Delta do Rio Parnaíba

Descoberta do Delta do Rio Parnaíba

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O primeiro a desbravar a região foi o navegante português Nicolau de Resende, em 1571, que perdeu toneladas de ouro em um naufrágio no litoral do nordeste do Brasil.

O acidente foi próximo à foz do rio Parnaíba, que divide os estados do Piauí e Maranhão. Por 16 anos tentou, em vão, resgatar sua preciosa carga.

Mas descobriu um tesouro ainda maior: “um grande rio que forma um arquipélago verdejante ao desembocar no atlântico”.

Nicolau havia descoberto o único delta em mar aberto das américas, o delta do rio Parnaíba. A foz do rio tem a forma de delta (a letra grega, representada por um triângulo), se dividindo em 5 braços. Outros deltas em mar aberto ou oceânicos ocorrem na foz dos rios Nilo (África) e Mekong (Ásia).

Araioses

No povoado de Carnaubeiras, no interior de Araioses, está a maior comunidade de catadores de caranguejo do país. Praticamente toda a produção é exportada, sem controle, através do Parnaíba (Piauí) para Fortaleza (Ceará) onde o produto é vendido por um valor até dez vezes superior ao que recebem os pescadores.

Parnaíba

Por volta de 1669 Leonardo de Sá e alguns companheiros desbravam a região onde hoje está localizada a cidade de Parnaíba e ganham, em virtude do feito, um sesmaria de terra nas margens daquele rio.

Em 1758, o português Domingos Dias da Silva inicia o comércio de charque (gado) e através dos navios de sua propriedade fazia a importação e exportação do produto com outros estados do Brasil e com vários países da europa como Portugal e Espanha.

O negócio cresceu tanto que o lugar ficou conhecido como “Porto das Barcas”. Ao redor do Porto foram construídos diversos armazéns que estocavam as mercadorias importadas e para exportação. A origem e desenvolvimento do Parnaíba está diretamente ligado a esse comércio.

Pelos idos de 1940 acontece a queda da demanda pela cera de carnaúba e do babaçu no mercado internacional, o início da construção da rodovias, levando a decadência o Porto das Barcas. A cidade transformou-se em centro coletor de produtos extrativos vegetais e abriga um leque de modernas indústrias que exploram desde o setor primário até as atividades turísticas.

A Parnaíba viveu seus anos de glória com a corrida da carnaúba quando o famoso Porto das Barcas era utilizado para escoar as mercadorias que seriam exportadas e receber a importações. Isso aconteceu há menos de 50 anos quando a cidade era considerada uma das mais importantes do Piauí e utilizar o rio Parnaíba como caminho principal para o escoamento da produção, advinda de outros municípios.

A criação de gado é atividade fundamental já no litoral reinam as atividades pesqueiras. Hoje Parnaíba é a maior cidade da região deltáica e considerada o centro receptor e difusor do desenvolvimento da região.

Possui uma infra-estrutura urbana com hospitais, escolas, campus da UFPI (Universidade Federal do Piauí), UEPI (Universidade Estadual do Piauí), comércio, e uma rede hoteleira. Outras cidades, como Luís Correia – que tem sobrevivido das atividades turísticas, Araioses e Tutóia dependem da infra-estrutura já implantada em Parnaíba.

São Luís/Alcântara

Curiosidade

Alcântara fica a apenas uma hora de barco de São Luís e seus habitantes vivem num ritmo pacato e único, misturando passado e presente. Mas no mês de maio a paisagem se modifica. Aí acontece a Festa do Divino, são doze dias de animação quando um império de magia e ficção é criado e todos os poderes são dados às crianças, louvando ao Espírito Santo e em homenagem ao Império. Licores e doces de espécies são servidos à vontade, criando rituais de cortejos que desfilam pelas ruas e casas ao som de cânticos religiosos.

Assim também é a festa em homenagem ao santo protetor do escravos, São Benedito, no mês de agosto. Misturando a religiosidade cristã com a africanidade do tambor da Crioula, dança muito divertida que tem como objetivo o pagamento de promessas; praticada predominantemente por descendentes africanos e com acentuada participação das mulheres.

A terra escolhida para ser a base de uma possível colônia francesa, no século XVII, é hoje a mais portuguesa das capitais brasileiras. Desse povo restou, apenas, o nome São Luís, que poderia ser mais uma Saint-Louis, homenagem ao rei Luís XIII, que ordenou a tomada da ilha.

Fundada em 1612, sob o comando de Daniel La Touche, senhor de La Ravardière, o sonho de uma capital para a França Equinocial durou muito pouco. Foi em Alcântara que há 300 anos, os portugueses se prepararam para retomar São Luís dos franceses. Logo a Uapon-Açu (Ilha Grande para os tupinambás) foi atacada pelos lusitanos, que dela se apossaram, expulsando os franceses em 1615. Os holandeses tentaram tomá-la em 1641, sendo expulsos três anos depois.

E foi graças aos portugueses e ao rico acervo arquitetônico que ergueram, o maior e mais homogêneo da América Latina, que São Luís teve seu valor reconhecido mundialmente ao receber da Unesco – Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura – o título de Patrimônio Histórico da Humanidade, no final de 1997. No século passado, a capital do Maranhão foi até chamada de “La Petite Ville aux Palais de Porcelaine” (Cidadezinha dos Palácios de Porcelana).

A cidade tornou-se capital da aristocracia rural maranhense servida por 8 mil escravos, cujos descendentes são hoje a maioria de sua população.

Alcântara está lá do outro lado da Baía de São Marcos, que separa São Luís do continente. A capital era moradia dos índios Tupinambás quando chegaram os franceses e acabou tornando-se sede da aristocracia rural, numa época em que floresciam os engenhos de açúcar, a extração de sal, o cultivo de arroz e algodão.

Mas aos poucos, São Luís foi crescendo em importância econômica e Alcântara viu chegar a decadência que faria sobrados, igrejas e palácios se transformarem em ruínas. Mas a grandeza do passado ficou no valioso e belo conjunto arquitetônico com mais de 300 prédios.

A cidade foi tombada como Cidade-Monumento em 1948. A sete quilômetros da parte histórica, está sendo implantada a mais moderna Base Espacial da América Latina, que já desenvolve projetos de alta tecnologia.

Colonização

A história começa em 21 de abril de 1724, quando o governador geral do Maranhão, João da Maya da Goia, concedeu a primeira sesmaria do Delta do Parnaíba aos índios Tremembés, interessado em mantê-los como aliados diante de qualquer necessidade. Os índios aceitaram a proposta sem saber que suas terras abrangiam, apenas, a metade norte da Ilha. Em 1728, o governador Alexandre de Souza Freira doou as terras do sul a um rico português.

A colonização do sertão foi tardia, em relação ao litoral. O povoamento começou em meados do século XVIII, com a expansão da frente pastoril baiana. Com a chegada dos novos colonizadores, o velho mundo pastoril vai aos poucos se desmoronando. A tradição permanece em algumas regiões mais isoladas e em tribos indígenas, como no caso dos índios Canelas, que vivem a 80KM do centro de Barra do Corda.

São Luís teve uma prosperidade econômica que iniciou-se na segunda metade do século XVIII, com a fundação da Companhia Geral do Comércio do Grão-Pará e do Maranhão, responsável pela introdução e expansão do algodão, destinado a abastecer as tecelagens inglesas.

Em 1774 o Maranhão separou-se do Pará para formar uma nova província do Império. Porém, a pujança econômica não foi eterna. Estagnada no início desse século, viu crescer o êxodo rural. O comércio do babaçú, nos anos 30.

Não conseguiu resgatar os lucros perdidos. No centro histórico, os gloriosos casarões começaram a deteriorar-se.

As boas novas vieram com o Projeto Reviver, que desde 1978 angariou 85 milhões de dólares para recuperar o centro histórico. Conhecida como “Atenas Brasileira” no século XIX, a cidade orgulha-se até hoje de apresentar o português mais bem falado do país. Ainda que tenha sido a única capital fundada por franceses.

Índios

Curiosidade

Karapiru é o exemplo mais impressionante da força e resistência dos índios Guajá. Com o ataque de fazendeiros ao seu grupo, em 1978, fugiu para a mata e só foi encontrado 10 anos depois, no sul da Bahia. A história de todos esses anos de solidão e luta pela sobrevivência, teve um final ainda mais espetacular.

Levado a Brasília, foi identificado por um intérpret,e como pertencente a tribo dos Guajá. Para espanto de todos, Txiramuku, o intérprete, era o próprio filho de Karapiru, que durante o ataque à família , quando tinha 8 anos de idade, ficou preso numa cerca de arame, sendo resgatado e entregue à Funai. Hoje Karapiru vive no Posto Awá e tenta se adaptar novamente à vida em grupo.

Lendas

Os pajés dos Tremembés, vendo o extermínio do seu povo, lançaram uma maldição contra a Vila de Tutóia: a cidade seria lentamente enterrada pela areia. A maldição pegou e desde então, a cidade sofre o avanço das dunas.

Os índios Tremembés foram os primeiros ocupantes da Ilha do Caju, denominada de Pará-Mirim e Punaré. Diz a história que eram valentes guerreiros temidos em todo o delta, além de excelentes nadadores e mergulhadores, o que lhes valeu o apelido “Peixes Racionais”. Diz a lenda que eram capazes até de agarrar tubarões com as mãos.

Em 1669, Leonardo de Sá e seus companheiros desbravaram a região do Rio Igaraçu e a Serra Ibiapaba, colonizando os índios Tremembés e toda a região. Os pouquíssimos Tremembés descendentes que sobreviveram às chacinas do passado estão ilhados em pequenas vilas, esquecidos como nunca.

A 300 Km de São Luís, existe uma tribo indígena que até o início dos anos 80 não haviam tido qualquer contato com o homem branco. Eles têm o costume de cantar e dançar em volta de uma takaia (cobertura feita com palhas de babaçu) onde acontece o ritual da karawarakaia, espécie de preparação espiritual para a caça. Esta é a aldeia onde vivem os 107 índios Guajá, na Área indígena Caru.

O que mais impressiona, é como eles, considerados um dos povos mais primitivos do planeta, estão conseguindo manter sua integridade física e cultural em meio a tanta destruição. Os Guajá têm na caça e coleta a base de sua subsistência. Não falam português, só tupi-guarani. Outras tribos também estão ameaçadas como os Guajajara, Urubu-Kaapor, Tembé, Timbira, Krikati e Gavião.

Negros

Dos antigos quilombos sobraram apenas 350 comunidades negras rurais que povoam todo o Maranhão.

Duas característica são marcantes em todos os habitantes: o convívio harmonioso com o meio ambiente e o usufruto comum da terra.

Alguns projetos estão sendo desenvolvidos entre o Governo do Estado e a Sociedade Maranhense de Defesa dos Direitos Humanos para recuperar o patrimônio fundiário e cultural de 11 comunidades e implantar projetos que visam sustentar e garantir o usufruto coletivo da terra e ainda manter seus costumes, tradições e um relacionamento equilibrado com o meio ambiente.

O Maranhão é o terceiro estado brasileiro em incidência de população negra. Eles são oriundos da costa da África e participaram ativamente no processo histórico do estado, que contou com a presença de maciça mão de obra escrava nas fazendas de açúcar, algodão e arroz.

Fonte: www.ilhadocaju.com.br

Delta do Rio Parnaíba

Rio Parnaíba

O rio Parnaíba, conhecido como “Velho Monge”, é um rio brasileiro que banha os estados do Piauí e do Maranhão.

História

Nicolau Resende descobriu o rio Parnaíba por volta de 1640, quando sofreu um naufrágio nas proximidades de sua foz.Antes do seu nome atual possuiu vários outros: Fam Quel Coous (Miler , 1519); Rio Grande (Luis Teixeira, 1574); Rio Grande dos Tapuios (Gabriel Soares Moreno, 1587); Paravaçu (Padre Antônio Vieira, 1650); Paraguas (Guillaume de L’isie, 1700); Param-Iba, (Dauville).O nome Parnaíba se deve ao bandeirante paulista Domingos Jorge Velho , nome dado em recordação da terra onde nasceu, a vila de Santana de Parnaíba, nas margens do rio Tietê em São Paulo.

Com a formação do território da província do Piauí em 1718, o rio Parnaíba serviu como uma divisão geográfica com o vizinho estado do Maranhão.

Importância

Toda a economia, toda a história deste Estado de alguma maneira se liga ao Parnaíba tem um importante papel sócio-econômico.

Isto se verifica, principalmente, pela potencialidade de seus recursos naturais que propiciam aptidão para o desenvolvimento de inúmeras atividades: pesqueiras e agropastoris, de navegabilidade, de energia elétrica, de abastecimento urbano, de lazer, dentre outras.

A possibilidade de navegação deste rio facilitou o povoamento e as comunicações até pouco tempo atrás. Hoje, a navegação é feita, principalmente na época de cheias, por pequenas embarcações.

O rio Parnaíba foi o berço de Teresina. A Capital foi projetada e construída em suas margens em função da importância estratégica de sua navegabilidade, visando alavancar o crescimento do Piauí e deter a influência que o Maranhão começava a exercer sobre o interior piauiense. Embora seja a divisa natural dos dois Estados, é um fato reconhecido que sua relevância histórica, econômica e cultural é bem maior para o Piauí que para o Maranhão, a ponto de ser exaltado no próprio Hino do estado do Piauí.

Problemas

No Baixo Parnaíba é onde se observa maior desmatamento de suas margens, e maior assoreamento. É, também, a região onde encontram-se maior números de fábricas como de celulose e cana-de-açúcar, que produzem açúcar e álcool.E onde se encontram os maiores núcleos urbanos, que por sinal lançam grande quantidade de esgotos sem tratamento.

A ocupação de suas margens, a derrubada da mata ciliar, a construção de Usina Hidrelétrica de Boa Esperança levaram a seu assoreamento – e consequente perda de sua navegabilidade –, a redução de seu volume de água e ao desaparecimento de espécies animais antes comuns na região.

Começam a aparecer as “coroas”, oriundas do alargamento do rio.

Usina Hidrelétrica

Na altura do município piauiense de Guadalupe, no Médio Parnaíba, forma a barragem de Boa Esperança, que impulsiona a Usina Hidrelétrica de Boa Esperança, ordenada pelo então Presidente da República: Castelo Branco , geradora de energia e integrante do sistema CHESF.

O mais importante do Nordeste Ocidental represa cinco bilhões de metros cúbicos de água do rio Parnaíba.

O açude vem prestando grande benefícios à população: criação de peixes; regulamentação do curso do rio, o que evitará grandes cheias, além de melhorar as possibilidades de navegação do rio Parnaíba.

A Usina forma um lago artificial grande, atingindo o alto volume de água até a cidade de Porto Alegre do Piauí. No Maranhão, a única cidade que se situa às margens do rio Parnaíba e que é banhada pelo lago artificial do mesmo é Nova Iorque. Na cidade de Guadalupe, às margens do lago, há hotéis e balneários.

Geografia

O rio nasce nos contrafortes da Chapada das Mangabeiras,na serra do Jalapão,que atualmente é preservada pelo Parque Nacional das Nascentes do Rio Parnaíba, numa altitude da ordem de 700 metros, da confluência principalmente de três cursos d’água: o Água Quente na divisa do Piauí com o Maranhão, o Curriola e o Lontra no Piauí. Percorrendo cerca de 1.450 km até sua desembocadura no Oceano Atlântico.

Compreende três cursos:

Alto Parnaíba – das nascentes até a barragem de Boa Esperança;

Médio Parnaíba – da barragem até a foz do rio Poti em Teresina;

Baixo Parnaíba – desta foz até o Oceano Atlântico.

O rio Parnaíba situa-se em uma área de transição entre o Nordeste Árido vegetação pobre castigada pelo sol e a região amazônica coberta de florestas, denominada Meio Norte do Brasil.O rio Parnaíba, banha 20 municípios do Piauí e 22 do Maranhão.O regime do Parnaíba é pluvial como quase todos os rios e b

Bacias brasileiras.

Tem declividade acentuada, de suas nascente até o município de Santa Filomena, sofrendo a partir daí uma redução gradativa, chegando, nos últimos quilômetros do seu percurso, a uma declividade de menos de 25 cm/km. No leito do Parnaíba corre, a cada ano, 20 bilhões de metros cúbicos de água, enquanto a precipitação pluviométrica média, ao longo das regiões que o rio percorre, está em torno de 1.500 mm/ano.

O Vale do Parnaíba possui mais de três mil quilômetros de rios perenes, centenas de lagoas, e ainda, a metade da água de subsolo do Nordeste,o avaliadas em dez bilhões de metros cúbicos ao ano. Os afluentes mais importantes que estão no estado do Piauí são Gurgueia, Uruçuí-Preto, Canindé, Poti e Longá. No Maranhão o afluente mais importante é o Rio Balsas.

Delta

Dunas no Delta do Parnaíba

Antes de penetrar no Oceano Atlântico, o Parnaíba forma um amplo e recortado delta – o único delta em mar aberto das Américas e um dos três maiores do mundo em extensão e beleza natural (os outros são o do rio Nilo, no Egito, e o do rio Mekong, no Sudeste asiático). O Delta do Parnaíba é um importante ponto turístico, atraindo gente de todo o mundo interessado no turismo ecológico. A capital do delta é a cidade que leva o nome do rio Parnaíba.

O rio Parnaíba, desemboca em forma de delta de cinco bocas: Tutória, Caju, Carrapato, Canários, Igaraçu. Ele é navegável em quase todo o percurso de 1.485 km.

O Delta do rio Parnaíba começa onde o rio se divide e onde se situa o ponto mais alto, que fica na ponta noroeste da ilha Tucuns da Mariquita, onde a corrente do rio se bifurca para formar os dois braços do Igaraçu e do Santa Rosa.

Desta bifurcação, que se subdivide em inúmeros braços e igarapés, saem os principais canais do rio, que vão, entremeados a inúmeras ilhas, terminar no oceano por meio de cinco grandes bocas, que são, de oeste para leste: Tutóia, Melanciera (também chamada de Carrapato), Ilha do Caju, Ilha das Canárias e Igaraçu.

A extensão do Santa Rosa é de 90 quilômetros, do Canárias é de 28 quilômetros, e do Igaraçu de 32 quilômetros. O Santa Rosa fica no Maranhão; o Canárias separa os dois estados (Piauí e Maranhão) e o Igaraçu situa-se no Piauí, separando a Ilha Grande de Santa Isabel do continente.

Curiosidades

É o maior rio genuinamente nordestino.

Serve de limite entre os estados do Piauí e do Maranhão.

Navegável em toda sua extensão.

Compõe junto com a bacia do Paraná e a do Amazonas, as três maiores bacias sedimentares brasileiras.

Fonte: www.altoparnaibama.com.br

Delta do Rio Parnaíba

No desague no Atlântico, o rio Parnaíba forma o único delta das Américas em mar aberto. São 73 ilhas e ecossistemas variados de mangues, praias, dunas e igarapés. É um santuário ecológico visitado por turistas de todo o mundo e que fascina os visitantes pelo espetáculo que proporciona. Ocupa uma área de 2,7 mil km².

Ilha do Caju

Localizada a noroeste do Delta do Parnaíba, a Ilha do Caju está a 50km da cidade de Parnaíba e tem menos de 100 habitantes e mais de 10 mil hectares de mangues, dunas, matas e campos, além da sede de uma antiga fazenda, hoje transformada em pousada. Por ser a única ilha completamente preservada da região, atrai aves migratórias e é destino procurado por ecoturistas e estudiosos da natureza.

Porto das Barcas

Porto fluvial de onde partem alguns dos passeios de barco pelo Delta do Parnaíba. Além disso, é um complexo turístico formado por armazéns e prédios dos séculos XVIII e XIX restaurados, que hoje abrigam bares, restaurantes, lojas de artesanato, museus e uma pousada, além das operadoras que promovem os passeios.

Lagoa do Portinho

É de fato uma reentrância do rio Portinho, cercada de belas dunas, com uma estrutura de bares populares em suas margens, sendo muito procurada pela população local para a prática de pesca esportiva e esportes náuticos. Fica a 15 km do centro de Parnaíba.

Praias

A única praia do município de Parnaíba fica na Ilha Grande de Santa Isabel, distante 16 km do centro. Apresenta um cenário de dunas, pedras, barcos de pescadores e bares rústicos na areia.

Outras praias bastante freqüentadas ficam no município vizinho de Luiz Correia: Atalaia, com boa estrutura de bares à beira-mar, e do Coqueiro, lugar tranqüilo com casas de veraneio. Mais adiante, já próximo à divisa com o Ceará, ficam Macapá e Campo Grande.

Fonte: www.brasil.com.br

Delta do Rio Parnaíba

Delta do rio Parnaíba: santuário ecológico

O rio Parnaíba nasce na Chapada das Mangabeiras, no extremo sul do Piauí, a uma altitude de 709 metros. Percorre 1485 quilômetros até desaguar no oceano Atlântico em forma de delta, depois de banhar 22 municípios piauienses.

O seu percurso serve de divisa entre os estados do Piauí e Maranhão e descortina no litoral uma área de 2700 quilômetros quadrados de belezas selvagens, descoberta em 1571 pelo navegante português Nicolau de Resende. A área do delta se distribui entre 35% pertencentes ao estado do Piauí e 65% ao Maranhão.

O litoral do Piauí é o menor do Nordeste.

Com 66 quilômetros de extensão, dá acesso ao mar a quatro municípios: Ilha Grande, Parnaíba, Luís Correia e Cajueiro da Praia. As suas águas são rasas, o suficiente para ter provocado o naufrágio do navio português, que perdeu sua carga mas contribuiu para o registro de uma região de inestimável potencial ecológico.

Ao se aproximar do litoral, o rio Parnaíba abre-se em cinco “braços” distintos, formando o único delta em mar aberto das três Américas – os outros dois são o do rio Mekong, na Ásia, que se abre ao mar pelo Vietnã, e o do rio Nilo, na África. No extremo leste fica o braço do rio Igaraçu, que banha a cidade de Parnaíba e deságua na região do porto de Luís Correia, formando um recanto de tartarugas marinhas.

Em sentido anti-horário seguem-se as baías das Canárias, do Caju, da Melancieira e de Tutóia, formando o segundo, o terceiro, o quarto e o quinto “braços”, respectivamente. Juntos agrupam mais de 80 ilhas e ilhotas, que se cercam de mistérios e proporcionam verdadeiras aventuras pelos seus igarapés.

Nesse santuário ecológico estão imponentes dunas de areia branca e os mangues com suas raízes aéreas, responsáveis pela maior produção de caranguejos do país. Compõe a paisagem uma fauna exótica, que mistura naquele vasto ambiente garças, guarás, cavalos selvagens, jacarés-do-papo-amarelo, macacos-prego, siris e muitas outras espécies.

Para visitar o delta é preciso chegar à cidade de Parnaíba, a 335 quilômetros ao norte de Teresina, a capital piauiense. Com 130 mil habitantes, Parnaíba é dotada de um aeroporto que recebe vôos de Fortaleza e São Luís, com conexões para o resto do país.

Nos últimos anos, a cidade triplicou o número de agências de viagens que operam receptivo, especializadas em passeios ao delta e dotadas de barcos próprios, oferecendo roteiros cada vez mais interessantes.

A duração de um passeio pode variar de 2 a 8 horas. Quando inclui almoço a bordo, a aventura exige sair bem cedo da manhã e retornar por volta das 4 da tarde, dependendo do horário da maré.

Penetrando os igarapés, que são os percursos entre as pequenas ilhas, as chalanas passam por inúmeras surpresas, como a exibição dos cardumes dos peixes quatro-olhos, que acompanham as embarcações. A paisagem é deslumbrante e o prazer de estar em pleno delta é insuperável. A ilha mais visitada é a do Caju, de propriedade da família Clark, que conta com uma pousada adaptada de uma fazenda do século passado.

Na ilha do Caju as surpresas não param. Convivendo em harmonia, a fauna e a flora são protegidas por programas educacionais e ambientais, para manter o eterno equilíbrio de seus ecossistemas. Cavalos conduzem os visitantes a passeios espetaculares, um dos quais chega ao ponto alto da ilha, de onde se avista toda a sua paisagem de fascínio.

Após esse gratificante passeio, que culmina com uma caranguejada nas dunas, vale a pena aproveitar o tempo para conhecer as praias do litoral piauiense, mergulhar na fascinante história de Parnaíba e se deliciar com uma culinária diversificada.

Bons pedidos ficam por conta do Peixe ao Molho de Camarão, do Ensopado de Ostras ou do Casquinho de Caranguejo, iguarias que dão um sabor especial à região.

Águas mornas, praias belas e brisa leve são ingredientes que proporcionam agradáveis momentos a quem visita o litoral do Piauí.

A praia da Pedra do Sal, a 18 quilômetros do centro da cidade e em plena região deltaica, é formada por imensas rochas que invadem o mar, cujo impacto das ondas sobre as pedras faz levantar vastas cortinas d’água. As pequenas poças que surgem, quando evaporam, fazem surgir o sal que dá o nome à praia.

As alvas dunas da lagoa do Portinho, que se movem com a ação dos ventos, são ideais para passeios em finais de tarde. A contrastante sinuosidade e a densa vegetação emolduram um cenário que tem o azul do céu como ponto de equilíbrio.

Os diversos bares em suas margens oferecem o complemento certo para agradáveis momentos.

A praia de Atalaia, na orla de Luís Correia, possui mais de 50 bares e restaurantes, e em época de alta estação e feriados prolongados abriga as melhores atrações musicais, com trios elétricos, pagodes e diversas outras programações de lazer.

Macapá é uma praia diferente. Por se localizar em uma ponta de areia, recebe de um lado as águas doces do rio Camurupim e de outro o mar claro e transparente. De lá observa-se os mangues dos caranguejos, e nos finais de semana, em alta estação, os visitantes contam com as extasiantes “bananas-boat”, para passeios de fortes emoções.

A 70 quilômetros a leste de Parnaíba, próximo à fronteira com o estado do Ceará, está Barra Grande, balneário de descanso e tranqüilidade.

A maior freqüência ocorre no mês de julho e durante o período carnavalesco, quando o povoado, que pertence ao município de Cajueiro da Praia, recebe milhares de pessoas que lá se reúnem para relaxar e assistir a um belíssimo pôr-do-sol.

Um passeio pela história trilha necessariamente por locais como o Porto das Barcas, que abrigou no século XVIII as charquedas de Domingos Dias da Silva, responsável pelo início das atividades agrícolas e comerciais na região.

Os amplos galpões que serviam de depósito foram transformados em espaços culturais, mantendo as características originais dos tempos em que Dias da Silva utilizava os seus navios para o comércio de importação e exportação. Com a expansão dos negócios, o local passou a se denominar “Porto das Barcas”, de onde sai hoje a maioria das embarcações que fazem passeios ao delta.

Vale a pena viver este grande e diversificado cenário de beleza.

Delta do Rio Parnaíba
Rio Parnaíba

Delta é a quarta letra do alfabeto grego, cuja maiúscula tem uma forma triangular. Ao abrir-se ao mar em forma de leque, gerando cinco “braços” dustintos, o rio Parnaíba cria a forma deltáica /, descortinando mais de 70 ilhas e belíssimos igarapés e formando um santuário ecológico exuberante. Com 2.700 km² de área, o delta do rio Parnaíba pertence aos estados do Piauí (35% que vão da barra do rio Igaraçu à ilha das Canárias) e do Maranhão (65% que seguem das Canárias à Tutóia, passando pela Ilha do Caju).

Ao desaguar no Atlântico, o Parnaíba forma o único delta das Américas em mar aberto. O primeiro “braço” é o do rio Igaraçu, que passa pelo centro da cidade de Parnaíba até desaguar em Luís Correia, próximo ao porto marítimo.

O segundo “braço” é o das Canárias, ao lado oeste da Ilha Grande de Santa Isabel. Depois vem o braço do Caju, cuja ilha, de propriedade particular, possui apoio receptivo com transporte fluvial, hospedagem em uma fazenda do século passado, alimentação à base de peixes e frutos do mar, passeios a cavalos e tour pelos lugares mais exóticos da ilha. Logo após está o “braço” da Melancieira e, finalmente, o “braço” de Tutóia, no extremo oeste.

Delta do Rio Parnaíba
Rio Parnaíba

Os passeios de barco, que partem do Porto das Barcas, em Parnaíba, ou do Porto dos Tatus, na Ilha Grande, incluem passagens pelos igarapés (caminhos formados entre pequenas ilhas), com parada para banhos de rio e passeios pelas alvíssimas dunas da região. No trajeto é possível observar-se, com alguma sorte, o macaco-prego, jacarés-de-papo-amarelo, as garças, o caranguejo-uçá e muitos outros que enriquecem a fauna local.

Descoberta

Delta do Rio Parnaíba

Em 1571, o navegante português Nicolau de Resende perdeu uma carga preciosa com o naufrágio de seu navio nas costas do Piauí.

As suas inúmeras tentativas de resgatar a carga fez com que encontrasse um outro tesouro, bem mais rico: o delta do rio Parnaíba. Nicolau de Resende foi, portanto, o primeiro a saber da existência daquele santuário ecológico.

Fonte: www.piaui.com.br

Delta do Rio Parnaíba

Um espetáculo à parte!

Delta do Rio Parnaíba, localizado no extremo norte do Estado do Piauí, na divisa com o Maranhão, é o único delta das Américas que deságua em mar aberto e o terceiro maior do mundo.Suas ramificações, braços formados pelo rio antes de encontrar o mar, desenham um arquipélago com mais de 75 ilhas, dunas, lagoas de água doce e uma exuberante floresta tropical que presencia o espetáculo raro preparado pela natureza.

Delta do Rio Parnaíba

Santuário ecológico de rara beleza, o delta mantém áreas de preservação que protegem seus mangues, igarapés, lagoas naturais e a fauna silvestre construindo uma paisagem aparentemente intocada pela presença humana.

Suas principais divisões delimitam o território das maiores ilhas da região, dotadas de boa infra-estrutura para visitação.

São elas: Canárias, Igaraçu, Ilha do Caju, Ilha da Melancieira e Tutóia.

Além do precioso cenário construído pelo encontro das águas do Parnaíba com o mar, o litoral piauíense ainda reserva mais surpresas a serem exploradas. Em seus 66 km de extensão, menor litoral do país, nunca o ditado “melhor qualidade do que quantidade” se fez tão verdade.

Em suas praias, visitadas quase que exclusivamente por moradores locais, o clima de tranquilidade se faz presente. Água límpida e transparente e algumas rajadas de vento trazem pescadores, banhistas e os praticantes de kitesurf em busca de adrenalina, unindo o prazer pelo esporte à contemplação da costa paradisíaca.

Artesanato

O setor artesanal do Estado do Piauí tem muitos motivos para se orgulhar. Considerado um dos melhores e mais bonitos do país, construiu na relação do homem com a natureza suas principais fontes de inspiração. Desde o interior do Estado, onde a forte interação com a terra fez nascer uma genuína vocação para a cerâmica, no litoral encontramos novas vertentes para as artes manuais.

Delta do Rio Parnaíba

Das fibras da carnaúba e das taboas, os artesãos de Luís Correia e Parnaíba retiram a resistência necessária para executar seus trançados. Móveis, balaios e objetos de decoração surgem de uma infinidade de fitas, que unidas e trabalhadas rapidamente pelas habilidosas mãos desses artistas, preenchem os espaços de casas e apartamentos por todo o país.

Com um toque mais feminino, as artesãs da Ilha Grande de Santa Isabel dão cores às palhas e criam verdadeiras obras de arte dignas de figurarem nas mais respeitadas vernissages de arquitetura e design de interiores.

Ainda em Ilha Grande, encontramos as famosas rendeiras do Morro da Mariana. Na sede da associação, o som dos bilros se mistura à gostosa conversa entre as mais novas e as já tradicionais artesãs. Em 2001 elas tiveram seus trabalhos consagrados no São Paulo Fashion Week, quando o estilista Walter Rodrigues levou as trabalhadas rendas para suas criações.

A área total do delta é estimada em 2700 quilômetros quadrados. Distribuída de forma retangular, tem 90 quilômetros de base – a orla – por 30 quilômetros de largura, onde estão os igarapés, os mangues e as ilhas. No pantanal mato- grossense, 230 000 quilômetros quadrados, cabem 85 deltas do Rio Parnaíba. Estima –se que 35% do delta estão em território piauiense. Os outros 65%, no maranhão.

Delta do Rio Parnaíba
Rio Parnaíba

As dunas, formadas na região em que as águas do Rio Parnaíba se encontram com o Oceano Atlântico, chegam a atingir 40 metros de altura. Esta é uma das surpreendentes paisagens do conjunto, considerado “uma obra de arte da natureza”, e que começa a atrair turistas de todo o país. A base de apoio para os visitantes é o município de Parnaíba, a 360 quilômetros de Teresina.

Importância ecológica da região

O Delta do Parnaíba possui originalidade e importância no contexto litorâneo do Piauí e do Maranhão. Por estar na sua integridade em ambiente litorâneo o Delta abriga um mosaico de ecossistemas de alta relevância ambiental, cuja diversidade é marcada pela transição de ambientes terrestres e marinhos, com interações energéticas que lhe conferem caráter de instabilidade e de fragilidade.

As dunas costeiras têm função de proteger terras continentais, são reservatórios naturais de água e recursos hídricos únicos, além de servirem como áreas de recreação. Além disso, as dunas possuem uma vegetação que tem função de bioestabilização do campo dunar, diminuindo o processo geomorfogênico de avanço das dunas pelo efeito eólico.

Delta do Rio Parnaíba
Manguezal – Rio Parnaíba

O manguezal, por ser um habitat de caráter anfíbio propicia vegetação, abrigo e subsistência para diferentes grupos faunísticos, como mamíferos, aves, répteis, peixes, crustáceos e moluscos. Contribui ainda para a manutenção do potencial biológico do litoral que é aproveitado através da captura de peixes e crustáceos.

Grande número de espécies tem seu ciclo biológico vinculado ao manguezal e a seus componentes vegetacionais.

As lagoas costeiras e os estuários estão entre os mais férteis ecossistemas litorâneos, servindo de abrigo e criadouro a numerosas espécies de interesse comercial.

Fonte: www.anitamulher.com.br

Delta do Rio Parnaíba

Se existe um lugar onde a natureza foi abençoada por Deus, esse local é o Delta do Parnaíba. O grande encontro do “Velho Monge” com o Oceano Atlântico, na divisa entre o Piauí e o Maranhão, reserva uma série de paisagens e surpresas que dificilmente são esquecidas depois de devidamente exploradas pelos olhos e sentidos.

O Delta do Parnaíba é, sem dúvida alguma, a maior atração turística do Estado do Piauí. Turistas do mundo inteiro vêm até a cidade de Parnaíba, a segunda mais importante do Estado, para conhecer de perto o famoso Delta do rio mais importante da região.

O passeio de barco pelo Rio Parnaíba, é inesquecível.

Visto de cima, o encontro do Rio Parnaíba com o Oceano Atlântico lembra um quebra-cabeça gigante: basta imaginar que cada peça seja uma de suas 73 ilhas.

Embaixo, é preciso decifrar os caminhos das águas para navegar com segurança, não se perder nos igarapés e evitar encalhar em um banco de areia.

Diante de toda essa singularidade, o Delta reserva ainda mais surpresas.

Dentro de um mesmo ecossistema ele encerra diferentes e pitorescas paisagens: rios, lagoas, dunas gigantescas, banhados, praias desertas de areia branquíssima e os vários tipos de mangue da região. É como se pudéssemos apreciar em um só lugar as várias faces do nosso imenso país.

Delta do Rio Parnaíba
Delta do Rio Parnaíba

Principais atrativos Culturais e Turísticos de Parnaíba

Ponta das Canárias

Essa praia reta, com dunas e areia fofa, é ideal para pescar. A Ponta das Canárias fica na Ilha de mesmo nome.

Pedra do Sal

Pertencente ao município de Ilha Grande de Santa Isabel, a Pedra do Sal conta com dunas, lagoas de águas claras e morros. No lado direito da praia as ondas são bem fortes.

Lagoa Azul

Essa lagoa, formada pelas águas das chuvas de inverno, lembram muito as paisagens dos Lençóis Maranhenses. A lagoa encontra-se no meio de dunas e tem a água doce.

Ilha do Caju

Essa ilha é uma propriedade particular, mas está aberta à visitação. Na ilha, encontram-se muitas dunas. Outros aspectos de destaque na ilha são a cultura e folclore desenvolvidos pela população local.

Atividades Noturnas

À noite, a grande atração é sentar-se à margem do Rio Igaraçú e provar os deliciosos frutos do mar, que os restaurantes locais oferecem.

Porto das Barcas   

A origem da cidade de Parnaíba está diretamente ligada ao Porto das Barcas. Situado às margens do rio Igaraçu, o Porto representa o período áureo da economia parnaibana.

O Porto das Barcas, no presente, é importante pólo turístico, formado por notável conjunto arquitetônico do século passado.

Os Edifícios serviram de Armazém, sede de Alfândega, sede de empresas de navegação, hoje abrigam: Restaurante, Pousada, Sorveteria, sede da Piemtur, sede da Associação Comercial de Parnaíba, Galeria de Arte, Salão para apresentações Folclóricas, Shows e Exposições, Lojas de Artesanato, Posto de informações Turísticas, Posto policial e Museu.

Centro Cívico 

Também situado na Praça Santo Antônio. Monumento destinado às grandes comemorações CÍVICAS e principalmente às datas de 7 de Setembro, 14 de Agosto e 19 de Outubro. Destaca-se pela sua parte principal composta de um prisma retangular de 15 metros de altura. Construído com pedras do sertão, de 115 municípios, simbolizando a união de todo o Piauí. Possui 04 prismas triangulares nos quais se encontram gravadas em lápides de mármore, as grandes campanhas cívicas e vitórias do povo parnaibano.

Catedral de Nossa Senhora da Graça 

Construída em 1770, está situada na praça do mesmo nome. É a igreja Mãe da Diocese de Parnaíba, além da beleza arquitetônica, poderá ser visitada na capela do Santíssimo as sepulturas dos fundadores da cidade.

Fonte: www.camocimturismo.com.br

Delta do Rio Parnaíba

MORAIS BRITO – A MARCA REGISTRADA DO DELTA DO PARNAÍBA

Delta do Rio Parnaíba
Delta do Rio Parnaíba

O Delta é um tipo de embocadura múltipla ramificada em várias dezenas de ilhas(cerca de 70), separadas por canais anastomóticos. Esta foi considerada Área de Proteção Ambiental(APA), criada pelo Decreto Federal de 28 de agosto de 1996, envolvendo áreas do Maranhão, Piauí e Ceará, num total de 313.809 m e perfazendo um perímetro de 460.812m de extensão, incluindo a área marítima. No Piauí a APA abrange os municípios de Parnaíba, Luiz Correia, Ilha Grande de Santa Isabel e Cajueiro da Praia (IBAMA, 1998).Apenas 35% dos 2700Km de área deltaica têm localização em território do Piauí, a maior parte está situado no Maranhão.

Os objetivos apontados para a criação da APA foram os seguintes:

1. Proteger os deltas dos rios Parnaíba, Timonha e Ubatuba, com sua fauna, flora e complexo dunar

2. Proteger remanescentes de mata aluvial

3. Proteger os recursos hídricos

4. Melhorar a qualidade de vida das populações residentes, mediante orientação e disciplina das atividades econômicas locais

5. Fomentar o turismo ecológico e a educação ambiental

6. Preservar as culturas e as tradições locais.

A região deltaica do Parnaíba, abriga condições fisográficas e ecológicas bastantes complexas e dotadas de originalidade ímpar.

O Delta é integrado por um conjunto de ecossistemas embutidos em tabuleiros pré-litorâneos da Formação Barreiras. Trata-se de um conjunto de desembocadura múltipla, ramificada em um arquipélago com cerca de setenta ilhas de variadas dimensões. O Parnaíba chega ao Atlântico através de cinco barras, quatro das quais situadas no Maranhão e apenas a Igaraçu no Piauí. Trata-se da única feição deltaica das Américas, localizadas em mar aberto. (IBAMA,1998).

Para AB’SABER (1960) apud in IBAMA (1998), o Parnaíba forma a mais perfeita região deltaica do país.

As condições de temperatura se caracterizam pela pequena amplitude anual e valores médios que variam de 25ºC a 27ºC.

As precipitações médias anuais em todos os municípios da APA superam aos 1200mm.

A vegetação do Delta do Parnaíba, está sujeita a inundações que ocorrem com o fluxo da maré. A variação da lâmina d’água e o acúmulo de sedimentos têm caráter sazonal e assumem grande importância no equilíbrio ecológico da região.

As principais unidades vegetacionais da área envolvem-se nas praias, dunas, mangues e tabuleiros litorâneos, diferenciando-se devido às variações da composição edáfica e profundidade do lençol freático, e são elas: vegetação pioneira psamófila, vegetação subperenifólia, manguezais, mata ciliar de várzeas e vegetação de tabuleiros. (RADAMBRASIL, 1981 e CEPRO, 1996).

A vegetação pioneira psamófila se localiza nos setores de alta praia, sobre dunas semi-fixas e em depressões inter-dunares.

O manguezal é a cobertura vegetal típica dos ambientes flúvio-marinhos. A vegetação local é muito densa e de porte exuberante, especialmente nas ilhas que compõem a região deltaica.

A mata ciliar de várzea ocupa áreas de planícies fluviais e de planícies lacustres além de áreas de acumulações inundáveis. Na faixa praial e campo de dunas da planície litorânea os principais componentes faunísticos são compostos por grupos de répteis, aves e mamíferos.

A vegetação tabuleiro, ocupa os setores pré-litorâneos da região APA. Trata-se de um complexo florístico que inclui espécies de matas, da caatinga, dos cerrados e cerradões.

As características atuais da vegetação são resultados de um longo processo de ocupação antrópica, que contribui para a redução das espécies naturais, bem como a introdução de cultivos agrícolas-rizicultura e forrageiras.

História do Delta

Delta do Rio Parnaíba
Delta do Rio Parnaíba

O Delta do Rio Parnaíba é o principal destaque do litoral nordestino. Mais do que um show de biodiversidade e de visuais exóticos, Delta do Parnaíba é um capricho da natureza, uma jóia localizada entre os estados do Piauí e do Maranhão. E Parnaíba é a principal porta de entrada do único delta em mar aberto das Américas. Espetáculos semelhantes no mundo só mesmo os deltas, do Rio Nilo, no Egito, e Mekong, Vietnã. Suas cinco bocas (desembocaduras) e noventa ilhas paradisíacas, entre cortadas por igarapés, se constituem num verdadeiro santuário ecológico.

O Delta do Parnaíba, inicialmente no contexto da Capitania do Maranhão, atraía aventureiros, contrabandistas e até navios negreiros, mas também recebeu homens honestos que comerciavam. A navegação pluvial e marítima contribuiu para os primeiros êxitos comerciais que formaram o patrimônio econômico da região, sendo Parnaíba o centro mais importante.

O Delta do Parnaíba, o único de mar aberto nas Américas, foi descoberto, há mais de 420 anos, pelo navegante Nicolau de Rezende, quando navegava pelo litoral do nordeste brasileiro, sofreu um acidente próximo ao extremo nordeste do maranhão na divisa com o Piauí, local onde o rio Parnaíba deságua no oceano Atlântico. Trazia ele grande carregamento de ouro e, aqui permaneceu por mais de dezesseis anos, sem sucesso para resgatar sua preciosa carga, mas em compensação descobriu o Delta do Parnaíba, nos oferecendo tão precioso legado.

Nicolau de Rezende ficou deslumbrado diante da paisagem bonita e exótica daquele recanto nordestino e exclamou: “Quantos no futuro colherão esse tesouro… Esse paraíso resistirá aos futuros desbravadores?”.

Os tremembés, do grupo dos tapuias, eram grandes nadadores, famosos e valentes, habitavam o Delta do Parnaíba e terra adjacentes, chamados peixes racionais, por serem hábeis nadadores, dominavam a região, aldeados pelo missionário padre João Tavares, da companhia de Jesus, que não media sacrifícios para defendê-los.

A presença de um delta em mar aberto como porta de entrada para um grande rio, talvez tenha sido o atrativo para que navegadores e aventureiros com Nicolau de Rezende, em 1571, Gabriel Soares de Souza em 1587, Pero Coelho de Souza em 1602, Martin Soares Moreno em 1613 e Vital Marciel Parente em 1614 fizessem incursões e explorassem essa região dando noticias da grandiosidade do Parnaíba e seu delta.

O próprio Conselho Ultramarino em ato de 12 de janeiro de 1699, determina a sondagem do rio e a viabilidade da construção de um porto e erguimento de uma vila na região deltaica.

Ao tempo em que se desenvolvia no interior do Piauí a criação de gado com o crescimento de fazendas e currais, grande parte dessa produção bovina era procurada por comerciantes e contrabandistas do Pará, Bahia e Pernambuco que renunciavam ao doloroso trajeto terrestre para o translado do gado e preferiam fazer o transporte por via fluvial e marítima.

Na existência de uma carta regia datada de 1701, permitindo que o gado só pudesse ser criado a distancia de dez léguas do litoral, o que forçava uma penetração no rio, criava a necessidade de erguimento de um entreporto para guarda de animais e de mercadorias que seriam usadas na troca.

Esse ponto de apoio foi estrategicamente escolhido: ficaria a meio caminha entre o mar e o local onde ocorre a confluência dos braços de rios e igarapés do delta.

O DESBRAVADOR E PIONEIRO DOS PASSEIOS AO DELTA DO PARNAÍBA

Delta do Rio Parnaíba
Delta do Rio Parnaíba

Edilson Morais Brito é o responsável pelo desbravamento turístico em todo o Delta do Rio Parnaíba. É o que se poderia chamar de versão atual do primeiro desbravador, Nicolau de Rezende, navegante que descobriu o Delta do Rio Parnaíba por volta do século XV e que teria sido primeiro homem civilizado a percorrer os caminhos do delta. Mas com uma visão empreendedora e voltada para o turismo ecológico esta primazia coube a Edilson Morais Brito, no ano de 1991 apos a reforma do Porto das Barcas em Parnaíba Piauí fundar a agência Moraes Brito Viagens e Turismo. Sua ânsia por descobertas e aventuras o fez criar vários roteiros nas centenas de igarapés que recortam a paisagem selvagem e virgem. Por entre ilhas e ilhotas Morais Brito singrou as águas do Delta do Rio Parnaíba em roteiros desconhecidos, apresentando para turistas nacionais e estrangeiros e a maravilha vigorosa que são a fauna e a flora, únicas e encantadoras.

Hoje, quase todas as empresas de turismo da região exploram os caminhos do delta traçados por Morais Brito.

Os roteiros mais conhecidos que Morais Brito criou são: (Igaraçu ,Canárias ,Igarapé dos Periquitos,Igarapé dos Poldros,Baia do Feijão Bravo,Caiçara,Caju,Melancieira e Tutoia). Foi assim que começou a descoberta turística do Delta do Parnaíba. Morais Brito é conhecido como o desbravador e o pioneiro dos passeios ecológico ao Delta do Parnaíba.

Importância ecológica da região

O Delta do Parnaíba possui originalidade e importância no contexto litorâneo do Piauí e do Maranhão. Por estar na sua integridade em ambiente litorâneo o Delta abriga um mosaico de ecossistemas de alta relevância ambiental, cuja diversidade é marcada pela transição de ambientes terrestres e marinhos, com interações energéticas que lhe conferem caráter de instabilidade e de fragilidade.

As dunas costeiras têm função de proteger terras continentais, são reservatórios naturais de água e recursos hídricos únicos, além de servirem como áreas de recreação. Além disso, as dunas possuem uma vegetação que tem função de bioestabilização do campo dunar, diminuindo o processo geomorfogênico de avanço das dunas pelo efeito eólico.

O manguezal, por ser um habitat de caráter anfíbio propicia vegetação, abrigo e subsistência para diferentes grupos faunísticos, como mamíferos, aves, répteis, peixes, crustáceos e moluscos. Contribui ainda para a manutenção do potencial biológico do litoral que é aproveitado através da captura de peixes e crustáceos.

Grande número de espécies tem seu ciclo biológico vinculado ao manguezal e a seus componentes vegetacionais.

As lagoas costeiras e os estuários estão entre os mais férteis ecossistemas litorâneos, servindo de abrigo e criadouro a numerosas espécies de interesse comercial.

Delta do Rio Parnaíba
Delta do Rio Parnaíba

Turismo

A cidade de Parnaíba aposta no turismo como sua maior atividade econômica. Sem duvida o turismo é a atividade rentável e lucrativa do Delta, principal fonte de informação. O Delta atrai muitos visitantes dada sua grandiosa beleza. O turismo é a 3º maior industria do mundo, onde o petróleo vem em 1º lugar e a industria bélica em 2º. Parnaíba é a única cidade deltaica, onde existe agencia de turismo expecializada em passeios ao Delta do Parnaíba, Destacando a EMPRESA MORAIS BRITO VIAGENS E TURISMO, que é a pioneira nos serviços de passeio ao Delta. Existem também guias de turismo credenciados pela EMBRATUR. O Piauí de certa forma não valoriza o que tem e o que é seu, suas riquezas naturais, como no caso, o Delta do Parnaíba. A maior ilha do Delta é a Ilha Grande de Santa Isabel e é reconhecida por seu artesanato. As rendas da Ilha Grande já ganharam prêmios internacionais. Outra ilha que se destaca é A ilha das Canárias, um verdadeiro santuário ecológico onde a preservação ambiental vem em primeiro plano. A ilha das Canárias possui a melhor estrutura para turismo ecológico na região.O cardápio local inclui delícias como peixes, caranguejos, camarões, ostras.

Economia

É região, muito importante saber diferenciar os dois aspectos econômicos.

De um lado tem-se a economia dos nativos da que primária, é notavelmente terciária: pesca, coleta, produção de gado, plantações, caça. É uma exploração tipicamente voltada para o consumo prexpande para óprio e até a sobrevivência dos moradores e que abrange uma economia que não se o exteriorpara a grande , mas oferece lucros para os negociantes. Já de um outro lado, existe uma economia que é voltada exploravegetação, de ção dos recursos, grandes exportações e negócios. Pessoas que enriquecem com a exploração da caranguejossomente para , com a exploração do turismo, etc. É presente também a economia clandestina de gente que vem explorar e aproveitar-se da pesca, sendo muitas vezes estrangeiros.

A pesca comercial na região não se limita à água doce. Várias espécies marinhas migram para manguezais na época de reprodução. Seus filhotes permanecem nesse refúgio até terem condições de aventurar-se em mar aberto. Quando isso finalmente acontece, a viscosidade do mar aumenta nas proximidades aumenta de forma impressionante. No Delta do Parnaíba este fenômeno também acontece intensamente e sustenta a atividade pesqueira de todo o meio-norte do país. Grande parte do famoso camarão do Ceará sai, na verdade, de águas piauienses. E, clandestinamente, até barcos de outros países da América Latina costumam ir pesca nas proximidades.

No Porto dos Tatus tudo se compra a um bom preço: peixe, caranguejo, camarão, para ser revendido a preços bastantes elevados.

Caranguejo

Importante destaque para o caranguejo, que é o sustento do povo da região e seu comércio gera grandes lucros. Aliás, ele é o forte do Delta do Parnaíba. Do Porto dos Tatus saem lotados de caranguejo, todos os dias, vários, caminhões rumo, principalmente, ao litoral cearense. Talvez 90% do caranguejo vai para o Ceará, são muitas toneladas!!! A exportação do caranguejo é bastante rentável. Os mangues são o habitat dos caranguejos, sendo que existem vários tipos.

Ex.: o branco(ereto, mais fino e mais delgado) e o vermelho(todo trançado, cheio de raízes) e é nesse tipo de mangue que eles preferem habitar e onde há, portanto, em maior quantidade. Isso se dá devido as folhas do mangue vermelho que são mais saborosas e mais macias. Eles não comem folhas verdes e levam essas folhas numa espécie de toca até elas se manterem num certo estado de decomposição para só então se alimentarem. Quando começam as primeiras chuvas no período de inverno é a época de acasalamento. Os catadores não tem consciência de que algum dia pode haver um escassez, por isso se deve preservar as fêmeas. O que também se vê é que os negociantes deixam o caranguejo e levam ao comércio somente as patas que dão mais lucros. Famílias inteiras do Maranhão, Piauí e Ceará ganham seu sustento da lama, catando caranguejos. Anualmente, cerca de cinco milhões de crustáceos são retirados da área para consumo e comercialização, fazendo a fortuna de muitos atravessadores. Há um verdadeiro exército de catadores, transportadores, processadores de pescado e revendedores. A trilha começa com famílias inteiras revolvendo a lama, passa pelas mãos de ávidos negociantes franco-atiradores e termina nos frigoríficos de grandes empresas. Por isso só se come caranguejo de patas pequenas, pois os bons já são exportados. Para os ambientalistas, a verdadeira riqueza da região é o próprio manguezal, um dos ecossistemas mais ricos do mundo.

Manguezal

A flora do manguezal está presente no litoral das ilhas e nas embocaduras dos rios, possuindo cinco espécies arbóreas:Rhizophora Mangle (mangue-vermelho, sapateiro), Avicennia Germinans e A. Schaueriana (mangue siriba, siriúba, preto ou canoé), Laguncularia Racemosa (mangue-manso, rajadinho ou branco) e Conocarpus Erectus (mangue-botão).

A parte do Delta do Rio Parnaíba, que corresponde ao território piauiense constitui a maior superfície de manguezais do estado. Identificam-se duas grandes faixas de mangue, uma delas ao longo da margem direita do Rio Parnaíba e a outra ao longo do baixo curso do Rio Igaraçú.

Em sua totalidade, os manguezais do Delta parnaibano, no Piauí, corresponde a um área que ocupa principalmente a Ilha Grande e margens do Rio Igaraçú. A extensão da vegetação de Mangue vai estar condicionada localmente pelos processos de sedimentação fluvial eólica, que me alguns trechos dificultam a penetração das águas marinhas, além dos desmatamentos devido à expansão de áreas residenciais, construção de salinas, cultivo de arroz e expansão de pastagens de gado.

Por situar-se próximo a dois núcleos urbanos, a cidade de Parnaíba e Luís Correia, a vegetação tem sofrido maiores impactos ambientais, não apenas devido à poluição hídrica e dos solos. É no trecho ocidental do estuário do Rio Timonha, nas margens do Rio de Ubatuba, do meio, Carpina e Arraia, que se encontra a Segunda maior extensão de mangues do Estado. Junto à margem esquerda do estuário está assentada a localidade de Cajueiro da Praia, enquanto que no médio curso do Rio Ubatuba, no final de sua planície flúvio-marinha, está a cidade de Chaval, no Estado do Ceará. A presença desses dois núcleos residenciais vai implicar um maior pressão antrópica sobre os recursos vegetais do manguezal.

Delta do Rio Parnaíba
Manguezal – Rio Parnaíba

A utilização dos recursos vegetais do mangue é efetivada de forma diferenciada em função do potencial de uso de cada um de suas espécies. Há apenas uma forma de utilização comum a todas as espécies, que é a retirada de lenha para a produção de carvão.

Destaca-se que a retirada dos recurso madeireiros do manguezal é realizada sem nenhuma preocupação com sua capacidade de regeneração, além de infringir a legislação ambiental, que declara que esta unidade de vegetação como áreas de preservação permanente, conforme o Código Florestal, Lei Nº4771, artigo 2º.

A vegetação perenifólia de mangue é importante na estabilização do relevo, protegendo as margens das planícies flúvio-marinhas e conservando a linha de costa.

Diminui também o avanço dos sedimentos eólicos sobre o leito dos cursos de água estuarinos. Atua ainda no processo de pedogênese, contribuindo na estrutura dos solos através do aporte de matéria orgânica.

A conservação dos recursos hídricos é ampliada em função do mangue devido à presença de microlina mais ameno, diminuindo a evaporação hídrica, fluvial e edáfica. Exerce ação de fertilização das águas superficiais, que vai beneficiar a cadeia trófica não só do manguezal, como as dos ecossistemas circunvizinhos. Propicia também abrigo e subsistência para diferentes grupos faunísticos. Contribui ainda para a manutenção do potencial biológico do litoral piauiense que é aproveitado através da pesca de peixes e crustáceos. (CEPRO, 1996)

O manguezal existente, além dos sedimentos provenientes de outros ecossistemas continentais trazidos pelas águas destes rios, fertilizam toda a plataforma continental, resultando numa zona de pesca de razoável potencial econômico e de grande importância social.

Flora

No Delta do Parnaíba, seguindo-se além dos mangues, a carnaubeira é a titular da paisagem.

Alta, imponente a Copernecia cerífera, em se querendo tudo dá, o tronco é usado em construções de casas e móveis, palmito seria à alimentação, a folhagem se transforma em esteiras, fetos e paredes de habitação simples e a cera, que outrora pensava-se ser útil apenas nas candieiras, ganhou o mundo como matéria-prima dos mais diversos artefatos da civilização, incluindo aí saudosos discos de 45 RPM.

Fauna

A fauna do Delta do Rio Parnaíba é abundante e diversificada, seus mangues cumprem um papel muito importante para o equilíbrio ecológico da região, pois abriga milhões de espécies. Constituindo-se assim uma extensa região de alimentação e abrigo para espécies em extinção como o guará vermelho e o peixe boi.

As planícies flúvio-marinhas abrigam diversas espécies de moluscos e crustáceos destacando-se encontrando-se também com uma grande abundância principalmente o camarões, o cirí e o caranguejo, também encontrando-se também com uma grande abundância e diversidade de peixes. Conta-se também com o aparecimento do boto e do peixe boi.

Peixe boi

O peixe boi é o único e o maior mamífero marinho herbívoro em extinção. Ele gosta de nadar em águas claras, rasas e claras, alimentando-se principalmente de capim, algas e folhas de manguezais.

Quando adulto chega a pesar 800kg e 4 metros, encontra-se no Brasil de Alagoas à Maceió e no Piauí em todo o litoral. Estima-se que no Brasil exista em todo litoral aproximadamente cerca de 400 peixes bois.

Extrativismo Vegetal

Carnaúba – Explorada em quase toda a região, encontra-se nas áreas mais úmidas. De suas folhas é extraída a cera de carnaúba, utilizada na industria de sabonetes e outros produtos. Das sementes obtém-se um óleo empregado na fabricação de vernizes, tintas e esmaltes.

Babaçu – É uma palmeira encontrada em grande quantidade no Maranhão e no Piauí. Desta árvore tudo é aproveitado. O coco fornece óleo, o tronco é usado nas construções, e o palmito na alimentação.

Outros vegetais – Além destes são explorados na região castanha de caju e outras plantas oleaginosas. O coroá e a piaçava são utilizadas na fabricação de bolsas, cestas e vassouras.

Extrativismo Animal

As duas formas de extrativismo animal são as caças e a pesca. A pesca profissional no Brasil é proibida por lei, existindo a caça ilegal, cujo produto é contrabandeado para o exterior, em geral, o couro de jacarés e peles de animais silvestres. A pesca se desenvolve ao longo do extenso litoral.

No Delta do Parnaíba, que não é pescador vive de catar caranguejo. E, se essa atividade não requer tanta força quanto remar mar a dentro para pescar, por outro lado exige destreza e uma enorme dose de disposição. Afinal, passar boa parte do dia atolado na lama mal cheirosa ou equilibrando-se sobre as raízes aéreas dos manguezais, rodeado por nuvens de pernilongos e mosquitos, não é nada fácil.

A comunidade de Caiçara, que também fica na Ilha das Canárias, é um lugar onde vivem vários desses homens da lama. Quase todos analfabetos, são pessoas afáveis, de riso fácil, que brincam muito enquanto trabalham.

Raimundo revela que seu maior temor é sofrer um acidente no trabalho, como escorregar se cortar nas ostras incrustadas nas raízes do mangue. Mas acrescenta que todos por ali são cuidadosos e que é raro alguém se machucar seriamente. Para enfiar a mão na lama em busca do caranguejo, ele, como os outros, usa uma proteção de tecido grosso enrolado em todo o braço e nos dedos, para evitar arranhões. Outra providência, dentro do mangue, é manter um cigarro feito com papel pardo e fumo escuro, de cheiro muito forte, sempre acesso na boca, baforando a fumaça para afastar mosquitos e pernilongos.

A vida dura na Caiçara também tem seus momentos de descontração. Como no vilarejo não há energia elétrica, nem mesmo um gerador, a solução para garantir a grande paixão de todos por ali, as telenovelas, é utilizar baterias para ligar a televisão.

Como são poucos os catadores que possuem barco, e os caranguejos são comercializados no Porto dos Tatus, na Ilha Grande de Santa Isabel, o proprietário de um barco passa comprando a produção dos catadores, que depois leva para revender. Em geral, os donos do barco paga semanalmente aos catadores e ganha um porcentagem pelo transporte da mercadoria.

Delta do Rio Parnaíba
Delta do Rio Parnaíba

Interferência do Homem

O homem interfere no ecossistema do Delta explorando dele o máximo possível, destruindo as florestas e promovendo queimadas e desmatamento para fazer plantações de arroz, milho, feijão e outras culturas e utilização de pastos para a criação de gado. Essas erosivas culturas de arroz levam o assoreamento dos rios, destruindo as margens do Delta. Com isso tudo há grandes desvantagens para um ecossistema pois implica problemas com os seres vivos que habitam a região.

Segundo a escritora Aldenora Mendes Moreira, formada em história e uma amante e conhecedora do Delta, ele é uma riqueza. O mangue-vegetação típica da região caracterizada por arbustos ou pequenas árvores, pertencentes a diversas famílias que apresentam altas raízes além de servir para de proteção das ribanceiras, também abriga ostras, caranguejos, siris e peixes, mas o homem não respeita isso e agride a natureza de diversas formas.

Principais impactos ambientais na região

Como já citado anteriormente, os principais impactos ambientais identificados na região costeira, estão principalmente relacionados as atividades econômicas desenvolvidas. Como por exemplo, podemos citar a exploração petrolífera, a indústria do sal, a expansão do turismo, a extração de madeira e degradação de lagoas costeiras, que ao longo dos últimos anos, tem degradado o meio ambiente de maneira bastante marcante.

Os efeitos mais imediatos no meio ambiente são:

1. A destruição de grandes áreas de manguezais para a implantação de áreas de salinas e cultivo, fechamento de áreas tradicionais de pesca em função da implantação de campos petrolíferos, provocando desequilíbrio dos ecossistemas terrestre e marinho em função de vazamentos provenientes de áreas petrolíferas

2. Deslocamento de comunidades pesqueiras litorâneas para áreas mais interiores, em função do crescente aumento de atividades turísticas (construção de parques recreativos e residências para veraneio, restaurantes, etc.)

3. Perda da biodiversidade, ocasionada pela destruição de grandes parcelas da mata Atlântica remanescente, para extração de madeira

4. Degradação de lagoas costeiras pelo uso do setor turístico, como também pela construção desordenada e sem obediências as normas de saneamento de áreas de lazer e de residências de veraneio.

Ecoturismo e A ilha das Canárias

O ecoturismo é um meio de promover a conservação dos recursos naturais e o desenvolvimento sustentável.

A ilha das Canárias, com sua impressionante multiplicidade natural, composta por lagoas, praias, dunas, campos e matas.

O ecoturismo deve apontar para o uso sustentável dos recursos naturais e respeitar as manifestações culturais. As condições de sustentabilidade só ocorrerão se houver equilíbrio entre os resultados econômicos, mínimos impactos ambientais e culturais, e satisfação do ecoturista e das comunidades visitadas.

Delta do Rio Parnaíba
Foz do Delta do Rio Parnaíba

O Delta na palma da mão

O Parnaíba une o Piauí ao Maranhão.

Nasce na Chapada das Mangabeiras, no extremo sul do Piauí, percorrer quase 1500 Km até se dividir em cinco canais ou braços:o de Luís Corrêa, o das Canárias, do Caju, da Melancieira e o de Tutóia -, formar um arquipélago com cerca de 80 ilhas e ilhotas e desaguar em mar aberto. Isso é o Delta. A foz do Parnaíba recebe este nome numa alusão a quarta letra grega, delta que tem formado triangular. Para se visualizar melhor a forma da Delta basta lembrar de um mão. Os cinco dedos são os cincos canais que desembocam no Atlântico sul.

Do Porto das Barcas( ou do Porto dos Tatus) parte-se para a aventura no Delta. Na bagagem muita expectativa.

Aliás, o caranguejo é o forte do Delta do Parnaíba. Do Porto dos Tatus saem lotados de caranguejo, todos os dias, vários caminhões rumo, principalmente, ao litoral cearense.

Durante o passeio é possível conhecer o habitat dos caranguejos: o mangue. Também dá para observar – com um pouco de sorte jacarés, macacos, cavalos selvagens, entre outros bichos. Dunas douradas fazem parte da paisagem. Pássaros diversos cruzam os céus do Delta e não raro, cardumes passeiam em busca de alimento.

Fonte: www.deltadorioparnaiba.com.br

Delta do Rio Parnaíba

Delta do Parnaíba é um dos únicos do mundo em mar aberto.

Formado pelo rio Parnaíba (1.485 km de extensão), o delta do Parnaíba abre-se em cinco braços, envolvendo mais de 70 ilhas fluviais. Sua paisagem exuberante cheia de dunas, mangues e ilhas fluviais garantem o cenário paradisíaco dessa região do Piauí.

História e Cultura

Foi Nicolau Resende, por volta de 1640, quem descobriu esse paraíso. A descoberta aconteceu por acaso, num naufrágio próximo à foz do Rio Parnaíba. O capitão perdeu dezenas de toneladas de ouro e prata e passou os 16 anos seguintes procurando seu tesouro

Clima

De clima tropical a região apresenta uma temperatura média de 26ºC.

Vegetação e relevo

O delta do Parnaíba tem um ecossistema riquíssimo. É formado por dunas, florestas, plantações, manguezais e praias desertas. Macaco-prego, jacarés-do-papo-amarelo, as garças e o caranguejo-uçá compõem a fauna da região.

A fisionomia da região é formada por diversos canais, inúmeras ilhas, dunas, lagoas, mangue e vegetação de restinga. Na Ilha do Cajú o solo é arenoso e se caracteriza pela presença de bromélias e cactáceas.

Alimentação

Não deixe de experimentar o caranguejo-uçá, típico da região.

Cozido em água e sal pode ser degustado de três maneiras: inteiro, sendo preciso desmembrá-lo com pauzinhos, patinhas à milanesa e a casquinha feita com a carne do caranguejo cozida.

Dicas gerais

O protetor solar é de extrema importância nessa região. O sol é muito forte.

O que levar

Boné
Máquina fotogtráfica
Mochila pequena
Protetor solar
Repelente

Fonte: www.webventure.com.br

Delta do Rio Parnaíba

Rio Parnaíba e sua história

O Rio Parnaíba tem suas origens na Serra da Tabatinga, que limita o Piauí com a Bahia, Maranhão e Tocantins. As nascentes se formam a partir de ressurgências na Chapada das Mangabeiras, que originam os cursos dos rios Lontras, Curriola e Água Quente que, unidos, formam o rio Parnaíba.

O Rio Parnaíba é um dos maiores rios do Nordeste tendo um importante papel sócio-econômico.

Constatamos este fato principalmente pela potencialidade de seus recursos naturais que propiciam aptidão para o desenvolvimento de inúmeras atividades: pesqueiras e agropastoris, de navegabilidade, de energia elétrica, de abastecimento urbano, de lazer, dentre outras.

Delta do Rio Parnaíba
Rio Parnaíba

 

Parque Nacional das Nascentes do Rio Parnaíba

Nicolau Resende foi o primeiro europeu a relatar a existência do Rio Parnaíba por volta de 1640, quando sofreu um naufrágio nas proximidades de sua foz. O nome Parnaíba foi dado pelo bandeirante paulista Domingos Jorge Velho, como uma referencia à sua vila natal, Santana de Parnaíba. A partir da formação do território da província do Piauí, em 1718, o Rio Parnaíba passou a ser o divisor geográfico com o Maranhão.

Com uma área aproximada de 729.813 hectares, o Parque Nacional das Nascentes do Rio Parnaíba abrange 4 estados brasileiros:Piauí, Maranhão, Bahia e Tocantins. Com sua criação, que ocorreu principalmente para proteger as cabeceiras do Rio Parnaíba, parte da Área de Proteção Ambiental Serra da Tabatinga tornou-se porção do parque. Estabelecido como Unidade de Conservação em julho de 2002, foi oficializado juntamente com a Agenda 21 brasileira, que foi elaborada pela sociedade e coordenada pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA). Nela estão definidos compromissos para o desenvolvimento sustentável do país.

Sua importância também está no fato de nele se situar o segundo maior rio do Nordeste, que tem sofrido constantes desmatamentos em suas margens para pastagem de gado, além de intenso tráfico de animais e descontrolada caça para subsistência. Outro fato preocupante é o avanço da fronteira agrícola, que torna próximo o uso de grandes máquinas, de defensivos agrícolas e de fertilizantes, que danificam diretamente o ambiente ao redor.

A região é considerada Área de Importância Extrema para Conservação da Biodiversidade. Apesar de apresentar enorme potencial ecoturístico, a unidade ainda não está aberta para visitação pública.

O parque está localizado na divisa dos Estados do Piauí, Maranhão, Bahia e Tocantins, e tem porções nos municípios de Correntes (PI), Barreiras do Piauí (PI), São Gonçalo do Gurgueia (PI), Gilbués (PI), Alto Parnaíba (MA), Formosa do Rio Preto (BA), São Felix (TO), Mateiros (TO) e Lizarda (TO). Ele situa-se a aproximadamente 30km de Mateiros (TO) e a 50km de Alto Parnaíba (MA).

Extensão do rio Parnaíba

Alto Parnaíba

Extensão: 784 km

Extremos: das nascentes (Chapada das Mangabeiras) até a Foz do rio Gurguéia. Nesse trecho fica o Lago da Barragem de Boa Esperança.

Seus principais afluentes:

Maranhão: Balsas, Parnaibinha, Medonho, Pedra Furada, Curimatá, Pedra de Fogo e mais 52 riachos

Piauí: Uruçuí Preto, Gurguéia, Taguara, Riosinho, Volta, Cataporas, Prata e mais 92 riachos.

Municípios piauienses ribeirinhos: Gilbués, Santa Filomena, Ribeiro Gonçalves, Uruçuí, Antônio Almeida, Guadalupe e Jerumenha.

Médio Parnaíba

Extensão: 312 km.

Extremos: Foz do rio Gurguéia ao Poti.

Afluentes principais no Maranhão: Rio Riachão e 7 riachos

Piauí: Itaueira, Canindé, Mulato, Poti e 25 riachos.

Municípios piauienses ribeirinhos: Floriano, Amarante, Palmeirais e Teresina.

Baixo Parnaíba

Extensão: 389 km.

Extremos: da foz do rio Poti até desaguar no Oceano Atlântico.

Afluentes principais no Maranhão: oito riachos.

Afluentes principais no Piauí: Raíz, Piranha, Pirangy e mais 10 riachos.

Municípios piauienses ribeirinhos: Teresina, União, Miguel Alves, Porto, Matias Olímpio, Luzilândia, Joaquim Pires, Buriti dos Lopes e Parnaíba.

A Bacia do Rio Parnaíba conta com área total de 330.849,9 km2, com 75,73% localizados no Piauí, 19,02% no Maranhão e 4,35% no Ceará.

Números da Bacia Hidrográfica do rio Parnaíba

A Bacia do rio Parnaíba tem 342.988km²

Piauí: 249.374km²

Maranhão: 70.000km²

Área litigiosa Piauí/Ceará: 2.614km²

Afluentes mais importantes do rio Parnaíba em volume de água, Piauí: Gurguéia, Uruçuí – Preto, Canindé, Poti e rio Longá.

Maranhão: Rio Balsas.

Nomes do rio ao longo da história

Chamado de “Velho Monge” pelo poeta amarantino Da Costa e Silva (poema “Saudade”), também o autor da letra do hino do Piauí, o nome PARNAÍBA na língua tupi significa “rio barrento”. O mesmo Da Costa e Silva, um poeta parnasiano, também denominou o Parnaíba como o “Rio das Garças”. O rio Parnaíba teve vários nomes na História.

Os destaques são: Fam Quel Coous (Miler, 1519). Rio Grande (Luis Teixeira, 1574). Rio Grande dos Tapuios (Gabriel Soares Moreno, 1587). Paravaçu (Padre Antônio Vieira, 1650). Paraguas (Guillaume de L’isie, 1700). Param-Iba (Dauville).

O nome Parnaíba foi dado a partir de 1820, por Domingos Jorge Velho, bandeirante paulista. Maior rio original do Nordeste, o Parnaíba é a ponte da zona ecotonal entre o Sertão e a Amazônia.

Delta do Rio Parnaíba é um espetáculo à parte

No coração da “Rota das Emoções”, que contempla também Jericoacoara e Lençóis Maranhenses, o Delta do Rio Parnaíba é um espetáculo à parte. Localizado no extremo norte do Estado do Piauí, na divisa com o Maranhão, é o único delta das Américas que deságua em mar aberto e o terceiro maior do mundo. Suas ramificações, braços formados pelo rio antes de encontrar o mar, desenham um arquipélago com mais de 75 ilhas, dunas, lagoas de água doce e uma exuberante floresta tropical que presencia o espetáculo raro preparado pela natureza.

Delta do Rio Parnaíba
Rio Parnaíba

Fonte: www.portalcostanorte.meionorte.com

Delta do Rio Parnaíba

O responsável pela descoberta desta região foi Nicolau Resende, por volta do ano de 1640,que aconteceu por acaso, num naufrágio próximo à foz do Rio Parnaíba. O capitão perdeu dezenas de toneladas de ouro e prata e passou os 16 anos seguintes procurando seu tesouro.

É conhecido como Delta do Parnaíba a região onde o Rio Parnaíba se abre em cinco braços e, em forma de triângulo, deságua em mar aberto.

Esse fenômeno de beleza rara é quase que único no mundo: como ele, somente o Rio Nilo, na África, e o rio Mekong, na Ásia, desembocam em mar aberto.

Delta do Rio Parnaíba
Delta do Rio Parnaíba

A beleza do delta é, sem dúvida, de tirar o fôlego. A cidade de Parnaíba, no Piauí, recebe, todos os anos, milhares de turistas do mundo todo, que vêm aproveitar as belezas e a tranqüilidade da região. Um passeio pelo rio e por entre as ilhotas que compõem o delta é sensacional.

A paisagem do lugar é exuberante: dunas, manguezais, praias e 73 ilhas enchem os olhos de todos os visitantes, sem contar a flora e fauna local. Para quem gosta de pescar, há passeios específicos por lugares especialmente bons para isso. Se você quer conhecer as atrações turísticas, não pode deixar de visitar a Ilha do Caju, que é de propriedade particular, mas fica aberta a visitação, para quem quer passear pelas dunas e assistir as manifestações do folclore local.

Alguns lugares na região são obrigatórios para quem visita o Delta do Parnaíba: a Ponta das Canárias é uma praia reta de areia fofa, excelente para a pesca; a Pedra do Sol é uma praia da Ilha Grande de Santa Isabel, com dunas altas, lagoas e morros; a Lagoa Azul é formada pela água das chuvas e lembra muito os lençóis maranhenses, embrenhada em meio as dunas. E para quem quer aproveitar a noite, a margem do rio Igaraçu é perfeita para quem quer provar a culinária local e saborear os tradicionais pratos feitos de fruto do mar, servidos nos vários restaurantes do local.

Delta do Rio Parnaíba

Fonte: www.piauibrasil.com

Delta do Rio Parnaíba

Rio que separa os estados do Piauí e do Maranhão, o Parnaíba se estende por quase 1.500 quilômetros e, antes de desaguar no Atlântico, forma o único delta em mar aberto das Américas e um dos três maiores do mundo.

Como se fossem os dedos de uma mão espalmada, o rio se divide em cinco canais e forma mais de 70 ilhas e uma infinidade de lagoas, labirintos de igarapés e refúgios ecológicos. Maravilhas dessa ordem só se registram em dois outros lugares do mundo, o delta do rio Mekong, no Vietnã (Ásia) e o delta do Nilo, no Egito (África).

Delta do Rio Parnaíba

O delta do Parnaíba tem sua beleza complementada por bandos de garças, tucanos, jacarés-de-papo-amarelo, macacos-prego, cavalos selvagens, mico-leão, raposas e veados. Toda essa rica fauna pode ser vista em viagens em barcos de madeira, tipo “gaiola”, que fazem passeios pelo delta.

Uma das maiores ilhas é a do Caju, santuário ecológico onde uma rara combinação de ecossistemas serve de refúgio para animais em extinção e aves migratórias.

Além de uma vegetação exuberante, repleta de cajueiros e florestas de manguezais, a ilha tem 25 quilômetros de praias semi-selvagens, igarapés salgados, dunas e lagoas de águas doces e cristalinas formadas pelas chuvas.

Fonte: www.tecsi.fea.usp.br

Delta do Rio Parnaíba

Delta do Parnaíba constitui-se num espetáculo raro da natureza. Formado por mais de 80 ilhas e ilhotas é o único que deságua em mar aberto nas Américas) sendo comparado aos rios Nilo, na Africa e Mekong, na Asia.

O rio Parnaíba é considerado a quarta maior bacia hidrográfica do País, ficando atrás das bacias do Amazonas, Paraná e São Francisco. O Delta começa a se formar quando o rio desce dos 709 metros de altura da Chapada das Mangabeiras em direção ao mar. O leito do Parnaíba bifurcado, forma os braços Igaraçu e Santa Rosa.

A partir daí surgem dezenas de igarapés e canais que rodeiam ilhas de vários tamanhos, até desaguar no Atlântico formando cinco braços distintos conhecidos como: Igaraçu, Canárias, Caju, Melancieira e, por último o de Tutoia, no extremo oeste.

É o que se pode considerar um feliz percurso das águas do rio Parnaíba, após percorrer 1.485 quilômetros de norte a sul do Estado, sempre na divisa com o Maranhão.

Em 1571, o navegador português Nicolau de Resende naufragou no litoral do Nordeste, na região que hoje corresponde à divisa dos Estados do Piauí e do Maranhão, perdeu toneladas de ouro e passou, segundo contam, 16 anos tentando resgatá-Ias em vão.

Enquanto procurava, descobriu um tesouro ainda maior, segundo suas próprias palavras retiradas de seu diário: “um grande rio que se formava um arquipélago verdejante ao desembocar no Oceano Atlântico”.

Diante da descoberta, o navegador deixou a seguinte pergunta: “este paraíso resistirá aos futuros desbravadores?”.

O Delta do Parnaíba ocupa uma extensão de mais de 2.700 quilômetros quadrados entrecortados por igarapés. Ilhas como a de Santa Isabel, Canárias, Caju e do Meio servem como ponto de escoamento da produção de caranguejos, principal sustentáculo dos ilhéus da região, inclusive, são exportados em grande quantidade para o Estado do Ceará; ponto de parada nos passeios de barcos e chalanas e, com o atual desenvolvimento do turismo na região, transformaram-se em ponto de hospedagem e observação/ conhecimento da flora e faüna.—

O verde, as águas limpas, as raízes aéreas dos manguezais, a cata do caranguejo, a sinuosidade dos igarapés, as brancas dunas de mais de quarenta metros impressionam turistas e visitantes.

Esta exuberante ,beleza que tem resistido a novos desbravadores é hoje símbolo de desenvolvimento sustentado, é a natureza, mais uma vez, contribuindo para geração de emprego e renda, é o turismo que encanta, une povos e preserva. Visite esta exuberância, visite o Delta do Parnaíba!

Formado por mais de 80 ilhas e ilhotas, o Delta do Parnaiba constitui-se em um espetáculo raro da natureza.

A bacia do rio Parnaiba é considerada a quarta maior do País, ficando atrás apenas das bacias do rio Amazonas, do rio Paraná e do rio São Francisco. O Delta começa a se formar quando o rio desce das 709 metros de altura da Chapada das Mangabeiras em direção ao mar.

O leito do Parnaíba, bifurcado, forma os braços Igaraçu e Santa Rosa.

A partir daí, surgem dezenas de igarapés e canais que rodeiam ilhas de vários tamanhos, até desaguar no Atlântico, formando cinco braços distintos conhecidos como: Igaraçu, Canárias, Caju, Melancieira e, por último, o de Tutóia, no extremo oeste. O rio Parnaíba percorre 1.485 quilômetros, sempre na divisa com o Estado do Maranhão.

O Delta do Parnaíba ocupa uma extensão de mais de 2.700 quilômetros quadrados entrecortados por igarapés. llhas como a de Santa Isabel, Canárias, Caju e do Meio servem como ponto de escoamento da produção de caranguejos, principal sustentáculo econômico dos ilhéus da região, e que são, inclusive, exportados em grande quantidade para o Estado do Ceará.

Ponto de parada nos passeios de barcos e chalanas e, com o atual desenvolvimento do turismo na região, as ilhas transformaram-se em ponto de hospedagem e observação da flora e da fauna ali existentes.

O verde, as águas limpas, as raízes aéreas dos manguezais, a cata do caranguejo, a sinuosidade dos igarapés e as brancas dunas de mais de 40 metros impressionam turistas e visitantes.

Esta exuberante beleza que tem resistido a novos desbravadores é hoje símbolo de desenvolvimento sustentado. E a natureza, mais uma vez, contribuindo para a geração de emprego e renda. E o turismo que encanta, une povos e preserva a vida em sua plenitude.

Fonte: www.vivabrazil.com

Delta do Rio Parnaíba

Ignorado pelos roteiros turísticos organizados, o Piauí é um estado desconhecido dos viajantes e um dos mais pobres do Brasil. Localizado entre os vizinhos Maranhão e Ceará, o Piauí tem na Parnaíba uma das suas cidades mais interessantes, em grande parte pela proximidade com o labiríntico delta do Rio Parnaíba.

Foi lá, na ilha Grande de Santa Isabel, arredores da Parnaíba, o palco deste belo passeio a cavalo.

A CAVALO NA PARNAÍBA

Parnaíba, manhã cedo. O jovem que nos aguarda, tímido e reservado, está longe de ser o espelho de um típico guia turístico. Felizmente, penso.

Não é, aliás, guia de profissão. Mas o que lhe falta em estudos e experiência sobra em humildade e afabilidade e brilho nos olhos de invulgares tons de verde azeitona. E em conhecimento dos humores equídeos.

Pedro não vive do turismo nem tão pouco dos cavalos que se encontram à porta da sua casa tão simples quanto uma casa simples pode ser – tijolo à vista, praticamente sem divisões, as redes armadas à espera de quem arrisque um repouso, um recanto transformado em mercearia de ocasião.

Respira-se um misto de simpatia, gosto em bem receber e prazer em mostrar os tesouros do seu pequeno mundo a novos e desconhecidos amigos.

Olhando em redor, tons de absoluta ruralidade dominam a paisagem e absorvem o olhar numa paleta de verdes e castanhos enriquecida com o odor da terra molhada pela chuva da noite anterior. Um dia igual a tantos outros, penso. Puro engano.

Ali em Tatus, onde os cavalos são uma valiosa ferramenta de trabalho, vive-se hoje uma manhã diferente. Na verdade, os animais são diariamente utilizados em duras lides agro-pecuárias embora, havendo procura, possam intercalar essas tarefas com o transporte de viajantes ávidos de experimentar novas e diferentes sensações.

Como hoje. Fluem conversas descontraídas, indicações úteis e regras básicas de convivência com os animais, enquanto se preparam os cavalos que vagueiam sobre o solo arenoso do terreno envolvente à casa de Pedro – local onde tem início o passeio.

Está-se no interior da ilha Grande de Santa Isabel, poucos quilómetros a norte da cidade da Parnaíba – segunda mais importante do Estado brasileiro do Piauí -, e o anfitrião sorri, feliz por poder partilhar a sua riqueza. As selas aguardam, pois, os inexperientes cavaleiros…

À medida que os cavalos avançam e a aldeia vai ficando cada vez mais distante, torna-se evidente que aquele aparente monte de areia esbranquiçada que ao início se vislumbrou não está isolado nem tão pouco é um simples monte de areia.

São dunas – repara-se agora com maior nitidez -, incontáveis elevações de altura considerável, praticamente despidas de vegetação e cobertas por um suave tapete de areia fina a fazer lembrar um qualquer deserto ou uma espécie de lençóis maranhenses em miniatura condensados no espaço exíguo de uma ilha plantada no meio do delta do Rio Parnaíba. Os locais chamam a este lugar Morro Branco e percebe-se porquê.

Aventuramo-nos areia dentro com a lentidão própria da simbiose entre cavalos calmos e cavaleiros inexperientes. Percorrem-se quilómetros num sobe e desce constante através do imenso branco, aqui e ali pintalgado por lagoas formadas pelas águas pluviais da época das chuvas, algumas das quais é necessário atravessar para notório deleite dos animais.

PAISAGENS DE ENCANTAR NO DELTA DO RIO PARNAÍBA

A paisagem é magnífica ao longo de todo o passeio na ilha dos arredores da Parnaíba e, do alto da sela, em permanente movimento, essa beleza parece adquirir uma dimensão ainda mais encantadora.

A espaços vislumbra-se o mar, ao longe. Noutro momento, diante dos olhos embevecidos dos turistas cavaleiros, o horizonte oferece o ponto em que as dunas e o rio se misturam num abraço harmonioso.

Lindo. Avista-se ainda um exército de alinhadas carnaúbas, espécie de palmeira omnipresente na ilha e de primordial relevância económica. Uma ou outra ave, poucas.

Surpreendentemente, o prazer é renovado a cada elevação de areia ultrapassada, a cada trote ou galope tentado com sucesso, a cada nova lagoa descoberta por detrás de uma duna, a cada momento. Magnífico passeio. Ninguém diria que saímos da casa simples que de novo se aproxima há quase quatro horas.

O ambiente entre o pequeno grupo de viajantes é de infinito deleite. Sobram largos e sinceros sorrisos no rosto de todos. Percorrer paragens de tamanha beleza no dorso de um cavalo é uma experiência fascinante. Indubitavelmente. Uma mescla de paz de espírito, liberdade de acção e alguma adrenalina. O Piauí merece a atenção de quem gosta de viajar e aprecia o Brasil. E o delta do Parnaíba aqui tão perto. Pedro deverá estar feliz…

Fonte: www.almadeviajante.com

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