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Salgueiro – Salix humboldtiana
Salgueiro
Salgueiro
Ocorrência: Minas Gerais até o Rio Grande do Sul.Outros nomes: salseiro, salso salseiro, oeirana, chorão, salgueiro do rio.Nome popular: salgueiro, salso
Características
Espécie com 12 a 20 m de altura, com tronco de 40 a 60 cm de diâmetro.
Ramos pendentes.
Folhas simples, glabras, de 8 a 12 cm de comprimento por 4 a 8 mm de largura. Um Kg de sementes sem as plumas contém aproximadamente 3.500.000 unidades.
Habitat: em matas ciliares da floresta semidecídua de altitude e mata pluvial atlântica.
Propagação: sementes.
Madeira
Leve, macia, de baixa resistência ao apodrecimento quando exposta
Utilidade
A madeira é usada em obras externas, caixotaria, construções rurais e pasta celulósica.
Pode ser empregada em paisagismo e regeneração de áreas ciliares degradadas.
Florescimento: setembro a outubro.
Frutificação: fevereiro a abril.
Fonte: www.vivaterra.org.br
Salgueiro
Salgueiro – Salix humboldtiana
Família: SalicaceaeCategoria: Árvores, Árvores Ornamentais, Plantas PalustresClima: Continental, Mediterrâneo, Subtropical, Temperado, TropicalOrigem: Ásia, ChinaAltura: 9.0 a 12 metros, acima de 12 metrosLuminosidade: Sol PlenoCiclo de Vida: Perene
Salgueiro mostram grande afinidade com a água e, geralmente, são vistos que cresce nas margens dos lagos, córregos, rios e no molhado e encharcado. Nesses lugares, essas árvores se destacar com sua folhagem luz, muitas vezes pêndulo, verde muito claro. Por seu aspecto ornamental e facilidade de propagação (crescem bem a partir de estacas) são populares em jardins e parques, onde são plantadas em lugares úmidos, por exemplo, nas margens de lagoas.
Habitat
Muito comum ao longo de rios e córregos e costa lagos em terras quentes ou temperadas. Grande preferência por áreas alagadas temporariamente. Ela se desenvolve em regiões sub-úmidas e semi-áridas temperado a subtropical (cold-temperado ou frio hemisfério norte).
Solo: úmido, arenoso e boa drenagem
O Salgueiro
Salgueiro – Salix humboldtiana. é uma espécie arbórea pertencente à família Salicaceae, denominada comumente de salseiro, que possui ramos finos e pouco pendentes, e folhas linear-lanceoladas.
Na medicina tradicional, a exemplo de outras espécies do gênero, empregam-se folhas e cascas para tratar principalmente febre e reumatismo.
Possui salicilatos endógenos, compostos fenólicos e óleo essencial.
Espécie
Espécie pioneira, de médio porte, com altura entre 12 e 20 metros quando adulta.
Sua madeira é leve, macia e de baixa resistência ao apodrecimento quando exposta. A árvore é extremamente ornamental, principalmente por sua copa com ramos pendentes, sendo muito utilizada no paisagismo em geral.
Planta pioneira adaptada à terrenos muito úmidos, é indispensável para reflorestamentos mistos destinados à recomposição de áreas ciliares degradadas.
Propriedades medicinais
A casca e as folhas destas árvores foram usadas durante séculos por pessoas em várias partes do mundo para aliviar a febre e doenças como o reumatismo. No século XIX, em primeiro lugar isolado do extrato medicinal ativo da casca do salgueiro, salicin (nome derivado de salix, o nome latino dos salgueiros). Esta substância é derivado do ácido salicílico, muito importante na indústria química e da medicina, porque desde que foi criada uma variante, o ácido acetilsalicílico, que não é outro senão a aspirina famoso do mundo.
Fonte: www.opepa.org/www.florestasnativas.com.br/ojs.c3sl.ufpr.br
Salgueiro
Salgueiro – Salix humboldtiana
Simbolismo e tradições
Salgueiro
Esta árvore simboliza a pureza.
O salgueiro não cresce em lugares secos, apenas em sítios húmidos, ao longo das margens dos rios, em lamaçais o salgueiro bebe o excesso de água do terreno permitindo ao solo respirar. A limpeza do seu carácter, o meio em que vive e a sua tendência para o ar e a luz, fizeram dele um símbolo de pureza.
São árvores de água e ar e o seu signo é lunar. O seu vento é norte, frio e purificador e apesar de necessitarem de luz preferem que esta seja fria. Diz-se que o salgueiro não retém em si mais do que o imprescindível, seja água ou luz, e que inclusive a luz que recebe, devolve-a ao ar quando as suas folhas se voltam e funcionam como espelhos. Esta luz é fria, como se proviesse das estrelas.
No Oriente é um símbolo de imortalidade e ressurreição. Na China, esta árvore estava muito associada a cerimónias fúnebres. Era símbolo de vida eterna e nos rituais, na construção de uma casa, os chineses colocavam-se á porta olhando para o sol, plantavam um ramo de salgueiro e faziam a comida no local para o qual o ramo se inclinava. Também, a constelação que no Ocidente é conhecida como Hidra, no Oriente era uma folha de salgueiro que no céu chinês, aparece nos ensurdeceres da primeira lua de verão, a época das cerimónias fúnebres.
Também para os índios das pradarias era uma árvore sagrada.
Na Grécia encontramos o salgueiro relacionado com as Nove Musas, pois o seu nome Hélice (em grego) deu o nome a Hélicon, a morada das musas. O salgueiro-branco era símbolo de castidade e esterilidade e nas Tesmoforias, as mulheres colocavam ramos de salgueiro estéreis (masculinos) sobre o leito, talvez como afrodisíaco e não tinham relações sexuais uns dias antes e durante as festas. Na mitologia grega, os salgueiros vivem em Averno, a morada de Perséfone e à entrada da gruta de Creta, na qual se criava o filho de Zeus.
Segundo a mitologia europeia o salgueiro é também a árvore das bruxas. Contam as lendas que as bruxas têm preferência por se ocultar sob a forma de Formosas raparigas, nos troncos ocos dos salgueiros, para aparecer depois como gatos resfolegantes e assustar os aldeões.
O salgueiro foi sempre relacionado com o luto, a morte e a melancolia. Este aspecto triste do salgueiro, parece conformar-se na simbologia que tem nos seguintes povos: Nos povos germânicos, o salgueiro era a árvore dos mortos e dos fantasmas e transportar um ramo de salgueiro era considerado um castigo humilhante.
Na tradição cristã, vemos que Judas se enforcou num salgueiro e por isso, dizem, os troncos dos salgueiros são ocos. Conta-se também que Jesus foi chicoteado com varas de mimbre (salgueiro) antes de ser crucificado e que isto causou tanta pena à árvore que deixou pender os seus ramos, convertendo-se assim no salgueiro-chorão. No norte da Europa, o Domingo de Ramos continua a ser celebrado com ramos de salgueiro em vez de palmas.
A linguagem das flores confirma este aspecto triste do salgueiro: as pessoas que levam folhas de salgueiro indicam que estão sós e abandonadas.
Na Grã-bretanha, colocar um ramo de salgueiro num chapéu, indica amor não correspondido. Também se ofereciam ramos de salgueiro como símbolo do fim de um amor.
Propriedades terapêuticas
O salgueiro é uma árvore que pertence à família das SALICACEAS. Há mais de 200 espécies na Europa e devido as suas propriedades curativas, destacamos entre elas a salix alba ou salgueiro-branco. Esta variedade cresce junto aos rios, margens e em geral, em qualquer sítio onde a presença de água seja abundante ou em bosques de clima húmido. Rico em componentes benéficos para o homem, talvez seja mais conhecido pelos seus ácidos de entre os quais destacamos o salicílico, presente nas folhas. Da casca podem-se obter vitaminas, minerais, fibra e ácido ascórbico.
Já na antiguidade, Hipócrates utilizava as folhas de salgueiro para aliviar os problemas relacionados com a dor. Há que não esquecer que a salicina se transforma em ácido salicílico no organismo o qual ajuda a reduzir a sensação de dor; também é importante o fato de que além de servir de analgésico, a salicina tem propriedades anti-inflamatorias. Tudo isto faz com que o salgueiro seja um remédio alternativo à conhecida aspirina, se bem que seja de ação mais lenta.
Para além de analgésico, o salgueiro também se pode utilizar para baixar a febre, graças ás propriedades antipiréticas da salicina, e como anticoagulante dado que esta planta torna o sangue mais fluido e ajuda a prevenir certas doenças cardiovasculares, assim como a formação de trombos.
Eduard Bach utilizou as flores de salgueiro para tratar a pessoas ressentidas, amarguradas, com sentimento de ser vítimas do seu destino. A TOMA DE Willow, ajuda estas pessoas a perdoar, perdoar-se e a libertar-se do papel de vítima, a assumir a plena responsabilidade pelo seu destino.
Carmen Morales
Fonte: www.nova-acropole.pt