Argentina

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Antes da chegada dos europeus no início do século 16, a área que hoje é conhecida como a Argentina possuía uma população de cerca de 100 000, com o estabelecido acordos no oeste norte que fizeram parte do império Inca, e os índios nômades espalhados por todo o resto do território.

Em 1516, Juan Díaz de Solís tornou-se o primeiro europeu a pisar em solo argentino, vindo do mar.

O primeiro estabelecimento de Buenos Aires em 1536 por Pedro de Mendoza, que veio do Paraguai, foi destruída pelos índios.

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Então, em 1580, Buenos Aires foi fundada pela segunda vez e definitivamente por Juan de Garay.

Os colonizadores trouxeram com eles a língua espanhola, o catolicismo e tradições europeias. Em 25 de maio de 1810, o primeiro governo independente foi estabelecida, no entanto, a independência não foi formalmente declarada até 09 de julho de 1816.

Durante este período, e os primeiros anos da década seguinte, a Argentina lutou para consolidar a sua independência e contribuiu com importantes campanhas militares para alcançar a independência dos países vizinhos, Chile e Peru, em particular.

A partir da década de 1820 um período de luta interna intensa ocorreu entre os grupos políticos, que durou até meados do século. No centro da disputa política foram as idéias do unitarismo e da Federação, bem como a supremacia de Buenos Aires.

Em 1833, as forças britânicas invadiram e ocuparam as Ilhas Malvinas (Falkland), um território 500 quilômetros a leste da costa sul daArgentina, expulsando o governo local e os cidadãos argentinos que vivem lá.

Em 1853 a primeira Constituição Nacional foi acordado, e Justo José de Urquiza foi acordado como o primeiro presidente da República da Argentina.

Embora a província de Buenos Aires não fazia parte do primeiro estado constitucional, juntou-se nove anos depois, em 1862.

A cidade de Buenos Aires foi nomeada capital da Argentina por Lei Federal em 1880.

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San José Palace, Província de Entre Rios

Em 1889, a União Cívica, um movimento político, que mais tarde tornou-se uma festa conhecida como a União Cívica Radical, foi formado.

Exigiu a reforma eleitoral ea introdução do voto secreto para a população adulta masculina. Anos depois, em 1912, o Presidente Roque Saenz Peña promulgou a Lei de voto universal exigindo secretos votos obrigatórias para todos os homens com mais de 18 anos de idade. Devido a esta reforma, o candidato Cívica Radical União, Hipolito Yrigoyen foi eleito Presidente 1916-1922 e novamente em 1928.

A liderança golpe militar pelo Exército deposto Yrigoyen em 1930 interrompendo 77 anos de governo civil e democrático. Uma sucessão de governos militares e civis se misturaram para os próximos 50 anos. Durante este tempo, governantes instabilidade política e econômica e autocrático foram misturados com períodos de governo civil, o crescimento econômico e tolerância política.

Após a Segunda Guerra Mundial, o oficial militar Juan Domingo Perón, que liderou um movimento político conhecido como Justicialismo ou peronismo, ganhou a Presidência com uma maioria significativa. Seu governo, no segundo mandato, foi deposto pelas Forças Armadas, em setembro de 1955.

Em 1973, após 18 anos de exílio, enquanto vários governos democráticos e militares alternaram no poder, Perón retornou ao país e foi novamente eleito presidente.

Ele morreu um ano depois, em 1974, e foi sucedido por sua terceira esposa, María Estela Martínez de Perón, que foi deposto por um golpe militar em 1976.

O governo subseqüente envolvidos em perseguições políticas, cometer graves violações dos direitos humanos sob a justificativa de que ele lutou grupos terroristas.

A democracia foi re-estabelecida definitivamente em 1983. Em dezembro daquele ano, Raúl Alfonsín da União Cívica Radical partido foi eleito Presidente da República Argentina. Ele foi sucedido por Carlos Saúl Menem, em 1989, do Partido Justicialista ou Peronista, que terminou seu segundo período, em dezembro de 1999.

Dr. Fernando de la Rúa foi eleito presidente em 24 de Outubro de 1999, tendo o cargo em 10 de Dezembro do mesmo ano.

No final de dezembro de 2001, após protestos gerais contra a persistência da recessão econômica de quatro anos, o presidente de la Rúa renunciou ao cargo.

A Assembléia Nacional, formada em conjunto pelo Senado e pela Câmara dos Deputados, depois de um breve interregno, designado como Presidente da Nação, de 1 de Janeiro de 2002, o senador Eduardo Duhalde, ex-governador da Província de Buenos Aires e ex-vice-presidente da Nação. O seu mandato terminou em 25 de maio de 2003, quando foi sucedido por Nestor Kirchner, que venceu as eleições federais para 2003 prazo – 2007. Vale ressaltar que, no período de 20 anos desde 1983, durante o qual quatro governos eleitos têm alternado no poder, e profundas reformas institucionais foram realizados, a consolidação da democracia na Argentina tem sido firmemente estabelecida.

Geografia

Segundo país na América do Sul perde apenas para o Brasil em tamanho e população.

Argentina é uma planície, subindo desde o Atlântico até a fronteira do Chile e os picos dos Andes. Aconcágua (22.834 pés, 6.960 m) é o pico mais alto do mundo fora da Ásia.

Argentina também é limitado pela Bolívia e pelo Paraguai no norte, e do Uruguai e do Brasil, a leste.

A região norte é a pantanosa e em parte arborizada Gran Chaco, na fronteira com a Bolívia eo Paraguai. Sul de que são o rolamento, Pampas fértil, que são ricos em agricultura e ovino e criação de gado e apoiar a maioria da população.

Mais ao sul está a Patagônia, uma região de frio, estepes áridas com algumas seções arborizadas e fértil.

Fonte: www.colegiosaofrancisco.com.br

Argentina

Argentina é um país da América do Sul.

A capital é Buenos Aires.

A principal religião é o Cristianismo (Catolicismo).

A língua nacional é o Espanhol.

Em 1816, as Províncias Unidas do Rio da Prata declararam sua independência da Espanha. Depois da Bolívia, Paraguai e Uruguai seguirem caminhos separados, a área remanescente tornou-se a Argentina.

A população e a cultura do país foram fortemente moldadas por imigrantes de toda a Europa, mas muito especialmente a Itália e a Espanha, que forneceram a maior percentagem de recém-chegados de 1860 a 1930.

Até cerca de meados do século 20, grande parte da história da Argentina foi dominada por períodos de conflito político interno entre Federalistas e Unitaristas e entre facções civis e militares. Após a Segunda Guerra Mundial, uma era de populismo Peronista e interferência direta e indireta dos governos militares posteriores foi seguida por uma junta militar que tomou o poder em 1976.

A democracia retornou em 1983, após uma tentativa fracassada de tomar as Ilhas Falkland (Malvinas) pela força, e tem persistido apesar dos inúmeros desafios, o mais formidável dos quais foi uma grave crise econômica em 2001-02 que levou a violentos protestos públicos e à sucessivas renúncias de vários presidentes.

À Argentina (terra da prata) foi dado o seu nome por exploradores do século 16 que acreditavam que o país era rico em minas de prata. As esperanças dos expedicionários logo desapareceram. Eles descobriram que os bonitos ornamentos de prata usados pelos povos nativos vinham do distante país do Peru. Apesar de pobre em prata, o nome descritivo da Argentina tem persistido.

A Argentina é o segundo maior país da América do Sul em área depois do Brasil. Ela estende-se desde as colinas arborizadas da Província de Jujuy no norte à Ushuaia, a cidade mais ao sul do mundo; dos congelados picos nevados da Cordilheira dos Andes no oeste às praias quentes do Oceano Atlântico na costa leste, onde as focas mergulham no sol agradável.

A república da Argentina, juntamente com o Chile, seu muito menor vizinho a oeste, ocupa a maior parte da porção sul do continente Sul-americano. O Uruguai, Brasil, Paraguai e Bolívia estão nas fronteiras do norte da Argentina. Sua costa leste se estende ao longo do Oceano Atlântico. Sua ponta sul chega a quase até a Antártida.

A área da Argentina mede mais de 1.000.000 de milhas quadradas (2,6 milhões de quilômetros quadrados). Dentro de suas fronteiras estão grandes rios, montanhas, bosques, planícies, lagos e desertos.

Nas densas e emaranhadas florestas da província de Misiones, trilhas são cortadas com machados, ou facões. Nas províncias de San Juan e Mendoza estão vastas montanhas rochosas. Elas incluem o pico nevado do Aconcágua, que sobe a uma altura de cerca de 23.000 pés (7.000 m).

Colinas brilhantemente marcadas pontilham a paisagem de Jujuy. Lagos enormes, como o Nahuel Huapi, estão entre as montanhas da província de Neuquén. Ao norte, na fronteira da Argentina com o Brasil, estão as quedas altas do Iguaçu.

A paisagem mais típica de todas, no entanto, é a do Pampa das províncias de Buenos Aires, Córdoba e Santa Fé, e partes de Santiago del Estero, San Luis e La Pampa. Estas planícies quase sem árvores se estendem como um grande mar de terra em direção ao horizonte.

Mas a Argentina é mais do que uma terra de topografia variada e de climas. Ela é um país com pessoas de ascendência variada. Muitas delas vivem nas grandes cidades – os agitados centros comerciais de Rosário e de Córdoba ou a cidade costeira de Mar del Plata. A capital desta vasta terra é Buenos Aires, uma das maiores cidades do mundo. Os habitantes desta metrópole moderna se alastrando são conhecidos como os portenhos (“as pessoas do porto”).

População

A Argentina é um país de quase 42 milhões de pessoas. A composição de sua população torna o país muito diferente da maioria de suas repúblicas irmãs Sul e Centro-americanas. Os povos nativos, Africanos e imigrantes da Espanha e de muitos outros países Europeus têm contribuído para o caldeirão Argentino.

Pessoas nativas

No século 16, os conquistadores Espanhóis chegaram no que hoje é a Argentina. Eles descobriram que ela era habitada por vários povos indígenas diferentes.

Os Diaguitas das províncias do noroeste eram tecelões habilidosos da lã do lhama, da vicunha e do guanaco. Esses animais, juntamente com a ema (uma ave como o avestruz), também eram utilizados como alimento. Os Diaguitas também eram oleiros qualificados.

Peças consideráveis de sua cerâmica foram preservadas. Algumas eram usadas como urnas funerárias e estão decoradas com belos desenhos geométricos ou figuras de emas e sapos.

Os Diaguitas ferozmente foram contra os Espanhóis. Antes e durante o período colonial, houve muitas insurreições. Os Diaguitas, armados com paus e arcos e flechas, lutaram contra o estabelecimento dos assentamentos Espanhois.

Seus corajosos esforços para manter suas terras foram finalmente vencidos. Mas os Diaguitas deixaram sua marca nas pessoas da área. Sua língua Quechua, adaptada de uma língua Inca, ainda é usada no norte da província de Santiago del Estero. Práticas culinárias diversas, tais como o uso extensivo do milho e a preparação de bebidas fermentadas a partir da vagem da alfarrobeira, ainda persistem.

Nas províncias ocidentais de Mendoza, San Juan, e San Luis vivia um outro grupo indígena, os Huarpe. Os Huarpe construíram extensivos canais para irrigar suas plantações de milho. Eles usavam canas para fazer cestas bonitas. Suas canoas eram fortes o suficiente para navegar nas águas da lagoa Guanacache.

Histórias dos Huarpe, muitas delas sobre o bravo cacique Guaymallen, persistem no folclore de San Juan. A riqueza presente agrícola da província é devida em parte à habilidade na irrigação e no cultivo que os Huarpe entregaram aos colonos Espanhóis.

Os Guaranis habitaram uma grande área da contemporânea Buenos Aires para Assunção no Paraguai. Hábeis no uso de arcos e flechas, os Guaranis eram guerreiros formidáveis. Comedores de carne, peixe, frutas e legumes, os mais hospitaleiros Guaranis mostraram aos Espanhóis como cultivar o milho e a mandioca (raiz da mandioca, uma planta tropical).

E mostraram-lhes como navegar nos rios em canoas velozes feitas a partir dos troncos das árvores. Hoje fortes traços Guaranís ainda podem ser encontrados em algumas das províncias do norte. Essas características são particularmente evidentes na língua Guarani. É a língua principal de muitos dos habitantes dos bairros periféricos.

Os povos nativos que viajavam por toda a parte sul da província de Buenos Aires e além eram um povo nômade chamado Pampas. Os Pampas eram excelentes caçadores de lança. Eles introduziram longas tiras de couro com bolas de pedra pesada no final usadas para capturar animais silvestres. Estas boleadoras foram utilizadas por gerações de gaúchos para deter corcéis galopando cercando-lhes as pernas.

Outros grupos de povos nativos habitavam a vasta extensão de terra que viria a se tornar a Argentina. Os altos Tehuelche viviam na região da Patagônia. Grupos de Araucanos do Chile estabeleceram-se na encosta oriental dos Andes. Cerca da Tierra del Fuego, no extremo sul do continente, viviam os Ona, a quem Charles Darwin estudou.

Nos primeiros anos da colonização, houve uma grande miscigenação entre os Espanhóis e os povos nativos. Uma nova geração se ergueu. Os Espanhóis os chamavam mancebos de la tierra (“os jovens da terra”) ou criollos. (Hoje a palavra criollo se refere a qualquer coisa local ou tipicamente Argentina). Estes jovens eram excelentes cavaleiros e atiradores certeiros com um rifle.

Os primeiros registros elogiavam a sua capacidade de derrubar com um único tiro uma ave em voo. Deles, sob a liderança de Juan de Garay, fundaram-se as cidades de Santa Fé, em 1573, e Buenos Aires, em 1580. Apenas um punhado eram Espanhóis puros. O resto eram criollos, filhos orgulhosos de pais Espanhóis e nativos. Alguns grupos indígenas ainda habitam seções isoladas do país, particularmente no extremo sul e no norte longínquo.

Escravidão

Durante o período colonial, muitos navios carregados de escravos da África chegaram ao porto de Buenos Aires. Um grande número desses escravos permaneceram na cidade; outros foram enviados para o interior ou vendidos para compradores no Chile ou no Brasil. Um censo realizado em 1776 em Buenos Aires, revelou que dos 24.205 habitantes da cidade, cerca de 15.000 eram brancos. Mais de 7.000 eram negros e mulatos. O resto, pouco mais de 1.000, eram povos nativos.

Em 1810, uma revolta menor contra a escravidão ocorreu. Mas seu efeito não foi sentido. Três anos mais tarde, foi decretado que todas as pessoas nascidas de mulheres escravas eram doravante livres. Mas o decreto não foi cumprido.

E os escravos permaneceram em muitas das grandes fazendas, ou estancias, da Argentina e nos domicílios das cidades. Durante a guerra da independência da Espanha, os escravos fizeram parte dos exércitos da Argentina. Muitos perderam a vida nas batalhas da revolução.

Em 1825, durante uma guerra com o Brasil, os corsários Argentinos apreenderam carregamentos de muitos escravos. Isso aumentou mais uma vez a população negra de Buenos Aires. Na década de 1830, muitos desses negros tornaram-se empregados domésticos, diaristas, ou vendedores ambulantes de doces e vassouras.

Não foi até depois da queda do ditador do século 19 Juan Manuel Ortiz de Rosas que a escravidão chegou ao fim na Argentina. A Constituição de 1853 proclamou o fim da prática. Com a grande enchente de imigração Européia que começou em 1880, a maioria dos negros foram absorvidos pela população em geral.

A grande onda de imigração

A Argentina é provavelmente o país mais Europeu das Américas do Sul e Central. A principal causa da Europeização foi a grande onda de imigração que começou em 1880. Ela continuou nas primeiras décadas do século 20. Imigrantes da França, Suíça, Áustria, Alemanha, Rússia, Inglaterra, e Escócia chegaram em grande número.

Vários fatores contribuíram para a chegada de tantos Europeus. Primeiro era o enorme tamanho do país. Além disso, grande parte de seu território era escassamente povoado. Grandes áreas, conhecidas por serem férteis, estavam subdesenvolvidas. O país realizava uma grande promessa para os milhares de Europeus que procuravam novas casas e oportunidades.

O maior número de imigrantes se estabeleceram nas áreas agrícolas das províncias ao longo da costa. O inchaço da população da cidade de Buenos Aires, e seu período de enorme crescimento começou. A nova população foi a princípio desigualmente distribuída.

Um grande número de Italianos e Inglêses permaneceram nas terras férteis das províncias de Santa Fe, Entre Ríos, Corrientes e Buenos Aires. Eventualmente, Alemães e Dinamarqueses começaram a se estabelecer em algumas das províncias mais distantes. Mascates Sírios e Libaneses e vendedores ambulantes estabeleceram raízes em Santiago del Estero e em outras províncias do norte.

Lá, um forte vínculo foi desenvolvido entre os recém-chegados e as pessoas do campo. Judeus Alemães e Russos formaram colônias agrícolas ao longo da costa. Os Galeses encontraram novos lares na Patagônia.

Os novos grupos foram logo assimilados. Para a maior parte, a mudança de uma pequena terra de criollos à uma grande nação de origem mista surgiu de forma pacífica. Muitos filhos e netos de imigrantes tornaram-se acadêmicos, funcionários, e até presidentes da república.

Ocasionalmente, no entanto, houve conflitos entre os imigrantes e os filhos nativos. Alguns desses problemas foram dramatizados na literatura. Os exemplos incluem obras como La gringa e M’hijo el doctor pelo dramaturgo Uruguaio Florencio Sánchez.

A primeira grande onda de imigração trouxe o desenvolvimento industrial. Grandes massas de pessoas tornaram-se enraizadas nas cidades, enquanto as regiões rurais tendiam a perder população. O censo de 1869 mostrou que cerca de 34 por cento dos habitantes da Argentina viviam nas cidades.

Mas, ao longo das décadas seguintes, a concentração urbana aumentou em uma rápida espiral ascendente. Em 1947, mais da metade da população do país de quase 16 milhões viviam em áreas urbanas. Destes, cerca de 5 milhões viviam na cidade de Buenos Aires e seus arredores. Esta tendência continua hoje.

Tradições culturais e as Artes

A Argentina tem uma grande variedade de tradições culturais. Por causa da mistura precoce, rápida e completa dos povos indígenas na Argentina com os conquistadores Espanhóis, pouco resta de uma grande herança nativa.

Com exceção de alguns vestígios de artesanato e música encontradas nas províncias periféricas, a cultura da Argentina é o resultado do que foi trazido para a costa do país pelos Espanhóis e os posteriores grupos de Europeus que os seguiram.

Não obstante as várias origens dos Argentinos, a nação desenvolveu uma tradição e um estilo próprios. No intervalo de tempo relativamente curto desde a independência, a arte, literatura e música Argentinas tornaram-se conhecidas em todo o mundo. Alguns aspectos da cultura Argentina são tanto uma parte do país que se tornaram intimamente entrelaçadas no tecido da vida cotidiana. Um tal fenômeno cultural é o gaúcho Argentino.

A influência do gaúcho

Em seu poncho brilhante, chapéu de abas largas, largas bombachas ou calças, e com o cinto de prata lindamente decorado, estribos, e arreios de sela, o gaúcho é tanto uma parte da paisagem da Argentina como as grandes planícies em si. Hoje os observadores realistas do cenário Argentino tendem a atribuir sua influência aos escritos românticos do século 19.

Mas há pouca dúvida de que o gaúcho e seu modo de vida, embora agora desaparecendo, afetou a cultura do país. Hoje, a expressão “fazer uma gauchada” significa que a pessoa faz um favor através da amizade, sem pensar em ganho pessoal. Muitas tradições Argentinas provêm do modo de vida das pessoas – principalmente os gaúchos – do Pampa.

Os Argentinos consomem enormes quantidades de carne bovina. Um de seus passatempos favoritos é a preparação de um asado, ou churrasco gaúcho. Muitas vezes, famílias e amigos se juntam para preparar e comer uma deliciosa refeição muito na maneira dos gaúchos do passado. O fogo ao ar livre é aceso com algumas horas de antecedência, e os lados da carne são colocados em espetos acima deles, onde cozinham lentamente até que a refeição é servida.

A Yerba maté, um chá de ervas, a bebida preferida do gaúcho, muitas vezes precede a refeição ou acompanha a refeição. A bebida quente é servida em uma cabaça, por vezes decorada com prata, e sorvida através de um canudo de metal, ou bombilla.

Cada hóspede tem a sua vez de beber a bebida através da palheta comum, e é dito que o estrangeiro que bebe a bebida sempre retornará à Argentina. Os Argentinos que se instalaram longe de seu país envidam todos os esforços para não ficar sem seu maté. Eles gostam dela porque ela proporciona uma recordação agradável e nostálgica de sua terra natal.

O gaúcho também legou aos Argentinos em geral um interesse apaixonado por belos cavalos e bons cavaleiros. Corridas de cavalos e hipismo tornaram-se populares em todo o país. Pistas de corridas e hipódromos foram construídos nas cidades.

O Jockey Club em Buenos Aires, fundado originalmente em 1882, tornou-se o centro da vida social da capital. As corridas no Parque Palermo da capital tornaram-se eventos sociais deslumbrantes e elegantes semelhantes aos de Ascot da Inglaterra.

Outros esportes populares que exigem habilidades eqüestres são o pólo e o pato. O polo, primeiro introduzido pelos Inglêses, rapidamente ganhou favor entre os pilotos criollos. As equipes do pólo Argentino têm se apresentado excepcionalmente bem nas competições Olímpicas e outras competições internacionais.

Os pôneis da raça polo Argentinos são considerados entre os melhores do mundo. Quando o pato foi jogado pela primeira vez nos Pampas, ele era um jogo selvagem e perigoso. Os jogadores usaram, em vez de uma bola, um pato vivo ou um pato simulado feito de couro.

Um gaúcho montado acelerava com o pato, enquanto seus adversários andavam atrás dele e tentavam agarrá-lo. O jogo era tão rude que foi muitas vezes proibido. Hoje, uma rápida, porém menos perigosa versão, é jogada, e muitos entusiastas pertencem a clubes de pato.

Os Argentinos são talvez ainda mais orgulhosos de seu gado do que de seus cavalos. Em 1875, a primeira Exposição Rural foi realizada. Desde então, esta grande feira de gado tornou-se um importante evento anual.

Toda a população tem um grande interesse nos animais vencedores. Seus nomes, fotografias e preços de venda aparecem nas páginas dos jornais do país. Os criadores têm orgulho enorme em criar espécimes soberbos. Um touro excepcional comanda milhares de dólares em leilão.

Música

O mais conhecido presente da Argentina para a música popular mundial é o tango. Nascido no final do século 19 nos arredores de Buenos Aires, o tango, originalmente sem palavras, tornou-se o acompanhamento de uma dança característica. Em princípio resistida por parte de “pessoas decentes”, que a consideravam imoral, a dança era executada apenas pelas classes mais baixas em cafés não freqüentados pelos educados e bem-feitos aristocratas da cidade.

Mas a sua vitalidade emocionante manteve o tango vivo e o impôs, pouco a pouco, no gosto do público inteiro. O passo final na sua aceitação completa surgiu como o resultado da enorme voga que a dança desfrutava em Paris durante os primeiros anos do século 20.

Logo os tangos adquiriram palavras e foram feitos em músicas que eram cantadas nos melhores cabarés e teatros do país. Cantores de tango como o famoso Carlos Gardel tornaram-se ídolos populares. Gardel morreu em Medellín, na Colômbia, em 1935; quando seus restos mortais foram devolvidos à Buenos Aires para o enterro, grandes multidões de admiradores reuniram-se chorando no cemitério.

O tango expressa uma melancolia nostálgica e sentimentalismo. Seu apelo é tão universal que a popularidade da música se estendeu para além das costas do país de sua origem. Tangos são tocados, cantados, e dançados em todos os países do mundo ocidental. Mesmo no Japão, as orquestras de tango e cantores Argentinos têm sido entusiasticamente recebidos.

A enorme popularidade do tango tem obscurecido um pouco a importância de algumas das outras músicas que o país tem produzido. Muito do que é de origem Espanhola. A dança do cielito (“pouco céu”) e a dança do gato (“gato”) são realizadas com o acompanhamento do violão, um instrumento favorito.

Nas províncias do norte, carnavalitos e bagualas, acompanhadas por músicas usando a escala de cinco-tons dos povos nativos, são danças populares. A influência negra aparece em danças como os zambas e as assombrosamente belas milongas.

Hoje, em parte como resultado do trabalho pioneiro do compositor Alberto Williams no início do século 20, há escolas de música de destaque em todo o país.

Artistas famosos de todo o mundo aparecem a cada temporada no magnífico Teatro Colón, na capital, e o Estado oferece ajuda financeira considerável aos compositores e artistas Argentinos. Talvez o mais conhecido compositor contemporâneo para além das fronteiras é Alberto Ginastera, cuja ópera Bomarzo, a partir do romance de Mujica Lainez, recebeu elogios no mundo inteiro.

Literatura

Desde os tempos coloniais, as pessoas que se instalaram na Argentina tiveram um forte interesse em literatura. Já em finais do século 16 e início do século 17, os escritores estavam descrevendo as suas experiências no Novo Mundo e contando contos de seus confrontos com o povo nativo.

Entre os mais conhecidos destes primeiros trabalhos é La Argentina, uma história da descoberta e conquista da área, pelo autor mestiço Ruy Díaz de Guzmán. Durante a luta do país pela independência dos Britânicos e Espanhóis, muitos poemas patrióticos apareceram em louvor da coragem dos Argentinos. Entre os mais famosos estão a Marcha Patriótica e El triunfo Argentino por Vicente López y Planes.

Após a independência, alguns dos estadistas mais importantes do país foram também os seus melhores escritores. Dois destes homens foram Domingo Faustino Sarmiento e Bartolomé Mitre, cada um dos quais atuou como presidente. Suas obras refletem os problemas da Argentina durante os anos difíceis após a independência. Mitre também fundou um dos mais importantes jornais do país, La Nación.

Nos séculos 19 e 20, os contos dos gaúchos alcançaram enorme popularidade. Em 1872, o poeta José Hernández escreveu a obra que viria a se tornar um clássico Argentino.

A longa e rimada narrativa Martín Fierro de Hernandéz está dividida em duas partes: a primeira é chamada La Partida e a segunda, La vuelta de Martín Fierro. No poema, Hernández capturou o caráter do gaúcho, assim como seu modo de vida e seu código de honra. Martín Fierro se tornou o protótipo do homem do Pampa, e até mesmo os gaúchos aceitam o retrato como um fiel. O livro continua sendo um dos best-sellers no país. Em 1926, Ricardo Güiraldes escreveu Don Segundo Sombra, um estudo da vida no Pampa.

A produção literária da Argentina continuou a aumentar, e muitos dos escritores do país se tornaram conhecidos em todo o mundo. Um dos mais amplamente traduzidos autores do século 20 da Argentina é Jorge Luis Borges.

Embora freqüentemente o centro da controvérsia crítica por causa da qualidade simbólica de algumas de suas obras, Borges é, no entanto, considerado um dos escritores proeminentes da América do Sul.

Muito prolífico e versátil, ele escreveu poesias, contos e ensaios que influenciaram profundamente os jovens escritores, não só na América do Sul, mas na Europa e nos Estados Unidos também. Entre as obras de Borges estão Fervor de Buenos Aires, uma coleção de poemas; Ficciones e El libro de los Seres Imaginários. O romancista Manuel Puig é o mais famoso entre os leitores de língua Inglêsa pelo seu O Beijo da Mulher Aranha.

Uma lista adicional dos notáveis autores Argentinos deste século seria demasiado longa para gravar, mas incluiria nomes como Adolfo Bioy Casares, Roberto Arlt, Ernesto Sábato, Silvina Ocampo, Julio Cortázar e Eduardo Mallea. Nos campos de críticas, ensaios, pesquisas históricas, e teatro, autores como Enrique Anderson-Imbert, Victoria Ocampo, José Luis Lanuza, e Samuel Eichelbaum fizeram importantes contribuições literárias.

A escrita é uma profissão altamente respeitada na Argentina, e os autores de outros países muitas vezes foram atraídos para a Argentina por causa da qualidade sofisticada e cosmopolita dos seus círculos literários. As livrarias nas grandes cidades são abastecidas com as obras de escritores nacionais e estrangeiros; e as bibliotecas, particularmente a Biblioteca Nacional em Buenos Aires, têm grandes coleções de obras de referência e ficção.

Arte

Ao contrário do Peru, Colômbia, Guatemala, e muitos outros países das Américas do Sul e Central, a Argentina não tem grande tradição da arte pré-Colombiana. Em algumas seções do país, especialmente no noroeste, vestígios do artesanato nativo permanecem, mas há muito menos exemplos dos vasos requintados e figuras que têm sido encontrados em outros países.

A arquitetura do período colonial, ainda visível em várias das igrejas de Buenos Aires, foi baseada principalmente em formas Espanholas familiares, e os artesãos do período seguinte da independência extraíram do trabalho dos melhores artistas e arquitetos do continente Europeu.

Durante os primeiros anos do século 20, as artes na Argentina continuaram a mostrar pouca originalidade ou individualidade. Mais recentemente, no entanto, os artistas Argentinos, em particular no campo da pintura, começaram a estabelecer reputação para além das fronteiras do país. Um dos mais conhecidos é Antonio Berni, cujas obras foram exibidas em todo o mundo. Berni, que ganhou muitos prêmios, estudou em Paris por vários anos. Ele pintava no estilo dos Expressionistas e influenciou muitos dos artistas mais jovens Argentinos.

Outro artista Paris-treinado, Horacio Butler, tem obras incluídas nas coleções permanentes de muitos dos museus de arte do mundo. Raúl Soldi, Juan Carlos Castagnino, e o Impressionista Miguel Diomede também se juntaram à crescente lista de importantes pintores Argentinos. O Escultor Adolfo Pérez Esquivel recebeu o Prêmio Nobel da Paz de 1980 por seu trabalho no movimento dos direitos civis Argentinos.

Educação e Religião

A educação para crianças entre as idades de 6 e 14 é gratuita e obrigatória na Argentina, e o país tem uma das maiores taxas de alfabetização na América do Sul. Além das escolas patrocinadas pelo Estado, há muitas particulares e paroquiais. A maior das várias universidades do país está na capital de Buenos Aires.

Tradicionalmente um lugar de pensamento liberal, a Universidade em Córdoba, fundada em 1613, é uma das mais antigas no continente. Em muitas das universidades, as escolas de engenharia, ciência e medicina são excelentes, e o país tem um número relativamente grande de advogadas, dentistas e médicas.

O Espanhol falado na Argentina, especialmente em Buenos Aires, traz a marca inconfundível da influência dos imigrantes, principalmente os Italianos, que colonizaram o país. Muitas palavras Italianas foram introduzidas no vocabulário, e a pronúncia, também, passou por mudanças marcantes. Por exemplo, os sons ll e y – ambos pronunciados como o y na palavra yes (sim) na maioria dos países de língua Espanhola – são, na Argentina, pronunciados mais como o som mais suave zh na palavra pleasure (prazer).

Por causa das mudanças que vêm ocorrendo como resultado das ondas de imigração, os Argentinos podem ser facilmente reconhecidos por sua pronúncia característica. As línguas nativas ainda são faladas nas áreas remotas das províncias do noroeste, e um número relativamente grande de pessoas na Patagônia fala o Galês, a língua de seus antepassados que se estabeleceram na província no século 19. Vos, a forma familiar do you (você)usada em todo o país, remonta aos tempos coloniais.

A maioria dos Argentinos pratica o Catolicismo Romano trazido ao país pelos Espanhóis. A religião muitas vezes desempenha um papel importante na política do país, e, até 1994, o presidente da República era obrigado a ser Católico.

Não é necessário que as crianças freqüentem as escolas paroquiais, mas a maioria das famílias Argentinas criam seus filhotes de acordo com os ensinamentos da igreja. Todos os outros grupos religiosos são permitidos completa liberdade de culto, e há um número de Protestantes, Judeus e Muçulmanos em todo o país.

Terra

O território da Argentina cobre mais de 1.000.000 milhas² (2,6 milhões de quilômetros quadrados) e se estende em forma de um triângulo irregular cerca de 2.300 milhas (3.700 km) em sua fronteira norte perto do paralelo 20 até a sua ponta sul, perto do paralelo 55. Além disso, o país reivindica muitos territórios offshore, sendo a mais importante as Ilhas Falkland ou Islas Malvinas, como são chamadas pelos Argentinos – que estão agora administradas pela Grã-Bretanha e ocupadas por descendentes dos colonos Britânicos do século 19.

A Argentina, o segundo-maior país da América do Sul, é várias vezes maior e mais próspera que seus vizinhos Uruguai e Paraguai, as outras duas repúblicas do Río de la Plata. O Brasil é o único país Latino-americano maior do que a Argentina. O país está dividido em 22 províncias, um distrito federal, e o território da Tierra del Fuego. Geograficamente, ele pode ser dividido em quatro áreas distintas.

O Norte

Na área mais ao norte da Argentina está a região chamada de Chaco, que o país compartilha com seus vizinhos Paraguai e Bolívia. O Chaco é a área mais quente e mais úmida, e as temperaturas durante os meses do verão chuvoso (Novembro a Abril) frequentemente crescem acima de 80 °F (27 °C).

Quatro rios – o Bermejo, o Salado, o Dulce, e o Pilcomayo – drenam a região. Grandes florestas, particularmente de árvores quebrachos, cobrem grandes porções da área, e muitos dos habitantes estão envolvidos com madeira. A pecuária também é importante, e o algodão tornou-se uma cultura de grande dimensão.

A leste do Chaco está a região conhecida como Mesopotâmia, que leva o seu nome da palavra Grega que significa “entre dois rios”. Esta pantanosa e freqüentemente inundada terra encontra-se entre os Rios Paraná e Uruguai e é composta pelas províncias de Corrientes, Entre Ríos, e Misiones.

A maioria dos habitantes da área estão engajadas na agricultura, e as culturas que eles cultivam incluem o arroz, frutas, algodão e erva-mate. Um amplo projeto hidrelétrico (Yacyretá) está em construção no Rio Paraná.

Em Misiones, na fronteira do Brasil estão as gigantescas Cataratas do Iguaçu, que são visitadas por milhares de turistas todos os anos. Estas quedas famosas estendem cerca de 2,5 milhas (4 km) através da fronteira entre os dois países e descem dramaticamente em uma queda de mais de 200 pés (60 m).

A Região Andina

Estendendo-se em uma crista enorme ao longo do trecho oeste do país está a Cordilheira dos Andes, que forma a maior parte da fronteira entre a Argentina e o Chile. Seções das regiões montanhosas, particularmente aquelas na região noroeste, estavam entre as primeiras áreas estabelecidas no que é agora a Argentina.

Exploradores Espanhóis da Bolívia, Peru, e norte do Chile lentamente fizeram o caminho leste para o interior do continente, e muitos permaneceram para estabelecer as aldeias que se tornariam os centros de expansão do país.

As primeiras ocupações na região Andina foram a mineração e a agricultura, e ao longo das gerações muitas novas foram adicionadas. A terra ao redor da bela cidade montanhosa de Mendoza produz as uvas que são feitas em bons vinhos Argentinos. Muitas novas indústrias estão sendo desenvolvidas no oeste, e Córdoba, uma vez conhecida principalmente como um centro educacional, está agora no coração da região de manufatura do país.

Milhares de fábricas produzem peças de aviões, automóveis, artigos de couro e vidro. Depósitos de petróleo nas províncias de Salta e Mendoza estão sendo agora desenvolvidos a ponto do refino de petróleo estar começando a tomar o seu lugar como uma das principais indústrias dessas áreas.

Muitos rios – entre eles o Chubut, o Salado, o Neuquén e o Limay – irrigam as pastagens dos vales, e as áreas das regiões de montanha elevada se comparam em beleza com qualquer outra no mundo. O Aconcagua, subindo a uma altura de quase 23 mil pés (7.000 m), é o pico mais alto do Hemisfério Ocidental.

Lagos cintilantes azuis estão entre as montanhas e refletem os picos nevados. Alguns lagos evaporaram ao longo dos séculos, tornando-se grandes depósitos de sal natural chamados salinas. Durante os meses de inverno, visitantes de todo o mundo desfrutam do esqui e de outros desportos de inverno.

No verão, os caminhantes exploram as lindas trilhas de montanha, e os lagos abundantemente abastecidos pagam as infinitas horas de esporte desafiador para o pescador amador.

Patagônia

Ao sul do Rio Colorado, estendendo-se oeste da costa Atlântica até o sopé da Cordilheira dos Andes na fronteira com o Chile, está a região conhecida como Patagônia. A Patagônia ocupa mais de 25% da área terrestre do país. Foi-lhe dado o seu nome, que vem da palavra Espanhola patagones (“pés grandes”), por exploradores que ficaram impressionados com o tamanho e a força dos povos nativos que encontraram lá.

Hoje a Patagonia é a região menos povoada da Argentina, com uma média de cerca de um habitante por milha quadrada. Um número considerável dos Patagônios são de fundo do País de Gales, e uma das suas princiapis ocupações é a criação de ovelhas.

A vasta área da Patagônia, cobrindo mais de 300.000 milhas quadradas (777.000 km²), se estende ao longo de muitos tipos diferentes de terreno. O mais típico é o planalto gramado e seco da região central. Na região oeste, onde se encontram lagos profundos entre altas montanhas, há hotéis de luxo que são visitados por turistas de todo o mundo.

Um dos mais populares dos resorts de montanha é San Carlos de Bariloche no Parque Nacional Nahuel Huapi. Estabelecido originalmente por Suíços, a pequena vila de montanha com as suas casas pitorescas e hotéis à beira do lago, muitos deles com portadas de madeira nas janelas, parece-se muito com uma cidade dos Alpes Suíços.

Ao longo da costa Atlântica, centros comerciais estão a crescer. O maior destes, Comodoro Rivadavia, é o centro de uma indústria de petróleo em expansão. O carvão é extraído em El Turbio.

O Pampa

O coração econômico da Argentina é a grande planície sem árvores chamada Pampa. O limite do Pampa forma um grande semicírculo que começa na costa ao sul da Mesopotâmia e do Chaco, continua para o oeste em direção à região dos Andes, e depois vira para leste ao longo do Río Colorado de volta para a costa do Atlântico.

A parte oriental desta região de várzea é enevoada e úmida. Quando a terra cresce ao oeste, o clima se torna um pouco mais seco. O Pampa inclui as províncias de Buenos Aires, Santa Fé e Córdoba, bem como partes de Santiago del Estero, San Luis e La Pampa. Algumas das regiões mais densamente povoadas do país se encontram dentro do Pampa.

A casa tradicional do gaúcho, o Pampa é o pasto para o famoso gado da Argentina, cuja carne é apreciada em todo o mundo pela sua qualidade superior e sabor. Trigo, cevada, linho, milho, frutas e legumes estão entre as culturas que são cultivadas. Todos estes produtos são transportados para Buenos Aires, Rosario, Bahía Blanca, ou La Plata, e desses portos são enviados a muitas terras distantes.

Grandes estancias, ou fazendas, algumas delas abrangendo centenas de milhares de hectares, estão localizadas em toda a planície do Pampa. Em algumas áreas, as árvores foram plantadas para fornecer sombra para o gado e ajudar a retardar a erosão do solo.

Mas a paisagem típica se estende vasta e ininterruptamente em todas as direções. Apenas a figura de um gaúcho solitário ou a silhueta de uma árvore ombu ocasional delineadas contra o céu servem para quebrar a monotonia da paisagem.

Cidades

Buenos Aires

O poeta do século 20 Ezequiel Martínez Estrada chamava Buenos Aires a “cabeça de Golias” do enorme país, e a descrição lhe cai bem. Na capital federal e seus subúrbios adjacentes vivem quase metade da população de todo o país. A cidade está situada sobre o grande estuário do Rio de la Plata cerca de 150 milhas (240 km) do Oceano Atlântico. Seu clima é temperado.

Em Julho, o mês mais frio, a temperatura raramente cai abaixo de 40 °F (4 °C). Os meses quentes e úmidos de verão de Janeiro e Fevereiro trazem alguns dias quentes, mas na maioria das vezes o termômetro não sobe acima de 80 °F (27 °C).

Buenos Aires é uma cidade vibrante e agitada e o ponto de embarque central para a produção e os produtos que são transportados para todas as áreas da Argentina. Seus bancos transacionam negócios com estabelecimentos comerciais em todo o mundo.

Suas ruas estão repletas de pedestres desde manhã cedo até tarde da noite. Os carros e coletivos, ou pequenos onibus, sobem e descem correndo as avenidas largas à uma velocidade vertiginosa, e um extenso sistema de metrô funciona no subsolo.

Muitas praças verdes e sombreadas por toda a cidade oferecem um refúgio tranquilo longe da agitação da vida diária, e no belo Parque de Palermo, que cobre hectares de terra no coração da cidade, há um jardim zoológico, lagos para passeios de barco, um campo de golfe, e vários restaurantes.

O porteño típico é uma pessoa do mundo, embora ele ou ela possam nunca ter viajado para fora do país. Os ancestrais são variados, e um olhar para a lista telefônica revela páginas de pessoas com nomes que soam estrangeiros como Morgan, Pioletti, McLaughlin, Tagliaretti e Christiansen, bem como os milhares chamados López, Chávez, e Martínez. De seus próprios ancestrais, eles trouxeram alimentos, artes e costumes, criando assim uma mistura cosmopolita que é distintamente Buenos Aires.

A cidade possui um grande número de locais importantes. Esta é a sede do governo federal, e há muitos ministérios e edifícios oficiais – da Casa Rosada, com seus escritórios estatais, para o Cabildo colonial, ou prefeitura, onde, em 25 de Maio de 1810, o vice-rei foi deposto e o primeiro governo local foi criado.

Museus de arte e arqueologia e teatros – incluindo o grande Teatro Colón e o Centro Cultural Borges – são atrações turísticas favoritas. Existem inúmeras galerias de arte, e jornais e periódicos impressos em Espanhol e em muitas outras línguas são vendidos em bancas de esquina ao lado de barracas abastecidas com flores.

Os porteños são grandes amantes da comida. A carne bovina, sem dúvida, a favorita, é muitas vezes comida tanto no almoço e no jantar. Frutas e vegetais são variados e abundantes; e as sobremesas, muitas delas feitas com um creme doce chamado dulce de leche, são extremamente populares.

Vinhos locais e o bom pão fresco tradicionalmente acompanham quase todas as refeições, e pequenas xícaras de café preto forte completam o repasto. As refeições são tranquilas e vão até tarde. O jantar geralmente começa às 10 horas da noite, e muitas pessoas pausam durante o curso de um dia longo e agitado para o chá no final da tarde.

Buenos Aires é uma cidade de amantes dos esportes. Aos Sábados e Domingos, milhares de espectadores enchem os enormes estádios de futebol, onde os campeões se tornam heróis nacionais.

Tarde da noite, depois de um jogo importante, os sons de buzinas tocando e multidões torcendo podem ser ouvidos ao longo da Avenida del Libertador quando os fãs da equipe vencedora retornam para o centro de Buenos Aires.

Entusiastas apostam alto em sua equipe favorita, e cada partida do jogo é discutida por semanas em cafés e salas de estar. Boxe, basquete, automóveis e corridas de cavalos, polo, pato, e hóquei todos têm os seus devotos, mas nenhum deles compete com o futebol.

Ao mesmo tempo, a Argentina foi um dos países mais ricos do mundo. Desde 1998, porém, o uma vez pródigo estilo de vida Argentino deteriorou-se dramaticamente durante a pior crise econômica da história da nação.

Em 2002, com muitos Argentinos bloqueados de acessar suas poupanças, quase metade da população vivia abaixo da linha de pobreza. Em Buenos Aires, com o desemprego subindo rapidamente e os benefícios do bem-estar reduzidos, distúrbios alimentares irromperam, e podia-se ver as pessoas traficando, dormindo em parques, e vasculhando o lixo para sobreviver.

De área para área, Buenos Aires apresenta muitos aspectos diferentes para o visitante. A seção onde ficam a maioria das embaixadas estrangeiras possui, no estilo da sua arquitetura e no plano de suas ruas, uma elegância que lembra Paris.

Em nítido contraste estão as villas miserias, as áreas assoladas pela pobreza das favelas. A Avenida Santa Fe, com suas lojas elegantes e numerosas gallerías, ou shoppings, lembra uma das cidades da Itália.

A agitada zona do porto, chamada La Boca, com suas casas pintadas de cores vivas e restaurantes, tem sido comparada com Greenwich Village em Nova York.

O antigo bairro de San Telmo oferece um toque do passado colonial que está em nítido contraste com a moderna zona da área comercial central. Os porteños se gabam de que a Avenida 9 de Julio, com espaço suficiente para cerca de 12 pistas de carros, é a mais ampla avenida do mundo.

Fundada originalmente em 1536 na margem leste do Pampa por Pedro de Mendoza, o novo estabelecimento foi inicialmente incapaz de resistir aos ataques dos povos nativos. Dentro de poucos anos, ele foi abandonado, e os colonos se mudaram para o norte para Assunção no que é hoje o Paraguai. Em 1580, Juan de Garay restabeleceu o estabelecimento no Puerto de Nuestra Señora Santa María Buen Aire.

A cidade cresceu lentamente até que foi escolhida como a capital do Vice-reinado do Río de la Plata quase 200 anos depois. Desde então, seu crescimento tem sido verdadeiramente espetacular; e hoje a cidade é, sem rival, em termos de tamanho e riqueza, em todo o mundo de língua Espanhola.

Outras cidades

Em comparação com Buenos Aires, as outras cidades da Argentina são muito pequenas, tanto em termos de população e tamanho de território. Duas das que mais crescem são Rosario, um dos principais centros industriais, e Córdoba, um centro universitário.

Rosario está localizada no Rio Paraná cerca de 170 milhas (270 km) da capital. Uma ligação natural, devido à sua localização, entre as regiões da Mesopotâmia, o Chaco, e o Pampa, este centro ferroviário é a maior cidade da província de Santa Fe. Como a principal cidade no Rio Paraná, Rosario tornou-se um importante porto de cujas docas são enviados os grãos, açúcar e lã que são cultivados nas áreas circundantes.

Uma moderna cidade de parques agradáveis e amplas avenidas, Rosario é um dos maiores centros urbanos da nação. Fundada em 1725, ela desenvolveu-se como uma importante cidade industrial em meados do século 19. Entre as suas principais indústrias estão as de refinação de açúcar, frigoríficos, e de moagem. A catedral, um palácio, e uma universidade estão entre as suas atrações turísticas.

Córdoba, tradicionalmente um centro de pensamento liberal, é a capital da província de mesmo nome. Fundada em 1573, ela ainda mantém muito do seu charme colonial. É o lar da mais antiga universidade do país, onde as manifestações contra o governo são a prova contínua do espírito de independência da área.

Córdoba está maravilhosamente localizada nas montanhas da Sierra de Córdoba e é um local turístico popular. Suas indústrias incluem o processamento de couro, a fabricação de vidro, e moagem. Recentemente tornou-se importante como um dos centos da fabricação de automóveis da Argentina.

La Plata, um centro urbano moderno, é a capital da Província de Buenos Aires. Esta cidade industrial fica a cerca de 5 milhas (8 km) de seu porto de Ensenada no Río de la Plata. Uma cidade relativamente nova, La Plata foi fundada em 1882, e sua universidade foi fundada cerca de 15 anos depois.

A Plaza Moreno é o centro desta cidade bem planejada. O resort à beira-mar nas proximidades de Punta Lara é um ponto turístico popular. A maioria dos cidadãos de La Plata estão envolvidos na administração dos negócios da província ou estão empregados em fábricas de farinha, fábricas de refrigeração, ou refinarias.

Cerca de 230 milhas (370 km) sul de Buenos Aires está o famoso playground à beira-mar da Argentina, a cidade de Mar del Plata. Mar del Plata foi fundada em 1874 e logo passou a ser um importante centro piscatório.

Mesmo que o assentamento original tenha crescido ao longo dos últimos 100 anos em uma grande cidade de hotéis luxuosos, prédios de apartamentos, plantas, moinhos e fábricas, ainda se pode ver, nas horas do fim da tarde, frotas de pequenos barcos de pesca amarelos retornando do mar com a pesca do dia de anchova, robalo, cavala, e camarão. Esperando nas docas, apenas a pouca distância do movimentado centro da cidade, estão os vendedores de peixes locais que disputam para a captura.

Mas a reputação de Mar del Plata está baseada não só em sua importância como centro comercial ou de pesca, mas sim em sua popularidade como excelente resort à beira-mar do país.

Nos meses de verão (Dezembro a Março), a população da cidade dobra devido a um afluxo de centenas de milhares de veranistas.

Durante o dia, as praias do resort estão atoladas; à noite, multidões passeiam pelas calçadas largas, e os clientes preenchem os muitos cafés e restaurantes. Em um edifício enorme em frente à praia está um dos maiores casinos do mundo, onde os jogadores jogam nas muitas mesas até de madrugada.

A Argentina tem muitas outras cidades, cada uma à sua maneira importante. Bahía Blanca é o principal porto Atlântico do país. Estrategicamente localizada em uma baía cerca de 350 milhas (560 km) a sudoeste da capital, ela serve como um elo entre as partes norte e sul do país. A antiga cidade de Tucumán, a capital provincial no coração do rico país agrícola, está ganhando uma nova importância como centro industrial.

Santa Fe, no Rio Salado, é um ponto de transporte de grãos e gado. As cidades coloniais de Salta e San Juan estão na parte ocidental do país. Elas são saídas para a produção desde os vales Andinos e do Chile e da Bolívia vizinhos. Mendoza é uma cidade antiga que pertenceu ao Chile. É famosa como o centro da área vitícola. Sua fama principal reside no fato de que engarrafa os excelentes vinhos da província.

Economia

Em 1910, quando a Argentina comemorou seu primeiro século de independência, era muitas vezes chamada de Celeiro do Mundo. A produção do trigo se tornou uma das principais fontes de receitas durante o mandato presidencial de Domingo Faustino Sarmiento (1868-1874).

A partir de então, o milagroso aumento continuou. Por 2000, a Argentina estava produzindo mais de 14 milhões de toneladas de trigo por ano e centenas de milhares de toneladas de milho, aveia e arroz. A revolução agrícola logo resultou em uma revolução industrial, quando a necessidade de modernizar o plantio e a colheita incentivou a produção de arados, tratores e outras máquinas agrícolas.

Juntamente com o trigo, a base tradicional da economia Argentina foi de gado. No início, apenas os couros e as peles dos animais eram utilizados. Mas na última metade do século 19, vários eventos trouxeram grandes mudanças na indústria de gado da Argentina.

Em 1876, um engenheiro Francês chamado Charles Tellier inventou um método de transporte de carne em compartimentos refrigerados. Como resultado, a perda de carne por deterioração foi substancialmente reduzida.

Por causa da invenção de Tellier, foi feito um esforço para melhorar a qualidade do gado de corte. Touros de raça pura foram introduzidos a partir da Inglaterra, e uma raça superior surgiu.

O crescimento da indústria do gado trouxe muitas mudanças para o Pampa. O gaúcho abandonou seu modo de vida nômade e se tornou um trabalhador em uma estancia ou rancho. Proprietários das fazendas separaram suas propriedades dos seus vizinhos com cercas de arame farpado. Muitas das grandes estancias estendiam ao longo de milhares de acres.

Algumas eram maiores do que alguns dos países menores da Europa. Os primeiros métodos ineficientes de criação de gado foram substituídos por científicos. Grandes matadouros e banheiras de salga chamadas saladeros foram construídos para abate do gado e cura da carne. A indústria de gado da Argentina se tornou uma dos maiores do mundo.

Nos séculos 19 e 20, muitas outras indústrias cresceram, indo desde automóveis a produtos têxteis e bens de consumo. A produção do petróleo também aumentou acentuadamente e o turismo se tornou importante.

Serviços

Os serviços, incluindo o governo, comércio, turismo, e finanças, formam o maior setor da economia. Quase 60 por cento do produto interno bruto (PIB) vem do setor, que emprega quase 75% da força de trabalho. (O PIB é o valor total de mercado de todos os bens e serviços finais produzidos num país durante um período de tempo, normalmente um ano).

Manufatura

As grandes indústrias incluem a embalagem de carne e outros alimentos processados, a impressão, a metalurgia e a fabricação de veículos automóveis, bens de consumo, têxteis, produtos químicos e petroquímicos e aço.

Agricultura

Hoje, o setor agrícola provê 10 por cento do PIB e emprega apenas 5 por cento da força de trabalho. No entanto, ele continua a ser uma parte importante da economia. A Argentina é um grande produtor tanto de soja como na pecuária. Grãos como milho e trigo ainda são exportados também. Sementes de girassol, várias frutas e produtos hortícolas, tabaco, amendoim, erva-mate, e outras culturas são cultivadas, e o gado e outros animais são criados. A pesca é de importância crescente.

Energia

Os depósitos de petróleo e de gás do país estão localizados longe de Buenos Aires, onde a maioria da energia é consumida. A hidroeletricidade atende uma grande parcela das necessidades de energia da Argentina. Ela é gerada principalmente na Cordilheira dos Andes, na fronteira com o Brasil, e no Rio Paraná.

A posse de reservas de urânio tem ajudado a Argentina se tornar a principal potência nuclear na América Latina. As primeiras grandes reservas de gás de xisto da América do Sul foram descobertas na Patagônia em 2010. Elas eram esperadas ajudar a resolver a escassez crescente de energia da Argentina.

Comércio

O principal parceiro comercial da Argentina é o Brasil. O país também realiza uma quantidade considerável de comércio com a China, os Estados Unidos e o Chile. Os principais produtos de exportação incluem a soja e os produtos de soja, petróleo e gás de petróleo, veículos, milho e trigo. As principais importações do país incluem matérias-primas, produtos químicos e maquinaria.

Transporte

As estradas carregam muito do frete e do tráfego de passageiros da Argentina. Há cerca de 144 mil milhas (mais de 231.000 km) de estradas, das quais apenas cerca de 30 por cento são pavimentadas. A Argentina também tem cerca de 20.000 milhas (mais de 31.000 km) de estradas de ferro.

Os principais portos incluem Buenos Aires, Bahia Blanca, La Plata e Rosario. As viagens de avião também são importantes em um país tão grande como a Argentina. Gasodutos transportam gás natural, gás liquefeito de petróleo, e petróleo.

Comunicações

A Argentina tem um setor de telecomunicações bem desenvolvido. Além de uma estação de televisão de propriedade do governo e da rede de rádio, há televisão de propriedade privada e muitas estações de rádio. Quase 14 milhões de Argentinos usam a Internet.

História e Governo

Durante a grande era da exploração Européia no século 16, muitos navegadores corajosos encontraram seu caminho para as distantes e desconhecidas costas da América do Sul. Vários entraram no amplo estuário do Río de la Plata. Eles exploraram as planícies ao redor, procurando tesouros de prata e outros minerais.

Entre estes intrépidos marinheiros estava o explorador Italiano Amerigo Vespucci, navegando sob a bandeira de Portugal. Vespucci, provavelmente, avistou o estuário, já em 1502.

Em 1516, o explorador Espanhol Juan Díaz de Solís, que mais tarde foi morto pelos povos nativos, reivindicou o território em redor do estuário para a Espanha.

Poucos anos depois, Fernão de Magalhães ancorou em águas do estuário durante sua histórica viagem ao redor do mundo. O Italiano Sebastian Cabot, a serviço da Espanha, conseguiu estabelecer um estabelecimento temporário não muito longe da atual cidade de Rosário. E, em 1536, Pedro de Mendoza fundou uma colônia perto do que é agora Buenos Aires.

Mas não era para serem as rotas marítimas que iriam levar à primeira colonização da Argentina. Nem foi a futura capital a ser o primeiro assentamento permanente. O local da atual cidade de Buenos Aires mostrou-se pobre em tesouros. Além disso, era muito exposto a ataques hostis pelos povos nativos.

Muitos colonos infelizes foram mortos pelos povos nativos; outros morreram de fome ou doença. Outros ainda, decepcionados por não encontrarem os inestimáveis tesouros de prata, voltaram para casa. Gado e cavalos foram trazidos para o Novo Mundo da Espanha. Muitos foram abandonados e vagavam selvagemente sobre o Pampa.

A colonização Espanhola de caráter permanente começou no noroeste remoto. Lá os povos nativos estavam mais acostumados aos Europeus. Assentamentos já haviam sido estabelecidos no Chile, Peru, Bolívia e Paraguai. Dentro de alguns anos, eles eram fortes o suficiente dos outros encontrados.

Os exploradores Espanhóis seguiram as antigas rotas dos Incas. Eles fizeram o seu caminho através das altas cadeias dos Andes. Eles estabeleceram as cidades de Santiago del Estero, Tucumán e Córdoba. Assunção, hoje a capital do Paraguai, se tornou o centro da colonização Espanhola nessa região do continente. Em 1580, Juan de Garay deixou este assentamento com cerca de 10 Espanhóis e 75 criollos para estabelecer o primeiro assentamento permanente em Buenos Aires.

Para os próximos 100 anos, a Argentina fazia parte do vasto Vice-reinado do Peru, que se estendia pela maior parte da porção sul da América do Sul. Colônias cresceram, e novos assentamentos foram criados. A Espanha estava ansiosa para manter uma forte influência sobre o crescente comércio entre as suas colonias e a Europa.

Por isso, ela impôs restrições rigorosas sobre seus territórios ultramarinos. Importações e exportações não foram autorizados a entrar e sair da região por meio do porto de Buenos Aires. Elas tinham que ser carregadas através do Istmo do Panamá, ao longo da costa do Pacífico, em seguida, em lombo de mula sobre os Andes traiçoeiros para a distribuição ao interior do continente. O porto se tornou um esconderijo para traficantes e um centro de mercadorias contrabandeadas.

Em 1776, a Espanha criou o vice-reinado do Río de la Plata, com Buenos Aires como a capital. Mas o controle rigoroso não foi relaxado. Os criollos, agora aumentando rapidamente em número, padeciam sob o jugo da continuada sujeição Espanhola. Apenas em seus cabildos, ou conselhos municipais, as primeiras fracas vozes dissidentes eram ouvidas.

Nos anos finais do século 18, a Espanha estava em guerra com a Grã-Bretanha. Repetidos conflitos enfraqueceram a Espanha quando a Grã-Bretanha tentou controlar os mares e o acesso aos mercados da América do Sul.

Na esperança de minar a dominação Espanhola no Novo Mundo, a frota Britânica por duas vezes tentou tomar Buenos Aires e ocupar o porto. Em 1806 e novamente em 1807, soldados Britânicos entraram na cidade. Mas os porteños não estavam dispostos a render Buenos Aires e trocar a opressão Espanhola pela Britânica.

Eles se uniram contra os invasores. A rejeição bem-sucedida às tropas Britânicas foi um fator importante na luta subseqüente da Argentina pela liberdade.

As relações entre a Espanha e os colonos continuaram a piorar. Quando os exércitos de Napoleão entraram em Sevilha, Espanha, em 1808, as energias da Coroa foram sobrecarregadas. E seu controle das colônias foi ainda mais enfraquecido.

Enquanto isso, o descontentamento dos criollos foi aumentando. Um grupo de cidadãos proeminentes organizou o primeiro cabildo abierto, ou reunião aberta da cidade. Uma junta de criollos foi selecionada. E em 25 de Maio de 1810, este primeiro grupo de líderes locais escolhidos assumiu a tarefa de governar o país.

Em 7 de Novembro de 1810, uma companhia de recrutas derrotou as forças Espanholas na Batalha de Suipacha. A Argentina proclamou formalmente sua independência da Espanha seis anos depois, em 9 de Julho de 1816.

Independência

Por muitos anos após a independência, o novo país lutou para sobreviver. Os caudillos, líderes políticos das províncias periféricas, ressentiram-se do crescente poder do governo central em Buenos Aires. Eles ameaçaram criar a sua própria união federal.

Os fazendeiros e gaúchos das áreas rurais opunham-se contra os mercadores das cidades. E os Espanhóis eram uma ameaça constante de problemas. Eles ainda estavam entrincheirados no Chile e no Peru, bem como nas áreas do norte do país.

José de San Martín foi um Argentino que lutou para a Espanha nas últimas Guerras Napoleonicas. Durante esses anos de turbulência, ele estava treinando um exército na província de Mendoza. San Martín acreditava que os Espanhóis tinham que ser eliminados do continente antes que um ordenado e eficiente auto-governo pudesse ser alcançado.

Em Janeiro de 1817, com uma força de cerca de 5.000 homens conhecida como o Exército dos Andes, San Martín fez a perigosa viagem através das montanhas para o Chile. Nesta guerra de libertação, os Argentinos, com a ajuda das forças do patriota Chileno Bernardo O’Higgins, derrotaram os Espanhóis nas batalhas de Chacabuco e de Maipú.

Após estas vitórias, San Martín comandou uma frota que libertou Lima, no Peru. Ele então retornou para a Argentina, deixando a conquista da parte norte do continente a Simón Bolívar.

O primeiro dirigente supremo das Províncias Unidas do Río de la Plata, como a nova nação foi nomeada, foi Juan Martín de Pueyrredón. O dirigente enfrentou problemas difíceis. O mais grave foi a animosidade crescente entre as províncias e Buenos Aires.

Essa controvérsia irrompeu em uma série de guerras civis. Em 1826, um estadista prospectivo chamado Bernardino Rivadavia foi nomeado como o primeiro presidente das Províncias Unidas. Rivadavia dissolveu o governo da província de Buenos Aires.

Ele fez da cidade a capital do país. A iniciativa, que o presidente pensou que iria solidificar o país, teve o efeito oposto. O ressentimento dos caudillos das províncias queimou de novo, e Rivadavia foi forçado a renunciar.

No caos que se seguiu, um líder provincial chamado Juan Manuel Ortiz de Rosas subiu ao poder. O reinado de Rosas foi o mais sangrento da história Argentina.

Ele se considerava um federalista que defendia a igualdade para todas as províncias. Mas ele estava tão ansioso pelo poder pessoal que ele empregou os métodos mais cruéis para subjugar os caudillos. Por cerca de duas décadas, Rosas impôs um regime ditatorial. Finalmente, em 1852, Justo José de Urquiza, governador da província de Entre Ríos, reuniu um exército e derrubou-o do poder. O ditador fugiu para a Inglaterra.

O ano seguinte à assunção da liderança de Urquiza foi um marco na história Argentina. Em 1853, uma convenção foi convocada com o objetivo de elaborar uma Constituição. A constituição que foi adotada baseou-se em grande parte na dos Estados Unidos. Ela previa um presidente eleito para um mandato de seis-anos.

O presidente tinha que ter nascido na Argentina e da fé Católica Romana. Cada província era para ter o seu próprio governador e Legislativo. A cidade de Buenos Aires, separada da província do mesmo nome, era para ser a capital.

A Constituição também previa três ramos separados de governo – executivo, legislativo e judiciário. O poder legislativo era para ser um congresso nacional composto de um Senado e uma Câmara dos Deputados. Os porteños viram na constituição uma tentativa de limitar o poder do porto e regular o seu comércio.

Eles se recusaram a assiná-la. Urquiza foi forçado a mudar o local da capital para a cidade do Paraná. E os conflitos entre Buenos Aires e o governo federal continuaram a entrar em erupção. Em 1861, o General Bartolomé Mitre liderou uma força de porteños que derrotou as tropas do Exército federal, e Buenos Aires tornou-se novamente a capital.

Anos de Progresso

Os próximos dois presidentes da Argentina foram ambos planejadores prospectivos que fizeram grandes contribuições para o desenvolvimento do seu país. O porteño Mitre se tornou presidente em 1862, e Domingo F. Sarmiento, da província do extremo ocidental de San Juan sucedeu-o em 1868.

Ambos eram homens de letras que, além disso, eram fortemente práticos. Durante suas administrações, novas linhas ferroviárias foram construídas e o sistema educacional foi muito melhorado.

A imigração, particularmente sob Sarmiento, foi incentivada. Ao longo de um período de 12-anos, o país fez grandes progressos. O único obstáculo foi a Guerra da Tríplice Aliança, que eclodiu em 1865. Na guerra, que durou cinco anos, Argentina, Brasil e Uruguai se uniram contra o Paraguai.

O sangrento conflito dificultou o progresso durante as duas administrações e deixou em seu rastro um país consideravelmente enfraquecido.

Mas a continuada liderança progressiva, desta vez durante as presidências de Nicolás Avellaneda e seu sucessor, Julio Roca, trouxe um período de enorme crescimento economico. Um dos graves problemas da administração Avellaneda foi a crescente hostilidade dos povos nativos. Em um esforço para eliminar o problema, Avellaneda encomendou ao General Roca completar a sua conquista.

O sucesso de Roca foi uma tragédia espetacular. Em pouco tempo, com um exército de milhares, ele conseguiu exterminar o que restava da população nativa. Os milhares de pessoas que protestaram foram mortos.

Aqueles que se submeteram foram colocados em reservas ou trazidos para as fazendas do Pampa ou para Buenos Aires, onde serviram como escravos nas casas da cidade. O problema foi finalmente resolvido, e à Roca garantido o sucesso em suas duas propostas para a presidência nos anos que se seguiram.

Os proprietários das grandes estancias foram, então, capazes de concentrar seus esforços no desenvolvimento das riquezas da terra, e o Pampa desenvolveu-se como uma vasta área de crescimento do trigo.

Nas últimas décadas do século 19, a Argentina surgiu como uma das nações mais ricas do mundo. A recente prosperidade foi acompanhada por outras mudanças. Por um ato administrativo de 1880, a cidade de Buenos Aires se tornou um distrito federal separado, e La Plata foi feita a capital da Província de Buenos Aires.

O conflito de décadas entre os porteños e o resto do país finalmente chegou ao fim. Foram feitos esforços para diminuir o controle tradicional da Igreja Católica Romana na educação. A nova grande onda de imigração forneceu o trabalho necessário para a economia em rápida expansão.

A transformação da Argentina de um país conflituoso e dividido em uma unida e forte potência mundial trouxe consigo um desenvolvimento importante. Um novo grupo emergiu gradualmente que viria a se tornar uma grande força na construção da vida futura política da Argentina.

A crescente classe média começou a encontrar uma voz, e, no final dos 1880s, a Unión Cívica (mais tarde a Unión Cívica Radical), constituída principalmente de membros das classes média e trabalhadora, foi formada. Os conservadores permaneceram no poder, no entanto, até 1916, quando Hipólito Irigoyen, um dos porta-vozes da União, foi escolhido presidente nas primeiras eleições do país por escrutínio secreto.

O Século 20

A eleição de Irigoyen marcou a implementação de grandes reformas. Durante um período que abraçou duas guerras mundiais e uma depressão catastrófica, os presidentes da Argentina procuraram instituir mudanças em casa, manter uma posição neutra em assuntos externos, e expandir a economia. Enquanto isso, os conflitos entre a rapidamente crescente classe trabalhadora e os conservadores continuaram a ferver, e os militares começaram a fazer-se sentir no governo.

No início dos anos 1940s, o governo passou por uma série de golpes por juntas militares e o oficial do exército Juan Domingo Perón começou sua ascensão ao poder. Perón foi eleito presidente em 1946 e permaneceu no poder por nove anos. Junto com sua segunda esposa imensamente popular, Eva, Perón se alinhou com a classe trabalhadora e instituiu muitas reformas para beneficiar os trabalhadores.

Ele era fortemente nacionalista e fortaleceu os militares do país. Embora ele gozasse de grande popularidade, muitas de suas reformas feriram o país economicamente. Um clamor crescente levou Perón à refrear a liberdade de expressão e de imprensa.

Em 1949, ele suspendeu a Constituição de longa data e assumiu o controle ditatorial. Em resposta, vários movimentos revolucionários começaram a surgir. A morte de Eva Perón de câncer em 1952 provocou um golpe muito sério ao regime de seu marido.

Em 1955, Perón foi derrubado do poder e foi para o exílio na Espanha. Por quase 20 anos, o governo foi controlado em grande parte pelos militares, que tentaram regulamentar a economia e unir os vários grupos dissidentes.

Em 1966, os partidos políticos foram proibidos, as eleições foram suspensas, e o Congresso foi dissolvido. Quando as eleições foram retomadas em 1973, Perón foi reinstalado como presidente. Ele morreu em 1974 e foi sucedido por sua terceira esposa, Isabel, que foi deposta pelos militares em 1976.

Combatendo guerrilheiros e esquerdistas, o exército prendeu, torturou e matou milhares de pessoas. Em Abril de 1982, tropas Argentinas tomaram as Ilhas Falkland (Malvinas), ocupadas pelos Britanicos. Muitos acreditam que o governo Argentino ordenou a incursão para desviar a atenção dos graves problemas internos.

As tropas Argentinas foram forçadas a render-se por meados de Junho. A Grã-Bretanha desde então tem mantido uma presença militar nas ilhas. A desacreditada junta se reorganizou e realizou eleições que restauraram o regime civil na Argentina em 1983.

Por 1987, a questão dos crimes militares passados contra civis ainda era uma fonte de debate político e social. O governante partido da União Cívica Radical (UCR) perdeu as eleições presidenciais de 1989 para Carlos Saúl Menem do Peronista Partido Justicialista, e a piora da economia forçou o Presidente Raúl Alfonsín a renunciar seis meses antes em favor de Menem.

Menem, que restaurou as relações diplomáticas com a Grã-Bretanha em 1990, privatizou as grandes empresas estatais e reduziu drasticamente a inflação. As reformas também aumentaram o desemprego e levaram a cortes em programas sociais.

Em 1992, Menem assinou um acordo com os presidentes do Brasil, Paraguai e Uruguai criando um mercado comum regional (Mercosul). Em 1994, a Argentina e 33 outras nações do Hemisfério Ocidental concordaram em criar uma zona de livre comércio hemisférica em 2005.

Eleições foram realizadas em 1994 por uma Assembleia Constituinte para rever a constituição de 140-anos de idade da nação. As mudanças, que entraram em vigor em 1995, previam uma expansão do Senado cujos membros serviriam por seis anos, e pela eleição direta de um presidente que poderia servir até dois mandatos de quatro-anos. Além disso, o presidente e o vice-presidente não tinham que ser Católicos Romanos no cargo. Menem ganhou um segundo mandato em 1995.

A eleições presidenciais de 1999 foram ganhas pelo candidato da oposição Fernando de la Rúa. Em 20 de Dezembro de 2001, como os Argentinos se revoltavam para protestar contra as extremas medidas de austeridade do governo e os vários anos de recessão, de la Rúa renunciou. A Argentina, em seguida, suspendeu os pagamentos por parte de sua dívida de US$ 132 bilhões. Em 1 de Janeiro de 2002, Eduardo Duhalde, o quinto presidente da Argentina em duas semanas, foi escolhido para servir o resto do mandato de la Rúa.

O primeiro turno das eleições presidenciais antecipadas foram realizadas em Março de 2003. Néstor Kirchner se tornou o presidente automaticamente quando seu principal rival, o ex-presidente Menem, retirou-se. Sob Kirchner, a economia do país melhorou.

Ele decidiu não se candidatar a um segundo mandato. Ao invés sua esposa, Christina Fernández de Kirchner, uma política de sucesso em seu próprio direito, foi escolhida como a candidata peronista. Ela venceu com facilidade as eleições de Outubro de 2007.

Em 10 de Dezembro de 2007, Christina Fernández de Kirchner tomou posse como a primeira mulher presidente eleita de seu país. Suas políticas econômicas eram muito impopulares, custando-lhe o controle do partido de ambas as casas legislativas nas eleições intercalares de 2009. Seu marido, em seguida, renunciou ao cargo de líder do partido Peronista. Ele permaneceu muito forte nos bastidores, no entanto, até sua morte em 2010.

Os eleitores na Argentina em 23 de Outubro de 2011 re-elegeram a de centro-esquerda Presidente Cristina Fernández, ao mesmo tempo que colocando o seu partido de volta no controle do Congresso. FERNANDEZ capturou cerca de 54 por cento dos votos, enquanto seu concorrente, Hermes Binner, só ganhou 17 por cento. Esta foi a maior margem de vitória para qualquer candidato presidencial desde 1973.

José Luis Lanuza

Fonte: Internet Nations

Argentina

Visitar a Argentina é deslumbrar-se com uma geografia fantastica, as altas montanhas da cordilheira do Andes, a exuberância da selva subtropical e as imponentes cataratas do Iguaçu fazem da Argentina um polo turistico da America do Sul.

Argentina
Alpes de Bariloche

Com numerosos parques nacionais e provinciais que protegem as espécies da flora e fauna autóctone, como a baleia franca austral, o pingüim magallanicos e os delfins.

É uma terra que preserva a riqueza da sua cultura indígena: mapuches, tehuelches, onas, guaranies, matacos, tobas, com uma marcada presença em algumas regiões, a terra dos gauchos, as estancias e a região da pampas, o tango, musica popular símbolo dos subúrbios portenhos atraem milhares de turistas a procura de cultura e diversão.

Idioma

idioma oficial é o espanhol (ou castelhano, como os argentinos preferem chamá-lo), língua materna de 89% dos argentinos. Em Buenos Aires, adota formas do lunfardo, gíria do âmbito portenho. Algumas línguas indígenas também são faladas no interior do país, como o araucano, o guarani ou o quíchua. Existem também falantes de italiano (cerca de 1,6 milhão), árabe (1,1 milhão) e alemão (400 mil).

Gastronomia

A Argentina possui influência européia e indígena na sua gastronomia, mas devido ao pampa que faz fronteira com o Uruguai e Brasil que tradicionaliza a pecuária como atividade econômica, vários pratos típicos são baseados na carne bovina e nos derivados do leite. Nos restaurantes portenhos, são comuns os bifes de chouriço (a picanha do Brasil), filé mignon, entrecorte e costela.

Além dos variados queijos e doces de leite, são comuns os alfajores, chocolates e trufas. O suco de pomelo (tipo de laranja-lima), é muito comum e pode ser encontrado na forma de refrigerante gasoso. Na panificação, a media-luna (originariamente o croissant francês) é uma boa pedida para acompanhar o chá com leite, nos vários cafés e restaurantes do país.

Geografia

Sua superfície total legal é de 3 745 247 km², dos quais 2 780 400 km² correspondem ao continente americano e 964 847 km² ao continente antártico. No entanto, fontes argentinas oficiais e extra-oficiais continuam considerando como territórios as Malvinas e ilhas adjacentes, elevando a superfície total para 3 761 274 km².

A Argentina é o oitavo maior país do mundo e o quarto maior da América (depois de Canadá, Estados Unidos da América e Brasil).

A Argentina pode ser dividida esquematicamente em três partes: as planícies férteis das Pampas na metade norte do país, que são o centro da riqueza agrícola da Argentina, o planalto da Patagónia na metade sul até à Terra do Fogo, por vezes plano, por vezes ondulado, e a escarpada cordilheira dos Andes ao longo da fronteira ocidental com o Chile, cujo ponto mais elevado é o monte Aconcágua, com 6 960 m de altura.

Os rios principais são o Paraguai, o Bermejo, o rio Colorado (Argentina)Colorado, o Uruguai e o maior de todos: o Paraná. Os dois últimos juntam-se antes de desaguar no oceano Atlântico, formando o estuário do Rio de la Plata. O clima argentino é em geral temperado, com os extremos a ir do subtropical a norte, ao árido/sub-antártico no extremo sul.

Clima

A maior parte do país está na zona temperada sul. Existe também em algumas regiões os climas tropicais e subtropicais, áridos e frios, combinados devido a grandes variações de altitudes entre outros.

Fonte: www.souturista.com.br

Argentina

Capital: Buenos Aires
População: 38.4 (2003), 52.8 (2050)
Superfície: 2.736.690 km²

Geografia e Ambiente

Localização e coordenadas geográficas: Situada na zona sul do Continente Americano, na zona costeira Este, entre os 34º Sul e os 64 º Este.

Superfície: 2.736.690 km².

Fronteiras: A Argentina tem uma linha contínua de fronteira terrestre de 9.665 km e faz fronteiras com cinco países do Continente Americano, a República de Bolívia com 832 km, a República Federativa do Brasil com 1.224 km, a República do Chile com 5.150 km, a República do Paraguai com 1.880 km e a República do Uruguai com 579 km.

Rede Hidrográfica

A República Argentina tem os maiores rios da América Latina a desaguar no seu território. Estes correm de norte para sul, como os rios Paraguay, Paraná, Uruguay, Pilcomayo, Bermejo (estes últimos dois desaguam no Paraguay) e Salado (que desagua no Paraná). Na bacia do Rio de la Plata, em frente a Buenos Aires, é onde desaguam os Rios Uruguay e Paraná, que delimitam, o primeiro pelo lado direito, e o segundo pelo lado esquerdo, a Província argentina de Entre os Rios.

Os grandes rios com origem no próprio território argentino, correm de Oeste para Leste, ou seja, dos Andes para o Oceano Atlântico. São estes os rios Colorado, Negro, Chubut, Deseado, Santa Cruz, Coig (ou Coyle), Gallegos, Agrio (que desagua no Negro), Neuquém (que desagua no Agrio), Limay (que desagua no Negro), o Chico (que liga o Lago Colhué Huapi ao Rio Chubut), Senguerr (que desagua no lago Colhué Huapi) e Chico (que desagua no Santa Cruz).

Por fim, temos um Rio que corre de norte para sul, tendo vários nomes entre diversos percursos, começando na fronteira andina da República Argentina. Na sua parte mais a norte temos os Rios Blanco (este por sua vez é a união dos Rios de la Placa e del Inca) e Água Negra, que unidos formam o Rio Jáchal, desaguando no Rio Bermejo, e que se junta ao Rio San Juan (na Província do mesmo nome).

Este rio forma o braço sul, sendo ele próprio a junção de dois afluentes, os Rios de los Platos e San Francisco. A união dos Rios San Juan e Bermejo, dá origem ao Rio Desguadero. Até à entrada do Rio Tunuyán Viejo (que tem origem na Serra de Tunuyán, com o nome de Rio Tunuyán), que unindo-se com o Rio Desaguadero, dá origem ao Rio Salado.

Este divide as Províncias argentinas de San Luis e Mendonza, entrando ainda no seu curso o afluente, Rio Diamante. O Rio Salado ao unir-se, no início da Província argentina de La Pampa, ao Rio Atuel, dá origem ao Rio Salado Chaldileuvu, criando vários pântanos centrais, e desaguando no Lago Urre Lauquém (após passar pelo Lago la Dulce). A partir daí assume o nome de Rio Salado o Curacó, desaguando no Rio Colorado, onde acaba por desaparecer.

Elevações

A Argentina é um país bastante montanhoso. O Pico de Aconcagua, com 6959 m de altura, é o ponto mais alto do continente americano.

Argentina
Pico de Aconcagua

Catástrofes naturais: Nas Províncias de Tucumán e Mendonza as áreas montanhosas pertencentes à cordilheira dos Andes estão sujeitas a terramotos que são bastante violentos. Na zona das Pampas e em todo o noroeste do país, existem tempestades de vento bastante violentas, apelidadas pelos locais de “pamperos” . Nas bacias hidrográficas e após os degelos e fortes chuvadas, é normal existirem cheias e derrocadas, devido à construção desordenada e erosão dos solos.

Problemas ambientais: Degradação dos solos e desertificação; poluição da água, através de esgotos domésticos e industriais não tratados, provocando no estuário do Rio de La Plata altos teores de metais pesados; poluição do ar, através da descarga da Indústria Química e Petrolífera.

As grandes cidades como Buenos Aires, Mendonza e Córdoba têm problemas de concentração de gazes, provocadas pelo trânsito intenso. A erosão dos solos provocada pela construção desordenada de bairros degradados, nas encostas da “Grande” Buenos Aires, também é preocupante.

Na zona das Pampas as drenagens do solo para a produção de forragem para o gado, vieram aumentar de alguma forma a desertificação, nomeadamente na zona noroeste.

Acordos Internacionais Ambientais: Protocolo Ambiental para a Antártica; Proteção dos Recursos Marítimos da Antártica; Proteção das Baleias da Antártica; Tratado da Antártica; Tratado da Biodiversidade; Tratado para a proteção das Mudanças Climáticas; Tratado para suster a desertificação; Tratado que protege as espécies em vias de extinção; Tratado para as Modificações Ambientais; Tratado do Mar; Tratado contra a Poluição Marítima; Tratado de Proibição dos Testes Nucleares; Tratado para a proteção do Ozono; Tratado da Poluição dos Navios; Tratado para prevenção da pesca à Baleia.

Cultura e Sociedade

Língua oficial: Espanhol.

Línguas e idiomas: A língua oficial espanhola, é falada por toda a população. Existem outras comunidades que são bilingues, falando estas as línguas portuguesa, inglesa, francesa, italiana e alemã. Minoritariamente é falado o Yiddish do Oeste, pela comunidade Judaica (uma das maiores na diáspora da América do sul), e também as línguas nativas. De entre as 24 línguas nativas existentes, temos por ordem decrescente entre as mais faladas, o Quechua do sul da Bolívia, o Quichua de Santiago, o Araucano, o Guarani da Argentina do Oeste e o Quechua do Noroeste de Jujuy.

Taxa de literacia: 96.2% da população com idade de 15 anos ou superior sabe ler e escrever.

População: 37.900.000 habitantes (estimativa do PNUD da ONU para 2002).

Densidade populacional: 13 habitantes por km² (estimativa de 2001).

Cidades mais populosas: As maiores cidades da Argentina são por ordem: “Grande” Buenos Aires (capital e arredores) com 11.295.555 habitantes (dados de 1995), Mendonza com 1.585.402 habitantes (estimativa do Município em 1999), Córdoba com 1.167.507 habitantes (dados de 2001 do Município), Rosário com 945.000 habitantes (dados de 2002 do Município), La Plata com 599.000 habitantes (dados de 2002 do Município), San Miguel de Tucumán, com 500.000 habitantes (dados de 1999), Mar del Plata com 500.000 habitantes e Quilmes com 500.000 habitantes (previsões do Município para 2000)

Estrutura etária e Rácio de comparação sexual: Abaixo dos 14 anos cerca de 26,3 % da população, havendo 1,05 homens por cada mulher. Dos 15 aos 64 anos cerca de 63.2 % da população, havendo 1 homem por cada mulher. Acima dos 65 anos cerca de 10.5 % da população, havendo 0,7 homens por cada mulher. No total da população há 0,98 homens por cada mulher (estimativas de 2002).

Crescimento natural anual: 1.13% (estimativa de 2002).

Taxa de natalidade: 18.23 nascimentos por 1.000 habitantes (estimativa de 2002).

Taxa de mortalidade: 7.57 mortes por 1.000 habitantes (estimativa de 2002).

Taxa de mortalidade Infantil: 17.2 mortes por 1.000 nados vivos (estimativa de 2002).

Taxa de expectativa de vida: 72.1 anos para os homens e 79.03 anos para as mulheres (estimativas de 2002).

Religião: Entre 15% a 25% da população professa a religião católica de forma praticante, declarando-se católicos entre 85% a 92% da população. 2% são protestantes declarados, 2% são Judeus declarados e 4% professa outras religiões, incluindo ritos índios animistas.

Política e Governo

Independência: Desde o dia 9 de Julho de 1816, libertando-se da conquista, ocupação e colonização de Espanha.

Argentina
Forte da Independência

Nome oficial: República Argentina.

Capital: Buenos Aires.

Constituição: Elaborada no ano de 1853 e adoptada em 1 de Maio de 1853. Foi revista várias vezes, sendo a última aprovada em 22 de Agosto de 1994.

Caracterização generalista do sistema legal: Baseado na lei civil europeia, e no sistema comum de direito europeu continental, com grandes influências de direito anglo-saxónico, nomeadamente na área penal dos Estados Unidos da América.

Divisões administrativas: 1 Distrito Federal – Capital Federal de Buenos Aires; 23 Províncias – Buenos Aires; Catamarca; Chaco; Chubut; Córdoba; Corrientes; Entre Ríos; Formosa; Jujuy; La Pampa; La Rioja; Mendonza; Misiones; Neuquen; Río Negro; Salta; San Juan; San Luís; Santa Cruz; Santa Fe; Santiago del Estero; Tierra del Fuego; Antártica e Islas del Atlántico Sur e Tucumán.

Feriados nacionais: 25 de Maio – Dia da Revolução; 9 de Julho – Dia Independência.

Tipo de governo: República Federal Presidencial desde 1853, com 23 Províncias Regionais (cada uma com Constituição própria, permitindo a eleição de um Governador e de uma câmara legislativa provincial). O Governo Central, tem um pendor fortemente regionalista, embora havendo um Congresso Nacional bicameral, que se divide em Câmara dos Deputados da Nação, com 272 deputados eleitos por voto direto de toda a nação, e um Senado da Nação com 72 senadores, sendo estes últimos eleitos por um período de seis anos, pelas câmaras legislativas provinciais.

Sufrágio: A partir dos 18 anos, sendo universal.

Poder executivo: Composto no governo central por um Presidente, que é simultaneamente chefe de estado e de governo, e um Vice-Presidente, eleitos universalmente por um período de quatro anos, escolhendo posteriormente o restante gabinete.

Poder legislativo: Congresso Nacional bicameral.

O Senado da Nação é composto por 72 Senadores, sendo eleitos os seus membros pelas câmaras legislativas das 23 Províncias, e pela câmara do Distrito Federal. O mandato é de 6 anos, e 24 dos seus membros, ou seja um terço, são eleitos de dois em dois anos. O congresso ficou completo com a eleição de 14 de Outubro de 2001, havendo 40 senadores do Partido Justicialista, e 25 senadores da “Coligação Alianza” (sendo 24 da “Unión Civica Radical” e 1 da coligação “Frente del País Solidario” ou “Frepaso”), 2 senadores do “Movimento Popular de Neuquiño”, e 1 senador pelos “Partidos da Alternativa por una República de Iguales”: “Partido Nuevo” (Corrientes), “Fuerza Republicana” (Tucúman), “Partido Renovador de Salta” e “Partido Liberal de Corrientes”. A Câmara dos Deputados da Nação é composta por 257 membros, sendo os seus membros eleitos nacionalmente. O mandato é de 4 anos, sendo eleitos 127 membros numa volta e dois anos depois 130 deputados. Com a eleição destes últimos em 14 de Outubro de 2001, a Assembleia ficou completa, havendo 116 representantes do “Partido Justicialista”, 88 da “Coligação Alianza” (sendo 71 da “Unión Civica Radical” e 17 da coligação “Frepaso”), 17 da “Alternativa por una República de Iguales”, 16 da “Coligação Interbloque Federal” (sendo 2 dos partidos “PAUFE”, “Movimento Popular de Neuquiño” e “Partido de la Unidad Bonaerense”, e 1 do “Partido Democrata” (Mendonza), do “Partido Democráta Progressista”, do “Partido Renovador de Salta”, “Frente Partido Nuevo”, do “Partido Autonomista de Corrientes”, do “Partido Liberal de Corrientes”, da “Cruzada Renovadora e Movimiento Popular Feuguiño”), 9 da “Acción por La República”, 4 da “Frente para el Cambio/Polo Social”, 3 da “Izquierda Unida” e 2 dos partidos “Autodeterminación y Libertad” e da “Fuerza Republicana” (Tucumán).

Argentina
Congresso Nacional

Transportes, Comunicações e Multimédia

Extensão dos caminhos-de-ferro: 33.744 km (2000).

Extensão e tipo de estradas: Total da extensão – 215.434 km; Pavimentadas – 63.553 km das quais 734 km de auto-estradas; Não pavimentadas – 151.881 km (1997).

Cursos de água navegáveis: 10.950 km (2000).

Extensão e tipo de gasodutos e oleodutos: 16.908 km dos quais são 9.918 km para Gás Natural, 4.090 km para Petróleo em Bruto e 2.900 km para outros produtos petrolíferos (2000).

Portos, cais e marinas: Bahia Blanca, Buenos Aires, Comodoro Rivadavia, Concépcion del Uruguai, La Plata, Mar del Plata, Necochea, Rio Gallegos, Rosário, Santa Fé, Ushuaia (2000).

Marinha Mercante: 26 barcos igual ou acima de 1.000 G.R.T. (9 de carga, 11 petroleiros, 1 de porta carros e comboios, 2 barcos de transporte frio, 1 porta cabos e 2 de cruzeiros curtos); Total de tonelagem de 185.355 GRT/281.475 DWT (estimativa de 2000).

Número e tipo de aeroportos, aeródromos e pistas de aviação locais: 143 aeroportos com pistas pavimentadas, sendo que 4 têm pistas pavimentadas com comprimento acima dos 3. 047 m, 25 pistas pavimentadas com comprimento entre os 2.438 m e os 3.047 m, 57 pistas pavimentadas com comprimento entre os 1.524 m e os 2437 m, 48 de pistas pavimentadas com comprimento entre os 914 m e os 1523 m e 9 de pistas pavimentadas abaixo dos 914 m; 1.216 aeroportos com pistas não pavimentadas, sendo que 2 tem pistas não pavimentadas com comprimento acima dos 3. 047 m, 2 pistas não pavimentadas com comprimento entre os 2.438 m e os 3.047 m, 56 pistas não pavimentadas com comprimento entre os 1.524 m e os 2437 m, 601 de pistas não pavimentadas com comprimento entre os 914 m e os 1523 m e 555 de pistas não pavimentadas abaixo dos 914 m (estimativa de 2000).

Argentina
Buenos Aires à noite

Defesa Nacional

Despesa pública militar: 1,7% do P.I.B. (1996).

Gastos militares em percentagem do P.N.B.: 1,3% (1999).

Gastos efetivos militares:

Em Dólares: 4.3 Biliões de USD (1997).
Idade mínima de incorporação: 20 anos.

Sistema Militar: Obrigatório.

Divisão das Forças Armadas em ramos: Exército; Marinha (incluí Aviação Naval, Fuzileiros e Guarda Costeira); Força Aérea; Polícia Aeronáutica Nacional.

Número de homens incorporados nas Forças Armadas: 67.300.

Divisão das Forças Militarizadas em ramos: Polícia Nacional.

Número de homens incorporados nas Forças Militarizadas: 18.000.

Homens disponíveis para ingressarem nas forças armadas: 9.521.633 entre os 15 e os 49 anos (estimativa de 2002).

Homens disponíveis para o serviço militar: 7.721.219 entre os 15 e os 49 anos (estimativa de 2002).

Homens que chegam anualmente à idade da incorporação: 335.085 (estimativa de 2002).

Outros dados

Formalidades gerais de entrada: Passaporte e visto de entrada nos consulados e embaixadas. No entanto a maioria dos estrangeiros não precisa de vistos, sendo-lhes dado uma autorização de turismo de permanência, que só pode ser renovada até 90 dias.

Argentina
Glaciar de Upsala na Província de Santa Cruz

Formalidades de entrada especiais para o espaço Iberófono: Trabalhadores chilenos com contrato anual de trabalho têm facilidades de emigração e instalação (Convénio Argentino-Chileno).

Feriados nacionais importantes: 1 de Janeiro – Dia Internacional da Paz; Feriado que varia – Páscoa; 10 de Junho – Dia das Malvinas; 12 de Outubro – Dia de Colombo; 25 de Dezembro – Dia de Natal.

Pesos e medidas: Sistema Métrico.

Fonte: www.geolingua.org

Argentina

ARGENTINA, A TENTAÇÃO NATURAL

Os primeiros espanhóis que chegaram ao território que é hoje a Argentina, náufragos da expedição João Diaz de Solís, tomaram contato com as povoações indígenas, que ocupavam então o lugar, e receberam deles objetos de prata, que levariam depois a Espanha para o ano 1524.

A lendária Serra do Prata, uma montanha rica neste precioso metal, seduziu portugueses e espanhóis, e o rio que atravessava o cultivador lugar foi batizado pelos primeiros como Río da Prata. O nome da Argentina procede do latim “argentum”, que significa prata, e é como nomeou-se ao país. Desde 1860 oficialmente é reconhecido como República Argentina.

O viajante que chega estas terras tem muito que escolher. O território argentino abrange todos os diferentes tipos de paisagens e climas, de montanhas a vales, planícies, rios, glaciares, áridas paragens, até costas frías ou quentes, isso tudo habitado por uma fauna diversa e curiosa.

Argentina conta com numerosos Parques Nacionais e o país gaba-se de possuir uma das capitais mais carismáticas do mundo, Buenos Aires. Porém o quê seria deste espaço natural que não se parece com nenhum outro e que desborda seus encantos de forma generosa e gentil, sem uma riqueza cultural herança da mestiçagem peculiar, variado e profundamente atrativo, que apaixona todo aquele que chega a conhecer-o.

Sentado em um café de Buenos Aires, assomado no abismo na Garganta do Diabo em Iguazú, passando um mate na Mesopotâmia, compartindo um assado na Pampa ou um passeio de cavalo, trocando palavras e momentos com os índios quechuas ou mapuches ou, do lado das baléias, huanacos ou vendo planear o condor, subidos no Trem das Nubens, divisando desde Ushuaia o fim da terra, lendo os Contos da Selva, ou Borges, assistindo em uma sala de cinema o último filme de Subiela estamos na Argentina, é coisa demais para um só país mas tudo está aí.

A República Argentina compreende uma Capital Federal, Buenos Aires e 23 províncias: Jujuy, Salta, Formosa, O Chaco, Corrientes, Misiones, Catamarca, Tucumán, Santiago del Estero, Santa Fe, Entre Ríos, La Rioja, Córdoba, São João, Mendoza, São Luis, Buenos Aires, La Pampa, Neuquén, Río Negro, Chubut, Santa Cruz e Terra de Fogo. Cada uma delas oferece ao visitante curiosidades únicas, pelo que o país converte-se em um lugar de férias tremendamente ameno e de uma riqueza natural e cultural sem igual.

Situação e Geografia

LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA

Argentina é o segundo país da América do Sul pela sua extensão, com quase 3,8 milhões de quilômetros quadrados, dos que 2, 8 milhões de quilômetros quadrados estão no continente e o resto no setor antártico.

Está situada no cono sul Sudamericano, no hemisfério sul do planeta e ao sul do Trópico de Capricórnio. Seus 3.800 quilômetros de comprimento extendem-se entre os 22 e 55 graus de latitude. A República Argentina linda ao oeste com Chile, ao norte com Bolívia e Paraguai e ao leste com Brasil e Uruguai, com um perímetro de 29.038 quilômetros e uma fachada marítima ao leste, que descansa sobre o Océano Atlântico e que atinge os 5.117 quilômetros.

Argentina é pródiga em altas montanhas e vastas terras baixas. Os Andes, que extendem-se ao longo de 3.800 quilômetros de norte a sul, no limite ocidental do país, constituem a fronteira natural com Chile. Nestes acha-se o cume mais elevado de todo o Continente Americano, o Aconcagua (6.959 metros).

As terras baixas argentinas, ao leste dos Andes, podem ser divididas em três regiões principais: as Planícies Setentrionais, as Pampas e a Patagónia. Na região do norte encontra-se o Chaco, uma vasta planície atravessada por rios de curso lento. Toda ela está coberta de pradeiras e arbustos.

No noroeste acha-se uma área conhecida como a Mesopotámia Argentina, entre os rios Paraná e Uruguai, onde encontram-se as províncias de Corrientes e Entre Ríos. Na província de Misiones têm lugar um dos espetáculos mais soberbios da América do Sul, as Cascatas do Iguaçú, que Argentina partilha com Brasil. Sua altitude e largura supera às do Niágara.

A capital da República da Argentina, Buenos Aires, está situada na confluência dos rios Paraná e Uruguai. Constitue por sí mesma uma província que descansa na márgem direita de um rio tão cumprido que quase parece um mar. É o Río da Prata.

As Pampas são fértis pradeiras cheias de planícies areiosas atravessadas pelos rios Paraná e Uruguai. Constituem política e econômicamente o pulso da moderna Argentina. Nesta zona concentram-se tanto a indústria como a agricultura da República.

A região das Pampas está repartida em Pampa Úmida, perto do litoral, e Pampa Arida, no interior, situada para o oeste e o sul. A auxência de relevo converte-la em uma zona vulnerável às inundações dos rios que cruzam-a. Unicamente sobressaem nesta planície a Serra de Tandil, a Serra de la Ventana e a Serra da Pampa.

Na costa do estado de Buenos Aires extendem-se as praias e lugares como Mar do Prata e Necochea, muito visitados pelos “portenhos” (os habitantes da capital) em janeiro e fevereiro, os meses mais quentes.

Al sul do rio Colorado, as Pampas cedem o lugar à Patagônia, região áspera e plana. Ali encontram-se as províncias de Neuquén, Rio Negro, Chubut e Santa Cruz. Está cheia de lagos e encontra-se escassamente povoada pelo que constitue uma das zonas mais remotas e solitárias do mundo. Neste lugar acha-se o maior glaciar do mundo, o Perito Moreno. A Patagónia argentina está separada da Patagônia chilena pelos Andes. O clima se apresenta frio e seco em toda a região.

A Terra do Fogo encontra-se no extremo sul do país e constitue um dos pontos mais desabitados do planeta. compreende uma grande ilha conhecida como Ilha Grande, que partilha com Chile, e outras ilhas de menor tamanho. A região caracteriza-se pelas planícies desertas, os cerros ondulantes e seus bosques e montanhas andinas.

Flora e Fauna

A variedade climática e paisagística argentina tem conseguido criar um rico meio ambiente dotado de uma vida tremendamente variada e singular.

Flora

A vegetação argentina é muito variada. Entanto que nas Cascatas do Iguaçú, dominam as palmeiras, begonias, orquídeas e fetos, paisagens tingidos de cores terrosas penetram no norte andino onde os cactos gigantes dam uma nota de esbeltez as desertas paragens.

O grande Chaco possui zonas de bosque agreste, matorrais espinhosos, savana e pântanos, em cujo interior cresce a erva mate e de suas folhas extrae-se o mate (chá paraguaio), muito popular na Argentina e em outros países sudamericanos. Há na Pampa poucas árvores e extensos pastos de qualidade variável.

A Patagônia Andina irá brindar-lhe mágicos bosques de lengas e guindos, araucárias ou cohíves que, com a chegada do outono, mudam o verde esmeralda por uma sinfonia de cores. A paisagem argentina oferece também bosques de coníferas e murtas. No interior abundam as savanas de palmeiras. Nas selvas subtropicais a flora é abundante e de grandes dimensões. O seibo é a flor nacional.

Fauna

Nos Andes assentam-se as altivas chamas e enormes peixes de rio, dourados e surubins coloream as águas das Cascatas do Iguaçú, da mesma forma em que tucães, loros, periquitos, aves e borboletas multicoloridas convivem com macacos, pumas, nhandús, gigantescos tamanduás, jacarés, formigas gigantes de ninhos de até meio metro, iguanos, calangos, antas e onças.

A Patagônia Atlântica constitui uma das reservas da fauna marinha mais importantes do mundo. Preguiçosos lobos e elefantes marinhos fazem companhia aos simpáticos pingüins magalhanicos.

Juntos aplaudem o espléndido espetáculo de pulos e sopros que protoganizam as baleias. A baleia franca argentina chega a suas costas para aparear-se. Na Argentina também podemos ver flamingos, huanacos, raposos, patos e cisnes do pescoço preto.

Nas planícies da Pampa convivem laboriosas e irrequietas vizcachas com o majestoso condor, uma estampa característica da paisagem, ao igual que os gaúchos e o gado. A Terra do Fogo é notória pela quantidade de pássaros que alberga no interior no verão.

Parques Nacionais

Para proteger este presente da natureza, Argentina têm criado uma extensa rede de parques nacionais, o que dá uma ideia da labor realizada quanto a isto.

O Parque Nacional Iguaçú recebe os visitantes com esta lenda: “Quando tenha envenenado o último rio, cortado a última árvore e matado o último peixe, o homem se dará conta de que não pode comer-se o dinheiro”; e uma carta muito especial, que diz: “A natureza trabalha, nunca morre porque a morte é fonte de vida”. Quando uma árvore morre fica em pé durante muito tempo, prestando de alojamento para os filhotes de pássaros e aves.

Começam crescer fungos iniciando-se assim o processo de descomposição. Quando cai, as larvas dos insetos enquanto crecem vão alimentando-se da madeira e construindo imensos labirintos de galerias. Os troncos servem de refúgio a outros animais, a ação dos fungos e bactérias transformam a árvore em nutrientes que serão utilizados por outros organismos. Para nós o bosque não é um recurso, é a vida mesma. É o único lugar no que podemos viver em liberdade. Assinado: “A Fauna do Parque”.

A continuação oferecemos uma lista dos Parques que poderá visitar:

Monumento Natural Lagoa dos Pozuelos (Jujuy).

Parque Nacional Baritú (Salta).

Parque Nacional Calilegua (Jujuy).

-Parque Nacional Los Cardones (Salta).

Parque Nacional Fincas El Rei (Salta).

Parque Nacional Río Pilcomaio (Formosa).

Parque Nacional Chaco (Chaco).

Parque Nacional Mburucuyá (Corrientes).

Parque Nacional Iguazú (Misiones).

Parque Nacional El Palmar (Entre Ríos).

Parque Províncial Talampaya (La Rioja).

Parque Províncial Ischigualasto (San Juan).

Parque Nacional Diamante (Entre Ríos).

Parque Nacional Serra das Quijadas (San Luis).

Parque Províncial Aconcagua (Mendoza).

Parque Províncial Tupungato (Mendoza).

Parque Nacional Lihué Calel (La Pampa).

Parque Nacional Laguna Blanca (Neuquén).

Parque Nacional Laním (Patagonia).

Parque Nacional Nahuel Huapi (Patagonia).

Parque Nacional Los Arrayanes (Patagonia).

Parque Nacional Lago Puelo (Chubut).

Parque Nacional Los Alceres (Chubut).

Reserva Províncial Península Valdés (Chubut).

Reserva Províncial Punta Tombo (Chubut).

Parque Nacional Perito Francisco P. Moreno (Santa Cruz)

Monumento Nacional Bosques Petrificados (Santa Cruz)

Parque Nacional Los Glaciares

Parque Nacional Terra do Fogo.

História

Civilizações Indígenas

Acredita-se que os primeiros povoadores do território americano chegaram de Ásia através do Estreito de Bering, faz 20.000 anos. Tribos índias diferentes se assentaram no país, até que a região noroeste da Argentina foi ocupada no século XV pelo Inca Yupanqui.

Os povoadores pré-colombianos da futura Argentina encontravam-se entre os mais lentos da América. Apenas existem vestigios de culturas pré-colombianas no território argentino, e os poucos que têm-se encontrado estão sempre relacionados com a existência, nas proximidades, de civilizações de maior grau de desenvolvimento, como acontece no caso dos diaguitas, um dos escasos povos do território que tinha atingido o nível do sedentarismo, em quens há que ver, na realidade, aos povoadores de um dos últimos cantos do dilatado império dos incas.

Os mocovíes, com influência guaraní, e os tehuelches, desprendimentos tras-andinos dos muito mais evoluídos araucanos, constituíam o nível meio da população aborigem. Os pampas, charrúas, ranqueis, patagões, e outros eram básicamente nômades (senhores do deserto que atingiram a condição de jinetes quando a colonização de Pedro de Mendoza introduzisse o cavalo na planície bonaerense) e, muitos dos grupos tribais apenas tinham saido de um estágio comparável à Idade de Pedra.

A falta de uma organização evoluída entre os indígenas da zona, o longuíquo das metrópolis e a falta de garantias de achar fontes de riqueza exploráveis no imediato, foram os fatores essenciais que determinaram que a colonização do Río da Prata constituira uma experiência totalmente diferente à complexa conquista do México e Perú.

Conquista Espanhola

Na chegada dos espanhóis tinha no território índios Incas e outras tribos com formas de vida muito diferentes, que os espanhois não podiam explorar, o que produsse uma forte hostilidade entre as partes e empatou a colonização. Argentina demorou em ser colonizada. Américo Vespúcio, Solís, Magallanes, que deixou su nome no estreito da ponta sul do país, Sebastián Caboto e Pedro de Mendoza foram alguns dos que aventuraram-se.

João Diaz de Solís, o primeiro em descobrir o Rio da Prata, deu-lhe o nome de “mar doce” porque não podia acreditar aquela imensidade fosse apenas um rio; o seu cadáver vencido prestou de alimento aos charrúas, guerreiros caníbais da margem oriental do estuário.

Sebastián Caboto, depois de remontar as largas águas do Prata, fundou o forte de Sancti-Spiritus na confluência do Paraná com o Caracanhá, a meados de 1527.

Buenos Aires e outras novas cidades

A cidade de Buenos Aires, foi fundada por primeira vez por Pedro de Mendoza em 1536, mas com pouco tempo sofreu um asédio. Depois seria destruida sob ordem de Cabrera, obcecado em despovoar a cidade e concentrar seushabitantes em Asunção.

Em 1580, João de Garay repovou novamente o porto de Buenos Aires pela necessidade de contar com uma zona portuária na desembocadura do Rio da Prata. No ano 1573, o vizcaíno Garay tinha fundado a cidade de Santa Fe, como avanzada de Buenos Aires e estação de repouso entre A Asunção e o citado porto.

Ao mesmo tempo, no último terço do século XVI, multiplicou-se a fundação de cidades: Córdoba (1573), La Rioja (1591) e São Luis (1597), e se consolidaram a vias de comunicação da região com o Alto Perú e Chile.

Dois séculos depois, em 1776, Carlos III promulga um real decreto pelo que cria-se o Virreinado de Rio da Prata, que terá sua sede em Buenos Aires e cuja jurisdição irá extender-se sobre os atuais territórios da Argentina, Uruguai, Paraguai e Bolívia.

O primeiro titular deste virreinado foi Pedro de Ceballos, um ilustrado; o último, Baltasar Hidalgo de Cisneros, o qual foi deposto pela primeira Junta Revolucionária, surgida da jornada do 25 de maio de 1810.

A reforma do sistema colonial, obra cujo principal mérito pertece a Carlos III, mas na realidade estava-se fraguando desde começos do s. XVIII, supõe o descoberta das possibilidades que oferecem as colônias para o desenvolvimento industrial das respectivas metrópolis.

No caso de Espanha e seu império colonial, supõe a integração deste conjunto no curso da história. Espanha deixa de seguir um sistema de explotação colónial do tipo mercantilista baseado principalmente na extração de metais preciosos e seu envio à Península, (típico da mentalidade e a organização própria do Renascimento) sistema que implica o mantenimento de um tipo de presença colónial centrado na burocracia e a subsistência, sem verdadeiras raízes para uma vida econômica própria nas colônias.

Com estas reformas passa-se a um sistema de corte capitalista, o que supõe um avanço. Trata-se de especializar às colônias em um tipo de produção, tanto para abastecer à Península como para que o nível dessas rendas resultantes dessa especialização servira para consumir produtos elaborados na metrópoli. Isto resultou benéfico tanto para Espanha quanto para as colônias, as quais obtuviram com isso uma estrutura econômica mais sólida, a qual permitiu um maior enraizamento das povoações ali estabelecidas.

Porém, Espanha iniciou tarde estas reformas, enquanto Inglaterra e Frânça já tinham-se mercantilizado e eram nações em auge. Espanha estava desde tempo atrás em decadência. Os ingleses dominaram o mar, obstaculizando as zonas comerciais espanholas, e os franceses tomaram seu poder no campo ideológico, produzindo toda a corrente de pensamento revolucionario. A combinação de todos estos fatores junto com o abandono em que Espanha, pelos sus problemas próprios, habia deixado a sus colónias, criaram na sociedade criolla uma conCiência de relativa autosufiCiência.

Independência

Os problemas que assolaram Espanha durante o reinado de Fernando VII com Napoleão, deixaram campo livre aos argentinos. Em toda América se criam juntas defesoras dos dereitos de Fernando VII, o rei deposto pelos franceses, seguindo o exemplo da metrópolis.

Estas juntas foram convirtindo-se em formas de auto-governo, as quais irian criar as bases jurídicas e administrativas necessárias para as independências. O 25 de maio de 1810, no curso de um cabildo aberto com grande participação popular, decide-se a formação da Junta governativa provisional do Rio da Prata.

Nela estavam representadas duas tendências políticas, uma monárquica e conservadora e outra republicana e liberal, chefiadas respetivamente por Cornelio Saavedra e Mariano Moreno. Entre os crioilos triunfu a tendência republicana. Proclamaram-se as Províncias Unidas do Rio da Prata, oficialiçou-se a bandeira branca e zeleste ideada pelo general Manuel Belgrano, desembocando todo isso na declaração da independência de 1816.

Uma das figuras mais representativas deste período é José de São Martín, que junto com Simão Bolívar representa os mais claros expoentes da liberação da América Latina. A figura de São Martín trascende o âmbito puramente militar. Como Bolívar, defendia uma linha moderada, a qual em definitiva logrou impor na sua área de influência.

Com a retirada de São Martín da vida pública, retirou-se a Europa, onde morreu em 1850. Iniciou-se na Argentina um longo período de hostilidades entre o poder centalista de Buenos Aires e as aspirações das províncias (unitários e federais). Chegou então ao poder Rosas, que governou desde 1829 a 1852, Urquiza, que transformou Buenos Aires na capital da República, e Bartolomé Mitre. No quase meio século que segue-se até a celebração do centenário da independência de 1910, o liberalismo unitário se consolida no poder.

As Guerras Indias

No século XIX Argentina era um importante exportador de carne. A necessidade de espaço e terras de apascoamento condusse às guerras índias de 1878, chefiadas pelo general Roca, que exterminariam sem piedade aos índios que povoavam a Pampa e a Patagônia.

O Século XX

O presidente Sánchez Peña introduziu algumas reformas no governo. Quando morreu, foi substituido por Yrigoyen, o primeiro argentino eleito por votação popular e quem reempraçou as velhas estruturas políticas conservadoras por um frente radical. Despois de 68 anos de regime constitucional foi derrocado pelos conservadores.

Em 1930 o presidente Uriburu governou com uma política conservadora de tendências fascistas. A este segueram Justo e Roberto Ortiz, resultando ser um fraude eletoral. Ramón Castillo chegou mais tarde, mantendo uma posição neutral ao eclodir a Segunda Guerra Mundial.

O Governo militar teve que enfrentar uma dura oposição internacional e interna, na que ocupou um lugar muito destacado o coronel João Domingo Perón, quem seria nomeado presidente em 1946. Com ele chega o mito Eva Perón, o voto à mulher e uma ditadura que deu pé a uma grande corrução e que, em 1950, daria lugar a uma importante crise.

Em 1955, Perón seria derrubado pelo exército, quem fez-se finalmente em 1966 com o control direto do poder. O régime militar não conseguiu conter o peronismo e teve que aceitar o regresso de Perón do exílio e a convocatória de novas eleições, as quais se celebrariam em 1973 e nas que saiu eleito Héctor Cámpora, quem renunciaria aos poucos meses para dar passo a umas segundas eleições que instauraram novamente a Perón.

Porém, uma vez mais, após a morte de Perón, os militares tomaram o poder, e o comandante Videla instalou-se como presidente, cargo no que foi substituído pelo general Roberto Viola no período 1981-84, ano em que supunha-se, resolvidos alguns dos mais angustiosos problemas econômicos do país e restabelecida a paz social, as Forças Armadas reintegrariam o poder aos civis.

A drástica queda da moeda com relação o dólar e a crescente movilização social determinada pela pobreza e o paro, causaram o retiro do general Viola e, após um breve interinato, a designação como presidente do tenente general Galtieri.

Latente o conflito com Chile pelo canal de Beagle, e embora as compras crescentes de trigo e carne vacuna pela antiga URSS, o problema econômico e social foi agravando-se cada vez mais. O 2 de abril de 1982 o presidente Galtieri comunicou o desembarque de forças armadas argentinas nas ilhas Malvinas, nomeando-se de imediato um governador das mesmas.

Esta atitude determinou um cruel confronto armado com o Reino Unido, que findou o 14 de junho do mesmo ano com a derrota dos argentinos e a instalação de uma forte dotação armada britânica nas ilhas.

A ditadura durante todo o período militar foi selvagem e milhares de pessoas “dessapareceram”, até que em 1982 a derrota do exército perante as forças armadas britânicas durante o conflito das Malvinas, trousse consigo a queda da ditadura.

Estes acontecimentos produziram grande mágoa na Argentina. O Presidente Galtieri foi rempraçado pelo general Reinaldo Bignone, quem a começos de 1983 prometia, em nome da Junta Militar, eleções para outubro desse ano e a restitução do poder aos civis.

Em 1983 se convocaram umas eleções democráticas das que saiu vitorioso Raúl Alfonsín, do Partido Radical, o que supôs a primeira derrota democrática do peronismo. Porém, este não logrou sacar o país da profunda crise económica na que os militares o tinham sumido.

Seis anos depois Alfonsín seria substituido por Carlos Menem, quem governa nestes momentos a República. Os militares ficaram impunes perante seus crimes. O paro é uma das tragédias da sociedade argentina atual e a cultura com Menem já não é o que era

Arte e Cultura

Literatura

A literatura argentina têm sufrido uma contínua evolução desde que começara no período colonial com seus famosos temas de conquista. Destaca a obra “Martín Fierro” de José Hernández e a literatura gauchesca. A geração rumântica têm como figura Estebam Echevarría, poeta e sociólogo com temas tão populares como “A Cativa” ou “O Matadero”.

No século XIX Domingo Sarmiento escreve uma verdadeira obra de filosofía, “Civilização e Barbárie”. Nesta época surge um movimento de protesta, contra o ditador Rosas que governava o país, chamado a “Geração dos Desterrados”, que inclue nomes como João Bautista Alberdi, Estebam Echeberria e José Mármol. Outro escritor destacado deste século é Bartolomé Mitre.

Rafael Obligado é uma das primeiras figuras do parnasso americano e destaca com obras como Santos Vega e A Flor do Ceibo. Leopoldo Lugones, poeta e romancista, aclamado por composições tais como “Lunário Sentimental” e “A Guerra Gaúcha”, seria mentor de Ricardo Giraldes, famoso pela sua obra mundonovista “Dom Segundo Sombra”, todo um reflexo da ética gaucha.

Embora escritor uruguaio devemos nomear a obra de Horacio Quiroga, que viveu na Argentina e que fotografou as selvas do Paraná, não apenas com seu cámara mas também com sua pena. Destacamos entre seus relatos, o escalafriante texto titulado “Anaconda”.

Porém, sem lugar as dúvidas, falar de Buenos Aires é falar da figura de Jorge Luis Borges, conhecido sobre tudo pelos contos, mas destaca também sua poesia. Tomou contato com os ultraístas em Madrid e introdusse esta tendência em sua pátria.

É classicista e vanguardista ao mesmo tempo. Mostra especial inclinação pelos temas estranhos e poéticamente misteriosos. Possui uma linguagem erudita, embora seus temas rondam amiudo os ambientes rurais e quotidianos.

Entre suas obras assinalamos “História Universal da Infâmia”, o “Aleph”, “Ficções”, “Lua de Enfrente” e “Fervor de Buenos Aires”. Outro escritor de renome é Julio Cortazar, cujo romance “Rayuela” alcançou fama mundial. São conhecidos seus contos e “Historias de Cronópios e Famas”.

Ernesto Sábato é o criador de “O Túnel”, novela levada ao cinema por Gonzalo Suárez, su criação “Sobre Heróis e Túmulos”, é favorita de muitos jóvens e destaca também “Nunca Mais”, sobre os desaparecidos. Bioy Casares, outro dos escritores sobressaentes argentinos, introduz-se no mundo fantástico com a “Invenção de Morel”, em cuja obra inspirou-se o filme “Homem Olhado ao Sudeste”.

Entre as escritoras destaca Victória Ocampo e a poetisa Alfonsina Estorni. Um dos romancistas contemporâneos mais conhecidos é Osvaldo Soriano. Argentina possui a taxa mais alta de leitores de toda Latinoamérica.

Pintura e Escultura

Junto às letras, cabe destacar outras disciplinas não menos importantes, como a pintura. Em pleno século XX, Argentina se afirma como um país de expressão plástica. Depois da Primera Guerra Mundial aparece um grupo de pintores cujo grau de madurez se reflete em excelentes paisajistas do calibre de Fernando Fader ou Italo Botti, com sus serras agrestes.

Uns praticam o regionalismo ou pitoresquismo, como Bernardo de Quirós; outros uma grisalha triste, mas muito fina e significativa, como Eugenio Daneri. Porém, o grande artista da época é Emilio Pettoruti, formado com os futuristas italianos. Destaca também a grande figura de Américo Panozzi, mais conhecido como o pintor das neves, e atualmente Pérez Céliz. Agora há uma pléiade de pintores que têm adoptado as últimas tendências artísticas logrando que se fale de uma Escola de Buenos Aires.

Na escultura destacou-se Rogelio Yrurtia, autor de importantes monumentos que se levantam nas praças de Buenos Aires, o qual movimentou-se dentro da melhor tradição rodiniana. À meio caminho entre a pintura, escultura e criação de máquinas luminosas, sitúa-se um argentino revolucionário, Julio de Parc, que foi prêmio de pintura da Bienal de Venézia em 1966.

Música

Mas o quê seria este povo sem sua música e seu tango? Argentina conta com valores musicais definitivamente consagrados. Entre eles cabe assinalar a Alberto Williams, cultivador artístico do folclóre gauchesco e escritor de sinfonias, sonatas e quartetos.

Um lugar especial ocupa a personalidade de Pascual de Rogattis, célebre pela sua ópera “A Noiva do Herege” e outras obras sinfónicas. Atahualpa Yupanqui ocupou um destacado lugar na música popular ao igual que Horacio Guaraní o ocupa atualmente.

A manifestação cultural mais conhecida dos argentinos é sem dúvida o tango, tanto pela sua música como pelo baile em sí. Neste género encontram-se figuras tão lendárias como Carlos Gardel ou Julio Sosa, compositores como Enrique Santos Discépolo, Homero Manzi, Alfredo Le Pera e na evolução do tango destaca Piazzola. Entre os contemporâneos estão Susana Rinaldi, Eladia Blásquez e Osvaldo Pugliese.

Dos músicos de roque destacam Charly García, membro de um importante grupo chamado “Sui Generis”, os grupos “Soda Stéreo”, “Os Divididos”, “Os Ratos Paranóicos” e entre os mais aclamados artistas, Fito Paez. Les Luthiers é um grupo fabricante de curiosos instrumentos, e servindo-se da música e o discurso satiriza em clave de humor aos militares e à classe média argentinos.

Teatro e Cinema

O teatro na Argentina, tanto na capital quanto nas províncias, constitui um importante meio de expresão. A obra de teatro “O Beijo da Mulher Aranha” de Manuel Puig foi levada ao cinema. Destacam diretores como Fernández em “O Relámpago”, ou Graciela Gambaro.

Buenos Aires conta com uma grande oferta cultural em seu Teatro Colombo, onde é possível assistir uma obra diferente cada noite. Ali pode-se desfrutar da ópera, o balé, que inclue a dança moderna, assim como audições de música clássica de grande qualidade. Entre as figuras mais representativas do bale encontra-se Julio Boca, bailarino clássico, que têm conseguido conquistar o mundo com suas excelentes coreografias e atuações.

O cinema argentino, embora os poucos recursos do país, pode presumir de contar com obras de grande qualidade que têm logrado atravesar suas fronteiras. Dos primeiros tempos ficaram famosos os filmes de Gardel, como “O dia que me quera”. Muitas produções de Hollywood realizaram-se no território argentino.

Entre os diretores mais destacados encontram-se Armando Bo; Carreras; Jusid; Piñeiro; Pino Solana; Maria Luisa Bemberg; Adolfo Aristarain, ganhador da Concha de Ouro do Festival de Cinema de São Sebastián; Eliseo Subiela, quem utiliza textos do escritor uruguaio Mário Benedetti nos guiões; Héctor Babenco, Martinache, etc. Atores claves argentinos são Norma Leandro, Susu Pecoraro, Cecilia Rot, Darío Grandineti, Federico Lupi, Héctor Alterio, etc.

Arquitetura

Quanto à arquitetura, no noroeste do país destacam edifícios coloniais espanhóis nas províncias de Salta e Tucumán, assim como em lugares desolados como Quebrada de Humahuaca. Dentro da província de Buenos Aires encontram-se também ambientes colóniais em São Antônio de Areco e Carmem de Patagones.

Na capital domina a arquitetura de influência francesa. Atualmente a tendência inclina-se para estilos mais modernistas. Segundo a zona do país mudam consideravelmente os modelos das casas. No sul estilam-se as construções de madeira e as tendências da Europa Central.

Foram Prémios Nobel os argentinos Andrés Saabedra Lamas, Bernardo Houssay, Federico Leloir e Cesar Milstein.

Entre os esportistas mais conhecidos cabe destacar a tenista Gabriella Sabatini e o jogador de bola Maradona.

Culinária

A carne argentina é o ingrediente mais importante na dieta local, e goza de um reconhecido prestígio mundial. Centos de restaurantes típicos e churracos oferecem suaves e sabrosas carnes asadas (asados de tira, bifes de chorizo), e é que não pode-se esquecer que a preparação do assado é parte integrante e esencial do ceremonial da cultura gadeira do Pampa.

O assado argentino é o alimento fundamental da região pampeana pela sua grande número de reses, a seleção de pastos e a melhora das raças. Antiguamente as reses se asavam enteiras em um rito que podia durar dos dias.

Sobrevive o “assado com coro” com enterramento de uma vitela dividida em trozos em uma zanja encendida durante algumas horas. Com o coro apoiado na terra, se cobre a carne com chapa de cinc e acima se colocam as brasas que se mantém m vivas umas horas más. Outros sistemas são o assado à cruzou à reja, típico do campo, e à parrilla.

Em qualquer caso o segredo de um bom assado está no corte da carne e a sabia administração do fogo. O corte vacuno é importante (asado de tiraou costillar entero, vacío, cuadril, matambre), e as achuras (chinchulines, mollejas, tripa gorda, criadillas, ubre). Achuras, morcillas e choriços ao churrasco costumam servir-se como entradas. A carne se come solaou aderezada com diversas salsas, como o “chimichurri”.

A cozinha argentina é rica e variada. Os pratos de influência internacional e os preparados da denominada Nueva cozinha Argentina, se intercalam com as mais tradicionais recetas elaboradas a base de maíz principalmente. Restaurantes vegetarianos de tenedor livre expoem infinidade de pastas e vegetais de diferentes tipos.

As pizzas argentinas são algo tão sabroso que não o poderá creer, as pizzas e a pasta foram especialidades importadas pelos inmigrantes italianos. De os espanhois conservam-se o pulpo à gallega e os arroces. Para um tente em pé le recomendamos os sandwichitos de miga, rellenos de o que sea.

Podrá degostar comidas alemanas em vila General Belgrano e embutidos e queijos de Friuli na colónia agrícola de Caroya em Córdoba.

Em muitos hogares argentinos nas cozinhas das casas, si são amplas, há uma grande mesa de madeira no centro para amasar tanto a base das pizzas, como o pão artesão e inclusive a masa da pasta. Nos jardines quase sempre há um horno de barroou pedra onde se faz m multitude de pratos.

Em Missões e Formosa se guisa o locro nortenho com carne, maíz, zapallo (calabaza) e mandioca; o mbeyúou torta frita de almidóm de mandioca dos guaraníes que se consume com leite, sal e queijo; o chipá, torta com os mesmos ingredientes e huevo; e a sopa paraguaya a base de pão de farinha de maíz branco com queijo, cebolla e especiárias.

A cozinha regional é algo picante mas maravilhosa, com ingredientes como o chocloou maíz verde, os ajíes (pimentos pequenos) e o charqui (de vaca, cordeiro, porco) desgrasado e secado ao sol. Quando se prepara com sal chama-se tasajo. Não se perda os queijos do vale inferior do rio Chubut.

Na Patagônia andina sobressaem os patês e ahumados, carnes de ciervoou jabalí, truta s, salmones de criadero e mariscos. Pruebe a centolla.

Nos restaurantes de Ushuaia (al sul da Argentina) poderá saborear o famoso cordeiro e as centollas dos mares de Terra do Fogo.

Sobremesas

Pode degustar as delicias típicas de cada região. As deliciosas tortas gaisas constituem toda uma curiosidade para o visitante. Os chocolates artesanais (130 variedades) e as geléias de Bariloche e São Martim de Os Andes são capazes de tirar o sentido a quém os provem.

Podemos garantir que não se partirá sem repetir. Os alfajores, biscoito de duplo recheio de doce de leite e recobertas de açúcar, chocolate, as massinhas finas, os doces de frutas, o chocolate em rama, sim esquecer-nos do delicioso doce de leite, e si não perguntam as crianças argentinos.

Bebidas

O vinho possui as características próprias do sabor, cor e graduação que lhe proporciona a terra e o magnífico sol que calienta toda a região. Tudo a um preço razoável. O champagne e a cerveja são Também bons companheiros da tarde, da noite e do bolso. Mas nada como o mate, bebida nacional, muito popular na Argentina e Também em outros países de Suldamérica.

Em torno a esta bebida têm-se criado, inclusive, um linguagem especial: cada forma de preparar-lo tem um significado diferente (el mate com canela quiere dizer “ocupas mis pensamentos”).

A argentina é o principal país consumidor de mate, erva que se toma em infusião, cujo cultivo realiza-se em Corrientes e Missões. Uma vez secadas e procesadas as folhas se colocam em uma cáscara de calabaza chamada mate, que pode ser Também de outros materiais e se vierte água caliente. A infusão se sorbe por um tubito (lâmpada -geralmente com lâmpada de prata).

Em Missões e norte de Corrientes se toma frio com ervas aromáticas e se conhece então como “tererê”. Quando a infusão se ingere em grupo nos encontramos perante um “mate corrido” ou “roda do mate”. Também existe mate cocido em bolsinhas individuais. compartilhar um mate neste país é a melhor maneira de acortar distâncias e relacionar-se com a gente. Não se vaia sem provarlo.

Compras

Buenos Aires oferece ao visitante todo um paraíso de variedade, qualidade e cor, uma mistura de modernidade e classicismo, de tradição e desenho. Mãos espertas perdem seus dedos mais finos entre barro, vime e madeira.

As inumeráveis peças de cestaria, olaria e talhas de madeira constituem todo um canto ao artesanato guarani. Artesões de grande sensibilidade dão forma à materia bruta. Peças de barro, máscaras, tecidos de fibra vegetal e talhas de pau santo podem adquirir-se no mercado artesanal do Parque Paraguaio de Posadas, no bairro Toba e em casas de artigos regionais de Resistência.

Pedras semi preciosas como ágatas, quartzos, ametistas e geodas em Wanda. Tapetes tecidos à conciência em ateliers tradicionais, desbordam os escaparates de fantasia e cor. Em Catamarca e La Rioja encontrará muitos destes têxteis, não esqueça das telas mendocinas com desenhos huarpes ou araucanos, renda (tecido fino de fio) no Tucumán, além de ponchos de lã de ovelha, lhama e tecidos de lã de alpaca ou vicunha.

A famosa Rosa do Inca, a pedra nacional argentina, ira encontrá-la em Catamarca. Ourivesaria em Cafayate, São Salvador de Jujuy, La Quiaca e algumas vilas da Quebrada de Humahuaca. Mates de prata em San Francisco do Monte Ouro e em La Rioja. olaria preta em Cafayete e vermelha em São Lorenzo.

Encontrará artesanato de madeira talhas de pau santo e de cardão em Jujuy. Couros trançados e apeiragem para o gado em Vale Fértil, São Jõao. Em São Luis objetos de onix verde, cestaria com fibras vegetais. Instrumentos indígenas em Tucumán, Jujuy e Santiago do Estero. Vinhos bons nas regiões dos vinhedos, Mendoça, La Rioja, São Jõao e São Luis.

Em Neuquén, Rio Negro e Chubut, encontrará artesanato mapuche em ourivesaria, instrumentos musicais e tecidos de lã de ovelha. Velas, quadros artesanais de flores e folhas naturais, e talhas de Ushuaia. Na Patagônia Atlântica poderá adquirir conchas e caracóis marinhos. Facas gauchas (facões), em prata ou alpaca e laços e ornamentos para cavalos em couro trançado encontrará no Pampa todo.

A imaginação reproduz e lavra motivos em uma prata que reflete o orgulho pessoal do gaúcho. É a prata cinzelada convertida em fivelas, esporas e facões. Homens espertos trabalham o couro de geração em geração, segundo a velha usança; botas ao mais puro estilo do Pampa, ternos de original desenho e todo tipo de artigos deste material, lotam as lojas de Buenos Aires.

Embora o conceito do Shopping Center na Argentina, muitos destes centros comerciais erguem-se já em envidiáveis cantos da cidade.

Para todos aqueles que gostam de vaguear, perder-se pelas ruas típicas e deixar-se levar por todo seu encanto e essência, as ruas de Flórida ou Santa Fé reservam um autêntico espetáculo de caprichos a preços esorbitantes.

Por outra parte, a Avenida de Maio, Callao, Maipú ou Esmeralda oferecem também uma extensa gama de artigos, embora a preços mais acessíveis para o turista.

Para dar com as antigüidades deverá dirigir-se ao bairro de San Telmo. Este antigo bairro, após de muitas transformações, tem-se convertido no maior centro de lojas de antigüidades de Buenos Aires.

Além disso, todos os domingos das 10.00 às 17.00 horas na Praça Dorrego, em pleno centro do bairro, reunem-se mais de 140 postos que oferecem suas melhores peças de coleção. Tanto pela qualidade como pela quantidade de objetos expostos, é o centro comercial de antigüidades mais importante da América.

Também no bairro La Boca, famoso pelas casas de pranchas de zinco pintadas em cores vivas, achará a rua Caminito, um mercadinho ao ar livre onde os artistas locais exibem suas pinturas. Na maioria das povoações achará mercados artesanais.

Finalmente, não podemos esquecer os quiosques de Buenos Aires, dos quais pode-se dizer que são autênticos mercados em miniatura. tem todo tipo de artigos, desde doces, pentes, inseticidas e colas até camisinhas. Alguns deles permanecem abertos 24 horas.

População e Costumes

A população atual da Argentina é de uns 35 milhões de habitantes, dos cuais quase a metade reside na Capital Federal e a província de Buenos Aires, estas cifras refletem uma densidade de 10,1 por quilômetro quadrado. 0,95 por ciento dos argentinos são de raça branca, o país com maior porcentagem de população branca entre as nações hispanoamericanas, descendientes principalmente de italianos e espanhóis.

Com a chegada da massiva inmigração europeia, o mestiço (cruze entre branco e índio) se foi diluyendo pouco a pouco e hoje su supõe o 4,5 por ciento da população. A mestiçagem com indígenas têm sido mínimo. A população indígena pura mapuches, collas, tobas, matacos e chiriguanos representam o 0,5 por cento dos habitantes.

Na capital, o carácter festivo e acolhedor dos bonaerenses integra ao visitante desde o primeiro dia, em um país no que culturas e caracteres chocam frontalmente, conseguindo, ainda así, uma perfeita integração e armonía. Buenos Aires, foco de inmigração nos anos 20, encerra em su seno o sentimento e o alma mais europeus.

De um lado, o talante conquistador, mulheriego e locuaz do italiano; de outro, a sofisticação e a elegancia do homem francês, todo ello sazonado com o mais puro apasionamento espanhol. Piensem si não no tango, um auténtico caudal de elegancia, pasão e conquista. He aqui que neste baile, em sus passos e em su mirar, se reflete todo um povo.

De a natureza ilimitada à cidade cosmopolita. De a admiração personal ao prestigio motorizado que supõe para o bonaerense um bom carro. Del exercicio do lazo, ao exercicio técnico de uma arquitetura e ingenieria agora em boga. Tudo isto é Buenos Aires, tudo isto é Argentina, uma explosão de urbe e natureza em perfeita armonía.

A melancolia se iza como insignia inseparable, innata e consustancial ao povo argentino, como elemento autóctono e diferençador, como fonte de inspiração de românticas melodias e dos mais tiernos cielitos. Os bonaerenses são gentes educadas, amantes de o sentimental e do sentimento, da tranquilidade e do sosiego. e, embora apenas mantém m um firme hilo de uniãocom o resto de Iberoamérica, tal vez sea este modo apaciguado e calmoso o que mais les asemeja a seus vizinhos.

Os argentinos estám dotados de uma certa psicología innata e inteligência natural que têm seu mais vivo reflexo no jinete gaucho da Pampa. Su individualismo, entendido como o mais puro culto à liberdade e ao mito do homem sem dono, le arrastra a uma amistade sincera e a um total autodomínio. A sobriedade do seu saber estar em fazer, e conferir a fortaleza necessária para encarar a dureza do llano e as inclemencias do tempo. Os gaúchos são homens sinceros, lacãoicos, discretos; e, por todo ello, profundamente admirados.

As tradições argentinas são muito ricas e variadas. Em cada estado uma das provas poderá admirar e aprender algo diferente, su folklóre, sua música, seu artesanato, e suas lendas, cultos e costumes le harão pensar que tem visitado muitos países diferentes em lugar de um sólo, esse é o segredo deste apaxonante país.

Uma vivenda típica argentina é a estadia. Trata-se de estabelecimentos agro-gadeiros cujo cascoou residência principal, geralmente mansões do século passado, tem sido adaptadas para recibir hóspedes. Abarcam grandes extensões de terra onde o gado pasta livremente e os sembrados aprovecham as excepcionais condições da terra.

As estadias podem estar situadas na Pampa, na Patagônia, ou em outras zonas do país, mas todas têm a particularidade de que além de oferecer um confortável alojamento, permitem participar ao visitante nas atividades típicas do campo argentino.

Como recomendação final convidamos ao visitante a desfrutar da cordialidade dos argentinos, a deixar-se levar pela sua charla e a encontrar em qualquer deles, ao melhor anfitrião.

Entretenimento e Festividades

Cultura

Aqueles que desejam conhecer a parte mais pitoresca da cidade de Buenos Aires, não podem deixar pasar a noite sim asistir a A Boca, lugar genuino de adoção do tango. No verão, o son dos espetáculos em vivo invita a passar momentos únicos. O Teatro Caminhito é popular pelos amenos musicais e comédias representadas ao ar livre.

Buenos Aires conta com mais de 40 teatros que ponem em cena desde os mais sóbrios dramas argentinos e internacionais, até espetáculos de revista envolvidos em miçangas e corido. O Teatro Colombo da Ópera, orgulho do povo argentino e do próprio mundo do espetáculo, é sede da grande Opera, do Teatro Nacional de Ballet e da Orquesta Sinfãoica Nacional.

No resto do país poderá desfrutar das costumes e tradições, a música e a dança que le contarám muitas coisas da história cultural da Argentina. Em muitas poblações há festivais folclóricos, não deje de asistir a eles puesto que é uma das melhores formas de conhecer a idiosincrasia de cada região. As poblações indígenas que encontram-se em sus territórios, reservasou conviviendo com o resto da população podem contarle muitas coisas do passado.

Deportes (Esportes)

O Tigre, muito próximo, a tão su 45 minutos da capital, invita constantemente à prática de esportes náuticos tais como a vela, o windsurf e o esquí aquático, incluindo a posibilidade de alugar embarcações com tarjeta previa de acesso.

Para a prática do esquí alpino estám Também as pistas do Glaciar Martial e o Club Andino, com a particularidade de ser as pistas mais austrais e mais baixas do mundo.

Nos rios, costas, represas, lagos e lagoas, que encontrará por doquier, poderá praticar numerosos esportes aquáticos. Podrá fazer vela, submarinismo, esquí aquático, raffting, piraguismo, sulf, windsurf, motonáutica, remo, participar em cruzeiros e um longo etc. Em terra firme desfrutará nas estadias das atividades ganaderas, si se anima a participar, assim como montar a cavalo. Nas montanhas poderá realizar escaladas, andinismo etc. ou bem, desfrutar de passeios tranquilos, senderismo e trekking. Sim esquecernos do polo e o golf.

A pesca é uma das práticas mais usuais neste país no que abundam os rios. O amante desta atividade encontrará um verdadeiro paraíso de peixes gigantescos e exóticos. A o longo dos rios Paraná e Uruguay existem zonas pesqueras com infraestrutura adecuada. O mesmo acontece em outros lugares. Podem-se conseguir espécies de grande peso e tamanho. A caça é Também algo que poderá realizar na Argentina. Enormes ejemplares foram introduzidos nos bosques com fines cinegéticos.

Esquí

O esquí é um dos esportes que Podem-se praticar no país. Argentina conta com 17 estações de esquí, emplazadas na Cordilheira dos Andes e na precordillera, com instalações que sim dúvida invitam e impulsam a su exercicio. As peculiaridades que oferece Argentina son, entre outras, a ausencia de aglomerações e a posibilidade de desfrutar de extraordinarios paisagens enquanto se esquía. Os principais centros de norte a sul son:

Os Penitentes

Os Penitentes, a 165 quilômetros da cidade de Mendoza. Uno de sus maiores atrativos é su proximidade ao pico mais alto da América, o Aconcagua de 6959 m. Cuenta com 17 pistas e 300 hectares esquiables. Na zona Podem-se realizar escaladas, trekking, raffting, pesca, ala delta e excursiones,

Vale citos

Vale citos, a 80 quilômetros de Mendoza e ao pé do Cordóm do Plata. É uma das estações de esquí pioneras no país. Cuenta com 12 pistas e 100 hectares esquiables. Cerca dali estám as águas termais de Cacheuta.

Vale das Lenhas

É um centro integral de esportes de montanha de alto nível. Posee uma das maiores superfícies esquiáveis do mundo e uma excelente qualidadee de neve polvo. além de esquí alpino, de fundo e livre, oferece múltiples atividades esportivas de diverso tipo durante todo o anho. Cuenta com 40 pistas com 65 quilômetros e 3.800 hectares esquiábles.

Caviahue

Caviahue, a 16 quilômetros de Copahue. O lugar é famoso pelos suas águas termais. As pistas estám rodeadas de bosques de araucarias e lagos formosos. A superfície esquiável é ondulada e de grande longitud, o que a faz atrativa para o esquí de fundo. Cuenta com 7 pistas para principiantes e avanzados e 6 pistas de esquí livre ou extremo.

Chapelco

Chapelco, a 19 quilômetros. de São Martim dos Andes. É um dos centros de esquí mais importantes do país. Posee pistas homologadas pela Federação Internacional, uma completa infraestrutura de serviços e ampla oferta para a prática de esportes de aventura. Tem 29 pistas, 8 rotas de esquí livre, com 200 hectares esquiables.

Cerro Bayo

Cerro Bayo, encontra-se no Parque Nacional Nahuel Huapi, em meio de uma extraordinaria beleza. Está a 10 quilômetros de vila A Angostura e a 90 de São Carlos de Bariloche. Desde sus pistas, muito bem protegidas dos ventos, é possível observar um panorama privilegiado de lagos e montanhas, e inclusive, as zonas mais altas encontram-se rodeadas de bosques. Contem 15 pistas e 80 hectares esquiables.

Cerro Sê -Bariloche

Está considerado o centro de esquí mais importante de Suramérica. Situado a 19 quilômetros de Bariloche, um dos destinos mais turísticos do país, o que a asegura uma estadia amena e cheia de atividades. Posee pistas de esquí alpino, 8 de elas de competição homologadas pela Federação Internacional. Cuenta com 67 quilômetros de pistas, 52 quilômetros de esquí alpino, 15 quilômetros de esquí de fundo, em 650 hectares esquiables.

A Hoya

Encontra-se a 13 quilômetros de Esquel. Su ubicação privilegiada le permite um bom mantenimento da neve, com o que a temporada acostuma ser mais longa que em outros centros. Tem pistas de esquí alpino e de fundo, com 150 hectares. esquiables.

Vadelen

A 6 quilômetros de Río Turbio, perto da fronteira com Chile. Está enmarcado em um surpreendente bosque de árvores centenarios e conta com pistas iluminadas que le permitem a posibilidade de esquiar até as 10 da noite. Tem 6 pistas em 10 hectares esquiáveis e dos mais de esquí de fundo.

Terra do Fogo

É um paraíso para os amantes do esquí de fundo, com pistas homologadas pela Federação Internacional e circuitos rodeados de formosos parajes. Os principais centros de esquí de fundo os encontrará em Tierra Maior, a 21 quilômetros de Ushuaia, com 4 pistas, uma de elas homologada internacionalmente e circuitos desde 2 a 25 quilômetros, com apoio de refúgios. Existe além aluguer de trineos tirados por cãos e uma escola de esquí de fundo e biathlão; e As Cotorras, a 26 quilômetros de Ushuaia, onde celebra-se a Marcha Blanca, é o ponto de chegada desta competição. Cuenta além com uma pista de patinaje sobre hielo.

Vida Noturna

Buenos Aires é uma cidade segura, moderna e ativa que convive com a tradição portenha de velhos cafés e nostálgicas tanguerías. Malena ao sul é um velho cabaret de dos pisos onde ainda se respira o ambiente de princípios de século ao são do mais emotivo tango que, interpretado pela orquesta, conquista os gélidos corazones. O mais conhecido reduto do tango é O Velho Armazén. Por desgraça, os enormes problemas laborais e a quebra econômica obrigaram a fechar todo um símbolo vivente de Buenos Aires. Outras tanguerias de renombre são Casa Blanca e Michelângelo. Mas é sem dúvida, Tango Mío, o mais concorrido.

Em “la cidade que nunca duerme” alguns dos locais da rua Corrientes e dos bairros de São Telmo e a Recoleta permanecem abertos durante toda a noite. Modernas discotecas se llenam de gente deseosa de convivir, bailar e divertirse.

Pero si o que se quiere é desfrutar de um ambiente mais tranquilo, nada como acudir a alguns dos cafés que a cidade pone a su disposição, entre os que le recomendamos Cafe Ricks e o Cafe Tortoni, um elegante e acolhedor café no que pela noite se dam recitais de tango e jazz. Tradicionalmente foi um lugar de encuentro de famosos escritores e artistas, o que le têm convertido em um dos cafés mais famosos da cidade. Y dice o tango “Cafetím de Buenos Aires”: “De chiquilím te miraba de afuera como esas coisas que nunca se atingen. Em tu mistura milagrosa de sabihondos e suicidas, yo aprendí filosofía, dados, timba e a poesia cruel de não pensar mais em mí. Me diste em ouro um punhado de amigos que são os mesmos que alientam mis horas”.

Lazer

O viajante pode observar as plantações de cítricos, algodão e erva mate; tomar banhos termais; jugar-se uns pesos nos cassinos; contemplar às baleias, pingüins e demás simpáticos e curiosos animais; asistir a festivais musicais; visitar culturas indígenas; etc. O rango de atividades na Argentina, para entretener o espirito e o corpo, converte-se em infinito.

FESTIVIDADES

Dos fechas históricas de grande importância: o 25 de maio de 1810, quando se constituiu a Primera Junta de Governo Patrio (Dia da Revolução) e o 9 de julho de 1816 quando teve lugar a Proclamação da Independência dos Esatados Unidos do Rio da Prata, quer dizer, o Nacimento da República Argentina.

Outros dias festivos oficiais son: o 1 de janeiro Anho Novo, Jueves e Viernes Santo, 1 de Maio Dia do Trabajo, 10 de junho Dia das Malvinas, 20 de junho Dia da Bandera, 17 de agosto Dia de São Martim, 12 de outubro Dia da Raça e 25 de dezembro Dia de Natal.

Fonte: www.rumbo.com.br

Argentina

ARGENTINA (América do Sul)

Geografia

Nos dez maiores países do mundo, Argentina.

Ela segura um alívio e uma paisagem vasta e variada. Para o oeste, a Argentina faz fronteira com a Cordilheira dos Andes, uma fronteira natural com o Chile, e ao leste com o Oceano Atlântico.

O país é predominantemente plano: no centro do país, em uma vasta planície chamada Pampas, se dividida em duas zonas: a seca pampa oeste (muito seco) e úmido pampas de Buenos Aires. No norte há o Chaco, com suas selvas e savanas, e Mesopotâmia para o norte-leste (pântano) e noroeste terras altas. Sul do país é a Patagônia, uma região cheia de planaltos rochosos baixo.

Países fronteiriços:

Norte da Bolívia, Paraguai
Nordeste do Brasil
Oriente: Uruguai
Oeste: Chile

Independência: 09 de julho de 1816 (da Espanha)

Governo: República Federal

Capital: Buenos Aires

Idiomas: Oficial: Espanhol

Área: 2766890 km ²

População: 39 milhões de habitantes

Moeda nacional: Peso argentino (ARS)

Dia Nacional: 25 de maio (Dia da revolução de 1810)

Clima

Com um terreno variado, a Argentina está sujeita a vários climas em diferentes regiões. Durante a maior parte do território e dos Pampas, o clima é temperado.

As estações do ano são invertidas em relação à Europa, com mola e queda menos acentuada. Na Patagônia e Terra do Fogo, o clima é frio e úmido na Cordilheira dos Andes é (muito frio) para o norte é quente e chuvoso, e, finalmente, para o nordeste e do Chaco, é subtropical .

Saúde

Nenhuma vacina necessária. Atualizado Gerais vacinas recomendadas (poliomielite, tétano, difteria …). E os termos e duração da estadia, a febre tifóide, a hepatite B ea raiva. Cuidado com as queimaduras solares e mosquitos.

Descubra

Na Patagônia e Terra do Fogo, você pode admirar a fauna e flora.

Os amantes da natureza também será um prazer ver as cachoeiras e Parque Nacional do Iguaçu.

Em grandes cidades como Buenos Aires, clubes de tango muitos esperam por você, assim como muitos espaços culturais, cafés e restaurantes.

Fonte: www.continent-americain.com

Argentina

Compreendendo quase a metade de todo o sul da América do Sul, a Argentina é o oitavo maior país do mundo, cobrindo uma área de 2,8 milhões de quilômetros quadrados. A Argentina possui algumas das mais altas montanhas do mundo, desertos vastos e cachoeiras impressionantes, com a diversidade das terras que vão desde silvestres, áreas remotas do sul da Patagônia para a metrópole de Buenos Aires, no norte.

Suas seis regiões principais são os seguintes:

Cuyo e do Noroeste Andina

Esta área circundante dos Andes começou como uma colônia do Peru, mas hoje apenas alguns mineiros e pastores ocupam esta região implacável de picos vulcânicos e lagos de sal. Chove muito pouco em Cuyo, embora para o leste se encontram os vales férteis de rios e várzeas subtropicais do Gran Chaco.

Mesopotâmia e no Nordeste

Mesopotâmia, uma planície ampla e plana entre o Paraná e os rios Uraguay, no norte da Argentina, é úmido, pantanoso e extremamente quente durante o verão.

O norte da província de Misiones, uma região mais montanhosa quase fechado por Brasil e Paraguai, é densamente florestada e contém uma seção do majestoso Cataratas do Iguaçu.

O Chaco

Esta área seca no oeste é parte do enorme Gran Chaco, uma região que partes da Argentina com a Bolívia, Paraguai e Br Gaúcho asil. O Chaco contém pastagem e floresta espinhosa.

Os Pampas

Estas planícies férteis são Argentina cesta de pão. Eles consistem na pampa úmida ao longo da costa e os Pampas seco no oeste e sul. A região inclui Buenos Aires, bem como as praias de classe mundial de sua área envolvente.

Patagônia e do distrito de lagos

Sul do Rio Colorado, vive um clima de deserto, embora as temperaturas variam de leve a subzero e terreno varia de vales bucólicos ao gigantesco, nevados dos Andes sul. Suas zonas de pasto fresco apoiar rebanhos enormes de ovelhas, e numerosas fazendas de frutas e vegetais podem ser encontrados nos vales. Patagônia também possui vastas reservas de petróleo e carvão.

Tierra del Fuego

A Terra do Fogo é na verdade um arquipélago, incluindo a Ilha Grande de Tierra del Fuego (partes que a Argentina com o vizinho Chile) e numerosas ilhas menores. Isla Grande do Norte é semelhante em terreno de planícies da Patagônia, enquanto a área montanhosa no sul é cheia de florestas e geleiras. Seu clima é geralmente leve durante todo o ano, embora as tempestades são freqüentes.

História

Um longo com tribos nômades numerosos, dois principais grupos indígenas existia na Argentina antes da chegada dos europeus. No noroeste, perto da Bolívia e os Andes, era um povo conhecido como o Diaguita, enquanto mais ao sul e ao leste eram o Guarani. Juntos, o Diaguita e os Guarani constituem as origens da civilização agrícola permanente na Argentina, tanto o desenvolvimento do cultivo de milho. O Diaguita também lembrado por ter impedido o sucesso Inca poderosa de expandir seu império para a Argentina do que é agora a Bolívia.

Foi talvez um legado dessa resistência bem sucedida que permitiu os povos nativos da Argentina para realizar uma campanha prolongada contra a colonização e regra pelo espanhol. O primeiro espanhol a pousar na Argentina, Juan de Solis, foi morto em 1516, e várias tentativas de Buenos Aires encontrados foram impedidos pelos habitantes locais. Cidades do interior tiveram mais sucesso, e não foi até o final do século 16 que Buenos Aires foi firmemente estabelecida.

Apesar de seu sucesso militar, a resistência indígena foi inexoravelmente enfraquecido pela introdução de doenças provenientes da Europa. Mesmo após a ameaça nativa tornou-se mínimo, no entanto, a Argentina foi ainda na maior parte negligenciado pela Espanha, que estava mais interessado em desenvolver Lima e as riquezas do Peru. Buenos Aires foi proibido de negociar com países estrangeiros, ea cidade se tornou refúgio de um contrabandista. O comércio restritiva política provavelmente fez pouco para a Espanha valorizar para os colonos. Os britânicos atacaram Buenos Aires em 1806 e 1807, a Espanha tinha vindo sob o controle da França napoleônica. A colônia conseguiu repelir ataques da Grã-Bretanha, sem qualquer assistência do seu país natal, um ato de força que sem dúvida ajudou a promover o sentido crescente da região de independência.

Quando o francês capturado Rei da Espanha Fernando VII, a Argentina caiu completamente sob o governo do vice-reino local, o que foi altamente impopular.

Os moradores se rebelaram contra o vice-reino e declarou sua lealdade ao rei cativo. Por volta de 1816, a divisão profunda entre Argentina e sua pátria tornou-se bastante evidente, e um grupo de separatistas decidiu declarar a independência do país. Um dos patriotas novo, José de San Martin, cruzou a Cordilheira dos Andes e capturou Lima. Junto com Simon Bolívar, Martin é creditado com a quebra da manilha do domínio espanhol na América do Sul.

Independência no início da Argentina foi marcado por uma luta muitas vezes amarga entre dois grupos políticos: os unitaristas e os federalistas. Os unitaristas queria um governo central forte, enquanto os federalistas queriam o controle local.

Cultura da Argentina foi muito afetado pela sua população imigrante, principalmente europeu. Sua influência contribuiu para o desaparecimento de culturas pré-colombianas, resultando na falta de uma população dominante indígena. Os grupos de imigrantes europeus cada adotada papéis diferentes. A criação de ovinos Basco e irlandeses controlada, as fazendas de alemães e italianos estabelecidos, e os britânicos investido no desenvolvimento de infra-estrutura do país.

Mais de um terço de seus 32 milhões de pessoas vivem em Buenos Aires, a capital, que junto com outras contas de áreas urbanas para quase 90% da população total. Os povos indígenas são a principais Quechua do noroeste e os mapuches na Patagônia. Outros grupos incluem os marginais matacos e Tobas no Chaco e em outras cidades do Nordeste. Há fortes comunidades judaica e anglo-argentina em todo o país; pequenas comunidades de japoneses, chilenos e bolivianos, e enclaves de paraguaios e moradores uruguaio.

A linguagem universal da Argentina é o espanhol, mas muitos nativos e imigrantes manter suas línguas maternas como uma questão de orgulho.

Explorando o Turismo

Patagônia Região

Esta vasta região ao sul de Buenos Aires começa no Rio Colorado e se estende até o Estreito de Magalhães. Ela abrange montanhas do interior e geleiras nas províncias de Rio Negro e Neuquén, praias de areia na costa Atlântica, e florestas de faia e árvores de araucárias onde se encontra com a Cordilheira dos Andes.

A beleza da Patagônia foi preservada em vários parques nacionais.

Neuquen

Este capital provincial, 265 metros acima do nível do mar, fica no ponto onde os rios Limay e Neuquén convergem. Tem uma população de 300.000 habitantes e é o centro de serviços da agricultura para o Rio Negro vale.

Península Valdés

Península Valdés é o lar de um grande número de leões-marinhos, elefantes marinhos, guanacos, emas, pingüins de Magalhães e inúmeras outras aves marinhas.

Avistamentos de baleias são os melhores em agosto, mas também têm sido relatados até dezembro. Fazendas de ovelhas ocupam grande parte da seção interior.

Ushuaia

Poucas relíquias permanecem testemunhando a vida neste antiga base missionária e prisão argentina subseqüente. Tornou-se uma base militar chave em 1950 e agora é um importante destino de férias. Silvicultura e pesca são as principais ocupações de seus habitantes.

Parques Nacionais

Parque Nacional Nahuel Huapi

A principal característica do parque é Lago Nahuel Huapi, um lago de 100 km de longo formado pelas geleiras do Pleistoceno, possuindo uma única ilha estreita no centro. Isla Victoria como é agora conhecido, é notável por suas espécies raras de árvores e por um número de animais exóticos, incluindo o pudu eo huemul, tanto raro veado indígena. O lago é o lar de um número de espécies de peixes nativos, além de recém-chegados diversas como a truta e salmão, oferecendo pesca esportiva excepcional. No entanto, a verdadeira atração da região é de trekking país excelente alta, entre as suas montanhas e prados alpinos. A oeste do lago é Tronador-significado trovões, um vulcão extinto 3554-metre/11722-foot, ea fronteira com o Chile. A área é conhecida por suas encostas cobertas de floresta, montanha eo cobertor verão de flores silvestres.

Parque Nacional Laguna Blanca

Laguna Blanca está localizado a 30 km de Zapala em uma área estéril vulcânica de Neuquen. O lago raso foi formada quando os fluxos de lava represado dois pequenos riachos. Um dos dois únicos santuários de cisne no hemisfério ocidental, é um terreno fértil para o cisne de pescoço preto distintivo. Laguna Blanca também possui outras espécies de aves, tais como galeirões, mergulhões, gansos de terras altas, gaivotas, e flamingos.

Parque Nacional Lanin

Esta área tranquila floresta estende 150 km ao norte de Lago Nahuel Huapi para Norquinco, com cobertas de neve, 776 metros / 12.615 pés Lanin Volcan como peça central. Sua flora inclui estandes enormes de folhosas caducifólias sul faia, Rauli, e Pehuen (árvore de quebra-cabeça de macaco), além de lenga, nire, e coihue, que são característicos de mais florestas do sul. Muitos dedo em forma de lagos atestam a passagem de geleiras.

Reserva Provincial Punta Tombo

Entre setembro e abril, de meio milhão de pingüins de Magalhães raça em Punta Tombo, 110 km ao sul de Trelew. Também conhecido como o Jackass Penguin, essas aves apresentam uma tendência preocupante para emitir altos, burro-como zurros. Dado que os pinguins cobrir toda a paisagem visível, o coro pode ser uma experiência bastante. Passo com cuidado, pois essas aves de criação têm um conceito estrito de espaço pessoal e do bico para apoiá-la. Outras espécies de aves predominantes incluem petréis gigantes, biguás, gaivotas, patos vapor de algas flightless e Oystercatchers.

Parque Nacional Los Alerces

O parque foi construído para proteger plantações extensas de coníferas alerce um grande e antigo, que pode exceder 150 metros de altura e 12 metros de diâmetro. Alerces bem mais de dois milênios de idade crescer entre estandes de cipreste e cedro incenso. O parque está localizado a oeste de Esquel e também possui lagos e riachos, vistas encantadoras e pesca excelente. A área é geralmente leve no verão, embora possa ser bastante molhado em outros momentos.

Parque Nacional Los Glaciares

Lar de quase quatro dezenas de geleiras principais, este 2300 milha quadrada / 6000 parque de quilômetros quadrados é uma oportunidade única para ver algumas das mais poderosas forças da natureza. A parte norte do parque é caracterizada por suas íngremes picos irregulares, incluindo Cerro Fitzroy que exceder 11000 pés. Esta seção do parque é particularmente popular entre os trekkers e montanhistas. Sabe-se como uma área extremamente difícil e perigoso de escalada. O trecho sul do parque é mais hospitaleiro para passeios casuais e muitas geleiras containe interessantes. Moreno, um dos poucos remanescentes mundo geleiras avanço é o mais espetacular, atualmente de moagem seu caminho até a Cordilheira diretamente em um braço do enorme Lago Argentino. A cada três anos os cortes geleira fora o fluxo de água para dentro do lago, resultando em uma imensa acumulação de pressão, como a água por trás dos aumentos geleira. A resolução explosivo dessas forças é um evento espetacular para aqueles com sorte suficiente para testemunhar isso.

Monumento Natural Petrificados Bosques

Durante os tempos jurássicos, as extensas florestas que cobriram uma vez esta parte da Patagônia foram enterrados pelas cinzas vulcânicas. Erosão subseqüente revelou árvores mineralizadas de três metros de diâmetro e 35 metros / 90 pés de comprimento – alguns dos quais extremamente permanecem de pé.

Parque Nacional Perito Moreno

Esta jóia de um parque é muitas vezes esquecido pelos visitantes para a área. Aqui montanhas, geleiras cobertas subir majestosamente acima lagos azuis onde permanência pássaros migrantes e manadas de guanacos preguiçosamente alimentar. O clima aqui é frequentemente muito vento e frio, mesmo no verão.

Calendário de Eventos

Janeiro

1 – Dia de Ano Novo
Epifania – 6

Março / Abril

Sexta-feira Santa e Páscoa (as datas variam)

Maio

1 – Dia do Trabalho
25 – Revolução de Maio de 1810

Junho

10 -. Day Malvinas
20 – Dia da Bandeira

Julho

9 – Dia da Independência

Agosto

17 – aniversário da morte de São Martinho

Outubro

12 – Dia de Colombo

Dezembro

25 – Dia de Natal

Fonte: www.geographia.com

Argentina

O NOME DA ARGENTINA

Procede do latim argentum, que significa prata.

A origem desta denominação sitúa-se nas viagens dos primeiros conquistadores espanhóis ao Río de la Plata.

Os náufragos da expedição de Juan Díaz de Solís encontraram na região indígenas que lhes deram de presente objetos de prata, e estes náufragos levaram à Espanha, por volta de 1524, a notícia da existência da legendária Sierra del Plata, uma montanha rica naquele metal precioso.

A partir desta data os portugueses chamaram ao Río de Solís, Río de la Plata.

Dois anos mais tarde, os espanhóis também utilizaram essa denominação. Desde 1860, o nome República Argentina é a denominação oficial do país.

UM POUCO DE GEOGRAFIA

A característica fundamental do relevo argentino é o enorme contraste que oferecem as imensas planícies orientais e a impressionante Cordilheira dos Andes ao oeste, que faz fronteira com o Chile e ostenta o ponto culminante do hemisfério ocidental: o Aconcagua, com 6.959 metros.

No seu trajeto de Jujuy até a Tierra del Fuego, a Cordilheira apresenta contrastes notáveis na sua paisagem, que inclui os planaltos do noroeste, a região dos lagos, os bosques e geleiras dos Andes patagônicos.

Ao norte, o Chaco é uma área florestal ligada aos rios Bermejo, Salado e Pilcomayo.

Entre o Paraná e o Uruguai, a Mesopotâmia argentina (províncias de Entre Ríos, Corrientes e Misiones) está formada por morros baixos com lagoas e estuários (“esteros”) que mostram os antigos traçados destes grandes rios. Em algumas ocasiões se produzem rupturas que favorecem fenômenos tão espetaculares como as incomparáveis Cataratas del Iguazú.

No centro da Argentina, a região da Pampa é a planície mais extensa e conhecida. Com uma exploração agrícola e criação de gado intensivas, abrange as províncias de Buenos Aires, La Pampa, o sul de Santa Fe e o sudeste de Córdoba. A sua paisagem fica interrompida ao sul pelas pequenas cordilheiras de Tandil e La Ventana, e ao sudeste pelas serras de Córdoba.

Na direção sul, dos Andes para o mar, estendem-se as estéreis e pedregosos planaltos patagônicos, castigados a maior parte do ano pelo vento. O litoral atlântico, bordado com altos alcantilados, desenha grandes sinuosidades, como a Península Valdés, com suas espetaculares e únicas colônias de animais marinhos.

SÍMBOLOS

A bandeira está composta por três faixas: uma central, branca, com um sol dourado e duas laterais, azul celeste.

A flor nacional é o “ceibo” e a pedra nacional é a rodocrosita ou “rosa del inca”.

MOEDA

A moeda oficial argentina é o peso. Existem notas de 2, 5, 10, 20, 50 e 100 pesos, moedas de 1, 2 e 5 pesos e de 1, 5 , 10, 25 e 50 centavos.

IDIOMA

O idioma oficial da República Argentina é o espanhol. Em Buenos Aires adota as formas do “lunfardo”, gíria da região portenha.

RELIGIÃO

Na Argentina existe total liberdade religiosa, embora a religião oficial seja a Católica Apostólica Romana professada, segundo as estatísticas, por 93% da população. Praticam-se outros cultos como o protestantismo, o judaísmo, o islamismo, a religião ortodoxa grega, a ortodoxa russa e outras.

FORMA DE GOVERNO E CONSTITUIÇÃO

O país está organizado como uma república federal representativa e democrática com 23 províncias e a Capital Federal, Buenos Aires. Seu sistema de organização reconhece a três poderes: executivo, legislativo e judicial. O primeiro é exercido pelo Presidente da Nação, eleito para um mandato de quatro anos. Possui amplos poderes, incluindo a possibilidade de aprovar ou vetar as decisões do Congresso. O Congresso da Nação é bicameral. A Câmara dos Deputados constitui-se por 254 membros eleitos diretamente. O Senado tem 72 membros escolhidos pelas jurisdições provinciais, contando cada província com três representantes, assim como a Capital Federal. As províncias e a cidade de Buenos Aires gozam de autonomia e escolhem as seus próprias autoridades. O Governador de cada província e o Jefe de Goberno da cidade de Buenos Aires ostentam a representação másima.

A Constituição em vigor data de 1853. Não obstante, tem sido reformada em várias ocasiões, a última em agôsto de 1994, permitindo a reeleição do Presidente da Nação por um período.

DUAS DATAS HISTÓRICAS

  • 25 de Maio de 1.810. Se constitui a Primeira Junta de Governo Pátrio.
  • 9 de Julho de 1.816. Proclamação da Independência das Provincias Unidas del Río de la Plata.

Fonte: www.liveargentina.com

Argentina

Situada no cone austral da América do Sul e, portanto, no hemisfério sul do planeta, a Argentina têm uma extensão territorial que abrange quase 3,8 milhões de quilómetros quadrados, dos quais 2,8 ficam no continente e o restante no setor antártico. Os seus 3.800 quilómetros de longitude desdobram-se desde os 22° até aos 55° de latitude. Faz fronteira com o Uruguai, Brasil, Paraguai, Bolívia e Chile com um perímetro de 9.376 km. A sua orla marítima, sobre o Oceano Atlântico, alcança os 4.725 km

O nome Argentina procede do latim argentum, que significa prata. A origem desta denominação situa-se nas viagens dos primeiros conquistadores espanhóis ao Río de la Plata. Os náufragos da expedição de Juan Díaz de Solís encontraram na região indígenas que lhes deram de presente objetos de prata, e estes náufragos levaram à Espanha, por volta de 1524, a notícia da existência da legendária Sierra del Plata, uma montanha rica naquele metal precioso. A partir desta data os portugueses chamaram ao Río de Solís, Río de la Plata. Dois anos mais tarde, os espanhóis também utilizaram essa denominação. Desde 1860, o nome República Argentina é a denominação oficial do país.

A característica fundamental do relevo argentino é o enorme contraste que oferecem as imensas planícies orientais e a impressionante Cordilheira dos Andes a oeste, que faz fronteira com o Chile e ostenta o ponto culminante do hemisfério ocidental: o Aconcagua, com 6.961,83 metros. No seu trajeto de Jujuy até a Tierra del Fuego (Ushuaia -Terra do Fogo), a Cordilheira apresenta contrastes notáveis na sua paisagem, que inclui os planaltos do noroeste, a região dos lagos, os bosques e glaciares dos Andes patagónios. A norte, o Chaco é uma área florestal ligada aos rios Bermejo, Salado e Pilcomayo. Entre o Paraná e o Uruguai, a Mesopotâmia argentina (províncias de Entre Ríos, Corrientes e Misiones) está formada por morros baixos com lagoas e estuários (“esteros”) que mostram os antigos traçados destes grandes rios. Em algumas ocasiões se produzem rupturas que favorecem fenómenos tão espectaculares como as incomparáveis Cataratas de Iguazú. No centro da Argentina, a região da Pampa é a planície mais extensa e conhecida. Com uma exploração agrícola e criação de gado intensivas, abrange as províncias de Buenos Aires, La Pampa, o sul de Santa Fé e o sudeste de Córdoba. A sua paisagem é interrompida a sul pelas pequenas cordilheiras de Tandil e La Ventana, e a sudeste pelas serras de Córdoba.

Na direção sul, dos Andes para o mar, estendem-se os estéreis e pedregosos planaltos patagónios, castigados a maior parte do ano pelo vento. O litoral atlântico, bordado com altos alcantilados, desenha grandes sinuosidades, como a Península Valdés, com suas espectaculares e únicas colónias de animais marinhos.

Informações Início

Língua Oficial: Espanhol

Capital: Buenos Aires

Independência: 09 de Julho de 1816

Moeda: Peso Argentino

Fuso Horário: UTC -03h00

Código da Internet: .ar

Código Telefónico: 0054

Acessos

Aéreos: Existem várias companhias aéreas que voam para a Argentina, para o aeroporto internacional de Ezeiza “Ministro Pistarini”, localizado a 37 Km da cidade de Buenos Aires, capital do país.

Terrestres: Existem algumas estações de comboios (Ferrobaires, TBA, Ferrocarriles, Ferrocentral) e uma Rodóviaria.

(Dadas as enormes dimensões do país, o avião é o meio de transporte mais adequado para longas distâncias, sendo combinável com serviços terrestres).

Transporte marítimo: A maioria dos produtos importados pela Argentina chega ao país por via marítima. No litoral marítimo de 4.000 km, a Argentina conta com portos bem equipados e áreas para armazenagem de carga. Os principais portos estão localizados em: Buenos Aires, La Plata-Ensenada, Bahía Blanca, Mar del Plata, Quequén-Necochea, Comodoro Rivadavia, Puerto Deseado, Puerto Madryn e Ushuaia. O porto de Buenos Aires é o mais importante, sendo responsável por parcela considerável do intercâmbio comercial argentino (39% da tonelagem comercializada). O transporte marítimo com o Brasil é disciplinado pela Conferência de Frete Brasil-Argentina, que abrange o movimento nos principais portos argentinos e brasileiros.

Clima Início

A Argentina possui uma grande variedade climática. Temperado e húmido na planície das pampas; frio e húmido no extremo este da Patagónia; subtropical na parte norte da Mesopotâmia e quente ao noroeste. De Novembro a Março a temperatura média é de 23° e de Junho a Setembro é de 12° C. Em geral, o Verão, tem temperaturas suaves e dias longos, é a estação mais favorável na Patagónia e nos Andes meridionais.

No Inverno é recomendável viajar para o norte e nordeste, pois as chuvas são menos frequentes e as temperaturas tropicais baixam alguns graus.

Outono e Primavera são deliciosos em Buenos Aires, Cuyo e áreas da pré-cordilheira de La Rioja e Catamarca.

Ao Viajante Início

Documentos: Passaporte (recomenda-se que esteja válido no mínimo até 06 meses após chegada). Não é necessário visto até 90 dias de permanência (apenas para turismo)

Vacinas: Não é exigido nenhum tipo de vacina em especial.

Recomendações Gerais: Para não ter contratempos durante a sua passagem pelos terminais aéreos da Argentina, recomendamos que confirme o seu voo com 72 horas de antecedência no mínimo; deverá apresentar-se na zona de check-in da companhia aérea com que viaja 03 horas antes do seu voo. Os visitantes de países vizinhos ficam isentos de qualquer pagamento sobre objetos pessoais e artigos novos por um valor não superior a US$ 300 e US$ 300 adicionais caso tenham adquiridos em “free shops” do território nacional. Mantenha o seu dinheiro e documentos num local seguro, levando consigo apenas o dinheiro necessário e fotocópias do seu bilhete de identidade.

Câmbio de moedas: O dólar americano é aceite na maior parte dos locais comerciais, hotéis, restaurantes e supermercados das principais cidades do país. Para cambiar dinheiro o mais recomendável é que o faça em bancos ou casas de câmbio que existem em diversos locais da cidade e oferecem maior segurança e garantia. Os bancos e as casas de câmbio funcionam das 10h00 às 15h00.

Formas de pagamento: Como forma de pagamento poderá utilizar o Dólar e o Euro, geralmente estes são aceites. O câmbio da moeda estrangeira para moeda nacional faz-se em bancos e casas autorizadas para esse fim. Os cartões de crédito de maior aceitação são American Express, VISA, Diners e Master Card. Pode haver dificuldades para o câmbio de cheques de viagem fora de Buenos Aires.

Eletricidade: A eletricidade utilizada é de 220 v (volts) e 50 Hz (Hertz).

Informação Turística

Secretária de Turismo da Nação, Centros de Informação Turística. Morada: Av. Santa Fé 883, (1059) Buenos Aires; Tel.: Chamadas gratuitas das 24h. – 4312 2232 ; 0 800 555 0016

Gastronomia: A excelência da carne Argentina é reconhecida a nível mundial. Sem dúvida que os bifes de chouriço e o assado crioulo são os pratos preferidos tanto pelos argentinos como pelos visitantes. Os vinhos Argentinos, especialmente o tinto, cumprem as exigências de qualidade dos mais entendidos. Outra bebida típica do país é o clericó (parecido com a sangria).

Taxas: No aeroporto poderá recuperar a importância paga de Imposto ao Valor Adicionado, se comprou produtos nacionais, por quantias superiores a US$ 70 (por nota fiscal) nos comércios que aderiram ao sistema “Global Refund”.

Gorjetas: Na Argentina é costume deixar 10% da importância do serviço em casas de chá e restaurantes e dar uma gorjeta a porteiros, bagageiros e vaga-lumes de espectáculos.

COMÉRCIO (horário de atendimento): os escritórios comerciais abrem geralmente das 09h00 às 12h00 e das 14h00 às 19h00. As lojas e os negócios, nas grandes cidades abrem das 09h00 às 20h00. Cafés, casas de chá, bares e pizzarias estão quase sempre abertos, fechando entre as 02h00 às 06h00. Nos restaurantes o almoço é servido a partir das 12h20 e o jantar a partir das 20h20. Muitos estabelecimentos dispõem de refeições rápidas a toda hora.

Curiosidades Início

A bandeira argentina é composta por três barras horizontais: uma central, branca, com um sol nascente e duas externas, de cor azul-celeste. A flor nacional é o ceibo e a pedra nacional, a rodocrosita, ou “rosa do inca”. Esta bandeira é de 1812, embora as cores já tivessem sido adoptadas em 1810 nas fitas que a população utilizou durante a Revolução de maio.

Carlos Gardel (1890-1935) foi compositor e cantor de tangos. o talento e o carisma fizeram dele um mito.

Na região de Ushuaia, na Terra do Fogo, foram classificadas cerca de 500 espécies de flores.

O escritor Jorge Luís Borges (1899-1986), prémios Cervantes e Cavaleiro da Ordem do Império Britânico, foi um dos mais brilhantes e polémicos autores da Argentina.

O Río de la Plata, que banha Buenos Aires, é considerado o maior do mundo em temos de largura chegando a medir 90 km entre ambas as margens.

O Teatro Colón é o teatro lírico mais importante da América Latina e um dos cinco mais famosos do mundo pela a sua estrutura.

Fonte: www.mundolatino.com.pt

Argentina

Destinos onde belezas naturais e tradiçães se dão a mão.

Do calor do trópico até o frio glacial da Antártida, passando por selvas úmidas, desertos rochosos, planícies férteis, montanhas nevadas e costas marinhas, a Argentina possui todos os encantos necessários para satisfazer ao viajante mais exigente.

Quem chega de longe, pode escolher que região é a que lhe oferece melhores alternativas para aquilo que está procurando, sabendo que, um problema pode ser, pretender percorrer as grandes distâncias que as separam, sem avaliar o tempo que leva fazê-lo.

Un legue de atrativos au sul do continente americano:

A Argentina ocupa a porção mais austral do continente americano. Seu extenso desenvolvimento de norte a sul permite albergar uma grande variedade de climas e paisagens.

Afastada das rotas coloniais do ouro e a prata, nos atuais México e Peru, recebeu as primeiras afluências de consquitadores espanhóis dos territórios do Alto Perue do Atlântico pelo Rio de la Plata. No entanto, o que oferecia, comparado com aqueles territórios, era muito pouco. O que eles encontraram foram grandes extensões de terra fértil e planaltos com boa irrigação e clima temperado que demonstraram ser ideais para a cria de gado e a semeadura de grãos, sua verdadeira riqueza oculta.

Como tudo começou

Unas das motivaçoes que levaram às expediçoes espanholas a percorrer o continente foi encontrar caminhos que conectassem os oceanos Atlântico e Pacífico. Foi assim que en 1516 vozes hispânicas chegaram às costas de Rio de la Plata.

Ao não encontrarem o tão desejado passo entre os dois oceanos, o interesse por essas terras baixa e virtualmente desabitadas decaiu. Só a poderosa voz de uma lenda nativa pôde atrair novas expediçoes que foram deixando seus rastros no que seria a Argentina.

Essa lenda falava do Rei Branco en cujas serras abundavam o ouro e a prata.

Embora tal país não existisse, due lugar ao nome do rio de la ”Plata” o ao país ”Argentina”. Depois de uma primeira tentativa fracassada, recém em 1580 nasce como população permanente o porto de Buenos Aires, que lenta, mas incessantemente, passou de ser um casario, uma ”grande aldeia”, pólo de desenvolvimento econômico e poder político da colonização espanhola.

O surgimento de uma nação

A riqueza do virreinato do Rio de la Plata se fundamentou no gado e a exportação de seus produtos, dando origem à burguesia crioula. Impulsionada por idéis de livre comércio –concretizadas com as potências industrializadas do norte de Europa e Estados Unidos- animaram a independência da coroa espanhola, que sucedeu durante o transcurso da primeira metade do século XIX em grande parte do continente americano.

O processo de formação da nova nação foi turbulento. As idéias contrapostas provocaram uma série de enfrentamentos armados que culminam recém em 1874 com a definitva união nacional.

A partir desse momento se projeta um modelo de país com uma identidade política –econômica que marcou os traços distintivos da Argentina e que a regeram durante muitas décadas: converter-se no maior produtor de alimentos –Argentina, ”celeiro do mundo”- e matérias-primas (cereais, carnes, couros e lã), para exportar ao mundo industrializado.

Para levar a cabo este projeto se impulsionou a chegada de inmigrantes, que vieram principalmente de Itália e Espanha, dando a marcar um país cosmopolita.

Um país em processo de transformação.

Só depois das duas guerras mundiais se começou a ver que a Argentina possuía outros recursos que lhe abriam novas possibilidades econômicas: petróleo, carvão, ferro e algumas incipientes indústrias começaram a destacar-se.

Os enfrentamentos entre as classes mèdias em ascensâo e a tradicional classe de fazendeiros provacaram a instabilidade nas seguintes décadas marcadas pela sucessão de golpes e governos militares até que em 1982, a Argentina voltou para o atalho da democracia ininterrupta.

Décadas de instabilidade institucional e um conseqüente modelo econõmico trouxeram um alto endividamento que freia o crescimento do país, que se encontra em negociaçôes com os organismos de empréstimo para sair do ”default” decladado no ano 2002.

Enquanto isso a produção do agro, o petróleo e os serviços se converteram no arrimo do desenvolvimento econômico dos últimos dois anos que ajuda a sustentas a esperança de uma recuperação acorde ao rico potencial humano e material do país.

Argentina – As regiões

A Argentina cobre grande parte do sudeste da América do sul .Os picos elevados dos Andes separam a Argentina do Chile a oeste. Entre estes picos encontra –se o monte Aconcágua, ponto culminante do hemisfério ocidental [6.959m],e o monte Ojos del Salado [6.880m].

Os maiores rios da Argentina são o Paraná ,o Paraguai e o Uruguai . Juntos ,esses três rios formam parte do sistema fluvial do rio da Prata ,o segundo maior sistema fluvial da América do Sul .Apenas o rio Amazonas e seus afluentes formam um sistema maior.

A ilha de Terra do Fogo , parte da qual pertence ao domínio do Chile ,situa-se no extremo sul da América do sul. O estreito de Magalhães separa a ilha do continente . A extremidade sul da Terra do Fogo situa-se a cerca de 970Km da Antártida . A Argentina apresenta 7 regiões principais: a região norte, o Pampa, Cuyo, Noroeste, Mesopotamia, Centro, e a Patagônia.

Fonte: www.argentour.com

Argentina

A Argentina nos encanta com suas contradições. Em um dia, está em um barco em direção à uma espetacular cachoeira quando através da floresta subtropical, uma borboleta azul sobrevoa, e voa rapidamente através do spray d’agua. A próxima atração é caminhar sobre a superfície da geleira, tão perfeita que até se parece como uma escultura.

As maravilhas naturais da Argentina são inexploradas na sua maioria. Talvez seja por este país seja da mesma forma dos Andes, há quem o compare como a coluna vertebral deste país, os recortados picos das montanhas são paraíso para os apreciadores de caminhadas. De Mendoza, pode-se escalar o Aconcagua e esquiar por milhas a baixo pela cordilheira, e depois degustar um fino Malbec na vinícola. Nas montanhas perto de Bariloche estão os lagos azul-marinho, verde-mental e azul-pastel, cercado pela ancestrais florestas, onde pode-se caminhar, cavalgar, pescar ou simplesmente sentar e apreciar a paisagem. Outra atração é pescar enormes trutas no translúcido Rio Chimehuin ou caminhar na silenciosa floresta, e assistir os macacos pulando de árvore em árvore na Pehuenia.

A história da Argentina vem desde do período pré-Inca, cujas ruínas de suas cidades estão esquecidas nas colinas do vale dos cactus. Tranqüilas vilas são oases na Quebrada de Humahuaca, desfiladeiro de pedras vermelhas. Atrações vão desde de apreciar as palmeiras que enfeitam as praças da cidade colonial de Salta como até assistir o vibrante grupo folclore, peña, com palhaços da região que alegram o público com suas trampulias.

Paz e solidão no alto deserto dá espaço para a vida selvagem exuberante da floresta coberta pela névoa. Cruzando o planalto de Chaco, jacarés empoeiram-se nas ilhas de vegetação: também paraíso para os apreciadores de pássaros. Exóticas criaturas e cachoeiras, em direção a selva cor de esmeralda do Parque Nacional de Iguaçu, ou seguir em direção às estradas avermelhadas, que levam às ruínas Jesuítas de Santo Inácio.

A capital, Buenos Aires é outra Argentina em si mesma, com seus próprios encantos, restaurantes elegantes e arquitetura parisience. Experimente os complicados passos de tango à noite, e no dia seguinte, calvague a cavalo pelos pampas até uma fazenda colonial, e coma carne na brasa à luz das estrelas.

Não há experiência igual como visitar a Patagônia. Ovelhas, lhamas, nuvens cortadas pelo vento e as torres pequenas de granito do FitzRoy, que crescem pela planície. Na Costa do Atlântico, há belas praias selvagens, que também são abrigos de pengüins e colônias de focas, e baleias que se aquecem na baía ao lado de barcos. Mas a Tierra del Fuego é o último dos mais selvagens, com montanhas cujas com árvores alteram de cores com a chegada do Outono. Velejar em direção à fazenda do pioneiro deste região, e contemplar tranqüilidade total no fim do mundo.

Informação

Capital: Buenos Aires

Tamanho: 2,766,890 km²

População: 38m

Moeda: Peso Argentino

Idioma: Espanhol

Visto: Não é necessário para os cidadãos do Reino Unido.

Comida: Carne, sem dúvida nenhuma! A parrilla ou parrillada é a versão do churrasco local. No entanto, os vegetarianos não precisam se desesperar. Por causa da influência italiana há uma grande variedade de massas e pizzas.

Bebida: Argentina é uma grande produtora de vinho. Aceite o convite de experimentar a bebida nacional, o mate argentino – chá bebido na cuia com canudo de metal (é chimarrão utilizado no Sul do Brasil) – e fazer parte do maior ritual social deste país.

Festivais: O desfile de gaúchos acontecem em toda Argentina, com músicas tradicionais, no Dia da Tradição no dia 10 de Novembro.

Quando ir: É sempre um bom momento para conhecer alguma parte da Argentina, embora seja aconselhável evitar o inverno rigoroso no sul (Maio ate Outubro) e no norte durante o período de chuvas que é no verão (Dezembro ate Fevereiro), e pode ser bastante quente e úmido com chuvas fortes. A primavera na Argentina é de Setembro à Novembro, é a época perfeita para visitar qualquer parte deste país.

Fonte: www.lata.org

Argentina

Nome Oficial: República Argentina
Capital da Argentina: Buenos Aires
Área: 2.766.890 km² (8º maior)
População: 38.47 milhões (2004)
Idioma Oficial: Espanhol
Moeda: Peso Argentino
Nacionalidade: Argentina
Principais Cidades: Buenos Aires, Córdoba, Rosário, Mendoza e La Plata

Fonte: www.webbusca.com.br

Argentina

Segundo maior país sul-americano, se estendendo do Atlântico aos Andes, e fazendo fronteira com Chile, Bolívia, Paraguai, Brasil e Uruguai, a Argentina é um tradicional produtor de carne e cereais graças a fertilidade de seus pampas. A maioria da população descende de imigrantes europeus, sendo sua capital, Buenos Aires, na foz do Rio da Prata, o centro de uma região metropolitana onde vive um terço da população nacional. O país tem regiões pouco povoadas como a gelada Patagônia no sul e, no norte, o Chaco, além de possuir o Aconcágua, pico mais alto do hemisfério ocidental com 6.960m. O país, conhecido como a terra do tango, tem uma rica cultura e, com a formação do Mercosul, tornou-se o principal parceiro econômico do Brasil.

Seu território foi ocupado principalmente por nômades até 1516, quando os conquistadores espanhóis aportaram no Rio da Prata. Buenos Aires foi fundada em 1580 e, em 1776, tornou-se a capital do Vice-Reino do Prata que incluía além da Argentina, o Uruguai, Paraguai e o sul da Bolívia.

A independência foi proclamada em 1816, como resultado da campanha de libertação liderada pelo general José de San Martin. Entre 1825-28, numa guerra contra o Brasil, a Argentina perde a Província Cisplatina, que se torna um Estado soberano com o nome de Uruguai. Em 1829, o general Juan Manoel Rosas foi nomeado governador da provincia de Buenos Aires e transformou-se em ditador sendo derrubado em 1852. No governo do general Mitre, a Argentina se alia ao Brasil e Uruguai na Guerra do Paraguai (1865-70). No final do século XIX, o país vive um período de expansão econômica e torna-se o maior produtor mundial de carne e de grãos.

A eleição de Hipólito Yrigoyen para presidente da república em 1916 inaugurou um período de governos da UCR (primeiro partido da classe média do continente americano). Em 1930, um golpe militar interrompe temporariamente o regime civil que se reestabelece em 1932. Em 1943 um novo golpe militar abre caminho para o coronel Juan Domingo Perón, que se fortalece favorecendo a sindicalização e reformas trabalhistas. Ele acaba sendo afastado do ministério, mas manifestações lideradas por sua mulher, Evita, forçam o Exército a chamá-lo de volta.

Perón é eleito presidente em 1946, iniciando um governo populista e é reeleito em 1951. A morte de Evita enfraquece seu governo que entra em atrito com vários setores da sociedade. Perón é deposto em 1955 por um golpe militar e exila-se na Espanha. Na década de 1960, o Exército depõe dois presidentes: Arturo Frondizi e Arturo Illia e em 1966, os militares passam a governar diretamente, com o Congresso fechado e os partidos políticos extintos.

O peronista Héctor Câmpora vence as eleições presidenciais de 1973, mas renuncia dois meses depois para permitir a candidatura de Perón que é eleito em setembro com maioria significativa. Perón morre em julho de 1974 e sua mulher Isabelita assume, favorecendo os setores direitistas do partido e os militares. As atividades terroristas intensificam-se.

Isabelita é deposta por um golpe militar em 1976. Uma junta militar assume o poder e inicia a “guerra suja” que faz mais de 20.000 “desaparecidos”. Uma política econômica ultraliberal provoca o desmantelamento do parque industrial argentino. Para desviar a atenção da população da crise econômica, o general Leopoldo Galtieri ordena, em março de 1982, a invasão das Ilhas Malvinas (Falkland). A medida tem apoio popular, mas a humilhante derrota argentina para as forças britânicas leva Galtieri a renunciar.

O poder acaba sendo devolvido aos civis em 1983 e os comandantes das juntas militares são presos em 1984. Uma comissão constata a existência de campos de prisão onde 8.961 pessoas foram assassinadas pelos militares entre 1976 e 1982. Em 1986, o presidente Alfonsin impõe o Plano Austral numa tentativa de derrubar a inflação anual de 1.000%. O plano não funciona e a inflação volta a subir gerando saques e quebra-quebras. O candidato peronista Carlos Saul Menem vence as eleições presidenciais de 1989. Em 1991 a economia é dolarizada, o que consegue derrubar a inflação. Em 1992 o governo negocia a dívida externa e privatiza o sistema energético e a YPF – estatal argentina de petróleo. Menem é reeleito presidente em 1995 apesar das elevadas taxas de desemprego (18,4%) e da queda na qualidade de vida. Em agosto de 1998, a economia argentina sofre os efeitos da crise financeira na Federação Russa e, em janeiro de 1999, o sistema se agrava com a desvalorização do real, moeda do principal parceiro econômico da Argentina. Menem adota então barreiras contra importações brasileiras e investe na aproximação com os EUA.

Em outubro de 1999, o ex-prefeito de Buenos Aires, Fernando de la Rúa (UCR) foi eleito presidente da Argentina e anunciou um governo com maioria de ministros conservadores. Apesar da introdução de diversos planos econômicos, em 2001 a recessão alcançava seu terceiro ano. O Fundo Monetário Internacional – FMI – concedeu empréstimos superiores à 21 bilhões de dólares ao país, o que não bastou para solucionar a situação. No final do ano, a Argentina entra em colapso, e De la Rúa é obrigado a renunciar. Adolfo Rodriguez Saá, assume o poder e anuncia o calote da dívida externa. Saá renuncia após 1 semana no cargo. Eduardo Duhalde, que havia perdido as eleições para De la Rúa, é empossado, e anuncia a desvalorização do peso. Em Julho de 2002, números oficiais dão conta que metade dos argentinos vivem na pobreza e que a taxa de desemprego chega a 21,5%.

O peronista Néstor Kirchner se tornou presidente em maio de 2003, promovendo reformas judiciárias e condenando infratores do período ditatorial. Nos primeiros anos de seu mandato, a Argentina se recupera da crise, apresenta taxas de crescimento consideravelmente acima da média mundial, e Kirchner alcança taxas de aprovação bastante elevadas.

DADOS GERAIS DA ARGENTINA

Geografia

Localização: sul da América do Sul, na orla do Oceano Atlântico entre Chile e Uruguai
Área: total – 2.766.890 km² terra – 2.736.690 km² água – 30.200 km²
Comparativo: aprox. um terço do Brasil
Litoral: 4.989 km
Fronteiras: Chile – 5.308 km, Paraguai – 1.880 km, Brasil – 1.261 km, Bolívia – 832 km, Uruguai – 580 km
Clima: principalmente temperado; árido no sudeste e subantártico no sudoeste
Elevação: Ponto mais baixo – -105m Laguna del Carbón Ponto mais alto – 6.960m Cerro Aconcágua
Recursos naturais: chumbo, zinco, cobre, minério de ferro, manganês, petróleo, urânio, folha-de-flândres
Uso da terra: arável 10,03%; cultivo permanente: 0,36%; outros: 89,61% (2005)

Pessoas (2006 est.)

População: 39.921.833 habitantes

Principais cidades: Buenos Aires – 2.776.138; Córdoba – 1.267.521; San Justo (BsAs metrop.) – 1.253.921; Rosário – 908.163; Lomas de Zamora (BsAs metrop.) – 591.345hab. (2001)

Principais metrópoles: Buenos Aires – 12.046.799; Córdoba – 1.368.301; – Rosário – 1.161.188; Mendoza – 848.660; San Miguel de Tucumán – 738.479hab. (2001)

Índice de Desenvolvimento Humano: 0,863 – 36º colocação no ranking mundial – 1º na América do Sul

Faixa etária: 0-14 anos: 25,2% 15-64 anos: 64,1% mais de 65 anos: 10,6%

Divisão por sexo (homem/mulher): no nascimento: 1,05 h/m até 15 anos: 1,05 h/m

15-64 anos: 1,00 h/m mais de 65 anos: 0,7 h/m total: 0,97 h/m

Crescimento da população: 0,96%

Taxa de natalidade: 16,73%

Taxa de mortalidade: 7,55%

Mortalidade infantil: 14,73%

Fertilidade: 2,16 crianças por mulher

Expectativa de vida: total – 76,12 anos homem – 72,38 anos mulher – 80,05 anos

Grupos étnicos: branco (maioria de origem espanhola e italiana) 97%, mestiço e índio 3%

Religião: Católica Romana 92%, Protestante 2%, Judaica 2%

Idioma: espanhol (oficial), inglês, italiano, francês, alemão
97,1% da população com mais de 15 anos alfabetizada (2003 est.)

Governo

Nome oficial: República Argentina – (República Argentina)

Organizaçao politica: República

Capital: Buenos Aires

Divisões administrativas: 23 províncias e 1 distrito federal* – Buenos Aires, Catamarca, Chaco, Chubut, Córdoba, Corrientes, Distrito Federal*, Entre Rios, Formosa, Jujuy, La Pampa, La Rioja, Mendoza, Misiones, Néuquem, Rio Negro, Salta, San Juan, San Luis, Santa Cruz, Santa Fé, Santiago del Estero, Tierra del Fuego, Antártida e Islas de Atlántico Sur, Tucumán.

Independência: 09/07/1816 (da Espanha)

Feriado Nacional: 25/05 Dia da Revolução

Constituição: 01/05/1853, revisada em agosto de 1994

Chefe de Estado: Presidente Néstor Carlos KIRCHNER (desde 25/05/2003)

Economia(2006 est.)

PIB: Oficial – USD 210 bilhões

PPP – USD 599,1 bilhões – em paridade ao poder de compra norte-americano

Crescimento – 8,5% ao ano

Per capita (PPP) – USD 15.000

Composição 1º/2º/3º setor – 9,5% / 35,8% / 54,7%
Inflação: 
10%

Desemprego: 10,2%

População abaixo da linha da pobreza: 31,4%

Orçamento: receita: USD 52,1 bilhões despesa: USD 47,6 bilhões

Exportações: USD 46 bilhões -Brasil 15,8%, EUA 11,4%, Chile 11,2%, China 7,9%

Principais exportações: óleos comestíveis, combustível, energia, cereais, veículos

Importações: USD 31,7 bilhões – Brasil 35,9%, EUA 14,1%, China 7,8%, Alemanha 4,5%

Principais importações: maquinário, veículos, produtos químicos, plásticos

Dívida externa: USD 106,8 bilhões

Transporte

Ferrovias: 31.902 km (2005)

Rodovias: 229.144 km (68.809 km pavimentados; 734 km de vias expressas) – (2004)

Hidrovias: 11.000 km (2005)

Oleodutos: gás natural 29.804 km, óleo cru 10.373 km, derivados de petróleo 8.540 km (2006)

Portos: Bahía Blanca, Buenos Aires, Concepción del Uruguay, La Plata, Punta Colorada, Rosário, San Lorenzo-San Martín, San Nicolás

Aeroportos: 1.381 (154 com pistas pavimentadas) – (2006)

Fonte: www.geocities.com

Argentina

Argentina é o oitavo país mas longo do mundo e alberga em seu interior as mais variadas maravilhas naturais.

Desde o norte conhecida mundialmente pela imponente Quebrada de Humahuaca, declarada como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO, e com sua cultura tipicamente colonial, lugares cheios de história, onde homens forjaram o nascimento de nosso país. Até o sul, onde se encontra Ushuaia, a cidade mais austral do mundo. Atravessando glaciais, os grandes lagos e bosques milenares.

Desde o oeste, com a incrível Cordilheira dos Andes e seus 7240 km de longitude, que se abre passo através de toda América. Aqui encontramos ao Aconcagua, com seus 6.959 metros de altura é o pico mais alto de todo o hemisfério ocidental.

Passando por Mendoza e seus vinhos de qualidade mundial, seus rios aptos para a pratica de rafting e outros esportes aquáticos. Até o este (Leste), com sua rica e vasta vida marítima, aonde centos de baleias austrais chegam todos os anos a dar a luz a suas crianças. Praias repletas de lobos e elefantes marinhos, focas, pingüins, todos se conjugam para brindar-nos uma paisagem única.

Também encontramos as Cataratas do Iguazú, consideradas uma das maravilhas do mundo. Aqui nos encontramos com a imponente Garganta do Diabo, uma cascata de 80 metros de alto, junto a ela e dependendo do volume do rio Iguazú, podem-se formar entre 160 e 260 saltos de água.

Argentina é um país rico em cultura, cheio de lugares para conhecer e desfrutar, de grande calidez humana e em onde as pessoas são muito abertas a relacionar-se e formar vínculos de amizade muito fortes.

Argentina tem coisas típicas que a fazem única!

O Mate (o chimarrão)

A erva mate é uma bebida de infusão, utilizada pelos guaraníes e que foi cultivada pelos jesuítas a fins do século XVII, sendo difundida por todo o país. O mate, além de ser uma infusão, tem caráter social porque “cevarlo” (preparar o mate) é um ritual que faz parte da vida cotidiana.

Para preparar o mate se colocam as folhas verdes, podendo-se adicionar ervas medicinais e açúcar, numa abóbora curada ou recipiente especial (uma cuia) e se verte em cima água quente proveniente de um recipiente esquentado ao fogo denominado “pava” (chaleira). A cuia se convida a cada participante na ronda formada, os que bebem através de uma bomba geralmente metálica.

Tango e o Folklore

A chacarera (de temas melancólicos), o gato (de temas alegres) e o escondido (baile entretido para apreciar), derivam da cultura colonial, constituindo bailes crioulos que se estendem pelas regiões do país em maior ou menor medida. Próprios da cultura gauchesca estão acompanhados geralmente pelo bombo e a guitarra, e o acordeão costumam acompanhar ao narrador solista.

O tango, que fez famoso ao país como música popular urbana, expandiu-se por todo o território, mas as origens desta música sensual e melancólica se iniciam na cidade de Buenos Aires no final do século XIX.

Durante o século XX, o tango sofreu diferentes altibajos, mas nos últimos anos experimentou um auge muito importante, tanto localmente como no exterior.

Caminito e A Boca

Caminito é um símbolo de Buenos Aires, uma postal colorida que acompanha a vizinhos e a visitantes.
Em suas fachadas; numerosos tendales que mostram sem pudores as roupas de seus ocupantes, que é ao mesmo tempo Teatro ao ar livre e Galeria de Arte. Atualmente só ficam vestígios do “caminito” que percorria o ramal do transporte ferroviário que transportava, desde a esquina de Garibaldi e Olavarría, os ônus ou descargas dos barcos recalados nos diques que dão à Avenida Pedro de Mendoza.

Caminito é uma pequena rua cortada, localizada na cidade de Buenos Aires, no bairro da Boca, limitada pelas ruas Madri, Iberlucea e Garibaldi.

É uma das áreas mais visitadas do bairro da Boca. As paredes das casas localizadas sobre Caminito estão pintadas de múltiplas e brilhantes cores, e nela, numerosos artistas e artesãos expõem suas pinturas, suas esculturas e diferentes tipos de artesanatos.

El Gaúcho

Os gaúchos foram habitantes rurais que tiveram sua origem no século XVIII, na região das pampas, e se estenderam pelo todo o país.

São o símbolo mais emblemático do país e destacam o caráter nacional. Foram elevados no nível de mito e possuíam grandes virtudes, como a honra, a valentia, a força e a honradez; além de ser hospitalares e amáveis.

Os gaúchos eram destros com os cavalos, que percorriam livremente por todo o vasto território. Los capturavam, domesticavam e utilizavam para transladar-se, efetuar destemidas competições e cuidar o ganhado bovino, cujo valor essencial era por essa época o couro e o sebo, como produtos não perecíveis.

Os gaúchos possuíam uma marcante valentia e sua colaboração foi solicitada mais de uma vez, como na participação das Invasões Inglesas (1806 e 1807), na Guerra da Independência de Espanha ( 1812 a 1821), e na Conquista do Deserto ( 1874 a 1879).

A obra mestra da literatura argentina que se divide em duas partes é sem dúvida o poema épico escrito por José Hernández “O Gaúcho Martín Fierro”, publicado em 1872 e “A volta de Martín Fierro”, publicado em 1879.

São típicos desta região elementos utilizados pelos gaúchos como as boleadoras (eram armas que arrojavam os indígenas para caçar ñandúes e veados), o chambergo (tradicional chapéu de cor preto enfeitado com toquilla de prata trabalhada a mão), e o poncho (cobertor de lã com um abertura no meio para passar a cabeça), entre outros objetos de grande valor que fizeram parte do viver da gente de campo que habitava esta região.

Fonte: www.espanex.org

Argentina

Tradições e Costumes

Os costumes e tradições em Ibero-América estão marcados pela mestiçagem, a mútua influência, a chegada de influxos exteriores, e pelos efeitos, as vezes positivos e as vezes negativos, da globalização. As tradições são produto da própria história de cada país e das diferentes heranças que recebeu. A comemoração das festas mais destacadas do calendário (Natal, Ano Velho/Novo, Semana Santa, as festas cívicas ou as festividades próprias de cada zona, etc.) são um dos exemplos mais claros da sobrevivência de determinados costumes e tradições.

Assim, por exemplo, apesar de que em todos os países ibero-americanos se comemora o Natal, a comemoraçao na Espanha, onde as casas se decoram com Belens, nao é igual que a da América Latina onde a árvore de Natal é o que está mais presente. Além disso, enquanto na Espanha o tradicional é celebrar a chegada dos Reis Magos, em América Latina é o Papai Noel, em suas diferentes versões, como a do velho pascuero em Chile ou o Warini em Bolívia, o encarregado de levar presentes para as crianças. Inclusive a forma do café da manhã varia significativamente. Enquanto na Espanha a primeira comida do dia se baseia em doces ou cereais, em América Latina é mais comum o conhecido como “café da manhã americano” composto de frutas, legumes e ovos. Por outro lado, o costume de acompanhar o café da manhã com café é uma tradição que une a ambos lados do Atlântico.

Espanha e Portugal influíram decisivamente na difusão dos costumes religiosos na América Latina. E apesar de que os aborígenes assumiram essas novas tradições, muitas vezes as adaptaram ou lhes conferiram uma forma e significado diferentes. Algumas de suas tradições também influíram claramente nas dos europeus. Os indígenas, por outro lado, mantiveram alguns de seus costumes, apesar da pressão política e religiosa, alguns dos quais inclusive estão sendo recuperados na atualidade, enquanto outros permaneceram ao longo da colonização, primeiro, e na independência depois. Caso paradigmático é o da sobrevivência do uso de determinados trajes típicos em alguns países, como Guatemala. Apesar da globalização e da influência da televisão, muitos indígenas continuam usando seus trajes tradicionais, que se remontam à colônia, e não seguem os ditados da moda. A chegada de importantes contingentes de emigrantes a países como Argentina, Brasil, ou Uruguai favoreceu o surgimento de um conjunto de tradições e costumes, muitos dos quais se mantêm ainda hoje

Fonte: www.ciberamerica.org

Argentina

ECONOMIA

Recursos naturais

Argentina é um país muito rico em recursos naturais. Possui um excepcional potencial agrícola, já que 73% do seu território é economicamente explorável. Na cordilheira dos Andes existem depósitos de cobre, magnésio, ouro, prata, antimônio, etc. Além disso, o país possui consideráveis recursos energéticos: petróleo y gás natural, e, principalmente, energia elétrica. Sua riqueza florestal ocupa 60,3 milhões de hectares, com 570 espécies de arvores.

Agricultura e Pecuária

Sua agricultura é rica em sementes de Girassol, limões, soja, uvas, milho, tabaco, amendoim, chá e trigo.
Respeito à pecuaria, sua carne de gado é de excelente qualidade.

Silvicultura e pesca

Situadas fundamentalmente nas áreas montanhosas, distantes dos centros habitados, a maioria das 34.648.000 hectares de bosque não está bem aproveitada. As madeiras mais exploradas são as de álamo e salgueiro para a produção de celulosa, o quebracho branco para combustível, o quebracho colorido para o tanino (que se utiliza na criação de couro e de peles) e o cedro para a fabricação de moveis; outras madeiras que são aproveitadas: as de arauricária, os pinheiros e os cipós. A produção total de madeira em 2002 foi de 9,97 milhões de m².

As águas argentinas, potencialmente muito produtivas, não eram exploradas em sua totalidade, mas teve um grande impulso nas décadas de 1960 e 1970. Em 2001 a pesca, principalmente de merluza, lula, lagosta e anchovas, alcançaram as 924.662 toneladas.

Indústria

O forte da indústria argentina está centrado em Buenos Aires. 23% da população ativa trabalham nas empresas industriais. O processamento e envasamento de produtos alimentícios é a indústria mais importante e antiga do país, seguida pelo setor têxtil. Outras indústrias importantes produzem artigos de goma (natural e sintética), cimento, produtos químicos, papel, plásticos e derivados de petróleo. A indústria siderúrgica (veja Siderurgia) alcançou uma grande expansão; em 1994 a produção de ferro primário, aço puro e laminado alcançaram – em conjunto-as 10,4 milhões de toneladas. O setor automobilístico fabricou 408.000 veículos.

Energia

O sistema energético da Argentina está composto pelas redes de condução e de energia elétrica. Entre as redes de condutos se distinguem os gasodutos, os oleodutos e os poli dutos, que conectam as áreas produtivas da Patagônia, Cuyo y Noroeste com os grandes centros de consumo ou de industrialização derivada. As redes de energia elétrica se integram no sistema interconectado nacional, os sistemas regionais e as estações de transformação, e colocam igualmente em contato as centrais elétricas com as grandes áreas de consumo. Estão compostas por linhas de transmissão, equipamentos de geração e subestações de transformação. As principais linhas conectam o sistema hidroelétrico do rio Limay( Neuquén – Rio Negro) com Buenos Aires, Baia Blanca e La Plata. Também se destacam as linhas de Yaciretá (Argentina-Paraguai) e de Salto Grande (Argentina-Uruguai) com Rosário e a grande Buenos Aires. A energia elétrica instalada é estimada em 14.000 megavolts. O país conta com abundantes recursos energéticos e, sobretudo, com uma grande diversidade de fontes, entre as que se destacam a hidroelétrica e o gás, a parte do petróleo, carvão e urânio. Também ganham especial importância as fontes não convencionais de energia: geotérmica, eólica, solar e biomassa. No contexto do MERCOSUL estão sendo realizadas obras significativas como os gasodutos a Chile, Uruguai e Brasil e as interconexões elétricas do litoral. Os sistemas energéticos do país são privatizados com exceção de Yaciretá, Salto Grande e as centrais nucleares, que se encontra em processo de concessão ao capital privado. No campo hidrelétrico a maioria dos rios e saltos com potencial para produzir energia elétrica estão muito longe dos centros industriais. Apesar de estas limitações técnicas os recursos hidroelétricos se desenvolvem a passos largos. Os projetos mais importantes, iniciados nas décadas de 1970 e 1980, estão situados ao norte da Patagônia sobre os rios Limay e Neuquém, sobre o rio Paraná e sobre o rio Uruguai. Também merecem atenção as centrais de Garabí (com Brasil), Corpus (com Paraguai), Los Blancos (Mendoza) e Rio Santa Cruz (La Leona). Em 2001 a Argentina produzia um total de 97.167 milhões de kWh, dos quais 40,81% eram gerados em hidroelétricas, 6,73% mediante energia nuclear e 52,34% em centrais termoelétricas convencionais. Merece destaque as centrais nucleares de Atucha I e II, localizadas na província de Buenos Aires.

Comércio

Desde 1992 a balança comercial é desfavorável para Argentina, tendência que está declinando nos últimos anos. Em 2001 as exportações totalizaram 26.610 milhões de dólares e as importações 20.321 milhões de dólares. O principal sócio comercial, tanto em exportações como em importações, é a Alemanha; outros sócios importantes são: Brasil, estados Unidos, Bélgica e Paises Baixos.

Transporte

Rede Ferroviária

A rede ferroviária argentina começou a se desenvolver na segunda metade do século XVIII. Em 1870 já havia 722 km de vias. O trem do oeste foi o primeiro a entrar em funcionamento para suprir a distancia entre a Praça Lavalle e Floresta, em Buenos Aires. O traçado não parte somente desde a capital, mas também da cidade de Rosário. O trem do Sud (construído com capital inglês) chegou primeiro a Chascomús e, mais tarde, a Las Flores, Baia Blanca, Neuquén, Zapala e Mar del Plata, além de contar com vários ramais secundários. O trem Central teve seus inícios em Rosário, se estendeu a Córdoba e depois a Santa Fé e Tucumán; posteriormente, enlaçou com Buenos Aires. Outra linha ligava o rio Cuarto à Mendoza. O trem que comunicava Buenos Aires com o Pacífico e o trem do Oeste chegou aos pés dos Andes: San Rafael, Mendoza e San Juan. Em 1989 se inicia um novo processo de concessões da rede ferroviária de carga, de passageiros da área metropolitana de Buenos Aires e de passageiros interurbanos ao capital privado.

Rede de Estradas

Até o final da década de 1980 as estradas argentinas se encontravam muito deterioradas pela sobrecarga de caminhões, sem controle de peso/eixos, e por insuficientes investimentos em manutenção. Havia também vários estrangulamentos na circulação, sobretudo no acesso à área metropolitana de Buenos Aires, assim como a outras grandes cidades. Nesse momento se decide privatizar, por sistema de concessão, as principais rotas do país, como Buenos Aires-Mar del Plata, Buenos Aires-Bahia Blanca, Buenos Aires- San Luis-Mendoza, Buenos Aires-Rosário-Córdoba ou Zárate-Concordia-Paso de los Libres, entre outras. A partir daí, se desenvolve também um plano de obras para um melhor acesso às grandes cidades.

Linhas aéreas

A companhia Aerolíneas Argentinas foi privatizada em 1990 e realiza vôos nacionais e internacionais; alem dela, existem numerosas linhas aéreas internas. No final da década de 1980 haviam matriculados uns 4,3 milhões de veículos privados e 1,4 milhões de veículos comerciais.

Fonte: www.ciberamerica.org

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