Fernando de Noronha

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Fernando de Noronha – História

Em 1504, um certo aristocrata lusitano Fernando de Noronha, mercador abastardo, recebeu de presente do rei D. Miguel I uma ilha perdida no meio do Atlântico.Ainda que o lugar fosse encantador e de natureza exuberante e praias cristalinas,o sujeito não deu muita bola ,inclusive batizando a ilha sem nunca sequer estado lá.

Por quase dois séculos a ilha ficou abandonada, sendo alvo fácil para piratas e invasores. Foi ocupada por holandeses,que a chamavam de Pavônia, e por franceses que lhe deram o nome de Ilha dos Golfinhos.

Em 1737, pernambucanos e portugueses recuperaram para o Brasil. Para evitar novas invasões, construíram dez fortes, formando o maior conjunto defensivo do período colonial.Hoje restam ruinas de apenas dois deles,o dos Remédios e o de São Pedro do Boldró.

Na segunda guerra, Noronha serviu de base para os aviões americanos.Mais tarde,durante os anos de ditadura, os militares tiveram a “brilhante” idéia de instalar na ilha uma colônia penal.

Hoje, passados 500 anos de sua descoberta, depois de ser palco de tanta balbúrdia, incrivelmente pouca coisa parece ter mudado na natureza de Noronha.Desde 1988 a ilha é propriedade do governo de Pernambuco sendo criado no mesmo ano o Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha; são 112 quilômetros quadrados entre terra e mar,cujo gerenciamento e fiscalização cabem ao Ibama.

O maior desafio hoje é preservar um dos mais ricos ecossistemas brasileiros ao mesmo tempo que milhares de turistas desejam visitar a ilha durante o ano inteiro.

Fernando de Noronha é na verdade um arquipélago qua além da ilha principal, a única habitada, tem outras vinte ilhas e ilhotas. Contornando os seus 26 quilômetros quadrados de terras vulcânicas estão dezesseis praias.

Elas estão divididas em dois lados: o do Mar de dentro,voltado para o continente e o do Mar de Fora,voltado para o Atlântico.

No primeiro estão as preferidas dos surfistas: Conceição, Boldró,,do Americano, Quixaba e Cacimba do Padre, esta com as maiores ondas que podem ultrapassar 5 metros.

Mais a diante está a deslumbrante Baía do Sancho, pequenina enseada aonde só se chega pelas pedras, quando a maré está baixa, ou descendo por uma escada de ferro, no meio de um estreito rochedo. No por do sol,centenas de aves marinhas ficam nas árvores à beira mar. Ainda no mar de dentro, na baía de Santo Antonio, estão os destroços do navio grego Astúria, que afundou em 1940, e a Baía dos Porcos, onde se concentra as melhores piscinas naturais da ilha.

No lado do Mar de Fora estão a Praia de Atalaia,a Baía de Sueste,base do projeto Tamar, de preservação de Tartarugas marinhas e a Praia do Leão. Esta, na opinião de boa parte dos visitantes,rivaliza com a baía dos Sancho pelo dificílimos título de lugar mais encantador da ilha. Quando o mar está cheio, as ondas chocam-se contra as barreiras de pedra, formando enormes cortinas d’agua,o que torna o Leão ainda mais atraente.

Fernando de Noronha – Ilha e Território, Brasil

Fernando de NoronhaFernando de Noronha

Ilha Fernando de Noronha, no Oceano Atlântico Sul, 360 km a nordeste do Cabo de São Roque; com suas ilhotas adjacentes faz parte do estado de Pernambuco, Brasil. A ilha principal, com 332 metros (1.089 pés), tem uma área de 26 km quadrados e é de origem vulcânica.

Cedida em 1504 ao seu descobridor português, Fernando de Noronha, a ilha mais tarde tornou-se dependência de Pernambuco, Brasil. Estrategicamente importante pela sua relação com o Brasil, foi atacado diversas vezes por potências navais nos séculos XVII e XVIII, mas os portugueses defenderam-no com sucesso. A ilha foi usada como colônia penal no século XVIII, e alguns prisioneiros ainda são enviados para lá.

Foi usado (1957–62) como estação de rastreamento para mísseis guiados pelos EUA. A ilha tornou-se um parque nacional em 1988 e, juntamente com o vizinho Atol das Rocas, foi designada Patrimônio Mundial da UNESCO em 2001.

arquipélago Fernando de Noronha é constituído por 21 ilhas, ilhotas e rochas de natureza vulcânica, a ilha principal tem uma área de 18,4 km2 cujo maior eixo é de cerca de 10 km, largura máxima de 3,5 km e perímetro de 60 km.

A base desta enorme formação vulcânica tem mais de 4.000 metros de profundidade.

A ilha principal do arquipélago Fernando de Noronha, constitui 91% da área total, destacando-se também as ilhas da Rata, Sela Gineta, Cabeluda, São José e os ilhéus do Leão e da Viúva.

Estudos mostram que o arquipélago se formou entre dois e doze milhões de anos atrás.

Fernando de Noronha – Parque Nacional Marinho

Fernando de NoronhaFernando de Noronha

Data de criação: 14 de setembro de 1.988, pelo decreto federal nº. 96.693.
Localização: Pernambuco, no mar territorial brasileiro.
Área: 11.270 hectares
Perímetro: 60 km
Clima: tropical, quente.
Temperaturas: média anual de 26ºC, máxima absoluta de 32ºC e mínima absoluta de 28ºC.
Chuvas: Entre 1250 e 1500 mm anuais.
Relevo: ocidentado.

Originadas de processos vulcânicos relativamente modernos, as ilhas constituem importantes picos da dorsal mediana do Atlântico, uma cadeia de montanhas submersas que divide ao meio o Oceano Atlântico e se alonga da Antártida até o Ártico, numa extensão de mais de 15 mil quilômetros.

Distante 345 km da costa do Rio Grande do Norte e cartão postal do Oceano Atlântico, o arquipélago de Fernando de Noronha é formado por seis ilhas maiores Fernando de Noronha, Rata, Maio, Lucena, Sela Gineta e Rasa além de catorze rochedos praticamente inacessíveis.

A única ilha habitada é a de Fernando de Noronha, a maior de todas, mas, mesmo aí, não há na área cursos d’água perenes apenas riachos, como o Boldró, Maceió e Molungu. que secam todos os anos na época da estiagem.

A vegetação é semelhante à do agreste pernambucano, com cactos e arbustos de espinhos. As condições do solo, pedregoso e pouco profundo, e as longas estiagens, contribuem para o aspecto baixo e rarefeito da vegetação. Quando chove, no entanto, a ilha fica toda verde, com grama espessa nas pequenas planuras.

Mas os principais atrativos e riqueza do Parque não estão em terra, e sim no mar. Sob as águas cristalinas e profundas do Oceano Atlântico, um verdadeiro paraíso submarino se apresenta na forma de extensos recifes de corais, onde as lagostas encontram proteção para desovar.

A abundância de crustáceos é acompanhada por cardumes de golfinhos (Stenella longirostris), em permanente e alegre evolução, e grande variedade de tubarões, meros e outros peixes de grande porte. Com eles convivem em harmonia cardumes de peixinhos coloridos, como os cocorocas (Hemulon plumieri), sargentinhos (Felichthys bagre) e frades-reais (Holocanthus chiares).

De janeiro a maio, a tartaruga-marinha (Chelonia mydas) desova em algumas praias de Fernando de Noronha, enquanto na baía dos Golfinhos esses cetáceos podem ser vistos na maior parte do dia, durante o ano todo.

Ali, eles acasalam, criam os filhotes e executam seu balé aquático.

As aves estão representadas pela viuvinha-branca (Gysgys alba), toda branca com exceção dos olhos, patas e bico, que são negros, viuvinha-preta (Anous stolidus), fragata (Fregata magníficens) e o elegante rabo-de-junco (Phaethon lepturus). Outro espetáculo é o vôo do pequeno sebito (Vireo gracilirostris), que habita apenas as áreas arborizadas da Ilha, e nenhum outro lugar do mundo.

O acesso é feito por via aérea a partir de Recife, João Pessoa ou Natal. Pode-se também alugar barco pesqueiro nessas cidades, para uma viagem que dura de 12 a 36 horas, dependendo das condições do mar. A hospedagem é feita em pousadas, e a época mais seca é de agosto a janeiro.

Este parque engloba dois terços da área total da principal ilha e é monitorado pelo Ibama. Os objetivos da reserva são proteger as espécies locais e de desenvolver projetos de pesquisa no arquipélago. Para que tudo isso dê certo, o Parnamar/FN mantém algumas regras como proibição de visita em algumas praias, mergulho autônomo, coleta de sementes, entre outras restrições.

Fernando de Noronha – Criação

Em 1988 o Decreto nº 96.693 criou o Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha, subordinado ao Ibama. No mesmo ano, a promulgação da Constituinte reintegrou Fernando de Noronha a Pernambuco.

Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha – PARNAMAR/FN é formado por 2/3 da ilha principal e vai até onde o mar tiver a isóbata de 50 m. Nele estão incluídas todas as ilhas secundárias. Sua extensão total é de 112,7 km² e tem um perímetro de 60 km.

Os objetivos do Parque são proteger as amostras representativas dos ecossistemas terrestre e marinho, preservar a fauna, flora e demais recursos naturais, proporcionar oportunidades controladas de visitação, lazer, educação ambiental e pesquisa científica e contribuir para a preservação dos sítios históricos.

Área de Proteção Ambiental

Em outubro de 1988 o Governo de Pernambuco recebeu o arquipélago de Fernando de Noronha, reintegrado a esse Estado por força da Constituição. Pelas diversas ocupações que teve, nesses anos todos em que esteve sob a custódia da União, muitos foram as interferências sofridas pela ilha, tanto no seu patrimônio edificado, com o abandono das construções antigas e o uso das casas pré-moldadas, como pelas introduções de plantas, animais e pela destinação de grandes áreas para moradia.

O medo de que a área contida fora do Parque Nacional Marinho, criado poucos dias antes da reintegração do arquipélago a Pernambuco pudesse sofrer maiores danos e o desejo de desenvolver estudos que permitissem o uso racional desse espaço determinou a criação, em 07/04/1989, da Área de Proteção Ambiental – APA., pelo Decreto Estadual nº 13.555 / 89 enquadrando-o como um espaço de uso residencial, espaço de atividades múltiplas e zonas especiais de preservação.

Lugar do Patrimônio Mundial Natural

Fernando de NoronhaFernando de Noronha

As excepcionais condições ambientais de Fernando de Noronha atraíram a atenção dos ambientalistas de todo o mundo e de organismos preservacionistas, envolvidos na luta em defesa da natureza, fazendo surgir a proposta de concessão – pela UNESCO – de um título que reconhecesse essas especiais condições, com a inscrição do arquipélago na lista dos lugares contemplados como “patrimônio mundial”.

Um minucioso documento de proposição foi elaborado, identificando tudo aquilo que caracterizasse esse patrimônio ambiental, acrescido ainda de informes a respeito das marcas da presença do homem, nos quase 500 anos de interferências.

Ao longo do ano de 2001, análises foram feitas, não só da documentação oficialmente encaminhada, com em visitas técnicas de especialistas que, in loco, analisaram essas condições e emitiram parecer positivo.

Assim, em 13 de dezembro de 2001, Fernando de Noronha foi inscrito nesse seleto grupo de lugares reconhecidamente especiais, com o título de “SÍTIO DO PATRIMÔNIO MUNDIAL NATURAL”. O diploma foi entregue um ano mais tarde, em 27 de dezembro de 2002.

Com essa honrosa titulação, cresce a responsabilidade daqueles que vivem ou visitam Fernando de Noronha, que assumem o compromisso de contribuir para que a preservação rigorosa seja mantida, obedecendo às normas estabelecidas no “Plano de Manejo” do Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha e amplamente divulgadas no arquipélago.

Fernando de Noronha – Pontos Turísticos

Fernando de NoronhaFernando de Noronha

Considerada a maior jóia do turismo nacional, Fernando de Noronha fica em alto-mar, a pelo menos 345 km da costa, que é a distância até o Cabo de São Roque, no Rio Grande do Norte, embora pertença ao estado de Pernambuco.

Agendar uma viagem para o arquipélago de Fernando de Noronha, pode significar a realização de um sonho de grande parte dos brasileiros. No Arquipélago de Fernando de Noronha você tem a sensação de estar em uma parte do Brasil que deu certo, são 17 quilômetros quadrados a 545 km do litoral pernambucano, onde vive uma população de apenas 3.500 habitantes e o turismo se desenvolve de forma de forma sustentável, criando a oportunidade de um encontro equilibrado entre o homem e a natureza num dos mais importantes santuários ecológicos do mundo.

Chegar em Fernando de Noronha requer pelo menos 5 dias, para desfrutar dos inúmeros atrativos naturais e vivenciar um pouco da história da nossa colonização. São inúmeras opções de atividades e passeios, que atendem a todos os públicos e oferecem ao visitante a oportunidade de conhecer todas as belezas naturais das ilhas.

Baía do Sancho, Cartão Postal Noronhense

Em nenhum outro canto do planeta, a natureza esteve tão em alta como em Fernando de Noronha. Uma das paisagens, dignas de estampar cartão-postal, é a Baía do Sancho, um dos pontos turísticos mais típicos do arquipélago. Por estar localizada logo depois da Baía dos Porcos e cercada por morros, este pedacinho do paraíso exige do turista um pouco de disposição para chegar até lá.

O acesso se dá por três opções: por uma escada na rocha, uma trilha, ou então, por mar.

Ao chegar, não deixe de fotografar a vista no alto do penhasco, que é simplesmente, incrível.

Gosta de mergulho? É na praia de mesmo nome que o turista encontra um dos melhores pontos para a prática do snorkelling. Alguns afirmam que o Sancho é uma miragem de tão gracioso que é.

Para se ter uma ideia de como a natureza manda por lá, ao redor da praia de mesmo nome, há uma gigantesca falésia de 50 metros de altura que protege a região. E o melhor de tudo, é saber que não há sequer um restaurante a beira-mar, muito menos pousada por ali. Tudo permanece preservado, ponto positivo que faz com que Fernando de Noronha se torne um dos destinos mais disputados de todo o país.

Baía dos Porcos, Cenário dos Deuses

Ao pensar em Fernando de Noronha, nos vem à mente a famosa imagem dos dois morros próximos à praia. É na Baía dos Porcos que está localizado este famoso cartão-postal, o Morro dos Dois Irmãos. Para chegar a um mirante e admirar esse paraíso, a caminhada é feita por cima das pedras, nas épocas de maré baixa. Apesar do acesso ser um pouco restrito, vale a pena conhecer!

A Baía dos Porcos já foi considerada a praia mais bonita do Brasil, ficando atrás apenas da Baía do Sancho, também em Fernando de Noronha. Na região, estão as ruínas do Forte de São João Baptista dos Dois Irmãos, uma das poucas fortificações que ainda existem ali.

O visual é magnífico: são apenas 100 metros de areia branquinha e estreita. Ao lado, um penhasco decora a paisagem da Baía dos Porcos, localizada entre a Praia da Cacimba do Padre e a Baía do Sancho.

Para completar esta vista simplesmente “sem palavras”, nada melhor do que águas claras e piscinas naturais, perfeitas para descansar e ficar à toa, só curtindo o clima de calmaria.

Morro dos Dois Irmãos

Não volte de Fernando de Noronha sem ter fotografado este gracioso ponto turístico do arquipélago. São duas elevações sobre o mar que parecem que brotam das águas. Formadas por rochas vulcânicas, as pedras “irmãs” possuem um depósito de “guano”, o que as deixa com uma camada esbranquiçada. Há uma história, chamada “lenda do pecado” que afirma que “são seios de uma mulher gigantesca, que se tornaram pedras em virtude de um pecado muito grande”.

Vila dos Remédios

Quem quiser mergulhar na história de Fernando de Noronha, a Vila dos Remédios é uma ótima pedida, pois agrega construções de séculos atrás, dividindo espaço com o charme de ser o “centrinho” do arquipélago.

Toda essa fama tem alguns motivos: sua proximidade com o Riacho Mulungu, o acesso à Enseada do Cachorro e a facilidade para seguir até a Fortaleza da Vila dos Remédios.

É lá que está uma das igrejas mais elogiadas do país, a Igreja de Nossa Senhora dos Remédios, tida como ponto principal do vilarejo. Sua construção começou em 1772, na época dos portugueses e é marcada pelo estilo colonial lusitano. Por ser a única igreja de Fernando de Noronha, torna-se impossível citar a história da ilha sem ao menos lembrar da capela.

Palácio São Miguel

Atual sede da administração do Distrito Estadual de Fernando de Noronha, esta bela construção foi realizada entre os anos de 1947 e 1948, por pessoas da própria ilha onde estavam as ruínas da antiga Diretoria do Presídio. Construção de grande valor arquitetônico, é mobiliada com móveis do início do século passado, bem como possui obras de valor incomensurável, como o vitral com a imagem do arcanjo São Miguel.

LOCALIZAÇÃO: centro da Praça d’Armas da Vila dos Remédios.

Ilhas do Arquipélago de Fernando de Noronha

O arquipélago de Fernando de Noronha é formado por vinte e uma ilhas, cobrindo uma área de 26 km², sendo uma ilha principal – a maior de todas, também chamada de “Fernando de Noronha” – como única ilha habitada.

Os demais estão contidos na área do Parque Nacional Marinho e são desabitados e só podem ser visitados mediante licença oficial do IBAMA.

Ilha de Fernando de Noronha

A ilha principal possui 17 km², com cerca de 10 km de comprimento e 3,5 km de largura. Seu perímetro é de aproximadamente 60 km.

É acidentado, com diversas elevações, destacando-se o Morro do Pico, com 323 m de altura; Morro do Espinhaço, com 223 m; Morro do Francês, com 195 m; Alto da Bandeira, com 160 m; Morro do Curral, com 126 m; e Morro de Sto. Antônio, com 105 m.

Nesta ilha encontram-se os sítios históricos (Vila dos Remédios, Vila da Quixaba, ruínas dos Fortes de São Pedro do Boldró, Sto. Antonio, N. Sª da Conceição e Parque de São Pedro do Boldró). Sª da Conceição e Parque de Sant’Ana), as vilas residenciais de civis, a vila do Departamento de Proteção ao Voo da Aeronáutica, o Aeroporto, a Creche, a Escola, o Hospital, a Usina Elétrica de Tubarão, a Estação de Tratamento de Água de Piraúna , a Estação de Dessalinização, a Estação de Tratamento de Lixo e os Serviços Telefónicos.

Parte desta ilha é Parque Nacional Marinho desde 1988, com divisão espacial identificada como Área de Proteção Ambiental – APA, com aproximadamente 08 km², e Área PARNAMAR/FN, com 112,7 km², incluindo a parte marítima, até o mar. tem 50 m de profundidade (isóbata).

Ao redor desta ilha maior, outras pequenas ilhas, rochedos e ilhotas compõem o cenário decantado por estudiosos e trovadores.

Estas são as ILHAS SECUNDÁRIAS, sabendo-se hoje que todas estas ilhas estavam ligadas, formando um único bloco, separadas ao longo de milhões de anos devido à erosão marinha. Clique nos links abaixo para conhecer cada uma dessas ilhas.

Ilhas Secundárias do Arquipélago de Fernando de Noronha

Ilha Rata

O nome é controverso. Seria a “Rapta” dos livros antigos, a “Ilha dos Ratos” mencionada por Frei André Thevet (em 1556).

É o segundo em tamanho, com 6,8 km², rochas escuras e paredes abruptas. Foi habitado por faroleiros e seus familiares numa época em que o seu farol orientador necessitava de manutenção humana.

A morte de crianças devido ao atraso na chegada da água à Ilha da Rata, por dificuldades de acesso, motivou a colocação do farol automático. Foi também a base do experimento comercial da “Companhia Guano”, que explorou o “guano” (fosfato de cálcio) abundante em sua superfície, resultado do acúmulo de excrementos solidificados de aves marinhas, considerado “o maior depósito de fosfatos zoogênicos do Brasil”.

Inclui o Pontal da Macaxeira e a Ilha do Lucena, que na maré alta já parece outra ilha. Escadas de ferro embutidas na rocha permitem o acesso de estudiosos e do controle da Marinha.

Ilha do Meio: Está localizada entre a Ilha Rata e a rocha Sela Gineta. Tem a base mais estreita que o topo e as ondas que quebram nas suas paredes formam cavidades, muito apreciadas quando é costeada em passeios marítimos.

Ilha Rasa: Situada junto à rocha Sela Gineta e junto à ponta da Air France, na ilha principal, é arenosa, com topo suave. É a mais baixa em altura de todas as ilhas secundárias, com o topo com solo erodido e repleto de espaços pontiagudos. Tudo indica que esta ilha esteve outrora associada ao corpo da ilha principal, num período de mar mais baixo que o atual.

Ilha de São José

É composto por rochas basálticas escuras e está ligado à praia da região de Air France da ilha principal por um tombolo de seixo preto em forma de recife (uma das provas da união entre as ilhas no passado), que permite o acesso em pé nas marés baixas.

No topo foi construído no século XVIII o Forte de São José do Morro, único do sistema defensivo então implementado no arquipélago, fora da ilha principal, com a função de defender a Baía de Sto. Antônio, que está na frente dele.

Ilha de Cuscuz: Rocha fonolítica localizada próxima ao morro de São José, seu nome tem origem na semelhança com o “cuscuz nordestino”, alimento feito à base de milho.

Ilha Lucena: Ponta da Ilha da Rata que se vai separando, pela ação do mar. Na maré baixa, ainda é possível perceber a ligação com esta ilha.

Ilha do Chapéu Nordeste: Pequena formação próxima às pedras de acesso ao Morro de São José.

Ilha Cabeluda: Semelhante à Pedra Sela Gineta, também é uma rocha fonolítica e está localizada na saída da Baía do Sueste, no mar vazante.

Ilha do Chapéu do Sueste: Assemelha-se às Ilhas Média e Rasa na sua formação, e apresenta-se como um pequeno cogumelo. Seu topo é mais largo e a base próxima à altura das ondas é mais estreita, formando um planalto logo abaixo, onde podem ser apreciados aratus e caranguejos.

Ilha dos Ovos: Localizada em frente à Enseada do Abreu, entre a Baía Sueste e a Praia de Atalaia, também é fonolítica.

Ilha Trinta-Réis: Pequeno fonolítico alto esbranquiçado devido à presença de guano em abundância, localizado próximo ao “Chapéu do Sueste”, no mar offshore.

Rocha Sela Gineta: Composto por uma rocha fonolítica, situa-se entre as ilhas Rasa e Meio, destacando-se pela sua grandiosidade topográfica. Seu nome deriva de sua semelhança com a sela de um corcel.

Pedra Dois Irmãos

Duas ilhas muito semelhantes entre si, formadas por rochas vulcânicas de cor escura, sobre as quais existem depósitos de “guano”, o que acrescenta um ar esbranquiçado de rara beleza.

É o afloramento vulcânico mais significativo do arquipélago e inspirou uma das famosas lendas de Fernando de Noronha: a LENDA DO PECADO, que o considera “os seios de uma mulher gigantesca, petrificada pelo castigo por ter pecado”.

Rocha da Ilha do Frade: Afloramento de rocha fonolítica, onde se observam fraturas em sua composição. Assemelha-se a um frade sentado, de capuz, como se estivesse em posição de oração. Já foi chamada de “Ilha dos Sinos” por causa do som do mar batendo nas rochas.

Pedra do Morro do Leão: Rocha fonolítica semelhante à rocha Sela Gineta, situa-se em mar aberto, próximo de Fernando de Noronha, assemelhando-se a um leão marinho, deitado, daí o seu nome.

Pedra do Morro da Viuvinha: É também uma rocha fonolítica, localizada junto à Pedra do Leão, na mesma praia, no mar. É um local de nidificação de aves, ou seja, uma zona onde é comum as aves fazerem os seus ninhos.

Fonte: www.noronha.pe.gov.br/www.cprh.pe.gov.br/www.britannica.com/www.bahia.ws/www.revistaturismo.com.br/www.brasilazul.com.br/www.cvc.com.br

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