Tunísia

História

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Os fenícios fundaram Cartago (perto da atual cidade de Tunis) em 814 aC, e logo dominaram o Mediterrâneo.

Em 146 aC Cartago foi conquistada pelos romanos (Terceira Guerra Púnica), destruída e depois reconstruída.

Em 439 dC, os vândalos, originalmente uma tribo germânica, capturaram a cidade, e é usado como base para invadir todo o Mediterrâneo (incluindo o saque de Roma em 433 dC).

Em 534 Cartago foi tomada pelo Império Bizantino (também conhecido como Império Romano do Oriente).

Tunísia

Em 670 os árabes islâmicos invadiram a região e fundou Kairouan.

No seu auge, a capital Kairouan foi considerada a cidade mais importante terceiro Islâmica (depois de Meca e Medina) e era um centro de aprendizagem do Alcorão.

De 800 até o século 16 Tunísia (Kairouan) foi governado por uma série de dinastias: Aghlabite, fatímida, e Zirid.

Tunis foi capturado pelos espanhóis em 1535 (e novamente em 1573) e em 1574 tornou-se parte do Império Otomano.

No início do século 18 o país era governado, mais ou menos independente, pelos Beys de Tunis.

A região foi reconhecida como uma esfera de influência da França no Congresso de Berlim 1878, e tornou-se um protetorado francês em 1883.

Em 20 março, 1956 Tunísia ganhou a independência sob o governo de Pasha Bey Muhammad al-Amin.

Em 25 de Julho de 1957, a líder nacionalista e primeiro-ministro, Ali Habib Bourguiba, depôs o Bey e tornou-se presidente da nova República da Tunísia.

Durante sua presidência, Bourguiba introduziu reformas políticas, como voto para as mulheres e educação gratuita, e manteve um socialista, secular, e, finalmente, uma regra muito autocrático.

Em 1975, o parlamento da Tunísia votou para fazer Bourguiba “presidente vitalício”.

Primeiro-ministro da Tunísia, Zine El Abidine Ben Ali, deram um golpe contra Bourguiba em 7 de Novembro de 1987 e foi presidente desde então – estilo contínua Boruguiba de governo.

TUNÍSIA, OÁSIS DE SERENIDADE

Uma viagem a Tunísia é uma viagem por uma história de mais de três mil anos. As pegadas de fenícios, cartaginenses, romanos, bizantinos, turcos ou espanhóis, vão aparecendo conforme se percorrem as diferentes zonas do país. Nesses passeios se descobre também um povo hospitaleiro.

De raízes bereberês, os tunisianos sempre souberam que uma xícara de chá reconforta e alivia ao viajante mais cansado, procedente do deserto ou de qualquer outra zona do mundo.

Mas não é sua história e hospitalidade o que caracteriza a Tunísia pois, embora possa parecer uma miragem, o país oferece também excelentes praias de areias brancas e águas transparentes, clima moderado, verdes vales cheios de flores, encantadores oásis com refrescantes palmeiras, douradas dunas, deliciosos dátiles, cativador artesanato ou travessias por um incomensurável deserto no qual podem-se ouvir a voz do silencio.

Entre os zocos barulhentos de suas cidades, onde abundam fios tanto para criar tapetes como para tecer amizades, também se cinzela com precisão o bronze igualmente que se cria e molda uma rica vida cultural. As inumeráveis mesquitas disseminadas por todo o país, centros da vida religiosa com seus minaretes que se erguem dominando o vasto horizonte, escondem rincões de recolhimento nos que se concentra o espírito de todo um povo.

Quando o aroma do jasmim e da flor de limão envolve os entretenidos cafés, entre uma festa de cores, os sentidos do visitante são vítimas de uma mágica miragem. Mas as inconfundíveis paisagens, as notas da música malouf, a sedução de suas tradições, o vapor dos banhos hammam e a grandeza de seu passado e presente, confirmam que o que se vive não é uma ilusão ptica. Aqui, as miragens já não existem, o fantástico converte-se em realidade.

E embora as dunas se movam de um lugar a outro, no grande Erg Oriental, a essência da Tunísia, oásis de serenidade, permanece sempre inalterável.

LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA

Tunísia, da mesma forma que os países da região ocidental do norte da África se denomina Estados do Magreb e que em árabe significa Oeste, com o que se designa às terras mais ocidentais do mundo árabe.

Tunísia no aspecto a tamanho é o menor deles e encontra-se situado no extremo oriental do Atlas e na margem do Mar Mediterrâneo. Suas fronteiras estão limitadas ao nordeste com Argélia e ao sul e sudeste com Líbia, pelo norte e o noroeste com o mar Mediterrâneo.

Tunísia têm uma extensão de 164.150 quilômetros quadrados de superfície com uma largura média de 240 quilômetros, o que supõe um pouco menos de um terço da superfície total da Espanha e conta com um litoral de uns 1.300 quilômetros recortado pelos golfos da Tunísia, Hammamet e Gabes.

Existem três zonas claramente distinguidas: a zona dos Tell, que está formada pelas cadeias montanhosas deste nome, o Tell marítimo e o Alto Tell, onde predomina o relevo montanhoso, que se prolonga para a costa e onde se intercalam vales. Esta zona, devido às chuvas que aqui se produzem, permite a seus habitantes recolher uma colheita regular ao longo de todo o ano.

A segunda região é a das Estepes Centrais Altas e as Baixas, com um relevo mais baixo que a anterior e levemente acidentada pelas montanhas do norte e pelas bacias como a do Chott o Djerid; para finalmente chegar à Região do Sul, constituída pela prolongação para o norte do deserto do Sahara.

As cadeias montanhosas que seguem em direção nororiental pertencem ao sistema do Atlas, de recente movimento e, que desde Marrocos e através de Argélia, continua por Tunísia onde perde altitude de maneira clara. Suas montanhas chegam até o Cabo Bon e ao Hinterland do Golfo de Gabes. Ao oeste se eleva a montanha mais alta do país, o Djebel Chambi com 1.554 metros.

As cordilheiras do Atlas se misturam com extensas mesetas esteparias que continuam para o interior do país num estepe plano, onde isoladamente surgem alguns maciços montanhosos como os de Djebel Orbata, com uma altitude de 1.165 metros, o Djebel Sidi com 1.029 m ou o Djebel Nara com 722 m.

A costa setentrional se caracteriza claramente pelos dois tipos de paisagem que nela pode-se admirar: Na parte ocidental, a serra que está coberta de bosques, enquanto que para o leste, comunicando-se com a região das colinas de Mogod, se estende uma zona mais bem árida e com extensos maquís.

A costa oriental pertence à região das estepes, mas o povo tunisiano têm conseguido transformá-la em férteis campos. Para o interior a região estende-se desde Zaguán até o oásis de palmeiras datileras de Zarzis, na frente da Ilha de Djerba. A diferença do Sahel setentrional em volta de Susa, a porção meridional que circunda Sfax, apresenta um clima muito mais seco submetido já à influência do Sahara.

Em direção leste-oeste e desde o Golfo de Gabes até a fronteira argelina estende-se a enorme região dos Chott, os chamados lagos salgados secos. O maior deles é o Chott O Djerid, com uma extensão de uns 5.000 quilômetros quadrados seguido de seus subsidiários Fejej e de Gharsa, no oeste.

Como os chott são alimentados pelos uadis (palavra de origem árabe que significa o mesmo que torrente seco), que levam pouco caudal de água e nunca se enchem por completo, a intensa insolação estival provoca a evaporação do líquido, pelo que a superfície destes lagos se cobre de grossas camada de sal de 3 a 5 cm de espessura, sendo possível dar um alucinante passeio.

A única rede hidrográfica importante do país encontra-se na zona norte e está formada pelo Medjerda e os afluentes Miégéle, Tessa e Siliana. Do mesmo modo destacam, o Golfo da Tunísia, “al-Túnisi”, a península do cabo At-Tib, no norte, os Golfos de Hammamet, “Al-Hammámát” e Gabes, “Al-Qábis”, no leste e o Golfo de Gabes, fechado no extremo sul pela ilha de Djerba, “Garbah”.

Flora e Fauna

Tunísia conta com uma variada flora e fauna devido à grande variedade de microclimas com que conta e que vão desde os desertos arenosos, passando por lagos salgados, até as zonas costeiras com diferentes ilhas.

Flora

Na zona do norte do país, sobretudo da costa oriental e setentrional, a flora é do tipo mediterrânea. Entre as muitas e chamativas plantas subtropicais encontram-se os hibiscos, as buganviles, os aromáticos jasmins, os cítricos, as oliveiras e as videiras.

Na serra norte de Kroumir, encontram-se belos bosques povoados nos que crescem os redondos sobró e as grandes azinheiras, enquanto que na zona de Mogod, crescem plantas típicas do maquís como os fetais, as urzas e as giestra. Na zona de Tabarka predominam os bosques com árvores variados como os dules, os álamos, as salgueira e os fetais.

Nas regiões altas do Atlas dominam sobretudo os zimbros e os pinos de Alepo. Na zona próxima à capital e para o sul, até Nabeul e Hammamet, em Cabo Bom, predomina a variada e chamativa flora de cultivo como jasmins, magnólias, gerânios, vinhedos, laranjeiras e limoeiros.

Na zona central, conhecida como o Sahel, as bonitas palmeiras tamarineiras são a imagem dominante. Na zona mais ocidental, para a fronteira com Argélia, predominam os vales cultivados de esparto, enquanto que nas regiões limítrofes a Monastir e Sousse se dão os hibiscos, gerânios, jasmins e oliveiras.

Na zona sul, que compreende desde a região de Gafsa até as fronteiras com Líbia e Argélia, o deserto começa a fazer ato de presença. Na Ilha de Djerba pode-se contemplar as longas palmeiras e uma grande variedade de árvores entre as quais encontram-se as oliveiras, figueiras, granados, alforrobeiras, macieiras e os pessegueiros.

Em Gabes podem-se admirar as formosas e diversas flores todas elas próprias das areias, das dunas ou dos leitos argilosos dos rios. Para o sul de Chott O Djerid encontram-se algumas plantas próprias das altas mesetas do Serif. Já na zona desértica o que prevalecem são as dunas, sem nenhum tipo de vegetação.

Fauna

Com relação à fauna tunisiana, as espécies de grande tamanho como os leões do Atlas, panteras, avestruzes, antílopes oryx, carneiros selvagens ou elefantes estão se extinguindo. Enquanto que às espécies de guepardos, hienas listadas, cervos de berberia e búfalos encontram-se reduzidos a uns quantos exemplares e baixo estrita proteção do Governo tunisiano.

Na zona norte em Tabarka e na serra de Kroumir habitam javalis, raposas, lebres, chacais, gatos selvagens e montanhês. Em Nabeul e Hammamet encontram-se diferentes espécies de raposas, chacais, lebres, codornas e javalis. Por o contrário nas regiões meridionais, zonas desérticas ou pré-desérticas habitam os fenec, os gerbos do deserto, os temidos escorpiões, as perigosas víboras cornudas, numerosas espécies de serpentes, o zorreig, ao que temem especialmente os nômades, e os camaleões. Com respeito ao famoso macaco magot somente pode-se ver nos chotts meridionais.

Uma das espécies mais características e apreciadas pelos tunisianos é o dromedário, introduzido desde Ásia há mais de 1.500 anos, este animal têm adaptado perfeitamente ao meio e é, sem dúvida, um exemplar fundamental na cultura do deserto, pois a existência dos nômades que está cada vez mais reduzida, depende em boa parte deles.

Desta espécie se aproveita a pele, a gordura, a água, os excrementos para o fogo e a construção das choças, leite e a carne, além de ser um excelente meio de transporte para atravessar os áridos desertos.

Entretanto, o mais interessante da Tunísia é sua ornitofauna, com mais de 400 espécies de aves. Nos lagos existem multidões de anátidas, limícolas, flamingos ou estorninos, que em primavera criam nas áreas meridionais dos chott. Cabo Bon acolhe uma grande riqueza de pássaros diversos como ratoeiros ou falcões.

Enquanto as garcetas, os chorlitejos patinegros, os tarros brancos e as gaivotas vivem de maneira permanente em Tunísia. As aves migratórias como as cegonhas ou as andorinhas passam todo o inverno no país. Na época da migração os céus tunisianos oferecem um espetáculo impressionante com milhares de aves voando para seu destino.

História

Tunísia goza de uma situação privilegiada que têm determinado que desde a antigüidade seja ponto de encontro de numerosas civilizações mediterrâneas.

Pré-história

Sem dados concretos se crê que, como no resto da África setentrional, Tunísia deve ter sido colonizada pelos primeiros homens há aproximadamente um milhão de anos. Porém seus primeiros restos conhecidos pertencem ao Paleolítico Inferior de onde nos têm chegado os bifaces de Gafsa.

Em estes tempos o clima da Tunísia era mais parecido ao da África Equatorial com grandes períodos de calor e abundantes precipitações e uma paisagem de savanas no que habitava uma fauna parecida à de Kenia na atualidade, com búfalos, elefantes, leões e hipopótamos, entre outros animais.

Com as glaciações européias no Paleolítico Médio, o clima do país se volta mais suave e são abundantes os bosques que substituíram as savanas. Durante este período se desenvolve o Ateriense, a primeira civilização pré-histórica do Magreb e do Sahara.

Logo aparece um regionalizo nas civilizações pré-históricas com culturas epepeleolíticas como o iberomauritánico, do tipo Cro-Magnhon, e o Capsiense, do tipo mediterrâneo. Ambas são culturas completamente diferentes e se repartem o Magreb durante aproximadamente os 10.000 anos que precedem à era cristã.

Em tempos posteriores, três milênios antes de Cristo, com a dessecação do Sahara, chegaram homens de outros povos. Destes encontros surge a cultura líbica ou protolíbica, a quem os romanos chamavam “barbarus”, derivando-se de aqui o término beréber, nome tradicionalmente aplicado à população da parte noroeste da África entre o Mediterrâneo.

Os Cartagineses e as Guerras Púnicas

Os fenícios, povo comerciante da Ásia Menor, se estabeleceram na África setentrional desde o século XII a.C. em modestas colônias, que funcionavam como acampamentos de descanso em suas viagens a Gades, a atual Cádiz.

A colonização inicia-se com a fundação de Cartago no ano 814 a.C. por habitantes do reinado de Tiro, e em pouco tempo se converteu na capital de uma república marítima que estendia suas redes comerciais pela Espanha mediterrânea e pelo norte da África. Esta primazia provocou a rivalidade com Roma, dando inicio às Guerras Púnicas, mantidas entre Roma e Cartago pela possessão de Sicília e as rotas comerciais.

Na primeira delas, entre os anos 264-241 a.C. Cartago perdeu as ilhas de Sicília, Cerdenha e Córcega. A segunda Guerra Púnica, que se desenvolveu entre os anos 218-202 a.C., têm seu ponto de partida nas localidades de Sagunto e Valência, colonizadas por Aníbal.

Este general, para adiantar-se aos romanos, cruza os Pirineos e os Alpes saindo vitorioso nas cidades de Tesino, Trebia, Trasimeno e Cannas chegando até as portas de Roma. Os romanos enviaram a Escipão o Africano e Aníbal, que havia voltado da Itália, foi derrotado em Zama no ano 202 a.C.

Os contra-ataques deram de novo a vitória aos romanos, graças ao apoio de um chefe beréber chamado Masinissa, que era o rei dos Numidias e Cártago aceitou uma paz humilhante e perdeu todas as colônias e parte de seus territórios africanos.

A meados do século II a.C. os cartagineses atacaram aos Numidias, que os acossavam constantemente, e Roma declarou o que seria a terceira Guerra Púnica, que teve lugar entre os anos 149-146 a.C., sendo uma guerra curta e decisiva. As legiões romanas sitiaram a cidade de Cartago e depois de uma persistente resistência, no ano 146 a.C., a vila foi destruída definitivamente por Escipão Emiliano após um arrepiante suicídio coletivo.

O Domínio Romano

Cartago foi reconstruída mais tarde chegando a ser capital da província da África romana, a faixa da Tunísia próxima ao mar. Os romanos outorgaram a liberdade às antigas cidades cartagineses para evitar conflitos com os Numidias aos que venceram em Yugarta.

Foi durante o domínio de César quando Cartago foi reconstruída depois de anexar-se o resto do norte de África, brilhando com resplendor desde o século I até o século VI. Então surgiram cidades como Thugga, Thuburbo, Majus, Regia e Maktar.

A riqueza da província não se devia ao comércio, como na época púnica, senão à agricultura. Como Egito, a província se constituiu no celeiro de Roma o que fez que Cartago chegara a ser a terceira cidade em importância do império, depois de Roma e Alexandria.

Com a queda do Império Romano o território africano seguiu as mesmas vicissitudes e no ano 429 de nossa era os vândalos assaltaram e tomaram Cartago.

Vândalos e Bizantinos

Procedentes de Andaluzia, os vândalos conduzidos por Genserico conquistam a província romana de África. Porém, depois da morte de seu líder no ano 447, seus seguidores foram incapazes de prosseguir sem ele. Os vândalos que subsistiam, fundamentalmente, graças pirataria e devido à anarquia que reinava entre eles não conseguiram manter sua supremacia, pelo que no ano 534, o imperador Justiniano, do Império Romano de Oriente ou Bizantino, envia uma armada ao mando do general Belisario, pondo fim ao caótico estado vândalo. Se criou, novamente, a província da África e os bizantinos conseguiram restabelecer a ordem e defender seu território dos bereberês do sul e do oeste.

O Domínio Árabe

No ano 647 d.C. inicia-se as primeiras incursões dos árabes, que, aos 15 anos da morte de Mahoma e movidos pelos ensinamentos do Profeta, conquistam os territórios do norte da África vencendo aos bizantinos.

Foi o califa Utmam quem decide invadir os territórios, que batizados novamente pelos árabes se chamaram grande Magreb e Ifriquiyah, a atual Tunísia. Os árabes se impuseram progressivamente e, depois da fundação de Kairuám no ano 670 e após a toma de Cartago no 698, se fizeram donos absolutos do território.

Porém, os bereberês que se converteram ao Islam o fizeram desde a rama radical kharechita ou jariyita, a qual defendia a igualdade de todos os muçulmanos, provocando ao longo do século VIII inacabáveis revoltas entre os extremistas do Islam e os sunnitas.

No ano 800, Ibrahimibm o Aghlab, fiel aos abbasíes, se impôs como Mediador entre os bereberês, pelo que o califato de Bagdade lhe concedeu o título de emir.

O período aglabí trouxe ao longo de quase um século o bem estar, a calma e o florescimento cultural ao país. Porém, os problemas de sucessão califal provocaram o nascimento de diferentes seitas religiosas, entre as que se encontravam a dos fatimíes, a frente do Abu Abd-Allah, quem em companhia dos bereberês Ketama conquistam Kairuám no ano 969. Com o tempo decide mudar e se constrói a cidade de Mahdia, situada na costa oriental Tunisiana.

Movidos pelo ideal de construir um grande estado para destruir aos abbasíes decidem fazer incursões em Egito. Trás vários fracassos, conseguem no ano 939 triunfar e fundam a cidade do Cairo, deixando a Tunísia em mãos dos ziríes bereberês.

No ano 1048 os ziríes tentam liberar-se da soberania fatimí, e se produz a ruptura com Egito. Porém, o califa do Cairo envia aos nômades salteadores de Banu Hilal, que conseguem invadir o território da Tunísia no ano 1057. Os Hilalíes devastaram por completo o país, submergindo-o na mais absoluta das anarquias.

Ao mesmo tempo os normandos ocupavam Sicília e desembarcam, finalmente, em Tunísia no ano 1148. Mas, os normandos foram expulsos no ano 1159 pelas tropas marroquinas almohades que ocupam o país. Se inicia um curto período de prosperidade que se vê interrompido pelo filho de Abu Hafs, que com a morte de seu pai decide autoproclamar-se emir, iniciando o período Hafsida.

Período Hafsida

Neste período reinou a paz em Ifriqiyah, a atual Tunísia, durante 50 anos. Todos os artistas, eruditos, artesãos e camponeses andaluzes que tinham fugido da Espanha muçulmana, contribuíram decisivamente a esse período de prosperidade cultural e material. Porém, pouco a pouco, as rivalidades e os levantamentos conduziram à decadência dos hafsíes.

Turcos e Espanholes

Trás a reconquista de Espanha e com a recuperação de Granada, o novo reino se lança à conquista do norte de África. No ano 1535 o rei Carlos V, reconquista Tunísia e devolve o poder ao antigo rei hafsida. Porém em 1558, o grego Dragut ocupa a Ilha de Djerba e a cidade de Gafsa em nome do sultão turco.

Depois de várias lutas os turcos e seus aliados berberiscos acabam com a dominação espanhola e no ano 1574 Tunísia é anexada ao Império Otomano. Os turcos permaneceram como donos do país até o ano 1881. Baixo o domínio turco se produz em 1705 a fundação da dinastia dos huseinidos, que se prolongou até o ano 1855.

Protetorado francês

A sorte da Tunísia foi selada desde o exterior, durante o Congresso de Berlim, no ano 1878, se deu autorização a França para conquistar Tunísia. O governo francês em 1881 e de acordo a sua política imperialista converte à cidade da Tunísia num protetorado seu.

O Bey continuou ostentando o trono, mas os franceses se fizeram cargo do governo. As terras passaram a mãos dos colonos franceses, embora se respeitou aos fazendeiros tunisianos. Os camponeses foram expulsos a terras estéreis ou bem, passaram a ser trabalhadores nas propriedades francesas.

Da miséria social e material surgiu, a início do século XX, a resistência e os movimentos independentistas dirigidos pela elite tunisiana. Em 1920 se fundou o Partido Liberal Constitucional Destour, cujos dirigentes utilizavam um tono moderado frente a França.

O advogado Habib Bourguiba, educado em França, desprezava a suave postura do Destour e no 2 de março de 1934 funda o partido Neo-desturiano, com tonos mais agressivos pelo que, rapidamente, converte-se num partido de massas.

A Independência e a Tunísia atual

Depois da II Guerra Mundial, Bourguiba apresentou um plano de independência escalonada, que foi desprezado por França. Porém, depois de vários movimentos populares, o 20 de março de 1956 se consegue a independência da Tunísia sem haver derramado nem uma gota de sangue. Pouco depois, o Bey nomeou a Bourguiba primeiro ministro e nesse mesmo ano o país ingressou como membro de pleno direito nas Nações Unidas.

Em 25 de julho de 1957, o parlamento destituiu ao Bey e Tunísia se converteu numa República com Habib Bourguiba como presidente. Borguiba conduzirá ao país à modernização reforçando seu prestigio exterior. Em 13 de agosto de 1956 se promulga uma das reformas mais revolucionarias da legislação islâmica, o Código do Estatuto Pessoal, que faz à mulher Tunisiana juridicamente igual ao homem.

Em 7 de novembro de 1987, dado o precário estado de saúde do presidente Habib Bourguiba passa a ocupar a presidência Zine o Abidine Bem Ali, quem empreende uma política econômica de inspiração liberal, modernizando à vez as estruturas sociais e comprometendo a seu país no pluralismo e a democracia política.

A atual Tunísia está dividida em 23 governos civis, cada um deles baixo a autoridade de um governador. A agricultura, a pesca e a transformação dos produtos agrários têm uma grande importância na economia Tunisiana. O 65% da população está implicada de alguma maneira nestas atividades. Em Tunísia, além de fosfato, aproximadamente o 80% da produção minera, existem jazidas de ferro, chumbo e zinco. As principais exportações da Tunísia são os produtos cítricos, o azeite de oliva, o vinho, a sal, o enxofre e os dátiles. O turismo é a segunda fonte de divisas do país e desempenha um papel muito importante na economia contemporânea do país.

Arte e Cultura

Tunísia está situado num território sobre o que têm-se ido acumulando as expressões artísticas mais importantes do Magreb. Desde tempos muito remotos têm convivido a cultura dos habitantes do deserto com a cultura clássica do Mediterrâneo oriental e, desde há mais de cem anos, com a Europa Ocidental. Em Tunísia ficam restos de diferentes épocas e culturas, principalmente do período romano.

Pré-história

Existem restos pré-históricos do período Capsiense, século VI-V com restos de diferentes épocas e cultura na cidade de Gafsa, do mesmo modo repartidos por todo o país há monumentos similares aos do âmbito Mediterrâneo ocidental.

Época Cartaginense

O fato de que a cultura e a arte cartaginense sejam poucos conhecidos deve atribuir-se à destruição de Cartago a mãos dos romanos. Só há sido possível recuperar sarcófagos, criptas funerárias, máscaras de argila, ânforas e ornamentos, todos eles encontrados em mausoléus subterrâneos.

Na maioria de estas peças não se reconhece um estilo próprio senão que trata-se de expressões influenciadas pelas culturas mais dominantes como a egípcia ou a grega. Sobre os ritos cartagineses se sabe que as famílias nobres sacrificavam seus primogênitos aos deuses Ball Hammom e Tanit para acalmar sua ira.

Entre as construções mais importantes desta época encontra-se o Santuário de Tofet, “Tophet”, situado na antiga cidade de Cartago e o mausoléu líbico-púnico em Dougga. No Museu Arqueológico de Cartago se exibe uma importante coleção de monumentos púnicos, sarcófagos, jóias, amuletos e cerâmica.

Época Romana e Bizantina

Durante a época do Império Romano, em Tunísia predominaram os modelos clássicos, tanto na arquitetura como nas artes plásticas. As Basílicas cristãs de Bulla Regia, o Capitólio romano em Dougga, o anfiteatro em O Djem, as Termas de Antônio em Cartago, o foro de Sbeitla e outros muitos assentamentos, dão testemunho daqueles tempos.

Cabe destacar, como algo próprio do solo norte-africano, a espontânea expressão dos mosaicos decorativos, a maior parte dos quais podem-se contemplar no Museu Nacional do Bardo. A herança bizantina se aprecia sobretudo nas ruínas de fortificações e igrejas de planta basilical e nos mosaicos funerários que naquele tempo tinham perdido a leveza própria dos mosaicos romanos.

A Época Islâmica

Os aglabitas iniciaram no século IX uma época de florescimento da cultura árabe.

Enquanto que para a arquitetura exterior das mesquitas se buscou conscientemente a simplicidade, se pôs um grande interesse na decoração das superfícies interiores: desenhos geométricos ou traços ornamentados com suras, ensinamentos do Alcorão, adornavam as paredes e as colunas.

Entre os tesouros artísticos da Tunísia se contam os numerosos nichos de oração mihrab, adornados com azulejos, o púlpito de madeira da mesquita de Sidi-Okbar, em Kairuán, a grande mesquita, conhecida como a de Azeitona, em Tunísia, os Ribat -fortalezas- de Susa ou Sousse e Monastir, entre outras muitas obras más. Com respeito a criações civis dos aglabitas destacam os aquedutos e as piscinas de Kairouán.

No século XII e XIII se impuseram as tendências artísticas andaluzas ou moriscas. Os arcos de ferradura e as abóbodas com estalactites e adornos de azulejos vidrados foram incorporados à arquitetura Tunisiana. Um exemplo deste estilo é a mesquita de Kasbah ou a primeira Medersa, a escola islâmica de teologia e direito, assim como de ciências naturais e literatura que funciona na atualidade, em Tunísia.

A exceção das mesquitas otomanas de cúpula e minaretes octogonais introduzidas no século XVII pelos turcos, nos séculos seguintes não apareceram novos elementos estilísticos. A partir do século XIX realizam-se construções de catedrais do estilo oriental em Cartago e Tunísia.

Literatura

Como conseqüência do domínio estrangeiro durante muitos anos, em Tunísia não se desenvolveu uma unidade política ou cultural, o que tivesse podido dar origem a uma literatura beréber. Porém, personagens importantes de origem africano escreveram em latim, como Lucio Apuleyo, autor da novela satírica “O Asno de ouro e a Metamorfosis”, do século II; o pai da Igreja e bispo de Cartago São Cipriano, foi o autor de várias obras apologéticas, nos anos 210-258, assim como São Agustín, bispo de Hipona, antiga cidade cartaginense em Argélia, em 354-430.

Como criações próprias existem contos e poemas épicos transmitidos de forma oral, que apesar de centrar-se em temas árabes, incorporam elementos autóctones introduzidos pelos próprios narradores. A literatura contemporânea têm estado muito mais marcada pelo sinal de luta da liberação. Desde a independência, numerosos temas literários tratam do passado tunisiano ou da atualidade da nação.

Música

A música popular têm sua origem em antiquíssimas tradições e se interpreta com flautas, trombetas e uns tambores planos fabricados com pele de cabra. Um instrumento parecido a uma cornamusa acompanha com freqüência as temperamentais danças dos bereberês.

A música maluf é uma versão hispano-árabe da música artística oriental muçulmana, introduzida pelos refugiados andaluzes que chegaram a Tunísia no século XVII e é a mais representativa da Tunísia. Os concertos realizam-se organizados num programa e o maluf está composto por uma série de ritmos que se repetem seguindo a mesma ordem, à cada um destes programas lhes chamam nawabh.

A música se executa segundo uma antiga tradição com instrumentos como o violino, a harpa, as pandeiretas, a gaita, o tambor, a cítara, pequenos tambores, flauta e daburka. As peças vocais se executam em coro e utilizam tanto o idioma árabe literário como o dialetal.

Arte Popular

O profundo sentido da tradição têm mantido vivo a arte popular do país, apesar da introdução de técnicas modernas. Como sucede em todo o âmbito islâmico, no artesanato da Tunísia a ornamentação das superfícies desempenha um papel muito importante.

Objetos maravilhosamente talhados em ouro, prata ou madeira, as mantas, os magnificos e apreciados tapetes ou qualquer superfície disponível se ressalta com desenhos arabescos ou desenhos geométricos como pode-se apreciar também nos tapetes.

Entre as atividades manuais mais antigas encontra-se a fabricação de tapetes e a olaria. Os centros mais importantes de olaria e cerâmica encontram-se na Ilha de Djerba e em Nabeul, respectivamente. Em muitas oficinas se fabrica diversa cerâmica e numerosos objetos de barro sem cozer. Na sua maioria, os vasos, jarros e azulejos, todos eles realizam-se seguindo modelos antigos nos que imperam cores como o branco, azul, verde e o amarelo, todos muito característicos da Tunísia.

Não se pode esquecer tão pouco o excelente trabalho que realiza-se com o cincelado do cobre, uma antiga tradição realizada com perfeita precisão.

Fonte: www.colegiosaofrancisco.com.br/ www.rumbo.com.br

Tunísia

Situada na costa do mar Mediterrâneo, no extremo norte da África, a Tunísia é uma das nações mais liberais do mundo árabe: as mulheres têm direitos civis e não precisam usar o tradicional véu sobre o rosto, o châdor. Uma minoria de nômades berberes vive no país.

Tunísia guarda marcas da presença de diversas civilizações. Uma das principais são as ruínas de Cartago, a antiga cidade-Estado fundada pelos fenícios, próxima de Túnis, a ocidentalizada capital.

No norte, ocupado pelos montes Atlas, corre o único rio perene do país, o Medjerda.

Em seu vale se desenvolve a atividade agrícola, que emprega 30% da mão-de-obra. Na região central existe um imenso lago quase sempre seco – o Jerid – que divide ao meio o território da Tunísia.

No deserto do Saara, ao sul, o dromedário constitui o meio típico de transporte.

O subsolo tunisiano contém significativas jazidas de fosfato e petróleo.

O turismo também se mostra economicamente importante.

História

O território onde se localiza a Tunísia é colonizado no ano 1000 a.C. pelos fenícios, povo de origem semita, que estabelece na região um importante entreposto comercial do mar Mediterrâneo, Cartago. Sua destruição pelos romanos, em 146 a.C., marca o fim da ocupação fenícia.

A região passa, então, a fazer parte do Império Romano.

Os árabes chegam no século VII da Era Cristã e fazem da cidade de Túnis o centro da religião islâmica no norte da África.

Em 1574, a Tunísia incorpora-se ao Império Turco-Otomano e permanece administrada por governadores turcos (beis) até 1881, quando se converte em protetorado da França. Em 1956, a França concede independência à Tunísia.

Fonte:  www.tendarabe.hpg.ig.com.br

Tunísia

Tunísia, ou República Tunisina, é um país do Norte de África, da região do Magreb. Faz fronteira com a Líbia, a Este e Sueste, com a Argélia a Oeste e Sudoeste, e com o Mar Mediterrâneo a Norte. A Tunísia é um país que, na última década, deu uma volta na sua economia, tendo atualmente no turismo uma importante fonte de receitas. O árabe e o francês são as línguas oficiais da Tunisia.

O nome oficial do país é República Tunisina e a sua capital é Tunes. É o mais pequeno país do Magreb, com uma população que ronda os 10 milhões de habitantes, que se distribuem, na sua maior parte, pelos 40% da superfície do país que não se encontra ocupada pelo Deserto do Sahara. A sua economia gira em torno do turismo, sem nos esquecermos da sua agricultura, da sua indústria mineira, da sua indústria de manufaturas várias e do petróleo.

Deve ser referido que, ao contrário dos seus vizinhos, como a Líbia ou a Argélia, a Tunísia é um país liberal no que diz respeito à aplicação das Leis do Islão, com uma tendência ocidental implantada nos seus costumes desde há já vários anos. Este fato torna possível a atração de turistas. Por exemplo, a Tunísia é um país que permite que a mulher escolha o seu marido, algo comum e corrente no Ocidente, mas com um significado diferente se estivermos a falar do Magreb e de um país muçulmano. Esta e outras permissões fazem com que a aplicação das Leis do Islão seja um ato de fé religiosa e não uma imposição radical.

Tunísia é um país que, todos os anos, atrai milhares de turistas de diversas naturezas e que têm muitos lugares onde ir e numerosas coisas para fazer. Existe, pois um turismo cultural, que quer aprender mais acerca da história deste país milenar, da sua cultura, das civilizações que por aqui passaram, e que querem saber mais acerca dos seus monumentos. A Tunísia é um país que atrai também turistas que procuram as suas praias, que querem aproveitar o seu sol, o seu relax, e que atrai ainda um turismo de desportos…

Para além disso, há que referir que a Tunísia é um país que oferece uma vasta gama de serviços, hotéis, hospedarias, restaurantes, alojamento em vivendas, apartamentos… centenas de coisas para fazer e para ver… Este país surpreende qualquer pessoa.

Natureza

Tunísia é um país situado no Norte de África, sendo a sua Natureza muito condicionada pelo Deserto do Sahara, que ocupa cerca de 40% do seu território.

É por essa razão que a paisagem da Tunísia é um tanto desértica e seca.

Cerca de 40% do território da Tunísia encontra-se coberto pelo Deserto do Sahara, o que dá uma ideia acerca de como são os espaços naturais deste país. No entanto, devemos referir que, na parte Sul, na zona mais desértica, encontramos vegetação, tal como pinhais e prados, onde o gado encontra o seu pasto, bem como hortas e vinhedos, na zona oriental da costa. Neste país, cerca de 19% da terra é cultivável.

No que se refere à sua orografia, devemos destacar o Monte Jebel Chamba, com 1560 metros de altitude, que é o mais elevado do país. É um monte onde abundam os pinheiros.

Por outro lado, não devemos esquecer a beleza da sua linha de costa. Na Tunísia, encontramos mais de 1000 km de litoral, em contato com o Mar Mediterrâneo, com pequenas ilhas paradisíacas, que quase unem o país à Itália, país que se encontra a apenas 130 km de distância.

Relativamente à sua fauna, infelizmente, os elefantes e os leões desapareceram, e os franceses acabaram com os cervos, bem como as gazelas que aqui existiam.

A fauna deste país encontra-se concentrada nos seus bosques, sendo constituída por javalis, mangustos, cabras selvagens, aves como avestruzes, antílopes, espécies que, na sua maioria, vivem em paz no Parque Nacional de Bou Hedma.

Para além disso, no deserto podem ser encontrados vários tipos de serpentes, escorpiões… Por outro lado, encontramos também numerosas aves aquáticas no Parque Nacional de Ichkeul, uma área protegida próxima da cidade de Tunes, onde encontramos diversas espécies de aves aquáticas, bem como aves migratórias.

Por último, da Natureza da Tunísia, devemos destacar que o mais importante rio deste país é o Rio Medjerda, enquanto que entre os lagos importantes do país não devemos esquecer o Lago Djerid e o Lago Bizerta.

Devemos ainda destacar, pela sua beleza natural, o Arquipélago das Kerkennas, situado em frente à costa de Sfax, a segunda mais importmante e maior cidade da Tunísia.

História

Tunísia é um país milenar, é o país no qual floresceu Cartago, bastião da civilização cartaginesa, fundada no século VIII a.C.. É um país com muita história, que foi crescendo, vendo por aqui passar os Romanos, os Árabes, os Bereberes… antes de ver passar os Vândalos…

Cartago foi a primeira cidade conhecida nesta zona, uma cidade fundada no século VIII antes de Cristo, cuja influência se estendeu pelo Sul da atual Itália e pela Península Ibérica, retirando Grécia o seu protagonismo nestas zonas. O Império Romano conquistou-a no século II a.C., tendo a cidade de Cartago sido destruída nessa altura.

A Tunísia passou então a ser uma província romana do Norte de África. Depois, foram os Vândalos que ocuparam a região. No século VI, foi a vez dos Bizantinos, e, depois, os Árabes retomaram o poder da região. A cidade de Kairuán foi fundada nesta época. A partir do século XII, a história da Tunísia esteve ligada aos Almohades, que detinham o controlo da zona, embora tenham sido expulsos dois séculos mais tarde.

A Espanha, o Império Otomano, uns Turcos denominados Beys, a França, que já no século XIX fez da Tunísia um protetorado… toda esta sequência de povos foi dominando a Tunísia até ao século XX, altura em que, durante a Segunda Guerra Mundial esta região era uma colônia francesa no Norte de África. Em 1956, a Tunísia tornou-se, finalmente independente.

Ao contrário de outros países do Magreb, como a Líbia, em finais do século XX e princípios do século XXI, a Tunísia começou um processo de abertura para o exterior, abertura em relação ao Ocidente, assinando acordos comerciais com a Europa, e aumentando e vigiando o respeito pelas liberdades públicas.

Atualmente, a Tunísia é um dos países mais abertos e ocidentalizados do Norte de África, motivo pelo qual é também um dos países mais turísticos e mais visitados por ocidentais.

Praias

Tunísia é um dos países do Norte de África que possui um dos mais inacreditáveis litorais, com umas praias de areia dourada que deixam qualquer pessoa estarrecida. Trata-se de um lugar de águas cristalinas, cujas praias, se encontram, no Norte, rodeadas de montanhas e vegetação, dando-lhe um tom mais acolhedor que no Sul, onde o encanto se encontra no carácter desértico da região envolvente, no Arquipélago das Kerkennas e na Ilha de Djerba.

No geral, as praias da Tunísia são praias de areia branca e dourada, banhadas pelo Mar Mediterrâneo, com as suas águas cristalinas e quentes, com maravilhosos cantinhos onde pode mergulhar, onde pode nadar ou simplesmente dar um mergulho.

Lugares como Tabarka, Djerba, Túnez capital, Sfax, Bizerta… são ideias para gozar as suas férias na Tunísia, seja com o seu par, em família ou sem mais ninguém…

A Tunísia tem mais de 1000 km de costa, com águas transparentes e vai encontrar mais de 100 km de praia com infra-estruturas para que goze ao máximo.

Praias de Hammamet

Hammamet é um complexo turístico que se encontra a uma hora de Tunes, que tem grandes perspectivas de desenvolvimento, apoiadas pelas infra-estruturas que estão a ser construídas perto das suas praias. Estas infra-estruturas incluem hotéis e apartamentos, bem como restaurantes, lojas, etc. …

Na Tunísia, a temperatura da água é óptima para tomar um banho, durante todo o ano, excepto, esporadicamente, em alguns dias de Inverno. As praias de Hammamet são praias de areia dourada e branca, limpas, com variados serviços e equipamentos nas zonas hoteleiras.

Nas águas das praias de Hammamet podem ser praticadas diversas atividades, tais como o mergulho ou a natação.

Praias da Ilha de Djerba

A Ilha de Djerba encontra-se situada na parte Este da Tunísia e a sua maior oferta turística é a que se relaciona com apanhar sol e aproveitar a praia, embora esta ilha conte igualmente com outros atrativos.

Djerba é uma ilha rodeada de praias de areia branca, de águas quentes e cristalinas, de lugares espantosos para quem gosta de mergulhar. Na Ilha de Djerba, vai encontrar praias bastante concorridas, com todo o tipo de serviços e equipamentos no interior das zonas hoteleiras, e praias isoladas, com outro tipo de encanto para as suas férias na Tunísia.

As praias mais importantes de Djerba são as de Sidi Mahrez e de Rass Taguerness e a Praia de Seguia.

Praias de Monastir

Monastir é uma cidade com muita história e as suas praias são um dos seus principais reclames turísticos, juntamente com os seus monumentos. Praias com águas cristalinas, de um azul intenso, areia dourada e branca, e bem equipadas. De Monastir, destaca-se ainda o seu passeio marítimo.

Praias de Melloula

A zona de Melloula encontra-se a Oeste de Tabarka, junto à fronteira com a Argélia. Trata-se de uma cidade tunisina onde vamos encontrar várias praias de todos os tipos, entre os quais, praias de areia branca, praias rochosas…

Entre as praias de Melloula, destacamos a Praia de Berkoukech, a Praia de Jebara, a Praia de Sidi Mechrig e a isolada Praia de Serrat, uma extensa praias de areia dourada, com mais de 7 km de extensão. É uma autêntica jóia do litoral da Tunísia.

Praias de Tunes

Na região de Tunes, são várias as praias que vamos encontrar. São, no geral, praias urbanas, situadas em lugares onde cresceram grandes complexos hoteleiros.

As praias de Tunes são praias de areia dourada, com bons e variados equipamentos e muito concorridas.

Destacamos as praias de El Raouad, de Marsa, de Amilcar e de La Goulette. Devemos ainda referir a Praia de Pedruchillo, uma praia tunisina de elevado valor ecológico.

Praias de Sfax

Sfax é a segunda mais importante cidade do país. Nos seus arredores, nos seus domínios, encontramos praias tão imponentes e importantes como as praias de Laouza, de Sidi Mahrez Mansour, de Kerkennah e de Nakta.

Fonte:  tunez.costasur.com

Tunísia

Perfil

Início da antiga cidade de Cartago, na Tunísia era uma vez um jogador importante no Mediterrâneo, como é colocado no centro da África do Norte, perto de rotas marítimas vitais.

Em seu tempo, os romanos, árabes, turcos otomanos e franceses perceberam a sua importância estratégica, tornando-se um centro para o controle da região.

Domínio colonial francês terminou em 1956, e na Tunísia foi liderada por três décadas por Habib Bourguiba, que avançou idéias seculares. Estes incluíram emancipação para as mulheres – os direitos das mulheres na Tunísia estão entre os mais avançados do mundo árabe – a abolição da poligamia e obrigatória a educação gratuita.

Sr. Bourguiba insistiu em uma linha anti-fundamentalista islâmico, ao aumentar seus próprios poderes para se tornar um ditador virtual.

Em 1987, ele foi demitido em razão da senilidade e Zine al-Abidine Ben Ali tornou-se presidente. Ele continuou com uma linha dura contra os extremistas islâmicos, mas herdou um país economicamente estável.

Embora Tunísia sob Ben Ali introduziu algumas liberdades de imprensa e libertou um número de presos políticos, as autoridades não tolerava dissidências.

Ben Ali enfrentou censura em casa e no exterior por seu partido três “99,9%” vitórias eleitorais. A oposição condenou mudanças na Constituição que lhe permitiu concorrer à reeleição em 2004, e em 2009.

Descontentamento com seu governo autocrático explodiu em manifestações de rua em que levaram Ben Ali a renunciar em 2011. Este revoltas inspiradas em toda a região que ficou conhecido como a Primavera Árabe.

A Tunísia é mais próspero do que os seus vizinhos e tem fortes laços comerciais com a Europa. A agricultura emprega uma grande parte da força de trabalho, e as datas e as azeitonas são cultivadas nas áreas mais secas. Mas o desemprego é crônico em algumas regiões.

O turismo é um setor-chave da economia. O número de visitantes caiu após a revolta de 2011, mas a Tunísia espera ganhar à volta de muitos europeus que se reuniram para seus resorts de cada ano.

Tunisianos seculares, especialmente mulheres, estão preocupados com a crescente influência do ultra-conservadores islâmicos desde o levante que derrubou Ben Ali. Força dominante da Tunísia político, o partido Ennahda islâmico, tolerância promessas mas colocou pressão sobre os meios de comunicação estatais e propôs uma Constituição que poderia reduzir os direitos das mulheres.

Militantes islâmicos têm sido motivo de preocupação para as autoridades. Um atentado suicida em uma sinagoga histórica no resort de Djerba, em 2002, matou 21 pessoas. Islamitas suspeitos foram mortos em tiroteios com as forças de segurança em 2006-7, e pró-Al-Qaeda grupos foram ativos na fronteira da Argélia desde 2012.

Uma cronologia dos principais eventos:

Por volta de 1100 aC – fenícios resolver a costa norte Africano. A cidade de Cartago, perto do local dos atuais Tunis, torna-se uma potência naval.

146 aC – Cartago cai para os romanos.

AD 439 – Vândalos invadem; edifícios romanos e artefatos são destruídos.

600s – árabes conquistar o território da atual Tunísia.

909 – berberes arrancar a região dos árabes.

Império Otomano

1600 – Tunísia se torna parte do Império Turco Otomano, mas tem um alto grau de autonomia.

1800 – projetos franceses e turcos sobre a Tunísia forçá-lo a trilhar um caminho cuidadoso.

1881 – Tropas francesas ocupam Tunis. França controla assuntos econômicos e estrangeira; Tunísia é um protetorado francês de 1883.

1934 – Habib Bourguiba funda a pró-independência Partido Neo-Dustour

1942 – Segunda Guerra Mundial: tropas alemãs chegam para resistir às forças aliadas na Argélia. Forças aliadas dirigir alemãs, as tropas italianas em 1943.

Independência

1956 20 de março – Tunísia torna-se independente com Bourguiba como primeiro-ministro.

1957 – A monarquia é abolida e Tunísia se torna uma república.

1961 – Tunísia diz que as forças francesas devem deixar sua base em Bizerte. Lutando irrompe. França retira de Bizerte em 1963, após longa duração negociações.

1981 – Primeiras eleições multipartidárias parlamentares desde a independência. Partido do Presidente Bourguiba ganha por um deslizamento de terra.

1985 – Israel incursões Libertação da Palestina (OLP) em Túnis HQ; 60 pessoas são mortas. O ataque é uma resposta ao assassinato pela OLP de três turistas israelenses no Chipre.

1987 – golpe palaciano sem sangue: o primeiro-ministro Zine El Abidine Ben Ali tem Presidente Bourguiba declarado mentalmente incapaz para governar e toma o poder a si mesmo.

1989 – Ben Ali vence as eleições presidenciais. Ele passa a ser reeleito por mais quatro vezes, a última vez em 2009.

1999 – Primeiras eleições multipartidárias presidenciais; Ben Ali ganha um terceiro mandato.

2000 Abril – Habib Bourguiba, o pai fundador da Tunísia independente, morre.

Sinagoga bombardeada

De abril de 2002 – 19 pessoas – 11 delas turistas alemães – são mortos na explosão de uma bomba em uma sinagoga no resort de Djerba, Al-Qaeda reivindica a responsabilidade.

Maio de 2002 – O presidente Ben Ali ganha um referendo sobre mudanças constitucionais, abrindo caminho para seu quarto mandato.

De setembro de 2002 – O líder encarcerado do Partido Operário Comunista, Hamma Hammami, é libertado por razões de saúde. Ele foi acusado de estar em uma organização ilegal e de incitar a rebelião.

Outubro de 2004 – O presidente Ben Ali ganha um quarto mandato com 94% dos votos.

Julho de 2005 – O Parlamento introduz uma casa superior – Câmara de Vereadores – que é dominada pelo partido no poder.

Novembro de 2005 – Tunísia acolhe uma conferência das Nações Unidas sobre a sociedade da informação global. Autoridades negam que a polícia tem perseguido jornalistas e outros delegados.

2006 – Outubro – Autoridades lançar uma campanha contra os lenço islâmico usado por algumas mulheres.

Tunísia muda-se para fechar sua embaixada no Catar em protesto contra a alegada parcialidade do Qatar baseado al-Jazeera TV canal. Os canais de transmissão por observações veterano dissidente tunisiano Moncef Marzouki, em que ele chamou de resistência pacífica para o governo tunisiano.

De dezembro de 2006 – O Partido Democrático Progressista (PDP), o principal partido da oposição, elege uma mulher como líder – a primeira para a Tunísia.

Ela é maio Eljeribi.

2007 Janeiro – militantes islâmicos e forças de segurança confrontam em Túnis. Doze pessoas são mortas. O ministro do Interior Rafik Belhadj Kacem diz que os militantes salafistas tinham vindo da Argélia.

2009 Fevereiro – sentenças judiciais franceses alemão convertido ao Islã aos 18 anos sobre ataque a sinagoga Djerba em 2002. Walid Nouar, irmão do homem-bomba, tenho 12 anos por sua participação no ataque a Al-Qaeda.

De julho de 2009 – carga Polícia nove homens, incluindo dois forças aéreas oficiais, de conspirar para matar soldados norte-americanos durante exercícios militares conjuntos.

Outubro de 2009 – O presidente Ben Ali ganha um quinto mandato no cargo.

Protestos

2010 Dezembro – Protestos sair mais desemprego e as restrições políticas, e se espalhou pelo país.

2011 Janeiro – O presidente Ben Ali vai para o exílio em meio a protestos contínuos.

O primeiro-ministro Mohammed Ghannouchi anuncia um governo de unidade nacional provisória, apenas parcialmente satisfazer os manifestantes.

2011 Fevereiro – O primeiro-ministro Ghannouchi renuncia, respondendo às demandas por manifestantes, que pediam uma ruptura com o passado.

2011 Março – Data para eleição de um conselho constitucional fixado para 24 de Julho.

Rally para a Democracia Constitucional (RCD), o partido do presidente deposto Ben Ali, é dissolvido por ordem judicial.

2011 Abril – Tropas líbias cruzar fronteira para a Tunísia durante os confrontos com os rebeldes.

Milhares de tunisianos fogem de barco para a ilha italiana de Lampedusa.

2011 Maio – Toque de recolher imposto em meio a protestos de rua frescos.

2011 Junho – Ex-presidente Ben Ali é julgado à revelia por roubo. Ele é condenado a 35 anos de prisão.

2011 Outubro – eleições parlamentares. Ennahda partido islâmico vence, mas fica aquém de uma maioria absoluta.

2011 Novembro – Assembleia Nacional, que irá elaborar uma nova Constituição reúne pela primeira vez.

2011 Dezembro – ativista de direitos humanos Moncef Marzouki é eleito presidente pela Assembléia Constituinte, Ennahda líder Hamadi Jebali presta juramento como primeiro-ministro.

2012 Maio – Centenas de extremistas islâmicos salafistas confronto com forças de segurança e atacar uma delegacia de polícia em Jendouba em uma disputa sobre ataques salafistas aos vendedores de álcool.

2012 Junho – O ex-presidente Ben Ali é condenado à prisão perpétua pelo assassinato de manifestantes na revolução de 2011. Ele está vivendo na Arábia Saudita, que se recusa a extraditá-lo.

O governo impõe um toque de recolher durante a noite em oito áreas seguintes tumultos por militantes islâmicos contra uma exposição de arte. Um homem morreu após ser baleado na cabeça.

2012 Agosto – Milhares protestam em Túnis contra movimentos por islâmico liderado governo para reduzir os direitos das mulheres. Projeto de Constituição refere-se às mulheres como “complementar para os homens”, enquanto que 1.956 Constituição concedeu às mulheres a igualdade com os homens.

2013 Fevereiro – governando islâmico da Tunísia Ennahda partido rejeita movimentos para formar um governo de tecnocratas, após a morte de um líder da oposição anti-islamista. Ennahda Vice-Presidente Abdelhamid Jelassi diz primeiro-ministro Hamadi Jebali não consultou seu próprio partido sobre a proposta. O partido também rejeita as alegações da oposição de que ele estava por trás do assassinato de Chokri Belaid, cuja morte causou protestos violentos.

Fonte:  news.bbc.co.uk

Tunísia

Datas-chave

814 aC: Fundação de Cartago pelos colonos fenícios, liderados pela rainha Dido, ou Elyssa. A nova cidade está se expandindo rapidamente se tornando uma das duas grandes potências do Mediterrâneo, com seu grande rival romano.

264-146 Av. JC: As três Guerras Púnicas contra Roma levou, nomeadamente, à fantástica expedição liderada por Aníbal atravessou os Alpes com seus elefantes (218-202 aC). Estas guerras terminou com a derrota de Cartago.

146 Av. JC-439: o estabelecimento da primeira colônia romana “África”. A prosperidade do país. Agricultura e urbanização crescer.

439: Conquista de Cartago pelos vândalos.

533: Aquisição de Cartago pelos bizantinos.

647-698: Início da época árabe-islâmico. Fundação de Kairouan por Uqba Ibn Nafaa (670) e Cartago tomadas pelos árabes (698).

800-909: Expansão do Islã e estabelecimento das Aghlabids dinastia. Construção do Zaytuna Mesquita em Tunis. Kairouan é, então, o centro político e intelectual do Magrebe.

909-1159: dinastias fatímida e Zirid. Mahdia, fundada em 921, tornou-se a capital do país.

1159-1230: Almohads unificar o Magreb e muçulmanos Andaluzia.

1236-1574: Os Hafsids, vassalos dos almóadas declarou independente e fundou uma nova dinastia em Túnis.

1574: Tunísia está anexado ao Império Otomano.

1705: Fundação Husseinite Dynasty (caiu 25 de julho de 1957).

1881-1956: protetorado francês estabelecido em 12 de Maio de 1881. A resistência anti-colonial persistiu por toda a 75 anos de dominação francesa. Liderados inicialmente pelo Destourien partido (1920), o impulso luta ganhando com o neo-Destour de 1934.

1956 (20 de março): Tunísia conquistou sua independência.

1957 (25 de julho): Proclamação da República da Tunísia. Habib Bourguiba se tornou presidente da Tunísia independente.

1959 (01 de junho): aprovação da primeira Constituição da República da Tunísia.

1963 (15 de outubro): O francês evacuar Bizerte, sua última base no país.

1987 (07 de novembro): O primeiro-ministro Zine El Abidine Ben Ali, o sucessor do Presidente Bourguiba senil encontrado. Ben Ali foi empossado como Presidente da República.

Pré-história

Tunísia foi habitada desde tempos pré-históricos. Vestígios da presença humana foram encontrados nas camadas mais profundas do Paleolítico. Seus primeiros habitantes conhecidos são berberes da migração da população da Líbia a partir do sul. Sua chegada é confirmado pelo menos 4000 aC

A influência de Cartago

Desde o século 12 aC, Tunísia, ponte natural entre a África ea Europa entre Oriente e Ocidente, especialmente nas relações comerciais com os países do Mediterrâneo.

Em 814 aC. AC, colonos fenícios de Tiro fundou a cidade de Cartago. D’depois da lenda, a rainha faria Elyssa (Dido para os romanos), irmã do rei de Tiro, Pigmalião, que fundou a cidade. Alguns historiadores, no entanto, rejeitam a tradição literária e data da fundação da cidade, no meio do século oitavo.

Meio século após a fundação da cidade, os cartagineses resolvido já nas Baleares, então aliado com os etruscos, eles dominam Sicília, Sardenha assumir e repelir os gregos da Córsega. Radiação e prospéritéde Cartago nunca deixam de provocar rivalidade com o Império Romano, a outra grande potência no Mediterrâneo.

Três guerras (chamados as Guerras Púnicas) opor-se à civilização comercial de Cartago civilização militar de Roma. A Primeira Guerra Púnica (264-241 aC). Conflito é principalmente naval, originário lutas de poder na Sicília, terra situado a meio caminho entre Roma e Cartago.

Os cartagineses tomaram a cidade de Messina. Isso faz com que as preocupações dos romanos por causa da posição de Messina perto das cidades gregas da Itália, que haviam caído sob a sua proteção. O Senado não quer abrir hostilidades com Cartago, mas o povo pediu para intervir.

E Ápio Cláudio caudex cruzados e tomou de surpresa a guarnição de Messina Púnica provocando o início da primeira Guerra Púnica. Após este revés o governo de Cartago começaram a se reagrupar suas tropas em Agrigento, mas os romanos liderada por Marcus Valerius Messala e Cláudio são as cidades de Segesta e Agrigento, após um cerco de sete meses.

Sob a liderança de Barcids (Barca família, incluindo Hannibal), Cartago se espalha rapidamente na Hispania, onde fundaram a cidade de Cartago Nova (Cartagena). Eles operavam minas e Cartago redonnèrent seu poder econômico e comercial.

A Segunda Guerra Púnica (218-202 aC). Roma marcou o maior perigo que a cidade já conheceu, pelo menos até que as invasões bárbaras que marcaram o fim do Império Romano do Ocidente várias séculos mais tarde.

O pretexto para a guerra foi o cerco de Sagunto pelos cartagineses, que estavam além do Rio (Ebro) delimitando ao abrigo do Tratado de 241 áreas de influência das duas potências rivais.

Sob a liderança de Aníbal, as tropas cartaginesas, partes de Espanha, atravessou os Pirenéus e os Alpes (com os elefantes famosos) e invadiu a Itália.

Apenas de sua vitória, ele renunciou para entrar em Roma.

Isso permitiu que os romanos cons-ataque e eles finalmente conseguiu transformar o curso da guerra a seu favor, tendo Cartago, em todas as suas posses hispânicos, destruindo a sua frota e proibindo remilitarização sem a aprovação de Roma.

Apesar da vitória, a guerra afetou profundamente os romanos, e impulsionado pelo medo de ter que enfrentar novamente os cartagineses, eles decidem, de acordo com as famosas palavras de Catão (Delenda Carthago é), a destruição total de Cartago era única forma de garantir a segurança da nação romana. Na verdade, apesar de todas as represálias infligidas Cartago, a púnica rapidamente encontrou o seu poder econômico.

Aproveitando o pretexto de violação do tratado de paz de 202 (Cartago deve levantar um exército para reposser númida invasões), e aproveitando-se da fraqueza militar do inimigo, Roma lançou uma grande ofensiva na África (a Guerra Púnica Terceira) para trazer as tropas romanas de trabalho para o cerco de Cartago, que durou três anos e foi concluída por Públio Cornélio Cipião, chamado por ele o Africano segundo. cerco terminou em -146 pela destruição completa da cidade: foi arrasada e salgada foi semeado na terra para torná-las inférteis por medo do poder da ressurreição de Cartago.

A ocupação romana

O fim da Terceira Guerra Púnica (-146) marca o estabelecimento da colônia romana de África e no início de 700 anos de domínio romano.

Cartago foi reconstruída por Júlio César (Colonia Julia Karthago). Tornou-se a capital da nova província da África e rapidamente encontra sua posição e sua antiga prosperidade.

É um período de grande prosperidade, a África está se tornando rapidamente o “celeiro” de Roma, evidenciado pelo El Jem Coliseu (antigo Thysdrus), a maior do império.

Muitos locais arqueológicos de grande esplendor que pontilham a paisagem Tunísia hoje primordial refletir a posição de que a África ocupou a colônia no Império Romano. Encontrado na Tunísia rico púnica e romana locais em que se pode admirar em Cartago e outros locais históricos em todo o país. Entre esses sites, as Termas de Antonino em Cartago, o templo romano em Dougga, a necrópole púnica de Utica, o templo romano de Sbeitla, villas romanas de Bulla Regia, e, claro, o Coliseu de El Jem . Perto de Túnis, o Museu Bardo abriga a maior coleção de mosaicos romanos do mundo.

Baixo Império, a cidade ganhou ao Cristianismo sofre perseguições imperiais. Cartago, no século IV é um dos maiores capitais espirituais do Ocidente. cf. Tertuliano, São Cipriano, São Agostinho.

Vândalos e Bizantinos

Cartago foi conquistada pelos vândalos em 439, liderado por Genserico. A igreja é vítima de perseguição e é particularmente marcado.

Cartago foi tomada em 533 pelo Bizantino (Império Romano do Oriente), liderada pelo imperador Justiniano. Esta reconquista provoca o retorno da prosperidade.

Justiniano fez a sede de sua diocese na África, mas na esteira da crise monoteísta, os imperadores de Bizâncio, contra a Igreja em África, Cartago se afastou rapidamente.

Tempo Árabe

No século VII Ifriqiya foi integrado no mundo muçulmano. A cidade de Kairouan , os árabes fundada em 670, tornou-se a capital da província eo centro da vida religiosa. É a cidade onde há mesquitas, o mais antigo e mais prestigiado no Magrebe. Cartago caiu em 698.

Esta época é marcada pelo desenvolvimento urbano do país, e ao aparecimento de grandes pensadores como Ibn Khaldun, historiador e pai da moderna sociologia, cujas obras ainda são ensinadas.

Aghlabides Dynasty, estabelecida em torno de 800 dC, Ifriqiya irradia por todo o mundo muçulmano. Isto é o que construiu este Mesquita Zaytuna épooque em Túnis.

Em 909, os Aghlabids fatimidas tomar a sucessão. Eles fundaram Mahdia em 921, que se tornou a capital do país.

Em 1159, os almóadas unificar a jurisdição Magrebe estende da Andaluzia a Trípoli.

No entanto, menos de um século depois, em 1236, os Hafsids, vassalos dos almóadas declarou independente e fundou uma nova dinastia em Túnis.

Os séculos XV e XVI, a chegada da Andaluzia moura muçulmanos e judeus expulsos da Espanha por causa da Reconquistaenriquecimento intelectual considerável.

Período otomano

Em 1574, a Tunísia foi anexada ao Império Otomano.

Apesar de ainda ser oficialmente uma província do Império Otomano, a Tunísia adquire autonomia no século XIX, sob a dinastia de Husseinites Beys, fundada em 1705. Naquela época, o país vive grandes reformas, como a abolição da escravatura, em 1861, ea adoção de uma Constituição – a primeira no mundo árabe – e até mesmo não se tornou uma república independente.

Infelizmente, devido a uma parte dos Beys políticas ruinosas e interferência estrangeira outro na economia, o país experimentou sérias dificuldades financeiras o forçaram a declarar falência em 1869. Esta foi uma oportunidade para as grandes potências europeias a pisar no país, que foi objeto de rivalidade entre a França, Itália e Reino Unido.

Tunísia mal havia começado seu movimento em direção à independência, ela caiu sob o jugo de um outro poder estrangeiro. Foi a França que conseguiu impor um protetorado Bey, tanto para a ira da Itália, que viu a Tunísia como sua área reservada.

Era colonial

Em 12 de maio de 1881, o protetorado francês foi formalizada com a assinatura do Tratado de Bardo. França foi rápido para aproveitar os seus direitos e protetor de explorar o país como uma colônia, obrigando o Bey a abandonar quase todos os seus poderes para o Residente Geral da França, que representava os interesses de Tunis República proteção franceses.

A ocupação foi, no entanto, alguns efeitos positivos, em particular na modernização do país, a Tunísia foi capaz de tirar vantagem do francês know-how na área de ferrovias, agricultura, industrialização, etc. O século XX foi marcado pelas primeiras iniciativas sérias contra a exploração colonial do protetorado da França.

Sua violenta repressão levou a radicalizar os movimentos nacionalistas e 03 de junho de 1920 foi criado o Partido Constitucional da Tunísia Liberal (Destour Party), alegando que a independência total do país.

Em 1932, Habib Bourguiba, um membro jovem licenciado lei de Destour fundou com outros Tunísia Ação jornal L’, que além de independência secularismo defensores. Esta posição original dentro do Destour dois anos mais tarde levou à sua divisão em dois ramos, um dos quais manteve o nome islamisante Destour, e outros neo-modernista Destour.

Este novo partido foi liderado por um conselho composto por Dr. Mahmoud Materi (Presidente), Habib Bourguiba Sr. (Secretário-Geral), e MM. Tahar Sfar, Bahri e Guiga M’hammed Bourguiba (membros).

Em meados dos anos 30, a repressão colonial tornou-se mais violento e Habib Bourguiba afastado com outros militantes no sul da Tunísia, onde é atribuído a rédidence.

Em 1936, a ascensão ao poder da Frente Popular permite a libertação de líderes separatistas. Esta trégua não durou e, em 1938, Habib Bourguiba foi preso na França por conspirar contra a segurança do Estado.

Apesar de sua libertação pelo regime de Vichy, a pedido de Mussolini, Bourguiba não tolera os regimes fascistas e lançado 08 de agosto de 1942 um apelo de apoio para as tropas aliadas. Esta posição levou a ser preso imediatamente pelos nazistas, mas seria na origem do seu lançamento, em abril de 1944.

Rapidamente, as negociações com o governo francês são liderados por Habib Bourguiba e Youssef Ben Salah, mas seu fracasso em janeiro de 1952 causou o início da revolução armada e um endurecimento das posições de ambos os lados.

Esta difícil situação foi aliviada por reformas Pierre Mendes-France um pouco mais de um mês depois de sua ascensão ao poder, em junho de 1954. De fato, 31 de julho de 1954, ele anunciou um reconhecimento unilateral da independência da Tunísia interna, ea formação de um governo interino, que teve a participação de três membros do Neo-Destour.

O Tratado de autonomia interna foi assinado 3 de junho de 1955, apesar da oposição de Salah Ben Youssef para que estes acordos são um passo para trás. Ao contrário do que defende a independência Bourguiba obtida pacificamente “por meio de estágios, com a ajuda da França e sob sua égide”, Salah Ben Youssef suporta pan-arabismo e quer a independência total e imediata.

A disputa entre os dois líderes da Neo-Destour finalmente decidiu em favor de Bourguiba alguns meses mais tarde, evitando assim os países derramamento de sangue que prometeu uma guerra frontal com a França.

Em 20 de março de 1956, a França finalmente admitiu para a Tunísia independência total (com exceção do porto estratégico de Bizerte) e menos de um mês depois, foi eleito para a Assembléia Nacional Constituinte, que Habib Bourguiba foi o primeiro Presidente.

Os últimos resquícios do colonialismo expira em 15 de Outubro de 1963, com a evacuação de Bizerte, a base francesa passado militar no país.

Moderna Tunísia

Na altura da independência, o poder não é dado, mas Bey retornou ao povo tunisino, representados pelo movimento do Neo-Destour líder Habib Bourguiba.

Ele é nomeado presidente da Assembleia Nacional. Reformas em seguida, seguir para a aplicar um moderno, completa soberania nacional e da sociedade modernização.

Embora o Islã é a religião do Estado (o Presidente da República deve, por exemplo, ser muçulmano), o poder de líderes religiosos foi bastante reduzido.

De 13 de agosto de 1956, na esteira da independência, fato Bourguiba aprovar código de status pessoal, o que dá às mulheres, ainda hoje, um status inédito no mundo muçulmano, superando até mesmo o do francês em determinadas áreas: reconhecimento dos direitos civis e elegibilidade votação, o consentimento necessário para repúdio casamento de abolição e substituição por uma proibição de divórcio judicial da poligamia, a criação de uma idade mínima para o casamento (18 anos); legalização contracepção e aborto.

No entanto, apesar de várias tentativas, não conseguiu impor a igualdade de ambos os sexos na herança devido à relutância excessivo de líderes religiosos, ele contentou-se supervisionar estas práticas para evitar abusos.

Em 25 de julho de 1957, a monarquia foi abolida e Tunísia torna-se uma república, com Habib Bourguiba foi eleito presidente 08 de novembro de 1957. A Constituição é finalmente ratificada em 1 de junho de 1959.

Bourguiba conduziu com sucesso o desenvolvimento e influência internacional da Tunísia por muitos anos.

No entanto, em meados da década de 1980, a Tunísia passou por uma crise política e social sufocante o desenvolvimento do clientelismo e da corrupção, a paralisia do Estado na deterioração da saúde de Bourguiba e lutas de sucessão, e endurecimento do regime.

Esta situação favoreceu a ascensão do islamismo, o que levou o país à beira da guerra civil, motins mais vivas. Iniciado em uma atmopshere do liberalismo e do secularismo na Tunísia sociedade, o longo reinado de fins Bourguiba e em um ambiente de penumbra alimentado por uma grave crise econômica e um Chefe paranóia real de Estado, envolvidos numa luta não obrigado contra a ascensão do Islã liderada pelo general Ben Ali, Ministro do Interior e Primeiro-Ministro.

Em 7 de novembro de 1987, o primeiro-ministro Zine El Abidine Ben Ali , presidente remoção Bourguiba, tornam-se senil. É eleito democraticamente dois anos depois.

Sucessão ao poder teve lugar no âmbito da legalidade constitucional e de forma pacífica.

Democratização do país é lenta mas seguramente nos votos: 1987 abolição, da vida judicial de 1994, a adesão da oposição no Parlamento, de 1999, a quota pluralista primeira presidencial e mínimo de lugares de 20% para a oposição Parlamento.

Fonte:  www.tunisie.online.fr

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