Piracicaba

Em Tupi-Guarani: lugar onde o peixe pára

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Para o nosso povo: lugar ideal para se viver

Em 1766, o capitão-general de São Paulo, D. Luís Antônio de Souza Botelho Mourão, encarregou Antônio Corrêa Barbosa de fundar uma povoação na foz do rio Piracicaba.

Piracicaba

No entanto, o capitão povoador optou pelo local onde já se haviam fixados alguns posseiros e onde habitavam os índios Paiaguás, à margem direita do salto, a 90 quilômetros da foz, no lugar mais apropriado da região.

A povoação seria ponto de apoio às embarcações que desciam o rio Tiête e daria retaguarda ao abastecimento do forte de Iguatemi, fronteiriço do território do Paraguai Oficialmente, o povoado de Piracicaba, termo da Vila de Itu, foi fundado em 1o. de agosto de 1767, sob a invocação de Nossa Senhora dos Prazeres.

Em 1774, a povoação constitui-se freguesia, com uma população estimada em 230 habitantes, desvinculando-se de Itu em 21 de junho.

Em 1784, Piracicaba foi transferida para a margem esquerda do rio, logo abaixo do salto, onde os terrenos melhores favoreciam sua expansão. A fertilidade da terra atraiu muitos fazendeiros, ocasionando a disputa de terras. Em 29 de novembro de 1821, Piracicaba foi elevada à categoria de vila, tomando o nome de Vila Nova da Constituição, em homenagem à promulgação da Constituição Portuguesa, ocorrida naquele ano.

A partir de 1836, houve um importante período de expansão. Não havia lote de terra desocupado e predominavam as pequenas propriedades.

Além da cultura do café, os campos eram cobertos pelas plantações de arroz, feijão e milho, de algodão e fumo, mais pastagens para criação de gado. Piracicaba era um respeitado centro abastecedor.

Em 24 de abril de 1856, Vila Nova da Constituição foi elevada à categoria de cidade. Em 1877, por petição do então vereador Prudente de Moraes, mais tarde primeiro presidente civil do Brasil, o nome da cidade foi oficialmente mudado para Piracicaba, “o mais certo, o correto e como era conhecida popularmente”.

Turismo / Lazer

Engenho Central

Piracicaba

Foi fundado em 1881 pelo barão Estevão Ribeiro de Rezende, com o objetivo de substituir o trabalho escravo pelo assalariado e pela mecanização. Devido às dificuldades de manutenção das máquinas importadas, o engenho foi vendido em 1899 à Societé Sucrérie Brèsiliennes, transformando-se no mais importante do país, com uma produção anual de 100 mil sacas de açúcar e três milhões de litros de álcool, incorporando-se a outras seis usinas.

Foi desativado em 1974 e reconhecido como patrimônio histórico. Desapropriado pela Prefeitura, passou a ocupar importante espaço cultural, artístico e recreativo. Sua área verde é de 80 mil metros quadrados e a área construída ocupa 12 mil metros quadrados.

Parque da Rua do Porto

Piracicaba

Um dos novos parques da cidade. Ocupa uma área verde de 200 mil metros quadrados, com lago, pistas para exercícios físicos e parques infantis. É onde são realizados campeonatos de pesca, balonismo, canoagem e shows artísticos. Concentra restaurantes e lanchonetes, constituindo ponto-de-encontro da população e turistas.

Festa do Divino Espírito Santo

Piracicaba

Introduzida em Piracicaba em 1826, constitui a mais significativa manifestação religioso-popular e o mais expressivo evento do calendário turístico do município.

Tem caráter peculiar decorrente das culturas das populações assentadas à margem do rio, que faziam promessas ao Espírito Santo, com o compromisso de comemorar o dia da Terceira Pessoa da Santíssima Trindade.

A Festa do Divino é uma caracterização alegre da antiga festa, mostrando simbolicamente muito das suas tradições e mantendo viva a crença religiosa.

Acontece na segunda semana de julho, é famosa em todo o país e concentra, numa semana, ao longo da rua do Porto, uma série de eventos que conta com grande participação popular.

Fonte: www.urbal.piracicaba.sp.gov.br

Piracicaba

História de Piracicaba

Nossos primeiros habitantes foram indígenas, atraídos pela beleza natural do lugar, a exuberância do rio e do salto, a riqueza da caça e da pesca. Depois vieram os sertanejos e posseiros no ciclo das entradas e bandeiras, que adentraram no ventre de Piracicaba fazendo gerir em seu ventre os primeiros sinais do progresso.

A primeira notícia que se tem a respeito é a tentativa de penetração que se verificou em 1693, por Pedro Moraes de Cavalcanti, não resultando, porém em povoamento. Após a descoberta das minas de ouro em Cuiabá em 1718, tratou-se de fazer uma estrada de São Paulo àquela região.

Essa entrada, construída em 1725 por Luiz Pedroso de Barros, passava pela região que mais tarde seria a sede do município de Piracicaba.

Em 1723, obteve Felipe Cardoso, uma sesmaria de terras que se situava a um quilômetro do Salto. Daí em diante começaram a se congregar nas proximidades muitos sertanejos, posseiros e possuidores de cartas de sesmarias. Inclusive o capitão-povoador possuía terras nas imediações do salto. Porém, foi somente em primeiro de agosto de 1767 que o capitão Antônio Correa Barbosa instalou aqui a nova povoação, a 90km do local que lhe fora inicialmente indicado.

Esta fundação foi feita com a finalidade de facilitar o transporte de víveres e munições para as tropas da Vila Militar de Iguatemi, instalada na fronteira com o Paraguai, no mesmo local onde foram descobertas as minas de ouro.

Esta fortificação servia para defender as terras portuguesas dos invasores espanhóis e paraguaios. A nova povoação foi erguida à margem direita do rio, sendo que em 21 de junho de 1774 foi elevada à categoria de Freguesia. Dez anos após, transferiu-se para a margem esquerda do rio, devido ao terreno ser alto e de melhor qualidade.

Piracicaba

Em 31 de outubro de 1821 foi elevada à condição de Vila, recebendo o nome de Vila Nova da Constituição, em homenagem à Constituição portuguesa promulgada naquele ano.

Em 24 de abril de 1856 foi promovida à cidade, e a 13 de agosto de 1877, uma petição de Prudente de Moraes fez mudar o nome para o popular “Piracicaba” .

Imagem – Coleção do artista Walde-Mar. Pescaria Feliz 2002 – Óleo sobre tela, 70×100 cm.

Mais HISTÓRIA

O nome da cidade vem do tupi-guarani, significado “lugar onde o peixe pára”. É uma referência às grandiosas quedas do rio Piracicaba que bloqueiam a piracema dos peixes.

O vale do Rio Piracicaba começa a ser ocupado durante o século XVII, quando alguns colonos adentram a floresta e começam a ocupar as terras ao redor do Rio Piracicaba praticando a agricultura de subsistência e exploração vegetal.

Em 1776 a Capitania de São Paulo decide fundar uma povoação na região, que serviria de apoio a navegação das embarcações que desceriam o rio Tietê em direção ao rio Paraná e também daria retaguarda ao forte de Iguatemi, localizado na divisa com o futuro Paraguai.

A povoação deveria ser fundada na foz do rio Piracicaba com o Tietê, nas proximidades da atual cidade de Santa Maria da Serra, mas o Capitão Antônio Correa Barbosa, incumbido de tal missão, decide-se por um ponto localizado a 90 quilômetros da foz do Piracicaba, lugar já ocupado por alguns posseiros e com melhor acesso a outras vilas da região, notadamente Itu.

A incipiente povoação de Piracicaba é fundada em 1º de Agosto de 1767, na margem esquerda do rio, localizado aproximadamente aonde hoje se situa o Engenho Central e partes da Vila Rezende. A povoação de Piracicaba é ligada politicamente a Itu, então a cidade mais próxima. No ano seguinte, a povoação torna-se freguesia.

O terreno irregular e infértil da margem esquerda provoca a mudança da sede da freguesia para a margem direita do rio em 1784 e no final do século XVIII a região se desenvolve baseada na navegação do rio Piracicaba e no cultivo da cana-de-açúcar.

Em 1821 a freguesia é elevada a condição de vila, com o nome de Vila Nova da Constituição, em homenagem a Constituição Portuguesa daquele ano. Com a elevação de Vila e o desenvolvimento do cultivo da cana a vila se desenvolve rapidamente. Já em 11 de Agosto de 1822 é realizada a primeira reunião do que viria a ser a futura Câmara de Vereadores da cidade.

Piracicaba ia se desenvolvendo rapidamente, tornado-se rapidamente a ser a principal cidade de suas redondezas, polarizando outras vilas que dariam origem as atuais cidades de São Pedro, Limeira, Capivari e Rio Claro. Curiosamente, a cidade permanece vinculada ao cultivo de cana-de-açúcar, ignorando a chegada do café no Oeste Paulista, cultivo que se tornaria o motor da economia paulista no final do século XIX. Devido ao cultivo da cana- de-açúcar, a regio torna-se um dos principais pólos de escravidão no Oeste Paulista, com grande presença de escravos e libertos negros.

Em 1877 a cidade, por intermédio de seu então vereador e futuro Presidente da República, Prudente de Morais, adota a designação atual de Piracicaba, abandonando a denominação portuguesa de Vila Nova da Constituição.

O desenvolvimento prossegue de forma mais acelerada: trilhos da Companhia Ituana de Ferrovias atingem a cidade, com a inauguração do ramal ferroviário Piracicaba a Itu no mesmo ano de 1877. Em 1881 é fundado as margens do rio Piracicaba o Engenho Central, que viria a se tornar o maior engenho de açúcar do Brasil nos próximos anos. A cidade começa a substituir o trabalho escravo pelos imigrantes assalariados: Piracicaba recebe importantes contingentes de portugueses, italianos e sirio-libaneses.

Em 1900 Piracicaba firma-se como um dos maiores pólos do Estado de São Paulo: é a quarta maior cidade do Estado, possui luz elétrica, serviço de telefone e em terras doadas por Luiz Vicente de Queiróz começa a formação da futura Escola Superior de Agronomia, a ESALQ. Com o certo declínio observado por Itu após 1890, Piracicaba torna-se a cidade principal da região que viria a se transformar na Região Administrativa de Campinas. A cidade de Campinas, naquela época, era menor e mais pobre que Piracicaba.

Apesar de todo o fausto, Piracicaba começou a entrar em uma longa estagnação e leve decadência que atingiria a cidade durante boa parte do século XX. Com o fim do ciclo do café e a queda constante de preços da cana-de-açúcar, a economia piracicabana começa a se estagnar. Na tentativa de reversão do cenário, a cidade é uma das primeiras a se industrializar, com a abertura de plantas fabris ligadas ao setor Metal-Mecanico e de equipamentos destinados a produção de açúcar.

A industrialização, ainda muito baseada no ciclo da cana-de-açúcar, impede a queda maior da cidade mas não a estagnação. A partir da segunda metade do século XX a cidade passa a enfrentar mais uma dificuldade para o seu desenvolvimento: o crescimento da cidade de Campinas e o entorno ao seu redor.

A rápida expansão de Campinas registrada após 1950 causa crise ainda maior em Piracicaba. Não bastasse a sua dependência de uma economia ainda agrícola, Piracicaba agora é obrigada a enfrentar a concorrência trazida por uma cidade que se desenvolve mais rapidamente, de forma industrial e com melhor localização geográfica (mais próxima a Capital do Estado e ao Porto de Santos).

Durante a década de 60 e 70 Piracicaba entra no pior período de sua crise, com uma economia estagnada, sem novos investimentos e perdendo a condição de maior cidade da região, primeiramente para Campinas e depois para Jundiaí. De principal polo regional, Piracicaba vai se alocando como um mero centro local para as cidades ao seu redor e se tornando dependente da próspera Campinas.

É nesta fase que Piracicaba ganha um apelido temerário: “fim de linha”. A expressão refere-se ao mal posicionamento logístico da cidade, pois as ferrovias que aqui chegavam eram na verdade apenas ramais de linhas mais importantes e tal apelido demonstrava a decadência econômica da cidade na época.

A partir da década de 1970 são tomadas ações para alavancar a economia piracicabana. É construída a Rodovia do Açúcar, ligando a cidade a Rodovia Castello Branco e que serviria como uma nova rota de escoamento da produção, bem como garantia de manutenção da influência de Piracicaba na microregião de Capivari. A Rodovia Luiz de Queiróz é duplicada até a Via Anhanguera, melhorando o acesso a cidade e a ligando com a principal rodovia do Interior do Estado. São criados distritos industriais e novas empresas chegam na cidade. Paralelamente, o Proalcool moderniza o cultivo da cana-de-açúcar e ajuda a revigorar a produção canavieira.

Piracicaba reforça sua economia e consegue sair do longo ciclo de estagnação porém não volta ao status que possuía no inicio do século, até mesmo por ainda continuar a dividir potenciais novos investimentos com a vasta região industrial e tecnologica de Campinas. Mesmo não atingindo o potencial que possuía no passado, a cidade pôde se livrar do triste apelido de “fim-de-linha” e voltar a dias mais promissores por volta da segunda metade da década de 1991.

No inicio do século XX, a cidade vem registrando bons índices de desenvolvimento, recuperando áreas degradadas e aposta na biotecnologia e produtos de exportação para o seu desenvolvimento futuro.

A cidade, apesar de sua longa crise, conseguiu se manter na posição de segunda maior em população e terceira em economia na Região Administrativa de Campinas (atrás apenas de Campinas e Jundiai) e um dos maiores pólos produtores de açúcar e álcool do mundo, além de contar com importante centro industrial e diversas universidades de renome.

Em 2006 conforme dados da Secex – Secretaria de Comercio Exterior, Piracicaba é o 9º Município do Estado de São Paulo em valor de produtos exportados, alcançando U$ 2.171.100.00,00.

Fonte: www.indicapira.com.br

Piracicaba

História de Piracicaba

Piracicaba

Durante o século XVII o vale do rio Piracicaba começa a ser ocupado por colonos que praticando a agricultura de subsistência e exploração vegetal adentram a floresta e começam a ocupar as terras ao redor do Rio Piracicaba.

Em 1776, para apoiar a navegação das embarcações que desceriam o rio Tietê em direção ao rio Paraná e também daria retaguarda ao forte de Iguatemi, a Capitania de São Paulo decide fundar uma povoação na região, localizado a 90 quilômetros da foz do Piracicaba, lugar já ocupado por alguns posseiros e com melhor acesso a outras vilas da região. A fundação é datada de 1º de Agosto de 1767, na margem esquerda do rio. A povoação de Piracicaba é ligada politicamente a Itu, então a cidade mais próxima. Um ano depois,, a povoação torna-se freguesia.

A sede da freguesia é alterada para a margem direita do rio em 1784 por causa do terreno irregular e infértil da margem esquerda. Baseada na navegação do rio Piracicaba e no cultivo da cana-de-açúcar, no final do século XVIII a região se desenvolve.

Vila Nova Constituição é o nome dado quando a freguesia é elevada a condição de vila, em 1821. Com a elevação de Vila e o desenvolvimento do cultivo da cana a vila se desenvolve rapidamente. Curiosamente, a cidade permanece vinculada ao cultivo de cana-de-açúcar, ignorando a chegada do café no Oeste Paulista, cultivo que se tornaria o motor da economia paulista no final do século XIX. Devido ao cultivo da cana, a região torna-se um dos principais pólos de escravidão no Oeste Paulista, com grande presença de escravos e libertos negros.
Piracicaba ia se desenvolvendo rapidamente, tornado-se a principal cidade de suas redondezas, polarizando outras vilas que dariam origem as atuais cidades de São Pedro, Limeira, Capivari e Rio Claro.

Em 1877 a cidade, abandonando a denominação portuguesa de Vila Nova da Constituição, por intermédio de seu então vereador e futuro presidente da República, Prudente de Morais, adota a designação atual de Piracicaba.

Em 1881 é fundado as margens do rio Piracicaba o Engenho Central, que viria a se tornar o maior engenho de açúcar do Brasil nos próximos anos. A cidade começa a substituir o trabalho escravo pelos imigrantes assalariados: Piracicaba recebe importantes contingentes de portugueses, italianos e sírio-libaneses.

Com o certo declínio observado por Itu após 1890, Piracicaba torna-se a cidade principal da região que viria a se transformar na Região Administrativa de Campinas. A cidade de Campinas, naquela época, era menor e mais pobre que Piracicaba.

Por possuir luz elétrica, serviço de telefone, em 1900, Piracicaba firma-se como um dos maiores pólos do estado de São Paulo: é a quarta maior cidade do Estado

Com o fim do ciclo do café e a queda constante de preços da cana-de-açúcar, a economia piracicabana começa a se estagnar. Na tentativa de reversão do cenário, a cidade de Piracicaba é uma das primeiras a se industrializar. A industrialização, ainda muito baseada no ciclo da cana-de-açúcar, impede a queda maior da cidade mas não a estagnação.

A rápida expansão de Campinas registrada após 1950 causa crise ainda maior em Piracicaba. Não bastasse a sua dependência de uma economia ainda agrícola, Piracicaba agora é obrigada a enfrentar a concorrência trazida por uma cidade que se desenvolve mais rapidamente, de forma industrial e com melhor localização geográfica

A partir da década de 1970 são tomadas ações para alavancar a economia piracicabana. Piracicaba reforça sua economia e consegue sair do longo ciclo de estagnação porém não volta ao status que possuia no início do século, até mesmo por ainda continuar a dividir potenciais novos investimentos com a vasta região industrial e tecnológica de Campinas.

A cidade conseguiu se manter na posição de segunda maior em população e terceira em economia na Região Administrativa de Campinas, mesmo apesar de sua longa crise, alem de ser um dos maiores polos produtores de açúcar e alcool do mundo, além de contar com importante centro industrial e diversas universidades de renome.

Fonte: www.piracicabaclassificados.com.br

Piracicaba

Hino de Piracicaba – SP

Numa saudade, que punge e mata 
Que sorte ingrata longe daqui, 
Em um suspiro, triste e sem termo, 
vivo no ermo, dês que parti.

Piracicaba que eu adoro tanto, 
Cheia de flores, cheia de encantos… 
Ninguém compreende a grande dor que sente 
o filho ausente a suspirar por ti ! (estribilho)

Em outras plagas, que vale a sorte ? 
Prefiro a morte junto de ti. 
Amo teus prados, os horizontes, 
o céu e os montes que vejo aqui.

Piracicaba que adoro… (estribilho)

Só vejo estranhos, meu berço amado, 
Tendo ao teu lado o que perdi… 
Pouco se importam com teu encanto, 
Que eu amo tanto, dês que nasci…

Piracicaba que eu adoro tanto …(estribilho)

Hino Piracicaba completo Craveiro e Cravinho

Fonte: letras.terra.com.br

Piracicaba

Brasão de Armas de Piracicaba: História e Significados

Antes do descobrimento do Brasil, os municípios, ou repúblicas municipais da Europa, costumavam adotar um selo que simbolizava a sua autonomia, as liberdades e as suas instituições políticas municipais. Com o passar dos séculos, começaram então a adotar bandeiras municipais.

No Brasil, essas bandeiras municipais eram denominadas estandartes, que os vereadores, juízes e procuradores carregavam nas festas reais, religiosas, ou nas visitas aos governadores das capitanias, que representavam os Reis de Portugal.

Outro símbolo, entretanto, viria substituir os estandartes das repúblicas municipais européias: o Brasão.

O Brasão é um conjunto de figuras que compõem escudo de famílias nobres, cidades, corporações, Estados etc. (e, mais raramente, de indivíduos), no qual aparecem elementos, como cores, peças, atributos, ornatos etc., consagrados pela heráldica.

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Imagem: Elementos constituintes de um brasão de armas

Em sentido restrito, o termo brasão refere-se apenas à descrição do desenho inserido no escudo de armas. No entanto, em sentido lato, pode designar-se por brasão a descrição do conjunto das armas, incluindo, além do escudo, os elementos exteriores (coronel, timbre, virol, paquifes, etc.). Por extensão, o termo brasão, passou a aplicar-se não só à descrição, mas, também ao próprio objeto descrito: o escudo ou o conjunto armorial completo.

Em meados do século XVII, as vilas e as cidades brasileiras começaram a adotar os seus brasões que, tal como na Europa, eram encimados por uma coroa mural, significando a antiga união entre a monarquia e a cidade que, na Idade Média, era cercada por um muro.

Atualmente, com o regime republicano, a coroa permanece ainda em alguns brasões, no simbolismo do muro. E as cidades que iam sendo fundadas – como hoje – ao conceber seus brasões, adotavam motivos que diziam respeito à sua história, à sua geografia ou a outras peculiaridades próprias.

E assim, até hoje, o brasão municipal permanece como símbolo da cidade, do município, constituindo seu justo orgulho.

O Brasão de Piracicaba foi criado através da Lei Municipal N.º 301, de 17 de junho de 1952, pelo Prefeito Samuel de Castro Neves, conforme segue abaixo:

Lei N.º 301, de 17 de Junho de 1952

(Institui o “Dia de Piracicaba” e o Brasão de Armas da Cidades)

Samuel de Castro Neves, Prefeito Municipal desta cidade e município de Piracicaba, usando das atribuições que lhe são conferidas por lei,

Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono e promulgo a seguinte

LEI N.º 301

Artigo 1º – Fica declarado “DIA DE PIRACICABA”, o dia 1º de Agosto, data da fundação da cidade pelo povoador Antônio Corrêa Barbosa, no ano de 1767.

Único – A data da fundação da cidade será todos os anos, condignamente comemorada, devendo as festividades revestir-se de um cunho eminentemente patriótico.

Artigo 2º – A lei orçamentária determinará, em cada ano, a verba necessária para as comemorações.

Artigo 3º – Fica instituído o “BRASÃO DE ARMAS” do Município de Piracicaba, como símbolo de suas tradições e cujo uso, em timbre, será obrigatório em todas as repartições municipais.

1º – O “Brasão de Armas” terá um escudo em campo azul, cortado por duas faixas de prata, postas em aspas, vendo-se numa delas peixes vermelhos e na outra uma cabeça e um braço. O escudo é encimado por uma coroa mural de cidade, em ouro, que tem por timbre o cruz de Cristo, circundada por uma faixa de prata. Guarnecem o conjunto: feixe de cana e ramo de café. A base do Brasão, escrito em vermelho sobre faixa branca, o dístico: “AUDAX IN INTELLECTU ET IN LABORE”.

2º – A descrição é a seguinte:

1 – Coroa Mural e timbre (Cidade Cristã).

Repousando sobre o escudo a coroa mural evidência que os elementos dispostos no brasão se referem a uma cidade – Piracicaba.

Cidade fundada e erigida sob os mais sãos princípios do cristianismo, Piracicaba, que tem tido sempre, em todos os momentos de sua vida, o pensamento voltado para Deus, não poderia deixar de ter como símbolo augusto de proteção, a cruz de Cristo. Esta aparece como timbre abrindo seus braços sobre a cidade.

Símbolo imorredouro da fé a cruz é envolvida pelo circulo, sinal que traduz o infinito, a eternidade. Da sua fundação aos dias de hoje, dos momentos de agora aos instantes futuros, sempre, a cruz do cristianismo a proteger e a inspirar os sonhos cristãos, da cidade cristão.

2 – O escudo (A Terra e o Homem).

No interior do escudo, disposto em “aspas”, tomem posição de relevo, o essencial elemento geográfico do Município, o rio e o homem. Aquele, um exemplo vivo da natureza a inspirar o trabalho do homem; este, sorvendo as lições do seu Piracicaba onde, em cada movimento vê um exemplo de audácia, e, em cada momento, a positivação de um esforço, a realização de um trabalho. É tão grande a importância desse rio na vista de Piracicaba que até o seu próprio nome de cidade, dele lhe veio.

Talvez na época do bruto sertão, nas paragens onde se levanta a cidade de hoje, os indomáveis paiáguas já houvessem auscultado o sentido grandioso das águas desse rio, dele tirando seu padrão de vida: vivos, trabalhadores, intrépidos, incansáveis nas suas lutas.

O Rio, numa das faixas, em posição inclinada, no sentido de cachoeira, peixes dispostos em cardume, cortam a massa líquida num trabalho conjunto, constante e construtivo, no sentido de vencendo os muitos obstáculos e a impetuosidade das águas vencer também, galhardamente, a vida. Também nos rios os velhos bandeirantes puseram a prova todos eu potencial de inteligência e de bravura, conquistando a golpes de tenacidade e de astúcia, maior expressão de grandeza para o nosso patrimônio territorial de hoje.

O rio tem tido parte ativa, de singular importância, na vida da gente piracicabana, porque nela vem refletindo, com real e inegável distinção, a força de seus caracteres essenciais.

O Homem, na segunda faixa, também inclinada como que a responder, em eco, ao significado da primeira, no imenso caudal da vida o homem citadino, seguindo o exemplo da natureza, que o ensina e que lhe é vizinha, assimilando as lições que Deus lhe vem dando através do essencial elemento geográfico, da terra piracicabana; apresenta-se absoluto para desenvolver com seu cérebro (cabeça) e com a sua força física (braço) serviços construtivos de paz. Forte, inteligente, vigilante, impetuoso, tanto física como intelectualmente, tem sido o homem piracicabano, no decurso da história de sua terra natal. Conseqüências Consequências naturais do meio ambiente que o convida e o predispõe para a luta.

3— Legenda (retrato espiritual).

Em baixo do escudo, na faixa branca a legenda sintética dos motivos do escudo acima descritos, que vem demonstrar a ação segura do homem a serviço da terra e do bem comum, diante dos olhos atentos do mundo civilizados: – audacioso na inteligência e no trabalho (Audax in intellectu et in labore).

4- Guarnição (produções da terra).

Em função puramente decorativa, à base do conjunto total, e partindo da faixa branca, dois elementos vegetais circundam o escudo – cana e café – exemplares de projeção destacada na produção agrícola do Município.

Artigo 4º – Revogam-se as disposições em contrário

Prefeitura Municipal de Piracicaba, aos dezessete dias do mês de Junho de mil novecentos e cinquenta e dois.

Piracicaba
( Dr. Samuel de Castro neves) Prefeito Municipal

Publicada na Secretaria da Prefeitura Municipal de Piracicaba, em dezessete de Junho de mil novecentos e cinquenta e dois.

Piracicaba
(António Franco de Lima Júnior) Secretario – Diretor

A Lei Municipal N.º 1491, de 03 de julho de 1967, realizou algumas alterações no Brasão de Armas da cidade, dando a seguinte redação ao parágrafo 1º do artigo 3º da Lei 301:

“O Brasão de Armas terá um escudo azul, cortados por duas faixas de prata, posta em aspas, vendo uma delas peixes vermelhos em cardume e na outra uma cabeça e um braço. O escudo é encimado por uma coroa mural de prata, de oito torres, que tem por escudete a Cruz de Cristo, circundado por uma faixa amarela. Guarnecem o conjunto: feixe de cana e ramo de café. À base do brasão escrito em branco sobre a faixa azul, os dístico: ‘AUDAX IN INTELLECTU ET IN LABORE’.”

Em 2002, a Lei Municipal N.º 5149 estabeleceu uma nova redação ao artigo 3º da Lei 301/52, “Que instituiu o dia de Piracicaba e o Brasão de Armas da Cidade” e revogou a Lei Municipal N.º 1491/67, ou seja, apenas a primeira lei (n.º 301) e as alterações estabelecidas pela última lei sob (n.º 5140) é que estão vigentes.

LEI N° 5.149. DE 20 DE JUNHO DE 2002.

(Dá nova redação ao art. 3º da Lei Municipal n.º 3O1/52, “que institui o ‘Dia de Piracicaba’ e o ‘Brasão de Armas’, da cidade, revoga a Lei Municipal n° 1491/67″e dá outras providências).

JOSÉ MACHADO, Prefeito do Município de Piracicaba, Estado de São Paulo, no uso de suas atribuições, Faz saber que a Câmara de Vereadores de Piracicaba aprovou e ele sanciona e promulga a seguinte.

L E I N° 5 1 4 9

Art. 1 – O art. 3° da Lei Municipal n° 301, de 17 de junho de 1952, passa a vigorar com a seguinte redação:

Art. 3º – Fica instituído o “Brasão de Armas” do Município de Piracicaba como símbolo de suas tradições e cujo uso, em timbre, será obrigatório em todas as repartições públicas municipais.

1° – O Brasão de Armas de que trata o “caput’ deste artigo terá um escudo em campo azul, cortado por duas faixas em cor prata, postas em aspas, sendo uma delas em linhas onduladas, onde se vê peixes vermelhos em cardume, sobreposta a outra em linhas retas, onde se vê uma cabeça e um braço vermelhos; o escudo é encimado por uma coroa mural da cidade, em cor prata, tendo por escudete a Cruz de Cristo, em modelo Malta, em cor vermelha, envolta de uma circunferência com fundo em cor amarelo ouro; guarnecem o conjunto: feixe de cana e ramos de café, tendo suas extremidades inferiores entrelaçadas; a base do Brasão, inscrito em branco sobre faixa azul, o dístico: “AUDAX IN INTELLECTU ET IN LABORE”, conforme Anexo I, que fica fazendo parte integrante desta Lei. (descrição sintética).

2° – O Brasão de Armas é o conjunto formado por: (descrição detalhada)

I – um escudo em campo azul, cortado por duas faixas em cor prata, postas em aspas, sendo uma delas em linhas onduladas onde se vê peixes vermelhos em cardume, em número de 05 (cinco), sendo dois peixes paralelos na extremidade superior, dois peixes paralelos na extremidade inferior e um peixe no centro, em direção a montante, sobreposta à outra faixa em linhas retas, onde se vê na extremidade superior uma cabeça em cor vermelha, em perfil à direita e na extremidade inferior um braço também em cor vermelha, conforme Anexo II, que fica fazendo parte integrante desta Lei;

II — uma coroa mural em cor prata, localizada na extremidade superior do escudo, de que trata o inciso I, retro, tendo em sua base 10 (dez) blocos de pedras lapidadas, sobre a qual está edificada uma parede em pedras, tendo no centro de cada quadrante uma janela, sobre as quais aparecem edificadas 04 (quatro) torres em pedras lapidadas, tendo ao centro da coroa mural um escudete com a Cruz de Cristo, em modelo Malta, em cor vermelha envolta de uma circunferência, com seu interior em cor amarelo ouro, conforme Anexo III, que fica fazendo parte integrante desta Lei;

III — uma guarnição do escudo e da coroa mural formada por um feixe de cana, em número de 03 (três) em cor amarela e folhas verdes, localizado à esquerda do escudo e ramos de café em número de 03 (três) com frutos em cor vermelha e folhas em cor verde, localizado à direita do escudo, tendo suas extremidades inferiores entrelaçadas, contendo uma faixa sobreposta em cor azul, escrito em letras maiúsculas e em cor branca o dístico: “AUDAX IN INTELLECTU ET IN LABORE”, conforme Anexo IV, que fica fazendo parte integrante desta Lei.”

3° – O significado das descrições tratadas nos incisos I, II e III, do parágrafo anterior é aquele constante do Anexo V, que fica fazendo integrante desta Lei.” (NR).

Art. 2° – O prazo para a substituição, nas repartições públicas, das bandeiras que estejam em desacordo com o descrito no artigo anterior, será de 180 (cento e oitenta) dias a contar da data da publicação desta Lei.

Art. 3° – Fica revogada a Lei Municipal n° 1491, de 03 de julho de 1967.

Art. 4° – Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Prefeitura do Município de Piracicaba, em 20 de junho de 2002.

Piracicaba

Autor do Projeto – Vereador Antônio Oswaldo Storel

Lei n° 51491/02

ANEXO V

SIGNIFICADO DAS DESCRIÇÕES DO CONJUNTO QUE FORMA O BRASÃO DE ARMAS DO MUNICÍPIO DE PIRACICABA.

1 – Coroa Mural e Timbre (Cidade Cristã).

Repousando sobre o escudo, a coroa mural evidencia que os elementos dispostos no brasão se referem a uma cidade – Piracicaba.

Cidade fundada e erigida sob os mais sãos princípios do cristianismo, Piracicaba, que tem tido sempre, em todos os momentos de sua vida, o pensamento voltado para Deus, não poderia deixar de ter como símbolo augusto de proteção, a cruz de Cristo. Esta aparece como timbre abrindo seus braços sobre a cidade.

Símbolo imorredouro da fé a cruz é envolvida pelo círculo, sinal que traduz o infinito, a eternidade. Da sua fundação aos dias de hoje, dos momentos de agora aos instantes futuros, sempre, a cruz do cristianismo a proteger e a inspirar os sonhos cristãos, da cidade cristã.

2 – O escudo (A Terra e o Homem).

No interior do escudo, dispostos em aspas, tomam posição de relevo: o essencial elemento geográfico do Município o rio e o homem. Aquele, um exemplo vivo da natureza a inspirar o trabalho do homem; este, sorvendo as lições do seu Piracicaba onde, em cada movimento vê um exemplo de audácia, e, em cada momento, a positivação de um esforço, a realização de um trabalho. É tão grande a importância desse rio na vida de Piracicaba que até o seu próprio nome de cidade, dele lhe veio.

Talvez na época do bruto sertão, nas paragens onde se levanta a cidade de hoje, os indomáveis paiaguás já houvessem auscultado o sentido grandioso das águas desse rio, dele tirando seu padrão de vida: vivos, trabalhadores, intrépidos, incansáveis nas suas lutas.

O Rio: Numa das faixas, em posição inclinada, no sentido de cachoeira, peixes dispostos em cardume, cortam a massa líquida num trabalho conjunto, constante e construtivo, no sentido de vencendo os muitos obstáculos e a impetuosidade das águas, vencer também, galhardamente, a vida. Também nos rios os velhos bandeirantes puseram á prova todo o seu potencial de inteligência e de bravura, conquistando a golpes de tenacidade e de astúcia, maior expressão de grandeza para o nosso patrimônio territorial de hoje.

O rio tem tido parte ativa, de singular importância, na vida da gente piracicabana, porque nela vem refletindo, com real e inegável distinção, a força de seus caracteres essenciais.

O Homem: – Na segunda faixa, também inclinada como que a responder, em eco, ao significado da primeira, no imenso caudal da vida o homem citadino, seguindo o exemplo da natureza, que o ensina e que lhe é vizinha, assimilando as lições que Deus lhe vem dando através do essencial elemento geográfico, da terra piracicabana, apresenta-se resoluto para desenvolver com seu cérebro (cabeça) e com sua força física (braço) serviços construtivos de paz. Forte, inteligente, vigilante, impetuoso, tanto física como intelectualmente, tem sido o homem piracicabano, no decurso da história de sua terra natal. Conseqüências naturais do meio ambiente que o convida e o predispõe para a luta.

3 – Legenda (retrato espiritual).

Em baixo do escudo, na faixa azul, a legenda sintética dos motivos do escudo acima descritos, que vem demonstrar a ação segura do homem a serviço da terra e do bem comum, diante dos olhos atentos do mundo civilizado: “audacioso na inteligência e no trabalho” (Audax in intellectu et in labore).

4 – Guarnição (produção da terra).

Em função puramente decorativa, à base do conjunto total e partindo da faixa azul dois elementos vegetais circundam o escudo, cana e café, exemplares de projeção destacada na produção agrícola do Município.

Piracicaba

Texto adaptado de: Armorial Paulista. Brasões dos Municípios. Edição comemorativa do “Ano do Municipalismo”, no âmbito da Secretaria de Estado da Cultura e em homenagem à fundação de São Vicente e Piratininga. (Resolução n.º 1, de 13 de janeiro de 1982, da Secretaria de Estado da Cultura, Deputado Cunha Bueno.)

Fonte e Referências Bibliográficas:

Armorial Paulista. Brasões dos Municípios. Edição comemorativa do “Ano do Municipalismo”, no âmbito da Secretaria de Estado da Cultura e em homenagem à fundação de São Vicente e Piratininga. (Resolução n.º 1, de 13 de janeiro de 1982, da Secretaria de Estado da Cultura, Deputado Cunha Bueno.)

Arquivos da Câmara de Vereadores de Piracicaba.

Dicionários Houaiss da Língua Portuguesa

Lei Municipal N.º 301, de 17 de Junho de 1952.

Lei Municipal N.º 1491, de 03 de Julho de 1967.

Fábio Bragança

A Bandeira

Piracicaba

Instituída pela Lei nº 381, de 02 de outubro de 1953, no governo do prefeito municipal, Dr. Samuel de Castro Neves. Tem no seu campo em verde veronese, ao centro, o brasão de armas, circundado por círculo branco. Seu uso tornou-se legalmente obrigatório nas repartições municipais, nos feriados nacionais, estaduais e locais.

Fonte: www.camarapiracicaba.sp.gov.br

Piracicaba

HISTORIA DE PIRACICABA

Os índios Paiaguá, que se estabeleceram próximos ao Salto do Rio, chamavam a região de Piracicaba, que na língua indígena significa “lugar onde o peixe chega “ou “lugar onde o peixe para”.

Em 1723, Felipe Cardoso obteve uma sesmaria que circundava o porto do rio, nas proximidades do Salto, tendo construído um “picadão” de Itu ao Salto do Rio Piracicaba. Com a estrada, começaram a congregar em torno do Salto muitos sertanejos, posseiros e possuidores de cartas de sesmarias.

Luís Botelho de Souza Mourão, Morgado de Mateus, Capitão-General da Capitania de São Paulo, encarregou Antônio Corrêa Barbosa de fundar uma povoação na foz do rio Piracicaba, no rio Tietê, a fim de facilitar o transporte de víveres e munições para as tropas da Vila Militar do Iguatemi, instaladas nas fronteiras com o Paraguai, encarregada do policiamento e defesa das terras divisórias do País.

Piracicaba
Capitão Antonio Corrêa Barbosa

Côrrea Barbosa, desobedecendo a localização ordenada, fundou a 90km do local determinado, junto ao Salto, uma povoação em 1o de agosto de 1767.

Em 24 de junho de 1770, foi expedida a provisão para levantar a capela, sob a invocação de Nossa Senhora dos Prazeres. Neste mesmo ano, a povoação foi elevada à categoria de Freguesia (Distrito).

Em 07 de julho de 1784, por ordem do sucessor de D. Luís da Cunha Menezes, o Distrito de Piracicaba foi mudado, em 31 de julho do mesmo ano, da margem direita do rio Piracicaba para a margem esquerda, mas já sob a invocação de Santo Antônio.

Pouco depois, em 1797, na demarcação das terras entre Itu e Porto Feliz, a linha divisória passava pelo Salto do Rio Piracicaba, de maneira que a Freguesia de Piracicaba ficou dividida em duas partes – uma pertencendo à Vila de Itu, e outra a Porto Feliz.

Os conflitos ocasionados por essa divisão levaram à nomeação, para Capitão-Comandante de Piracicaba, em 1803, de Francisco Franco da Rocha.

Em 1816 os moradores de Piracicaba, alegando o rápido e crescente desenvolvimento da Freguesia, pleiteavam sua elevação à Vila (Município), com o nome de Joanina, em homenagem a D. João VI. Essa aspiração só foi atendida pelo Governo, através de Portaria de 31 de outubro de 1821, tendo sido dado o nome, não de Vila Joanina, porém, de Vila Nova Constituição, em homenagem à Constituição Portuguesa, promulgada naquele ano. A instalação do Município deu-se no dia 10 de agosto de 1822.

Até 24 de abril d 1856, conservou o nome de Nova constituição, mas uma petição do vereador Prudente de Morais, mais tarde Presidente da República, atendida em 19 de abril de 1877, mudou o nome para o mais antigo e popular “Piracicaba”.

GENTÍLICO: PIRACICABANO

FORMAÇÃO ADMINISTRATIVA

Freguesia criada com a denominação de Piracicaba, em 21 de junho de 1774, no Município de Itu.

Elevado à categoria vila com a denominação de Constituição ou Vila Nova da Constituição pela Portaria de 31 de outubro de 1821, desmembrado da antiga vila de Pôrto Feliz, com Sede na povoação de Piracicaba. Constituindo do Distrito Sede. Sua instalação verificou-se no dia 10 de agosto de 1822.

Cidade por Lei Provincial no 21, de 24 de abril de 1856.

Tomou a denominação de Piracicaba, por Lei Provincial no 21, de 13 de abril de 1877.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o Município de Piracicaba se compõe de 2 Distritos: Piracicaba e Xarqueada.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o Município de Piracicaba se compõe de 4 Distritos: Piracicaba, Ibitiruna, Vila Rezende e Xarqueada.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o Município referente ao ano de 1933, se compõe de 4 Distritos: Piracicaba, Ibitiruna, Vilas Resende e Xarqueda.

Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, o Município compreende o único têrmo judiciário da comarca de e se divide em 6 Distritos: Ibitiruna, Vila Rezende, Xarqueada, João Alfredo e Tupi.

No quadro anexo ao Decreto-Lei Estadual no 9073, de 31 de março de 1938, o Município de Piracicaba permanece como único têrmo judiciário da comarca de Piracicaba compõe de 6 Distritos: Piracicaba, sub-dividido em 2 zonas: 1a Piracicaba e 2a Vila Rezende: Charqueada, Ibitiruna, João Alfredo e Tupi.

Pelo Decreto-Lei Estadual no 9775, de 30 de novembro de 1938, o Município adquiriu o Distrito de Saltinho, do Município de Rio das Pedras.

Em 1939-1943, o Município é composto dos Distritos com 2 zonas: 1a Piracicaba e 2a Vila Resende, Charqueada, Ibitiruna, João Alfredo, Saltinho e Tupi e é termo único da comarca.

Pelo Decreto-Lei Estadual no 14334, de 30-XI-1944, a 1a zona distrital de Piracicaba passa a ser 1o subdistrito, a 2a zona distrital de Piracicaba, Vila Resende, passa a ser 2o distrito e a 3a zona distrital, Cidade Alta, passa a ser 3o subdistrito.

No quadro fixado pelo referido Decreto-Lei Estadual no 14334, para vigorar em 1945-1948, o Município é constituído de 3 subdistritos 1o, 2o e 3o : Artemis, Charqueada, Ibitiruna, Saltinho e Tupi e constitui o único termo judiciário da comarca de Piracicaba.

Permanece formado dos Distritos: Artemis, Charqueada, ibitiruna, Saltinho e Tupi, comarca de Piracicaba 5 subdistritos: Artemis, Charqueada, Ibitiiruna, Saltinho e Tupi.

Nos quadros territoriais fixado pelas Leis Estaduais nos 233, de 24-XII-1948 para vigorar em 1949-1953. Constituído dos 4 Distritos: Artemis, Ibitiruna, Saltinho e Tupi, comarca de Piracicaba.

Assim permanece do quadro territorial fixado pela Lei Estadual no 2456, de 30-XII­1953 para 1954-1958, menos o Distrito de Charqueada, elevado à categoria de município pela mesma Lei.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 01-VII-1960.

Lei Estadual no 8092, de 28 de fevereiro de 1964, cria 2 Distritos: Santa Terezinha de Piracicaba e Guamium e incorpora ao Município de Piracicaba.

Lei Estadual no 7644, de 30 de dezembro de 1991, desmembra do Município de Piracicaba o Distrito de Saltinho.

Em divisão territorial datada de 15-VII-1997, o Município é constituído de 6 Distritos: Piracicaba, Artemis, Ibituruna, Tupi, Guamium e Santa Teresinha de Piracicaba.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 15-VII-1999.

Fonte: IBGE

Piracicaba

Centro cultural – Turismo em Piracicaba

Localizada na rua do Porto, à margem esquerda do rio, foi tombada em 9 de março de 1970 pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico de São Paulo (CONDEPHAAT). Um casarão de pau-a-pique construído no início do século XIX é um símbolo da história da cidade e da passagem dos bandeirantes pela região.

Hoje, a Casa do Povoador é um dos espaços culturais mais autênticos da cidade, onde são realizadas exposições, ministrados cursos e oficinas para profissionais de arte, educadores e público em geral.

Além da Galeria “Ribeiro Thomazi”, a Casa do Povoador dispõe de salas alternativas destinadas a exposições periódicas. Seu acervo é composto de documentos e fotos que mostram todo o processo de recuperação e preservação do local.

Em seu espaço externo encontram-se o Marco do Bicentenário de Piracicaba datado de 1º de agosto de 1967 e o Obelisco “Julio Chrisóstomo do Nascimento”, fabricante de barcos, timoneiro e esportista que se destacou pela luta em defesa do rio Piracicaba.

Com o objetivo de preservar e resgatar o folclore local e regional, nessa área acontecem apresentações folclóricas, exibições de grupos de danças, shows musicais, mostras de pesquisas, acervos e artesanato de diversas regiões e culturas. O espaço também é enriquecido pelos “Bonecos do Elias”, confeccionado pelo folclorista Elias Rocha, permanentemente exposta, abordando temas relacionados às datas comemorativas de cada mês, além de cenas do cotidiano.

Casarão do Turismo

Piracicaba

Construído no século XIX como a Olaria da Rua do Porto, o Casarão e a chaminé foi o que restou da antiga “Olaria São Paulo”. Hoje, um registro da ocupação do município, após ser restaurado na década de 80, funciona hoje como ponto de atendimento ao turismo receptivo da cidade. Situa-se no Calçadão da Rua do Porto, espaço privilegiado.

Em sua volta localiza-se a “Praça dos Artistas”, local utilizado para exposições diversas, cursos, reuniões, palestras e visitação pública.

Teatro Municipal Dr. Losso Netto (Teatro Municipal )

Piracicaba

om arquitetura moderna para a época, o Teatro Municipal Dr. Losso Netto, em homenagem ao ilustre jornalista, foi fundado em 19 de agosto de 1978.

Possui instalações confortáveis, com amplos espaços culturais: Sala 1, com capacidade para 700 lugares, onde são recebidas as grandes companhias de teatro e dança nacionais e internacionais; Sala 2, “Carlos Drumond de Andrade”, com 250 lugares. Integra-se também ao teatro municipal a sala “Grande Otelo”.

Hall de entrada, reservado para exposições, de artistas de todos os pontos do País e do Exterior que comporta um público de mais de 600 pessoas.

Praça José Bonifácio

Piracicaba

Antiga Praça da Matriz, hoje Praça José Bonifácio, guarda lembranças e saudades da época de ouro. Situada na parte central da cidade, é o local onde foi construída a primeira igreja oficial ao padroeiro da cidade, Santo Antônio de Pádua. Nos anos sessenta, foi palco de passeatas de protesto contra a ditadura, capitaneadas pelo movimento estudantil.

Museu – Turismo em Piracicaba

Museu da Água de Piracicaba (Museu da Água )

Piracicaba

Inaugurado no final do ano 2000, o Museu da Água ocupa uma área de 12 mil metros quadrados à margem do Rio Piracicaba, onde funcionou a primeira Estação de Captação e Bombeamento de água da cidade, construída em 1887. Havia no local dois casarões, um deles foi demolido para dar lugar á Avenida Beira Rio.

O museu serve como referencial histórico sobre o saneamento de Piracicaba desde sua fundação. Possui bombas hidráulicas e hidrômetros antigos e painéis com fotos dos serviços prestados naquele tempo. O local possui detalhes arquitetônicos e túneis, formados por antigos aquedutos. Além de uma ampla visão do Parque do Mirante, do Engenho Central e do Salto do Rio Piracicaba, o visitante também aprende a consumir água corretamente.

Os lavatórios possuem um medidor do consumo de água. Enquanto lavam-se as mãos, o visitante poderá ver o quanto está gastando. O mesmo sistema é utilizado nos vasos sanitários, com caixas de água transparentes. É um projeto de educação ambiental e recuperação de mais um patrimônio histórico da cidade.

Museu e Centro de Ciência, Educação e Artes “Luiz de Queiroz” (Museu Luiz de Queiroz )

Piracicaba

Como parte da reforma geral da ESALQ, entre os anos de 1943 a 1945, a construção de uma casa que servisse a família do Diretor da Escola e acolhesse os ilustres visitantes do local, foi idealizada pelo professor José de Mello Moraes e amparada pela secretaria da agricultura do Estado.

O prédio deixou de ser utilizado como casa do diretor em 1990, quando o então Diretor Professor João Lúcio de Azevedo, cedeu o espaço para o Museu, que desde sua fundação, em 1984, não tinha espaço próprio para a manutenção do seu acervo.

Museu Histórico e Pedagógico (Museu Prudente de Moraes )

Piracicaba

Casarão de estilo imperial brasileiro onde viveu de 1870 á 1920, o primeiro Presidente civil do Brasil, Prudente de Moraes. Após sua morte, o prédio passou a ser a primeira Escola de Odontologia de Piracicaba, o grupo Prudente de Moraes e a Delegacia de Ensino.

No dia 13 de Agosto de 1956, foi fundado no local o Museu Histórico e Pedagógico “Prudente de Moraes”, com acervo que ilustra a vida do ex-presidente e a época da formação da República, com sessões referentes à filatelia, numismática, hemeroteca, biblioteca, mobiliário, armaria, etnologia, folclore, objetos de uso doméstico, instrumento musicais, maquinaria, fotos, documentos, mineralogia, mapas e plantas, arte visual além da sessão referente à Revolução Constitucionalista.

Galeria de artes – Turismo em Piracicaba

Casarão do Turismo

Construído no século XIX como a Olaria da Rua do Porto, o Casarão e a chaminé foi o que restou da antiga “Olaria São Paulo”.

Hoje, um registro da ocupação do município, após ser restaurado na década de 80, funciona hoje como ponto de atendimento ao turismo receptivo da cidade. Situa-se no Calçadão da Rua do Porto, espaço privilegiado. Em sua volta localiza-se a “Praça dos Artistas”, local utilizado para exposições diversas, cursos, reuniões, palestras e visitação pública.

Casa do Artesão

Piracicaba

Sob responsabilidade da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social – SEMDES, integrado aos programas de geração de empregos em parceria com a Superintendência do Trabalho Artesanal nas Comunidades, a Casa do Artesão foi inaugurada em 25 de agosto de 1999, para abrigar os diversos produtos feitos pelos artesãos locais.

Os artesãos cadastrados e demais interessados recebem periodicamente aprimoramento em seus trabalhos, através de curso que tem como objetivo dar subsídios aos mesmos gerando assim empregos e renda.

Este serviço de integração é desenvolvido com o propósito de organizar a divulgação, comercialização e participação em feiras, exposições, de artesanatos.

No local estão expostos para venda diversos produtos artesanais como: bordados, esculturas, pintura, trabalhos com fibras de produtos orgânicos, produtos típicos do município sob a forma de souveniers. A Casa do Artesão possui uma filial nas dependências da Rodoviária Intermunicipal – Loja 4.

Pinacoteca Municipal “miguel Arcanjo Dutra” (Pinacoteca – Casa das Artes Plásticas )

Piracicaba

Com o nome de Pinacoteca Municipal, foi fundada em 12 de novembro de 1955. Possui acervo com centenas de obras, tais como: pinturas a óleo, desenhos, xilogravuras, litografias, fotografias, colagens, e esculturas em madeira, pedra, gesso e metal, de vários artistas municipais, estaduais de nacionais.

Possui três salas para exposições, onde são realizadas diversas exposições de arte durante o ano.

Em 15 de janeiro de 1974 passou a chamar-se Casa das Artes Plásticas Miguel Dutra.

Serviço Social do Comércio de Piracicaba (SESC Piracicaba )

O SESC está presente em todas as capitais do País e em cidades de pequeno e médio porte. Atividades recreativas desenvolvidas aos públicos Infantil, terceira idade e adulto, Odontologia, Cinema, Teatro, Música, Artes Plásticas, Dança, Artesanato, Biblioteca, Esporte, Ação Comunitária e Turísmo compõem o amplo leque de serviços que o SESC oferece aos trabalhadores do comércio de bens e serviços e à comunidade em geral.

Parque – Turismo em Piracicaba

Centro de Lazer do Trabalhador (Área de Lazer da Rua do Porto )

De frente á margem direita do Rio Piracicaba, o Centro de Lazer do Trabalhador de Piracicaba está situado em uma área de 60 mil metros quadrados, com uma área verde criado para proporcionar lazer e recreação gratuita á população, com quadras abertas poliesportivas, para basquete, vôlei, futebol de salão, gate ball, campo de futebol, pista de skate e bicicross.

No lago, acontecem aulas gratuitas de caíque e competições do esporte. O visitante também pode andar de pedalinho.

O passeio dura de 20 a 30 minutos e custa por volta de R$ 3,00 por pessoa.

Parque da Rua do Porto (Rua do Porto )

Área verde de 20 mil metros quadrados com lago, pistas para exercícios físicos, parques infantis, um teatro de arena. No local são realizados campeonatos de pesca, balonismo, canoagem, triathlon e shows artísticos.

Diariamente são oferecidas aulas diversas de educação física. Á sua frente, grande parte da extensão do Calçadão da Rua do Porto com seus restaurantes típicos, o Casarão do Turismo, os bares, a Casa do Artesão e outros. O local é área de preservação histórica.

Paraíso das Crianças e a Educação Ambiental (Paraiso da Criança )

Foi criado em 7 de Janeiro de 1976, tendo por finalidade complementar os momentos de lazer das crianças. Situado ao lado do Zoológico, possui foguetes com escorregadores, Casa do Tarzan, montada sobre uma frondosa árvore, um castelo medieval, forte apache, um gigantesco robô, ponte pênsil, casa de bonecas, balanços e carrosséis.

No local funciona o NEA-PARAÍSO, Núcleo de Educação Ambiental que contempla várias atividades voltadas para práticas educativas que possam estimular hábitos conservacionistas no dia-a-dia das pessoas.

O NEA promove palestras, atividades lúdicas, exibição de vídeos e muitas outras atividades pedagógicas com ênfase na conservação do meio ambiente. Está sendo estruturado um acervo para consulta local, composto de livros, revistas, cartilhas e literatura relacionada a diversos temas ambientais.

Balneário de Ártemis

Com boxes destinados aos banhos com águas sulforosas, o Balneário de Ártemis, localizado no Distrito de Ártemis, possui também área para consumo de águas medicinais.

Passeio – Turismo em Piracicaba

Estação de Piracicaba Paulista (Estação da Paulista )

Piracicaba

Foi construída por empreitada do construtor Domingos Borelli. Era diferenciada de outras estradas de ferro por possuir bitolas mais largas.

A primeira etapa da construção do ramal que ligaria Piracicaba à todas as regiões produtoras servidas pela Companhia Paulista de Estradas de ferro, foi concluída em 14 de julho de 1917, com a ligação entre Nova Odessa e Santa Bárbara D´Oeste. A chegada à Piracicaba aconteceu em 1922. Atualmente o local é sede do Centro Cultural “ANTONIO PACHECO FERRAZ” e oferece inúmeras atividades culturais. No espaço ao ar livre, é possível praticar diversas atividades esportivas, de lazer e de recreação.

Parque do Mirante (Mirante )

Piracicaba

A área do Mirante foi desapropriada em 1895. Apesar disso, a atual construção que conhecemos surgiu apenas em meados dos anos sessenta, na gestão do prefeito Salgot Castillon.

Sem dúvida, é um dos pontos preferidos para visitação, tanto pelos turistas quanto pelos moradores da cidade, devido á visão privilegiada que se tem do rio, do salto, da Rua do Porto e da cidade.

Considerado um pequeno bosque formado por árvores nativas e vegetação típica, possui alamedas que permitem caminhadas agradáveis e apreciação do seu interior, que retrata a história de Piracicaba.

Um painel confeccionado em mosaico da artista Clemência Pizzigatti também faz parte de seu atrativo turístico pela sua beleza e riqueza de detalhes históricos que são retratados. O Parque do Mirante contorna toda a extensão do Salto, proporcionando uma visão panorâmica da cachoeira “Véu da Noiva” e das curvas do rio. Recentemente o parque foi restaurado e revitalizado.

Zoológico Municipal de Piracicaba (Zoológico )

Piracicaba

Fundado em 18 de agosto de 1972, o Zoológico Municipal de Piracicaba possui uma área total de 36.000 m². Conta hoje com uma variedade de espécies, que totalizam cerca de 200 animais. O Zoológico Municipal de Piracicaba foi fechado à visitação durante 7 anos, por iniciativa dos técnicos e da Prefeitura Municipal.

O objetivo foi montar um Zoológico com proposta educativa e científica, que foi finalizado com sucesso em 2007, quando o Zoológico teve sua reabertura oficial.

Igreja – Turismo em Piracicaba

Igreja de São Pedro de Monte Alegre (Capela de São Pedro )

Piracicaba

Localizada no histórico Bairro Monte Alegre, a igreja foi projetada em 1930 por Antônio Abronte e inaugurada em 1937.

A Capela de São Pedro é uma réplica de uma igreja existente em Siena, Itália. Na época, foi construída para atender aos colonos e trabalhadores da Usina Monte Alegre. Construída em estilo românico, possui em seu interior afrescos do pintor pós-modernista Alfredo Volpi. É o único exemplar ainda existente de uma das etapas mais importantes do artista.

Igreja do Sagrado Coração de Jesus (Igreja dos Frades )

Piracicaba

Considerada a primeira construção de Capuchinos, a Igreja dos Frades foi construída em estilo neo-românico. Possui obra de entalhe em madeira, alto-relevo e valiosos trabalhos artísticos em peças, móveis, lustres, imagens, capelas e altares. O interior da igreja foi pintado pelo artista Pedro Gentile e as capelas laterais contêm afrescos do pintor Frei Paulo de Sorocaba. O púlpito e os altares foram obras do italiano Giacomo Scapolli em 1936. Sua inauguração deu-se a 10 de dezembro de 1895.

Igreja da Imaculada Conceição (Igreja da Matriz )

Piracicaba

Projetada pelo arquiteto Dr.João Chaddad, a Igreja Matriz Imaculada Conceição foi inaugurada no dia 23 de setembro de 1972, e está localizada à margem direita do rio. Conhecida popularmente como “Igreja da Vila Rezende”, por estar no bairro industrializado da Vila Rezende, a construção se destaca pela sua arquitetura moderna, pela beleza e originalidade de seus grandes vitrais.

Catedral de Santo Antônio (Catedral )

Piracicaba

Em 1838, foi construída a primeira matriz oficial ao padroeiro da cidade, uma bela construção neoclássica, mas que se encontrava em estado precário.

O primeiro bispo, Dom Ernesto, ouviu a opinião de alguns engenheiros, na busca por solução para os problemas. Mas eles disseram que a melhor solução seria demolir a igreja. E isso aconteceu em 1946, quando, no dia 25 de janeiro, Dom Ernesto celebrou a última missa na velha catedral.

No dia 27 de dezembro de 1950, aconteceu a inauguração oficial da Catedral, com missa pontifical celebrada pelo pároco, Monsenhor Manoel Francisco Rosa, que comemorava seu Jubileu de Ouro Sacerdotal sendo o responsável pelas obras de construção do templo, em estilo românico, com capacidade para 1.000 pessoas.

Passarela Pênsil (Ponte Pênsil )

Piracicaba

Foi inaugurada em 1992, tem 77 metros de extensão e é de uso exclusivo de pedestres. Sua arquitetura férrea é sustentada por cabo de aço e madeiramento. O projeto teve apoio e foi executado pela Faculdade de São Carlos e Indústrias da região. Sobre o rio Piracicaba, dá acesso ao Engenho Central e proporciona excelente visão do salto e da Rua do Porto.

Fonte: www.piracicaba.tur.br

Piracicaba

O boom gastronômico de Piracicaba

Piracicaba
Rua do Porto – Piracicaba

Além de oferecer maior variedade no setor alimentício à população, a aparição de novos estabelecimentos reorganiza a geografia de “points” na cidade.

Conhecida pelos tradicionais restaurantes da Rua do Porto, cujos cardápios oferecem pratos à base de peixe, ou usualmente vinculada à culinária do milho, como o cural e a pamonha, Piracicaba, no entanto, hoje é uma cidade que cresceu economicamente e, consequentemente, atraiu novos investidores e uma população mais heterogênea, com gostos e demandas diferentes para o paladar. Apenas pratos típicos, seja relacionados à cultura local ou interiorana no geral, ou ainda aquela rápida comida de fast-food, já não satisfaziam todas as bocas.

E a cidade revelou-se apta a inaugurar novos pólos gastronômicos. Regiões que outrora eram pouco exploradas por bares e restaurantes, com o surgimento de novos investimentos ressaltaram aos olhos da população o resultado positivo das iniciativas. Não mais uma eminência, mas sim realidade, ruas como a Alferes José Caetano e a Luiz de Queiroz estão hoje tomadas por estabelecimentos do ramo de Alimentos e Bebidas, e todos sempre bastante frequentados ao longo de todos os dias da semana.

Quando apareceu a oportunidade de abrir um negócio na Luiz de Queiroz, não houve dúvidas que esta rua seria um ótimo investimento”, conta Márcio Barreto Rubino, que ao lado de Roger Bressano é proprietário do Açaizeiro. A loja especializada em açaí é uma franquia da original de Araraquara e está em Piracicaba desde outubro de 2008. “Foi sorte acharmos este ponto, pois, na verdade, já estávamos reformando outro lugar, mas mudamos devido a problemas com a empresa que cuidava das obras”, conta sobre o “achado”.

O Açaizeiro, além de servir diversas receitas com açaí, também oferece saladas, sucos, crepes e sanduíches leves. “A ideia era abrir algo na área gastronômica pensando num público específico e aqui não servimos nada alcoólico, por isso fechamos às 23 horas e as pessoas já entendem como funcionamos, não há problemas”, conta Rubino. A decoração da casa é temática, com mesas de madeira espessa e itens que fazem referência à Belém do Pará, lugar onde se popularizou o açaí.

Ainda na rua Luiz de Queiroz, outros novos estabelecimentos em Alimentos e Bebidas fazem do local um dos mais “gordos” da cidade. Puxa a fila a churrascaria Sal e Brasa, localizado ao lado do Hotel Beira Rio. Na esquina adiante está o recém-reformado restaurante Portal do Engenho, que apesar de cardápio tradicional de peixes, apresenta agora ambiente mais clean e com decoração rústica. Também novo é o Donna Beja Chopp Bar (inaugurado em dezembro do ano passado), no mesmo quarteirão do Açaizeiro. Vilinha Chopp, Cancian e Maravilhoso completam as opções da rua.

E mesmo em meio a clássica opção gastronômica da Rua do Porto, que ainda abriga muitos piracicabanos e turistas, seja durante os dias da semana ou sábados e domingos, existe um restaurante diferenciado, que é o Remador, estabelecido onde funcionava o Provisório. “Estamos aqui desde setembro de 2008. Além do público convencional, a estrutura do lugar chama a atenção de empresários estrangeiros, que estamos servindo bastante”, conta Ari José Coneglian, sócio ao lado da irmã Nádia Coneglian. Como ele explica, o chamativo do Remador é que além do deck, tem um ambiente interno com dois andares (uma com mezanino) e outra na frente do restaurante com toldos.

O toque de requinte do Remador está na decoração relacionada ao nome do estabelecimento. Nos cômodos, há espalhados diversos objetos de pesca e o atrativo principal: um barco tipo sandolin pendurado na parede. “Porque, há 40 anos, existia no rio Piracicaba competição destas embarcações”, conta o proprietário apontando para o objeto, que se parece com um caiaque. Coneglian é natural de Limeira e, desde que está em Piracicaba, há dois anos, considera a atual estrutura da rua do Porto como “muito boa” para os restaurantes.

Mas se, assim como sugere o nome da cidade em tupi-guarani, lugar onde o peixe para, a culinária à base deste animal aquático parou de agradar uma parcela da população local – e talvez não mais tão instigante a toda hora para turistas –, a nova geografia gastronômica piracicabana oferece alternativas. Como a rua Alferes José Caetano, no Centro, que outrora era apenas uma rua residencial e comercial, mas agora é um prato cheio para o setor de Alimentos e Bebidas, que vai de cozinha italiana a churrascaria.

Inaugurado ano passado, o Montana Steaks é conhecido como “o restaurante do Chitaozinho e Chororó”. A filial piracicabana é gerenciada por Cristiano Bonamin e Rodrigo Bolutavicius e está instalada em uma casa de 107 anos, tombada pelo patrimônio histórico numa área de mil metros quadrados. O prédio foi totalmente reformado e agora conta com quatro ambientes, bares americanos, salão interno, jardim externo e um deck. O diferencial é o conceito de “steakhouse” americana a la carte, com carnes premium do mercado, selecionadas e com acompanhamento direto do produtor em cortes exclusivos.

A Alferes José Caetano ganhará um novo restaurante ainda neste mês de abril. Com nome em italiano, Tre Ristorante & Vinoteca é o novo negócio dos primos Cristiano e Aceves Tardivelli (proprietários da Villa Tardivelli em Águas de São Pedro) em parceria com o enólogo Paulo Ferretti. “A proposta é oferecer uma cozinha italiana simples, mas muito bem feita, com o vinho”, conta Cristiano. Segundo ele, o Tre está no meio termo entre uma cantina e um restaurante fino. “Não queremos sofisticação. Será um cardápio com uma culinária clássica, com bons ingredientes, que é a base da comida italiana”.

Atrelados ao conceito do “básico bem feito”, sem invencionismos nos pratos, os Tradivelli explicam que será aquela comida que a pessoa “senta e se emociona”. “Trabalharemos com produtos vindos da Itália, mesmo, que dará o sabor especial”, conta Cristiano. E quanto a parte dos vinhos, eles avisam que Piracicaba conhecerá inovações no setor. “Junto ao restaurante, o Tre ainda terá uma loja de vinhos. Inicialmente serão 300 rótulos de 13 países diferentes”. O local do negócio foi também pensado. “Está no centro da cidade, a logística fica mais fácil”.

E longe da agitação de um centro urbano, o Aqua Frozzen & Gastronomia, na avenida Brasil (próximo a Carlos Botelho), é a opção para uma alimentação saudável e consciente, como aponta a proprietária Renata Cocozza. Num ambiente claro, proposto para privilegiar a luz natural e favorecer o uso racional de energia elétrica, o restaurante teve seu projeto pensado por ela quando ainda trabalhava em Paris, na França. “Durante um ano e meio, montei uma pasta com todas as ideias que tinha para quando voltasse ao Brasil e pensasse num negócio próprio”, conta. Já na fachada do local é possível perceber a sensação de calmaria que o espaço apresenta.

O Aqua funciona desde novembro do ano passado e apesar de instalado numa região pouco convencional para a gastronomia, o restaurante não necessita de visibilidade exagerada, já que está direcionado a um público específico. “Conversei com pessoas do ramo e percebemos que muitas pessoas procuram uma alimentação saudável e querem fugir de fast-food”, fala Renata.

Trata-se de um ambiente espaçoso, decorado na cor gelo, jardins e até sofás para leitura. Sobre a alimentação consciente, a proposta segundo ela é “comer apenas o necessário, sem exageros”.

Erick Tedesco

Fonte: www.tribunatp.com.br

Piracicaba

A pamonha de piracicaba

Este quitute, herança da cultura indígena, muitas vezes é feita somente à base de milho. Mas também pode ser recheada com sabores doces e salgados, como doce de leite e queijo. A cidade é referência da produção da pamonha, conhecida regional, estadual e nacionalmente como as “Pamonhas de Piracicaba”.

Pontos de venda:

Mercado Municipal de Piracicaba

Piracicaba
Mercado Municipal de Piracicaba

Rua Governador Pedro de Toledo, 1336. Complemento: Praça Alfredo Cardoso.

Comunidade de Tanquinho

Piracicaba
Comunidade de Tanquinho – Festa do Milho

Festa do Milho Verde, em março

Fonte: www.setur.piracicaba.sp.gov.br

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