Cavernas da Mata Atlântica

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Nesse roteiro, os maiores encantos ficam por conta da natureza e suas possibilidades.

Locais apropriados para a prática de esportes de aventura e ecoturismo estão espalhados por todas as cidades.

Além disso, muitos tesouros histórico-culturais estão guardados nos vários museus, igrejas e fazendas centenárias que permeiam o caminho do visitante que escolher esse roteiro para conhecer algumas das maravilhas naturais do estado de São Paulo.

Programas Imperdíveis

Caminhar pelo Parque Estadual Carlos Botelho e admirar sua rica flora, na cidade de São Miguel Arcanjo

Conhecer o Museu de Arte Sacra de Capão Bonito, onde se encontram peças sacras, jornais e recortes datados de 1908 a 1946

Visitar as cavernas do Parque Estadual Turísticos do Alto Ribeira (PETAR), em Apiaí

Praticar rapel e cascading nas áreas preservadas da Estância Turísticas de Eldorado

Fonte: www.brasil.gov.br

Cavernas da Mata Atlântica

Circuito Cavernas da Mata Atlântica

Este circuito, no sul do Estado de São Paulo, é composto por quatro municípios: Apiaí, Barra do Turvo, Eldorado e Iporanga. Apiaí e Iporanga pertencem à macrorregião turística – MRT Sudoeste Paulista¹/região turística – RT Alto Vale do Ribeira, e Eldorado e Barra do Turvo pertencem à MRT Vale do Ribeira²/RT Caminhos da Mata Atlântica.

Recebe este nome, evidentemente, pelo grande número de cavernas que há na região: centenas delas, embora poucas abertas à visitação. Destas, a mais conhecida é a Caverna do Diabo, em Eldorado.

Está na região a maior área contínua de Mata Atlântica do país, um verdadeiro paraíso com milhares de hectares de remanescentes de restingas e de manguezais, além de dezenas de cachoeiras, rios, córregos, trilhas e comunidades quilombolas.

Ali, vivem cerca de 400 espécies de aves, 183 de anfíbios, 146 de répteis e 131 de mamíferos. Trata-se de área protegida por unidades de conservação ambiental como o Parque Estadual de Jacupiranga e o Parque Estadual turístico do Alto Ribeira – PETAR – a maior concentração de cavernas da América do Sul.

Cavernas da Mata Atlântica
Cachoeira do Couto – Iporanga/SP

Atrações dos municípios

Apiaí – é uma cidade de clima frio e tem aproximadamente 30 mil habitantes; foi fundada em 1771, depois que garimpeiros de ouro, vindos da região de Iguape, começaram a vasculhar o local onde está o Parque Natural Municipal Morro do Ouro.

A região onde se encontra é marcada pela maior remanescente de Mata Atlântica do país, evidenciando uma riqueza paisagística composta de recursos naturais e culturais de rara beleza. O Parque Natural Municipal Morro do Ouro é uma área de aproximadamente 540 hectares, onde são preservados os mananciais de água que abastecem a cidade.

No local, além de trilhas, mirante e muito verde, há túneis e ruínas da antiga mineração de ouro, que foram importantes para o desenvolvimento de Apiaí. Há vários pontos históricos merecedores de visita e lá está localizado o Parque Turístico do Alto Ribeira, PETAR, onde pode-se visitar doze cavernas.

Cavernas da Mata Atlântica
PETAR

Barra do Turvo – é um “município parque”, pois se situa dentro de uma área de preservação ambiental, coberto por grandes porções do que restou da Mata Atlântica, a maior biodiversidade do planeta e considerado patrimônio da humanidade. Há mais de 30 cachoeiras cadastradas, sendo as principais, Dito Salú, Cachoeira Fria, Vavá e Salto do Pescador.

Há também, cinco cavernaspequenas não exploradas, rios com corredeiras, próprios para esporte, e rios para pesca esportiva. Como ponto de destaque existe o “Pico das Araras“, local perfeito para saltos de “asa delta” e que promete ser um ponto de convergência para o esporte. Sua área está distribuída em três parques estaduais: Caverna do Diabo, Rio do Turvo e Jacupiranga.

Eldorado – com sua área distribuída em três parques da Mata Atlântica – Caverna do Diabo, Jacupiranga e Intervales – o município tem cavernas e guarda uma abundância de pequenos córregos e ribeirões de águas límpidas que possuem inúmeras cachoeiras e piscinas naturais excelentes para banhos e mergulhos.

Vale das Ostras é formado pelo Ribeirão das Ostras, o mesmo que atravessa toda a Caverna do Diabo e que forma cerca de 12 cachoeiras das mais diversas formas e tamanhos. A Trilha das Ostraspercorre todo esse trajeto, de aproximadamente 6 km, passando pela cachoeira do Engano, a cachoeira do Vomito, a da Meia-Volta, a Escondida, o Salto Triplo, a cachoeira do Funil, do Palmito e do Papo, o Poço Verde e o Poço Azul, chegando ao ponto culminante do roteiro, a Queda de Meu Deus, uma cachoeira com 53 metros de altura.

Iporanga – a Capital das Cavernas possui a maior concentração de cavernas do Brasil, com mais de 300 catalogadas, destaque para a caverna Casa de Pedra que possui o maior portal do mundo, com 215 m de altura e também para a caverna de Santana, a mais ornamentada e visitada da região.

Os rios, trilhas, cachoeiras e cavernas de Iporanga formam um cenário ideal para o ecoturismo e a para a prática de esportes de aventura, como rapel, trekking, boia-cross e cascading. Patrimônio Histórico: Fundada em 1576 com a mineração do ouro, mantém sua história e tradições com seus casarios, construções coloniais em estilo barroco tombadas pelo CONDEPHAAT e suas diversas comunidades quilombolas.

Patrimônio da Humanidade: Iporanga está localizada numa região de Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, considerada pela UNESCO.

Sua área também está distribuída em três Parques Estaduais: Caverna do Diabo, Intervales e PETAR.

Cavernas da Mata Atlântica
Caverna do Diabo

Como chegar

De São Paulo a Eldorado – 243 km: SP-270 – Raposo Tavares, BR-116 – Regis Bittencout e SP-193; de Eldorado a Barra do Turvo – 98 km: SP-165 e rodovia municipal; de Barra do Turvo a Iporanga – 29 km: rodovia municipal e de Iporanga a Apiaí – 35 km: SP-165 – Antonio Honório da Silva.

Hospedagem

Há muita procura pelas pousadas do Bairro da Serra, em Iporanga, devido à proximidade das cavernas. Em Eldorado há uma pousada ecológica de categoria simples.

Fonte: www.turismoemsaopaulo.com

Cavernas da Mata Atlântica

No roteiro Aventura e Lazer / Cavernas da Mata Atlântica / Lagamar, o viajante poderá visitar as cavernas do Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira, conhecer a Estância Turística de Eldorado, e o Museu de Arte Sacra em Capão Bonito.

Além destas atrações, o turista poderá experimentar o queijo purunguinho e o bolinho de frango em Campina do Monte Alegre, tomar coalhada com sorvete, e saborear uma deliciosa costela em Sorocaba.

Cavernas da Mata Atlântica

Fonte: brasilsabor.com.br

Cavernas da Mata Atlântica

Circuito Carvernas da Mata Atlântica

4 Municípios (Apiaí, Barra do Turvo, Eldorado e Iporanga)

Coração do maior remanescente contínuo da Mata Atlântica brasileira, o Vale do Ribeira é um Patrimônio Natural da Humanidade tombado como Reserva da Biosfera pela UNESCO.

Cenários surpreendentes se descortinam em meio a essa diversidade biológica e de ecossistemas, onde vivem cerca de 400 espécies de aves, 183 de anfíbios, 146 de répteis e 131 de mamíferos.

O Parque Estadual de Jacupiranga (PEJ) e o Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira (PETAR) são o paraíso dos ecoturistas, por suas cavernas, rios e cachoeiras que propiciam a prática de esportes radicais. Uma das maiores atrações é a Caverna do Diabo, com 10 km de desenvolvimento.

Cidades tombadas como Patrimônio Histórico pelo CONDEPHAAT(*) representam importante legado histórico e cultural, com sítios arqueológicos, comunidades quilombolas, artesanato, música e gastronomia regional. Existem atualmente 454 cavernas cadastradas pelo SBE no Estado de São Paulo. Todas encontram-se no Vale do Ribeira – as 280 localizadas no PETAR representam a maior concentração de cavernas no Brasil.

VALE DAS OSTRAS

Cavernas da Mata Atlântica

Além da Mata Atlântica e das cavernas, o município de Eldorado ainda guarda uma abundância de pequenos córregos e ribeirões de águas límpidas que possuem inúmeras cachoeiras e piscinas naturais excelentes para banhos e mergulhos.

O Vale das Ostras é formado pelo Ribeirão das Ostras, o mesmo que atravessa toda a Caverna do Diabo. Após deixar as entranhas da terra, esse ribeirão percorre um acidentado trajeto até desaguar no rio Ribeira, e forma cerca de 12 cachoeiras das mais diversas formas e tamanhos.

A Trilha das Ostras percorre todo esse trajeto, de aproximadamente 6 km, passando pela cachoeira do Engano, a cachoeira do Vomito, a da Meia-Volta, a Escondida, o Salto Triplo, a cachoeira do Funil, do Palmito e do Papo, o Poço Verde e o Poço Azul, chegando ao ponto culminante do roteiro: a Queda de Meu Deus, uma cachoeira com 53 metros de altura. Além da observação dos vários aspectos da Natureza durante o percurso da trilha, pode-se desfrutar de momentos de total contato com Ela mergulhando e nadando em diversos locais do ribeirão.

Local: Quilombo do Sapatu
Duração: de 4 a 8 horas
Grau de dificuldade: Médio

SALTO DA USINA

Cavernas da Mata Atlântica

O Salto da Usina é um local onde existia uma pequena hidrelétrica que operou da década de 20 até a década de 50, do século passado e que gerava energia elétrica para toda a cidade de Xiririca, hoje Eldorado.

O ribeirão Xiririca é o principal atrativo, com água cristalina, corredeiras, pequenas quedas e piscinas naturais para banho.

O local, conta, ainda com uma infra-estrutura de lanchonete, sanitários com chuveiros, quiosques equipados com churrasqueiras, água potável encanada e energia elétrica, quadra de futebol de areia, lago, trilha pela mata com ponte pênsil e estacionamento.

Local: Bairro Usina
Duração: 2 a 4 horas
Grau de dificuldade: Mínimo

CAVERNA DO DIABO

Cavernas da Mata Atlântica

Descoberta oficialmente em 1886 por Richard Krone, um pesquisador e naturalista alemão, a Gruta da Tapagem ou, como é mais conhecida, a Caverna do Diabo é uma das mais belas cavernas do mundo abertas à visitação. É a maior caverna do estado de São Paulo possuindo quase 10 km de galerias já mapeadas.

No entanto, somente 700 metros possuem infra-estrutura para o turismo como escadas, iluminação e passarelas.

Isso proporciona maior segurança e comodidade aos visitantes e possibilita a realização de atividades pedagógicas com turmas de estudantes onde se pode identificar e observar todos os diferentes tipos de espeleotemas encontrados em uma caverna de calcário.

Estalactites, estalagmites, colunas, velas, torres, helictites e cortinas são alguns exemplos dessas abundantes formações de carbonato de cálcio que, em vários casos, possuem muitos milhões de anos.

Local: Parque Estadual Caverna do Diabo
Duração: 1 hora
Grau de dificuldade: Mínimo

MIRANTE DO CRUZEIRO

Cavernas da Mata Atlântica

O Mirante do Cruzeiro é uma montanha com 510 metros de altitude de onde é possível, em dias claros e sem nebulosidade, avistar o mar (a 58km de distância), toda a cidade de Eldorado e outras cidades do Vale, e o sinuoso curso do rio Ribeira.

Para se chegar ao topo, percorre-se uma trilha de aproximadamente 1,5km com trechos de forte inclinação. O topo é aberto, quase sem vegetação, e com rochas expostas, o que facilita a visualização da paisagem. Com sorte pode-se observar pássaros e outros animais.

Local: Serra da Bulha
Duração: 2 a 4 horas
Grau de dificuldade: Médio

CACHOEIRA DO SAPATU

Cavernas da Mata Atlântica

Pequena queda d’água, de mais ou menos quatro metros de altura, que forma uma linda piscina natural ideal para banho e grupos de até 10 pessoas. Tem acesso pela estrada que liga Eldorado à Caverna à cerca de 35 km do centro, na propriedade do Sr. Tirso Mariano, onde se pode deixar o carro e em seguida caminha-se por uma trilha de 150m.

Local: Sítio Sapatú, SP 165 a 35 km do centro
Duração: 1 hora
Grau de dificuldade: Mínimo

QUILOMBO DE IVAPORUNDUVA

Cavernas da Mata Atlântica

O município de Eldorado fez parte do primeiro ciclo do ouro do Brasil, por volta de 1630. Os primeiros exploradores trouxeram negros africanos para trabalhar na mineração, como escravos. Ivaporunduva é uma comunidade remanescente desses escravos, que vive de forma tradicional, preservando sua cultura, praticando a agricultura sustentável e vivendo em harmonia com a natureza de seu território. Durante a visita se conhece um pouco de sua história e costumes A visita é feita seguindo-se os princípios do turismo étnico-cultural e só é possível através de agendamento pelos telefones 13-3879-5000 ou 3879-5001, falar com Olavo Pedroso ou Cléber Cirano ou ainda pelos e-mails ivaporunduvatur@yahoo.com.br e olavoquilombola@yahoo.com.br.

Local: Quilombo de Ivaporunduva
Duração: 1 a 2 dias
Grau de dificuldade: Mínimo

Fonte: eldorado.sp.gov.br

Cavernas da Mata Atlântica

Cavernas da Mata Atlântica, lazer, esporte e pesquisas numa das mais importantes unidades de conservação do planeta, o PETAR.

O Vale do Ribeira, localizado no sul do Estado de São Paulo e norte do Paraná, abrange a Bacia Hidrográfica do Rio Ribeira de Iguape e o Complexo Estuarino Lagunar de Iguape-Cananéia-Paranaguá. Possui uma área de 2.830.666 hectares compreendendo 31 municípios sendo 22 paulistas e 9 paranaenses.

A região possui a maior área contínua de Mata Atlântica do Brasil, um paraíso preservado onde nos deparamos com 150 mil hectares de remanescentes de restingas e 17 mil hectares de manguezais, além de centenas de cavernas, dezenas de cachoeiras, rios, córregos, trilhas e comunidades quilombolas que surpreendem. Entre vales e montanhas convivem, nesta deslumbrante paisagem, cânions e sítios arqueológicos, um verdadeiro sonho para cientistas, ecologistas e praticantes de esportes radicais.

A região é considerada Reserva da Biosfera pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) sendo uma das Unidades de Conservação mais importantes do mundo.

Uma das mais conhecidas, a Caverna do Diabo, fica no Parque Estadual de Jacupiranga, a uns 40 Km da cidade de  Eldorado 9link para a cidade). Fácil acesso pela cidade de Jacupiranga (linkpara a cidade), vindo da BR 116. Acesso bem sinalizado.

Cavernas da Mata Atlântica
Caverna do Diabo

PETAR

O PETAR – Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira e o Parque Estadual de Jacupiranga (PEJ) são verdadeiros paraísos.

Criado em 1958 pelo Governo do Estado de São Paulo, possui aproximadamente 35 mil hectares de Mata Atlântica preservada. Na região convivem mamíferos de grande porte, diversas espécie de aves, bromélias e orquídeas. Lá o visitante encontra um local perfeito para a pratica de inúmeros tipos de esportes radicais e atividades educativas. Poucas cavernas estão abertas para a visitação.

Para proteger este patrimônio, foram criados 4 Núcleos de Visitação, sendo importante o agendamento com os monitores locais.

Núcleo dos Caboclos, cujo acesso é mais difícil, localiza-se a mais de 1.000 metros de altura. Foi o primeiro a ser criado e é o único que possui área para camping e uma boa infra-estrutura. Possui uma das mais belas cavernas do PETAR como as Cavernas da Teminina e Desmoronada, fechada para visitação. 

Núcleo do Ouro Grosso localizado no município de Iporanga. Tem como principal atrativo a caverna de Ouro Grosso e a Caverna de Alambari.

Núcleo Casa de Pedra onde localiza-se a Caverna Casa de Pedra que possui um pórtico de 215 metros de altura, o maior do mundo. Não é permitida a entrada na caverna.

Núcleo Santana, o mais visitado. Nele localiza-se algumas das principais cavernas como a Caverna de Santana, a Morro Preto, a Água Suja e algumas cachoeiras como das Andorinhas e Couto. Localizada em Iporanga (link para a cidade) para se chegar as cavernas exige-se passar uma trilha de difícil acesso.

Fonte: www.cidadespaulistas.com.br

Cavernas da Mata Atlântica

O circuito das Cavernas da Mata Atlântica está inserido na fronteira com o Estado do Paraná, região do Vale do Ribeira, local do maior corredor contínuo deste bioma no Brasil. Com uma fauna bastante diversificada, vivem ali diversas espécies de mamíferos, aves, répteis e anfíbios. Nesta área, ao longo de milhões de anos, formaram-se cavidades naturais pela ação erosiva das águas sobre as rochas calcárias, onde encontramos alguns salões e galerias entre os mais belos e ornamentados do mundo, além de rios e cachoeiras subterrâneas. O circuito é considerado a maior concentração de cavernas do Brasil e seus parques são reconhecidos como reserva da biosfera e patrimônio mundial natural da humanidade pela UNESCO.

Neste cenário, encontramos áreas protegidas por Unidades de Conservação, onde é possível conhecer projetos de Educação Ambiental e ainda se sentir no paraíso do Turismo de Aventura e do Ecoturismo.

O circuito oferece oportunidades para a prática de diversas atividades, como Cascading (rapel em cachoeira), Espeleoturismo, Trilha, Acqua Ride (bóia cross), Observação de Pássaros e Cavalgada. Esse circuito, além de ser famoso por suas imponentes cavernas, representa um importante legado histórico e cultural com sítios arqueológicos, artesanato e gastronomia muito característicos.

Fonte: www.petardanilo.com.br

Cavernas da Mata Atlântica

Cavernas da Mata Atlântica
Caverna Parque Estadual Jacupiranga

Cavernas da Mata Atlântica temos cenários surpreendentes que se descortinam por entre grande diversidade biológica e de ecossistemas.

No meio desse paraíso temos quatro cidades tombadas pelo Patrimônio Histórico: Apiaí, Barra do Turvo, Eldorado e Iporanga.

Elas representam importante legado histórico e cultural, com sítios arqueológicos, quilombos, artesanato, música e gastronomia. Some-se a tudo isso as esplendorosas Cavernas da Mata Atlântica. Aliás, a maior concentração de cavernas da América do Sul.

O Circuito Turístico Cavernas da Mata Atlântica convida a conhecer parte de toda essa riqueza natural, protegida por unidades de conservação ambiental, que são o Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira e o Parque Estadual de Jacupiranga.

Fonte: www.turista.com.br

Cavernas da Mata Atlântica

Caverna do Diabo

O nome pode causar estranheza e pode dar medo. Mas a caverna que tem a fama de ser do diabo é belíssima e lembra imponentes igrejas de estilo barroco..

Atualmente são conhecidos 6.500 metros, sendo que somente 700 metros são permitidos à visitação. Essa caverna tem iluminação artificial, como também o seu trecho de visitação; escadas, passarelas e pontes mostram o seu interior. É uma das mais belas cavernas brasileiras, com espeleotemas gigantescos que impressionam os visitantes. O nome real da Caverna do Diabo é Gruta da Tapagem.

Caverna do Diabo é a maior caverna do estado de São Paulo e está preparada para o turismo de aventura. Localizada no Parque CAVERNA DO DIABO, no município de ELDORADO estado de São Paulo – Brasil.

Também conhecida como Gruta da Tapagem, a Caverna do Diabo é famosa pela impressionante beleza de suas formações e pela grande dimensão de seus salões internos. O trecho turístico é facilmente acessado possuindo boa infra-estrutura para visitação, com escadas e passarelas de concreto e iluminação artificial.

O Parque CAVERNA DO DIABO, criado em 1969 é a segunda maior Unidade de Conservação do Estado, com uma área total aproximada de 150.000 há, abrigando grandes extensões de Mata Atlântica e outros ecossistemas em seu interior. No Parque existe um grande número de espécies animais e vegetais, muitas desconhecidas ou pouco estudadas pela ciência. Recentemente foi encontrada uma nova espécie de primata na área sul, o mico leão caiçara. Além desta espécie ocorrem nas florestas vários animais ameaçados de extinção, como o mono carvoeiro, a lontra, a jaguatirica, o papagaio de peito roxo, o jacu e também de espécies vegetais características da Mata Atlântica, como o palmito que esta em extinção.

Fonte: www.cavernadodiabo.com.br

Cavernas da Mata Atlântica

Cachoeiras e cavernas de Eldorado – SP.

Apresentação

Cavernas da Mata Atlântica
Trilha na Mata Atlântica

O Vale do Ribeira é considerado o maior remanescente contínuo de Mata Atlântica do Brasil. Além disso, possui uma das maiores concentrações de cavernas e comunidades quilombolas do território nacional. A região foi declarada `Reserva da Biosfera do Patrimônio Mundial` pela UNESCO em 13 de fevereiro de 1993 e, em julho de 2001, considerada uma das áreas de maior importância ecológica do Planeta. Ironicamente, é também considerada a região mais pobre dos Estados do Paraná e São Paulo.

Cavernas da Mata Atlântica
Quedas Ribeirão das Ostras

Com a criação de diversas Unidades de Conservação, os problemas sociais se agravaram pois, para muitas comunidades, o uso dos recursos naturais, a caça, o extrativismo e a agricultura de subsistência era tudo que dispunham para a sobrevivência. Quando e ecoturismo começou a surgir como alternativa de desenvolvimento as coisas começaram a mudar. Além da Mata Atlântica e das cavernas, o município de Eldorado guarda uma abundância de pequenos córregos e ribeirões de águas límpidas que possuem inúmeras cachoeiras e piscinas naturais excelentes para banhos e mergulhos.

Primeiro dia

Cavernas da Mata Atlântica
Praça de Eldorado

Passamos a primeira noite hospedados no Pirâmide Hotel, no centro do município de Eldorado. Após tomarmos o café da manhã, fomos recepcionados pelos Monitores Ambientais Lélis, Moisés e Elton, todos nativos da região, que nos fariam agradável companhia durante toda a nossa viagem. Já passava das 8h00 da manhã quando saímos para percorrer a pé o centro de Eldorado. Visitamos a Aldeia Cultural, onde fomos recepcionados pelo prefeito e pela secretária de turismo. Lá pudemos conhecer o trabalho de artistas e artesãos da região.

Dando seqüência à nossa caminhada, fomos à Igreja Matriz Nossa Senhora da Guia, e passamos por restaurantes e outros locais que oferecem serviços à população e aos visitantes. Retornamos para o hotel e seguimos de ônibus pela estrada SP-165, que dá acesso ao Parque Estadual do Jacupiranga. O dia havia amanhecido frio e com uma forte cerração mas, quando chegamos no Parque, a temperatura já era mais amena.

Cavernas da Mata Atlântica
Parque Estadual do Jacupiranga

Após a distribuição dos equipamentos de segurança (capacetes, de uso obrigatório no interior das cavernas, e lanternas e reatores de gás acetileno para a iluminação), os monitores nos passaram algumas instruções e exercícios de alongamento antes de iniciarmos a Trilha do Bugio. No percurso, os monitores chamavam a nossa atenção para as formações da floresta e para as diversas espécies arbóreas que ornamentam a paisagem. O ar puro e fresco e o esplendor da mata enchem olhos e pulmões.

Antes de entrarmos nas Grutas de Rolado III e Rolado II, a mata se apresenta de maneira mais compacta, com grandes extensões de capoeiras – sinal que se encontra em estado de regeneração. O percurso nas cavernas dura aproximadamente uma hora. A travessia é maravilhosa e no caminho os monitores foram explicando as formações e os detalhes geomorfológicos. Molhar os pés é inevitável… A água é um gelo, e fazia frio, mas nada que pudesse incomodar e atrapalhar nossa expedição.

Cavernas da Mata Atlântica
Formação no interior da gruta

Na saída da Gruta de Rolado II, já pudemos observar a mata primária ou virgem, com árvores de troncos grossos e imensos, bem espaçados entre si. No meio da trilha, nosso grupo parou diante de troncos ceifados, que soubemos pelos monitores serem do Palmito Jussara – espécie arbórea característica da Mata Atlântica – e que foram cortadas antes mesmo de frutificarem. Antes de esboçarmos nossa reação de indignação, o Lélis foi nos explicando a grande problemática que afeta a região e as numerosas comunidades locais.

Cavernas da Mata Atlântica
Gruta do Rolado

Foram criadas diversas Unidades de Conservação no Vale do Ribeira, que é o maior remanescente contínuo de Mata Atlântica do Brasil e uma das áreas de maior importância ecológica do Planeta, declarada pela UNESCO `Reserva da Biosfera do Patrimônio Mundial`. Sendo assim, as comunidades foram impedidas de utilizarem os recursos naturais, como caça, extrativismo e agricultura de subsistência – os únicos dos quais dispunham para a sobrevivência. Daí surge a tentativa de gerenciar e melhorar as relações entre o homem e o meio-ambiente, de maneira integrada e sustentável.

Não se pode pensar em preservar uma área e desprezar as comunidades que ali vivem há séculos, e o ecoturismo surge como uma saída para este impasse, tornando-se meio de sobrevivência para as comunidades locais. Pessoas que estavam sem emprego ou praticavam atividades ilegais como o corte predatório de Palmito Jussara, caça ou desmatamento em áreas protegidas, hoje são Monitores Ambientais ou trabalham dignamente em atividades direta ou indiretamente ligadas ao Ecoturismo. Naquele momento, pudemos perceber a diferença que existe entre ter uma atitude passiva e uma atitude ativa de preservação.

Cavernas da Mata Atlântica
A exuberante Caverna do Diabo

Após percorrermos os 5 km de uma trilha cheia de beleza pura, mais um espetáculo nos aguardava: entramos na Gruta da Tapagem (ou Caverna do Diabo, popularmente conhecida). Como descrevê-la? Sua beleza, a imensidão de seus salões e a diversidade de espeleotemas causam espasmo! É belíssimo! Já estava escuro quando saímos da Caverna e alguns morcegos que passavam bem próximos às nossas cabeças deram uma pitada de adrenalina no final do nosso passeio.

O cansaço e a fome pesavam um pouco, mas um generoso jantar nos foi servido no restaurante do próprio parque.

Seguimos de ônibus para a Pousada Fazenda Passagem, que fica na margem do Rio Ribeira. Atravessamos o rio com uma curiosa balsa movida apenas pela correnteza da água, e chegamos ao casarão. O lugar é encantador e muito aconchegante. Foi lá que aconteceu a Roda de Viola, em volta de uma fogueira e sob uma lua cheia que iluminava a paisagem de uma maneira especial. O monitor Moisés e sua viola de 10 cordas deram um show à parte, tocando belas músicas que falam da história, cultura, ecologia e lutas do povo do Vale do Ribeira. Foi um momento de beleza e tranqüilidade indescritíveis, que fecharam com chave de ouro o nosso dia repleto de belas visões e grandes experiências.

Segundo dia

Acordamos por volta das 8h00 e um café da manhã com frutas e deliciosos bolos, pães e geléias caseiras já nos aguardava. Seguimos para a trilha do Vale das Ostras. O dia estava mais quente que o anterior, o que ajudou muito, pois a trilha passa por dez cachoeiras e várias piscinas naturais, o que significa que a água é farta em todo o percurso.

Cabe aqui dar a dica para quem quer visitar o parque nos períodos de frio: levem toalha e uma lycra para arriscarem a prática do cascading ou um mergulho, que é tentador em muitas partes do Ribeira.

Cavernas da Mata Atlântica
Vale das ostras

A trilha é maravilhosa e quase tão extensa quanto a trilha do Bugio, que fizemos em aproximadamente 5 horas. Passamos por diversas cachoeiras, como a do Engano, do Vomito, a Escondida, o Poço das Esmeraldas, entre outras. Uma mais linda que a outra, com água límpida e cristalina… Paramos na cachoeira do Funil, onde o equipamento para o cascading já estava preparado. Apenas duas pessoas do nosso grupo – que já tinham praticado o rapel em cachoeira anteriormente – se arriscaram nas águas geladas e na aventura. O tempo estava escasso, e não deu para o resto do grupo descer a cachoeira. Mas certamente serviu de estímulo para todos voltarem para lá!

Seguimos para o ponto culminante do percurso, que é a Queda de Meu Deus, com os seus 53 metros de altura. Muito lindo! Voltamos para a pousada, extasiados depois de tanta beleza. Todos tomaram um banho quente depois de passar horas com os pés e calças molhados. Tomamos um café e nos preparamos para ir embora, com a certeza de que voltaríamos àquele lugar de beleza esplendorosa.

PETAR – Os Encantos das Cavernas da Mata Atlântica

O Petar, Parque Estadual Turístico Alto Ribeira, é um dos Parque mais antigos do Estado de São Paulo, criado em 1958, com uma área de 35.712 há, visa proteger e conservar o rico patrimônio natural da região do Alto Ribeira.

Iporanga-SP

Cavernas da Mata Atlântica
Formações

Iporanga, uma das mais antigas povoações do Estado de São Paulo, surgiu no início do século XVI com a mineração do ouro, no entanto, a região já era ocupada por indígenas há mais de 4.000 anos, conforme pesquisas realizadas em vários sítios arqueológicos locais.

Iporanga é o município com o maior número de cavernas e grutas do Brasil e, possivelmente, do mundo. Possui 360 cavernas cadastradas, tendo algumas delas ótimas estruturas para receber seus visitantes.

Cavernas da Mata Atlântica
Formações

Em função de ser um município, cuja área foi declarada de preservação ambiental, suas atividades agrícolas, pecuárias e extrativistas tornaram-se impraticáveis e Iporanga encontrou como saída econômica o turismo.

É possível visitar atrativos culturais como o Museu, a Igreja Matriz, cujo sino foi confeccionado na Holanda e trazido para Iporanga em 1832, e os casarios coloniais. Ainda visitar lindas cachoeiras, corredeiras, piscinas naturais, montanhas, vales, cavernas, passeios de canoas, fazer rapel, canyoning e trekking pelas mais belas trilhas de um dos poucos remanescentes da Mata Atlântica.

Iporanga, a Capital das Grutas, está localizada numa região reconhecida pela UNESCO como Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, considerada piloto para projetos de conservação, pesquisa e desenvolvimento sustentado. Agora Iporanga está firmando-se como um dos mais importantes centros de ecotorismo do Brasil.

Petar

Cavernas da Mata Atlântica
Porta Retrato na Caverna

O Petar, Parque Estadual Turístico Alto Ribeira, é um dos Parque mais antigos do Estado de São Paulo, criado em 1958, com uma área de 35.712 há, visa proteger e conservar o rico patrimônio natural da região do Alto Ribeira.

A Região do PETAR é reconhecida por possuir um dos maiores patrimônios espeleológicos do Brasil, com mais de 300 cavernas cadastradas (Burgi & Marinho, 1997). São cavernas formadas por rochas calcáreas e das mais variadas formas, desde simples entradas subterrâneas até canyons (abismos) de até 250 m de profundidade vertical. É a região de maior concentração de grutas e cavernas do Brasil, sendo um dos maiores sítios geológicos e espeleológicos.

Vale do Ribeira

Cavernas da Mata Atlântica
Rio Ribeira do Iguape

Privilegiado por sua localização no coração do maior remanescente contínuo de Mata Atlântica paulista e paranaense, o Vale do Ribeira compreende inúmeros municípios numa região onde a diversidade biológica e de ecossistemas proporciona uma sucessão de cenários surpreendentes.

Em meio a uma vegetação exuberante e diversificada vivem cerca de 400 espécies de aves, 183 de anfíbios, 146 de répteis e 131 de mamíferos. O elemento marcante dessa região é o rio Ribeira de Iguape, que diferente da maioria dos grandes rios, ao invés de correr para o oeste, nasce no Paraná e segue em direção ao litoral, recebendo muitos afluentes.

Cavernas da Mata Atlântica
Cascading Cachoeira Passa Vinte

Essa riqueza natural transformou o Vale do Ribeira no paraíso dos ecoturistas, que encontram ali uma infinidade de rios, cachoeiras, cavernas, corredeiras, estuários, manguezais, dunas, montanhas e praias. O local perfeito para a prática de esportes radicais como o canyoning, cascading, rafting, surf, navegação, espeleologia, entre outros. Isso sem mencionar o importante legado histórico e cultural das cidades, construções que datam do século XVI, atividades de dança, música e gastronomia tradicional.

Para proteger todo esse paraíso, o Vale do Ribeira hoje conta com duas dezenas de unidades de conversação, Áreas Naturais Protegidas, vários bens e núcleos urbanos tombados como patrimônio histórico.

Trilha do Bethary e Caverna Água Suja

Nossa viagem já começa antes de chegar em Iporanga, quando pudemos avistar o Vale do Ribeira e o Rio Ribeira do Iguape , que impressiona por sua beleza e imponência.

Cavernas da Mata Atlântica
Vale do Ribeira

Logo ao chegarmos em Iporanga a Agência Ecocave e a Pousada Iporanga já nos aguardavam. Tudo estava muito organizado, a Agência montou um roteiro diferenciado, com guias especializados e equipamentos adequados.A Pousada nos recebeu muito bem, preparou os lanches para as caminhadas e ainda pudemos prestigiar a ótima comida caseira que eles oferecem.

Para aproveitarmos ao máximo nossa estada na região, partimos para conhecer a Caverna da Água Suja, localizada no Núcleo Santana do Petar. Ao chegarmos no Núcleo do Parque, assinamos um termo de compromisso, tivemos algumas orientações da Ecocave sobre equipamentos e cavernas antes de iniciarmos a caminhada.

Cavernas da Mata Atlântica
Formações

O acesso à Caverna Água Suja é pela Trilha do Bethary, que segue margeando o Rio Bethary. Em alguns pontos, torna-se necessária a travessia do rio pela água. O percurso total é de 3,6 km que são feitos em média de 4 horas. Durante o percurso é possível observar diferentes formações rochosas, solos e tipos de vegetação com sua fauna característica.

Cavernas da Mata Atlântica
Rio Bethary

Após uma hora de caminhada, chegamos a tão esperada Caverna. O Sérgio e o Guiné, que nos acompanharam, ascenderam as carbureteiras para iluminar o interior da Caverna, e então começamos a travessia. A sensação é incrível quando se está dentro de uma caverna. É possível sentir as paredes pulsando.

Cavernas da Mata Atlântica
Interior da da Caverna Água Suja

A Caverna Água Suja localiza-se a 1,2 km do posto de guias (núcleo Santana). O percurso interno inicia-se na entrada principal e segue acompanhando o curso da água até a cachoeira (onde passa-se por um teto baixo). Este percurso possui aproximadamente 1.300 metros e nele passamos por grandes estalactites, travertinos e por um túnel de vento.

Trilha e Caverna Morro Preto

Ao retornarmos da Água Suja, ainda no Núcleo Santana, fizemos uma pequena trilha do Morro Preto, passando pela Cachoeira do Couto, uma linda cachoeira formada pelas águas que saem da Caverna do Couto. Com 7 metros de altura e beleza, é ótima para um banho refrescante na piscina natural e na pequena hidromassagem que se forma em sua queda.

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Cachoeira do Couto

Atravessamos ao lado da cachoeira, pelas pedras, subimos um trecho de trilha e chegamos á Caverna do Morro Preto. A caverna nos impressionou pelo tamanho e beleza de sua boca. Ao entrarmos na Caverna, chegamos ao Salão chamado de AnfiTeatro, onde pudemos observar a luz que entra na caverna formando um cenário maravilhoso, com ornamentações gigantescas. Mas adiante, subimos pelas pedras, e em uma parte mais acima, ficamos encatadas com as fendas e os abismos e as belíssimas formações no interior da Caverna Morro Preto.

Casa de Pedra e Caverna Santo Antônio

Cavernas da Mata Atlântica
Início da Trilha Casa de Pedra

No segundo dia, a programação foi conhecer a Casa de Pedra, a maior boca de Caverna do mundo, com 215 metros de altura. Já na noite anterior, enquanto jantávamos com o Sérgio e a Milena da Ecocave, pudemos ouvir e imaginar como seria a Casa de Pedra, que falavam com tanto entusiasmo.Já nos adiantaram que a trilha era difícil, mas valeria a pena o esforço para contemplar tamanha beleza. Partimos bem cedo, já que a trilha era longa e um pouco difícil. Começamos atravessando o Rio Maximiniano, que desce em direção à caverna.

Na trilha ouvimos sons dos mais diversos, aprendemos mais sobre a diversidade e o uso sustentável da flora da Mata Atlântica. As trilhas da região são íngremes, algumas fechadas, muito preservadas, o que exigiu um pouco mais de resistência e conhecimento do local. Mas pudemos ficar tranqüilas com a experiência e prática dos Guias Sérgio e Guiné, que sempre nos davam uma mãozinha quando precisávamos.

Cavernas da Mata Atlântica
Boca da Casa de Pedra

Um pouco mais de 02 horas, avistamos o Rio novamente, e logo, sem sabermos, já avistaríamos a Casa de Pedra. Quando então veio a surpresa! Coberta pela Mata, olhamos para cima, e vimos um imenso portal de pedra com uma boca que jamais pensamos que poderia existir tanta beleza e grandiosidade.

Cavernas da Mata Atlântica
Piscina na Casa de Pedra

Ao nos aproximarmos, chegamos em uma piscina natural, formada pelo Rio Maximiniano, onde pudemos nos refrescar e fazer um lanche, contemplando à nossa frente a Casa de Pedra!

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Cachoeira Casa de Pedra

Um pouco à frente da piscina, chegamos em uma pedra onde avistamos uma imponente cachoeira que desce o abismo e se entranha caverna adentro.

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Portal Casa de Pedra

Daquela pedra, pudemos sentir ainda mais a imensidão daquela Caverna, comparando a pessoa sentada e a altura do paredão à frente.

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Paredão Casa de Pedra

Quando deitamos na pedra e olhamos para cima, vimos o portal, tão grande e alto que uma fotografia poderia dar apenas uma noção.

Depois de quase 02 horas encantadas com o local, seguimos para outra trilha, que daria a volta na Casa de Pedra, e chegaríamos em sua boca menor, a Caverna Santo Antônio.

A caverna Santo Antônio possui uma característica muito interessante, onde seu portal forma uma caveira. Quando no seu interior você olhar para fora, verá nitidamente uma caveira. É o ponto de ressurgência do Rio Maximiniano.

Cascading e Rapel

Cavernas da Mata Atlântica
Exterior da Caverna Santo Antônio

Depois de muita emoção na Casa de Pedra, não bastaria, organizaram no terceiro dia um Cascading de 60 metros e um Rapel, de 135 metros! Haja coração!

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Interior da Caverna Santo Antônio

Partimos logo de manhã para fazer o Cascading na Cachoeira Passa Vinte, também conhecida como Arapongas, nome dado, pelo fato de possuir muitos desses pássaros ali em volta. Chegamos no local, e fomos nos apresentar ao proprietário das terras onde a cachoeira está localizada. Preenchemos uma ficha de cadastro, e seguimos para a trilha.

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Cascading Ecocave

O caminho é muito simpático, todo florido, repleto de borboletas e pequenos animaizinhos interagindo com a Mata. Atravessamos um riacho, caminhamos mais uns 15 minutos e chegamos à Cachoeira.

Então nos preparamos para a descida embaixo dela, o Cascading. A sensação é ótima, é possível senti-la, afinal descemos bem embaixo dela, sentindo a força de sua água e observando a beleza de sua formação.

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Cascading

Após o Cascading, era a hora da Laje Branca! Um rapel de 135 metros negativos. A Laje Branca é majestosa por suas dimensões, a caverna possui 130 metros de boca. Oferece como opções o rappel em sua boca ou a visitação de seus 630 metros de percurso interno, este surpreendente pela grandeza de seus salões, entre eles um grande salão com enormes dunas de areia. O acesso é feito por trilha, que prima pela beleza e diversidade de flora e fauna.

Cavernas da Mata Atlântica
Rapel, quase não se vê

A descida levou cerca de 20 minutos, podendo contemplar o belo cenário no entorno. Chegamos ao pé da Caverna, onde paramos para fazer um lanche, e é claro, recuperar as forças, porque a adrenalina foi muita. Após o lanche, entramos apenas no começo da Caverna para visitar seus bancos de areia, afinal já era tarde, e não haveria tempo para fazermos a travessia.

Caverna Santana e Caverna Alambari

No quarto dia, e último, saímos logo que amanheceu para a Caverna Santana. É a segunda maior caverna do Estado de São Paulo, com 5.040 metros de extensão. A visitação turística é feita em um trecho de 800 metros, facilitado por escadas e pinguelas.

Cavernas da Mata Atlântica
Interior Caverna Santana

A duração da visitação é de aproximadamente uma hora e meia, na qual percorre-se a galeria do Rio Roncador que dá acesso a galerias superiores, ricas em formações. É nesta caverna que encontra-se o salão Taqueopa, considerado o mais ornamentado do mundo. O Salão do Cavalo tem esse nome por sua formação semelhante a cabeça e pescoço de um cavalo.

Cavernas da Mata Atlântica

A Caverna desenvolve a imaginação de quem a visita, em suas formações, podemos ver diversos desenhos e significados, e nos divertir.

A Trilha para a Caverna Alambari é agradável, possui uma ponte de madeira, chega-se a um centro de apoio, e em menos de 100 metros, chega-se a boca da caverna, mau dá para perceber.

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Formação de Coração

Chegamos a Caverna Alambari de Baixo. É uma aventura atravessa-la com água pela cintura. É uma caverna que alia a beleza de suas formações com a aventura de caminhar em suas águas. A travessia leva cerca de 01 hora, em um percurso de 890 Metros no seu interior, com alguns trechos secos e outros molhados.

Dicas

Cavernas da Mata AtlânticaCavernas da Mata Atlântica

Caverna Alambari

Como Chegar: Partindo de São Paulo, seguir pela Rodovia Régis Bittencourt (BR 116). Entrar em Jacupiranga, passar por Eldorado, e mais 70 Km até chegar em Iporanga.

Algumas cavernas são molhadas, então é aconselhável utilizar roupas leves, que sequem rápido e proteger seus equipamentos para não molhar, como a câmera fotográfica, utilizando um saco estanque.

Equipamentos como capacete, lanterna e calçado antiderrapante são indispensáveis e podem evitar acidentes.

Fonte: ecoviagem.uol.com.br

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