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Jequitibá-Branco – Cariniana estrellensis
Origem: Pernambuco, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo.
Outros nomes: jequitibá, estopeira, estopeiro, pau estopa, pau de cachimbo, jequitibá rei, estopa, cachimbeiro, bingueiro, mussambê, coatinga, coatingua, jequitibá vermelho.
Características
Espécie semidecídua de 25 a 50 m de altura.
Tronco reto, podendo chegar a mais de 2 m de diâmetro, provido de casca pardacenta, grossa, rúgida e fendida verticalmente.
Folhas alternas, simples, elípticas a lanceoladas, ápice acuminado, margens serreadas, de 5 a 12 cm de comprimento e 3 a 6 cm de largura, com pecíolo levemente alado.
Flores brancas, com cerca de 7 mm de comprimento.
Apresenta fruto cápsula cilíndrica, lisa, com bordo apical provido de espinhos, do tipo pixidio, de 5 a 9 cm de comprimento, com sementes aladas. Cada fruto contém 20 a 35 sementes.
O fruto é de decomposição lenta, uma vez caído no solo.
Sementes de cor castanha, com a testa expandida em asa membranácea, até 4cm de comprimento e núcleo seminal basal mais ou menos piriforme com 1,2cm de comprimento e 0,6cm de largura. Um Kg de sementes contém 12.000 unidades.
Habitat: formações florestais do complexo atlântico e nas florestas estacionais, sendo comum em planícies e ao longo dos rios, em solos úmdos e profundos.
Propagação: sementes.
Madeira
Semelhante a C. legalis, porém de qualidade superior e de maiores dimensões, no entanto com baixa resistência em ambientes externos.
Utilidade
Madeira usada na confecção de móveis, molduras e guarnições internas, forros, lambris, peças torneadas, cabos de ferramentas, esquadrias, painéis, compensados, embalagens, brinquedos e canoas e, quando preservada, pode ser usada em aplicações externas.
As folhas e casca produzem tanino para curtimento de couros. O fruto é muito usado na confecção de cachimbos.
Produz papel de boa qualidade, além de ser usada no paisagismo de parques e jardins.
Florescimento: outubro a dezembro.
Frutificação: julho a setembro.
Fonte: www.vivaterra.org.br
Jequitibá-Branco
Nome Científico: Cariniana estrellensis (Raddi) Kuntze.
Família: Lecythidaceae.
Nomes Comuns: bingueiro, cachimbeira, cachimbeiro, caixão, coatinga, estopa, estopeira, estopeiro, jaquitibá rosa, jequitibá, jequitibá rei, jequitibá rosa, jequitibá vermelho, muáambê, pau caixão, pau estopa, pau de cachimbo, pilão de bugio, pito de macaco.
Ocorrência: floresta ombrófila densa , floresta amazônica , mata ciliar.
Distribuição Geográfica: AC BA ES GO MG MS PR RJ SC SP.
Características
O jequitibá-branco varia de 10 a 50 m de altura e o diâmetro do tronco em árvores adultas pode chegar a 120 cm. A casca é grossa e profundamente fissurada.
Suas folhas são simples, de consistência fina, e possuem a borda serrilhada com o ápice pontiagudo.
As flores são perfumadas e os frutos possuem um buraco, semelhante a um cachimbo virado para baixo, que permanece fechado por uma tampa (opérculo) enquanto o fruto está verde.
Quando o fruto amadurece, essa tampa se solta e cai, liberando as sementes que são aladas e assim podem ser dispersas pelo vento, chegando a cair a mais de 100 m da árvore em que foram produzidas.
Madeira
Fornece madeira de boa qualidade, utilizada principalmente para a confecção de móveis e mais raramente na construção civil, pois é pouco resistente quando em contato com a umidade do solo e com a chuva.
Utilidade
Suas sementes são muito apreciadas por macacos.
É planta medicinal, sua casca é usada em extrato fluido. A madeira, leve, é usada na construção civil apenas em obras internas, e na fabricação de móveis, pois é pouco resistente ao ataque de xilófagos.
Ornamental e de porte monumental, pode ser usada no paisagismo de parques, praças e áreas rurais. Tolera a luz, por isso pode ser usada na revegetação de áreas desmatadas. O que tem sido feito para preservá-los
Curiosidades
O jequitibá-branco é conhecido em algumas regiões como o gigante da floresta. Seus nomes populares de jequitibá-vermelho ou jequitibá-branco levam em consideração a cor da madeira ou a cor das flores. Contudo, mais de uma espécie de jequitibá (gênero Cariniana spp.) pode ser chamada das duas formas já que, a cor da madeira pode variar de uma árvore para outra numa mesma espécie. Não existe um consenso sobre o significado do nome jequitibá, mas no Tupi pode significar árvore de tronco aprumado, reto, duro e rijo.
O Jequitibá-Branco
Espécie secundária, pode atingir alturas de 30 a 50 m de altura, com tronco de 70-100 cm de diâmetro, é uma das maiores árvores da flora brasileira.
Madeira leve, macia ao corte, de baixa resistência ao ataque de fungos e cupins quando exposta em condições adversas.
Sua madeira é própria para construção civil, obras internas, folhas faqueadas, móveis, para confecção de brinquedos, salto de calçados, lápis, cabos de vassouras, etc.
A árvore é exuberante e muito ornamental, podendo ser empregada no paisagismo de parques e praças. É uma planta tolerante à luz direta e excelente para plantios mistos em áreas degradadas e de preservação permanente.
Utilização
Utilizada para:
Construção Carvão Celulose Medicina Fibras Paisagismo
Fonte: www.ipef.br/florestasnativas.com.br