Holambra

Um pouco de história

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O município de Holambra caracteriza-se pela imigração holandesa no Brasil, resultante da busca de novos horizontes, após a 2a Guerra Mundial. Antes mesmo de sua municipalização, a região fundou, em 1948: a Cooperativa Agropecuária de Holambra, situada na Fazenda Ribeirão, entre os municípios de Jaguariúna, Santo Antônio de Posse, Artur Nogueira e Cosmópolis. Seus 5000 (ha) foram divididos em lotes e distribuídos aos cooperados, mediante o compromisso de se desenvolver qualquer atividade produtiva.

O gado holandês subjugado pelo clima e pelas doenças tropicais, não se adaptou à região, dando lugar à lavoura diversificada e à criação de porcos e galinhas já aclimatizados. Holambra tem uma estrutura agrícola forte, especialmente no segmento de floricultura.

O sentimento comunitário se fez presente na luta pela autonomia política quando, em plebiscito realizado em 1991, 98% da população votou a favor da emancipação do município. Com a conquista de sua condição de município, Holambra empossou, em Janeiro de 1993, seus primeiros representantes dos poderes Executivos e Legislativos.

Hoje, a economia municipal é praticamente calcada na atividade agropecuária e segundo levantamento do IBGE em 1996, o município detinha aproximadamente 1.466 ha de culturas temporárias, 1.769 ha de culturas permanentes, 432 ha de pastagens, 89 ha de matas e florestas naturais e 13 ha de reflorestamentos. Possuía ainda um efetivo de cerca de 1.800 bovinos, 28.000 suínos e aproximadamente 792.000 aves.

Com dimensão territorial relativamente pequena em relação aos outros municípios brasileiros, Holambra tem quase toda sua produção agrícola advinda de um grupo aproximado de 287 produtores, com 20 ha em média de área.

Desta situação derivou-se um evento anual de importância nacional, a EXPOFLORA, que se repete anualmente no mês de setembro, com atividades de exposição e comercialização de flores, plantas ornamentais e equipamentos agrícolas específicos para esse setor agrícola.

Fonte: www.holambra.cnpm.embrapa.br

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História da Cidade

O atual município de Holambra começou com a chegada dos primeiros imigrantes holandeses em 5 de junho de 1948. A Associação dos Lavradores e Horticultores Católicos da Holanda promovia a imigração dos agricultores e enviou ao Brasil uma comissão para idealizar um projeto de fundação de um núcleo de imigração coletiva.

Foi firmado, então, um acordo entre a Holanda e o Brasil e a parte brasileira se comprometia em conceder empréstimos para a aquisição da terra onde seria instalada a colônia.

A Fazenda Ribeirão, que pertencia ao Frigorífico Armour, foi comprada e o nome Holambra foi escolhido pelos imigrantes, representando a filosofia da união entre brasileiros e holandeses, Holanda-América-Brasil, e objetivando a integração econômica, cultural e social do homem do campo.

A Holanda, por sua vez, enviou ao núcleo do Brasil gado, máquinas e outros materiais necessários para o empreendimento. Iniciou-se um trabalho árduo com a construção de casas de pau-a-pique, abertura da mata e preparação da terra para os pastos.

Nesse início, as primeiras fontes econômicas advinham do gado leiteiro, mas em pouco tempo vieram as doenças e o gado foi dizimado.

As atenções voltaram-se, então, para a agricultura, mas houve problemas porque os holandeses desconheciam as técnicas de plantio locais, as condições do clima e do solo e, por conta da compra do adubo importado a preços elevados, a situação financeira da colônia tornou-se crítica. Nesse período, vários colonos se desligaram da colônia e migraram para o sul do país.

Para melhorar a situação, os agricultores que ficaram elaboraram o Plano dos Vinte Hectares, no qual se propunha a divisão da Fazenda Ribeirão em sítios com exploração diversificada. Com essa diversificação a colônia foi se estabilizando, um vez que a produção era processada e comercializada pela Cooperativa Agropecuária Holambra, como a fabricação de toneladas de queijos, o abate de aves, a fabricação de ração, de café e outros, e o aprimoramento das técnicas.

As sementes de gladíolos chegaram entre 1958 e 1965 e, com elas, muitos imigrantes holandeses com mais recursos que seus precursores.

Todas as culturas em Holambra tiveram seu período de glória, principalmente as culturas de flores e de plantas ornamentais, que proporcionaram à comunidade um grande crescimento econômico nesse segmento, principalmente entre 1966 e 1980.

Com esse desenvolvimento, Holambra finalmente tornou-se município, em 30 de dezembro de 1991, com território desmembrado dos municípios de Jaguariúna, Cosmópolis, Artur Nogueira e Santo Antonio de Posse.

Formação administrativa

Elevado à categoria de município e distrito com a denominação de Holambra, por lei estadual nº 7644, de 30-12-1991, desmembrado de Jaguariúna, Artur Nogueira, Cosmópolis e Santo Antônio de Posse de Holambra. Sede no atual distrito de Holambra ex-localidade de Holambra do município de Jaguariúna. Constituído do distrito sede.

Instalado em 01-01-1993.

Em divisão territorial datada de 1-VI-1995, o município é constituído do distrito sede.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 14-V-2001.

Gentílico:Holambrense

Fonte: Biblioteca IBGE

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História de Holambra

Holambra

Com a devastação da segunda guerra mundial, os holandeses viram poucas perspectivas de futuro em seu País, pois teriam que reconstruí-la. O governo holandês incentivou a imigração principalmente para o Canadá, Austrália, França e Brasil. O Brasil seria o único País a aceitar imigração de grandes grupos e estes católicos.

A Associação dos Lavradores e Horticultores Católicos da Holanda (Katholieke Nederlandse Boer en Tuinders Bonde – KNBTB), enviou para o Brasil uma comissão para viabilizar o projeto de imigração e firmar acordo junto ao governo brasileiro.

As autoridades governamentais na época eram: Juliana van Orange, Rainha Regente nos Países Baixos; General Eurico Gaspar Dutra, Presidente do Brasil; Klein Molekamp, embaixador de Sua Majestade a Rainha da Holanda no Brasil; e Dr. Adhemar de Barros, Governador do estado de São Paulo.

A 15 de junho de 1948 o ministro para assuntos de colonização, senhor Jorge Latour, fechou acordo com o diretor do frigorífico Armour em Chigago, acertando a compra de 5000 hectares, na fazenda Ribeirão, para assentamento de camponeses holandeses.

Em 14 de julho de 1948, o líder e idealizador do projeto de imigração, o Senhor J. Gerrt Heymeyer, oficializou as atividades de exploração e colonização fincando uma pá simbólica no chão, dizendo a seguinte oração; “Deus, abençoe o nosso trabalho”. Formou-se a Cooperativa Agro Pecuária Holambra, cujo nome originou das iniciais HOLanda, América, BRAsil.

Sem permitir que saísse capital do País, já que a Holanda se reestruturava pós guerra, os imigrantes depositavam seus valores na conta da Cooperativa para uso conjunto de seus associados. O governo holandês enviaria gado, máquinas e outros materiais necessários. Para os imigrantes seriam encontrados tempos difíceis, matas densas de vegetação nativa tipo cerrado fechado, para desmatar.

Nos primeiros meses de colonização foram enviados para o Brasil, primeiramente um grupo de solteiros, para a preparação de chegada das famílias. Era necessária o melhoramento das casas que já haviam, casas estas de pau a pique onde o piso de chão batido foi substituído por cimento e as paredes pintadas com cal.

Diziam as senhoras que as crianças nascidas nestas casas, já eram batizadas ao nascer, pois quando chovia, chovia mais dentro do que fora. E antes de irem dormir era necessário dar uma varridinha no chão, para certificar de que nenhuma cobra se encontrava dentro de casa. A construção de casas de alvenaria em série não demorou, formando assim as primeiras vielas.

A viagem de imigração era feito em navios de carga, com limitação de espaços para os passageiros, onde as pessoas ficavam comprimidas umas às outras, de forma que havia pouca privacidade. O número variava entre 60 imigrantes de cada vez.

Foi assim que se estabeleceram os primeiros contatos entre os imigrantes, já que nas três semanas de travessia tinham poucas ocupações. A ajuda mútua era necessário nos momentos difíceis, muitos sofriam de enjôo, estavam enfraquecidos, sentiam fome, depois da primeira semana a alimentação era precária quando não, estragada.

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Após a chegada ao primeiro porto brasileiro, em Recife, o primeiro contato com a nova terra, os holandeses ficaram impressionados com a paisagem, tipo físico das pessoas, frutas e legumes vistos no mercado, mas se conscientizaram que a língua e o clima seriam grandes obstáculos em sua adaptação.

Do porto de Santos até Campinas, o trajeto era feito de trem, duas locomotivas para puxar alguns vagões, o que deixava espanto nos imigrantes: Porque duas locomotivas? A resposta vinha logo na serra, assustador mas maravilhoso, uma vez que a paisagem na Holanda é toda plana. De Campinas para a Holambra, o trajeto de 40 km era feito de ônibus ou caminhão, por estradas escorregadias e cheia de buracos.

O trabalho mútuo em comunidade, ajudou a formar os primeiros sítios e as primeiras plantações. O trabalho era muito pesado devido ao clima e nem sempre a capacidade física dos imigrantes era levada em consideração pelas lideranças, que aliás eram pouco experientes. Mas as primeiras colheitas se viram prejudicadas pelas chuvas e aparecimento de ervas daninhas.

O gado holandês puro de origem deveria servir de base para montar uma fábrica de laticínios, mas devido a longa viagem, a vacinação recebida em São Paulo, a febre aftosa e outras doenças, este projeto não foi bem sucedido. Com as dificuldades encontradas, muitos imigrantes desistiram retornado para a Holanda ou tentando a sorte mais ao sul do Brasil, como em Monte Alegre, Castrolanda, Arapoti e Carambeí no Paraná e Não-Me-Toque no Rio grande do Sul.

Para os que persistiram na colonização de Holambra, o trabalho conjunto com colonos brasileiros, foi fundamental. Mesmo com a dificuldade da língua, usando a comunicação de sinais, a troca de experiências ajudou no plantio de culturas que acabaram dando certo.

Para os brasileiros foi necessário colocarem apelidos nos holandeses, pois os nomes estranhos e complicados não conseguiam pronunciar, como por exemplo: ‘Espírito Santo’, Calça Curta, João Choque, Cabeça Chata entre outros. A Holanda mandou alguns especialistas em diversas áreas dando assistência aos imigrantes na condução das culturas. Foram todos orientados para a policultura, ou seja, ter mais de uma atividade agrícola, possibilitando colheitas alternativas.

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O Cultivo de flores iniciou se timidamente no ano de 1951, com a produção de gladíolos (palma de santa rita), más foi entre 1958 e 1965 que a cultura se expandiu. Em 1972 criou-se o departamento de floricultura, dentro da cooperativa para a venda de grande variedades de flores e plantas ornamentais. Anos depois foi implantado o ‘Veiling’, sistema de leilão.

A vida comunitária teve seus improvisos. Um barracão onde funcionava a marcenaria cedia espaço para noites dançantes, ao som de discos trazidos da Holanda ou ao vivo por harmônicas e gaitas tocados por imigrantes. Nestes bailes, nos sábados a noite, holandeses e brasileiros dançavam juntos mesmo com dificuldades de idioma.

As atividades esportivas também eram valorizadas como forma de entrosamento. Aos domingos todos se encontravam ao pé da cachoeira, para se refrescar. Depois, por motivo de perigo de acidentes na cachoeira, foi construído um grande lago artificial, transformando o em ‘Mini Praia’, local para esporte aquático, aulas de natação, lazer e confraternização.

A prática de futebol iniciou se em campos de chão batido, passando também a jogos de vôlei. Em 1960, na comemoração dos doze anos e meio de Holambra, fundou se um clube, com campos gramados e quadras.

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Para jovens e crianças foram formadas vários grupos de escotismo, seus líderes todos voluntários. Uma escola de economia doméstica ensinava a arte de costurar, bordar, cozinhar, pintar entre outras.

Na área da saúde, durante muitos anos desde a sua fundação, Holambra pôde contar com a colaboração voluntária de um médico brasileiro, chamado Dr.Arlindo, tornando-se rapidamente um ‘médico amigo’ e um ‘amigo médico’, pois era com ele que a maioria dos imigrantes confidenciavam seus males e principalmente suas saudades da terra natal. Os partos nos primeiros anos eram feitas nas próprias residências, por enfermeiras parteiras, que faziam suas visitas em charretes ou mesmo a cavalo.

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As atividades religiosas foram nos primeiros meses sediadas num pequeno espaço, na casa sede da fazenda Ribeirão. Em janeiro de 1949 este local já se tornou pequeno devido ao grande número de fiéis, que aumentava mês a mês.

Passando assim por várias reformas, nunca conseguindo acompanhar o crescimento da comunidade cristã. As missas especiais como a da festa da colheita, Páscoa, Natal, teatros e outros encontros religiosos, onde o número de pessoas era muito grande, realizavam-se embaixo de uma enorme “Paineira”.

Para abrigar a todos os fiéis, holandeses e brasileiros, resolveram então construir uma nova, grande e definitiva igreja. Esta foi inaugurada em 1966. Até 1980, Holambra enterrava seus mortos em Jaguariúna e passou a ter cemitério próprio em frente a igreja.

A integração holandeses e brasileiros deu se logo no início, em festas e bailes, ou na prática de esportes. No entanto, o primeiro casamento ocorreu em 1956 entre homem holandês e mulher brasileira.

Nos anos seguintes mais holandeses se casaram com brasileiras, más até 1970 o número era modesto. Até então não havia sido realizado praticamente nenhum casamento de mulheres holandesas com brasileiros. Este fator se deve ao cultural. Nos anos 80 e 90, a porcentagem de casamentos já era mista.

Até os anos oitenta Holambra era uma pequena comunidade sem grandes problemas a nível social. Resolvia-se tudo entre eles mesmo, com comissões de voluntários de todas as áreas, como por exemplo: comissão de igreja, outro de esporte, saúde, cultural e outros.

Para os assuntos municipais, Holambra pertencia a Jaguariúna, más sua localização se dividia nos municípios de Artur Nogueira, Cosmópolis, Santo Antonio de Posse e Jaguariúna. Os impostos pagos pouco revertiam melhorias para Holambra.

A conservação de estradas, asfaltamento das vias principais e abastecimento e tratamento de água, era feito pela Cooperativa. Por isso, em 27 de outubro de 1991, deu se a votação do plebiscito decidindo a emancipação politico-administrativa , criando o município de Holambra. Em primeiro de janeiro de 1993, tomou posse o primeiro prefeito de Holambra.

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Em abril de 1998, Holambra recebe o título de Estância Turística. Hoje com estimativa de 10 mil habitantes, Holambra se firma no cenário nacional e internacional como ‘Cidade das Flores’, tendo índice de criminalidade a quase zero, taxa de mortalidade infantil em 5,99 mortes a cada mil nascimentos, o que é uma das mais baixas do País.

Holambra também está apontada como 24 colocada em uma pesquisa sobre qualidade de vida realizada em todo os 645 municípios do estado de São Paulo e ocupando o primeiro lugar na região de Campinas.

O “Museu Histórico e Cultural de Holambra” , localizado na av. Maurício de Nassau s/n, no centro de Holambra, expõe esta história de imigração e colonização holandesa, através de um acervo de duas mil fotos, réplicas de casas de pau-a-pique e alvenaria devidamente mobiliadas da época, como também, objetos, maquinarias e tratores utilizados pelos imigrantes.

Fonte: www.achetudoeregiao.com.br

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Gastronomia

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Eisbein (joelho de porco cozido) prato típico holandês servido no restaurante The Old Dutch

A gastronomia holambrense é atualmente uma atração à parte para quem visita a estância turística.

Doces ou salgados, os pratos da culinária holandesa podem ser encontrados em confeitarias, cafés e restaurantes típicos instalados na cidade e ricamente decorados com objetos e cores da Holanda.

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Visfilet Veeland (Filé de Abadejo servido com mexilhões de camarão ao creme de leite) prato típico servido no restaurante The Old Dutch

Porém, engana-se quem pensa que apenas delícias holandesas podem ser encontradas na Cidade das Flores.

Restaurantes, bares e cafés com ambientes aconchegantes e ecléticos, que possibilitam inclusive momentos de tranquilidade debaixo de um guarda-sol e em meio a árvores frondosas, oferecem também aos turistas os mais elaborados pratos das culinárias brasileira, alemã e indonésia, com pratos e iguarias que podem até ter nomes complicados, mas que proporcionam prazer e surpresas muito agradáveis aos paladares mais exigentes.

Shows musicais com os melhores intérpretes da região são também um grande atrativo para quem freqüenta os estabelecimentos gastronômicos da estância turística e busca momentos de descontração, bate-papo e boa gastronomia.

Lazer

Diversão para todas as idades

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A Cidade das Flores oferece durante o ano todo diferentes opções de lazer para todas as idades e tipos de público. Elas são muitas e estão permanentemente à sua disposição.

Em Holambra o turista pode fazer uma viagem de volta ao passado ao conhecer as centenas de fotos e objetos expostos no Museu Histórico e Cultural de Holambra, que mostra muito do processo de colonização holandesa que deu origem à atual estância turística.

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Já o turismo rural possibilita ao visitante um contato direto com a exuberante natureza que existe dentro e fora da cidade, através de passeios a cavalo por trilhas em matas fechadas e campos, e também a oportunidade de observar e interagir com uma riquíssima e diversificada fauna, que pode ser encontrada num grande parque temático instalado na cidade, que contém inclusive flores em produção abertas a visitação.

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Em Holambra o turista pode usufruir também de uma das mais badaladas vidas noturnas da Região Metropolitana de Campinas, com diversos bares e restaurantes, ou aproveitar seus momentos de descanso para realizar agradáveis caminhadas e passeios por lindos lagos e belíssimas praças, que formam cenários perfeitos para um inesquecível programa de lazer.

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Além disso, a Cidade das Flores oferece durante o ano inteiro um recheado calendário de eventos que pode ser desfrutado por turistas e visitantes ocasionais em todos os meses, incluindo-se as datas tradicionais, como Carnaval, Páscoa e Natal.

Fonte: www.turismoholambra.com.br

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Acontecimentos em Holambra…

Maior moinho da américa latina

Em construção a mais de um ano, o moinho tipico holandes depois de pronto tera mais de 30 mts de altura.. A maior parte da estrutura do moinho é feita de madeira, pesando mais de 180 toneladas.

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TRATORES ENVENENADOS EM HOLAMBRA

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O TREKKER-TREK é uma competição entre um objeto imóvel (o trenó) e uma máquina puxando. O trenó tem rodas traseiras e um prato de derrapagem à frente. O peso total deste trenó é de aproximadamente 15.000 quilos (saiba mais sobre o trenó na página de Carreta). Os competidores tentam mover o trenó o mais longe possível em uma pista especial para Trekker Trek .

O comprimento da pista geralmente é de 100 metros. Durante a puxada a fricção vai ficando cada vez mais pesada, porque o peso do trenó será transferido ao prato de derrapagem, até o ponto em que finalmente o trator pára de puxar. O modo para se obter sucesso nessa prova é usar o máximo possível do acelerador para puxar o trenó em mais de 100 metros.

Quando o competidor consegue atravessar os 100 metros, dá-se o nome de FULL PULL. Se dois ou mais competidores fazem um FULL PULL, eles têm que puxar novamente. A organização fará com que o trenó fique mais pesado. Então o competidor que conseguir atingir a maior distância ganhará o evento.

Potência Ilimitada

Para se fazer uma ótima puxada, os tratores precisam de muita potência. Na Holanda há máquinas que têm aproximadamente 8.000 HPs. Nos Estados Unidos há tratores que têm mais de 10.000 HPs. Isto significa que os competidores tentam tirar o máximo possível de suas máquinas.

É isso que os espectadores e competidores gostam neste esporte. Não existe nenhuma fábrica onde se pode ir e comprar um monstro desses, eles são todos feitos em casa por técnicos e amadores inventivos. Essa transformação custa tempo e muito dinheiro. Alguns motores a diesel têm mais de dez vezes a potência original de fábrica.

Há máquinas equipadas com superchargers e blowers, que usam metanol como combustível, mais de 2.000 HPs. Muitos tratores têm vários motores V8 de aluminium, motores de dragster com mais de 1.500 HPs cada. Até mesmo o uso de motores de aviões velhos é normal neste esporte. Algumas máquinas foram usadas em um Spitfire ou em um Mustang.

Os motores são completamente desmontados e depois montados e adaptados para correr com metanol. Neste evento, é muito popular usar máquinas com turbinas de helicópteros e combustível de motores a jato de avião. No Brasil, usam-se máquinas que têm até 1.500 HPs. Há tratores com até quatro motores GM 250S preparados a metanol, tratores com três motores V8, etc.

Como tudo começou

As raízes deste esporte estão nos Estados Unidos. No início do século XX, alguns fazendeiros começaram a realizar um tipo de competição em que o vencedor era quem conseguisse puxar uma pedra grande a maior distância possível.

O primeiro evento foi registrado em 1929 em Ohio. Nos anos 50 e 60 as primeiras regras apareceram. Em 1969, os pilotos montaram uma Associação Nacional de Tratores. Naquele momento, os competidores usavam tratores de fazenda. Nos anos 70 algumas pessoas, em Ohio, inventaram uma “caixa em cruz”. Com isso, era possível construir máquinas com mais de um motor em um trator. Logo apareceram tratores com até quatro motores. Ao mesmo tempo técnicos começaram a experimentar os superchargers e turbochargers.

Em 1977, foi o ano em que o esporte foi para a Europa. A primeira competição foi em Flevohof (hoje conhecida como “Walibi-Flevo”) em Biddinghuizen, Holanda. Naquela época sempre tinha um tipo de demonstração com tratores americanos.

Era pequeno, mas logo depois este evento foi formando o Tractorpulling Organisation. Tractorpulling ficou muito popular em pouco tempo na Holanda e logo depois os outros países da Europa começaram também com o esporte.

Em 92 esse esporte chegou ao Brasil. O primeiro evento foi em Holambra (SP), organizado por descendentes de holandeses que já conheciam o esporte do país europeu. Hoje já está sendo praticado em várias cidades.

NATAL HOLAMBRA

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Um grandioso e surpreendente espetáculo, repleto de luzes, criatividade, muita magia e, principalmente, uma platéia formada por dezenas de milhares de pessoas.

Assim é o Natal na estância turística de Holambra, que durante o mês de dezembro recebe a visita de turistas de todo o estado de São Paulo e se transforma, literalmente, num grande palco de atrações natalinas.

Realizada pela Prefeitura Municipal, a decoração de Natal na Cidade das Flores toma conta dos principais espaços públicos do município e impressiona a todos que a visitam pela riqueza artística e criativa que ostenta em diferentes cores, formatos e temas.

Papai Noel Esportivo, Papai Noel do Pólo Norte, Chuva de Neve, Presépio, Casa do Papai Noel, Vila de Natal, Árvore Cantante, Desfile de Natal e aproximadamente um milhão de lâmpadas são algumas das principais atrações que o Natal de Holambra de 2006 irá apresentar gratuitamente para um público de aproximadamente 60 mil pessoas que deverá visitar a cidade a partir do dia nove de dezembro, data oficial da abertura do evento.

Mais de 100 peças em tamanho natural, que variam de um a quatro metros de altura, além de diversos tipos e tamanhos de objetos, materiais, estruturas e equipamentos são artisticamente produzidos para serem expostos ao ar livre, em praças, lagos, ruas e portais.

Tudo isso transforma a Cidade das Flores num cenário perfeito para a comemoração e retratação do nascimento de Cristo e da propagação do espírito natalino.

ENCONTRO NACIONAL DE CARROS ANTIGOS

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O Encontro Nacional de Carros Antigos da Cidade das Flores recebe todos os anos, durante os três dias, a visita de mais de 20 mil pessoas.

EXPOFLORA TODO ANO UM GRANDE SUCESSO

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Exibindo toda a beleza das flores durante o mês de setembro, essa grande festa recebe mais de 280 mil turistas todos os anos.

CORRIDA NA LAMA

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A Corrida na Lama de Holambra é um sucesso de público e participantes. O acontecimento atrai a atenção do público e da imprensa nacional.

Fonte: www.holambra.tur.br

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1981 – Acontece a 1ª EXPOFLORA

História da Expoflora

O objetivo principal da Expoflora é o resgate de aspectos culturais e sociais da Comunidade de Holambra, além da divulgação do trabalho desenvolvido pelos filhos dos primeiros imigrantes nas atividades rurais no município.

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Em sua primeira edição atraiu mais de 12.000 pessoas em um único final de semana. Com o passar dos anos, a Expoflora se transformou na maior manifestação cultural da imigração Holandesa e na maior festa de flores e plantas da América Latina.

Toda Comunidade está envolvida, direta ou indiretamente no evento que projetou nacionalmente a cidade de Holambra e de forma decisiva contribuiu com a elevação do município à categoria de Estância Turística do Estado de São Paulo.

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O principal objetivo da Expoflora nos dia de hoje, continua sendo a divulgação da Cultura Holandesa nas mais variadas formas, através das danças típicas, da culinária, do artesanato holandês, da música entre outras.

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Informações

Exposição de Arranjos Florais –Em ambiente climatizado, cerca de 250 mil hastes de flores e plantas são utilizadas na exposição de arranjos florais para emocionar e encantar a todos os visitantes. Uma rara oportunidade de admirara arte em arranjos florais preparados por uma grande equipe, que, esse ano, terá como tema “O amor em cores e flores”.

Mostra de Paisagismo Minha Casa & Meu Jardim

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Diversos e belos ambientes apresentados por paisagistas, decoradores e designers de interiores com sugestões para que os visitantes levam mais flores para suas casas;

Danças Típicas Holandesas

Diariamente, 300 bailarinos, entre 9 e 18 anos de idade, apresentam-se a partir das 14 horas em um dos 3 palcos da Expoflora. Os ritmos e histórias do folclore holandês são apresentados com a graça e desenvoltura pela juventude holambrense.

Passeio Turístico –Conheça a história, a arquitetura e os famosos campos de flores dessa antiga colônia holandesa. A visita inclui city tour e uma parada no maior Moinho típico Holandês da América Latina. O passei tem duração aproximada de 50 minutos.

Chuva de Pétalas

Emocionante espetáculo diário, realizado às 17h, no qual são utilizados 150 quilos de pétalas por apresentação, equivalente a 18 mil botões de rosas, despetalados um a um. Diz a tradição, na Expoflora, de que quem pega uma pétala no ar tem os seus desejos realizados.

Garden Center

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Amplo espaço para a venda de mais de 200 espécies e 2 mil variedades de flores e plantas ornamentais fornecidas pelos produtores de Holambra para decorar e alegrar a sua casa.

Jardim dos Apaixonados –Adornada com grandes corações floridos, uma nova praça onde você poderá fotografar e ser fotografada ao lado das pessoas que você mais admira.

Compras

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Souvenirs holandeses, só encontrados em Holambra, artesanato, moda e decoração. Opções para presentear e levar um pedacinho da Holambra para sua casa.

Culinária Holandesa e Brasileira

Os confeiteiros e chefs holandeses criam sempre novas receitas para atrair os visitantes pelo paladar, além dos tradicionais pratos típicos holandeses: Pannekoek (panquecas) , Eisben (joelho de suíno), Batata Holandesa, Poffertjes (doce exclusivo da Expoflora) , Speculaas, Stroopwafel (bolachas), Violtje (doce de violeta) e Sorvete de Rosas.

E, ainda –Mini Sítio, Museu Histórico de Holambra, Parque de Diversões e muito, muito mais…

Fonte: www.expoflora.com.br

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Bandeira de Holambra

Holambra

Memorial Descritivo da Bandeira do Município.

A bandeira Municipal de Holambra, cujo gráfico modular é representado da seguinte forma:

a- Terciada em barra, sendo o cantão superior sinistro em orange ( laranja), a faixa ascendente em argente (prata), e o cantão inferior destro em sinopla ( verde).

b- sobre a barra ascendente, em abismo ( centro) será aplicada o Brasão Municipal.

O estilo da Bandeira de Holambra obedece á tradição da heráldica portuguesa, da qual herdamos os cânones e regras, sendo adotado o estilo terciado em barra, lembrando este simbolismo, a união de dois povos, o holandês e o brasileiro, unidos pela força da paz, representada pela barra em argente.

O brasão ao centro da Bandeira Municipal, simboliza a sede do Município e o Governo Municipal, que se expande a todos os quadrantes do território o seu poder.

As cores da Bandeira Municipal, ainda em conformidade com a tradição heráldica, devem ser as mesmas constantes do campo do escudo do Brasão; o sinopla ( Verde ) simbolizando o amor, mocidade, força alegria, espírito e cortezia, representa o solo pátrio, o Brasil.

O esmalte oranje ( laranja), é uma alusão aos pioneiros, colonizadores vindos da Holanda, que com seu trabalho e perseverança fundaram o núcleo original da Holambra.

Brasão de Holambra

Holambra

Brasão de Armas de Holambra

a- Escudo:

Escudo português, ou antigo, usado para representar o Brasão de Armas do Município de Holambra, foi o primeiro estilo de escudo introduzido em Portugual, herdado pela heráldica brasileira como evocativo do povo colonizador e principal formador da nossa nacionalidade.

p- Coroa Mural:

A coroa mural que o sobrepõe é o símbolo universal dos brasões de domínio que, sendo de argente (prata), de oito (8) torres, composta de muralhas e ameias, com suas portas, das quais apenas cinco são visíveis em perspectiva no desenho, classifica a cidade como sede de Município, e simboliza força e perseverança.

c- Símbolos, cores e emblemas:

A cor sinopla (verde) do campo do escudo, é símbolo heráldico de amor, mocidade, força, alegria, espírito e cortesia. Simboliza o solo pátrio e os quatros municípios desmembrados.

Em abismo, com o mapa geográfico do Município, de orange (laranja), lembramos a cor da casa de Orange, numa aluzão ao povo colonizador.

Ainda em abismo, brocate, uma pá, em argente (prata), representando um dos símbolos dos pioneiros, trabalho e vontade, vislumbrando um futuro promissor.

Nos flancos, duas estufas em perspectiva, uma á destra e outra á sinistra, em argente (prata), simbolizando o progresso e a tecnologia alcançadas, desde o gesto inicial de resolver a terra com uma pá, em sinal de posse.

Em chefe, em campo de blau (azul), foi colocado em abismo, um pombo de paz, em argente (prata), representando o “Espírito Santo”, símbolo da religiosidade dos imigrantes pioneiros, que com fé iniciaram o assentamento e ocupação do território da Fazenda Ribeirão. O esmalte Blau (azul) significa justiça, lealdade, beleza e fidelidade.

Nos ornamentos externos, os ramos de gladíolos (palmas), além da representação da terra fértil e dadivosa, heraldicamente significam vitória e triunfo, pois foi a partir do cultivo dessa flor que realmente se deu o início do progresso do futuro Município.

No listel de goles (vermelho) a divida em argente (prata) “ DEUS ABENÇOE NOSSO TRABALHO”, tradus o brado intrínseco e cheio de esperança dos pioneiros, e que se estende, hoje, sobre todo cidadão holambrense.

O metal argente (prata) da coroa mural, pombo e resplendor, pá, estufas e inscrições, representa a paz, trabalho, amizade, prosperidade, respeito e religiosidade.

O esmalte goles (vermelho) do listel representa a caridade, benignidade, valimento, magnanimidade, generosidade e sangue ilustre.

Hino de Holambra – SP

Atravessando o mar da esperança
Para encontrar aqui a terra enfim.
Os pioneiros semearam confiança
E a transformaram num grande jardim.

És a mais linda, Holambra querida,
Holanda do Brasil.
Cooperativa de trabalho e vida,
Certa é a tua fama,
Quem te vê, te ama.

Holambra, teu passado é de vitória.
Do sangue a terra a força construiu
E, hoje emancipada, a tua história
Tem a beleza de uma flor que abriu.

És a mais linda, Holambra querida,
Holanda do Brasil.
És nossa terra, de progresso certo,
És nosso teto,
És HOLAMBRASIL.

E quando vir chegar a primavera
Lembre que é ELA a flor deste país
O símbolo que espalha amor e glória,
O sol que doura esta união feliz.

És a mais linda, Holambra querida,
Holanda do Brasil.
És nossa terra, de progresso certo,
És nosso teto,
És HOLAMBRASIL.

Fonte: www.prefeituraholambra.com.br

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