História
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Capital: Nairóbi
Fósseis encontrados na África Oriental sugerem que protohumans percorriam a área de mais de 20 milhões de anos atrás. Descobertas recentes perto do lago Turkana no Quênia indicam que hominídeos viviam na região 2,6 milhões de anos.
Cushitic pessoas de língua do norte da África se mudou para a área que é agora começo Quênia volta de 2000 aC.
Comerciantes árabes começou a frequentar a costa do Quênia em torno da proximidade do primeiro século dC para a colonização da Península Arábica, e os assentamentos árabes e persas germinaram ao longo da costa por volta do século oitavo. Durante o primeiro milênio dC, os povos do Nilo e Bantu mudram-se para a região, e este último agora compreende três quartos da população doQuênia.
A língua suaíli, uma mistura de Bantu e árabe, desenvolveu-se como uma língua franca para o comércio entre os diferentes povos. O domínio árabe na costa foi eclipsado pela chegada em 1498 dos Portugueses, que deram forma em vez de controle islâmico sob o Imam de Omã em 1600.
O Reino Unido estabeleceu a sua influência no século 19.
A história colonial do Quênia data da Conferência de Berlim de 1885, quando as potências europeias primeira dividida África Oriental em esferas de influência.
Em 1895, o governo britânico estabeleceu o protetorado do Leste Africano e, logo depois, abriu os planaltos férteis para colonos brancos. Os colonos foram autorizados uma voz no governo, mesmo antes de ter sido feita oficialmente uma colônia do Reino Unido em 1920, mas os africanos foram proibidos de participação política direta até 1944.
De outubro de 1952 a dezembro de 1959, o Quênia estava sob estado de emergência decorrente do “Mau Mau” rebelião contra o domínio colonial britânico.
Durante este período, a participação Africano no processo político aumentou rapidamente.
As primeiras eleições diretas para os africanos para o Conselho Legislativo ocorreu em 1957.
Quênia tornou-se independente em 12 de dezembro de 1963, e no ano seguinte ingressou na Commonwealth.
Jomo Kenyatta, um membro da tribo Kikuyu predominante e chefe da União Nacional Africano Quênia (KANU), tornou-se o primeiro presidente do Quênia. O partido minoritário, Quênia Africano União Democrática (KADU), representando uma coalizão de pequenas tribos que temiam dominação por outros maiores, dissolveu-se voluntariamente em 1964 e juntou-se Kanu.
Um partido de oposição pequena, mas significativa de esquerda, o povo do Quênia União (KPU), foi formada em 1966, liderada por Jaramogi Oginga Odinga, um vice-presidente e ex-ancião Luo. O KPU foi proibida e seu líder detido após agitação política relacionada à visita de Kenyatta para Província de Nyanza.
Não há novos partidos de oposição foram formados a partir de 1969, e tornou-se o KANU único partido político. Na morte de Kenyatta, em agosto de 1978, o vice-presidente Daniel arap Moi tornou-se presidente interino.
Em 14 de outubro, tornou-se Presidente Moi formalmente depois que ele foi eleito chefe do KANU e designou seu candidato único.
Em junho de 1982, a Assembleia Nacional emendou a Constituição, tornando Quênia oficialmente um estado de partido único, e as eleições parlamentares foram realizadas em Setembro de 1983.
As eleições de 1988 reforçou o sistema de partido único. No entanto, em dezembro de 1991, o parlamento revogou a seção de partido único da Constituição.
No início de 1992, vários novos partidos haviam formado, e eleições multipartidárias tiveram lugar em Dezembro de 1992.
O presidente Moi foi reeleito para mais um mandato de cinco anos. Os partidos da oposição ganhou cerca de 45% dos assentos parlamentares, mas o presidente Moi KANU partido obteve a maioria das cadeiras.
Reformas legislativas em Novembro de 1997 ampliou o espaço democrático no Quénia, incluindo a expansão dos partidos políticos 11-26.
O presidente Moi foi reeleito como presidente nas eleições de dezembro de 1997, e seu partido KANU estreita manteve a sua maioria parlamentar, com 109 dos 122 assentos.
QUÊNIA, O PULSO DA NATUREZA
Quênia é um país onde tudo respira vida. Tudo lateja com uma força interior que vaza por todos os locais tanto nas cidades quanto nas paisagens, assim como na fauna e flora.
Esta força percebe-se também no olhar profundo das diferentes tribos que habitam o país. Altivos Masais, considerados como os guerreiros mais temidos apesar de que na atual idade mostram-se curiosos, comunicativos e amantes da liberdade acima de tudo, tanto que se vão presos por algum motivo, costumam morrer de pena, porque não são capazes de conceber que em algum tempo irão recuperar sua liberdade; Kikuius, a tribo que mais poder têm atingido ao longo da história do Quênia; exóticos Samburus com seus braçaletes e colares de contas, os quais preferem seguir vivendo afastados de toda modernização; Luos, simpáticos e totalmente integrados; distintos Somalies e assim por diante uma grande variedade de tribos que convivem em um país tocado por uma estranha graça divina.
Se o latejar da vida percebe-se em todo o Quênia, com especial intensidade se sente na Natureza.
Selva, planícies, savanas, deserto, costas, mar e montanhas, sombrios bosques, místicos baobabes que, segundo a lenda, decidiram plantar-se virados perante à destruição do homem, vegetação exótica e variada junto à animais selvagens de grande beleza: leões, leopardos, elefantes, rinocerontes, hipopótamos, girafas, gazelas, hienas, crocodilos, e uma enorme quantidade de aves, répteis, anfíbios e muitos mais. Quênia é um paraíso com vida própria que lateja ao rítmo da liberdade.
LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA
Quênia encontra-se na parte oriental do continente africano, muito próxima ao denominado Chifre da África. Seus 582.646 quilômetros quadrados extendem-se nos dois lados da linha Equatorial. Limita-se ao norte com Etiópia e Sudão, ao leste com Somália e o Oceano Índico, ao oeste com Uganda e o Lago Vitória e ao sul com Tanzânia.
Quênia está dividida geograficamente em quatro zonas (com peculiaridades muito características), proporcionando ao conjunto enorme variedade de ambientes e paisagens. Falamos das planícies elevadas central e ocidental, o cinturão litoral e o norte e leste do país.
A Planície Central (Vale do Rift) atravessa o território nacional de norte a sul, desde o Lago Turkana até o Lago Magadi e nela é possível encontrar restos de cones vulcânicos extintos e lagos salinos.
Por sua parte, a ondulada Planície Ocidental percorre a área onde ficam o Lago Vitória e o Monte Elgão, o segundo mais alto do país (destacam-se o Subugu com 2.683 m. e o Gwasi com 1.946 m. de altitude), assim como a savana onde encontram-se os Parques Nacionais mais importantes do Quênia como o Masai Mara e o Amboseli. Também são de interesse a Reserva Nacional de Samburu e o Parque Nacional do Monte Quênia.
O denominado Cinturão Litoral, que compreende perto de 500 quilômetros de costas banhadas pelo oceano Índico, guarda no coração a cidade de Mombasa e as terras mais férteis do país.
Porém, os territórios do norte e do leste do Quênia são semi-desérticas e estão quase desabitadas. Os rios são de regime irregular à exceção do Tana.
Flora e Fauna
Quênia é um autêntico paraíso onde pode-se encontrar grande variedade tanto de animais quanto de vegetação, de fato os parques naturais quênios são um dos máximos atrativos deste exótico país.
Flora
A flora mais conhecida divide-se na chamada pluri-selva, a sempre selva tropical, muito fértil; os bosques das terras altas caracterizados pela existência de cipós pendentes e a abundância de musgos, licopódios, arbustos e grandes árvores; os mangues, curiosas formações de plantas próximas aos nascimentos dos rios e às zonas rochosas das costas; e a zona dos matorrais e as pradarias da savana onde abundam árvores de folha perene, acácias e coníferas, mato baixo e arbustos. Também pode-se ver impressionantes baobabes.
Fauna
A fauna quêniana é fantástica. O espetáculo oferecido por milhares de nhus e zebras nas planícies é esplêndido. Se tiver sorte e chegar na hora em que os leões e leopardos caçadores vão comer, a experiência resultará simplesmente alucinante.
Porém tem muito mais: distintas girafas, majestosos elefantes, curiosas avestruzes, rinocerontes pretos e alguns brancos, búfalos, queixadas verrugosas, crocodilos do Nilo, hipopótamos rosados com seus asseiadores pessoais, os pica-bois, ágeis gazelas Thomson, antílopes de pescoço longo, impalas, babuinos, macacos de Syke com seus típicos gritos, topis, hienas, cafres, pequenos dik-dik, íbices, bandos de zambos, cobs, bongos, kudus, orix, salamandras, mambas pretas de mordida mortal, ratos de tromba, carangueijos de cores, lagartos e víboras.
As aves merecem menção aparte.
A variedade é impressionante: suimangas, beija-flores, pássaros segredário, canasteiras migratórias de Madagascar, espátulas, bico-tesouras, cegonhas pico-abertas, chorlitejos, gaivotas, garças, pitas, pombas verdes, tragões de narina, andorinhas de mar e ralhadas, bulbures verdes de Zanzíbar, corvos índicos, archibebes moteados, avocetas, aguza-neves, abelharucos, calhandeas, abutres, verdilhões, papa moscas, alcaudões, pintarroxos, mochos, búos, aguias, loros, martim- pescadores, quebrantaosos e muitos mais.
História
Quênia tem sido conhecida até pouco pelos antropólogos como “Berço da Humanidade,” pois neste país encontraram os restos de nossos primitivos antepassados, concretamente os homínidos de entre dois e cinco milhões de anos de antigüidade.
Estima-se que há 2.000 anos iniciaram-se uma série de migrações de povos nômades procedentes do sul de Etiópia. Já no ano 500 a.C. produziram-se novas mobilizações de africanos. Esta afluência de pessoas tão diversas têm provocado abrigo às pessoas originárias de quase a totalidade dos países deste continente.
Presença Européia
À partir do século VII começaram a chegar às costas do Quênia comerciantes árabes e persas que terminariam fundando prósperos portos comerciais. Esta forte influência se prolongou até o século XVI, quando os primeiros portugueses fizeram ato de presença, pouco depois de que Vasco de Gama doblara o Cabo de Boa Esperança em 1498.
Em 1505 Francisco de Almeida tomu Mombasa e em 1515 Nunho de Cunha derrota definitivamente aos árabes, fazendo-se como o controle da cidade. Durante os seguintes dois séculos, os lusos dominariam as rotas comerciais do leste da África, após numerosas revoltas, seriam derrotados pelos muçulmanos, retirando-se definitivamente em 1698.
A partir de 1880 inicia-se a expansão européia pela África, sobretudo alemães e britânicos. Estes últimos fazem do Quênia uma de sus colônias, apesar da forte oposição dos valorosos masais e dos kikuyus que seriam sufocados definitivamente em finais do XIX e princípios do XX, forçando a estas tribos abandonar suas terras e viver em reservas no sul do país.
Nesse momento os ingleses consumam a ocupação com a construção de grandes fazendas e uma linha ferroviária que recorria todo o país. também fundam Nairobi.
A Independência
Alemães e britânicos transladam à África na Primeira Guerra Mundial combatendo neste continente e servindo-se da perícia dos nativos para esta guerra. Ao finalizar a guerra Tanganika, ou África Oriental Alemã, passa a mãos britânicas.
Depois deste conflito bélico, perante a alienação da população indígena, começam a florecer os movimentos independentistas. Os kikuyus se organizam e iniciam os protestos com Harry Thuku como líder que após ser encarcerado e, posteriormente liberado pelos britânicos, é substituido por Jomo Kenyatta que conseguiria ser primeiro presidente do Quênia.
Depois da Segunda Guerra Mundial aumentaram os enfrentamentos entre os colonos e a população local. Nasce um partido político com os kikuyus como máximos promotores e os mais radicais, agrupados baixo ou nome de Mau-Mau começam a atentar contra as fazendas e as plantações, causando verdadeiras matanças.
Esta revolta é sufocada duramente pelo exército britânico em 1959, mas a situação origina a sensação de que o Quênia não podia seguir governada pelos brancos e muitos colonos abandonam o país.
A solução era uma: Quênia multiétnica e a contra senha Uhuru, independência.
A administração colonial se planteia a convocatória de eleições democráticas na Conferência de Lancaster celebrada em 1960 em Londres. Em 1963 celebram-se as primeiras eleições livres do país com dois partidos importantes, o KANU, União Nacional Africana do Quênia, partidário de um governo unitário e o KADU, que preferia o federalismo.
A vitória do KANU supõe a independência do Quênia, dentro do âmbito da Commonwealth, e a conversão do país em uma República em 1964 com Jomo Kenyatta como presidente. com este passo se logra que a convivência entre nativos e europeus seja pacífica e muitos brancos continuam residindo no país ocupando, sobretudo, postos administrativos.
O governo queniano teve que afrontar uma economia débil com a reforma agrária como principal assinatura pendente. Parcelam as grandes propriedades conseguindo que as pequenas parcelas comencem a produzir, o grande objetivo, a industrialização, segue pendente.
O governo, encabeçado por kikuyus, começa a ser criticado, especialmente pelos seus rivais, os luos que pediam uma mais ampla participação. Surgem as denúncias de corrupção e os assassinatos de líderes populares como Tom Mbaya em 1969 e Kariuki em 1975, mas Kenyatta se prende ao poder chegando a converter-se em um verdadeiro ditador.
A sua morte em 1978 inicia-se a “Harambee” (“tirar juntos”). Os luos conseguem participação no governo, mas as pequenas tribos não se sentem representadas ainda que o novo presidente, Daniel Arap Moi, pertencera a uma delas, os kalejin.
O novo governo inicia uma luta contra a corrupção e uma melhora das relações internacionais. Em 1983 é de novo reeleito, convidando os eleitores a designar para o Parlamento a pessoas de integridade. Em 1987 reforma a Constituição e em 1991, ainda no cargo, abole a disposição que consagrava o sistema de partido único.
Arte e Cultura
As primeiras mostras de criação artística no Quênia, umas pinturas rupestres da ilha de Buvo e do Lago Vitória, se remotam a 5.000 anos a.C. Debe-se registrar que a África Oriental é uma terra pobre em obras artísticas, embora esteja muito desenvolvida a arte popular, especialmente na realização de objetos de uso cotidiano.
Tendo como ordem do dia calabaças, pipas de barro e cestos belamente decorados. Em todo o país se dá grande importância às jóias, destacando a prática da arte das pérolas de cristal, no que os masai e os kamba são autênticos mestres.
Na zona da costa é muito importante a influência árabe, que deu passagem à cultura afro-árabe swahili, da que encontrará as mais belas mostras na ilha de Lamu, fundamentalmente em portas e pequenos móveis formosamente lavrados, à márgem de algumas mesquitas. No museu desta ilha também pode-se ver interessantes coleções de etnologia e mostras arqueológicas procedentes da ilha Manda.
A música, o canto e até o som dos instrumentos têm uma grande importância para as diferentes tribos quenianas. Encontrará uma rica variedade de instrumentos desde os tradicionais tambores, matracas e pinos “manuais” até artefatos de corda elaborados artesanalmente. As máscaras e os bustos de madeira também são muito apreciadas assim como as talhas de animais.
No que às letras se refere, podemos dizer que têm conservado muitas fábulas, epopéias, sagas e refrões populares ao longo do tempo (de forma oral), o que tem fomentado uma literatura moderna que tem experimentado um sensível progresso nos últimos anos.
Gastronomia
A gastronomia do Quênia tem como especialidade a carne nas zonas do interior e o peixe nas zonas costeiras. A oferta estritamente africana tem-se desenvolvido através da cozinha swahili, abundante em espesiarias, combinando pratos árabes e asiáticos, adaptando os ingredientes às materias primas do país.
A cozinha queniana também tem influências hindus e européias.
A carne costuma servir-se guisada ou grelada e pode ser de cabra, porco, vitela ou boi. Também tem frango e, em lugares autorizados, peças de caça menor.
São típicas as kebabs de cabrito, salsichas de carne de vitela, o irio, picado de feijão, batatas e outras verduras, githeri, feijão, batatas e verduras sem picar, o matoke, piré de banana ao vapor e o ugali, consistente em uma bola de milho cocido aromatizada com leite, manteiga ou queijo, acompanhado de troços de carne e verdura. O ugali come-se muito quente e com as mãos. (os molhos costumam ser consistentes e levemente picantes).
Também come-se muito o sambusa, empadas recheadas de verdura ou carne espesiada com umas gotas de lima, o chapati, torta de farinha de milho parecida às tortas européias e o mandazi, bolo semi-doce; todos eles de origem hindu.
Como peixes destacam a tilapia nativa, a truta, a perca, o bacalhau de rocha, o peixe- loro e alguns mariscos como os lagostins gigantes, os canguerejos pequenos, ostras e a lagosta. É muito típico o prato conhecido como “lagostins pili pili”, preparado com o molho pili pili, em base à uma mistura de manteiga, chiles vermelhos, alho, suco de lima, coco ralhado, cilantro fresco e pimentão.
As frutas são utilizadas tanto para cozinhar como para as saladas. Destacam a banana, o coco, a mançã, o abacaxi, o mamão, a manga, as batatas e os frutos da árvore do pão. Também consome-se muito as batatas, o milho que encontra-se em espigas nos barracos das ruas, o arroz, os abacates, os espargos, as alcachofras e os legumes.
Embora a comida queniana seja deliciosa, nem todos os estómagos a admitem, pelo que convém ir com cuidado, começando pelos pratos mais suaves combinados com comida internacional, e ir aumentando aos poucos o consumo dos pratos típicamente africanos. Nos hotéis e alguns restaurantes podem-se comer pratos de cozinha internacional a preços muito razoáveis, sobretudo nos bufés.
Pode-se comer em restaurantes e hotéis com especialidades ocidentais, nos populares “hotelis” onde é servida comida típica africana, em restaurantes hindus, chineses, japoneses, etc, e em barracos nas ruas. Os preços costumam ser econômicos evitando pratos ou bebidas de importação.
Bebidas
Para acompanhar as comidas aconselhamos as bebidas autóctones como a cerveja, os refrescos de frutas, o vinho de palmeira de sabor forte, temperado com tília e o vinho de papaia, de curioso sabor. As bebidas importadas subem de preço. O chá conhecido como chai é de sabor forte e o café é de boa qualidade, sempre que consiga que seja instantâneo. Lembre que é aconselhável beber água engarrafada pelo que é convenente evitar bebidas com gelo.
Restaurantes em Nairobi
Típicamente africanos, o Africam Heritage e o The Tamarind, especializados em peixes e The Carnivore, com a carne como ingrediente fundamental de sua cozinha.
A cozinha hindu é excelente em Minar, Safeer, Three Bells e Dhaba.
Os restaurantes chineses mais conhecidos são Pagoda, Hong Kong, Ti Tin, Mandarim e Panda.
Os pratos japoneses podem-se degostar em Akasaka.
A cozinha coreana é estupenda em The Koreana.
Pode-se degostar gastronomia francesa em Alam Balles, Bistro e Le Jardim de París.
Red Bull e Alpehof servem comida alemã.
Cozinha italiana em A Trattoria.
Restaurantes em Mombasa
Cozinha africana em Tamarind, Capri, Swahili e Curri Bowel.
Pratos chineses em Chinese Overseas.
Gastronomia hindu em Sinh Restaurant.
Excelente carne em Equator Restaurant, Petleyás Inm e Ghais.
Peixes à brasa em Lamu, Sabrina Restaurant e Yoghurt Inn.
Para experimentar o maravilhoso tiburão assado com arroz há que acudir a Busch Gardens.
Compras
Em Quênia pode-se adquirir uma grande variedade de objetos de lembrança nos postos das ruas das povoações, nas aldeias das tribos ou nos comércios das principais cidades do país.
Entre os artigos típicos mais interessantes encontram-se as talhas de madeira, peças modeladas em diferentes tipos de madeira representando as mais variadas figuras, embora as mais frequentes são as de animais e as de tipologias tribais.
Neste campo devemos destacar a arte do makode, talhas de figuras na preta e dura madeira do ébano. Convém advertir aos que comprarem este tipo de figuras que abundam as falsificações, e resulta aconselhável raspar um pouco na base do artigo para comprovar se o interior é preto e, por tanto, ébano auténtico.
As figuras de barro costumam representar bustos de guerreiros, embora também encontra-se obras do estilo moderno, enquanto as talhas de esteatita, autóctones do oeste do Quênia, resultam muito vistosas pelas veias do mineral que percorrem as figuras.
Os cestos de pita ou kiotos, belamente decorados, são muito procurados pelos turistas, igual que as pinturas sobre telas chamadas baticts, as cabaças endurecidas e secadas que utilizam os masais para armazenar seus alimentos e objetos tribais tais como pequenos móveis, lanças, terçados, etc. Além disso, pode-se adquirir diferentes qualidaes de enfeites (pulseras, colares, aneis e braçaletes) confeccionados de forma artesanal, assim como os deliciosos chás e café locais, torrados ou sem torrar.
Compras em Nairobi
A principal zona comercial de Nairobi extende-se pela Moi Avenue, Muindi Street, Kenyatta Avenue, Mama Ngina Street e algumas ruas laterais. Além das lojas de lembranças, em toda esta área pode-se encontrar hotéis, restaurantes, cinemas, escritórios de linhas aéreas, livrarias, galerias de arte, etc.
Vale a pena visitar o mercado onde, junto às diferentes qualidades de frutas autóctones e europeas, acham-se todo tipo de objetos artesanais. Em Bishora Street poderá adquirir espécies de todo tipo e, em muitas lojas de alimentação, econômicos chás nativos (Greem Labem e Fahari Já Kenya). O melhor café encontra-se no Coffe House.
Compras em Mombasa e Lamu
A principal rua comercial de Mombasa é a Mou Avenue, que une a cidade árabe com o porto. No Uhuru Park, junto aos modernos serviços (bancos, escritórios, restaurantes, etc.) encontrará uma grande variedade de lojas. O mercado de Mwmbew Tayari, entre Haile Salasie Road e a Jomo Kenyatta Avenue, oferece todo tipo de objetos e a curiosa parada de farmacéuticos nativos, onde vende-se amuletos, ervas curativas e infinidade de garrafinhas medicinais.
A ilha de Lamu é o lugar ideal para adquirir os mais belos e curiosos tecidos; é a pátria das kikois, as tradicionais saias masculinas do swahili, confeccionadas com grandes peças retangulares de algodão de vistosos estampados, que colocam-se em volta da cintura.
População e Costumes
Apesar da forte ocidentalização do Quênia, a tribo nativa é o principal ponto de referência de qualquer queniano e a diferença principal entre as diversas tribos radica na língua e suas diferentes origens.
Entre os povos de fala nilótica achará os masai, a tribo mais significativa do Quênia, originária do Sudão. Esta tribo valente e orgulhosa tem decidido manter-se alheia ao modo de vida ocidental e, ainda na atualidade, vive de pastorear seus rebanhos de vacas na zona sul do país.
Os masai apenas comem carne, embora para ingerir suas vitaminas bebem o sangue das vacas, que sacam do animal furando minimamente uma véia (para não produzir sua morte); e misturando-la em cabaças com o leite. Esta tribo respeitada por todos, não cultiva a terra e nem considera ela como uma propriedade.
Amam a liberdade acima de tudo e conta a lénda que se botar um masai na cadeia, ele morre de pena e dor no mesmo dia, porque não acredita que irá recuperar a liberdade.
Os luo, da mesma fala, procedem do vale do Nilo no Sudão. Quando chegaram a Quênia se estabeleceram na parte ocidental, junto ao Lago Vitória. Souberam adaptar pesca e agricultura a seus costumes. Respeitam profundamente suas crenças atávicas e têm uma estrutura tribal muito complexa.
Os kalefin, também procedentes do Sudão, chegaram às planícies ocidentais do Quênia há 2.000 anos atrás. Os turkan moram nos territórios semi-desérticos do noroeste do país, procedem de Uganda e continuam vivendo sem apenas influências ocidentais. Caracterizam-se pelos penteados com barro e por ir cobertos com um grosso cobertor apesar das altas temperaturas.
Dentro dos povos de fala bantu acham-se os kikuius, chegados a este país desde o nordeste da África. São, fundamentalmente, criadores de gado e durante muito tempo foram vizinhos dos masai. Na atualidade são, talvez, a tribo mais numerosa do Quênia, controlando todos os órgãos do poder do país.
Os meru, estreitamente aparentados com os kikuius, incorporaram-se ao rítmo de vida moderno para os anos 70. Os akamba, procedentes do sul da África, são criadores de gado e excelentes comerciantes, enquanto os gussi, assentados na zona montanhosa ao leste do Lago Vitória, são bastante numerosos e sentem um especial respeito pelo “abanya marigo” (pajé, curandeiro) quem, além de realizar as tarefas próprias de sua categoria, está capacitado para trepanar o cérebro dos membros da sua tribo para evitar perturbações ou dores de importância.
Entretenimento
No Quênia é possível realizar um número infinito de atividades esportivas e de lazer além dos clássicos safaris e excursões turísticas. Porém a oferta de entretenimento encontra-se, fundamentalmente, em torno às grandes cidades como Mombasa e Nairobi, assim como em algumas zonas costeiras.
Watamu e Malindi são os lugares onde mais se pratica o submarinismo com escafandro, além das frequentes excursões entre corais e nubens de plactom.
Watamu, além do submarinismo, oferece uma grande variedade de centros noturnos de grande animação como Stardust Club, Tropicana Club 28, Beer Garden ou Malindi Fishing Club.
O windsurf pratica-se ao longo de toda a costa, e são numerosos os lugares onde podem-se alugar tábuas. Por sua parte, as escaladas reservam-se para as montanhas Kenya e Elgan, prévia contratação das cordas, ao pé das montanhas ou na cidade de Nairobi.
Os quenianos também organizam auténticos safaris em balões aerostáticos; mesmo que sejam caros, oferecem um espetáculo extraordinário. O mais regular realiza-se sobre a Masai Mara Game Reserve.
Nairobi
Nairobi dispõe de numerosos cinemas que projetam filmes americanos, europeus e hindus (Kenya Cinema, Nairobi Cinema, Cameo, Odeon, Embassy e 20th Century); a informação pode-se obter nos jornais. Preferindo ir no teatro, poderá acudir ao Donovam Maule Theatre, ao Keny National Theatre o ao Phoenix Theatre, cujos programas achará igualmente na imprensa.
Entre as distrações noturnas de Nairobi costuma-se citar o Cassino Internacional, situado no fim do Uhuru Highway, além de uma relação de bares e pubs entre os que destacam The Pub, The Thorm Tree Cafe, Moderm 24 Hours Greem Bar, Buffalo Bill, Cameo (que encontra-se no interior do cinema do mesmo nome) e Zan-Zee-Bar. Este último, ao igual que os restaurantes The Carnivore e Africam Heritage, oferece atuações em vivo. As discotecas mais frequentadas são Florida 2000, New Flroida e Visions.
Para aquele que prefere as emoções das carreiras de cavalos, o lugar indicado é o Ngom Race Course. Para os amantes da prática de esportes, Nairobi dispõe de vários clubes de golfe e ténis.
Mombasa
Nos cinemas de Mombasa é possível ver filmes americanos e britânicos, embora a cidade também conta com um pequeno teatro, o Princess Theatre, assim como com numerosos locais noturnos que nem sempre caracterizam-se por ser do gosto europeu.
Entre eles podemos recomendar o Istambul Bar e o terraço do Hotel Catle, lugar onde dão-se cita muitos turistas que visitam Mombasa. Os esportistas acharão um campo de golfe situado na Mama Ngima Drive, e várias pistas de ténis, embora os esportes mais praticados são os aquáticos como a natação, pesca submarina, etc.
Festividades em Quêni
As festividades em Quênia começam o 1 de janeiro com a celebração do Ano Novo. Esse mesmo mês acontece em Malindi a Competição Internacional de Pesca de grandes peixes, a Bill Fish, que oferece um espetáculo digno de ser visto.
Espetaculares mesmo resultam a Carreira de Motos mar adentro que celebra-se em fevereiro em Mtwapa, Malindi e o Festival de Pesca de Mombasa.
Na Semana Santa (março – abril), são festas oficiais a Sexta-feira Santa e a Segunda-feira de Pascua. É muito famoso o “Rally Safari”, considerado como o acontecimento esportivo mais importante do país, toda uma festa, com um ambiente muito especial. Por outro lado, são festas religiosas de importância o Ramadão e o fim do Ramadão que coincide nestes meses.
O 1 de Maio celebra-se o Dia dos Trabalhadores ao igual que em outros muitos lugares do mundo.
O 1 de Junho é o Dia de nada raka, o aniversário da autonomia do Quênia. A meados deste mês tem lugar a Exposição Agrícola de Nakuru, um evento social como também é a Exposição Agrícola de Mombasa do mês de agosto.
A finais de setembro celebra-se a Exposição Internacional de Nairobi, muito interessante, onde pode-se desfrutar com diferentes mostras culturais das tribos quenianas, assim como de outros países africanos e do resto do mundo.
O 20 de outubro é o Dia de Komo Quêniatta, quando comemora-se a detenção do finado presidente (tão importante para este país) por parte dos britânicos.
Em novembro é especialmente interessante o Festival do Mar em Malindi.
Em dezembro são três as festividades mais importantes: ou 12 é o Dia da Independência, Jamhuri, onde celebra-se o Dia da Independência do Quênia em 1963; o 25 Natal e o 26 São Estevão.
Transportes
Avião: Numerosas companhias aéreas como Kenya Airways, British Airways, KLM, Alitalia, Olimpic Airways, Air Seychelles o Air France realizam vôos a Quênia com diferentes preços. Podem-se encontrar passagens com tarifas reduzidas para trajetos de ida e volta.
Quanto áos vôos nacionais, a maioria são cobertos por Kenya Airways. Porém existem companhias privadas que prestam bom serviço, como Eagle Aviation, Air Kenya Aviation, Skyways Airlines e Prestige Air Services, desde Nairobi, Mombasa, Malindi, Kisuma, e Lamu.
Os aeroportos principais do país são o Jomo Kenyatta a 19 quilômetros ao sul de Nairobi e o Moi International a 19 quilômetros de Mombasa. Os vôos nacionais decolam do Wilsom em Nairobi. Não existem problemas de comunicação com o centro das cidades, ônibus, combis e taxis prestam este serviço a preços razoáveis e de forma regular.
Barco: Existe um serviço de transbordadores entre as povoações costeiras do Lago Vitória, assim como “dows”, veleiros que unem Mombasa, Malindi e Lamu.
Trem: Kenya Railways (Caminhos de Ferro de Quênia), oferece um bom serviço com trens diários às principais cidades (Mombasa, Kisumu, Malaba e Voi-Taveta). Contam com camarotes de primeira, segunda e terceira classe com camas e comidas no vagão- restaurante (de estilo antigo) a preços razoáveis. Para viajar em primeira é recomendável fazer a reserva com antecedência.
Ônibus: Este transporte conta com dois serviços: os ônibus de linha regular, muito econômicos, fiáveis, seguros e regulares e os “mataus”, combis cobertas sobrecarregadas, mas caras, muito menos seguras, porém mais interessantes permitem uma aproximação mais direta com a população do país. Nestas últimas é imprescindível pechinchar.
Carro: Dirigir em Quênia pode ser toda uma experiência. É aconselhável não fazê-lo se não tem muita experiência.
É importante levar em conta: dirige-se pela esquerda, os nativos conduzem de um modo temerário, existem numerosos motoristas sem licença e nem seguro, não há muita policia para controlar o tráfico, os veículos costumam circular sobrecarregados e em mal estado, é fácil topar-se com reboques que vão dando solavancos pelas estradas, que não estão em bom estado, e o combustível é de importação, pelo que deve-se viajar com suficientes reservas, além dos preços resultarem bastante elevados.
Se apesar destes problemas decide dirigir não esqueça levar água, comida e suficiente combustivel. Sofrendo uma averia lembre que qualquer motorista irá oferecer-lhe ajuda além de entrar em contato com o Automobile Associatiom of Quênia no telefone de Nairobi 72-03-82. As principais empresas de aluguel de veículos contam com escritórios em Nairobi, Malindi e Mombasa.
Os motoristas estrangeiros necesitam ter entre 25 e 70 anos e haver estado em posse de uma licença válida os dois anos anteriores à sua viagem, para poder dirigir durante 90 dias.
Para periodos mais longos há que solicitar um cartão de motorista apresentando a licença de dirigir, duas fotografias e pagar uma taxa. É admitida a carteira internacional.
Táxi: A maioria dos táxis do Quênia não dispõem de taxímetro ou encontram-se estragados pelo que é aconselhável e necessário negociar o preço antes de iniciar o trajeto. Pega táxis nas paradas, perto dos hotéis e nas estações. Existe um serviço de táxis de longo percurso onde é partilhado o veículo. Não são caros pelo que podem-se utilizar sem problemas.
Fonte: www.colegiosaofrancisco.com.br/www.genteviajera.es
Quênia
História
Quênia tornou-se um protetorado britânico em 1895 e uma colônia em 1920. Colonização branca foi incentivada e na década de 1940 colonos europeus haviam alcançado grande prosperidade. Crescimento populacional africano resultou em aumento da pressão pela terra. Jomo Kenyatta formaram a primeira organização nacional em 1944.
Mas quando o Mau Mau rebelião eclodiu em 1952, o estado de emergência foi declarado, os partidos foram proibidos e Kenyatta foi julgado e enviado para a prisão. Membros africanos foram eleitos para o conselho legislativo, em 1957, e do estado de emergência foi levantado em 1960. Os partidos políticos foram legalizados e africanos formaram uma maioria no conselho legislativo.
Dois partidos surgiram: o Quênia África União Nacional (KANU) eo Quênia Africano União Democrática (KADU). KANU ganhou uma eleição geral em 1961, mas recusou-se a formar um governo até o lançamento de Kenyatta.
Na altura da independência, em 1963, tornou-se primeiro-ministro Kenyatta. O KADU ano seguinte dissolveu-se e Quênia tornou-se uma república com Kenyatta como seu primeiro presidente. Um novo partido de oposição foi proibida em 1969 e Quênia permaneceu de fato um partido-estado para o restante do governo de Kenyatta. Em sua morte, em 1978, Daniel arap Moi tornou-se presidente e mais tarde virou Quênia em um de jure um estado de partido.
Em 1991, sob pressão dos ativistas quenianos e da comunidade internacional, isso foi revertido.
Com multi-partidarismo restaurada, vários partidos da oposição surgiu: FORD Quênia, FORD Asili, Partido Democrático, Partido Social Democrata, Partido Nacional de Desenvolvimento do Quénia e outros partidos menores. No entanto, manteve o controle KANU, vencendo eleições controversas em 1992 e 1997, contra uma oposição dividida e em meio a alegações de abuso eleitoral. O ambiente político queniano ficou turbulento durante os anos 1990.
ECONOMIA
Importante entreposto comercial e financeiro da África oriental, o Quénia tem sido afetado pela corrupção e por sua dependência da exportação de produtos primários, cujos preços tem permanecido baixos.
Em 1997 o FMI suspendeu a ajuda ao programa de estabilização econômica do país, por seu fracasso em manter reformas estruturais e combater a corrupção, porém retomou as ajudas posteriormente. O Banco Mundial também suspendeu a ajuda ao país em 2006 devido aos escândalos de corrupção. Apesar disto, a economia parece não ter sido afetada, pois o Produto interno bruto cresceu mais de 5% em 2006.
Básicos fatos econômicos
PIB: EUA $ 32,19 bilhões (2010 Economist Intelligence Unit)
PIB per capita: EUA $ 1646 (PPP)
Crescimento anual: 5,6% (estimativa 2010)
Inflação: 14% (2011 estimativa)
Taxa de câmbio: KSh 131 = £ 1 libra (Fevereiro de 2012)
Indústrias principais: Pequeno bens de consumo em escala, produtos agrícolas, processamento e turismo.
Principais parceiros comerciais: África (46,2%), principalmente, Uganda e Tanzânia, União Europeia (28,5%), Reino Unido o principal parceiro, o Extremo Oriente no topo da UE para as importações.
O Quênia é um dos países mais industrializados da África Oriental, ainda indurstry representa apenas 10% do seu PIB. A agricultura emprega 80% da população e é responsável por 50% de todas as exportações e 25% do PIB.
A economia do Quênia permanece dependente da agricultura e secas periódicas frequentemente ameaça crescimento do PIB. Tradicionalmente chá, turismo e café foram os maiores ganhadores de divisas, mas os produtos hortícolas e as exportações industriais, tais como petróleo refinado também estão se tornando importante.
GEOGRAFIA
Quênia fica no leste da África, e faz fronteira com a Somália, Etiópia, Sudão, Uganda, Tanzânia e no Oceano Índico. Quênia tem um clima que varia do tropical ao temperado em grande parte em função da altitude.
Cultura do Quénia
O Quénia, sendo um país africano oriental, tornou-se mais conhecido através da visão que Karen Blixen deixou no seu livro “África Minha” que, mais tarde, seria adaptado ao cinema por Sydney Pollack, com Meryl Streep.
Por direito próprio, porém, o Quénia tem uma cultura predominantemente popular e multifacetada em virtude de um número extraordinário de tribos diferentes (cerca de 70), como os Masai, os cambas, os quicuios e os calenjins.
POLÍTICA
Presidente Moi deixou o cargo em 2002, como exigido pela Constituição de 1991. Uhuru Kenyatta, filho de Jomo, primeiro presidente do Quênia, garantiu a liderança do KANU e ficou para a Presidência, mas um grupo de deputados rompeu com KANU para formar o Partido Liberal Democrata (PLD).
Pela primeira vez, todos os partidos da oposição unidos sob a bandeira da Coalizão Nacional Arco-Íris (NARC) e atrás de um único candidato presidencial. Vitória do presidente Kibaki eleição geral em 27 de dezembro 2002 terminou quase 40 anos de governo KANU.
As eleições foram limpas e mais pacífico da história do Quênia e foram seguidos por uma suave transferência de poder para NARC. Presidente Kibaki garantiu 62% do voto popular e NARC ganhou 132 assentos no parlamento unicameral de 222 assentos.
Mas os primeiros anos do governo NARC provou difícil devido à fratura da coligação NARC, especialmente sobre a conclusão do processo de revisão constitucional iniciado sob Moi. Um longo processo de consulta pública produziu um novo projeto de constituição (conhecido como o projeto Bomas) em março de 2004.
Mas as suas disposições, nomeadamente as reduzir os poderes executivos da Presidência, provou inaceitável para o governo. Depois de uma disputa legal prolongada o governo garantiu a aprovação parlamentar para determinadas alterações essenciais a serem feitas e um Bill nova Constituição foi publicado.
No entanto, o novo projeto foi rejeitado por 58% dos eleitores, quando foi submetido a um referendo em novembro de 2005. Isso levou Kibaki para saquear seu governo inteiro e começar com uma nova equipe que excluía todos os ministros que votaram contra o projeto.
Aqueles que votaram contra o projeto formou um novo partido político, ODM-Quênia. O progresso na luta contra a corrupção também tem sido decepcionante. Corrupção re-emergiu como uma grande preocupação pública em meados de 2004 e representa uma grande ameaça para conseguir uma reforma social e econômica. Três ministros foram persuadidos a ficar de lado, após a sua implicação na grande corrupção em fevereiro de 2006, mas dois foram reeleitos.
Na corrida a dezembro de 2007 eleições gerais, os dois principais partidos reformado em coalizões grandes. Em agosto de 2007, Movimento Democrático Laranja-Quênia – formada após o referendo de Novembro de 2005 – divisão no Movimento Democrático Laranja maior (ODM), liderado por Raila Odinga, eo menor Movimento Democrático Laranja-Quênia, liderada por Kalonzo Musyoka.
Em setembro, o partido NARC-Quênia tornou-se o Partido de Unidade Nacional. A eleição provou ser o mais próximo – e mais amargamente – lutaram na era multipartidária. Os relatórios iniciais eram de que o 28 de dezembro enquete foi em grande parte livre e justo.
A coalizão ODM levou o maior número de assentos parlamentares, e sondagens oficiais apontam para uma vitória da oposição, Raila Odinga, o candidato presidencial (ODM). Mas um atraso no anúncio do concurso presidencial levantou dúvidas sobre a conduta geral da eleição.
Apesar das preocupações crescentes, em 30 de Dezembro de 2007, a Comissão Eleitoral do Quênia (ECK) anunciou que o titular Mwai Kibaki tinha ganho a corrida presidencial por uma margem de 231.728 votos.
O candidato da oposição Raila Odinga rejeitou o resultado imediato. O Presidente da ECK, Samuel Kivuitu, desde então, afirmou que ele fez o anúncio da vitória de Kibaki “sob coação”. União Europeia Missão de Observação Eleitoral observou que as eleições presidenciais carecem de credibilidade, e ficou aquém dos padrões internacionais.
Kibaki reeleição foi recebido com violência comunal sério – especialmente entre grupos étnicos rivais – e uma resposta forte por parte das forças de segurança do governo, mais de 1.100 foram mortos, e um número estimado de 600.000 pessoas deslocadas.
Kofi Annan foi questionado pela União Africano para liderar um painel de eminentes personalidades africanas para ajudar a negociar um acordo de partilha de poder entre Odinga e Kibaki. Um acordo foi assinado em 28 de fevereiro de 2008, que foi bem recebido pela comunidade internacional. Em 17 de Abril de 42 forte Gabinete grande coalizão com Raila Odinga como primeiro-ministro foi empossado.
O Kofi Annan processo de mediação recomendado que uma série de reformas ser tomadas para evitar eleições controversas no futuro e para lidar com as razões subjacentes à violência pós-eleitoral. Estes incluíram uma revisão do processo de eleições ea criação de uma comissão independente de novas eleições, judiciário e reforma da polícia e justiça para as vítimas da violência pós-eleitoral. A nova Constituição prevê reformas essas e outras foi aprovada em um referendo em agosto de 2010.
Depois de não conseguir estabelecer um mecanismo local para tentar os perpetradores da violência pós-eleitoral, caso do Quénia foi encaminhado para o Tribunal Penal Internacional, em 2009. Em setembro de 2011 os juízes do TPI confirmou as acusações contra quatro quenianos (vice-primeiro-ministro Uhuru Kenyatta, MP William Ruto, ex-chefe do Serviço Civil Francis Muthaura e radialista Joshua Sang), que estão agora aguardando julgamento no TPI.
RELAÇÕES INTERNACIONAIS
A nova Comunidade do Leste Africano (EAC) foi formalmente lançada em janeiro de 2001. Ele tem um parlamento, a Assembleia Legislativa do Leste Africano, e um secretariado em Arusha (Tanzânia).
A União Aduaneira protocolo, assinado em 2004, entrou em vigor em 1 de Janeiro de 2005. Integração regional continua no topo da agenda da EAC com a admissão do Ruanda e do Burundi para a comunidade e as negociações em curso para o Mercado Comum, que foi estabelecido em novembro de 2009.
Como membro da IGAD (compreendendo Uganda, Etiópia, Eritreia, Djibuti, Somália e Sudão), Quênia tem desempenhado um papel de mediação chave no Sudão e na Somália.
DIREITOS HUMANOS
A nova Constituição ea Declaração de Direitos fornece uma plataforma legal sem precedentes em prol dos direitos humanos no Quênia. Ela garante importantes direitos sociais e políticos ea não discriminação com base na “raça, sexo, gravidez, estado civil, condição de saúde, origem étnica ou social, cor, idade, deficiência, religião, consciência, cultura, crença, vestido, língua ou nascimento.
“Enquanto isso a reforma judicial, outro elemento fundamental da Constituição, está em andamento, melhorando a independência do poder judicial, a sua responsabilidade perante o público e sua capacidade de defender os novos direitos dos cidadãos quenianos.
Enquanto as mudanças constitucionais fornecer motivos para um optimismo dos direitos humanos no Quênia, as preocupações persistem. Reformas da polícia, solicitado pelo relator especial da ONU, Philip Alston, em seu primeiro relatório sobre assassinatos extrajudiciais no Quênia em 2009 e agora previstas pela nova constituição, ainda estão para ser concluída.
O novo relator especial da ONU de “Siga as recomendações de países – Quênia” apresentado ao Conselho de Direitos Humanos em 2011, concluiu que “pouco ou nada foi feito” para assegurar que os responsáveis sejam responsabilizados pela violência pós-eleitoral 2007-2008 ou para as mortes em MT. Elgon.
O relatório concluiu que “o compromisso do governo para resolver graves abusos dos direitos humanos parece ser mínimo. A taxa de investigações e de acusação de matar policial permanece inaceitavelmente baixo “. Relatos de assassinatos extra-judiciais policiais continuam comuns na imprensa.
Quatro pessoas, incluindo o vice-primeiro-ministro, um ex-ministro da Educação, o ex-chefe do Serviço Público e um apresentador de rádio foram indiciados no Tribunal Penal Internacional em Haia, sobre seu suposto papel na eleição do Quênia pós-violência, em 2008.
Fonte: www.fco.gov.uk
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