Abrolhos

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Abrolhos – História

história dos Abrolhos é única e colorida, remontando a 1619, quando Frederick de Houtman e sua tripulação do navio Dordrecht da Companhia Holandesa Unida das Índias Orientais encontraram pela primeira vez e deram o nome às Ilhas Abrolhos. As ilhas estão notavelmente associadas aos primeiros períodos da história europeia na Austrália.

Abrolhos – Naufrágios históricos

A Companhia Holandesa Unida das Índias Orientais foi formada na Holanda em 1602 para enviar navios de madeira dos Países Baixos para a Ásia para comprar sedas e especiarias e vendê-las na Europa. Para chegar lá, os navios navegaram ao redor do Cabo da Boa Esperança (África do Sul), antes de usar os ventos predominantes para levá-los para o leste através do Oceano Índico e depois para o norte até as Índias Orientais (atual Indonésia). Alguns dos navios aventuraram-se muito para o leste e encontraram a costa da Austrália Ocidental, às vezes fatalmente. Abrolhos, traduzido livremente do holandês significa – “mantenha os olhos abertos!”

Estima-se que até 50 embarcações possam ter naufragado dentro da FHPA de Abrolhos, algumas ainda não localizadas. Os mais famosos desses naufrágios são o Batavia (1629) e o Zeewijk (1727). Não é de admirar que algumas das ilhas sejam consideradas assombradas.

A pesquisa sobre naufrágios históricos nos Abrolhos é realizada por especialistas do Museu WA. Eles removeram e preservaram muitos artefatos de naufrágios históricos nos Abrolhos, incluindo uma parte do casco do Batávia. Você pode vê-los nas Galerias de Naufrágios em Fremantle e no Museu Geraldton.​Para saber mais sobre a fascinante história e arqueologia da Batávia, baixe o guia gratuito (e-book).

Abrolhos – Conexão aborígine

Pouco se sabe sobre os valores do patrimônio cultural indígena da FHPA de Abrolhos. Um único artefato, escavado na Ilha Beacon em 1967, é a única evidência conhecida da ocupação aborígene nas Ilhas Abrolhos. A herança cultural aborígine moderna associada à FHPA de Abrolhos pode incluir a participação em atividades recreativas, de pesca comercial e de aquicultura, além do emprego em operações históricas de mineração de guano e atividades de defesa (veja abaixo). No momento em que este artigo foi escrito, as Ilhas Abrolhos não estavam sujeitas a qualquer reivindicação ou determinação de título nativo. A Determinação do Título Nativo da Nação Yamatji se estende ao largo da costa do continente, mas não incorpora as Ilhas Abrolhos.​

Abrolhos – Mineração de guano

A mineração de guano foi uma das primeiras indústrias de exportação lucrativas estabelecidas em WA. Quando as Ilhas Abrolhos foram pesquisadas em 1840 pelo Comandante John Wickham e pelo Tenente John Lort Stokes no HMS Beagle, o relatório identificou recursos de guano nas ilhas. O Guano é um fertilizante natural, composto predominantemente por excrementos de pássaros, muito procurado na Europa e nos Estados Unidos nesta época. O primeiro carregamento comercial de guano a sair dos Abrolhos foi em 1844 e o guano continuou a ser extraído nos Abrolhos até 1946.

Pelo menos cinco navios de guano colidiram com os recifes e bancos de areia dos Abrolhos, incluindo a barca alemã Hadda em 1877. Os restos de edifícios, molhes e bondes usados para a mineração de guano ainda são visíveis em muitas ilhas de Wallabi, Easter e Pelsaert. Grupos.

Abrolhos – Defesa

Em 1942, durante a Segunda Guerra Mundial, a Força Aérea Real Australiana estabeleceu o posto nº 1 de detecção de WT na Ilha East Wallabi, perto de Turtle Bay, incluindo a primeira pista de pouso na Ilha East Wallabi. Este foi tripulado constantemente por funcionários e cadetes da Escola de Treinamento de Voo de Serviço No. 4 em Geraldton até março de 1943. As Ilhas Wallabi Leste e Oeste também foram usadas para exercícios de treinamento durante a Segunda Guerra Mundial.

Abrolhos – Turismo precoce

As Ilhas Abrolhos foram consideradas ideais para turismo e lazer na primeira metade do século XX. Entre as décadas de 1930 e 1950, os turistas visitavam de barco e avião e, após a Segunda Guerra Mundial, foi criada uma estância turística na Ilha Pelsaert, utilizando edifícios anteriormente ocupados por mineiros de guano. Devido à falta de água doce, à má qualidade dos alimentos e do alojamento, e à longa e difícil viagem de barco para lá chegar, este empreendimento turístico não teve sucesso – só funcionou durante vários anos antes de ser encerrado e os edifícios serem demolidos.

Abrolhos – Pesca comercial

A indústria pesqueira comercial foi estabelecida em Abrolhos no final do século XIX. Inicialmente, foram capturados peixes ósseos, baleias, focas e pepinos do mar. O desenvolvimento da indústria pesqueira da lagosta começou na década de 1920 e se expandiu durante a Segunda Guerra Mundial, quando a lagosta enlatada foi fornecida às forças armadas. Nessa época, alguns dos primeiros acampamentos de pesca foram construídos nas ilhas e na década de 1930 mais pescadores de lagosta viviam e trabalhavam nos Abrolhos. À medida que famílias inteiras se mudavam para os Abrolhos durante a temporada de pesca sazonal, as comunidades pesqueiras continuaram a crescer e foram construídas escolas, salões comunitários e uma igreja. As construções distintas e coloridas dos acampamentos de pesca têm uma história estética e social única, proporcionando um contraste colorido com os afloramentos de corais caiados, e contribuem fortemente para a identidade e sentido de lugar dos Abrolhos.

Abrolhos – Parque Marinho do Brasil

AbrolhosAbrolhos

Abrolhos é o primeiro Parque Marinho do Brasil, criado em 06 de abril de 1983 com o objetivo de preservar a mais importante formação de recifes de corais do Oceano Atlântico Sul.

O parque abrange um arquipélago a 80 km da costa de Caravelas, na Bahia. (Caravelas está situada a cerca de 155km ao sul de Porto Seguro). O arquipélago consiste em cinco ilhas vulcânicas e abriga a maior cadeia de recifes de coral do Atlântico Sul, espalhada por mais de 9 milhões de metros quadrados. A única abordagem é de barco, sendo proibida a permanência nas ilhas.

Abrolhos é um paraíso para mergulhadores com alguns dos corais mais ricos do Brasil e um dos mais raros do mundo. Todas as espécies de peixes existentes no Atlântico Sul podem ser encontradas nas imediações do arquipélago. A melhor época para mergulho é de dezembro a abril, devido à maior transparência e temperatura das águas.

Entre julho e novembro, Abrolhos é visitado pelas baleias jubarte, que fazem sua própria performance espetacular saltando da água e emitindo sons variados. Uma das espécies mais raras de mamíferos ameaçados de extinção, medem até 15 metros e pesam cerca de 30 toneladas. Abrolhos é a única área do Atlântico Sul para onde as baleias vão para acasalar, parir e escapar dos invernos antárticos. Eles ficam no arquipélago durante toda a época de acasalamento. As baleias machos encontram as fêmeas novamente e tentam atraí-las fazendo serenatas para as mulheres com todos os tipos de canções doces. As jubartes são consideradas as mais dóceis de todas as espécies de baleias e também são conhecidas por sua comunicação e acrobacias altamente desenvolvidas. Isso é uma oportunidade perfeita para observar ou ouvir baleias, seja durante um passeio na superfície ou mergulhando. No interesse de preservar a privacidade das baleias e garantir o seu retorno anual, os turistas devem manter uma distância de 330 pés das baleias.

A cidade de Caravelas, no continente, é a porta de entrada mais popular do parque. Caravelas dispõe de hotéis, pensões, restaurantes e agências de viagens bem equipados, que organizam passeios às ilhas, não só de um dia, mas também com paragens para pernoitar em barco.

Abrolhos – Bahia

Com cerca de 95.000 quilomêtros quadrados na costa sul da Bahia, a região dos Abrolhos compreende um mosaico de ambientes marinhos e costeiros internacionalmente conhecido como a área de maior biodiversidade do Atlântico Sul, incluindo diferentes tipos de habitats como os recifes de coral, fundos de algas calcáreas, manguezais, praias e restingas. Margeado por remanescentes de Mata Atlântica, Abrolhos abriga várias espécies endêmicas (que só ocorrem na região), a exemplo do coral-cérebro, crustáceos e moluscos, além de tartarugas e mamíferos marinhos ameaçados de extinção, como as baleias-jubarte.

A região também se destaca do ponto de vista econômico, apresentando a maior produção pesqueira da Bahia, responsável pelo sustento de mais de 20.000 pescadores.

Importantes unidades de conservação foram criadas para resguardar a biodiversidade da região e garantir sua sustentabilidade: o Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, os Parques Nacionais do Descobrimento, do Monte Pascoal e do Pau Brasil, as Reservas Extrativistas do Corumbau, Canavieiras e Cassurubá além de UCs estaduais, municipais e Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs).

Apesar da abundância em riquezas naturais e dos esforços de conservação empreendidos na região, a pesca sem controle, a exploração de óleo e gás natural, a carcinicultura, a sedimentação provocada por desmatamentos e o crescimento urbano desordenado são algumas das atividades humanas que ameaçam os ecossistemas costeiros e marinhos dos Abrolhos.

Os mecanismos de fiscalização para as unidades de conservação da área são ainda ineficientes, carecendo de efetiva implementação. Com o objetivo de proteger este importante patrimônio natural, a CI-Brasil desenvolve desde 1996 um amplo plano de ação para a região dos Abrolhos.

As atividades incluem a criação, implementação e ampliação da Rede de Áreas Marinhas Protegidas de Abrolhos, o apoio à gestão participativa nas Unidades de Conservação, a pesquisa e o monitoramento da biodiversidade marinha e de aspectos socioeconômicos, atividades de comunicação, informação e educação ambiental e o estímulo à implementação de políticas públicas e práticas econômicas visando o uso sustentável dos recursos naturais da região.

Abrolhos – Localização

AbrolhosAbrolhos

Localizado a aproximadamente 75 quilômetros da costa da Bahia, na altura de Caravelas, o Arquipélago de Abrolhos é formado por 5 ilhas e pelo Parcel de Abrolhos. Atualmente, é um Parque Nacional protegido pelo IBAMA. A temperatura de suas águas cristalinas oscila entre os 24 e 28 graus, e pode-se mergulhar em grutas e naufrágios, além das mais belas formações coralíneas do Atlântico Sul (algumas espécies de corais são endêmicas ao local), bem como mais de 160 espécies de peixes, crustáceos e moluscos.

Há uma versão para o nome de abrolhos – Segundo tradição nos meios náuticos, o nome Abrolhos provém da advertência Abra os Olhos, contida em antigas cartas náuticas portuguesas, aos navegantes daquela região, devido aos perigos que ela oferece dada a grande quantidade de recifes submersos.

Ocupa uma área aproximada de 266 milhas náuticas quadradas, dividida em duas áreas distintas sendo que no meio delas encontra-se excluído o canal dos Abrolhos, região de passagem de embarcações.

A maior dessas duas áreas 375 Km, engloba o arquipélago dos Abrolhos e a outra, menor 60 KM, engloba os recifes de Timbebas.

Para que o lugar fosse preservado, em 1983 foi criado o Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, proibindo qualquer tipo de pesca e caça na região. Hoje o parque é fiscalizado pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Renováveis).

A maior ilha e a única habitada é a Santa Bárbara que possue um farol de fabricação francesa inaugurado em 1861, instalado no ponto mais alto do arquipélago. Os moradores de Abrolhos são os estagiários do Ibama, do Projeto Baleia Jubarte, o faroleiro e uma guarnição da marinha.Não há hotel na ilha e o desembarque de turistas só é permitido na ilha Siriba e sempre acompanhado por um guia do Ibama que ministra uma palestra sobre a fauna do arquipélago.

O coração do Parque é constituído por 5 ilhas:

Ilha Santa Bárbara

É a maior delas, sendo a sede do arquipélago. Possui aproximadamente 1,5Km de extensão, 300m de largura e 35m acima do nível do mar. O Parque fica sob jurisdição do IBDF (Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal), excetuando Santa Bárbara, que fica sob controle da Marinha do Brasil em atividades relativas a segurança nacional É a única habitada, sendo proibido o desembarque de viajantes. Nela vivem o pessoal de serviço da marinha e suas famílias em algumas casas, o pessoal do IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e pesquisadores. Há ainda algumas casas que servem de instalação para o equipamento de comunicação da marinha, garagens para barcos e helicópteros; e até uma capela. É a única ilha em que foram introduzidos algumas plantas e animais, o que não é permitido nas outras ilhas. O principal animal introduzido foram as cabras, que forneciam leite e carne. Com a presença desses animais, toda vegetação da ilha sofreu grande devastação.

É nela que está instalado um gigantesco farol de navegação, relíquia de 1861 no reinado de D. Pedro II que ainda conserva as imensas lâminas de cristal, capazes de em boas condições de tempo, tornar os reflexos visíveis até no continente, a mais de 80km de distância.

Ilha Redonda: Mede aproximadamente 400m de diâmetro por 36m de altura. No reveillon de 1996, um passageiro de um barco, aparentemente bêbado, disparou um foguete de sinalização, que caiu na ilha; cerca de 150 filhotes de fragatas morreram num incêndio que queimou todo a vegetação rasteira da ilha, que só neste ano (1999) começou a dar sinais de recuperação.

Ilha Sueste: Com cerca de 500m de extensão e 15m acima do nível do mar é a Segunda maior ilha. Onde se encontra a maior população do Atobá-marrom.

Ilha Siriba: Com 300m de extensão por 100m de largura e 16m acima do nível do mar, é a única ilha em que é permitido o desembarque e a visita de turistas.

Ilha Guarita

É a menor do arquipélago, possuindo apenas 100m de extensão e 13m acima do nível do mar. Sua superfície é formada por um aglomerado de grandes blocos de rochas vulcânicas. A coloração desta ilha alterna-se entre o negro das rochas e o branco do guano (excremento) dos beneditos, Anous stolidus, aves marinhas que ali nidificam. Em volta da ilha estão os recifes de franja mais desenvolvidos do arquipélago.

Para os mergulhadores, a melhor época para se conhecer o lugar é no verão, quando as águas continuam quentes, mas muito mais claras, aumentando sensivelmente a visibilidade durante o mergulho.

Agora, para o turista em geral, o período de julho a novembro mostra o show da Baleia Jubarte. Nesta época do ano, essas baleias migram para Abrolhos para se reproduzirem. Então, num passeio de barco pela costa, a gente pode ver diariamente um festival de caldas, barbatanas e acrobacias marinhas, sem falar nas melodias entonadas por elas e que mudam de tom e de ritmo a cada estação. É realmente um espetáculo fascinante.Para conhecer e mergulhar nas águas do Parque Nacional Marinho de Abrolhos é essencial máscara, snorkel e nadadeiras. A selvagem atração cênica de suas ilhas oceânicas, pequenas pontas de pedra emergindo no azul-turquesa do mar, só é completada pela emoção do mergulho, liberado nas águas do parcel, com acompanhamento dos condutores de visitantes. Não é preciso ser um mergulhador profissional para se aventurar nas águas da Baia de Sueste e de Santa Bárbara, que são rasas e convidativas, não oferecendo grandes riscos para apreciadores de um bom mergulho, iniciantes ou experientes nesse esporte.O acesso ao Parque é efetuado através de 15 embarcações cadastradas (lanchas rápidas e escunas) para a visitação ao arquipélago, onde são dadas informações sobre o parque e orientações precisas sobre como os visitantes devem se comportar ali.

O visitante poderá também prolongar sua estada dormindo nas escunas, que têm estrutura para o pernoite e fornecem alimentação completa, além de equipamentos para a prática de mergulho livre e autônomo. Vale a pena passar algumas noites sob o céu estrelado do arquipélago.

Outra atividade de interesse que pode ser desfrutada é a caminhada, com o acompanhamento de técnicos do Ibama, por uma trilha na Ilha Siriba. Nesse passeio, o visitante toma consciência da fragilidade do ecossistema local, num agradável e amigável contato com os atobás.

Fonte: www.fish.wa.gov.au/www.brazilnaturetours.com/www.conservation.org.br/www.revistaturismo.com.br/guiadolitoral.uol.com.br

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