Boa Vista

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Boa Vista – História

Boa Vista, a única capital brasileira totalmente situada no hemisfério Norte, no estado com maior população indígena do país, atrai tanto os apaixonados pelo turismo histórico quanto os que preferem o ecoturismo. Além disso, a grande afluência de diferentes povos do Brasil e do mundo cria uma Babel de sabores à mesa. Uma visita a Boa Vista quer dizer que você vai experimentar muitos sabores.

Próxima à tríplice fronteira (Brasil, Venezuela e Guiana), uma cidade encravada na Amazônia oferece toda a cultura dos povos indígenas da região, sítios históricos e muito lazer, com destaque para a Orla Taumanã orgulho do boa-vistense, com magnífica vista para o Rio Branco e seu complexo de bares e restaurantes, boa música, boa comida, muita cultura.

história de Boa Vista tem início nos primórdios do século XIX, quando pequenas fazendas se estabeleceram em rios da bacia do Rio Branco.

O Forte São Joaquim e a introdução do gado nos lavrados do Rio Branco foram os principais fatores para o povoamento da região. Parte dos militares destinados a servir no forte gostou e ficou por aqui, juntamente com seus familiares.

Vindo do Ceará para comandar as tropas do Forte São Joaquim, em 1830, o Capitão Inácio Lopes de Magalhães funda a primeira fazenda particular de pecuária à margem direita do Rio Branco, cuja denominação é Boa Vista.

Em novembro de 1858, é criada na bacia do Rio Branco, no lugar denominado Boa Vista, a Freguesia de Nossa Senhora do Carmo do Rio Branco, localizada acima das cachoeiras Cujubim e Bem Querer.

Em 9 de julho de 1890, o então Governador do Amazonas, Augusto Ximeno de Villeroy, cria o município de Boa Vista, desmembrando-o do município de Moura, pertencente ao Amazonas. Um mesmo decreto eleva à categoria de vila a antiga Freguesia de Nossa Senhora do Carmo. Na época, Boa Vista tinha 164 casas e uma população estimada em 1.200 habitantes. Sua população era composta por portugueses, brasileiros de outros Estados, índios, mestiços e negros vindos da Guiana Inglesa.

A cada dia, a sede do município criava forma. A maior concentração de casas situava-se em volta da praça Barreto Leite. Ali, encontravam-se o Porto das Lavadeiras, o Depósito de Sal, a igreja, a prefeitura, a aldeia e, mais adiante, fora da área delimitada como Centro Histórico, a Charqueada.

Como em outras regiões brasileiras, em Boa Vista também se implantou a educação através do trabalho de missionários religiosos que se instalaram na região desde as primeiras concentrações populacionais. Na área da saúde, na época da fundação de Boa Vista, não havia médicos. O hospital era controlado pelas Madres Beneditinas. Havia apenas um dentista, o Doutor Nier, e os farmacêuticos Cícero Leal e Epifânio, um homeopata português.

O crescimento da cidade foi rápido e nítido. Em 13 de setembro de 1943, o Presidente Getúlio Vargas assinou decretos criando cinco territórios federais, dentre eles o Território Federal do Rio Branco, tendo como capital Boa Vista. O primeiro governador, Capitão Ene Garcez dos Reis, chegou em junho de 1944. A recepção foi feita, na época, por mais de 500 pessoas na pequena praça da rua Floriano Peixoto, próxima à matriz.

O governo de Garcez durou 18 meses, terminando com a queda de Getúlio Vargas em 1945, sendo exonerado no ano seguinte.

Em 13 de setembro de 1962, o Território Federal do Rio Branco passou a se chamar Território Federal de Roraima. Por se tratar da primeira cidade construída na região e a de maior número de habitantes, Boa Vista permaneceu como centro administrativo do território, com status de capital.

Talvez seja por toda esta riqueza histórica que Boa Vista é única em beleza e importância no Norte do Brasil, esperando sua visita com hospitalidade e atrações imperdíveis.

Aniversário da Cidade: 09 de Julho

Boa Vista –  Capital

Boa Vista é a capital e o município mais populoso do estado brasileiro de Roraima. Concentrando aproximadamente dois terços dos roraimenses, situa-se na margem direita do Rio Branco. É a única capital brasileira localizada totalmente ao norte da linha do Equador.

Moderna, a cidade destaca-se entre as capitais da Região Norte do Brasil pelo traçado urbano organizado de forma radial, planejado pelo arquiteto Darci Aleixo Deregusson, lembrando um leque, em alusão às ruas de Paris, na França. Foi construído no governo do capitão Ene Garcez, o primeiro governador que Roraima teve.

As principais avenidas da cidade convergem para a Praça do Centro Cívico, onde se concentram as sedes dos três poderes (Legislativo, Judiciário e Executivo). Além de pontos culturais (teatros e palácios), hotéis, bancos, correios e catedrais religiosas.

É uma cidade tipicamente administrativa e concentra todos os serviços estaduais.

Capital do Rio Branco

Em plena a Segunda Guerra Mundial, em 1943, tornou-se a capital do recém-criado Território Federal do Rio Branco e experimentou seu surto de crescimento devido ao garimpo.

O então Território Federal do Rio Branco foi elevado à categoria de estado e tempos depois passou a se chamar Território Federal de Roraima e, ainda depois, “Roraima”. Mais tarde o garimpo com máquinas foi proibido (por demasiados danos à natureza), o que prejudicou a economia estadual e municipal.

Emancipações

Quando a cidade pertencia ao Amazonas, o território do município ocupava toda a área correspondente ao atual estado de Roraima. Posteriormente foi dividida em dois municípios, com o surgimento de Catrimani (que nunca fora instalado). Outros municípios foram sendo emancipados e Boa Vista passou a ocupar seu atual território.

Boa Vista –  Cidade

Boa VistaBoa Vista

História de Boa Vista tem início nos primórdios do Século XIX, quando se estabeleceram pequenas fazendas ou burgos localizados no curso de diversos rios componentes da bacia do Rio Branco.

O Forte São Joaquim concorreu, juntamente com a introdução do gado nos lavrados do Rio Branco, como um dos principais fatores atrativos para o povoamento da região.

Parte dos militares destinados a servir no forte, ou aqui chegados em outras missões, gostaram e ficaram. Não apenas soldados, cabos e sargentos, mas também, oficiais fixaram-na região com seus familiares, constituindo família e não mais retornando às suas terras natais.

Vindo do Ceará para comandar as tropas do Forte São Joaquim, em 1830, o Capitão Inácio Lopes de Magalhães funda a primeira fazenda particular de pecuária à margem direita do Rio Branco, cuja denominação é Boa Vista, com sede na casa onde hoje funciona o Bar e Sorveteria Meu Cantinho, nascendo daí um pequeno povoado que provavelmente encontrava-se nas imediações do lugar onde ergueu-se a antiga povoação de Santa Isabel ou São Martinho, datado de 1740.

No ano seguinte, Inácio Lopes de Magalhães casa-se com Liberata Batista Mardel, filha do ex-comandante Major Carlos Batista Mardel, dando início à tradicional família Magalhães. Com a Lei nº 92, de 9 de novembro de 1858, o Governador do Amazonas cria, na bacia do Rio Branco, no lugar denominado Boa Vista, a Freguesia de Nossa senhora do Carmo do Rio Branco, localizada acima das cachoeiras Cujubim e Bem Querer.

Através do Decreto nº 19 de 9 julho de 1890, o Governador do Amazonas, Augusto Ximeno de Villeroy, cria o Município de Boa Vista, desmembrando-o do Município de Moura, pertencente ao Amazonas. O mesmo decreto eleva à categoria de Vila a antiga Freguesia de Nossa Senhora do Carmo. Na época, Boa Vista tinha 164 casas e uma população estimada em 1.200 habitantes. Sua população era composta por portugueses, brasileiros de outros estados, índios, mestiços e negros vindos da Guiana Inglesa.

A atividade econômica básica, a pecuária, não exigia mão-de-obra intensa e especializada. Por isso, destacavam-se no setor trabalhadores de seringais e camponeses sem capital, que chegavam aqui contratados por comerciantes e fazendeiros locais trazendo consigo seus costumes, suas histórias, sua própria visão do mundo.

A cultura diversificada do nordeste brasileiro contribuiu para uma mistura cultural mais intensa, principalmente com os povos de cultura nativa, formando, assim, a cultura popular roraimense. A cada dia, a sede do município criava forma. A maior concentração de casas situava-se em volta da Praça Barreto Leite.

Ali encontravam-se o Porto das Lavadeiras, o Depósito de Sal, a Igreja, a Prefeitura, a aldeia e, mais adiante, fora da área delimitada como Centro Histórico, a charqueada. A ocupação se dava a partir da margem do Rio Branco até onde, hoje, é chamada de avenida Jaime Brasil, esquina com a avenida Sebastião Diniz. Dali em diante o resto era só lavrado.

formação de Boa Vista aconteceu graças à contribuição e ao trabalho de muitos pioneiros que deixaram seus estados e sua terra em busca de uma vida melhor. Assim formaram-se as tradicionais famílias Mota, Brasil, Magalhães, Dias, Cruz, Pinheiro, Souza Cruz, Vasconcelos, Cavalcante, Duarte, Terêncio Lima, Sampaio, Matos, Rodrigues, Melo, Queiroz, Souto Maior, Lago, Fraxe, Figueiredo e Abdala, que até hoje mantém-se vivas através de seus descendentes.

Como em outras regiões brasileiras, em Boa Vista também implantou-se a educação através do trabalho de missionários religiosos que se instalaram na região desde as primeiras concentrações populacionais.

O primeiro superintendente de Boa Vista foi João Capistrano da Silva Mota, sargento do exército vindo do Pará em 1865, integrando uma comissão da Delegacia Fiscal do Amazonas, encarregada de averiguar denúncias sobre desvios de gado da Fazenda Nacional de São Marcos.

Foi empossado pelo Capitão Barreto Leite, representante do Governo do Amazonas. Já chegou em Boa Vista com esposa e filhos. Ficou viúvo e casou-se pela segunda vez, tendo mais 12 filhos na cidade.

Ainda como militar fundou a primeira escola da região. Foi o primeiro professor, o primeiro juiz de paz, o primeiro promotor de justiça, o primeiro superintendente e o primeiro prefeito, cargo este que desempenhou por quatro vezes.

Dado o imenso tamanho da família Mota, seus descendentes encontram-se, hoje, espalhados por todo o estado, colaborando com a formação e a perpetuação de outras famílias.

Os primeiros vereadores, denominados na época, intendentes, foram José Francisco Coelho e José Joaquim de Souza Júnior. Outros professores que se destacaram no setor da educação foram Alfredo Venâncio de Souza Cruz e Diomedes Souto Maior. Na área da saúde, na época da fundação de Boa Vista, não havia médicos. O hospital era controlado pelas Madres Beneditinas.

Havia apenas um dentista, o Doutor Nier e os farmacêuticos Cícero Leal e Epifânio, um homeopata português. Iniciando uma nova fase O crescimento da cidade foi rápido e nítido.

E em 13 de setembro de 1943 o Presidente Getúlio Vargas assinou decretos criando cinco territórios federais, dentre eles o Território Federal do Rio Branco, tendo como capital Boa Vista. Devido às dificuldades de acesso à região a notícia levou alguns dias para chegar a Boa Vista.

E o primeiro Governador, Capitão Ene Garcez dos Reis, chegou depois de 9 meses, em junho de 1944. A recepção foi feita, na época, por mais de 500 pessoas a postos na pequena praça da rua Floriano Peixoto, próximo à matriz .

O governo de Garcez durou 18 meses, terminando com a queda de Getúlio Vargas em 1945, sendo exonerado no ano seguinte. Outros governadores foram nomeados continuando, assim, o processo político. Em 13 de setembro de 1962, através do projeto 1433, o Território Federal do Rio Branco passou a se chamar Território Federal de Roraima, graças ao deputado federal Valério Caldas de Magalhães, autor do projeto.

Por se tratar da primeira cidade construída na região e a de maior número de habitantes, Boa Vista permaneceu como centro administrativo do território, com status de capital.

Boa Vista –  Localização

Município situado na fronteira com a República da Venezuela, única Capital situada no Hemisfério Norte, Boa Vista é uma cidade moderna, planejada por Oscar Niemeyer, com a mais baixa densidade demográfica do País. Banhada pelo Rio Branco, possui a forma de leque aberto, com ruas largas, bem iluminadas, e com as principais avenidas seguindo para o Centro Cívico.

Encontra-se com 1 hora a menos em relação ao horário oficial brasileiro.

Limites: Amajari, Alto Alegre, Bonfim, Cantá, Mucajaí, Normandia, Pacaraima.

Clima: Quente e úmido, com duas estações bem definidas, inverno (estação das chuvas) e verão (estação da seca).

Temperatura Média: 36,6º C

Delimitação da área

Boa Vista, a capital de estado mais setentrional do país, situa-se na margem direita do Rio Branco. Encontra-se a uma distância de 658 km de Manaus, a 214 km da fronteira com a Venezuela e, 125 km da cidade de Lethem, na fronteira com a República Cooperativista da Guiana, sendo que todos os acessos são pavimentados.

O município faz divisa ao norte com os municípios de Amajari, Pacaraima e Normandia, ao sul com os municípios de Mucajaí e Cantá, a leste com os municípios de Cantá e Bonfim, e a oeste com o município de Alto Alegre.

Boa Vista – Pontos Turísticos

Aldeia Indígena

Os índios de Roraima expandiram suas fronteiras. Hoje, têm acesso à escola desde a primeira série, fazem faculdade e até chegam a se formar doutores. Isso tudo, é claro, preservando antigas tradições. Em termos percentuais, o Estado de Roraima é o que tem mais áreas indígenas do Brasil. Os índios da região ocupam cerca de 54% da terra do Estado e a FUNAI (Fundação Nacional do Índio) pretende aumentar este percentual para 73%. Há áreas indígenas que chegam a ser maiores do que a França, o maior país da Europa.

Berço Histórico

São muitos os atrativos turísticos que Boa Vista oferece a seus visitantes.

No Centro Histórico da cidade, encontra-se uma boa parte destes pontos de turismo: Porto das Lavadeiras, Depósito de Sal, Igreja, Prefeitura, Aldeia, entre outros. A cidade de Boa Vista foi crescendo ao redor deste Centro Histórico, na Praça Barreto Leite.

Cachoeira do Rio Contigo: Rio de cânion que tem sua nascente no Monte Roraima, dentro do município de Normandia. No município de Pacaraima, faz junção com outro rio e segue para formar o rio Tacutú.

Fonte Luminosa do Coreto: A Fonte Luminosa e o Coreto do Centro Cívico são uma grande atração turística de Boa Vista. Passar uma tarde apreciando-os é garantia de tranqüilidade e paz.

Monte Roraima

No seu cume, encontra-se o marco da tríplice fronteira Brasil/Venezuela/Guiana, assentado pelo importante membro da História Brasileira, Marechal Rondon.

O Monte Roraima tem 2.875 metros de altitude e para chegar a ele, o turista enfrentará desafios como rios e rochas no início da escalada, ventos de até 100 km/h e variação de temperatura entre 5ºC e 35ºC. É um local inóspito, de natureza surpreendente.

A flora da região é muito rica, com mais de 400 espécies de bromélias e duas mil samambaias. Na subida, você vai se encantar com os platôs, chamados Vale dos Cristais, onde ocorrem formações de pequenas esculturas pontiagudas de cristais. Em média, são seis dias para subir e descer o monte, um esforço que vale a pena.

Monumento aos Garimpeiros: Localizado na praça do Centro Cívico de Boa Vista, o Monumento ao Garimpeiro representa um homem garimpando, exaltando a época áurea do milagre do ouro descoberto na região.

Monumento aos Pioneiros: Na praça Barreto Leite, se localiza o Monumento aos Pioneiros do Estado. A obra é do artista plástico em memória, Luís Canará, que deixou um precioso e fiel registro do que foi a formação cultural de Roraima.

Palácio da Cultura: O Palácio da Cultura, com arquitetura moderna e futurista, se localiza ao lado do Centro Cívico de Boa Vista. Abriga a maior biblioteca pública do Estado, com espaço para oficinas de teatro e artesanato, além de ser palco de exposições artísticas, fotografia, cerâmica e artes plásticas. Atrás do prédio, há uma pracinha, lugar ideal para um bom passeio.

Palácio Hélio Campos: É na praça do Centro Cívico que se localiza o Palácio Senador Hélio Campos, sede do Governo Estadual. Para se conhecer o centro de Boa Vista, é aqui que começa o city tour.

Portal do Milênio: Boa Vista não deixou por menos e se preparou para comemorar com estilo a chegada do ano 2000. Na praça do Centro Cívico, a população foi presenteada, na noite de reveillon, com o monumento que marcou a passagem do ano de 1999 para o tão esperado ano 2000, o Portal do Milênio.

Praça das Águas: Diversos chafarizes e fontes de água proporcionam um charme a mais à cidade de Boa Vista. Um exemplo é a Praça das Águas, com sua beleza sedutora, trazendo tranqüilidade para todos os seus visitantes.

Ruas ajardinadas

Boa Vista é a capital de Roraima que surgiu no século XIX, com o aparecimento de inúmeras fazendas às margens do rio Branco. O que era apenas um povoado, hoje possui formas de uma cidade moderna, com largas e arborizadas ruas que ligam o centro da cidade a todos os seus pólos. O sol abençoa todos os dias a região de Boa Vista, um perfeito convite para um refrescante mergulho.

A cidade é cercada por lindas praias naturais que, em período de seca, de outubro a março, formam um anel de areia fina em torno da cidade. Realmente uma paisagem encantadora. São muitos os atrativos turísticos que Boa Vista oferece a seus visitantes. Tudo com um toque bem original da região. Vale a pena conferir!

Teatro Carlos Gomes: O Teatro Carlos Gomes é o único de Boa Vista. Moderno e bem estruturado, todos os tipos de arte musical, peças locais e nacionais são apresentados ao público aqui.

Boa Vista – Parques

Parque do Monte Roraima

Criado em 1989, o parque ocupa área de 116.000 hectares no extremo norte do País, já na fronteira com a Guiana e a Venezuela.

Constitui-se região de belas savanas, recortadas por rios de águas puras e cachoeiras, onde se encontra uma das mais antigas montanhas da Terra: o Monte Roraima.

Com sua estranha forma de mesa, chamada pelos índios, de tepuí, há séculos essa região excita a imaginação dos aventureiros.

Foi inspirado no monte Roraima que o escritor inglês Arthur Conan Doyle escreveu “O Mundo Perdido”.

Situado no marco zero entre a Venezuela, Guiana Inglesa e Brasil, o Monte Roraima é um imenso platô, circundado pelas savanas que bordeiam as florestas tropicais dos rios Amazonas e Orenoco.

Para chegar ao Monte Roraima, o turista enfrentará os desafios de rios e rochas no início e na escalada, ventos de até 100 km por hora, além de uma variação de temperatura entre 5º e 35º C. Toda a flora da região é rica, com mais de 400 espécies de bromélias e duas mil espécies de flores e samambaias.

Na subida encontra-se um dos platôs, denominado Vale dos Cristais, local onde ocorrem formações de pequenas esculturas pontiagudas de cristais. Desde 1835, tentou-se escalar o Monte, mas somente em 1884 o seu cume foi alcançado.

Em 1991, três alpinistas brasileiros, depois de cinco dias e meio de escalada, subiram pela primeira vez a face leste, no lado do Brasil, o mais difícil e perigoso caminho para atingir o seu cume. No platô há uma vasta mesa de arenito, de aproximadamente 40 km², coberta de montes de até 30 metros, que se elevam em todas as partes, além de fendas e abismos abertos pela ação dos ventos e das chuvas.

Parque Nacional Viruá

Situado na margem esquerda do Rio Branco (RR), o Parque Nacional Viruá foi criado em abril de 1998. Recebeu este nome devido ao igarapé de mesmo nome, com sua nascente no interior do parque. Vizinho das estações ecológicas de Caracaraí e Niquiá, é um santuário de aves e animais que demarcam seu território na planície inundável cercada pela densa Floresta Amazônica.

O clima tropical, quente e úmido, apresenta pequena estação de seca, com maior quantidade de chuvas no outono, e temperatura média anual em torno de 32°C.

A unidade está sempre úmida, sendo que tanto com as temperaturas como com as chuvas, sofre um mínimo de variação anual.

A região é, sem dúvida, privilegiada. Exibe ambientes com variadas características, como Campos, Cerrados, Florestas Densas e Abertas. Na sua maior parte, a área possui superfície praticamente plana, com predomínio de solos arenosos, e grande quantidade de lagoas. Na sua porção norte, ocorrem alguns morros com altitudes baixas e, em sua extensão oeste, delimitada pelo rio Branco, há as planícies inundáveis, que também são vistas em seu lado sul ao longo do rio Anauá.

Parque Nacional Serra da Mocidade

A área do parque foi doada ao IBAMA pelo Ministério do Exército.

O lugar é uma das regiões com maior diversidade biológica da Amazônia, pois fica entre dois biomas distintos: terrenos sazonalmente alagáveis da bacia do Rio Branco e trechos de terra firme sobre rochas Pré-Cambrianas.

A beleza cênica existente nos 350.960 mil hectares da reserva deu o nome do parque. Criado em 1998, o parque faz divisa com a reserva dos povos indígenas Yanomami, que habitam o local há muito tempo. A unidade fica no município de Caracaraí, em Roraima.

Como Chegar: Para chegar, o acesso é feito em Boa Vista pela BR-174 seguindo mais 130 km de estrada asfaltada até Caracaraí. Chegando em Caracaraí, deve-se pegar a margem direita do rio Branco até o rio Água Boa do Univini, e navegar por aproximadamente cinco horas de barco.

O clima da Serra apresenta pequena estação de seca, é constantemente úmido, sendo que as temperaturas e as chuvas sofre um mínimo de variação anual, mantendo-se em nível elevado.

São encontrados quatro tipos de vegetação dentro dos limites do Parque: campinarana gramíneo-lenhosa, campinarana florestado, floresta ombrófila aberta sub-montana e floresta ombrófila densa sub-montana. Além dessas, existem zonas de mosaicos complexos entre campinaranas e floresta ombrófila.

Estação ecológica Ilha de Maracá

Situada no rio Uraricoera, no município de Amajarí, distante de Boa Vista 120 Km a noroeste, a Ilha de Maracá tem 101.312 mil hectares, 60 km por 25 km que determinam uma faixa de transição da selva amazônica para o cerrado, sua fauna e flora diversificada fizeram com que fosse transformada em santuário ecológico, tornando-se muito visitada por cientistas e pesquisadores de vários países.

A maior das ilhas é a terceira ilha fluvial do mundo em superfície, depois de Marajó e Bananal. O local dispõe de infra-estrutura de alimentação, hospedagem, energia e biblioteca, para visitação são necessária autorização do IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente, Av. Brigadeiro Eduardo Gomes.

Estação ecológica de Niquiá

Criada em 1985 pelo Decreto Lei 91.306, tem uma área de 286.600 hectares e apresenta flora e fauna típica da Amazônia Ocidental. Está localizada no município de Caracaraí, no baixo rio Branco, área de preservação ambiental, faz parte do Projeto Quelônios, desenvolvido pelo IBAMA – Instituto Brasileiro de Meio Ambiente com a finalidade de preservar tartarugas e tracajás. Visitas somente permitidas com autorização do IBAMA.

Boa Vista – Festas

Festa de São Sebastião
Data: 20 de Janeiro
Rainha e Rei Momo do Carnaval
Data: Fevereiro
Carnaval
Data: 
Fevereiro
Torneio Internacional de Mountain Bike
Data:
 Sábado de Aleluia e Domingo de Páscoa.
Dia do Índio
Exposição de artesanatos indígenas
Data: 19 de Abril
Festas Juninas
Apresentação de Bumba-meu-Boi e Pastorinhas
Data: Junho
Arraial do Anuá
Data:
 Junho
Arraial / Festa Municipal
Data
: Junho
Festa de São Pedro
Procissão de barco no Rio Branco e terrestre saindo da Igreja Matriz para a Igreja de São Pedro.
Data: 29 de Junho
Aniversário do município de Boa Vista
Data:
 9 de Julho
Semana da Pátria
Data:
 7 de Setembro
Dia da Árvore
Data:
 21 de Setembro
Foliavista
Data:
 2ª semana de Outubro
FEMUR / Festival de Música de Roraima
Data:
 Segunda Quinzena de Outubro
Círio de Boa Vista
Data: 
Segundo Domingo de Outubro
Dia da Cultura
Data:
 5 de Novembro

Fonte: www.turismobrasil.gov.br/www.imagensviagens.com/www.roraima-brasil.com.br/www.faculdadeatual.edu.br/www.embarcatur.com.br

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