Peruíbe

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Peruíbe
Peruíbe

Estância balneária e hidromineral do litoral sul de São Paulo, Peruíbe é a porta para o paraíso ecológico.

Está no caminho para a Estação Juréia–Itatins, um santuário de 820 km2 de mata atlântica virgem.

Além de praias, o turista encontra em Peruíbe cachoeiras, rios, ilhas, penínsulas, porto de pesca, aldeia indígena e lama negra.

A bela Estrada doGuaraú dá acesso a alguns recantos naturais, como a Praia do Perequê, ideal para banhos, a Prainha, com águas calmas e um pequeno forte, e o Costão, com bica de água natural da Serra dos Itatins.

Outras atrações são a Praia Arpoador, uma pequena enseada selvagem e desabitada, e a Praia Caramborê, dentro da reserva ecológica, de águas mansas e esverdeadas.

A Praia do Guaraú, com suas cachoeiras e rios, é indicada para camping e pescarias. Quem gosta de história não pode deixar de passear pelas Ruínas do Abarabebê, o primeiro local utilizado pelos jesuítas, no século 16, para catequizar os índios.

O local é considerado o marco de fundação de Peruíbe. Porém, o povoado só atingiu a categoria de município em 1959, depois da chegada da Estrada de Ferro, dos primeiros imigrantes e da urbanização.

Hoje, a cidade conta com uma completa infra-estrutura que inclui hotéis, restaurantes, bares, bancos,minis hoppings e danceterias.

Campeonatos esportivos, shows e eventos fazem de Peruíbe uma das mais badaladas praias do litoral sul.

Próximo ao centro, uma feira de artesanato oferece peças e objetos de lembrança.

A gastronomia fica por conta dos pratos com peixes e frutos do mar.

Fonte:  www.banstur.com.br

Peruíbe

A cidade de Peruíbe, cujo nome é de origem indígena – Iperuybe – que, segundo Silveira Bueno, significa “no rio dos tubarões”, conta ainda com sítios arqueológicos, como sambaquis, bem como com as ruínas de uma igreja jesuíta, construída no século XVI, conhecida na região como Convento Velho ou Ruínas do Abarebebê, que foi tombada como patrimônio cultural e histórico do município pelo CONDEFHAT.

A Terra da Eterna Juventude, como também é conhecida Peruíbe, uma das mais belas cidades da Costa Mata Atlântica, reúne em seu magnífico patrimônio um produto mineral riquíssimo em propriedades medicinais: a Lama Negra, que oferece não só saúde, mas também beleza.

Estudos científicos comprovaram sua atuação favorável no tratamento de doenças articulares, dermatológicas e emocionais, além de colaborar na eliminação de manchas, acnes e prevenção contra o envelhecimento precoce.

Por sua riqueza em propriedades medicinais, a Lama Negra tornou-se assunto de eventos científicos como:

V Congresso Internacional de Medicina Tradicional Natural e Bioenergética

I Congresso Mundial sobre as Bases Científicas da Medicina Tradicional Natural e Bioenergética

II Congresso Mundial de Terapia Neural e Odontologia Neurofocal, sendo todos esses eventos realizados em Cuba.

Fonte:  www.sollardosgeranios.com.br

Peruíbe

Campo, praia e montanha, num só lugar!

Com 32 km de litoral, Peruíbe possui belas praias e os menores índices de poluição do Litoral Paulista. No centro as praias são urbanizadas com quiosques, calçadão, ciclovia e jardins, enquanto no sul a paisagem torna-se mais natural. Peruíbe é um dos 15 municípios paulistas considerados estâncias balneárias e é um destino turístico completo, em que se pode usufruir do campo, da praia e da montanha.

História

Quando do Descobrimento do Brasil, já existia na região a Aldeia dos Índios Peroibe. No sistema de Capitanias Hereditárias, implantado pela Coroa Portuguesa, em 1534, para a colonização do Brasil, o território onde hoje localiza-se Peruíbe pertencia a Capitania de São Vicente, cujo donatário era Martim Afonso de Sousa.

Mas a história de Peruíbe está intimamente ligada ao estabelecimento dos padres jesuítas pelo litoral do estado de São Paulo. Em 1549, chegou o Padre Leonardo Nunes para fazer a catequese dos índios, no local onde já havia sido construída a Igreja de São João Batista.

Os indígenas o apelidaram de “Abarebebê” (Padre Voador), pois parecia estar em vários locais ao mesmo tempo. Restos desta Igreja são conhecidos hoje como Ruínas do Abarebebê.

Em 1554, foi a vez do Padre José de Anchieta chegar ao aldeamento. Em 1640, passa a ser conhecida como Aldeia de São João Batista e, em 1789, os padres jesuítas foram expulsos do Brasil. A aldeia, abandonada, entrou em declínio, tornando-se uma pacata vila de pescadores, sempre submetida ao município de Itanhaém.

Em 1914, a construção da Estrada de Ferro Santos-Juquiá trouxe novos habitantes. A bananicultura se espalhou pela região. Nos anos 50, com a construção de rodovias para o Litoral Sul, a atividade comercial, especialmente a imobiliária, começa a crescer, sendo realizado um plebiscito para definir a emancipação política de Peruíbe, em 24 de Dezembro de 1958, proposto pelo então Vereador de Itanhaém, Geraldo Russomano, mas somente em 18 de fevereiro de 1959, o distrito passou a ser um município desmembrado do território de Itanhaém.

Atrativos

Estação Ecológica Juréia-Itatins

Com cerca de 80 mil hectares, a Estação Ecológica Juréia-Itatins abrange os municípios de Peruíbe, Iguape e Pedro de Toledo e foi uma das primeiras áreas naturais a serem preservadas no Brasil.

A visitação pública é proibida na maior parte da estação, mas são permitidas visitas monitoradas em três locais: Núcleo Itinguçu e Vila Barra do Una, ambos em Peruíbe, e no Canto da Praia da Juréia, no município de Iguape.

Vila Barra do Una

A Vila Barra do Una é um vilarejo caiçara próprio para descansar e conhecer o Rio Una do Prelado. Com praia semi deserta. O local tem limites com a Estação Ecológica Juréia-Itatins. A 32 km do centro, seu acesso é pela estrada Guaraú-Una, que é uma estrada de terra batida, não sendo recomendada em dias de chuva.

Praia do Caramborê

A Praia do Caramborê é uma praia semi deserta, de águas esverdeadas e mansas. No local também há duas corredeiras que descem da serra.A praia fica a caminho da Barra do Una e é perfeita para quem busca paz e tranqüilidade.

Praia do Costão

Localizada entre o rio Preto e os costões da Serra dos Itatins, a Praia do Costão é uma praia de beleza rara com costão rochoso, mar calmo e bica de água doce. A praia também abriga uma trilha com 400 m de extensão em meio à Mata Atlântica com grau moderado de dificuldade.

Praia do Guaraú

A 8 km do centro, a Praia do Guaraú possui costão rochoso e rio que desemboca no mar. A praia é ideal para surfe e pesca de vara e dela é possível ver as ilhas de Peruíbe e do Guaraú, que é Ideal para passeios de canoa, barco ou escuna.

Cachoeiras

Peruíbe oferece ao visitante belas cachoeiras, algumas estão situadas na Estação Ecológica Juréia-Itatins; e outra tem acesso mais fácil, como por exemplo, a Cachoeira das Antas (foto), que está distante somente 10 km do centro e é muito procurada por quem gosta de praticar rape ou canoagem.

Ruínas do Abarebebê

As Ruínas do Abarebebê é o principal ponto turístico, histórico e cultural do município de Peruíbe, pois retrata a sua participação no período colonial. Aberta diariamente em horário comercial, sábados, domingos e feriados das 10h às 18h.

Turismo Ufológico

Em Peruíbe há muitos relatos de pessoas que avistam óvnis e seres extraterrestres. E para quem se interessa pelo assunto há roteiros que levam a locais como a Ilha Queimada Grande, que possui inúmeros avistamentos de OVNIs e de seres luminosos saindo e entrando na água do mar, principalmente á noite.

Boulevard

O Boulevard é um amplo calçadão no centro comercial e de lazer da cidade, onde se realizam shows musicais, dança, corais e o desfile e concerto da Banda Musical Municipal de Peruíbe.

Aquário Municipal

O Aquário de Peruíbe tem como base os princípios da Educação Ambiental, proporcionando aos visitantes conhecimentos sobre o ambiente aquático e seus animais. O aquário conta com 19 recintos que representam diferentes ecossistemas aquáticos, dentre eles, o Manguezal, Praia Arenosa, Costão rochoso, Pantanal e a Amazônia, com cerca de 80 espécies de animais, entre invertebrados, peixes e répteis.

Dados da Cidade

Clima: Subtropical com média anual de 21ºC
Feriados: 18/02 Fundação da cidade 
População: 59.793 habitantes (IBGE 2010)
DDD: 13

Distância entre Cidades

São Paulo: 128 km
Itanhaém: 20 km
Pedro de Toledo: 26 km
Santos: 90 km
Iguape: 118 km
Ilha Comprida: 128 km

Estradas de Acesso

SP 150
SP 160
SP 055
BR 116

Fonte:  www.guiatrip.tur.br

Peruíbe

As primeiras notícias de Peruíbe datam de 1510 e estão ligadas à figura de Pêro Corrêa, ocupante das terras de Peruíbe e Guaraú. Por volta de 1550, chega o jesuíta Leonardo Nunes, conhecido por “Abarebebê” (Padre Voador).

Uma capela construída pelos homens de Pêro Corrêa, na região das aldeias, é ampliada passando a ser uma capela-escola (o 2º colégio de meninos do Brasil), local de conversão dos índios e pouso para os viajantes. Ainda hoje podem ser vistos os restos dessa Igreja (Ruínas do Abarebebê).

Além de estar intimamente ligada com o início da história do Brasil, Peruíbe é excelente destino para quem quer desfrutar das delícias da natureza. Tem mais de 39 km de praias balneáveis e de natureza exuberante. Está apenas a 141 km de São Paulo e a 41 km da Rodovia Régis Bittencourt (rota de acesso ao Mercosul).

A cidade é banhada pelos rios Branco e Preto, sendo que, às margens deste último, são encontradas as fontes de Lama Negra e Água Sulfurosa, produtos de qualidades medicinais comprovadas.

A Lama Negra de Peruíbe tem um papel importante para o município e para a região, uma vez que foi analisada e comprovada a eficácia do seu tratamento em doenças como psoríase, dermatites (acne, rosácea e seborréia), artrite, reumatismo, manchas de pele, rugas, celulites, etc. Hoje, pode-se adquirir toda linha de cosméticos da Lama Negra – shampoo, condicionador, máscara facial, sabonete e loção hidratante – em farmácias, hotéis e lojas de cosméticos da cidade.

A Estação Ecológica de Juréia-Itatins, considerada pela UNESCO como Patrimônio Natural da Humanidade, é outra riqueza de Peruíbe. Com uma área de 82.000 hectares, vegetação de Mata Atlântica, restinga, manguezais e campos, abriga cerca de 400 espécies de animais silvestres, espécimes nativos de pau-brasil raríssimos, plantas da região, lindas cachoeiras, cascatas, manguezais, piscinas naturais e rios piscosos.

Atrativos

Praias

Além da extensão litorânea, onde se encontram as praias do Costão, Barra do Una, Guaraú, Prainha, Praia do Índio e Caramborê, Peruíbe oferece muitas opções de passeios em meio ao verde.

Ecoturismo

Peruíbe é detentora de uma grande beleza natural. E pode-se comprovar isso através de diversos passeios, como a Reserva Florestal da Juréia, Trilha da Pedra do Urubu; Passeio de barco/lancha pela Costa de Peruíbe; Passeio de barco pelo Rio Guaraú; Fazenda Histórica e Ecológica São João; Colônia Veneza; Parque Estadual da Serra do Mar Na área de esportes destaca-se o passeio de canoa canadense no Rio Guaraú.

Entre as trilhas, as sugestões são:

Trilha do Costão
Praia do Índio
Trilha da Fazenda São João
Trilhas no Parque Estadual.

Turismo Rural

Peruíbe possui uma área rural ocupada por diversas pequenas propriedades, onde podem ser vistas pisciculturas, criação de búfalos, produção de banana e doces caseiros, peixes ornamentais, plantio de palmito nativo, criação de rãs, javali e java-porco, produções de pimentão e hortaliças em hidroponia, escargots e cogumelo do sol entre outros.

Outros Atrativos Turísticos:

Ruínas do Abarebebê
Mirante da Torre de Retransmissão
Museu de História e Arqueologia de Peruíbe
Bulevar Anchieta
Estrada do Guaraú
Perequê
Chão de Pedra
Sítios arqueológicos
Feiras de Artesanato

Fonte:  www.visitesantoseregiao.com.br

Peruíbe

Introdução à Historia

A Aldeia dos Índios Peroibe, já existia desde muito antes da chegada de Martin Afonso de Souza. Seu principal Cacique era conhecido por Piriri Goa Ob Yg e a Aldeia situava-se no Tapiarama (Tapui-Rama), região das Aldeias ou Pátria dos Tapuias. Eram as duas únicas Aldeias do Litoral.

As primeiras noticias, datam de 1532, quando Pero Correa pede a confirmação de suas terras a Martin Afonso de Souza, dizendo já estar há muito tempo nas terras que antes pertenciam a um Mestre Cosme, Bacharel de Cananeia e doava estas terras em 1553 à Companhia de Jesus, por descarrego de consciência, devido ao escravismo atuante nas praias do Guarau. Doou, também, a Fazenda na Praia de Peruibe, para a Confraria do Menino Jesus, que passou a ser o Segundo Colégio de Meninos Órfãos do Menino Jesus. O Primeiro Colégio foi em São Vicente. Peruibe pertencia à Capitania de Martin Afonso de Souza, por encontrar-se a 12 léguas ao Sul de São Vicente.

Já existe, neste local a Capela dedicada à Conceição de Nossa Senhora, quando em 1549, chegava Padre Leonardo Nunes juntamente com outros padres para fazer a catequese dos indígenas.

O Padre Leonardo Nunes passou a ser conhecido pelos indígenas por “Abarebebe” (Padre Santo ou Padre Voador) por estar em vários locais ao mesmo tempo.

Em 1554, chega na Aldeia José de Anchieta, noviço de 19 anos, recentemente aceito na Companhia de Jesus, no auxílio à catequese.

Após ter feito seu trabalho na Capitania de São Vicente, foi à Bahia como provincial e em 1584, escrevia:

“Ao longo da praia, na terra firma, nove ou dez léguas da Vila de São Vicente para o Sul, tem uma vila chamada Itanhaém de Portugueses e junto dela, da outra banda do Rio, como uma légua tem duas aldeias pequenas de índios cristãos. Nesta vila tem uma Igreja de Pedra e cal na qual, quando se reedificou, o administrador deitou a primeira pedra com toda a solenidade: é a de Conceição de Nossa Senhora, onde toda a Capitania vão em romaria e a ter novenas e fazem-se nela milagres”.

Tendo notícias que o Convento de Itanhaém só começou sua construção em 1640, e seu padroeiro foi São Francisco de Assis, conforme apontamento de Azevedo Marques e sua Igreja Matriz, data de 1761 e sua Padroeira de Santa Ana, conforme Benedito Calixto, não resta duvida sobre a veracidade dos fatos históricos de que a fundação da Vila da Conceição de Nossa Senhora, ocorreu na atual Ruínas do Abarebebe, conforme a afirmação de Frei Gaspar da Companhia de Madre de Deus, que diz na sua obra (Capitania de São Vicente), que até 1555, não existia nada no local chamado Itanhaém e sim Aldeias, onde Martin Afonso de Souza fez sua fundação. A Aldeia perdeu o Foro de Vila, cedendo aos Portugueses que residiam em Itanhaém, por estarem os Jesuítas protegendo por demais os indígenas e no século XVII, em meados de 1648 foram expulsos.

A Aldeia passa a ser conhecida como Aldeia de São João Batista, a partir de 1640. A Aldeia ficou abandonada, os indígenas foram obrigados a levar as Alfaias, Castiçais e Imagens para o Convento de Itanhaém, mas devido a devoção pela Imagem da Conceição de Nossa Senhora, esconderam e só a entregaram à Confraria de São Vicente.

Outras histórias foram narradas por diversos historiadores, sempre com o intuito de apagar da memória os fatos verdadeiramente ocorridos. Itanhaém passou a cabeça de Capitania por quase 150 anos, devido ao progresso de Piratininga (São Paulo), despovoando quase totalmente o litoral inclusive a velha capitania de São Vicente e, em estado de abandono, a Aldeia mais tarde, por insistência dos moradores, foi se tornando um povoado de pescadores.

Ora como Freguesia, ora como Bairro, até como Vila sem nunca ter predicado para isso, o abandono foi total, mas nos mapas seiscentistas e até o Século passado, nota-se o símbolo representativo da velha igreja de Peruibe.

Em 1852, recebeu sua primeira “Cadeira Educacional”, para o sexo masculino e em 1871, para o sexo feminino, sua população sempre foi maior do que a de Itanhaém porém o censo, somente informava o total da população entre os municípios vizinhos, que pertenciam ao município de Itanhaém.

No ano de 1914, vem a Estrada de Ferro e com ela os primeiros imigrantes. Na década de 50, o Povoado vê aumentar a atividade imobiliária, passando a receber novos incentivadores no comércio.

Num trabalho incansável do então Vereador de Itanhaém, Dr. Geraldo Russomano, provoca a realização de um plebiscito, para se definir sobre o processo de emancipação definitiva de Peruibe, libertando seu passado. E foi assim que em 18 de fevereiro de 1959, a Aldeia que se tornou Povoado foi levada à categoria de Município e no dia 1§ de janeiro de 1960, teve seu assentamento.

Em 22 de Junho de 1974, através de Lei Estadual, Peruibe passa a ser reconhecida como Estância Balneária, dadas às suas peculiaridades naturais. Atualmente, Peruibe encontra-se em desenvolvimento bastante organizado, pois seu Plano Diretor e Código de Obras, são dos mais bem elaborados da região, o que tem Ihe garantido excelente resultado no processo de urbanização. É dessa forma que Peruibe esta integrada ao Estado, inclusive como uma das cidades que mais se desenvolvem no Pais.

Hoje, através de Convênio firmado com o apoio do CONDEPHAAT, entre Peruibe e a Universidade de São Paulo/Museu de Arqueologia e Etnologia – USP/MAE, esta sendo realizada uma pesquisa arqueológica, que já encontra-se em fase final.

O Sítio Arqueológico “Ruínas do Abarebebe”, que é Tombado pelo CONDEPHAAT e IBPC, assim como pelo Município, através da sua Lei Orgânica Municipal, vem provar o cuidado e o carinho que alguns mecenas vem lutando para preservar o berço dos primeiros brasileiros e a glória suprema dos Jesuítas em nossa querida e eterna Tapiarama.

Assim é que relatamos um princípio da história de Peruibe, tudo conforme consultas a documentos que registram os fatos havidos nos tempos do Descobrimento do Brasil.

Lenda de Peruíbe e Juréia

Diz a lenda que na tribo dos Tupiniquins havia um grande cacique chamado Peroibe. Sua valentia era conhecida e a sua terra era respeitada por todas as tribos ao redor. Um dia, quando Peroibe caçava com seus guerreiros, ao perseguirem um veado chegaram numa fonte de águas cristalinas.

Como estavam cansados, em decorrência do esforço da caça, beberam a água do local e, de repente, o cansaço sumiu e o vigor se estabeleceu novamente nos corpos dos guerreiros. Retornaram para a aldeia, contando para a tribo a descoberta da fonte de água milagrosa.

Foram as mulheres as que mais se serviram das águas da fonte, que as mantinham jovens e belas. Elas já eram famosas pela pele macia e sedosa, em conseqüência do uso da lama negra que espalhavam no corpo. Mas a descoberta da fonte fez com que as moças de outras tribos sonhassem com o uso da lama e da água milagrosa.

Juréia, filha única do cacique Pogoça, da tribo dos Carijós da região de Igua, soube da descoberta e, ao pegar o caminho da praia de areia fina, chegou na região dos Tupiniquins, alcançou a fonte e mergulhou em suas águas. O cansaço sumiu e o corpo de Juréia vibrou ao sentir uma corrente de energia.

Peroibe, que estava descansando na clareira a poucos metros da fonte, ouviu o barulho das águas e virou-se lentamente para a fonte. Viu o rosto e o corpo de Juréia emergir das águas e, como que enfeitiçado, ficou imóvel e atônico. Juréia olhou e viu a figura imóvel e extasiada de Peroibe. Pensando tratar-se de um deus saiu da água e desapareceu pela trilha nas matas. Peroibe imóvel, estava confuso sem saber se a imagem que via era real ou fantasia e ligeiro entrou na mata à procura de Juréia.

Pogoça sentiu a falta da filha que há dias não dava sinal de vida. Quando ela apareceu quis saber onde teria ido. Sabendo da verdade, enfureceu-se e, com a ajuda dos pajés, enclausurou Juréia na caverna da Itabirapuã (pedra em pé redonda), para que ela pudesse ser vigiada. A porta de pedra fechou-se para sempre, por medo de que o deus que a filha havia visto, tentasse roubá-la.

Peroibe em vão vasculhou todas as matas. Cansado e esgotado, entrou em tristeza profunda, negando-se a comer e a beber a água da fonte que os pajés lhe traziam.

Os pajés reuniram-se em conselho, resolvendo evocar o deus sol para pedir ajuda. Este, atendendo ao pedido, transformou Peroibe em uma rocha, para que o deus tempo não o transformasse, até que sua amada voltasse novamente.

Juréia, enclausurada, chorava e evocava a deusa lua, sua protetora, para que a ajudasse a reencontrar seu amado deus. Esta entristeceu-se e, cheia de compaixão, transformou-a em uma bola de fogo.

Segundo a lenda em algumas noites Juréia sai de sua prisão, percorrendo os sambaquis em busca do seu amado. No dia em que o encontrar petrificado, o despertará do sono eterno com seu calor, então a porta do Pogoçá se abrirá, libertando-a para os dois se unirem. Nesse dia renascerá a raça perdida dos bravos Tupiniquins.

Lama Negra de Peruíbe

Um estudo realizado pela Universidade de São Paulo (USP) revelou que a utilização da Lama Negra de Peruíbe pode ser eficiente no tratamento da artrite. A tese de doutorado, defendida pela biomédica Zélia Maria Nogueira Britschka, mostrou que ratos com artrite induzida apresentaram melhora significativa após o tratamento com a Lama.

Segundo a biomédica, está em estudo a continuidade das pesquisas e experimentos, desta vez em humanos, dos benefícios da Lama Negra em casos de artrite. Ainda de acordo com ela, é cedo para dizer que o produto cure doenças. “A revelação foi mostrada em ratos. Precisamos desenvolver e avançar nas pesquisas em seres humanos”, explicou.

O Município de Peruíbe é bastante famoso por ter em seu território uma jazida do produto. A autorização de lavra para extração pertence à Prefeitura de Peruíbe, por meio da Progresso e Desenvolvimento de Peruíbe (PRODEP S.A.), que disponibiliza a lama para exposição no Lamário Municipal.

Ali as pessoas podem conhecer melhor todas as propriedades e benefícios da Lama Negra, além de terem a possibilidade de aplicação na pele. Segundo o Diretor de Cultura e Turismo do Município, Paulo Henrique Siqueira, a função da Prefeitura é extrair, expor para conhecimento do público e divulgar nos mais diversos meios de comunicação os poderes que a Lama Negra de Peruíbe tem. “Nós mostramos o produto. Se a pessoa estiver interessada em tratamentos medicinais e estéticos, Peruíbe têm clínicas especializadas.

Se ela preferir experimentar os benefícios cosméticos, como shampoos, sabonetes e cremes, esses produtos podem ser adquiridos no comércio local. A nossa função, enquanto Prefeitura, é incrementar, por meio de divulgação, a venda de serviços e produtos através da iniciativa privada”, destacou Siqueira. “A nossa vontade é que o setor hoteleiro passe a funcionar como pequenos spas, oferecendo os produtos. E para isso a Prefeitura ajudará no que for preciso”, finalizou.

Falar a respeito do objetivo do Projeto Lama Negra de Peruíbe é algo amplo, pois na verdade este objetivo é muito diversificado.

Poderíamos afirmar, no entanto, que o objetivo primeiro e mais importante é: disponibilizar o uso da Lama Negra, seja como contribuição à saúde publica, como matéria-prima para o desenvolvimento de um novo ramo da indústria não poluente ou como equipamento turístico.

Para que este objetivo maior seja atingido, algumas etapas devem ser vencidas e podem também ser entendidas como objetivos secundários deste projeto:

1. Desenvolvimento de um protocolo de atendimento médico que possibilite um acompanhamento sistemático e objetivo da evolução dos pacientes em tratamento, com vista à montagem de trabalhos, que serão apresentados em fóruns de discussão científica, buscando uma demonstração da eficiência do tratamento fangoterápico

2. Construção de um equipamento termal adequado às mais atuais normas de eficiência e qualidade de atenção médica e turística

3. Fomentar a discussão a respeito da estrutura de entretenimento e atendimento ao turista, curista ou aquista, assim como aos que lhe acompanham, visando um bom aproveitamento do tempo ocioso durante o tratamento

4. Desenvolver parcerias com institutos de estudo e pesquisa, nacionais e internacionais, para um aprofundamento do conhecimento e troca de informações, assim como para a criação de protocolos de atendimento a serem utilizados simultaneamente em várias partes do mundo, e

5. Difundir, além de todas as fronteiras, os benefícios do termalismo, e de todas as terapias naturais, a importância da preservação do meio ambiente e sua recuperação onde já tenha sido agredido, começando por envolver neste processo educacional os escolares de nosso município com a intenção de despertar neles um profundo respeito e orgulho por este recurso natural, que se encontra em nosso município.

Fonte:  www.peruibe.com.br

Peruíbe

Uma das mais belas cidades do litoral brasileiro, Peruíbe possui uma população fixa estimada em 52.000 habitantes e no período de férias o fluxo de turistas movimenta a cidade atraíndo aprox. 300.000 pessoas. A cidade reúne lindas praias, cachoeiras, rios e uma natureza inigualável. Por ter parte de sua área dentro da Estação Ecológica Juréia-Itatins, reconhecida pela Unesco como patrimônio da humanidade, é considerada o Portal da Juréia no estado de São paulo.

Conta com excelente infra-estrutura e grande potencial turístico, integrando o ecoturismo e o progresso, proporcionando aos turistas e veranistas momentos agradáveis de lazer, descontração, cultura, descanso e muita qualidade de vida, tornando sua passagem por Peruíbe inesquecível.

História e Cultura

As primeiras notícias datam de 1530, ligadas à história da antiga capitania de São Vicente. Segundo os historiadores, o povoado surgiu na praia do Tapirema, com a denominação de aldeamento São João Batista ou São João da Aldeia, tendo como ponto avançado a aldeia de Abarebebê, onde os Jesuítas em Missão de Catequese, estabeleceram seu reduto, construindo sua Igreja, hoje em ruínas.

Leonardo Nunes, chamado pelos índios o Abarebebê ou Padre Voador, aí se instalou dando assistênc ia aos nativos e aos demais habitantes da região, em número reduzido, até Iguapé. Hoje Peruíbe, traduzido por Rio Tubarão ou Cação Mau, para alguns tupinólogos antigos.

Segundo cartas jesuíticas, Anchieta denominava a região Tapirema do Peru – o meu Peru, comparando-a ao Peru que então abrangia todo Peru, Bolívia, Equador e parte da Colômbia – onde outros jesuítas encontraram as mesmas dificuldades. Criou-se, pois, esse nome híbrido, que aludiu à terra a sua missão, dando-lhe invocação local e significado – Peruibá – fruto do peru, tendo afinal o A sofrido permuta pelo E.

Ligado à Sesmaria de Nossa Senhora da Conceição de Itanhaém não chegou a ser elevado à categoria de Distrito, uma vez que em 1959, desmembrou-se de Itanhaém, tornando-se município.

Foi elevado à Estância Balneária por Lei Federal no ano de 1974.

PONTOS TURÍSTICOS

Colônia Veneza: Abriga a 1ª Capela de Mosaicos do Brasil elaborada pelo artista plástico Roberto Corradini, que transmite todo seu talento através dos mosaicos e esculturas em troncos de árvores, além das maravilhosas obras a Colônia possuí área de lazer e convenções aonde são realizadas exposições itinerantes.

Mirante: Torre de Transmissão de TV, onde se tem uma visão panorâmica da cidade. Ótimo local para fotografar e observar uma das maiores distâncias contínuas de Mata de Restinga que vai da linha da praia até o Parque Estadual da Serra do Mar e ilhas.

Museu Histórico e Arqueológico: Primeiro museu do município. Nas vitrines amarelas pode-se perceber a ocupação do homem na região da Juréia, cronologicamente, desde os sambaquis, passando pela cultura indígena (urna funerária) até a colonização (grés e objetos de ferro). Aberto diariamente em horário comercial ; sábados domingos e feriados aberto das 10:00 às 18:00hs.

Ruínas do Abarebebê: Principal ponto turístico, histórico e cultural do município que retrata nossa participação no período colonial.

Praça Flórida: A mais bela e verdadeira Feira de Artesanato Regional, com área de lazer e de alimentação, funciona a partir das 19:00 h.

Orla da Praia: 8 Km de quiosques padronizados, banheiros, chuveiros, ciclovia, calçadão, estacio-namento 45º e jardim em toda a sua extensão.

Complexo Termal: Privilegiada pela natureza, Peruíbe pode oferecer várias alternativas de tratamento termal, entre elas está a Lama Negra que além de ser medicinal é também um grande recurso de estética e relaxamento. Você pode desfrutar dela no Complexo Termal.

Porto de Pesca: Inaugurado na década de 80 é um ótimo local para pescar, possui mercado de peixes frescos e um monumento da Colônia Japonesa erguido em 1964.

Praça Ambrósio Baldim: Conhecida como “Praça Redonda”, ótima opção para passeio noturno, oferece praça de alimentção e lojas de variedades.

Boulevard: Amplo calçadão no centro comercial e de lazer. Novo espaço cultural onde se realizam shows musicais, dança, corais e o desfile e concerto da Banda Musical Municipal de Peruíbe (9 vezes campeã brasileira).

Praça Mons. Lino de Passos (Pça. da Igreja Matriz): Visite o relógio de sol, coreto, estátua do Padroeiro São João Batista e busto do emancipador e primeiro prefeito Geraldo Russomano e a Colônia dos Pescadores (prédio da 1ª Escola do Município).

PRAIAS

Praia do Costão: De beleza rara com costão rochoso e bica de água doce, existe uma trilha com 400 m. de extensão em meio a mata atlântica com grau moderado de dificuldade.

Praia do Guaraú: A 8 km do centro, possuí costão rochoso e Rio que desemboca no mar, ideal para passeios de canoa, barco ou escuna.

Cachoeira das Antas: Onde há uma trilha de 600 m. que deve ser monitorada.

Corredeira do Perequê: A 15 Km. do centro, possuí piscinas naturais e uma figueira de 400 anos.

Praia do Caramborê: Semideserta, a caminho da Barra do Una, local ideal para quem busca paz e tranquilidade.

Fonte:  www.brasilturismo.com

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