Charqueadas

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Charqueadas – História

No início do povoamento da capitania de Rio Grande de São Pedro, os portugueses dividiram a região em sesmarias, que foram doadas a pessoas para cultivá-las e defendê-las.

Devido ao grande fluxo de gado da região de Charqueadas, cresceu e desenvolveu-se o povoamento denominado “Arroio dos Ratos”. O charque era a principal atividade da região, de onde surgiu o nome de “Charqueadas”, que é utilizado até hoje.

No final do Século XIX, a indústria Saladeiril enfraqueceu, chegando ao fim quando Charqueadas passou a explorar carvão mineral. Em 1962, foi instalada a Aços Finos Piratini, hoje Grupo Gerdau, duplicando a população e iniciando uma nova fase na vida da comunidade. A população cultiva as tradições gaúchas.

charque, foi uma atividade que se desenvolveu no Rio Grande do Sul mas multiplicou riquezas por todo o país e foi essencial na época do chamado Ciclo do Ouro, quando era a base da alimentação das pessoas que trabalhavam nas Minas Gerais, está ligada não a um gaúcho, mas a um cearense, José Pinto Martins.

Foi ele que constituiu em Pelotas, em 1780, a primeira charqueada do município. Seriam as charqueadas que, depois desse momento, se transformariam na base da economia local e do próprio Rio Grande, por muito tempo.

O início da indústria do charque

Já na proximidade do final do século XVIII, em 1780, um outro acontecimento marcou, de forma definitiva, a dependência da economia da província em relação à pecuária: criou-se a primeira charqueada de caráter comercial na região de Pelotas.

Aos poucos, o charque (seguido do gado vivo e do couro) se tornou o principal produto de exportação do Rio Grande. Usado na alimentação dos escravos e das camadas mais pobres da população, o charque era enviado principalmente para os demais portos brasileiros. O couro, por sua vez, encontrava seu principal mercado nos portos estrangeiros, em especial da Europa, para onde era remetido seco ou salgado, a fim de ser processado.

Assim, o século XVIII significou, para o Rio Grande, um período de formação e consolidação de uma estrutura baseada na pecuária, que atendia aos interesses das zonas mais desenvolvidas do país, com a exportação de gado e charque, e de Portugal e outros países europeus, com a exportação de couros.

A economia, voltada para o gado, que garantia o fornecimento de outras regiões e a posse do solo por parte da coroa portuguesa, dava também origem a uma elite local, formada por pecuaristas e proprietários de charqueadas, que viveria, ao longo de sua história, uma contradição peculiar: se na província tinha poder e influência, nem sempre o mesmo acontecia em nível nacional, onde os interesses agrícolas, ligados às áreas de grandes lavouras, muitas vezes iriam contra aqueles defendidos pelos grupos de expressão política (e econômica) do Rio Grande do Sul.

Dessas diferenças nasceram vários confrontos, fazendo com que, até o século XX, o Rio Grande fosse uma região potencialmente problemática não só pelos conflitos de fronteiras com outros países, mas também pelos problemas de suas elites com os grupos de comando nacionais.

As charqueadas – surgimento e importância econômica

O gado foi a base da economia gaúcha durante um longo período da história do Rio Grande. Introduzido pelos jesuítas, atraiu os tropeiros que vinham de São Paulo e Minas para buscar gado e levá-lo para aquelas províncias. Serviu, também, de esteio para a fixação de habitantes, na medida em que permitiu uma atividade econômica para os estancieiros que aqui se fixaram.

Essa base seria ainda mais consolidada com o surgimento das charqueadas. Elas iriam produzir o charque, um produto que era a base da alimentação de escravos em todo o Brasil. E, com essa produção, trariam riqueza à região de Pelotas, que se tornou uma espécie de “capital cultural” do Estado.

As charqueadas começaram a surgir na região de Pelotas em torno de 1780. Anteriormente, o charque já era produzido no sul do continente, mas de maneira artesanal e em pequena escala. No entanto, uma série de secas sucessivas no Nordeste, onde estava concentrada a maior produção de charque do país, criou uma oportunidade para o produto gaúcho. E o charque começou a ser produzido em maior escala.

As Charqueadas

Com o surgimento da indústria do charque modificou-se esse quadro. As charqueadas permitiram o aproveitamento da carne até então sem valor de mercado. A primeira charqueada foi realizada em 1780, pelo cearense José Pinto Martins, nas margens do rio Pelotas. As instalações eram simples constando de um galpão onde se preparava e salgava a carne e dos secadores ao ar livre.

As charqueadas representaram uma verdadeira revolução no panorama pastoril do Rio Grande do Sul, integrando a região ao abastecimento das populações coloniais, principalmente da região mineradora. No final do século XVIII a indústria do charque conheceu rápido desenvolvimento. Em 1797 a capitania já exportava 13 mil arrobas (cada arroba corresponde a aproximadamente 14,7 kg de charque). A carne era enviada ao Rio de Janeiro, Bahia, outros portos do litoral e até exportada para Havana, em Cuba.

Enquanto na atividade criatória os trabalhadores eram homens livres, como no sertão nordestino, nas charqueadas o escravo negro foi usado com freqüência. A capitania do Rio Grande foi considerada o “inferno dos negros”, pois lá tratavam os escravos rudemente, como bem retrata a lenda do Negrinho do Pastoreio.

No final do século XVIII, as diversas regiões da Colônia estavam ligadas entre si pelos “caminhos do gado”. Avançando por quase toda a extensão do território, o gado abriu caminhos que formaram as bases de muitas ferrovias e rodovias.

Criou-se um mercado interno, promovendo-se intenso comércio: gado e escravos do Nordeste e reses e mulas do Rio Grande do Sul. Apesar de ter sido uma atividade secundária, a pecuária desenvolveu o mercado interno, possibilitando que a maior parte dos lucros gerados por ela ficassem na Colônia.

Por fim com o dinheiro advindo da atividade é que se ergueram os prédios que ficaram conhecidos pela beleza de sua arquitetura. E que se realizaram os saraus que transformaram o doce em uma marca registrada da cidade.

E foi também graças à riqueza e movimentação proporcionada pela atividade da industrialização e comercialização do charque que Pelotas se transformou em um importante centro cultural. Em 1831, emancipada há pouco de Rio Grande, fundava-se na então vila um teatro para óperas e operetas superior a qualquer outro existente na Província.

Charqueadas –  Formação Administrativa

Distrito criado com a denominação de Charqueadas, pela lei estadual nº 38, de 17-11-1960, subordinado ao município de São Jerônimo.

Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o distrito de de Charqueadas, figura no município de São Jerônimo.

Elevado à categoria de município com a denominação de Charqueadas, pela estadual nº 7645, de 28-04-1982, desmembrado do município de São Jerônimo. Sede no antigo distrito de Charqueada. Constituído do distrito sede. Instalado em 31-01-1983.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1983, o município é constituído do distrito sede.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

Charqueadas – Cidade

Charqueadas situa-se na região carbonífera do Estado, estando distante 56 km de Porto Alegre. É um município jovem, tendo sido desmembrado de São Jerônimo em 28 de Abril de 1982. Sua área é de 216 km2, tendo como limites ao Sul Arroio dos Ratos, ao norte Triunfo, a leste Eldorado do Sul e a Oeste São Jerônimo.

O desenvolvimento e povoamento a partir de 1952, com a perfuração do poço Otávio Reis. A construção da usina Termochar também contribuiu muito. Porém, a falta de infra-estrutura do município era uma das maiores preocupações dos moradores. Daí surgiu a idéia emancipacionista, que foi fortalecendo-se com o passar do tempo. Em 1971 foi iniciada a eletrificação e inaugurada a Rodoviária de Charqueadas. Em 1972 a CORSAN começou a distribuir água potável. Em 1977, pelo convênio com a Prefeitura de São Jerônimo e o BNH, foram iniciadas as obras de urbanização. Nessa época, como Charqueadas já contava com a Aços Finos Piratini S.A., fortaleceu-se o movimento emancipacionista, resultando, em 1982, no desmembramento de Charqueadas. A instalação político-administrativa ocorreu em Janeiro de 1983.

Charqueadas tem sua história de desenvolvimento baseada na sua área industrial, sendo a maioria do ramo metal – mecânico.

Charqueadas – Clima

Em Charqueadas, o verão é quente e abafado, o inverno é ameno e o ano todo é com precipitação e de céu parcialmente encoberto. Ao longo do ano, a temperatura normalmente varia de 9,5 Grau Celsius a 31 Grau Celsius  e raramente fica abaixo de 4 Grau Celsius ou acima de 35,5 Grau Celsius.

Baseado no índice de turismo, as melhores épocas do ano para visitar Charqueadas e realizar atividades de clima quente são do início de março ao meio de maio e do fim de setembro ao meio de dezembro.

Charqueadas – Pontos Turísticos

CharqueadasCharqueadas

SOLAR DOS BARCELLOS: Ruínas próximas do local onde iniciaram as Charqueadas – Localizada na Vila Colônia Penal.
RIO JACUÍ: 
Sua orla e ilhas são o maior marco turístico da cidade, com enorme potencial a ser explorado principalmente para o ecoturismo, fotografia e vídeos, além de ser importante manancial hídrico do Estado, onde podem ser realizados esportes náuticos e pesca.
RESERVA NATURAL CAPÃO DA ROÇA: 
Localizada na Vila Aços Finos Piratin.
PRAIA DAS PEDRINHAS:
 Localizada na Vila Beira Rio.
ARROIO DOS RATOS:
 Excelente manancial hídrico, próprio para canoagem, pois possui alguns pontos com corredeiras de pequeno e médio porte.
ARROIO PASSO DO LEÃO:
 Localiza-se na divisa com Arroio dos Ratos – A 3 km da sede – Local onde se pode ver o belo pôr-do-sol, as ruínas da ferrovia que ligava Charqueadas a São Jerônimo e a mata nativa, na qual podem ser avistados alguns animais silvestres, tais como a capivara e o martim- pescador.
LAGO DO CLUBE PIRATINI:
 Localizado na área do referido clube, na Vila Aços Finos Piratini – Na sede – Ali, além do banho, são praticadas canoagem e pesca.
PRAIA DO AREAL:
 Situada na Ilha Dona Antônia – A 200 metros da sede.

Charqueadas –  Atrativos Turísticos

RIO JACUÍ: Sua orla e ilhas são o maior marco turístico da cidade, com enorme potencial a ser explorado principalmente para o ecoturismo, fotografia e vídeos, além de ser importante manancial hídrico do Estado, onde podem ser realizados esportes náuticos e pesca.
RESERVA NATURAL CAPÃO DA ROÇA:
 Localizada na Vila Aços Finos Piratini.
PRAIA DAS PEDRINHAS: 
Localizada na Vila Beira Rio.
ARROIO DOS RATOS:
 Excelente manancial hídrico, próprio para canoagem, pois possui alguns pontos com corredeiras de pequeno e médio porte.
ARROIO PASSO DO LEÃO:
 Localiza-se na divisa com Arroio dos Ratos – A 3 km da sede – Local onde se pode ver o belo pôr-do-sol, as ruínas da ferrovia que ligava Charqueadas a São Jerônimo e a mata nativa, na qual podem ser avistados alguns animais silvestres, tais como a capivara e o martim- pescador.
LAGO DO CLUBE PIRATINI: 
Localizado na área do referido clube, na Vila Aços Finos Piratini – Na sede – Ali, além do banho, são praticadas canoagem e pesca.
PRAIA DO AREAL:
 Situada na Ilha Dona Antônia – A 200 metros da sede.

Charqueadas – Atrativos Culturais

SOLAR DOS BARCELLOS: Ruínas próximas do local onde iniciaram as “Charqueadas” – Localizada na Vila Colônia Penal.
BIBLIOTECA MUNICIPAL PROFª VERA MARIA GAUSS
CENTRO CULTURAL ARTE VIVA
IGREJA NOSSA SENHORA DOS NAVEGANTES
IGREJA CRISTO REI
IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLÉIA DE DEUS
CAPELA SANTO ANTÔNIO: Vila Santo Antônio – Na sede – Patrimônio histórico do município
RESTAURANTE BOM GOSTO
LAS PIEDRAS RESTAURANTE
CHURRASCARIA PONCHE VERDE
RESTAURANTE RANGOS E TRAGOS
PIZZARIA E GALETERIA SEIS FORMAS
RESTAURANTE E PIZZARIA TORTA DE PANELA
COLHER DE PAU PIZZARIA
GULA RESTAURANTE
RESTAURANTE E LANCHERIA HOLLYWOOD

Fonte: pelotas.ufpel.edu.br/amigonerd.net/www.ferias.tur.br/biblioteca.ibge.gov.br

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