Cristo Redentor

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No dia 12 de outubro de 1931, foi inaugurado um dos maiores simbolos do Rio de janeiro, e do Brasil, a estatua do Cristo Redentor, no alto do Morro do Corcovado.

Cristo Redentor
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Idealizado pelo engenheiro Heitor da Silva Costa com colaboração do escultor francês Landowsky. Foi utilizada a nova tecnica da época, o concreto armado.

É revestido de pequenas pastilhas de pedra sabão que foram colocadas na estatua depois de serem montadas em trechos por cariocas na Igreja Nossa Sra da Gloria no Largo do Machado. Os paineis foram cimentados à estatua.

Mede 30 metros e o pedestal 8. No pedestal há uma capela para 150 pessoas.

A inauguração da estatua foi feita por Getulio Vargas e pelo Cardeal Sebastião Leme.

Hoje a estatua faz 74 anos.

“Quando todas as armas forem de propriedade do governo e dos bandidos, estes decidirão de quem serão as outras propriedades.”

Fonte: www.flickr.com

Cristo Redentor

Dizem por aí que Deus é brasileiro. Se é verdade mesmo não se sabe, mas no Rio de Janeiro a estátua do Cristo Redentor é um pedacinho de Deus morando no Brasil.

A estátua mede 38 metros de altura (mais alta que 20 pessoas uma em cima da outra) e pesa 1145 toneladas.

O Cristo está sempre de braços abertos, para proteger o Rio e dar um abraço permanente na cidade maravilhosa. De uma mão à outra dos seus braços abertos são quase 30 metros. Imagine um abraço de 30 metros!

Projeto do engenheiro Heitor da Silva Costa, a estátua é feita de pedra e cimento e foi construída em 1931 para ser colocada no alto de um morro, o Corcovado, uma das vistas mais belas do Rio de Janeiro.

Como a obra não pôde ser concluída no Brasil, os desenhos do Cristo foram levados para a França e as formas suntuosas da estátua saíram das mãos do artista polonês Paul Landowski. Foi uma trabalheira, pois as peças foram transportadas nos trens da Estrada de Ferro do Corcovado e montadas lá em cima.

A inauguração do Cristo foi um acontecimento inesquecível para a época. Na noite de 12 de outubro de 1931, os cariocas ficaram de queixo caído quando as luzes que iriam iluminar a estátua foram acesas à distância, acionadas da Itália pelo inventor do telégrafo sem fio, Guglielmo Marconi.

O Cristo Redentor é uma das maiores estátuas do mundo, e se ergue 740 metros acima do nível do mar.

É também um dos maiores símbolos do país: quando pensamos no Brasil, o que nos vem à cabeça? Sol, praia, música, futebol e, é claro, o Rio de Janeiro, que tem todas essas coisas juntas.

A música Samba do Avião, de Tom Jobim, é um passeio imaginário pelo céu do Rio e uma homenagem ao Cristo.

A música diz assim: “Cristo Redentor, braços abertos sobre a Guanabara… Este samba é só porque, Rio, eu gosto de você…” Guanabara é a famosa baía onde fica o Pão de Açúcar, cartão-postal da cidade. Deus pode até não ser brasileiro, mas quando fez o Rio de Janeiro ele caprichou!

Fonte: www.canalkids.com.br

Cristo Redentor

O Cristo Redentor é uma estátua de Jesus Cristo, situada no morro do Corcovado (cidade do Rio de Janeiro).

A estátua possui 30 metros de altura, com mais 8 de pedestal. Em 2007, foi eleito como uma das “Sete Novas Maravilhas do Mundo”. É um dos pontos turísticos mais visitados do Brasil.

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Cristo Redentor

O morro Corcovado (nome derivado de sua forma, que lembra uma corcova ou corcunda) recebeu este nome no século XVII, anteriormente o mesmo havia sido batizado pelos portugueses como Pináculo da Tentação, em alusão a um monte bíblico.

Cristo Redentor
O Morro do Corcovado antes da construção do Cristo Redentor

Em 1859, ao chegar ao Rio de Janeiro, o padre lazarista Pedro Maria Boss encanta-se com a beleza do Corcovado e sugere à princesa Isabel a edificação de um monumento religioso no local. A idéia ressurge em 1921 para marcar a comemoração do Centenário da Independência do Brasil no ano seguinte. Reúne-se no Círculo Católico a primeira assembléia destinada a discutir o projeto e o local para a edificação do monumento. Disputam o Corcovado, o Pão de Açúcar e o Morro de Santo Antônio. Vence a opção pelo Corcovado, o maior dos pedestais, as obras começaram em 1926.

A estátua do Cristo Redentor é inaugurada em 12 de outubro de 1931. O desenho final do monumento é de autoria do artista plástico Carlos Oswald e a execução da escultura é responsabilidade do estatuário francês Paul Landowski.

Cristo Redentor

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Cristo Redentor

Fonte: minilua.com

Cristo Redentor

ETERNAMENTE BRASILEIRO

O consagrado compositor Antonio Carlos Jobim deixou eternizada, para a felicidade de todos os brasileiros, uma das canções mais poéticas sobre uma cidade.

“Samba do Avião” é uma música de boas-vidas, ou saudoso regresso à “Cidade Maravilhosa”, de um povo alegre, com inúmeras belezas naturais e na esplendorosa visão do maior símbolo da cidade do Rio de Janeiro, o Cristo Redentor. E a estátua que paira sobre a cabeça de todos os cariocas, é o guardião que abençoa esse lugar.

“Minha alma canta, vejo o Rio de Janeiro, estou morrendo de saudades. Rio, seu mar, praias sem fim. Rio, você foi feito prá mim.Cristo Redentor, braços abertos sobre a Guanabara…”.

Situado no topo do morro do Corcovado, o Cristo Redentor foi inaugurado no dia 12 de outubro de 1931.Motivo de orgulho nacional, feito com tecnologia e recursos brasileiros, o monumento é o símbolo que zela pela beleza da Rio de Janeiro,e é a beleza-mor ao coroar todo esse espetáculo composto pela natureza.

UMAS DAS SETE MARAVILHAS DO MUNDO MODERNO

Por sua imponência e grande reconhecimento internacional foi eleito e apresentado publicamente no Estádio da Luz na cidade de Lisboa,no dia 7 de julho de 2007 como uma das sete maravilhas do mundo moderno, ,ao lado da muralha da China,Coliseu na Itália,Machu Picchu no Peru,Petra na Jordânia,Taj Mahal na Índia e Chichén Itzá no México. A escolha,promovido pela New Open World Foundation, contou com mais de cem milhõesde votos, através de telefones celulares e da internet, enviados de todas as partes do mundo.

Além de ser considerado o primeiro e maior monumento art déco do mundo, em 2009 o Guinness World Records considerou o Cristo Redentor a maior estátua de Cristo do mundo. Mais uma mostra da grandiosidade desta construção.

UMA HISTÓRIA COM A MARCA DO BRASIL

A construção do Cristo Redentor do Corcovado é considerada um grande marco da engenharia civil brasileira. Erguido em concreto armado, o monumento é revestido de um mosaico de pedra-sabão originária da região de Carandaí em Minas Gerais, que foi colado manualmente pelas senhoras da sociedade carioca da época.

A construção foi sugerida pela primeira vez em 1859, pelo padre Lazarista Pedro Maria Boss, à princesa Izabel, mas a ideia só tomou corpo em 1921, quando se reuniu, no Circuito Católico, a primeira assembléia destinada a discutir o projeto local para a edificação do Cristo, a ser construído para comemorar o centenário da independência do Brasil, no ano de 1922.

Entraram na disputa o Corcovado, o Pão de Açúcar e o Morro de Santo Antônio. Optou-se pelo Corcovado, pelo seu grande pedestal e pela ótima localização, sendo possível a sua visualização de várias zonas da cidade. O projeto escolhido foi o do engenheiro Heitor da Silva Costa.

A mando do cardeal Dom Sebastião Leme é organizada, em setembro de 1923, a “Semana do Monumento”, uma campanha nacional para arrecadação de fundos para as obras. A sociedade em geral se mobiliza. Vendem-se rifas, fazem-se festas, escoteiros pede-se dinheiro nas portas das casas e até as tribos dos Bororós do estado do Mato Grosso contribuem para tornar este sonho uma realidade.

Entre os anos de 1921 e 1923, Heitor da Silva Costa trabalhou em seu projeto, ao fazer os desenhos em parceria com o pintor e gravurista Carlos Oswald, além de fazer também os estudos relativos ao material a ser utilizado e ao tamanho final do monumento.

Em 1924, o engenheiro vai à Europa para escolher um escultor para desenhar a maquete final do seu projeto e contratar um engenheiro calculista. Dentre diversos escultores, sua escolha recai sobre o francês Paul Landowski, devido a seu estilo sem exageros modernistas, que a obra não comportava. Silva Costa escolheu também o engenheiro francês Albert Caquot, grande mestre em cálculos estruturais da época.

As obras de edificação do Cristo Redentor são iniciadas em 1926. Heitor Levy é o engenheiro mestre de obras, e Pedro Fernandes Vianna da Silva, o engenheiro fiscal.

De altura, o Cristo possui 30 metros e três centímetros. Com a base, que mede 08 metros e abriga a capela de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, fica a imagem com 38m e três centímetros.

De envergadura, possui o Cristo 29,60m, sendo que o braço esquerdo é imperceptivelmente menor 40cm, para dar maior estabilidade à imagem. A cabeça de Cristo está inclinada 33cm para a frente e sua coroa servia como pára-raios.

No dia 12 de outubro de 1931,um verdadeiro show de tecnologia estava preparado para a cerimônia de inauguração.

A iluminação do Cristo seria acionada a partir da Itália, de onde o cientista Guglielmo Marconi, a convite do jornalista Assis Chateaubriand, emitiria um sinal elétrico que seria retransmitido para uma antena no bairro carioca de Jacarepaguá. Por conta das condições climáticas, a iluminação foi acionada da própria cidade do Rio de Janeiro, o que não afetou de forma alguma a grandiosidade do evento.

2011, O ANO DOS 80 ANOS DO CRISTO REDENTOR

Em 2011, o Cristo Redentor do Corcovado completará 80 anos de existência.

A comemoração planejada preenche um calendário anual que abrange todos os segmentos de cultura: música. artes plásticas,dança, teatro, esportes, educação, gastronomia, moda, turismo, entre outros. Será o maior planejamento temático da história do país.

A equipe à frente dos eventos é formada por grandes nomes de cada área: Dom Orani Tempesta, Hans Donner, Peter Gasper, Padre Marcos Willian, Eduardo Maruche, Mário Vieira, Torben Grael, Fernandão do vôlei, Caio Nunes, Darcy Burger, Marcos Velaquez, Claude Troigros, Gueu Tibério, Padre Omar Raposo, Mario Rubial Monteiro, Alexandre Barbosa, Carlos Tufvesson, Chistoph Dubnitz, Cesar Rocha, Luciana Pereira, José Antonio (Beija-Flor de Nilópolis), Bel Noronha, Claudio Petraglia, Adriano De Martini, Mary Debs e Luiz Carlos “Meu Bom”.

Todo o projeto está comprometido com a sustentabilidade e a acessibilidade.

O Cristo Redentor é nosso!

Fonte: www.cristo80anos.com

Cristo Redentor

Localizado no morro do Corcovado, o Cristo Redentor é o maior símbolo da cidade do Rio de Janeiro. A estátua possui 38m, com oito de pedestal, sendo considerada pelo Guinness Book a maior imagem de Jesus Cristo no mundo.

Cristo Redentor
Cristo Redentor

O monumento foi inaugurado em outubro de 1931, depois de cinco anos de obras sob o comando do estatuário francês Paul Landowski. O ícone seria tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico Nacional (IPHAN) seis anos depois.

Ao longo do tempo, o Cristo recebeu reformas como a de 1980, na ocasião da vinda do Papa João Paulo II ao Brasil, e em 2003, quando foi instalado um sistema de escadas rolantes e elevadores para facilitar o acesso ao lugar.

Fonte: www.guiadasemana.com.br

Cristo Redentor

A Estátua do Cristo Redentor

Cristo Redentor

Inauguração: 12/08/1931

Escultor: Paul Max. Landowski

Altura total: 38 metros

Altura estátua: 30 metros

Peso: 1145 toneladas

Largura (mão a mão): 30 metros

Localização: topo do morro Corcovado a 710 metros do nível do mar.

A história recente do Corcovado data desde o século XVI, quando os colonizadores portugueses batizaram a montanha de Pico da Tentação, uma referência a um monte bíblico.

No século XVII o monte é rebatizado de Corcovado, devido a sua forma que lembraria uma corcunda (corcova).

Em 1824, dois anos após a independência do Brasil, Dom Pedro I lidera uma expedição ao topo do Corcovado, abrindo um caminho para o cume. 35 anos mais tarde, em 1859 o padre Pedro Maria Boss sugere à Princesa Isabel que seja construído um monumento religioso no alto do Corcovado.

Em 1882 Dom Pedro II autoriza a construção da Estrada de Ferro do Corcovado, que começa a funcionar em 1884 no trecho Cosme Velho Paineiras.

Um ano mais tarde é inaugurado o trecho final da estrada de ferro, ligando as Paineiras ao topo do morro.

A extensão total da ferrovia é de 3800 metros. Somente em 1921 é retomada a idéia do Padre Maria Boss de construir um monumento religioso, na ocasião para comemorar-se o centenário da independência do Brasil.

A pedra fundamental da construção é lançada em 4 de Abril de 1922.

Em 1923 é realizado um concurso para a escolha do monumento a ser construído e o projeto vencedor é do engenheiro Heitor da Silva Costa.

Finalmente, em 1931 é inaugurada oficialmente a Estátua do Cristo Redentor.

O desenho da estátua é de Carlos Oswald e a execução do escultor francês Paul Maximilian Landowski.

As escadas rolantes e os elevadores são de 2003.

Em 2007 o Cristo Redentor foi declarado uma das 7 Maravilhas do Mundo.

Fonte: www.corcovado-rio.com

Cristo Redentor

Cristo Redentor
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A estátua de 40 metros de altura, chamada Cristo Redentor, saúda os visitantes do Rio de Janeiro de cima do Morro do Corcovado, com 704 metros de altura.

O projeto original da estátua planejava a sua conclusão a tempo da comemoração do centenário da independência brasileira em 1922, mas não foram conseguidos fundos suficientes.

Finalmente, em 1931, com a ajuda do Vaticano, o escultor francês Paul Landowski terminou a estátua, que foi colocada em cima do morro, com vista panorâmica do famoso porto do Rio.

Fonte: monumentos.vilabol.uol.com.br

Cristo Redentor

Cristo Redentor
Cristo Redentor

Segundo o historiador Milton Teixeira, há controvérsias e essa história é negada por alguns, que dizem que o terceiro colocado do concurso, o arquiteto Morales de Losvis, já apresentava a imagem do Cristo com os braços abertos.

Definido o formato, partiu-se para o estudo de uma nova forma para o monumento, erguido acima de um pedestal de oito metros de altura. Estudos revelam que Silva Costa morou na Europa de 1924 a 1927, para participar de todos os detalhes dos estudos até sua concepção.

O que o fascinava era que o Cristo, diferente de muitos outros monumentos, ganhava um destaque especial, por se posicionar acima da cidade, num ambiente sem disputa de atenções, sem desarmonia com as construções, justamente por não haver nada que impedisse ou dificultasse sua visualização.

Foi somente em 1924, com a maquete final, que Heitor Costa resolve ir à Europa buscar profissionais para fazer os traços finais externos e conhece Landowsky e Albert Caquot, responsável pelos cálculos estruturais que garantiram a estabilidade do Cristo com seus quase 30 metros de distância entre uma mão a outra “e uma capacidade para suportar até 200 quilômetros de vento” , como complementa Milton Teixeira, vento este que não existe na cidade do Rio de Janeiro.

Para atingir a perfeição da imagem de um Cristo Redentor, foi necessário adotar uma técnica de quadriculação, onde 163 pontos foram demarcados para auxiliar na precisão da obra. Com corpo ereto e braços abertos, iniciou-se a construção de um homem, um Deus, que abençoaria toda a cidade e assim receberia seus visitantes.

A face, levemente voltada ara baixo e para a esquerda, também foi estrategicamente planejada para ser avistada da cidade e para dar à estátua a suavidade de quem protege e abençoa. Da mesma forma, a expressão de seu rosto, a túnica e o manto foram elaborados para dar ao Cristo um imponente respeito.

Muitos projetos e estudos foram realizados também para a escolha do material a ser utilizado. No projeto inicial constava a utilização de bronze, porém um episódio ocorrido na Rússia – na época da Revolução Bolchevique, em que o governo soviético mandou fundir todas as estátuas de santos, de construção metálica para reaproveitar o material – fez os idealizadores voltarem atrás. Para a estrutura foi decidido utilizar cimento armado, ao invés de armação metálica, e para o revestimento foi escolhido pedra-sabão, material muito resistente às variações climáticas.

A construção da estátua foi de tamanha ousadia, tanto por sua estatura, como por sua localização. Içar blocos de cimentos, ferros, ferramentas, equipamentos e água a 300 metros de altura, sem falar na locomoção de todo o material até o topo do morro, foi um trabalho de reconhecida dificuldade.

As peças foram transportadas nos trens da Estrada de Ferro do Corcovado e montadas no alto do morro. Vale destacar que a estrada de ferro foi aberta graças a uma visita realizada em 1924, por Dom Pedro I, ao Corcovado (nome dado ao morro no século XVII pela semelhança a uma corcunda), que ao se vislumbrar com a vista de lá proporcionada, solicitou que fosse aberto um caminho ao cume, que deu início ao trajeto da estrada de ferro.

Porém, somente em 1884 foi que Dom Pedro II concedeu aos engenheiros Francisco Pereira Passos e João Teixeira Soares, a permissão para a construção da estrada, cujo primeiro trecho, Cosme Velho – Paineiras, foi inaugurado em 1884 e o segundo, Paineiras – Corcovado, no ano de 1885, totalizando os 3800 metros de ferrovia.

Outra parte da história contada errada durante muito tempo é que o Cristo tenha sido feito na França e trazido ao Brasil. Segundo Izabel Noronha, o Cristo Redentor foi todo modelado no próprio Corcovado.

“A primeira maquete feita em Paris apresente uma túnica rebuscada em torno do corpo e o Heitor não aprovou porque não teria como modelá-la no local”, explica. “Ao chegar na maquete final, esta conhecida, Heitor pede a Landowsky que faça outra maquete, de quatro metros de altura que foi toda recortada em blocos para servir de base para a planta, no tamanho original da estátua, a ser modulada no Rio.

As únicas coisas que foram construídas na França foram os moldes da cabeça e das mãos, porém em gesso, em tamanho natural, que foram recortadas, trazidas ao Brasil e aqui reconstruídas em concreto armado”, complementa a cineasta.

Segundo Milton Teixeira, em 1925 é realizada a exposição de Art Déco, que prenuncia o modernismo, e a partir daí dá-se a remodelação da aparência do Cristo. “O interessante é que o Cristo é o primeiro monumento Art Déco do mundo, um estilo que preconizava o contraste entre as linhas verticais e horizontais e não há nada mais perfeito do que a estátua do Cristo Redentor.

Dita uma lenda, contada pelo historiador, que uma aluna de Paul Landowsky, chamada Margarida Lopes de Almeida, uma pianista, com longos dedos, tenha sido a inspiradora para o molde das mãos do Cristo. Embora a pianista tenha contado essa história durante toda a sua vida, na hora de morrer, ela negou. E a verdade nunca foi revelada.

Os engenheiros Pedro Vianna da Silva e Heitor Levy foram os encarregados pela construção das partes em concreto, que seriam levadas para montagem no alto do morro. Levy cedeu sua chácara em São Gonçalo (Niterói) para o trabalho. O engenheiro que era judeu, se converteu ao cristianismo logo em seguida.

Outra curiosidade, embora não comprovada, é que seu envolvimento com a construção do Cristo foi tão grande, que Levy colocou o nome da família em um vidro e o misturou na massa de concreto, guardando-o na altura do coração da estátua.

Toda a montagem durou cinco anos, sendo finalizada em 1931. Primeiro foram montadas as estruturas de concreto armado, que davam forma à cruz, depois foram aplicadas às partes, constituindo a imagem da estátua. O monumento foi criando forma da cabeça para os pés. Depois de todo revestido de cimento, foi aplicada uma malha metálica coberta por pedra sabão.

Não há registro de quantas pessoas participaram da construção do Cristo, mas sabe-se que não morreu ninguém durante todo o período da obra.

INAUGURAÇÃO

É chegado o dia. Em 12 de outubro de 1931 finalmente é inaugurado o monumento do Cristo Redentor, que anos depois se consagrou como símbolo do turismo brasileiro. O mau tempo não possibilitou a entrada triunfal.

Cristo Redentor
Cristo Redentor

As luzes seriam acionadas em Roma (e não na cidade de Nápoles, como muitos livros informam), na Itália, pelo cientista italiano Guglielmo Marconi, através de sinal elétrico que seria captado por uma estação em Dorchester, na Inglaterra, e retransmitido por uma torre em Jacarepaguá, no Rio. No entanto, o mau tempo impossibilitou o contato e as luzes foram acionadas do local. Um contra-tempo que não apagou o brilho da festa.

Conforme Milton Teixeira, o monumento já estava pronto no ano de 1930, e seria inaugurado pelo presidente católico Washington Luís, também no dia 12 de outubro – data firmada pela igreja desde o início do projeto, por ser o dia de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil. Porém, no dia 3 de outubro ocorreu a Revolução de Getúlio Vargas e o evento foi prorrogado.

A cerimônia de abertura contou com a presença de autoridades como o chefe do Governo Provisório, Getúlio Vargas e com a Bênção do cardeal Dom Sebastião Leme, cujas palavras definiam a importância do monumento para o catolicismo, mais precisamente para a retomada do poder da Igreja no Estado Republicano.

No dia 21 de outubro, do mesmo ano, em substituição à Comissão Organizadora do Monumento, foi criada a Arquidiocese do Cristo Redentor, que seria responsável pela administração e conservação do monumento, sendo a mesma extinta no ano de 1960, quando a Mitra Arquiepiscopal do Rio de Janeiro, assume as responsabilidades.

Ainda na década de 1930, dois feitos ocorrem em relação ao monumento. Em 1932, a estátua ganhou uma iluminação definitiva em substituição à instalada na ocasião da inauguração. E, dois anos depois, a Ordem Arquidiocesana do Cristo Redentor recebeu da União, o domínio de 477m² de área situada no alto do Morro do Corcovado.

No ano de 1942, uma estrada de cimento foi construída para facilitar o acesso de automóvel ao Morro do Corcovado. Na mesma época foi retirado o mirante Chapéu do Sol, construído nos idos dos anos 1885, quando a estrada de ferro atingiu o topo do morro, de onde os turistas contemplavam o visual da cidade.

No ano de 1973, o conjunto paisagístico do monumento foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico Nacional (Iphan), mas a escultura só conseguiu o feito em março de 2005. O anúncio ocorreu dia 10 de março do mesmo ano, no Paço Imperial, no Rio, quando 17 integrantes do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural aprovaram, por unanimidade, o tombamento do Cristo Redentor.

Em 1980, em virtude da visita do Papa João Paulo II ao Brasil, o monumento recebeu sua primeira reforma, sendo a segunda realizada dez anos depois, mesmo ano em que a estátua foi tombada pelo Município do Rio de Janeiro. Por estar localizada no Parque Nacional da Tijuca, que é uma unidade de conservação, o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), assume a responsabilidade de conservação, limpeza e vigilância da estátua do Cristo Redentor, cujo direito de imagem, no mesmo ano, foi fixado sob a exclusividade da Mitra Arquiepiscopal do Rio de Janeiro.

DE SÍMBOLO RELIGIOSO A SÍMBOLO TURÍSTICO

Cristo Redentor
Cristo Redentor

Numa parceria da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Arquidiocese, Fundação Roberto Marinho, Banco Real ABN AMRO e Ibama, teve-se início, no ano de 2000, o Projeto Cristo Redentor, cujas obras beneficiaram não só a estátua, que teve o manto recuperado, como também o complexo que ganhou nova iluminação e sinalização, devido ao aumento da visitação turística.

Com a nova reforma, finalizada em 2003 – quando completou 72 anos -, tendo também como parceiros o grupo Gerdau e Otis, um conjunto de obras modernizou e beneficiou o acesso dos turistas ao monumento. Antes, para se chegar aos pés da estátua, era necessário subir 220 degraus de escada, existentes até hoje.

Porém, novos acessos foram implantados, inclusive para portadores de necessidades especiais. Ao desembarcar do Trem do Corcovado, três elevadores panorâmicos, com capacidade para 14 pessoas cada, conduzem os visitantes a um ponto intermediário, onde estão localizadas quatro escadas rolantes – duas em cada direção.

Uma curiosidade é que, para oferecer maior comodidade e possibilitar aos visitantes deslumbrar o visual, as escadas foram postas na mão inglesa. A subida é feita pelo lado esquerdo, proporcionando ao visitante contemplar a paisagem da cidade, antes mesmo de se atingir o topo do mirante.

Para descer, as escadas de acesso são as da direita, mais próximas da parede de pedra, o que diminui o desconforto de se descer olhando para baixo.

A preocupação com o meio ambiente e economia de energia foram fatores decisivos para a escolha também dos elevadores, cujos modelos dispensam a casa de máquinas e substituem cabos de aço por cintas que não utilizam lubrificantes.

À véspera de completar 72 anos, na noite do dia 11 de outubro de 2003, os olhos da cidade se voltaram para a imagem situada no topo do morro. Com iluminação em tons de azul, o Cristo Redentor reluzia sobre o Rio de Janeiro.

A responsável pelo feito foi a artista plástica francesa, Agnès Winter (na ocasião com 43 anos), que se deslumbrou com a imagem do Cristo, aos dez anos de idade, quando recebeu um cartão-postal do Rio e, desde então, disse que faria algum trabalho na cidade. Agnès, além do projeto de iluminação, trouxe da França uma exposição denominada Cor Quo Vado (coração, onde vou) – Uma Homenagem Européia.

Aos 75 anos, o aniversário do monumento foi marcado por grandes eventos, dentro dor quais, uma missa realizada na capela Nossa Senhora de Aparecida, na base da estátua, marcando o início da disponibilização da igreja para realizações de casamento, batizados e ritos católicos, quando a mesma se tornou um santuário da igreja católica.

Para o início de 2008 serão feitas de obras de impermeabilização de proteção interna e externa da estrutura do corpo do Cristo, recolocação de parte do revestimento externo da cabeça e a troca do piso do patamar, sendo este realizado pela primeira vez, em toda a história do monumento.

UMA NOVA MARAVILHA

O dia sete de julho de 2007 já entrou para a história do Cristo Redentor. Numa festa realizada no Estádio da Luz, em Portugal, o monumento foi eleito como uma das Novas Sete Maravilhas do Mundo, co mais de 100 milhões de votos por meio de Internet e telefone.

O monumento brasileiro foi o terceiro da noite a ser anunciado e competiu com mais 20 finalistas: as ruínas da Acrópole (Grécia); Alhambra (Espanha); Angkor (Camboja); Basílica de Santa Sofia (Turquia); Castelo de Neuschwanstein Füssen (Alemanha); Chichén Itzá (México); Coliseu (Itália); Estátua da Liberdade (EUA); Estátuas da Ilha de Páscoa (Chile); Grande Muralha (China); Kremlin de Moscou (Rússia); Ruínas de Machu Picchu (Peru); Opera House de Sydney (Austrália); Ruínas de Petra (Jordânia); Stonehenge (Reino Unido); Palácio Taj Mahal (Índia); Templo Kiyomizudera (Japão); Timbuktu (Mali); Torre Eiffel (França), e Pirâmides do Gizé (Egito), as únicas maravilhas que sobraram do Mundo Antigo.

A primeira parte da história foi resgatada e pode ser contada em sua versão oficial. Cabe a todos nós, brasileiros, fazer a nossa parte para que tudo isso não fique esquecido. “Cada vez mais percebo que essa pesquisa e o filme foram um resgate muito importante para minha família e para o Brasil. Eu gostaria que essa história não se perdesse de novo. A grande contribuição que vejo do trabalho é que a história já está bem contada, que os veículos já conseguem escrever a história real e, como o legado já existe, é fazer com que as pessoas conheçam a história verdadeira do Cristo Redentor”, almeja Bel Noronha.

AS MEDIDAS DA ESTÁTUA DO CRISTO REDENTOR

Localização – Cume do Morro do Corcovado, 710m acima do nível do mar

Visibilidade – 360°

Altura total do monumento – 38m

Altura da estátua – 30m

Altura do pedestal – 8m

Altura da cabeça – 3,75m

Comprimento da mão – 3,20m

Peso da estátua – 1,145 toneladas

Peso da cabeça – 30 toneladas

Peso de cada mão – 8 toneladas

Peso de cada braço – 57 toneladas

Distância entre os extremos – 30m

CURIOSIDADES

Mesmo com toda a grandiosidade do monumento, não há registros de morte em seu período de construção.

Durante a obra, o acesso à visitação ao Morro do Corcovado, não foi interrompido. A cada dois trens de transporte de passageiros, subia um, especialmente montado para o transporte das partes do Cristo.

Quando o Cristo ainda estava em obra, algumas senhoras subiam à estátua para beijar suas mãos.

O revestimento em pedra sabão foi aplicado pelas senhoras católicas. O revestimento é feito por pedaços em forma de triângulo, coladas em papelão para serem aplicadas à estátua.

O monumento era de cor verde e durante 50 anos, por não haver limpeza, ele assumiu a cor cinza.

Durante a inauguração, o Cardeal Dom Sebastião Leme faz um discurso contra Vargas, o qual não respondeu, fazendo um discurso neutro, sendo muito político.

O brasileiro que ligou a chave para iluminar o Cristo Redentor foi o soldado Gustavo Corsão, que posteriormente se tornou um escritor católico.

A iluminação do Cristo Redentor é mantida até os dias de hoje pela General Eletric (GE), sem custo, por isso ela detém o direito de imagem de uso nas lâmpadas.

A cabeça do Cristo é constituída de 50 pedaços. Em seu interior há 12 pavimentos, sendo no 11º, o coração.

Fonte: www.riotur.rj.gov.br

Cristo Redentor

O Cristo Redentor é um monumento de Jesus Cristo localizado na cidade do Rio de Janeiro. Está localizado sobre o morro do Corcovado, a 709 metros acima do nível do mar. Foi inaugurado às 19:15 do dia 12 de outubro de 1931, depois de cerca de cinco anos de obras. Um símbolo do cristianismo, o monumento se tornou um dos mais reconhecidos internacionalmente do Rio e do Brasil.

A construção de um monumento religioso no local foi sugerida pela primeira vez em 1859 , pelo Padre da Congregação da Missão lazarista Pedro Maria Boss, à Princesa Isabel . No entanto, apenas retomou-se efetivamente a idéia em 1921, quando se iniciavam os preparativos para as comemorações do centenário da Independência. A estrada de rodagem que dá acesso ao local onde hoje se situa o Cristo Redentor foi construída em 1824 no Silvestre. Já a Estrada de ferro teve o primeiro trecho Cosme Velho Paineiras inaugurado em 1884 . No ano seguinte, 1885 , o segundo trecho foi concluido, completando a ligação com o cume. A ferrovia, que tem 3.800 metros de extensão, foi a primeira ser eletrificada no Brasil, em 1906. A construção do Cristo Redentor ainda é considerada um dos grandes capítulos da Engenharia civil brasileira. O dono do projeto levou a vida inteira construindo-o, erguido em concreto armado e revestida de pedra-sabão, originária do próprio pico do Corcovado. Etapa final da construção do Cristo Redentor.A pedra fundamental do monumento foi lançada em 4 de abril de 1922, mas as obras somente foram iniciadas em 1926. Dentre as pessoas que colaboraram para a realização, podem ser citados o engenheiro Heitor da Silva Costa (autor do projeto escolhido em 1923), o artista plástico Carlos Oswald (autor do desenho final do monumento) e o escultor francês de origem polonesa Paul Landowski (executor dos braços e do rosto da escultura).

Inauguração do Cristo Redentor

Na cerimônia de inauguração, no dia 12 de outubro de 1931, estava previsto que a iluminação do monumento seria acionada a partir da cidade de Nápoles, de onde o cientista italiano Guglielmo Marconi emitiria um sinal elétrico que seria retransmitido para uma antena situada no bairro carioca de Jacarepaguá, via uma estação receptora localizada em Dorchester, Inglaterra. No entanto, o mau tempo impossibilitou a façanha, e a iluminação foi acionada diretamente do local.

O sistema de iluminação original foi substituído duas vezes: em 1932 e no ano 2000.

Tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico Nacional (IPHAN) em 1937, o monumento passou por obras de recuperação em 1980, quando da visita do Papa João Paulo II, e novamente em 1990. Outro conjunto de obras importantes foi feito em 2003, quando foi inaugurado um sistema de escadas rolantes e elevadores para facilitar o acesso à plataforma de onde se eleva a monumento.

Controvérsia

Antes mesmo de ser construído, o Cristo Redentor era motivo de acaloradas discussões que dividem o país em católicos e protestantes. Apesar de atualmente protestantes de todo o mundo visitarem o Cristo, inicialmente os líderes da Igreja Batista eram contrários à construção do mesmo, chegando a propor que o dinheiro arrecadado fosse usado na construção de uma obra beneficente.

Reações adversas à construção

Em 22 de março de 1923, seguidores da Igreja Batista declararam em nota publicada em O Jornal Batista, órgão oficial da Convenção Batista Brasileira, seu desgosto quanto à construção do Cristo Redentor. A nota afirmava que a construção “será a um tempo um atestado eloqüente de idolatria da igreja de Roma e uma afronta a Deus. No dia em que tal crime se consumar, bom seria que todos os verdadeiros cristãos no Brasil se reunissem em culto penitencial, para pedir a Deus que não imputasse a todo o Brasil esse grande pecado, cuja responsabilidade deve recair sobre a Igreja Católica e sobre os governantes que não souberam ou não quiseram fugir à armadilha, preparada por ela com a isca do patriotismo”. Afirmaram também que “os que tiveram a infeliz idéia de erigir o monumento a Cristo Redentor, não tiveram a intenção de honrar a Cristo, mas sim a de engrandecer o catolicismo romano. Se tivesse querido honrar a Cristo, procurariam erigir-lhe um monumento não no Corcovado, mas em cada coração. No coração é que Cristo quer reinar. Eles, porém, pretendem honrar a Cristo, desonrando-o, fazendo aquilo que ele terminantemente proibiu — fazendo-lhe uma imagem”.

Maravilha do Mundo

No dia 07 do 07 de 2007 o Cristo Redentor no Corcovado foi eleito maravilha do mundo. Nada mais justo, uma vez que o Rio de Janeiro já é considerada, há muito tempo, a cidade maravilhosa. Nesta página reunimos as principais informações sobre o Corcovado e muitas fotos. O Cristo Redentor tem 38 metros de altura e pesa 1145 toneladas. O Corcovado é de longe o cartão postal brasileiro mais fotografado.

Existem duas maneiras de se chegar ao topo do morro do Corcovado: de trem e de carro. Devido a uma lamentável disputa política que envolve a estrada de acesso ao Corcovado, a melhor maneira é fazer o trajeto de trem. Para esta e outras informações. Até 2005 os visitantes do Corcovado precisavam subir 222 degraus para chegar aos pés da estátua do Cristo Redentor.

Morro do Corcovado

É uma montanha de 700 metros, chamada também ¨ O Corcunda¨. Oferece vistas panorâmicas do Rio e dos seus redores. A peculiaridade desta montanha, é a estátua do Cristo Redentor, que de noite brilha iluminada. – Cristo Redentor Um dos mais belos símbolos de Río de Janeiro é uma estatua localizada no morro do corcovado no Rio de Janeiro é considerada a maior estatua em estico art déco do mundo. Mede 38 metros de altura (incluindo seu pedestal de 8 metros), pesa 1.145 toneladas e mede 28 metros da extremidade de uma mão à outra e esta a uma altura de 709 metros sobre o nível do mar. Sua construção demorou quase cinco anos e recentemente foi reformada. A estatua é hoje Patrimônio Histórico Nacional . No ano de 2003 foi feito um conjunto de obras de grande importância quando foi inaugurado um acesso para facilitar os idosos e deficientes físicos através de escadas rolantes e elevadores facilitando assim a subida da plataforma onde se eleva a estatua. Hoje em dia o Cristo Redentor e um símbolo de todos os Brasileiros é principalmente um símbolo de devoção para milhões de católicos no Brasil. Já é possível desde 12 de outubro de 2003 realizar casamentos, batizados e celebrações de ritos católicos utilizando a capela de Nossa Senhora de Aparecida, na base da estátua.

O Cristo Redentor, símbolo da Cidade do Rio de Janeiro, foi eleito como uma das 7 Novas Maravilhas do Mundo Moderno, em votação realizada pela internet e por mensagens de celular, organizada pela New 7 Wonders Foundation, da Suiça, entre 21 monumentos participantes de todo o planeta. O cartão postal carioca de 38 metros, teve sua pedra fundamental lançada em 1922 e a inauguração em 12 de outubro de 1931, sendo a única maravilha brasileira, ao lado de importantes outras maravilhas, também eleitas, como a Muralha da China (entre 200 a.C. e 1500 d.C.); o templo helênico de Petra, na Jordânia (9a.C. a 40 d.C.); Machu Pichu, no Peru (século XV); Coliseu de Roma, na Itália (70 d.C. a 82 d.C.); Taj Mahal, na Índia (1630 a 1652) e o templo da civilização maia de Chichén Itzá, no México (435 d.C a 455 d.C.). As Pirâmides de Gizé, no Egito receberam o título de hors-concours, por ser o única maravilha (2500 a.C.), remanescente do mundo antigo. E a escolha foi merecida. Do alto de seus 38 metros – e dos 710 metros do Morro do Corcovado -, o Cristo é a imagem da fé e da simpatia do povo carioca e completa, em 2007, 76 anos. Desde o ano de 2000, quando recebeu nova iluminação, o monumento e seus acessos vêm passando por um processo de revitalização. O acesso se dá por uma área que atende tanto os visitantes que chegam de carro quanto os que desembarcam na plataforma de trem da Estrada de Ferro do Corcovado. Também foram construídas passarelas metálicas, sustentadas por outra estrutura, com aproximadamente quatro metros de largura e quatro escadas rolantes, com capacidade de tráfego para 9 mil pessoas por hora. O passeio já começa aí, pois a torre, de 31 metros de altura, vai descortinar a primeira vista da cidade. Para completar o acesso à estátua, quatro escadas rolantes foram instaladas. E antes mesmo de chegar ao Cristo, os visitantes já podem conhecer um pouco da história do cartão-postal. A Estação do Cosme Velho, totalmente revitalizada, transformou-se em um ambiente de lazer e entretenimento moderno e confortável. Uma nova área de embarque foi construída, além de lojas de apoio turístico, sala VIP e auditório. O grande destaque é o Espaço Cultural, onde se perpetua toda a rica história da Estrada de Ferro e do Monumento ao Cristo.

Mais Detalhes

Foram estudados vários materiais para o revestimento da estátua, mas por fim foi escolhida a pedra-sabão, utilizada por Aleijadinho para esculpir os Profetas em Congonhas do Campo, Minas Gerais. Embora seja um material fraco, que pode ser riscado até com uma unha, é extremamente resistente ao tempo e não deforma nem racha com as variações de temperatura. O Cristo Redentor, considerado uma homenagem à religiosidade carioca, tornou-se um símbolo da cidade e da simpatia do povo carioca, que recebe a todos de braços abertos.

As medidas da estátua do Cristo Redentor

Localização – Cume do Morro do Corcovado, 709m acima do nível do mar
Visibilidade – 360º
Altura total do monumento – 38m
Altura da estátua – 30m
Altura do pedestal – 8m
Altura da cabeça – 3,75m
Comprimento da mão – 3,20m
Distância entre os extremos dos dedos – 28m
Peso da estátua – 1,145 toneladas
Peso da cabeça – 30 toneladas
Peso de cada mão – 8 toneladas
Peso de cada braço – 57 toneladas
Distância entre os extremos dos dedos – 30 m

Curiosidades da Construção

Para garantir a melhor conservação da estátua, foi necessário buscar uma tecnologia utilizada na extração de petróleo e na construção de navios e levá-la para o monumento. Uma tela de titânio — doada pela empresa norte-americana Corrpro Inc. — revestiu todo o interior da estátua.

Trata-se da proteção catódica, fundamental para a conservação do monumento, pois combate um poderoso inimigo: o sal.

A argamassa que forma o Cristo é uma eficiente mistura de areia, açúcar e óleo de baleia.

Comum à época da sua construção, a composição carrega também um componente muito agressivo: o cloreto de sódio. Ao longo dos anos, o sal da argamassa estava oxidando a estrutura metálica que sustenta o concreto.

A proteção catódica entra em ação quando a tela é eletrificada. Ela ganha carga positiva e atrai as partículas de cloreto de sódio — isto é, o sal — que são negativas. Dessa forma, a estrutura metálica que sustenta a estátua fica livre da ação desse agente corrosivo, que passa a se alojar em torno da proteção catódica.

Fonte: www.riomaniatour.com.br

Cristo Redentor

O Cristo Redentor, símbolo da Cidade do Rio de Janeiro, foi eleito como uma das 7 Novas Maravilhas do Mundo Moderno, em votação realizada pela internet e por mensagens de celular, organizada pela New 7 Wonders Foundation, da Suiça, entre 21 monumentos participantes de todo o planeta.

O cartão postal carioca de 38 metros, teve sua pedra fundamental lançada em 1922 e a inauguração em 12 de outubro de 1931, sendo a única maravilha brasileira, ao lado de importantes outras maravilhas, também eleitas, como a Muralha da China (entre 200 a.C. e 1500 d.C.); o templo helênico de Petra, na Jordânia (9a.C. a 40 d.C.); Machu Pichu, no Peru (século XV); Coliseu de Roma, na Itália (70 d.C. a 82 d.C.); Taj Mahal, na Índia (1630 a 1652) e o templo da civilização maia de Chichén Itzá, no México (435 d.C a 455 d.C.). As Pirâmides de Gizé, no Egito receberam o título de hors-concours, por ser o única maravilha (2500 a.C.), remanescente do mundo antigo.

E a escolha foi merecida. Do alto de seus 38 metros – e dos 710 metros do Morro do Corcovado -, o Cristo é a imagem da fé e da simpatia do povo carioca e completa, em 2007, 76 anos. Desde o ano de 2000, quando recebeu nova iluminação, o monumento e seus acessos vêm passando por um processo de revitalização. O ponto alto foi a inauguração do acesso mecanizado em 2002, com elevadores panorâmicos e escadas rolantes. Assim, não será mais preciso enfrentar os 220 degraus que levam ao pé da estátua.

O Cristo Redentor conta agora com três elevadores panorâmicos, cada um com capacidade para 14 pessoas. O acesso se dá por uma área que atende tanto os visitantes que chegam de carro quanto os que desembarcam na plataforma de trem da Estrada de Ferro do Corcovado. Também foram construídas passarelas metálicas, sustentadas por outra estrutura, com aproximadamente quatro metros de largura e quatro escadas rolantes, com capacidade de tráfego para 9 mil pessoas por hora. O passeio já começa aí, pois a torre, de 31 metros de altura, vai descortinar a primeira vista da cidade. Para completar o acesso à estátua, quatro escadas rolantes foram instaladas.

E antes mesmo de chegar ao Cristo, os visitantes já podem conhecer um pouco da história do cartão-postal. A Estação do Cosme Velho, totalmente revitalizada, transformou-se em um ambiente de lazer e entretenimento moderno e confortável. Uma nova área de embarque foi construída, além de lojas de apoio turístico, sala VIP e auditório. O grande destaque é o Espaço Cultural, onde se perpetua toda a rica história da Estrada de Ferro e do Monumento ao Cristo.

Endereço: Parque Nacional da Tijuca
Acesso: Estrada de Ferro Corcovado – Rua Cosme Velho, 513

Cristo Redentor – Histórico da Construção

Uma visão deslumbrante encanta turistas e cariocas, ao chegar na cidade do Rio. Lá do alto, ainda no avião, ou mesmo do chão, é possível avistar uma estátua, no topo do morro do Corcovado, em meio ao Parque Nacional da Tijuca. É o Cristo Redentor um ícone do turismo brasileiro, que ganhou destaque em 2007 ao ser eleito uma das maravilhas do mundo, e que há 76 anos abençoa a vida dos cariocas e dá as boas-vindas a todos os visitantes do Rio de Janeiro.

Esse “jovem” monumento, de 76 anos, situado a 710 metros acima do mar, que surpreende por sua exuberância e pela visão panorâmica da cidade, possui 38 metros de altura, dos quais, oito são de pedestal. Inaugurado no dia 12 de outubro de 1931, esse que se tornou um dos principais cartões-postais do Rio de Janeiro, e um dos símbolos do turismo brasileiro, agora figura entre as Sete Novas Maravilhas do Mundo.

A idéia da construção da estátua veio muito antes da década de trinta. Data do século XIX, quando em 1859, numa visita à cidade, o padre Pedro Maria Boss, sugeriu que fosse erguido no topo do morro do Corcovado – à época Pináculo da Tentação -, um monumento religioso. A sugestão foi levada ao conhecimento da princesa Isabel, que segundo o historiador e professor Milton Teixeira, deu o primeiro apoio oficial, porém não deu prosseguimento ao projeto.

“Em 1891, a República separou a Igreja do Estado. Em 1912, o Cardeal Dom Joaquim Arcoverde, passou a perseguir a idéia da construção de um Cristo, como uma forma de mostrar que a Igreja está presente no povo brasileiro, apesar da República ser laica”, lembra Milton.

Com a construção do bondinho do Pão de Açúcar, no mesmo ano, pensou-se na possibilidade de construir uma imagem de Jesus Cristo no alto do Morro do Pão de Açúcar, mas somente no ano de 1921 o projeto foi retomado, tendo como foco as comemorações do Centenário da Independência do Brasil. Além da escolha do monumento, coube também, ao Círculo Católico, a decisão do local, já que o Pão de Açúcar tinha como concorrentes o Morro de Santo Antônio (proposto em 1918, onde hoje se encontra o Convento do Santo Antônio, no Centro) e o Corcovado. Uma assembléia criada pelo Círculo decidiu pelo último, por ser este o mais alto.

Em 1922, um abaixo-assinado com mais de 20 mil nomes solicitou ao presidente Epitácio Pessoa que a estátua fosse construída. Segundo o historiador, como o presidente Epitácio Pessoa, “um católico fervoroso” era amigo do Cardeal Arcoverde e de seu sucessor, Cardeal Dom Sebastião Leme, o presidente doou o topo do Morro do Corcovado para a construção da estátua. No mesmo ano, no dia 4 de abril, foi lançada a pedra fundamental da construção.

Em 1923, através de um concurso, foi escolhido o projeto do engenheiro Heitor da Silva Costa. A estátua foi desenhada pelo artista plástico Carlos Oswald e projetada pelo arquiteto francês Paul Landowsky, trazido da Europa especialmente para a execução do projeto, em particular para a construção da cabeça e das mãos, cujas habilidades de um escultor era fundamental.

Durante muito tempo, acreditou-se que o monumento do Cristo Redentor fosse de autoria do francês, mas um estudo recente realizado pela cineasta Maria Izabel Seabra de Noronha (Bel Noronha), bisneta de Heitor Costa, revela a autenticidade da obra do engenheiro brasileiro.

À época, no mês de setembro, foi iniciado no Rio de Janeiro, pela Igreja Católica, a Semana do Monumento, uma campanha nacional com o intuito de se arrecadar fundos para a construção. A campanha durou dez anos e reuniu dinheiro suficiente para o trabalho. Segundo Milton Teixeira, o valor estipulado era de duzentos réis (cerca de R$ 0,20), uma quantia baixa, que possibilitava a participação de todas as classes sociais. Durante a pesquisa, que desencadeou o curta chamado Christo Redemptor”, Bel Noronha encontrou personagens que fizeram parte desta história, como uma estudante que tocou piano na escola para arrecadar dinheiro, um casal que lembrava de pessoas desfilando com lençóis abertos pelas ruas do Cosme Velho, enquanto outras jogavam dinheiro pela janela, e alguns escoteiros que pediam dinheiro para a campanha, como o atual presidente de Honra da Fifa, João Havelange. Só isso já acaba com a história de que foi presente do governo francês”, destaca Izabel.

Após quatro anos do lançamento da pedra fundamental, no ano de 1926, finalmente teve-se iniciada a obra, cuja demora resultou das alterações sofridas nas maquetes e dos estudos realizados para a definição do melhor material.

História do Projeto Cristo Redentor

A construção de um monumento religioso no local foi sugerida pela primeira vez em 1859, pelo padre lazarista Pedro Maria Boss, à Princesa Isabel. No entanto, apenas retomou-se efetivamente a idéia em 1921, quando se avizinhavam as comemorações pelo centenário da Independência.

A estrada de rodagem que dá acesso ao local onde hoje se situa o Cristo Redentor foi construída em 1824. Já a estrada de ferro teve seu primeiro trecho (Cosme Velho-Paineiras) inaugurado em 1884.

No ano seguinte, 1885, o segundo trecho foi concluido, completando a ligação com o cume. A ferrovia, que tem 3.800 metros de extensão, foi a primeira ser eletrificada no Brasil, em 1906.

A construção do Cristo Redentor ainda é considerada uma dos grandes capítulos da engenharia civil brasileira. O dono do projeto levou sua vida inteira construindo a estátua, que foi construída em pedra-sabão, originária do próprio pico do Corcovado.

Cristo Redentor
O Morro do Corcovado antes da construção do Cristo Redentor

Pedra fundamental

A pedra fundamental da estátua foi lançada no dia 4 de abril de 1922, mas as obras somente foram iniciadas em 1926. Dentre outras pessoas que colaboraram para a sua realização, podem ser citados o engenheiro Heitor da Silva Costa (autor do projeto escolhido em 1923), o artista plástico Carlos Oswald (autor do desenho final do monumento) e o escultor francês de origem polonesa Paul Landowski (executor da escultura).

Alguns historiadores especulam que o monumento seria um presente da França para o Brasil em resposta a alguma tentativas de invasão.

A CONSTRUÇÃO

Antes de se chegar à forma que conhecemos, a idéia da estátua do Cristo passou por várias reformulações. O projeto aprovado de Heitor Costa constituía a imagem de Jesus, segurando uma cruz na mão esquerda e um globo na mão direita, que segundo Izabel “eram os atributos materiais e mais importantes na visão do engenheiro”. Mas no decorrer do ano, até chegar 1923, o Cardeal pede ao engenheiro que repense seu projeto para que de longe se veja o monumento e se visualize algo religioso.

“Acontece uma coisa curiosa, em 1922. Devido ao Centenário da Independência, são colocadas antenas de rádio de 40 metros de altura (por Roquete Pinto), no alto do Corcovado, com traves horizontais, que da Praia de Botafogo, Heitor vê uma cruz e como ele já estava repensando seu projeto, surgiu a idéia de transformar o Cristo na própria cruz e o mundo passa a ser representado pela cidade do Rio de Janeiro”, relata Bel Noronha, se referindo a um dos escritos deixados pelo próprio Heitor, num caderno especial da Revista Cruzeiro quando da inauguração do monumento.

Segundo o historiador Milton Teixeira, há controvérsias e essa história é negada por alguns, que dizem que o terceiro colocado do concurso, o arquiteto Morales de Losvis, já apresentava a imagem do Cristo com os braços abertos.

Definido o formato, partiu-se para o estudo de uma nova forma para o monumento, erguido acima de um pedestal de oito metros de altura. Estudos revelam que Silva Costa morou na Europa de 1924 a 1927, para participar de todos os detalhes dos estudos até sua concepção. O que o fascinava era que o Cristo, diferente de muitos outros monumentos, ganhava um destaque especial, por se posicionar acima da cidade, num ambiente sem disputa de atenções, sem desarmonia com as construções, justamente por não haver nada que impedisse ou dificultasse sua visualização.

Foi somente em 1924, com a maquete final, que Heitor Costa resolve ir à Europa buscar profissionais para fazer os traços finais externos e conhece Landowsky e Albert Caquot, responsável pelos cálculos estruturais que garantiram a estabilidade do Cristo com seus quase 30 metros de distância entre uma mão a outra “e uma capacidade para suportar até 200 quilômetros de vento” , como complementa Milton Teixeira, vento este que não existe na cidade do Rio de Janeiro.

Para atingir a perfeição da imagem de um Cristo Redentor, foi necessário adotar uma técnica de quadriculação, onde 163 pontos foram demarcados para auxiliar na precisão da obra. Com corpo ereto e braços abertos, iniciou-se a construção de um homem, um Deus, que abençoaria toda a cidade e assim receberia seus visitantes. A face, levemente voltada ara baixo e para a esquerda, também foi estrategicamente planejada para ser avistada da cidade e para dar à estátua a suavidade de quem protege e abençoa. Da mesma forma, a expressão de seu rosto, a túnica e o manto foram elaborados para dar ao Cristo um imponente respeito.

Muitos projetos e estudos foram realizados também para a escolha do material a ser utilizado. No projeto inicial constava a utilização de bronze, porém um episódio ocorrido na Rússia – na época da Revolução Bolchevique, em que o governo soviético mandou fundir todas as estátuas de santos, de construção metálica para reaproveitar o material – fez os idealizadores voltarem atrás. Para a estrutura foi decidido utilizar cimento armado, ao invés de armação metálica, e para o revestimento foi escolhido pedra-sabão, material muito resistente às variações climáticas.

A construção da estátua foi de tamanha ousadia, tanto por sua estatura, como por sua localização. Içar blocos de cimentos, ferros, ferramentas, equipamentos e água a 300 metros de altura, sem falar na locomoção de todo o material até o topo do morro, foi um trabalho de reconhecida dificuldade. As peças foram transportadas nos trens da Estrada de Ferro do Corcovado e montadas no alto do morro. Vale destacar que a estrada de ferro foi aberta graças a uma visita realizada em 1924, por Dom Pedro I, ao Corcovado (nome dado ao morro no século XVII pela semelhança a uma corcunda), que ao se vislumbrar com a vista de lá proporcionada, solicitou que fosse aberto um caminho ao cume, que deu início ao trajeto da estrada de ferro. Porém, somente em 1884 foi que Dom Pedro II concedeu aos engenheiros Francisco Pereira Passos e João Teixeira Soares, a permissão para a construção da estrada, cujo primeiro trecho, Cosme Velho – Paineiras, foi inaugurado em 1884 e o segundo, Paineiras – Corcovado, no ano de 1885, totalizando os 3800 metros de ferrovia.

Outra parte da história contada errada durante muito tempo é que o Cristo tenha sido feito na França e trazido ao Brasil. Segundo Izabel Noronha, o Cristo Redentor foi todo modelado no próprio Corcovado. “A primeira maquete feita em Paris apresente uma túnica rebuscada em torno do corpo e o Heitor não aprovou porque não teria como modelá-la no local”, explica. “Ao chegar na maquete final, esta conhecida, Heitor pede a Landowsky que faça outra maquete, de quatro metros de altura que foi toda recortada em blocos para servir de base para a planta, no tamanho original da estátua, a ser modulada no Rio. As únicas coisas que foram construídas na França foram os moldes da cabeça e das mãos, porém em gesso, em tamanho natural, que foram recortadas, trazidas ao Brasil e aqui reconstruídas em concreto armado”, complementa a cineasta.

Segundo Milton Teixeira, em 1925 é realizada a exposição de Art Déco, que prenuncia o modernismo, e a partir daí dá-se a remodelação da aparência do Cristo. “O interessante é que o Cristo é o primeiro monumento Art Déco do mundo, um estilo que preconizava o contraste entre as linhas verticais e horizontais e não há nada mais perfeito do que a estátua do Cristo Redentor.

Dita uma lenda, contada pelo historiador, que uma aluna de Paul Landowsky, chamada Margarida Lopes de Almeida, uma pianista, com longos dedos, tenha sido a inspiradora para o molde das mãos do Cristo. Embora a pianista tenha contado essa história durante toda a sua vida, na hora de morrer, ela negou. E a verdade nunca foi revelada.

Os engenheiros Pedro Vianna da Silva e Heitor Levy foram os encarregados pela construção das partes em concreto, que seriam levadas para montagem no alto do morro. Levy cedeu sua chácara em São Gonçalo (Niterói) para o trabalho. O engenheiro que era judeu, se converteu ao cristianismo logo em seguida. Outra curiosidade, embora não comprovada, é que seu envolvimento com a construção do Cristo foi tão grande, que Levy colocou o nome da família em um vidro e o misturou na massa de concreto, guardando-o na altura do coração da estátua.

Toda a montagem durou cinco anos, sendo finalizada em 1931. Primeiro foram montadas as estruturas de concreto armado, que davam forma à cruz, depois foram aplicadas às partes, constituindo a imagem da estátua. O monumento foi criando forma da cabeça para os pés. Depois de todo revestido de cimento, foi aplicada uma malha metálica coberta por pedra sabão. Não há registro de quantas pessoas participaram da construção do Cristo, mas sabe-se que não morreu ninguém durante todo o período da obra.

INAUGURAÇÃO

É chegado o dia. Em 12 de outubro de 1931 finalmente é inaugurado o monumento do Cristo Redentor, que anos depois se consagrou como símbolo do turismo brasileiro. O mau tempo não possibilitou a entrada triunfal. As luzes seriam acionadas em Roma (e não na cidade de Nápoles, como muitos livros informam), na Itália, pelo cientista italiano Guglielmo Marconi, através de sinal elétrico que seria captado por uma estação em Dorchester, na Inglaterra, e retransmitido por uma torre em Jacarepaguá, no Rio. No entanto, o mau tempo impossibilitou o contato e as luzes foram acionadas do local. Um contra-tempo que não apagou o brilho da festa.

Conforme Milton Teixeira, o monumento já estava pronto no ano de 1930, e seria inaugurado pelo presidente católico Washington Luís, também no dia 12 de outubro – data firmada pela igreja desde o início do projeto, por ser o dia de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil. Porém, no dia 3 de outubro ocorreu a Revolução de Getúlio Vargas e o evento foi prorrogado.

A cerimônia de abertura contou com a presença de autoridades como o chefe do Governo Provisório, Getúlio Vargas e com a Bênção do cardeal Dom Sebastião Leme, cujas palavras definiam a importância do monumento para o catolicismo, mais precisamente para a retomada do poder da Igreja no Estado Republicano. No dia 21 de outubro, do mesmo ano, em substituição à Comissão Organizadora do Monumento, foi criada a Arquidiocese do Cristo Redentor, que seria responsável pela administração e conservação do monumento, sendo a mesma extinta no ano de 1960, quando a Mitra Arquiepiscopal do Rio de Janeiro, assume as responsabilidades.

Ainda na década de 1930, dois feitos ocorrem em relação ao monumento. Em 1932, a estátua ganhou uma iluminação definitiva em substituição à instalada na ocasião da inauguração. E, dois anos depois, a Ordem Arquidiocesana do Cristo Redentor recebeu da União, o domínio de 477m² de área situada no alto do Morro do Corcovado.

No ano de 1942, uma estrada de cimento foi construída para facilitar o acesso de automóvel ao Morro do Corcovado. Na mesma época foi retirado o mirante Chapéu do Sol, construído nos idos dos anos 1885, quando a estrada de ferro atingiu o topo do morro, de onde os turistas contemplavam o visual da cidade.

No ano de 1973, o conjunto paisagístico do monumento foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico Nacional (Iphan), mas a escultura só conseguiu o feito em março de 2005. O anúncio ocorreu dia 10 de março do mesmo ano, no Paço Imperial, no Rio, quando 17 integrantes do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural aprovaram, por unanimidade, o tombamento do Cristo Redentor.

Em 1980, em virtude da visita do Papa João Paulo II ao Brasil, o monumento recebeu sua primeira reforma, sendo a segunda realizada dez anos depois, mesmo ano em que a estátua foi tombada pelo Município do Rio de Janeiro. Por estar localizada no Parque Nacional da Tijuca, que é uma unidade de conservação, o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), assume a responsabilidade de conservação, limpeza e vigilância da estátua do Cristo Redentor, cujo direito de imagem, no mesmo ano, foi fixado sob a exclusividade da Mitra Arquiepiscopal do Rio de Janeiro.

DE SÍMBOLO RELIGIOSO A SÍMBOLO TURÍSTICO

Numa parceria da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Arquidiocese, Fundação Roberto Marinho, Banco Real ABN AMRO e Ibama, teve-se início, no ano de 2000, o Projeto Cristo Redentor, cujas obras beneficiaram não só a estátua, que teve o manto recuperado, como também o complexo que ganhou nova iluminação e sinalização, devido ao aumento da visitação turística.

Com a nova reforma, finalizada em 2003 – quando completou 72 anos -, tendo também como parceiros o grupo Gerdau e Otis, um conjunto de obras modernizou e beneficiou o acesso dos turistas ao monumento. Antes, para se chegar aos pés da estátua, era necessário subir 220 degraus de escada, existentes até hoje. Porém, novos acessos foram implantados, inclusive para portadores de necessidades especiais. Ao desembarcar do Trem do Corcovado, três elevadores panorâmicos, com capacidade para 14 pessoas cada, conduzem os visitantes a um ponto intermediário, onde estão localizadas quatro escadas rolantes – duas em cada direção. Uma curiosidade é que, para oferecer maior comodidade e possibilitar aos visitantes deslumbrar o visual, as escadas foram postas na mão inglesa. A subida é feita pelo lado esquerdo, proporcionando ao visitante contemplar a paisagem da cidade, antes mesmo de se atingir o topo do mirante. Para descer, as escadas de acesso são as da direita, mais próximas da parede de pedra, o que diminui o desconforto de se descer olhando para baixo.

A preocupação com o meio ambiente e economia de energia foram fatores decisivos para a escolha também dos elevadores, cujos modelos dispensam a casa de máquinas e substituem cabos de aço por cintas que não utilizam lubrificantes. À véspera de completar 72 anos, na noite do dia 11 de outubro de 2003, os olhos da cidade se voltaram para a imagem situada no topo do morro. Com iluminação em tons de azul, o Cristo Redentor reluzia sobre o Rio de Janeiro. A responsável pelo feito foi a artista plástica francesa, Agnès Winter (na ocasião com 43 anos), que se deslumbrou com a imagem do Cristo, aos dez anos de idade, quando recebeu um cartão-postal do Rio e, desde então, disse que faria algum trabalho na cidade. Agnès, além do projeto de iluminação, trouxe da França uma exposição denominada Cor Quo Vado (coração, onde vou) – Uma Homenagem Européia.

Aos 75 anos, o aniversário do monumento foi marcado por grandes eventos, dentro dor quais, uma missa realizada na capela Nossa Senhora de Aparecida, na base da estátua, marcando o início da disponibilização da igreja para realizações de casamento, batizados e ritos católicos, quando a mesma se tornou um santuário da igreja católica.

Para o início de 2008 serão feitas de obras de impermeabilização de proteção interna e externa da estrutura do corpo do Cristo, recolocação de parte do revestimento externo da cabeça e a troca do piso do patamar, sendo este realizado pela primeira vez, em toda a história do monumento.

UMA NOVA MARAVILHA

O dia sete de julho de 2007 já entrou para a história do Cristo Redentor. Numa festa realizada no Estádio da Luz, em Portugal, o monumento foi eleito como uma das Novas Sete Maravilhas do Mundo, co mais de 100 milhões de votos por meio de Internet e telefone.

O monumento brasileiro foi o terceiro da noite a ser anunciado e competiu com mais 20 finalistas: as ruínas da Acrópole (Grécia); Alhambra (Espanha); Angkor (Camboja); Basílica de Santa Sofia (Turquia); Castelo de Neuschwanstein Füssen (Alemanha); Chichén Itzá (México); Coliseu (Itália); Estátua da Liberdade (EUA); Estátuas da Ilha de Páscoa (Chile); Grande Muralha (China); Kremlin de Moscou (Rússia); Ruínas de Machu Picchu (Peru); Opera House de Sydney (Austrália); Ruínas de Petra (Jordânia); Stonehenge (Reino Unido); Palácio Taj Mahal (Índia); Templo Kiyomizudera (Japão); Timbuktu (Mali); Torre Eiffel (França), e Pirâmides do Gizé (Egito), as únicas maravilhas que sobraram do Mundo Antigo.

A primeira parte da história foi resgatada e pode ser contada em sua versão oficial. Cabe a todos nós, brasileiros, fazer a nossa parte para que tudo isso não fique esquecido. “Cada vez mais percebo que essa pesquisa e o filme foram um resgate muito importante para minha família e para o Brasil. Eu gostaria que essa história não se perdesse de novo. A grande contribuição que vejo do trabalho é que a história já está bem contada, que os veículos já conseguem escrever a história real e, como o legado já existe, é fazer com que as pessoas conheçam a história verdadeira do Cristo Redentor”, almeja Bel Noronha.

Este artigo foi escrito pela jornalista Carla Vieira para o Suplemento do Jornal de Turismo de 2008, que autorizou a publicação.

Cristo Redentor
Cristo Redentor

AS MEDIDAS DA ESTÁTUA DO CRISTO REDENTOR

Localização – Cume do Morro do Corcovado, 710m acima do nível do mar
Visibilidade –
360°
Altura total do monumento –
38m
Altura da estátua –
30m
Altura do pedestal –
8m
Altura da cabeça –
3,75m
Comprimento da mão –
3,20m
Peso da estátua –
1,145 toneladas
Peso da cabeça –
30 toneladas
Peso de cada mão –
8 toneladas
Peso de cada braço –
57 toneladas
Distância entre os extremos –
30m

CURIOSIDADES

Mesmo com toda a grandiosidade do monumento, não há registros de morte em seu período de construção.

Durante a obra, o acesso à visitação ao Morro do Corcovado, não foi interrompido. A cada dois trens de transporte de passageiros, subia um, especialmente montado para o transporte das partes do Cristo.

Quando o Cristo ainda estava em obra, algumas senhoras subiam à estátua para beijar suas mãos.

O revestimento em pedra sabão foi aplicado pelas senhoras católicas. O revestimento é feito por pedaços em forma de triângulo, coladas em papelão para serem aplicadas à estátua.

O monumento era de cor verde e durante 50 anos, por não haver limpeza, ele assumiu a cor cinza.

Durante a inauguração, o Cardeal Dom Sebastião Leme faz um discurso contra Vargas, o qual não respondeu, fazendo um discurso neutro, sendo muito político.

O brasileiro que ligou a chave para iluminar o Cristo Redentor foi o soldado Gustavo Corsão, que posteriormente se tornou um escritor católico.

A iluminação do Cristo Redentor é mantida até os dias de hoje pela General Eletric (GE), sem custo, por isso ela detém o direito de imagem de uso nas lâmpadas.

A cabeça do Cristo é constituída de 50 pedaços. Em seu interior há 12 pavimentos, sendo no 11º, o coração.

Fonte:www.rio.rj.gov.br

Cristo Redentor

Medidas

Localização – Cume do Morro do Corcovado, 710 metros acima do nível do mar
Visibilidade –
360 graus
Altura total do monumento –
38 metros
Altura da estátua –
30 metros
Altura do pedestal –
8 metros
Altura da cabeça –
3,75 metros
Comprimento da mão
– 3,20 metros
Distância entre os extremos dos dedos –
28 metros
Peso da estátua –
1,145
Tonelada Peso da cabeça –
30 toneladas
Peso de cada mão –
8 toneladas
Peso de cada braço –
57 toneladas

História

A história do Cristo Redentor começou em 1859, quando o padre Pedro Maria Boss teve a idéia de erguer um monumento religioso no Morro do Corcovado, que anos antes era chamado de Pináculo da Tentação. Ele pediu recursos para a Princesa Isabel, mas ela negou. Somente em 1921 é que o projeto foi retomado.

Cristo Redentor
Cristo Redentor

A intenção era construir uma estátua de bronze, representando Jesus Cristo abençoando o Brasil, no alto do Pão de Açúcar, para comemorar o Centenário da Independência, que aconteceria no ano seguinte. Para isso, algumas assembléias foram organizadas para discutir o projeto e local da edificação. A dúvida era entre o Pão de Açúcar, o Corcovado e o Morro de Santo Antônio. Optou-se pelo Corcovado por ser o mais alto e estruturado.

A pedra fundamental da construção foi lançada no dia 4 de abril de 1922. Quatro anos depois, as obras foram iniciadas.

Cristo Redentor

O engenheiro Heitor da Silva Costa tornou-se responsável pelo projeto através de concurso. Ele foi para a Europa e escolheu o arquiteto Paul Landowsky para desenvolver a maquete definitiva da estátua e estudar os problemas de construção e base. Enquanto isso, a Igreja Católica iniciou no Rio de Janeiro a Semana do Monumento, que foi uma campanha para arrecadar contribuições para a construção.

Cristo Redentor

Até 1928, várias maquetes foram elaboradas para aperfeiçoar o Cristo Redentor. Neste ano, a armação metálica foi substituída por uma estrutura de cimento armada e a imagem assumiu a forma de uma cruz. Vários materiais foram cogitados para seu revestimento, mas, por fim, foi escolhida a pedra-sabão, pois é extremamente resistente ao tempo, além de não deformar e nem rachar com as variações de temperatura.

Em 1931 não se falava outra coisa na cidade. A chegada e a montagem da estátua e os preparativos para a inauguração eram os assuntos preferidos dos cariocas. Inaugurado em 1884 por D. Pedro II, o Trem do Corcovado foi o responsável pelo transporte das peças e dos funcionários que trabalharam na obra.

O esperado monumento do Cristo Redentor foi inaugurado no dia 12 de outubro de 1931, no alto do Morro do Corcovado. A consagração foi feita pelo cardeal Dom Sebastião Leme. Segundo sua pregação, os objetivos da estátua eram evangelização e retomada do poder da Igreja no Estado Republicano. O chefe do Governo Provisório, Getúlio Vargas, e todo o seu ministério também participaram da cerimônia.

Cristo Redentor
Cristo Redentor

Em 1934, o Cristo recebeu a visita do então secretário de Estado do Vaticano, Eugênio Pacelli. Cinco anos depois, Pacelli se tornaria o Papa Pio XII. Em 1980, foi a vez do Papa João Paulo II. Ele emocionou o mundo ao abençoar o Rio lá de cima.

Os anos se passaram, o local recebeu nova iluminação e seus acessos se modernizaram. Em 2003, foram inaugurados os elevadores panorâmicos e as escadas rolantes. Antes, era preciso enfrentar 220 degraus que levam até a imagem.

O monumento do Cristo Redentor completou 75 anos em 2006. Como homenagem, a Capela Nossa Senhora Aparecida, aos pés da estátua, se tornou um santuário pela Arquidiocese do Rio. Ela já está sendo reformada e em breve poderá celebrar casamentos, batizados e missas, além de receber fiéis.

Em 2007, Cristo Redentor é o candidato brasileiro na lista das sete novas maravilhas do mundo. O monumento concorre com outros 20 cartões-postais e o resultado da maior votação do planeta será divulgado no dia 7 de julho.

Polêmicas

A estátua já foi motivo de muitas divergências entre a Arquidiocese do Rio, artistas e empresas que, inspiradas no cartão-postal, acabaram comprando briga com a cúpula religiosa. – Em julho de 2001, durante os desfiles da 8ª Semana BarraShopping de Estilo, a marca Salinas teve que se desculpar com o então arcebispo do Rio, Dom Eugenio Sales, depois de estampar a imagem do Cristo Redentor em maiôs e biquínis.

Em 2000, a Peugeot também tentou usar a imagem em outdoors, anunciando a escolha do Rio como sede da fábrica. No entanto, a montadora teve que recuar diante dos pedidos da Arquidiocese.

O episódio que mais causou polêmica foi quando a estátua apareceu em plena Marquês de Sapucaí, em um desfile da Beija-Flor. O carnavalesco Joãozinho Trinta usou a imagem do Cristo Redentor de braços abertos para toda a impunidade e desigualdade carioca, representada em um carro alegórico da escola. A Arquidiocese proibiu o uso da imagem sagrada em um ritual pagão e Joãozinho não se contentou. Ele levou para a Avenida um Cristo coberto por um plástico preto e com uma faixa com os dizeres “Mesmo proibido, olhai por nós”.

Gilmara Farias

Fonte: www.etur.com.br

Cristo Redentor

De Braços Abertos Para o Mundo

Cristo Redentor
Cristo Redentor

A estátua do Cristo Redentor começou a ser planejada em 1921, quando foi organizada a “Semana do Monumento” — uma campanha para recolher contribuições dos católicos. No entanto, as doações só começaram 10 anos depois quando o Arcebispo Dom Sebastião Leme passou a coordená-la.

Os primeiros esboços do Cristo foram feitos pelo pintor Carlos Oswaldo, que o imaginou carregando uma cruz, com um globo terrestre nas mãos, sobre um pedestal que simbolizaria o mundo. Mas foi a população carioca que optou pela forma da imagem do Redentor de braços abertos, como ela é hoje conhecida no mundo inteiro.

O projeto foi desenvolvido pelo engenheiro Heitor da Silva Costa e levou quase cinco anos para ser concluído.

Foram estudados vários materiais para o revestimento da estátua, mas por fim foi escolhida a pedra-sabão, utilizada por Aleijadinho para esculpir os Profetas em Congonhas do Campo, Minas Gerais. Embora seja um material fraco, que pode ser riscado até com uma unha, é extremamente resistente ao tempo e não deforma nem racha com as variações de temperatura.

Construir o monumento não foi fácil. Como a execução da obra era impossível no Brasil, os desenhos foram levados para a França, aos cuidados do escultor polonês Paul Landowski. De volta ao país, as peças foram transportadas nos trens da Estrada de Ferro do Corcovado e montadas no alto do morro.

O Cristo Redentor, considerado uma homenagem à religiosidade carioca, tornou-se um símbolo da cidade e da simpatia do povo carioca, que recebe a todos de braços abertos.

Cristo Redentor
Projeto Cristo Redentor

Elevadores

Foram instalados três elevadores panorâmicos, cada um com capacidade para 14 pessoas, ou uma tonelada. O acesso será feito por uma área que atenderá tanto os visitantes que chegam de carro, quanto os que desembarcam na plataforma de trem da Estrada de Ferro do Corcovado. O passeio já começa aí, pois a torre, de 31 metros de altura, descortina a primeira vista da cidade.

A velocidade dos elevadores e sua capacidade foram calculadas para que a espera máxima, em momentos de pico, não ultrapasse seis minutos. Além disso, na hora de eleger o equipamento mais adequado, a preocupação com o meio ambiente e a economia de energia foram fundamentais.

Por isso, a escolha recaiu sobre o lançamento mundial da Elevadores Otis, que não tem casa de máquinas. Importados da França, eles substituem os tradicionais cabos de aço por cintas revestidas de poliuretano, que não usam óleos lubrificantes.

Para garantir a segurança dos visitantes, os elevadores são monitorados pelo software REM (Sistema de Monitoramento Remoto), que aponta possíveis problemas na operação e possui um sistema de viva voz com conexão direta com uma Central de Atendimento ao Cliente. Tudo isso, com um mínimo de ruído — no máximo 62 decibéis, nível equivalente ao de uma conversa comum.

Escadas rolantes

Para completar o acesso à estátua, estão funcionando quatro escadas rolantes — duas em cada direção. Fabricadas na Alemanha, também pela Elevadores Otis, elas têm seis metros de comprimento e 30.º de inclinação, com uma velocidade de 0,5 m/s.

Com uma proteção lateral para evitar acidentes, as escadas têm dispositivos especiais, como alumínio anti-derrapante nos degraus, que garantem o seu perfeito funcionamento e total segurança.

Mesmo com tudo isso, o ruído máximo produzido é ainda menor que o dos elevadores: 58 decibéis.

Um detalhe importante é que as escadas funcionam na mão inglesa. Isso para que o visitante suba até o topo do Corcovado com a deslumbrante vista da Baía de Guanabara, à esquerda, e desça mais próximo à parede de pedra, o que evita o desconforto visual e psicológico.

Uma obra “invisível”

Para não descaracterizar o Cristo Redentor, uma imagem que o carioca se acostumou a olhar de várias partes do Rio de Janeiro, foram feitos testes para determinar qual seria o impacto visual.

Elevadores e escadas rolantes foram projetados para acompanhar a topografia da montanha e, assim, ficarem camuflados atrás das árvores, na parede norte. Para camuflá-los, todos os equipamentos vieram pintados de verde da fábrica e têm vidros especiais para evitar reflexos dos raios solares.

As medidas da estátua do Cristo Redentor

Localização – Cume do Morro do Corcovado, 710m acima do nível do mar
Visibilidade
– 360º
Altura total do monumento
– 38m
Altura da estátua –
30m
Altura do pedestal –
8m
Altura da cabeça –
3,75m
Comprimento da mão –
3,20m
Distância entre os extremos dos dedos –
28m
Peso da estátua
– 1,145 toneladas
Peso da cabeça
– 30 toneladas
Peso de cada mão
– 8 toneladas
Peso de cada braço –
57 toneladas
Distância entre os extremos dos dedos
– 30 m

Proteção catódica

Para garantir a melhor conservação da estátua, foi necessário buscar uma tecnologia utilizada na extração de petróleo e na construção de navios e levá-la para o monumento. Uma tela de titânio — doada pela empresa norte-americana Corrpro Inc. — revestiu todo o interior da estátua.

Trata-se da proteção catódica, fundamental para a conservação do monumento, pois combate um poderoso inimigo: o sal.

A argamassa que forma o Cristo é uma eficiente mistura de areia, açúcar e óleo de baleia.

Comum à época da sua construção, a composição carrega também um componente muito agressivo: o cloreto de sódio. Ao longo dos anos, o sal da argamassa estava oxidando a estrutura metálica que sustenta o concreto.

A proteção catódica entra em ação quando a tela é eletrificada. Ela ganha carga positiva e atrai as partículas de cloreto de sódio — isto é, o sal — que são negativas. Dessa forma, a estrutura metálica que sustenta a estátua fica livre da ação desse agente corrosivo, que passa a se alojar em torno da proteção catódica.

Recuperação do mosaico

A primeira fase do projeto permitiu uma nova e cuidadosa análise do monumento para procurar por problemas e falhas. A empresa Concrepoxi, que apoiou o projeto, foi a responsável pela tarefa. Ao todo, os técnicos recuperaram sete metros quadrados de superfície, divididos em vários pontos espalhados pelo corpo do Cristo Redentor. Um trabalho que exigiu sangue frio para enfrentar os andaimes e a altura. Mas para muitos funcionários da obra, como José Cícero Magalhães, que chama a estátua carinhosamente de “Santo”, essa foi uma tarefa inesquecível.

Tudo avaliado, foi preciso colocar um novo mosaico de pedra-sabão nas regiões que sofreram reparos. É possível perceber esse trabalho na alteração da cor em várias partes do corpo da estátua. A diferença se deve à tonalidade das novas pedras, que não possuem o mesmo verde original. Em se tratando de patrimônio histórico, essas são marcas da história e das ações de preservação do monumento.

Nova iluminação

Uma parceria entre a General Electric — que doou o equipamento ao Cristo Redentor — e a Rioluz — que desenvolveu o projeto de iluminação — deixou o monumento mais visível e bonito. A estátua ganhou lâmpadas multivapor metálico de 1000 watts. De última geração e com elevado índice de reprodução de cores, além de filtros que suprimem a radiação ultra-violeta, elas emitem uma luz branca que valoriza o tom esverdeado, original do Cristo Redentor.

O monumento também saiu ganhando durante o dia. As antigas estruturas que suportavam os 44 projetores deram lugar a outras, menores, com apenas 16.

O novo sistema tem ainda uma outra vantagem, pois proporciona uma economia de 30% de energia elétrica.

O projeto também definiu um outro local para a instalação do equipamento: fora do mirante e abaixo do nível do chão. O objetivo é destacar apenas a estátua e não interferir na visão do Cristo.

A nova iluminação também vem acompanhada de uma preocupação com o meio ambiente. Os projetores têm filtros anti-ultravioleta e anti-infravermelho para reduzir a emissão dessas faixas de radiação eletromagnética a níveis inferiores àqueles produzidos pelo antigo sistema. Cuidados como manter em duplicidade o conjunto de projetores também foram tomados. Assim, uma eventual queima de lâmpadas não interferirá no resultado final.

A falta de energia elétrica também não vai deixar o Cristo Redentor apagado. Para evitar qualquer imprevisto, o novo sistema é dotado de um gerador de 36 KVA, que aciona o conjunto de projetores em stand by e suporta um período de até 50 horas.

Fonte: www.starnews2001.com.br

Cristo Redentor

Corcovado

Cristo Redentor
Cristo Redentor

Localizada no topo de uma montanha, a 710 metros de altura, a estátua do Cristo Redentor, no Corcovado, é, com certeza, um dos monumentos mais admirados e visitados da cidade.

Cristo Redentor
Cristo Redentor

Um passeio que se inicia no bairro do Cosme Velho, a bordo de um simpático trenzinho que, até chegar ao Cristo, percorre cenários de rara beleza e forte encantamento visual.

Cristo Redentor
Cristo Redentor

Já lá em cima, o que se vê é puro êxtase: Copacabana, Ipanema, Leblon, Jardim Botânico, o Jockey, a Lagoa, enfim, um Rio de Janeiro deslumbrante durante o dia, iluminado e mágico quando chega a noite.

Cristo Redentor
Cristo Redentor

Sempre sob a proteção do Cristo que, do alto do Corcovado, abraça e abençoa todos aqueles que a cidade acolhe.

Fonte: www.copacabana.tur.br

Fonte: RIOTUR – Empresa de Turismo do Município do Rio de Janeiro

Cristo Redentor

Símbolo do Rio de Janeiro e mais famoso cartão-postal do Brasil, a estátua do Cristo Redentor completa 75 anos em outubro de 2006.

A obra monumental, que mobilizou a então capital por uma década, começou a ser sonhada já em meados do século 19. Em 1859, um padre francês, Pierre-Marie Bos, sugeriu para a princesa Isabel a construção da imagem no alto do Corcovado, a 710 metros de altura, no Parque Nacional da Tijuca.

Cristo Redentor
Cristo Redentor

A idéia ressurgiu em 1921 como parte das celebrações do centenário da Independência do país, no ano seguinte. Numa assembléia, o Corcovado derrotou montanhas como o Pão de Açúcar, na Urca, e o morro de Santo Antônio, no Centro. Em 1922, após receber um abaixo-assinado com 20 mil nomes solicitando a construção, o presidente Epitácio Pessoa autorizou a obra.

Para custear a empreitada, uma campanha de arrecadação que uniu desde os mais ricos até os índios bororós angariou o equivalente hoje a cerca de 9 milhões de reais. Então chefe do Governo Provisório, Getúlio Vargas comandou a inauguração na noite de 12 de outubro de 1931. A iluminação seria acionada da Itália, pelo cientista Guglielmo Marconi, inventor do telégrafo sem fio. O mau tempo impediu a façanha e o sistema foi ligado no local.

Fonte: guiadoestudante.abril.com.br

Cristo Redentor

Desde a sua inauguração, o Cristo Redentor tem despertado ufania e união no povo brasileiro.

Do alto de seu pedestal natural, parece hoje impossível conceber o morro do Corcovado sem Ele, alias, parece impossível não crer que o morro tenha sido concebido por Deus exatamente para esse fim: servir-lhe de base.

Cristo Redentor
Cristo Redentor

As discussões estéticas a cerca de seu desenho final cessaram anos antes de sua construção. O desenho Art d’cor, que dominava a arquitetura brasileira nessa época, ganhou dos concorrentes em algumas vantagens técnicas dificilmente superáveis, pois linhas geométricas e retas são mais fáceis de construir, de limpar… menos dobraduras evitam o fenômeno conhecido como “escorrido”, onde as águas da chuva deixam um rastro preto de poeira, limo e poluição; as pastilhas de pedra sabão ou de qualquer outro material sofreria menos cortes; com menos dobraduras as formas para o concreto seriam sensivelmente mais simples, etc. Ao contrario do Cristo barroco proposto, (que seria muito mais belo) o atual teria a vantagem de abrir os braços para a entrada da Baía da Guanabara, recebendo quem por ela chegasse…

Há cerca de cinco anos atrás, deparei-me com uma revista num consultório médico, onde um grupo de “intelectuais” cariocas atacava sua estética e pediam abertamente sua demolição! Passado o choque inicial, percebi que os tais não estavam, de fato, interessados em discussões de estilo, mas atacavam o monumento com indisfarçável ódio anti-religioso.

Pareceu-me algo exótico demais para a realidade. Pareciam estar “adiantados” demais, em relação à revolução. Lembrei-me de Dr. Plínio – a Revolução evita se adiantar demais em relação a ela própria… Seria um balão de ensaio? Uma cabeça de ponte? Gente querendo aparecer?

Bom, o monumento esta lá.

Mas após o 7 de abril, quando o “Bin Laden Carioca” invade uma escola e mata 13 inocentes e a si próprio depois, confesso que passei a temer pela fragilidade desta instituição nacional que é o Redentor. Fragilidade sim. Não nos esqueçamos de que o primo do assassino relatou que o ouviu externar o desejo de lançar-se de avião contra o monumento.

Cristo Redentor
Cristo Redentor

Certa vez estava numa estação de trem no Rio, dentro de uma área favelizada na Zona Oeste, e via o triste espetáculo de tantas pessoas pularem os muros ou entrarem por buracos, para não pagar a passagem. Conversando com alguns seguranças, disse-lhes que a concessionária tinha que construir uma mega muralha ali em volta, para coibir isso… o principal segurança, sorrindo, me respondeu com muita propriedade… “Muralha de concreto não adianta… tem que ser uma muralha de homens!”

De fato, a força do concreto não está nos arames, nem no cimento que os envolve. Está nos corações dos homens bons, que hoje, infelizmente estão debilitados, adormecidos, amolecidos… E sabe-se lá até quando…

Não tenho o privilégio de ver o Redentor pela janela, pois moro em um bairro muito distante, mas nem por isso me sinto menos responsável por Ele… Tal como um farol, que ilumina a noite no mar, esse monumento nos infunde uma forte sensação de proteção paternal, de confiança, de sacralidade, de presença divina…

Estejamos preparados para defendê-lo. Se quisermos conservá-lo até o feliz dia em que Nossa Senhora iniciar sua era de castigos medicinais, anunciados em Fátima. Até lá, ouso dizer que tudo é possível, para o bem e, sobretudo para o mal.

Fonte: rioresiste.blogspot.com

Cristo Redentor

Como foi construído o Cristo Redentor?

A estátua do Cristo Redentor, que se destaca no alto do Morro da Espia – exatamente onde havia uma grande cruz de madeira, que fora levantada pelo sr. José Gonçalves, foi inaugurada no dia 10 de dezembro de 1953.

A iniciativa foi do então prefeito Casimiro Teixeira.

O governador do Estado era o engenheiro Lucas Nogueira Garcez.

O escultor foi o artista José Rosasco.

Essa estátua foi trazida de São Paulo desmontada em várias partes: duas do tronco, dois braços e cabeça, numa camioneta da prefeitura e descarregada perto da antiga Usina Elétrica, no sopé do morro.

Dali foi colocada em padiola e conduzida por caminho íngreme para o alto da Santa Cruz, onde foi montada sobre grande pedestal.

A obra de montagem foi iniciada no dia 21 de agosto de 1953 pelos pedreiros construtores Antônio e Humberto Pacca.

Para ser bem avistada, foi colocada iluminação direta na estátua e outras coloridas na amurada em frente.

No dia da inauguração, 10 de dezembro de 1953, houve grande festa na cidade e bênção da imagem pelo padre Branislau, com a presença do governador do Estado.

A partir daí, passou a ser admirada por todos e foco de romarias, transformando-se num símbolo da cidade.

O Cristo Redentor, de braços abertos, simboliza a hospitalidade e religiosidade do povo iguapense.

As medidas da estátua do Cristo Redentor:

Localização – Cume do Morro do Corcovado, 710m acima do nível do mar
Visibilidade –
360º
Altura total do monumento – 38m
Altura da estátua – 30m
Altura do pedestal – 8m
Altura da cabeça – 3,75m
Comprimento da mão – 3,20m
Distância entre os extremos dos dedos – 28m
Peso da estátua – 1,145 toneladas
Peso da cabeça – 30 toneladas
Peso de cada mão – 8 toneladas
Peso de cada braço – 57 tonelada
Distância entre os extremos dos dedos – 30 m

Fotos

Cristo Redentor

Cristo Redentor

Cristo Redentor

Cristo Redentor

Cristo Redentor

Cristo Redentor

Fonte: my.opera.com

Cristo Redentor

Corcovado antes do Cristo Redentor

Você sabe o que existia no morro do Corcovado antes de construírem o Cristo Redentor?

Antes de criarem a nossa orgulhosa maravilha do mundo existia um mirante chamado Mirante do Chapéu do Sol e foi construído primeiramente em madeira no ano de 1885.

Cristo Redentor

Cristo Redentor

Cristo Redentor

Cristo Redentor

Fonte: www.xsilverx.com

Cristo Redentor

Cristo Redentor é um dos mais belos símbolos do Rio de Janeiro. É um monumento localizada no morro do corcovado no Rio de Janeiro, é considerada a maior estátua em estilo art déco do mundo. O Cristo Redentor mede 38 metros de altura, pesa 1.145 toneladas e mede 28 metros da extremidade de uma mão à outra e esta a uma altura de 709 metros sobre o nível do mar.

A inauguração deu-se no dia 12 de Outubro de 1931, dia que também se comemora a Nossa senhora da Aparecida a padroeira do Brasil. A construção demorou quase cinco anos e foi recentemente reformada.

O Cristo Redentor pode ser visto da maioria dos bairros da cidade e é uma visita indispensável para qualquer pessoa que vai até o Rio de Janeiro. Para chegar até a estátua, você poderá ir de carro ou de transportes públicos. Mas, sem dúvida, a forma mais interessante de chegar ao Cristo Redentor é através do Comboio do Corcovado, uma das linhas férreas mais pequenas do mundo, com apenas 3.824 metros.

Além de ser o maior símbolo da cidade do Rio de Janeiro, o Cristo Redentor também é, desde 2007, uma das Novas Sete Maravilhas do Mundo.

Fotos

Cristo Redentor

Cristo Redentor

Cristo Redentor

Cristo Redentor

Cristo Redentor

Cristo Redentor

Cristo Redentor

Fonte: www.destinosdeviagem.com

Cristo Redentor

Séc. XVI

Os portugueses dão ao morro o nome de Pináculo (ou Pico) da Tentação, em alusão a um monte bíblico.

Séc. XVII

O morro é rebatizado como Corcovado, nome derivado de sua forma, que lembra uma corcova ou corcunda.

1824

D. Pedro I lidera pessoalmente a primeira expedição oficial ao Corcovado, que resulta na abertura de um caminho de acesso ao cume.

1859

Ao chegar ao Rio de Janeiro, o padre lazarista Pedro Maria Boss encanta-se com a beleza do Corcovado e sugere à princesa Isabel a edificação de um monumento religioso no local.

1882

D. Pedro II concede aos engenheiros João Teixeira Soares e Francisco Pereira Passos a permissão para construírem e explorarem a Estrada de Ferro do Corcovado.

1884

É inaugurado o trecho entre o Cosme Velho e as Paineiras da Estrada de Ferro do Corcovado, com a presença da família imperial. Na mesma ocasião, inaugura-se o Hotel das Paineiras.

1885

É inaugurado o trecho entre as Paineiras e o Corcovado, completando assim a extensão total da Estrada de Ferro, com 3.800 metros.

Início da década de 1910 A companhia The Rio de Janeiro Tramway, Light and Power – conhecida como Light – concessionária da Estrada de Ferro do Corcovado desde 1906, transforma-a na primeira ferrovia do Brasil a ser eletrificada.

1921

A idéia da construção do monumento ao Cristo Redentor surge para marcar a comemoração do Centenário da Independência do Brasil no ano seguinte.

Reúne-se no Círculo Católico a primeira assembléia destinada a discutir o projeto e o local para a edificação do monumento. Disputam o Corcovado, o Pão de Açúcar e o Morro de Santo Antônio. Vence a opção pelo Corcovado, o maior dos pedestais.

1922

Um abaixo-assinado com mais de 20 mil nomes solicita ao presidente Epitácio Pessoa permissão para a edificação da estátua. A pedra fundamental da construção do monumento no morro do Corcovado é lançada no dia 4 de abril de 1922.

1923

É realizado o concurso de projetos para a construção do monumento ao Cristo Redentor. O projeto escolhido é o do engenheiro Heitor da Silva Costa. Em setembro é organizada a Semana do Monumento, uma campanha nacional para arrecadação de fundos para as obras.

1926

São iniciadas as obras de edificação do monumento.

1931

A estátua do Cristo Redentor é inaugurada no dia 12 de outubro. O desenho final do monumento é de autoria do artista plástico Carlos Oswald e a execução da escultura é responsabilidade do estatuário francês Paul Landowski.

O monumento ao Cristo Redentor no morro do Corcovado torna-se a maior escultura art déco do mundo. O evento de inauguração tem a presença do cardeal dom Sebastião Leme, do chefe do Governo Provisório, Getúlio Vargas, e de todo o seu ministério.

Por iniciativa do jornalista Assis Chateaubriand, o cientista italiano Guglielmo Marconi foi convidado a inaugurar a iluminação do monumento, a partir de seu iate Electra, fundeado na baía de Nápoles.

Emitido do iate, o sinal elétrico seria captado por uma estação receptora instalada em Dorchester, na Inglaterra, e retransmitido para uma antena em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, de onde seriam acesas as luzes do Corcovado. No entanto, o mau tempo no dia prejudicou a transmissão e o monumento foi iluminado diretamente do Rio de Janeiro.

Cristo Redentor
Estrutura da Construção do Cristo Redentor

Em 21 de outubro, sob a orientação do cardeal dom Sebastião Leme, foi criada a Ordem Arquidiocesana do Cristo Redentor, em substituição à Comissão Organizadora do Monumento, tendo por objetivo administrá-lo e conservá-lo.

1932

Por iniciativa do jornal O Globo, a iluminação definitiva substitui o sistema de luz provisório instalado desde a inauguração.

Cristo Redentor
Contrução da Estátua do Cristo Redentor

1934

A União transfere o domínio da área de 477m2 situada no alto do Corcovado à Ordem Arquidiocesana do Cristo Redentor.

Cristo Redentor
Mão do Cristo Redentor

1960

Por decreto do então cardeal arcebispo do Rio de Janeiro, dom Jaime de Barros, a Ordem Arquidiocesana do Cristo Redentor é extinta e substituída pela Mitra Arquiepiscopal do Rio de Janeiro.

1973

O monumento do Cristo Redentor é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico Nacional (IPHAN).

1980

Recuperação do monumento por ocasião da visita do papa João Paulo II.

1990

O monumento do Cristo Redentor é tombado pelo município do Rio de Janeiro. Um convênio entre a Rede Globo de Televisão, a Shell do Brasil, a Mitra Arquiepiscopal do Rio de Janeiro, o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a Secretaria do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN) e a Prefeitura do Rio de Janeiro promove uma ampla reforma no monumento.

O Ibama assume as atividades de vigilância, limpeza e conservação da estátua e seu entorno. O direito de uso da imagem do Cristo Redentor mantém-se sob a exclusividade da Mitra Arquiepiscopal do Rio de Janeiro.

2000

É iniciado o Projeto Cristo Redentor, com as seguintes ações: recuperação do monumento, com a instalação de proteção catódica, nova iluminação, criação de sinalização histórica e turística, uma parceria entre a Fundação Roberto Marinho, Banco Real ABN AMRO Bank, Ibama, Arquidiocese e Prefeitura da Cidade.

2001

A Gerdau S.A integrou-se ao Projeto Cristo Redentor para as obras de ampliação da plataforma do trem, melhoria de infra-estrutura e implantação de elevadores, passarelas metálicas e escadas rolantes.

2002

Durante este ano foram realizadas as principais etapas das obras civis do Projeto.

2003

Com a conclusão das obras do projeto, o acesso ao mirante é facilitado, contribuindo para aumentar o número de visitantes a este importante ponto turístico da cidade.

Fonte: www.corcovado.org.br

Cristo Redentor

De braços abertos, como se abraçasse toda a cidade do Rio de Janeiro, dispersa embaixo em uma desordem espetacular – a estátua do Cristo Redentor pode ser vista de qualquer lugar da cidade.

Como pedestal, a estátua tem a montanha de 704 m chamada de Corcovado. A figura do Cristo no topo se ergue com mais 30 m, seus braços têm uma extensão de mais ou menos 28 m de uma ponta do dedo a outra, pesando cerca de 700 tonelas.

Cristo Redentor
Após subir de carro ou pelo bondinho, visitantes devem subir a pé
mais de 200 degraus para alcançar a base da estátua

O escultor francês Paul Landowski e sua equipe de artesãos ergueram a impressionante estátua para comemorar o aniversário de 100 anos da independência do Brasil de Portugal em 1822. Devido as restrições de orçamento, entretanto, o centenário trabalho artístico foi concluído quase uma década mais tarde, em 1931 e apenas com a ajuda do Vaticano. A lisa aparência contemporânea da estátua foi moldada em pedra sabão e concreto.

O Cristo Redentor figura a rivalidade com o Pão-de-Açúcar para ser o emblema da cidade dos cariocas. E seu local oferece uma visão sobre o Rio que é ainda mais espetacular que a do Pão-de-Açúcar, abrangendo as famosas praias de Copacabana e Ipanema, bairros residenciais, a baía e uma lagoa azul chamada Rodrigo de Freitas. O Corcovado está envolvido em uma reserva tropical onde há quedas de cachoeiras e borboletas voam por entre densas matas.

Pessoas que moram perto do Cristo Redentor gostam de subir e ver a estátua por uma estrada de ferro, cujo caminho para motores a vapor foi colocado na encosta da montanha em 1985. Durante o percurso de 20 minutos, o trem passa por túneis verdes folhados de árvores e oferece uma vista afastada da cidade brasileira de prazer e pobreza, carnaval e praias.

À noite, refletores poderosos iluminam a estátua do Cristo, fazendo-o brilhar e parecer que quase levita do pico escuro. De dia ou à noite, esteja onde você estiver na cidade do Rio, a estátua tem sua presença como um ícone.

Jerry Camarillo Dunn Jr

Fonte: viagem.hsw.uol.com.br

Cristo Redentor

Inaugurado em 12 de outubro de 1931, o Cristo Redentor, símbolo da Cidade do Rio de Janeiro, é considerado uma das 7 Novas Maravilhas do Mundo Moderno, sendo a única maravilha brasileira, ao lado de importantes outras maravilhas, como a Muralha da China, o templo helênico de Petra na Jordânia, Machu Pichu no Peru, Coliseu de Roma na Itália, Taj Mahal na Índia e o templo da civilização maia de Chichén Itzá, no México.

Cristo Redentor
Face da estátua observando a cidade

Do alto de seus 38 metros e apoiado sobre os 710 metros do Morro do Corcovado, o Cristo é a atração turística mais fotografada do país. Desde o ano de 2000, quando recebeu nova iluminação, o monumento e seus acessos vêm passando por um processo de revitalização. O ponto alto foi a inauguração do acesso mecanizado em 2002, com elevadores panorâmicos e escadas rolantes. Assim, não será mais preciso enfrentar os 220 degraus que levam ao pé da estátua.

“ A vista do Corcovado é de tirar o fôlego! Você pode ver a cidade inteira do topo do Corcovado, tirar excelentes fotos do Pão de Açúcar, e tirar uma foto bem legal da estátua, que fica alí em cima. Mesmo que você não seja religioso, este é um lugar que você não pode perder quando estiver no Rio! Eu estive no Corcovado três vezes, e cada vez é como se fosse a primeira!” Sônia Cristina

E antes mesmo de chegar ao Cristo, os visitantes já podem conhecer um pouco da história deste cartão-postal. A Estação Cosme Velho, totalmente revitalizada, transformou-se em um ambiente de lazer e entretenimento moderno e confortável. Uma nova área de embarque foi construída, além de lojas de apoio turístico, sala VIP e auditório. O grande destaque é o Espaço Cultural, onde se perpetua toda a rica história da Estrada de Ferro e do Monumento ao Cristo.

“ A estátua do Cristo Redentor, apesar de majestosa, não é a principal atração do local. O que mais impressiona o visitante é a deslumbrante visão panorâmica. Quase todas as principais atrações da cidade podem ser apreciadas dali de cima. O Pão de Açucar, a Baía de Guanabara, a Lagoa Rodrigo de Freitas e o oceano Atlântico são os pontos que mais se destacam na paisagem „ Andre Sampaio

Fonte: www.wikirio.com.br

Cristo Redentor

Vídeo da Construção do Cristo Redentor

 

Vídeo da History Channel Contando a História do Cristo Redentor

 

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