Peteca

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Peteca
Crianças jogando peteca

A Peteca é de uma base que concentra a maior parte de seu peso geralmente feito de borracha, e uma extensão mais leve, geralmente feita de penas naturais ou sintéticas, com o objetivo de dar equilibrio ou orientar sua trajetória no ar quando arremessada. A Peteca era muito utilizada pelos índios como atividade esportiva para ganho de aquecimento corporal durante o inverno.

História

Segundo os registros do passado, mesmo antes da chegada dos portugueses no Brasil, os nativos já jogavam peteca como forma de recreação, paralelamente, aos seus cantos, suas danças e suas alegrias.

Consequentemente, nossos antepassados, através das sucessivas gerações, foram-nos transmitindo essa salutar atividade. Atualmente, milhares de aficionados, na faixa de 07 a 80 anos, ou mais, dedicam, prazerosamente, horários diários, para jogar peteca, que em clubes, escolas, nas praias, nos bosques ou em quadras residenciais.

Quis o destino que, nos jogos da V Olimpíada, realizados na Antuérpia, capital da Bélgica, em 1920, a título de recreação, os brasileiros que pela primeira vez participavam de uma Olimpíada, levassem petecas, atraindo numerosos atletas de outros países, interessados na sua prática. Revela-nos o registro da época, que o Dr. José Maria Castelo Branco, chefe da Delegação Brasileira, viu-se, momentaneamente, embaraçado pelos insistentes pedidos de regras formulados por técnicos e atletas finlandeses que , evidentemente, demonstravam interesse pela nova atividade desportiva. Coube a Minas Gerais a primazia de dar-lhe sentido competitivo, realizando jogos internos nos clubes pioneiros de Belo Horizonte.

Em 1973, surgiram as regras da peteca, dando margem para a fundação da Federação Mineira de Peteca – FEMPE, em 1975, confirmando, assim, o pioneirismo de um esporte nascido e desenvolvido entre nós. Como positivo respaldo, há muitas publicações como livros, revistas, informativos, panfletos e reportagens que enfatizam as vantagens da prática desse esporte e que pode ser jogado por crianças e adultos sem limite de idade, sendo sadio e atraente para os dois sexos, sem choques, sem acidentes cuja velocidade é decorrente da homogeneidade dos contendores. Assim, em 1978, o Mobral, editou o livreto “Vamos Jogar Peteca”, admirável publicação dos técnicos do Centro Cultural e do Grupo Executivo da Campanha “Esporte Para Todos” – GECET, do Ministério da Educação, sob a supervisão da Profª. Maria Luíza Gonçalves Cavalcanti. Posteriormente, também a Secretaria de Educação Física e Desporto do MEC, teve uma parcela de marcante colaboração, divulgando essa prática em todo o território nacional, com sucesso.

Oficialização e Codificação das Regras

Finalmente, fazia-se necessário oficializar o jogo e, em seguida, codificar sua regras, de modo a evitar as dúvidas na interpretação. Aqui cabe exaltar, mais uma vez, os esforços do benemérito Outorgantino Magalhães Dias, o Tote, que depois de uma luta incessante, viu aprovada a oficialização do esporte, na Segunda Sessão do Plenário, do Conselho Nacional de Desporto – CND, conforme Deliberação n° 15/85 de 17 de agosto de 1985, em Brasília, cabendo à Confederação Brasileira de Desporto Terrestres – CBDT, o dever de codificar e estruturar o desporto como determina a lei.

Consequentemente, em 01 de abril de 1986, a CBDT nomeou o desportista Walter José dos Santos, para dirigir seu Departamento de Peteca, codificar as regras e regulamentos para possibilitar em 1987, a realização do Primeiro Campeonato Brasileiro de Peteca. No dia 06 de novembro de 1986, realizou-se, em Belo Horizonte, a primeira reunião especialmente convocada para o estudo das providências, decorrido o tempo para consultas e estudos, a 23 de fevereiro de 1987, foi realizada a reunião final para definir o texto das Regras, também em Belo Horizonte, sob a direção do Diretor da CBDT, participando da mesma o Presidente da Federação Brasiliense de Peteca, Luiz Astolfo de Andrade Tiburcio e o Presidente Paulista de Peteca, Mário Meirelles. Em 1995, sob a direção do Presidente da Confederação Brasileira de Desporto Terrestres, Nilton Seixas Necchi, e do Diretor do Departamento de Peteca da CBDT, Antônio José Magnavacca, do Presidente da Federação Mineira de Peteca, Inimá Rodrigues de Souza, e do Presidente da Federação Brasiliense de Peteca Luiz Astolfo A. Tiburcio, foram introduzidas alterações visando tornar o jogo mais competitivo e atraente. Entre essas alterações destaca-se a tomada de saque com a fixação de tempo para a conquista do ponto.

O Esporte

O jogo de Peteca guarda certas semelhanças com o voleibol e o Badminton, pelo fato de jogar-se, como estes, em um campo dividido por uma rede. O elemento principal do jogo é a peteca, que se golpeia com mão. A popularidade da peteca como jogo de tempo livre tem crescido constantemente em alguns países europeus, como a Alemanha, onde, para o esporte, existem três federações diferentes.

O jogo consiste em dois ou mais participantes, utilizando-se as mãos, onde a peteca é arremessada ao ar de um jogador para o outro, evitando que ela toque o solo numa área definida. É um esporte praticado em várias regiões do Brasil, e tem como origem o estado de Minas Gerais, proveniente dos índios que habitavam aquela região, que utilizavam tocos de madeira e palha amarrados a penas de aves, arremessando o artefato entre si como forma de diversão.

Como Competição

Da rua, da grama ou da areia para as quadras, transformando essa recreação em competição, só aconteceu em Minas Gerais na cidade de Belo Horizonte, na década de 40, porém muito timidamente. Felizmente, na década de 70, milhares de homens e mulheres, velhos e moços, passaram a praticá-1a, diuturnamente, seguindo as suas regras devidamente regulamentadas.

Vantagens do Jogo de Peteca

É um esporte aeróbico, portanto, aumenta a apitidao física de seus praticantes;
Requer espaço pequeno para a sua prática;
Esporte de massas, pois nao há limites de idade (mesmo como competição);
É um esporte barato para se praticar;
Esporte salutar, movimentado e agradável, proporcionando grande satisfagao a quem o prática;
Esporte que aprimora os reflexos, o golpe de vista e a vigilâcia;
Esporte que é “máquina de se fazer amigos”;
Para os torneios, copas e campeonatos, são estabelecidos padrões limitativos de idade; Infantis, Juvenis e Adultos;
Excelente meio de descarga psicológica para tensões e frustrações;
Utilizado como recreação é muito útil como passatempo, alegre, agradáve1 e descontraído.

Definição do Jogo de Peteca

Colocados os jogadores na quadra, um deles inicía o jogo com um saque, ou seja, postado atrás da linha de fundo ele segura a peteca com uma mão, batendo nela com a outra, a fim de jogá-la, por cima da rede, para o campo adversário.

0 adversário deve, então, rebater a peteca, devolvendo-a, também, por cima da rede mas, com apenas um toque, como no jogo de tênis de campo ou mesa.

Resumindo:

Posta a peteca em jogo, através do saque, ela vai sendo jogada de um adversáio para o outro até que seja marcado um ponto.

Este é conseguido quando: a peteca cair no chao, dentre os limites da quadra, ou quando o adversáio que recebeu o saque, a rebate na rede ou fora dos limites da quadra ou quando o adversário comete alguma falta técnica.

O jogador consegue o ponto, ou a vantagem, quando nao deixa a peteca cair em seu campo, ou não aconteceu nenhuma falta técnica (toque na rede, invasao da linha central, condução etc.), ou ainda, quando o adversáio não consegue rebate-la, ou se consegue, não a devolve dentro dos limites do campo adversáio, porque bateu na rede ou foi fora dos limites da quadra. Para disputa do ponto seguinte, o jogador que conseguiu o ponto, inicia nova disputa de ponto através de um novo saque.

TIPOS DE REBATIDAS (TOQUES)

Batida básica ou batida por cima com os pés no chão;
Batida por baixo (quando a peteca vem muito baixa ou muito próxima da rede);
Batida saltando (mais agressivo com maior poder ofensivo, porém, exige grande esforço físico).

TÁTICA DO JOGO

Não errar;
Preparar o ponto sem precipitação, criando a oportunidade adequada;
Antecipar a jogada;
Explorar o lado fraco do adversáio;
Tomar a iniciativa do jogo;
Usar seus pontos fortes (aquelas jogadas que executa bem);
Dosar o esforqo físico;
Não jogar a peteca na mão dos adversáios (peteca a meia altura).

Origem

Em relação à peteca, alguns especialistas apontam a origem estritamente brasileira, proveniente de tribos tupis do Brasil e que se expandem em regiões densamente populadas pelos indígenas, como Minas Gerais. Considerada a partir de 1985 como esporte oficial, genuinamente brasileiro, a peteca, antes confeccionada em palha de milho, com enchimento de areia ou serragem, e com penas de galinha, hoje aparece padronizada com rodelas de borracha sobrepostas e quatro penas brancas de peru.

A enciclopédia Mirador Internacional (1976, p. 1344) afirma ser a peteca uma espécie de bola achatada de couro ou palha, em que se enfiam penas, cuja origem é indígena (em tupi, “bater” é “peteca”, em guarani, é “petez”). Brinquedo de inverno no Brasil, seu uso coincide com a colheita de milho e com as festas de Santo Antônio, São João e São Pedro.

Depoimentos de Manoel Tubino reafirmam essa origem, chamando a atenção para sua disseminação em Minas Gerais, a partir de 1931, em reduto antigamente habitado por indígenas (Folha de S. Paulo, 2-6-87).

Entretanto, Grunfeld (1979, p. 254), na obra Jeux du Monde, refere-se à peteca como um jogo que se lança de um para o outro com uma bola munida de penachos ou plumas, que se pratica na China, Japão, Coréia, há mais de 2000 anos.

Afirma que antigamente se usava tal jogo para treinamento militar. Pensava-se que tal tipo de jogo melhorava as habilidades físicas do soldado. Na Coréia, os mercadores ambulantes jogavam as petecas uns para os outros pra se aquecerem do frio.

Uma versão menos prática do jogo é aquela em que se utilizam palhetas de madeiras, as raquetes. Em certos desenhos da Grécia clássica, encontra-se um jogo similar ao da raquete ou peteca. Em alguns países, é um jogo tradicional para meninas; no Japão ele faz parte das celebrações do ano novo, e na Inglaterra, sob a Dinastia dos Tudor, servia para pedir graças.

O Jogo da Peteca

De origem indígena, este jogo teve sua prática regulamentada, por muitos anos, nos Clubes América e Regatas São Cristóvão do Rio de Janeiro.

Conta-se que, em 1928, nas Olimpíadas de Antuérpia, os brasileiros exibiram esse jogo, desconhecido dos europeus, causando-lhes tão boa impressão que foi solicitada, ao médico esportivo Dr. José Maria de Melo Castelo Branco, sua regulamentação.

Enviada posteriormente, tornou-se, o jogo, mais difundido na Finlândia do que no Brasil, conforme declaração de atletas, em recente visita ao país.

É comum, em clubes esportivos e nas praias, indivíduos se reunirem em círculo, tendo ao centro um elemento que recebe e distribui a peteca aos demais. O do centro é substituído pelo que deixa a peteca cair. O objetivo é mantê-la em trajetórias aéreas, impulsionada pela palma das mãos.

São realizadas, também, competições rudimentares, em grupos de 2 a 3 elementos, em cada campo, separados por um cordel esticado, contando ponto quanto a peteca não é rebatida e vai ao chão.

Competição Regulamentada

Campo

O campo é representado por dois retângulos de 10 m de largura, por 20 m de fundo e separados por uma zona neutra, medindo 3 m. Duas redes, de 1 m de altura e 10,5 m de comprimento, limitam esta zona. Um poste de 5 m de altura será colocado em um dos lados da zona neutra, com uma verga, destinada a assinalar a altura dos 5 m.

A deficiência de material ou de espaço permite-nos adotar a quadra de voleibol: uma rede ou um cordel deve ser estendido entre os postes, a 1 m de altura; a 1,5 m da rede ou cordel, de cada lado, demarcam-se linhas que constituirão a zona neutra.

Peteca

A peteca deve ser de pelica ou de couro maciço, cheia de crina animal ou de serragem, medindo o seu corpo 8 cm de diâmetro, tendo o peso variável de 75 a 85 gramas. Para moças e crianças, pode ser usada a peteca de 65 gramas. Atualmente, há petecas de fácil confecção, como as de disco de borracha, as quais também poderão ser usadas.

Equipes

Os jogos oficiais são efetuados com equipes constituídas por 5 elementos, que serão assim distribuídos: dois atacantes, na frente; dois defensores atrás e um sacador, no centro; ou ainda, dois na frente, dois no centro e um atrás.

Executado o saque, os jogadores colocam-se em posição que a tática melhor recomendar.

Juizes

Nas competições oficiais, haverá um árbitro, um apontador, um fiscal e dois juizes de linha.

Partidas

Sorteado o campo ou o saque, o vencedor escolhe um ou outro, iniciando-se o jogo pelo jogador central, que dará o saque. Este deve ser dado de baixo para cima, de modo que a peteca passe sobre a rede, no mínimo a uma altura correspondente ao ombro dos jogadores adversários. No momento do saque, os atacantes adversários não devem se colocar aquém da linha média do seu campo; a peteca deve, no saque, ultrapassar essa linha média, no mínimo à altura dos ombros dos jogadores adversários, e cair dentro do campo, quando será o lance considerado válido. Quando cair fora das linhas que limitam o campo ou passar a uma altura abaixo da linha dos ombros dos jogadores, o saque não será válido. Três saques maus correspondem à perda de um ponto, pela equipe sacadora. Com exceção do saque, os demais lances poderão ser executados à vontade, uma vez que o arremêsso não seja de cima para baixo.

Conta-se um ponto e perde o saque toda vez que um grupo não rebater a peteca, deixando-a tocar o solo dentro de seu campo, ou então, quando um dos jogadores cometer uma das seguintes faltas:

a) Bater ou tocar na peteca mais de três vezes consecutivas;
b) Prendê-la entre os dedos, contra o corpo ou qualquer objeto;
c) Arremessá-la além das linhas que limitam o campo;
d) Tocar o corpo ou a peteca na rede ou corda;
e) Arremessar ou defender a peteca com as duas mãos;
f) Tocá-la depois de rebatida três vezes, no próprio campo, sem ser devolvida;
g) Tocar com o corpo o solo ou qualquer objeto fora das linhas laterais, finais ou zona neutra;
h) Passar a mão por cima da rede;
i) Deixar o campo sem prévia licença do árbitro.

Em caso de dúvida quanto à validade de um ponto marcado, volte-se o saque (novo saque).

Tática de jogo

A tática de jogo resulta do domínio da peteca com qualquer das mãos. Em geral, os jogadores que recebem o saque são os da defesa, os quais devem passá-la, rapidamente, para os atacantes que se incumbem de devolvê-la ao campo contrário, procurando atirar no lugar em que seja mais difícil de ser recebida, isto é, procurando deslocar um dos jogadores adversários ou aproveitar uma posição adotada pelo grupo adversário; ou ainda, descobrir o ponto fraco ou pontos fracos (jogadores menos hábeis) e arremessar, especialmente, contra eles, a peteca.

Regras Oficiais

Regra nº 1.0 – Da quadra, suas dimensões e equipamentos

1.1 – A quadra tem a dimensão de 15 metros por 7,50 metros para o jogo de duplas e de 15 metros por 5 metros para o jogo individual.
1.2
– O piso da quadra, quando for de cimento, deve ter sua superfície uniforme e, de preferência, ligeiramente áspera, a fim de facilitar a movimentação segura dos atletas.
1.3
– A quadra deve ser delimitada por linhas com 5 cm de largura.
1.3.1
– As linhas demarcatórias fazem parte integrante da quadra.
1.4
– Linha central é aquela que divide a quadra ao meio e deve ter 5 cm de largura.
1.5
– A área de jogo da quadra deve ter, preferencialmente, a cor verde, e as linhas demarcatórias, a cor branca, podendo ser aceitas outras cores, desde que não prejudiquem a realização do jogo.
1.6
– Em toda e qualquer competição oficial, devem ser colocadas fitas sinalizadoras de limite da quadra nas linhas de fundo e também nas linhas laterais.
1.6.1
– Quando estiverem instaladas, as fitas sinalizadoras assumem os limites da quadra.

Regra nº 2.0 – Da rede, suas dimensões, acessórios, cores, posição e postes

2.1 – A rede tem a dimensão de 7,80 metros de comprimento por 60 cm de largura e os quadrados da malha devem medir aproximadamente 4 cm por 4 cm, devendo ser tecida com nylon ou material similar, com debrum de 5 cm de largura como acabamento na parte superior.
2.2
– A rede deve ter, preferencialmente, a cor amarela, podendo ser aceitas outras cores, desde que não prejudiquem a realização do jogo.
2.3
– A rede deve ser instalada numa altura uniforme de 2,43 metros para jogos da categoria Masculino e 2,24 metros para o Feminino.

2.3.1 – Para jogos da faixa etária masculina até 12 anos, a rede deve ser instalada na altura uniforme de 2,24 metros.

2.4 – É permitida uma variação máxima de dois centímetros na altura da rede, entre seu ponto central e os pontos laterais que coincidem com a projeção vertical das linhas laterais.
2.5
– Os postes destinados à sustentação da rede devem estar fixados a, no mínimo, 50 cm de distância das linhas laterais.
2.6
– Por medida de segurança, é obrigatória a instalação de proteção nos postes laterais de sustentação da rede durante a realização de partidas de competições oficiais.

Regra nº 3.0 – Da peteca, suas dimensões, peso e material

3.1 – O diâmetro da base da peteca deve ter entre 5 cm a 5,2 cm e sua altura total deve ser de 20 cm, incluindo as penas.
3.2
– O peso da peteca deve ser de 40 a 42 gramas, aproximadamente.
3.3
– As penas devem ser brancas, em número de quatro, montadas paralelamente duas a duas, de modo que o quadrado formado caiba num círculo ideal com diâmetro de aproximadamente 5 cm.
3.4
– As penas podem ter outra coloração nas situações em que a cor branca prejudicar a visibilidade dos jogadores ou de meios de gravação.
3.5
– A base deve ser construída com discos de borracha, montados em camadas sobrepostas.

Regra nº 4.0 – Da arbitragem, do árbitro e seus auxiliares

4.1 – A equipe de arbitragem é composta, para cada jogo, de um árbitro principal, um árbitro auxiliar e um mesário, responsável pelas anotações na súmula e cronometragem do tempo do jogo.

4.1.1 – A súmula de um jogo não pode ser rasurada e, em casos de equívoco e necessidade de alteração de anotação, o mesário deve se dirigir à Mesa da Comissão Organizadora, nos intervalos ou no final do jogo, para obter a homologação das anotações corretas.
4.1.2
– Os árbitros e seus auxiliares, inclusive o mesário, devem estar uniformizados para o exercício de suas funções.

4.2 – O árbitro principal dirige o jogo e suas decisões são soberanas.
4.3
– Compete ao árbitro principal conduzir o jogo com precisão, registrando as ocorrências em cada set e fazendo, em conjunto com um auxiliar, a contagem dos pontos em voz alta, quando não houver placar para o público.
4.4
– Para os jogos oficiais, caberá à Confederação Brasileira de Peteca ou às entidades regionais de administração do desporto a indicação dos árbitros e seus auxiliares, com as mesmas atribuições definidas no item 4.3 supra.
4.5
– Para os jogos amistosos, os árbitros serão escolhidos pelos organizadores, preferencialmente entre aqueles homologados pela CBP ou pelas entidades regionais de administração do desporto.
4.6
– Os árbitros devem sinalizar os eventos de um jogo de acordo com a convenção adotada pela CBP.
4.7
– Em circunstâncias especiais que se justifiquem, a critério da organização do evento, a equipe de arbitragem pode ser composta somente do árbitro principal e de um auxiliar.
4.8
– Os árbitros e seus auxiliares oficialmente escalados não podem ser recusados por atletas, seus clubes ou entidades regionais de administração do desporto a que pertencem.

4.8.1 – A critério da Comissão Organizadora de uma competição, integrantes da equipe de arbitragem podem ser substituídos no decorrer de uma partida.

4.9 – Somente o capitão ou o técnico da equipe tem direito de dirigir-se, sempre de forma educada, ao árbitro e seus auxiliares para pedido de tempo ou qualquer explicação a respeito do jogo.

Regra nº 5.0 – Da formação das duplas, dos atletas e limites de inscrição

5.1 – O desporto da peteca é um jogo para ser disputado por duplas ou por equipes compostas por um único atleta (simples).

5.1.1 – O Regulamento de cada competição deve definir a forma de composição das equipes, se duplas ou simples.

5.2 – Para a formação das equipes masculinas das categorias até 49 anos podem ser inscritos apenas dois atletas e para as categorias de 50 anos em diante (Veteranos) podem ser inscritos até três atletas.
5.3
– Para a formação das equipes femininas das categorias até 49 anos podem ser inscritas apenas duas atletas e para as da categoria de 50 anos em diante podem ser inscritas até três atletas.
5.4
– Os atletas devem comparecer aos jogos trajando uniforme composto de camisa ou camiseta, calção para o masculino, bermuda ou short para o feminino, meias e tênis.
5.5
– As camisas ou camisetas e os calções, bermudas ou shorts devem ser iguais para os integrantes da equipe e as meias devem ser da mesma cor, podendo ser desprezados os detalhes.
5.6
– Os atletas devem se apresentar para o jogo com seus uniformes limpos e bem cuidados.
5.7
– As equipes devem se apresentar à Mesa da Comissão Organizadora, para a identificação, assinatura de súmula e indicação de seu capitão, com no mínimo quinze minutos de antecedência em relação ao horário estipulado para o início da partida.
5.8
– O jogo de duplas não pode ser realizado com apenas um atleta.
5.9
– Nas equipes compostas por três atletas, conforme definido nos itens 5.2 e 5.3, o jogo poderá ser iniciado com dois deles presentes no horário estipulado, podendo o terceiro habilitar-se na Mesa após o início da partida.
5.10
– Atletas não inscritos não podem participar do jogo.

Regra nº 6.0 – Da vantagem na tomada do saque

6.1 – Fica instituída a vantagem na tomada do saque em cada set, sendo que a equipe que sacou tem o tempo de vinte quatro segundos para a conquista do ponto em disputa.
6.2
– Nos dois primeiros sets, durante o tempo de vinte quatro segundos, a equipe detentora da vantagem não perde ponto pelo erro, somente transferindo o saque para a equipe adversária, que passa a ter a vantagem.
6.3
– No terceiro set, quando houver, durante o tempo de vinte quatro segundos, a equipe detentora da vantagem perde ponto pelo erro ou pelo término dos vinte quatro segundos, e transfere o saque para a equipe adversária, que passa a ter a vantagem

6.3.1 – A equipe vencedora do ponto continua sacando até que essa situação mude ou que o jogo termine.
6.3.2
– A contagem de vinte quatro segundos será sempre reiniciada depois de cada ponto conquistado, até que a equipe adversária retome o direito do saque.

Regra nº 7.0 – Do jogo, dos sets, pontuação, tempo, desempate e troca de lado

7.1 – O atleta deve conhecer as regras do desporto da peteca e cumpri-las com rigor.
7.2
– A partida é definida em melhor de três sets, consagrando-se vencedora a equipe que ganhar dois sets.
7.3
– Os dois primeiros sets têm o tempo-limite de dezesseis minutos cronometrados de peteca em jogo, ou doze pontos, prevalecendo a condição que primeiro ocorrer, sendo necessário apenas um ponto de diferença para a definição de qualquer um dos dois primeiros sets.

7.4 – É considerada vencedora do set a equipe que:

7.4.1 – Nos dois primeiros sets, completar doze pontos antes do término do tempo total de dezesseis minutos.
7.4.2
– Nos dois primeiros sets, tiver pelo menos um ponto de vantagem quando terminar o tempo total de dezesseis minutos.

7.5 – Se, nos dois primeiros sets, o tempo total de dezesseis minutos se esgotar e uma das equipes estiver em vantagem no placar, o árbitro encerra o set, ainda que não tenha se esgotado o tempo de vinte quatro segundos da vantagem, valendo os pontos até então registrados.
7.6
– Se, em qualquer um dos dois primeiros sets, o tempo total de dezesseis minutos se esgotar e o placar estiver empatado, ainda que não tenha se esgotado o tempo de vinte quatro segundos da vantagem de uma das equipes, o set é encerrado pelo árbitro por decurso do tempo total.

7.6.1 – Para definição do vencedor, as equipes permanecem na quadra na mesma posição em que estão jogando, devendo ser iniciada nova disputa do ponto definidor em tempos consecutivos de vinte quatro segundos de vantagem.
7.6.2
– Para definir quem começa sacando, o árbitro faz imediatamente um sorteio.
7.6.3
– É considerada vencedora do set, nos dois primeiros sets, a equipe que fizer o primeiro ponto, respeitando-se o rodízio da vantagem a cada vinte quatro segundos.
7.6.4
– Se, nessa hipótese, o jogo ficar empatado em sets, um novo sorteio é feito para definir a escolha da vantagem ou da quadra para disputa do terceiro set.

7.7 – O terceiro set ou tie-break, quando houver, será disputado no sistema de ponto corrido, com vantagem de vinte quatro segundos sem cômputo de tempo total, sagrando-se vencedora a equipe que primeiro fizer 12 pontos, sendo necessários dois pontos de diferença para essa definição.

7.7.1 – A equipe detentora da vantagem tem vinte quatro segundos para a concretização do ponto e, caso não o faça, será contado ponto para a equipe adversária, que então passa a ter a vantagem.
7.7.2
– Se o placar chegar a 12×11, o set terminará obrigatoriamente numa das seguintes possibilidades: 13×11, 14×12; 15×13, 16×14, 17×15 ou 17×16.

7.8 – Em caso de força maior ou de necessidade justificada, a critério da CBP ou das entidades regionais de administração do desporto, o número de pontos, o tempo de jogo e o número de sets podem ser modificados antes do início das competições ou no decorrer de suas fases, não implicando, dessa forma, desrespeito ao regulamento.

7.9 – A escolha da quadra deve obedecer à seguinte ordem:

7.9.1 – No primeiro set os capitães tiram a sorte para opção de escolha da quadra ou do saque, sendo que quem escolhe uma alternativa cede a outra.
7.9.2
– No segundo set não deve haver troca de posições e as equipes permanecem na quadra como terminaram o primeiro set, mas o saque passa à equipe que não iniciou sacando.
7.9.3
– No terceiro set, quando houver, o árbitro principal procede a novo sorteio para escolha da quadra ou do saque.

7.10 – Nos dois primeiros sets, as equipes trocam automaticamente de lado na quadra assim que uma delas atingir a contagem de seis pontos ou o tempo alcançar oito minutos.

7.10.1 – No terceiro set, quando houver, as equipes trocam de lado na quadra assim que uma delas atingir seis pontos.
7.10.2
– Se na disputa de um set o tempo chegar a oito minutos e a peteca estiver em jogo, o árbitro aguarda a definição do lance ou o término dos vinte quatro segundos de vantagem para determinar a mudança de lado da quadra, e o set se resolve no tempo que faltar para completar o total de dezesseis minutos, quando for o caso.
7.10.3
– Na troca de lado da quadra pelas equipes é obrigatório um tempo técnico de um minuto.

7.11 – Os pontos são assinalados pelo árbitro principal ou seu auxiliar.
7.12
– O ponto em disputa somente se define por decurso do tempo de ataque ou quando a peteca tiver caído no chão, independendo se ela vier a cair fora dos limites da quadra ou na própria quadra de quem a tocou.

7.12.1 – Comete falta o atleta que, nessa circunstância, tocá-la antes dessa definição.
7.12.2
– Se a peteca tocada passar por baixo da rede e, de forma inequívoca, não restar dúvida sobre a definição do ponto, o árbitro deve encerrar a disputa do ponto assim que ela cruzar o plano ideal projetado pela rede.

7.13 – O árbitro principal anunciará o placar após a definição de cada ponto, preservando-se, dessa maneira, a ordem e a segurança na contagem dos pontos, ficando proibidas quaisquer anotações de pontos na súmula sem seu pleno conhecimento.

7.13.1 – A responsabilidade pelo anúncio de cada ponto do placar pode ser transferida pelo árbitro principal a qualquer um de seus auxiliares, ficando dispensada quando houver placar para o público.

7.14 – Cada equipe pode pedir, em cada set, no máximo dois tempos de um minuto cada um.
7.15
– No pedido de tempo por uma equipe, o árbitro principal concede uma interrupção na partida, com a duração máxima de um minuto, desde que a peteca esteja fora de jogo.
7.16
– Durante a partida, se a equipe for composta por um trio, é permitido o rodízio ilimitado entre os seus três atletas, desde que a peteca esteja fora de jogo.

7.16.1 – O rodízio dos atletas independe de autorização do árbitro.

7.17 – Durante a partida, quando for o caso, o terceiro atleta e o treinador devem permanecer sentados no banco de reserva, ou de pé na área previamente determinada pelo árbitro principal, e não podem dar instruções aos atletas de sua equipe, salvo quando houver pedido de tempo.
7.18
– É de três minutos o tempo de intervalo entre os sets de uma partida.
7.19
– As equipes têm direito a, no máximo, cinco minutos para aquecimento na quadra antes do início da partida.

Regra nº 8.0 – Das interrupções do jogo e da lesão de jogadores

8.1 – Nas situações imprevistas, a critério do árbitro, o jogo pode ser interrompido e, quando for reiniciada a disputa do ponto, o saque pertencerá à equipe que detinha a vantagem, com direito ao tempo restante dos vinte quatro segundos e do tempo total.

8.1.1 – Se a paralisação for inferior a trinta minutos, o jogo tem seqüência normal, mantendo-se os resultados até ali registrados.
8.1.2
– Se o jogo não puder ser reiniciado dentro do tempo de trinta minutos, contado a partir do início da paralisação, a Comissão Organizadora deve marcar novo horário e data, dentro do evento, para sua complementação, prevalecendo o resultado do set ou sets concluídos até o momento da interrupção, e recomeçando a partida com o resultado e tempos até então anotados.

8.2 – No caso de contusão ou problema de saúde de um atleta, é concedido até um minuto de interrupção para sua substituição, quando a equipe contar com o terceiro atleta, e até cinco minutos, se a equipe for uma dupla, para que o atleta com problema possa recuperar a condição de jogo.

8.2.1 – Se a equipe for composta de três atletas e um deles não puder continuar jogando, o jogo terá prosseguimento normal com a entrada do terceiro atleta.
8.2.2
– Se a equipe contar com apenas dois atletas, se se esgotar o tempo de interrupção de cinco minutos e um dos atletas continuar impossibilitado de jogar, é encerrado o set, sendo considerado seu vencedor a equipe adversária pelo placar de doze a zero.

Regra nº 9.0 – Do saque, infrações, repetição, pontos para o adversário, disposições gerais

9.1 – O saque é a colocação da peteca em jogo, imediatamente após a autorização do árbitro para início da partida ou da disputa de um ponto.

9.1.1 – No saque, a peteca deve ser batida com uma das mãos e arremessada por cima da rede para o campo do adversário.

9.2 – Para o saque, o atleta deve se colocar fora da quadra, atrás da linha de fundo e dentro da projeção das linhas laterais, podendo escolher a posição que lhe convier dentro desses limites.
9.3
– Se, no ato de sacar, a peteca cair da mão do atleta sem ter sido tocada, o saque deve ser repetido.
9.4
– O saque pode ser dado, indiferentemente, por qualquer um dos atletas participantes do jogo.

9.5 – O saque pertence sempre à equipe que:

9.5.1 – Vencer o ponto em disputa.
9.5.2
– Recuperar a vantagem quando a equipe detentora do saque não concretizar o ponto em disputa no tempo de vinte quatro segundos.
9.5.3
– Tiver a reversão da vantagem determinada pelo árbitro em razão de falta ou infração disciplinar da equipe adversária.

Regra nº 10.0 – Das infrações do saque

10.1 – O saque é revertido à equipe adversária:

10.1.1 – Quando a peteca não chegar ao campo do adversário.
10.1.2
– Quando a peteca passar por baixo da rede.
10.1.3
– Quando a peteca passar por cima da rede, mas fora da projeção das linhas demarcatórias laterais.
10.1.4
– Quando a peteca cair fora dos limites da quadra.
10.1.5
– Quando a peteca for carregada ou conduzida.
10.1.6
– Quando o atleta sacar de dentro dos limites da quadra, incluindo-se neles as linhas demarcatórias.
10.1.7
– Quando o atleta sacar de fora da área delimitada pelo prolongamento das linhas demarcatórias laterais, ainda que com parte de seu corpo.
10.1.8
– Quando a peteca tocar no atleta da mesma equipe antes de passar para o campo do adversário.
10.1.9
– Quando a peteca, em seu trajeto aéreo, tocar em qualquer objeto fixo antes de poder ser defendida pelo adversário (teto de quadras cobertas, etc.).

Regra 11.0 – Dos toques, conseqüências e interpretações diversas

11.1 – No decorrer do jogo, em qualquer circunstância, a peteca só pode ser batida com uma das mãos, uma única vez e por um único atleta.
11.2
– A peteca que, durante o jogo, toca na fita superior da rede ultrapassando-a, inclusive no saque, é considerada em jogo.
11.3
– Se numa jogada, inclusive no saque, a peteca tocar a fita superior, ultrapassar a rede e nela ficar dependurada, sem cair no chão, o saque volta para a equipe detentora da vantagem e o árbitro principal considera os segundos até então decorridos.

11.3.1 – Se numa jogada, inclusive no saque, a peteca tocar a rede na sua parte superior e, sem cair no chão, nela ficar dependurada do lado da equipe que fez o toque, o saque é revertido para a outra equipe, com a contagem de ponto, se for o caso.

Regra 12.0 – Das faltas

12.1 – São as seguintes as faltas registradas que contam ponto ou reversão do saque a favor da equipe adversária:

12.1.1 – A invasão superior, que consiste na passagem de uma ou das duas mãos por cima da rede.
12.1.2
– O toque na peteca por um atleta com as duas mãos ou pelos dois atletas, ao mesmo tempo, com qualquer uma de suas as mãos.
12.1.3
– A carregada ou a condução da peteca.
12.1.4
– A ultrapassagem da linha central da quadra e de sua projeção vertical por qualquer parte do corpo, inclusive os pés.

Regra 13.0 – Das infrações disciplinares e da expulsão do jogador

13.1 – São as seguintes as infrações disciplinares registradas que contam ponto ou reversão do saque a favor da equipe adversária:

13.1.1 – Quando o atleta chutar a peteca.
13.1.2
– Quando o atleta praticar ato de desrespeito ao árbitro e seus auxiliares, adversários, membros da organização e público presente.
13.1.3
– Quando o atleta não aceitar a decisão do árbitro.
13.1.4
– Quando o atleta tiver conduta antiesportiva, a critério do árbitro.
13.1.5
– Quando o atleta abandonar o local do jogo, sem autorização do árbitro.
13.1.6
– Quando o atleta praticar ato ofensivo caracterizado como preconceito racial, econômico, religioso, ideológico, etc.

13.2 – Em todas as infrações disciplinares, o infrator é passível das seguintes punições:

13.2.1 – Advertência (cartão amarelo).
13.2.2
– Expulsão do jogo (cartão vermelho).

13.3 – O atleta recebe obrigatoriamente o cartão vermelho, com a consequente expulsão, quando, já tendo na partida recebido cartão amarelo, comete nova infração disciplinar passível de punição.

13.3.1 – A pena de aplicação de cartão amarelo ao atleta numa partida não é transferida para outras partidas.

13.4 – Numa equipe composta por três atletas, o atleta expulso pode ser substituído e a partida tem curso normal.
13.5
– Se a equipe for composta por somente dois atletas e um deles for expulso, o set e a partida são encerrados, devendo ser consideradas as condições estabelecidas nos três seguintes subitens.

13.5.1 – O set ou os sets já disputados são considerados válidos e têm sua pontuação confirmada.
13.5.2
– O set em disputa é encerrado e é atribuído o placar de 12×0 para a equipe adversária.
13.5.3
– Ao set ainda não disputado é atribuído o placar de 12×0 para a equipe adversária.

13.6 – O atleta expulso numa partida pode jogar a partida ou partidas seguintes da tabela de uma competição.

13.6.1 – Em razão dos fatos e atos que motivaram a sua expulsão ou de representação da Procuradoria da Justiça Desportiva, o atleta expulso fica sujeito ao julgamento pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva, no caso de eventos organizados pela CBP, ou pelos Tribunais de Justiça Desportiva, no caso de eventos organizados no âmbito das entidades regionais de administração do desporto.
13.6.2
– O atleta que tiver uma segunda expulsão num mesmo campeonato fica automaticamente excluído da competição.

13.6.2.1 – Se a equipe for composta por dois atletas e um deles for expulso pela segunda vez, essa equipe será penalizada com WO no caso de ter mais jogos na competição.
13.6.2.2
– Se a equipe for composta por três atletas e um deles for expulso pela segunda vez e excluído da competição, essa equipe pode continuar na disputa com os dois atletas remanescentes

13.7 – A equipe penalizada com WO em qualquer fase da competição não pode continuar na disputa, independentemente dos motivos de sua ausência, inclusive os casos fortuitos ou de força maior.

13.7.1 – Quando uma equipe for eliminada da competição, seja qual for a circunstância, os resultados dos jogos por ela realizados devem ser desprezados, e o placar desses jogos deve ser de dois sets a zero, com placar de doze a zero, com vantagem para o adversário ou adversários.

13.8 – O atleta inscrito que não comparecer à competição deve apresentar justificativa formal de sua ausência e pode sujeitar-se às sanções previstas no Regimento Interno da Confederação Brasileira de Peteca.

13.8.1 – É passível de multa, conforme disposições do Regimento Interno da CBP, a entidade representada pelo atleta que faltar à competição em que foi inscrito.

Regra nº 14.0 – Da divisão das categorias por faixas etárias

14.1 – As equipes, de acordo com a faixa etária dos jogadores, agrupam-se nas seguintes categorias:

14.1.1 – Feminino

Mirim Até 12 anos
Infantil De 13 a 16 anos
Juvenil De 17 a 20 anos
Adulto De 21 a 29 anos
Sênior De 30 a 39 anos
Máster De 40 a 49 anos
Veteranos De 50 anos em diante

14.1.2 – Masculino

Mirim Até 12 anos
Infantil De 13 a 16 anos
Juvenil De 17 a 20 anos
Adulto De 21 a 29 anos
Sênior De 30 a 39 anos
Máster De 40 a 49 anos

14.1.3 – Masculino Veteranos

Veteranos I De 50 a 57 anos
Veteranos II De 58 a 63 anos
Veteranos III De 64 anos em diante

14.2 – Para efeito de agrupamento nas categorias é considerada a idade em anos inteiros que o atleta completar no ano do evento, não sendo levados em conta nem o dia, nem o mês de nascimento.

14.2.1 – É livre a formação das equipes, respeitados os princípios estabelecidos no item 14.3 e seus subitens.

14.3 – Os atletas podem competir em categorias diferentes daquelas determinadas pela sua idade, nas seguintes condições:

14.3.1 – Os atletas das categorias Mirim, Infantil e Juvenil podem competir na categoria imediatamente acima daquela a que pertencem pelo critério de idade.
14.3.2
– Os atletas das categorias Sênior e Máster podem competir na categoria imediatamente abaixo daquela a que pertencem pelo critério de idade.
14.3.3
– Os atletas da categoria Adulto podem competir somente na categoria a que pertencem pelo critério de idade.
14.3.4
– Os atletas da categoria Veteranos II podem competir na categoria Veteranos I e os atletas da categoria Veteranos III podem competir nas categorias Veteranos I e II.
14.3.5
– Qualquer atleta das três categorias de Veteranos pode competir na categoria Máster (de 40 a 49 anos).
14.3.5.1
– O atleta da categoria Veteranos que optar por disputar na categoria Máster não pode disputar o Campeonato Brasileiro de Veteranos.

Quadra de Peteca

Dimensões e Equipamentos

Será de 15,00 m por 7,50 m para o jogo de duplas.

Será de 15,00 m por 5,50 m para o jogo de simples.

O piso da quadra deverá ter uma superfície áspera e uniforme, a fim de facilitar a movimentação dos atletas.

A quadra será delimitada por linhas com 0,05 m de largura, as quais fazem parte integrante da mesma.

Linha central é a que divide a quadra ao meio.

Fica estipulada uma cor padrão para a quadra de peteca: verde com as linhas demarcatórias da cor laranja-trânsito.

Em toda e qualquer competição, adotar-se-á fitas sinalizadoras nas linhas de fundo da quadra.

Peteca
Quadra de Peteca

Peteca
Localização dos Oficiais

Rede de Peteca

Dimensões, Acessórios, Cores, Posição e Postes

Dimensões: 7,60 m de comprimento por 0,60 m de largura e, os quadrados de malha medindo 0,04 m por 0,04 m, tecida de nylon ou material similar, com debruns de 0,05 m nas extremidades, acompanhando as linhas laterais do campo.

Altura Padrão: 2,43 m para jogos da categoria masculino e 2,24 m para o feminino, oficiais e/ou amistosos.

Postes destinados à colocação da rede: deverão estar a 0,50 m de distância das linhas laterais.

Peteca
Dimensões da rede

Fonte: www.fempemg.hpg.ig.com.br/petecabrasil.vilabol.uol.com.br/www.terrabrasileira.net

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Um comentário

  1. obrigado vc me ajudou muito no meu trabalho

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