PUBLICIDADE
Chapada dos Guimarães – História
A rústica e tranquila cidade de Chapada dos Guimarães, a 65 Km de Cuiabá, está localizada no centro geodésico da América do Sul no cerrado do planalto central brasileiro, foi fundada há mais de 200 anos apresentando construções antigas, marcadas pelo tempo.
No final da década de setenta, comunidades alternativas mudaram-se para a Chapada, considerada desde então uma importante referência do esoterismo por sua localização no centro do continente, equidistante dos oceanos Atlântico e Pacífico. Nesta época se intensificaram os movimentos conservacionistas, culminando com a criação do parque nacional da Chapada dos Guimarães, em 1989.
A Chapada dos Guimarães já foi considerada ponto de encontro de discos voadores. Nada foi comprovado cientificamente, mas se realmente existirem extraterrestres, a Chapada dos Guimarães certamente seria um dos seus primeiros destinos. Caminhar por esta paisagem é uma experiência indescritível e todos que já passaram por lá afirmam que a Chapada dos Guimarães é uma experiência obrigatória para todos. Situada no estado de Mato Grosso, a 65 km de Cuiabá (capital do estado), é também o centro geográfico da América do Sul.
Na transição entre o cerrado e a floresta amazônica, o planalto de Guimarães atua como divisória entre as bacias dos rios Paraguai e Amazonas, formando um ecossistema de grande interesse ecológico e fascinantes formações geológicas. O cerrado é um dos centros endêmicos de aves nas terras baixas da América do Sul.
O Parque Nacional da Chapada dos Guimarães é considerado uma região mística, com terreno que lembra o sudoeste dos Estados Unidos, possui cachoeiras e formações rochosas, florestas e pastagens. O Parque Nacional possui um planalto rochoso 731 metros mais alto que a planície do Pantanal.
A região está localizada sobre uma das falhas tectônicas mais antigas do continente. Há cerca de 500 milhões de anos estava coberto por gelo, 200 milhões de anos depois era o fundo de um mar e ainda é possível encontrar fósseis marinhos no topo de algumas rochas. Com a ascensão da Cordilheira dos Andes, o planalto foi elevado e a área vizinha do Pantanal desceu. Atualmente, podem ser avistadas falésias de arenito vermelho-alaranjado com cânions e cavernas. A erosão causada pela chuva e pelo vento durante milhões de anos originou esculturas naturais. Pequenos rios esculpiam as falésias de arenito formando enormes cachoeiras.
Tudo isso formou o cenário característico da Chapada. A região é origem dos rios Aricazinho, Coxipó e Mutuca, afluentes do rio Cuiabá, alimentando consequentemente as águas do Pantanal.
Chapada dos Guimarães – Município
A história do Município de Chapada dos Guimarães acompanhada, passo a passo, o desenrolar dos fatos Cuiabanos, partindo da mesma origem garimpeira do Norte Mato Grossense. Foi povoado pela mesma clã dos bandeirante Paulistas, índios e os seus descendentes.
Vindo a Cuiabá o primeiro Governador, Capitão General D. Antonio de Moura Tavares, em 1751, cuidou desde logo de estabelecer na zona da Chapada, um Aldeamento onde fossem recolhidos os índios das diversas nações ali existentes, intentando coibir desse modo, as suas incursões predatórias contra os civilizados.
Impondo-lhe o nome de Santana da Chapada, confiou sua administração ao Padre Jesuíta – Estevão, que consigo trouxe de São Paulo.
Em 1769, o povoado recebeu a denominação de Sant’Ana de Chapada dos Guimarães, que lhe impôs o Governador Luiz Pinto de Souza Coutinho. Em 1875, foi criado o Distrito de Paz com a denominação de Chapada dos Guimarães.
A sua Emancipação deu-se pela Lei Estadual nº 701, de 15-12-1953, modificada pela Lei nº 370, de 31-07-1954, anexando em sua área o Distrito de Praia Rica, anteriormente pertencente ao Município de Rosário Oeste.
O Município de Chapada dos Guimarães dada a sua situação, seu clima, excepcionais qualidades de suas terras e outros fatores, passou por um período de intensa atividade e desenvolvimento, não obstante a grande mutilação do seu território, para a criação dos diversos municípios, quais sejam: de Colider, Nova Brasilândia, Paranatinga e Sinop. No Plano Sócio-cultural é digno de menção a destacada atuação dos Padres Franciscanos O.F.M. que, desde 1944, vêm administrando a paróquia ali existente, onde, se dedicam também, ao ensino e a assistência social.
Chapada dos Guimarães – Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Chapada, por alvará de 28-09-1814, no município de Cuiabá.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o distrito de Chapada figura no município de Cuiabá.
Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.
Pelo decreto-lei estadual nº 545, de 31-12-1943, o distrito de Chapada passou a denominar-se Chapada dos Guimarães.
Elevado à categoria de município com a denominação de Chapada dos Guimarães, pela lei estadual nº 701, de 15-12-1953, desmembrado de Cuiabá.
Constituído de 2 distritos: Chapada dos Guimarães e Praia Rica o segundo desmembrado do município de Rosário Oeste. Sede no antigo distrito de Chapada dos Guimarães. Instalado em 22-08-1954.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1955, o município é constituído de 2 distritos: Chapada dos Guimarães e Praia Rica.
Pela lei estadual nº 1116, de 17-11-1958, é criado o distrito de Água Fria e anexado ao município de Chapada dos Guimarães.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 3 distritos: Chapada dos Guimarães, Praia Rica e Água Fria.
Pela lei estadual nº 2066, de 14-12-1963, é criado o distrito de Simões Lopes e incorporado do município de Chapada dos Guimarães.
Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído de 4 distritos: Chapada dos Guimarães, Água Fria, Praia Rica e Simões Lopes.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 31-XII-1968.
Pela lei estadual nº 2908, de 06-01-1969, o distrito de Simões Lopes tomou o nome de Paranatinga.
Pela lei estadual nº 3140, de 14-12-1971, o distrito Paranatinga (ex-Simões Lopes), passou a denominar-se Alto Paranatinga.
Em divisão territorial datada de 31-XII-1971, o município é constituído de 4 distritos: Chapada dos Guimarães, Água Fria, Alto Paranatinga (ex-Paranatinga) e Praia Rica.
Pela lei estadual nº 3746, de 18-06-1976, o distrito de Colider é criado e incorporado ao município de Chapada dos Guimarães.
Pela lei estadual nº 3760, de 29-06-1976, é criado o distrito de Brasilândia e anexado ao município de Chapada dos Guimarães.
Pela lei estadual nº 2134, de 21-01-1964, é criado o distrito de Rancharia e anexado ao município de Chapada dos Guimarães.
Pela lei estadual nº 3754, de 29-06-1976, é criado o distrito de Sinop e incorporado ao município de Chapada dos Guimarães.
Pela lei estadual nº 3755, de 29-06-1976, é criado o distrito de Vera e incorporado ao município de Chapada dos Guimarães.
Em divisão territorial datada de 1-I-1979, o município é constituído de 9 distritos: Chapada dos Guimarães, Água Fria, Colider, Brasilândia, Praia Rica, Rancharia, Simões Lopes, Sinop e Vera.
Pela lei estadual nº 4095, de 15-09-1979, o distrito de Alto Paranatinga voltou a chamar-se simplesmente Paranatinga.
Pela lei estadual nº 4158, de 18-12-1979, desmembra do município de Chapada dos Guimarães o distrito de Colider. Elevado à categoria de município.
Pela lei estadual nº 4149, de 10-12-1979, desmembra do município de Chapada dos Guimarães os distritos de Brasilândia e o extinto distrito Rancharia passando sua área a constituir o novo município com a denominação de Nova Brasilândia.
Pela lei estadual nº 4155, de 17-12-1979, desmembra do município de Chapada dos Guimarães o distrito de Paranatinga (ex-Alto Paranatinga). Elevado à categoria de município.
Pela lei estadual nº 4256, de 17-12-1979, desmembra do município de Chapada dos Guimarães o distrito de Sinop. Elevado à categoria de município.
Pela lei estadual nº 4155, de 17-12-1979, desmembra do município de Chapada dos Guimarães o distrito de Paranatinga. Elevado à categoria de município.
Em divisão territorial datada de 1988, o município é constituído de 3 distritos: Chapada dos Guimarães, Água Fria e Praia Rica.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 15-VII-1999.
Em divisão territorial datada de 14-V-2001, o município é constituído de 3 distritos: Chapada dos Guimarães, Água Fria e Rio da Casca.
Chapada dos Guimarães – Cidade
Chapada dos Guimarães
A história da fundação da Chapada dos Guimarães está estritamente ligada com fundação de Cuiabá, no século XVII. Em 1751, o primeiro Governador Capitão General de Mato Grosso, Dom Antônio Rolim de Moura Tavares, estabeleceu no povoado um aldeamento para congregar os índios de diversas tribos que habitavam o local, na tentativa de impedir um choque com os garimpeiros e a depredação dos estabelecimentos civilizados.
Tal povoado recebeu o nome de Chapada Nossa Senhora Sant ‘Ana Aldeia Velha e sua administração ficou por conta do padre jesuíta Estevão de Castro, onde foi erguida uma capela. Então, em 1778 é construída uma igreja maior no atual centro da cidade. A Igreja Nossa Senhora Sant’ Ana, padroeira da cidade.
Na época, Dom José Carlos Pereira, Ouvidor-mor de Cuiabá, visitou a capela ainda no povoado de Aldeia Velha e achou suas instalações impróprias para a realização de missas. Assim, imediatamente mandou construir outra. Pintada em dourado, a igreja apresenta-se no estilo barroco e suas imagens sacras e seus azulejos foram trazidos de Portugal.
Durante anos a estrada que ligava Chapada a Cuiabá era denominada trilha do “Tope de Fita” e até hoje permanece marcada na mata, onde é feita anualmente uma cavalgada de integração. A trilha é toda calçada em pedra e tem 30 km de extensão. Foi por onde os índios e escravos trouxeram material para a construção da igreja, que é tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).
Ainda em relação à colonização portuguesa na região vale citar que, nesse período de nossa história, a maioria das povoações fundadas recebia o nome de vilas ou cidades de Portugal. Foi, então, dessa forma que a Aldeia de Sant’ Ana passou a chamar-se de Guimarães em homenagem a famosa cidade do norte de Portugal, considerada o berço da nacionalidade portuguesa.
A cidade da Chapada dos Guimarães comemora seu aniversário é dia 31 de julho, quando ocorre a maior manifestação cultural – o Festival de Inverno – que atraí músicos de todo o país à realização de shows livres na praça da Igreja Nossa Senhora Sant’ Ana.
Com aproximadamente 15 mil habitantes, a principal atividade econômica da cidade da Chapada dos Guimarães é o turismo ecológico. Há uma boa infra-estrutura de pousadas, hotéis e campings e mais de 20 restaurantes com comidas típicas, tais como a mojica de pintado (espécie de ensopado de peixe cortado em cubos, com mandioca cozida na mesma panela), os peixes pacú e dourado fritos, com acompanhamentos de pirão e farofa de banana. Outras iguarias recomendadas são os churrascos (pela fartura de carne das criações da região) e as verduras frescas que compõem as saladas de qualquer restaurante.
A cidade conta ainda com hospital, farmácias, agência dos correios, lojas de artesanatos locais e agências do Banco do Brasil e Bradesco, postos de gasolina e posto telefônico. Localiza-se a cerca de 60 km da capital Cuiabá com via de acesso em rodovia bem pavimentada e sinalizada.
Chapada dos Guimarães – Clima
Tropical quente e sub-úmido. Precipitação média anual de 1.500 mm, com intensidade nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro. Temperatura média de 24.ºC maior máxima 40.ºC, e menor mínima 0.ºC.
Chapada dos Guimarães – Localização
Chapada dos Guimarães está localizada no Estado de Mato Grosso, no Brasil, na região central da América do Sul, mais precisamente entre as coordenadas geográficas 15º 10′ – 15º 30′ latitude Sul e 55º 40′ – 56º 00 longitude Oeste, o município possui cerca de 6.000 km2, está situado na borda do Planalto Central Brasileiro, a cidade está 860 metros acima do nível do mar.
Chapada dos Guimarães – Pontos Turísticos
Chapada dos Guimarães
Igreja Nossa Senhora do Sacramento: Na região central da cidade de Chapada dos Guimarães esse monumento histórico foi construído em 1779 por escravos da região. Completamente em estilo barroco, possui o altar pintado de ouro e ainda conservado.
Atividades Noturnas: Na cidade de Chapada dos Guimarães o turista encontra opções de danceterias, bares e restaurantes.
Festival de Inverno: Festival que conta com shows nacionais e regionais, sempre abordando temas atuais para o resgate da cultura local e regional. Acontece sempre em Julho.
Cachoeiras
São mais de uma dezena de cachoeiras espalhadas pelo parque. O mais impressionante é, sem dúvida, o Véu de Noiva – uma cachoeira em queda livre com quase 90 metros de altura. A cachoeira é avistada de um mirante de fácil acesso após uma curta trilha. Com sorte, à tarde, araras coloridas podem ser avistadas voando próximo à cachoeira, proporcionando uma oportunidade única para fotos. Ao lado da trilha que leva ao mirante Véu de Noiva há outra trilha menor que só funciona das 9h ao meio-dia. Esta trilha conduz o visitante por uma típica vegetação de cerrado que é o esconderijo perfeito para animais menores (com sorte você poderá avistar um ou dois tatus). O caminho termina em duas cachoeiras menores, mas charmosas, que recebem bem menos visitantes do que o Véu de Noiva, e se você chegar cedo terá as cachoeiras só para você.
Para todos os amantes de cachoeiras, é possível continuar na trilha e transformar essa aventura em uma caminhada de um dia inteiro que o levará a conhecer sete cachoeiras diferentes cercadas por uma vegetação exuberante.
Circuito das Cachoeiras
Uma trilha de 3,5 quilômetros apresenta o circuito, formado por sete cachoeiras com poços bons para banhos. A primeira queda é a do Pulo, acessível depois de vinte minutos de caminhada a partir do estacionamento. A seqüência inclui ainda as cascatas do Sonrisal, da Hidromassagem, do Degrau, da Prainha (com areias brancas), da Independência e das Andorinhas – esta é a maior do percurso, com 18 metros. Quem ainda tiver pique, vale a pena estender o passeio em mais quatro quilômetros e conhecer a Casa de Pedra, uma pequena caverna por onde passa um rio. O circuito só pode ser feito com o acompanhamento de guia.
Cachoeira das Andorinhas
A ocupação do entorno da cachoeira não chega a descaracterizar a região, exceto pela enorme construção no plano á esquerda feita pelos presbiterianos; diversas trilhas entrecruzam-se. Existem acesso à cachoeira Independência, ao morro em frete (morro do “Romano”) que dá acesso ao morro do Gavião.
A subida à margem direita dá acesso ao estacionamento. Seguindo o córrego há inúmeros poços, cachoeiras e lagoas excelentes para um banho. As trilhas podem ser melhoradas principalmente nas veredas, pois o uso intenso causa erosão; encontram-se muitos cacos de vidro na areia da cachoeiras, trazidos por turistas inescrupulosos, que põem em risco outros usuários. as descidas também precisam de obras de contenção, como instalação de degraus de pedra com corrimão de cordas presas em palanques enterrados nas veredas; serão necessários seixos largos, de forma que possibilitem o trânsito sem afundar o pé na areia fofa e úmida, e placas indicando as direções.
Cachoeira do Degrau: A região é de uma natureza exuberante, com uma sucessão de lugares aprazíveis e cada curva ou desvio do rio Sete de Setembro. No entanto ,está se modificando pelo uso intensivo e desordenado, com freqüentes desmates por inexperientes campistas. A trilha já apresenta sinais de desgaste, provocando uma erosão, e muito lixo se acumula ao redor.
Cachoeira da Martinha
Próximo a Caverna Aroe Jari, apenas mais seis quilômetros no asfalto, encontra-se a Cachoeira da Martinha. Na verdade, o atrativo é um complexo de cinco cachoeiras com grande volume de água e quedas que variam de um até 10 metros de altura.
O local é tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico Estadual, pela presença de vestígios de sítios arqueológicos do século XVIII.
Cachoeira Independência: Àguas transparentes descem construindo piscinas naturais, onde lambaris desfilam indiferentes à companhia dos banhistas.
Véu de Noiva: A cachoeira do Véu de Noiva, formada pelo Rio Coxipó, conhecida nacionalmente com seus 86m de queda livre tornou-se ponto imperdível para se visitar no País, o imenso vale aberto no arenito com impecável vegetação, proporciona-nos espetáculo fantástico. No local, existe um restaurante típico regional muito bem adaptado à paisagem.
Mirante do Centro Geodésico
No meio da América do Sul, um exepcional ponto para se avistar a planície pantaneira, muito freqüentado à noite pelos notívagos e namorados em busca de luzes estranhas, mais espetaculares do que as da cidade de Cuiabá, que ilumina parte da planície.
O Centro Geodésico seria um Ponto Equidistante entre o Atlântico e o Pacífico, no “Coração da América do Sul”, como já dizia Caetano Veloso na música “Um Índio”.
A Chapada é um lugar que atrai místicos e sensitivos do mundo inteiro. Para entender um pouco mais sobre isso, sugerimos visita ao texto Teoria Mística da Chapada dos Guimarães.
Caverna Aroe Jari e Lagoa Azul
Aroe Jari é a maior caverna de arenito do Brasil, situada a 46 km da cidade de Chapada dos Guimarães (MT). Possui 1.550 m de extensão, é extremamente plana e apresenta inúmeras cachoeiras no interior. Próximo da entrada, existe uma nascente que formou a Lagoa Azul, piscina natural com água azul cristalina que se reflete nas paredes da gruta.
Ela é tão especial que o Dr. Leonardo Borghi Phd em geologia solicitou a inclusão “Proposta de Sítio Geológico do Brasil para Registro no Patrimônio Mundial” (WORLD HERITAGE COMMITEE – UNESCO).
Sua visitação só é possível com guias autorizados credenciados pela Embratur com a emissão de Voucher (passaporte) através da Eco Turismo Cultural, agência na praça Central de Chapada.
Gruta da Lagoa Azul: Fica a 30 minutos de caminhada da caverna Aroe Jari, e compreende uma lagoa de águas cristalinas, onde os banhos são proibidos. A visitação é limitada a 50 pessoas por dia, e a contratação de um guia é obrigatória.
Caminhos das Águas
O Caminho das Águas do Parque Nacional é formado por uma sequência de cachoeiras do Rio Sete de Setembro que nasce dentro do Parque Nacional, formando uma singela caverna no arenito, chamada “Casa de Pedra”, e seguindo ao longo do vale pode-se apreciar a cachoeira do “Sonrisal” que forma muita espuma e um delicioso refúgio atras da cortina dágua da queda. Vale a pena estender-se na deliciosa Pedra Inclinada num ângulo perfeito para um banho de sol.
Ao longo da trilha depara-se com a deliciosa “Hidromassagem”, que é preciso uma dica de um chapadense para colocar os pés nas duas pedras certas que lhe proporcionará um banho inesquecível.
Depois de uma relaxada, uma adrenalina no Cachoeira do Pulo, que para fazer juz ao nome, nos dá a oportunidade de nos soltarmos no vazio para um refrescante banho rodeado por uma exuberante natureza.
Mais abaixo o “Degrau” que nos oferece um trono borbulhante bárbaro.
A “Prainha” é a preferida dos baixinhos, que pelo nome já oferece um aprazível lugar para banho e brincadeiras.
Descendo morro abaixo temos diversos pocinhos e poções instigantes até vislumbrarmos a magestosa “Cachoeira das Andorinhas” com 18m, também chamada de “Cachoeira dos Malucos” por causa da “moçada”da década de 80, seguida pelo Majestoso “Salto Independência” onde os arco íris competem com o verdadeiro nome da cachoeira.
Casa de Pedra
Gruta de 70 metros quadrados com riacho e trilha leve desde o Centro de Visitante do Parque. Conta também com inscrições rupestres em seu interior. Cidade de Pedra. É possível caminhar por formações rochosas, esculpidas pelo vento e pela água, que se formaram nessa escarpa da Chapada, a 350 metros de altura.
O local lembra uma cidade de pedra, o que deu origem ao nome. O acesso é feito pela estrada que liga a Chapada dos Guimarães ao distrito de Água Fria, num trajeto de 24 km.
Cidade de Pedra
Na parte de cima dos avermelhados paredões de Chapada existem inúmeras formações rochosas que parecem cidades de pedra, como se fossem ruínas na beira dos Canyons de até 400m de altura. A majestosa visão é possivel de vários ângulos diferentes dos paredões.
Percorrendo cerca de 20 quilômetros por estrada de terra, o visitante chega a este impressionante mirante. Dele se pode admirar os canyons, formados pelos paredões de Chapada, são 350 m de desnível e uma paisagem inesquecível.
O nome Cidade de Pedra é uma referência as formações rochosas esculpidas pelo vento e pela chuva, lembrando ruínas de uma cidade.
Atualmente está proibido o acesso ao Morro, devido a finalização do plano de manejo do Parque.
Caminho das Pedras do Parque Nacional
É possível passar pelo meio de intrigantes formações rochosas como o Jacaré de Pedra, a Mesa de Sacrifícios, o Altar de Pedra, o Totem, e outras formas curiosas de Arenito (nesta região estão os Fósseis de Conchas do Mar), o Mirante do Morro São Jerônimo(um dos mais altos da região com quase 900m) com linda vista para a Planície Pantaneira, no sopé de uma das montanhas mais altas de Chapada, a curiosa Pedra Furada,e o magestoso Cogumelo de Pedra um sítio arqueológico lítico com uma pequena pintura pré-histórica embaixo. O retorno possibilita a visão de novas rochas que cativam nossa imaginação.
O Cerrado de Chapada possui uma enorme quantidade de plantas medicinais, neste passeio entendemos o ciclo de vida do cerrado na seca e no período das chuvas.
O sítio arqueológico é explorado através de uma trilha de oito quilômetros. Por todo o percurso surgem formações curiosas, batizadas como Pedra do Jacaré, Altar de Pedra, Mesa de Sacrifícios, Casa de Pedra, Totem, Pedra Furada e Cogumelo de Pedra. De lá, avista-se ainda o Morro São Gerônimo, o maior mirante do parque.
Lago do Manso
Formado pelas águas represadas da usina hidrelétrica formada pelos rios Manso, da Casca, Quilombo e Palmeiras, além dos córregos Conceição e Bom Jardim.
O Lago de Manso tem uma lâmina de água de 42 mil hectares e uma bacia de influência de 800 km2.
Propício para a prática de remo, canoagem, vela, natação em águas abertas e muitos outros esportes, o lago fica 65 km do centro de Chapada.
Paredões da Chapada
A Borda do Planalto Central Brasileiro se apresenta abrupto com um desnível com cerca de 350 a 400m em determinados momentos em Chapada dos Guimarães, proporcionando ao visitante uma visão vertiginosa.
Esteja o visitante encima da Chapada ou nos pés dos Paredões. Águas cristalinas brotam de verdadeiros dutos naturais subterrâneos, e serpenteiam por meio de matas galerias e recebem o reforço das inesquecíveis veredas, importantíssimas para o equilíbrio das nascentes que abastecem o Pantanal Matogrossense.
Portão do Inferno
Situado na estrada que liga Chapada a capital, este atrativo é um local de contemplação. Um fosso profundo de arenito avermelhado que se abre formando um canyon impressionante.
Trata-se de um cânion de 85 metros de profundidade que pode ser avistado da estrada que liga Cuiabá à Chapada (MT-251). Dali é possível ver a Cidade de Pedra.
Lapa do Frei Canuto
Localiza-e a leste-sudeste da cidade de Chapada dos Guimarães região de ocupação histórica pelos jesuítas, atualmente refúgio da fauna da região. No topo da escarpa estão localizadas as nascentes do ribeirão Sumidouro, formado cascatas de caráter perene e intermitente, com escoamento superficial sobre as camadas argilosas da Formação Ponta Grossa. A região tem como característica peculiar a formação de terraços na base da escarpa, que é utilizada para a criação de gado de corte. A escarpa apresenta-se em alguns locais totalmente tomada pela vegetação, que se desenvolve a partir de depósitos em leques aluviais e em outros com paredões lavados pelas águas das cascatas. Nesta área, é possível descer a escarpa através de caminhos escavados na rocha, existindo tambem caminhos trafegáveis em direção á cidade de Cuiabá. O caráter antrófico da região se evidencia pela utilização desta área para pecuária e agricultura, com nascentes pisoteadas pelo gado e vestígios de queimadas no tronco das árvores. A erosão causada pela águas da chuva escava esculturas nos arenitos. Abaixo dos terraços o relevo apresenta-se com formas de topo convexo em cristas, elaborando vales em ” V “. Na altitude média de 250 metros o Grupo Cuiabá está sofrendo um processo de peneplanização e consequente deposição na bacia do Pantanal. Na região de planície próxima á escarpa, a ocupação do solo se dá através da atividade agrícola e extrativismo mineral, este responsável pela degradação dos mananciais.
Mata Fria
A Mata Fria era uma região conhecida como Portão do Céu, pois a estrada antiga passava sobre uma ponte toda protegida com muro de arrimo de canga, atualmente uma curva na estrada sem Guard-rail; já ocasionou vários acidentes graves, tornando a parte baixa do aterro da curva um cemitério de automóveis e cruzes.
O aterro descaracterizou totalmente o vale, mas a vegetação já cresceu bastante, tornando uma bela região para caminhada. Existe na parte mais alta que margeia a rodovia uma erosão acentuada no antigo leito da estrada velha. Um quilômetro acima da Mata Fria, temos formações de arenito sugestivas e curiosas.
Morro Cambambe
Localiza-se a norte-noroeste do distrito de água fria, no município de Chapada dos Guimarães. O acesso é através de etradas vicinais, não pavimentadas. Na estrada de acesso, no local denominado Serrinha de Água Fria, encontram-se uma falha normal (graben), de sentido nordeste, cortando paralelamente uma escarpa erosional de sentido leste-oeste. As camadas expostas são da Formação Botucatu e do Grupo Bauru, apresentando relevos ruiniformes e tabulares, respctivamente. Os depósitos recentes são em leques aluviais, acompanhando a escarpa. Neste local o transporte de sedimentos atuais ocorre exclusivamente através de correntes intermitentes, formando vales de fundo palno; as nascentes localizam-se na região de planície. A localidade de Água Fria, cujo nome é devido a um córrego, compõe-se de casas de arquitetura colonial e outras construídas de barro e palha, materiais encontrados na própia região. Composta por Chácaras e fazendas, seus habitantes praticam a agricultura e agropecuária, embora a atividade principal seja o extrativismo mineral.
Possui um solo concrecionário, latossolo-vermelho distrófico. Ricardo Weska, em 1987, conclui estudo na região a partir de uma compartimentação faciológica, indicando alforamentos da fáceis cambambe. A área em estudo apresenta relevo residual de topo aplanado, de superfície erosiva tabular, rodeado por terrações, seperados por vales em ” U “, com nascentes na base de morro. Sua encostas estão recobertas por depósitos aluviais recentes. O morro Cambambe representa o início da escarpa estrutural que forma o planalto dos Guimarães. A transformação do espaço pelo homem está evidênciada pela alteração do ambiente natural, a erosão provocada pelo homem está presete desde a base do morro, encontrando-se também evidências de escavações com objetivos científicos.
Morro de São Jerônimo
Ponto mais alto do município de Chapada, a 850 m do nível do mar. Com um formato retangular, ficou conhecido como ponto de descida de discos voadores .
Para chegar lá o turista tem que contratar um guia com veículo 4×4 e ainda percorrer cerca 12 km a pé, um trajeto que exige certo preparo físico. No caminho encontrará formações rochosas esculpidas pelo tempo. Após escalar o morro, o turista irá se deparar com uma bela vista.
Atualmente está proibido o acesso ao Morro, devido a finalização do plano de manejo do Parque.
Chapada dos Guimarães – Turismo Cultural
Igreja Nossa Senhora de Sant´Ana
Construída em 1779, a Igreja Nossa Senhora de Sant´Ana é considerada a mais antiga construção de Chapada. Em estilo barroco, suas paredes são de taipa de pilão. Os azulejos, pintados à mão, foram trazidos de Lisboa e são do período pombalino.
A igreja foi tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
Anexo à igreja está o Museu de Sant´Ana, que reúne objetos de cunho religioso, materiais e peças que têm a ver com a arquitetura da igreja, também móveis antigos e utensílios das missões franciscanas e salesianas.
Padroeira da cidade, construída em 1778 pelos escravos, foi tombada pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. As imagens portuguesas e o altar pintado a ouro são do mesmo período. É um templo digno de visitação, por se tratar da única construção em estilo barroco primitivista no Estado.
Sala da Memória
Formada por objetos históricos e acervo fotográfico, o museu de dedica preservação da memória do município. Panelas de barros usada por escravos, cerâmica indígena, pedras, fotos antigas dos pioneiros da região contam um pouco da origem histórica de Chapada.
A Sala da Memória fica no centro da cidade, na rua Quinco Caldas.
Garimpo do Salvador
Conhecer os costumes, o linguajar e a cultura dos antigos garimpos de Mato Grosso, estes são os atrativos do Garimpo do Salvador. Além disso, o turista pode viver a experiência de garimpar , como os antigos desbravadores do Estado faziam.
No atrativo também se tem acesso ao Curral de Pedra , estrutura natural formada pela ação do tempo sobre formações megalíticas, que era utilizada como local de pouso pelos antigos tropeiros.
Praça Dom Wunibaldo
Localizada no centro histórico de Chapada, a praça é o ponto de encontro de moradores e turistas. Reformada recentemente, possui uma fonte de água e abriga dezenas de árvores típicas do cerrado.
Aos sábados, pela manhã, é realizada uma feira. Nela produtores rurais vendem produtos naturais e orgânicos cultivados na região.
A praça também recebe shows e abriga anualmente a o Festival de Cinema Tudo Sobre Mulheres.
Paredão do Eco: Mirante natural da região formado por um imenso paredão de arenito no alto da Chapada. O acesso ao local é feito pela estrada que leva à Água Fria, por uma estrada secundária que adentra o Parque.
Independência: Localiza-se a oeste da cidade de Chapada dos Guimarães, dentro da área delimitada para o Parque Nacional de Chapada dos Guimarães. Região onde afloram camadas da Formação Ponta Grossa e da Formação Furnas, em diversas estradas vicinais e no córrego Independência. Área onde existem numerosos monumentos espalhados. A casa de Pedra, formação rochosas onde o córrego Independência escavou uma gruta sobre a Formação Furnas, é local e grande visitação turística.
Trekking: A caminhada mais famosa da Chapada é a que leva ao morro de São Gerônimo, dentro do parque nacional. É preciso preparo físico e fôlego para encarar os 12 quilômetros (só de ida) até o topo, a 836 metros de altitude. Lá de cima, a vista panorâmica descortina até mesmo a cidade de Cuiabá. Ao longo de percurso – cinco horas de caminhada e meia hora de escalada – a dica é distrair a cabeça com as curiosas formações rochosas, como a Casa de Pedra e as pedras da Tartaruga, do Jacaré e do Cogumelo. É necessário acompanhamento de guia.
Fonte: www.brazilnaturetours.com/www.eastwestquest.com/biblioteca.ibge.gov.br/www.mteseusmunicipios.com.br/www.chapadadosguimaraes.com
Redes Sociais