Festas Populares do Brasil

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Boi-Bumbá

Festas Populares do Brasil

Uma das principais manifestações brasileiras, que provavelmente surgiu no final do século XVIII, por influência da tradição portuguesa e dos faraós do Egito (adoradores do Boi Ápis, deus da Fertilidade), e que logo se espalhou por todas as regiões do nosso país, com diferentes nomes e interpretações.

Este auto relata a história de um casal de negros retirantes que robou uma novilha de predileção de uma fazenda, a matou e a repartiu com os outros negros. O fazendeiro, dono do boi, ficou tão desolado que mandou chamar um índio feiticeiro para que, na sua presença, com algumas palavras sagradas, o fizesse ressuscitar.

Boi-Bumbá, Bumba-meu-Boi, Boi-de-Reis, Bumba-Boi, Boi-Surubi, Boi-Calemba ou Boi-de-Mamão, são nomes dados a essa manifestação que tem na figura do boi o personagem central, representado por uma cabeça de boi empalhada, ou modelada, e de corpo feito de papel ou de pano colorido e muito enfeitado.

A dramatização é feita geralmente nas praças públicas, onde começam fazendo uma louvação religiosa. Ao som de cantigas entoadas por cantadores do conjunto musical que os acompanham, entremeiam-se pequenos quadros em que os atores representam suas preocupações cotidianas, sendo que no final o boi sempre ressuscita e sai dançando no meio de todos.

Carnaval

História do Carnaval

A origem do carnaval é incerta; parece ligada remotamente a alguma comemoração pagã pela passagem do ano ou a chegada da primavera; é possível que se origine também das festas da Roma antiga.

Considera-se o carnaval uma festa caracteristicamente italiana, pois todo seu desenvolvimento está ligado à Itália (Roma, Florença, Turim e Veneza). Roma foi o maior centro de difusão, pois era lá que aconteciam os famosos desfiles de corso. O carnaval tem sido muito importante para a evolução do teatro popular, o cancioneiro e danças folclóricas.

Carnaval no Brasil

A mais popular festa brasileira é uma mistura de tradições européias adaptadas a um país tropical e uma sociedade com uma grande presença de descendentes africanos. O carnaval de clubes reflete os bailes de máscaras de muitos séculos atrás; as escolas de samba, os desfiles de carros alegóricos da Europa e a música de rua mostram a influência africana; e finalmente o entrudo, que é uma festa portuguesa onde pessoas lançavam água, pó e outras substâncias em seus amigos. Estes quatro aspectos deram ao carnaval brasileiro um aspecto único que atrai turistas do mundo inteiro.

Cavalhada

Festa popular típica do estado de Alagoas, mas que acontece também em outros estados brasileiros, como Goiás e São Paulo, em diferentes versões. Este folguedo teve origem nos torneios medievais realizados na Europa, em praças próximas às igrejas, como num grande campo de batalha, onde cristãos e mouros se enfrentavam.

No Brasil, esta representação foi introduzida pelos jesuítas com o objetivo de catequizar os índios e os escravos africanos, mostrando o poder da fé cristã. Em uma espécie de torneio, os participantes formados por vinte e quatro cavaleiros, usando trajes especiais, são divididos em pares ou cordões, onde 12 cavaleiros vestidos de azul, representando os cristãos, e os outros 12 vestidos de vermelho, representando os mouros, executam manobras numa série de jogos. A cavalhada acontece por ocasião de festas de santos e do Natal.

Festa do Divino

Festas Populares do Brasil

Tradicional festa popular nas diversas regiões brasileiras, foi trazida ao Brasil pelos Jesuítas do Reino de Portugal. A festa é realizada sete semanas depois do Domingo de Páscoa, dia de Pentecostes, onde a Igreja Católica comemora a descida do Espírito Santo sobre os apóstolos.

Nos festejos temos novenas, procissões, leilões, quermesses, shows com fogos de artifício, muita música e apresentações de grupos de danças folclóricas como as congadas, catiras e moçambiques. Enquanto grupos de cantadores visitam as casas dos fiéis para pedir donativos para a grande festa, personagens que simbolizam os membros da Corte, o Imperador e sua esposa, bem como os apóstolos e a Virgem Maria, ganham a vida divertindo o público que segue em procissão pelas ruas.

As crianças levando o estandarte do Divino formam a Roda dos Anjos. Atrás vão os bonecos gigantes (João Paulino, Maria Angu e a velha Miota). Encerrando a festa, temos a famosa cavalhada e depois a tradicional “comilância”, onde é servido um cozido de carne com arroz e farinha de mandioca.

Festa Junina

Uma das festas católicas mais concorridas em todo o país nos meses de junho e julho. Realizada em homenagem a São Pedro, Santo Antônio e São João, caracteriza-se como uma festa em que os aspectos profanos e sagrados apresentam-se totalmente interligados.

Em seu ritual há danças em volta da fogueira, brinca-se com balões coloridos e ainda ocorre a encenação de um casamento forçado, cujo enredo inclui uma tentativa de fuga por parte do noivo e a sua perseguição pelos familiares da noiva, que o alcançam e o obrigam a casar. O gênero musical tocado na festa é o forró, a moda de viola e aqueles nos quais a sanfona é o principal instrumento.

Folia dos Reis

Festas Populares do Brasil

Festa popular de caráter religioso e de origem portuguesa.

Acontece entre o Natal e o dia 6 de janeiro, onde grupos de cantadores e músicos trajando fardamento colorido percorrem as ruas de pequenas cidades brasileiras, entoando cânticos bíblicos que relembram a viagem a Belém dos três Reis Magos (Baltazar, Belchior e Gaspar) para dar boas-vindas ao Menino Jesus.

O Alferes da Folia, chefe dos foliões, seguido dos palhaços do Reisado e de seus instrumentos, bate nas portas dos fiéis, de manhãzinha, para tomar café e recolher dinheiro para a Folia de Reis, oferecendo uma bandeira colorida, enfeitada com fitas e santinhos.

Do lado de fora, os palhaços vestidos a caráter e cobertos por máscaras, representando os soldados do rei Herodes, de Jerusalém, dançam ao som do violão, do pandeiro e do cavaquinho, recitando versos. No dia de Reis, 6 de janeiro, o dinheiro arrecadado é gasto em comes e bebes para todos.

Murga Uruguaia

Festas Populares do Brasil

A murga uruguaia é um gênero de teatro musical que consiste em um coro de 13 a 15 pessoas que, acompanhadas por uma bateria, entoam canções e realizam cenas musicais cujo tema principal se desenrola em torno dos acontecimentos políticos e sociais do ano.

Chegou ao Uruguai trazido da Espanha por um grupo de zarzuela (Gênero lírico-dramático espanhol, em que se alternam textos, canto e dança), um grupo de espanhóis que formou a murga La Gaditana, para sair nas ruas cantando e pedindo dinheiro.

No ano seguinte, um grupo do carnaval uruguaio com o nome de Murga La Gaditana que se va saiu às ruas para parodiar o que os espanhóis tinham feito no ano anterior. A partir deste momento, a palavra murga passou a ser o nome destes grupos de rua.

Durante os anos seguintes, a murga foi evoluindo tanto na música como nos textos; foram colocados elementos do candombe e muitos outros ritmos foram adaptados à bateria da murga, apresentando então uma nova sonoridade.

O carnaval no Uruguai se diferencia dos desfiles carnavalescos do resto do mundo; é um grande festival de teatro ao ar livre que dura 40 dias e congrega milhares de pessoas.

Como parte deste evento, há uma competição ao ar livre, chamada Teatro de Verão, para premiar o grupo com melhor texto, música, fantasias e maquiagem; palcos são espalhados por vários bairros não só de Montevidéu, mas de todo o país para que o povo e os turistas possam aplaudir as atuações que cada murga preparou durante todo o ano.

Fonte: www.edukbr.com.br

Festas Populares do Brasil

Mitos e Lendas do Brasil, mitologia, contos e lendas populares, lendas e mitos da cultura popular brasileira, saci-pererê, curupira, boitatá, lobisomem e mula-sem-cabeça, festas populares, Dia do Folclore, festividades e comemorações, contos folclóricos do nordeste

O que é Folclore

Podemos definir o folclore como um conjunto de mitos e lendas que as pessoas passam de geração para geração. Muitos nascem da pura imaginação das pessoas, principalmente dos moradores das regiões do interior do Brasil.

Muitas destas histórias foram criadas para passar mensagens importantes ou apenas para assustar as pessoas. O folclore pode ser dividido em lendas e mitos. Muitos deles deram origem à festas populares, que ocorrem pelos quatro cantos do país.

As lendas são estórias contadas por pessoas e transmitidas oralmente através dos tempos. Misturam fatos reais e históricos com acontecimentos que são frutos da fantasia. As lendas procuraram dar explicação a acontecimentos misteriosos ou sobrenaturais.

Os mitos são narrativas que possuem um forte componente simbólico. Como os povos da antiguidade não conseguiam explicar os fenômenos da natureza, através de explicações científicas, criavam mitos com este objetivo: dar sentido as coisas do mundo.

Os mitos também serviam como uma forma de passar conhecimentos e alertar as pessoas sobre perigos ou defeitos e qualidades do ser humano. Deuses, heróis e personagens sobrenaturais se misturam com fatos da realidade para dar sentido a vida e ao mundo.

Algumas lendas, mitos e contos folclóricos do Brasil:

Boitatá

Representada por uma cobra de fogo que protege as matas e os animais e tem a capacidade de perseguir e matar aqueles que desrespeitam a natureza. Acredita-se que este mito é de origem indígena e que seja um dos primeiros do folclore brasileiro.

Foram encontrados relatos do boitatá em cartas do padre jesuíta José de Anchieta, em 1560. Na região nordeste, o boitatá é conhecido como “fogo que corre”.

Boto

Acredita-se que a lenda do boto tenha surgido na região amazônica. Ele é representado por um homem jovem, bonito e charmoso que encanta mulheres em bailes e festas. Após a conquista, leva as jovens para a beira de um rio e as engravida. Antes de a madrugada chegar, ele mergulha nas águas do rio para transformar-se em um boto.

Curupira

Assim como o boitatá, o curupira também é um protetor das matas e dos animais silvestres. Representado por um anão de cabelos compridos e com os pés virados para trás. Persegue e mata todos que desrespeitam a natureza. Quando alguém desaparece nas matas, muitos habitantes do interior acreditam que é obra do curupira.

Lobisomem

Este mito aparece em várias regiões do mundo. Diz o mito que um homem foi atacado por um lobo numa noite de lua cheia e não morreu, porém desenvolveu a capacidade de transforma-se em lobo nas noites de lua cheia. Nestas noites, o lobisomem ataca todos aqueles que encontra pela frente. Somente um tiro de bala de prata em seu coração seria capaz de matá-lo.

Mãe-D’água

Encontramos na mitologia universal um personagem muito parecido com a mãe-d’água : a sereia. Este personagem tem o corpo metade de mulher e metade de peixe. Com seu canto atraente, consegue encantar os homens e levá-los para o fundo das águas.

Corpo-seco

É uma espécie de assombração que fica assustando as pessoas nas estradas. Em vida, era um homem que foi muito malvado e só pensava em fazer coisas ruins, chegando a prejudicar e maltratar a própria mãe. Após sua morte, foi rejeitado pela terra e teve que viver como uma alma penada.

Pisadeira

É uma velha de chinelos que aparece nas madrugadas para pisar na barriga das pessoas, provocando a falta de ar. Dizem que costuma aparecer quando as pessoas vão dormir de estômago muito cheio.

Mula-sem-cabeça

Surgido na região interior, conta que uma mulher teve um romance com um padre. Como castigo, em todas as noites de quinta para sexta-feira é transformada num animal quadrúpede que galopa e salta sem parar, enquanto solta fogo pelas narinas.

Mãe-de-ouro

Representada por uma bola de fogo que indica os locais onde se encontra jazidas de ouro. Também aparece em alguns mitos como sendo uma mulher luminosa que voa pelos ares. Em alguns locais do Brasil, toma a forma de uma mulher bonita que habita cavernas e após atrair homens casados, os faz largar suas famílias.

Saci-Pererê

O saci-pererê é representado por um menino negro que tem apenas uma perna. Sempre com seu cachimbo e com um gorro vermelho que lhe dá poderes mágicos. Vive aprontando travessuras e se diverte muito com isso. Adora espantar cavalos, queimar comida e acordar pessoas com gargalhadas.

Curiosidades

É comemorado com eventos e festas, no dia 22 de Agosto, aqui no Brasil, o Dia do Folclore.

Em 2005, foi criado do Dia do Saci, que deve ser comemorado em 31 de outubro. Festas folclóricas ocorrem nesta data em homenagem a este personagem. A data, recém criada, concorre com a forte influência norte-americana em nossa cultura, representanda pela festa do Halloween – Dia das Bruxas.

Muitas festas populares, que ocorrem no mês de Agosto, possuem temas folclóricos como destaque.

Fonte: www.suapesquisa.com

Festas Populares do Brasil

Festival Folclórico de Parintins

O Festival Folclórico de Parintins é uma festa popular realizada anualmente no último final de semana de junho na cidade de Parintins, Amazonas.

O festival é uma ópera à céu aberto, onde competem duas agremiações, o Boi Garantido, de cor vermelha, e o Boi Caprichoso, de cor azul. A apresentação ocorre no Bumbódromo (Centro Cultural e Esportivo Amazonino Mendes), uma estrutura com o formato de uma cabeça de boi estilizada, com capacidade para 35 mil espectadores.

Durante as três noites de apresentação, os dois bois exploram as temáticas regionais como lendas, rituais indígenas e costumes dos ribeirinhos através de alegorias e encenações. O Festival de Parintins se tornou um dos maiores divulgadores da cultura local.

O festival é realizado desde 1965 e já teve vários locais de disputa como a quadra da catedral de Nossa Senhora do Carmo, a quadra da extinta CCE e o estádio Tupy Cantanhede.

Até 2005 era realizado sempre nos dias 28, 29 e 30 de junho. Uma lei municipal mudou a data para o último fim de semana desse mesmo mês.

Em Parintins, um torcedor jamais fala o nome do outro Boi, e usa apenas a palavra “contrário” quando quer se referir ao opositor. São proibidas vaias, palmas, gritos ou qualquer outra demonstração de expressão quando o “contrário” se apresenta.

O primeiro festival

Em 1965 aconteceu o primeiro Festival Folclórico de Parintins, criado por Raimundo Muniz, mas não houve participação dos bumbás. A primeira disputa veio no segundo Festival.

Componentes do Festival Folclórico

Música

A música, que acompanha durante todo o tempo, é a toada, acompanhada por um grupo de mais 400 ritmistas. Os dois Bois dançam e cantam por um período de três horas, com ordem de entrada na arena alternada em cada dia. As letras das canções resgatam o passado de mitos e lendas da floresta amazônica. Muitas das toadas incluem também sons da floresta e canto de pássaros.

Ritual

O ritual dos Bumbás mostra a lenda de Pai Francisco e Mãe Catirina que conseguem, com a ajuda do Pajé, fazer renascer o boi do patrão. Conta a lenda que Mãe Catirina, grávida, deseja comer a língua do boi mais bonito da fazenda. Para satisfazer o desejo da mulher, Pai Francisco manda matar o boi de estimação do patrão.

Pai Francisco é descoberto, tenta fugir, mas é preso. Para salvar o boi, um padre e um médico são chamados (o pajé, na tradição indígena) e o boi ressuscita. Pai Francisco e Mãe Catirina são perdoados e há uma grande comemoração.

Personagens da Festa

Apresentador

A ópera do Boi tem um apresentador oficial, que comanda todo o espetáculo. O levantador de toadas faz a trilha sonora e dá um show de interpretação, transmitindo empolgação à sua Galera (torcida).

Levantador de toadas

Toda as músicas que fazem a trilha sonora das apresentações são interpretadas pelo levantador de toadas. Trata-se de uma figura importante, já que a técnica, a força e a beleza de sua interpretação não só valem pontos como ajudam a trazer à tona a emoção dos brincantes.

Amo do Boi

O Amo do Boi, com seu jeito caboclo, exalta a originalidade e a tradição do nosso folclore, fazendo soar o berrante e tirando o verso em grande estilo. É a chamada do Boi, que vem para bailar.

Sinhazinha da Fazenda

É a filha do dono da fazenda, que se apresenta na arena dando sal pro boi.

Figuras Típicas Regionais e Lendas Amazônicas

Fazem aflorar os sentimentos de amor e paixão. Alegorias gigantes se movimentam. Coreografias e fantasias originais, com luz teatral e fogos, dão um brilho especial ao espetáculo.

Porta Estandarte, Rainha do Folclore e Cunhã-Poranga

Dão um banho de charme, beleza e simpatia. E na sequência, o grande mito feminino do nosso folclore: Cunhã Poranga! A moça mais bela da tribo dá um show de magia, irradiando toda a sua beleza nativa, de olhar selvagem, com seu lindo corpo emoldurado de penas. Aparece aqui o elemento indígena, incorporado à festa do Boi no folclore amazônico.

Tribos

Dezenas de Tribos Masculinas e Femininas, com suas cores vibrantes, compõem um cenário tribal delirante, de coreografias deslumbrantes. Os Tuxauas Luxo e Originalidade são um primor de beleza.

Ritual

No apogeu da apresentação, acontece o Ritual, uma dramatização teatral comovente, culminando sempre com a mágica e misteriosa intervenção do Pajé, o poderoso curandeiro e temido feiticeiro, que faz a dança da pajelança. É a grande apoteose da noite.

Galera

A galera (torcida) dá um show à parte. Enquanto um Boi se apresenta, sua galera participa com todo entusiasmo. Seu desempenho também é julgado. Do outro lado, a galera do contrário (adversário) não se manifesta, ficando no mais absoluto silêncio, num exemplo de cordialidade, respeito e civilidade.

Jurados

Os jurados são sorteados na véspera do Festival e todos vêm de outros estados. Pela proximidade, pessoas do norte são vetadas. O requisito é ser estudioso da arte, da cultura e do folclore brasileiro. Mais de 20 itens são julgados, à luz de um regulamento simples, claro e preciso.

Quem visita Parintins, fica encantado com a arte indígena, uma das temáticas da festa e com a culinária do local. O grande atrativo, porém, é o Festival Folclórico. É nessa época do ano que a população da cidade praticamente dobra.

Fonte: pt.wikipedia.org

Festas Populares do Brasil

São intrigantes as questões que todos fazem em Parintins: Por que um boi?

Festas Populares do Brasil

Qual foi o boi que surgiu primeiro? Como nasceu e de onde eles vieram? Por que Caprichoso? Por que Garantido? Quem são Cunhã Poranga e Pajé, Gigante Juma e Curupira?

Festas Populares do Brasil

Para cada uma destas questões há as mais diversas explicações, que podem ser encontradas em várias fontes: livros, revistas, jornais, sites, estudos antropológicos, teses de doutorado…

Festas Populares do Brasil

Tendo a oportunidade de estar em Parintins, o visitante poderá aproveitar para conversar com o povo ribeirinho e ouvi-los contar os “causos”. Ler o jornal local, acompanhado de uma bebida e da boa comida típica da região. Depois, tirar suas próprias conclusões! Permeiam os traços culturais, com uma dinâmica própria, afinal, em quantos lugares no mundo, pode-se ver a Coca-Cola vestida de azul?

Fonte: www.boibumba.com

Festas Populares do Brasil

Histórico

A festa do Boi-bumbá, ou Festa do Boi, ou ainda Brincadeira do Boi , têm sua origem no Nordeste do Brasil, onde derivou de outra Dança típica de lá, o Bumba-meu-Boi. Com as constantes imigrações de Nordestinos para a Região Norte do Brasil ,em especial para o Estado do Amazonas, houve também a imigração de manifestações culturais como o Bumba -meu- Boi que logo foi assimilado pela população e ganhou aspecto local.

A FESTA DO BOI-BUMBÁ

O Boi-bumbá tem sua história idêntica ao Bumba-meu-boi , é uma espécie de ópera popular, cujo enredo não varia muito entre os inúmeros grupos de Boi-Bumbá existentes mas, basicamente, desenvolve-se em torno da lenda do fazendeiro que tinha um boi de raça, muito bonito, e querido .

As apresentações dos bois em Parintins desenvolvem-se de acordo com um enredo que conta a história do Negro Francisco, funcionário da fazenda e cuja sua mulher, Catirina fica grávida e sente desejo de comer a língua do boi. fica desesperado. Com medo de Catirina perder o filho que espera, caso o desejo não seja atendido, resolve roubar o boi de seu patrão para atender ao desejo de sua mulher.

Então, segundo o enredo, Negro Francisco mata o boi preferido do patrão. O amo descobre e manda os índios caçarem Negro Francisco, que busca um pajé para fazer ressuscitar o boi.

O boi renasce e tudo vira uma grande festa. O imaginário indígena e detalhes religiosos dos índios ,como pajés e feiticeiros , foram incorporados com mais influência ao Boi-Bumbá.

O Festival Folclórico de Parintíns: Um dos grandes marcos para a divulgação do Boi-Bumbá foi grandiosa festa dos bois de Parintins, realizado na Cidade de Parintins cerca de 400 Km de Manaus, no Amazonas desde 1913, no mês de julho.

O imaginário indígena e figuras religiosas como pajés e feiticeiros foram incorporados às tradições da festa. Por isso, durante o Festival Folclórico de Parintins, a cidade é chamada de “ilha Tupinambarana” e os Bois Garantido e Caprichoso se apresentam no Bumbódromo.

Durante a apresentação, cada Boi leva aproximadamente um tempo de 3 horas. Fazem parte da apresentação efeitos especiais com luzes e cores, show pirotécnico . Os bonecos gigantescos representando cada personagem ,cada uma dos Bois leva ao Bumbódromo cerca de aproximadamente 5 .000 participantes. Cerca de 35.000 pessoas prestigiam o espetáculo anualmente.

Garantido e Caprichoso

As cores vermelho do Boi Garantido , e azul do Boi Caprichoso, tomam conta do Bumbódromo, espécie de arena, semelhante a um Sambódromo.

Existem algumas explicações sobre a origem dos nomes dos Bois , mas uma delas é a mais aceita para a origem dos nomes dos Bois Garantido e Caprichoso, esta explicação refere-se ao Poeta Emídio Vieira e seu amor proibido pela mulher do repentista Lindolfo Monteverde. Ambos apresentavam seus bois todos os anos. Como não podia ter a mulher de Lindolfo Monteverde. Emídio Vieira lançou o seguinte desafio a Lindolfo Monteverde: “Se cuide que este ano eu vou caprichar no meu boi”.

Lindolfo Monteverde respondeu: “Pois capriche no seu que eu garanto o meu”.

Assim nasceu o nome, e a rivalidade foi crescendo a cada ano. Existiam outros grupos de apresentação de Bois que foram desaparecendo e apenas os Garantido de Lindolfo Monteverde e o Caprichoso de Emidio Vieira se mantiveram.

Fonte: www.brasilfolclore.hpg.ig.com.br

Festas Populares do Brasil

O Festival Folclórico de Parintins, no Amazonas, tem sua história representada pelos grupos de boi-bumbá ou bumba meu boi. É fácil identificar nas apresentações folclóricas componentes de várias culturas, como a ibérica e a árabe. No entanto, a cultura indígena, é que dá as mais fortes características do folguedo, considerado a maior festa popular amazônica.

O boi é representado, durante todo o mês de junho, em todos os estados amazônicos como parte das festejos juninos – mais animados, no norte do país, do que o próprio Carnaval.

Parintins

Em Parintins, no entanto, a festa ganhou maior projeção, com a realização do Festival Folclórico de Parintins. Ele atrai milhares de visitantes de todo o Brasil e de várias partes do mundo para a pequena cidade amazonense às margens do rio Amazonas, próxima à divisa com o Pará. A beleza exuberante e exótica da região já justifica visitar o festival folclórico de Parintins.

Com mais de cem mil habitantes, o município de Parintins fica a 420 Km de Manaus, na ilha fluvial de Tupinambara, e está localizado no Baixo Amazonas, quase na fronteira com o estado do Pará.

Como chegar

Pode-se chegar à cidade por vias aérea e fluvial. Os vôos saem de Manaus ou de Santarém, no Estado do Pará, e têm duração de aproximadamente 1 hora. De barco, a viagem até Parintins dura, em média, de 18 a 24 horas, dependendo do tipo de embarcação e do percurso escolhido.

O trecho Manaus-Parintins, que desce o rio, é normalmente feito em 18 horas. O retorno leva cerca de 24 horas, pois navega-se contra as águas do rio. A maioria desses barcos funciona como hotéis, pois eles permanecem ancorados em Parintins

Primeira etapa da festa

Durante os primeiros dez dias de festival, apresentam-se vários grupos folclóricos, com suas representações de lendas ao som de toadas e cantos indígenas, teatralizações de rituais, fantasias, figuras engraçadas e curiosas do imaginário da região.

Apoteose da festa

A apoteose acontece entre os dias 24 e 26 de junho, quando se apresentam as grandes atrações da Festa, os bois Garantido e Caprichoso. Há décadas eles, e só eles, disputam a condição de melhor boi de Parintins. E quem escolhe é o público, que se divide entre o vermelho (cor do Garantido) e o azul (símbolo do Caprichoso). Ganha quem mais fizer vibrar a platéia. Razão pelo qual os grupos não poupam esforços nem economizam animação.

Garantido e Caprichoso

Os bois-bumbás de Parintins, Caprichoso e Garantido, existem desde 1913, mas o festival foi oficializado em 1966, transformando-se no maior espetáculo folclórico do Brasil e a segunda maior festa popular do mundo.

O Bumbódromo de Parintins, ou Centro de Convenções Amazonino Mendes, foi inaugurado em 24 de junho e aberto para o 22º Festival Folclórico, em 1988. O Bumbódromo tem 35 mil lugares, entre camarotes, arquibancadas especiais e arquibancadas gratuitas.

Essas representam 95% dos lugares e são divididas em duas partes rigorosamente iguais para as torcidas do Caprichoso, representada pela cor azul, e a do Garantido, cor vermelha. Cada um dos lados da arquibancada é pintado com a cor de um Boi.

Os quatro mil brincantes (foliões) e cada um dos grupos cantam e contam na arena do Bumbódromo a lenda do Boi-Bumbá. As fantasias e as alegorias, que podem chegar a 30 metros de altura, revelam a criatividade do povo local.

Penas, cores, luzes e brilhos fazem um espetáculo apoteótico nos três dias de apresentações: 28, 29 e 30 de junho. Os dois Bois dançam e cantam por um período de três horas, com ordem de entrada na arena alternada em cada dia.

Disputa pacífica dos bois

Dias 28, 29 e 30 de junho são dedicados exclusivamente aos espetáculos dos dois bumbás rivais, Caprichoso (azul) e Garantido (vermelho), que encenam um verdadeiro ritual amazônico com Pai Francisco, Mãe Catirina, Tuxauas, Cunhã Poranga, Pajé e suas inúmeras tribos, lendas e rituais indígenas.

Nos três dias do Festival, a arena do Bumbódromo se divide meio a meio em azul e vermelho. As torcidas jamais se misturam e, durante a apresentação de um grupo, a torcida do outro não pode se manifestar.

Garantido

O Boi Bumbá Garantido foi fundado em 1913, por Lindolfo Monteverde, na baixa do São José, onde fica o seu curral. Tornou-se uma associação em maio de 1982. Desde a criação do festival, em 1966, já conquistou 21 títulos.

Caprichoso

O Boi Bumbá Caprichoso também foi fundado em 1913, por Emídio Rodrigues Vieira. O Caprichoso é conhecido como o boi da parte de baixo da cidade, onde está o seu curral. Já conquistou 15 títulos.

Importante saber:

Em Parintins, um torcedor jamais fala o nome do outro Boi, e usa apenas a palavra “contrário” quando quer se referir ao opositor. São proibidas vaias, palmas, gritos ou qualquer outra demonstração de expressão quando o “contrário” se apresenta.

Música

A música, que acompanha durante todo o tempo, é a toada, acompanhada por um grupo de mais 400 ritmistas.O canto das toadas vem da pequena ilha de Parintins. Os dois Bois dançam e cantam por um período de três horas, com ordem de entrada na arena alternada em cada dia. As letras das canções resgatam o passado de mitos e lendas da floresta amazônica. Muitas das toadas incluem também sons da floresta e canto de pássaros.

Ritual

O ritual dos Bumbás mostra a lenda de Pai Francisco e Mãe Catirina que conseguem, com a ajuda do Pajé, fazer renascer o boi do patrão. Conta a lenda que Mãe Catirina, grávida, deseja comer a língua do boi mais bonito da fazenda. Para satisfazer o desejo da mulher, Pai Francisco manda matar o boi de estimação do patrão.

Pai Francisco é descoberto, tenta fugir mas é preso. Para salvar o boi, um padre e um médico são chamados (o pajé, na tradição indígena) e o boi ressuscita. Pai Francisco e Mãe Catirina são perdoados e há uma grande comemoração O Garantido, considerado o “boi do povão”, acumula 21 vitórias contra 15 do Caprichoso, “o boi da elite”.

Personagens da Festa

Apresentador

O ópera do Boi tem um apresentador oficial, que comanda todo o espetáculo. O levantador de toadas faz a trilha sonora e dá um show de interpretação, transmitindo empolgação à sua Galera (torcida).

Marujada de Guerra

A bateria com suas batidas precisas e contagiantes, cadencia o ritmo da toada, de letras épicas, poéticas e sedutoras.

Amo do Boi

O Amo do Boi, com seu jeito caboclo, exalta a originalidade e a tradição do nosso folclore, fazendo soar o berrante e tirando o verso em grande estilo. É a chamada do Boi, que vem para bailar.

Sinhazinha da Fazenda

E para saudar o Boi, vem aí a Sinhazinha da Fazenda, que chega toda brejeira, com seu vestido rendado e sua dança faceira. Pai Francisco e Mãe Catirina, juntamente com os bonecos gigantes, trazidos pela Dona Aurora, figura tradicional do Boi de Parintins, também participam.

Figuras Típicas Regionais e Lendas Amazônicas encantadoras fazem aflorar os sentimentos de amor e paixão. Alegorias gigantes se movimentam. Coreografias e fantasias originais, com luz teatral e fogos, dão um brilho especial ao espetáculo.

Porta Estandarte, Rainha do Folclore e Cunhã Poranga

Porta Estandarte e Rainha do Folclore dão um banho de charme, beleza e simpatia. E na sequência, o grande mito feminino do nosso folclore: Cunhã Poranga! A moça mais bela da tribo dá um show de magia, irradiando toda a sua beleza nativa, de olhar selvagem, com seu lindo corpo emoldurado de penas. Aparece aqui o elemento indígena, incorporado à festa do Boi no folclore amazônico.

Tribos

Dezenas de Tribos Masculinas e Femininas, com suas cores vibrantes, compõem um cenário tribal delirante, de coreografias deslumbrantes. Os Tuxauas Luxo e Originalidade são um primor de beleza.

Ritual

No apogeu da apresentação, acontece o Ritual, uma dramatização teatral comovente, culminando sempre com a mágica e misteriosa intervenção do Pajé, o poderoso curandeiro e temido feiticeiro, que faz a dança da pajelança. É a grande apoteose da noite.

Galera

A Galera (torcida) dá um show à parte. Enquanto um Boi se apresenta, sua Galera participa com todo entusiasmo. Seu desempenho também é julgado. Do outro lado, a Galera do contrário (adversário) não se manifesta, ficando no mais absoluto silêncio, num exemplo de cordialidade, respeito e civilidade.

Jurados

Os jurados são sorteados na véspera do Festival e todos vêm de outros estados. Pela proximidade, pessoas do norte são vetadas. O requisito é ser estudioso da arte, da cultura e do folclore brasileiro. Mais de 20 itens são julgados, à luz de um regulamento simples, claro e preciso.

Vencedor

Depois da apuração, o Boi com maior pontuação nas 3 noites é proclamado campeão. E faz uma grande festa. Ao perdedor, resta o bem humorado protesto. E aturar as gozações do vencedor.

Fonte: portalamazonia.globo.com

Festas Populares do Brasil

FESTA DO BOI

Parintins, localizada a 392 quilômetros de Manaus, na ilha de Tupinambarana, à margem direita do rio Amazonas, é um dos principais celeiros culturais da Amazônia.

O Boi-bumbá, tradição celebrada, inicialmente, como uma festa no meio da rua, atualmente, reune uma multidão de 40.000 pessoas, num bumbódromo, que assistem à disputa entre os dois bois, representados pelos grupos Vermelho, ou Garantido, e Azul, ou Caprichoso.

Na década de 60 o boi-bumbá foi para as quadras criando então o Festival Folclórico.

Em 1985, montou-se um bumbódromo de madeira, com arquibancadas, camarotes e uma arena acimentada para a apresentação dos grupos. Em 1988, foi inaugurada a versão em alvenaria, definitiva.

A festa, realizada todos os anos nos dias 28, 29 e 30 de junho, começou quando, em 1912, a comunidade passou a levar o boizinho de pano de Lindolfo Monteverde, chamado de Garantido, para brincar no quintal de moradores ilustres.

O SOM

Os primeiros sons do boi-bumbá foram feitos com tambores, surdos e caixinhas, instrumentos de sopro, como sax e clarinete, e rabecões (grandes violinos no formato de rabeca). Lindolfo Monteverde, fundador do Garantido, era então conhecido pela potência da voz, num tempo em que não existiam amplificadores.

Com o passar do tempo, ficaram apenas as palminhas (instrumento feito com dois pedaços de madeira) e os tambores. Vieram os tambores treme-terras, do tamanho de barris de petróleo. Na década de 80, retornava a Parintins o compositor e instrumentista Fred Góes, que integrou o grupo Raízes de América, sucesso na América Latina, trazendo o charango, instrumento andino feito de cordas colocadas sobre o casco do tatu.

Festas Populares do Brasil

Conhecido como toada do boi-bumbá, o som se baseia nas batidas de surdos de 1 metro de altura, os treme-terras, e nas influências dos ritmos indígenas defendidos por instrumentos como o pau d’água, um bambu que simula o barulho da chuva, e o xeque-xeque, espécie de maraca.

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Os grupos Caprichoso e Garantido se transformaram numa miscelânia cultural que envolve o bumba-meu-boi do Maranhão, a cultura afro-brasileira, as lendas indígenas e o peculiar modo de vida do cabloco amazônico.

Com 2.500 componentes cada um, divididos em alas, aqui chamadas de tribos, as agremiações revivem a lenda de Pai Francisco, que teria matado o boi de seu patrão para satisfazer o desejo de sua mulher grávida, Catirina.

Fonte: www.terrabrasileira.net

Festas Populares do Brasil

São intermináveis os preparativos para o espetáculo mais esperado da maior floresta do planeta. O Festival Folclórico de Parintins acontece anualmente nos dias 28, 29 e 30 de junho. Mas a festa do boi, como é chamada pelo povo, acontece todos os dias no coração dos amazonenses. Os ensaios, a confecção das alegorias, fantasias e coreografias têm início dois meses antes do grande evento celebrado no bumbódromo, o templo do festival, com capacidade para 35 mil expectadores.

Mais de 100 mil pessoas são atraídas anualmente para o Festival de Parintins: a cada noite, o resultado dos ensaios nos QG’s de Caprichoso e Garantido é apresentado através do conjunto folclórico, inspirado em lendas de pajelanças indígenas de várias tribos, e costumes caboclos da amazônia.

Marcada pelas impressionantes alegorias representadas por carros confeccionados por artistas parintinenses, a disputa baseia-se em lendas locais, as quais, ano após ano, voltam a povoar o imaginário popular, representando a história do homem amazônico através de uma grande festa, a qual contagia com suas toadas tanto os brincantes quanto o público nas arquibancadas.

História

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Conhecida pelo festival do Boi-bumbá, que no mês de junho apresenta a competição dos Bois Caprichoso (Azul) e Garantido (Vermelho), Parintins foi fundada no século XVIII, ainda dentro do estado do Grão-Pará (atual estado do Amazonas). Mas seus primeiros habitantes foram os índios Maués, Sapupés, e Parintins (daí a origem do nome).

Foi no ano de 1796 que a mando do governo português, José Pedro Cordovil aportou à região, denominando-a Tupinambara. Já em 1803, é criada no local uma missão religiosa, denominada Vila Nova da Rainha.

Em 1848 o local foi elevado à condição de Vila (já então integrada ao Estado do Amazonas), chamando-se então Vila nova da Imperatriz. E finalmente, sendo em 1880 elevada ao status de cidade, e rebatizada Parintins, como até hoje é conhecida.

Atrativos

Artesanato indígena e delícias da rica culinária local são apenas algumas opções que o turista que chega a Parintins vai encontrar.

Sem dúvida, o período do Festival é o mais movimentado do ano: toadas e trios-elétricos invadem a ilha; torcidas se divertem dentro e fora do Bumbódromo ao som de Caprichoso e Garantido, colorindo de azul e vermelho toda a cidade durante o mês de junho.

Existem também outros atrativos na terra do bumba-meu-boi que merecem destaque. Entre eles está a pescaria, que oferece aos entusiastas toda a diversidade de espécies da Amazônia. Para esta atividade, o período sugerido é nos meses de setembro e outubro.

Outra peculiaridade está nos banhos de água doce da Amazônia, que variam desde as águas claras do Uiacurapá, ao agitado lago Macurany, conhecido pelos praticantes de jet-ski e outros esportes náuticos.

Vocabulário Paritinense

Alvorada: Espécie de passeata festiva realizada na madrugada para anunciar uma celebração

Boi: O grupo (bloco) Caprichoso ou Garantido

Brincantes: Integrantes dos bois

Bumbódromo: Arena com arquibancada construída especialmente para abrigar o Festival Folclórico de Parintins. Fora da época de festas, o local abriga uma escola municipal com 18 salas de aula

Contrário: O boi adversário

Curral: Local onde se realizam os ensaios do boi-bumbá e as festas que antecedem o festival

Encarnada: Vermelho, a cor do boi Garantido

Ensaios

Festas realizadas no curral meses antes do festival nas quais os levantadores de toadas cantam com seus grupos para mostrar o trabalho dos compositores, arrecadar fundos e ensinar os passos à galera.

Figuras

Personagens da lenda interpretada no bumbódromo

Galera

O mesmo que torcida.

Levantador de toada

Cantor oficial do boi-bumbá

QG = Quartel General

Galpões onde são confecciondas as roupas e alegorias

Toada

A trilha sonora do boi-bumbá. A cada ano, um novo CD com cerca de 16 toadas é lançado por cada boi.

Tripa

Pessoa que fica debaixo da estrutura de pano do boi e controla seus movimentos

Marujada de guerra

Nome da bateria do Caprichoso

Fonte: www.parintins.com.br

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Festival de Parintins

O Festival Folclórico de Parintins acontece desde 1966 (apesar dos bois existirem desde 1933) na Ilha de Tupinambarana (a maior ilha fluvial do Estado), no Rio Amazonas, a 420 km de Manaus, mas só virou atração turística no início dos anos 90. Ela é realizada, todos os anos, entre 28 e 30 de junho.

Trata-se de uma mistura do Bumba-Meu-Boi com lendas indígenas. Cerca de 35.000 pessoas lotam o Bumbódromo – passarela em forma de boi – para ver o desfile dos blocos Boi Garantido (que veste roupas vermelhas) e o Boi Caprichoso (roupas azuis). A torcida senta separada e é proibida de vaiar os adversários.

É comum ver mulheres com unhas pintadas da cor de seu grupo favorito, homens com lenços e camisetas e até cabines telefônicas decoradas à moda de um dos bois. Os cantores, em vez de roupas coloridas, usam penas e cocares.

Suas amegriações têm ainda outros 4 mil participantes e se apresentam durante três horas. Vinte e dois itens são avaliados, entre eles a toada (composição musical específica da apresentação do boi).

Fonte: guiadoscuriosos.ig.com.br

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