Futebol Americano

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Origem

O futebol americano na sua forma atual surgiu de uma série de três jogos entre a Havard e a Yale, de Mackenzie, em 1867.

Os jogadores de McGill jogavam segundo as regras do rugby, ao passo que os da puc jogavam o jogo de Boston, mais próximo do futebol europeu. Como era frequente acontecer nesses tempos de quase inexistência de regras universais, as equipas jogaram com alternância de regras de modo a que ambas tivessem uma hipótese justa de vencer.

Os jogadores de Harvard gostaram de ter uma oportunidade de correr com a bola, e em 1875 convenceram a Universidade de Yale a adoptar as regras de rugby para o jogo anual entre as duas universidades.

Em 1876, Yale, Harvard, Princeton e Columbia formaram a Associação de Futebol Inter-universitária (Intercollegiate Football Association), que usava as regras de rugby à excepção de uma ligeira diferença na atribuição de pontos.

Em 1887, Walter Camp introduziu as escaramuças no lugar das formações do râguebi. Em 1892, foi introduzido o sistema de downs para contrariar a estratégia de Princeton e de Yale de controlar a bola sem tentar concretizar.

Em 1883 reduziu-se o número de jogadores, a pedido de Camp, para onze, e Camp introduziu o arranjo, que em breve se transformaria em standard, de linha ofensiva de sete homens com um quarterback, dois halfbacks, e um fullback.

Na década de 1890, formações ofensivas entrecruzadas como a cunha voadora tornaram o jogo extremamente perigoso. Apesar de terem sido implantadas restrições à cunha voadora e outras precauções, em 1905 dezoito jogadores foram mortos em jogos. O presidente Theodore Roosevelt informou as universidades de que o jogo teria de ser tornado mais seguro. No entanto, foi só em 1910, depois de mais mortes, que as formações entrecruzadas foram banidas.

O passe de costas foi colocado em 1906.

Em 1912 o campo foi colocado nas suas dimensões anteriories, o valor de um touchdown foi aumentado até aos 6 pontos, e acrescentou-se um quarto up. O jogo adquirira a sua forma antiga.

No Brasil, o esporte teve seu pontapé inicial em 04 de julho de 1994, quando em um jogo contra um time de rúgbi de Joinville, foi fundado o Joinville Panzers, que em 2000, se juntou com o Caxias Futebol Clube, time de futebol de Joinville, mudando o nome para Caxias Panzers.

História

O futebol americano surgiu de uma série de três jogos entre a Harvard e a Yale, em 1867. Como era frequente acontecer nesses tempos de quase inexistência de regras universais, as equipas jogaram com alternância de regras de modo a que ambas tivessem uma hipótese justa de vencer.

Para entender como nasceu o futebol americano, é preciso voltar dois séculos no tempo e falar, primeiro, do surgimento do futebol inglês – o da bola redonda.

Por volta dos anos 1800, jovens das escolas e universidades da Inglaterra praticavam um jogo cujo objetivo era chutar a bola entre duas estacas fincadas no chão. E foi em 1805 que essa atividade começou a ser chamada de football.

Em 1823, na cidade de Rugby, um garoto de 17 anos de idade chamado William Webb Ellis decidiu pegar a bola com as mãos e correr em direção ao gol. Assim surgia uma nova versão do esporte, batizada em homenagem à cidade em que foi criada. Era o rugby football.

As regras eram confusas, por isso, na década de 1860, os praticantes do football decidiram criar uma entidade e unificar as normas do jogo. Assim surgiu, em 1863, a Football Association (a percursora da FIFA). E o nome oficial do esporte da bola redonda passou a ser “Association Football”. Paralelamente, os jogadores de rugby football decidiram criar a Rugby Football Union. Isso aconteceu em 1870 e, apartir daí, esse esporte tomou um caminho totalmente distinto do futebol jogado com os pés.

1870 – Nasce o futebol americano

Nas décadas de 1850 e 1860, nos EUA, tanto o rugby football (rugby) quanto o association football (futebol), chegaram pelas mãos dos jogadores de famílias ricas, que iam à Inglaterra estudar. Os dois esportes se espalharam, mas sem regras muito bem definidas.

Foi assim até 1876, quando representantes de três das mais importantes universidades americanas – Harvard, Princeton e Columbia – reuniram-se para padronizar as leis do jogo. O resultado dessa e de outras reuniões foi uma nova modalidade, pendendo mais para o lado do rugby, sendo adotada, finalmente, a bola oval – O rugby adotou esse formato porque no século 19 poucas bolas saiam de fábrica perfeitamente esféricas. As bolas eram logo adquiridas pelos times de futebol (soccer – O nome oficial do futebol da bola redonda é association football.

Nos EUA, a palavra association era abreviada para “assoc.” e os participantes chamados de assoccers. Daí o termo, soccer, para designar o futebol), pois, quanto mais redonda era a bola, melhor para levar pelo chão com os pés. No rugby, isso não era necessário, ao contrário, a bola oval era melhor para segurar nos braços. Mas havia uma diferença fundamental em relação ao rugby. Toda vez que o jogador de posse da bola oval era derrubado, o jogo deveria ser interrompido pelo juiz. Os dois times poderiam, então, se realinhar, cada um no seu território, e reiniciar o jogo de forma mais organizada.

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Walter Camp, o pai do futebol americano.

O jogador com a bola tentava avançar novamente até ser levado ao solo. E assim, sucessivamente. Cada uma dessas jogadas era chamada de down. Um time tinha três downs (ou seja, três chances) para avançar pelo menos 5 jardas. Caso não conseguisse essa distância, entregava a bola ao adversário. É o conceito de conquista de território, que não existia no rugby inglês. Ele tornou-se alma do esporte norte-americano. Nesse momento, todos perceberam que não fazia mais sentido chamar aquela nova modalidade de rugby football nem de association football. Estava criado a American Football – o futebol americano. E o inventor do sistema de down e distância a percorrer, Walter Camp, celebrizou-se na cultura popular como o “pai do futebol americano”.

Início do século 20 – mortes e a quase proibição

No início, o futebol americano era um esporte muito mais violento e perigoso do que hoje em dia. Não havia equipamentos de proteção, nem regras claras sobre como se podia derrubar o adversário que estava com a bola – uma espécie de “vale-tudo”.

Além disso, não era permitido lançar a bola para frente, como acontece hoje em dia. Os jogadores apenas corriam com ela ou passavam-na para os lados. Isso concentrava todos os jogadores de ambos os times em uma área muito pequena no campo, provocando assim muito mais colisões e contato físico.

O resultado foi uma epidemia de ferimentos graves e fatalidades. No ano de 1905, nada menos que 18 jogadores universitários morreram.

Esses jogadores estudavam em Yale, Harvard, Princeton entre outras universidades. Eram filhos de banqueiros, industriais e políticos. Ou seja, a “nata da sociedade americana”. Por essa razão, a repercussão da violência chegou à Casa Branca. O presidente Theodore Roosevelt ameaçou proibir o futebol americano se as regras não fossem alteradas de forma a torná-lo mais seguro.

Entre as diversas medidas, uma transformou completamente a forma de jogar: a introdução da forward pass – o passe para frente (a ideia de permitir lançamentos, em 1905, veio de um técnico notável: John Heisman – o mesmo que décadas mais tarde viraria nome do troféu concedido anualmente ao melhor jogador universitário dos EUA: o prêmio Heisman). A partir do 1906, foi permitido lançar a bola adiante, para um companheiro de time que se deslocasse em velocidade. A posição de quarterback ganhava agora uma importância muito maior.

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John Heisman introduziu o passe no futebol americano.

Essa nova estratégia foi popularizada na universidade que se tornaria um ícone do futebol americano, a Notre Dame, no estado de Indiana, graças ao norueguês Knute Rockne, um jogador e treinador que entrou para história como gênio do esporte.

Década de 1920 – Surgi a National Footbal League

As alterações de regras surtiram efeito. O futebol americano ficou menos violento, mais tático e com os jogadores dispostos de forma aberta em campo.

Isso agradou em cheio o público: em vez de um constante amontoado de jogadores se batendo, havia agora movimentação, avanços rápidos, escapadas, dribles, passes…

Mesmo estando à sombra do beisebol (o esporte preferido naquela época), o futebol americano teve uma explosão de praticantes e espectadores. A ponto de, em 1920, extrapolar as universidades e evoluir para o profissionalismo.

Nasceu a American Professional Football Conference, que em 1922 seria rebatizada como National Football League – NFL (Apenas dois times que fundaram a NFL, em 1920, estão em atividade ainda hoje: Chicago Cardinals (atual Arizona Cardinals) e o Decatur Staleys (rebatizado de Chicago Bears).

O Green Bay Packers, fundado em 1919, entrou para a Liga em 1921. Assim como o New York Giants, fundado em 1925).

Os primeiros tempos foram conturbados. Times surgiam e desapareciam de um ano para outro, os regulamentos eram confusos, faltava dinheiro para as viagens e o improviso era uma constante. O ápice da bagunça ocorreu em 1933, quando a final do campeonato entre Chicago Cardinals e Postsmouth Spartans (atual Detroit Lions) foi disputada dentro de uma arena de circo, em Chicago, devido à falta de condições do estádio da cidade após uma nevasca. O campo improvisado tinha apenas 80 jardas, cantos arredondados e, em vez de grama, era coberto de feno e fezes de elefante do último circo que havia passado por lá.

Arrumando a bagunça em 1933

Depois de bizarra final de 1933, a NFL decidiu dar um basta ao improviso e aos times sem estrutura. Nessa fase, os pequenos times desapareceram.

Surgiram times mais fortes, que perduram até hoje: Philadelphia Eagles, Pittsburgh Pirates (atual Pittsburgh Steelers), Boston Bravers (atual Washington Redskins) e Cleveland Rams (atual St. Louis Rams).

O regulamento foi melhorado e várias novas regras tornaram o esporte mais dinâmico e emocionante. A começar pela mudança do tamanho e formato da bola, que até então era muito parecida com a do rugby (grande e com pontas arredondadas). A pedido dos quarterbacks, a NFL adotou uma bola um pouco menor e mais pontuda. Isso tornou os passes muito mais precisos e longos, e alterou o estilo de jogar dos times, com menos corridas, menos chutes e muito mais passes.

Em 1936, outra inovação importante: a criação do Draft universitário – que até hoje é a base de aquisição de novos talentos para todos os times. O Draft universitário instituiu regras claras sobre o recrutamento de estudantes pelos times profissionais. Para começar, ninguém mais podia tirar um jogador da faculdade antes que ele chegasse pelo menos ao quarto ano de estudo. Além disso, para favorecer o equilíbrio na liga, o time de pior campanha na temporada anterior teria sempre o direito de escolher primeiro, recrutando assim o melhor jogador universitário.

Dessa forma, no começo da década de 1940, o futebol americano finalmente estava organizado com dez times bem estruturados. Foi quando a Segunda Guerra Mundial explodiu e revolucionou mais uma vez o esporte.

A guerra mudou o futebol americano a partir de 1942

Quando os japoneses bombardearam a base americana de Pearl Harbor, em 7 de dezembro de 1941, deflagraram uma alteração tão grande no cotidiano dos EUA que até os esportes foram afetados.

Nada menos que 638 jogadores trocaram o campo de jogo pelo campo de batalha, ao longo da Segunda Guerra Mundial. O efeito foi devastador. Um caso emblemático foi o do Brooklyn Dodgers, time que iniciou seus treinamentos para a temporada de 1943 com apenas sete jogadores no elenco. Dos 30 jogadores que tinha na ano anterior, 23 haviam ido combater na Europa ou no Pacífico.

Isso forçou medidas drásticas. Alguns times desistiram por falta de jogadores. Outros se fundiram temporariamente, como Steelers e Eagles que jogaram, em 1943, como “Steagles”.

Mas a alteração mais significativa, novamente, foi nas regras. Até a Segunda Guerra Mundial, os mesmos 11 jogadores de um time faziam as funções de ataque e defesa ao longo de uma partida – como acontece, por exemplo, no soccer até hoje.

Com a Guerra consumindo seus jogadores e sem tempo para formar substitutos à altura, os times pediram a NFL que permitisse substituições ilimitadas, a qualquer momento durante o jogo. Desta forma, cada novo jogador recrutado precisava treinar apenas uma posição – de ataque ou de defesa – e não mais ambas, economizando muito tempo.

Essa liberdade, que foi oficializada em 1950, fez surgir dentro de um mesmo time as equipes de “ataque” e “defesa” – O “Two Way Team” (até a Segunda Guerra Mundial, quando o time passava de atacante para atacado, o quarterback tornava-se safety, os halfbacks viravam linabackers, os ends – hoje chamados de wide receivers – transformavam-se em conerbacks. E assim por diante), com jogadores distintos em cada um deles, especializados em uma única função.

A grande arrancada na década de 50

Se nas universidades o futebol americano já era um esporte venerado, fora delas, ainda vivia como um primo pobre do beisebol – este sim o preferido da massa nos EUA.

Ao longo da década de 1950, essa realidade começou a se inverter, em grande parte graças a televisão, que levou o futebol americano a milhões de lares. O crescimento foi explosivo, assim como os investimentos dos times.

Surgiram técnicos revolucionários, como Paul Brown, criador do Cleveland Browns, e astros que figuram até hoje nas listas dos melhores jogadores da história, como Johnny Unitas (quarterback do Baltimore Colts – atual Indianapolis Colts), Jim Brown (running back do Cleveland Browns), Frank Gifford (running back do New York Giants), Sam Huff (linebacker do New York Giants) e outros.

O clímax dessa era veio em 28 de dezembro de 1958, dia da final do campeonato daquele ano. Sob frio congelante no Yankee Stadium, em Nova York, a partida terminou na prorrogação, com o placar Baltimore Colts 23 x 17 New York Giants. Foi apelidado de “O maior jogo de todos os tempos”, pois sua audiência quebrou todos os recordes da TV americana, com 45 milhões de telespectadores (uma em cada quatro pessoas viu a decisão).

A final de 1958 provou que o futebol americano tinha fôlego de sobra para ultrapassar o beisebol em pouco tempo e, mais do que isso, se tornar um grande parceiro das emissoras de televisão.

O primeiro Super Bowl foi na década de 60

A década de 1950 terminou com o futebol americano tão fortalecido, que novos times profissionais surgiram em diversas cidades do EUA. Todos querendo ser aceitos na National Football League (NFL). Cautelosa, a NFL recusava-se a incluir esses novos times.

O resultado foi a invenção de uma nova liga concorrente: a American Football League (AFL), em 1960.

Faziam parte dessa nova associação boa parte dos times que hoje integram a Conferência Americana (AFC) – em 1960 surgiram Buffalo Bills, Denver Broncos, Oakland Raiders, Boston Patriots (atual New England Patriots), Houston Oilers (atual Tennessee Titans), New York Titans (atual New York Jets), Dallas Texans (atual Kansas City Chiefs) e Los Angeles Chargers (atual San Diego Chargers). Posteriormente, ainda aderiram à AFL os times do Miami Dolphins e do Cincinatti Benglas – da NFL. Foi a única liga rival a ter sucesso na história do futebol americano – todas as outras faliram. Ela gerou inovações nas regras (como a implementação da conversão de dois pontos), nas táticas (maior ênfase ao jogo aéreo) e no marketing (com a introdução do nome dos jogadores nas camisas, venda de produtos relacionados ao esporte etc.)

Grandes nomes se destacaram nos elencos da AFL: Joe Namath (quarterback do New York Jets), George Blanda (quarterback e kicker de Oliers e Raiders), Len Dawson (quarterback do Kansas City Chiefs), Gino Capelletti (wide receiver do Boston Patriots) e Daryile Lamonica (quarterback do Oakland Raiders).

Em 1966, após meia década de rivalidade e brigas na justiça, AFL e NFL fizeram uma trégua. E decidiram conversar sobre uma possível unificação. Ela viria nos anos seguintes, em duas etapas. Primeiro com a criação do Super Bowl – um jogo a ser disputado em campo neutro, entre os campeões da AFL e NFL, para determinar quem era o verdadeiro time número um do país.

A edição inaugural do Super Bowl aconteceu em Los Angeles, no dia 15 de janeiro de 1967, com o Green Bay Packers (NFL) vencendo o Kansas City Chiefs (AFL) por 35 a 10.

A segunda etapa seria a unificação total dos dez times da AFL com os 16 times da NFL. A “Nova NFL” despontava então com 26 grandes times de futebol americano. Agora, não apenas o campeão de cada liga se enfrentava no Super Bowl, mas todos faziam jogos entre si durante a temporada regular. Isso aconteceu em 1970.

A união das duas ligas redobrou a audiência televisiva e a repercussão do futebol americano entre o povo. Colaborou para isso o surgimento de diversos personagens carismáticos, como o técnico do Green Bay Packers, Vince Lombardi, cinco vezes campeão nacional e que hoje dá nome ao troféu entregue ao vencedor do Super Bowl.

Em 1969, uma pesquisa realizada pela Harris and Associates (principal instituto de opinião pública especializada em esportes) revelou que, pela primeira vez na história, o gosto do povo pela NFL ultrapassava o amor pelo beisebol.

Em 1970, a vantagem sobre o beisebol aumentou. E os anos seguintes apenas confirmaram sua elevação à posição de esporte preferido dos norte-americanos.

Quase um século depois, a invenção de Walter Camp, finalmente dominava os EUA.

As dinastias dos anos 70, 80 e 90

Se os anos 60 foram dominados pelo Green Bay Packers, nas décadas seguintes três novas “dinastias” surgiram na “nova NFL”.

A começar pelo Pittsburgh Steelers, quatro vezes campeão entre 1975 e 1980, com sua famosa defesa apelidada de steel curtain (“cortina de aço”). Em seguida, seria a vez do San Francisco 49ers vencer cinco Super Bowls, sendo quatro com o astro Joe Montana, entre 1981 e 1989, e um em 1994, com Steve Young.

O Dallas Cowboys, por sua vez, venceu dois Super Bowls nos anos 70 e três outros entre 1992 e 1995, estes com Troy Aikman liderando o time. Mas não foram apenas esses três times que se destacaram. Oakland Raiders e Washington Redskins também venceram o Super Bowl mais de uma vez. O Miami Dolphins notabilizou-se por levantar a taça em 1972 e 1973, sendo a primeira delas resultado de uma temporada invicta – a única registrada até hoje na era do Super Bowl. Nada menos que 17 vitórias e nenhuma derrota.

Fora dos gramados, a NFL ganhou destaque extra, com a cobertura das grandes redes e da TV por assinatura. O fato mais importante foi a criação do Monday Night Football, em 1970. O horário televisivo das noites de segunda-feira, até então um dos menos valorizados, tornou-se nobre com a exibição, ao vivo, do melhor jogo da rodada.

Além disso, a rede de TV idealizadora, ABC, inovou colocando câmeras e repórteres nos campos, atrás dos gols, replays, gráficoas e estatísticas. As ideias logo foram copiadas por diversas outras emissoras e isso mudou o modo de transmitir esportes no mundo todo.

A partir de 1993, o Super Bowl deixou de ser apenas uma final de campeonato para se transformar num grande show, com apresentações dos maiores artistas da música americana durante o intervalo. O primeiro dessa nova era foi Michael Jackson, que cantou para a platéia de Dallas Cowboys e Buffalo Bills no estádio Rose Bowl, na Califórnia.

Essas três décadas foram marcadas também pelo surgimento de novos times: Tampa Bay Buccaneers, Carolina Panthers, Seattles Seahawks, Jacksonville Jaguars e Houston Texans. E diversos times mudaram de cidade e de nome. Nos últimos 30 anos, uma ciranda se instalou na NFL. Oakland Raiders foi para foi para Los Angeles e depois voltou para Oakland. O Baltimore Colts mudou-se para Indianapolis. Já o Los Angeles Rams cruzou o país e estabeleceu-se em St. Louis. Caminho inverso fez o St. Louis Cardinals, que rumou para o oeste, adotando o Arizona como lar. Já o Houston Oilers mudou para Memphis e passou a se chamar de Tennessee Titans.

O caso mais curioso foi o Cleveland Browns. Em 1995, após se desentender com a prefeitura da cidade, o proprietário do time, Art Modell, levou o time para Baltimore. No entanto, perdeu na justiça o direito de usar o nome “Browns”, sendo obrigado a rebatizar seu time como “Baltimore Ravens”.Três anos depois, um novo time surgiu em Cleveland e, este sim, recebeu a permissão da prefeitura para utilizar a marca “Cleveland Browns”. Hoje, quando ambos os times se enfrentam, costuma-se dizer que são os “novos Browns” contra os “velhos Browns”.

A era Brady e Polamalu nos anos 2000

Os anos mais recentes registraram, dentro de campo, o equilíbrio de ataques e defesas. Vencedor de três Super Bowls, o New England Patriots despontou com seu time ofensivo de primeira linha, capitaneado pelo quarterback Tom Brady.

Assim como os Patriots, outros times se destacaram por seus ataques: o Indianapolis Colts, do quarterback Peyton Manning, e o New Orleans Saints, do quarterback Drew Brees.

Times com grandes defesas também tiveram seus momentos de glória, vencendo Super Bowls. É o caso do Baltimore Ravens, do linebacker Ray Lewis; do New York Giants do defense end Michael Strahan, e , principalmente, do Pittsburgh Steelers, do strong safety Troy Polamalu.

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À esquerda, Troy Polamalu na vitória com o Steelers no Super Bowl XLIII. À direita, Brady lavanta o troféu Vince Lombardi no Super Bowl XXXVI.

Fora de campo, uma ousada investida rumo à internacionalização do futebol americano: desde 2007, pelo menos um jogo da temporada é ralizado em Londres, na Ingleterra, no templo do soccer, e Estádio de Wembley. Além disso, há jogos da temporada sendo disputados em Toronto, no Canadá, e planos para que jogos ocorram futuramente na Alemanha, no Japão e na Austrália.

A origem do jogo

Entre as décadas de 1850 e 1860, nos Estados Unidos, jovens estudantes de famílias ricas que viajavam para a Inglaterra, ao regressarem, trouxeram em suas bagagens o futebol e o rugby, esportes que já eram praticados na Europa. Os dois jogos se espalharam rapidamente nos Estados Unidos e eram praticados sem regras específicas até o ano de 1876.

Cansados de jogarem duas modalidades de maneira desorganizada, dois representantes das três universidades norte-americanas mais importantes (Harvard, Princeton e Columbia), se reuniram para padronizar as leis de um jogo. Eis que surge uma nova modalidade.

Esta nova modalidade era muito parecida com o Rugby, porém, com uma diferença peculiar: toda vez em que um atleta estivesse com a posse da bola fosse derrubado, o jogo deveria ser interrompido pelo juiz, ou seja, os dois times poderiam se realinhar, cada um no seu campo de jogo, e reiniciar a partida de forma mais organizada. O nome desta jogada era chamada de down e cada equipe tinha três downs (chances) de avançar pelo menos 5 jardas. No caso da equipe não conseguir atingir esta distância, a bola era entregue à equipe adversária.

Percebendo que não havia mais necessidade desta nova modalidade de jogo ser chamada de rugby football, foi criado o American Football, que traduzindo significa Futebol Americano. O inventor destas regras básicas do down e da distância a percorrer com a bola foi Walter Camp, conhecido pelos norte-americanos como o “pai do futebol americano”.

A origem

Entre as décadas de 1850 e 1860, nos Estados Unidos, jovens estudantes de famílias ricas que viajavam para a Inglaterra, ao regressarem, trouxeram em suas bagagens o futebol e o rugby, esportes que já eram praticados na Europa. Os dois jogos se espalharam rapidamente nos Estados Unidos e eram praticados sem regras específicas até o ano de 1876.

Cansados de jogarem duas modalidades de maneira desorganizada, dois representantes das três universidades norte-americanas mais importantes (Harvard, Princeton e Columbia), se reuniram para padronizar as leis de um jogo. Eis que surge uma nova modalidade.

Esta nova modalidade era muito parecida com o Rugby, porém, com uma diferença peculiar: toda vez em que um atleta estivesse com a posse da bola fosse derrubado, o jogo deveria ser interrompido pelo juiz, ou seja, os dois times poderiam se realinhar, cada um no seu campo de jogo, e reiniciar a partida de forma mais organizada. O nome desta jogada era chamada de down e cada equipe tinha três downs (chances) de avançar pelo menos 5 jardas. No caso da equipe não conseguir atingir esta distância, a bola era entregue à equipe adversária.

Percebendo que não havia mais necessidade desta nova modalidade de jogo ser chamada de rugby football, foi criado o American Football, que traduzindo significa Futebol Americano. O inventor destas regras básicas do down e da distância a percorrer com a bola foi Walter Camp, conhecido pelos norte-americanos como o “pai do futebol americano”.

Década de 1900: A “quase” extinção do futebol americano

No início do século XX, o futebol americano não tinha regras específicas. No jogo, os atletas não usavam equipamentos de proteção, não podiam lançar a bola para frente, como é atualmente, e também não havia uma regra que impusesse limites aos jogadores quanto ao modo de derrubar uns aos outros, o que tornava o esporte bastante violento.

No ano de 1905, o jogo quase fui proibido de ser praticado, pois neste ano, mais de 18 universitários morreram em função do futebol americano. Esta notícia chegou aos ouvidos do então presidente da época, Theodore Roosevelt, que declarou que se não houvesse mudanças na regra, o futebol americano seria extinto.

A partir deste momento, algumas providências fundamentais foram tomadas. Uma delas foi a introdução do forward pass (passe para frente), que foi uma ideia do treinador John Heisman. Já no ano de 1906, era permitido lançar a bola para frente para um companheiro do time que estivesse se deslocando em velocidade.

A nova estratégia citada acima, que fez do quarterback ter maior importância na equipe, foi criada pelo norueguês Knute Rockne, jogador e treinador que acabou entrando para a história como um gênio deste esporte, não deixando o futebol americano ser extinto.

Década de 1920: O surgimento da NFL

As mudanças nas regras surtiram efeitos e o futebol americano ficou menos violento, mais tático e com os jogadores distribuídos de forma aberta em campo, o que acabou agradando ao público que assistiam aos jogos.

No ano de 1920, com a sua popularização, o futebol americano acabou invadindo e conquistando as universidades dos Estados Unidos. Foi a partir daí que o jogo estava a um passo da profissionalização e, com isso, foi criada a American Professional Football Conference, que dois anos mais tarde, em 1922, foi rebatizada de National Football League (NFL).

Década de 1930: O esporte fica organizado

Após um começo conturbado e cheio de improvisos, como por exemplo, a final do campeonato nacional de 1933, entre as equipes do Chicago Cardinals e o Portsmouth Spartans (atual Detroit Lions) ter sido disputada dentro de uma arena de circo, em Chigado, pela falta de infraestrutura de estádios próprios para a prática do jogo, a casa acabou sendo colocada em ordem.

Com a mudança do regulamento das competições, novas regras e também com o surgimento de grandes clubes, o futebol americano acabou tornando-se um esporte mais dinâmico e emocionante. A mudança drástica partiu quanto ao tamanho e formato da bola, que até então era bastante parecida com a de rugby (grande e com pontas arredondadas). A NFL, a pedido dos quarterbacks, adotou uma bola um pouco menor e mais pontuda, facilitando os lançamentos mais precisos e longos e alterando o estilo de jogar das equipes, como menos corridas, menos chutes e mais passes.

Além destas mudanças, houve também uma outra inovação importante para o equilíbrio das equipes. Foi a criação do draft universitário (principal sistema de aquisição de novos talentos feito pelos clubes) que instituiu regras quanto ao recrutamento de estudantes pelos clubes profissionais. A equipe de pior campanha na temporada anterior teria sempre a prioridade de escolher primeiro o melhor jogador universitário, mantendo assim o equilíbrio entre as equipes nas competições.

Com todas estas mudanças tudo acabou ocorrendo de maneira organizada até o começo da década de 1940 quando a Segunda Guerra Mundial deflagrou, revolucionando mais uma vez o futebol americano.

Década de 1940: Tudo muda com a guerra

Com o início da Segunda Guerra Mundial e o ataque dos japoneses à Pearl Harbor, todos os esportes nos Estados Unidos sofreram modificações radicais. Mais de 600 jogadores de futebol americano tiverem que trocar o campo de jogo pelos campos de batalhas. Muitas equipes, por falta de jogadores, acabaram desistindo de participarem das competições.

Após o ano de 1943, a modificação mais significativa na regra do jogo foi a de que, até a Segunda Guerra Mundial, os mesmos 11 jogadores de uma equipe faziam as funções de ataque e defesa ao longo de uma partida. Percebendo que seus atletas estavam debandando para a Guerra, as equipes pediram para que as substituições fossem ilimitadas a qualquer momento do jogo. Sendo assim, cada novo atleta recrutado precisaria treinar apenas uma posição (de ataque ou de defesa) e não mais ambas. Era o início de uma nova fase do futebol americano.

Década de 1950: Os grandes investimentos

A década de 1950 marcou pelo início dos grandes investimentos. Com o crescimento da televisão nos Estados Unidos, milhares de pessoas passaram a acompanhar as partidas de futebol americano.

Além disto, os clubes passaram a investir nas suas equipes com o surgimento de grandes treinadores como Paul Brown, criador do Cleveland Browns, e grandes jogadores que ficaram na história como o quarterback Johnny Unitas.

Já no ano de 1958, na final entre Baltimore Colts e New York Giants, partida conhecida até hoje como “o maior jogo de todos os tempos”, a audiência na televisão atingiu o recorde, com 45 milhões de telespectadores. Estava consolidado o crescimento do futebol americano, ultrapassando inclusive o beisebol, esporte que até esta época era o mais popular dos norte-americanos.

Década de 1960: Surge uma nova liga

Com o crescimento do futebol americano na década de 1950, muitas equipes profissionais surgiram nas mais diversas cidades dos Estados Unidos. Todas elas queriam fazer parte da NFL, porém, a entidade acabou se recusando em incluir essas novas equipes.

No ano de 1960, as equipes que foram negadas a participarem da NFL, criaram uma nova associação: a American Football League (AFL). Esta foi a única liga rival a ter sucesso na história do futebol americano, e que acabou gerando inovações nas regras, nas táticas e no marketing (como a introdução do nome dos jogadores nas camisetas e vendas de produtos relacionados ao esporte).

No ano de 1966, após muitos conflitos entre a NFL e a AFL, as duas entidades acabaram optando por uma trégua e se unificaram. O primeiro passo foi dado com a criação do Super Bowl, que era uma partida disputada em um campo neutro entre os campeões da NFL e AFL, para determinar quem era o verdadeiro campeão do país.

O segundo passo foi a unificação total dos dez clubes que faziam parte da AFL com os 16 clubes da NFL. Com isso, a unificação despontava com os 26 grandes clubes de futebol americano e, além da disputa do Super Bowl, uma outra competição foi criada, da qual, todas as equipes jogariam entre si (isso já na década de 1970).

Décadas de 1970, 80 e 90: A afirmação do esporte

As três décadas seguintes foram de afirmações do futebol americano e que marcaram pelo surgimento de diversas dinastias como os Pittsburgh Steelers, San Francisco 49ers, Dallas Cowboys, Oakland Dolphins, Washington Redskins e o Maiami Dolphings, equipes estas que foram multicampeãs nestas décadas. Além disto, novas equipes surgiram como o Tampa Bay Buccaneers, Carolina Panthers, Seattle Seahawks, Jacksonville Jaguars e Houston Texans.

Outro grande destaque ocorreu na década de 1970, com a criação do Monday Night Football. Este foi um horário televisivo das noites de segunda-feira que se tornou um recorde de audiência com a exibição, ao vivo, do melhor jogo da rodada. Além disto, a rede de TV idealizadora, ABC, inovou as transmissões com a implementação de câmeras e repórteres no campo, atrás dos gols, replays, gráficos e estatísticas.

Anos 2000: Uma Nova Era

Os anos 2000 vêm registrando dentro de campo, um equilíbrio entre os ataques e as defesas. Dentre as equipes que se destacaram até o momento no ataque estão o New England Patriots, o Indianápolis Colts e o New Orleans Saints.

Já na defesa, muitas equipes garantiram títulos do Super Bowl por serem bastante fortes nestes últimos anos. É o caso do Baltimore Ravens, do New York Giants e do Pittsburgh Steelers.

Desde o ano de 2007, uma tentativa ousada vem sendo tomada com altos investimentos que visam à internacionalização do futebol americano. Tanto é assim que, atualmente, pelo menos uma partida da temporada da NFL é realizada em Londres, na Inglaterra. Além disto, também estão sendo realizadas partidas em Toronto, no Canadá, e ainda há planos de que o mesmo aconteça futuramente na Alemanha, no Japão e na Austrália.

Infelizmente, aqui no Brasil, não há uma previsão de quando iremos receber algum jogo da NFL. O fato é que algumas investidas estão sendo feitas para quem sabe, algum dia, o futebol americano também se torne popular, já que, fãs para isto, o nosso país tem, e de sobra.

Regulamento do Futebol Americano

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Futebol Americano

O jogo

O jogo consiste de uma série de jogadas de curta duração. São permitidas substituições entre as jogadas, o que abre as portas a bastante especialização, uma vez que os treinadores põem em campo os jogadores que pensam servir melhor para a situação específica seguinte. O jogo é muito tático e estratégico. Com 22 jogadores dentro de campo ao mesmo tempo (11 por equipe), cada um com uma tarefa atribuída para a jogada seguinte, as estratégias são complexas.

A partida tem a duração de 60 minutos, e dividida em duas metades separadas por um intervalo. Cada metade consiste de dois quartos com a duração de 15 minutos. As equipes mudam de campo no fim do primeiro e do terceiro quartos. As prorrogações obedecem ao método de morte súbita, o que significa que a equipe que pontuar primeiro, seja de que forma for, ganha.

Um chute inicial (kickoff) é uma jogada especial usada para iniciar cada meio jogo, e também para reiniciar o jogo depois de cada field goal ou de um touchdown.

O chutador da equipe chuta a bola, geralmente desde a sua linha de 30 jardas, embora um chute inicial possa ocorrer de outras zonas do campo devido a uma penalidade na jogada anterior.

A bola deve ser chutada a partir do chão, e deve viajar pelo menos 10 jardas. A partir do momento em que a bola tenha viajado 10 jardas para o campo adversário ou tenha sido tocada pelo time que retornará o kickoff, pode ser recolhida por qualquer uma das equipes. Em geral, a bola é simplesmente chutada com força para o campo adversário, mas por vezes uma equipe tenta recuperar o seu próprio pontapé, numa jogada que é conhecida como onside kick.

Objetivo

O objetivo do jogo é somar mais pontos. A principal jogada é entrar na área ao fundo do campo adversário com a posse da bola (touchdown), ganhando 6 pontos e direito a um chute livre (mais 1 ponto extra), ou mesmo 2 pontos extras, se os jogadores tentarem um passe ou uma corrida ou invés do chute.

Sistema de pontuação

Touchdown (6 pontos)

É conquistado quando um jogador tem a posse legal da bola dentro da zona de finalização (endzone) do adversário. Conquistar um touchdown é o principal objetivo da equipe que ataca. Um ou dois pontos extras podem ser obtidos depois de um touchdown. Fica a decisão da equipe que ataca marcar um ponto extra ou uma conversão de 2 pontos.

Um gol de campo (Field Goal), que vale 3 pontos, é conquistado colocando a bola no chão e a acertando entre as traves verticais amarelas. É comumente utilizado em situações de quarto down ou no final de uma partida para conseguir a vitória.

Uma segurança (Safety), com o valor de 2 pontos, é obtida quando um jogador é derrubado ou sai pelo fundo da sua própria endzone.

O campo de batalha

O campo de jogo é um retângulo com 120 jardas (109,73 m) de comprimento e 53 ? jardas (48,76 m) de largura, delimitado por linhas laterais ao longo do comprimento, e linhas finais ao longo da largura.

Existe uma linha de gol a 10 jardas de cada uma das linhas finais e paralela a ambas. As duas linhas de gol estão, portanto separadas por 100 jardas.

Dentro do campo há marcadores adicionais: os marcadores de jarda e as linhas de restrição (inbound lines ou hash marks), a cada jarda ao longo de todo o comprimento do campo. A cada 5 jardas, os marcadores de jarda estendem-se a toda a largura do campo, e a cada 10 jardas são marcados por números que indicam a distância, em jardas, até à linha de gol mais próxima.

Ao centro de cada linha final situa-se um conjunto de traves, que têm dois postes longos que se estendem por cima de uma barra horizontal em forma de Y. A distância entre os postes é de 18 ½ pés (5,64 m), e o topo da barra está a 10 pés (3,05 m) de altura.

Jogadores de ataque:

Center (C): responsável pelo snap e por bloquear os defensores.
Offensive Guards (OG):
jogam juntos do center, e têm a missão de bloquear os defensores, para proteger o quarterback.
Offensive Tackles (OT):
ficam na linha de ataque, mas são os que jogam nas pontas da mesma. Sua função é proteger o quarterback.
Tight-End (TE):
jogador que bloqueia e também recebe passes, joga fora da linha ofensiva.
Wide-Receivers (WR):
jogam abertos e se movimentam muito para receber um passe do quarterback.
Quarterback (QB):
o cérebro do time, responsável pela organização das jogadas ofensivas, é ele quem faz os passes.
Running Backs (HB,FB):
os running backs na maioria das vezes se posicionam atrás do quarterback ou, um pouco ao lado, no início de cada jogada. Existem dois tipos principais de corredores, o halfback e o fullback.

Jogadores de defesa:

Defensive Tackles (DT): jogam no meio da linha de defesa.
Defensive Ends (DE):
jogam nas pontas da linha de defesa.
Linebackers (LB):
jogam logo atrás da linha de defesa, avançam para fazer tackles e as vezes fazem cobertura em passes curtos.
Cornerbacks (CB):
marcam os wide-receivers.
Safeties (SS ou FS):
responsáveis pela cobertura.

Jogadores especializados:

Kicker (K): chuta os field goals e kick offs.
Punter (P):
faz os punts.
Holder (H):
segura a bola para um chute do kicker.
Receptors ou Returner:
devem agarrar uma bola chutada e correr o máximo que der para a frente.

Faltas do ataque:

Saída falsa (5 jardas) – quando um lineman se move antes do snap de uma maneira que simula o início da jogada.
Movimento ilegal (5 jardas)
– quando mais do que um back está em movimento no momento do snap.
Deslocamento ilegal (5 jardas)
– quando a linha não está parada antes do snap.
Formação ilegal (5 jardas)
– quando há menos de 7 jogadores na linha de scrimmage.
Atraso no jogo (5 jardas)
– quando se deixa passar o máximo do tempo entre cada jogada (que são 40 segundos a partir do término da jogada anterior) antes do snap.
Recebedor não elegível avançado (5 jardas)
– quando um lineman está à frente da zona neutra antes de um passe em frente.
Passe em frente ilegal (5 jardas e perda de down)
– quando o passe é feito para lá da zona neutra, ou ao segundo passe em frente na mesma jogada.
Segurada (holding) (10 jardas)
– quando há um uso ilegal das mãos ou braços no bloqueio.
Interferência no passe ofensivo (10 jardas)
– quando um jogador interfere com um defensor que tenta receber um passe.
Grounding intencional (10 jardas e perda de down)
– quando o quarterback atira intencionalmente a bola ao chão ou para qualquer lugar para evitar sofrer um sack.
Clipping (15 jardas)
– quando há um bloqueio ilegal, por detrás, abaixo da cintura.
Bloqueio ilegal (15 jardas)
– geralmente um bloqueio desleal.

Faltas da defesa:

Impedimento (5 jardas) – quando é feito contato com um lineman ofensivo antes do snap, ou quando um defesa se encontra na zona neutra aquando do snap. O ataque pode decidir declinar a penalidade e ficar com as jardas ganhas na jogada.
Corrida para o chutador (5 jardas) –
quando um defesa corre para o chutador.
Interferência no passe
– após 5 jardas a frente do começo da jogada, não é permitido contato entre os recebedores e seus marcadores.
Formação de pilha (15 jardas).
Agressão ao kicker (15 jardas) –
quando o kicker é empurrado depois de ter chutado a bola.
Agressão ao quarterback (15 jardas)
– quando o quarterback é empurrado depois de fazer um passe.

Fonte: www.playactionnfl.com/www.travinha.com.br/Confederação Brasileira de Futebol Americano

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