Vela Paraolímpica

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A vela foi apresentada como esporte de demonstração em 1996 e se tornou um esporte integrante do programa dos Jogos Paralímpicos em Sydney.

Esse esporte é aberto a atletas com amputações, paralisia cerebral, cegueira ou deficiência visual parcial, lesão medular e outros.

Os atletas competem em três eventos: Single-Person e Three-Person Keelboats são abertos a maioria dos grupos de deficiências, enquanto o Two-Person Keelboat é disputado por atletas com deficiências mais graves.

Neste esporte, os atletas não são divididos por sexo, e seguem uma classificação funcional como em outros esportes paralímpicos, recebendo pontos por sua habilidade funcional.

A meta é fazer da pratica do esporte a vela instrumeto de conquistas e descobertas, onde velejando praticamos a auto-estima, auto-expressão, autoconfiança e uma das portas de inserção à sociedade.

Vela Paraolímpica
Vela Paraolímpica

História

No início da década de 80, a Vela Paraolímpica começou a ser praticada em países da Europa. Mais foi somente em 1996, em Atlanta, que a vela participou da primeira edição dos jogos paraolímpicos, mas como apresentação. Somente em Sydney, em 2000, que a vela participou como integrante do programa oficial dos jogos.

No Brasil, a vela teve início em 1999 com o Projeto Água-Viva, desenvolvido a partir de uma parceria entre a Classe de Vela Day Sailer, o Clube Paradesportivo Superação e o Clube Municipal de Iatismo em São Paulo. Pouco tempo depois, o CPB encampa a idéia.

No final de 2003, chegaram ao Brasil os primeiros barcos da classe 2.4mR. a estréia das embarcações aconteceu nos Jogos Paraolímpicos do Brasil, disputados em São Paulo, em maio de 2004.

Os velejadores paraolímpicos brasileiros treinam em dois tipos de barcos: o 2.4mR, oficial das Paraolimpíadas, e o Day Sailer, barco de 5 metros sem quilha, que não é oficial, mas que pelo seu baixo valor está sendo utilizado como alternativa provisória ao Sonar, o barco de equipes oficial.

A Vela paraolímpica segue as regras da Federação Internacional de Iatismo (ISAF) com algumas adaptações feitas pela Federação Internacional de Iatismo para Deficientes (IFDS).

Dois tipos de barco são utilizados nas competições internacionais. Os barcos da classe 2.4mR são tripulados por um único atleta, pesam 260 quilos e possuem 4,1m de comprimento. Os barcos da classe sonar são tripulados por uma equipe de três pessoas, que deve ser classificada em função dos tipos de deficiência, que varia de 1 a 7, podendo ter a somatória de 12 por barco. Esses barcos são maiores pesando cerca de 900Kg e medindo cerca de 7m. Tanto o 2.4mR como o Sonar são barcos de quilha, uma peça de metal situada abaixo do casco do barco que impede que ele vire, trazendo segurança para a modalidade, essencial para a prática por pessoas com deficiência.

Podem participar da vela adaptada, pessoas com deficiência visual ou motora.

As competições são chamadas de regatas, e os percursos são sinalizados com bóias. Duas rotas devem ser percorridas pelos velejadores. A sinalização dos trajetos é alterada de acordo com as condições climáticas do dia. Caso a direção e a força do vento se alterem, as bóias são reposicionadas. A organização de cada torneio tem um barco com pessoas responsáveis por monitorar as condições do vento e alterar a colocação da sinalização do percurso.

Em ambos os tipos de embarcações, as competições consistem em uma série de nove disputas em separado. Ganha cada prova quem percorrer o trajeto em menor tempo. O vencedor conquista um ponto, o segundo fica com dois e assim por diante. Ao final das nove disputas, o pior resultado é descartado e quem tiver a menor soma de pontos é declarado campeão.

Na classe de barcos SKUD-18, os velejadores são classificados como TPA ou TPB. São TPA quando eles são adjudicados em um ponto pela classificação funcional, ou quando completando mais de um ponto, têm a pontuação funcional do membro superior em 80 pontos ou menos na combinação de ambos os braços, juntamente com uma perda de 30 pontos no melhor braço.

Os velejadores são classificados como TPB quando eles têm ao menos uma deficiência mínima que os torna eligíveis para velejar. Pelo menos um dos velejadores precisa ser mulher. Para a classe de barcos 2.4mR os velejadores apenas precisam possuir uma deficiência mínima.

Vela Paraolímpica
Vela Paraolímpica

Esporte

Um dos mais tradicionais esportes olímpicos, a vela foi adaptada para os atletas paraolímpicos recentemente. Em Atlanta-1996 apareceu como demonstração nos Jogos, e quatro anos mais tarde, em Sydney-2000, passou a valer medalhas.

A modalidade é disputada em três categorias, todas sem divisão por gênero.

Homens e mulheres competem juntos nas classes 2.4mr, Sonar e SKUD-18.

A 2.4mr é individual, enquanto a Sonar leva três atletas e a SKUD-18 é composta por duplas, sendo um integrante obrigatoriamente do sexo feminino.

A vela paraolímpica é aberta a atletas com qualquer tipo de deficiência. O sistema de classificação é feito levando em consideração a estabilidade, a mobilidade, a visão e funções motoras das mãos. Em Londres-2012, um total de 80 velejadores participou das regatas.

A Vela Paraolímpica

Pessoas com deficiência locomotora ou visual podem competir na modalidade.

A Vela paraolímpica segue as regras da Federação Internacional de Iatismo (ISAF) com algumas adaptações feitas pela Federação Internacional de Iatismo para Deficientes (IFDS).

Três tipos de barco são utilizados nas competições paraolímpicas: o barco da classe 2.4mR tripulado por um único atleta; o barco da classe Sonar, com 3 atletas; e o barco SKUD-18 para 2 tripulantes paraplégicos, sendo obrigatoriamente 1 tripulante feminino.

As competições, denominadas de “regatas”, são percursos sinalizados com bóias, feitas de acordo com as condições climáticas, de forma que o atleta teste todo seu conhecimento de velejador. Barcos com juízes credenciados pela ISAF fiscalizam o percurso, podendo o atleta ser penalizado com pontos, caso infrinja alguma regra. Uma competição é composta de várias regatas, ganhando o evento aquele que tiver melhor resultado, após a somatória de todos as suas colocações nas regatas.

Os vencedores das regatas normalmente são os velejadores que conseguem imprimir uma maior velocidade nos barcos, realizar melhores manobras e buscar as melhores condições de vento (tática de regata).

Regras da Vela Paraolímpica

Vela Paraolímpica
Vela Paraolímpica

Classificação

O sistema de pontuação baseado no nível de habilidade permite que atletas com diferentes tipos de deficiência possam competir juntos.

Após a avaliação do comitê classificador, são concedidos pontos baseados nas habilidades funcionais, que vão de 1 a 7, indo do mais baixo ao mais alto nível de funcionalidade, respectivamente.

Atletas com deficiência visual são situados em uma das três classes de competição, baseadas em sua acuidade visual e campo de visão.

Para assegurar a participação de atletas com todas as contagens de pontos e todas as classes de deficiências, a pontuação agregada não pode ser maior do que 14, o que permite aos velejadores com mais deficiência participar das competições.

Na classe de barcos SKUD-18, os velejadores são classificados como TPA ou TPB.

Os velejadores são classificados como TPA quando são adjudicados em 1 ponto pela classificação funcional, ou, quando completando mais de 1 ponto, têm a pontuação funcional do membro superior em 80 pontos ou menos na combinação de ambos os braços, juntamente com uma perda de 30 pontos no melhor braço.

Os velejadores são classificados como TPB quando têm ao menos uma deficiência mínima que os torna eligíveis para velejar.

Pelo menos um dos velejadores precisa ser mulher.

Para a classe de barcos 2.4mR, os velejadores apenas precisam possuir uma deficiência mínima.

Fonte: www.rio2016.org.br/www.revistaiateclube.com.br

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