Basquete

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Basquete
Bola de Basquete

O basquete é mais que as enterradas exibidas no show de esportes da televisão. É um esporte de agilidade e resistência, que desenvolve coordenação visual e motora. Em sua essência, o basquete requer somente uma cesta, uma bola e pelo menos dois jogadores.

A simplicidade do esporte é creditada ao Dr. James Naismith, quem inventou o basquetebol em 1891. Ele pregou duas cestas de pêssegos nos balcões dos dois lados da quadra de ginástica da ACM (em inglês), em Springfield, Massachusetts.

Desde então, o basquetebol se tornou mais popular do que o beisebol como passatempo americano não oficial. Em 2001, mais de 28 milhões de americanos participaram de uma partida de basquetebol, o que é mais do que qualquer outro esporte coletivo, segundo a Associação Nacional de Acessórios Desportivos (em inglês). Além disso, mais de 300 milhões de pessoas no mundo praticam basquete segundo a FIBA – Federação Internacional de Basquetebol (em inglês).

Origem

O basquete foi inventado em dezembro de 1891 pelo professor canadense James W. Naismith e pode ser é considerado um esporte coletivo de precisão, já que o objetivo do jogo é acertar um alvo pequeno, uma cesta colocada a 3,05m de altura nas duas extremidades da quadra.

Os jogos são disputados por duas equipes de cinco jogadores cada e vence o time que marcar o maior número de pontos.

Há três formas de pontuar: nos tiros livres (arremessos consignados em lances de falta, que valem um ponto), nos arremessos de pequena e média distância (que valem dois pontos) e nos arremessos de longa distância, de trás de uma linha arqueada a 6,25m de distância da cesta (que valem três pontos).

Cada partida tem duração de 40 minutos de bola em jogo, divididos em quatro quartos de 10 minutos.

Equipamento

Cada time de basquete deve utilizar um uniforme diferente, composto por camisetas, calções, meias e tênis apropriados. O conjunto deve conter, necessariamente, três peças de roupa – ou seja, os chamados “macaquinhos”, comuns entre as mulheres, não são permitidos.

Todas as camisetas devem, obrigatoriamente, ter números visíveis nas costas (no mínimo com 20 cm de altura) e na frente (no mínimo, 10 cm de altura). Em competições internacionais, só é permitida a utilização de números que vão de 4 a 15. As Federações Nacionais, entretanto, têm liberdade para autorizar eventuais mudanças.

A bola do jogo deve ser laranja, com circunferência entre 74,9 cm e 78 cm e peso entre 567 g e 650 g. Ela terá de ser inflada de modo que salte entre 1,2 m e 1,4 m ao ser solta a 1,8 m do chão.

Quadra

O basquetebol pode ser jogado em qualquer lugar, contanto que haja um aro montado em um poste ou parede e uma bola para arremessar. A idéia básica dificilmente poderia ser mais simples.

Os dois times querem fazer duas coisas:

Lançar a bola através da cesta do time oponente o maior número de vezes possível (ataque);
Bloquear o time oponente para que não faça o mesmo (defesa).

Assim que um time tem a posse de bola, parte para o ataque, enquanto o adversário entra em defesa. A ofensiva tenta posicionar os jogadores para fazer um arremesso (lançar a bola através do aro). Os jogadores de defesa se posicionam para bloquear esses arremessos. Os atacantes se movem em torno da cesta e driblam os jogadores da defesa até poderem fazer um arremesso razoável.

O modo de conduzir o jogo depende muito da quadra. As dimensões da quadra e outros equipamentos variam dependendo do nível do jogo. Para nosso propósito, vamos dar uma olhada no equipamento regulamentado pela NBA – Associação Nacional de Basquetebol (em inglês).

Em sua forma original, quando as cestas de pêssegos foram usadas, os competidores subiam em uma escada para pegar a bola depois de fazer uma cesta. As cestas ainda são usadas no basquete, mas elas mudaram, descartando a recuperação manual da bola. A cesta de hoje tem uma borda de metal de 46 cm de diâmetro, com uma rede de náilon aberta de 38 ou 46 cm abaixo dela.

A borda tem, na verdade, aproximadamente duas vezes o diâmetro de uma bola de basquete regulamentada. Na NBA, a bola oficial é feita de couro, com circunferência de 76 cm e diâmetro de 23 cm. Antes do jogo, a bola deve ser preenchida com 0,51 a 0,57 atmosferas.

Uma quadra de basquete oficial é um retângulo dividido em duas partes pela linha no meio da quadra. Em cada ponta da quadra, as cestas são armadas em uma tabela e erguidas a uma altura de 3 m. A tabela é um retângulo que tem 1,8 m de largura e 1 m de altura. Os jogadores sempre arremessam a bola em um ângulo que, ao bater na tabela, entra na cesta.

Basquete
Quadra de Basquete

Quem é quem

O basquete pode ser jogado apenas com dois jogadores. Entretanto, os jogos de basquete organizados incluem dois times compostos de cinco jogadores cada um. Cada time pode ter mais que cinco jogadores, mas só cinco podem estar em quadra de cada vez.

O treinador do time determina quando os jogadores entram ou saem do jogo. Os jogadores reservas entram no jogo por meio de um processo chamado substituição, que somente ocorre quando o jogo pára, como durante um intervalo ou quando o árbitro marca uma violação.

Cada jogador de um time é classificado em uma posição.

Há cinco posições em um time tradicional:

Armador – esse jogador é, em geral, o melhor driblador e melhor passe de bola do time. O armador às vezes é chamado de ala esquerda, que indica o papel principal que desempenha;
Lançador –
também chamado de escolta, é geralmente o melhor arremessador do time. Esse jogador defende o armador e se move em torno da quadra para tentar ganhar espaço e fazer um arremesso que não seja bloqueado pelo oponente;
Ala/pivô –
o ala/pivô fica geralmente próximo da cesta e se movimenta para se desmarcar e receber a bola em condições de um arremesso intermediário. Eles são também muito habilidosos com rebotes;
Ala/lateral –
o extremo é em geral o jogador mais versátil do time, possuindo equilíbrio entre as várias habilidades; é melhor lançador que o ala/pivô, mas também menor que ele;
Pivô –
também chamado de central, costuma ser o jogador mais alto do time. O papel do central é estabelecer uma posição próxima à cesta, permitindo-lhe um arremesso fácil. Na defesa, ele tenta bloquear os arremessos e pegar os rebotes.

Basquete

As roupas fazem o jogador

Os uniformes e outros itens usados pelos atletas são definidos pelo esporte que praticam. No basquete regulamentado, os jogadores do mesmo time usam camisetas oficiais e shorts combinando, que fazem um uniforme. Em geral, os times da casa usam camisas oficiais coloridas que mostram o nome do mascote, ao passo que os visitantes usam cores escuras mostrando o nome da cidade (NBA) ou faculdade.

Cada uniforme deve mostrar um ou dois dígitos na frente e atrás da camiseta oficial. Os números em uma camisa são usados para identificar um jogador. Na maioria dos casos, os dígitos podem ser somente 0, 1, 2, 3, 4 ou 5. Embora a NBA tenha permitido usar números maiores que 5, isso é muito raro. Essa limitação nos números permite ao árbitro usar as mãos para sinalizar o número do jogador que comete uma falta, evitando que um jogador usando o número 9 seja confundido com um outro usando o número 54.

Os uniformes evoluíram muito desde o primeiro jogo, em 1891. Naqueles anos, os jogadores usavam camisetas de lã com mangas compridas e calças longas.

Não demorou muito para os jogadores e treinadores notarem que mangas longas atrapalhavam os movimentos dos braços quando a bola era lançada e que o peso dos uniformes causava fadiga entre os atletas.

Os shorts e camisetas sem mangas são agora o uniforme autorizado para os jogadores de basquete. Por décadas, eles usavam camisetas apertadas e shorts. Na década de 90, os jogadores começaram a usar uniformes mais folgados, um estilo que se popularizou pelo ícone da NBA, Michael Jordan. As regras da NBA afirmam que os shorts não podem ser mais longos que 2,5 cm acima do joelho, mas muitos jogadores não observam essa regra.

Outra peça importante é o tênis. No basquete, a maioria dos jogadores calça tênis de última linha. Eles dão melhor apoio aos tornozelos, bastante sujeitos a lesões em razão dos pulos e movimentos laterais rápidos.

Pontuação

O objetivo principal do basquete, como na maioria dos esportes, é superar a pontuação do oponente. No basquete, os jogadores marcam pontos ao lançarem a bola dentro da cesta, uma ação conhecida como arremesso.

Os pontos diferem dependendo de onde os jogadores estão quando arremessam a bola:

3 pontos: Atribuídos aos jogadores que fazem a cesta quando estão atrás da linha de 3 pontos;
2 pontos:
Atribuídos aos jogadores que arremessam e fazem a cesta de qualquer lugar dentro da linha de 3 pontos. Isso pode ser feito após um pulo, uma passagem ou cravando a bola no cesto, a chamada enterrada;
1 ponto:
Quando os jogadores sofrem falta, eles têm direito a arremessos de lance livre. Cada arremesso convertido vale 1 ponto. Quando um jogador está fazendo um lance livre, os nove jogadores permanecem na quadra em posições determinadas. Eles podem ficar em blocos nas laterais do garrafão ou atrás do arremessador. Os jogadores do time de defesa podem ficar mais perto do aro durante o arremesso.

Regras do jogo

O objetivo das duas equipes, de cinco integrantes cada, é colocar a bola dentro da cesta adversária. A partida é disputada em quatro quartos de dez minutos cada, e o ganhador será o conjunto que marcar mais pontos ao fim do período. Caso haja empate, serão jogados tempos extras de cinco minutos até que algum dos times vença o confronto.

Existem três tipos de pontuação em uma partida de basquete. Uma cesta marcada a uma distância maior que 6,25 m do aro vale três pontos (há uma marcação na quadra conhecida como linha de três pontos, que caracteriza o espaço). Já uma cesta marcada a uma distância menor que 6,25 pontos – dentro da linha de três, portanto, vale dois pontos. Por fim, uma cesta marcada em uma cobrança de lance-livre vale apenas um ponto.

A partida de basquete começa sem sorteio de posse de bola. Ao contrário do que acontece na maioria dos outros esportes, o início do confronto acontece com o juiz lançando a bola para o alto, enquanto os jogadores de maior estatura de ambos os conjuntos assumem a responsabilidade de disputá-la no ar.

Por se tratar de um esporte de muito contato, as regras de condução e tempo de permanência com a bola são muito rígidas. Um jogador só pode caminhar com a bola caso esteja driblando (batendo a bola no chão). Por outro lado, a bola só poderá ser segura quando o atleta estiver avançando em direção à cesta, seja para fazer a bandeja (lance em que o jogador se projeta para a cesta e arremessa muito próximo ao aro) ou dar um passe para um companheiro.

Além disso, o ataque de uma equipe não pode permanecer com a posse de bola por mais de 24 segundos. O setor ofensivo de um time também deve passar ao campo de ataque no máximo oito segundos após ter recebido em seu campo de defesa. Há, ainda, limitações individuais de tempo. Um atleta não pode ficar mais de três segundos dentro do garrafão adversário. Quando marcado de perto, um jogador não pode ficar mais de cinco segundos sem passar, driblar ou arremessar.

Caso qualquer uma dessas regras de permanência com a bola seja infringida, a posse será invertida, mas não haverá anotação de falta. As infrações mais comuns do basquete acontecem quando um jogador faz um contato ilegal com o adversário. No momento de um arremesso, por exemplo, um atleta de defesa tem de tomar cuidado com a forma de marcação, pois caso venha a encostar no braço do adversário, terá cometido uma falta pessoal. O jogador que sofreu a falta, então, deverá cobrar lances livres (cobrança de uma falta da entrada do garrafão sem qualquer impedimento de adversários) quando a equipe infratora tiver mais de quatro faltas no período. Um jogador que tenha marcado cinco faltas em uma mesma partida estará excluído do confronto.

Existem, também, outros dois tipos básicos de falta: a técnica e a antidesportiva. A primeira acontece quando não envolve uma infração de contato, mas questões comportamentais, como, por exemplo, desrespeito aos juízes. Já a antidesportiva ocorre, como o próprio nome diz, quando um jogador toma uma atitude desleal, como jogar a bola de maneira proposital sobre um adversário.

Caso um jogador arremesse, sofra a falta durante a trajetória da bola e a mesma entre no aro, a cesta será validada e o atleta ainda ganhará um lance livre para tentar o ponto de bonificação.

Um aspecto interessante da modalidade é que o estouro do tempo não impede que uma cesta ocorra. Quando, por exemplo, um atleta arremessa, mas o cronômetro encerra a partida durante a trajetória da bola e mesmo assim ela entra no aro, a cesta é validada.

Basquetebol – Regras

Pode parecer que o basquetebol não é nada mais que pôr uma bola em uma cesta. Entretanto, há certas regras que os times devem seguir para se ter um jogo justo. Os árbitros policiam a ação do jogo e apitam para indicar faltas. Os árbitros também usam sinais com as mãos para indicar o tipo de falta que ocorreu.

Uma partida oficial é jogada por um tempo determinado e o time que marca mais pontos ao fim desse tempo é declarado o vencedor. Se os dois times estão empatados no fim do jogo, ele vai para prorrogação, que dura cinco minutos, até que haja um vencedor ao final.

Dentro do jogo, há certas regras devem ser seguidas.

Aqui estão algumas das mais comuns:

Se um time na ofensiva permite que a bola vá para trás da linha central e a toca antes de seu oponente, isso é chamado de falta de saída e o time adversário ganha a posse de bola;
Um jogador deve quicar a bola – que no basquete é chamado drible – para se mover pela quadra. Um jogador pode dar somente dois passos com a bola na mão. Se um jogador bate a bola, pára e então volta a bater novamente, o árbitro apita dupla falta e o time adversário ganha a posse de bola;
Pela regra, o basquete não é um esporte de contato físico, mas claro que, se você já viu um jogo, sabe que na verdade há muito contato. As faltas pessoais são aplicadas quando há muito contato físico. A infração é apitada quando um jogador ganha vantagem injusta pelo contato com o adversário. Na NBA, os jogadores são eliminados depois de cometer seis faltas. Na universidade, cinco faltas eliminam um jogador;
Se um jogador não está driblando, ele pode se mover com um pé, contanto que mantenha o outro em contato com o chão: isso se chama pé de apoio. O pé de apoio deve permanecer constante. Se um jogador se move com os dois pés sem bater a bola, o árbrito considera uma falta;
Se um jogador ou um técnico age de maneira inadequada, usando palavrões, por exemplo, os árbitros podem considerar faltas técnicas a seu critério. Na NBA, os jogadores e os técnicos são expulsos depois de terem recebido duas faltas técnicas.

Tempo!

24 segundos – na NBA, os times devem tentar um arremesso após no máximo 24 segundos de posse de bola ou uma infração será marcada, concedendo a bola ao adversário. O relógio reinicia a cada arremesso, quando a bola atinge o aro ou quando o time oponente toca a bola. Na liga universitária, os times têm 35 segundos.
Falta de 10 segundos –
a regra diz que um time deve avançar a bola além da linha central em no máximo 10 segundos de posse da bola. Se não o fizer, ela será do time adversário.
Falta de posse de 5 segundos –
se um jogador é coberto e não avança a bola dentro de 5 segundos, o time adversário ganha a posse de bola.
Falta de reposição de 5 segundos –
se um jogador não recolocar a bola em jogo dentro de 5 segundos após um lateral ou falta, o time adversário ganha a posse de bola.
Regra dos 3 segundos –
se um jogador na ofensiva permanece na trajetória por 3 segundos, o adversário ganha a posse de bola. Os 3 segundos reiniciam após cada arremesso tentado.

Essas regras permitem um jogo justo e uma experiência agradável para os fãs, fazendo com que os times continuem a jogar mesmo quando estão liderando por ampla vantagem.

As regras também permitem que os jogadores se concentrem nos princípios fundamentais do jogo: passe, drible e arremesso.

Fonte: lazer.hsw.com.br

Basquete

História

O basquetebol é um desportos em plena evolução no mundo, cada vez mais difundido nas competições de alto nível e também como forma de recreação.

Teve nos Estados Unidos o seu berço e lá também se constata a sua maior difusão e, consequentemente.

O mais desenvolvimento técnico e a melhor performance em termos de “ranking” internacional. O basquetebol é um esporte completo, constituindo-se numa sucessão de esforços intensos e breves em vários ritmos, podendo alinhar corridas, saltos e lançamentos. Por estas razões coordena o ritmo e os movimentos humanos.

Neste esporte o trabalho físico dos grupamentos musculares ocorre de maneira coordenada e ritmada e, sem dúvida, os membros inferiores são os mais exigidos, embora esses movimentos sejam executados com muita flexibilidade e contrações rápidas. Os músculos abdominais e dorsais são freqüentemente exigidos, através de rotações, flexões, etc. Os músculos dos membros superiores realizam um trabalho onde os movimentos suaves, precisos e ajustados constituem artifícios essenciais nas conclusões dos passes, dribles e arremessos. O equilíbrio emocional de uma parte e a técnica da outra proporcionam a precisão e segurança que devem coexistir com a velocidade e a explosão. No campo moral, o basquetebol desperta no praticante o amor próprio, o espírito de cooperação, a solidariedade, o respeito ao próximo, a lealdade, a disciplina, a força de vontade etc. Em síntese, podemos concluir que o basquetebol é um excelente meio de formação física , moral e social do indivíduo.

A invenção deste desporto se deve aos estudos de James Naismith, professor em Sprinfield, Estado de Massachussetts, no Colégio Internacional da Associação Cristã de Moços.

A origem do basquetebol se prende a uma instrução do então Diretor do Colégio, professor Gulick, dirigida a Naismith, no inverno de 189l/1892, no sentido de idealizar um jogo que, adaptando-se a essa estação climática, fosse praticado dentro de um local pequeno e que fosse de fácil manêjo.

Naismith idealizou regras e também o material indispensável à prática do novo esporte: uma bola pesada e redonda e uma caixa para servir de gol, onde os jogadores atirariam a bola, havendo especificação de locais ou áreas de onde a bola poderia ser arremessada. Para dificultar o arremesso, a caixa era colocada em lugar alto. O que Naismith conseguiu foram dois cestos velhos, arredondados, um pouco mais longo na parte superior e que serviam para colher e guardar pêssegos. Foram esses cestos, amarrados na varanda que havia nas galerias do ginásio, numa altura de 3,05 metros, que originaram a denominação da modalidade. Mais tarde, para evitar inconvenientes que resultariam da intervenção na intervenção dos assistentes das galerias, surgiram as tabelas que vieram, inclusive, a contribuir para o maior interesse na prática do novo divertimento.

Já no primeiro jogo, o próprio Naismith teve dificuldades de retirar o pessoal do ginásio, tamanho foi o interesse despertado pelo novo esporte.

Inicialmente, cada equipe era composta de nove jogadores: três avantes, três centros e três guardas. Bem se pode imaginar a satisfação dos alunos e os objetivos alcançados na ocasião. Imediatamente o basquetebol teve necessidade de uma regulamentação e assim, decorridos dois meses de sua invenção, surgiram as primitivas regras do novo esporte, em número de treze. Evidentemente, essas regras vieram a sofrer com o decorrer do tempo inúmeras alterações, buscando tornar o jogo cada vez mais movimentado e vibrante, acompanhando consequentemente o próprio desenvolvimento e progresso da prática esportiva.

As primeiras regras do basquetebol eram bastantes simples. Seu teor em nada fugia ao espírito que observamos no jogo atualmente disputado. Em fins de 1891, disputou-se pela primeira vez um jogo de basquetebol, com as regras elaboradas por Naismith. Neste mesmo ano difundiu-se a prática do novo esporte.

Em janeiro de 1892,, no Boletim “O Triângulo”, da Universidade de Springfield, eram publicadas as primeiras regras. Um ano mais tarde, já se jogava basquetebol na China, no Japão e nas Filipinas. Em 1896, o mesmo ocorria no Brasil e em 1902, na França. Em 1936, vinte países disputaram um torneio de basquetebol, pela primeira vez incluído nos Jogos Olímpicos de Berlim.

O basquetebol é hoje disputado por duas equipes de cinco jogadores cada uma. O objetivo de cada equipe é o de jogar a bola dentro da cesta do adversário e evitar que o outro time se apodere da bola ou faça sua cesta. A bola poderá ser passada, arremessada , batida, rolada ou driblada em qualquer direção, respeitadas as restrições impostas pelas regras. O basquetebol chegou ao Brasil por volta de 1896, quando professor Augusto Shaw, do Mackenzie College, de São Paulo, ao retornar dos Estados Unidos, trouxe uma bola de basquetebol, o que ensejou o aprendizado do jogo. Conseguiu de tal forma entusiasmar os seus alunos que, desde logo, houve frontal queda de interesse por outros exercícios recreativos. Todavia, a implantação definitiva do esporte só tomou vulto a partir de 1912 sob o impulso de uma campanha lançada pela Associação Cristã de Moços do Rio de Janeiro, sob a liderança do professor Henry Sims. Por sua iniciativa foi realizado em 1915, um campeonato que, apesar de não Ter cunho oficial, foi a atividade pioneira na especialidade. No mesmo ano aparecerem as primeiras regras em língua portuguesa.

O basquetebol brasileiro deve muito ao técnico Fred Brown, norte americano, nascido em Ohio e formado em Young Men’s Christian Association College.

Veio trazido pelo Fluminense em 1920. Experimentado técnico de campo e conhecedor dos assuntos de gabinete, Fred Brown radicou-se no Brasil, implantou bases de organização da modalidade e soube conduzir o esporte da cesta em nosso País, aos mais promissores rumos. Foi decisiva a sua atuação à frente das equipes de clubes e seleções, e foi meritória sua participação nos cursos realizados para técnicos, que se desenvolveram por três anos, na antiga Liga Carioca de Basquetebol.

Fonte: www.museudosesportes.com.br

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