Caxias do Sul

UVA E VINHO

PUBLICIDADE

Não é por acaso que os turistas vêm conhecer a Serra Gaúcha, saem encantados.

Em meio a uma viagem de campos, matas nativas, vinhedos, pomares e lavouras, sob domínio de uma forte cultura italiana, existente um grande e estruturado pólo turístico.

A culinária tradicional aqui é destaque. Sempre generosos cafés da colônia, almoços típicos com massas, sopas, carnes, saladas, bolos, tortas e biscoitos e sabores exóticos regados a vinhos – a alma da região – faz a festa dos viajantes.

E para agradar aos olhos e ouvidos, tem o artesanato, a arquitetura, a música, a língua e os costumes com o forte abraço italiano.

Festa da Uva

Com o grande desenvolvimento do setor vinícola, surgiu a idéia de se realizar em Caxias do Sul uma exposição de uvas, de caráter festivo. E no dia 7 de março de 1931 se realizava a primeira Festa da Uva, com duração de apenas um dia, no centro da cidade. No ano seguinte, a festa foi ampliada, com a montagem de pavilhões de exposições na praça Dante Alighieri (centro da cidade). Também em 1932, foi organizado o primeiro desfile de carros alegóricos da Festa da Uva.

As alegorias desfilavam pelas ruas centrais da cidade, puxadas por carros de bois. Na terceira edição, em 1933, foi instituído o concurso da escolha da rainha da Festa da Uva. A história que é contada aos visitantes da Festa da Uva é inspirada na saga dos imigrantes que chegaram em 1875, oriundos das regiões italianas de Lombardia, Vêneto e Tirol. Esta festividade acontece em Caxias do Sul em fevereiro ou março, sempre nos anos pares.

Passava-se deste modo, da festa comunitária para a uma atividade empresarial. O ciclo romântico transforma-se em ciclo real. A Festa da Uva muda de regime jurídico e passa a ser uma Empresa Festa da Uva Turismo e Empreendimento S A da afirmação da identidade para a atração turística, da celebração para o negócio.

Fonte: bandeirahotel.com.br

Caxias do Sul

Rio Grande do Sul – RS

Histórico

Município de Caxias do Sul, como tantos outros da então Província de São Pedro do Rio Grande do Sul, resultou do agrupamento de imigrantes oriundos da Itália.

Em maio de 1875 chegavam a Porto Alegre os primeiros colonos saídos em fevereiro de Olmate, província de Milão. Em pequenos grupos foram transportados até o porto de Guimarães (atual cidade de Caí, e seguindo o vale do rio Caí, chegaram em setembro, finalmente, ao Campo dos Bugres, paragem assim denominada porque tinha sido habitada pelos índios caáguas e onde hoje se ergue Caxias do Sul.

O grupo étnico que compunha a primeira leva de colonizadores era o mais variado possível, constituído de tiroleses, venetos, lombardos e trentinos, vindos das cidades italianas de Cremona, Beluno e Milão.

As facilidades que se apresentavam aos que desejassem emigrar para o Brasil fez com que outros grupos, acrescidos de emigrantes russos. poloneses e suecos, fossem chegando até 1894, época em que terminou a concessão do transporte transoceânico gratuito por parte do governo.

Um recenseamento efetuado em dezembro de 1876 acusou a existência de 2.000 colonos concentrados na região. Ao chegarem eram recebidos por uma comissão governamental, que se incumbia da demarcação dos lotes e da abertura de estrada. Em geral, os colonos permaneciam poucas semanas em barracões.

Enquanto aguardavam a demarcação dos lotes. que correspondiam a 63 ha de área para cada família, eram aproveitados nos trabalhos da Comissão. O Governo Imperial dava-lhes, além das terras para cultivar, as ferramentas e sementes necessárias.

Em 1877 a sede da Colônia de Campo dos Bugres recebeu a denominação de “Colônia de Caxias”. Nesse mesmo ano era rezada a primeira missa pelo padre Antônio Passagi. A 12 de abril de 1884. foi desligada da Comissão de Terras do Império e anexada ao Município de São Sebastião do Caí, do qual ficou constituindo o 5.° Distrito de Paz.

Formação Administrativa

Distrito criado com a denominação de Caxias, pela lei provincial nº 1455, de 26-04-1884, subordinado ao município de são Sebastião do Caí.

Elevado à categoria de vila com a denominação de Caxias, por ato nº 257, de 20-06-1890, desmembrado do município de São Sebastião do Caí. Sede na antiga povoação de Caxias. Constituído do distrito sede. Instalado em 24-08-1890.

Pelo ato nº 5, de 03-07-1890, é criado o distrito de Nova Trento e anexada a vila de Caxias.

Pelo ato municipal nº 38, de 25-09-1902, é criado o distrito de Nova Milano e anexada a vila de Caxias.

Pelo ato municipal nº 57, de 28-01-1904, é criado o distrito de Nova Pádua e anexada a município de Caxias.

Elevado à condição de cidade com a denominação de Caxias, pela lei estadual n° 1607, de 01-06-1910.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído de 4 distritos: Caxias, Nova Milano, Nova Pádua e Nova Trento.

Pelos atos municipais nºs 14, de 02-02-1914 e 150, de 30-06-1921, é criado o distrito de Galópolis e anexado ao município de Caxias.

Pelo ato municipal nº 84, de 21-17-1917, o distrito de Nova Milano tomou a denominação de Nova Vicenza.

Nos quadros de apuração do recenseamento geral de 1-IX-1920, o município é constituído de 5 distritos: Caxias, Galópolis, Nova Pádua, Nova Trento e Nova Vicenza (ex-Nova Milano).

Pelo ato municipal nº 150, de 30-06-1921, é criado o distrito de São Marcos e anexado ao município de Caxias.

Pelo decreto estadual nº 3320, de 17-05-1924, desmembra do município de Caxias os distritos de Nova Trento e Nova Pádua, para constituir o novo município de Nova Trento. Elevado à categoria de município.

Pelo ato municipal nº nº 82, de 07-08-1927, é criado o distrito de Ana Rech e anexado ao município de Caxias.

Pelo to municipal nº 148, de 01-07-1933, é criado o distrito de Nova Milão e anexado ao município de Caxias.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído de 6 distritos: Caxias, Ana Rech, Galópolis, Nova Milão, Nova Vicenza e São Marcos.

Pelo decreto estadual n.° 5.779, de 11-12-1934, o distrito de Nova Milão foi transferido do município de Caxias, para constitui o novo município de Farroupilhas.

Em divisões territoriais datadas de 3 1-XII-1936 e 31-XII-1937, o município é constituído de 4 distritos: Caxias, Ana Rech, Galópolis e São Marcos.

Não figurando o distrito de Nova Vicenza.

Pelo decreto estadual nº 7842, de 30-06-1939, Caxias adquiriu de município de São Francisco de Paula de Cima da Serra o distrito de Seca.

No quadro fixado para vigorar no período de 1944-1948, o município é constituído de 6 distritos: Caxias, Ana Rech, Galópolis Santa Lucia do Piai São Marcos e Seca.

Pelo decreto-lei estadual nº 720, de 29-12-1944, o município de Caxias tomou a denominação de Caxias do Sul e adquiriu o município de Caí o distrito de Santa Lucia do Piai.

No quadro fixado para vigorar no período de 1944-1948, o município é constituído de 6 distritos: Caxias do Sul (ex-Caxias), Ana Rech, Galópolis, Santa Lucia do Piai, São Marcos e Seca.

Pela lei municipal nº 177, de 10-05-1950, é criado o distrito de Oliva, com terras desmembradas do distrito de Eletra e anexado ao município de Caxias do Sul.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município é constituído de 7 distritos: Caxias do Sul, Ana Rech, Galópolis, Oliva, Santa Lucia do Piai, São Marcos e Seca.

Pela lei municipal nº 390, de 21-11-1951, é criado o distrito de fazenda Souza com terras desmembrada do distrito de Ana Rech e anexado ao município de Caxias do Sul.

Pela lei municipal nº 493, de 25-11-1952, é criado o distrito de Forqueta e anexado ao município de Caxias do Sul.

Pela lei estadual nº 2531, de 15-12-1954, Caxias do Sul adquiriu do município de São Francisco de Paula de Cima da Serra o distrito de Criúva.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 10 distritos: Caxias do Sul, Ana Rech, Criúva, Fazenda Souza, Forqueta, Galópolis, Oliva, Santa Lucia do Piai, São Marcos e Seca.

Assim permencendo em divisão territorial datada de 1-VII-1963.

Pela lei estadual nº 4576, de 09-10-1963, desmembra do município de Caxias do Sul o distrito de São Marcos. Elevado à categoria de município.

Em divisão territorial datada de 31-XII-1968, o município é constituído de 9 distritos: Caxias do Sul, Ana Rech, Criúva, Fazenda Souza, Forgueta, Galópolis, Oliva, Santa Lucia do Piai e Seca.

Pela lei municipal nº 2535, de 28-12-1979, foram extintos os distritos de Ana Rech, Forqueta e Galópolis, sendo seus territórios anexado ao distrito sede do município de Caxias do Sul.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1983, o município é constituído de 6 distritos: Caxias do Sul, Criúva, Fazenda Souza, Oliva, Santa Lucia do Piai e Seca.

Assim permencendo em divisão territorial datada de 1999.

Pela lei nº 4318, de 20-12-1994, é criado o distrito de Vila Cristina e anexado ao município de Caxias do Sul.

Em divisão territorial datada de 2001, o município é constituído de 7 distritos: Caxias do Sul, Criúva, Fazenda Souza, Oliva, Santa Lucia do Piai, Seca e Vila Cristina.

Assim permencendo em divisão territorial datada de 2007.

Alteração toponímica municipal

Caxias para Caxias do Sul, Alterado pelo decreto-lei estadual nº 720, de 29-12-1944.

Fonte: biblioteca.ibge.gov.br

Caxias do Sul

A fábrica depende do vendedor

O parque industrial de Caxias do Sul nasceu atrás do balcão de alguma casa comercial. O comércio viabilizou o surgimento de empresas que se transformaram em gigantes dos ramos metalúrgico, vinícola, moveleiro, têxtil e alimentício.

Artesãos e agricultores de mão cheia, os colonizadores do Campo dos Bugres também sabiam vender. “0 italiano do Vêneto é empresário por natureza’, diz o professor Mário Gardelin, 68 anos. Os pioneiros eram descendentes dos famosos mercadores de Veneza.

Em 1899, o lançamento de impostos do município registrava a existência de 103 casas de negócios em Caxias. Trinta anos depois da imigração, o município de 30.500 habitantes tinha 318 empórios. No centro da cidade funcionavam selarias, açougues, padarias, funilarias, carpintarias, alfaiatarias e ferrarias.

O interior era movido por cantinas de vinho, serrarias e moinhos de trigo. Um ano antes do final do século 19, a ex-colônia contava com 223 fábricas. “0 artesanato sozinho não teria condições de impulsionar a indústria”, acredita o escritor José Clemente Pozenato, 58 anos.

O empurrão veio com a estrada de ferro Porto Alegre-Montenegro-Caxias, em junho de 1910. “0 trem viabilizou o comércio em grande escala e o acúmulo de capital”, afirma o autor do romance O Quatrilho. Assim nasceu uma das maiores indústrias do Brasil. Herdeiro de uma funilaria, Abramo Eberle sempre foi um grande comerciante.

Em suas andanças pelo Centro do país, vendia o vinho e os produtos dos colonos de Caxias. Trazia dinheiro. Quando achou que tinha o suficiente, largou a estrada para erguer a primeira grande metalúrgica do Estado.

Um bom vinho, depois de muita teimosia

Os primeiros italianos que se instalaram no Campo dos Bugres, por volta de 1875, sabiam beber vinho. Produzir seria outra história. Oriundos da região do Vêneto, norte da Itália, a maioria trabalhava na lavoura plantando cereais, ou na cidade, dedicando-se ao artesanato.

A enologia era um hobby de poucos entendidos. O italiano médio sabia fazer vinho de baixa qualidade. “Eles não dominavam a tecnologia a ponto de saber produzir um bom vinho”, afirma o escritor José Clemente Pozenato, 58 anos. Somente com a política de subsídios e pesquisa do governo gaúcho foi que a Serra se transformou na terra das cantinas.

O vinho era bebida predileta destes imigrantes. Na esperança de desenvolver belos parreirais que serviriam de matéria-prima para as adegas do porão, eles trouxeram na bagagem bacelos (mudas em forma de galhos) de boas uvas. Pura decepção.

O solo ácido de grande parte dos lotes acabou com o sonho dos italianos. Cerca de 20 anos antes, o governo imperial havia importado videiras dos Estados Unidos para incentivar a produção de uva nas colônias alemãs.

O projeto da Princesa Isabel não vingou, mas a uva que foi batizada com o seu nome caiu como uma luva para a sede dos italianos, apostaram todas as fichas nos parreirais. Foi um tiro no escuro. “Em geral, os colonos não possuem conhecimentos de viticultura, e o pouco que sabem aprenderam-no pela prática e às próprias custas”, escreveu num relatório de 1905 o professor Humberto Ancarini, funcionário do governo italiano.

Resistente ao sobe-desce das temperaturas, a isabel virou unanimidade entre os colonos. Percebendo a falta do produto no mercado brasileiro, os imigrantes logo usaram seu tino comercial para negociar o excedente da produção caseira nas cidades de outros Estados.

Mas o solo fraco poduzia uma boa bebida. “A uva isabel contém sais de cal em baixíssima proporção, pois as terras são desprovidas de calcáreo”, informava Ancarini. “Com isto obtém-se um vinho fraco, áspero e com sabor de morango, sabor este, porém, que agora está sendo modificado artificialmente’ ” Eleito produto de exportação, o vinho precisava ganhar qualidade. Foi assim que, na década de 20, o governador Borges de Medeiros criou o primeiro laboratório de videiras a céu aberto do Brasil.

Instalada numa área onde hoje funciona a Universidade de Caxias do Sul (UCS), a Estação Experimental de Viticultura e Enologia passou a desenvolver novas variedades a partir de bacelos importados. Técnicos franceses e italianos chegavam da Europa para repassar tecnologia aos colonos. Caxias se transformou em pólo da vitivinicultura.

A fuga dos grevistas

No início de 1890, um comício promovido pelos operários do Lanificio Rossi, na cidade italiana de Schio, provocou a expulsão de 308 tecelões. Tiveram que deixar a empresa e o país. Eles protestavam contra a redução de 20% dos seus salários. As autoridades ficaram do lado do conde Alexandre Rossi, que perdoou apenas os grevistas com família.

Os solteiros vieram parar no Brasil. Um grupo tentou a sorte em Caxias, em terras devolutas da quarta e quinta légua. Construíram rodas d’água e montaram uma cooperativa para uma pequena tecelagem de lã. Em 29 de janeiro de 1898 era inaugurado o Lanificio São Pedro.

Sem experiência administrativa, os italianos uniram-se a um antigo industrial de Piemonte que modernizou a empresa. Em pouco tempo, Hércules Galló assumiu o controle da indústria de tecidos de lã e o poder político na vila. Até hoje a localidade fundada pelos grevistas de Schio tem o nome de um capitalista.

Festa da uva

A história da uva na Serra Gaúcha começa em 1875, ano em que chegaram as primeiras levas de famílias imigrantes, vindas das províncias do Norte da Itália. As mudas de videiras trazidas pelos italianos logo começaram a cobrir os vales e encostas da região. Em poucas décadas a viticultura tornou-se a principal atividade econômica.

No ano de 1920, eram cultivados na Região dos Vinhedos mais de 11 mil hectares de videiras, área que passou para 25 mil hectares em 1950 e chegou a quase 50 mil hectares na década de 70.

Com o grande desenvolvimento do setor vinícola, surgiu a idéia de se realizar em Caxias do Sul uma exposição de uvas, de caráter festivo. E no dia 7 de março de 1931 se realizava a primeira Festa da Uva, com duração de apenas um dia, no centro da cidade. No ano seguinte, a festa foi ampliada, com a montagem de pavilhões de exposições na praça Dante Alighieri (centro da cidade).

Caxias do Sul

Também em 1932, foi organizado o primeiro desfile de carros alegóricos da Festa da Uva. As alegorias desfilavam pelas ruas centrais da cidade, puxadas por carros de bois. Na terceira edição, em 1933, foi instituído o concurso da escolha da rainha da Festa da Uva.

Através de um pleito de cunho popular, foi escolhida a primeira rainha da festa: Adélia Eberle, com 5.934 votos, ficando outros 5.500 votos do concurso divididos entre as demais candidatas.

A história que é contada aos visitantes da Festa da Uva é inspirada na saga dos imigrantes que chegaram em 1875, oriundos das regiões italianas de Lombardia, Vêneto e Tirol.

Fugiram da miséria que assolava a Itália após a unificação. Vinham atraídos pelo discurso dos recrutadores e pelo sonho de serem proprietários de terra no Novo Mundo. Receberam 8 mil quilômetros quadrados de terra na Encosta Superior do Nordeste do Rio Grande do Sul. Terras devolutas, inaproveitáveis para a produção agrícola, que precisavam ser povoadas.

A vinda deles e os recursos para adquirirem os lotes, ferramentas e sementes foram financiados pelo governo brasileiro, que estipulou um prazo entre cinco e dez anos para pagamento da dívida. Os colonos recebiam título provisório da terra quando quitavam 20%. Dívida paga, o título era entregue em definitivo.

Aos poucos, os descendentes dos imigrantes viram as dificuldades da nova pátria sendo superadas, tornando-se verdadeiramente a terra da “fartura”. A cultura trazida pelos imigrantes italianos, transmitida pelas gerações, foi propagada por todo o Estado, ultrapassando as fronteiras gaúchas.

Fonte: www.paginadogaucho.com.br

Caxias do Sul

A história de Caxias do Sul, começa antes dos italianos, ainda quando a região era percorrida por tropeiros e ocupada por índios, chamada “Campo dos Bugres”. A ocupação por imigrantes italianos, em sua maioria camponeses da região do Vêneto ( Itália ), deu-se a partir de 1875, localizando-se em Nova Milano.

Estes por sua vez, buscavam um lugar melhor para viver, no entanto, encontraram lombrados, trentinos e outros. Embora tivessem ganho auxílio do governo, ferramentas, alimentação e sementes, esse mesmo auxílio teve que ser reembolsado aos cofres públicos.

Dois anos após, a sede da colônia do Campo dos Bugres recebeu a denominação de Colônia de Caxias. No dia 20 de junho de 1890 foi então criado o Município, e a 24 de agosto do mesmo ano, foi efetivada a sua instalação. Vários ciclos econômicos marcaram a evolução do Município ao longo deste século.

O primeiro deles está ligado ao traço mais forte da sua identidade: O Cultivo da Videira e a Produção de Vinho. Num primeiro momento, para consumo próprio, e mais adiante para comercialização.

No dia 1º de junho de 1910, Caxias foi elevada a categoria de cidade e, neste mesmo dia chegava o primeiro trem, ligando a região à Capital do Estado. Os Imigrantes eram agricultores porém, muitos deles possuíam outras profissões. Instalaram-se na região, urbanizando-a e dando início a um acelerado processo industrial.

Na zona rural instala-se a agricultura de subsistência que se concentra na produção de uva, trigo e milho, começando a industrialização em nível doméstico. Todo o excedente era comercializado. No início, a uva e o trigo. Com o correr do tempo, a diversificação da indústria caseira para, juntamente com o processo humano da colônia, a ampliação do leque de manufaturados. Das pequenas oficinas caseiras, as grandes indústrias hoje, internacionalmente conhecidas.

Em 1976, é criada a Universidade de Caxias do Sul, núcleo da cultura sistematizada.

Caxias do Sul é hoje, o pólo centralizador da região mais diversificada do Brasil, com seus laboriosos colonos, seus vastos parreirais, suas vinícolas, seu variado parque industrial e um comércio rico e dinâmico; dando a esta terra uma dimensão ainda maior, razão essa que Caxias do Sul é a Capital da Montanha, a Pérola das Colônias, a Colméia do Trabalho é, por si só, o pólo centralizador da marca italiana no sul do Brasil.

Junto com os imigrantes, outras etnias partilharam desse caminho. Aconteceram a miscigenação e a aculturação. Cantos e linguagem, hábitos e tradições se aproximaram. Ao lado do lastro cultural itálico, convive a bela tradição gaúcha.

O churrasco e o vinho, a polenta, o galeto, as macarronadas, ao som de belas letras trazidas da longínqua Itália e de outras já produzidas na terra de cá dão matizes, sonorização e sabores especiais à culinária típica desta Metrópole. É a fartura do Sul aliada ao sabor especial do tempero italiano.

É, através da Uva e do Vinho, que Caxias se notabilizou, sendo o berço do turismo do Estado quando, em 1931, lançava a maior festa do sul: a Festa da Uva.

Vinhos, uvas, frio e neve, aliados ao clima europeu destas montanhas, com muita gente bonita, comida farta, hospitalidade e muitos atrativos reiteram o convite: Venha e comprove. Tome conosco um gostoso vinho e se delicie com as mais saborosas uvas.

Festa da Uva

Festa da Uva, ou Festa Nacional da Uva de Caxias do Sul, é uma festa brasileira da cultura italiana e da produção agro-industrial regional que acontece a cada dois anos no município de Caxias do Sul, estado do Rio Grande do Sul.

A próxima edição será em: 16 de fevereiro à 04 de março de 2012.

A Festa da Uva remonta aos inícios da colonização italiana no Rio Grande do Sul. Entre os primeiros imigrante era hábito uma certa reverência à terra e à colheita, como elo de ligação entre as pessoas e como respeito pela dádiva do alimento.

Com o crescimento da colônia, estas primeiras festas agrícolas dispersas foram fundidas em uma única, a Feira Agro-Industrial, realizada em 1881, que ocupou duas salas no edifício da Diretoria de Terras. Outras edições ocorreram depois, em intervalos que variaram de dois a doze anos, utilizando outros espaços da então Vila de Caxias, como os salões do Clube Juvenil, do Recreio da Juventude e do Quartel Federal.

A sétima edição, inaugurada em 13 de fevereiro de 1913, foi a primeira a incorporar participantes de outras cidades, como Guaporé, Antônio Padro e Bento Gonçalves.

Também os objetivos da Feira mudaram algumas vezes: em 1898 foi realizada para angariar fundos para a construção da Catedral de Caxias do Sul, a de 1918 teve como motivo a visita do embaixador da Itália à região, e em cada novo festejo havia novidades nos ítens expostos, passando a mostrar maquinário agrícola, ferramental e ítens de uso doméstico produzidos na cidade, e outros elementos.

Com essa crescente diversidade, Joaquim Pedro Lisboa sugeriu que se criasse uma festividade específica para os produtos que mais caracterizavam Caxias do Sul, a uva e o vinho. Desta forma, em 7 de março de 1931 foi inaugurada a primeira Festa da Uva na cidade. Tendo grande repercussão, foi repetida no ano seguinte, e saiu do interior de salões para ganhar as ruas, com desfiles de carros alegóricos e de grupos caracterizados.

Durante a Revolução de 30 e a II Guerra Mundial, a Festa da Uva foi interrompida, sendo retomada em 1950 por ocasião do 40º aniversário da cidade e dos 75 anos de Imigração Italiana no Brasil. Mas, neste retorno da Festa, a cidade já era outra, e, com suas ruas centrais pavimentadas, o setor metalmecânico caxiense já superava a própria produção vitivinícola local.

A Festa da Uva de 1954 foi histórica, pois Getúlio Vargas foi à cidade especialmente para inaugurar o Monumento Nacional ao Imigrante, tendo cometido o famoso suicídio meses depois, em agosto, no Rio de Janeiro.

Em meados da década de 1950 foi construído o primeiro pavilhão próprio para a Festa da Uva, com 5 mil m2, onde hoje está instalada a Prefeitura Municipal, para abrigar a constante ampliação no número de expositores. Em 1965 a Festa da Uva, com sua Feira Agro-Industrial, já era considerada o maior evento em seu gênero em toda a América do Sul, sendo visitada por mais de 300 mil pessoas.

Em 1972, a festa foi marcada pela sua transmissão em todo Brasil pela inauguração das transmissões em cores no Brasil.

Um novo local para a festa foi escolhido em 1974, sendo transferida para o chamado Parque Mário Bernardino Ramos, com uma área construída de 32 mil m2 de estruturas metálicas para os expositores, 30 mil m2 para estacionamento, e uma área verde em torno de 400 mil m².

O novo complexo foi inaugurado em 15 de fevereiro de 1975 na XIIIª edição da Festa da Uva. Em 1978 foi erguida ali uma pequena réplica da primeira colônia de Caxias do Sul, com um grupo de casas de madeira e uma igrejinha, animadas por um espetáculo de Som e Luz.

Em 2004 também foi instalado no parque o Monumento Jesus Terceiro Milênio, de autoria de Bruno Segalla, e o Memorial Atelier Zambelli, dedicado à preservação do acervo remanescente da oficina da importante família de santeiros, escultores e decoradores da cidade.

Com os anos a Festa da Uva perdeu seu caráter estritamente local, tornando-se uma comemoração regional, mas ainda que atualmente as seções de indústria e comércio tenham adquirido enorme relevo, ainda se preservam os elementos históricos ligados à uva e ao vinho, responsáveis pelos primeiros ciclos econômicos de Caxias do Sul.

Pontos Turisticos

Monumento Nacional ao Imigrante

Caxias do Sul

O Monumento Nacional ao Imigrante, inaugurado em 1954 durante a Festa da Uva pelo presidente Getúlio Vargas, é uma criação do escultor Antonio Carangi.

Feito de bronze e medindo 4,5 metros de altura, retrata o heroísmo e a luta dos imigrantes que abandonaram sua terra e vieram construir Caxias do Sul.

Junto ao monumento encontramos o Museu do Imigrante, com a exposição do trabalho relativo às mulheres caxienses e sua contribuição para a crescente evolução dessa cidade que tem muito orgulho de suas origens.

Museu de Ambiência Casa de Pedra

Caxias do Sul

Casa de pedra construída na penúltima fase do século XIX, de dois pisos e rejunte de barro, transformada em museu no ano de 1975, com objetos em seu interior, que retratam os afazeres dos imigrantes e de seus descendentes, doados pela comunidade caxiense.

Catedral Diocesana

Caxias do Sul

Segundo o historiador e Cônego José Baréa, a primeira “Igreja” foi uma cabanazinha feita de taquaras, no antigo cemitério, na rua Bento Gonçalves, em Caxias do Sul.

O tabernáculo, para guarda do Santíssimo, era a caixa de um velho relógio de parede.

Mais tarde, serviu de Igreja uma casinha de propriedade de Luigi del Canale, na Avenida Júlio de Castilhos, esquina rua Garibaldi, onde hoje se situa o Edifício Estrela.

Daí, ela foi transferida para outra casa alugada, de Carlos Gatti, esquina da rua Sinimbú, que foi destruída por um incêndio, na noite de 16 para 17 de agosto de 1886.

Foi então construído um barracão de tábuas, no local onde hoje está erguida a Catedral, no centro de Caxias do Sul, na Praça Dante Alighieri.

O nome da padroeira da Igreja de Caxias do Sul, Santa Teresa, foi inspirado pela gratidão dos imigrantes italianos para com a Imperatriz D. Teresa Cristina, esposa de D. Pedro II, Imperador do Brasil.

Igreja São Pelegrino

Caxias do Sul

A devoção a São Pelegrino, em Caxias do Sul, está vinculada aos primórdios da imigração italiana e da fundação da cidade. Em 1879 a família Sartori chegava ao antigo “Campo dos Bugres” trazendo a imagem do Santo que se habituaram a venerar na sua terra natal, Treviso, cidade da região do Vêneto, Italia.

Marcados fortemente por uma tradição religiosa, encontraram alternativas para as suas necessidades espirituais criando inicialmente um “Capitel”. Após, a “Capelinha de Madeira” e a Igreja de Madeira, inaugurada em 1938. A Igreja Matriz foi inaugurada em 02/08/1953 e concedido o nome de “Paróquia São Pelegrino”.

A devoção na Itália teve origem em uma pequena localidade chamada “São Pellegrino in Alpe”,  passagem das grandes peregrinações durante a Idade Média.

Fixou-se ali um homem vindo de terras distantes (filho de reis da Escócia) e que passou a levar uma vida de eremita. Dedicava seu tempo à oração e à caridade, ajudando os necessitados e protegendo os peregrinos dos perigos da floresta. Vindo a falecer, foi considerado Santo por iniciativa popular. Neste local foram construídos uma igreja e um albergue para os peregrinos e, atualmente, existe um museu etnográfico.

Fonte: www.caxiasdosul.tur.br

Caxias do Sul

Pontos Turísticos

Casa de Pedra

É feita de pedras irregulares, com barro e madeira trabalhada a mão.

Igreja de São Pelegrino

É um dos mais belos templos católicos da região, abrigando a obra de Aldo Locatelli.

Monumento Nacional ao Imigrante

A pedra fundamental foi lançada em 1950 em comemoração ao 15º aniversário da imigração italiana.

Museu Municipal

Arquivo Histórico, Mapoteca, Fototeca, Pinacoteca e Filmoteca, contam a História da saga da imigração italiana.

Pavilhões da Festa Nacional da Uva

A Festa da Uva tem demonstrado a pujança econômica e cultural da região, mostrando a cada evento o potencial industrial, comercial, o artesanato típico, a uva e o vinho produzidos na Serra Gaúcha.

Réplica de Caxias do Sul

Conjunto arquitetônico, cuja construção obedeceu aos padrões vigentes na época.

Cantinas – Castelo Lacave – Companhia Vinícola Rio-grandense e Granja Piccoli

Atende grupos para visita de degustações.

Colônias

Estradas de chão batido levam os visitantes a percorrer caminhos bucólicos e pitorescos ao encontro de autênticos descendentes dos imigrantes italianos, suas tradições, usos e costumes.

Espetáculo “Som e Luz”

De terças a domingos junto a Réplica dos Pavilhões da Festa Nacional da Uva.

Fonte: www.explorevale.com.br

Caxias do Sul

Caxias do Sul é um município que cresceu, progrediu, virou cidade grande, mas morre de saudade dos tempos da ocupação por imigrantes italianos.

Localizada a 136 km de Porto Alegre, Caxias é a mais rica cidade da Serra Gaúcha -a segunda mais importante do Rio Grande do Sul.

Pelas ruas do município, que possui cerca de 370 mil habitantes, as marcas da colonização resistem à força da modernidade que edifica a infra-estrutura urbana, misturando edifícios e indústrias a cantinas e vinícolas artesanais.

Caxias também se divide para contar a sua origem, orgulho de qualquer habitante. Rota dos tropeiros no século 18, a história começa mesmo com a chegada dos italianos em 1875, que iniciaram o cultivo da uva e a produção de vinho na encosta da Serra, hoje metrópole industrial.

A geografia do território é bastante diversificada. Em um terço da área, predomina o cenário urbano, que ainda conserva um pouco da arquitetura colonial em casas de pedra e igrejas e esconde pequenas propriedades agrícolas, que produzem alguns dos melhores vinhos do país. O restante da paisagem é constituído por coxilhas e campos, onde imperam o chimarrão e o churrasco de vala -a metade gaúcha da alma da cidade.

Caxias do Sul tem ligações pavimentadas pelos quatro cantos, aeroporto, universidade e um pouco de natureza. É um bom destino para quem quer fugir da badalação das grandes capitais, mas não quer abrir mão do shopping center.

SILVIO NAVARRO

Fonte: www1.folha.uol.com.br

Caxias do Sul

Um dos destinos preferidos dos apreciadores de bons vinhos e espumantes nacionais, Caxias do Sul mescla atrações que vão além das vinícolas. Na programação turística estão museus, igrejas, casas históricas, cantinas e, nos anos pares, a tradicional e concorrida Festa Nacional da Uva. O evento acontece no mês de fevereiro – época das colheitas -, com desfile de carros alegóricos, degustações e espetáculos de música e de dança.

Caxias do Sul Caminhos da Colônia: Mesa farta nas cantinas e restaurantes italianos

As lembranças e referências dos colonizadores italianos estão por toda a parte, em especial na zona rural, onde a paisagem é emoldurada por parreiras, construções em pedra e capelinhas. A área foi dividida em roteiros, uma maneira de facilitar as visitas e não deixar nenhum atrativo de fora.

No acesso para Flores do Cunha, por exemplo, fica o Caminhos da Colônia, que apresenta as cantinas Zanrosso e Tonet, com restaurantes, fabricação e venda de vinhos e produtos coloniais. Já na Estrada do Imigrante está o Museu Zinani, de 1915, com objetos da época; e a Casa Bonet (1877), toda de pedra. No Vale Trentino, o Museu Municipal da Uva e do Vinho é a principal atração e guarda máquinas utilizadas em vinícolas desde o século 19. Outro roteiro é o Ana Rech, que leva ao Château Lacave, uma réplica de castelo medieval com salas temáticas, adega, degustação e venda de vinhos.

Já no Centro da cidade, o legado dos colonos se faz presente na Igreja de São Pelegrino, com portas de bronze, murais de Aldo Locatelli e uma réplica da Pietá, de Michelangelo. A herança continua nos restaurantes especializados em rodízio de galetos, uma instituição de Caxias do Sul.

As aves são preparadas com esmero – depois de temperadas com vinho branco, sálvia e sal são douradas em uma churrasqueira a carvão – e chegam às mesas acompanhadas por sopa de agnolini, maionese, radicce (uma espécie de almeirão) com bacon, polenta e massa caseira.

Os fãs das boas compras e dos esportes de aventura também podem incrementar o passeio à Caxias. Na saída para Farroupilha estão dois grandes centros de pronta-entrega de malhas, com bons produtos a preços acessíveis. Já a turma do trekking encontra belas e variadas trilhas no cânion do Palanquinhos, enquanto os adeptos do rafting praticam a atividade nas corredeiras do rio das Antas.

Fonte: feriasbrasil.com.br

Caxias do Sul

Originalmente chamada de Campo dos Bugres, a região era percorrida por tropeiros e foi ocupada por índios. Em 1876 chegaram os primeiros agricultores italianos vindo da Lombardia, Vêneto e Piemonte, dando início à ocupação desta região íngreme, de clima europeu. 

Em 1890 veio a emancipação do município de Caxias do Sul, desmembrando-se de São Sebastião do Caí, e em 1910, foi elevada à categoria de cidade. Nesta data também chega o primeiro trem, ligando a região à capital do Estado. 

Na zona rural instalou-se, na época, a agricultura de subsistência concentrada na produção de trigo e milho e, mais tarde, a uva.

Junto com os italianos, outras etnias partilharam deste caminho. Aconteceu a miscigenação, onde hábitos e tradições se fundiram. Com o tempo Caxias do Sul notabilizou-se através da uva e do vinho. Em 1931, por obra de Joaquim Pedro Lisboa, nasce a maior e mais tradicional festa do sul do país, a Festa da Uva.

Assim é Caxias do Sul: a soma de folclore, do prato típico, da convivência harmônica de técnicas artesanais com tecnologia de ponta, da hospitalidade ítalo-gaúcha e dos atrativos turísticos inigualáveis.

Rota Uva e Vinho

A saga imigrante italiano, juntamente com as demais etnias é a grande marca de seu povo. A rota Uva e Vinho apresenta cenários que lembram lindas imagens européias. A Uva, o Vinho e a diversificada gastronomia são encontrados nos hotéis, pousadas, restaurantes, cantinas, vinícolas e adegas de toda a região.

Municípios participantes: Antônio Prado, Bento Gonçalves, Carlos Barbosa, Casca, Caxias do Sul, Cotiporã, Fagundes Varela, Farroupilha, Flores da Cunha, Garibaldi, Guaporé, Ipê, Marau, Monte Belo do Sul, Nova Bassano, Nova Pádua, Nova Prata, Nova Roma do Sul, Protásio Alves, Santa Tereza, São Marcos, Serafina Corrêa, Veranópolis, Vila Flores, Vila Maria.

Confira a distancia em relação a algumas cidades do Brasil:

Bento Gonçalves (RS): 42 KmPorto Alegre (RS): 136 Km Florianópolis (SC): 478 Km Curitiba (PR): 584 Km São Paulo (SP): 982 Km Campo Grande (MS): 1339 Km Rio de Janeiro (RJ): 1426 Km Belo Horizonte (MG): 1706 Km Brasília (DF): 1923 Km Maceió (AL): 3453 Km

Pontos Turísticos

Caxias do Sul tem muitas atrações, para todos os gostos e para todos os turistas, conheça a historia dessa bela cidade da Serra Gaúcha, abaixo vamos relacionar os atrativos culturais e os atrativos naturais.

Réplica de Caxias antiga: Trata-se de um conjunto arquitetônico de 15 casas de madeira, incluindo uma igreja e um coreto) cuja construção obedeceu rigorosamente aos padrões vigentes na época (1885) e que reproduz a Av. Júlio de Castilhos. Localiza-se na Rua Ludovico Cavinatto, s/n.º, junto aos Pavilhões da Festa da Uva. 

Parque Cinqüentenário: Possui vegetação nativa, inclusive araucárias, numa área de 2,5 ha. Está localizado entre as ruas Teixeira Mendes, Praça Anchieta e Av. Júlio de Castilhos.

Igreja São Pelegrino: Templo católico que abriga obras de Aldo Locatelli. No átrio, está exposta a réplica da Pietá de Michelângelo, doada pelo Papa Paulo VI por ocasião do Centenário da Imigração Italiana. As portas de bronze, em alto relevo, reproduzem a epopéia da colonização e foram criadas pelo artista Augusto Murer. Localiza-se na Av. Itália, esquina com Av. Rio Branco, a 1Km da sede, com acesso pela RS 122. Funciona todos os dias, das 07h às 19h. 

Espetáculo Som e Luz: Narra a saga da imigração italiana na região.Junto à Réplica de Caxias do Sul.

 Museu da Casa da Pedra: Construído em 1878 pela Família Lucchese, abriga em seu interior objetos, utensílios e móveis utilizados pelos imigrantes na época da colonização. É considerado Museu Vivo da América Latina. Localizado na Rua Matheo Gianella, 531 Funciona de terça a domingo e feriados, das 09 às 17h. 

Museu Municipal: O acervo é constituído por peças referentes ao cotidiano dos colonizadores da região, na maioria, imigrantes italianos e da aculturação com outros grupos vizinhos; o museu funciona como centro de memória da cidade. Horário: terça a domingo das 9h às 17h. Rua Visconde de Pelotas, 586/CENTRO

Parque Mário Bernardino Ramos: Possui área verde formada por árvores nativas. Nele encontram-se os pavilhões da Festa da Uva e a réplica de Caxias antiga, além do Monumento do Jesus Terceiro Milênio. Localizado na Rua Ludovico Cavinatto,1431. 

Vale Trentino: O amor à terra e ao seu fruto, a UVA, transformou o Vale Trentino num passeio emocionante: belas paisagens e muitos parreirais. O turista poderá visitar cantinas e conhecer o processo desde o plantio da videira até o descanso do vinho e, é claro, degustar vinhos e sucos saborosos.

Caminhos da Colônia: Os Caminhos da Colônia convidam você a percorrer lugares bucólicos e pitorescos entre os municípios de Caxias do Sul e Flores da Cunha. Além da bela paisagem, você estará em contato com descendentes de imigrantes italianos e suas tradições, representadas no canto, no dialeto e na gastronomia. Produtos coloniais, artesanato, igrejas, restaurantes e vinícolas fazem, a diferença no roteiro. Maiores informações pelo fone (54) 3223-3679, com a SEMTUR 

Festa da Uva: Realizada a cada dois anos, simboliza a glorificação do trabalho de um povo. Na festa, os visitantes encontram em exposição as mais diversas variedades cultivadas na região, com direito à degustação no final. Os Pavilhões da Festa da Uva são utilizados para feiras e eventos, regionais, nacionais e internacionais, durante o ano inteiro, impulsionando o desenvolvimento industrial e comercial. 

Catedral Diocesana: Inspirada na Basílica de Santo Antônio (Bologna – Itália), foi construída no estilo neogótico italiano, apresentando dez altares – um principal e nove laterais. 

Fonte: www.brasildemochila.com

Caxias do Sul

Caxias do Sul, a cidade do entretenimento

Caxias do Sul faz parte do roteiro da Serra Gaúcha e é um dos destinos preferidos dos apreciadores de vinhos. É uma cidade com muita opção de entretenimento, sem muito trânsito e com muitas opções de diversão. As lembranças dos colonizadores italianos estão por toda a parte, principalmente na zona rural, onde a paisagem é enfeitada por parreiras, construções em pedras e capelinhas.

Caxias do Sul Caxias do Sul

Programação para os turistas é o que não falta: há museus, igrejas, casas históricas e, em fevereiro dos anos pares, acontece a tradicional Festa da Uva.

Veja alguns pontos turísticos que valem a pena conhecer:

Pavilhões da Festa da Uva: é um marco da Serra Gaúcha, onde ocorre o evento e mostra como era Caxias de 1875 por meio das réplicas de casinhas e igreja. Durante a Festa da Uva, além da programação cultural do evento e a grande hospitalidade dos gaúchos, há espetáculo de som e luz .

Castelo Château Lacave: durante o roteiro os turistas conhecem a produção artesanal dos vinhos Lacave, a arquitetura e decoração medieval, além de encontrar algumas das safras mais valiosas do Antiquário Reserva Especial (um tinto de produção limitada). Os corredores e porões de pedras também guardam reservas do Antiquário Sur Lie, vinho branco envelhecido em tonéis de carvalhos.

Caminhos da Colônia: lembrando o interior da Itália, é um cenário típico e histórico da região. Durante o caminho é possível curtir a natureza, conhecer a cultura preservada dos colonizadores italianos e degustar vinhos e produtos típicos da região.

Largo da Estação Férrea: para quem gosta de um bom bar e boa música, esse é o lugar certo. O local conta com uma série de bares, dos mais variados estilos. Há o Mississípi Delta Blues Bar, com ótimos drinks e música internacional, logo ao lado é possível curtir um happy hour no Boteco 13, o qual apresenta shows com roda de samba de raiz. Há também o Havana Café e o La Barra, ambiente moderno, com alta gastronomia e ideal para quem curte uma baladinha.

Centro de Cultura Dr. Henrique Ordovás Filho: ponto de encontro para quem curte cultura. O espaço abriga teatro, cinema e galerias de arte plásticas. Promove diversas atrações como shows musicais, peças teatrais e filmes do circuito alternativo.

Jardim do Chá: localizado na antiga Chácara Eberle, é um tradicional endereço de Caxias do Sul. O local oferece um cárdapio riquíssimo de chás nacionais e internacionais, evidenciando suas propriedades naturais, sabores e aromas, além de petiscos e doces deliciosos.

Fonte: www.brasilsul.com.br

Caxias do Sul

Talvez não imaginassem que a idéia do português Joaquim Pedro Lisboa aliada à tecnologia Caxiense transformaria a festividade e seus objetivos iniciais num grande evento nacional. Mas sabiam da grandeza e dos propósitos do evento organizado na época.

No arquivo… descobri uma foto que fiz em março de 1998 da Rainha da Festa da uva daquele ano.

Um dia de feira no salão do Recreio da Juventude,…para vender uvas? Claro… vender uvas, mas também incentivar a “italianada”, (“i primi produtori”) a produzir uva.

E na segunda festa, em 1932, já tinha “vin dolce” (vinho doce), vinho em litro, “vin in garrafoni” (vinho em garrafão).

E “la terça festa” (terceira festa),… “formagio, salami, pan de forno e altre robe de mangiare”, (queijo,salame, pão de forno e outras coisas de comer). “I jugava la mora, i cantea musique taliane…”

(jogavam a “mora”, cantavam músicas italianas…). A primeira rainha da Festa da Uva, eleita pelo voto direto do povo foi Adélia Eberle, em 1933. A Festa da Uva já não era somente de Caxias do Sul mas do Estado do Rio Grande do Sul.

Caxias do Sul Na foto, uma das princesas da festa da uva de 1998

E a cada nova edição a Festa da Uva aumentava suas atrações. Mas a pouca uva que era produzida até então, a Segunda Guerra Mundial foram motivos para que de 1937 até 1950 não se realizasse o evento.

Desde 1950 que a Festa da uva se realiza a cada dois anos em Caxias do Sul. No evento de 1954 que durou 51 dias o Presidente Getúlio Vargas inaugurou o Monumento Nacional ao Imigrante.

A televisão brasileira em cores nasceu com a Festa da Uva. Em 1972 o desfile de carros alegóricos foi transmitido pela televisão com imagens a cores pela primeira vez no Brasil.

No ano de 1975 foi inaugurado o parque de exposições onde acontece a Festa da Uva atualmente. Neste parque realizam-se todos os eventos da cidade.

A Festa da Uva já foi motivo de Enredo de Escola de Samba do carnaval carioca.

A Festa da Uva é um dos maiores eventos do Brasil. Quem conhece o Brasil, conhece a “Festa da Uva”. É um orgulho da cidade de Caxias do Sul e da Serra Gaúcha. As transformações na cidade em épocas de Festa da Uva são gigantestas. Vitrines, shows, decorações, gastronomia, a simpatia de seu povo e muita uva transformam a cidade em clima de festa. É uma grande alternativa econômica da cidade.

Mais de 300.000 pessoas percorrem os pavilhões da Festa da Uva. Desfiles alegóricos são realizados no centro da cidade. Centenas de Caxienses voluntários colaboram com as apresentações folclóricas.

Fonte: hjobrasil.com

Veja também

Pontos Turísticos de Omã

PUBLICIDADE Omã não é um país que muitas pessoas pensem em visitar, o que é uma …

Pontos Turísticos do Nepal

PUBLICIDADE O Nepal é mais conhecido pelas poderosas montanhas do Himalaia. O alpinismo no Nepal costuma estar …

Pontos Turísticos de Myanmar

PUBLICIDADE Viajar para Mianmar há algumas décadas era proibido para a maioria dos estrangeiros. O …

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.