Abrolhos

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Os recifes de corais, os maiores e mais ricos recifes do Brasil e de todo o Atlântico sul ocidental são das mais belas paisagens do oceano encontrados no litoral sul da Bahia.

Eles estão espalhados por uma área de aproximadamente 6.000 ha. Mergulhadores profissionais e amadores consideram Abrolhos um dos pontos mais bonitos do mundo. Mergulhar é imprescindível e fundamental para quem deseja vislumbrar um festival de luzes e cores em um mundo submerso e silencioso, com profundidade máxima de 30 metros.

Abrolhos

Abrolhos reúne condições de mergulho excelentes e raras, quando juntas: águas oceânicas rasas e cristalinas a uma temperatura entre 23°C no inverno e 27°C no verão. A temperatura do ar varia de inverno a verão, entre 24ºC a 27°C e a transparência da água em torno de 15 a 25 metros.

Os navegadores portugueses do século XVI alertavam sobre o litoral sul da Bahia: “Quando te aproximares de terra, abre os olhos”.

De tanto repetirem o aviso, criou-se a pronunciada “Abrolhos”, que deu nome à região. Significava um grande perigo aos navegantes e, atualmente, identifica um destino ecoturístico dos mais privilegiados no alto mar do extremo sul da Bahia.

O arquipélago é formado por cinco ilhas: Santa Bárbara, Sueste, Redonda, Siriba e Guarita. Na porção terrestre do Parque Nacional Marinho de Abrolhos, as tartarugas desovam, enquanto atobás, fragatas, pilotos e grazinas, em diferentes épocas do ano, vão nidificar (fazer ninhos).

O Parque recebe anualmente mais de 15 mil visitantes monitorados pelo IBAMA e o Instituto Baleia Jubarte. O farol (fabricado na França) localizado na ilha de Santa Bárbara ilumina a noite dos navegadores.

Fonte: ecoviagem.uol.com.br

Abrolhos

Abrolhos é um arquipélago que localiza-se no Oceano Atlântico, no sul do litoral estado da Bahia, Brasil.

É constituído por cinco ilhas, estando a trinta e seis milhas náuticas (aproximadamente setenta e dois quilômetros) da costa de Caravelas.

As cinco ilhas do arquipélago são:

Ilha Santa Bárbara (sob controle da Marinha do Brasil, onde está o farol);
Ilha Siriba;
Ilha Redonda;
Ilha Sueste;
Ilha Guarita.

As duas últimas (Sueste e Guarita) são áreas intangíveis, ou seja, o desembarque nestas ilhas é proibido.

As ilhas estão dispersas numa área total de 913 km², área que pertence ao Parque Abrolhos – Parque Nacional Marinho, estando sob o controle do IBAMA e com apoio da Marinha do Brasil.

Parque Nacional Marinho dos Abrolhos

O Parque Nacional Marinho de Abrolhos é um parque nacional do Brasil que está localizado no sul do litoral do da Bahia, no arquipélago de Abrolhos, entre as coordenadas geográficas 17º25’ a 18º09’ S e 38º33’ a 39º05’ W. Foi o primeiro parque do Brasil a receber o título de “Parque Nacional Marinho”, através do decreto n° 88.218, de 6 de abril de 1983.

Abrolhos

Localização

A cidade mais próxima da unidade é Caravelas, que fica a uma distância de 950 km da capital do estado, da qual o acesso pode ser feito através da BR-101/BA-101. Daí, o acesso pode ser feito de Catamarã (o mais rápido faz o percurso em 2 horas), lancha (2,5 horas), de traineira (4 horas) ou de escuna (6 horas), partindo-se de Caravelas, que fica a 36 milhas náuticas do Parque.

Atrações

Possui excelente área para mergulho autônomo e livre, pois as formações de corais abrigam grande diversidade de fauna marinha. Nas ilhas, a atração fica por conta das aves nidificando nas formações rochosas. O Parque é aberto todos os dias. Diversas embarcações oferecem passeio de um dia ou mais à unidade. A partir de julho, inicia-se a temporada das baleias jubarte.

Fonte: www.portalpower.com.br

Abrolhos

Com cerca de 95.000 quilomêtros quadrados na costa sul da Bahia, a região dos Abrolhos compreende um mosaico de ambientes marinhos e costeiros internacionalmente conhecido como a área de maior biodiversidade do Atlântico Sul, incluindo diferentes tipos de habitats como os recifes de coral, fundos de algas calcáreas, manguezais, praias e restingas. Margeado por remanescentes de Mata Atlântica, Abrolhos abriga várias espécies endêmicas (que só ocorrem na região), a exemplo do coral-cérebro, crustáceos e moluscos, além de tartarugas e mamíferos marinhos ameaçados de extinção, como as baleias-jubarte.

A região também se destaca do ponto de vista econômico, apresentando a maior produção pesqueira da Bahia, responsável pelo sustento de mais de 20.000 pescadores. Importantes unidades de conservação foram criadas para resguardar a biodiversidade da região e garantir sua sustentabilidade: o Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, os Parques Nacionais do Descobrimento, do Monte Pascoal e do Pau Brasil, as Reservas Extrativistas do Corumbau, Canavieiras e Cassurubá além de UCs estaduais, municipais e Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs).

Abrolhos

Apesar da abundância em riquezas naturais e dos esforços de conservação empreendidos na região, a pesca sem controle, a exploração de óleo e gás natural, a carcinicultura, a sedimentação provocada por desmatamentos e o crescimento urbano desordenado são algumas das atividades humanas que ameaçam os ecossistemas costeiros e marinhos dos Abrolhos.

Os mecanismos de fiscalização para as unidades de conservação da área são ainda ineficientes, carecendo de efetiva implementação. Com o objetivo de proteger este importante patrimônio natural, a CI-Brasil desenvolve desde 1996 um amplo plano de ação para a região dos Abrolhos.

As atividades incluem a criação, implementação e ampliação da Rede de Áreas Marinhas Protegidas de Abrolhos, o apoio à gestão participativa nas Unidades de Conservação, a pesquisa e o monitoramento da biodiversidade marinha e de aspectos socioeconômicos, atividades de comunicação, informação e educação ambiental e o estímulo à implementação de políticas públicas e práticas econômicas visando o uso sustentável dos recursos naturais da região.

Fonte: www.conservation.org.br

Abrolhos

O Arquipélago de Abrolhos, localizado no município de Caravelas, abriga uma das maiores concentrações de peixes por metro quadrado do planeta, em quantidade e variedade. Barracudas, sargo-de-beiço, budião, peixe-frade, guarajuba, pescada-gaiva, bicudas, peixe-papagaio, peixe-cirurgião, peixe-anjo, peixe-borboleta, cioba ou vermelho, agulha, moréia, baiacu-espinho, xaréus, jaguricá, balemas, piragicas, cereletis, cocorocas, badejos, cavalo-marinho e ricos bancos de camarões formam o vasto ecossistema marinho, enfeitado pelos maiores e mais ricos recifes de corais de todo o Atlântico Sul.

Abrolhos

Paraíso de águas rasas e cristalinas, Abrolhos reúne as condições perfeitas para a prática de mergulho, tanto do tipo contemplativo, quanto o de exploração de naufrágios, como o do famoso cargueiro Rosalina, que afundou no início do século XX, e nas cavernas submarinas, acompanhados de guias. Um verdadeiro safári fotográfico a 30 m de profundidade, sob feixes de cores e luzes no silencioso e grandioso fundo do mar.

Formado por cinco ilhas – Santa Bárbara, Sueste, Redonda, Siriba e Guarita – Abrolhos foi assim nomeado por conta de alertas dos navegantes portugueses no século XVI: “Quando te aproximares de terra, abre os olhos”. Mas, o que antes representava um perigo às naus lusitanas, hoje se consolida como um dos mais belos roteiros ecoturísticos no litoral sul da Bahia, habitat de uma vasta fauna e flora marinha, e palco de cenários de rara beleza em um local abençoado pela natureza.

Sob suas águas, o espetáculo fica por conta das Baleias Jubarte, que se exibem em saltos e piruetas aos olhos do visitante. Na porção terrestre do Parque Nacional Marinho de Abrolhos, as tartarugas desovam, enquanto atobás, fragatas, pilotos e grazinas, em diferentes épocas do ano, dão o ar da graça para construir seus ninhos. O Parque recebe, anualmente, mais de 15 mil visitantes monitorados pelo IBAMA e pelo Instituto Baleia Jubarte. O farol (fabricado na França), localizado na ilha de Santa Bárbara, ilumina a noite dos navegadores.

Fonte: www.conservation.org.br

Abrolhos

O arquipélago de Abrolhos é formado por cinco ilhas, porém, só é permitido o desembarque e visita em uma delas, a Siriba. As maiores atrações, portanto, ficam na água. Nos mergulhos pode-se apreciar os recifes e toda a fauna marinha. A observação de baleias-jubarte é a grande diversão dos passeios de barco.

Abrolhos

1- Ilha Siriba

Única do Parque aberta aos visitantes, ao desembarcar percorre-se uma trilha de 1.600 metros que circunda a ilha. Centenas de pequenas conchas e corais se acumulam na ponta sudoeste da ilha, formando uma espécie da praia. A outra extremidade é formada por piscinas naturais que abrigam peixes coloridos e caramujos. Uma grande quantidade de pilotos procura a Siriba para fazer seus ninhos.

2 – Ilha Guarita

É a menos do Parque e repleta de pedras arredondadas que parecem pintadas de branco. Na realidade, esta cor é originada das fezes das inúmeras aves que vivem no local, como o Benedito, que elegeram a ilha para pouso e procriação.

3 – Ilha Redonda

A mais alta de todas, só perde para a Santa Bárbara, que se encontra fora dos limites do Parque. Possui encostas abruptas onde fragatas costumam fazer seus ninhos. Durante o verão, recebe a visita das tartarugas-cabeçudas para a desova.

4 – Ilha Sueste

A mais distante do arquipélago encontra-se a 1.300 m da Siriba é também a mais preservada, justamente pela dificultada de acesso. A ausência do homem na ilha permite que as aves marinhas espalhem seus ninhos por quase todos os cantos.

5 – Naufrágio Rosalina

A popa está a 20 metros de profundidade, mas a proa aflora na superfície na maré baixa, oferecendo boas oportunidades para mergulho livre e autônomo. Espie pelas escotilhas e “suba” a escada no convés. Cuidado com as correntes, que costumam ser muito fortes no local.

6 – Enseada da Ilha Santa Bárbara

Um dos principais pontos de mergulho do Parque, permite a observação de badejos e budiões que, acostumados com a presença humana, se aproximam dos mergulhadores.

7 – Pradaria Siriba – Redonda

Localizada entre as ilhas Siriba e Redonda, é uma área rasa, de fundo arenoso, onde são encontrados cabeços de coral em profusão. Por aqui também passeiam cardumes de peixes-cirurgiões e os enormes e folgados badejos-quadrados. Olhando com atenção, dá para ver as raias manteiga e treme-treme enterradas na areia.

8 – Cavernas da Siriba

As cavidades no paredão da Ilha Siriba atraem vários peixes, que as utilizam como abrigo. Aqui podem ser vistos caramurus (ou mareias-verdes), peixes-frade e o colorido frade-real ou ciliaris.

9 – Recife de Timbebas

Incluído na área do Parque, mas distante do arquipélago, o recife fica visível na maré baixa e é um ótimo ponto para mergulho livre. Peixes de todas as cores e formatos podem ser vistos no local, onde grandes leques de coral-de-fogo são encontrados.

A única trilha existente no Parque contorna a Ilha Siriba, permitindo observar suas formações rochosas. O mais interessante, no entanto, é a possibilidade de ver de perto os ninhos dos atobás.

Ao todo, a caminhada tem 1.600 metros de extensão. Dependendo da maré, não é possível contornar toda a ilha, pois as ondas quebram sobre as rochas, tornando o passeio perigoso. Aqui é obrigatório estar acompanhado de um guia, que vai mostrando flora, fauna e geologia locais. Andar pelo interior da ilha é proibido, devido justamente à presença das aves marinhas e seus ninhos no local.

Não deixe de dar uma espiada nas piscinas naturais, onde uma infinidade de seres marinhos dá vida à rocha escura.

É bom lembrar

O sol forte da Bahia exige chapéu e protetor solar o tempo todo.

Uma máscara de mergulho com respirador é essencial. As águas claras convidam para um mergulho a todo instante.

É interessante ter sempre vários filmes extras à mão, pois não há onde comprá-los no Arquipélago.

Uma sandália confortável para caminhar – daquelas com velcro – ou tênis são necessários para a trilha da Siriba.

Preste atenção às correntes marinhas e às ondas, o mar pode estar só para os peixes!
A melhor época para mergulhos vai de dezembro a fevereiro, quando o mar está mais transparente. De julho a novembro é a temporada das baleias-jubarte.

Fonte: www.abrolhos.net

Abrolhos

O Arquipélago dos Abrolhos

Na região entre Caravelas, sul da Bahia, e São Mateus, norte do Espírito Santo, a plataforma continental prolonga-se por mais de 200 quilômetros para fora da costa, formando extensos planaltos submersos com profundidades médias de 200 metros. Suas bordas, muitas vezes, elevam-se bruscamente para 50 metros de profundidade para depois decair, com igual abruptez, para mais de 400 metros de fundo. Esses trechos rasos da plataforma serviram de base para numerosos recifes de coral, muito perigosos para a navegação. Neste contexto geológico é que situa-se o Arquipélago dos Abrolhos, distando aproximadamente 70 kms (35 milhas) da costa, na altura de Caravelas, e dentro dos limites do Parque Nacional Marinho dos Abrolhos (90,3 mil hectares). Trata-se de um complexo e maravilhoso ecossistema marinho, com águas transparentes (visibilidade de 25 a 30 metros), relativamente calmas e profundidades médias de cinco metros. A temperatura média da água é de 22/24 graus C.

O parque está assentado sobre cinco formações rochosas: as ilhas de Santa Bárbara, Siriba, Redonda, Sueste e Guarita. Dispostas em arco, por serem provavelmente restos da borda de uma cratera vulcânica, essas formações rochosas abrigam um dos maiores, mais raros e exuberantes recifes de coral do Atlântico Sul. Além das ilhas, o parque comporta também o Parcel dos Abrolhos e o Recife dos Timbebas.

Abrolhos apresenta uma formação coralina única no mundo, o chamado “chapeirão”, cuja forma lembra um cogumelo ou um cérebro, e que vão do fundo (16 metros) até a superfície. Em vários locais, alguns chapeirões se desenvolvem próximos um dos outros, unindo-se pelo topo e formando bancos de recifes (verdadeiros labirintos de colunas infestados de peixes) que representam grande obstáculo à navegação.

No período de julho a novembro as baleias jubarte chegam e concentram-se com o propósito de reprodução e cria de seus filhotes.

Entre os peixes, destacam-se os parus, barracudas, garoupas, badejos, budiões, pargos, caranhas, meros, enguias, arraias, moréias, além da presença de tartarugas, golfinhos, tubarões e uma infinidade de peixinhos coloridos, transformando Abrolhos num magnífico aquário natural.

Já a superfície das ilhas vivem abarrotadas de aves marinhas, que também escolheram este paraiso para se multiplicarem.

Toda esta rica fauna atraiu Charles Darwin a visitar o arquipélago para realizar alguns estudos em 1830. E pensar que ele não pode ver o que estava submerso…

O parque Nacional Marinho dos Abrolhos

Poucos países no mundo possuem tantos Parques Nacionais (PARNA) quanto o Brasil: 35; dentre eles, o Parque Nacional Marinho dos Abrolhos. Os PARNA foram criados com a finalidade de preservar atributos excepcionais da natureza, conciliando a proteção integral da flora e fauna e das belezas naturais, com a utilização para fins educacionais, recreativos ou científicos, sendo neles proibida qualquer forma de exploração dos recursos naturais.

Os PARNA comportam a visitação pública com fins recreativos e educacionais, de acordo com as normas estabelecidas pelo IBAMA. Permitem também as pesquisas científicas, desde que autorizadas pelo órgão responsável pela sua administração.

Dicas do Ibama para o turismo dentro do parque nacional:

Não produza lixo dentro da área do Parque. Caso seja realmente inevitável, recolha tudo e leve consigo até uma lixeira na área urbana;
Não realize a pesca e a caça esportiva, proibidas no interior do Parque;
Deixe a vegetação nativa intacta;
A coleta de qualquer material não é permitida;
Ao fotografar ou desfrutar do lazer junto à natureza, evite molestar os animais;
Quando em grupos, procure guias locais autorizados para melhor aproveitar sua visita;
O Parque Nacional tem uma área de entorno de 10km, onde as atividades e usos são controlados, devendo ser compatíveis com a preservação ambiental;
Não tire nada a não ser fotografia;
Não deixe nada a não ser pegadas;
Não mate nada a não ser o tempo;
Tudo o que existe em um Parque Nacional pertence à comunidade/Estado. Aprenda a conhecê-lo e respeitá-lo. Aprenda a gostar dele;
Com sua ajuda esse patrimônio poderá ser mostrado para as gerações futuras.

Fonte: www.abrolhos.com.br

Abrolhos

A região dos Abrolhos, no sul da Bahia, ganhou um presente de grego na virada de 2010 para 2011. Por decisão judicial, no apagar das luzes do ano passado, foi liberada a exploração de petróleo em blocos que estavam descartados desde 2003. Assim, a Agência Nacional de Petróleo (ANP) poderá realizar leilões de concessão de uma área conhecida como a mais importante região com recifes de corais do Atlântico Sul. A decisão trata da área do Parque Nacional Marinho de Abrolhos e regiões adjacentes que compreendem o Banco dos Abrolhos e o Banco de Royal Charlotte, totalizando 9 milhões de hectares, segundo a Conservação Internacional. Sua rica biodiversidade pode vir a travar um conflito desigual com a indústria de petróleo e gás.

Abrolhos
Vazamento de petróleo afetaria diretamente o Parque Nacional de Abrolhos, a unidade de conservação marinha mais importante do país (foto: Marcello Loureço)

Desde 2003, concessões da ANP no local estão congeladas graças a uma ação civil pública do Ministério Público Federal. Fruto da mobilização da sociedade civil que, com a presença de ONG’s que atuam por ali, comunidades marisqueiras, pesqueiras e um estudo promovido pela ConservaçãoInternacional, garantiu provisoriamente a interrupção das prospecções na região.

“Nunca mais foram oferecidos blocos na região. Acredito que a ANP se sensibilizou com a importância ambiental do lugar”, pondera Marcello Lourenço, ex-chefe do Parque Nacional de Abrolhos e que continua atuando como oceanógrafo no local. Em 2010, o juiz Márcio Flávio Mafra Leal deu uma decisão de primeira instância ao caso, em que reconhecia a qualidade técnica dos estudos da CI e determinava a faixa de 50 km ao redor do parque onde a agência não poderia mais oferecer blocos. Agora o desembargador Olindo Menezes, em segunda instância (TRF-1a Região), revogou esta decisão. “É um retrocesso”, indigna-se Lourenço.

Abrolhos
Mapa com proposta de exclusão de blocos feito pelas ONGs em 2003.
(fonte: Conservação Internacional)

Segundo Guilherme Dutra, diretor do Programa Marinho da Conservação Internacional a mobilização depois desta surpresa, já começou. “Essa decisão está sendo discutida na coalização SOS Abrolhos que possui 23 organizações. Estamos bastante preocupados com isso. Vamos procurar o Ministério Público para entender qual será a postura deles e, se for o caso, dar um subsídio técnico para possíveis recursos”, diz. Ele afirma ainda que tentarão um diálogo direto com o governo, entre as várias instâncias envolvidas para poder assegurar que mesmo com essa decisão judicial não sejam adotados os blocos naquela região, como acordado desde 2003.

Leandra Gonçalves, coordenadora da Campanha de Oceanos do Greenpeace Brasil, vê na decisão da justiça uma desagradável coincidência. “Infelizmente, Abrolhos vem ilustrar a “Geografia do Conflito”, entre a biodiversidade marinha brasileira e a exploração de petróleo, que publicamos recentemente num Atlas”, constata. Em Dezembro, o Greenpeace publicou um estudo mostrando regiões do país em que a prospecção do combustível fóssil tornou-se uma ameaça a diversas espécies marinhas e seus habitats.

Zona de amortecimento

Para reforçar o argumento de defesa da região foram feitos estudos por dois anos e foi criado em 2006 a Zona de Amortecimento do Parque Nacional Marinho de Abrolhos através de uma portaria do IBAMA. Mas a zona caiu nos braços da burocracia e foi derrubada na justiça por que não fora instituída por decreto presidencial. Ali eram definidas zonas de exclusão em que não se poderiam praticar atividades de exploração de óleo e gás.

Abrolhos
Em 2005, a Conservação Internacional divulgou estudo com simulações dos impactos que seriam causados por vazamentos de petróleo em Abrolhos. (fonte: CI)

Para Leandra, a pressão da indústria do petróleo sobre Abrolhos, apesar das descobertas das reservas do pré-sal, se deve à qualidade do petróleo . “O tipo de óleo que pode ser extraído de Abrolhos é um tipo leve, que acaba sendo mais barato para o refino. É um óleo de melhor qualidade. Além da qualidade, que vale a pena, há também o desejo de explorar esse combustível fóssil. O interesse econômico quando está ressaltado acaba trazendo os olhos para diversas regiões e Abrolhos infelizmente acaba sendo um dos alvos”, aponta.

O julgamento do desembargador Olindo Menezes considerou que a proibição da exploração de óleo e gás naquela região prejudica “sobremaneira a política energética do país”. Marcello Lourenço discorda e argumenta juridicamente contra a decisão do desembargador. “Existe o princípio de precaução, adotado na Agenda 21. Não podemos tomar nenhuma atitude que não se tenha certeza do impacto ambiental daquela ação. No caso do petróleo, se encaixa perfeitamente. Não sabemos o que pode acontecer, caso haja exploração, seus riscos, acidentes… Além disso, esse princípio faz parte da legislação ambiental brasileira”, defende.

Leandra concorda com Marcello e revela o potencial devastador não só para o meio ambiente como também para a economia, caso ocorra um acidente nas águas baianas. Cem mil pessoas podem ser afetadas, segundo estudo da CI. “O risco de um vazamento, e o estudo que foi feito na área mostra isso, teria um impacto gigantesco e não só ambiental, como vimos bastante no vazamento que ocorreu no Golfo do México. É um impacto de proporções econômicas também. Ali na região de Abrolhos há regiões como Cassurubá, Canavieiras, Caravelas, que são áreas de reservas extrativistas onde hoje sobrevivem muitos pescadores”, afirma. Além disso, ela alerta para um o aumento do número de embarcações e as conseqüências indiretas com a chegada de novos trabalhadores para atuar na região. “Aí vêm vários problemas sociais juntos”, argumenta.

Fonte: www.oeco.com.br

Abrolhos

Localizado a aproximadamente 75 quilômetros da costa da Bahia, na altura de Caravelas, o Arquipélago de Abrolhos é formado por 5 ilhas e pelo Parcel de Abrolhos. Atualmente, é um Parque Nacional protegido pelo IBAMA. A temperatura de suas águas cristalinas oscila entre os 24 e 28 graus, e pode-se mergulhar em grutas e naufrágios, além das mais belas formações coralíneas do Atlântico Sul (algumas espécies de corais são endêmicas ao local), bem como mais de 160 espécies de peixes, crustáceos e moluscos.

Abrolhos

Há uma versão para o nome de abrolhos – Segundo tradição nos meios náuticos, o nome Abrolhos provém da advertência Abra os Olhos, contida em antigas cartas náuticas portuguesas, aos navegantes daquela região, devido aos perigos que ela oferece dada a grande quantidade de recifes submersos.

Ocupa uma área aproximada de 266 milhas náuticas quadradas, dividida em duas áreas distintas sendo que no meio delas encontra-se excluído o canal dos Abrolhos, região de passagem de embarcações.

A maior dessas duas áreas (233,60 milhas náuticas quadradas), engloba o arquipélago dos Abrolhos e a outra, menor (32,35 milhas náuticas quadradas), engloba os recifes de Timbebas.

Para que o lugar fosse preservado, em 1983 foi criado o Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, proibindo qualquer tipo de pesca e caça na região. Hoje o parque é fiscalizado pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Renováveis).

A maior ilha e a única habitada é a Santa Bárbara que possue um farol de fabricação francesa inaugurado em 1861, instalado no ponto mais alto do arquipélago. Os moradores de Abrolhos são os estagiários do Ibama, do Projeto Baleia Jubarte, o faroleiro e uma guarnição da marinha.Não há hotel na ilha e o desembarque de turistas só é permitido na ilha Siriba e sempre acompanhado por um guia do Ibama que ministra uma palestra sobre a fauna do arquipélago.
O coração do Parque é constituído por 5 ilhas:

Ilha Santa Bárbara

É a maior delas, sendo a sede do arquipélago. Possui aproximadamente 1,5Km de extensão, 300m de largura e 35m acima do nível do mar. O Parque fica sob jurisdição do IBDF (Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal), excetuando Santa Bárbara, que fica sob controle da Marinha do Brasil em atividades relativas a segurança nacional É a única habitada, sendo proibido o desembarque de viajantes. Nela vivem o pessoal de serviço da marinha e suas famílias em algumas casas, o pessoal do IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e pesquisadores. Há ainda algumas casas que servem de instalação para o equipamento de comunicação da marinha, garagens para barcos e helicópteros; e até uma capela. É a única ilha em que foram introduzidos algumas plantas e animais, o que não é permitido nas outras ilhas. O principal animal introduzido foram as cabras, que forneciam leite e carne. Com a presença desses animais, toda vegetação da ilha sofreu grande devastação.

É nela que está instalado um gigantesco farol de navegação, relíquia de 1861 no reinado de D. Pedro II que ainda conserva as imensas lâminas de cristal, capazes de em boas condições de tempo, tornar os reflexos visíveis até no continente, a mais de 80km de distância.

Ilha Redonda

Mede aproximadamente 400m de diâmetro por 36m de altura. No reveillon de 1996, um passageiro de um barco, aparentemente bêbado, disparou um foguete de sinalização, que caiu na ilha; cerca de 150 filhotes de fragatas morreram num incêndio que queimou todo a vegetação rasteira da ilha, que só neste ano (1999) começou a dar sinais de recuperação.

Ilha Sueste

Com cerca de 500m de extensão e 15m acima do nível do mar é a Segunda maior ilha. Onde se encontra a maior população do Atobá-marrom.

Ilha Siriba

Com 300m de extensão por 100m de largura e 16m acima do nível do mar, é a única ilha em que é permitido o desembarque e a visita de turistas.

Ilha Guarita

É a menor do arquipélago, possuindo apenas 100m de extensão e 13m acima do nível do mar. Sua superfície é formada por um aglomerado de grandes blocos de rochas vulcânicas. A coloração desta ilha alterna-se entre o negro das rochas e o branco do guano (excremento) dos beneditos, Anous stolidus, aves marinhas que ali nidificam. Em volta da ilha estão os recifes de franja mais desenvolvidos do arquipélago.

Para os mergulhadores, a melhor época para se conhecer o lugar é no verão, quando as águas continuam quentes, mas muito mais claras, aumentando sensivelmente a visibilidade durante o mergulho.

Agora, para o turista em geral, o período de julho a novembro mostra o show da Baleia Jubarte. Nesta época do ano, essas baleias migram para Abrolhos para se reproduzirem. Então, num passeio de barco pela costa, a gente pode ver diariamente um festival de caldas, barbatanas e acrobacias marinhas, sem falar nas melodias entonadas por elas e que mudam de tom e de ritmo a cada estação. É realmente um espetáculo fascinante.Para conhecer e mergulhar nas águas do Parque Nacional Marinho de Abrolhos é essencial máscara, snorkel e nadadeiras. A selvagem atração cênica de suas ilhas oceânicas, pequenas pontas de pedra emergindo no azul-turquesa do mar, só é completada pela emoção do mergulho, liberado nas águas do parcel, com acompanhamento dos condutores de visitantes. Não é preciso ser um mergulhador profissional para se aventurar nas águas da Baia de Sueste e de Santa Bárbara, que são rasas e convidativas, não oferecendo grandes riscos para apreciadores de um bom mergulho, iniciantes ou experientes nesse esporte.O acesso ao Parque é efetuado através de 15 embarcações cadastradas (lanchas rápidas e escunas) para a visitação ao arquipélago, onde são dadas informações sobre o parque e orientações precisas sobre como os visitantes devem se comportar ali.

O visitante poderá também prolongar sua estada dormindo nas escunas, que têm estrutura para o pernoite e fornecem alimentação completa, além de equipamentos para a prática de mergulho livre e autônomo. Vale a pena passar algumas noites sob o céu estrelado do arquipélago.

Outra atividade de interesse que pode ser desfrutada é a caminhada, com o acompanhamento de técnicos do Ibama, por uma trilha na Ilha Siriba. Nesse passeio, o visitante toma consciência da fragilidade do ecossistema local, num agradável e amigável contato com os atobás

Fonte: www.revistaturismo.com.br

Abrolhos

Abrolhos abriga uma das maiores concentrações de peixes por metro quadrado do planeta, em quantidade e variedade. Barracudas, sargo-de-beiço, budião, peixe-frade, guarajuba, pescada-gaiva, bicudas, peixe-papagaio, peixe-cirurgião, peixe-anjo, peixe-borboleta, cioba ou vermelho, agulha, moréia, baiacu-espinho, xaréus, jaguricá, balemas, piragicas, cereletis, cocorocas, badejos, cavalo-marinho e ricos bancos de camarões formam o vasto ecossistema marinho, enfeitado pelos maiores e mais ricos recifes de corais de todo o Atlântico Sul.

Abrolhos

Paraíso de águas rasas e cristalinas, Abrolhos reúne as condições perfeitas para a prática de mergulho, tanto do tipo contemplativo, quanto o de exploração de naufrágios, como o do famoso cargueiro Rosalina, que afundou no início do século XX, e nas cavernas submarinas, acompanhados de guias. Um verdadeiro safári fotográfico a 30 m de profundidade, sob feixes de cores e luzes no silencioso e grandioso fundo do mar.

Formado por cinco ilhas – Santa Bárbara, Sueste, Redonda, Siriba e Guarita – Abrolhos foi assim nomeado por conta de alertas dos navegantes portugueses no século XVI: “Quando te aproximares de terra, abre os olhos”. Mas, o que antes representava um perigo às naus lusitanas, hoje se consolida como um dos mais belos roteiros ecoturístico no litoral sul da Bahia, habitat de uma vasta fauna e flora marinha, e palco de cenários de rara beleza em um local abençoado pela natureza.

Sob suas águas, o espetáculo fica por conta das Baleias Jubartes, que se exibem em saltos e piruetas aos olhos do visitante. Na porção terrestre do Parque Nacional Marinho de Abrolhos, as tartarugas desovam, enquanto atobás, fragatas, pilotos e grazinas, em diferentes épocas do ano, dão o ar da graça para construir seus ninhos. O Parque recebe, anualmente, mais de 15 mil visitantes monitorados pelo IBAMA e pelo Instituto Baleia Jubarte. O farol (fabricado na França), localizado na ilha de Santa Bárbara, ilumina a noite dos navegadores.

Instituto da Baleia Jubarte – Abrolhos

O Instituto da Baleia Jubarte, criado em 1988, é administrado por uma organização não-governamental que promove uma maior conscientização ecológica da população e orienta os turistas durante as visitas ao Parque Nacional Marinho de Abrolhos.

O grupo estuda a baleia Jubarte, principalmente nos períodos de reprodução, e promove algumas medidas em favor da preservação da espécie. Junto às comunidades litorâneas da região de Abrolhos, o grupo elabora atividades, como o Programa de Educação e Informação Ambiental, além de outros projetos, a exemplo das Patrulhas Ecológicas, Horta Comunitária, Atividades Comunitárias, Encalhe de Cetáceos, Curso para Mestres e Marinheiros, e Curso para Professores.

Na sede do instituto, praia do Quitongo, rua Sete de Setembro, 178, Caravelas, os visitantes podem assistir a vídeos, exposições e adquirir camisetas, cuja renda é revertida integralmente para os projetos sociais promovidos pelo grupo. Para maiores informações, o telefone para contato com a ONG é: (73) 3297-1320.

Aves Marinhas de Abrolhos – Abrolhos

Das 26 espécies de aves marinhas já encontradas em Abrolhos, apenas quatro vivem na ilha: Atobá, Piloto, Grazina e Fragata. Outras espécies, conhecidamente migratórias, chegam à ilha somente em períodos de reprodução. É o caso do Trinta-réis preto e branco e o Benedito (ou Viuvinha), que chegam em bando de aproximadamente 3.200 pássaros, entre março e outubro.

Um fiscal do IBAMA sempre acompanha os visitantes antes de chegar ao arquipélago, e durante a permanência em terra, informando-lhes sobre a fauna local e a necessidade de preservação do raro ecossistema. Na área do Parque não é permitido fazer qualquer espécie de coleta ou agredir os animais.

Os passeios ocorrem nos arredores de Abrolhos, numa área de aproximadamente 60 km de extensão, entre a costa da cidade de Prado e o litoral de Nova Viçosa. Neste percurso, apenas na Ilha Siriba é permitido o desembarque de grupos, com um período máximo de 15 minutos, para caminhadas e “safari fotográfico”. É possível observar ninhos de atobás, com ovos e filhotes recém-nascidos, tartarugas e outras espécies da fauna. Um passeio sublime, sob todos os aspectos.

Fonte: guiadolitoral.uol.com.br

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