Judô Paraolímpico

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O Judô, que começou como uma atividade de arte marcial para a prática de mobilidade, foi incluído como um esporte competitivo nos Jogos Paraolímpicos pela primeira vez em Seul, em 1988.

Em Atenas, em 2004, categorias de peso das mulheres foram incluídos pela primeira vez.

O esporte está aberta a atletas com deficiências visuais em várias categorias de peso.

O Judô Paraolímpico é uma adaptação da arte marcial japonesa de judô para deficientes visuais concorrentes.

As regras do esporte são apenas ligeiramente diferente das competições de judô regulares.

Os atletas que são cegos ou têm deficiências visuais e competem sob as regras da Associação Internacional de Judô nos Jogos Paraolímpicos, com exceção de uma esteira que tem diferentes texturas para marcar zonas e área de competição.

Os competidores devem atacar, defender e manter o equilíbrio durante uma partida, a fim de marcar pontos, usando certas técnicas de ataque e contra-ataque.

Judô Paraolímpico
Judô Paraolímpico

O judô foi incluído no programa paraolímpico nos Jogos de Seul, Coréia, 1988.

Somente atletas cegos ou com baixa visão, classificados de acordo com a International Blind Sports Federation (IBSA), podem competir. As categorias são divididas por peso, não levando em consideração a classificação visual, logo, os atletas de diferentes classes visuais podem competir juntos.

A categoria feminina foi apresentada pela primeira vez nas Paraolimpíadas de Atenas em 2004, até então apenas atletas homens haviam participado da competição.

As regras nesta modalidade seguem as da Federação Internacional de Judô (FIJ), com algumas adaptações a fim de propiciar maiores condições e possibilidades para os atletas paraolímpicos durante as competições: os atletas não são punidos quando ultrapassam os limites da área de luta; um dos árbitros é encarregado de acompanhar os atletas desde a entrada no tatami, até o centro, onde se deve iniciar a luta; o árbitro também deve conduzir e manter a “pegada” constante entre os participantes, ou seja, durante toda a luta os atletas devem ter contato permanente uns com os outros; os atletas B1 são identificados por um círculo vermelho, que é colado em uma das mangas do kimono, na altura dos ombros, para que os árbitros possam direcionar os participantes novamente, se houver separação durante o combate.

O judô paraolímpico segue as mesmas regras do judô convencional: a vitória pode ser conquistada por ippon, ou pelas pontuações waza-ari, koka ou yuko.

Há algumasdiferenças básicas para o judo convencional: os lutadores iniciam a luta já com a pegada estabelecida, a luta é interrompida quando os jogadores resperdem o contato total um do outro, o atleta não pode ser punido ao sair da área de luta e o atleta cego total é identificado com um círculo vermelhode 7 cm nas duas mangas do quimono.

Algumas regras, porém, são adaptadas. A pegada já é estabelecida entre os atletas antes do início do combate, e quando eles perdem o contanto um com o outro, a luta é interrompida pelo árbitro. O competidor que sair da área de combate não pode receber punição.

Os judocas são divididos em três categorias oftalmológicas:

B1 – Cego
B2 – Percepção de vulto
B3 – Definição de imagem

O atleta cego (B1) é identificado com um círculo vermelho em cada ombro do quimono.

Acuidade visual de 2/60 a 6/60 ou campo visual entre 5 e 20 graus

A IBSA (Federação Internacional de Esporte para Cegos) é a responsável pela organização do judô paraolímpico. A organização rege o esporte em consonância com a IJF (Federação Internacional de Judô) e o IPC – Comitê Paraolímpico Internacional.

História

Esta arte marcial foi a primeira modalidade de origem asiática a entrar noprograma paraolímpico. Desde a década de 70 há o conhecimento destaprática desportiva. A estreia em paraolimpíadas foi em 1988, na capital sul-coreana Seul. Na ocasião, só os homens deficientes visuais lutavam. Estaconstante seguiu intacta em Barcelona, Atlanta e Sydney. Os JogosParaolímpicos de Atenas-2004 marcam a entrada das mulheres nos tatamisparaolímpicas.

A entidade responsável pelo exporte é a FederaçãoInternacional de Desportos para Cegos, fundada em Paris, em 1981.Assim como no resto do mundo, a década de 70 marcou o princípio do judo noBrasil. Em 1987, houve a primeira saída dos judocas brasileiros para umacompetição internacional. Era o Torneio de Paris. Desde quando o desportopassou a fazer parte dos Jogos Paraolímpicos, o País demonstra ser uma dasmaiores potências do planeta. Já em Seul-88, Jaime de Oliveira (categoria até60kg), Júlio Silva (até 65kg) e Leonel Cunha (acima de 95kg) conquistaram amedalha de bronze. Com tais resultados, esta arte marcial de origem japonesa passou a ser a quarta modalidade brasileira a subir no pódioparaolímpico – Lawn Bowls, Atletismo e Natação são as outras.

Atlanta-96 temum significado especial para o judo paraolímpico nacional. Isso porque foi aParaolimpíada na qual António Tenório da Silva ganhou o ouro na categoriaaté 86kg. Em Sydney, Tenório voltou a ser campeão paraolímpico. Desta vez,na categoria até 90kg.

Entre as mulheres, um feito marcante foi a conquistado Mundial da IBSA, em 2003, por Karla Cardoso (até 48kg), o que lhe garantiuvaga em Atenas. Danielle Bernardes (até 57kg) ganhou o bronze e tambémcarimbou seu passaporte para a Grécia e a equipe feminina do País foi vice-campeã do mundo.

Judô Paraolímpico
Judô Paraolímpico

Modalidade

O Judô foi a modalidade que mais evoluiu de Sydney até Atenas. Dos sete atletas apenas dois (homens) já haviam estado em paraolimpíadas, o que corresponde a 71% de renovação. O Brasil foi o 5o. Colocado entre os 26 países participantes, ficando atrás da Alemanha (1o com 9 atletas), China (2o com 10 atletas), França (3o com 9 atletas) e Espanha (4o com 9 atletas). Duas das medalhas foram conquistadas por mulheres, sendo uma de prata e outra de bronze, enquanto as medalhas masculinas foram uma de prata e outra de ouro.

Em Pequim, 2008, o Brasil obteve a terceira colocação no quadro geral de medalhas de Judô, levando 8 atletas, dos quais 5 mulheres. Em segundo lugar esteve a Rússia, que levou 11 atletas, sendo 6 da categoria feminina. Por fim, a China, país sede, obteve a primeira colocação no quadro de medalhas do Judô, sua equipe contava com 8 atletas, 3 homens e 5 mulheres.

Desta forma, percebe-se que os países que mais conquistaram medalhas paraolímpicas, tinham também maior número de atletas do gênero feminino, o que demonstra o grande espaço que a mulher vem conquistando no esporte e também no Judô paraolímpico.

Regras do Judô Paraolímpico

Judô Paraolímpico
Judô Paraolímpico

Cada competição é baseada em divisões de peso – há sete para homens e seis para mulheres.

Eventos dos homens são: -60kg, -66kg, -73kg, -81kg, -90kg, -100kg, + 100 kg.
Eventos para as mulheres são: -48kg, -52kg, -57kg, -63kg, -70kg, + 70 kg.

As regras são as mesmas que no Judô Olímpico, apenas os dois judocas começam a agarrar uns aos outros em vez de separados.

Cada competição tem lugar durante um período máximo de cinco minutos. O judoca pode ganhar uma competição usando uma técnica bem sucedida, como um lance ou espera.

Uma técnica que consegue a pontuação final, um ippon, ganha o concurso. No entanto, se nenhuma das empresas realiza um ippon durante a competição, o atleta que acumulou o maior número de pontos, alcançado através de lança e mantém como um yuko e um waza-ari, até o final da luta é declarado o vencedor.

Dois waza-ari também fazer um ippon.

Se não houver nenhuma pontuação no final da competição, ele vai para uma “pontuação de ouro”, onde a primeira pessoa a marcar vitórias. Se ainda não existe uma pontuação depois de mais de três minutos, o árbitro e os dois juízes determinar o vencedor em uma decisão por maioria.

Classificação

Judô nos Jogos Paraolímpicos é para atletas com deficiência visual. Cada classe é “aberta” com jogadores de B1, B2 e B3 aulas competindo uns contra os outros no mesmo agrupamento em cada categoria de peso.

Se um atleta tem um círculo vermelho em seu kit, isso indica que o atleta tem um nível B1 de deficiência visual. Se um atleta tem um círculo azul em seu kit, isso indica que o atleta é surdo, bem como ter uma deficiência visual.

No Judo o grau de deficiência visual não afeta o desempenho atlético porque cada jogo começa com o judoca tomando aperto de seu oponente.

Regras do judô: Paraolímpico, atual, infantil e muitos outros estilos

O judô é uma luta que foi criada por Jigoro Kano, um profissional na área da educação física no ano de 1882 no Japão. O objetivo que levou a desenvolver a arte do judô foi justamente para equilíbrio do corpo e da mente, além de obter defesa pessoal, talvez este fosse o objetivo maior da criação dessa modalidade de luta esportiva. No Brasil, o judô chegou juntamente com a imigração japonesa, no ano de 1922, e em pouco tempo a arte marcial se espalhou pelo mundo.

Praticadas em um tatame de 14 por 16 metros, a luta tem a duração de cinco minutos, e vence quem conseguir o ippon – quando um lutador derruba o outro e o imobiliza por 30 segundos com as costas ou ombros tocando o chão. Mas caso ao fim desses cinco minutos ninguém concretizar o ippon, vence aquele que tiver mais vantagens – wazari é quase um ippon, pois neste o adversário não toca o chão com os dois ombros, o que vale apenas meio ponto, portanto se tiver dois wazari equivale a um ippon. Outra maneira de levar vantagem no combate é com o Yuku – quando o adversário cai de lado no chão, equivale a um terço de ponto. E por fim, o Koka – quando o adversário cai sentado ao chão, e equivale a um quarto de ponto. Não se pode golpear o adversário no rosto, e nem de maneira que venha a causar lesões na região do pescoço, pois se assim fizer, o lutador será penalizado ou até mesmo expulso do combate.

Regras do judô: paraolímpico

No judô paraolímpico (modalidade praticada por deficientes visuais e cegos) mantêm-se as mesmas regras, apenas não é punido o lutador que sair da área de combate, e é interrompida a luta quando os lutadores perdem o contato entre si. Aquele que for totalmente cego terá em seu quimono um circulo vermelho localizado nas duas mangas, como forma de identificação.

Estes deficientes são classificados da seguinte maneira:

B1 – cego total;
B2 –
percepção de vulto;
B3 –
definem imagem.

Praticar o judô na infância garante diversos benefícios para as crianças. As regras são a principio as mesmas que o judô normal para adultos.

Atualmente as regras foram alteradas, excluindo os ataques às pernas do adversário, exceto o golpe Ko-Uchi-Makikome, e quem não se adaptar a esta nova regra será penalizado com o Hansoku-Make, considerada punição maior que leva a perda da luta.

A organização do judô paraolímpico é feita pela Federação Internacional dos Esportes para Cegos em consonância com a Federação Internacional do Judô.

Os atletas são divididos em três classes que começam sempre com a letra B, de “blind”, que significa cego, em inglês.

B1 é o cego total, de nenhuma percepção luminosa em ambos os olhos até a percepção de luz, mas com incapacidade de reconhecer o formato de uma mão
a qualquer distância ou direção.
B2
identifica os jogadores que percebem vultos, possuem capacidade de reconhecer a forma de uma mão e campo visual inferior a cinco graus.
B3
são aqueles que conseguem definir imagens e abrangem um campo visual de mais de 5 graus e menos de 20 graus.

Fonte: www.paralympic.org/paralympics.org.uk/Revista IPPON

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