Campinas

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A origem do povoamento de Campinas está ligada à abertura dos caminhos para o sertão de Goiás e Mato Grosso, feita pelos paulistas do Planalto de Piratininga. Uma dessas trilhas, aberta entre 1721 e 1730, chamou-se “Caminho dos Goiases”.

Logo instalou-se um pouso para descanso dos tropeiros que utilizavam esse caminho entre as vilas de Jundiaí e Mogi-Mirim. Esse pouso ficou conhecido pelo nome de “Campinas do Mato Grosso” em razão da formação de três pequenos descampados ou “campinhos” em meio à densa mata.

O povoamento efetivo começou com a chegada de Francisco Barreto Leme, vindo de Taubaté entre 1739 e 1744. Veio com sua família e conterrâneos e fixou-se em terras adquiridas do que era uma antiga sesmaria.

No ano de 1767, eram 185 as pessoas que moravam no bairro de Mato Grosso, segundo um recenseamento. A economia baseada na agricultura de subsistência e os recursos disponíveis eram mínimos Em 1772 foi solicitada licença para a construção de uma capela devido à grande distância das igrejas, mais próximas de Jundiaí.

Através de pressões políticas as autoridades eclesiásticas concederam, em 1773, autorização para a construção de uma igreja Matriz, ao invés de uma simples capela. Isso significou a emancipação religiosa de Campinas, embora a vila continuasse dependente politicamente de Jundiaí No mês de maio de 1774, o então governador da Capitania de São Paulo, Morgado Mateus outorgou a Barreto Leme a fundação do núcleo e estipulou algumas medidas urbanísticas básicas para o local.

No dia 14 de julho de 1774, em uma capela provisória, foi celebrada a primeira missa por Frei Antonio de Pádua, primeiro vigário da nova paróquia. Essa data ficou sendo a data of icial da fundação de Campinas. Já em 1775, foi criado o Distrito de Conceição de Campinas. Em 1797 foi elevado à condição de vila com o nome de São Carlos, surgindo assim o município com território desmembrado de Jundiaí.

Eram 2107 habitantes e pouco mais de quatrocentas casas. A denominação de São Carlos nunca prevaleceu junto à população, tanto que no ano de 1842 a vila foi elevada à categoria de cidade com o nome, já tradicional, de Campinas.

A economia regional foi marcada inicialmente pela lavoura canavieira e a indústria açucareira, com uso significativo de mão-de-obra escrava. A economia passou, gradativamente, da monocultura açucareira para a monocultura cafeeira no início do século XIX. Em 1830, o café já estava consolidado na região, de modo que em 1854 haviam em Campinas 117 fazendas com a produção anual de mais de trezentas mil arrobas de café.

A seguir, vieram os imigrantes europeus, substituindo”gradualmente, a mão-de-obra escrava nas fazendas, nas ferrovias, a partir da década de 1870. Aos poucos, apesar de ser uma sociedade conservadora devido à monocultura, ao patriarcalismo e a escravidão, o acúmulo de capital gerado pela agricultura desenvolveu o setor terciário (comércio e finanças), criando a infra-estrutura capaz de organizar o crescimento industrial a partir do final do século XIX.

Atualmente Campinas tem uma área de 801 quilômetros quadrados, (fonte – Fundação Seade 93) com cerca de 910.663 habitantes (Fonte¶ Seplama – Deplan). O município possui quatro distritos: Joaquim Egídio Sousas, Barão Geraldo e Nova Aparecida.

Hoje Campinas é uma das cidades que mais cresce no interior do Estado. Tem cerca de um milhão de habitantes e uma renda percapta de US 5.800 dólares, segundo estimativa da Secretaria Municipal de Planejamento.

Como todo grande centro, não perdeu de vista a prestação de serviços e a proposta de dar boa qualidade de vida a seus habitantes, acompanhando as novas tendências de mercado.

Campinas é geralmente apontada como uma terra de tradições. Coisa do seu passado, não se demora entretanto, na contemplação dos feitos de seus filhos, os quais durante dois séculos, trabalharam para construir uma grande cidade e se destacaram a impulsionar a economia paulista e lançar as bases do sistema ferroviário que conquistou as melhores terras para o café, trazido do Vale do Paraíba.

Esse passado glorioso, a gente campineira procura honrar, trabalhando para o futuro. Aqui a escolas de todos os graus, inclusive as suas Universidades, estão abertas para servir a São Paulo e ao Brasil. A sua rede hospitalar e procurada por brasileiros de todos os Estadas. A indústria em expansão e seu ativo comércio oferecem a São Paulo e ao país, notável contribuição.

A excelência dos serviços públicos concorre também para tornar Campinas uma cidade magnífica, onde se pode morar com conforto. Por isso somos uma cidade feliz, recebendo com alegria todos aqueles que nos visitam e apreciam a moderna arquitetura que roubou a cidade seu aspecto colonial.

Nas ruas é marcante a presença da mocidade estudioso e no placidez dos bairros, jardins eternamente floridos enfeitam as residências, mesmo as mais modestas. Esses são aspectos característicos de Campinas, a despertar a atenção dos visitantes, que se deliciam no Bosque dos Jequitibas ou contemplam a grandiosidade da cidade do alto do Castelo.

Queremos que nos visitem, pois mais frequente mente poderemos oferecer a hospitalidade da boa gente campineira. E que o visitante aqui se encontre como em sua terra natal, porque Campinas orgulha-se em ser um pedaço de São Paulo, a serviço do Brasil.

Tendências

Campinas

Qualidade, tecnologia, respeito, conforto e atenção. Estas são as exigências do consumidor moderno, que hoje e bem informado, seletivo e em condições de exercer seus direitos de escolha cidadania.

Enfim, uma pessoa que não se contenta mais com bons preços apenas. Para atender este consumidor, surgem novos tipos de comércio e a prestação de serviços e cada vez mais constante. A exigência deixou de estar somente entre as pessoas com alto poder aquisitivo e as indústrias e o comércio criam a cada dia novas tecnologias para contentar clientes das mais diversas classes sociais.

A grande concentração de renda entre a minoria da população brasileira obrigou o comércio e a industria a se preocuparem mais com a qualidade e produtos de alto valor.

O economista da área de conjuntura do Seade (fundação Sistema de Análise e Dados), Paulo Borges Lemos, cita como exemplo a explosão na compra de carros importados. “Por outro lado, a indústria automobilística nacional começa a atender um público como menor poder aquisitivo, fabricando veículos mais baratos com conforto e qualidade-os carros populares”, a firma Borges Lemos, acrescentando que o comércio e a indústria hoje estão se adaptando a todos os tipos de consumidor.

O primeiro nome de Campinas foi Campinas de Mato Grosso, devido à floresta densa e inexplorada que caracterizava a região. Era passagem obrigatória das Missões dos Bandeirantes que iam para as minas de ouro no interior.

O povoamento de fato teve início entre 1.739 e 1.744 com a vinda de Taubaté de Francisco Barreto Leme.
Em 14 de julho de 1.774, numa capela provisória, foi celebrada a primeira missa oficializando a fundação da Freguesia Nossa Senhora de Conceição de Campinas.

Em 1.797 é elevada a Vila e altera o nome para Vila de São Carlos.

Em 05 de fevereiro de 1.842, já com 2.107 habitantes , e cerca de 40 casas, foi elevada à categoria de cidade com o nome de Campinas.

Em 11 de julho de 1.836 , nasce em Campinas , o “filho da terra” , o autor e compositor Carlos Gomes, o primeiro artista das Américas a ser reconhecido pela aristocracia européia pelas suas consagradas e inesquecíveis obras, com especial destaque para, “O Guarani”.

Em 1872, graças ao plantio de café e a construção da Companhia Paulista de Estradas de Ferro, Campinas passa a ser uma das maiores cidades do País.
Conhecida como a “Cidade das Andorinhas” porque durante muitos e muitos anos, milhares de Andorinhas-Púrpura (Progne Subis), que eram símbolo da liberdade, fugiam do rigoroso inverno Canadense, fazendo com que aqui fosse, sua rota de migração.

Campinas teve na sua economia inicial, a lavoura canavieira e a indústria açucareira, passando Gradativamente para a monocultura cafeeira no início do século XIX .<
Aos poucos desenvolveu-se o setor terciário (comércio e finanças) criando-se infra-estrutura necessária para capacitar e organizar o crescimento industrial.

Hoje, Campinas é a 3a. maior cidade do estado de São Paulo. Está localizada numa área de 850 Km2, situando-se a 90 Km de distância da capital, e segundo as estatísticas, já conta com uma população de mais de um milhão de habitantes.

Referências

a b Divisão Territorial do Brasil. Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (1 de julho de 2008). Página visitada em 11 de outubro de 2008.<
a b c d IBGE divulga as estimativas populacionais dos municípios em 2009 (HTML). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (14 de agosto de 2009). Página visitada em 5 de setembro de 2008.<
Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil. Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) (2000). Página visitada em 11 de outubro de 2008.<
a b c Produto Interno Bruto dos Municípios 2003-2007. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (16 de dezembro de 2009). Página visitada em 16 de dezembro de 2009.<
a b Unicamp – Assessoria de Comunicação e Imprensa 17 de Junho de 2005<
Tabela 793 – População residente, em 1º de abril de 2007: Publicação Completa. Sistema IBGE de Recuperação Automática (SIDRA) (14 de novembro de 2007). Página visitada em 10 de agosto de 2008.<
“A primeira macrometrópole do hemisfério sul”, Jornal Estadão. Página visitada em 12-10-2008.<
CIATEC Campinas, sobre relevo, Acessado em 9 de Abril, 2007<
Página oficial de Campinas: Observatório Municipal de Campinas (em português).<
Clima de Campinas – Cepagri Acessado em 25 de março de 2009<
Geadas – CepagriAcesso em 25 de março de 2009<
Cepagri Clima de Campinas, Acessado em 9 de abril de 2007<
Informação Meteorológica de Campinas.<
Cidades Irmãs – Prefeitura de CampinasAcessado em 2 de abril de 2009<
Título ainda não informado (favor adicionar).<
Título ainda não informado (favor adicionar).<
a b c Infraero – Movimento nos Aeroportos<
Campinas prepara o seu fura-filaAcessado em 2 de abril de 2009.

Fonte: www.achetudoeregiao.com.br

Campinas

História

Campinas: uma história de superação e sucesso

Com seus 235 anos, a cidade de Campinas tem sido uma das que mais se destaca na geração de empregos, atração de empresas e na melhora da qualidade de vida da população. E não é só isso: com vocação tecnológica e acadêmica, localização estratégica, mercado consumidor e capital humano, com mão de obra qualificada, a cidade se firma como um dos destinos mais atraentes para quem quer passear, investir ou viver.

Agora Campinas dá mais um importante passo, com a vinda do TAV – Trem de Alta Velocidade – para a cidade. Indo ao encontro da sua vocação para as ferrovias, o município mais uma vez entra, com pioneirismo, na rota do desenvolvimento.

Além disso, outros projetos, já em andamento, como a ampliação do Aeroporto Internacional de Viracopos, a expansão da Ciatec, pólo tecnológico da cidade; o prolongamento do corredor logístico Anhanguera-Bandeirantes-D.Pedro; a Expansão do Tecno Park; e a criação do Pólo Anhanguera, com centro de convenções e exposição, e arena esportiva; expansão da malha ferroviária e revitalização do patrimônio histórico e cultural da cidade.

Campinas

Mas, para chegar onde está, Campinas teve que galgar um histórico de superação e busca pelo desenvolvimento social e econômico, com foco, principalmente, na área de saneamento básico. No século XIX uma epidemia de febre amarela dizimou 30% de sua população.

Antes desta tragédia a cidade era uma das mais ricas e modernas não só do estado de São Paulo, mas do Brasil. E Campinas – assim como a Phoenix, símbolo da cidade – “ressurgiu das cinzas” e reconquistou seu espaço de destaque no cenário estadual e nacional.

História da Cidade

Campinas

O povoamento que deu origem à Campinas teve início entre 1739 e 1744 com a vinda do Capitão Francisco Barreto Leme do Prado, de Taubaté. Em 14 de julho de 1774, numa capela provisória, foi celebrada a primeira missa oficializando a fundação da Freguesia Nossa Senhora de Conceição de Campinas.

A agricultura foi um dos destaques na história da cidade, primeiro com a cana-de-açúcar e depois com as lavouras de café. Em pouco tempo a economia cafeeira impulsionou um novo ciclo de desenvolvimento da cidade. E em 1872, com a vinda da Companhia Paulista de Estradas de Ferro, Campinas passou a ter um dos maiores entroncamentos ferroviários do estado de São Paulo.

Os trilhos partiam para o Sul de Minas Gerais (pela Mogiana), para o Interior do Estado e Mato Grosso do Sul (pela Paulista e pela Sorocabana) e duas pequenas linhas extintas: uma para Paulínia (a Funilense) e a outra, para Sousas.

Com a crise da economia cafeeira, a partir da década de 1930, a economia de Campinas assumiu um perfil mais industrial e de serviços. A cidade então recebeu imigrantes provenientes de todo o mundo (destacando-se a imigração italiana), atraídos pela instalação de um novo parque produtivo.

Entre as décadas de 1970 e 1980, a cidade praticamente duplicou de tamanho, por conta de fluxos migratórios internos. Devido ao seu grande progresso, a cidade, localizada no oeste do estado, passou a ser conhecida como a “Princesa d’Oeste”.

Com a construção de grandes rodovias como a Rodovia Anhanguera (1948), a Rodovia dos Bandeirantes (1978), a Rodovia Santos Dumont (década de 1980), a Rodovia Dom Pedro I, Rodovia Governador Adhemar de Barros, a Rodovia Jornalista Francisco Aguirre Proença e a Rodovia General Milton Tavares de Souza (ou Tapetão), que é o principal acesso à REPLAN (Refinaria do Planalto Paulista), Campinas consolidou-se como importante entroncamento rodoviário.

Na rota do desenvolvimento

Campinas

Antes mesmo de ser considerada a “esquina do mundo”, em razão da presença do mais importante entroncamento rodoviário do País, em conjunção com o Aeroporto de Viracopos e com uma infra-estrutura vigorosa na área de transportes e armazenagem de cargas e mercadorias, a cidade de Campinas teve participação ativa e marcante em vários momentos e episódios da História do Brasil.

Assim, a escolha de Campinas para integrar o traçado do TAV, a ampliação do Aeroporto Internacional de Viracopos, entre outros aspectos, são conquistas de uma cidade pujante que, desde sua fundação, sempre esteve na rota do desenvolvimento do País.

No caminho de bandeirantes e de tropeiros, que seguiam em busca de diamantes em Goiás, a cidade foi se sedimentando a partir do final do século XVIII. No episódio heróico da Guerra do Paraguai, tropas recrutadas em 1866 no Rio de Janeiro para atacar o país inimigo pelo flanco norte, permaneceram estacionadas ao longo de 66 dias em Campinas – mais precisamente no Largo Santa Cruz -, antes de partirem para a luta que ficou conhecida como A Retirada de Laguna.

A epopéia e a festiva estada em Campinas são relatadas no livro, com o mesmo nome, de autoria de Alfredo D’Escragnolle Taunay, o Visconde de Taunay, que, com entusiasmo e alegria destaca o perfeito entrosamento dos soldados com a elite cafeeira da cidade.

Por essa ocasião, em meados do século XIX, o Estado de São Paulo amplia sua fronteira agrícola, estendendo o cultivo de café para o interior. O produto que faz a riqueza do Brasil passa a necessitar de um escoamento rápido e eficiente, e, mais uma vez, Campinas – então capital agrícola do Estado – ingressa na rota da História, tornando-se o mais importante entroncamento ferroviário do país.

Com a implantação da linha da São Paulo Railway, ligando Santos a Jundiaí, seu prolongamento até Campinas tornou-se imprescindível. Cafeicultores da região, liderados por Saldanha Marinho, presidente da Província de São Paulo, criaram a Companhia Paulista de Estradas de Ferro, abrindo perspectivas de expansão de novos trechos, para atender às regiões de Limeira, Rio Claro, Piracicaba, Capivari, Descalvado, Pirassununga, São Carlos e Araraquara.

A linha entre Jundiaí e Campinas começou a operar em 1872, impulsionando a economia de uma vasta região paulista e levando à construção de novos trechos de ferrovias importantes, como os da Mogiana, Alta Araraquarense e Sorocabana, sucessivamente, até 1880. Esse entroncamento foi, em grande parte, responsável pelo surto de crescimento de Campinas e do estado de São Paulo, até meados do século XX.

Saneamento

Campinas

Quando Campinas foi praticamente dizimada pela febre amarela, ela contava com apenas 0,3% de tratamento sanitário. Além disso, a cidade enfrentava uma situação precária, com grande parte da população formada por negros alforriados, sem condições dignas de vida, além do alto número de cortiços.

Como não se pode falar em desenvolvimento sem saneamento básico, em 1875 Campinas inaugurou o primeiro abastecimento público. A água, gratuita para a população, vinha das nascentes do córrego Tanquinho, que se localizam sob a quadra formada pelas avenidas Francisco Glicério e Aquidabã e as ruas Regente Feijó e Uruguaiana, seguindo em tubos de ferro fundido até os chafarizes. A obra demorou 18 meses para ser concluída.

A partir daí, passou-se a investir tanto em tratamento de água como no tratamento de esgoto. Porém, o salto significativo para o índice de tratamento de esgoto no qual Campinas se encontra, foi dado a partir de 2005, quando a cidade aumentou sua capacidade de tratamento de 11% para 80%.

A nova ETE Capivari II, prevista para ser entregue no final de 2010, elevará este índice para 100%. Campinas será a primeira no país a alcançar este patamar de tratamento de esgoto. No país, a média de tratamento de esgoto é de 54%, segundo o GEO Brasil, da Agência Nacional de Águas. O projeto da ETE Capivari II também inclui a construção de coletores tronco e interceptores de esgoto. A ETE produzirá água para reuso industrial, sendo pioneira no Brasil neste quesito.

Nova Rodoviária Ramos de Azevedo

Campinas

O novo Terminal foi construído para suprir uma demanda de mais de 30 anos, com benefícios para todos que utilizam o transporte municipal, metropolitano, intermunicipal e interestadual.

Além disso, a obra traz alterações para toda a região na qual está situada e para o entorno da antiga rodoviária, áreas que foram abandonadas por muito tempo e agora receberão os benefícios de projetos de revitalização, restauração e desenvolvimento econômico, comercial e social.

A nova Rodoviária foi projetada para operar dentro de padrões de qualidade, acessibilidade, segurança e operação. O projeto é assinado pelos arquitetos Ricardo de Souza Campos Badaró e Caio Ferreira, radicados na cidade.

O Terminal também faz uma homenagem ao ilustre arquiteto do século XX, Ramos de Azevedo, que possui uma forte ligação com Campinas pelo conjunto de obras projetadas para o patrimônio da cidade, entre elas o Mercado Municipal (Mercadão), a Catedral Metropolitana Nossa Senhora da Conceição e a Escola Estadual Francisco Glicério.

O novo Terminal chama-se Multimodal porque reúne num mesmo projeto os vários modais de transporte: sobre pneus (rodoviário, urbano e metropolitano) e, no futuro, sobre trilhos (ferroviário).

Vocações

Campinas

Campinas também é uma cidade de vocações. O município tem tradição na cultura. Além de ser a terra de Carlos Gomes e Guilherme de Almeida, a Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas é reconhecida entre as três melhores do Brasil, ao lado da OSESP e da OSB.

Foi em Campinas que nasceu Antônio Carlos Gomes, o Nhô Tonico, mais importante compositor de ópera brasileiro. Carlos Gomes destacou-se pelo seu estilo romântico, tendo uma carreira de destaque na Europa. É o autor da ópera O Guarani, que o consagrou como compositor.

Outra figura ilustre, orgulho dos campineiros, é Guilherme de Almeida. Poeta, ensaísta, tradutor e crítico ele teve publicados vinte e dois livros de poesia, seis livros de prosa e dois conjuntos de obras e antologia, um deles com seis volumes.

Suas principais obras poéticas incluem Nós (1917), A dança das horas (1919), Messidor (1919), Era uma vez… (1922), A Flauta que eu perdi (1924), Simplicidade (1929), Cartas a minha noiva (1931), Você (1931), Acaso (1939), Tempo (1944), Poesia vária (1947), O anjo de sol (1951), Pequeno cancioneiro (1957) e Rua (1962).

Esportes

Campinas

A cidade também é o berço de esportistas famosos, que já representaram o País em diversas competições, entre eles Careca (futebol), Maurício (vôlei) e Conceição Geremias (atletismo). E para resgatar essa tradição, em breve a cidade contará com o Centro Esportivo de Alto Rendimento, o único deste tipo sediado na região Sudeste do País e que está sendo construído na região do Swiss Park (antiga Fazenda Bradesco).

O Centro terá equipamentos para atender diversas modalidades esportivas. Será composto por uma Vila Olímpica, pista de atletismo, quadras de tênis, parque aquático, ginásio coberto com capacidade para cerca de 4,5 mil pessoas, pista de bicicross, centro de convivência, auditório, vestiários e dependências administrativas e um alojamento para 1,4 mil atletas. É Campinas resgatando sua tradição esportiva.

Qualidade de vida

Campinas

Como um dos fatores que contribuem para a qualidade de vida da população campineira, as áreas verdes são outro diferencial da cidade. São 26 parques, 1.800 praças e áreas verdes, parques lineares, áreas de proteção permanente, corredores ambientais estratégicos.

Campinas também possui a 2ª maior floresta urbana do Brasil – a Reserva Ecológica da Mata Santa Genebra – e a APA (Área de Proteção Ambiental) com 223 km². A meta da Prefeitura é atingir, nos próximos anos, a diretriz da ONU – Organização das Nações Unidas – que recomenda a oferta de 12km² de área verde por habitante.

A Lagoa do Taquaral é uma das opções de lazer da cidade. Em plena área nobre da cidade, o Parque oferece não só uma grande área verde, como também espaço para atividades culturais e esportivas. Além dos passeios de pedalinhos e bondinhos, o local conta com o Auditório Beethoven (com capacidade para duas mil pessoas), concha acústica, kartódromo, ginásio de bocha, pista de cooper, pista de aeromodelismo, balneário, piscinas abertas ao público e um ginásio de esportes.

Outra opção, recentemente inaugurada, é o Parque das Águas, com uma área de 300 mil m², localizado entre os bairros Parques Prado e Jambeiro, o local privilegia o lazer a as atividade físicas. Os visitantes podem desfrutar de um ambiente com muito verde, caminhar pela Trilha Ecológica ou pela Trilha da Saúde. Além disso, também há espaço para as crianças, que contam com brinquedos lúdicos, que estimulam a criatividade, e também com playground tradicional.

Para contato e integração com a natureza, foram construídos decks de observação dentro dos lagos do Parque para que as pessoas possam se relacionar com a fauna e flora se integrando com o meio ambiente. Além disso, o Parque abriga o Centro de Conhecimento da Água, que tem por objetivo ser um espaço de aprendizagem e de pesquisa, visando a conscientização da importância da preservação da água e do meio ambiente.

Mas para quem gosta de curtir a natureza, as opções vão além. Tem ainda a Mata Santa Genebra, o Bosque dos Jequitibás, o Parque Ecológico Monsenhor Emílio José Salim, o Bosque dos Italianos, a Fazenda Santa Elisa, o Bosque dos Artistas, entre outros.

Prédios históricos

Campinas

Campinas também preserva a sua história e oferece à população uma opção de lazer cultural, que é a visita aos prédios históricos. Quem vem à Campinas não deve deixar de visitar suas Sete Maravilhas, como por exemplo, a Catedral Metropolitana, que foi construída entre 1807 e 1883. O acabamento interno do prédio é todo ornamentado em cedro vermelho, no estilo barroco brasileiro, cujo principal artista foi o baiano Vitoriano dos Anjos.

Outro prédio que não pode deixar se visitado é a Estação Cultura. O edifício, tombado em 1982 pelo Condephaat, apresenta padrões arquitetônicos ingleses do século XX, no estilo gótico vitoriano e hoje sedia diversos projetos culturais.

A Palácio dos Azulejos também retrata bem a história de Campinas. Construído na época em que a cidade era um centro famoso do Brasil por suas fazendas de café, ele foi construído com material importado da Europa, como mármore espanhol, grades inglesas e azulejos feitos da mais fina louça portuguesa. No começo do século, o prédio foi adquirido pela Prefeitura, onde passou a funcionar diversos serviços municipais. Hoje, no local funciona o MIS – Museu da Imagem e do Som.

O Centro de Convivência Cultural, os diversos museus, o Planetário de Campinas e o Aquário Municipal também devem fazer parte do roteiro de visitas à cidade.

Educação de qualidade

Outra vocação de Campinas é a formação de profissionais qualificados, disputados no mercado de trabalho. São mais de 680 instituições de ensino entre pré-escola, ensino fundamental e técnico. Além disso, a cidade conta com 13 instituições de ensino superior, entre elas Unicamp, uma das mais conceituadas do País. E não para por aí. Campinas tem o terceiro maior índice de leitura de jornais e 19% da sua população tem nível superior.

Projetos da Prefeitura também contribuem para que Campinas se desenvolva cada vez mais. O Ceprocamp -Centro de Educação Profissional de Campinas “Prefeito Antonio da Costa Santos”- por exemplo, investe na formação profissional e educacional de jovens campineiros.

É a primeira escola pública municipal a oferecer cursos de formação à uma parcela mais carente da população, garantindo acesso ao mercado de trabalho. Dentro desta mesma linha, o Jovem.Com, é outro exemplo. O programa trabalha a inclusão digital de jovens carentes de diversos pontos da cidade.

A educação de base também é uma preocupação. Por conta disso, a Prefeitura tem entregue à população unidades da Nave Mãe, um novo conceito de creche, onde além das crianças, as mães também são atendidas, uma vez que as unidades oferecem cursos profissionalizantes.

Saúde

Campinas

Campinas possui 325 estabelecimentos de saúde, entre unidades públicas e privadas, com 4,84 médicos por mil habitantes. A expectativa de vida é de 74,8 anos, bem acima da média nacional que hoje é de 71 anos. A mortalidade infantil também apresenta um dos melhores índices do país, 9,8 para cada mil crianças nascidas. E isso não é à toa. A Saúde recebe, em Campinas, 24% do orçamento total da Prefeitura.

Dentro da rede pública de saúde, a população conta com o Complexo Ouro Verde, o Hospital Mário Gatti, o Pronto Socorro Infantil do Hospital Mário Gatti, os Prontos Socorros Centro e Campo Grande, os Centros de Referência – Idoso, DSTs/Aids, em Saúde do Trabalhador – 63 Centros de Saúde, Centros de Atenção Psicossocial, SAMU, duas Policlínicas de especialidades, Centro de Lactação e também o Hospital das Clínicas da Unicamp.

Além disso, vários programas municipais, entre eles os relativos à saúde da mulher e o atendimento aos portadores do vírus HIV, receberam prêmios nacionais e internacionais.

Acesso à infraestrutura

Campinas

Campinas é considerada hoje a 5ª cidade brasileira com melhor infraestrutura urbana. Seus índices de saneamento básico, pavimentação e energia elétrica estão no mesmo patamar de outras metrópoles mundiais.

Na cidade, a água encanada chega a 96% da população e o índice de tratamento de esgoto, até o final de 2010, chegará a 100%, o que fará de Campinas a cidade brasileira com maior cobertura sanitária entre os municípios com mais de 500 mil habitantes.

E todas as vantagens que Campinas oferece têm atraído cada vez mais empresas. Com um PIB de R$ 20 bilhões, o equivalente a países como Bolívia e Paraguai, a cidade concentra 50 mil empresas e o terceiro maior parque industrial do país. Além disso, 50 das 500 maiores empresas do mundo estão instaladas em Campinas e sua região metropolitana.

Referências

Campinas – o vôo do saneamento. José Pedro Soares Martins. Editora Komedi, 2008.
Campinas do Matto Grosso. Da febre amarela à cólera dos rios. José Pedro Soares Martins. Campinas, 1997.
Campinas para investir, produzir e viver. Guia de Investimentos. Indicadores de Excelência. Prefeitura de Campinas e Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE). Campinas, 2008.
Portal da Prefeitura – www.campinas.sp.gov.br
Portal Wikipédia – www.wikipedia.org

Fonte:www.tavcampinas.com.br

Campinas

Atrativos Culturais

Catedral Metropolitana Nsa. Sra, da Conceição

Localiza-se na Praça José Bonifácio Sua construção foi iniciada em 06 de outubro de 1807 e terminada em 08 de dezembro de 1883.

O desenho da fachada é obra do arquiteto Cristovan Binini e seu acabamento realizado pelo engenheiro Francisco de Paula Ramos de Azevedo. a fachada compõem-se de três corpos sobre postos, em forma de torre assiriana, decorada em estilo clássico.

O primeiro é de ordem Jônica, a parte central saliente coroada por um frontão triangular. Está servida por três entradas, sobre as quais estão colocadas uma série de quadros em relevo onde se acham gravadas as principais datas históricas do templo.

O segundo corpo é de ordem Coríntia composta, onde se acha o relógio de grandes dimensões ladeado por duas janelas em arcadas.

O terceiro corpo, assenta em base quadrada, tendo apenas uma janela ao centro, franqueada por espaçosos passeios, sobre este corpo, eleva-se a pirâmide coroa mento, encimado por esfera a uma cruz de ferro.

Em 1923, a Catedral passou por importantes reformas, destacando-se como importante realização nessa ocasião, a grande cúpula de cimento encimada pela imagem da Virgem Maria, substituindo-se assim o pequeno Zimbório de vidros coloridos então existentes.

O acabamento interno é todo ornamentado em cedro vermelho, no estilo barroco brasileiro, cujo principal artista foi o baiano Vitoriano do Anjos.

Centro de Convivência Cultural

Campinas

Localizado na Praça Tom Jobim, no bairro do Cambuí, um dos pontos de maior concentração de bares noturnos da cidade, ele é um dos locais de encontro da população para as apresentações da Orquestra Sinfônica Municipal (OSM).

Com uma grande concha acústica, o Centro de Convivência é um conjunto arquitetônico que reúne ainda dois teatros, uma galeria interna para exposições de arte, a sede da OSM e um bar.

Museu 9 de Julho

Acervo: Armas e munição da Revolução Constitucionalista de 1932; reprodução à óleo, do pano de boca do antigo Teatro Municipal.

Local:Rua Cel Quirino, 02 – Bosque dos Jequitibás

Museu Arquidiocesano de Campinas

Museu histórico, tendo como principal seção a de Arte Sacra

Local:Rua Arquidabã, 734

Museu Carlos Gomes

Acervo:Objetos pessoais, piano, harpa e outros objetos pertencentes à Carlos Gomes.

Local:Centro de Ciências, Letras e Artes. Rua Bernardino de Campos, 989 – Centro

Museu de Arte Contemporanea de Campinas

Acervo: pinturas, esculturas, publicações e “slides”

Local: Av. Anchieta, 200 – Centro

Museu de Historia Natural

Acervo:Animais embalsamados, insetos, pecas de mineralogia, pecas de vegetais, painel do ciclo do bicho-da-seda, conchas e animais marinhos, ovos, etc.

Local: Rua Coronel Quirino, 02 – Bosque dos Jequitibás

Museu do Folclore

Acervo: 342 pecas, estátuas do Vale do Paraíba.

Local: Rua Cel. Quirino, 02 – Bosque dos Jaquitibás

Museu do Indio

Acervo: cerâmica, utensílios de palha, instrumentos indígenas, pedras e sambaquis.

Local: Rua Cel Quirino, 02 – Bosque dos Jequitibás

Museu Historico

Acervo: Objetos de tortura dos escravos, liteira, armas da Guerra do Paraguai e objetos pertencentes ao Marquês de Três Rios

Possui um total de 807 pecas

Local: Rua Gel. Quirino, 02 – Bosque dos Jequitibás

Observatório do Capricórnio (Prof. Jean Nicolini)

Campinas

O observatório iniciou suas atividades em Campinas a 15 de novembro de 1977. O observatório realiza vários cursos de astronomis em diversos níveis, desde o infantil até o universitário. Possui publicações didáticas especiais de temas sobre astronomia.

Local:Monte Urânia, distrito de Joaquim Egídio.

Planetario de Campinas

O Planetário de Campinas é o modelo pequeno ZKP 2, da firma Zeisa Jane, da Alemanha Oriental, É o único deste tipo atualmente existente no Brasil, sendo constituído por sistemas ópticos mecânicos e eletrônicos de alta precisão.

O prédio que o abriga possui a forma de um tronco de pirâmide em cujo interior encontra-se uma cúpula ou abóbada semi-esférica que representa o céu, onde são realizadas projeções do Planetário propriamente dito.

Atrativos Diversos

Bosque dos Alemães – Praça Leão Lech Jr

Uma área de 20.900 m², destinados a passeios, lazer a recreação das crianças, com playground.

A flora, componente do bosque, é constituída de árvores naturais assim como: angico, peroba, pau-ferro, jequitibá, cabreúva, etc

Castelo

Localiza-se no Jardim Chapadão. Mirante que oferece aos visitantes uma vista panorâmica da cidade.

Fazenda Monte D´Este

Museu do café, senzala e se da fazenda (1850)

Palacio dos Azuleijos

Construído na época em que Campinas era um centro famoso do Brasil por suas fazendas de café.

Construção esmerada em que foi usado material importado da Europa, como mármore espanhol, grades inglesas e azulejos feitos da mais fina louca portuguesa, como era de costume na época.

Os Barões do Café mandavam construir suas vivendas nos pontos centrais da cidade. Por causa da imponência dos prédio e sua localização, é que no começo da século, a Prefeitura Municipal adquiriu para suas instalações o grande sobrado localizado na esquina das Ruas Regente Feijó e Ferreira Penteado, antiga residência do Barão de Itapura, Joaquim Ferreira Penteado.

Parque dos Guarantãs e Centro Esportivo Bernardo Kaplan

O Parque dos Guarantãs é a terceira maior área verde do município. Localizado no Jardim Europa, beneficia diretamente toda a região sul da cidade. Tem cerca de 100 metros quadrados além de vasta vegetação, conta com centro esportivo completo, lago, playground, campos de futebol, quadras poliesportivas, canha de malha, equipamentos para ginástica e área de pic-nic com churrasqueiras.

Praça Carlos Gomes

Campinas

Localizada no Centro de Campinas, a Praça, em homenagem ao maestro e compositor lírico campineiro Carlos Gomes (autor de “O Guarani”), é um espaço de concentração popular. Recuperada seguindo os padrões do seu projeto original, do século passado, a Praça tem um espaço ajardinado com o seu tradicional coreto no centro. Ao todo são 80 bancos, iluminação especial e um sistema de som ambiente.

Tumulo de Carlos Gomes

Inaugurado a 12 de julho de 1965, o projeto foi realizado pelo escultor Rodolfo Bernadelli.

Mausoléu-túmulo com os restos mortais do maestro campineiro Carlos Gomes, De bronze e granito claro, com uma figura de mulher, representando a cidade de Campinas, é uma figura do tamanho do maestro, em posição de regância.

Bosque Augusto Rucchi

Localizado na Rua Carlos Roberto Grilo no Distrito Industrial I, possui uma área de 26.000m2 com lagos e playground.

Bosque da Paz “Yitzhak Rabin”

Localizado na Av. Carlos Grimaldi, Vila Marieta, o Bosque da Paz tem uma área de 63.754 m2 sendo 25 mil destes de mata nativa. O bosque atende a população da região.

No local há pista de cooper, quadras poliesportivas, áreas para piqueniques e jogos, lagos naturais e playground. O Bosque da Paz foi a primeira homenagem oficial no Brasil à memória do líder e presidente de Israel.

Bosque dos Italianos

Localizado na rua Dr. Albano de Almeida Lima.

Possui uma área de 14.411,80 Km2, com equipamentos de lazer e recreação, playground.

Bosque dos Jequitibás

Possui uma área de 04 alqueires com reserva florestal de Mata Atlântica do Interior, fontes; bicas de água potável; Zoológico reconhecido pelo Ibama com 1.000 aves, sendo: 85 espécies, Mamíferos: anta, veado, leões, macacos, babuínos, hipopótamos, tigre, onça e capivara.

Contém aquário, teatro para a apresentação de peças infantis, playground, pista de cooper, lanchonetes e trenzinho que circula no interior do bosque, quiosques, lanchonete e 5 museus entre eles o museu de história natural.

Localizado na Rua Cel Quirino, 02 – Tombado pelo CONDEPHAAT

Parque Ecológico Monsenhor Emílio José Salim

Localizado na área da antiga Fazenda Mato Dentro, às margens da rodovia Heitor Penteado (altura do km 3,2), ocupa uma área de 2.850.000 m2 e tem um patrimônio arquitetônico tombado, formado pelo Casarão, Tulha e Capela. No seu interior as pessoas encontram playground, áreas para piquenique, lanchonetes, quadras poliesportivas, pista de cooper e trilhas para passeios e caminhadas.

Parque Portugal ( Lagoa do Taquaral )

Possui uma área de 33 alqueires, destinados ao lazer, contando com lagoa, três lagos, bosques destinado à pic-nic, conjunto este construído artificialmente. Existe a possibilidade de um passeio pela lagoa em pedalinhos, ou ainda aos sábados, domingos e feriados, um passeio pelo circuito interno do Parque, por tradicionais bondinhos.

O parque possui ainda: Auditório Beethoven – capacidade para 2.000 pessoas, Concha Acústica, Kartódromo “Afrânio Pereira, ginásio de bocha, pista de teste de cooper, pista de aeromodelismo, balneário, piscinas abertas ao público, ginásio de esportes “Dr. Alberto Jordano Ribeiro “.

A pesca também é permitida aos sábados, domingos e feriados.

Praça Ulisses Guimarães (Pedreira do Chapadão)

Localizada à rua Marechal Rondon, s/nº, no Jardim Chapadão, a Pedreira do Chapadão tem área livre com cerca de 130.000 m2. Além de uma praça central para shows, há um espelho d’água com cascata, canteiros e plantas e uma pista de cooper e de ciclismo. Na Pedreira também está localizado o Memorial Ulisses Guimarães, com um grande busto em ferro do “Senhor Diretas” incrustado na rocha.

Fonte: www.citybrazil.com.br

Campinas

Por que ir

A concentração de multinacionais, institutos de pesquisa e universidades faz de Campinas um dos principais pólos de negócios do país. Para o público que viaja para a cidade à trabalho, há hotéis modernos e restaurantes sofisticados

Os executivos, porém, não são os únicos visitantes que ficam satisfeitos com a cidade. Para os turistas de lazer, há bons e bucólicos programas de fim de semana, a começar pelos preferidos dos moradores: passear nos parques. No Bosque dos Jequitibás, as caminhadas são feitas em meio árvores que formam verdadeiros túneis.

O espaço oferece ainda playground, lanchonetes, museu de répteis, aquário e um pequeno zoológico. Já o Parque Portugal é procurado pela turma da corrida, que encontra uma excelente pista às margens da Lagoa do Taquaral. Quadras poliesportivas e rinque de patinação completam as opções de atividades físicas.

Parque Portugal é frequentado pelas turmas da corrida e dos patins

Quem viaja com a criançada não pode perder a hora do passeio de Maria-Fumaça que acontecem aos sábados e domingos.

O trem parte da estação Anhumas e leva à Jaguariúna.

Campinas

Maria-Fumaça:Passeios acontecem nos finais de semana e são acompanhados por guias

São três horas de viagem – ida e volta – com direito a monitores que contam a história das locomotivas e da ferrovia, além de detalhes do caminho e das fazendas da região.

Por falar no mundo rural, agende uma visita à Fazenda Tozan, uma preservada propriedade histórica.

O tour dura duas horas e começa com degustação de frutas produzidos na fazenda. Em seguida, o guia conduz ao Museu do Café, onde estão máquinas de época, registros da história da fazenda e da chegada dos imigrantes italianos e dos escravos.

Dali, o passeio continua em direção ao cafezal, ao mirante e à senzala, terminando com um cafezinho. Outra boa opção para o final de semana é curtir os distritos de Sousas e Joaquim Egídio, com restaurantes rústicos e locais para pesca e caminhada.

Fonte: www.feriasbrasil.com.br

Campinas

Hino de Campinas

Progresso! Progresso!
Seja a nossa divisa.
Progresso! Progresso!
Seja a nossa divisa.

Porvir!
Das Indústrias no enorme Congresso.
Precisamos galhardos agir.
Precisamos galhardos agir.

Honra ao povo que sabe,
Os louros da glória colher.
E co a alma de luzes
Sedenta, sedenta a luz

Do trabalho vai colher!
Honra ao povo que sabe,
Os louros da glória, da glória colher.
Honra ao povo que sabe,

Os louros da glória colher
Ao povo… ao povo que sabe
Da glória os louros colher.
Progresso! Progresso!

Seja a nossa conquista: Porvir!
Progresso!

 

Fonte: letras.terra.com.br

Campinas

Símbolos Municipais

Os símbolos municipais são figuras emblemáticas que retratam a história e as características de cada comunidade e traduzem seus elementos mais expressivos como sua identidade, sua evolução política, administrativa e econômica, seus costumes e tradições.

A confecção de símbolos deve obedecer a normas universalmente aceitas. A Heráldica e a Vexilologia são ciências que estudam, respectivamente, os brasões e as bandeiras

O nome “Heráldica” vem de heraldo, ou arauto, que deriva do alemão antigo “heer’, que quer dizer “devotado”, ou “har”, “gritar” ou “chamar”

Os heraldos ou arautos, na Idade Média, eram os representantes dos senhores junto ao povo e tinham a missão de percorrer as cidades anunciando as novidades e comunicações vindas dos governantes, levar declarações de guerra, publicar datas de celebrações e torneios e zelar pelos símbolos da nobreza

Nos torneios de combate, eles verificavam os escudos dos cavaleiros colocando-os em local visível e, se não encontrassem defeito, proclamavam-nos a toque de trombeta

Daí alguns autores atribuírem a origem da palavra “brasão” do alemão “blasen”, que significa “soprar”. Os heraldos também sorteavam os cavaleiros que lutariam em posição favorável em relação ao sol. O vocábulo Vexilologia provém de vexillum, nome dos estandartes utilizados no exército romano

O art. 3º da Lei Orgânica do Município de Campinas dispõe:

“Art. 3º. São símbolos do Município a bandeira, o brasão e o hino, instituídos em lei.”

O Desenho do brasão original de Campinas foi aprovado em reunião da Câmara Municipal de 30 de dezembro de 1889, conforme proposta apresentada pelo vereador Dr. Ricardo Gumbleton Daunt, médico irlandês que se mudara para Campinas em 1842

A comissão especial encarregada de dar parecer sobre o escudo d’armas opinou pela aceitação do desenho “eliminando-se o timbre” (que mais tarde se descobriu tratar-se da coroa mural). O parecer foi o ato que oficializou a instituição do Brasão de Armas de Campinas, não havendo lei municipal ou outro ato normativo que o adotasse expressamente

“Os primeiros brasões a surgirem no Brasil foram os dos titulares do Império (brasão de família), ou aqueles que, por hereditariedade, vieram de Portugal. O primeiro brasão de domínio (cidade) existente no Brasil foi o da cidade de Salvador, instituído em 1552. Em São Paulo presume-se que o primeiro brasão tenha sido o de Campinas, logo seguido de Conceição de Itanhaém e Santos.” (Fonte: http://www.novomilenio.inf.br/santos/h0208.htm#Bastardos)

No regime republicano, Campinas foi a primeira cidade a adotar a sua pedra de armas. Até aquela data, o Brasil havia conhecido apenas vinte e um emblemas de províncias e cidades, sendo seis brasões portugueses e nove holandeses no período colonial e mais seis durante o Império

Conquanto seja o primeiro escudo municipal adotado na República, uma classificação rigorosa deveria registrá-lo como o último brasão do Império eis que o espírito que lhe presidiu a instituição foi preponderantemente monárquico

Com efeito, naquele ano de 1889 o país acabara de assistir à queda da Coroa Imperial e o choque das ideologias políticas desorientava o povo. A República era avessa a usanças antigas e não suportava a idéia de brasões, porquanto os associava à nobreza ou fidalguia. Logo, uma cidade republicana não poderia adotar, naquele momento histórico, um símbolo encimado por uma coroa – símbolo de soberania – ainda que isso representasse a autonomia administrativa da cidade, uma cidade forte e vigorosa

Quase simultaneamente ao de Campinas alterou-se o emblema da cidade do Rio de Janeiro eliminado-se sua coroa mural e substituindo-a por uma estrela. Este emblema não durou quatro anos, pois foi novamente alterado em 1893, quando foi restabelecida a coroa mural

No desenho original de Campinas, o escudo da cidade apresenta no centro a figura da ave simbólica, a Fênix, ressurgindo de suas cinzas. Ela se coloca no escudo de frente e em cima de uma fogueira ardente. Sobre o escudo há uma coroa mural e, em sua base, vê-se um laço de fita (listel) azul com a seguinte inscrição: “Labore virtute civitas floret.”

O quadro com o desenho se encontrava em 1900 no sobrado localizado na Av. Barão de Jaguara, no 43, onde funcionava a Sala de Sessões da Câmara Municipal, consoante se lê na obra, organizada por Leopoldo Amaral “A Cidade de Campinas em 1901” (p. 119, edição da Casa Livro Azul)

Do exame do desenho observa-se que houve um pedaço de papel colado sobre a coroa mural que deve tê-la encoberto por longa data, revelando que este ornamento foi aquilo que a Comissão da Câmara Municipal, que opinou sobre o escudo de armas, apontou como o timbre a ser eliminado

Eis a reprodução fotográfica do desenho original:

Campinas

A Resolução 1.001, de 25 de setembro de 1937, modificou o escudo e instituiu novo brasão da cidade por sugestões de Aristides Monteiro de Carvalho e Silva e Roberto Thut, membros do Instituto Heráldico-Genealógico de São Paulo, contidas no livro “A Pedra D’Armas de Campinas”

Até a publicação dessa monografia pela Revista do Arquivo Municipal de São Paulo, a história das armas de Campinas era quase inteiramente desconhecida e dela havia apenas notícias esparsas e por vezes contraditórias

Por proposta destes heraldistas, no primitivo brasão, que vinha sendo adotado, desde 30 de dezembro de 1.889, fora eliminada a cartela sobre a qual se apoiava o escudo. O escudo irregular também fora substituído por novo escudo de forma boleada e foram introduzidos os suportes: a haste de cana-de-açúcar e um ramo de café com frutos

Além disso, fora incorporado um escudete de azul carregado de um crescente de ouro, representando o escudete (figura com contornos iguais ao do escudo de tamanho menor) a proteção segura do orago da cidade e o crescente (carregado de ouro), um atributo a Nossa Senhora da Conceição e o predomínio da fé cristã

A Fênix original fora alterada pela mesma ave mitológica estilizada, de traços modernizantes, cujo desenho assemelha-se ao corpo de um “galinácio que caiu n’água” (Celso Maria de Mello Pupo, em seu livro “Campinas, seu Berço e Juventude”, p. 219)

A coroa mural de ouro, que era representada por três torres e cinco janelas, passa a ter quatro torres com uma porta cada uma, sendo três torres visíveis, uma no centro e meia de cada lado. Confira-se:

Campinas

Algum tempo depois, Lei Federal proibiu o uso de brasões, bandeiras e outros símbolos por parte das unidades da Federação. Com efeito, a Constituição do Estado Novo, de 10 de novembro de 1937, em seu art. 2o, aboliu os símbolos representativos dos Estados e Municípios

Campinas teve seu brasão restabelecido pelo Decreto-lei Municipal 386, de 9 de junho de 1.947, que fora possível por força da Constituição de 1946, que estabelecia em seu art. 195, parágrafo único, que “os Estados e os Municípios podem ter símbolos próprios.”

Restabelecido legalmente o símbolo municipal campineiro, este perdurou até fins de 1973 quando sofreu alterações com o advento da Lei Municipal no 4.335, de 6 de novembro de 1.973

De fato, a Lei Municipal no 4.335, de 6 de novembro de 1.973, introduziu alterações no Brasão de Campinas adotado pela Resolução 1.001/37 e restituído pelo Decreto-lei 386/47. Substancialmente a modificação retirou do brasão o “escudete de blau carregado de um crescente”, alterou a coroa mural de ouro para de prata com oito torres sendo apenas cinco aparentes e resgatou, ainda, o desenho original da Fênix do primitivo brasão de 1.889

O desenho prescrito na Lei Municipal 4.355/73, que se encontra em vigência até hoje, assim se descreve: Escudo redondo de blau (azul), com uma fênix renascente de sua imortalidade, de ouro, cujo desenho obedece ao desenho original constante do Brasão de Armas de Campinas aprovado em 1.889. O escudo é encimado por coroa mural de prata com oito torres, suas portas abertas de goles (vermelho) e tem como suporte, à direita, uma haste de cana-de-açúcar folhada e, à esquerda, um ramo de café folhado e frutado, ambos ao natural, entrecruzados em ponta. Listel de blau (azul) com a divisa “LABORE VIRTUTE CIVITAS FLORET”, de ouro

Na heráldica, a destra ou direita do escudo corresponde à esquerda do leitor e a sinistra ou esquerda corresponde à direita do leitor, porque a descrição se refere ao ponto de vista do portador do escudo, e não do seu observador

Campinas

USO OBRIGATÓRIO E FACULTATIVO DO BRASÃO

A Lei Municipal no 1.727, de 25 de março de 1.957, obriga o uso do brasão municipal “nos prédios em que se localizem repartições municipais, nos papéis de expediente das repartições públicas municipais, nas publicações oficiais, nos diplomas e certificados expedidos pelas escolas municipais ou para premiar concursos instituídos pelo Município”

O Decreto Municipal no 1.219, de 27 de fevereiro de 1.958, que regulamenta a Lei 1.727/57, obriga o uso do brasão “na entrada principal dos prédios em que se localizem repartições municipais; no cabeçalho dos papéis de expediente das repartições públicas municipais; nos envelopes utilizados pelas repartições para a expedição de papéis e ofícios; no cabeçalho dos papéis da Prefeitura, destinados ao andamento em outras repartições públicas e em juízo; nas publicações oficiais da Prefeitura, inclusive das Secretarias e Departamentos; nos diplomas e certificados expedidos pelas escolas municipais; nos diplomas e certificados destinados a premiar concursos instituídos pelo Município”

A Lei Municipal no 4.335/73 determina que o Brasão de Armas seja usado obrigatoriamente “nos papéis, demais documentos e correspondência oficial; no gabinete do Prefeito Municipal e na Sala das Sessões da Câmara dos Vereadores; nas escolas municipais” e facultativamente “na fachada dos edifícios públicos; nos veículos oficiais; nos locais onde se realizem festividades promovidas pela Municipalidade” e, ainda, proíbe a reprodução do Brasão de Armas de Campinas em propaganda comercial ou política, bem como sua apresentação em qualquer lugar incompatível com o decoro devido aos Símbolos Municipais

JUSTIFICAÇÃO

ESCUDO PORTUGUÊS ANTIGO

Campinas

O escudo português antigo foi usado na Península ibérica durante toda a Idade Média e era usado em Portugal na época do descobrimento do Brasil

Esse escudo quadrado na parte superior e arredondado na base é denominado escudo peninsular, ou espanhol, ou português, ou ainda, escudo clássico flamengo ibérico. Ele é tradicionalmente composto de nove partes ou zonas, com vista à descrição da localização das peças no seu campo e possui a dimensão 7×8, ou seja, sete módulos de largura por oito de altura, entendendo-se por módulo qualquer unidade convencional para estabelecer proporção

Na heráldica brasileira, evoca a origem da nossa raça – o português como elemento étnico primordial. Representa, portanto, homenagem aos seus primeiros colonizadores e desbravadores de nossa pátria

No brasão de Campinas alude à primeira imigração de lavradores portugueses subsidiada pelo município, que ocorreu durante a regência de D. João VI. Esses portugueses fixaram-se na Vila de São Carlos e tornaram-se proprietários de sítios, contribuindo para seu desenvolvimento

EM CAMPO DE BLAU (AZUL)

Campinas

O escudo com campo coberto de azul representa o céu, nobreza, majestade, serenidade e os seus portadores estavam obrigados a fomentar a agricultura e também a socorrer os servidores despedidos injustamente ou que se encontrassem sem remuneração

Entre todas, o azul é a cor profunda; eleva o pensamento para a imensidão luminosa e faz sonhar na desmesurada grandeza das coisas extraterrenas

A Fênix, renascida, livra suas longas asas no azul e alça seu vôo imenso, ascensional e sem fim; a cidade, recuperada da desgraça, firma-se na sua fé e, apoiada pelo céu, percorre a trilha de um progresso vertiginoso e cada vez mais notável

Essa cor representa o firmamento e indica devoção, justiça, fidelidade, vigilância, nobreza, força, constância, perseverança, formosura, zelo, lealdade, doçura, amenidade, bondade, firmeza incorruptível, glória, virtude, amor à pátria

Uma Fênix

Campinas

Figura mitológica que se acreditava imortal, ressurgindo das próprias cinzas. Habitava os confins do deserto da Arábia e quando se sentia morrer, fazia seu ninho com ervas e essências perfumadas e ficava ali aninhada deixando o sol incendiar tudo. Porém, acontecia que sempre ressurgia das suas próprias cinzas

Representa a longevidade, fama imorredoura e ressurreição, afirmando a força vivificadora de Campinas para superar suas quedas, a capacidade de união do povo de Campinas diante da adversidade comum e seu espírito bravo capaz de enfrentar os maiores obstáculos e as mais terríveis desgraças para, ao final, vencê-los

A Fênix evoca o reerguimento do município após os estragos causados pela horrorosa, terrível e catastrófica epidemia de febre amarela que se alastrou pela província no agitado ano de 1889 e castigou a cidade por mais de meia década sem, contudo, conseguir aniquilá-la

A energia, a magnanimidade, a fé, a constância, a moral elevada, a fortaleza de espírito que não se abate virtudes pertinentes a seus cidadãos fizeram com que a cidade renascesse mais bela, marcando o início do período áureo de sua história

Esse impulso de renovação e progresso para Campinas, contido na força misteriosa, lendária, eterna e latente da Fênix, tornou-se constante, confirma-se no seu presente – hoje ela é uma das grandes cidades do país – e prenuncia um porvir grandioso e risonho às gerações futuras

A potência moral do povo, que fez ressurgir a cidade com seus próprios recursos, não pôde ser mais bem simbolizada: a Fênix renascente é para todos os campineiros um estímulo e um modelo de enérgica virtude

A fábula conta que a Fênix não tem par, era só, era única. Por se tratar de figura quimérica, não há modelo no reino animal. Todavia, segundo a lenda, a fênix tem o corpo semelhante a uma águia. Ela se representa com a cabeça de perfil, com o bico aberto voltado para a direita do escudo e as asas estendidas sobre uma fogueira chamada imortalidade

A ave mitológica retrata a imagem daquele que não se deixa abater, do espírito que não morre, simboliza a renovação das existências, imortalidade, ressurreição, fama imorredoura, longevidade, espírito ardente, que aspira a proeza da glória imortal. Nos monumentos antigos representava eternidade, imortalidade e nos modernos, ressurreição, mas ressurreição em sentido lato de restauração e arrancada para o futuro, representando tudo o que se reergue, progride, engrandece e enobrece

RENASCENTE DE SUA IMORTALIDADE

A fogueira ardente sobre a qual se coloca a Fênix é, em heráldica, denominada imortalidade e constitui complemento clássico e característico da ave simbólica, da qual a qualidade renascente é seu próprio atributo

DE OURO

O ouro (jalde) é o primeiro e o mais nobre dos metais. É o símbolo da nobreza, riqueza, esplendor. Significa , glória, poder, força, fé, justiça, clemência, elevação d’alma, caridade, temperança; constância, liberdade, sabedoria, honra, generosidade; pureza, fidelidade, benignidade, cavalheirismo, saúde, solidez, alegria, prosperidade, longa vida, eternidade

A combinação ouro e azul produz notável efeito e uma das mais belas combinações de esmaltes heráldicos

COROA MURAL

Campinas

A coroa mural representa a autonomia e a evolução política e administrativa dos municípios. Ela se coloca em cima das armas das cidades e se representa em formatos diversos, constituindo atributo ou ornamento exterior à pedra de armas. Seu desenho inspira-se em torres e castelos heráldicos e representa-se por muros construídos em torno das antigas povoações, com torres, destinados a sua defesa para simbolizar a cidade autônoma

A coroa em metal prata (argente) com oito torres é privativa das cidades. Das oito torres, cinco estão aparentes e as duas das extremidades são vistas pela metade, dando a idéia de que suas outras metades estariam dando volta para a parte de trás

São desenhadas uma porta em cada uma das torres, sendo que nas torres das extremidades ela é desenhada pela metade, para dar justamente a idéia de que suas outras metades estariam dando volta para a parte de trás. As portas abertas afirmam o caráter hospitaleiro do povo de Campinas e a cor vermelho (goles), que no Brasil se identifica ao Direito e à justiça, na posição em que se situa na coroa mural, quer significar: “Dentro destas portas encontrareis a Justiça.”

Na heráldica brasileira, a Coroa mural (coroa murae) tem duas funções básicas: 1) Mostrar através de seu desenho próprio que o brasão é de um domicílio (brasão de domínio), e não de uma pessoa natural. 2) Mostrar através das duas cores básicas dos metais e do número de torres se é uma cidade capital de estado (coroa mural de ouro com 5 torres à vista), cidade (coroa mural de prata com 5 torres à vista), vila (coroa mural de prata com 4 torres à vista) ou aldeia e demais povoações (coroa mural de prata com 3 torres à vista)

A coroa mural, também chamada de Urbe, denuncia Campinas pujante e forte graças a seus elementos próprios de vida e ao amor de seus filhos

UMA HASTE DE CANA DE AÇÚCAR À DESTRA

Campinas

UM RAMO DE CAFÉ FRUTIFICADO À SINISTRA

Campinas

Relembra a extensa e riquíssima cultura de cafeeiros que tomando incremento nas primeiras décadas de 1800, se alastrou por todas as terras do município, tornando seu café um dos mais notáveis do estado e do país, a ponto de irradiar-se a sua fama até ao estrangeiro

O café deste município destacava-se no mercado com a denominação de “Café Campinas” pela superioridade que apresentava, não só quanto à qualidade, mas principalmente quanto ao beneficiamento

Na heráldica brasileira, o café representa-se no estado de frutificação com seus frutos vermelhos

AMBOS DE SUA COR

As riquezas agrícolas (cana-de-açúcar e café) são representadas com as suas cores naturais, porque em armaria, é de bom uso a representação dos suportes desta maneira

Na heráldica brasileira, em desenho colorido o ramo de café é apresentado com seus frutos vermelhos e a haste de cana-de-açúcar apresenta-se inteiramente enfolhada e toda verde

DIVISA “LABORE VIRTUTE CIVITAS FLORET” DE OURO EM LISTÃO (LISTEL) DE BLAU

Campinas

A divisa é um ornamento exterior consistente em uma expressão afirmativa de virtude, constância, lealdade, coragem. Segundo os estudiosos, o tema da divisa deve cuidar do presente e do futuro, jamais do passado

Nas armas de Campinas, a divisa está expressa em latim e significa em português “Pelo trabalho e pela virtude a cidade floresce” ou “A cidade floresce no trabalho e na virtude”. Traduz a vocação e o propósito (trabalho e progresso) da gente campineira, o ânimo e o anseio, o trabalho profícuo e a moral elevada de seu povo, causas inegáveis do desenvolvimento de Campinas cada vez mais brilhante no conceito das municipalidades paulistas e brasileiras

A divisa campineira acaricia os ouvidos com a harmonia de suas palavras numa sonoridade e cadência rítmica primorosas, com acentuação da quinta sílaba no decassílabo simbolista: LABORE VIRTUTE CIVITAS FLORET

O brasão recebe um listão, listel, que é a moldura ou o filete com os mesmos esmaltes das armas. Em Campinas, as letras são de ouro – elas devem ser sempre de metal – e o listão tem cor azul

REPRESENTAÇÃO MONOCROMÁTICA

Campinas

Na terminologia heráldica, as tintas denominadas ESMALTES são divididas em 3 (três) grupos: as CORES (goles/vermelho, blau/azul, sinopla/verde, sable/preto e púrpura/violeta), os METAIS (jalde/ouro e argente/prata), e as PELES (arminho, veiro, contra-arminho, contra-veiro).

Para a representação monocroma, idealizou-se uma engenhosa combinação, que marcou um avanço nas artes gráficas, atribuída, pela maioria dos estudiosos, ao sábio jesuíta italiano Padre Silvestre Pietra Santa que em 1634 compôs um tratado sobre brasões e sinais de nobreza. Por esse sistema, o emprego e a disposição da superfície lisa, do pontilhado e do tracejado indicam as cores e metais heráldicos desejados

Confira-se:

CORES

Campinas

METAIS

Campinas

Em desenho monocromático (preto e branco), não há tracejado convencional universal apontado para as figuras ou objetos designados como “ao natural” ou “de sua cor”

Os países que não convencionaram uma reprodução gráfica para tanto costumam utilizar o branco para sua representação correndo-se o risco de se confundir com a representação do metal prata. Por isso, essa prática deve ser adotada apenas quando a cor natural do objeto não coincidir com nenhum dos esmaltes heráldicos, recomendando utilizar o tracejado correspondente em caso de o desenho possuir um dos esmaltes clássicos.

Hino Oficial

Progresso!

Coro triunfal ao povo Campineiro

Instituído pela Lei 7.945, de 27 de junho de 1.994, o Hino Oficial de Campinas é uma composição musical do maestro campineiro Antonio Carlos Gomes, com letra adaptada, provavelmente pelo próprio maestro, de um poema do jornalista Carlos Ferreira, retirado do livro Alcyones.

Segundo Lenita Waldige Mendes Nogueira, pesquisadora que publicou diversos livros sobre o maestro Antonio Carlos Gomes, a composicão foi resultado de um convite feito pelo Comendador Tórlogo Dauntré, através de uma carta enviada em 14 de fevereiro de 1885, ao músico, que se encontrava em Lecco, na Itália, para compor um hino a ser executado na inauguração da 1ª Exposição Regional de Campinas. Com esta exposição, o município desejava exibir seus progressos no setor agrícola e industrial.

Carlos Gomes, então, compôs uma peça para grande orquestra, coro, banda e fanfarra, concluída em 22 de março do mesmo ano. Ainda segundo a pesquisadora, “provavelmente partes de coro impressas que existem no Museu Carlos Gomes fazem parte desse lote; partes orquestrais impressas não foram localizadas.”. Lenita afirma que o hino foi restaurado a partir de manuscritos que estão no Museu Carlos Gomes, mas que, seguramente, nenhum documento existente sobre a composição é original.

A peça ficou conhecida como “Progresso”, primeira palavra entoada pelo coro, muito embora o próprio maestro a tenha intitulado como “Coro Triunfal Ao Povo Campineiro”. O hino foi executado pela primeira vez em 25 de dezembro de 1885, no palacete onde foi instalada a exposição, no centro de Campinas, com o envolvimento de cerca de 150 músicos, amadores e profissionais, além da banda de música.

O poema do qual foi feita a adaptação também foi publicado em 25 de dezembro de 1885, na Gazeta de Campinas, jornal que era de propriedade de Carlos Ferreira. Como o poema era bastante extenso, o compositor, em sua adaptação, utilizou apenas partes, para que houvesse o perfeito encaixamento entre letra e música.

No encarte contido no CD (1) da Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas, sob realização da Câmara Municipal de Campinas e da Prefeitura Municipal de Campinas, do qual extraímos as quatro versões do hino, a letra contém partes que, aparentemente, não são cantadas pelo coro, na primeira faixa.

Contudo, há uma sobreposição de textos: enquanto os sopranos cantam a melodia com o texto “Honra ao povo que sabe (…)”, os tenores e baixos fazem um contraponto, cantando “Vamos todos com a fronte incendiada, Honra e fama conquistar”. Na 3ª faixa, onde só há voz e piano, não há a sobreposição de textos. A solista canta apenas a melodia, com seu respectivo texto, sendo o contraponto cantado pela parte masculina suprimido.

“Para alguns estudiosos, o fato de a composição musical de Carlos Gomes ser de alta complexidade, exigindo orquestra e coro de elevado preparo técnico, o que dificulta que ele seja memorizado e cantado pelo povo em geral; o fato de abordar um tema universal – O Progresso – que poderia ser executado em qualquer cidade do mundo, sem nenhuma alusão a feitos ou eventos históricos de peculiaridade local; a circunstância de ser destinada especificamente – 1ª Exposição Regional de Campinas” – somada ao fato de ser ela composta num exíguo espaço de tempo, já que naquela ocasião a carta fora conduzida por mar até a Itália em 14 de fevereiro e a carta-resposta fora datada de 25 de março, indicam que a música de Carlos Gomes não fora feita para ser o Hino de Campinas.

Entretanto, certo é que todas as tentativas empreendidas pela Câmara dos Vereadores no sentido de promover um concurso para a seleção de um novo hino para Campinas que viesse a substituir o “Progresso”, sofreram duras críticas por parte dos defensores do maestro conterrâneo e restaram infrutíferas.

Assim, permanece em plena vigência a Lei Municipal nº 7.945, de 27 de junho de 1.994 que instituiu a composição “Ao Povo Campineiro Progresso” como hino oficial de Campinas.

A Lei Municipal nº 11.999, de 16 de junho de 2.004 obriga a execução do hino oficial do Município de Campinas em toda solenidade municipal e pelo menos uma vez por mês nas escolas públicas municipais de nível fundamental.”(2)

Letra

Progresso! Progresso!
Seja a nossa divisa.
Progresso! Progresso!
Seja a nossa divisa.
Porvir!
Das indústrias no enorme Congresso,
Precisamos galhardos agir.
Precisamos galhardos agir.
Progresso! Progresso!
Honra ao povo que sabe
Os louros da glória colher.
E co’a alma de luzes sedenta, sedenta,
A luz do trabalho vai colher!
Honra ao povo que sabe
Os louros da glória, da glória colher!
Honra ao povo que sabe
Os louros da glória colher.
Sabe os louros colher da glória.
Ao povo, ao povo que sabe,
Da glória, os louros colher!
Progresso! Progresso!
Seja a nossa divisa.
Progresso! Progresso!
Seja a nossa divisa.
Porvir!
Das indústrias no enorme Congresso,
Precisamos galhardos agir.
Precisamos galhardos agir.
Progresso! Progresso!
Honra ao povo que sabe
Os louros da glória colher.
E co’a alma de luzes sedenta, sedenta,
A luz do trabalho vai colher!
Honra ao povo que sabe
Os louros da glória, da glória colher!
Honra ao povo que sabe
Os louros da glória colher.
Sabe os louros colher da glória.
Ao povo, ao povo que sabe,
Da glória, os louros colher!
Progresso! Progresso!
Seja a nossa conquista porvir!
Progresso!

Fonte: www.campinas.sp.gov.br

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