Reeducação Alimentar

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O que é

Educação Nutricional é qualquer combinação de estratégias educacionais, acompanhadas por apoios ambientais, concebidos para facilitar a adoção voluntária de escolhas alimentares e outros comportamentos alimentares e relacionados com a nutrição conducentes à saúde e bem-estar.

A educação nutricional é oferecida através de múltiplos locais e envolve atividades nos níveis individual, comunitário e político.

Educação nutricional é um mecanismo para aumentar a conscientização, como um meio de auto-eficácia, envolvendo o gatilho de comportamentos saudáveis.

A Educação nutricional

Educação nutricional não é apenas aprender sobre alimentos e nutrientes, mas aprender o que fazer e como agir para melhorar a nutrição.

Composição de Alimentos

Os dados de composição alimentar são a base para quase tudo na nutrição, e devem receber mais atenção na agricultura para tornar nosso suprimento alimentar mais nutritivo.

O conteúdo de nutrientes nos alimentos pode variar significativamente porque:

Influências ambientais, genéticas e de transformação, tais como alimentação, solo, clima, recursos genéticos (variedades / cultivares, raças), condições de armazenamento, processamento, fortificação e quota de mercado;

Cada país tem seu próprio padrão de consumo, resultando em alimentos específicos para cada país, receitas e alimentos de marca (os alimentos comerciais com o mesmo nome de marca podem ter composição variável devido ao sabor ou normas de fortificação além-fronteiras);

A biodiversidade alimentar influencia fortemente a composição dos alimentos: os valores de nutrientes podem variar até 1000 vezes entre diferentes variedades dos mesmos alimentos. Isto significa que o teor de nutrientes dos alimentos pode variar tanto entre os alimentos como entre as variedades do mesmo alimento.

Portanto, cada país tem necessidades específicas de dados porque têm diferentes composições de seus alimentos, mesmo que algumas pessoas pensem que os alimentos têm composição semelhante entre os países devido à globalização.

Energia Dietética

O corpo humano requer energia para todas as funções corporais, incluindo o trabalho e outras atividades, a manutenção da temperatura corporal ea ação contínua do coração e pulmões.

Nas crianças, a energia é essencial para o crescimento. A energia é necessária para a repartição, reparação e construção de tecidos.

Proteínas

As proteínas são moléculas grandes feitas de aminoácidos.

As proteínas são encontradas em alimentos de origem animal e vegetal.

As proteínas são os principais componentes estruturais das células e tecidos do corpo.

Músculos e órgãos são em grande parte feitos de proteínas.

As proteínas são necessárias para o crescimento e desenvolvimento do corpo, para a manutenção do corpo e a reparação e substituição de tecidos desgastados ou danificados. Para produzir enzimas metabólicas e digestivas, e eles são um componente essencial de certos hormônios.

Carboidratos

Carboidratos têm uma ampla gama de efeitos fisiológicos que são importantes para a saúde.

Os carboidratos são a principal fonte de energia na maioria das populações.

Os carboidratos na dieta humana são principalmente na forma de amidos e vários açúcares.

Gorduras alimentares

Gorduras dietéticas incluem todas as gorduras e óleos que são comestíveis.

Podem ser produzidos a partir de plantas ou animais.

Gorduras dietéticas consistem principalmente de triglicérides, que podem ser divididos em glicerol e cadeias de carbono, hidrogênio e oxigênio chamado ácidos graxos. Os ácidos gordos constituem os principais componentes destes lípidos e são necessários como fonte de energia, e para o metabolismo e estrutura.

As principais fontes dos ácidos gordos insaturados essenciais das séries n-3 e n-6 são peixes e óleos vegetais, respectivamente.

Vitaminas

As vitaminas são substâncias orgânicas encontradas em alimentos vegetais e animais.

Pequenas quantidades de vitaminas são essenciais para o crescimento normal ea atividade do corpo.

As vitaminas que são importantes para a saúde humana e incluem: Vitamina A, vitamina D. Vitamina E, vitamina K, vitamina C, tiamina, riboflavina, niacina, vitamina B6, folato, vitamina B12, pantotenato e biotina.

Minerais

Minerais são encontrados em plantas e animais.

Estes elementos promovem reações químicas e podem fazer parte de muitos tecidos.

Cálcio, fósforo, potássio, ferro, sódio, enxofre, cloro e magnésio são importantes para a saúde.

Alguns elementos minerais são necessários em quantidades muito pequenas em dietas humanas para fins metabólicos.

Estes são denominados “oligoelementos essenciais”. Entre os muitos oligoelementos, o iodo e o zinco recebem prioridade máxima nas intervenções de saúde pública.

Avaliação Nutricional

Avaliação nutricional é a melhor maneira de determinar se ou não as necessidades nutricionais das pessoas estão sendo efetivamente atendidas, uma vez que os alimentos estão disponíveis e facilmente acessíveis.

A avaliação nutricional fornece informações oportunas, de alta qualidade e baseadas em evidências para estabelecer metas, planejar, monitorar e avaliar programas com o objetivo de erradicar a fome e reduzir o fardo da desnutrição.

O acesso global e gratuito a informações de nível nacional sobre dieta e nutrição informa a tomada de decisões para alcançar uma melhor nutrição para todos.

Controle Alimentar

Parece que todas as situações da vida em que a comida está presente têm uma recomendação ou dica, estratégias para COMER e não ENGORDAR.

Inúmeras maneiras ou até condutas milagrosas de como comer durante o trabalho, nos treinos, na Páscoa, no Natal, nas férias, no Dia da Pizza.

Todos, crianças, adultos, mulheres e homens, ricos e pobres, estão sendo convocados para esta empreitada de emagrecimento dos corpos, construindo, dentre outras coisas, novos padrões alimentares.

A educação alimentar tem a característica de ser uma estratégia proposta para todos os indivíduos e não para grupos específicos, procurando SEMPRE respeitar suas individualidades.

O autocontrole alimentar é um dos aspectos centrais nesse processo.

O objetivo da promoção de uma alimentação saudável é incentivar a autonomia na decisão da escolha de práticas alimentares e de vida saudáveis. A identidade cultural das pessoas deve ser preservada, estimulando uma prática alimentar saudável, atendendo às questões de quantidade, qualidade, prazer e saciedade.

Gasto Energético

Antes de programar sua alimentação, é importante você saber qual o seu IMC (Índice de Massa Corporal) e quanto gasta de energia por dia.

Mas primeiro vamos entender o que isso signifi ca.

Corpo, esta “máquina”…

A comparação está “meio batida”, mas funciona perfeitamente bem.

O corpo é como uma máquina: não executa suas funções sem o “combustível” necessário.

E é isso que a comida significa: energia para que possamos executar nossas atividades diárias.

Assim como há equipamentos para diferentes atividades que consomem mais ou menos energia, nós também somos assim, temos diferentes gastos energéticos. O problema é que, quando colocamos mais energia para dentro do que aquela que gastamos, o corpo monta uma “poupança”, a gordura. É o “seguro anti-apagão” para os tempos de escassez de alimentos ou de grande exigência física, fruto de uma programação que existe em nosso organismo desde o tempo em que o Homem ainda vivia em cavernas.

Como criamos acessórios para tornar a vida cada dia mais fácil, das duas, uma: ou reproduzimos a “era da caça” nas academias para gastar energia, ou aprendemos a comer de acordo com as necessi-dades da era moderna.

A equação da Educação Alimentar

Melhores hábitos alimentares + alimentos mais saudáveis + disciplina no controle da quantidade ingerida = pessoa saudável e com peso adequado

Entenda

A energia do alimento, assim como aquela necessária para garantir o funcionamento do corpo, é medida em unidades de energia chamadas calorias.

Para calcular o valor calórico (também chamado valor ener-gético), os pesquisadores queimam uma certa porção de um alimento e medem a quantidade de calor (ou calorias) que ele produz. Uma caloria é a quantidade necessária para esquentar um grama de água em 1ºC.

Gasto Energético em diversas atividades

Atividade Gasto Calórico kcal/30 min*
Aerofight 350
Andar acelerado 276
Andar de bicileta 126
Andar de patins 196
Arrumar a cama 66
Arrumar a mala 60
Arrumar o armário 80
Assistir televisão 41
Carregar um bebê 70
Compras no supermercado 70
Natação 225
Pular corda 325
Step 200
Aero-jazz 200
Andar com o cachorro 150
Body bump 250
Cuidar de plantas 100
Dançar 200
Empurrar um carrinho de bebê 80
Hidroginástica 250
Limpar pó 100
Passar aspirador 175
Sexo 280
Spinning 250
Subir escadas 310
Tocar violão 75

* para uma pessoa de 60 kg

A Reeducação alimentar é meio mais eficaz para acabar com obesidade.

Sedentarismo e alimentação inadequada contribuem mais que fatores genéticos para o problema.

Para diversas pessoas, gordurinhas à mostra causam desconforto. Para outras, estar com alguns quilos além do normal gera um problema ainda mais sério, a obesidade, que desencadeia complicações metabólicas, doenças cardiovasculares, alguns tipos de câncer, além de dores na coluna, joelhos ou tornozelos devido ao peso excessivo.

Segundo o Ministério da Saúde, 43% da população adulta está acima do peso e 11% apresenta obesidade crônica.

A principal causa do problema não é a “tendência para engordar”, mas a adoção de hábitos alimentares inadequados. Estudos apontam que o efeito da genética sobre o total de tecido adiposo corresponde a 25% enquanto os fatores ambientais correspondem a 75%.

Para serem considerados obesos, os homens devem apresentar mais que 20% de gordura na composição corporal, e as mulheres mais que 30%.

Na prática clínica, porém, o critério mais utilizado é a classificação da Organização Mundial de Saúde (OMS), que leva em conta o índice de massa corporal (IMC).

Tal valor é obtido ao se dividir o peso corporal em quilogramas, pelo quadrado da altura em metros. Quando o valor está igual ou acima de 30, há obesidade.

Se está entre 30 e 34,9, ela é do grau II. Já o grau III é atribuído a valores que ultrapassam o índice de 40.

Os tratamentos para obesidade são individualizados e indicados pelos médicos com base em avaliação criteriosa podendo ser cirúrgico ou medicamentosos.

Dentre as opções cirúrgicas, está a cirurgia bariátrica, que reduz o tamanho do estômago. Ela é indicada nos casos em que o IMC é maior que 40 ou superior a 35, quando associados a comorbidades, como apnéia do sono, diabetes tipo 2, hipertensão arterial, dislipidemias e dificuldades de locomoção. A seleção de pacientes requer, pelo menos, cinco anos de evolução da obesidade com fracasso dos tratamentos convencionais.

Outra alternativa recomendada pelos médicos é a terapia medicamentosa, como, por exemplo, os inibidores de apetite. Eles agem no sistema nervoso central, aumentando a sensação de saciedade e diminuindo a fome, mas podem gerar efeitos colaterais, como boca seca, irritabilidade, fezes endurecidas e ressecadas, ansiedade e insônia. Em alguns casos, pode haver dores de cabeça, aumento da pressão arterial e da freqüência cardíaca.

Outros medicamentos reduzem a absorção de gordura ingerida e geram complicações relacionadas ao aparelho digestivo. Quanto mais este tipo de alimento é ingerido, mais o paciente sofrerá com diarréia, gases, distensão abdominal, entre outros efeitos.

As dietas que preconizam o uso de um ou outro nutriente. A alimentação balanceada garante a ingestão de proteínas, carboidratos e gorduras conforme a necessidade e favorece uma perda mais saudável e definitiva.

DICA

Faça pelo menos, três refeições (café da manhã, almoço e jantar) e dois lanches saudáveis por dia.

O consumo diário de: seis porções do grupo dos cereais, tubérculos e raízes (dando preferência aos grãos integrais e alimentos in natura); três de legumes e verduras; três de frutas; três de leites e derivados e uma de carnes, aves, peixes, óleos vegetais, azeite, manteiga ou margarina. A combinação feijão com arroz deve ser ingerida todos os dias ou, pelo menos, cinco vezes por semana.

É importante também diminuir a quantidade de sal e beber de seis a oito copos de água por dia, preferencialmente durante os intervalos das refeições.

Fonte: www.fao.org/resultsae.com/vidalight.prodesp.sp.gov.br/apsredes.org

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