Paraty

Uma cidade à margem do tempo

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Localizada no litoral sul do Estado do Rio de Janeiro, Paraty é uma relíquia do período colonial, com um conjunto arquitetônico bem preservado. A cidade como um todo é uma obra de arte, incluindo suas casas e igrejas. É um local ideal para estudos de geografia e história, além das praias, reservas e comunidades caiçaras tradicionais próximas que possibilitam também estudos de biologia, geologia e antropologia.

A Unesco consagrou Paraty como o conjunto arquitetônico do século 18 mais harmonioso de todo o país. A bela cidade histórica que se modernizou a partir de 1726, traçada pela engenharia militar da época, ganhou ruas largas e planta baixa em forma de meia-lua. Deste conjunto histórico fazem parte mais de 400 construções de monumentos civis, religiosos e militares.

A Maçonaria dos senhores ricos teve uma forte influência na arquitetura local.

É possível distinguir os símbolos maçônicos em muitos sobrados, nas ruas: monumentos e esquinas. Os mais característicos são os três cunhais (colunas) em cantaria (pedra lavrada), formando um triângulo, símbolo maçônico.

A ORIGEM

Paraty foi fundada no ano de 1597. O pequeno povoado surgiu em volta da Igreja de Nossa Senhora dos Remédios, padroeira do lugar. A sua localização estratégica foi de grande importância para o comércio de cana-de-açúcar e mais tarde para escoamento de ouro. No dia 28 de fevereiro de 1667, a Carta Régia eleva Paraty à condição de Vila. A cidade completa agora 341 anos de emancipação.

Já no século 18, o porto de Paraty era um dos principais centros de saída de ouro e pedras preciosas que embarcavam para Portugal. Por causa de toda a riqueza que circulava na águas de Paraty, a região chegou a viver infestada de piratas, que se refugiavam nas praias de Trindade. Os saques eram constantes e a Coroa Portuguesa resolveu mudar a rota do ouro que vinha de Minas Gerais.

A cidade sofre seu primeiro isolamento econômico. Dos tempos áureos, restaram o rico casario e a velha estradinha, conhecida como Caminho do Ouro, hoje centro de visitação.

Paraty
Casario do centro histórico

Paraty
Caminho do Ouro

Paraty
Canhão do porto

Paraty
Casa colonial

A DECADÊNCIA

No século 19, o Ciclo do Café faz a cidade de Paraty reviver os prósperos dias de glórias coloniais.

Mas já em 1870 a cidade receberia um esfriamento. Com a inauguração da ferrovia entre Rio e São Paulo, através do Vale do Paraíba, a antiga trilha de burros pela Serra do Mar perderia sua função.

Aliado a isto, em 1888 a abolição da escravatura provocou um grande êxodo na região que, dos 16.000 habitantes em 1851, restaram, no final do século 19, apenas “600 velhos, mulheres e crianças”, isolando Paraty do resto do país.

PARADA NO TEMPO

Esse isolamento foi o que ajudou a preservar tão bem este Patrimônio Histórico Nacional. Serviu não só para conservar suas belezas arquitetônicas, mas também os encantos naturais e as tradições, usos e costumes locais.

Através de passeios pelo Centro Histórico de Paraty o visitante é levado ao passado, desfrutando o conhecimento inigualável da história, sem muito esforço. As ruas fechadas ao tráfego possuem somente o burburinho dos turistas, hoje a maior fonte de renda da região. Os velhos casarões bem preservados, as igrejas simples ou ricamente ornadas retratam uma época de opulência.

A cidade foi considerada como Patrimônio Estadual no ano de 1945. Em 1958 foi tombada pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Tornou-se definitivamente Monumento Nacional em 1966.

NOVO IMPULSO

A construção da Rodovia Rio-Santos e da Estrada Paraty-Cunha, no início dos anos 80, trouxe um novo vigor para a região. Paraty torna-se conhecida pela beleza arquitetônica e atrai o turismo nacional e internacional. Muitas casas são transformadas em pousadas e hotéis tranqüilos, com características próprias.

Devido ao ótimo estado de conservação arquitetônico, das belezas naturais das praias, da floresta intocada e da cultura local, a cidade passou a ser um santuário.

Situada estrategicamente entre duas grandes metrópoles, Rio de Janeiro e São Paulo, Paraty é o caminho mais viável para quem quer se refugiar entre o mar e a montanha. Onde o turista pode desfrutar as delícias de um dos trechos mais conservados do litoral e a calmaria do verde e águas cristalinas da Mata Atlântica.

A cidade oferece uma boa estrutura de hotéis e pousadas para atendimento aos turistas, além de eventos e passeios programados para todos os gostos. Os restaurantes locais ainda seguem as tradições culinárias, resgatando pratos saborosos, capazes de agradar aos paladares mais exigentes.

Do centro histórico às praias relaxantes, Paraty é sempre um convite ao viajante.

Fonte: camaradecultura.org

Paraty

HISTÓRICO

Beneficiada pela fartura de água potável, por um litoral recortado e de águas tranquilas e pela riqueza da fauna e flora, a população indígena, oriunda das tribos goianases, apresentava-se numerosa na região de Paraty.

Esse fato motivou, desde a primeira metade do século XVI, incursões dos colonos do núcleo de São Vicente em busca de indígenas para escravizar na lavoura de cana, além de constituir caminho que ligava São Paulo e Rio de Janeiro com as Minas Gerais quando a serra do Mar era praticamente um obstáculo intransponível. Foi Martim Corrêa de Sá que, em 1597, formou uma expedição utilizando-se de caminho por terra e mar, passando por Paraty, para alcançar a região das minas.

Um século mais tarde, numerosos colonos habitavam as margens desse caminho e,arregimentados pelo capitão-mor João Pimenta de Carvalho, muitos se fixaram num local denominado São Roque, posteriormente Vila Velha. O contato com indígenas foi importante no conhecimento de trilhas por eles abertas entre o litoral e o planalto, destacando-se a que atingia Guaratinguetá, por meio da localidade de Cunha. Dessa forma, achou-se por bem transferir o povoado para local mais próprio, estabelecendo-se às margens do rio Perequê-Açu um pequeno núcleo, em terras doadas por D. Maria Jácome de Mello, onde foi erguida uma capela em homenagem a Nossa Senhora dos Remédios, que deu origem à atual Paraty que, na língua tupi, significa “peixe de rio” ou “viveiro de peixes”.

O povoado mostrava-se próspero, o que levou à emancipação e à sua instalação, dada pela carta régia de 28 de fevereiro de 1667, assinada pelo rei Afonso VI, com o nome de Nossa Senhora dos Remédios de Paraty. A descoberta de ouro no interior das Minas Gerais, no final do século XVII, transformou a vila de Paraty na porta de entrada para os que, aos milhares, buscavam enriquecer no “eldorado” brasileiro. Seu porto passou a ser, então, o porto de embarque do ouro e das pedras preciosas para a cidade do Rio de Janeiro, de onde seguiam para Lisboa.

A substituição do ouro pelo café, no século XIX, também teve em Paraty importante ponto de apoio, servindo este núcleo, em conjunto com Angra dos Reis, Mangaratiba, Ubatuba e outros, de porto marítimo para escoamento da produção do Vale do Paraíba.

Em 1813, foi a vila enobrecida com o título de condado, sendo seu primeiro titular Dom Miguel Antonio de Noronha Abranches Castelo Branco. Lei provincial de 1844 elevou a vila à categoria de cidade, com o nome de Paraty.

Apesar da abertura de rodovia em leito natural para as localidades paulistas de Cunha e Guaratinguetá em meados do século passado, Paraty somente veio a ser redescoberta há poucas décadas, com a abertura da rodovia BR-101, a Rio-Santos, e com a assinatura do Decreto 58.077, de 24 de março de 1966, pelo qual foi declarada Monumento HistóricoNacional.

Fonte: www.cedca.rj.gov.br

Paraty

A Influência da Maçonaria em Paraty no Século XVIII

Espremida entre a Serra do Mar e o Atlântico, numa região que se estende desde Angra do Reis e Ubatuba, existe ali um espaço paradisíaco repleto de histórias e lendas pitorescas. “…no princípio, quando Deus andou distribuindo terras pelo mundo, o diabo logo correu a reclamar sua parte.

Apontando para um pequeno ponto, perdido à beira de uma grande baía, entre a serra e o mar, respondeu-lhe o Criador: – É lá. Aquilo é Paraty…”.

Depois vieram os índios Guaianás (Goiamimis) habitar as margens do rio Paratiguaçu que desemboca suas águas num mar recheado de Paratiis, peixe da família das tainhas e cujas águas se diziam medicinais. Conta-se que os índios tamoios quando doentes lá se banhavam e se curavam.

No final dos anos 1500 e início dos 1600, chegaram os paulistas vindos de S. Vicente com o intuito de tomar posse e dar guarda ao litoral, a mando da coroa portuguesa. Em seguida, chegaram os beneficiários das primeiras sesmarias tomando posse de doações em nome do Conde, a Ilha do Príncipe,donatário da Capitania de Itanhaém. Ergueram a primeira capela em honra a Deus, para dali afugentar o diabo, passando as terras a pertencer a S. Roque, santo místico e esotérico. Em fins de 1630 a sesmeira Maria Jácome de Melo doa uma gleba a Nossa Senhora dos Remédios para construção de uma capela, dando ao povoado foro de paróquia e posteriormente Villa de Nossa Senhora dos Remédios de Paraty.

Recebendo em seu porto, dito de águas brandas e ventos em todas as direções, as naus vindas para embarcar ouro e pedras preciosas para a coroa, a Vila desenvolveu como porto de escoamento das capitanias de São Paulo, Rio de Janeiro e das Minas Gerais, através das vilas de Guaratinguetá e do Caminho Novo da Freguesia da Piedade, através do Vale do Paraíba e da Garganta do Embaú na Serra da Mantiqueira.

Paraty vive dias prósperos, inclusive com o ciclo do café no Vale do Paraíba, até que a ligação férrea entre Rio e S. Paulo em 1870a tornou a decadente, passando por um rápido processo migratório de sua população que, de cerca de dezesseis mil, restaram pouco mais que seiscentos habitantes. Permaneceu como que esquecida até 1954 quando da abertura da estrada Paraty-Cunha, e voltando a se torna turisticamente importante a partir de 1970 com a passagem por ali da estrada Rio-Santos. O período de estagnação de cerca de um século pelo qual passou teve, paradoxalmente, um aspecto positivo, preservando a sua arquitetura urbana e os usos e costumes do povo que lá permaneceu.

A maçonaria teve marcante participação na vida de Paraty. Em 1823 foi fundada a Loja “União e Beleza” que iria influir no urbanismo, arquitetura e administração da vila. O traçado urbano da cidade fora orientado já lá pelos anos de 1820 “do nascente para o poente” e “do norte para o sul”, como fora a orientação do Templo de Salomão, uma filosofia dos maçons. Este fato, levara o então “arruador” Antônio Fernandes da Silva a ser intimado pelo Senado da Câmara para prestar esclarecimentos sobre aquele traçado, uma vez que para a época tal procedimento contrariava as táticas de defesa em caso de invasão por piratas. Em sua defesa, o arruador dissera que o traçado teria como finalidade “retirar da cidade os ventos encanados que prejudicava a saúde dos moradores com constantes resfrios”.

A vila teve suas ruas calçadas com pedras roladas de forma a lembrar um doce “pé de moleque” e de forma a serem lavadas pelas águas das marés cheias.

As edificações, casas e prédios de dois andares, tinham suas fachadas com dimensões padronizadas e pintura de portas e janelas nas cores branca eazul , o chamado azul-hortênsia da maçonaria simbólica. As janelas obedeciam a dimensões de largura e altura do vão, de acordo com asproporções do triângulo maçônico. Eram construídas em número de três por fachada.

Nas casas onde residiam os seguidores da ordem, tinham em suas fachadas dois pórticos, um à esquerda e outros à direita, decorados com símbolos e alegorias maçônicas de modo a indicar ao visitante iniciado, que ali residia um irmão. Nesta decoraçãodos pórticos podem ser vistos ainda hoje, desenhos que representam o esquadro e compasso, o avental do aprendiz, a taça sagrada, a estrela de cinco ponta e outros ornamentos. Ostentavam um barrado circundando os beirais do telhado, simbolizando a ” corda de 81 nós”, um dos ornamentos do templo maçônico. Em determinadas decorações era possível identificar-se até o grau do maçom que ali vivia.

As plantas das casas, na época, eram desenhadas na escala 1:33, o número de 33 quarteirões da vila e os 33 cargos de fiscais da administração, tinham a ver com os 33 graus da filosofia maçônica.

Os cruzamentos das ruas, três dos cantos das esquinas, têm como decoração cunhais de pedra como base da coluna do edifício, o quarto canto não tem o cunhal, como que formando um triângulo.

A Loja Maçônica “União e Beleza” hoje jurisdicionada à Grande Loja, teve algumas vezes suas colunas abatidas, mas resistente aos tempos ainda hoje trabalha “…levantando templos às virtudes …” .

Estes sinais, evidências da participação da maçonaria na colonização da vila, podem ainda ser apreciados por quem visita a cidade de Paraty no litoral fluminense.

É possível encontrar-se em alguns dos móveis antigos da Câmara Municipal e de algumas residências, o talhe artístico de alegorias na madeira de lei.

Do período áureo, dos transportes do ouro e pedras preciosas por tropeiros, sobre o lombo de mulas e nas costas de longas fileiras de escravos, através do Caminho do Ouro pela Serra do Mar, para os porões das naus da coroa, aos dias atuais, muitas relíquias ainda podem ser vistas, mesmo com as perdas do período da decadência, quando se dizia desmoronar, por abandono, um casario por mês. E, quanta história, lendas e costumes podem ser resgatados dos anciões que por lá ainda vivem. Paraty é uma fonte viva e inesgotável de boa parte de nossos 500 anos.

Paraty é hoje um porto turístico declarado patrimônio histórico da humanidade, um cartão postal vivo da era colonial. Sua baía conta com inúmeras ilhas e praias, um paraíso para mergulhadores. Por lá são vistos artistas de todas as artes a reproduzir suas belezas em tons, telas, gestos e fotos. Lá a boemia não tem hora para começar nem acabar.

Grande produtora de aguardentes, como as “marvadas azuladas”: Corisco, Vamos Nessa, Murycana, Maré Alta, Fim de Século, entre outras. Nos meses de agosto se realiza o Festival da Pinga, quando o “bicho pega” acompanhado de deliciosos petiscos regionais.

O município conta com cinco igrejas que promovem festas religiosas quase que o ano todo, como a festa do Divino, da Paixão, de S. Benedito, de N. S. dos Remédios e Juninas. A cidade é uma festa o ano todo. Quem lá brinca no carnaval, volta, ou nunca mais esquece daquela folia. E, das cirandas de roda, “…Oi, na ciranda, vamos moça cirandá, vamos dá a meia volta, e volta e meia vamos dá…”, quem participa leva uma saudade que dilata o peito, ao lembrar-se dela.

Paraty tem sabor de natureza, história e aventura. Em Paraty se aspira arte e se expira prazer. Lá, onde o espírito se desprende e a natureza encarna, onde a arte se torna o ar que respiramos, onde o mar e a lua envolvem a todos como uma vestimenta e o tempo não tem sentido, a vida pára e os deuses se tornam homens.

Como disse o arquiteto Lúcio Costa “- Porque é a cidade onde os caminhos do mar e os caminhos da terra se encontram, melhor, se entrosam”.

Antonio Carlos França

Fonte: www.valedoparaiba.com

Paraty

Beneficiada por um litoral recortado e de águas tranqüilas, pela fartura de água potável e pela riqueza da fauna e flora, a população indígena apresentava-se numerosa na região de Paraty, fato que motivou, desde a primeira metade do século XVI, incursões dos colonos do núcleo de São Vicente em busca da população indígena para escravizar na lavoura de cana.

O contato com os nativos foi importante na luta contra os franceses e no conhecimento de trilhas por eles abertas entre o litoral e o planalto, destacando-se a que atingia Guaratinguetá, através da localidade de Cunha. Dessa forma, estabeleceu-se às margens do Rio Perequê-Açu um pequeno núcleo, origem da atual Paraty.

O declínio da cana-de-açúcar e a busca do ouro fizeram com que se reintensificasse a utilização das primitivas trilhas indígenas, principalmente as que partiam de Paraty. Esta circunstância veio colocar a vila como intermediária de escoamento de boa parte da produção de metais preciosos do planalto paulista e da região mineira.

A política portuguesa de não permitir a abertura de outros caminhos, para facilitar a fiscalização da circulação de ouro, fortaleceu ainda mais a posição privilegiada de Paraty, que teve sua condição de entreposto oficialmente reconhecida com o estabelecimento, no sopé da serra, de uma casa de registro de ouro.

Paraty passou a constituir a única via de acesso aos planaltos paulista e mineiro, estabelecendo-se intenso comércio com a crescente demanda dos mineiros.

A substituição do ouro pelo café no século XIX teve, também em Paraty, importante ponto de apoio, servindo este núcleo, em conjunto com Angra dos Reis, Mangaratiba, Ubatuba e outros, de porto marítimo para escoamento da produção do Vale do Paraíba.

O declínio da importância de Paraty ocorre no final do século XIX, com a melhoria da infra-estrutura de transporte do planalto, passando o café a ser recolhido via férrea e diretamente conduzido para o Rio de Janeiro.

Quanto à formação político-administrativa, a freguesia e vila de Paraty, e conseqüentemente o município, foram criadas em 1667, tendo a vila adquirido foros de cidade em 1844.

Juntamente com Angra dos Reis, Paraty se caracteriza como uma das mais antigas povoações do sul fluminense, tendo grande importância a indústria do turismo e de veraneio.

Fonte: www.inepac.rj.gov.br

Paraty

Fundada na primeira metade do século XVI, Paraty tornou-se, por volta de 1700, o segundo porto mais importante do país. Paraty é Patrimônio Histórico Nacional e candidata a receber o título de Patrimônio da Humanidade, pela Unesco.

Paraty
Paraty

Centro Histórico

O casario colonial, totalmente preservado, é reservado a pedestres ( interditado a veículos).

Durante o dia e, mais ainda à noite, há muitas opções: estúdios de artes, shows, concertos e um teatro, além de boa gastronomia.

Passeios de barco e atrativos

Os nossos hóspedes dispõem de apoio da Recepção para reservas de passeios e sobre os atrativos culturais, históricos e ecológicos.

No verão ou inverno, na baixa ou na alta temporada, você nunca esquecerá Paraty. As atrações naturais, históricas e culturais, sua vida noturna, as inúmeras praias e ilhas, encantam os viajantes, ávidos por um turismo diferenciado.

Fonte: www.villas-de-paraty.com.br

Paraty

Paraty é uma cidade que proporciona prazeres inigualáveis em turismo de alta qualidade; podemos desfrutar do turismo pela cidade (City Tour) com guias especializados que proporcionam conhecimento e entendimento da história da cidade. Pode-se ainda desfrutar de Turismo Ecológico, localizado em um sítio que preserva boa parte da história dos antigos aventureiros do Ciclo do Ouro; este turismo é guiado por agentes capacitados, e da mais alta qualidade, o trabalho é desenvolvido pela empresa Caminho do Ouro.

Oferece ainda passeios de barcos pela Baía de Paraty, estes barcos dividem-se em duas categorias: grande porte e pequeno porte. Os barcos de grande porte, conhecidos como Saveiros são embarcações com capacidade para embarcarem um grupo de pessoas em um número máximo de 45 a 60 passageiros, estas embarcações fazem paradas pré-determinadas em praias e ilhas onde o turista desfruta de banho de mar, muitas vezes em meio a cardumes de peixes; os de pequeno porte, são embarcações típicas da região e são conhecidos por “baleeiras”, “botes de popa torada”, estas embarcações têm capacidade para até 10 passageiros e que fazem paradas em conformidade com os passageiros.

Dispõe-se ainda de caminhadas por trilhas pré-programadas e com guias altamente treinados, as trilhas dividem-se em três categorias: de fácil caminhada, de caminhada intermediária e a caminhada mais avançada. São passeios que levam o turista a uma maravilhosa aventura por caminhos, nos quais poderão observar os mais variados tipos de habitantes da Mata Atlântica, que compreende a flora e fauna local.

Paraty

Paraty

Paraty

Paraty

Fonte: www.paratybrasil.com.br

Paraty

Segundo se conta Paraty esteve ligada a uma importante época no cenário histórico brasileiro, devido sua posição estratégica a cidade em pouco tempo, se tornou o segundo maior porto do pais. Por ali era escoado o ouro que saía de Minas Gerais para Portugal. Conheça um pouco da histórica desta cidadezinha assentada entre o mar e as montanhas e apaixone-se por ela.

A Fundação

A data de fundação de Paraty diverge de historiador para historiador. Uns falam que em 1540/1560 já havia um núcleo devotado a São Roque no Morro da Vila Velha (hoje Morro do Forte ); paratynet, de 1596, quando Martim Corrêa de Sá empreende uma expedição contra os índios guianas do Vale do Paraíba; alguns paratynet, de 1600, quando havia um povoamento de paulistas da Capitania de São Vicente; e alguns mais, 1606, quando da chegada dos primeiros seis meeiros da Capitania de Itanhahém – que, acredita-se, venha a ser a origem do povoamento como, grosso modo, foi o sistema de Capitanias Hereditárias a base da exploração dos bens naturais, defesa e fixação do homem à terra no Brasil. Monsenhor José de Souza Azevedo Pizarro e Araújo, no livro Memórias Históricas do Rio de Janeiro e Províncias Anexas à Jurisdição do Vice-Reino do Estado do Brasil assinalou que a fundação da cidade teria ocorrido “lá pelos anos de 1600 e tantos”. De todo modo, pode-se afirmar que, no início do século XVII, além dos índios guaianases, já havia um crescente grupo de “paratianos” estabelecidos por aqui.

A Transferência do Povoado

Por volta de 1640 o núcleo chamado Paratii foi transferido para onde hoje se situa o centro histórico, em “légua e meia de terra entre os rios Paratiguaçu (hoje Perequê-Açú) e Patitiba”, doadas por Maria Jácome de Mello.

Esta, ao fazer a doação, teria imposto duas condições: que a nova capela fosse feita em devoção a Nossa Senhora dos Remédios e se guardasse a segurança dos gentios guaianases.

Paraty Elevada a Vila

Em 1660, o florescente povoado se rebela, exigindo a separação de Angra dos Reis e elevação à categoria de Vila. Surgia em 1667 a Villa de Nossa Senhora dos Remédios de Paratii. Convém salientar que Paraty foi a primeira cidade brasileira a ter sua autonomia política decidida por escolha popular.

Paraty torna-se um razoável entreposto comercial e seu desenvolvimento deveu-se à sua posição estratégica, no fundo da baía da Ilha Grande; ao caminho terrestre que partia de Paraty, seguia por Guaratinguetá, passava pela Freguesia da Piedade (atual Lorena), vencia a Garganta do Embú e chegava a Minas Gerais: era o chamado “Caminho do Ouro da Piedade”; e ao seu porto, que chegou a ser o segundo mais importante do país.

Entreposto Comercial

No ano da independência, por exemplo, constatou-se a passagem pela cidade de 160.914 “cabeças de homens e animais”: eram riquezas das Gerais, no começo, e, posteriormente o café do Vale do Paraíba sendo embarcados para a Europa, na medida em que escravos, especiarias e sobretudo o luxo europeu chegavam para os Barões do Café, subindo o antigo Caminho do Ouro da Piedade, usado antes da colonização pelos índios guaianases que vinham de Guaratinguetá para pesca e o preparo da farinha de peixe. É Frei Agostinho de Santa Maria que, no Santuário Mariano e Histórico, de 1729, escreve sobre a importância de Paraty: “…que dista do Rio de Janearo quarenta légoas… mas virá a ser muyto populosa pelo muyto trato & comércio, que nella há … porque he o porto do mar, onde acode a gente de todas aquellas Villas do Certão, como são a de Guaratingitá, e de Pendà, Munhangába, Thaubathé & Jacarehy … a buscar o necessário como he o sal, o azeyte & vinho, & tudo o mais”.

A Decadência

Em 1870, devido à abertura de um novo caminho – desta feita ferroviário – entre Rio e São Paulo, através do Vale do Paraíba, a antiga trilha de burros pela serra do Mar perdeu sua função, afetando de forma intensa a atividade econômica de Paraty como um todo.

Um segundo fator de decadência do comércio e da cidade foi a Abolição em 1888, causando um êxodo tal que, dos 16.000 habitantes existentes em 1851, restaram, no final do século XIX, apenas “600 velhos, mulheres e crianças” isolando Paraty definitivamente do país por décadas.

Enquanto abriam-se estradas pelo resto do país, continuava se chegando a Paraty como na época Colonial: de barco, vindo de Angra dos Reis; ou, a partir de 1950, por terra, via Cunha, em estrada que só comportava movimento quando não chovia e que aproveitava em parte o trecho da velha estrada do ouro e do café.Nem mesmo a tentativa de se construir uma estrada de ferro entre Paraty e Guaratinguetá, na primeira década do século XX, deu certo.Este isolamento involuntário foi, paradoxalmente, o que preservou não só a estrutura arquitetônica urbana da cidade como também seus usos e costumes.

O Ciclo do Café

Com o Ciclo do Café, a partir do século XIX, a cidade revive, temporariamente, seus prósperos dias de glórias coloniais. A produção de pinga e derivados da cana também ajudou na economia local. Foi nesta época que Paraty virou sinônimo de pinga. No século XVIII, a cidade chegou a ter mais de 200 engenhos de pinga e casas de moenda.

A Cidade Turística

Com a abertura da BR 101 (Rio-Santos) no final dos anos 70, Paraty recebe um novo impulso.

Como nas fases anteriores de “ocupação”, no ouro ou no café, um novo ciclo veio dominar e explorar a cidade: o turismo, desta feita potencializado no seu conjunto paisagístico / arquitetônico, nas áreas florestadas, nas 65 ilhas e nas mais de 300 praias da região.

Pontos Turísticos

Centro Histórico:

Sobrado dos Bonecos

Na Rua Tenente Francisco Antônio, destaca-se o prédio conhecido como Sobrado dosBonecos, com beiral em telhas de porcelana pintada. Seu nome advém de estátuas que encimavam sua platibanda. Consta que a casa foi assaltada por piratas que levaram os cinco bonecos de ouro que ornamentavam o telhado, cujas figuras representavam os cinco continentes e que deram origem ao seu nome. Construído no século XVIII.

Rua Fresca

O viajante que se aproxima de Paraty por mar avista logo uma primeira rua, que pá se chamouda Dores, Alegre e do Mar. Nela se destaca o sobrado do Príncipe Dom João de Orleans eBragança, que fica próximo à igreja de Nossa Senhora das Dores.

Museu de Artes Sacras

Fundado em 1978, funciona até a presente data nas dependências da histórica e centenária Igreja de Santa Rita dos Mulatos, no Largo de Santa Rita, mediante convênio estabelecido como ministério de Educação e Cultura. Seu diversificado e precioso acervo compreendeimportantes relíquias histórico-religiosas, encontradas e recolhidas de várias outras igrejas de Paraty, tais como objetos e utilitários em prata e ouro, imagens de santos, mobiliário antigo, peças de época, bem como diversos outros artefatos sacros.

Expõe imagens barrocas e em terracota de anjos e santos de importantes artistas sacros, e diversas outras peças e utensílios que compõem a Liturgia Católica: cálices, serpentinas, coroas, bacias, turíbulos, sinetas, jóias e outros preciosismos dos séculos XVIII e XIX.

Prefeitura

No sobrado da Prefeitura e Câmara, existem alguns móveis da antiga loja maçônica União e Beleza.

Praça do Imperador

A ecológica Praça da Matriz, que já foi do Imperador, apresenta belo conjunto paisagístico e arquitetônico. O último sobrado à esquerda, com sacadas em madeira, é a sede local da Secretaria do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, responsável pela preservação do monumento histórico que é Paraty.

Mercado

O mercado do peixe, onde também se vendem verduras e frutas, localiza-se à beira-mar. Dele se pode observar a chegada dos pescadores, em canoas carregadas de peixes, camarões e outros frutos do mar, que servem à deliciosa culinária local, com destaque para o “peixe azul-marinho” e o camarão “casadinho”.

Sobrado na Rua Marechal Santos Dias

Próximo da igreja de Santa Rita, no início da Rua Marechal Santos Dias, pode ser visto o sobrado que é considerado o mais antigo da cidade. Com seus originais balcões de madeira, tem, na fachada, a data de 1699.

Quartel da Patitiba

Uma das sete fortificações que defendiam Paraty. Bela e histórica construção do século XVIII. A antiga Cadeia Pública é hoje sede da Biblioteca Municipal Fábio Villaboim. Além de centro de informações para visitantes e pesquisadores, sedia o Instituto Histórico e Artístico, com biblioteca e arquivo. Aí são realizadas mostras de arte, reuniões culturais, venda de artesanato, de postais e de livros sobre a história da cidade.

Santa Casa de Misericórdia de Paraty

Foi fundada em 12 de outubro de 1822, dia da aclamação do primeiro Imperador e recebeu pr padroeiro São Pedro de Alcântara, Santo do nome de Sua Majestade Imperial, como reza seu estatuto. Seu prédio especialmente construído para hospital e sua arquitetura singular mostram as exigências da época para uma casa de saúde. Vale ressaltar no prédio o envidraçado do pátio interno e o seu portão.

PRAIAS E ILHAS

Ilha Duas Irmãs

Entre a Ilha Rasa e a Ilha da Bexiga, a 10 minutos do cais de Paraty. São duas pequenas formações rochosas a curta distância uma da outra, cobertas por bromélias. Possui pequena praia de areias brancas e finas, coalhada de pequenas conchas, banhada por mar calmo de águas esverdeadas, desaparecendo na maré alta. Seu entorno pedregoso constitui abrigo e refúgio para peixes e crustáceos, onde podem ser encontradas várias espécies marinhas como carapaus, peixes-agulhas, caranguejos, ostras e siris. No seu pequeno pomar delícias como goiabas, abacates, limões, cajús e açaís. Além da pequena e simples residência do caseiro, o proprietário da ilha, Sr. Luiz Molero de São Paulo, construiu 3 apartamentos de aluguel, com sala e banheiro privativo. Acesso marítimo pelo cais de Paraty.

Ilha Rasa

A Ilha Rasa oferece praia de águas claras e rasas, chalés, restaurante com culinária tipicamente caiçara, piscina natural, passeios de barco em embarcação própria além da exuberante natureza que envolve a ilha. Um paraíso a apenas 3 km do Cais de Paraty com translado todos os dias.

Praia Vermelha

Entre a Ponta Grossa de Paraty e a Ilha da Pescaria, na base do Morro da Conceição, a 60 minutos de Paraty. Divide com a Praia da Lula a condição de mais concorrida pelos saveiros em passeio. Larga faixa de areia banhada por ondas suaves, excelente para banho. A praia possui bar e chuveiro de água doce, aproveitando nascente próxima. Fica dentro de uma enseada abrigada, emoldurada por farta vegetação. À frente, as ilhas dos Ganchos e da Pescaria, ótimas para mergulho e pescaria. Acesso marítimo por Paraty ou Paraty-Mirim.

Ilha do Catimbau

Pequena formação rochosa entre a Ponta Grossa de Paraty e a Ponta do Arpoador, em frente à Ilha Comprida, a 35 minutos de Paraty. Formada por grandes blocos de pedra, situada pouco acima da linha d’água, a 7 milhas náuticas do continente. Sua importância reside em seu estratégico posicionamento na rota da maioria dos saveiros que saem de Paraty. Possui exígua presença vegetal, que se resume a algumas pequenas árvores e uns poucos coqueiros. Constitui excelente pesqueiro artesanal, dotada de pequeno pier de atracação. Ótima para mergulhos, com visibilidade de até 15m. Pertence ao Sr. Pérsio Freire.

Praia da Lula

Entre a Praia Vermelha e a Praia da Conceição, na base do Morro da Conceição, a 60 minutos de barco de Paraty. É uma das praias mais procuradas pelos turistas, ponto de parada de saveiros. Praia de areia fofa e limpa, mar calmo, bom para banho. Nascentes com bicas brotam das pedras. Dela se avista a Ilha Comprida, a Ilha da Pescaria e a Ilha do Catimbau, que integram o circuito turístico marítimo paratiense. O camping, contudo, é proibido. Acesso por barco de Paraty-Mirim ou Paraty.

Ilha Comprida

Ao norte da Ilha do Catimbau, em frente ao Morro da Conceição, a 40 minutos do cais de Paraty. A presença de blocos de granito e extensos costões rochosos, frequentados por várias espécies de peixes, a tornam recomendável para mergulhos e pescarias. Disputa com a Ilha dos Côcos a condição de melhor pesqueiro da região, devido às suas águas límpidas e transparentes e sua populosa vida subaquática, com muitos cardumes coloridos e grandes formações de corais. Possui densa mata tropical com espaço reservado para pomar de frutíferas como laranjeiras, limoeiros, abacateiros, mangueiras, bananeiras, amoreiras, pitangueiras, pés de abacaxi e de maracujá. Pertence ao comerciante e hoteleiro Eduardo Pace Junior, proprietário da Pousada Antigona e dos saveiros Antigona, Tethys e Caminante.

Ilha do Algodão

Entre a Ponta do Arpoador e a Ponta da Cajaíba, a 45 minutos do cais de Paraty. É a maior ilha da Baía de Paraty, com altitude de 230m.

Domínio da Mata Atlântica, com várias espécies nativas: araribás, louros, cedros, canelas, ipês, coqueiros e palmeiras, e povoada por pequenos animais: tatus, cotias, pacas, lagartos, preguiças e porco-do-mato. Excelente ponto para mergulho e pescaria. Nela vive comunidade pesqueira com igreja e escola rural, servida por 2 piers de atracação. Uma nascente supre as necessidades da ilha e abastece as embarcações que circulam pela região. Sua maior atração é o Restaurante do Hiltinho, especializado em peixes e frutos-do-mar.

Ilha da Cotia

Entre o Saco de Santa Cruz e o Saco da Preguiça, a 120 minutos do cais de Paraty. Foi usada, no passado, para comércio ilegal de ouro e tráfico de escravos.

Os escravos fujões e revoltados eram acorrentados em gruta próxima, afogando-se com a subida da maré. Na ilha existe uma fazenda marinha de mexilhões, franqueada à visitação.

É coberta por espécies nobres da Mata Atlântica: jacarandá, aroeira, guapuruvu, peroba, cedro e canela e povoada por capivaras, gambás, cotias, tatus e lagartos e vários tipos de aves: sabiás, tiês, trinca-ferros, maritacas e martim-pescadores. As belas praias de Dentro e de Fora são interligadas por trilhas.

Mamanguá

O acesso é de barco, e isso proporciona um belo passeio saindo de Paraty ou Paraty-Mirim que é mais próximo, cerca de 10 minutos de lancha ou 30 minutos de baleeira. O Saco do Mamanguá tem montanhas altas de ambos os lados e um mangue, cortado por vários rios de água doce, no fundo. Um dos passeios é navegar pelos riachos, observando caranguejos coloridos e vegetação típica de mangue e ao final encontrar uma piscina natural com uma pequena queda d’água.

Ilha dos Meros

Entre a Ponta do Arpoador e a Ponta da Cajaíba, em pleno mar aberto, a 120 minutos de Paraty. Cercada por extensos costões rochosos, com muitos blocos de pedra isolados, de vários tamanhos e formatos, entre os quais se refugiam peixes de toca e de passagem. Na Enseada da Ilha dos Meros podem ser vistos cardumes coloridos de peixes pelágicos e vários tipos de bancos de coral. Por tudo isso, constitui excelente local pesqueiro e de mergulho, com profundidades variadas de 4 a 20m, que podem ser alcançados com boa visibilidade e segurança. A ilha é revestida por intensa cobertura vegetal onde vivem pequenos animais silvestres, como lagartos e saracuras. Possui vários pontos de fácil ancoragem, mas sem praias ou cais de atracação. Integra o roteiro de vários saveiros que realizam passeios pela região.

Ilha Deserta

Em frente à Ponta da Cajaíba, no início da Enseada do Pouso, a 90 minutos do cais de Paraty. O lajeado que caracteriza o atrativo constitui habitat natural de peixes de toca e pelágicos, transformando o local em excelente pesqueiro. Sua intensa vida submarina povoada por cardumes coloridos e a boa visibilidade das águas adjacentes, limpas, transparentes e de pouca profundidade, fizeram da ilha um concorrido ponto de mergulho, considerado um dos melhores da região. Existem restos de um naufrágio, distante apenas cerca de 100m para fora da ilha, situado a 30m de profundidade, perfeitamente acessível a mergulhadores experientes. Possui intensa cobertura vegetal. Acesso marítimo pelo cais de Paraty ou por Paraty-Mirim.

Praia Grande da Cajaíba

Entre a Ponta da Espia e a Praia Deserta, no interior da Enseada do Pouso, distante 17 milhas náuticas do cais de Paraty. A orla da praia atrai cardumes pelágicos e peixes. Praia de areias claras e águas agitadas, boas para banhos. Local muito procurado como ponto de mergulho, devido às águas límpidas e profundidade adequada. A cachoeira fica cerca de 400m da praia, acessível por trilha na mata. Acesso marítimo pelo cais de Paraty ou por Paraty-Mirim.

Praia de Ipanema (ou Itanema)

Praia tranqüila e com uma pequena comunidade. há um poço de água doce, ideal para se refrescar durante a caminhada até o Pouso da Cajaíba.

Pouso da Cajaíba

Devido a sua geografia privilegiada (apresenta fácil acesso para a maioria das praias da região) e águas calmas é o principal acesso dos barcos e turistas, lá existe uma vila com aproximadamente 200 moradores, tendo telefone público, padaria, mine mercado e vários bares a beira mar.

Praia Martim de Sá

Águas frias, transparentes e verdes, pois a vegetação em torno chega bem próximo da praia. Possui areias claras e finas. O Pico Cairuçu é avistado dessa praia. Currais de pesca no local.

Extensão :450 m.

Ponta Negra

Uma das praias mais bonitas de Paraty, selvagem e primitiva, cercada por vegetação de encosta, dentro dos limites da Área de Proteção Ambiental do Cairuçu; à esquerda, grandes blocos de pedra; à direita, pequeno riacho forma uma cachoeira; acesso via marítima em dias de mar calmo ou trilha estreita.

Praia do Sono

Há duas maneiras de chegar à praia: de barco (converse com os pescadores do cais ou Paraty Mirim sobre as condições de navegação e o preço. Lembre-se que é uma viagem longa em mar agitado…) ou pela trilha na pequena vila de Laranjeiras, onde pode-se chegar, também, de ônibus.

Águas transparentes e propícias a banhos. Possui densa vegetação da Serra do Mar na encosta. Na praia deságua o Rio do Sono, o que deu o nome da praia. Há presença de Currais de Pesca na enseada. Sua extensão é de 1,3Km. A Praia do Sono fica a 35 km ao sul de Paraty.

Ilha Sapeca

Fica entre a Ilha do Malvão e a Ilha Comprida, a 40 minutos do cais de Paraty. É também conhecida pelo nome de Ilha do Sapê. Caracteriza-se pela existência de inúmeras formações rochosas, habitat natural de várias espécies marinhas.

Suas águas claras, limpas e transparentes permitem observar a intensidade da vida subaquática, com muitos cardumes coloridos e peixes pelágicos, constituindo excelente pesqueiro. Sua pouca profundidade constitui um verdadeiro paraíso para mergulhadores iniciantes.

O atracamento é facilitado por enorme bloco de pedra existente ao lado do antigo pier de madeira. É um dos lugares mais visitados pelos saveiros que cruzam a Baía de Paraty.

Pequena trilha na encosta conduz ao alto da ilha (45m), verdadeiro mirante natural com belo visual sobre a região. Acesso marítimo pelo cais de Paraty.

Ilha Rapada

Ao norte de Paraty, em frente à Ilha do Araújo, a 60 minutos de Paraty.

Sua orla, guarnecida por grandes blocos de pedra e cercada por extensos paredões rochosos, abriga várias espécies de peixes:garoupas, corvinas, cavalas, tainhas, bonitos, vermelhos, xereletes, espadas, caçonetes, sororocas, caranhas, sargos-de-beiço, salemas, pirajicas e parus.

Possui vegetação rarefeita, com pequenos trechos de floresta. Nela funciona um farol da Marinha, automático, sem guarnição, com pisca-pisca avermelhado, sinalizando a cada 3 segundos, com visibilidade de 5 milhas, a 48m setcima do nível do mar.

Acesso pelo cais de Paraty, por Tarituba ou pela Praia Grande.

Ilha do Araújo

Entre a Ponta da Praia Grande e a Ponta do Rosa, em frente ao Saco Grande, a 6 milhas de Paraty.

É um domínio representativo da Mata Atlântica, com embaúbas, guapuruvus e aroeiras, entre palmeiras, coqueiros e amendoeiras, onde vivem pequenos animais, alguns tipos de macacos e muitos pássaros.

Na Ponta da Baleia, ao norte da ilha, há uma criação de mexilhões pertencente ao Sr. José da Pousada dos Navegantes. Possui vários condomínios, escola rural, igreja, bares e até uma pousada.

A comunidade pesqueira realiza, anualmente, a Festa do Camarão (junho) e a Procissão Marítima de São Pedro e São Paulo flulho), com direito à Benção dos Anzóis, missa realizada em pleno mar.

Em torno da ilha existem 4 lindas praias: Salvador Moreira e Pontal (leste) e Tapera e Brava (oeste). Pratica-se camping em áreas determinadas.

Ilha do Ventura

Entre a Ilha das Cabras e a Ilha das Palmas, próxima à Pedra da Graúna, a 60 minutos de barco de Paraty.

Possui intensa cobertura vegetal, dominada pela vegetação primitiva, com árvores de pequeno, médio e grande porte, remanescente da Mata Atlântica, pontilhada por palmeiras e coqueiros. Possui apenas uma pequena e acolhedora praia, com extensão de 20m, sombreada por pitangueiras.

Foi declarada, extra-oficialmente, em 1990 área franqueada para a prática do nudismo, embora ainda pouco frequentada por naturistas.

Suas águas tranquilas são de pouca profundidade (5m), ideais para mergulhos de observação. Sua maior elevação possui apenas 42m. Acesso marítimo por Tarituba, Praia Grande ou pelo cais de Paraty.

Ilha do Pico

Em frente ao Saco da Barra Grande, próxima à Ilha Redonda, à 100 minutos de barco de Paraty.

Sua densa e compacta vegetação nativa é povoada por pequenos animais silvestres e frequentada por várias espécies de aves migratórias que a utilizam como ponto para pernoite, pouso transitório e fonte de alimentação.

Constitui excelente ponto pesqueiro, devido à presença de grandes blocos de pedras, isoladas ou agrupadas, onde são encontrados garoupas, robalos, badejos, tainhas, vermelhos e cambiras. Possui convidativa praia com cerca de 50m sombreados por aroeiras, de areia clara e fina, banhada por águas límpidas, ideal para banhos. Local de parada para alguns saveiros que circulam pela região.

Ilha do Maçarico

Entre a Ponta do Guareta e a Ponta do Meio, em frente ao Morro da Barra Grande, a 100minutos ao norte de Paraty.

Possui intensa cobertura vegetal, com árvores de médio porte, remanescente da floresta primitiva, pontilhada por palmeiras e coqueiros que lhe dão aspecto bucólico e pitoresco. Seu entorno, bastante rochoso, possui grandes blocos de pedra esparsos, transformados em autênticos viveiros de peixes de toca e de passagem, garantindo excelente pescaria.

As águas em torno do atrativo, límpidas, transparentes e de pouca profundidade, são muito procuradas para mergulhos de observação. Acesso marítimo por Tarituba, Praia Grande ou Paraty.

Ilha do Cedro

Entre a Laje Preta e a Ilha do Caroço, na altura da Praia do Taquari, a 115 minutos do cais de Paraty.

Sua cobertura é formada de árvores de pequeno e médio porte, onde podem ser vistos representantes da Mata Atlântica.

Nela existe acolhedora praia com extensão de aproximadamente 50 metros, de areias amarelas e finas, banhadas por águas calmas, indicada para banhistas e sombreada por árvores copadas.

Sua orla muito pedregosa é muito frequentada por praticantes da caça e pesca submarinas, bem como mergulhadores de observação e pescadores. Sua altitude máxima não atinge 50m. Acesso pelo cais de Paraty.

Ilha Pelada Grande

Localizada a 900 metros da costa da Praia de São Gonçalo, a ilha possui 108.000 m2 com 4praias rasas e fonte de água mineral.

Ilha do Breu

Localizada no Saco da Tarituba, a cerca de 34 Km de Paraty. Da praia de Tarituba, a travessia dura 15 minutos em embarcação própria da ilha, que oferece pousada, bar e restaurante.

O fato de Paraty ter ficado isolado geográfica e economicamente do resto do país no período de 1870 a 1950 fez com que se preservassem alguns antigos costumes, em especial as comemorações das grandes datas do catolicismo. Durante as festas religiosas, a cidade fica enfeitada com bandeirinhas, as janelas das casas são decoradas com vasos de flores e toalhas coloridas e, as igrejas são ornamentadas com imagens que normalmente ficam guardadas. Independente do sentido religioso, estar em Paraty durante as festas religiosas é presenciar alguns dos mais ricos eventos culturais do país.

As festas religiosas mais interessantes do ponto de vista turístico são:

Festa do Divino

Inicia cinqüenta dias após o domingo de Páscoa e tem a duração de dez dias. A organização da festa é de responsabilidade de um casal de festeiros escolhidos anualmente pela comunidade. O centro histórico é enfeitado com bandeirinhas brancas e vermelhas e, as janelas das casas, com uma toalha vermelha tendo ao centro a imagem de uma pomba branca, simbolizando o Divino. Nesse período ocorrem missas, procissões acompanhadas de banda de música (destaque para procissão das Bandeiras), folias (grupos de cantadores e instrumentistas que percorrem as casas antes da Festa para arrecadar dinheiro), apresentações de danças, leilões de comidas típicas, desfile do Boi e da Miota (grandes bonecos vestidos por pessoas), almoço gratuito e, para encerrar, uma grande queima de fogos.

Semana Santa

Inicia quarenta dias após o carnaval. A abertura das festividades ocorre no domingo com a tradicional procissão de Ramos. As janelas das casas são enfeitadas com toalhas rendadas, peças de arte sacra e flores brancas e roxas. Na sexta-feira a meia-noite acontece a procissão do Fogaréu, quando as luzes do centro histórico são apagadas e os devotos levam tochas de bambu. A procissão do Fogaréu inicia na Matriz e passa por dentro de todas as igrejas. Sábado ocorre a procissão dos Passos – único dia do ano no qual os seis Passos (altares encravados nas paredes de residências) são abertos. No último domingo acontece a procissão da Ressurreição.

Festa de São Pedro

Existe desde 1969 e é comemorada no dia 29 de junho, quando se inaugurou a pequena Igreja de São Pedro, na ilha do Araújo. A imagem de São Pedro, padroeiro dos pescadores, é levada em procissão marítima que sai do cais da cidade com destino à ilha do Araújo. Os barcos pesqueiros são ornamentados com arcos de bambu e bandeirinhas. Escunas levam turistas para acompanhar a procissão. Chegando na ilha, após a missa, há danças e músicas típicas e barraquinhas de doces e de comida caiçara.

Festa de Santa Rita

Ocorre na última semana de julho e dura dez dias. Tradicional festa que acontece desde 1722 (data da fundação da igreja de Santa Rita). A igreja é especialmente paramentada para as missas que ocorrem durante a festa. As janelas das casas são decoradas com toalhas coloridas e flores. Há procissões seguidas de banda e barraquinhas de comidas e bebidas típicas no largo da Igreja Santa Rita.

Festa de São Benedito e Nossa Senhora do Rosário

Celebrada no terceiro domingo de novembro. São Benedito era o padroeiro dos escravos e essa festa era considerada a Festa do Divino dos negros. Além de missas e procissões, ocorrem apresentações de danças folclóricas de origem africana.

Festa de Nossa Senhora dos Remédios

Realizada no dia 8 de setembro, após uma novena preparatória. É uma festa simples, considerando que Nossa Senhora dos Remédios é a padroeira da cidade.

A festa começa na alvorada do dia 8, com os sinos das quatros igrejas tocando. As ruas são enfeitadas com bandeirinhas brancas e azuis, e as janelas das casas com toalhas e objetos de arte sacra. Por volta das 16:00h sai uma procissão da Igreja Matriz. À noite ocorrem leilões de comidas típicas e apresentações de danças e música.

Procissão de Corpus Christi

Ocorre anualmente no mês de maio ou junho, com duração de um dia. As ruas do centro histórico por onde passa a procissão são enfeitadas com tapetes de folhas e serragem, formando desenhos com motivos religiosos.

O carnaval

O carnaval tradicional de Paraty é de rua, com a presença dos Mascaradinhos e do Boronofe, desfile de Escolas de Samba na avenida Roberto Silveira, e bandas musicais tradicionais puxando os foliões pelas ruas do centro histórico. De criação mais recente, o Bloco da Lama sai da praia do Jabaquara em direção ao rio Perequê-Açu no sábado de carnaval. Boronofe é um boneco gigante, com uma cabeça de meio metro de diâmetro, trajando capa às costas e roupas de cores alegres, vestidos por um adulto. Esse estranho ser vem da distorção do nome do cientista russo Voronoff que entre 1912 a 1915 criou polêmica (críticas e piadas) ao fazer transplantes de sexo em animais. Mascaradinhos são crianças e adolescentes que saem fantasiadas com feias máscaras de papel machier e roupas largas e velhas, assuntando as crianças com o ruído “Brrrrrr”.

Em resposta ouvem: “Mascarado bobo, feio e horroroso” ou “Mascarado pé de pato, comedor de carrapato”. Os Mascaradinhos saem desde o Dia dos Reis, em janeiro, até o último dia do carnaval e, sua função é espantar os maus espíritos para que o carnaval ocorra em paz. Para sair no Bloco da Lama, centenas de foliões vão ao mangue localizado no fim da praia do Jabaquara cobrir todo o corpo – inclusive rosto e cabelo – com lama e algas. Até cavalos e cachorros fazem parte do bloco. Irreconhecíveis e portando cajados de madeira e caveiras de cabeça de boi, saem assustando os transeuntes, gritando em coro “Uga-uga, Rá-ra”.

O Festival da Pinga

O Festival da Pinga acontece desde 1983 e foi criado pelos alambiqueiros de Paraty para divulgar a aguardente produzida na região. Ocorre anualmente no terceiro final de semana de agosto e dura três dias. Nele são expostos os equipamentos utilizados no preparo da pinga, rótulos antigos das garrafas (desde o século XVII se produz pinga em Paraty) e procura-se conscientizar os visitantes quanto à importância da pinga para a cultura e economia da cidade. Durante o evento pode-se degustar os vários tipos de pinga assim como comidas típicas e ouvir cirandas e bandas musicais.

A Festa Literária Internacional de Parati (Flip)

A FLIP começou no ano de 2003 e vem sendo realizada anualmente, com duração de quatro dias. Durante a festa escritores nacionais e internacionais apresentam seus livros e teorias para o público além de participarem de encontros reservados para debates entres os escritores.

Reveillon

O fim de ano em Paraty é comemorado com queima de fogos e shows musicais na praia do Pontal.

Festas Populares

CALENDÁRIO CULTURAL

JANEIRO

06 – Folia de Reis

06 a 28 – Verão Paraty

FEVEREIRO

02 a 12 – Pré carnaval

12 – Carnamar

16 a 21 – Carnaval

28 – Aniversário da Cidade

MARÇO

Semana Municipal de Turismo

25 – Mini Maratona de Paraty

ABRIL

04 a 08 – Semana Santa

05 a 08 – Encontro de Ceramistas de Paraty

MAIO

03 a 06 – Expo Paraty

18 a 27 – Festa do Divino

JUNHO

01 a 03 – Bourbon Festival

07 – Corpus Christi

08 a 10 – Festival do Camarão

14 a 17 – IX Dança Paraty

22 a 01 – Festa de São Pedro e São Paulo

JULHO

04 a 08 – X Festa Literária Internacional de Paraty – FLIP

06 a 15 – Festa de Santa Rita

20 a 29 – Festival Internacional das Artes Visuais (Contemporânea Art Paraty)

27 a 29 – II Festival de Choro e Samba

AGOSTO

03 a 05 – Festival de Música de Tarituba

06 – Dia da Cultura Caiçara

16 a 19 – Festival da Cachaça, Cultura e Sabores de Paraty

23 a 26 – Aldeia Indígena – Enconto com Povos Indígenas

30 a 31 – Festa de Nossa Senhora dos Remédios

SETEMBRO

01 a 08 – Festa de Nossa Senhora dos Remédios

14 a 16 – VII Encontro de Redatores Publicitários

26 a 30 – Paraty em Foco

28 a 30 – To Be Paraty

OUTUBRO

09 a 12 – Ymaguaré (Mitos e Lendas Indígenas)

18 a 20 – V Festival de Cinema de Paraty

18 a 20 – Oficina de Idéias Paraty

NOVEMBRO

02 a 04 – Paraty Latino (Festival Internacional de Música Latina)

09 a 18 – Festa de N. S. do Rosário e São Benedito

20 – Dia da Cultura Negra

DEZEMBRO

14 – Festividade de Natal

20 – Abertura Verão 2013

31 – Reveillon 2013

Geografia

Dados gerais:

Fundação: 1597

Altitude: 5 m

Área total: 933,8 km²

Densidade Demográfica: 40,23 hab/km²

Coordenadas geográficas:

Latitude: 23:13:04 S

Longitude: 44:42:47 W

Limites:

Norte: Angra dos Reis

Sul: Ubatuba

Oeste: Cunha

Localização: Paraty pertence à Região da Costa Verde, sul do Estado do Rio de Janeiro.

Clima: Tropical e úmido. A temperatura média anual é de 27 ºC. Para quem quer aproveitar as praias a melhor época do ano é o verão. Durante o resto do ano as temperaturas ficam mais amenas.

Vegetação: A presença da Mata Atlântica garante a diversidade da vegetação de Parati. Destaca-se a grande coleção de bromélias (mais de 300) que se encontra no km 184 da Rodovia Rio-Santos.

Relevo: Devido ao relevo irregular e aos rios que percorrem a região, são comuns a presença de cachoeiras e cascatas.

Fonte: www.guiadovalemais.com.br

Paraty

História

Bela cidade colonial,considerada Patrimônio Histórico Nacional, preserva até hoje os seus inúmeros encantos naturais e arquitetônicos.

Passear pelo Centro Histórico de Paraty é entrar em outra época, onde o caminhar é vagaroso devido às pedras “pés-de-moleque” de suas ruas.

As construções de seus casarões e igrejas traduzem um estilo de época e os misteriosos símbolos maçônicos que enfeitam as suas paredes nos levam a imaginar como seria a vida no Brasil de antigamente. A proibição do tráfego de automóveis no Centro contribui para esta viagem pelo “Túnel do tempo”.

A cidade foi fundada em 1667 em torno à Igreja de Nossa Senhora dos Remédios, sua padroeira. Teve grande importância econômica devido aos engenhos de cana-de-açúcar (chegou a ter mais de 250), sendo considerada sinônimo de boa aguardente.

No século XVIII, destacou-se como importante porto por onde se escoava das Minas Gerais, o ouro e as pedras preciosas que embarcavam para Portugal. Porém, constantes investidas de piratas que se refugiavam em praias como Trindade, fizeram com que a rota do ouro fosse mudada, levando a cidade a um grande isolamento econômico.

Após a abertura da Estrada Paraty-Cunha,e principalmente, após a construção da Rodovia Rio-Santos na década de ’70, Paraty torna-se pólo de turismo nacional e internacional, devido ao seu bom estado de conservação e graças às suas belezas naturais.

Em sua área encontram-se o Parque Nacional da Serra da Bocaina, a Área de Proteção Ambiental do Cairuçú, onde está a Vila da Trindade, a Reserva da Joatinga, e ainda, faz limite com o Parque Estadual da Serra do Mar. Ou seja, é Mata Atlântica por todo lado.

Caminho do Ouro

Estrada construída pelos escravos entre os séculos XVII e XIX, a partir de trilhas dos índios guaianazes, a Estrada Real, Caminho do Ouro em Paraty, está bastante preservado e se encontra envolto pela exuberância da Mata Atlântica do Parque Nacional da Serra da Bocaina.

Ponto de passagem obrigatório, nos séculos XVII e XVIII, o caminho ligava Minas Gerais a Rio de Janeiro e São Paulo. No chamado “Ciclo do Ouro”, Paraty exercia a função de Entreposto Comercial e também por sua posição geográfica, porto escoadouro da produção de ouro de Minas para Portugal. Foi uma das mais importantes cidades portuárias do século XVIII.

Por todo o trajeto da Estrada Real foram colocados marcos sinalizadores.

Visitar o Caminho do Ouro permite conhecer, não só uma importante obra de engenharia, mas também uma ecologia deslumbrante e o povo paratiense com sua cultura, seu passado e seu presente. Cachoeiras, ateliers, alambiques, comidinha caseira e muito mais.

A visitação só é permitida com guias autorizados, pois o Caminho hoje passa por propriedades particulares.

Centro Histórico

Paraty
Centro Histórico

O Centro Histórico de Paraty remonta aos idos de 1820, quando suas ruas já possuiam seu calçamento “pé de moleque”.

A presença das águas, com a invasão das marés na lua cheia, a cultura do café e da cana, o porto e seus piratas, a maçonaria determinaram o traçado do Centro Histórico de Paraty.

As ruas foram todas traçadas do nascente para o poente e do norte para o sul. Todas as construções das moradias eram regulamentadas por lei, podendo pagar com multa ou prisão, quem desobedecesse as determinações.

A maçonaria deixou sua forte marca nas fachadas dos sobrados com desenhos geométricos, em relevo.

O Centro Histórico, considerado pela UNESCO como “o conjunto arquitetônico colonial mais harmonioso” é Patrimônio Nacional tombado pelo IPHAN.

Sua ruas, protegidas por correntes que impedem a passagem dos carros, preservam ainda o encanto colonial, aliado a um variado comércio e a expressões culturais e artísticas muito intensas.

Os carros apenas podem circular pelas ruas que fazem limite com o Centro: Patitiba, Domingos G. de Abreu, Aurora e Rua Fresca.

A maioria das ruas do Centro Histórico tem 2 nomes, fruto de decretos municipais conflitantes com o costume já instalado.

As Igrejas de Paraty

A história de Paraty carrega uma forte influência religiosa, especificamente católica, vinda de Portugal.

O Centro Histórico possui 4 igrejas, cada uma foi sendo destinada a uma camada da população: senhoras aristocratas, escravos, homens pardos libertos, etc.

Esta influência se traduz não só na arquitetura, como também nas festas tradicionais que até hoje acontecem na cidade histórica de Paraty, como: Festa do Divino, Corpus Christi, Festa de Nossa Senhora dos Remédios, de Nossa Senhora do Rosário, etc.

Alambiques de Cachaça

Acredita-se que, a partir de 1600, a bebida tenha começado a ser alambicada em terras paratienses. E, mesmo sem ter sido pioneira na produção da aguardente de cana, Paraty – ” quer pelas suas terras, quer pelas suas águas ou lenhas” ou ainda pelos segredos da própria alambicagem – foi a mais importante região produtora de pinga no Brasil Colônia. Não apenas na Corte como na Colônia, todos pediam uma dose de paraty quando desejavam uma simples aguardente.

A pinga produzida em Paraty fez tanta fama pela sua qualidade, segundo Monsenhor Pizarro e outros historiadores, que custava mais caro que todas as demais comercializadas no país; e sua importância sócio-econômica foi tão grande desde 1700 que acabou tendo seu próprio nome (Paraty) como sinônimo de aguardente até meados do século XX.

Dos mais de 100 alambiques de aguardente que funcionaram no município a partir de meados de 1700, a cidade conta hoje apenas com 7:

Cachaça Coqueiro
Cachaça Corisco
Cachaça Maria Izabel
Cachaça Paratiana e Mulatinha
Cachaça Pedra Branca
Cachaça Maré Cheia
Cachaça Engenho D’Ouro

A Indicação Geográfica – IG – constitui um instituto jurídico, previsto na nossa Lei da Propriedade Industrial, de 1996, que visa reconhecer e proteger o nome geográfico de pais, região ou localidade, que identifique algum produto ou serviço típico. Na Europa, existem mais de 3 mil produtos agropecuários com certificados de IG. No Brasil, a certificação é recente. A IG resulta na fidelização do consumidor, que saberá que, sob a etiqueta da Indicação Geográfica, vai encontrar um produto de qualidade e com características locais, peculiares a um determinado lugar.

A IG realiza-se através de um registro junto ao INPI, que expede um Certificado específico.

Entre nós, existem dois tipos de Indicação Geográfica: a Indicação de Procedência e a Denominação de Origem. São dois registros diversos, com implicações e conseqüências jurídicas e econômicas diferentes. A Indicação de Procedência traduz-se no “nome geográfico de país, cidade, região demarcada ou localidade de seu território, que se tenha tornado conhecido como centro de extração, produção ou fabricação de determinado produto ou de prestação de determinado serviço”. Na embalagem do produto estará gravado “Indicação de Procedência”. Já a Denominação de Origem se dá quando o nome geográfico de país, cidade, região demarcada ou localidade de seu território, designa produto ou serviço cujas qualidades ou características se devam exclusiva ou essencialmente ao meio geográfico, incluídos “fatores naturais e humanos”.

O Certificado que a Cachaça de Paraty recebeu do INPI, em 2007, foi o de Indicação de Procedência, isto é, o direito exclusivo de somente as pingas fabricadas no município exibirem em seus rótulos a indicação: Cachaça de Paraty, seguida da expressão “Indicação de Procedência”. Somente as cachaças fabricadas em Paraty poderão usar o nome geográfico “Paraty” em seus rótulos, quando se sabe que várias marcas de cachaça, em diversos Estados, usam o nome “paraty” para denominar cachaça .

No Brasil há apenas 6 produtos com o selo de Indicação de Procedência, sendo que Paraty é a primeira cachaça brasileira a receber esta certificação.

Fonte: www.paraty.com.br

Paraty

A incrível combinação natural de mar, ilhas, serras, cachoeiras e mata atlântica, serve de complemento a uma das cidades históricas mais destacadas do Brasil, Patrimônio Histórico Nacional desde 1966 e projetada a ser reconhecida pela UNESCO como “Patrimônio da Humanidade”.

Paraty recebe visitas do mundo inteiro e conta com serviços que qualificam os produtos e o atendimento. Fundada no ano de 1640, a cidade hoje tem aproximadamente 35.000 habitantes e uma capacidade de mais de 4500 leitos distribuídos em hotéis e pousadas de diferentes níveis.

Com um total de 917 km2, é privilegiada em sua localização por estar situada no litoral sul à 236 kms da Capital do Rio de Janeiro e a 247 kms da cidade de São Paulo. Esta localização garante turismo permanente, promovendo o mercado interno de Paraty e criando interessantes ofertas turísticas, principal fonte de renda do lugar. Você conta com serviços de reserva de hotéis e pousadas, traslados ao aeroporto, passeios de escunas a ilhas e praias paradisíacas da região, visitas a cachoeiras e trilhas ecológicas , guia de restaurantes e pontos de diversão da cidade. Além do carisma do povo paratiense, a cidade conta com uma estrutura receptiva bem equipada e uma rica programação cultural durante o ano inteiro.

Centro Histórico

Passear pelo Centro Histórico de Paraty é entrar em outra época, onde o caminhar é vagaroso devido às pedras “pés-de-moleque” de suas ruas. Conta a lenda que as “sinhás” (senhoras) da época, para evitar que os escravos olhasem para dentro das casas a través das janelas muito baixas, pediram colocar pedras irregulares (pé de moleque) no calçamento, assim eles deveriam olhar para baixo evitando caidas e tombos. As ruas foram todas dispostas do nascente para o poente e do norte para o sul. Não tem nehuma delas reta, assim, ante uma invasão dos piratas, eles nunca saberiam se tinha alguém esperando no final do percurso para defender a cidade. A presença das águas, com a invasão das marés na lua cheia, a cultura do café e da cana, o porto e seus piratas e a maçonaria determinaram o traçado do Centro Histórico de Paraty.

Todas as construções das moradias eram regulamentadas por lei, podendo pagar com multa ou prisão, quem desobedecesse as determinações. As ruas, protegidas por correntes que impedem a passagem dos carros, preservam ainda o encanto colonial, aliado a um variado comércio e a expressões culturais e artísticas muito intensas.

Os carros apenas podem circular pelas vias que fazem limite com o Centro: Patitiba, Domingos G. de Abreu, Aurora e Rua Fresca. A cidade foi fundada em 1667 em torno à Igreja de Nossa Senhora dos Remédios, sua padroeira. Teve grande importância econômica devido aos engenhos de cana-de-açúcar (chegou a ter mais de 250), sendo considerada sinônimo de boa aguardente.

FOTOS

Paraty

Paraty

Paraty

Paraty

Paraty

Paraty

Paraty

Paraty

Fonte: nausdeparaty.com.br

Paraty

CRONOLOGIA HISTÓRICA

1531 16 de agosto, dia de São Roque: provável descobrimento de Paraty.
1597 Expedição de Martim Corrêa de Sá passa por Paraty em direção de Minas Gerais.
1600 Paraty começa a aparecer no cenário histórico brasileiro.
1640 Transferência do povoado do Morro do Forte para o local atual.
1646 Primeira construção da capela de dicada a N. S. dos Remédios, de taipa.
1660 Revolta popular que suspendeu a subordinação política de Paraty a Angra dos Reis.
1667 28 de fevereiro: data da Carta Régia elevando Paraty à condição de Vila
1668 Início da construção da 2ª Igreja Matriz
1703 Construção do Forte no morro do primeiro povoamento.
Construção do Quartel da Fortaleza da Patitiba.
1712 Término da construção da 2ª capela de N. S. dos Remédios, de pedra e cal.
1720 A Vila N. S. dos Remédios é anexada à Capitania de São Paulo.
Construção da Igreja de N.S. da Conceição, em Paraty – Mirim.
1722 Construção da Igreja de Santa Rita.
1725 Construção da igreja de N. S. do Rosário e São Benedito
1726 16 de janeiro: data da Carta Régia separando Paraty da Capitania de São Paulo, voltando a pertencer ao Rio de Janeiro
1787 Início da Construção da atual Matriz de N. S. dos Remédios
1800 Construção da Capela dedicada a N. S. das Dores
1813 Paraty recebe o título de condado
1822 Fundação da Santa Casa da Misericórdia
1844 Paraty recebe foros de Cidade
1851 Construção do Chafariz do Pedreira
1945 Paraty declarada Monumento Histórico Estadual.
1950 Chegada do primeiro automóvel a Paraty, através da Paraty-Cunha: são os primeiros turistas paulistas
1958 Paraty: Patrimônio Histórico e Artistico Nacional.
1966 Paraty: Monumento Histórico Nacional.
1973 Abertura da Rio Santos e início do ciclo do Turismo em Paraty

 

Paraty
Canhão no Centro Histórico

Paraty
Casario com igreja ao fundo

Paraty
Arquitetura colonial

Paraty
Igreja de Santa Rita

Paraty
Igreja da Matriz

Paraty
Rua do Fogo

Fonte: www2.uol.com.br

Paraty

Atrações

Fundada no fim do séc. XVI, Paraty foi importante entreposto comercial durante os ciclos do Ouro e da Cana. Preserva um dos mais harmoniosos conjuntos arquitetônicos do país, tombado pelo Patrimônio Histórico. Do porto de onde partiam navios cheios de ouro, hoje saem barcos para as dezenas de ilhas e centenas de praias da baía. É bastante visitada por turistas estrangeiros, e também por mergulhadores atraídos pela boa visibilidade.

BAIRRO HISTÓRICO

Encontra-se situado em uma baixada, no sopé da Serra do Mar, as margens da Baia de Paraty (a oeste e a sul). Ao norte limita-se com o Rio Pereque-Açu e a leste conjuga-se à malha urbana, mais precisamente com o bairro chácara da saudade. Em área demarcada em 1719, suas construções – sobrados ou casas térreas – encontram-se preservadas, apresentando características distintas no que se refere ao partido e tratamento arquitetônico adotados. O caráter do sitio se expressa na densidade proporcionada pelas construções, alinhadas e encostadas umas às outras, formando massa edificada compacta que envolve inteiramente os quarteirões e lhes empresta monumentalidade, apesar das dimensões limitadas.

O ritmo característico das envasaduras dos prédios comerciais às vezes é amenizado pelo aparecimento de um prédio residencial, térreo ou assobrado, ou de longo muro fechando os quintais. As edificações de uso puramente residencial destacam-se, algumas vezes, pelo uso de materiais mais nobres. Não existe arborização nas ruas de Paraty, com exceção dos largos, sendo o Matriz o espaço vazio de maior significação. A geometria simples de sua composição urbana é realçada por uma arquitetura que utiliza panos de alvenaria (rebocados ou caiados) onde se alternam cheios e vazios, imprimindo na paisagem natural envolvente o ritmo característico da ação humana.

IGREJA DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO

O monumento encontra-se situado no Bairro Histórico de Paraty, em rua de pedestres, no entroncamento de dois importantes eixos (Samuel Costa com Tenente Francisco Antonio), em frente ao prédio da Prefeitura e Câmara Municipal. Erigido em princípios do século XVIII (1722), foi reedificado aproximadamente em 1757. A Igreja de N. S. do Rosário, anteriormente N. S. do Rosário e São Benedito, foi construída por iniciativa dos irmãos Manuel e Pedro dos Santos, auxiliando nessa obra os pretos de Paraty. As irmandades de São Benedito dos Homens Pretos e a de N. S. do Rosário foram fundadas por volta de 1750.

A Igreja de N. S. do Rosário, levando-se em consideração a sua importância dentro do contexto histórico/artístico nacional, é de relevante significado artístico-cultural pela sua importância enquanto exemplar de arquitetura religiosa do século XVIII.  

Ainda é utilizada para celebração de cultos católicos, sendo que o segundo pavimento de fundos, na altura do altar-mor, existe um espaço reservado para residência das freiras que porventura se encontram na cidade.

IGREJA DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO

O atrativo encontra-se situado no único núcleo do 2° distrito, denominado Fazenda de Paraty-Mirim, fazendo parte de seu entorno a Praia de Paraty Mirim, a foz do rio de mesmo nome e as ruínas da Casa de Fazenda e Engenho. A data de construção da igreja não é definida, no entanto uma das edificações que fazem parte do conjunto arquitetônico da Fazenda é do ano de 1949. São poucas as referências históricas, no entanto sabe-se que o local já foi denominado Porto do Ouro e constituía-se alternativa ao Porto de Paraty nas transações comerciais e escoamento do ouro.

IGREJA DE SANTA RITA

O monumento encontra-se situado no Bairro Histórico de Paraty, no Largo da Santa Rita, em via de pedestres, nas proximidades do Cais do Porto. Fazem parte do seu entorno o prédio da Casa da Cadeia e, enquanto paisagem natural, a Baía de Paraty. Seu período de construção data do século XVIII, provavelmente 1722. Edificado pelos pardos libertos sob a invocação do Menino Deus, Santa Rita e Santa Quitéria. Os pardos, porém, não puderam arcar com todas as despesas da obra, sendo essa concluída pelos brancos. Em virtude da demolição da antiga matriz, a Igreja de Santa Rita constitui-se a mais antiga edificação religiosa da cidade e até a conclusão da Igreja de N. S. dos Remédios foi a Matriz de Paraty, freqüentada pela elite branca. Em 30 de julho de 1722 fundou-se a Irmandade de Santa Rita dos Pardos, que juntamente com a Igreja reuniam “as cores pardas de Paraty” tanto na vida como na morte.

Considerada pelo arquiteto e urbanista Lúcio Costa como a mais valiosa de Paraty sob o ponto de vista arquitetônico, “tanto pelo apuro da cantaria e do trabalho em madeira nas portas, e de ferro na sóbria elegância das sacadas do coro, como pela talha dos altares colaterais de canto, com belas imagens de Nossa Senhora e enquadrando na forma usual, a capela-mor”. Contíguo à igreja, do lado direito do corpo principal, encontra-se o Cemitério da Irmandade de Santa Rita dos Pardos em estilos de catacumbas.   Enquanto manifestações artísticas de maior interesse, incorporado ao monumento, tem-se todo acervo correspondente ao Museu de Arte Sacra de Paraty. Na Igreja de Santa Rita está instalado o museu citado acima, sendo seu espaço também utilizado como centro integrado de atividades culturais (consertos, peças de teatro, exposições e conferências).

IGREJA DE NOSSA SENHORA DOS REMÉDIOS

O monumento encontra-se situado no Bairro Histórico de Paraty, em rua de pedestres, mais precisamente na Praça da Matriz. A referida praça à margem direita do Rio Perequê-Açu, constitui-se um ponto de concentração de atividades sociais, de comércio, esporte e lazer, fazendo parte de seu entorno sobrados do século XIX. Na margem oposta do rio, avista-se a Santa Casa de Misericórdia de Paraty. Seu período de construção vai d 1787 a 1873. No ano de 1843 a Matriz permanecia ainda inacabada, apresentando sérios problemas de estabilidade já em 1864. A sete de setembro de 1873 a igreja foi entregue ao público, precedendo a sua benção uma procissão em que se transladaram as imagens da Igreja Santa Rita para a Matriz (costume que se conserva até hoje) por ocasião da Festa de Nossa Senhora dos Remédios. Sendo a maior igreja de Paraty, foi o templo da burguesia branca, em virtude da discriminação freqüentemente encontrada nas cidades ricas da época.  

Enquanto manifestações artísticas incorporadas ao atrativo destacam-se: Imagem  de N. S. dos Remédios, provavelmente adquirida na Espanha no século XIX com 1,42 m, num pedestal com anjos; São Francisco de Paula, 1,27 m (madeira); Senhor dos Passos (braços articulados, manto de veludo e resplendor de prata); São Miguel Arcanjo com Lábaro de Prata e São Joaquim (madeira).

A igreja destina seu espaço a dois usos distintos: a celebração de cultos católicos e a instalação da Pinacoteca de Paraty na torre esquerda do prédio e no corredor superior correspondente.

IGREJA NOSSA SENHORA DAS DORES

O monumento encontra-se situado no Bairro Histórico de Paraty, de frente a Baía de Paraty, próximo à foz do Rio Perequê-Açu. Do seu adro avista-se a Santa Casa de Misericórdia, e mais ao longe, a Praia do Pontal. Sua construção data do ano de 1800. A Capelinha das Dores foi a igreja da elite branca de Paraty.

Construída por iniciativa do Padre Antônio Xavier da Silva Braga e de alguns devotos. Em 1901 foi reformada pelo Padre João César Tera, ano em que foi fundada a Irmandade de N. S. das Dores exclusivamente integrada por mulheres. Consta que esta Irmandade era extremamente discriminadora em termos raciais, não permitindo o ingresso de negros ou mulatos, e era quem respondia, junto com a de N. S. dos Passos, pelo chamado Ciclo da Páscoa, o conjunto de cerimônias religiosas dessa época.

O litoral de Paraty começa no Distrito de Mambucaba (divisa com Angra dos Reis) e termina na Vila de Trindade (divisa com Ubatuba). Nesse extenso recortado está inserida a Baia de Paraty, que possui 65 ilhas e centenas de praias. O território municipal, por sua vez, integra a região turisticamente conhecida como “Costa Verde” fluminense, ao sul do estado do Rio de Janeiro, aonde vem se desenvolvendo um dos maiores parques náuticos do país.  

Paraty possui 80% de sua área preservada por leis ambientais, o que faz da região um lugar privilegiado, de ótima qualidade e variedade no que se refere ao ecoturismo como: praias, rios, cachoeiras, trilhas entre outros. Quase dois terços dos 917 km² do município são protegidos por leis estaduais, federais e municipais. Paraty ainda possui boa parte da vegetação original. Protegida pelos morros escarpados da Serra do Mar, a Mata Atlântica permaneceu intacta e ainda hoje é possível encontrar pedaços de mata virgem.

PARQUE NACIONAL DA SERRA DA BOCAINA

O Parque se estende por uma área de 134 mil hectares entre os estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Destes, mais de 35 mil se encontram em Paraty. O ponto alto do parque são as caminhadas pelo caminho do ouro e trilha do degrau e pelas praias desérticas, nas quais a mata atlântica se encontra diretamente com o mar. As trilhas podem ser feitas a cavalo ou a pé, mas, é recomendável a presença de um guia e certa dose de preparo físico. Já as praias são acessíveis apenas por barco.      

ÁREA DE LAZER PARATY-MIRIM

A antiga reserva ecológica de Paraty-Mirim passou a ser chamada de área de lazer, devido a forte presença de turismo na região, em função da beleza das praias e pelas ruínas da época colonial. Paraty-Mirim possui a primeira igreja fundada pelos colonizadores e já foi um importante empório comercial. Hoje, resta apenas a igreja dedicada a Nossa Senhora da Conceição, cercada por ruínas. Um pequeno pólo turístico cresceu recentemente na região, com pequenas pousadas, bares e eventuais passeios de barco.

ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL CAIRUÇU

É a área que vai da nascente do rio Matheus Nunes até a Ponta da Trindade, divisa com Ubatuba. Abrange 63 ilhas e uma grande porção continental que esbarra no Parque Nacional da Serra da Bocaina.

RESERVA ECOLÓGICA JUATINGA

Foi criada em 1991 com o objetivo de preservar as comunidades caiçaras. Mas ainda hoje não foram definidas as medidas de conservação do local.

A reserva abrange: Praia Grande, Itanema, Itaoca, Calhaus, Cajaíba, Juatinga, Martim de Sá, Ponta Negra, Antiguinhos, Antigos e Sono.  

Na estrada Paraty-Cunha há varias cachoeiras com trilhas que foram abertas por escravos, poços para banho e escorrega; fazendas, sítios históricos, lojas de artesanato local e exposição de objetos antigos que contam a história do caminho do ouro.

CACHOEIRA DA PEDRA BRANCA

Localizada a 10 km do centro e o acesso é feito pela estrada Paraty – Cunha Ponte Branca. Possui dois saltos, três piscinas naturais de águas claras. No percurso passa-se pela Fazenda Murycana que possui um museu de artefatos antigos, um alambique, lojinha, ótimo restaurante de comida caseira, além de atividades de lazer e esporte de aventura.

CACHOEIRA DA PENHA / TOBOGÃ

Localizada a 9 km do centro e o acesso é feito pela estrada Paraty – Cunha. Possui saltos, piscinas naturais e escorrega.

CACHOEIRA DA INGRAÇA

Localizada a 6 km do centro e o acesso é feito pela estrada Paraty – Cunha. Possui grande poço, pequenas quedas e escorregas.

PEDRA DA MACELA

Localizada na divisa de Paraty e Cunha. A caminhada de 45 min do local onde é possível deixar o carro é cansativa, mas o pico de 1.840 metros de altitude é compensador, do local é possível avistar a baia da Ilha Grande.

CAMINHO DO OURO

Localizado a 9 km do centro e o acesso é feito pela estrada Paraty – Cunha. Parte do caminho que foi utilizado pelos escravos no século XVII ligando Paraty a Minas além da capital Rio de Janeiro e São Paulo, para trazer o ouro ao porto da cidade de onde seguia para Portugal. O caminho foi restaurado e a melhor opção é utilizar os serviços de um guia local que pode fazer o passeio completo. Vale a pena conhecer essa via secular que, além da integração coma natureza proporciona um retorno à história da colonização brasileira, pois foi através desse caminho que o Brasil deixou de ser só litoral e ganhou a conformação de seus interiores.

VILA DO CORISCO

Localizada na região sul da cidade que, possui trilhas e cachoeiras como o poço das andorinhas, excelente para um bom mergulho. Há também um alambique artesanal que produz uma das famosas pingas de Paraty a “Corisco”.

VILA DE TRINDADE

Ótima opção para quem gosta de trilhas e praias. Na localidade é possível conhecer cinco praias de águas límpidas e areias claras, uma piscina natural com peixes coloridos e duas cachoeiras com pequenos poços e escorrega alem de uma “pedra que engole”, mas devolve as pessoas. Possui várias opções de pousadas e restaurantes. Parte da região esta dentro do Parque Nacional da Serra da Bocaina.

REGIÃO DA PONTA DA JUATINGA

Possui um dos mais belos trajetos da costa brasileira. O percurso passa por vilas caiçaras, onde o progresso está longe de chegar. A trilha começa na Vila Oratório em Laranjeiras, onde existe um grande condomínio fechado, após uma hora de caminhada chega-se a praia do Sono onde é possível acampar e comer uma boa comida caseira, mais adiante, a praia dos Antigos, Antiguinhos e, após uma hora de caminhada, a pequena vila de Ponta Negra, que possui uma cachoeira com grandes poços de águas claras e frias, bom para um refresco depois da longa caminhada. Na região há lugar para comer e pernoitar. Para quem tiver pique o passeio continua, sendo possível chegar até a enseada da Joatinga, após seis horas de caminhada. Estas praias também podem ser visitadas de barco. O trecho todo somente deve ser feito com o acompanhamento de guias que conheçam a região.

Fonte: www.ecoadventures.com.br

Paraty

PRAIAS

Cachadaço ou Trindade (Trindade)

Assim como as praias Figueiras, Meio, Fora, Cepilho e Brava essa praia está localizada na região de Trindade.

Possui areias finas e brancas com algumas poucas casas de pescadores e ranchos de pesca (local para guarda de canoas e redes).

Possui amendoeiras e vegetação nativa em sua orla. Não há bar ou restaurantes.

Para ir à piscina natural de água do mar – Cachadaço – passa-se por esta praia.

Acesso: por trilha de 15 minutos ou botes com motor, ambos a partir da praia do Meio

Distância por Terra: 29 km Distância

Por Mar: 30,5 milhas

Localização Geográfica: 23º 21,40’S / 044º 43,70’W

Extensão: 700 metros

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Paraty: Praia Cachadaço ou Trindade (Trindade)

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Paraty: Praia Cachadaço ou Trindade (Trindade)

Meio ou Codó

Praia de areias branquíssimas. Águas profundas e um ilhote bem à frente a tornam um excelente lugar para prática de snorkeling.

Possui vários bares e um córrego desaguando num de seus cantos. Uma trilha de quinze minutos seguindo esse córrego leva para a cachoeira da “Pedra do Engole”. Pequenos barcos a motor transportam turistas até a piscina do Cachadaço. Situada próxima à vila de Trindade.

Acesso: por carro

Distância por Terra: 28 km

Distância por Mar: 30 milhas

Localização Geográfica: 23º 21,25’S / 044º 43,50’W

Extensão: 280 metros

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Paraty: Praia Meio ou Codó

Fora ou Ranchos

Extensa praia, em frente à vila de Trindade. Possui bares e restaurantes com excelente vista para o mar. Águas calmas, areia branca, ótima para banho. Situada na vila de Trindade.

Acesso: por carro

Distância por Terra: 27 km

Distância por Mar: 29,5 milhas

Localização Geográfica: 23º 20,80’S / 044º 43,50’W

Extensão: 1.190 metros

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Paraty: Praia Fora ou Ranchos

Paraty
Paraty: Praia Fora ou Ranchos

Cepilho (Trindade)

Belíssima praia com areia clara e fofa, águas cristalinas e formação rochosa em suas pontas.

Considerado um dos melhores locais para surf do país. Possui um único bar, freqüentado por público jovem. Um pequeno riacho deságua no canto. Nas marés baixas, a praia do Cepilho se junta com a praia de Fora. Situada próxima à vila de Trindade.

Acesso: por carro

Distância por Terra: 27 km

Distância por Mar: 29 milhas

Localização Geográfica: 23º 20,55’S / 044º 42,41’W

Extensão: 212 metros

Paraty
Paraty: Praia Cepilho (Trindade)

Paraty
Paraty: Praia Cepilho (Trindade)

Brava (Trindade)

Escondida por densa vegetação. Acesso por trilha de vinte minutos que se inicia na descida da estrada que leva à Trindade. Há algumas pedras no mar, próximo ao meio da praia. Vale a pena conhecer sua atmosfera selvagem. Situada próxima à vila de Trindade.

Acesso: por trilha de 20 minutos a partir da estrada que leva para Trindade

Distância por Terra: 26 km

Distância por Mar: 28 milhas

Localização Geográfica: 23º 20,40’S / 044º 42,17’W

Extensão: 510 metros

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Paraty: Praia Brava (Trindade)

Paraty
Paraty: Praia Brava (Trindade)

Laranjeiras

Localizada dentro do Condomínio Laranjeiras, possui várias casas de veraneio e amendoeiras em sua orla. Num dos cantos da praia deságua o córrego Toca do Boi, formando um lago e uma pequena queda d’água. Há uma ilha de pedras bem próxima à praia que pode se rodeada numa caminhada de 15 minutos. Areia bastante fina e clara. Acesso a carro restrito aos moradores do condomínio.

Acesso: por trilha de 30 minutos a partir da primeira portaria do condomínio

Distância por Terra: 26 km

Distância por Mar: 26 milhas

Localização Geográfica: 23º 20,40’S / 044º 42,17’W

Extensão: 770 metros

Paraty
Paraty: Praia das Laranjeiras

Paraty
Paraty: Praia das Laranjeiras

Sono

Linda praia de areias finas e águas esverdeadas. Vegetação nativa e amendoeiras na orla da praia. A pequena comunidade caiçara que ali vive, não prejudica o ar selvagem nem a beleza do local. Uma trilha de 20 minutos que inicia junto à igreja localizada no meio da praia leva a várias piscinas naturais formadas pelo córrego da Jamanta, sendo o Poço do Jacaré uma das melhores piscinas para banho.

Num dos cantos da praia deságua o córrego do Sono, também um bom lugar para banho de água doce. Na temporada e em finais de semana, algumas casas de pescadores fornecem refeições simples e bebidas. Cercada por montanhas altas, os raios de sol demoram a aparecer na manhã e somem logo à tarde, proporcionado um “Sono” mais demorado. Acesso por trilha de 50 minutos a partir da Vila do Oratório. Não há pousada, mas é possível acampar nos locais permitidos ou alugar casas rústicas.

Acesso: por trilha de 50 minutos ou 15 minutos em botes a motor, ambos iniciando no Condomínio Laranjeiras

Distância por Terra: 25 km

Distância por Mar: 26,5 milhas

Localização Geográfica: 23º 20,40’S / 044º 42,17’W

Extensão: 1365 metros

Paraty
Paraty: Praia do Sono

Paraty
Paraty: Praia do Sono

Antigos

Assim como todas as praias localizadas na Área de Proteção Ambiental do Cairuçu, a praia dos Antigos é cercada por morros altos e vegetação nativa. Praia paradisíaca, deserta, de águas claras e areias brancas. Possui algumas amendoeiras e uma grande pedra no meio da areia. Cortada por dois córregos.

Acesso por trilha de 20 minutos a partir da praia do Sono (uma subida bem inclinada tornará os 20 minutos bastante cansativos, mas proporcionará belo visual).

O nome dessa praia vem da existência em morro próximo, de uma pedra com inscrições e sinais não identificados, que alguns acreditam serem feitas por navegadores da “antiguidade”, como os fenícios.

Acesso: por trilha de 1,5 horas ou 20 minutos em botes a motor, ambos iniciando no Condomínio Laranjeiras

Distância por Terra: 27 km

Distância por Mar: 25 milhas

Localização Geográfica: 23º 20,40’S / 044º 37,25’W

Extensão: 450 metros

Paraty
Paraty: Antigos

Antiguinhos ou Furados

Linda praia deserta com areia branca e águas claras, excelentes para a prática de snorkeling. Possui vegetação nativa, um córrego no canto direito e algumas pedras espalhadas pela areia. Acesso por trilha de 300 metros, com início na praia dos Antigos.

Acesso: por trilha de uma hora e quarenta minutos ou 20 minutos em botes a motor, ambos iniciando no Condomínio Laranjeiras

Distância por Terra: 28 km

Distância por Mar: 24 milhas

Localização Geográfica: 23º 20,48’S / 044º 37,12’W

Extensão: 50 metros

Paraty
Paraty: Antiguinhos ou Furados

Ponta Negra

Água transparente e areia branca. O córrego do Caju deságua no canto da praia. Ótimo local para prática de snorkeling. O mar de águas azuis fica bravo em certas épocas do ano. Pequena comunidade de pesca vive no local. Próximo à praia estão os poços (piscinas naturais) do Moisés e das Galhetas.

Existem várias trilhas que começam a partir dessa praia (entre parênteses a duração de ida e volta, partindo da praia da Ponta Negra): a da Pedra da Jamanta (1098 metros de altura, oito horas de caminhada), a do Pico do Cairuçu (1070 metros de altura, oito horas de caminhada), a trilha que vai para a praia do Pouso da Cajaíba (seis horas de caminhada, somente ida) e a trilha que vai para a cachoeira do Saco Bravo (quatro horas de caminhada). Acesso por trilha de 50 minutos a partir da praia dos Antigos.

Acesso: por trilha de 2,5 a 3 horas ou 25 minutos em botes a motor, ambos iniciando no Condomínio Laranjeiras

Distância por Terra: 32 km

Distância por Mar: 23 milhas

Localização Geográfica: 23º 20,85’S / 044º 36,47’W

Extensão: 140 metros

Paraty
Paraty: Praia de Ponta Negra

Paraty
Paraty: Praia de Ponta Negra

Martim de Sá

Praia selvagem e bela. Cercada por vegetação nativa, areias brancas e mar bravo que permitem a prática de surf. Existe uma bela cachoeira próxima à praia, formada pelo córrego da Cachoeira Grande. O único morador do local – seu Maneco – permite a prática de camping em seu terreno. Acesso por trilha de 60 minutos a partir da praia do Pouso da Cajaíba. Em 1597, Martim Correa de Sá, filho do então governador da capitânia do Rio de Janeiro, promoveu uma expedição contra os tamoios, utilizando o caminho da serra de Paraty. Desembarcando no na praia do Pouso, ele deve ter descoberto essa praia que por isso ficou com seu nome.

Acesso: por trilha de 60 minutos a partir da praia Pouso da Cajaíba

Distância por Mar: 19 milhas

Localização Geográfica: 23º 18,20’S / 044º 33,20’W

Extensão: 480 metros

Paraty
Paraty: Martim de Sá

Sumaca, Rubunda ou Joatinga

Praia deserta, areia fina, mar azul e bravo, vários coqueiros entre a vegetação nativa. O nome da praia foi dado depois que uma Sumaca – barco a vela utilizada para transporte de pessoas e carga – ali naufragou, deixando destroços pela praia. Possui pequeno riacho nas proximidades.

Uma das praias de acesso mais difícil pois nem sempre é possível chegar de barco por causa do mar geralmente bravo, ficando o único acesso por trilha de 90 minutos a partir da praia do Pouso.

Acesso: trilha de 90 minutos a partir da praia do Pouso da Cajaíba

Distância por Mar: 17 milhas

Localização Geográfica: 23º 17,30’S / 044º 31,80’W

Extensão: 160 metros

Paraty
Paraty: Sumaca, Rubunda ou Joatinga

Pouso da Cajaíba

Assim como as praias de Itanema, Calhaus, Itaóca e Grande da Cajaíba, a praia do Pouso da Cajaíba (ou apenas praia do Pouso) está localizada na enseada do Pouso. Uma comunidade de pescadores vive na encosta da enseada, sendo essa a praia que contém alguma infraestrutura (restaurantes simples, casas de pescadores para alugar, igreja e gerador para energia elétrica). O nome da praia foi dado pelo Padre José de Anchieta em 1563, após ter dormido nesse local durante uma viajem com índios da região. O local mais próximo para sair com barco com destino ao Pouso é em Paraty-Mirim.

Acesso: acesso por barco (2,5 horas de viagem a partir do centro de Paraty ou 50 minutos a partir de Paraty-Mirim)

Distância por Mar: 13 milhas

Localização Geográfica: 23º 16,46’S / 044º 32,86’W

Extensão: 340 metros

Paraty
Paraty: Pouso da Cajaíba

Grande da Cajaíba

Belíssima praia de areia fina e tom amarelado. Mar de águas claras. Dois córregos (da Praia Grande e da Espia) e um rio (da Itaóca) se encontram desaguando num único ponto no meio da praia, formando um grande lago.

Existem algumas poucas casas de pescadores espalhadas pelo pequeno vale formado entre a praia e a montanha. No canto da praia, onde há os dois únicos bares da praia, bem rústicos, uma curta trilha leva para uma maravilhosa cachoeira, com queda d’água que termina num poço.

Acesso: acesso por barco (duas horas de viagem a partir do centro de Paraty ou 40 minutos a partir de Paraty-Mirim) ou por trilha de 30 minutos a partir da praia do Pouso.

Distância por Mar: 11 milhas

Localização Geográfica: 23º 16,10S / 044º 35,01W

Extensão: 964 metros

Paraty
Paraty: Praia Grande da Cajaíba

Deserta

Belíssima praia com casa rústica cercada pela mata. Um riacho corta a praia. Mar de água transparente, excelente para mergulho. Algumas amendoeiras na praia se destacam da vegetação nativa. Acesso apenas por barco (duas horas de viagem).

Acesso: acesso por barco (uma hora e cinqüenta minutos de viagem a partir do centro de Paraty ou 35 minutos a partir de Paraty-Mirim)

Distância por Mar: 00 milhas

Localização Geográfica: 23º 14,83’S / 044º 34,66’W

Extensão: 230 metros

Paraty
Paraty: Praia
 Deserta

Paraty – Mirim

Praia extensa cortada ao meio pelo rio Paraty-Mirim. Há ruínas de vários casarões, além da pequena Igreja de Nossa Senhora da Conceição, construída em 1757 e recentemente restaurada. Possui bares e telefone público. Acesso por estrada de terra que inicia no km 593 da rodovia Rio-Santos. Aproveite para se refrescar nas cachoeiras do rio Paraty-Mirim. A estrada de terra que leva à praia corta uma reserva indígena.

Acesso: por barco ou carro

Distância por Terra: 18 km (10 km de asfalto e oito de terra)

Distância por Mar: 12 milhas

Localização Geográfica: 23º 14,34’S / 044º 38,12’W

Extensão: 400 + 360 metros

Paraty
Praia de Paraty Mirim

Conceição

Coqueiros e densa vegetação nativa cercam a praia. Águas calmas e claras. Existe uma casa de veraneio e um píer numa das pontas da praia.

Acesso: por barco

Distância por Mar: 10 milhas

Localização Geográfica: 23º 12,18’S / 044º 37,62’W

Extensão: 140 metros

Paraty
Paraty: Praia da Conceição

Lula

Bela praia com água transparente e mar calmo, tendo a sua frente as ilhas do Catimbau e Comprida. Possui uma bela casa de veraneio em estilo colonial, integrada na paisagem. Local de parada de escunas de turismo.

Acesso: por trilha de 2,5 a 3 horas ou 25 minutos em botes a motor, ambos iniciando no Condomínio Laranjeiras

Distância por Terra: 32 km

Distância por Mar: 23 milhas

Localização Geográfica: 23º 20,85’S / 044º 36,47’W

Extensão: 140 metros

Paraty
Paraty: Praia do Lula

Vermelha

A areia dessa praia possui um tom avermelhado e grãos maiores. Mar sempre limpo e calmo. Possui alguns bares e duchas de água doce, aproveitando as nascentes da área. Local de parada de escunas de turismo.

Acesso: por barco

Distância por Mar: 00 milhas

Localização Geográfica: 23º 11,75’S / 044º 39,30’W

Extensão: 400 metros

Paraty
Paraty: Praia Vermelha

São Gonçalo

Praia extensa e bastante freqüentada. Areias brancas e águas claras. Pode-se parar de carro ou de barco em vários pontos da praia. No canto mais ao norte, onde deságua o rio São Gonçalo, há dois bares e é daí que partem os pequenos barcos com destino à ilha dos Pelados – logo em frente- onde além de ótimas praias, também há restaurantes. Acesso pelo km 545 da BR-101.

Acesso: por carro ou barco

Distância por Terra: 31,5 km

Distância por Mar: 12 milhas

Localização Geográfica: 23º 02,90’S / 044º 37,70 W

Extensão: 2650 metros

Paraty
Paraty: Praia de São Gonçalo

Ilha Sapeca

Pequena praia em ilha relativamente próxima à cidade, motivo pelo qual é bastante freqüentada pelas baleeiras de turismo.

Acesso: por barco

Distância por Mar: 4 milhas

Localização Geográfica: 23º 10,40’S / 044º 40,79’W

Extensão: 12 metros

Paraty
Paraty: Ilha Sapeca

Ilha Ventura

Possui uma interessante praia na ponta da ilha, em forma de triângulo, com mar banhando dois lados da praia. A ilha possui uma casa de veraneio que não é visível a partir da praia.

Acesso: por barco

Distância por Mar: 11,5 milhas

Localização Geográfica: 23º 7,77’S / 044º 41,13’W

Extensão: 80 metros

Paraty
Paraty: Ilha Ventura

Ilha Pelado Grande

Bonita praia em ilha onde há três bares/restaurante. O jeito mais fácil de chegar até essa ilha é ir de carro até as praias de São Gonçalo ou São Gonçalinho e fazer a travessia nas pequenas baleeiras disponíveis para isso.

Acesso: por barco

Distância por Mar: 21 milhas

Localização Geográfica: 23º 3,51’S / 044º 37,32’W

Paraty
Paraty: Ilha Pelado Grande

Fonte: www.paraty.tur.br

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