Barra do Piraí

História

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Nossa cidade se chama Barra do Piraí, pois Barra quer dizer foz de um rio. A foz de rio é o lugar onde um rio se lança em outro. E como em Barra do Piraí, o rio Piraí se lança no rio Paraíba do Sul, formando assim a foz do rio Piraí. Logo como Barra do Piraí é uma cidade cortada por dois rios; o rio Paraíba do Sul e o Piraí, nada mais adequado do que o seu nome.

Durante o período colonial, a região onde está nossa cidade, ou seja, , o Vale do Paraíba era uma imensa floresta habitada por índios das tribos Xumetos, Pitas e Araris, que foram chamados pelos portugueses de Coroados, devido à forma do seu cabelo.

Até hoje podemos observar nos nomes de nossos rios Paraíba e Piraí, no nome do Distrito de Ipiabas, da Serra do Ipiranga e da Fazenda Ibitira, a herança deixada pelos índios. Enquanto isso nas Minas Gerais (atual estados de Minas Gerais e Goiás) onde o ouro estava sendo explorado, trazendo muita riqueza para aquela região.

A ligação entre o Rio de Janeiro e a região das minas era feita através de trilhas no meio da mata: as Estradas do Ouro. Ao lado das estradas do ouro, outras menores foram abertas e algumas passavam próximas ao lugar onde hoje está Barra do Piraí e Valença (município vizinho ao nosso).

Esses caminhos serviam para passagem das tropas de mulas (que por ser um animal muito resistente fazia o transporte do ouro e mais tarde da produção do café, que saia de nossas lavouras para o Rio de Janeiro, trazendo na volta produtos para os habitantes das minas).

E somente após a independência, quando as minas de ouro decaíram, muitos mineiros e portugueses vieram se estabelecer as margens do rio Paraíba e assim então iniciaram a plantação do café.

Começaram-se assim a surgir às fazendas de café que para se formar expulsaram os índios, que foram aldeados na então Conservatória do Rio Bonito (hoje, atual Conservatória, distrito de Valença). Daí por diante várias cidades foram surgindo em torno da lavoura do café, como: Valença, Vassouras, Piraí, Barra do Piraí, etc…

Cabe ressaltar que, na época, o braço escravo era a mão-de-obra usada na produção cafeeira. E eram nas fazendas de nossa região que possuíam grandes senzalas, que eles viviam, abrigavam ali os escravos negros, de vários grupos étnicos vindo da África.

A primeira notícia que temos de nosso município é de 1843, com a compra de um sítio na foz do rio Piraí, denominado Barra do Piraí, por Antônio Gonçalves de Moraes, também dono da fazenda São João da Prosperidade, em Ipiabas, hoje distrito de Barra do Piraí que na época era onde o café era produzido.

Cabe ainda ressaltar que tal fazenda guarda até os dias de hoje sua estrutura intacta, tal propriedade está aberta a visitação e oferece aos visitantes um belo roteiro turístico. Dez anos depois, o dono do sítio construiu uma ponte sobre o rio Piraí e assim, teve início o povoado de São Benedito, em terras do município de Piraí, cidade vizinha a nossa.

Já pelos idos de 1864, o povoado de São Benedito recebe um grande incentivo para seu desenvolvimento com a chegada da Estrada de Ferro D. Pedro II, construída para levar a produção cafeeira do Vale do Paraíba para o Rio de Janeiro.

Com a Estrada de Ferro, o povoado de São Benedito cresceu e tornou-se o centro do Comércio do café da região. Estabelecimentos comerciais foram criados, armazéns de café recebiam o produto de várias cidades e daqui enviavam para o Rio de Janeiro.

As tropas de mulas traziam o café de longas Distâncias, agora para a cidade de Barra do Piraí, e muitas vezes era usada a navegação pelos rios, pois no rio Paraíba os barcos navegavam desde o Tombo do Paraíba (Cachoeira do Funil, em Resende) até Barra do Piraí, sendo o rio Piraí também navegável.

Com a construção dos ramais da Estrada de Ferro para São Paulo e Minas Gerais, diminuiu o movimento de exportação do café. Porém Barra do Piraí continuou sendo um grande entroncamento ferroviário, onde os viajantes faziam baldeação e, muitas vezes, pernoitavam, daí a existência de um Hotel da Estação, muito movimentado na época.

Em 1881 foi criada a Estrada de Ferra Santa Izabel do Rio Preto, depois chamada de Estrada de Ferro de Sapucay, Rede Sul Mineira e finalmente. Rede Mineira de Viação e que construiu uma ponte sobre o rio Paraíba (a nossa, ainda existente ponte metálica), para passagem dos trens e depois de pedestres.

Em 1879 foi criada a Estrada de Ferro Piraiense ligando o povoado de Barra do Piraí à sede do município que na época era Piraí. Com essas três Estradas de Ferro e um crescente Comércio, Barra do Piraí passa a ser o centro econômico do Vale do Paraíba, porém continua como povoado pertencendo a dois municípios e somente em 1885 é criada a Freguesia de São Benedito de Barra do Piraí.

O povoado de Santana também prospera com o auxílio do Barão do Rio Bonito que construiu a Igreja de Sant’Ana e o beco da Carioca e, apesar dos esforços que fez junto ao governador de D. Pedro II, não conseguiu a elevação da Vila de Barra do Piraí a município, durante o período do Império, já que o poder dos políticos de Piraí e Valença não permitia, uma vez que as Estradas de Ferro davam muito lucro a esses municípios.

O café trouxe grande riqueza para as cidades do Vale do Paraíba, porém essa riqueza durou poucos anos. Plantado no Vale a partir de 1830, entrou em decadência 40 anos depois. As grandes fazendas definharam e os fazendeiros empobreceram.

Em 1888, quando foi abolida a escravidão, a maioria das fazendas já estava sendo entregue aos bancos aos quais os fazendeiros deviam muito dinheiro.

Na década de 70 as fazendas de café entraram em decadência e os municípios de Valença, Piraí, Vassouras, Resende, Três Rios e Paraíba do Sul sofreram muito com a decadência das fazendas, perdendo suas rendas. Barra do Piraí, porém não sofreu muito com a decadência do café, por ser um entroncamento ferroviário importante.

Com a Proclamação da República e a mudança do poder político, Barra do Piraí foi elevada a município em 10 de março de 1890, tendo suas terras desmembradas dos municípios vizinhos.

Da cidade de Valença foi desmembrada a Vila de Sant’Ana, à margem esquerda do Paraíba. De Piraí, a próspera Freguesia de Barra do Piraí, situada à margem direita do Paraíba, e de Vassouras, a Vila dos Mendes, que já possuía nesta época, uma fábrica de papel (CIPEC) e fábrica de fósforos, além de fazendas.

Em 1890, Barra do Piraí possuía 4000 habitantes. Como município, Barra do Piraí cresceu e tornou-se um centro comercial muito importante do Vale do Paraíba.

As Ferrovias Central do Brasil; Rede Mineira de Viação e Piraiense eram o meio de comunicação entre as cidades vizinhas e o centro econômico: Barra do Piraí. A Central do Brasil empregava um grande número de pessoas, que moravam nos bairros do Carvão, Santo Cristo, etc…

Com isso a Light instalou seus escritórios na cidade, dirigindo daqui suas atividades nos municípios vizinhos, e já em 1952 construiu uma barragem no rio Paraíba e uma usina elevatória, que através de um túnel, leva as águas do Paraíba para um reservatório (no bairro Chalet e município de Piraí), onde se juntam com as águas do Piraí para gerar energia elétrica nas usinas de Fontes, em Piraí.

A cidade possuía hotéis importantes como o Hotel da Estação, Hotel Antunes etc., onde os viajantes se hospedavam.

Havia grande rivalidade entre os dois antigos povoados que formaram Barra do Piraí. Por isso desde quando foram fundados os clubes desportivos Royal (em Santana) e o Central (em São Benedito) foram rivais durante vários anos, sendo os jogos de futebol, entre os dois clubes, muito disputados.

A criação de bovinos substituiu o plantio do café nas propriedades rurais. E, a partir de 1946, passou a ser realizada uma Exposição Agropecuária Sul Fluminense, que reunia produtores de muitos municípios e que muitas vezes foi inaugurada com a presença de Presidentes da República, que se hospedavam nas antigas propriedades de café. Até os dias de hoje São realizadas as Exposições Agropecuárias sempre no início do mês de Julho e continuam por atrair uma multidão de visitantes para o município.

Foi criada a Casa do Viajante, para reunir os “caixeiros viajantes” que eram os representantes das fábricas que vinham visitar as lojas e efetuar vendas.

A População cresceu. Muitos imigrantes, vindos da Europa e Oriente Médio, fugindo das guerras e procurando melhores condições de vida, aqui se estabeleceram e continuam até os dias de hoje compondo uma boa parcela do Comércio local, tais como: portugueses, libaneses, italianos, suíços, alemães etc., criando lojas e indústrias em nosso município.

Vários fatores abalaram a liderança de Barra do Piraí no Vale do Paraíba como:

A criação da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e o crescimento da cidade de Volta Redonda;

A construção da rodovia Presidente Dutra, fazendo com que o transporte para o Vale do Paraíba deixasse de ser apenas ferroviário, como até então;

A extinção dos trens de passageiros feita pelo Presidente Jânio Quadros em 1961.

Esse foi um duro golpe para o município, que viu seu Comércio esvaziar-se pela falta dos trens, que traziam os compradores das cidades vizinhas. A Rua da Estação teve seu Comércio diminuído e perdeu sua importância. Barra do Piraí vê seus dias de glória terminarem, etc…

Porém, a cidade de Barra do Piraí hoje, ainda é uma cidade importante do Vale do Paraíba.

Com uma População de 90.552 habitantes (IBGE/CIDE – 2000), um Comércio muito desenvolvido e variado, várias agências bancárias, indústrias grandes, médias e pequenas, e com plena possibilidade de crescer. Além disso, possui energia elétrica, facilidade de abastecimento de gás natural, facilidade de transporte rodoviário e ferroviário, dada a sua ótima localização, uma vez que é próxima á estrada de rodagem BR393 (Lúcio Meira), que vai de Volta Redonda a Três Rios ligando a Presidente Dutra, que vem de São Paulo, a Rio – Bahia, pois estamos ligados aos grandes centros: Rio de Janeiro – São Paulo – Belo Horizonte.

Possuindo mão-de-obra qualificada, Barra do Piraí reúne as condições favoráveis para se tornar um grande centro industrial e de serviços.

Sem falar no Turismo Natural e Cultural, grande fonte de renda e de trabalho, e que vem se desenvolvendo e ganhando força em nosso município, principalmente com a adeSão dos proprietários das antigas fazendas de café do município, algumas abertas à visitação, outras inclusive se tornaram pousadas.

Tais propriedades guardam traços importantíssimos do nosso passado histórico, retratando toda a beleza da volta ao passado, e com suas senzalas, algumas bem conservadas, dão uma viSão bem real ao turista que terá a oportunidade de visitar o museu do escravo e conhecer um bonito acervo dos tempos da escravidão.

Referência

(Texto extraído do Livro Pequeno Cidadão, conhecendo Barra do Piraí – de Célia Muniz e Bia Rothe)

Fonte: www.explorevale.com.br

Barra do Piraí

Barra do Piraí é um município brasileiro do estado do Rio de Janeiro. Localiza-se a uma latitude 22º 28′ 12″ sul e a uma longitude 43º 49′ 32″ oeste, estando a uma altitude de 363 metros. Sua população, segundo o Censo de 2010, é de 94.855 habitantes.

Dados Geográficos

Área: Possui uma área de 582,1 km².

Localização Geográfica: Localizada no centro da região Sul Fluminense, fica a uma distância da cidade do Rio de Janeiro de aproximadamente 100 km. Faz fronteira com os municípios de Valença, Vassouras, Mendes, Piraí, Pinheiral, Volta Redonda e Barra Mansa.

Distritos: Barra do Piraí é composta de 6 distritos: Barra do Piraí (sede), Ipiabas, Vargem Alegre, Dorândia, São José do Turvo, Califórnia da Barra.

Origem do nome: O nome do município é devido ao fato do rio Piraí desaguar no Rio Paraíba do Sul.

Barra do Piraí
Localização de Barra do Piraí no Rio de Janeiro

História

O povoamento de Barra do Piraí teve início em terras de sesmarias doadas em 1761 e 1765 a Antônio Pinto de Miranda e Francisco Pernes Lisboa. Com área de uma légua em quadra, ficavam situadas nas margens direita e esquerda do rio Piraí, em sua confluência com o Paraíba do Sul. Os primeiros colonizadores foram membros das famílias Faro e Pereira da Silva.

Grandes senhores de escravos, dedicaram-se à agricultura e, em pouco tempo, dominaram a região cafeeira, serra acima. Em 1853 as primitivas sesmarias ficaram interligadas pela ponte que o comendador Gonçalves Morais mandara construir. Perto dela levantou-se o Hotel Piraí, e mais tarde novas edificações. A esse tempo, na margem oposta do Paraíba, os comendadores João Pereira da Silva e José Pereira de Faro, futuro barão do Rio Bonito, erguiam o pequeno povoado de Santana.

O rápido desenvolvimento do lugar, onde se realizavam grandes transações comerciais, propiciou a inauguração de uma estação da Estrada de Ferro Central do Brasil, a 7 de agosto de 1864. Em seguida iniciou-se a construção dos ramais mineiro e paulista.

Resumo – Divisão Administrativa

Decretos nº 50 (19 de Fevereiro de 1890) e nº 59 (10 de Março de 1890) Barra do Piraí, Dores do Pirahi , Turvo, Mendes e Vargem Alegre.

Em 1911

Barra do Piraí, Dores do Piraí, Turvo, Mendes e Vargem Alegre.

Em 1933

Barra do Piraí, Nossa Senhora das Dores do Piraí, São José do Turvo, Mendes e Vargem Alegre.

Decreto-lei estadual nº 392-A (31 de Dezembro de 1938)

Barra do Piraí, Nossa Senhora das Dores, São José do Turvo, Mendes e Vargem Alegre.

Decreto-lei nº 641

Barra do Piraí, Nossa Senhora das Dores, Turvo, Mendes e Vargem Alegre.

Decreto-lei estadual nº 1056 (31 de Dezembro de 1943)

Barra do Piraí, Conservatória, Ipiabas, Mendes, São José do Turvo, Vargem Alegre e Dorândia (ex- Nossa Senhora das Dores).

Em 20 de Junho de 1947

O distrito de Conservatória é transferido para Valença.

Lei estadual nº 1559 (11 de julho de 1952)

Desmembra-se Mendes (elevada a município).

Em 1 de Julho de 1960

Barra do Piraí, Dorândia, Ipiabas, São José do Turvo e Vargem Alegre.

Hoje em dia

Barra do Piraí, Califórnia da Barra, Dorândia, Ipiabas, São José do Turvo e Vargem Alegre.

Dados Políticos

Foi a primeira cidade emancipada no regime republicano. Sua emancipação deu-se em 10 de março de 1890 e seu emancipador foi José Pereira de Faro, o Terceiro Barão do Rio Bonito.

Calendário Oficial

10 de Março de 1890 – Data da emancipação de Barra do Piraí.

26 de Julho – Dia da Padroeira da cidade. Nossa Senhora Santana.

Transportes

Rodoviário: Linhas Municipais, Linhas Intermunicipais e Inter-estaduais.

Barra do Piraí é cortado pela Rodovia Lúcio Meira (BR-393), a Antiga Rio-Bahia e tem ligação com a Rodovia Presidente Dutra por meio da RJ-145.

Em junho de 2008 algumas empresas associadas ao Sindpass, colocaram á disposição dos usuários de transporte coletivo o sistema de bilhetagem eletrônica, com previsão de extinguir á longo prazo o vale-transporte de papel.

Ferroviário

Barra do Piraí é cortado pela Rodovia Lúcio Meira (BR-393), a Antiga Rio-Bahia e tem ligação com a Rodovia Presidente Dutra por meio da RJ-145. Orgulha-se de ter sido o maior entroncamento ferroviário da América Latina, dando acesso ao Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte.

Por suas terras passavam duas importantes linhas ferroviárias: a Estrada de Ferro Central do Brasil e a Rede Mineira de Viação. Atualmente a malha ferroviária é concessão da MRS Logística. O uso atualmente é para o transporte de minério e carga. A Rede Mineira de Viação é extinta e atualmente aonde passava a ferrovia existem casas, não restando nada do que outrora foi a Rede Mineira.

Até o ano de 1996 a Central operava a Linha Barrinha que ligava Japeri e Barra do Piraí e passava pelas estações: Mário Belo, Engenheiro Gurgel, Palmeira da Serra, Paulo de Frontin, Humberto Antunes, Mendes, Martins Costa, Morsing e Santana da Barra.

Aeroviário

Barra do Piraí não possui aeroportos. A única pista de pouso existente pertence ao Hotel Fazenda Ribeirão, uma pista com dimensões de seiscentos metros por dezoito metros,com piso de grama.

O município é beneficiado com a futura construção do Aeroporto Regional do Vale do Aço na região que compreende os municípios vizinhos de Piraí e Volta Redonda.

Economia

Principais atividades: agricultura, indústrias metal-mecânicas e pecuária.

O município possui atualmente 303 indústrias e 2621 empresas instaladas, dentre as quais destaca-se a Casa do Arroz como maior empregador de salário mínimo da cidade. A economia da cidade baseia-se também no comércio, onde estão presentes várias empresas de renome nacional como: Casas Bahia, Ponto Frio, Lojas Cem.

Depois de longo período abandonado o galpão da CASERJ na BR-393 vai abrigar em seus 4050 metros quadrados o CONDEBAP (Condomínio Empresarial de Barra do Piraí), o galpão foi cedido em 25 de junho de 2008 pelo governo do Estado á Prefeitura Municipal de Barra do Piraí. As principais indústrias presentes na cidade são:

Metalúrgica Barra do Piraí (MBP) – BR Metals – Usinas Itamaraty – Maüser – Entre outras…

Nas décadas de 70 e 80, Barra do Piraí viveu momentos áureos em sua economia com o crescimento da indústria alimentícia (Belprato). Mas a liderança econômica de Barra do Piraí foi abalada mesmo pelos seguintes fatores:

A criação da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e o crescimento da cidade de Volta Redonda.

A construção da Rodovia Presidente Dutra, fazendo com que o transporte para o Vale do Paraíba deixasse de ser apenas ferroviário, como até então.

A extinção dos trens de passageiros feita pelo presidente Jânio Quadros em 1961.

Saúde

Principais hospitais da rede pública:

Casa de Caridade Santa Rita de Cássia (Santa Casa)
Hospital Maternidade Maria de Nazaré (Hospital da Mãe Pobre)
Cruz Vermelha Brasileira – Filial Barra do Piraí
Casa de Saúde e Maternidade São Vicente de Paula
Barra do Piraí conta com diversas clínicas e consultórios particulares.

Educação

O Centro Universitário Geraldo di Biasi (UGB) é umas das instituições de ensino superior da cidade, apresenta uma ampla variedade de cursos como: Biomedicina, Educação Física, Engenharia Civil, Engenharia de Produção, Engenharia Mecânica, Administração, Letras, Gestão Ambiental, Gestão em Logística, Gestão em Recursos Humanos, Gestão em Turismo, História, Ciências Biológicas, Ciências Contábeis, Artes (Teatro e Artes Visuais), Computação, Enfermagem, Matemática, Pedagogia e Serviço Social.

Há também no município uma unidade do CEDERJ, sendo essa semi-presencial, que oferece os cursos de pedagogia e tecnologia de sistemas de computação, creditados pela UFF, UFRJ, UNIRIO, entre outras.

Segurança pública e defesa civil

Polícia Militar

O policiamento ostensivo da cidade está a cargo da 1ª Companhia do 10º Batalhão de Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (10º BPM/1ªCia), com sede no Centro da cidade, contando Barra do Piraí, ainda, com cinco Destacamentos de Policiamento Ostensivo, em seus distritos de Ipiabas, Califórnia, São José do Turvo, Dorândia e Vargem Alegre.

Polícia Civil

A Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro mantém no município a 10ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (10ª CRPI) e a 88ª Delegacia Policial (88ª DP), subordinada àquela coordenadoria.

Guarda e Defesa Civil Municipais

A prefeitura também possui uma equipe de Defesa Civil, para monitoramento e auxílio da população em caso de desastres naturais, bem como mantém uma Guarda Municipal, responsável pela vigia do patrimônio público e organização do trânsito na cidade.

Corpo de Bombeiros Militar

O município é assistido pelo 1º Destacamento do 22º Grupamento (22ºGBM/1º DBM) do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro.

Turismo

Barra do Piraí faz parte da região Vale do Ciclo do Café. Tendo como principais eventos:

Circuito de Outono: Café, Cachaça e Chorinho;
Festival Vale do Café;
Exposição Agropecuária de Barra do Piraí.

Os principais pontos turísticos da cidade são:

Beco da Carioca;
Catedral de Santana;
Igreja São Benedito;
Igreja Santo Cristo dos Milagres;
Chaminé da Rede Ferroviária;
Casa da Princesa;
Aldeia das Águas Resort (antigo Águas Quentes);
Ponte Presidente Getúlio Vargas (Ponte Metálica);
Santuário da Concórdia;
Cachoeira de Ipiabas;
Rio Piraí e Rio Paraíba do Sul;
Fazendas históricas da época do Café e os ateliers de artesanato.

Polo Audiovisual

O Polo Audiovisual de Barra do Piraí é uma estratégia da Prefeitura Municipal, através da qual cria uma política pública de desenvolvimento baseada na economia criativa. Tem como objetivo transformar Barra do Piraí na Cidade do Audiovisual e, dentre suas ações, busca atrair produções audiovisuais para a cidade, qualificar mão de obra, formar platéia e gerar conhecimento.

Barra do Piraí foi o primeiro município do estado do Rio a assinar com a Filme Rio – Rio Film Commission (FR-RFC), órgão vinculado à Secretaria de Estado de Cultura (SEC), um acordo cujo objetivo é estabelecer uma articulação e cooperação entre o Governo do Estado e os municípios, de modo a promover e estimular produções audiovisuais nacionais e estrangeiras no Rio de Janeiro Por meio do Acordo de Cooperação Técnica, a FR-RFC apoiará o município na criação das condições necessárias para atrair produções audiovisuais, como filmes, documentários, animações 2D e 3D, séries de televisão e comerciais. O Acordo foi assinado em 1º de junho de 2010 no Rio de Janeiro.

O município possui 3 emissoras de rádio: Rádio Barra do Piraí AM, RBP FM e Rádio Califórnia FM.

Bandeira e Brasão de Barra do Piraí

Barra do Piraí
Brasão de Barra do Pirai

Barra do Piraí
Bandeira de Barra do Pirai

Escudo português terciado em faixa. Na primeira faixa, no campo de goles (vermelho), uma locomotiva (a Baronesa) ladeada, á dextra (direito), por um “o” maiúsculo, e, a sinistra (esquerda), o número em dois em caracteres romanos, tudo de ouro.

Na segunda faixa, terciada em pala, aparece na primeira, em campo de blau (azul), a silhueta de uma cabeça de bovino, de ouro, na segunda, em campo, em campo de goles (vermelho), ao centro, uma coroa de barão, de prata, tendo em chefe uma estrela também de prata e, em contra-chefe, duas estrelas postas em faixa, do mesmo metal, na terceira em campo de blau (azul), uma roda dentada sobre um caduceu de prata.

Na sula última faixa geral, em campo de sinople (verde), uma faixa ondada, de prata aguaca de blau (azul) e, uma pala também ondada, de prata, aguada de blau (azul), posta ao centro, tocante na primeira, simbolizando o topônimo BARRA DO PIRAÍ.

Na base, um listel de gólex (vermelho), carregado dos seguintes dizeres em letras maiúsculas 1864 – BARRA DO PIRAÍ – 1890. Como suportes, respectivamente a dextra (direita)m e a sinistra (esquerda), um galho de café e uma haste de cana, tudo na sua cor. Encimando o conjunto como peça máxima, a coroa mural de cinco torres de prata que é da cidade, carregada de um eclipse de blau (azul), ostentando uma flor-de-lis de ouro.

Elucidário

O escudo português lembra a origem lustiana da nossa Pátria. A locomotiva “Baronesa” e o “p” maiúsculo “ii” recordam a chegada à Barra do Piraí, em 7 de agosto de 1864, do primeiro comboio da Estrada de Ferro Central do Brasil ( então D. Pedro II).

A silhueta da cabeça do bovino evidencia uma das riquezas do Município à Pecuária: a coroa de Barão lembra o ilustre cidadão José Pereira de Faro que, juntamente com os não menos ilustres patriotas José Pereira da Silva ( Comendador) e os Moraes e os Breves, que estão representados, pelas três estrelas uma e duas, respectivamente a roda dentada e o caduceu simbolizam a Indústria e o Comércio, sempre crescentes. A faixa ondada representa o rio Paraíba do Sul e a pala, também ondada, pendente da faixa, simboliza o rio Piraí, razão de ser do topônimo da progressista cidade fluminense.

O café e a cana, dois produtos que ajudaram o desenvolvimento econômico, no passado a flor-de-lis o orago de Nossa Senhora Sant’ana, padroeira da comunidade barrense.

As duas datas, 1864 e 1890, respectivamente chegada do primeiro combate e a elevação de Barra do Piraí à dignidade da cidade, por força do decreto nº 59, de 10 de março do mesmo ano, que criava o município.

Metais e Esmalte

Seu significado OURO, força PRATA, candura VERMELHO, (goles) intrepidez AZUL (blau) serenidade VERDE (sinople), abundância.

Histórico

O BRASÃO DE ARMAS DO MUNICÍPIO DE BARRA DO PIRAÍ é uma das grandes obras do renomado heraldista e desenhista Prof. ALBERTO LIMA, um dos mais profundos conhecedores da difícil arte de simbolizar, em brasão, a História de um povo.

Cumpre acentuar, ainda, o espírito magnânimo do Prof. Alberto Lima, que a pedido do então Prefeito João Antonio Camerano, realizou, espontânea e graciosamente, com tanto carinho esta obra maravilhosa que retrata magnificamente o NASCIMENTO DE BARRA DO PIRAÍ.

A comissão composta pelo Dr. Hyrton Xavier da Matta, jornalista Amaral Barcellos e Dr. Joaquim Ovídio dos Santos Mello, nomeado pelo Prefeito Camerano, para opinar sobre a obra, exaltando o seu valor histórico e artístico recomendou “in totum” a sua adoção.

Com base nesta aprovação, baixou o Prefeito Camerano, o Decreto nº 2, em 25 de janeiro de 1965, tornando obrigatório em todos os documentos municipais o uso oficial do “BRASÃO DE ARMAS”.

Barra do Piraí, 22 de setembro de 1989.

Hino de Barra do Piraí

Em dez de março de noventa,
Um sonho fez-se realidade.
Sem a menor visão sangrenta,
Surgiu a tua liberdade.

E tu, outrora tripartida,
Rompeste em marcha triunfante.
E nesta luta pela vida
Foste um exemplo edificante.

Refrão

Salve! Salve! Boa terra hospitaleira!
Barra! Barra! Progressista e altaneira!
Barra! Barra! Tu serás a vida inteira,
Em terras fluminenses,
Todo o nosso orgulho
De fiéis barrenses!

Entre colinas verdejantes,
Ricas, tão ricas de beleza,
Com teus dois rios coleantes,
És um primor da natureza.

Terra feliz, feliz e calma,
Sob este céu sempre de anil,
Tu és a cidade que tem alma,
Ó meu pedaço do Brasil!

Refrão

Salve! Salve! Boa terra hospitaleira!
Barra! Barra! Progressista e altaneira!
Barra! Barra! Tu serás a vida inteira,
Em terras fluminenses,
Todo o nosso orgulho
De fiéis barrenses!

Ó terra minha, berço amado!
Ó meu torrão bem brasileiro!
Cheio de glória no passado
E de futuro alvissareiro!

À luz da tua própria história,
O teu caminho percorrido
É rumo certo para a glória
Deste Brasil estremecido!

Refrão

Salve! Salve! Boa terra hospitaleira!
Barra! Barra! Progressista e altaneira!
Barra! Barra! Tu serás a vida inteira,
Em terras fluminenses,
Todo o nosso orgulho
De fiéis barrenses!

Localização

Saindo da Linha Vermelha, seguir a Rodovia Pres. Dutra (BR-116) até a entrada de Piraí. Seguir a RJ-145 (Rio Claro – Rio das Flores) por 25 km até o centro de Barra do Piraí.

Barra do Piraí

Fonte: www.pmbp.rj.gov.br

Barra do Piraí

Barra do Piraí

Localizado a 114 km do Rio de Janeiro,em Barra do Piraí você revive com suas antigas igrejas,imponentes fazendas ou no prédio da Estação Ferroviária ,uma época em que o local era o maior entrocamento férro da America do Sul e principal centro comercial da região cafeeira.

Com maravilhosos hotéis fazendas, e também a cachoeira de Ipiabas,rio Piraí e Paraíba do Sul,o município é um dos poucos lugares do Sudeste brasileiro onde ainda é possível encontrar animais silvestres em extinção,como exemplo o lobo-guará.

Fonte: www.timebrazil.com.br

Barra do Piraí

Barra do Piraí, Barra quer dizer foz de um rio, lugar onde um rio se lança em outro. E, como em Barra do Piraí o rio se lança no rio Paraíba do Sul, forma assim a foz do rio Piraí. Logo, como Barra do Piraí é uma cidade cortada por dois rios: o Paraíba do Sul e o Piraí, nada mais adequado do que o seu nome.

Durante o período colonial, a região onde se encontrava o município, ou seja, o Vale do Paraíba, era uma imensa floresta habitada por índios das tribos Xumetos, Pitas e Araris, que foram chamados pelos portugueses de Coroados, devido à forma do seu cabelo.

Até hoje podemos observar nos nomes de nossos rios Paraíba e Piraí, no nome do Distrito de Ipiabas, da Serra do Ipiranga e da Fazenda Ibitira, a herança deixada pelos índios. Enquanto isso, nas Minas Gerais (atuais estados de Minas Gerais e Goiás) onde o ouro estava sendo explorado, trazia-se muita riqueza para aquela região.

A ligação entre o Rio de Janeiro e a região das minas era feita por meio de trilhas no meio da mata:

as estradas do ouro. Ao lado destas, outras menores foram abertas e algumas passavam próximas ao lugar onde hoje está Barra do Piraí e Valença (município vizinho ao nosso). Esses caminhos serviam para passagem das tropas de mulas, que por serem animais muito resistentes, faziam o transporte do ouro e, posteriormente, da produção do café, que saia de nossas lavouras para o Rio de Janeiro, trazendo na volta produtos para os habitantes das minas.

Somente após a independência, quando as minas de ouro decaíram, muitos mineiros e portugueses vieram se estabelecer nas margens do rio Paraíba e, assim, iniciaram a plantação do café. Começaram a surgir, então, as fazendas de café, que, para se formar, expulsaram os índios.

Eles foram aldeados na então Conservatória do Rio Bonito (atual Conservatória do distrito de Valença). Daí por diante, várias cidades foram surgindo em torno da lavoura do café como Valença, Vassouras, Piraí, Barra do Piraí, entre outras.

Cabe ressaltar que, na época, o braço escravo era a mão-de-obra usada na produção cafeeira. E eram nas fazendas de nossa região que possuíam grandes senzalas, nas quais eles abrigavam os escravos negros, de vários grupos étnicos vindos da África.

A primeira notícia que temos de nosso município é de 1843, com a compra de um sítio na foz do rio Piraí, denominado Barra do Piraí, por Antônio Gonçalves de Moraes, também dono da fazenda São João da Prosperidade, em Ipiabas, hoje distrito de Barra do Piraí, que, na época, era onde se produzia o café. Cabe ainda ressaltar que tal fazenda guarda até os dias de hoje sua estrutura intacta, estando aberta à visitação e oferecendo um belo roteiro turístico.

Dez anos depois, o dono do sítio construiu uma ponte sobre o rio Piraí e, assim, teve início o povoado de São Benedito, em terras do município de Piraí, cidade vizinha a nossa. Já em 1864, com a chegada da estrada de ferro D. Pedro II, construída para levar a produção cafeeira do Vale do Paraíba para o Rio de Janeiro, o povoado de São Benedito recebeu um grande incentivo para seu desenvolvimento. Assim, o povoado cresceu e tornou-se o centro do comércio do café da região.

Estabelecimentos comerciais foram criados, armazéns de café recebiam o produto de várias cidades e, daqui, enviavam para o Rio de Janeiro. As tropas de mulas traziam o café de longas distâncias, agora para a cidade de Barra do Piraí, e muitas vezes era usada a navegação pelos rios, pois no rio Paraíba os barcos navegavam desde o Tombo do Paraíba (Cachoeira do Funil, em Resende) até Barra do Piraí, sendo o rio Piraí também navegável.

Com a construção dos ramais da estrada de ferro para São Paulo e Minas Gerais, diminuiu-se o movimento de exportação do café. Porém, Barra do Piraí continuou sendo um grande entroncamento ferroviário, onde os viajantes faziam baldeação e, muitas vezes, pernoitavam. Daí a existência de um Hotel da Estação, muito movimentado na época.

Em 1881, foi criada a estrada de ferro Santa Izabel do Rio Preto, depois chamada de estrada de ferro de Sapucay, Rede Sul Mineira e, finalmente, Rede Mineira de Viação, e construiu uma ponte sobre o rio Paraíba (a nossa ainda existente ponte metálica), para passagem dos trens e depois de pedestres.

No ano de 1879, foi criada a estrada de ferro Piraiense ligando o povoado de Barra do Piraí à sede do município que, na época, era Piraí. Com essas três estradas de ferro e um crescente comércio, Barra do Piraí passou a ser o centro econômico do Vale do Paraíba, porém, continuou como povoado, pertencendo a dois municípios. Somente em 1885 foi criada a freguesia de São Benedito de Barra do Piraí.

O povoado de Santana também prosperou com o auxílio do Barão do Rio Bonito, que construiu a igreja de Sant’Ana e o beco da Carioca e, apesar dos esforços que fez junto ao governador de D. Pedro II, não conseguiu a elevação da vila de Barra do Piraí a município, durante o período do Império, já que o poder dos políticos de Piraí e Valença não permitia, uma vez que as estradas de ferro davam muito lucro a esses municípios.

O café trouxe grande riqueza para as cidades do Vale do Paraíba, porém essa riqueza durou poucos anos. O Vale a partir de 1830, entrou em decadência 40 anos depois. As grandes fazendas definharam e os fazendeiros empobreceram. Em 1888, quando foi abolida a escravidão, a maioria das fazendas já estava sendo entregue aos bancos aos quais os fazendeiros deviam muito dinheiro.

Na década de 70, as fazendas de café entraram em decadência e os municípios de Valença, Piraí, Vassouras, Resende, Três Rios e Paraíba do Sul sofreram muito com a decadência das fazendas, perdendo suas rendas. Barra do Piraí, porém, não sofreu muito com a decadência do café, por ser um entroncamento ferroviário importante.

Com a Proclamação da República e a mudança do poder político, Barra do Piraí foi elevada a município em 10 de março de 1890, tendo suas terras desmembradas dos municípios vizinhos. Da cidade de Valença, foi desmembrada a Vila de Sant’Ana, à margem esquerda do Paraíba.

De Piraí, a próspera freguesia de Barra do Piraí, situada à margem direita do Paraíba. E de Vassouras, a Vila dos Mendes, que já possuía, nesta época, uma fábrica de papel (CIPEC) e fábrica de fósforos, além de fazendas.

Em 1890, Barra do Piraí possuía quatro mil habitantes. Como município, Barra do Piraí cresceu e tornou-se um centro comercial muito importante do Vale do Paraíba. As Ferrovias Central do Brasil; Rede Mineira de Viação; e Piraiense eram o meio de comunicação entre as cidades vizinhas e o centro econômico: Barra do Piraí. A Central do Brasil empregava um grande número de pessoas que moravam nos bairros do Carvão, Santo Cristo, etc.

Com isso, a Light instalou seus escritórios no município, dirigindo daqui suas atividades nos municípios vizinhos. Já em 1952 construiu uma barragem no rio Paraíba e uma usina elevatória, que, por meio de um túnel, leva as águas do Paraíba para um reservatório (no bairro Chalet, município de Piraí), onde se juntam com as águas do Piraí para gerar energia elétrica nas usinas de Fontes, em Piraí. A cidade possuía hotéis importantes como, por exemplo, o Hotel da Estação e o Hotel Antunes, onde os viajantes se hospedavam.

Havia grande rivalidade entre os dois antigos povoados que formaram Barra do Piraí. Por isso, desde quando foram fundados os clubes desportivos Royal (em Santana) e o Central (em São Benedito) foram rivais durante vários anos, sendo os jogos de futebol entre os dois clubes muito disputados.

A criação de bovinos substituiu o plantio do café nas propriedades rurais. E, a partir de 1946, passou a ser realizada uma Exposição Agropecuária Sul Fluminense, reunindo produtores de muitos municípios e que, muitas vezes, foi inaugurada com a presença de Presidentes da República, que se hospedavam nas antigas propriedades de café. Até os dias de hoje, são realizadas as Exposições Agropecuárias, sempre no início do mês de Julho e continuam por atrair uma multidão de visitantes para o município.

Foi criada a Casa do Viajante para reunir os “caixeiros viajantes”, que eram representantes das fábricas que vinham visitar as lojas e efetuar vendas.

A população cresceu, muitos imigrantes, vindos da Europa e do Oriente Médio, fugindo das guerras e procurando melhores condições de vida, aqui se estabeleceram e continuam até os dias de hoje compondo uma boa parcela do comércio local, tais como: portugueses, libaneses, italianos, suíços, alemães etc, criando lojas e indústrias em nosso município.

Vários fatores abalaram a liderança de Barra do Piraí no Vale do Paraíba como:

A criação da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e o crescimento da cidade de Volta Redonda;

A construção da rodovia Presidente Dutra, fazendo com que o transporte para o Vale do Paraíba deixasse de ser apenas ferroviário, como até então;

A extinção dos trens de passageiros feita pelo presidente Jânio Quadros em 1961.

Esse foi um duro golpe para o município, que viu seu comércio esvaziar-se pela falta dos trens, que traziam os compradores das cidades vizinhas. A Rua da Estação teve seu comércio diminuído e perdeu sua importância. Porém, Barra do Piraí ainda é um município importante para Vale do Paraíba.

Possui uma população de 90,5 mil habitantes (IBGE/CIDE – 2000); um comércio muito desenvolvido e variado; várias agências bancárias; indústrias grandes, médias e pequenas; e plena possibilidade de crescer.

Além disso, possui energia elétrica; facilidade de abastecimento de gás natural; facilidade de transporte rodoviário e ferroviário, dada a sua ótima localização, uma vez que é próxima a estrada de rodagem BR393 (Lúcio Meira), que vai de Volta Redonda a Três Rios ligando a Presidente Dutra, ligando-se aos grandes centros: Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte.

Possuindo mão-de-obra qualificada, Barra do Piraí reúne as condições favoráveis para se tornar um grande centro industrial e de serviços. Sem falar no turismo natural e cultural, grande fonte de renda e de trabalho, e que vem se desenvolvendo e ganhando força em nosso município, principalmente com a adesão dos proprietários das antigas fazendas de café do município, algumas abertas à visitação, outras se tornando pousadas.

Tais propriedades guardam traços importantíssimos do nosso passado histórico, retratando toda a beleza da volta ao passado. Com suas senzalas, algumas bem conservadas, dão uma visão bem real ao turista, que terá a oportunidade de visitar o museu do escravo e conhecer um bonito acervo dos tempos da escravidão.

Pontos Turísticos

IPIABAS – Atelier Arte Country

Ponto Turistico: Artesanato

Descrição: Ateliê de Pintura Country Americana, Aulas de Pintura em Porcelana, Tecido, Óleo sobre tela e texturas em madeira.

Atrativo: Exposição Permanente de artesanato local

IPIABAS

CAM – Centro de Artesanato Municipal

Ponto Turistico: Artesanato

Descrição: Artesanato variado: tecido, telas, resina, biscuit, cerâmica, etc

IPIABAS – Muito Além do Jardim

Ponto Turistico: Artesanato

Descrição: Grande variedade de trabalhos artesanais da região, móveis, colchas, antiguidades, etc.

Sinal dos Tempos

Ponto Turistico: Artesanato

Descrição: Móveis raros, antigos e novos, objetos de arte, etc.

Casa Bonita

Ponto Turistico: Artesanato

Descrição: Móveis antigos e novos, artesanatos e outros

Fonte: ecoviagem.uol.com.br

Barra do Piraí

Sobre

Barra do Piraí

Barra do Piraí é uma cidade cortada por dois rios, o rio Paraíba do Sul e o Piraí. Faz parte da região Vale do Ciclo do Café. A cidade encanta por suas arquiteturas históricas e por sua beleza natuaral. Um importante marco da cidade foi a construção da Catedral de Santana.

Alguns dos principais pontos turísticos da cidade são o Beco da Carioca, Cachoeira de Ipiabas e as fazendas históricas da época do Café. Não deixe de ir ao Parque Aquático Águas Quentes. Barra do Piraí está a 127 km do Rio de Janeiro.

Catedral de Santana

Barra do Piraí

Construída em 1881, pelo fundador do município, o 3º Barão do Rio Bonito, José Pereira do Faro.

A pedra fundamental foi lançada na presença do Imperador D. Pedro II, quando visitou a Freguesia da atual Barra do Piraí, na época Vila Sant’Ana, a convite do próprio Barão.

Toda a igreja é pintada a mão por importantes artistas do Império. Até a metade da parede, pinturas que lembram cortinas, na parte de cima, pinturas sacras, no teto, reprodução da imagem da Imaculada Conceição.

A Catedral guarda ainda na sacristia um quadro a óleo de Vitor Meireles, retratando o 3º Barão do Rio Bonito, de propriedade da Mitra Diocesana. Possui dois lustres de cristal em forma de pingente.

O altar-mor, todo folheado a ouro, com desenhos em alto relevo e boa luminosidade, apresenta a imagem antiga de Nossa Senhora de Santana, além de outras pequenas imagens.

Cachoeira de Ipiabas

Barra do Piraí

É formada por duas quedas: a primeira com aproximadamente 3,5m de altura, onde as águas deslizam por pequeno declive e seguem até uma rocha bem acidentada, que vem formar a segunda queda, com altura em torno de 5m.

Possui um volume de água razoavelmente forte, criando excelentes duchas naturais, com ótimas possibilidades para banhos. Com águas claras, transparentes e temperatura ambiente.

No local, existe uma bela piscina natural, formada pela segunda queda, com cerca de 8m de comprimento e 2,5m de largura, de onde as águas continuam a descer num trecho de longa extensão e bastante acidentado.

Fonte: www.itrip.com.br

Barra do Piraí

Turismo rural de Barra do Piraí proporciona visitas em fazendas de café e muitas opções de restaurantes.

A Barra do Piraí (RJ), que integra o Vale do Ciclo do Café (onde há fazendas e outros atrativos relacionados ao período de pujança trazido para a região no auge da cultura cafeeira, no final do século 19), já viu passar várias etapas do progresso e da história brasileiros.

O primeiro grande salto veio com a plantação do café, que tomou as terras antes ocupadas pela mata atlântica e loteou Piraí em grandes fazendas. Com o declínio econômico do grão, no começo do século 20, o que era cafezal foi cedendo espaço para a pecuária. Os morros transformaram-se em vastos pastos. Mais uma vez Piraí mudava.

Barra do Piraí hoje

Barra do Piraí

Hoje, a cidade está novamente empenhada em se destacar. Por um lado, aposta na formação dos cidadãos – foi o primeiro município do Brasil a ter todos os alunos da rede pública com acesso a computadores e a internet, via rádio, é gratuita em vários pontos da cidade.

Por outro, investe na vocação para o turismo rural, já que as antigas fazendas há algum tempo foram adaptadas para funcionar como pousadas, “embutidas” em paisagens entrecortadas por rios e morros, num clima agradável durante o ano todo.

Assim, além de atraírem turistas interessados no ar puro e no relax proporcionado pelo campo, os empreendimentos ajudam na preservação do legado histórico do ciclo do café na Região Sudeste.

Localizada a 105 km da cidade do Rio de Janeiro e a 328 km da capital paulista, Piraí surge logo depois da Serra das Araras, próximo às margens da Rodovia Presidente Dutra. Portanto, de carro, o acesso é bem fácil.

Algumas das fazendas históricas são verdadeiros museus e um exemplo perfeito da arquitetura e do dia a dia rural de mais de cem anos atrás. Outras atraem visitantes pelo charme interiorano e avesso ao conturbado cotidiano das grandes cidades. Quartos na senzala A fazenda Ponte Alta, por exemplo, preserva vários cômodos de antigas senzalas, onde foi montado um pequeno museu. Uma outra parte deu lugar aos quartos da hoje pousada.

Pode soar bizarro, mas se hospedar ali significa ficar num lugar onde, 150 anos antes, negros dor­miam amontoados. Para completar, aos finais de semana, atores vestidos a caráter promovem saraus e narram lendas de época.

Na Reserva Aroeira, dez chalés espa­lhados numa colina, de frente para um lago – e vizinhos a uma pequena porção de mata atlântica incrivelmente preservada –, são, por si só, um atrativo e tanto. É a mais sofisticada opção de hospedagem da região, onde o conforto e o bom gosto estão nos detalhes. Edredons com penas de ganso, jacuzzi no quarto, hidromassagem e até sauna a vapor “dentro” do lago são alguns dos agrados que a pousada oferece.

Tilápia e Macadâmia

Barra do Piraí

Mas o destaque mesmo fica por conta da cozinha comandada pela chef Ana Catharina, já premiada em vários festivais locais. No cardápio contemporâneo e elaborado com ingredientes orgânicos, ponto para a tilápia com manteiga e alcaparras. E não dá para sair de lá sem provar a torta suíça, com grãos de macadâmia.

É para comer dando longos suspiros. Está nesses dois elementos a busca da identidade culinária da região: na tilápia (peixe de água doce) e na macadâmia (parecida à noz). Assim, a tilápia, peixe saboroso, de poucas espinhas e muita carne, é servida em vários restaurantes, sob diferentes versões.

No Magella’s Bar, além do prato de iscas de tilápia frita a outra boa pedida é o filé de tucunaré, também farto nos rios da região. Já a macadâmia está tanto em pratos salgados como em sobremesas.

Para Luís Tavares, diretor agrícola da Tribeca Agroindustrial, uma das maiores produtoras de macadâmia do Brasil, com sede em Piraí, o cenário do câmbio desfavorável às exportações tem favorecido uma mudança no consumo interno. “O brasileiro, aos poucos, está conhecendo melhor esse produto, vendido em qualquer loja ou padaria da cidade”, diz o diretor. Vale a pena provar todas as opções, entre doce e salgadas.

No fim de julho de 2009, em visita à região, o ex-presidente Lula soube que ali era vendido um delicioso torresmo e mandou que seus assessores comprassem alguns para levar na viagem rumo a Belo Horizonte.

O fato foi noticiado em vários jornais e a fama do torresmo de seu Geraldo, proprietário do boteco, foi divulgada País afora. O bar é um típico “pé sujo” e o charme a mais está na simpatia do dono.

Preservação garantida entre os passeios mais interessantes está a cavalgada. A partir da pousada Reserva Aroeira, por cerca de uma hora, o grupo passa por riachos, floresta fechada e caminhos de muito barro e pedras, enquanto o guia vai orientando sobre a fauna e flora locais.

Fonte: www.viaje.com.br

Barra do Piraí

TURISMO EM BARRA DO PIRAÍ: POLO AUDIOVISUAL

Barra do Piraí

O centro urbano só serve como passagem: as atrações de Barra do Piraí estão afastadas, quase sempre na zona rural. São duas as chances de se refugiar. Uma é fazer o roteiro das fazendas históricas, que tiveram seu auge durante o Ciclo do Café. Outra é hospedar-se em um dos bons hotéis-fazenda locais.

A cidade se chama Barra do Piraí, pois Barra quer dizer foz de um rio. E como em Barra do Piraí, o rio Piraí se lança no rio Paraíba do Sul, formando assim a foz do rio Piraí. Logo como Barra do Piraí é uma cidade cortada por dois rios; o rio Paraíba do Sul e o Piraí, nada mais adequado do que o seu nome.

A origem de Barra do Piraí remonta aos meados do século XIX, quando se formaram dois povoados: São Benedito e Sant’ Ana. Elevada a município em 1890, começou a tornar-se importante e a desenvolver-se em 1864, com a chegada da estrada de ferro Dom Pedro II – mais tarde denominada Central do Brasil.

A partir daí, progressivamente, Barra do Piraí cresceu e tornou-se o maior centro comercial da região cafeeira. Por Barra do Piraí circulava grande parte da riqueza do país.

Possui uma população de 90,5 mil habitantes (IBGE/CIDE – 2000); um comércio muito desenvolvido e variado; várias agências bancárias; indústrias grandes, médias e pequenas; e plena possibilidade de crescer. Além disso, possui energia elétrica; facilidade de abastecimento de gás natural; facilidade de transporte rodoviário e ferroviário, dada a sua ótima localização, uma vez que é próxima a estrada de rodagem BR393 (Lúcio Meira), que vai de Volta Redonda a Três Rios ligando a Presidente Dutra, ligando-se aos grandes centros: Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte.

Possuindo mão-de-obra qualificada, Barra do Piraí reúne as condições favoráveis para se tornar um grande centro industrial e de serviços.

Sem falar no turismo natural e cultural, grande fonte de renda e de trabalho, e que vem se desenvolvendo e ganhando força em nosso município, principalmente com a adesão dos proprietários das antigas fazendas de café do município, algumas abertas à visitação, outras se tornando pousadas. Tais propriedades guardam traços importantíssimos do nosso passado histórico, retratando toda a beleza da volta ao passado.

Com suas senzalas, algumas bem conservadas, dão uma visão bem real ao turista, que terá a oportunidade de visitar o museu do escravo e conhecer um bonito acervo dos tempos da escravidão.

CURIOSIDADES

POLO AUDIOVISUAL

O Polo Audiovisual de Barra do Piraí é uma estratégia da Prefeitura Municipal, através da qual cria uma política pública de desenvolvimento baseada na economia criativa. Tem como objetivo transformar Barra do Piraí na Cidade do Audiovisual e, dentre suas ações, busca atrair produções audiovisuais para a cidade, qualificar mão de obra, formar platéia e gerar conhecimento.

Barra do Piraí foi o primeiro município do estado do Rio a assinar com a Filme Rio – Rio Film Commission (FR-RFC), órgão vinculado à Secretaria de Estado de Cultura (SEC), um acordo cujo objetivo é estabelecer uma articulação e cooperação entre o Governo do Estado e os municípios, de modo a promover e estimular produções audiovisuais nacionais e estrangeiras no Rio de Janeiro Por meio do Acordo de Cooperação Técnica, a FR-RFC apoiará o município na criação das condições necessárias para atrair produções audiovisuais, como filmes, documentários, animações 2D e 3D, séries de televisão e comerciais. O Acordo foi assinado em 1º de junho de 2010 no Rio de Janeiro.

NÃO DEIXE DE IR

CACHOEIRA DE IPIABAS

É formada por duas quedas: a primeira com aproximadamente 3,5m de altura, onde as águas deslizam por pequeno declive e seguem até uma rocha bem acidentada, que vem formar a segunda queda, com altura em torno de 5m.

Possui um volume de água razoavelmente forte, criando excelentes duchas naturais, com ótimas possibilidades para banhos. Com águas claras, transparentes e temperatura ambiente.

No local, existe uma bela piscina natural, formada pela segunda queda, com cerca de 8m de comprimento e 2,5m de largura, de onde as águas continuam a descer num trecho de longa extensão e bastante acidentado.

A vegetação ao redor é composta por árvores de grande porte, com cipós e plantas parasitas, formando uma bela mata fechada.

Fonte: www.turismoinrio.com.br

Barra do Piraí

História

A origem de Barra do Piraí remonta aos meados do século XIX, quando se formaram dois povoados: São Benedito e Sant’ Ana. Elevada a município em 1890, começou a tornar-se importante e a desenvolver-se em 1864, com a chegada da estrada de ferro Dom Pedro II – mais tarde denominada Central do Brasil.

A partir daí, progressivamente, Barra do Piraí cresceu e tornou-se o maior centro comercial da região cafeeira. Por Barra do Piraí circulava grande parte da riqueza do país.

Em 1871, foram construídos novos ramais da estrada de ferro, ligando São Paulo a Minas Gerais, tornando-a o maior entroncamento ferroviário da América do Sul.

Para quem aprecia a riqueza histórica, aventura, a natureza e a paz, Barra do Piraí é um verdadeiro tesouro.

Situada a 114 km do Rio de Janeiro, a cidade encanta o turista com a imponência da arquitetura rural dos séculos passados, a exuberância de suas fazendas, a beleza de seus distritos, as matas onde a flora e a fauna continuam intocadas, o clima ameno o ano inteiro e pela aura de antiguidade que emana de suas ruas arborizadas.

Bem no encontro dos rios Paraíba e Piraí que lhe deram o nome, o município tem um povo hospitaleiro que preserva suas tradições e está sempre de braços abertos para dividir com os visitantes as histórias lendárias dos tempos dos Barões.

Assim é Barra do Piraí. Uma cidade cuja beleza é tamanha que lhe faz merecer o título de Pérola do Vale.

Sua posição privilegiada e central faz de Barra do Piraí destino obrigatório para quem quer conhecer toda a região. Quem busca turismo histórico deve visitar a Igreja de Sant’Ana, mandada construir em 1881 por Dom Pedro II – um momento de rara beleza, com sua decoração mesclada de influências renascentistas e Barrocas.

As Fazendas, como a de São João da Prosperidade, da Taquara, Ponte Alta e Arvoredo são um espetáculo a parte, com sua arquitetura rural, pastos e lagos repletos de peixes e que podem render agradáveis passeios.

Os amantes da natureza devem conhecer a Reserva Ecológica do Santuário da Concórdia, a cachoeira da floresta e a diversidade do Pólo Turístico do distrito de Ipiabas.

Barra do Piraí também é ideal para a prática de motocross, rapel, caminhadas ecológicas, cavalgadas e apresenta excelentes opções para a pesca desportiva.

Fonte: www.valedocafe.com.br

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