalidades de pesca esportiva mais técnicas que a cada dia vem ganhando mais adeptos. Para esse tipo de pesca é necessário conhecer o comportamento dos peixes, bem como as características dos locais onde se pretende pescá-los.

A pesca de arremesso pode ser feita com iscas naturais ou artificiais. A isca é movimentada para dar a impressão de um peixe vivo ou qualquer outro tipo de animal, como um sapo ou uma minhoca, ou para tentar imitar um peixe fugindo ou ferido. As iscas artificiais mais utilizadas são os Plugs de meia água, de fundo e de superfície, Jigs, colheres e Spinners.

O arremesso deve ser o mais preciso possível, pois isso fará a diferença no sucesso da pescaria.

Barranco

Trata-se da modalidade de pesca mais popular em todo o mundo e onde se encontram alguns dos mais tarimbados pescadores, amigos de longa data do rio ou represa de sua cidade. A beira de um rio, lago ou represa é o lugar perfeito para a construção de ranchos de pesca ou para acampamentos. O apego deles por seu “ranchão” favorito demonstra a importância que tem a escolha do lugar ideal.

Os equipamentos indicados são diversos: varas com molinete ou carretilha, caniço simples de bambu ou varas telescópicas de carbono com molinete ou carretilha, além da tradicional linha de mão.

Um artificio que pode melhorar o rendimento da pescaria é a ceva mensal ou semanal. Deixa-se algum tipo de alimento, como milho seco ou verde, mandioca, massa, ração, farelo de arroz ou restos de comida, para acostumar as peixes a comer no local.

Talvez esse tipo de pescador tenha sido o mais prejudicado pela poluição e devastação, o que torna cada vez mais distantes os bons pontos de pesca.

Canal

O canal de águas calmas também permite boas pescarias. O sistema mais usado é o de bóias luminosas com pernada de cerca de um metro, encastroadores e garatéias. Durante o dia, a maior atração fica por conta dos irriquietos Carapaus. Os peixes Espada, abundantes durante o ano inteiro, embora sejam mais procurados, só são encontrados durante a noite. Robalos e Vermelhos, entre outros, também podem ser fisgados nas bocas dos rios e debaixo dos atracadores.

A melhor isca para os Carapaus são pedaços de camarão. Mas não rejeitam as iscas artificiais, como jips, grubs e pequenas lulas de borracha.

Nos piers onde as pescarias ainda são permitidas, podem ser capturados uma grande quantidade de peixes miúdos, mas existe a chance de fisgar um Vermelho ou mesmo um Robalo durante o dia.

Corrico

Na pesca de corrico, o barco permanece em movimento com o motor ligado. A isca pode ser natural ou artificial. A técnica consiste em arrastar a isca a uma distância entre 20 a 50 metros, com a embarcação em baixa velocidade. Ao ser puxada pelo barco, a isca dá a impressão de estar viva.

São utilizadas varas curtas e bem reforçadas (cerca de 1,8 a 2,5 metros, em média) e as linhas devem acompanhar a ação do equipamento. Nessa modalidade, as carretilhas permitem um melhor desempenho.

Costão

A pesca em costão é uma modalidade executada em zonas rochosas do nosso litoral. O material de pesca deve ser sempre equilibrado para esta atividade e deve sempre estar localizado acima da marca da maior maré, evitando, assim possíveis acidentes. Em relação ao equipamento, o tipo de ambiente será o definido considerando o tipo de arrebentação, fundo, etc. De uma forma geral, deve-se ter uma vara de 2,0 a 3,5 metros de comprimento e molinete ou carretilha de porte médio. É indicado o uso de um arranque de 5,0 metros de comprimento de linha 0,50 mm.

O empate deve ser preparado da seguinte maneira: na extremidade do arranque deve-se prender um distorcedor; dele devem partir 2 linhas (uma linha 0,35 mm e comprimento de 60 cm para a chumbada e outra linha de 0,50 mm com 30 cm de comprimento com o anzol. Este empate é importante para garantir a preservação do peixe caso a chumbada agarre nas pedras); o chumbo deve ser de bordas arredondadas pois essa forma dificulta prender nas pedras.

O pescador deve escolher com cuidado seu calçamento porque “um escorregão ” pode resultar num acidente de graves conseqüências e até fatal. Outra dica interessante é a utilização de ceva. Geralmente são feitas com elementos do ambiente, como por exemplo os mariscos encontrados na pedra, entretanto, pode-se utilizar pedaços de sardinha, camarão, caranguejos de pedra, etc. A massa de ceva deve ser acondicionada em recipiente que permita a saída dos líquidos da ceva para a água e deve ser posicionada próxima ao local pretendido para a realização da pescaria. O uso de uma linha unindo a ceva ao pescador pode ser útil, permitindo que o pescador execute a liberação de maior quantidade de ceva através de pequenos “puxões” no fio.

As iscas artificiais podem ser colheres, jigs, plugs e as naturais as baratinha do mar, camarão (vivo ou morto), cejo, lula, marisco, mexilhão, pequenos peixes vivos ou mortos, polvo, sarnambí e siris.

Esportiva

A regulamentação da pesca esportiva, criando leis que protejam as espécies, limites para a captura ou até mesmo proibindo toda e qualquer captura de determinada espécie em conjunto com outros procedimentos como a adoção do pesque e solte por um grande numero de pescadores, é fundamental em alguns cursos d’água, uma vez que a pesca é tão popular que muitas vezes a demanda excede a capacidade de produção de um ambiente aquático. Pescar e soltar é uma parte da solução!!!

Soltando um peixe, o pescador esta dando a chance para que ele seja reciclado e possa ser pescado por outros, e além disso dá a ele a chance de se reproduzir, o que é fundamental para a manutenção da população de peixes do local. Isto resulta também no aumento do tamanho médio dos peixes.

O “Pega e Solta” é uma prática que se torna cada vez mais popular a medida que os pescadores esportivos se conscientizam das reais condições das populações de algumas espécies de peixes esportivos. Praticar o “Pega e Solta”, não é simplesmente soltar um peixe após a captura.

Existem algumas regras simples que devemos seguir para minimizar a mortalidade dos peixes após a soltura, como por exemplo:

Usar equipamento apropriado ao porte do peixe, e quando fisgamos um peixe é recomendável trazê-lo o mais breve possível para terra ou barco. Usar equipamento leve, pode tornar a batalha entre o pescador e o peixe mais emocionante, entretanto quanto maior for o tempo de duração desta luta, mais estressado ficará o peixe, e ele poderá morrer ao ser solto devido ao acumulo de ácido láctico liberado na musculatura.
Utilização de anzóis e garatéias sem farpas e de preferência confeccionados de materiais não inoxidáveis. O uso de anzóis sem farpa tem se tornado popular entre os pescadores esportivos, uma vez que não há um incremento significativo de ferradas perdidas, antes, pelo contrário, alguns pescadores dizem ter melhorado seus desempenhos uma vez que a farpa nos anzóis pode prejudicar a penetração dos mesmos. A tarefa de remoção dos anzóis fica muito mais fácil e diminui o risco de machucar o peixe durante este ato.
Se possível, mantenha o peixe dentro d’água, durante a tarefa de remoção os anzóis. Utilize alicates apropriados para executar tal tarefa. Se o anzol estiver fisgado profundamente o melhor a fazer é cortar a linha. Os ácidos estomacais irão dissolver o anzol em pouco tempo.
Manuseie o peixe o mínimo possível, com as mão molhadas e o mais gentilmente possível, isto ajuda a manter o muco de proteção que recobre todo o corpo e que protege o animal contra infecções. Evite tocar nas brânquias pois é uma região vital e extremamente sensível.
Antes de liberar o peixe, verifique as suas condições e mantenha-o na água durante alguns instantes, para reanimá-lo, forçando a circulação através de seus opérculos até que ele saia nadando por suas forças.
Use redes feitas de material macio como algodão ou nylon seda. Puçás feitos de nylon podem remover ou danificar a camada de muco protetora.

Fly

Uma das modalidades mais antigas, deve seu nome (fly em inglês significa mosca) às iscas, que imitam insetos, alimento natural de alguns peixes, como a truta.

Essas iscas são confeccionadas artesanalmente com materiais como pêlos, penas, fios de plástico e linhas de costura.

Hoje em dia não só as espécies que se alimentam de insetos são capturadas. As iscas são produzidas com as mais diversas formas, peixes, crustáceos, rãs, etc., aumentando muito as opções dessa modalidade de pesca, utilizada inclusive para capturar peixes de mar.

O equipamento de fly é inconfundível, compõe-se de uma vara comprida e flexível, uma carretilha que parece uma bobina comum e uma linha grossa e comprido (no máximo com 30 metros). A linha é a responsável pelo arremesso, uma vez que as iscas são leves. O peso da linha é que leva a isca até o ponto desejado. Ela vai sendo solta por meio de golpes da vara no ar, ato que ganhou o apelido de “chicotear”. Conhecido como técnica de grande eficiência na pesca de várias espécies de peixes, o fly ainda é pouco difundido.

A pesca com mosca é muito mais que uma modalidade de pesca. É praticamente uma filosofia em que o corpo e a mente devem estar em total sintonia com o meio ambiente.

Oceânica

Nessa modalidade costumam ser usados barcos com motores potentes, pois nela são enfrentados alguns dos maiores desafios da pesca esportiva, como os peixes de bico.

Esse tipo de pesca é realizada nas águas quentes e transparentes, que sejam ricas em pequenos peixes. Também é de extrema importância a presença de uma pessoa experiente em assuntos de navegação do barco, pois para capturar um bom peixe é necessário um bom trabalho de equipe.

Esse tipo de pescaria se assemelha ao Corrico, ou seja, com o barco em movimento, e os peixes de bico podem ser pescados com iscas artificiais.

Pesqueiros

Os pesqueiros, indiscutivelmente, tornaram-se uma das melhores opções de lazer para os pescadores, com locais cada vez mais estruturados, áreas de lazer, piscinas, chalés, boa comida, enfim, toda a mordomia e segurança para se desfrutar momentos agradáveis com a família. E já sabemos que em todo território brasileiro possui ótimos pesqueiros.

Neles a variedade e o porte dos peixes, facilmente podem ser encontrados é a poucos quilômetros da capital. O ambiente da maioria dos pesqueiros é muito sadio. A filosofia de curtir a natureza, relaxar e, principalmente, respeitar o meio ambiente facilmente transmitido aos participantes, além de propiciar ótimas oportunidades de se realizar novas amizades. O que devemos entender é que os pesqueiros nada mais são do que a extensão de nossos lares, onde o pescador poderá passar momentos realmente agradáveis, fisgando peixes de ótima qualidade e a poucos quilômetros de seus lares, sendo, atualmente, uma das melhores e mais econômicas opções de lazer para as famílias de pescadores.

Nos pesqueiros podemos utilizar material de ultra-leve a médio, mas a emoção sempre fica para quem opta por equipamentos mais sensíveis. A vara na maioria das vezes tem de 1,20 a 2,50 metros e a linha entre 0,25 a 0,45 mm.

Para a pesca de Carpas, por exemplo, utilizamos uma bóia e um chicote entre 50 a 90 cm com a massa na ponta. A massa deve ser colocada em um chuveirinho adequado, sendo modelada no formato de uma coxinha.

Sempre que for em busca de um peixe em especial em um pesqueiro novo, verifique qual a melhor isca, pois na maioria das vezes, os peixes são alimentados com rações próprias do pesqueiro o que faz com que sua isca se torne menos atraente para eles.

Praia

A modalidade de pesca na praia é também conhecida, principalmente no sul do país, como “pé na areia” é bastante agradável de ser praticada, principalmente no verão, quando com o calor a água torna-se mais quente.

Esta modalidade traz ao pescador agradáveis surpresas quando praticada com material ultra-leve, pois torna qualquer peixe motivo para uma boa briga. Ela pode ser realizada em praias de tombo, fundas desde o início, ou em praias rosas, em que a profundidade aumenta lentamente. Nesse caso os arremessos devem ser longos, tentando visar aos canais, locais mais profundos na arrebentação.

Nessa modalidade as técnicas e equipamentos, variam de acordo com a experiência de cada pescador, por exemplo, os fios para amarrar iscas, elastricô e o carrinho de praia. Na maioria das vezes é preciso entrar na água nesse estilo de pescaria, até a altura da cintura, ou do peito, usando vara de bambu ou telescópica.

Praticada em geral com varas compridas, entre 2,50 e 5,00 metros, e linha fina, entre 0,25 à 0,35 mm, para que a isca não seja tão arrastada pelo ação das ondas e atinja uma maior distância. Na linha podemos ter um arranque com linha de, por exemplo, 0,30 ou 0,35 mm, para garantir o lance. Esse arranque deve ter no mínimo 1,50 metro, sendo suficiente para que, preparado para o lance, a linha mais grossa esteja ainda dentro do equipamento. Os anzóis deverão obedecer ao correspondente tamanho do peixe pretendido (veja os tamanhos dos anzóis na seção Apetrechos) e em geral podemos ter três anzóis, com uma distância de 20 a 30 centímetros, presos por um empate na linha mestra.

O chumbo, este sim, deve obrigatoriamente ser do formato pirâmide, já que este fixa-se melhor na areia e deve ser colocado no final da linha.

Quando um peixe grande é fisgado num anzol pequeno, com linha fina, só com habilidade o pescador conseguirá trazer o peixe, será preciso muita calma e paciência. O molinete é o meio mais prático para se fazerem os arremessos com bom aproveitamento.

Os arremessos se fazem quando as ondas se recolhem, a fim de aproveitar o máximo em distância. Em seguida enrola-se o molinete, até que a linha permaneça esticada, sinal que o chumbo está encostado na areia e os anzóis livres, percebendo com facilidade qualquer movimentos com as iscas.

Para praias de banho, onde a profundidade vai aumentando gradativamente, a distância do arremesso é tão importante quanto o local atingido pelo lance.

Devemos tentar localizar sempre um canal na praia, pois os peixes se concentram neles. Para descobrir a localização de um canal, basta observar a arrebentação, quando aparecer um intervalo, onde as ondas se tornam arredondadas, as marolas, ali existe um canal. Quanto menores as ondas e maior o intervalo entre as ondas da arrebentação, maior e mais profundo será o canal, e será nesse espaço que deverá ser feito o arremesso. Após o arremesso, pode-se colocar a vara no porta-varas, colocado na linha d’água, deixando a fricção do molinete ou carretilha regulada para que com pouca tração da linha, esta ceda, isto evitará que a vara seja arrancada do porta-varas, após a fisgada do peixe. Na maioria das vezes os peixes de praia se fisgam sozinhos, sendo necessária somente uma confirmação.

Quando um peixe maior for fisgado não podemos ter pressa. Deixe que brigue à vontade e só o tire da água quando perceber que já está completamente entregue. E como é emocionante e esportivo, por exemplo, ver uma pequena betara fazer a fricção cantar, um ruído que aos ouvidos de um pescador é a mais linda das melodias. Procure o peixe começando na chamada “espuminha”, bem rente à areia. Vá depois para o primeiro canal e assim sucessivamente, varrendo completamente todas as opções que a praia lhe oferece.

A outra modalidade, não menos esportiva e interessante, é pescar com vara de mão, que pode ser de bambu ou de fibra, e linha do mesmo tamanho da vara.

Neste caso, uma vara de tamanho entre 3 ou 4 metros é o ideal. O melhor equipamento deve ser bastante flexível; a linha poderá ser 0.25 ou 0.30 mm. Neste caso, usa-se apenas um anzol e um chumbo bem leve, de formato oliva e solto na linha.No caso de anzóis muito pequenos, é conveniente usar uma linha elástica do tipo usado para costura, bem fina, e amarrar melhor a isca, já que na espuminha há muito “ladrão de isca”.

Os melhores locais são a beira dos canais, à distância suficiente para que, no volteio da vara, o comprimento da mesma somado ao comprimento da linha possa cair dentro do canal de praia. Dependendo da vontade de cada um, pesca-se no primeiro ou segundo canal. É importante apenas que o pescador fique no banco de areia que separa um canal do outro, já que nesses locais a água é mais rasa e a ação das ondas é menor. Neste tipo de equipamento, a fisgada de um pequeno peixe é também muito emocionante, pois temos a impressão de que é um peixe muito maior do que na verdade se fisgou. Para quem pesca com vara simples, é conveniente ter na cintura um pequeno recipiente para as iscas e um local para acondicionar os peixes, evitando com isso o vai-e-vem de iscar e trazer o peixe para a areia seca.

A pesca de praia com equipamento super leve é hoje praticada por muitos pescadores, que fazem inclusive campeonatos da modalidade, pois além de ser altamente técnica é muito produtiva e esportiva.

As iscas dependem de cada pescador, no entanto, algumas podem ser sugeridas e entre essas estão as seguintes: minhoca de praia, tatuí, sarnambi, corrupto, lulas e mesmo camarão descascado e filezinho de sardinha.

Para encerrar, convém lembrar que este tipo de pescaria não tem um horário melhor, podendo ser praticado tanto à noite como durante o dia. A única dica, que praticamente é uma regra, é que se esta pesca for praticada no horário da enchente da maré será muito mais produtiva, pois é com a enchente da maré que todos os organismos vivos da praia se movimentam e, convenhamos, os peixes sabem muito bem disso.

Rios e Lagos

Para a realização da pesca nestes ambientes, deve-se utilizar roupas leves de cores claras e camisa de manga comprida, para proteger-se dos mosquitos.

Outros equipamentos pessoais fundamentais são: faca, tesoura, alicate, alicate-de-corte, chapéu ou boné e um bom repelente.

Podemos utilizar iscas artificiais como colheres, jigs, plugs, ou naturais como capim, frutos, insetos, massas, milho, minhoca, minhocuçú, pequenos peixes vivos ou mortos, queiro e rãs.

Rodada

Nesse estilo se deixa o barco a deriva, sob a ação da maré, controlando com o motor elétrico o posicionamento do barco que deverá ficar próximo à margem ou em cima de algum poço; e da linha, fazendo com que esta permaneça sempre aprumada, em pé, para se ter a noção exata da distância entre a isca (natural e viva de preferência) e o fundo do canal, que deve ser aproximadamente de 1,0 metro.

As varas de 4,00 à 5,00 metros com ação de 1,50 à 2,00, chumbadas oliva de 20 à 40 gramas em canais raso (até 6,00 metros) e de 50 à 70 gramas em canais profundos, limitadas por girador, e chicote com anzol na ponta.

Como se pesca em alto mar?

A pesca em alto mar é uma atividade que envolve grande esforço e risco, entendido tanto no sentido da segurança da tripulação quanto do sucesso da captura. É um trabalho que, dependendo do tipo de embarcação, pode durar semanas ou meses no mar, sem retornar ao porto.

Três são os principais apetrechos utilizados na pesca pelágica em alto mar: vara e isca viva, espinhel e rede de cerco. As três modalidades são utilizadas no Brasil, porém a primeira é responsável pela maior parte das capturas. Nesta modalidade, conduzida por barcos atuneiros, pequenos peixes vivos (normalmente sardinhas) são lançados ao mar para atrair os cardumes. A presença desses pequenos peixes somada à agitação superficial causada por pequenos jatos de águas acionam um verdadeiro frenesi alimentar entre os atuns, ocasião em que estes tornam-se alvos fáceis de anzóis com iscas falsas ou sem iscas. É uma modalidade de pescaria com pequenos intervalos de muita ação e longos intervalos de espera.

Uma outra parte da pesca de grandes pelágicos é conduzida por espinheleiros, embarcações que lançam longos cabos contendo centenas de anzóis.

Estes cabos podem ser ancorados ou ficar a deriva e sua flutuação é garantida pela presença de bóias fixadas em suas extremidades. Um aspecto absolutamente indesejável desta modalidade de pesca é a captura acidental de tubarões, raias, tartarugas e até mesmo aves. No caso dos tubarões, que costumavam ser soltos ainda vivos, pois eram considerados “pesca acidental”, em função da enorme valorização de suas barbatanas pelo tráfico internacional (China e Hong Kong), isso não mais acontece. Passaram a ser também um dos objetivos da pesca (veja fotos na página ao lado).

Em outra modalidade, o cerco, cardumes inteiros são capturados de uma só vez por extensas redes de superfície manipuladas a partir de embarcações apropriadas. Um resultado negativo desta modalidade é a captura acidental de pequenos cetáceos.

Equipamentos de Pesca

Caniço (Vara de pescar)

A vara de pescar poder ser fabricada com vários tipos de materiais: bambu, fibra de vidro, nylon, epóxi, carbono, metal, etc., maciço ou tubular, inteiriço, dividido em seções ou ainda telescópico;

Os primeiros caniços foram feitos de madeira fina flexível (vara) e mais tarde o bambu entrou em cena, justamente por ser mais leve, oco e bastante flexível.

Depois de quase duas décadas do bambu predominando, chegaram os caniços de fibra de vidro e, mais tarde, vieram os caniços de fibra de carbono e grafite que hoje estão na preferência da maioria dos esportistas da pesca.

Os caniços são ainda classificados em: leve, médio, pesado e ultra pesado. Cada um destes tipos difere muito entre si e são projetados para um tipo específico de pesca.

Linhas

São fabricadas de nylon em monofilamento ou multifilamento. A classificação das linhas são grafadas em libras / peso de testes, assim temos linhas de 6, 12, 20, 30, 50, 80 e 130 libras de teste com peso estático.

No Brasil, as linhas são classificadas de acordo com a sua espessura (em milímetros) ficando em: 0,10 – 0,20 – 0,40 – 0,60 – 0,80 – 1,00 milímetros.

A seleção do tipo de linha está ligada diretamente com o restante do equipamento que será utilizado pelo pescador.

Anzol

Artefato metálico cuja função é fisgar o peixe, podendo ser classificados de acordo com o tipo de ponta, acabamento, tamanho e formato. A resistência à ferrugem é uma das características mais importantes de um anzol. Em relação ao acabamento, os modelos de coloração escura são ideais para água doce, pois a cor evita que os peixes possam vê-lo. Os modelos niquelados são mais resistentes à corrosão, próprios para pesca em beira de praia.

O anzol de chapinha é o tipo especial em que o orifício superior é substituído por um achatamento da haste do anzol, tornando-o mais resistente, pois não passa por alguns processos de fabricação utilizados nos anzóis comuns.

Há também a garatéia, que é um conjunto de vários anzóis.

Chumbada

Serve para dar peso à linha e manter a isca abaixo da superfície da água. Existem três tipos que utilizadas de acordo com o local da pesca.

Pesca de rio: chumbada tipo oliva
Pesca de praia: chumbada tipo pirâmide
Pesca de costão: chumbada tipo gota ou pingo d’água.

Existem vários tipos de chumbadas, cada uma com sua determinada finalidade. Existem modelos de chumbadas de pesca embarcada e de lançamento.

Bóia

Objeto feito de cortiça, isopor plástico, madeira, entre outros materiais. Utilizados para manter a isca na superfície, serve de aviso para quando o peixe atacar a isca.

As bóias têm como função de manter as iscas a determinada altura, não permitindo que elas afundem. Conhecendo os hábitos dos peixes, principalmente a que altura eles nadam e capturam suas presas, é fácil regular a bóia de forma a manter o anzol iscado àquele determinado nível. Como mostra a foto acima, estes são alguns tipos de bóias mais usadas na pesca.

Molinete

O molinete (que em inglês significa Reel, Spin ou Spinning Reel) é sem sombra de dúvidas um dos principais equipamentos da pesca esportiva.

Os molinetes podem ser classificados de acordo com o uso a que se destinam:

Ultra Leve – é o menor deles e pode ser usado com linhas da classe 3 a 5 libras;
Leve – para serem usados com linhas de 5 a 12 libras;
Médio – para linha de 12 a 30 libras;
Pesado – para se usar com linhas acima de 30 libras.

Trata-se de um equipamento de pesca que traciona a linha como uma carretilha. A maioria dos pescadores aprova o molinete por causa da sua facilidade de manuseio.

Os amantes do molinete dizem que esse tipo frontal oferece mais maleabilidade no trato, mais facilidade no manejo, além de melhor desempenho no ato de recolher.

Carretilha

A carretilha (que em inglês significa Cast ou Baitcasting reel) é junto com o molinete um dos equipamentos mais utilizados na pesca. Os amantes deste instrumento dizem que a carretilha proporciona lançamentos mais longos, são mais fortes, tem maior capacidade de armazenamento e não torcem a linha.

Equipamento que permite ao pescador o tracionamento da linha para recolher o peixe. É muito recomendada para a pesca pesada, entretanto o seu manejo é mais difícil quando comparado ao molinete.

Contudo, o único defeito que este instrumento possui é quanto ao back-lash, conhecida como cabeleiras, que é um emaranhado de linha que acontece após qualquer arremesso mal executado.

A carretilha é bastante indicada para o uso da pesca embarcada.

Iscas Artificiais

As iscas artificiais são recomendadas para a pesca de peixes predadores.

Existem milhares de modelos, entretanto para uma classificação mais didática, elas podem ser divididas em três tipos, de acordo com a forma de ação: Iscas de superfície, de meia água e de fundo.

Fonte: ualg.pt/equipeganso.com.br/opeskador.tripod.com

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