Campos do Jordão

História

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Ao chegar em Campos, o visitante que olha as verdes montanhas talvez não possa imaginar a história dos primeiros desbravadores, das largas terras de Inácio Caetano Vieira de Carvalho, nem das ilustres pessoas que por aqui passaram. É algo válido de se contar…

O primeiro desbravador, que aqui chegou em 1703, foi o sertanista Gaspar Vaz da Cunha, o “oyaguara”, cruzando as terras em direção às minas de Itajubá, em Minas Gerais, atrás de ouro. Porém, o primeiro residente nessas terras foi Ignácio Caetano Vieira de Carvalho em 1771, que para cá veio com seus três filhos, nos passos do sertanista.

Logo depois já estabelecido com sua família, requereu ao governador da Capitania de São Paulo uma sesmaria na extensão da área atual de Campos do Jordão, 269 km2, fundando a Fazenda Bom Sucesso, mais tarde conhecida como “Campos do Ignácio”.

A cidade deve seu nome ao brigadeiro Manoel Rodrigues Jordão, ele que nem a conheceu, tendo recebido em hipoteca as terras de Ignácio Caetano, em 1823, batizando-as de Fazenda Natal, dada a proximidade das festividades natalinas no ato da escritura, no ano de 1825, posteriormente conhecida como “Os Campos do Jordão”.

Com a divisão das terras após sua morte, em 1827, o português Matheus da Costa Pinto, morador de Pindamonhangaba, ficou com uma área à beira do Rio Imbiri (região próxima à Vila Jaguaribe), aí instalando uma escola, uma capela, um pequeno comércio, uma pousada e uma pensão para “respirantes” – como eram chamados os que sofriam de problemas respiratórios.

Surgia a Vila de São Matheus do Imbiri onde a colonização se iniciou, dando motivo para Matheus da Costa Pinto ser considerado o fundador da cidade.Com o crescimento desse primeiro povoado, o bairro, logo depois chamado Vila Velha, transformou-se em Vila Jaguaribe, em 1891, como homenagem a Domingos José Nogueira Jaguaribe Filho, médico, deputado e escritor, que defendeu, com ajuda dos artigos assinados por Quintino Bocaiúva, Theodoro Sampaio e Dom José Pereira da Silva Barros entre 1896 e 1911, a idéia de transferir a Capital da República para Campos do Jordão.

Há algo em Campos do Jordão que sempre atraiu e inspirou pessoas ilustres e artistas notáveis como Monteiro Lobato, Guilherme de Almeida, Manoel Bandeira, Menotti Del Picchia, Lasar Segall, Brecheret, Elizabeth Nobiling, Frederico Moreti, Manabu Mabe, Dinah Silveira de Queiroz, Caio Prado Jr, entre tantos outros.

Em 1703, o sertanista Gaspar Vaz da Cunha, por ordem real, abriu um caminho que se estendia desde o Vale do Rio Sapucaí até a cidade de Pindamonhangaba, o objetivo desta empreitada era transportar o ouro das Minas de Itajubá, uma cidade mineira. Apesar de mais tarde este caminho ter sido fechado, o “ Oyaguara”, como também era conhecido, fincou raízes na região, transformando-a em importante centro de criação de gado.

Em 1771, atraído pelo maravilhoso clima e vegetação ímpar da região, Ignácio Caetano Vieira de Carvalho resolveu aqui se estabelecer e consigo trouxe seus três filhos. Quase duas décadas se passaram, quando em 27 de setembro de 1790 através de uma carta enviada ao Governador da Capitania de São Paulo, requereu e obteve com sucesso uma sesmaria referente a área atual de Campos do Jordão, fundando a Fazenda Bom Sucesso, depois conhecida como “Campos do Ignácio”.

A cidade deve seu nome ao brigadeiro Manoel Rodrigues Jordão, ele que nem a conheceu, tendo recebido em hipoteca as terras de Ignácio Caetano, em 1823, batizando-as de Fazenda Natal, dada a proximidade das festividades natalinas no ato da escritura, que no ano de 1825 ficou conhecida como “Os Campos do Jordão”.

Com a divisão das terras após sua morte, em 1827, o português Matheus da Costa Pinto, morador de Pindamonhangaba, ficou com uma área à beira do Rio Imbiri (região próxima à Vila Jaguaribe), ali instalando uma escola, uma capela, um pequeno comércio, uma pousada e uma pensão para “respirantes” – como eram chamados os que sofriam de problemas respiratórios.

Surgia a Vila de São Matheus do Imbiri onde a colonização se iniciou, dando motivo para Matheus da Costa Pinto ser considerado o fundador da cidade. Com o crescimento desse primeiro povoado, o bairro, logo depois chamado Vila Velha, transformou-se em Vila Jaguaribe, em 1891, como homenagem a Domingos José Nogueira Jaguaribe Filho, médico, deputado e escritor, que defendeu, com ajuda dos artigos assinados por Quintino Bocaiúva, Theodoro Sampaio e Dom José Pereira da Silva Barros entre 1896 e 1911, a idéia de transferir a Capital da República para Campos do Jordão.

Da pequena Vila Jaguaribe, a cidade estendeu-se pelo vale do ribeirão Capivari dando origem a outros bairros (que hoje formam os principais núcleos da cidade de Campos do Jordão), urbanizados pelos pioneiros Robert John Reid – Vila Abernéssia e o Embaixador José Carlos de Macedo Soares – Vila Capivari.

No início do século XX, o fato do clima local apresentar altos níveis de oxigênio, aliado as baixas temperaturas da região, a cidade passou a ser referência no tratamento de tuberculose, a partir desta época foram criados sanatórios para tratamento da doença, sendo o primeiro o Divina Providência em 1929.

Nos meados da década de 40 Campos do Jordão já possuía 14 sanatórios e as dezenas de pensões nas vilas Abernéssia e Jaguaribe costumavam completar os leitos, sempre insuficientes para acolher todos os enfermos. Nesta época a cidade passou a atrair médicos e pacientes de todo o país, alguns destes, políticos influentes e grandes empresários, que em função dos longos períodos que o tratamento exigia, fixaram residência e trabalho na cidade, colaborando e muito com o desenvolvimento da região.

A procura do clima por personalidades do mundo social e empresarial, principalmente de São Paulo (o maior centro industrial da América Latina), que aqui vieram construir suas casas de veraneio, começou a mudar a fisionomia da cidade, que passava de cidade-saúde para cidade-turismo.

É claro que além do clima, outros fatores contribuíram para essa transformação:

A construção do Palácio do Governo, que foi iniciada em 21 de julho de 1938, quando o Dr. Adhemar de Barros era Interventor Federal no Estado e somente foram concluídas 26 anos depois, em 1964, quando este voltou a governar São Paulo;

A construção de hotéis exclusivos para turistas, como o Grande Hotel, construído em 1944 pelo Governo do Estado, no qual foi instalado no ano seguinte um cassino que funcionou até 1946. Outros hotéis de classe internacional também surgiram nesta época, como o Hotel Toriba em 1943, o Hotel Rancho Alegre em 1946 e o Hotel Vila Inglesa em 1947;

O zoneamento, com a localização dos sanatórios fora da zona urbana e a proibição de pensões para doentes em zonas residenciais, eram garantias de que os enfermos ficariam confinados nos hospitais, podendo então os turistas usufruírem da cidade sem o receio de contágio.

Estes, por sua vez, para se hospedarem nos hotéis, tinham de apresentar atestados de saúde, sendo que alguns hotéis como o Grande Hotel e o Toriba, tinham inclusive instalações de Raio-X.

O avanço da medicina que introduziu o tratamento quimioterápico em doenças pulmonares tornando secundário o fator clima e a desativação dos sanatórios exclusivamente para tísicos apagaram os últimos vestígios do primeiro ciclo de Campos do Jordão, o Ciclo da Moléstia.

Em 1957, Campos do Jordão recebeu o título de “cidade do melhor clima do mundo”, em um Congresso de Climatologia realizado na cidade de Paris, superando cidades como Davos e Chamonix, a famosa estância francesa, com isto a cidade fechava com chave de ouro sua vocação para estância turística.

Com o crescente fluxo de turistas o Estado começou a investir na Estância com a instalação de equipamentos turísticos e realização de eventos artístico-culturais.

A Estrada de Ferro Campos do Jordão, passou de meio de transporte de doentes a prestadora de serviços turísticos, operando trens de luxo entre Pindamonhangaba e Campos do Jordão e bondes urbanos em fins de semana, feriados e temporadas, as antigas gôndolas foram transformadas em auto-trem para transporte de automóveis. Em 1971 foi instalado o teleférico no Morro do Elefante e o controle da ferrovia passou da Secretaria de Transportes para a Secretaria de Turismo.

O Festival de Inverno, que teve sua origem nos “Primeiros Concertos de Inverno de Campos do Jordão”, realizados de 24 de julho a 1º de agosto de 1970 no Palácio Boa Vista, é hoje certamente o mais importante festival de música erudita do Pais, e para abrigar esse evento de renome internacional foi construído o Auditório Cláudio Santoro e junto a ele o Museu Felícia Leirner, o maior museu a céu aberto da América Latina.

Devido as características climáticas e paisagem semelhantes as de várias regiões da Europa, Campos do Jordão passou a receber construções com arquitetura típica dos Alpes Suíços, não tendo recebido a esmo o apelido de “Suíça Brasileira”.

Gastronomia

Velas incandescem em charmosos e aconchegantes restaurantes. O aroma espalha-se pelo ar de maneira tentadora.

A cidade se revela em pratos de tradições gastronômicas de todo o mundo, tendo a culinária como um de seus maiores símbolos. E não há quem não a visite com olhos de um glutão.Aqui não há linha que separe do simples o requintado, e o preparo delicado do alimento, o transforma em iguaria.

Festa é empilhar garras secas e atear fogo, lançando sobre as chamas um punhado de pinhões. Um acontecimento de mil estalos barulhentos, intensa luminosidade e calor. A farra cessa de repente e a meninada corre sobre a brasa ainda viva numa cata apressada. Assada de pinhão.

Daí ao mais elaborado prato da cozinha mundial, necessário um pequeno passo. E logo se tem uma truta com ervas finas. Ninguém sai de Campos sem pecar.

Cultura

Não só por estar no topo, mas talvez por sua natureza válida de contemplação, Campos do Jordão sirva melhor do que outros lugares como farol da cultura brasileira e mundial.

Aqui máximas expressões culturais têm acontecido ao longo dos anos, em concerto com a influência sublime dos campos, matas e clima. Naturalmente, a cidade, que é mil quadros em si, favorece o exercício da sensibilidade muitas vezes adormecida.

Muitos artistas cruzaram a estrada que serpenteia a serra para garimpar em suas almas a força criativa. Muitos emprestaram seus nomes à história da cidade, Felícia Leirner, Di Cavalcanti, Camargo Freire, Dinah Silveira de Queiroz. Não é, portanto, de nada injustificável que no Palácio Boa Vista esteja em constante exposição “Os Operários” de Anita Malfati, ao lado de tantos outros.

Hoje em dia a pauta de acontecimentos culturais é extensa, despontando importantes congressos, seminários e mostras de cinema. Sem falar no maior festival de música clássica do país, que há décadas coroa o inverno jordanense.

Algo nestas montanhas move com a porção sobre-humana das pessoas, algo que está para servir de pincel a quem quiser.

Acontece

Acontece naturalmente, no melhor dos lugares, por diversas razões das mais despretenciosas. Não impressiona dizer que em Campos as pessoas acontecem.

Quase sem outro motivo que não o de sentir-se bem em uma cidade de ar revigorante, que até espalha cores quando venta, silhuetas mostram os tecidos das estações, com olhares para tudo e para todos.

Um excesso permitido, com cores e estilos abundantes que fazem de um dia nada suficiente para tão bom encantamento. Com gente, que sabe fazer palco para a cena do que é elegante e atual, a cidade caminha, radiante todas as manhãs, enquanto à tarde descança. À lenha acessa, aquece-se e se perfuma para viver a noite. Parece que as luzes incidem sobre todos, que verdadeiramente desfilam deslumbrantes.

São instantes multiplicados de beleza, de caras, de olhos por trás das lentes escuras, de imagens, de estampas, de cheiros, de formas, de novidades, de músicas, de carros, em uma experiência do muito.

Fonte: www.camposonline.com.br

Campos do Jordão

O Turismo constitui a maior fonte de renda do Município.

Sua privilegiada localização, a uma distância relativamente pequena de três grandes capitais: São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, garante-lhe uma freqüência apreciável de visitantes.

Campos do Jordão é formada por três núcleos que ao longo do vale se desenvolvem com a característica de Vilas: Abernéssia, Jaguaribe e Capivari.

Jaguaribe foi o primeiro núcleo a surgir, com a fundação da Vila de São Matheus do Imbiri por Matheus da Costa Pinto em terras adquiridas do Brigadeiro Manoel Rodrigues Jordão (que já eram chamadas de Campos do Jordão).

Capivari surgiu no início do século pelos esforços urbanísticos e acurado planejamento de Emílio Ribas, sendo hoje o centro turístico da Estância.

A cidade possui uma excelente rede hoteleira com mais de 70 hotéis e pousadas que oferecem um ambiente agradável e hospitaleiro.

Fonte: www.timebrazil.com.br

Campos do Jordão

Por que ir

Batizada de “Suíça Brasileira”, Campos do Jordão faz jus ao glamouroso título quando chega o inverno no Hemisfério Sul. A 1.700 metros de altitude, emoldurada pelas montanhas da Serra da Mantiqueira e pelos bosques coloridos com o amarelo dos plátanos, a cidade capricha na arquitetura típica européia, na gastronomia que combina sabores e receitas do Velho Mundo e na programação erudita do Festival de Inverno, um dos mais conceituados do país quando o assunto é música clássica.

Em julho, todas as virtudes de Campos do Jordão ganham doses generosas de sofisticação. E, junto com elas, novidades e surpresas que podem ser traduzidas em uma estação de esqui com neve artificial, gigantescos shoppings centers e boates com validade de apenas um mês.

Tudo fica concentrado no bairro de Vila Capivari, onde já estão reunidos badalados restaurantes, cafés, lojinhas e bares – entre eles, a choperia Baden Baden e suas disputadas mesas ao ar livre. O vai-e-vem na área começa no final da tarde e intensifica-se à medida em que a noite cai, tornando o engarrafamento de carros importados inevitável. Para vencer o frio das madrugadas, dá-lhe fondue, lareira, chocolate quente, hot drinks e o charme da moda inverno, envolto em pashiminas e sobretudos.

Os ‘Alpes’ brasileiros, porém, também apresentam facetas rústicas. Para explorá-las, aposte nos passeios que remetem ao bucolismo das montanhas cobertas por araucárias. De teleférico, chega-se ao Morro do Elefante, que descortina vista panorâmica da cidade.

Um trem em estilo inglês conduz à cidadezinha de Santo Antônio do Pinhal passando pelo trecho de ferrovia mais alto do país. Trilhas íngremes e escadaria de ganchos levam ao topo da Pedra do Baú, o mirante oficial da região, acessível também através de cavalgadas.

O que ver e fazer

Apesar da fama de destino sofisticado, Campos do Jordão oferece muitos atrativos típicos de cidades do interior como passeios de maria-fumaça, bonde e teleférico, além de cavalgadas e visitas a jardins. Mas também há tours cheios de adrenalina, como os de jipe até a Pedra do Baú ou de quadriciclo por estradas de terra que levam a cachoeiras. Independente do programa escolhido, todos terminam na badalada Vila Capivari, repleta de restaurantes, lojas de grife, cafés e concorridos bares ao ar livre.

Vila Capivari

Movimentado dia e noite, o bairro de Vila Capivari é o ponto de encontro de todas as tribos. Reunindo uma infinidade de lojas, restaurantes e praças, tem o charme intensificado pela arquitetura em estilo germânico que contorna residências e prédios comerciais. No fim de tarde, os bares ao ar livre e os cafés ficam concorridos – todo mundo quer ver e ser visto enquanto degusta um fumegante chocolate quente, uma taça de vinho, um hot drink…

Festival de Inverno

O inverno, aconchegante por natureza em Campos do Jordão, ganha uma dose a mais de glamour no mês de julho, quando acontece o Festival de Inverno. O evento de música erudita, que teve início em 1969, não para de crescer, atraindo instrumentistas renomados do Brasil e do exterior. A vasta programação inclui ainda oficinas para jovens músicos.

O palco principal da festa é o Auditório Cláudio Santoro, onde já se apresentaram orquestras de diversos países. O evento, entretanto, vem espalhando-se pela cidade através da exibição de espetáculos alternativos e gratuitos na Praça Capivari e no Palácio Boa Vista, além de igrejas e espaços culturais. Na onda do festival, eventos paralelos incrementam a agenda de Campos de Jordão e reúnem não apenas os fãs de música clássica, mas também os amantes do pop, do rock e das batidas eletrônicas.

Campos do Jordão
Praça Capivari

Amantikir

Inaugurado em 2007, o parque reúne 17 jardins com espécies vindas de diversos países como Inglaterra, Austrália, Alemanha e Japão, além de um labirinto de arbustos. As visitas, guiadas ou não, incentivam a pisar na grama, cheirar as flores, tirar fotos e explorar os recantos. Hoje, a área ocupada é de 31 mil m², mas o objetivo é preencher todos os 600 mil m² com mais jardins, restaurante, cafés e mirantes.

Palácio Boa Vista

Residência oficial de inverno do governador do estado, o Palácio Boa Vista se destaca na paisagem pela arquitetura em estilo inglês. Erguido entre 1938 e 1964, tem 105 cômodos e reúne em seu acervo telas de Tarsila do Amaral e Di Cavalcanti, esculturas de Bruno Giorgi e Victor Brecheret, peças do barroco brasileiro e móveis dos séculos XVII e XVIII. Transformado em monumento público e centro cultural em 1970, é aberto para visitas guiadas.

Pedra do Baú

O conjunto formado pelas pedras do Bauzinho, Baú e Ana Chata emoldura Campos do Jordão. Apesar da dificuldade de acesso para chegar ao topo – Baú fica a 1.950 metros de altitude -, muita gente enfrenta a trilha íngreme (uma hora e meia de caminhada) e a escadaria formada por 200 ganchos para apreciar o pôr-do-sol. Adeptos de esportes radicais, como trekking, alpinismo, escalada e rapel também marcam presença no maciço, aproveitando os diversos níveis de dificuldade das formações rochosas.

Horto Florestal

Maior reserva de araucárias do Estado de São Paulo, o Horto Florestal funciona como um refúgio dentro da cidade. Espalhado por uma área de oito mil hectares, abriga lagos, cachoeiras e trilhas para caminhada e prática de mountain-bike. O parque fica a 13 quilômetros de Capivari.

Morro do Elefante

Para quem viaja com crianças, a subida de teleférico até o Morro do Elefante é imperdível. O percurso de 550 metros parte do Parque Capivari e descortina bonita paisagem da cidade. O topo da montanha fica a 1.800 metros de altitude e deve ser desbravado em passeios a cavalo, circulando por bosques de araucárias.

Passeio de Bonde

O velho bondinho elétrico percorre boa parte da área urbana de Campos do Jordão. O passeio tem início na estação Emilio Ribas, na Vila Capivari, e termina no bairro de São Cristóvão, 40 minutos depois. No mês de julho, o bonde é substituído pela maria-fumaça.

Passeio de Jipe

São sete roteiros, sendo o que leva à Pedra do Baú o mais procurado. Ao longo dos percursos, que podem ser feitos em duas horas ou durante um dia inteiro, riachos, lagos, atoleiros e paisagens de tirar o fôlego.

Passeio de Quadriciclo

O tour é feito em estradas de terra, passando por trilhas e cachoeiras. Os mais curtos duram duas horas, enquanto os longos podem consumir o dia todo, incluindo a prática de atividades radicais como arvorismo e rapel.

Passeio de Trem até Santo Antônio do Pinhal

A bonita viagem de duas horas e meia passa pelo trecho de ferrovia mais alto do país, o Alto do Lageado, a 1.743 metros de altitude. O ponto de partida é a estação Emílio Ribas, na Vila Capivari. Em Santo Antônio do Pinhal, aproveite para comprar queijo de leite de cabra, mel e própolis. Convém fazer reserva.

Fábrica da Cerveja Baden Baden

Visitas guiadas apresentam todo o processo de fabricação de seis tipos de cerveja, incluindo degustação. É preciso agendar com antecedência.

Esportes e Ecoturismo

As montanhas que cercam Campos de Jordão guardam dezenas de obstáculos para a prática de esportes radicais. Mas há também trilhas fáceis que levam a cachoeiras, cascatas e recantos exclusivos para curtir o arvorismo ao lado da família ou dos amigos.

Mountain-bike

Trilhas de níveis diversos atraem adeptos do esporte e fazem da região cenário constante de competições. Entre as preferidas estão Três Matas (de nível médio, fica a 1.750 metros de altitude e é acessível pela estrada que leva ao Morro do Elefante); e Casa Redonda (bastante fácil, fica no Alto Capivari, terminando na Represa do Fojo). Também no Horto Florestal há uma infinidade de roteiros.

Trekking e Alpinismo

O trekking clássico de Campos o Jordão é o que leva à Pedra do Baú. Para chegar ao topo da formação rochosa, a quase dois mil metros de altitude, é preciso caminhar durante uma hora e meia e enfrentar uma escadaria formada por mais de 200 ganchos.

Também no Horto Florestal há bons desafios. Entre eles, as trilhas que levam às cachoeiras da Celestina e da Pedreira. A primeira exige caminhada de cinco horas em bosques de araucárias; e a segunda, três horas mata adentro, além de escalada em uma pedreira de 15 metros de altura.

Arvorismo

A prática é realizada no Pesqueiro Pesca na Montanha (estrada para São Bento do Sapucaí) e no Rancho Santo Antônio (estrada do Horto) – os destaques são os circuitos em meio às araucárias.

Caminhada

O Horto Florestal, que ocupa uma área de oito mil hectares, abriga as cachoeiras de Garalhada, Quatro Pontes, Sapucaí, Campos e Canhambora, acessíveis em duas horas de caminhada leve.

Atrativos Culturais em Campos

A beleza natural do bairro do Alto da Boa Vista emoldura os principais centros culturais de Campos do Jordão. E convida a conhecer espaços como o Palácio Boa Vista, residência de inverno do governador; e o Museu Felícia Leiner, instalado nos jardins do Auditório Cláudio Santoro.

Palácio Boa Vista

Residência oficial de inverno do governador do estado, o Palácio Boa Vista se destaca na paisagem pela arquitetura em estilo inglês. Erguido entre 1938 e 1964, tem 105 cômodos e reúne em seu acervo telas de Tarsila do Amaral e Di Cavalcanti, esculturas de Bruno Giorgi e Victor Brecheret, peças do barroco brasileiro e móveis dos séculos XVII e XVIII. Transformado em monumento público e centro cultural em 1970, é aberto para visitas guiadas.

Musei Felícia Leirner

O museu ao ar livre ocupa os jardins do Auditório Cláudio Santoro. Por lá estão espalhadas mais de cem esculturas em bronze, granito e cimento branco doadas pela artista plástica polonesa Felícia Leirner, que faleceu em Campos do Jordão em 1996. As obras podem ser apreciadas também à noite, quando recebem iluminação especial.

Festival de Inverno

O inverno, aconchegante por natureza em Campos do Jordão, ganha uma dose a mais de glamour no mês de julho, quando acontece o Festival de Inverno. O evento de música erudita, que teve início em 1969, não para de crescer, atraindo instrumentistas renomados do Brasil e do exterior. A vasta programação inclui ainda oficinas para jovens músicos.

O palco principal da festa é o Auditório Cláudio Santoro, onde já se apresentaram orquestras de diversos países. O evento, entretanto, vem espalhando-se pela cidade através da exibição de espetáculos alternativos e gratuitos na Praça Capivari e no Palácio Boa Vista, além de igrejas e espaços culturais. Na onda do festival, eventos paralelos incrementam a agenda de Campos de Jordão e reúnem não apenas os fãs de música clássica, mas também os amantes do pop, do rock e das batidas eletrônicas.

Nas redondezas de Campos

Duas cidadezinhas nos arredores complementam o passeio à região serrana e são indicadas para quem quer fugir do burburinho.

Em Santo Antônio do Pinhal, a apenas 29 quilômetros, a tranqüilidade reina absoluta no cenário envolto por fazendas e montanhas. Já São Bento de Sapucaí, porta de entrada para a Pedra do Baú, abriga trilhas para a prática de esportes de aventura.

Santo Antônio do Pinhal

Pequenina e sossegada, é difícil acreditar que Santo Antônio do Pinhal está a apenas meia hora da badalada Campos do Jordão. As vizinhas, porém, guardam muitas semelhanças que fazem a alegria dos casais em busca de um refúgio para uma temporada romântica. Entre elas, o friozinho da serra, as paisagens emolduradas por pinheiros e araucárias, a boa mesa e o aconchego de confortáveis pousadas a preços bastante acessíveis.

Emoldurada pela Serra da Mantiqueira, pontilhada por picos e cachoeiras, o cenário de Santo Antônio do Pinhal é um convite a explorar a natureza. E a melhor maneira para descobrir os atrativos e as mais encantadoras paisagens é através da prática de esportes.

Entre os radicais estão o rapel, feito em paredões rochosos e em quedas d´água; a escalada em direção ao topo da Pedra do Baú, a quase dois mil metros de altitude; e o vôo livre, que tem como ponto de partida o panorâmico Pico Agudo. Para quem prefere atividades tradicionais, há trilhas leves para caminhadas, passeios de bicicleta e cavalgadas, além de um emocionante circuito de arvorismo.

Apesar do clima de cidadezinha do interior, Santo Antônio do Pinhal oferece boas compras – mas, claro, ao seu estilo: simples e com muito charme. Nos arredores ficam sítios e fazendas que produzem versões diversas de queijo de cabra, mel purinho, orquídeas… presentes irresistíveis aos olhos e ao paladar!

São Bento do Sapuca

Porta de entrada para a Pedra do Baú – não, ela não fica em Campos do Jordão – a bucólica São Bento do Sapucaí tem casinhas simples, ruas de terra e encantos de sobra. Apesar da paisagem rústica, pousadas charmosas e confortáveis escondem-se em meio à vegetação nativa da Serra da Mantiqueira.

Nos restaurantes, receitas reúnem as duas delícias típicas da região: truta e pinhão – junte uma garrafa de vinho, uma lareira e, pronto! Não falta mais nada para um romântico jantar nas montanhas. 

À luz do dia, porém, os programas são mais radicais. Tendo o cartão-postal de 1.950 metros de altitude como cenário, as atividades vão de caminhadas a vôo livre, incluindo pedaladas e escaladas.

Para os mais preguiçosos, uma boa notícia: é na cidadezinha que fica o acesso mais fácil ao topo da Pedra do Baú, um dos melhores pontos para contemplar o pôr-do-sol. Uma vez lá em cima, aprecie a paisagem e encha-se de coragem para saltar de asa-delta ou paraglider. Caso prefira cair na água, escolha uma das muitas cachoeiras espalhadas pelas redondezas.

Além das lembranças das aventuras, leve para casa também o bonito artesanato produzido em São Bento. São esculturas em jacarandá, velas aromatizadas, luminárias em fibra de bananeira e peças decorativas em tecidos tingidos e pintados a mão. E tem ainda doces caseiros, geléias e sorvetes de sabores inusitados, como o de queijo.

Onde Comer

Quando ao assunto é gastronomia, o estilo suíço de Campos do Jordão divide espaço com as delícias da culinária alemã. Claro que as fondues marcam presença na maioria dos cardápios, porém, as receitas à base de embutidos também enchem os olhos dos gourmets.

E a farra não termina por aí – a cidade oferece ainda restaurantes italianos, franceses, portugueses… e o que dizer dos cafés espalhados pelas ruas de Capivari? Tão logo chega o fim de tarde – e com ele o friozinho da serra – para todos os caminhos levaram às casas especializadas. 

Nas vitrines, strudel de maçã, bolo inglês e tortas variadas convidam a uma saborosa degustação acompanhada por capuccino ou chocolate quente. Para quem já se esqueceu da dieta, vale a pena pegar o caminho das fazendas e provar as delícias de um completo chá colonial. Nas mesas centenárias, a oferta de doces, salgados e bebidas chega a quase cem itens.

Baden Baden

É o lugar mais badalado da cidade, sempre lotado, mesmo tendo capacidade para 700 pessoas. Produz cerveja artesanal, servida em larga escala.

Cozinha: Alemã

Bom para ir: com os amigos, para paquerar

Harry Pisek

Famoso pela produção artesanal de salsichas e embutidos. A lareira ajuda a esquentar o ambiente nas noites mais frias.

Cozinha: Alemã

Bom para ir: a dois, com a família

Beto Perroy

O restaurante fica na entrada do Horto Florestal, em meio ao bosque. A casa rústica, feita com toras de madeira, serve churrasco feito no fogo de chão.

Cozinha: Carnes / Churrascaria

Confraria do Sabor

Tem lareira e sala especial para servir fondues.

Cozinha: Variada

Bom para ir: a dois

Bia Kaffee

Misto de restaurante, confeitaria e casa de chá.

Cozinha: Alemã

Bom para ir: com a família, com os amigos

Cafés e Casas de Chás

Araucária, Baronesa Café, Das Senhoritas, etc.

Fazenda Lenz: Não deixe de provar o lenz cake, especialidade da cozinha da fazenda, feito com açúcar mascavo, frutas cristalizadas, uva passa e nozes.

Lievori: Os destaque são os espetinhos de frutas com chocolate e a minifondue, servida em uma casquinha de sorvete.

Montanhês: O chocolate quente é um dos mais famosos da cidade.

Myrin Café: Na alta temporada, a confeitaria, que também oferece salgados e sopas, chega a vender 200 quilos de doce por dia.

Vida Noturna em Campos

A noite em Campos do Jordão começa e termina na Vila Capivari. O ponto de encontro é a choperia Baden Baden – apesar do frio, as mesas da calçada são as mais disputadas. Por ali, descobre-se qual será a melhor festa ou qual boate vai estar fervendo. A partir de seu estilo musical preferido, escolha uma das muitas opções que surgem a cada temporada e siga para a fila. Depois de sacudir nas pistas, todos os caminhos levam ao Pastelão 46 – a lanchonete serve pastéis gigantes 24 horas por dia.

Compras

O clima frio de Campos do Jordão faz do chocolate a melhor opção de compras da cidade. Marcas tradicionais da região, como Montanhês, Araucária e Lievori, têm lojas espalhadas por diversas ruas de Capivari.

Vendidas a quilo, as guloseimas são oferecidas em forma de barras, trufas, tabletes e bombons, tendo como recheio uma infinidade de opções: da tradicional amêndoa à exótica pimenta.

Também a palavra moda não poderia ficar de fora do roteiro de compras de Campos do Jordão. Durante o mês de julho, dois sofisticados shoppings de inverno são montados no bairro de Capivari – Market Plaza e Design Campos. Reunindo mais de 80 lojas de grife, além de restaurantes e concessionárias de automóveis importados, capricham na estrutura e na decoração, remetendo à arquitetura européia. Os espaços ficam lotados, recebendo mais de duzentas mil pessoas em pouco mais de trinta dias de funcionamento.

Circulando

No mês de julho e nos feriados os congestionamentos são constantes, assim como a falta de vagas para estacionar – prefira circular a pé, especialmente se estiverhospedado no bairro de Capivari. Uma alternativa é utilizar o bondinho urbano, que corta toda a cidade. Nas outras épocas do ano, o carro é uma boa opção.

Tempo e Quando ir

É no inverno que Campos do Jordão fica mais aconchegante. As baixas temperaturas são perfeitas para apreciar os atrativos naturais e curtir o clima romântico envolto em lareiras, chocolates quentes, vinhos, fondues… O período, entretanto, é o de maior movimento de turistas, tendo como ápice o Festival de Inverno, que acontece no mês de julho. Engarrafamentos e filas tornam-se comuns dia e noite e muitas pousadas trabalham apenas com pacotes.

Fonte: www.excelsioronline.com.br

Campos do Jordão

Um dos destinos de inverno mais procurados e mais charmosos do Brasil!

Campos do Jordão é uma das cidades mais aconchegantes do Brasil durante os meses de inverno. Protegida pela Serra da Mantiqueira a 1.700 metros de altitude, a cidade é um point de gente bonita que busca diversão nos bares, restaurantes, pousadas e cafés da cidade.

A gastronomia é um atrativo importante de Campos do Jordão, os famosos Fondues, os chocolates que derretem na boca, as geléias de frutas vermelhas produzidas com muito carinho deixam sempre um gostinho de quero mais. O auge do turismo na cidade é durante o Festival de Inverno, o mais importante evento de música erudita da América Latina.

As paisagens deslumbrantes rendem lindas fotos. Parques, lagos, rios, trilhas, mata… Conheça tudo isso de bondinho, jipe, teleférico ou a cavalo. Encontre amigos e conheça gente nova na badalada noite da Vila Capivari, onde estão os melhores restaurantes e pousadas famosas como a Frontenac com decoração luxuosa e quartos confortáveis com TV de LCD, DVD e canais por assinatura.

Em anexo ao hotel está o Restaurante Charpentier, um dos mais conceituados de Campos do Jordão. Outra ótima opção de hospedagem é o Grande Hotel Campos do Jordão, instalado em uma área de 400 mil metros quadrados, grandiosa estrutura de lazer, complexo gastronômico com três restaurantes, bosques, jardins, quadras e piscinas térmicas. Faça sua reserva com antecedência, principalmente se for conhecer Campos do Jordão durante o inverno, quando a cidade fica lotada.

Campos do Jordão: a Suíça Brasileira com jeitinho paulista

Para você não perder nem um minuto desse paraíso gelado fizemos uma roteiro muito especial com o melhor dos pontos turísticos, gastronomia e eventos em Campos do Jordão, acompanhe:

Curta Campos do Jordão o ano inteiro: Bares cheios de charme no inverno e trilhas emocionantes no verão!

VILA CAPIVARI: É o centro nervoso da cidade, onde tudo de bom acontece. Este local é o principal point de encontro dos turistas emCampos do Jordão. Muitas lojas, bares, choperias, restaurantes e praças acolhem as pessoas que vem para Campos em busca de diversão. A arquitetura em estilo germânico dá um charme todo especial ao bairro. As melhores pousadas e restaurantes de Campos do Jordão estão aqui.

PARQUE AMANTIKIR: Encanta a todos com seus 17 jardins com espécies originárias de vários países diferentes, como: Inglaterra, Austrália, Alemanha e Japão. Aqui você irá encontrar também um fabuloso Labirinto de Arbustos, cuidado para não se perder! A área ocupa 31 mil metros quadrados, possui além dos jardins vários cafés e restaurantes.

CENTRO DE LAZER TARUNDU: Um local cheio de aventura em Campos do Jordão, as crianças vão amar!

Entre as atrações: Cavalgadas, tirolesa, arvorismo, bons restaurantes, pizzarias e redes preguiçosas à sombra das árvores. Há também minigolfe, hípica, arco e flexa, paintball, patinação no gelo e muito mais. É um passeio obrigatório para a família.

HORTO FLORESTAL: É um dos locais mais românticos de Campos do Jordão. A enorme área verde é perfeita para caminhadas e andar de bicicleta. A maior reserva florestal de araucárias de São Paulo está aqui, é uma espécie de refúgio natural no meio da cidade. São oito mil hectares com lagos, cachoeiras, trilhas e muita natureza.

MORRO DO ELEFANTE: Ideal para quem vai viajar com crianças. O teleférico que leva até o alto do morro é um passeio imperdível para todas as idades.

São 550 metros a partir do Parque Capivari até o topo do morro de 1.800 metros.

Lá no alto a aventura é garantida: passeios a cavalo e trilhas entre as araucárias.

PALÁCIO DA BOA VISTA: A construção foi erguia entre os anos de 1938 e 1964, desde então é a residência oficial do Governador de São Paulo durante o inverno.

A arquitetura em estilo inglês faz o palácio se destacar entre as demais construções.

Possui 105 cômodos e um acervo com obras de renomados artistas: Di Cavalcanti, Tarsila do Amaral, Bruno Giorgi, peças do Barroco Brasileiro e muito mais.

Desde 1970 funciona como um museu aberto ao público.

PEDRA DO BAÚ: Atrai os amantes de aventura com seus 1.950 metros de altitude. Este exuberante conjunto de pedras que circula a cidade é composto pelas pedras de Bauzinho, Baú e Ana Chata. Uma trilha íngreme leva até o topo, aventura perfeita para curtir um lindo pôr-do-sol.

Aqui são praticados: trekking, alpinismo, escalada e rapel.

PASSEIO DE BONDE: É uma forma divertida e muito confortável de conhecer toda a cidade. O Bondinho Elétrico percorre as principais ruas de Campos do Jordão em passeios de 40 minutos partindo da Estação Emílio Ribas até o Bairro São Cristovão. Em julho no lugar do bonde há uma Maria-Fumaça percorrendo o trajeto.

PASSEIOS DE JIPE: Há sete roteiros diferentes de Jipe, o mais procurado é o que leva até a Pedra do Baú. Você pode escolher entre percursos de até duas horas ou que levam o dia inteiro.

Entre as atrações: rios, riachos, lagoas, atoleiros e lindas paisagens.

PASSEIO DE QUADRICÍCLO: Um dos mais emocionantes de Campos do Jordão. Passa por estradas de terra entre trilhas e cachoeiras. Há passeios de até duas horas ou ainda que duram o dia inteiro. Nos roteiros há paradas para rapel e arvorismo.

CERVEJARIA BADEN BADEN: Este é um passeio obrigatório em Campos do Jordão, após conhecer essa cervejaria você vai praticamente se tornar um especialista. No passeio você irá conhecer a fábrica, que produz cerca de 120 mil litros de cerveja por mês, vai participar da degustação das melhores cervejas da Baden Baden e ainda ganha um presente no final do percurso. É preciso agendar com antecedência, a visita é guiada.

CASA DA XILOGRAVURA: Através de painéis e vídeos a história da xilogravura, técnica de pintura que utiliza madeira entalhada numa espécie de carimbo, é contata aos visitantes. Obras de Lasar Segalli, Lívio Abramo, Oswaldo Goeldi e Marcelo Grassmann são apresentadas na visita guiada pelo professor Antonio Costela.

MUSEU FELÍCIA LEINER: Os Jardins do Auditório Claudio Santoro formam um lindo museu ao ar livre, com mais de cem esculturas em bronze, granito e cimento branco doadas pela artista polonesa Felícia Leiner, que faleceu em Campos do Jordão em 1996. À noite as obras recebem iluminação especial, ganhando um tom totalmente diferente.

COMPRAS: Não saia de Campos do Jordão sem alguns itens típicos da cidade: Chocolates, bombons, trufas, alfajores… Grande parte das lojas especializadas está na Vila Capivari.

As principais fábricas de chocolate artesanal da cidade são: Loja das Senhoritas, Bruno Alves Chocolatier, Montanhês e Araucária. Na Loja Harry Pisek você irá encontrar mais de 200 tipos de embutidos como lingüiças. As geléias devem ser degustadas e compradas para levar para casa, encontre as geléias típicas de Campos na Loja Baronesa Von Leithner e Belfruta.

VIDA NOTURNA: Curtir a noite é uma das principais atividades de Campos do Jordão, os charmosos bares e cafés da cidade aquecem aos visitantes com as lareiras e bebidas especiais. Passe momentos agradáveis na Choperia Baden Baden e matem a fome no Pastelão 46, que serve pastéis gigantes 24 horas por dia.

Prove as delícias que só a Serra pode oferecer!

Assim como na verdadeira Suíça, a “Suíça Brasileira” Campos do Jordão é especialista em fondues inesquecíveis. Mas não só de cultura suíça vive a gastronomia de Campos, várias etnias deixaram suas heranças com ingredientes e misturas peculiares.

Em Campos do Jordão você irá encontrar incríveis pratos a base de trufas como o Raclete. Por ser uma região serrana a presença das araucárias rende deliciosas receitas feitas a partir do Pinhão como o Bolo de Pinhão.

A cidade é uma das mais procuradas no inverno, o clima gelado pede vários pratos típicos da estação, que esquentam e sustentam ao mesmo tempo. Na Vila de Capivari você vai encontrar grande parte dos restaurantes e também os mais badalados. Conheçam na Vila Capivari todas as Cantinas, Churrascarias, Restaurantes de Cozinha Regional, Bistrôs e Cafeterias.

No Restaurante Harry Pisek prove as inconfundíveis salsichas no estilo alemão. São 30 tipos de salsichas servidas das mais variadas formas que fizeram deste o melhor restaurante alemão do Brasil segundo o Guia Quatro Rodas. Prove as carnes argentinas, o bife de contrafilé e a picanha no Churrasco ao Vivo. Somente em Campos do Jordão você irá encontrar a Truta ao Molhio de Vinho com Risoto de Shitake no Restaurante Truta Azul.

Os melhores fondues da cidade estão no Restaurante Toribinha, uma charmosa construção de madeira. Prove o Ravióli de Parmesão e Amêndoas ao Molho de Blueberry do Restaurante Baronesa Von Leithner. Delicie-se com a Truta ao Molho de Framboesa com Purê de Pinhão e Lâminas de Pêra do Restaurante Ludwin.

Uma das melhores adegas da cidade está no Restaurante Araucária, aproveite e prove também os pratos a base de lagosta e galinha-d?angola. No Restaurante Lenz Gourmet, além de degustar o courvet com pães, manteigas e geléias você pode fazer um gostoso passeio no parque, com direito a tirolesa e compras no ateliê próprio do restaurante.

Festivais que aquecem no inverno e deliciam no verão, aproveite o melhor de Campos do Jordão!

FESTIVAL DE INVERNO: A melhor época para conhecer Campos do Jordão é durante o inverno. Além de toda a infra-estrutura da cidade para receber e aquecer turistas, o mais importante evento da cidade acontece em Julho, no auge do inverno. O evento cheio de glamour nasceu como um festival de música erudita e hoje reúne o melhor da cultura, gastronomia e música do Brasil.

O principal palco do evento é o Auditório Cláudio Santoro, onde as principais orquestrar o país se apresentam durante o evento. Espetáculos alternativos invadem as ruas, na Praça Capivari e no Palácio Boa Vista. Outros eventos de música animam o clima na cidade, há shows de Rock, POP, Festas Eletrônicas e muito mais. O evento existe há mais de 40 anos e é sucesso absoluto graça a presença de moradores e turistas.

FESTIVAL DE CINEMA DE CAMPOS DO JORDÃO: NO mês de Maio os amantes da sétima arte encontram em Campos do Jordãoexibição de ótimos longas e curta-metragens produzidos no Brasil. São 5 dias de festival para começar bem a temporada de inverno.

FESTIVAL DE FONDUE: O principal prato da gastronomia de Campos merece um festival só seu. São duas semanas no mês de agosto destinadas exclusivamente ao prato de origem suíça que faz sucesso nas regiões frias do Brasil.

O festival conta até mesmo com um Fondue Gigante de 60 kg. Os mais tradicionais são os de chocolate, queijo e carne mas você irá encontrar até Fondue de Pinhão, Javali, Faisão e Perdiz em Campos do Jordão. Os principais restaurantes da cidade entram no clima. Esse evento fecha o inverno com chave de ouro.

FESTIVAL COZINHA PRIMAVERA NA MONTANHA: No mês de Outubro Campos do Jordão recebe a primavera de braços abertos com o Festival de Cozinha da Montanha. Os produtos locais e o colorido dos ingredientes da estação fazem parte de pratos imperdíveis da Serra.

Cerca de 30 restaurantes da cidade participam do evento e capricham para conquistar os visitantes pelo estômago: peixes, frutos do mar, perdiz, javali, coelho, cordeiro, frutas como jabuticaba, laranja, maracujá, flores como a alcachofra, capuchinho e amor perfeito fazem parte das receitas.

Fonte: www.logitravel.com.br

Campos do Jordão

Pontos Turísticos

Portal de Entrada

Campos do Jordão
Portal da Cidade

O Portal é um centro de recepção para os visitantes da cidade. Sua arquitetura de estilo alpino lhe confere um charme todo especial, sendo um verdadeiro cartão de visitas da cidade. Ele está situado bem na entrada de Campos do Jordão para quem chega pela via de acesso principal, a estrada SP-123.

Fruto da parceria com a iniciativa privada, o Portal foi totalmente reformado, possuindo agora sanitários com capacidade de atendimento a deficientes físicos, um fraldário e um eficiente centro de atendimento ao turista com informações sobre hotéis, restaurantes, compras, atrações turísticas e as atrações e eventos de Campos do Jordão.

O espaço do Portal, especialmente o seu segundo piso, é utilizado para abrigar exposições de produtos e serviços de empresas da cidade e do Cone Leste Paulista.

Cenário de Outono

Um dos mais belos espetáculos de Campos ocorre no outono quando as folhas dos plátanos começam a secar e a cair, adquirindo colorações verdes, amarelas, marrons e vermehas. Ao fundo pode-se ver sempre os pinheiros com sua folhagem verde contrastando com o céu azul aniz. É um espetáculo de tirar o fôlego.

Araucárias

A araucária é a árvore símbolo de Campos do Jordão. Sua beleza e imponência dão um charme todo especial à paisagem da cidade. Desafiando o frio e o vento, suas folhas permanecem verdes mesmo no auge do inverno. Seu fruto, o pinhão, despenca graciosamente de seus altos galhos para nutrir os homens e os animais.

Bairro do Capivari

Principal centro comercial da cidade, concentrando uma grande variedade de lojas, restaurantes, lanchonetes e malharias. Turistas de toda parte circulam alegremente por suas ruas, praças e shoppings, especialmente nos finais de semana. O estilo arquitetônico alemão predomina. O clima e o ambiente fazem com que as pessoas se sintam como se estivessem na Europa.

Um dos prazeres de Capivari é sentar em um dos seus bares ao ar livre, tomar um drink e desfrutar da bela paisagem e do movimento de pessoas na rua. Nas cercanias do centro comercial estão o Miniférico que leva ao Morro do Elefante, um lago onde as crianças podem andar de Pedalinho, um pequeno Parque de Diversões, a Estação do Bondinho Urbano, cavalos e charretes para alugar.

Abernéssia

O nome Abernéssia é derivado da fuSão do nome de duas cidades escocesas: Aberdeen e Inverness, e foi dado pelo fundador deste núcleo urbano, Robert John Reid, que era natural da Escócia. A Abernéssia é um movimentado centro comercial localizado bem no centro de Campos do Jordão a meio caminho entre o Portal e Capivari. Sua pitoresca estação de trem é o ponto de passagem do trem da Estrada de Ferro de Campos do Jordão que sobe a serra vindo de Pindamonhangaba.

Ali pode-se também pegar o bondinho vermelho que cruza a cidade partindo de Capivari, indo até o agradável Recanto São Cristóvão. O percurso de 8 km pode ser percorrido (ida e volta) em cerca de 1h60min.

Em Abernéssia encontra-se o Mercado Municipal, a Delegacia, o Pronto Socorro, o Ginásio Esportivo, a Igreja de Santa Terezinha e a sede da Telesp. De lá se pode pegar a estrada que leva até o Palácio Boa Vista e ao Auditório Cláudio Santoro.

Água Santa

Dista 7 km do Centro de Capivari, com altitude de 1.350 metros. Local onde se processa o engarrafamento da Água Minalba.

Trem Turístico e Bonde Urbano

Administrados pela Estrada de Ferro Campos do Jordão, idealizada no início do século pelos médicos sanitaristas Emílio Marcondes Ribas e Victor Godinho, sua construção visava o acesso a então pequena vila de Campos de Jordão, para aproveitamento do clima na cura de doenças respiratórias.

Construída em 1912, teve seus primeiros carros movidos a vapor, posteriormente a gasolina. Em 1924, foi eletrificada pela “The English Electric Co.”. Atualmente a Estrada de Ferro Campos do Jordão está subordinada à Secretaria de Esportes e Turismo do Estado de São Paulo e é uma ferrovia voltada integralmente para os serviços turísticos.

Está circulando um novo trem para turistas no trecho vai de Pindamonhangaba a Campos do Jordão. A unidade dotada de um sistema de freios eletromagnéticos, que garantem a segurança aos usuários nos 47 km entre os dois município.

O trem que parte de Pindamonhangaba situado a 151 km de São Paulo, oferece além de segurança máxima, poltronas reclináveis, janelas panorâmicas, serviços de bordo e acompanhamento de guia turístico. Nos fins de semana e feriados, o passeio nesse trem de luxo faz paradas no balneário Reino das Águas Claras e Santo Antônio do Pinhal num trajeto de 2 horas, além de outros roteiros que podem ser feitos durante a semana, excluindo o serviço de bordo.

Bondinho

Andar no bondinho urbano é voltar ao passado. O passeio é muito agradável e permite uma viSão completa da estrutura urbana de Campos do Jordão. A viagem de ida e volta dura 40 minutos, partindo da Estação de Vila Capivari (construída em estilo alpino), passando por Jaguaribe e Abernéssia, indo até a Parada São Cristovão do outro lado da cidade. Nos dias mais frios, deve-se levar um agasalho porque o vento pode ser cortante.

Saída da Estação Emílio Ribas.

Estação Emílio Ribas

Construída em estilo alpino, daqui partem os bondinhos dos passeios pela cidade e os trens para passeio por Santo Antônio do Pinhal.

Passeio de Trem até Santo Antônio do Pinhal

Passa pelo trecho ferroviário mais alto do país, o Alto do Lageado (1.743 m), onde pode se ver peculiaridades da flora e fauna da Região.

Saída da Estação Emilio Ribas, no Capivari

Morro do Elefante

Com 1800 m de altitude, encontra-se estacionada a primeira locomotiva (automotriz) que subiu a serra ligando as cidades de Pindamonhangaba e Campos do Jordão. No alto do morro, acha-se instalado moderno belvedere com lanchonete, tendo um mirante que proporciona uma viSão panorâmica de toda a região. O acesso poderá ser feito através do teleférico ou por estrada asfaltada.

Teleférico

Também administrado pela Estrada de Ferro Campos do Jordão, o Teleférico foi inaugurado em outubro de 1972, sendo o primeiro do gênero no Brasil. Uma das atrações preferidas das crianças, circula entre Capivari e o topo do Morro do Elefante.

As cadeiras em número de 100 São individuais, mantendo-se uma distância de 10 m entre elas. O teleférico comporta o transporte de até 600 pessoas por hora. Do alto do Morro do elefante, a 1700 m de altitude, o usuário tem um panorama deslumbrante da cidade, ao mesmo tempo que dispõe de um restaurante instalado no Belvedere e de cavalos para aluguel.

Pedalinhos

Próximo ao teleférico encontra-se o lago dos pedalinhos onde podem ser passados momentos agradáveis junto da natureza.

Pico do Itapeva

Itapeva em linguagem indígena significa Pedra Chata. O pico, que é o quinto mais alto do Brasil e tem 2.030 m de altitude. Ele está distante 14 km do Centro de Capivari, e o acesso se faz pela Vila Abernéssia. Apesar de estar situado no município de Pindamonhangaba, o Pico do Itapeva é na prática uma atração de Campos do Jordão.

A estradinha que leva até o Pico é asfaltada. Ela começa na Av. Sen. Roberto C. Simonen, em Capivari, passa pelas Duchas de Prata e lago da Vila Inglesa, terminando no mirante. O ponto culminante de Campos do Jordão, em termos geográficos, é na verdade o Pico do Imbiri, próximo ao centro, mas de difícil acesso, com 1.950 m.

O Pico do Itapeva oferece uma viSão panorâmica de quase todo o Vale do Paraíba e das cidades da região. Em seu cume, o quinto mais alto do Brasil, estão instalados retransmissores de UHF e VHF, além de um laboratório de pesquisas de raios cósmicos montado pela FAB. Nas noites serenas um rosário de luzes delineia cada uma das cidades avistadas, num espetáculo indiscritível.

O turista além de admirar a beleza do cenário natural poderá adquirir peças de artesanato, agasalhos luvas e gorros para suportar o frio da montanha. A partir do final do asfalto no Pico do Itapeva, pode-se refugiar a pé ou a cavalo por trilhas de grande beleza. Os amantes do “trecking” vão se deliciar com as vistas.

Parque Estadual Campos do Jordão

Distante 13 km da Vila Capivari, o Parque Estadual ou Horto Florestal é o mais antigo do Brasil. O Parque, também conhecido como Horto Florestal, abrange 8.341 hectares junto à divisa dos Estados de São Paulo e Minas Gerais e ocupa um terço da superfície total da Estância de Campos do Jordão. Criado em 1941, conserva a biodiversidade e protege os últimos remanescentes da Floresta de Araucárias da Serra da Mantiqueira. O Parque Estadual é um passeio instrutivo e belíssimo.

Encontra ali o visitante, a maior reserva de coníferas do Estado: ARAUCÁRIA BRASILIENSES”, “PINUS ELLIOTTIS”, “PINASTER”, “INSULATARES”, “TAEDA”, “PATULA” e outras essenciais, cuidadosamente plantadas, constituindo cenário impressionante. O Parque é um excelente lugar para se passear e admirar a natureza. Nele São desenvolvidos diversos programas relacionados à pesquisa, educação ambiental, recreação e conservação dos recursos naturais.

Os amantes de caminhadas encontrarão na entrada do Parque um mapa com informações sobre as diversas trilhas disponíveis que levam a locais de grande beleza. Muitas delas São inteiramente sinalizadas, passando por cachoeiras, matas de araucária e vistas deslumbrantes.

O relevo do Parque é montanhoso, e sua altitude varia de 1.030 a 2.007 metros. Suas matas abrigam uma rica fauna silvestre onde habitam a onça parda, (suçuarama), o esquilo, o quati, o papagaio-de-peito-roxo e o momo-carvoeiro, estando estas duas últimas espécies ameaçadas de extinção. No Parque Estadual foi instalado recentemente um Posto de Salmonicultura, com a finalidade de criação de frutas para o peixamento constante dos rios e lagos da região.

O posto vem cumprindo essa finalidade e já os pescadores encontram esses peixes em diversos lugares da Estância. Oferece além das paisagens, contato com fauna e flora preservadas e serviços como uma cantina e sorveteria, um atelier ambiental, uma capela, um centro de exposições com mostra de exemplares da fauna de da flora da região, um viveiro de plantas e mudas, um Centro de Educação Ambiental e Áreas para ginástica e piqueniques, posto de saúde, lanchonete, restaurante, loja de souvenirs, pousada e trilhas. No caminho do Parque Estadual, se vê ainda, o Bairro elegante do Jardim do Embaixador; a Fazenda Lagoinha, o Camping Club do Brasil e o Florescente Bairro de Descansópolis e a Capela de Nossa Senhora da Saudade.

Os visitantes não devem arrancar plantas ou flores, e devem ter o cuidado de não pertubar os animais e de jogar lixo somente nos recipientes apropriados. É terminantemente proibido fazer inscrições em árvores. Aparelhos sonoros devem ser evitados. As ordens e orientações dos funcionários devem ser acatadas. Animais domésticos São proibidos no Parque (Decreto nº. 25.341/86).

O Parque é administrado pelo Instituto Florestal da Secretaria de Meio Ambiente do Governo do Estado de São Paulo.

Acesso pela Av. Pedro Paulo.

Pico do Imbiri

1.950 metros de altitude, próximo ao centro de Campos do Jordão.

Mirante e Cachoeira Lenz

Dentro da propriedade da família Lenz César, no bairro do Gonzaga, o mirante de concreto, está em cima do viaduto da Rodovia SP 123 e debruça-se sobre o Lageado, um dos vales mais bonitos da Mantiqueira, avistando-se também o vale dos Melos e o interior do município de Santo Antônio do Pinhal. A cachoeira fica a 200 metros do mirante, sendo a mais longa e volumosa queda d’água de Campos do Jordão.

Acesso pela Av. Ernesto Diederichsen – Abernéssia – Fazenda Pitanguá

Ducha de Prata

Localiza-se na Avenida Roberto Simonsen, no bairro de Vila Inglesa, na estrada para a Vila Capivari. As duchas artificiais foram formadas com o represamento das águas do Ribeirão das Perdizes. A canalização da cachoeira forma um conjunto de jatos de água que delicia os visitantes que podem utilizar plataformas de madeira para chegar até as duchas e tomar banhos frios e saudáveis.

Antigamente, nesse local, banhavam-se os hóspedes da antiga e famosa PenSão Inglesa. No acesso de entrada à Ducha de Prata, existe um movimentado Comércio aonde pode ser adquirido produtos artesanais, doces e souvenires.

Pedra do Baú

No alto da Serra da Mantiqueira, localiza-se a majestosa Pedra do Baú, com seus 1.950 metros de altitude. Embora pertença ao município de São Bento do Sapucaí, a Pedra do Baú faz parte do roteiro turístico de Campos do Jordão, podendo ser vista de quase todo o município.

Vários grupos organizam caminhadas para escalar a Pedra partindo de São Bento do Sapucaí e de Campos do Jordão. Antes chamada de Pedra do Embaú (vigia), foi batizada pelo povo de “Baú”, em virtude do seu formato retangular. A Pedra consiste de um imponente bloco de granito com uma base de 540 metros de comprimento por 40 metros de largura, e uma altura de 340 metros.

Para quem olha de Campos do Jordão, ela é ladeada à esquerda pela Pedra Ana Chata (altitude de 1.670 metros), e à direita pela Pedra Bauzinho (altitude de 1.760 metros). O acesso mais fácil é pelo lado de Campos do Jordão. Seguir as placas indicativas, pegar uma estrada de terra (em dias de chuva a estrada pode ficar em más condições), até o Bauzinho, já a 1.700 metros de altitude.

O acesso mais esportivo se faz por São Bento do Sapucaí. Seguir as placas indicativas até terminar o asfalto. Pegando-se uma estrada de terra chega-se a 1.250 metros. Estacionar o carro, colocar a mochila nas costas e caminhar cerca de 2 horas (cerca de 3 km) em uma trilha até o Baú. Chegando na base do Baú, sobe-se um escada de grampos cravados na rocha com 600 degraus para se chegar ao topo da Pedra.

Via esta trilha pode-se também alcançar as Pedras Bauzinho e Ana Chata, que merecem também ser escaladas. A forma do Baú varia, conforme o ponto onde se encontra o observador. Vista das proximidades de Sant’Ana do Sapucaí Mirim, ela tem o formato de uma pirâmide; de Campos do Jordão, é mais alta, mais larga, mais baú; de Pouso Alegre, é muito chata e larga.

A vista que se descortina de seu cume é uma verdadeira pintura. No pôr-do-sol a Pedra do Baú adquire novas cores, formando um lindo espetáculo de luz e sombras que encanta os amantes da natureza.

Gruta dos Crioulos

A Gruta dos Crioulos dista aproximadamente 9 km da Vila Jaguaribe. Ela pode ser alcançada tomando-se a estrada que sai de Jaguaribe na direção de Itajubá.

Ao encontrar a sinalização, o visitante toma um caminho rústico aberto na mata que o leva até a Gruta. A Gruta localiza-se no centro de exuberante arvoredo tropical.

Trata-se de enorme pedra, (o segundo maior monolito do mundo), meio côncava, chata e arredondada, com um diâmetro de aproximadamente 30m de altura e 20m de profundidade, com ampla gruta de aspecto bastante acidentado e pitoresco podendo abrigar inúmeras pessoas no seu interior.

No passado, segundo a lenda, escondiam-se no local escravos foragidos das fazendas. Hoje abriga até uma Capela.

Lago Vila Inglesa

Distante 400 metros da Ducha de Prata. Belíssimo lago que separa a Av. Sen. Roberto Simonsen das terras do antigo Hotel Vila Inglesa, construído em arquitetura típica. Ponto de referência para quem procura atingir o Pico do Itapeva ou o Parque “Sonhos das Fantasias”.

Museu Felícia Leirner

O Museu Felícia Leirner está localizado no Alto da Boa Vista, em um terreno de 350.000 m2 onde está também situado o Auditório Cláudio Santoro. É um dos únicos museus ao ar livre de nosso país, possuindo em pontos estratégicos cerca de 100 esculturas semi-abstratas.

São figuras zoomórficas e humanas, gigantescas imagens brancas que nascem da grama para estabelecer uma comunhão perfeita com a paisagem. Foram doadas ao Governo do Estado de São Paulo pela própria artista. É o único do país com obras de todas as fases de uma só artista.

Criado em 1978, o Museu tem no seu acervo quase toda a obra da escultora polonesa Felícia Leirner, radicada no Brasil desde 1927. Passeie por suas alamedas sombreadas e floridas e observe como as esculturas em bronze e cimento criadas pela artista se integram aos gramados, às araucárias e ao céu azul anil. Nos dias de sol o Museu é um dos melhores pontos de observação da Pedra do Baú.

O Museu e o Auditório podem ser visitados às quartas-feiras, aos sábados, domingos e feriados, das 9h00 às l8h00. A entrada é franca.

Palácio Boa Vista

O Palácio Boa Vista está situado a 3 km da Vila Abernéssia em via asfaltada. Sua construção teve início em 1938 , idealizado por Adhemar de Barros para ser a casa de inverno dos governadores de Estado. O projeto arquitetônico é de Jorge Ptzrembel. Somente em 1947, suas obras foram reiniciadas. Em 21 de julho de 1964, o Palácio foi inaugurado.

Em 1970 o Governador Abreu Sodré transformou-o em “Monumento Público” e “Centro Cultural”, sem perda de sua função original de residência de inverno do Governador do Estado de São Paulo. O Palácio Boa Vista tem 105 cômodos e foi decorado no estilo inglês Maria Tudor.

Possui um rico mobiliário dos séculos XVII e XVIII, antigüidades, obras de artistas contemporâneos, esculturas, peças decorativas, objetos religiosos, cristais Bacarat e porcelanas de Sèvres de grande valor histórico e artístico. Em seu acervo de 1.887 obras há obras de Tarsila do Amaral, Anita Malfatti, Aldo Bonadei, Cândido Portinari, Di Cavalcanti, Ismael Nery e Cícero Dias, e outros artistas de renome. Os visitantes percorrem as dependências acompanhados de monitores que descrevem as obras expostas.

A visitação é permitida às quartas-feiras, quintas-feiras, sábados, domingos e feriados nos seguintes horários: das 10h00 às 12h00 e das l4h00 às l7h00.

Quando o Palácio está sendo utilizado pelo Governador do Estado e seus convidados a visitação é suspensa.

Localização: Alto da Boa Vista

Auditório Cláudio Santoro

Dista aproximadamente 5 km da Vila Abernéssia em via asfaltada. Moderna obra arquitetônica, com destaque para a ampla sala de espetáculos com 900 poltronas confortáveis e individuais, várias salas de apoio, aquecimento central, ótima acústica, moderna aparelhagem de som, camarins, cozinha, tela de projeção e amplo jardim.

O Centro de Convenções foi construído com recursos do Governo Estadual com o objetivo de desenvolver a cultura. Neste local todos os anos, realiza-se o “Festival de Inverno”. Fora da temporada de inverno, o auditório presta-se a apresentações, concertos, shows, congressos, convenções e outras manifestações culturais. É ladeado de belíssimo parque onde esta localizado o Museu Felicia Leiner. Dista 1.800 metros do Palácio Boa Vista.

Visitação: Quartas, sábados, domingos e feriados, das 9:00 às 18:00 horas.

Av. Dr. Arrobas Martins, 1880 – Alto da Boa Vista.

Casa da Xilogravura

Acervo de xilogravuras de gravadores brasileiros e estrangeiros; exposição didática sobre artes gráficas; atelier para gravura em madeira; cursos de arte e, em especial, xilogravura.

Av. Eduardo Moreira da Cruz, 295 – Vila Jaguaribe

Mosteiro de São João das Irmãs Beneditinas

O Mosteiro de São João das Irmãs Beneditinas está situado em Abernéssia, bem no coração da cidade, no início da estrada que leva ao Palácio do Governo saindo do Mercado Municipal. É um espaço para aqueles que buscam a paz, a integração com a natureza e a boa música.

Os prédios do Mosteiro estão situados no meio de um bosque com árvores frondosas, arbustos e flores. Embora seja pouco divulgado, todos o dias às 17h45 as Irmãs realizam na linda Capela de São João Batista um recital de Canto Gregoriano com entrada franqueada aos visitantes. Participar destes recitais é uma experiência fascinante e inspiradora.

A Capela possui um ambiente acolhedor e propício para momentos de reflexão, oração e meditação. O local mais mágico da Capela é o altar, que fica na parte de trás, dedicado à Mãe Misericordiosa Consoladora dos Aflitos. No centro deste altar, encontra-se uma belíssima imagem de Nossa Senhora, pintada pela Irmã Gertrudes Marker. A Gruta dedicada à Imaculada Conceição é um local que desperta devoção e admiração.

Sob a imagem lê-se: “À vossa proteção recorremos Santa Mãe de Deus. Não desprezeis as nossas súplicas em nossas necessidades. Mas, livrai-nos sempre de todo perigo, ó Virgem gloriosa e bendita. Amém.” As Irmãs Beneditinas possuem no local uma lojinha onde São vendidos produtos feitos pelas próprias irmãs de maneira artesanal. São artigos artesanais, bordados, crochês, cartões com flores naturais, velas, pirogravuras e geléias. A arrecadação da loja é utilizada para a manutenção do Mosteiro. O horário de funcionamento da loja é de 9h65 às 11h45, das 13h30 às 14h30, e de 16h às 17h30.

Av. Dr. Adhemar de Barros, 330.

Igreja Matriz de Santa Terezinha

Antigo Convento dos Franciscanos. É onde se realizam as principais festas religiosas da cidade.Igreja da padroeira da cidade.

Rua Tadeu Rangel Pestana, 662 – Abernéssia

Igreja Nossa Senhora da Saúde

Localizada na Praça Nossa Senhora da Saúde, no alto da Vila Jaguaribe. Moderna e bonita, possui no fundo do altar-mor, gigantesca tela do consagrado pintor Camargo Freire, com figura de “Salus Infirmorum”, pintura inspirada no nome do templo.

Igreja de São Benedito

Localizada na Praça São Benedito na Vila Capivari. Apresenta uma decoração sacra de rara beleza, destacando-se ainda a originalidade arquitetônica do templo. O local é utilizado em apresentações de corais internacionais.

Parque de Exposição “Romeu Montoro”

Amplo parque, construído para exposição de animais e prática de hipismo. Localizado no Bairro Recanto Feliz.

Parque Ecológico “Erna Suzana Schimdt”

Área de 480.000 metros quadrados, reservada para a preservação da fauna e flora local. Caminhos, cachoeiras, mirantes rústicos e viveiros de espécimes naturais. Dista 14 km do centro de Capivari, cujo acesso se dá pela estrada da Água Santa.

Parque Estadual da Usina do Fojo

Campos do Jordão ganhou um novo espaço de lazer com 70 mil metros quadrados de muito verde e várias cachoeiras: a maior delas tem 30 metros de altura.

Até recentemente a Área era utilizada como centro de lazer dos funcionários da Cesp Centrais Elétricas. Mas com a privatização da estadual, o governo do Estado transformou a Área em Parque Estadual do Fojo, cuja água abastece a cidade.

Uma outra atração do parque é a represa da usina do Fojo, ela ocupa uma Área de 7,83 hectares e por vários anos foi a principal fonte de energia para Campos do Jordão; com apoio de outras duas usinas, a da Companhia de Eletricidade de São Paulo e Rio S/A, integrou-se ao grupo Light. Em 1968 a Usina do Fojo foi desativada, mas representa uma espécie de monumento histórico que mostra como funcionava uma hidrelétrica há mais de 50 anos.

Parque dos Cedros

Área central de Vila Abernéssia, com 5.000 metros quadrados, possuindo fonte de água potável, pista para pratica de cooper e parque infantil com brinquedos rústicos.

Parque dos Lagos

Área entrecortada por lagos e jardins floridos, cercada de Araucárias. Podem ser feitas caminhadas em meio a alamedas de hortências e fontes. Há trilhas para passeios de bicicleta e a cavalo e lagos para a pesca de trutas e salmões. O Parque dispões de uma pousada e de um Centro de Exposições de artes plásticas com venda de artesanato. O programa é suficiente para ocupar um dia inteiro, com um restaurante onde não faltam os fondues e trutas tradicionais da região.

Estrada do Campista, Km 11 (no caminho para a Pedra do Baú).

Belvedere da SP 123

Local de onde se avista a olho nu, o Vale do Lageado e parte do município de Santo Antônio do Pinhal. Dela o por do sol, torna-se um espetáculo indescritível.

Rancho Santo Antônio

Também conhecido como “Fazenda do Leite”, por ter leite tirado na hora que pode ser acompanhado de várias opções: com conhaque, chocolate, com café e mesmo puro. Aqui funciona um Museu de objetos típicos do meio rural e um ponto de vendas de doces e queijos caseiros. O visitante pode ainda alugar cavalos manga-larga e árabe e percorrer as trilhas exclusivas, com guias para monitorar a caminhada de crianças e iniciantes em cavalgadas. Aberto das 9 às 17 hrs.

Avenida Pedro Paulo, 7997

Rancho dos Pequenos

Localizado na estrada do Horto Florestal, tem várias atrações para as crianças. Passeio de pôneis por um bosque de Araucárias com monitores, parquinho com animais em espaço reservado(a criança recebe rações para alimentar os animais).Para os pais, há uma lanchonete no bosque.

Avenida Pedro Paulo, s/n

Fonte de Água e Cachoeira

Fonte da Amizade

Construída pelo Rotary Clube de Campos do Jordão para servir aos jordanenses e turistas que freqüentam a cidade. Daí a origem do nome. Fonte mineral de baixo teor radioativo.

Av. Frei Orestes Girardi – Vila Abernéssia

Fonte Simão

Localiza-se dentro de um parque cheio de pinhos bravos e araucárias. Suas águas puras São consideradas de valor terapêutico para doenças estomacais. Fonte radioativa – cloretada magnesíana.

Travessa da Av. Sen. Roberto C. Simonsen – Vila Capivari.

Fonte Renato

Um passeio ideal para uma boa caminhada entre os bosques que envolvem a fonte repletos de Araucárias Brasilienses, árvores símbolo de Campos do Jordão.

Localiza-se perto da Estação Damas. Fonte radioativa – bicarbonatada magnesiana.

Travessa da Av. Emílio Ribas – Vila Capivari

Galharda

Várias cachoeiras e poços de águas cristalinas, cujas nascentes estão dentro do Parque Estadual. Acesso a pé, por trilha de 2,5 km. O banho é permitido em suas águas geladas e reativantes. Cobra-se ingresso ao parque.

Gavião Gonzaga

Exuberante cachoeira localizada no topo da serra de Campos do Jordão. Pode ser avistada pelo turista na sua chegada à Estância, da Rodovia Floriano Pinheiro. Situa-se dentro de uma fazenda particular, podendo ser visitada com autorização antecipada.

Bairro do Gavião Gonzaga (Alto do Lageado) – Estrada Municipal

Juventude

Ducha d’água com temperatura média anual de 12 graus centígrados. Localiza-se dentro do Parque Estadual de Campos do Jordão. Seu banho frio é revigorante e saudável. Diz a tradição que esta fonte é rejuvenescedora. Cobra-se taxa para a visitação ao parque.

Parque Estadual – Horto Florestal

Bica D’Água

Dentro do Parque Estadual existem diversas bicas de águas minerais de excelente qualidade e sabor. Estão localizadas nas Áreas de recreação e ao longo das trilhas e caminhos.

Local: Parque Estadual – Horto Florestal.

Trilhas e Turismo Ecológio

Cachoeira da Galharada

Plana, com 4,5 km, pode ser percorrida até por iniciantes sem perparo físico.

Cachoeira da Celestina

Pesada, exige ótimo preparo físico e acompanhamento de guias especializados. São 5 horas para subir 8,5 km a uma altura de 1.910 m, de onde se tem uma vista belíssima.Na região de mata é comum se encontrar animais e seus rastros, como da onça sussuarana.

Campos do Timoni

Íngreme, exige ótimo condicionamento físico e experiência em trekking. Após caminhada de 2 horas, termina a uma altitude de 1.700 mts, com uma linda vista da região, coberta por Araucárias.

Ceva – Observação de Animais

Veja animais como macacos, quatis, catetos e muitas aves em seu meio natural observando de uma torre elevada na mata. No Parque Estadual de Campos do Jordão(Horto Florestal).

Muro da Escalada

Divirta-se praticando técnicas de escalada em rocha num muro especialmente preparado. No Parque Estadual de Campos do Jordão (Horto Florestal).

Rio Sapucaí

Trajeto relaxante, entre campos e matas, acompanhando a correnteza do rio.

Trilha das Cinco Pontes

Muito tranquila, é ótima para crianças acompanhadas por adultos. É preciso estar atento às crianças na travessia das pontes pênseis sobre o Rio Sapucaí. No caminho há bonecos com personagens do Sítio do Pica-Pau Amarelo.

Orquidário – Trilha de Orquídeas e Bromélias

O Fit Park é um pedaço de paraíso preservado em Campos do Jordão. Localizado no caminho do Hotel Toriba, ali podem ser encontradas orquídeas e bromélias nativas, além de espécies raras de plantas, como a “gúnera brasilienses”, cuja a folha alcança a largura de dois metros.

Há orquídeas de todo o mundo, desde “Sapatinhos de Vênus”, do Himalaia, da Índia a famosa “Olho de Boneca”, “Borboltas da Ásia”, até a nacional “Chuva de Ouro” originária do Brasil. Mas visitar o lugar é mais que uma aula de respeito à natureza. Suas paisagens relaxam a mente, purificam a alma e fazem bem ao corpo.

O lugar, que possui 50 alqueires de Área, é um belo cartão postal. Possui 32 nascentes de água cristalina dando origem a Bacia do Prata. Ali, o contato com o meio ambiente é direto, e pode-se andar a pé por trilhas demarcadas que levam a pontos de viSão deslumbrantes. A trilha principal é a das orquídeas, que leva a 1850 metros de altitude (Vista do Céu). De lá, dá para apreciar todo o Vale do Paraíba, a Pedra do Baú e até Minas Gerais.

O caminho não é longo e nem muito difícil e é pontuado por orquídeas e bromélias de vários tipos, identificadas cientificamente, que dão um encanto especial ao lugar. Não bastasse todos esses atrativos, o Fit Park possui ainda um orquidário, e conta também com um mini laboratório para cursos práticos gratuitos, destinados a crianças e adultos, biblioteca, sala de aula e um stand especial do orquidário Morumby, com uma exposição de orquídeas e bromélias em flor, onde é possível adquirir mudas.

O horário de funcionamento do orquidário é das 09h00 às 17h00. Aos sábados às 10h00, São oferecidos cursos para orientação sobre o cultivo das orquídeas do Brasil. No local, há uma pousada para crianças e jovens (com programação Day Camp ou grupo de estudos nos fins de semana) e pessoal especializado que orienta sobre o cultivo das plantas, demonstrando que, ao contrário do que se imaginasse, é fácil cuidar de orquídeas. O orquidário fica na Avenida Ernesto Diederichsen (antiga estrada velha de Pindamonhangaba).

Fonte: www.explorevale.com.br

Campos do Jordão

Campos do Jordão é a principal estância de inverno do estado de São Paulo, devido ao grande número de pessoas que ela atrai durante a alta temporada, que vai de maio a meados de agosto, totalizando 1,5 milhão de visitantes que desejam curtir o friozinho da Serra da Mantiqueira. Afinal, a cidade fica a mais de 1.600 metros acima do nível do mar.

A cidade apresenta uma grande variedade de atrações: Pedra do Baú, Palácio Boa Vista, a Estrada de Ferro, malharias e chocolaterias, Horto Florestal, Gruta dos Crioulos, Ducha de Prata (quedas d’água para apreciar e venda de artesanato), antigas igrejas e mosteiros e Pico do Itapeva. Esse último, apesar de estar localizado no município de Pindamonhangaba, é praticamente uma atração de Campos do Jordão, já que para chegar ao alto dos seus 1.950 metros de altura é necessário utilizar a estradinha que começa na Vila de Capivari. Lá de cima, pode-se ver, em dias claros e sem neblina, quase todas as cidades do Vale do Paraíba.

É também conhecida pelo Festival Internacional de Inverno, evento que traz para a cidade, sempre durante o mês de julho, uma excelente programação de música clássica.

Campos do Jordão tem uma topografia bastante acidentada. Cerca de 85% do território é composto de regiões onduladas, 10% de encostas de serra e apenas 5% de áreas escarpadas.

A cidade está localizada em um vale: a parte plana não ultrapassa 500 metros de largura onde se alinham os seus três núcleos principais: Vila Abernéssia, Vila Jaguaribe e Vila Capivari. Vila Abernessia é o centro comercial e administrativo da Estância. Vila Jaguaribe tem uma parte turística e outra residencial. Capivari é a vila turística, por excelência. Em seus arredores se concentram os melhores hotéis e restaurantes, confeitarias e shoppings, além de luxuosas residéncias que lembram chalés suiços e palacetes imponentes, de estilo normando.

Devido ao charme da cidade, ao clima e a essa arquitetura bastante peculiar, Campos do Jordão é conhecida carinhosamente como a “Suiça Brasileira”.

Campos do Jordão
Campos do Jordão – Por toda a cidade é possível ver os telhados típicos de Campos do Jordão, considerada a “Suiça Brasileira”

ATRAÇÕES E PONTOS TURÍSTICOS

Ducha de Prata

A Ducha de Prata em Campos do Jordão é formada por várias duchas artificiais que vislumbram os visitantes, nesta canalização desembocam águas vindas do represamento do Ribeirão das Perdizes. Em meio à natureza exuberante da serra, as águas da Ducha deliciam os visitantes que podem utilizar plataformas de madeira para tomar banhos frios e saudáveis.

Estrada de Ferro Campos do Jordão

A partir de Campos do Jordão é possível fazer um passeio pelas principais vilas da cidade: Capivari, Jaguaribe e Abernéssia, num percurso de 4 quilômetros . O passeio se dá através do bondinho urbano (conhecido como camarão), uma simpática e charmosa máquina em estilo inglês, que proporciona a oportunidade de apreciar imagens de um ponto de vista exclusivo, entre as duas principais e mais arborizadas avenidas de Campos.

Outra opção é seguir os trilhos centenários até a cidade de Santo Antônio do Pinhal numa viagem de 19 quilômetros ou, ainda, fazer o trecho Pindamonhangaba-Campos do Jordão.

Horto Florestal

Criado em 1941, o também conhecido como Horto Florestal, possui 8,3 mil hectares de área preservada e oferece ao visitante uma vasta área de lazer, como bosques para piquenique, churrasqueiras, trilhas para caminhadas, lanchonete, atelier ambiental, uma capela, centro de exposições com mostras de exemplares da fauna e flora da região, viveiro de plantas, além de paisagens belíssimas e o contato direto com a natureza.

Fica a 13 quilômetros da Vila Capivari.

Morro do Elefante

Em viagem à Campos do Jordão um passeio se faz obrigatório. O Morro do elefante é um dos pontos turísticos mais visitados da cidade. Seu curioso nome tem origem na formação da montanha, que de longe se assemelha ao contorno de um elefante.

O topo fica a 1.800 metros acima do nível do mar e o acesso pode ser feito de duas formas: de carro, saindo da Vila Capivari, ou pelo teleférico.

Palácio Boa Vista

O Palácio Boa Vista, em Campos do Jordão, foi inaugurado em 21 de julho de 1964, pelo então governador Adhemar de Barros, para servir de residência de Inverno do Governador.

Com o correr dos anos, adquiriu outra função: a de museu aberto ao público.

Numa área de quase três mil metros quadrados, dividida em 35 ambientes e 105 cômodos, o Boa Vista abriga um acervo com 1.450 peças entre mobiliário dos séculos XVII, XVIII, XIX e XX, porcelanas, peças religiosas, pratarias, pinturas e esculturas.

Pedra do Baú

Campos do Jordão
Pedra do Baú

Com altitude de 1.950 metros o Complexo do Baú é uma enorme formação rochosa que compõe um dos principais cartões postais de Campos do Jordão.

Localizada na Cidade de São Bento do Sapucaí, o melhor acesso se dá por Campos, onde milhares de turistas seguem para conhecer esta maravilhosa atração turística.

O complexo é formado por três rochas: a Pedra do Baú, a maior e mais alta pedra com 1.950 metros de altitude; O Bauzinho com 1.760 metros; e a Ana Chata com 1.670 metros de altitude. Estas duas últimas localizadas ao redor da principal.

Pico do Imbiri

De fácil acesso e a poucos minutos da avenida principal está localizado o Pico de Imbiri, um local privilegiado e completamente afastado do centro urbano. Ideal para quem procura um lugar absolutamente distinto da cidade, à apenas quatro quilômetros do centro, e que reserva um visual maravilhoso com todos os encantos da serra.

Pico do Itapeva

Localizado no território da cidade de Pindamonhangaba, seu único acesso é pela estrada de asfalto que sai de Campos do Jordão, tornando-se assim uma atração turística da cidade. O Pico do Itapeva, que em indígena significa “Pedra Chata”, é também uma oportunidade para se comprar doces, artesanatos e roupas em lã. Artigos como malhas, luvas e cachecóis são vendidos por pequenos fabricantes a preços convidativos.

Fica a 14 quilômetros da Vila Capivari.

Vila Capivari

A Vila Capivari é o Centro Turístico e o ponto de encontro de Campos do Jordão. Em meio a prédios construídos com arquitetura européia, o visitante encontra sofisticados restaurantes, cafés e barzinhos que atendem aos mais diversos gostos e paladares.

Fonte: www.bibliotecavirtual.sp.gov.br

Campos do Jordão

História e Cultura

A cidade de Campos do Jordão começou a ser erquida pela perseguição ao ouro nas montanhas da Serra da Mantiqueira pelo o sertanista Gaspar Vaz da Cunha, o Oyaguara que por ordem real e com o objetivo de transportar o ouro das minas de Itajubá (MG), em 1720 abriu um caminho conhecido como “O Oyaguara”, que ia desde o vale do Rio Sapucaí e atravessava a Serra da Mantiqueira até Pindamonhangaba.

Apesar do caminho ter sido fechado, Gaspar Vaz estabeleceu-se na região de Sapucaí, transformando-a em um centro comercial de gado. Em 1771, Inácio Caetano Vieira de Carvalho, também atraído pelos encantos da região, segue o mesmo caminho do Oyaguara e se estabelece em uns campos próximos do Pico do Itapeva, lá permanecendo com seus filhos por 20 anos e criando uma fazenda para a criação de gado.

Em 27 de Setembro de 1790, através de carta do Governador da Capitania de São Paulo, obteve sesmaria. Após 1825, a gleba foi vendida ao Brigadeiro Manoel Rodrigues Jordão, ficando o lugar que era denominado “Os Campos” conhecido como “Os Campos do Jordão”, dando assim origem ao nome da localidade. Em 1874 as terras foram adquiridas por Matheus da Costa Pinto, que fundou o povoado de São Matheus do Imbiri, atual Vila Jaguaribe, justa homenagem ao Dr. Domingos Nogueira Jaguaribe, que introduziu importantes melhoramentos no povoado, hoje o marco de fundação da cidade.

Informações

A cidade de Campos do Jordão é uma estância turística onde a principal fonte de renda do município é o turismo que atrai muitos visitantes e recursos para a cidade. Campos do Jordão encontra-se a uma altitude de 1.700m onde por apresentar um clima frio e de montanha a maior parte do ano atrai turístas a procura de um clima europeu, uma gastronomia de montanha e da badalação, mas Campos do Jordão não é somente isso, existem por aqui várias Pontos Turísticos recheadas de esportes de aventura e montanhas fazendo de Campos do Jordão um dos principais polos turísticos de São Paulo.

Em Julho, quando se é temporada de Inverno, a temperatura pode chegar à 5 graus negativos, já tendo atingido no passado, 18 graus abaixo de 0 em 1992. A cidade chega a receber mais de 1 milhão de turistas vindos de todos os lugares do Brasil e do mundo.

A economia de Campos do Jordão baseia-se no turismo, na indústria de confecção de malhas e de chocolate, no artesanato e na exploração de água mineral. Em Campos do Jordão o visitante terá a disposição pousadas confortáveis, de luxo e especiais, com o mesmo requinte dos hotéis luxuosos, como os de 5 estrelas, 4 estrelas e 3 estrelas.

O turista também poderá usufruir do conforto de um hotel luxuoso, na estrutura leve e aconchegante de uma pousada mas com melhores preços. Fica a seu critério a escolha do lugar ideal para passar suas férias, opções não irão faltar à sua escolha.

Fonte: www.brasilturismo.com

Campos do Jordão

Clima europeu, atrativos naturais e badalação fazem de Campos do Jordão o principal destino de inverno do país

No alto da Serra da Mantiqueira, a 1.700 metros de altitude, Campos do Jordão é destino certeiro para quem gosta de curtir o inverno. Pousadas e hotéis aconchegantes, bares e restaurantes requintados e uma intensa programação cultural transformam a cidade paulista em uma das estâncias turísticas mais procuradas quando as temperaturas caem e o frio aparece.

Entre junho e julho, cerca de um milhão de turistas passam por lá. As construções em estilo alpino, a beleza natural e a pureza do clima de montanha só completam a lista de motivos para que o município serrano seja tão disputado nos meses mais gelados do ano.

Foi fundada em 16 de junho de 1934, quando se desligou da vizinha São Bento do Sapucaí, mas começou a se configurar como cidade com a chegada do português Matheus da Costa Pinto, morador de Pindamonhangaba. Em 29 de abril de 1874 ele subiu a serra e comprou terras à beira do rio Imbiri, onde instalou uma vendinha, montou uma pensão, levantou uma capela em honra de São Matheus e edificou uma escola.

Repleta de pinheirais e araucárias, a cidade é situada em um vale e tem cerca de 85% de seu território composto por regiões onduladas. Isso faz com que o sol ilumine a cidade durante boa parte do ano, atingindo o grau máximo de luminosidade no inverno, quando a temperatura pode chegar em média a 5 graus negativos.

Localizada entre os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, Campos do Jordão possui três vias principais de acesso, sendo duas rodoviárias e uma ferroviária. Turistas que procuram hospedagens mais em conta ou têm interesse em dar uma escapadinha do agito de Campos podem aproveitar para visitar os municípios vizinhos, como Santo Antônio do Pinhal e São Bento do Sapucaí.

Conhecida como a “Suíça Brasileira”, Campos do Jordão tem entre seus visitantes celebridades e personalidades. Entre suas vilas, a mais badalada é Capivari. Cercada por um forte clima europeu e dona de uma variedade gastronômica, a vila é o point preferido dos turistas na alta temporada. Por ali, se concentram ainda diversas lojas especializadas em malhas e chocolates, a disputada cervejaria Baden Baden e o teleférico do Morro do Elefante, parada obrigatória para os que vão ao município. Do alto dos 1.800 metros do morro, o turista tem uma visão panorâmica e privilegiada de Campos.

A cidade também conta com um evento anual de renome, que é o Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão. O evento dedicado à música erudita leva à cidade um mix de atrações culturais e promove apresentações em diversos pontos. Os artistas nacionais e internacionais se revezam em palcos como o da Praça Central, onde geralmente acontecem as performances gratuitas, e o do Auditório Cláudio Santoro, onde é preciso pagar para ver os shows.

Para quem é ligado em natureza, Campos do Jordão oferece diversas atrações ecológicas. O visitante pode escolher entre trilhas, pescaria, arvorismo e passeios a cavalo, entre outras modalidades. Há paisagens, como a do Complexo da Pedra do Baú e do Pico de Itapeva, que já fazem parte do circuito tradicional de ecoturismo da região, mas também há novidades como o Parque Amantikir, que possui jardins temáticos inspirados em países como Japão, Canadá e Inglaterra.

Uma das mais charmosas e tradicionais atrações turísticas de Campos do Jordão é o passeio de trem.

A ferrovia era até a década de 70 uma das formas mais fáceis de acesso a cidade e hoje conta com quatro passeios diferentes: o Turístico (trecho de 8 km), Maria Fumaça (4 km), Santo Antônio do Pinhal (19 km) e Pindamonhangaba (esse, mais cansativo, percorre 47 km).

Apesar de fazer mais sucesso durante o inverno, Campos do Jordão pode ser visitada durante o ano todo. A cidade possui uma excelente infra-estrutura, com cerca de 8.000 leitos em hotéis e pousadas, casas para aluguel, incontáveis opções de restaurantes e atrações. Sem contar que, fora da alta temporada, o sossego impera, contribuindo para uma estada mais tranqüila e barata, sem o tumulto e o trânsito dos meses mais frios.

Fonte: viagem.uol.com.br

Campos do Jordão

Campos do Jordão possui uma localização privilegiada (entre as grandes capitais de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte) que garantem grande visitação à cidade, sendo o turismo responsável por 80% de sua economia. Na alta temporada, a cidade chega a receber mais de um milhão de turistas.

Campos do Jordão é para ser visitada o ano todo, são inúmeras as opções de hospedagem, diversão, compras, gastronomia, lazer, eventos culturais e entretenimento que, somadas à tranqüilidade e segurança, contribuem decisivamente para uma estada perfeita na cidade.

Por essa diversidade de atrativos com características próprias, ao longo dos anos a cidade ganhou “títulos” e “slogans” como “A Suiça Brasileira”, “A Cidade dos Festivais”, “O Melhor Clima do Mundo”, “Campos do Jordão, onde é sempre estação”, “Campos do Jordão, a 1700 metros das preocupações”, “Montanha Mágica”, entre outros.

Sem dúvida alguma, estar em Campos do Jordão é desfrutar de um dos mais belos paraísos na terra.

Aproveite os momentos relaxantes, esqueça o estress e deixe sua imaginação voar… é o que a natureza e o clima de Campos do Jordão lhe proporcionam, um clima propício para se respirar emoções.

Campos do Jordão nas 4 Estações

Verão

No verão sentimos o calor ameno do sol com seus raios filtrados pelos galhos dos plátanos, aquecendo e iluminando o chão coberto de pequenos ramos com folhas amarelecidas. As temperaturas durante o dia não ultrapassam os 30 graus, com direito à brisa suave e refrescante.

Outono

O outono traz novas formas a essas árvores que também revelam tons mais avermelhados em suas folhas que começam a cair, anunciando a proximidade da estação maior.

Inverno

O inverno chega e as temperaturas abaixo de zero predominam nas madrugadas, abrindo caminho para as manhãs brancas das geadas. O nascer do sol desmancha o gelo e a preguiça, nos convidando para os inúmeros passeios e atrações que a cidade oferece.

Primavera

A primavera é anunciada com o desabrochar das margaridas, crisineas, atalaias e hortênsias que chegam com as primeiras chuvas, dando novo colorido à nova estação. Em pouco tempo as árvores, antes secas, inauguram novas folhas e transformam o visual da cidade.

Fonte: www.guiadecamposdojordao.com.br

Campos do Jordão

É preciso deixar bem claro, de uma vez por todas, que o nome correto da cidade é CAMPOS DO JORDÃO, e nunca, jamais – pelo amor de Deus! – CAMPOS DE JORDÃO.

Infelizmente, é muito comum ouvirmos pessoas referindo-se à cidade como CAMPOS DE JORDÃO, tanto pelo rádio como pela televisão, até escrevendo em jornais, periódicos, revistas e, agora, na Internet.

A justificativa é simples e clara: podem existir campos de algodão, de trigo, de arroz, de milho, de feijão etc., porém nunca campos de jordão. Somente poderíamos dizer campos do algodão, do trigo, do arroz, do milho ou do feijão, se esses campos pertencessem a alguém que tivesse nomes ou sobrenomes semelhantes. Mesmo que nossos campos fossem banhados pelas águas de um rio chamado Jordão, deveriam ser chamados de campos do Jordão, em homenagem ao rio, nunca campos de Jordão.

A origem do nome da cidade é baseada em sua história. Com a morte do desbravador dessas terras situadas na Serra da Mantiqueira, no ano de 1823, seus herdeiros acabaram hipotecando a sesmaria ao brigadeiro Manoel Rodrigues Jordão. Muito tempo depois, o próprio brigadeiro Jordão, que mantinha a posse dessas terras por meio de hipoteca, veio adquiri-las nas proximidades do dia de Natal. Em conseqüência desse fato e ligado à data, o povo que aqui morava passou a denominar essas terras de Fazenda Natal.

Com o passar do tempo, quando iam se referir a estas terras, já não mencionavam mais Fazenda Natal, e sim aos Campos, e quando alguém perguntava “Que Campos?”, respondiam: Os Campos do Jordão.

Campos do Jordão
Vila Capivari em 1928 e os “Campos do Jordão”

Portanto, esta é a origem do nome da cidade, CAMPOS DO JORDÃO, como foi definitivamente batizada, ficando como uma homenagem ao ilustre cidadão e maior proprietário, o brigadeiro Jordão, que foi membro do Governo Provisório e diretor do Tesouro da Capitania de São Paulo, tendo figurado ao lado de D. Pedro I quando do Grito de Ipiranga, no famoso quadro do reconhecido e grande pintor Pedro Américo.

É de se registrar que o brigadeiro Jordão, embora sendo o maior proprietário das terras que, com o seu nome, formaram os Campos do Jordão, nunca chegou a conhecer essas suas terras.

Nossa intenção com este trabalho é no sentido de conscientizar os que tiverem dúvidas quanto ao correto e verdadeiro nome da cidade, possibilitando, daí em diante, a oportunidade da necessária e imediata correção, sempre que venham a ouvir ou ver o nome de CAMPOS DO JORDÃO pronunciado ou escrito incorretamente.

A Pedra do Baú – Um pouco da sua história

A Pedra do Baú faz parte do chamado Complexo do Baú. Esse complexo é um conjunto de rochas gnáissicas (Rocha metamórfica feldspática laminada, nitidamente cristalina, e de composição mineralógica muito variável).

É formado por três rochas: a Pedra do Baú é a principal, a maior e mais alta, atingindo 1.950 metros de altitude; o Bauzinho, com 1.760 metros de altitude, e a Ana Chata, com 1.670 metros de altitude, ambas localizadas ao redor da principal.

Campos do Jordão
Pedra do Baú

Em terras vizinhas a Campos do Jordão, no município de São Bento do Sapucaí, no Estado de São Paulo, no alto da Serra da Mantiqueira, está assentada a majestosa Pedra do Baú. É um imponente bloco de granito com base de 540 metros de comprimento, 40 metros de largura e 340 metros de altura, numa altitude de 1.950 metros. Obrigatoriamente, a Pedra do Baú, um dos principais cartões postais de Campos do Jordão, faz parte do nosso roteiro turístico, podendo ser avistada de quase todo o município.

No início, a pedra era conhecida e chamada de Pedra do Embahú (em tupi-guarani = vigia). Também recebeu o nome de Itacolomi (nome indígena = pedra criança, menino de pedra, mãe com o filho). Ainda foi chamada de Canastra (cesta larga e pouco alta, tecida de fasquias de madeira flexível, ou de verga). Posteriormente, em virtude do seu formato retangular, parecido com uma caixa ou mala, foi batizada pelo povo de “Baú” (caixa retangular de folha de madeira coberta de couro, na qual se guardam roupas brancas e outros objetos).

Para quem olha de Campos do Jordão, a Pedra do Baú é ladeada, à esquerda pela Pedra Ana Chata e, à direita pela Pedra Bauzinho. O acesso mais fácil é pelo lado de Campos do Jordão.

Para atingir o topo da Pedra do Baú é preciso muita destreza e experiência em escaladas, embora a altura da rocha possa ser atingida através dos 307 degraus de ferro e 602 ganchos cravados na pedra. Os pioneiros na escalada da Pedra do Baú, em 12 de agosto de 1940, com escadas de bambu, amarradas com cipó e arame, foram os irmãos João (São Bento do Sapucaí – 02/01/1903 / São José dos Campos – 12/08/1962) e Antonio Teixeira de Souza (São Bento do Sapucaí – 05/08/1889 / Mogi das Cruzes – 31/12/1973), conhecidos como irmãos Cortez, da região de São Bento do Sapucaí. É importante esclarecer que os Irmãos Cortez não eram alpinistas.

Após dois anos dessa escalada histórica, o empresário Dr.Luís Dumont Villares (Porto-Portugal – 28/12/1899 / São Paulo – 14/06/1979), proprietário das terras onde se encontra a pedra, patrocinou a construção das duas primeiras vias de acesso à pedra (as conhecidas escadinhas de ferro), na face sul, lado do bairro do Baú, São Bento do Sapucaí, e na face norte, lado de São Bento do Sapucaí. Para esses serviços, contratou os Irmãos Cortez, como encarregados da fixação dos degraus de ferro e ganchos nas paredes escarpadas da rocha e das pedras da escadaria que permite a escalada, ao todo, 602 degraus. Graças a eles, os visitantes conseguem subir ao topo da Pedra do Baú, por meio de escadas de ferro fixadas na rocha. Foram estas “as pessoas que descobriram a Pedra do Baú para o turismo e lazer de outros tantos, ávidos em escalá-la, porém impossibilitados de atingir o seu cume”” (professor José Maria Priante)

Algum tempo depois, também patrocinado pelo Dr.Luiz Dumont Villares, foi contratada a construtora de Floriano Rodrigues Pinheiro, de Campos do Jordão, para construir no topo da Pedra, o primeiro abrigo de montanha do Brasil, para pernoite de alpinistas. A construção foi iniciada em 30/agosto/1943. “Antônio Cortez chefiava a obra e os operários. O pagamento era feito mediante apresentação de folha de pagamento constando os dias trabalhados de cada empregado e o quanto deveria receber no escritório de Floriano R. Pinheiro, em Campos do Jordão.” (Livro Pedra do Baú – Isaura Aparecida de Lima Silva – Bianchi Editores – 1988)

Esse maravilhoso abrigo recebeu, oficialmente, recebeu o nome de “Abrigo Antônio Cortez”, em homenagem ao bravo “alpinista” que escalou a Pedra do Baú pela primeira vez e “foi inaugurado no dia 12 de janeiro de 1947, com churrascada, cantoria e a presença de muita gente das cidades cizinhas e da capital, convidadas pelo Dr. Luiz Villares.” (Livro Pedra do Baú – Isaura Aparecida de Lima Silva – Bianchi Editores – 1988).

Era composto de uma casa de tijolos e madeira, com quatro metros de largura e quatorze de comprimento, pára-raios, telhado de cobre, bem servida de água, com captação das águas pluviais, através de calhas colocadas no telhado e levadas por canos de cobre até dois reservatórios de madeira, com capacidade para 200 litros cada, especialmente colocados para receberem e armazenarem a água coletada. Os reservatórios ficavam um de cada lado da casa. Como no topo da pedra não existe água, a que era coletada e armazenada por do sistema implantado, servia para higiene pessoal dos visitantes e para beber.

Internamente a casa continha: sala de estar com lareira, armário com prateleiras, bancos de madeira e dormitório com vinte e uma camas de campanha.

Lamentavelmente, esse lindo e útil abrigo, refúgio necessário para todos aqueles que conseguiam a grande façanha de atingir o topo da Pedra do Baú, escaladores profissionais e amadores, não existe mais, foi totalmente destruído ao longo dos anos, por seguidos atos de cruel e irracional vandalismo.

É possível andar em boa parte do topo da Pedra do Baú. Do seu ponto mais alto, a visão é maravilhosa e espetacular, com 360º graus de amplitude, uma verdadeira pintura. Possibilita avistar a cidade de São Bento do Sapucaí, os vales do Baú e Paraíba e do Sul de Minas Gerais. De um lado avista-se boa parte da maravilhosa serra de Campos do Jordão, do outro, as lindas montanhas de Minas Gerais. Na ponta da Pedra do Baú vê-se enorme precipício de granito, capaz de dar vertigem em qualquer pessoa.

A Pedra do Baú pode ser vista não só dos municípios de Campos do Jordão, Santo Antonio do Pinhal, do próprio São Bento do Sapucaí e Sant´Ana do Sapucaí – Mirim – MG. e através da serra existente após a cidade de Pouso Alegre, rumo às cidades de Caldas e Poços de Caldas, especialmente no local onde existe um mirante com grande pedra que divide a estrada em dois sentidos: subida e descida.

A forma da Pedra do Baú varia, de acordo com o ponto de onde é observada. Vista das proximidades de Sant’Ana do Sapucaí Mirim, ela tem o formato de uma pirâmide; de Campos do Jordão, é mais alta, mais larga, mais baú; de Pouso Alegre, é muito chata e larga. No pôr do sol a Pedra do Baú adquire novas cores, formando um lindo espetáculo de luz e sombras que encanta os amantes da natureza.

A escalada da Pedra do Baú é considerada muito difícil, devido aos flancos íngremes, quase verticais, além dos fortes ventos que ali sopram. Grupos de apreciadores desse tipo de aventura e escalada organizam caminhadas para escalarem a Pedra do Baú, partindo de São Bento do Sapucaí e de Campos do Jordão.

Para chegar ela Pedra através do Município de Campos do Jordão é necessário seguir as placas indicativas, a partir de Vila Jaguaribe, utilizando-se a Estrada Municipal Dr. Irineu Gonçalves da Silva, que dá acesso à Colônia de Férias da Polícia Militar do Estado de São Paulo, Gruta dos Crioulos e Itajubá-MG. Na sequência, uma estrada de terra (em dias de chuva a estrada pode ficar em más condições), até o Bauzinho, já a 1.700 metros de altitude. O acesso mais esportivo se faz por São Bento do Sapucaí. Seguir as placas indicativas até terminar o asfalto. Pegando-se uma estrada de terra chega-se a uma altitude de 1.250 metros. Nesse local deve-se estacionar o veículo, colocar a mochila nas costas e caminhar em trilha, cerca de 2 horas (aproximadamente 3 km), até o Baú.

Chegando ao Baú, sobe-se a escada de degraus e grampos de ferro cravados na rocha até se atingir o topo da Pedra. Através da mesma trilha alcançam-se também as pedras menores, Bauzinho e Ana Chata, que também, merecem ser escaladas.

Azeite de Oliva de Campos do Jordão

Azeitonas e óleo de oliva produzidos em Campos do Jordão. Você acredita?

Pode acreditar. Campos do Jordão já foi famoso e respeitado produtor de oliveiras, azeitonas e óleo de oliva puríssimo; inclusive, analisado e atestado pelo Instituto ADOLFO LUTZ, de São Paulo, comprovando a excelência do produto, com qualidade equiparada aos melhores azeites de oliva do mundo.

Tudo começou no início da década de 1950 e prolongou-se até meados da década de 1960, quando, infelizmente, tudo acabou.

No início da década de 1950, o português Antônio de Oliveira Pires, radicado em Campos do Jordão, foi estabelecido, desde 1936 até 1951, com uma empresa de ônibus para transporte urbano de passageiros, denominada “Viação Campos do Jordão”, inicialmente entre as Vilas Abernéssia, Jaguaribe e Capivari, e, posteriormente, a partir do ano de 1937, com a “Viação São Paulo–Campos do Jordão”, com linha intermunicipal, com seus tradicionais e saudosos ônibus de cor verde-oliva, ligando a cidade à capital do Estado, via São José dos Campos.

Talvez mais por saudosismo e amor às tradições da sua saudosa Portugal, o Sr. Antônio de Oliveira Pires, a partir da venda de sua linha de ônibus intermunicipal para a Empresa Pássaro Marrom, passou a se dedicar, também pioneiramente, ao cultivo das oliveiras, com o intuito da produção das primeiras azeitonas brasileiras. Depois de vários insucessos nesse tipo de cultura, recebendo algumas orientações de um espanhol chamado Galvez, começou a ter o primeiro e esperado sucesso.

Com a franca produção das azeitonas jordanenses, posteriormente em seu lagar, inaugurado no dia 08 de abril de 1959, construído especialmente em sítio de sua propriedade denominada “Pousada da Serra”, situada junto à antiga estrada que liga Campos do Jordão a São José dos Campos, a BR.SP.50, por vários anos produziu azeite de oliva de qualidade invejável, comparável aos melhores azeites de oliva produzidos no mundo. Esse azeite, totalmente produzido por prensagem artesanal, ao estilo dos melhores lagares portugueses, utilizava exclusivamente azeitonas produzidas em Campos do Jordão – SP. Encantando apreciadores de todos os recantos paulistas e brasileiros, amantes incondicionais dessa iguaria, esse azeite passou a ser procurado insistentemente não só pela novidade, como também pela sua alta qualidade.

No início da década de 1960, tive o grande privilégio de visitar esse lagar, em companhia de meu saudoso e querido pai, Waldemar Ferreira da Rocha, amigo pessoal do seu Antonio Pires, onde pudemos assistir à prensagem das azeitonas, observar o lindo e espesso azeite, de cor inigualável e aroma indescritível, correndo sob as enormes mós de granito, seguindo através de sulcos próprios até reservatório especial para a sua coleta, armazenamento e descanso.

Também, por saudosismo, procurando manter viva a história de minha cidade, a tradição e mostra das coisas aqui produzidas pioneiramente, tenho, muito bem guardado e acondicionado, desde a visita mencionada, um litro e meio desse famoso azeite de oliva jordanense, produzido aqui em Campos do Jordão, no lagar do seu Antonio de Oliveira Pires. Talvez para consumo não seja nem aconselhável, porém como prova e história é grande raridade.

Antonio de Oliveira Pires nasceu na cidade de Leiria, Portugal, famosa pelo seu Castelo antigo, estilo romântico/gótico, construído por D. Afonso Henriques no século XII. Leiria, pertencente ao distrito de mesmo nome, constituído de 16 municípios, localizado no interior da costa portuguesa, é constituída de grande variedade de sítios interessantes, diversos cenários, monumentos e muitas tradições. Foi um grande e próspero centro econômico medieval, graças ao comércio de cereais e produtos alimentares, entre eles o trigo, o azeite de oliva, o vinho e as frutas.

O Sr. Antonio Pires veio para Campos do Jordão no ano de 1936, como muitos outros, à procura da cura para a tuberculose, mal daquele século XX. Como tantos outros, beneficiado pelo clima de ar puro e invejável dessas terras da serra da Mantiqueira, em pouco tempo ficou curado. Também aqui ficou radicado, participando benéfica e ativamente do progresso da cidade, e elevando eficazmente o nome deste valoroso rincão paulista, deixou eternamente seu nome ligado à história e à cultura de Campos do Jordão.

Foi casado com a Sra. Ana de Jesus Freire. Faleceu em 12 de novembro de 1966, aqui em Campos do Jordão. Seu único filho, Alberto de Oliveira Pires, falecido no ano de 2008 na cidade de Taubaté, foi estabelecido em Campos do Jordão, durante muitos anos, juntamente com sua esposa Sra. Aparecida Pires, com a TUPI – Renovadora de Pneus Ltda., empresa especializada na recauchutagem de pneus.

TURISMO

O turismo é uma conseqüência do magnífico clima e da extraordinária riqueza topográfica da “Suíça Brasileira”. O município de Campos do Jordão, situado nos planaltos ondulados da Serra da Mantiqueira, no Estado de São Paulo, tem uma altitude que varia de 1.600 a 2.030 ms (Pico do Itapeva, de onde se avistam 11 cidades do Vale do Paraíba) e uma temperatura média anual de 12 graus.Em julho de 1951, o barômetro desceu a 13 abaixo de zero, mas o frio é seco e extraordinariamente saudável, com grande oxigenação e ozona, que purificam o ar. A cidade composta de várias vilas, entre as quais Abernéssia, Jaguaribe, Emílio Ribas, Capivari, Jardim do Embaixador e Fracalanza, distantes poucos quilômetros uma das outras, é dotada de hotéis de primeira ordem – Grande Hotel, Rancho Alegre, Toriba, Vila Inglesa, Hotel dos Lagos, Refúgio Alpino, Umuarama, entre outros – todos situados em recantos de excepcional beleza panorâmica, com paisagens que se poderia classificar de alpinas ou tirolesas e que constituem uma surpresa agradável para os turistas. Além disso há ainda dezenas de lugares maravilhosos para passeios, como o Pico do Itapeva, o vale e a pedra do Baú (1950ms), o Horto Florestal, a Colônia de Férias dos Oficiais da Força Pública Estadual e o Palácio Boa Vista, futura sede de verão do governo paulista, todos interligados pó 240 quilômetros de boas estradas suburbanas, bem conservadas e às vezes até ajardinadas pela Prefeitura local. Os hotéis, explorados e dirigidos por “experts” suíços, alemães e italianos estão quase sempre cheios, mesmo no inverno, e por força de lei estadual só aceitam hóspedes que sejam aprovados em exame médico clínico-radiológico, válido por seis meses. Essa providência completa a segurança dos turistas, já que os hospitais estão localizados à distância dos núcleos residenciais.

Edmundo Ferreira da Rocha

Fonte: www.camposdojordaocultura.com.br

Campos do Jordão

Pontos Turísticos

Palácio do Governo

Palácio da Boa Vista, também conhecido como Palácio do Governo, está aberto à visitação desde 1970, reunindo obras de grandes nomes das artes como Anita Malfatti, Tarsila do Amaral, Victor Brecheret, Candido Portinari, além de uma coleção de artes sacras, pratarias, louçarias, tapeçarias e mobiliário dos séculos XVII, XVIII e XIX; um ótimo convite para um passeio cultural e de contemplação.

O Palácio Boa Vista foi inaugurado em 1964, tendo como intuito ser residência de inverno dos governadores do Estado de São Paulo.

Mas foi em 1970, que o local se tornou também museu, sob pedido do então Governador Abreu Sodré (1964 a 1969), que em 1967 achou que o uso do Palácio como residência oficial era muito restrita e, sob o comando do Secretário da Fazenda, Luis Arrobas Martins adquiriu as primeiras peças obras de arte para decoração, em 1969.

O Palácio da Boa Vista, tornou-se monumento de visitação pública, em 1970, quando também ocorreu o Primeiro Concerto de Campos do Jordão, baseado no Festival de Mozart, em Salsburgo, Áustria que nos anos seguintes tornou-se o Festival de Inverno de Campos do Jordão, porém sem deixar de ter sua função original que é receber os representantes do poder executivo do Estado.

Idealizado por então interventor federal Adhemar de Barros, em 1938, que solicitou ao arquiteto Georg Przyrembel a construção de uma residência oficial de inverno, em estilo dos castelos europeus, escolhido o “Maria Tudor”, tendo como localização o topo de colina onde se pode ter uma vista panorâmica dos bairros da cidade, no entanto a obra ficou parada por 25 anos e somente em 1963, Adhemar de Barros, novamente como governador retomou as obras, inaugurando-a em 1964.

Durante o passeio, o público poderá conferir um rico acervo em da arte brasileira, do modernismo à arte abstrata, destacando-se um amplo conjunto de pinturas de Tarsila do Amaral (oito telas, dentre as quais, Operários), bem como obras de Anita Malfatti, Cândido Portinari, Di Cavalcanti, Victor Brecheret, Alfredo Volpi, Ismael Nery e Vicente do Rego Monteiro, entre outros. Há ainda uma coleção de pinturas cusquenhas dos séculos XVII e XVIII, além de mobiliário, tapeçarias, louçaria e prataria artística, somando mais de 1.800 peças. O acervo é aberto à visitação pública.

A visitação conta com presença de monitores que explicam cada uma das peças e obras presentes no local, com tour de 1 hora, passando pelos principais cômodos; porém é proibido o uso de máquinas fotográficas e filmadoras durante a visita.

Além do acervo do Palácio, o espaço recebe exposições temporárias que contemplam peças e obras do Acervo Artístico Cultural do Estado, que reúnem as coleções dos Palácios Boa Vista, dos Bandeirantes e Horto, os dois últimos presentes na capital paulista.

O Palácio Boa Vista está numa área de 95 mil metros quadrados, sendo em sua maioria jardins que circundam a residência, que tem total de área de construída de três mil metros quadrados reunindo 105 cômodos em 35 ambientes.

Anexa ao Palácio foi construída, em 1989, para a comemoração do jubileu de prata de sua fundação, a Capela de São Pedro Apóstolo, sendo um projeto de Paulo Mendes da Rocha, erguida em concreto armado, com um pilar e paredes de vidro e circundada por espelhos d’água, que reúne obras sacras do período colonial, bem como criações contemporâneas.

Os ingressos custam R$ 5,00/ pessoa; meia entrada para estudantes e pessoas acima de 60 anos; crianças menores de 10 anos, entidades assistências e escolas públicas têm entrada franca. As visitas devem ser pré-agendadas.

Esportes de aventura proporcionam lazer e diversão na Serra da Mantiqueira

Caminhar, fazer travessias entre a copa das árvores ou radicalizar em trilhas no meio da mata. Passeios que não seguem roteiro, mas sempre acompanhados de fortes emoções. Campos do Jordão é ideal para se aventurar, seja sozinho ou sobre rodas.

Amantikir Garden: a cada estação uma nova aventura

Amantikir significa “montanha que chora”, e está relacionado a lendas indígenas. Nesta mistura entre mitos e natureza está um dos locais mais belos da cidade. Veja a primeira fase do projeto, e sinta-se encantado com os jardins que falam.

Viaje pelo tempo através da arte na Casa da Xilogravura

Única em seu gênero no Brasil, a Casa da Xilogravura é um museu que preserva e divulga a xilografia. Ela mantém em exibição permanente uma parte do acervo, composto de milhares obras de centenas de artistas brasileiros e estrangeiros.

Festa da Cerejeira em Flor une a beleza de Campos à cultura milenar japonesa

O evento é inspirado no hanami (apreciação da flor) que é uma das principais comemorações que ocorre em todo o Japão. Em Campos do Jordão, a festa ganha uma programação com danças folclóricas, artesanatos, malhas e gastronomia típica.

Conheça o trabalho da Estação de Salmonicultura de Campos do Jordão

Localizada no Horto Florestal, a Estação é responsável pela criação de trutas, um dos peixes mais procurados nos restaurantes. Ligada a Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, ela produz 2 milhões de ovos do peixe por ano.

Viaje pela estrada de ferro Campos do Jordão, a ferrovia mais alta do Brasil

Idealizada pelos médicos Emílio Marcondes Ribas e Victor Godinho, a construção iniciou-se na cidade de Pindamonhangaba. Hoje, é uma das atrações turísticas mais visitadas do Estado.

Glicínias em Campos do Jordão

Campos do Jordão

A glicínia é uma planta vigorosa e lenhosa, da família das leguminosas, de grande valor ornamental. Pode viver por cem anos ou mais.Das espécies de glicínias, uma é originária do Japão e outra da China.

Normalmente é muito utilizada como arbusto. Há que a utilize para a formação de lindos e maravilhosos bonsais.Necessita de um crescimento muito bem planejado e controlado evitando-se o crescimento desordenado.Decora maravilhosamente, troncos de árvores, grades, portais, jardins, varandas, caramanchões, pérgulas ou plantada em vasos grandes.

É uma planta muito apreciada por diversos tipos de abelhas. Produz belos cachos de flores que, dependendo da espécie, apresentam as colorações, branca, rosadas, roxas e diversas tonalidades de lilás. Há espécies que produzem cachos que não ultrapassam os 30 centímetros de comprimento e outra, como a “Wisteria floribunda ou multijuga” que produz cachos de até 45 centímetros de comprimento.

Campos do Jordão

A glicínia se reproduz muito bem e floresce no início da primavera. Necessita de solo de boa drenagem e bastante sol direto para se desenvolver e florir. Não é muito exigente com relação ao clima, embora prefira o clima temperado. Sua reprodução ideal é através de estacas de seus galhos. Também se reproduz por sementes o que não é muito aconselhável. Durante o período de floração principalmente, necessita de regas abundantes.

As espécies de glicínias se adaptam muito bem ao solo e ao clima de Campos do Jordão. Acreditamos que foram trazidas para cá há mais de cinqüenta anos, por imigrantes japoneses ou famílias de alemães que vieram para esta cidade na metade de século passado, pelo fato de serem grandes admiradores e cultivadores de plantas ornamentais e de flores em geral.

De 1940 a 1960, em nosso Jardim Municipal, nossa Praça da Bandeira, havia uma linda e admirada pérgula em formato arredondado, totalmente cercada de várias mudas ou “cipós” de glicínias, cujos troncos tinham quase dez centímetros de diâmetro, o que demonstra a sua antiguidade no local (foto acima – Quadro do pintor Luiz Pereira Moysés).

No interior dessa pérgula havia um pequeno aquário com peixinhos brancos e vermelhos, muito admirados pelos freqüentadores desse local. Essa pérgula, totalmente coberta pelos múltiplos galhos das glicínias, que tinha como sustentáculo, troncos de pinheiro araucária e armações de ferro, na época da primavera, ficava totalmente coberta pelos cachos de flor, de tonalidades variadas de lilás e roxo,sendo o principal ponto de atração dessa Praça.

Eram espetáculos anuais maravilhosos que deixaram muita saudade para os Jordanenses e turistas que freqüentaram Campos do Jordão naquelas décadas. As pessoas costumavam ficar sentadas nas muretas de pedra que circundavam a pérgula, especialmente no início das tardes.

Os cachos de glicínias iluminados pela tênue luz do Sol das tardes, ficavam parecendo cachos lilases e roxos de pura porcelana.Tão grande como esse grande espetáculo de luz e cores era o espetáculo do perfume que exalava das flores das glicínias. Que perfume maravilhoso, inebriante, único e inesquecível para todos, especialmente para os casais enamorados que procuravam esse local para pronunciar suas juras de amor e de paixão.

Infelizmente, em meados da década de 1960, as cortinas desse maravilhoso palco de paz, grandiosidade e beleza, que nos proporcionaram lindos espetáculos, foram fechadas para sempre. As lindas glicínias foram implacavelmente cortadas pelos machados dos inexperientes e insensíveis. Seus troncos inertes, foram levados para algum lugar para serem aproveitados com lenha e suas ramagens menores jogadas em algum canto por aí.

Não tiveram nem o cuidado de esperar a época certa para evitar esse ato criminoso. Esse ato poderia ter sido evitado, se na época certa, com o devido cuidado, tivessem arrancado criteriosa e tecnicamente todas essas glicínias que poderiam ter sido reaproveitadas e plantadas em algum outro local previamente preparado, para recebê-las, aqui em nossa Cidade, dando continuidade aos nossos espetáculos anuais.

No local dessa pérgula demolida, foi construída uma fonte luminosa que, jamais pôde apresentar espetáculos tão grandiosos e belos como os da nossa saudosa PÉRGULA DAS GLICÍNIAS. Essa fonte luminosa, utilizada por algum tempo, ficou completamente desativada por vários e incontáveis anos. Recentemente foi reformada.Está sendo utilizada mais como chafariz do que como fonte luminosa, porém, está enfeitando e dando um pouco mais de graça à nossa Praça da Bandeira.

Muitas pessoas, em suas casas particulares e em alguns hotéis, ainda têm suas glicínias de estimação,decorando a paisagem das fachadas de suas residências e de seus estabelecimentos. A minha querida amiga Guiomar Abitante, tradicional Jordanense dos velhos tempos, por exemplo, fez no quintal de sua casa, uma pequena estrutura de ferro e ajeitou sua glicínia. Na época de primavera é um espetáculo maravilhoso, que dá para recordar um pouquinho dos espetáculos da nossa pérgula municipal. A Professora Maria José Ávila, a Professora Zezé, também é uma eterna admiradora da beleza das nossas glicínias.

Hortênsias em Campos do Jordão

Campos do Jordão

A hortênsia, planta florífera, de folhas largas, da família “Hydrangeaceae”, de nome científico “Hydrangea macrophylla”, também conhecida através do nome vulgarizado de hidrângea, devido ao seu gênero “Hydrangea” é originária do Japão e da China. As hortênsias contam com, aproximadamente, 75 (setenta e cinco) espécies no mundo, dentre as quais, 70 (setenta) no Brasil.

São plantas que se adaptam muito bem aos climas de solos temperados e são muito cultivadas nas zonas serranas brasileiras, dentre outras, nas regiões de Porto Alegre, Gramado, Canela, Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, Petrópolis, Itatiaia e Visconde de Mauá, no Rio de Janeiro, Campos do Jordão, Santo Antonio do Pinhal, São Bento do Sapucaí, Atibaia, Monte Verde, em São Paulo, Joinvile, Blumenau, Brusque, Fraiburgo e Treze Tílias, em Santa Catarina, Passa Quatro, Caxambu, São Lourenço, Poços de Caldas, em Minas Gerais.

As hortênsias são plantas arbustivas, de caule semilenhoso, formando grandes touceiras que chegam atingir um metro ou até mais de dois metros de altura. Exigem solo fértil, com boa drenagem,luz indireta, temperaturas entre 12 e 21º graus centígrados que deve ser irrigado quando necessário. Apresentam grande quantidade de folhas grandes, brilhantes, dentadas e coriáceas, de cor verde escuro e têm floração anual abundante, com flores muito decorativas, podem apresentar cores variadas que vão desde o branco, azul, lilás, roxo, cor-de-rosa etc..

Embora a coloração das flores das hortênsias possa vir a ser influenciadas pelo pH do solo, não é somente essa condição que vai definir a cor das flores. Muitas variedades podem não ter a cor modificada essencialmente pelo pH do solo. As várias tonalidades de cores, na maioria dos casos, dependem do tipo de solo onde estão plantadas. As hortênsias de cores azuis, com certeza, estão em solo ácido, enquanto que as de tonalidades rosa, roxa e avermelhada, estão em solo mais alcalino.

Através do equilíbrio do solo e, dependendo da vontade de quem cultiva hortênsias, pode-se alterar a colocação de suas flores. Alterando-se a composição de um tipo de solo tornando-o mais ácido, com um pH inferior a 6,5, conseguiremos flores azuis de intensidades variadas. Nesse mesmo solo, alterando-se a sua composição de ácido para alcalino, com um ph superior a 7,5, conseguiremos flores rosadas de intensidades variadas e até brancas.

Desejando-se somente flores de cor azul, em suas diversas tonalidades, recomenda-se que o local onde estão plantadas (canteiros, vasos ou floreiras) tenha solo mais ácido e sejam regados, ao menos duas vezes por ano, com uma solução composta de 10 (dez) litros d´água e 20 gramas de sulfato de alumínio. Recomenda-se também, para acidificar o solo, acrescentar adubos orgânicos não muito curtidos.

Desejando-se somente flores de cor rosa, em suas diversas tonalidades, recomenda-se a alcalinização do solo onde estão plantadas (canteiros, vasos ou floreiras) e uma poda não totalmente drástica, somente para reduzir o teor de alumínio contido nas folhas das hortênsias e um solo devidamente preparado com o mínimo de 300 gramas de calcário dolomítico por metro quadrado. Também é recomendado colocar gesso e farinha de ossos.

Já fiz experiências em minha casa, por recomendação de um grande amigo agricultor, grande produtor de mudas de plantas em geral e adicionei sulfato ou limalha de ferro na terra próximo às raízes das hortênsias. Assim, hortênsias de flores arroxeadas, passaram a rosa bem claro. Resultado semelhante pode ser obtido, enterrando-se nos vasos e floreiras, pedaços de palha de aço ou até os conhecidos “bom-bril”, “assolan” ou semelhantes.

Embora as hortênsias sejam plantas de rara beleza, que se presta a diversas finalidades decorativas, inclusive depois de desidratadas e colorizadas artificialmente, possibilitando a sua preservação em decorações diversas, por grandes períodos, nunca deveremos nos esquecer que deve ser cultivada com muito cuidado e precaução considerando que possuem o princípio ativo denominado “glicosídeo cianogênico”, denominado hidrangina que lhes confere a triste e temida condição de planta venenosa. Esta sua característica, pode causar cianose, dores abdominais, letargias, vômitos, convulsões, flacidez muscular e até coma. Por esta sua característica especial recomenda-se CUIDADO.

Aqui em Campos do Jordão, onde as hortênsias são muito cultivadas e que conferem uma beleza indescritível em vários locais particulares e públicos onde estão sendo cultivadas, com a finalidade decorativa, normalmente, na primeira quinzena dos meses de dezembro, são realizadas as tradicionais “Festas das Hortênsias”.

Essas festas são realizadas por idealização e iniciativa da laboriosa Colônia Japonesa da cidade, através do Clube Cultural e Recreativo Cereja, com apoio da Beneficência Nipo-Brasileira de São Paulo e da Prefeitura Municipal. São sediadas no tradicional Parque das Cerejeiras ou Recanto Sakura Home, localizado na Vila Albertina.

Esse parque mantém um lindo e até bucólico bosque, especial para caminhadas tranqüilas e reconfortantes junto à natureza e vegetação maravilhosa, ouvindo-se o melodioso canto de diversos tipos de pássaros da região, possibilitando, ainda, apreciar as flores de cada época do ano, de julho a setembro, as cerejeiras em flor e agora em dezembro, as lindas hortênsias.

Edmundo Ferreira da Rocha

Fonte: www.camposdojordaocultura.com.br

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