Cabo Frio

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Cabo Frio – História

Cabo Frio é uma bela cidade localizada no estado do Rio de Janeiro, Brasil.

Cabo Frio, promontório na costa atlântica sudeste do Brasil, estado do Rio de Janeiro, 113 km a leste da cidade do Rio de Janeiro. Descoberto em 1503 pelo navegador Américo Vespúcio, o cabo tornou-se reduto pirata no século XVI e hoje abriga as cidades de Cabo Frio e Arraial do Cabo. O cabo atrai turistas pelo bom clima e pelo vizinho Forte de São Mateus, construído pelos franceses.

Foi a primeira feitoria estabelecida no Brasil por Américo Vespúcio, tendo como feitor o colono João de Braga. Américo Vespúcio, voltando a Portugal, deixou ali construída uma casa de barro coberta de palha e 24 homens para guarnecer o litoral.

É uma das mais antigas localidades brasileiras, podendo ser considerada como o marco inicial da história do devassamento da província fluminense. Cabo Frio foi palco de lutas sangrentas entre portugueses e aventureiros de outras nações que alí iam com o fim de contrabandear madeira nessa região. Os invasores francêses chegaram a se instalar nas terras de Cabo Frio, construindo um forte, o São Mateus, A expulsão destes aventureiros coube ao português Constantino Menelau que, em 1615, ajudado por Mem de Sá, Salvador de Sá e o índio Araribóia, após várias guerrilhas, assegurou a vitória para Portugal. Daí se iniciou a imigração portuguêsa para aquêle local, fixando-se na Cidade de Santa Helena, atual Cabo Frio, fundada logo após a expulsão dos invasores.

Braço escravo ajudou a vida econômica do Município, quando este era chamado o “Celeiro da Baixada Fluminense”, isto até a abolição, quando sofreu colapso em sua situação econômica, só voltando a ser redescoberto com o impulso turístico e as indústrias extrativas do sal e da pesca que são a base da economia local.

Área: 410.415 Km²

Clima: Tropical litorâneo

Cabo Frio – A pré história

Os sítios arqueológicos são fragmentos da história humana a ser desenterrada. Cabe ao arqueólogo, a partir do estudo, análise e interpretação dos testemunhos dessas atividades humanas, e auxiliado por outras áreas do conhecimento (Biologia, Geologia, Arquitetura, dentre outras), a tarefa de tentar recompor a vida das sociedades desaparecidas. Isto é, definir os tipos de cultura, sua trajetória (evolução ou decadência), sua duração, o espaço geográfico que ocupou, sua adaptação ao ambiente; se houver sucessão de culturas, sua origem e difusão no tempo e no espaço, e suas relações.

Resumindo, uma cultura se desenvolve em um tempo e espaço definidos, transformando-se gradativamente. É através da pesquisa arqueológica, com seus métodos e técnicas, que se escreve ou reescreve a história de um dado lugar.

Cabo Frio é um município rico em vestígios arqueológicos. Possui sítios do período pré-histórico, perfazendo até então um total de mais de 50 sítios cadastrados.

Destacamos, para exemplo, as pesquisas realizadas no sambaqui do Forte, sítio arqueológico localizado na Praia do Forte, denominado pela população, sabiamente, de Morro dos Índios.

Chamamos de sambaqui ao tipo de sítio arqueológico cuja composição é predominantemente de carapaças de moluscos. Ele é o testemunho de uma sociedade cuja economia era baseada, principalmente, na coleta desses animais.

A Existência dos sítios arqueológicos pré-históricos, leva-nos a concluir que esta região já era habitada há cerca de 6 mil anos.

Os homens que habitavam nossas terras eram caçadores, coletores e viviam em pequenos grupos, explorando o ambiente e mudando de lugar quando o alimento escasseava.

Muitos povos viviam do que o mar oferecia. Recolhiam vários moluscos, escolhiam um lugar bem alto para se fixarem, amontoando as conchas. Neste amontoado passavam a viver, construindo suas cabanas, fabricando seus instrumentos de osso e pedra e enterrando seus mortos.

Após vários estudos, os arqueólogos constataram que esses povos eram baixos, cabeça volumosa, pescavam muitos tipos de peixes, caçavam (macacos, antas, gambás, tartarugas…), fabricavam objetos de pedra lascada e também poliam seus instrumentos, fabricando inúmeras esculturas. Eles se alimentavam de vários vegetais. Tinham uma grande diversidade de alimentos retirados do mar, da lagoa, da mata. Utilizavam canoas e redes.

Cabo Frio – Cidade

Cabo FrioCabo Frio

Cabo Frio é a maior cidade da Região dos Lagos, Litoral Norte do Estado do Rio de Janeiro. Embora muitos viajantes interessados na história colonial acabem em Paraty, no Sul, Cabo Frio tem sua cota de acontecimentos históricos famosos.

Antes de Portugal se interessar realmente em colonizar o Brasil, os franceses decidiram fundar aqui a França Antártica. Fizeram amizade com os índios Tamoio e passaram a comercializar o pau-brasil (a tinta vermelha produzida a partir dele era a última moda na Europa naquela época).

Eventualmente os portugueses entraram em ação e em 1575 aconteceu a sangrenta Batalha de Cabo Frio. Mais tarde vieram os ingleses, os holandeses… O legado mais visível destes tempos coloniais são os fortes que ainda hoje existem e podem ser visitados, as igrejas coloniais e até um convento. E, claro, os franceses, os britânicos, os holandeses e outros viajantes inteligentes do mundo, que descobriram este local ensolarado a apenas algumas horas do Rio.

Cabo Frio: Uma cidade aberta

Na história do Brasil, Cabo Frio começou na dianteira. Aqui foi instalada a primeira feitoria, onde Americo Vespucio via a ponta de entrada para uma terra desconhecida e rica. Mas por mais de um século a relação entre estrangeiros e nativos foi conflituosa. Os tupinambás resistiam à presença portuguesa. Apenas os franceses eram bem vindos. Tanto que Cabo Frio só foi fundada 50 anos depois do Rio de Janeiro, em 1615, quando os portugueses então já dominavam o Brasil.

Mas este começo de história conflituosa acabou formando uma sociedade aberta em Cabo Frio. Aberta aos brasileiros e aos estrangeiros de todas as partes.

Cabo Frio também atraiu os viajantes do século XIX. E no século XX, os artistas e intelectuais. Para dar dois exemplos simbólicos, por nossa cidade passaram e até moraram tanto o renomado artista plástico Carlos Scliar como um dos nossos maiores romancistas, José Lins do Rego.

O autor de “Menino de engenho” se inspirou em Cabo Frio para escrever o notável romance “Água-mãe”, além de ter dedicado artigos a Cabo Frio. Neste sentido, publicar o texto do sociólogo e jornalista José Correia, hoje nosso secretário de Cultura, é uma maneira de homenagear a nossa cidade assim como a um escritor tão importante para as nossas letras, como é José Lins do Rego.

Cabo Frio – Município

Cabo Frio pertence à Região das Baixadas Litorâneas, que também abrange os municípios de Araruama, Armação dos Búzios, Arraial do Cabo, Cachoeiras de Macacu, Casimiro de Abreu, Iguaba Grande, Rio Bonito, Rio das Ostras, São Pedro da Aldeia, Saquarema e Silva Jardim.

O município tem uma área total de 410,4 quilômetros quadrados, correspondentes a 8,1% da área da Região das Baixadas Litorâneas.

Os limites municipais, no sentido horário, são: Casimiro de Abreu, Oceano Atlântico, Armação dos Búzios, Arraial do Cabo, São Pedro da Aldeia e Araruama.

O principal acesso à cidade é feito pela variante da RJ-140, que permite a ligação com a RJ-106, em São Pedro da Aldeia. A mesma RJ-106 chega ao território de Cabo Frio na altura de Tamoios e segue rumo norte para Barra de São João, distrito de Casimiro de Abreu. Há ainda a RJ-102, estrada no sentido norte-sul do cabo, que acessa Armação dos Búzios e Arraial do Cabo.

Cabo Frio – Formação Administrativa

Elevado a categoria de município com a denominação de Santa Helena, em 13-11-1615. Constituído do distrito sede. Instalado em 15-08-1616.

Distrito criado com a denominação de Cabo Frio, por alvará de 1678, o distrito de Cabo Frio teve sua criação confirmada pelos decretos estaduais nº 1, de 08-05-1892 e 1-A, de 03-06-1892.

Pela deliberação de 20-01-1891, e por decretos estaduais nºs 1, de 08-05-1892 e 1-A, de 03-06-1892, é criado o distrito de Araçá e anexado ao município de Cabo Frio.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído de 2 distritos: Cabo Frio e Araçá. Pela lei estadual nº 1816, de 28-01-1924, foram criados os distritos de Arraial do Cabo e Saco Fora e anexados ao município de Cabo Frio.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município de Cabo Frio é constituído de 4 distritos: Cabo Frio, Araçá, Arraial do Cabo e Saco Fora.

Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.

Pelo decreto estadual nº 641, de 15-12-1938, os distritos de Saco de Fora tomou o nome de Armação dos Búzios o distrito de Araçá a denominar-se Campos Novos.

No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município de Cabo Frio é constituído de 4 distritos: Cabo Frio, Armação dos Búzios (ex-Saco de Fora), Arraial do Cabo e Campos Novos.

Pelo decreto-lei estadual nº 1056, de 31-12-1943, o distrito de Campos Novos passou a chamar-se Tamoios.

Em divisão territorial datada de I-VII-1960, o município de Cabo Frio é constituído de 4 distritos: Cabo Frio, Armação dos Búzios, Arraial do Cabo e Tamoios (ex-Campos Novos).

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1983.

Pela lei estadual nº 839, de 13-05-1985, desmembra do município de Cabo Frio, o distrito de Arraial do Cabo. Elevado à categoria do município.

Em “Síntese” de 31-XII-1994, o município é constituído de 3 distritos: Cabo Frio, Armação de Búzios e Tamoios.

Pela lei estadual nº 249, de 28-12-1995, desmembra do município de Cabo Frio o distrito de Armação de Búzios. Elevado à categoria de município.

Em divisão territorial datada de 1999, o município é constituído de 2 distritos: Cabo Frio e Tamoios.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

Cabo Frio – Clima

município de Cabo Frio apresenta um clima saudável do tipo tropical – quente e úmido.

O vento sopra sempre do mar para a terra, fazendo com que se mantenha uma temperatura anual agradável, não havendo meses só quentes ou frios demais.

O vento constante também contribui para a diminuição das chuvas, fazendo com que Cabo Frio tenha sol durante quase todo o ano, o que atrai visitantes do mundo inteiro.

Cabo Frio – Turismo

Conhecida por suas praias deslumbrantes, cultura vibrante e rica história, Cabo Frio é um destino turístico popular que atrai visitantes de todo o mundo. Das águas cristalinas e da areia branca e fofa ao encantador centro histórico, esta cidade costeira tem algo a oferecer para todos.

Cabo Frio tem muitos atrativos ideais para a exploração do turismo. Dotado de micro-clima especial e riquezas naturais abundantes o município passa a atrair, a partir do início da década de 50, mergulhadores, caçadores submarinos que vinham nos fins de semana, à procura do paraíso pesqueiro e, junto destes, vinham suas famílias. Assim passaram a veranear, dando início à área do lazer moderno na região.

A abertura da rodovia Amaral Peixoto e o desenvolvimento da indústria automobilística brasileira, na década de 60, fortalecem a vocação turística de Cabo Frio.

Começava-se assim o processo de transformação ecológica e cultural da cidade. Aterros para loteamento, construções diversas, assimilação superficial de culturas e até mudanças de costume, foram-se dando na cidade e no povo.

Após 1971, quando foi inaugurada a ponte Rio-Niterói, a especulação imobiliária tomou conta da região.

Cabo Frio é uma cidade acolhedora e aconchegante que conta com a presença do sol, praticamente o ano inteiro, que parece ser uma exigência de turistas para se deliciarem das belas praias de águas cristalinas e areias finas e brancas.

Suas belezas naturais e sua rica história estão exigindo da Prefeitura, nos últimos anos, maiores investimentos em infra-estrutura e transformação urbana.

Com um espetacular acervo histórico esta é uma cidade que conta com uma enorme quantidade de patrimônios. Uma beleza histórica que deve ser valorizada e propagada.

Infelizmente, “nem tudo são flores”! Hoje temos uma cidade bonita, mas que sofreu as conseqüências das transformações. O turismo mal empreendido ocasionou danos irreparáveis ao meio ambiente e prejuízos à atividade pesqueira.

Praias imaculadas: Cabo Frio é conhecida por suas praias imaculadas, com águas cristalinas e areias douradas. Com praias populares como a Praia do Forte e a Praia das Dunas, os visitantes podem relaxar, aproveitar o sol e desfrutar de um mergulho refrescante no Oceano Atlântico.

Locais históricos: Cabo Frio é rica em história, com vários sítios históricos bem preservados. Uma das principais atrações é o Forte São Mateus, uma fortaleza do século XVII que oferece vistas panorâmicas da cidade e do mar.

Rico patrimônio cultural: Cabo Frio está profundamente enraizado na cultura brasileira. A cidade é conhecida por seu cenário musical vibrante, com artistas locais apresentando gêneros tradicionais como samba e bossa nova.

Pôr do sol deslumbrante: Assistir ao pôr do sol em Cabo Frio é uma experiência fascinante. Pegue um lugar em uma das margens e veja o céu se transformar em uma tela de cores vibrantes.

Paraíso do Surf: Cabo Frio atrai surfistas de todo o mundo, graças às suas ondas consistentes e condições de vento favoráveis. A Praia do Peró é particularmente popular entre os entusiastas do surf.

Biodiversidade notável: A área costeira ao redor de Cabo Frio abriga uma grande variedade de vida marinha, incluindo recifes de corais coloridos e uma abundância de espécies de peixes. Snorkeling e mergulho são atividades populares para explorar este paraíso subaquático.

Frutos do Mar Excepcionais: Cabo Frio é um paraíso para os amantes de frutos do mar, oferecendo uma grande variedade de pratos frescos e deliciosos com frutos do mar. De camarões a peixes, você encontrará uma variedade de sabores para estimular seu paladar.

Igrejas Históricas: A cidade abriga diversas igrejas históricas, como a Igreja de São Bento, que data do século XVII. Essas joias arquitetônicas fornecem informações sobre a herança religiosa de Cabo Frio.

Lindas Lagoas: Além das praias deslumbrantes, Cabo Frio é abençoada com lagoas pitorescas, como a Lagoa das Palmeiras e a Lagoa de Araruama. Esses locais tranquilos são perfeitos para passeios de caiaque, stand-up paddle e observação de pássaros.

Cabo Frio – Pontos Turísticos

Anjo Caído

Situado nas águas do Canal do Itajurú, no bairro Portinho, a estátua do Anjo Caído foi erguida em 1907 para assinalar a abertura do canal artificial de Leger Palmer, que veio facilitar o escoamento da produção de sal da Laguna de Araruama, realizada na época, através das barcaças à vela. Monumento de inspiração clássica representa a Deusa da Vitória, alada sobre uma coluna com nove metros de altura, com capitel em estilo coríntio.

Com o passar do tempo, a força das correntezas das águas inclinou a coluna de modo acentuado, motivando o nome popular de “Anjo Caído”.

Em função do incremento da produção salineira de Cabo Frio, no início do século XX, tornou-se necessária a abertura de canais, que fizessem escoar a produção de sal do município pelo interior da Lagoa de Araruama até o porto de Cabo Frio. A questão passa a ser discutida devido ao assoreamento dos canais de navegação da lagoa.

O engenheiro Leger Palmer, que na época tinha a concessão para transportar o sal através da lagoa, inicia e conclui os trabalhos de abertura dos canais I e II, sendo assim canalizadas as águas da Lagoa de Araruama, tornando franca a navegação da mesma, e dando ensejo à organização de uma companhia de navegação a vapor.

Em 1904, por intermédio do então vereador Anastácio Novellino, esses canais receberam da Câmara Municipal de Cabo Frio a denominação de Canais Palmer. Em comemoração à abertura dos mesmos, é erguido o monumento do “Anjo” (1907).

O Anjo Caído é uma escultura (9 metros de altura) de um anjo com asas abertas sobre uma coluna de capitel em estilo coríntio.

Com o tempo, devido à força da correnteza das marés, a torre inclinou de modo acentuado tornando motivo de espanto e admiração, passando a ser conhecido como o “Anjo Caído”. Em 1979, às vésperas do aniversário da cidade, o anjo caiu totalmente dentro da lagoa. Mas foi restaurado e recolocado em seu lugar (1980).

O monumento do Anjo Caído, apesar de sua grande importância para o Canal do Itajuru é pouco visitado por turistas e desconhecido de alguns moradores devido a sua localização.

É interessante ressaltar que o Anjo Caído era chamado de “Boneca” pelos moradores mais antigos de Cabo Frio.

Boulevard Canal

Localizado às margens do Canal Itajurú, entre o bairro São Bento e o Centro, o Boulevard Canal é um dos principais pontos turísticos de Cabo Frio. De dia, oferece passeios de barcos (escunas) no Terminal Marítimo e visitas culturais ao espaço Carlos-Scliar. De noite, bares e boates dão um novo ritmo à cidade.

Apresenta ainda um dos principais pontos gastronômicos da Região dos Lagos com restaurantes de diferentes culinárias (italiana, japonesa, brasileira e francesa) e adegas.

Canal Itajurú

O Canal Itajurú tem cerca de seis quilômetros de extensão e liga a Laguna de Araruama ao oceano Atlântico. Do seu lado esquerdo encontra-se o Mercado de Peixe, no bairro Jacaré, e a Rua dos Biquínis, no bairro Gamboa. À direita, o bairro boêmio Portinho, o noturno Boulevard Canal, e o bucólico bairro São Bento.

Nele esportes náuticos como vela, canoagem, jet ski e outros são praticados. O setor pesqueiro e de artesanato (feira) também o compõe.

Seu monumento mais famoso é a ponte Feliciano Sodré, inaugurada em 1926, em homenagem ao governador do Estado naquele ano. Na época tratava-se do maior vão livre do Brasil, o que permitia a navegação dos veleiros de sal por sua parte central. Até 2005 era o único ponto de acesso às praias do norte da cidade, quando foi inaugurada a ponte Márcio Corrêa, ao lado, duplicando a capacidade de escoamento do trânsito.

Convento Nossa Senhora dos Anjos

O Convento Nossa Senhora dos Anjos é um dos mais expressivos exemplares da arquitetura colonial no Brasil. Os destaques ficam por conta das pinturas no teto da capela-mor, dos painéis dos altares laterais e do piso de lajotas de barro.

O Convento abriga ainda uma capela e cemitério da Ordem Terceira de São Francisco da Penitência/São Francisco das Chagas. O convento levou dez anos para ser concluído, sendo inaugurado em 1686. Mais tarde, surgiram o cemitério, as celas, a igreja, a sacristia, o claustro e os pátios internos. Edificação típica do século XVII, em formato quadrangular, com pequeno claustro. Destaca-se o Cruzeiro de Santo Antônio, em frente ao convento, provavelmente construído na mesma época da igreja.

Desde 1924, o espaço abriga também o Museu de Arte Sacra, com imagens barrocas dos séculos XVI e XVII em terracota e madeira. Patrimônio Histórico tombado pelo Iphan em 1957. Há visitas guiadas. O convento fica localizado no Largo de Santo Antônio, s/n, Centro.

Capela de nossa Senhora da Guia

A Capela só foi construída depois de 1740. Era local de passeio dos frades, com a restrição porém, de serem sempre dois deles para cima e não poderem apartarem-se da vista do Convento.

Uma lenda conta que os franciscanos colocavam a Santa Nossa Senhora da Guia no altar da Capela no alto do Outeiro. No dia seguinte ela aparecia no Convento. Era levada à Capela e novamente aparecia no Convento. Por várias vezes este fato sucedeu-se. Essa lenda está relacionada a do misterioso túnel subterrâneo que ligaria a Capela ao Convento. Alguns afirmam que Nossa Senhora da Guia alcançava o Convento através desse túnel.

Ao lado da Capela de Nossa Senhora da Guia, foram localizados alicerces do antigo posto meteorológico. De acordo com a tradição oral da cidade, sua função era a de alertar os navios das condições meteorológicas através de sinais codificados, bandeiras, cone etc que eram hasteados em torre metálica de 12 m.

Segundo pesquisas orais na cidade, consta que sob o altar existia um túnel que saía dentro do Convento e este túnel era usado para guardar peças valiosas do Convento que piratas vinham roubar em nossa cidade. Do alto do morro era possível ver os navios piratas chegando em nossa costa e rapidamente as peças eram guardadas no suposto túnel.

Capela Santo Inácio

Construída por padres jesuítas no final do século XVII, a fazenda agropecuária Campos Novos abriga uma capela dedicada a Santo Inácio de Loyola e um pequeno cemitério, que originalmente serviu aos jesuítas.

Após graves conflitos de terra, a área foi desapropriada pelo governo municipal em 1993.

Charitas

Cabo Frio viveu um período em que era agravante o estado de abandono de crianças, frutos de união entre brancos, escravos e índias.

Em 21 de julho de 1834 foi criada uma comissão provisória que deu origem à Irmandade de Santa Isabel. Um ano depois, o major do Imperial Corpo de Engenheiros, Henrique Luiz Memeyer Belegard, apresenta a planta do projeto do edifício Casa da Caridade , que seria construída com um orçamento de 2 contos de réis e complementado com contribuições voluntárias dos habitantes.

Lançada a pedra fundamental em 27 de julho de 1836, as obras iniciaram-se em 1837, mas por falta de recursos foram interrompidas no ano seguinte.

Para obter recursos, o Major Bellegard criou a Irmandade de Misericórdia, em 1938, e junto com mais 26 pessoas confere o título de Protetor da Irmandade ao Imperador D. Pedro II.

Com auxílio de Assembléia Provincial da CÂMARA MUNICIPAL as obras reiniciaram em 1839 e foi inaugurada a Charitas em 16 de fevereiro de 1840.

A razão de ser da Casa de Caridade era acolher as crianças abandonadas na calada da noite. Foi popularmente denominada de Casa da Roda , devido a existência de uma roda na porta de entrada onde era colocada a criança e por onde a dona da Charitas, a matrona, retirava esta criança, sem sair do interior da casa, usando esse mecanismo que ao rodar fazia a criança entrar. Em virtude das inúmeras epidemias que assolaram a cidade do século XIX, a Charitas passou a funcionar, também, como hospital.

Na 2ª Guerra Mundial a Charitas foi abrigo do primeiro grupo de artilharia de Dorso, sediado em Cabo Frio.

O estabelecimento já foi usado também como Fórum, Escola, Biblioteca Municipal. Hoje, com a finalidade de divulgar as artes plásticas no município a CHARITAS abriga a Casa da Cultura José de Dome. Este espaço é aberto a todas as manifestações artísticas da comunidade cabo-friense, visando promover intercâmbio cultural no âmbito nacional e internacional.

Fonte do Itajuru

Os primeiros povoadores de Cabo Frio já se utilizavam das águas da fonte do Itajuru. Mas é somente a partir de 1845 que é criado o serviço de proteção e vigia da fonte, pois o local era utilizado pelos escravos que aí iam buscar água para seus senhores.

Existia em Cabo Frio alguns poços d água: o do Soldado, da Pedra, do Convento, da Passagem e do Zé Ferro.

A água do Itajuru provinha de uma nascente, de cor cobre e gosto de terra, devido a presença de raízes de tatagiba na área, sendo conduzida por valas de pedras até o poço da Fonte. A Fonte do Itajuru foi construída por ordem de D. Pedro II, quando de sua passagem em Cabo Frio, no ano de 1847.

Em 1892, por ordem da CÂMARA MUNICIPAL foi construída uma caixa d água na encosta do morro da GUIA e a casa de máquina, junto à fonte onde uma bomba impulsionava a água até a caixa.

Em 1896 foi construída a rede distribuidora da água do Itajuru, formada por dois ramais. Um na rua da Praia Major Belegard e o outro pela rua Direita Érico Coelho, que passava pala Praça Porto Rocha e ia até o Largo de São Benedito, na Passagem. A população que não possuía água encanada, retirava a água para o consumo nas várias bicas que foram instaladas em seu percurso.

Com o crescimento da cidade, a água do Itajuru passou a ser insuficiente para atender todo o consumo. Vários poços foram perfurados nas residências e a água passou a ser retirada com o bombeamento manual para as caixas d’água. A Fonte do Itajuru foi caindo no abandono.

Em 1845 estudos foram iniciados pelo Estado para a captação do lençol freático do Braga. Em 1948 foi construída a estação de tratamento d’água e a caixa no alto do Morro da Guia.

Em 1951 foi inaugurado o serviço de abastecimento de água mantido pelo estado. Com o aumento da população este serviço também tornou-se insuficiente, sendo necessário utilizar a rede distribuidora da Álcalis. Mais tarde, o Estado constrói sua própria adutora com estação de tratamento na Lagoa de Juturnaíba.

Em 1979 a Prefeitura Municipal de Cabo Frio comprou de particulares a área da Fonte do Itajuru, criando no seu entorno o primeiro Parque Municipal de Cabo Frio; e contratou o Professor Adail Bento Costa para o serviço de restauração.

Dormitório das Garças

O parque ecológico Dormitório das Garças, inaugurado no Dia Mundial do Meio Ambiente (5 de junho) de 2007, foi a primeira unidade de conservação em Cabo Frio instalado pela Prefeitura. Seu fundamento é ser um pólo permanente para a difusão de técnicas preservacionistas das espécies de garça e do mangue.

Possui um auditório, com capacidade para quarenta pessoas, um mirante para se ver a chegada (17h20) e a partida das aves (4h) e o monumento do poeta cabofriense Cardoso da Fonseca (1919-2007)criado pela escultora Cristina Ventura. Cardoso da Fonseca foi fundador da Academia Cabofriense de Letras.

Em 2003, ganhou o 1º lugar na categoria poesia no Prêmio Teixeira e Sousa de Literatura. Sua última obra foi “Canto Azul de Amor, de Mar e de Sol à Cultura, ao Turismo e à Ecologia da Região dos Lagos e Litoral do Norte Fluminense, em Noite de Luar”. Esse livro exalta em versos as belezas naturais, a cultura e as personalidades de destaque de Cabo Frio e mais 15 cidades fluminenses.

O Dormitório das Garças fica localizado às margens da Avenida Wilson Mendes, bairro Porto do Carro. A entrada é gratuita.

Fonte do Itajurú

Em 1847 o Major Bellegard, por ordem de Dom Pedro II, em uma visita à cidade, põe em prática seu projeto de construção da proteção da Fonte do Itajurú, marcada com o brasão do Império. Mais tarde, em 1896, foi construída uma caixa d água no Morro da Guia e uma casa de máquinas junto à Fonte, de onde a água era impulsionada até a caixa.

No mesmo ano, Adolfo Lindenberg propõe fazer obras de encanamento para o centro da cidade utilizando os recursos hídricos da fonte.

As bicas são colocadas em quatro pontos: no Largo de Santo Antônio, na Travessa do Ribeiro, na atual Rua Érico Coelho, e a última ao lado do Prédio Municipal. A obra de canalização foi inaugurada em 29 de agosto de 1897.

Hoje, a Fonte do Itajurú é um espaço aberto a visitações e nos seus jardins encontram-se árvores nativas como o pau-brasil e a guabiroba. A fonte está localizada na Avenida Júlia Kubitscheck, bairro Centro, e fica aberta diariamente das 8h às 17h.

Forte São Mateus

No período colonial, o Brasil ocupava um lugar importante nos interesses mercantis e políticos da Europa. Durante a expansão colonial no Atlântico Sul, os europeus tiveram aqui um ponto de apoio e um alvo considerável. Ao longo da costa atlântica, Cabo Frio foi uma das primeiras feitorias estabelecidas no extenso litoral. Supostamente fundada por Américo Vespúcio em 1503, a feitoria portuguesa registrava, em 1526, a presença de treze homens chefiados pelo feitor Manoel Braga, segundo os dados registrados na viagem guarda-costas de João Caboto.

Portanto, tornava-se necessário uma política de defesa do território por parte das metrópoles colonizadoras, que passasse pela fundação de feitorias, vilas, cidades e fortificações. Essas garantiam, além da exploração econômica da região, a solidez dos regimes políticos da Europa. A formação de núcleos de povoamento era uma exigência à instalação de fortes e fortalezas, no princípio, pela abundância do pau-brasil. Dessa maneira, os principais núcleos de povoamento do litoral norte fluminense foram fundados a partir da construção do Forte São Mateus. Cabo Frio primeiro, depois Campos dos Goitacazes e Macaé, entre outras. Abriam-se, portanto, os caminhos em busca do sertão.

Havia no litoral brasileiro, nos primeiros anos do século XVII, cento e trinta e uma bocas de fogo para defender a colônia portuguesa. O Forte São Mateus fazia parte dessa estratégia de defesa. Nos reinados dos Felipes de Espanha, durante a União Ibérica (1580-1640), reforçava sua linha de fortificações no território ultramar, para proteger suas possessões. Nesse sentido, o Forte cumpria um objetivo militar e geopolítico.

Os franceses, ao tentarem estabelecer-se em Cabo Frio na segunda metade do século XVI, depois de serem expulsos do Rio de Janeiro, construíram um pequeno forte ou reduto (Casa da Pedra), demolido posteriormente pelas autoridades coloniais. Em seu ligar surgiria a Fortaleza de Santo Inácio, consagrando o auto de fundação da cidade, em 13 de novembro de 1615. Anos depois (1616-1620), por questões logísticas seria erguido, por ordens de Felipe II de Espanha, o Forte São Mateus, construído por portugueses e índios tamoios chefiados por Estevão Gomes. O forte, localizado na Boca da Barra – entrada do Canal do Itajurú, é uma das mais antigas obras da arquitetura colonial latino-americana.

Construídas em pedra e argamassa, utilizando cal e óleo de baleia, fortes e fortalezas, na maioria das vezes, exibiam uma arquitetura em linhas retas, que formavam cortinas extensas, interrompidas por torres ou baluartes de formas simples. O Forte São Mateus é parte do patrimônio histórico nacional e compõe junto com a Praia do Forte um dos mais belos cartões postais do litoral do Brasil.

Igreja Matriz de Nossa Senhora de Assumpção

A Igreja Matriz Nossa Senhora da Assumpção de Cabo Frio viu nascer a cidade. Por ordem de Dom João V foi erguida e para ela mandou que se desse um sino e alguns ornamentos, e mandou igualmente assistir com dois mil cruzeiros para o retábulo do altar de Nossa Senhora Aparecida .

Construída em 1615, em estilo jesuítico, seus altares são barrocos: no altar-mor está a imagem da padroeira, esculpida em madeira ricamente estofada feita em Lisboa.

Para algumas obras, concorreu a Fazenda Real (provisões de 14-06-1724) que mandou pagar a importância de um retábulo de madeira lisa pintado à semelhança de pedra, para a Capela Mór. É a sétima igreja mais antiga do Brasil. Localiza-se na praça Porto Rocha, no centro da cidade.

Malibu

Área mais nobre da cidade, possui melhor trecho da Praia do Forte, com águas calmas e areia marítima sem valas.

Hotéis, restaurantes, bares e lojas de roupas e moda praia situam-se neste trecho.

Destaque também para pizzarias e jogos (games) no local.

Mirante do Morro da Guia

Centro de emanações energéticas, santuário espiritual, sítio predestinado, espelho onde o homem pré-histórico mira-se, memória viva feita de pedra e fé.

Com essa obra o povo cabo-friense resgata um dos locais culturalmente mais importantes do Brasil.

O que era esquecimento ontem, revela hoje o conhecimento, a inteligência e o deslumbramento.

O homem do passado integra-se ao homem do presente, que projeta o futuro.

Ponte Feliciano Sodré

Com o desenvolvimento da indústria salineira em nossa região fez-se necessário a travessia permanente do Canal do Itajuru. Em 7 de julho de 1898, graças ao empenho do presidente da Câmara, Jonas Garcia da Rosa Terra, que mantinha estreitas relações políticas no Rio de Janeiro, como também aos esforços do farmacêutico Porto Rocha, inaugura-se a Ponte de Ferro, construída por operários espanhóis. Essa ponte ficava entre o Morro da Guia e do Telégrafo. Ela acabou por desabar em 1920.

Em 14 de julho de 1926, foi inaugurada a Ponte Feliciano Sodré, cujo nome foi dado em homenagem ao presidente do Estado que se empenhou para sua construção.

Durante meio século foi a única ponte da cidade, sendo duplicada em 1981, no governo de José Bonifácio, então prefeito da cidade.

A ponte duplicada foi entregue à comunidade em 31/10/82.

Pelourinho

Erguido em 1660 em frente à Igreja Matriz, na atual Praça D. Pedro II. Trata-se de uma coluna de pedra, símbolo “das armas e as insígnias costumadas por bem da justiça”. Nele afixava-se os editais da Câmara e expunha-se às vistas do povo os criminosos que teriam de ser castigados.

Palácio das Águias

O palácio das Águias é tradicionalmente chamado de Sobrado do Tutu , nome que provém do seu primeiro proprietário, Tertuliano Ferreira. O nome Palácio das Águias é porque no alto do telhado existem 3 águias.

As telhas foram trazidas da França. Além das águias, o sobrado constitui-se de 3 janelas, 3 portas, escada de meta e tem traços de arquitetura da época do romantismo, de influência européia, predominantemente francesa, mas denunciando também alguns traços arabescos e portugueses.

Morro da Guia

O Morro da Guia possui o maior mirante de Cabo Frio e oferece uma belíssima vista da cidade. Dele é possível se ver todo o Centro e bairros entornos, além do Canal Itajurú e Praia do Forte.

Nele está a Capela Nossa Senhora da Guia, construída em 1740, pela Câmara Municipal, em homenagem à Sagrada Família (Ordem Franciscana). A capela não só é parte de um conjunto arquitetônico religioso de expressiva riqueza, como faz parte de um importante conjunto patrimonial.

O Morro da Guia apresenta em seu entorno uma vasta coleção de espécies nativas da restinga e da mata atlântica e diversas pedras sulcadas que formam um sítio arqueológico datado do período Arcaico ou Pré-cerâmico (2.200 A.C. a 500 D.C.). Desde 2005, a Capela passou a ser um santuário dotado de um retábulo com a imagem de Nossa Senhora da Guia.

Morro do Arpoador

O Morro do Arpoador, localizado na Boca da Barra próximo ao Forte São Mateus, é definido como o ponto em que o navegador italiano Américo Vespúcio aportou e instalou a primeira Fortaleza Feitoria portuguesa no Brasil em 1503. Também é o marco de fundação da cidade (13 de novembro de 1615).

O Morro da Guia apresenta em seu entorno uma vasta coleção de espécies nativas da restinga e da mata atlântica e diversas pedras sulcadas que formam um sítio arqueológico datado do período Arcaico ou Pré-cerâmico (2.200 A.C. a 500 D.C.). Desde 2005, a Capela passou a ser um santuário dotado de um retábulo com a imagem de Nossa Senhora da Guia.

Museu do Surf

Berço de surfistas como o campeão brasileiro Victor Ribas, Cabo Frio conta com o Museu do Surf, considerado o maior da América Latina. No acervo estão mais de 300 pranchas nacionais e importadas – algumas das décadas de 40 e 50 -, além de livros, roupas, troféus, skates, fotos, vídeos e documentos que ajudam a contar um pouco da história do surf no Brasil e no mundo.

As visitas guiadas são comandadas pelos proprietários a partir das 10h. O Museu do Surf está localizado à Rua Jorge Lóssio, 899, bairro Centro.

Parque das Dunas

O Parque das Dunas, localizado no bairro Foguete, constitui o mais importante registro ativo eólico do sudeste brasileiro. A areia que forma as dunas tem origem nos depósitos marinhos adjacentes, de onde são removidos e lançados na praia pela ação das ondas.

Entre as dunas do parque, destaque para a Duna Dama Branca, que apresenta uma altura de 33 metros. Sua movimentação é lenta e gradual, soterrando a planície costeira coberta por vegetação de restinga. Além da excepcional beleza geológica e paisagística, a Duna Dama Branca é a maior duna isolada do sudeste brasileiro e foi tombada pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (INEPAC) em 1988.

No parque a segurança é feita por dois quadriciclos da Polícia Militar, e alguns pontos se pratica o esporte Sandboar.

O bairro da Passagem Igreja de São Benedito

O bairro Passagem ainda mantém características da época da fundação da cidade, pois ali surgiram as primeiras construções como o Largo de São Benedito e a Igreja de São Benedito.

O Largo de São Benedito abrangia da Rua Grande (ex-Penha e atual Manoel Antônio Ribeiro) até a Igreja, onde os pescadores estendiam suas redes e observavam os barcos ancorados em frente. A festa em homenagem ao Santo Padroeiro dos negros no Brasil era promovida pela Irmandade de São Benedito. Até as décadas iniciais do século XX, as comemorações tinham a participação majoritária da população negra de Cabo Frio. No meio de barraquinhas, prendas e leilões, cantava-se e dançava-se o “jongo”.

O Largo está situado na margem de restinga do Canal do Itajurú. É a área de povoação portuguesa mais antiga de Cabo Frio e o único núcleo urbano entre 1616 e 1660. Sua denominação provém do ponto de embarque e desembarque de pessoas e mercadorias que atravessavam o Canal do Itajurú. Após a transferência do centro administrativo da Cidade para o Largo da Matriz (atual Praça Porto Rocha), entre 1661 e 1662, o porto e bairro da Passagem consolidaram-se como local de moradia e trabalho.

A festa de Nossa Senhora dos Navegantes também era comemorada pela população da Passagem, sendo palco de brigas famosas entre capoeiras e policiais, ao som de tambores, palmas e cantigas de bangulê .

Já a Igreja de São Benedito foi fundada por João Botelho, em 1761, no largo para abrigar os escravos que se associavam em irmandades. A pequenina Igreja de São Benedito é um primor de arquitetura religiosa colonial. O seu interior é relativamente modesto. Até a segunda metade do século XIX, os membros da Irmandade eram enterrados sob o piso da nave. O historiador Hanssen (1988) ensina que a “simplicidade da construção e da parte interna, a localização numa pracinha à sombra de velhas árvores, as modestas casas de moradores ao seu redor, do tempo passado, tudo ali respira paz e tranqüilidade”. Em 1989, a Igreja de São Benedito foi declarada bem patrimonial cultural, protegida pelo Município.

Uma bela visão do Forte se pode ter a noite, admirando-o de longe, com sua iluminação especial e colorida, que refletida nas águas calmas da praia é um espetáculo a parte.

Seguindo pela Avenida Assunção até o final é só virar à direita ou seguir pela Avenida do Contorno, até o final da Praia do Forte e virar à esquerda e você chega a Passagem. Bom passeio.

Rua dos Biquinis

Situada no bairro Gamboa, a Rua dos Biquínis é conhecida internacionalmente como a maior rede de moda praia da América Latina, sendo até mesmo citada no Guiness Book. Possui mais de cem lojas cujo seus produtos são vendidos em todo o Brasil e exportados para diversos países da Europa, Asia e América.

Para chegar à Rua dos Biquínis, que fica do outro lado do Canal do Itajurú, é preciso atravessar a Ponte Feliciano Sodré e virar à direita. Do centro da cidade é possível ir á pé. O horário de funcionamento é a partir das 9h. E na alta temporada, as lojas não fecham antes da meia-noite.

Sambaquis

Cabo Frio possuí mais de 20 sambaquis, muitos deles demarcados e protegidos.

O trecho do final da Praia do Forte é um desses exemplos.

Sambaquis são sítios arqueológicos onde foram encontradas ossadas de índios que viveram na Região, há séculos.

Praias para visitar

Praia do Forte: com 7,5 quilômetros, é a maior praia. É aqui que você encontra o Centro de Cabo Frio. No canto esquerdo está o Forte São Mateus, um dos cartões postais da cidade. A areia da Praia do Forte é tão fina e branca que você vai pensar que está andando sobre farinha!

Praia do Peró: e sua vizinha Praia das Conchas, se estendem por mais 7 quilômetros. A Praia do Peró é a preferida dos surfistas, e a Praia das Conchas é a reunião dos pescadores e suas varas.

Praia das Dunas: também é bom para surfar. Mas as principais atrações são as dunas de areia. Alguns são grandes o suficiente para fazer crescer vegetação no topo, e o vento está sempre criando lindas novas formas com a areia na superfície.

Lagoa de Araruama: não fica exatamente em Cabo Frio, fica a uma curta distância de carro. Este gigantesco lago com água extremamente salgada era muito popular nas décadas de 70 e 80. A água era tão salgada que era difícil dar um mergulho, até mesmo os nadadores iniciantes flutuavam! A poluição tem assustado os banhistas ultimamente. Como há planos para a abertura de um canal que permitirá a renovação e a purificação da água, deixamos aqui uma nota de desejo, esperando que este dia aconteça em breve.

Fonte:  www.britannica.com/www.municipionline.com.br/biblioteca.ibge.gov.br/ipanema.com/facts.net/www.semecabofrio.net.br

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