Cabreúva

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Cabreúva – O que é

Árvore da família das Leguminosas Papilionáceas, a cabreúva atinge grande porte.

A sua resina e a seiva são empregadas contra doenças pulmonares.

Com o nome de cabreúva também se designa uma bebida feita à base de açúcar, cachaça e gengibre

Cabreúva é um tipo específico de árvore encontrada principalmente no Paraguai. Esta planta pode fornecer um óleo essencial que às vezes é usado como um remédio à base de ervas ou um remédio natural para resfriado para tratar condições sazonais relacionadas ao resfriado comum.

Também tem sido usado como parte de uma formulação de pomada para ajudar a curar feridas e cicatrizes. A planta é frequentemente destilada a vapor para extrair o óleo essencial, que é então distribuído para alguns usos terapêuticos específicos.

A planta tipo árvore que produz óleo de cabreúva tem o nome biológico de Myrocarpus fastigiatus. É uma árvore tropical alta, geralmente com vários metros de altura, com madeira dura.

A madeira é freqüentemente colhida e usada para vários elementos de construção em muitas partes do mundo, e os carpinteiros de hoje estão se tornando informados de seus benefícios em fornecer superfícies duráveis para vários tipos de projetos.

No cuidado da pele, o óleo de cabreúva é conhecido como um anti-séptico.

Soluções tópicas que contêm essa substância podem ser esfregadas nas cicatrizes para ajudar a curar a pele e fornecer uma área de cicatriz visualmente reduzida.

Alguns usuários afirmam que é muito eficaz no tratamento de queimaduras ou outros tipos de feridas, onde os usuários podem aplicar um composto várias vezes ao dia e observar melhorias incrementais na superfície da pele.

óleo de cabreúva também pode ser um elemento eficaz na aromaterapia. Os analistas da indústria classificam sua força aromática como “média”.

Muitas vezes é recomendado como um perfume complementar a Mimosa ou madeira de cedro. O aroma da substância foi alternadamente descrito como amadeirado ou floral por natureza.

Na construção, a madeira Cabreúva é frequentemente usada para fornecer piso para uma sala ou espaço.

Vários fornecedores de ferragens vendem essa madeira em tamanhos pré-cortados para facilitar o layout do piso.

A dureza da árvore e sua resistência natural ao mofo a tornam uma candidata excelente para pisos duráveis.

Os construtores online às vezes exibem o uso de madeira cabreúva em seus projetos com galerias visuais online mostrando peças bem instaladas para fornecer um piso atraente e durável.

Como óleo essencial, a cabreúva não é usada e encontrada apenas no Paraguai. Outros países da América Latina, como Brasil, Chile e Argentina, usaram classicamente esta planta para vários aspectos de cura.

Agora já chegou aos Estados Unidos e a outras áreas do mundo. É aconselhável consultar um médico antes de usar este óleo essencial como remédio fitoterápico.

Cabreúva – Classificação

Nome científico: Myrocarpus Frondosus

Nome em português: Cabreuva

Nome popular: Cabreúva-vermelha, bálsamo(MG, MS), cabreúva, óleo-vermelho, óleo-cabreúva(SP), sangue-de-gato.

Características Gerais: Altura de 10-20 m, com tronco de 60-80 cm, tendo com ocorrência os Estados da BA e ES e zona da mata de MG.

Distribuição: sudoeste do Paraguai e norte da Argentina, Bahia até Rio Grande do Sul; em florestas estacionais, decidual e semidecidual, floresta ombrófila densa, floresta ombrófila mista.

Descrição da árvore: As árvores atingem alturas de 20 a 30 m até 40 m, com diâmetros de tronco variando de 60 a 90 cm.

Habitat natural: Myrocarpus frondosus é relatado em uma ampla variedade de habitats, exceto na formação de cerrado. É uma árvore de copa encontrado em florestas primárias e secundárias. No Brasil também é relatado nas florestas tropicais do Atlântico e nas florestas semidecíduas do Pará

Distribuição Natural: Esta espécie ocorre na Bolívia e no Brasil, onde é relatado ser mais abundante, especialmente no estado do Paraná.

Cabreúva – Myroxylon peruiferum

A Cabreúva – Myroxylon peruiferum, é uma planta da família das fabáceas, usada medicinalmente como anti-inflamatório e expectorante peitoral.

Uma de suas utilidades é o bálsamo de tolu, quando o tronco fornece, por lesão, uma substância aromática empregada em perfumaria, de propriedades estimulante, tônica e expectorante.

Ela costuma florescer de julho a setembro, e a dar seus frutos entre outubro e novembro

Não é uma árvore fácil de vingar e crescer. Já no campo, seu crescimento é considerado moderado.

A espécie tem ainda madeira pesada e dura. Apesar disso, apresenta alta resistência ao apodrecimento.

Em função dessas características, é empregada também na confecção de mobiliário, revestimentos decorativos, produção de folhas laqueadas e peças torneadas, entre outros usos.

Ocorre tanto no interior da mata primária densa, como nas formações secundárias.

Características da Madeira:

Massa específica aparente: a madeira da cabriúva é densa (0,77 a 1,18 g/cm3), a 12% de umidade no Brasil (Pereira & Mainieri, 1957; Ibama, 1997; Paula & Alves, 1997).
Na Argentina, a massa específica aparente varia de 0,79 a 0,85 g/cm3 (Labate, 1975; Arboles…, 1993).

Cor: Alburno amarelo-pálido, nitidamente diferenciado do cerne. Cerne variável, do pardo-claro-rosado ao pardo-escuro-rosado ou acastanhado, uniforme.

Características gerais: Superfície lisa ao tato e pouco lustrosa, eventualmente de aspecto fibroso, atenuado; textura média, tendendo a fina, uniforme; grã irregular ou ondulada. Cheiro característico, pouco ativo, agradável e gosto imperceptível.

Durabilidade natural: Madeira resistente ao ataque de organismos xilófagos e com boa durabilidade. Escurece logo quando exposta a intempéries. Estacas de cerne desta espécie mostraram ser resistentes a fungos e a cupins (Cavalcante et al., 1982). A vida média da madeira de cabriúva em contato com o solo é inferior a doze anos (Rocha et al., 2000).

Preservação: Apresenta baixa permeabilidade às soluções preservantes quando submetida a impregnação sob pressão. A madeira não é tratável com creosoto (óleo solúvel) e nem com CCA-A, hidro solúvel (Ibama, 1997).

Trabalhabilidade: Fácil de serrar, cepilhar, tornear, obtendo-se superfícies lisas, com acabamento de qualidade, possibilitando facilidade de polir e envernizar (Celulosa Argentina, 1975).

Outras Características

A madeira da cabriúva apresenta boa maleabilidade e alcança bons preços no mercado nacional e internacional. Contudo, não aceita prego (Ibama, 1997).

Caracteres anatômicos, propriedades físicas e mecânicas da madeira desta espécie são encontrados em Pereira & Mainieri (1957) e em Mainieri & Chimelo (1989)

Cabreúva – Espécies

É uma das espécies florestais mais conhecidas do Sul do Brasil devido à utilização de sua madeira para diversos fins como, mourões, dormentes, vigas para pontes, além da utilização como revestimento decorativo em lambris e painéis.

A boa qualidade de sua madeira favoreceu a sua grande exploração, o que levou a sua escassez.

Assim como muitas outras espécies nativas, não apresenta silvicultura definida, necessitando de pesquisas para a definição de parâmetros de produção sustentável (Carvalho, 1994).

De ocorrência natural na Argentina (nordeste), Paraguai (leste) e Brasil, desde o sul da Bahia ao Rio Grande do Sul, Myrocarpus frondosus atinge grandes dimensões, destacando-se entre as espécies nativas de maior produção comercial de madeira, alcançando bons preços no mercado (Lorenzi, 1992; Brena & Longhi, 1998).

Ocorre em altitudes de 60 a 1000 m, em solos profundos e úmidos, com drenagem boa e textura franca a argilosa (Carvalho, 1994). Freqüentemente é encontrada no fundo dos vales, nos inícios das encostas ou locais com solos úmidos.

Trata-se de uma espécie secundária tardia, semi-heliófita, necessitando de sombreamento moderado. Medianamente tolerante ao frio (Carvalho, 1994). Reitz et al. (1983) a classificam-na como heliófita e pioneira, e Longhi (1995) como espécie secundária-tardia, passando a clímax.

Aparece como espécie emergente do dossel superior na floresta primária. Entretanto, não apresenta regeneração neste ambiente. Regenera-se naturalmente em áreas abertas, podendo-se observar sua presença em capoeiras e matas secundárias (Lorenzi, 1992). Reitz et al. (1983) também concordam que sua regeneração na mata densa e desenvolvida não é muito acentuada, preferindo locais com certa luminosidade.

Por isso é observada em capoeirões, pastos ou matas secundárias e, segundo Carvalho (1994), principalmente em fundos de vales e início de encostas menos íngremes.

Myrocarpus frondosus produz grande quantidade de sementes, com disseminação pelo vento de seus frutos alados, com germinação rápida e uniforme.

Entretanto, deteriora-se rapidamente, perdendo integralmente seu poder germinativo em 3 meses em câmara fria (Inoue et al., 1984). Apresenta brotação após o corte, e desrama natural deficiente, devendo ser manejada (Carvalho, 1994).

Este trabalho apresentou como objetivo caracterizar quatro povoamentos naturais de Myrocarpus frondosus (cabreúva), em diferentes estágios de crescimento, localizados na região central do Rio Grande do Sul.

Fotos

Cabreúva
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Fonte: cabreuva.mmcparket.com/revista.inf.br/plantas-medicinais.me/plantasquecuram.com.br/www.tropicaltimber.info

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