Macapá

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Encravada na Amazônia, a capital do Amapá é lugar certo para o pouso de aves migratórias, que se somam aos flamingos, tucanos, guarás, tartarugas marinhas e de rio, jacarés-açu, peixes-boi, tamanduás-bandeira, tatus-canastra e tantos outros animais que completam a rica fauna da região e dão um colorido especial ao verde da floresta. Em Macapá , o rio Amazonas tem suas águas domadas nas praias da Fazendinha e do Araxá, permitindo deliciosos banhos.

Macapá

Cortada pela linha do Equador, Macapá guarda a memória do estado em alguns de seus monumentos históricos. Um deles é o Forte de São José, na entrada da cidade. Concluído em 1782, depois de 18 anos de trabalho de índios e de escravos, o forte é um exemplo da influência francesa na cultura regional e um dos monumentos militares mais bem preservados do Brasil.

A memória do Amapá também está representada na igreja de São José de Macapá , de 1761. A igreja é o monumento mais antigo da cidade e preserva traços coloniais na versão mais despojada dos jesuítas. Como lembrança, na Casa do Artesão pode-se comprar cerâmica revestida em pó de manganês e arte indígena.

A beleza do artesanato indígena se destaca nos armamentos produzidos com madeiras nativas e na diversificação de utensílios e ornamentos confeccionados com dentes, ossos de animais, penas de pássaros, sementes e fibras vegetais.

Forte de São José de Macapá

Macapá

O Forte de São José de Macapá , construído entre 1764 e 1784, numa língua de terra que avança pelo rio Amazonas, é um atrativo da cidade que encontra-se em sua zona central.

A Fortaleza de São José foi construída a partir de uma grande muralha de pedra. Os portugueses tomaram a decisão de construir este complexo militar para garantir o domínio sobre o extremo norte do Brasil constantemente ameaçado pelos invasores estrangeiros.

No interior da fortaleza tudo se organiza em torno da praça principal. Ao redor dela estão dispostas a capela, a cadeia e as casas de soldados e oficiais e nos extremos, as torres de vigia.
A obra começou em 1764 e só ficou pronta em 1782, dezoito anos mais tarde. índios e, principalmente, negros foram utilizados como mão-de-obra escrava. Parte dessa história está presente na Vila de Curiaú onde vivem apenas os descendentes desses negros que conservam a cultura e a tradição de seus ancestrais.

A Fortaleza é a maior fortificação construída pelos portugueses no Brasil e por causa dessa importância histórica e da sua arquitetura que foi elevada à categoria de patrimônio nacional em 1950.

Marco Zero

Macapá

Conhecida como Marco Zero, ou seja, com sua latitude de 0 grau, encontra-se a 5 km do centro da cidade de Macapá e pode ser alcançada pela Rodovia Juscelino Kubitscheck.

Para representar a importância do local, foi construído um monumento, com relógio de sol e terraço para observações.

Porto de Santana

Macapá

A partir do Porto de Santana, 28 km ao sul de Macapá , existe uma variedade de passeios de barco que podem ser feitos pelas ilhas do rio Amazonas, incluindo a ilha de Marajó, os igarapés, os estreitos canais entre as ilhas e, na direção do Oiapoque, ao norte, pode ser visitada a área de fronteira com a Guiana Francesa.

Fonte: www.brasilviagem.com

Macapá

Porto de Macapá

ORIGEM

A construção do porto de Macapá foi iniciada em 1980, originalmente com a finalidade de atender à movimentação de mercadorias por via fluvial, transportadas para o estado do Amapá e a ilha de Marajó.

A inauguração oficial das instalações ocorreu em 6 de maio de 1982. A partir de 14 de dezembro de 2002, através do Convênio de Delegação nº 009/02 do Ministério dos Transportes e a Prefeitura de Santana, com a interveniência da Companhia Docas do Pará foi criada a Companhia Docas de Santana, Empresa Pública de direito privado para exercer a função de Autoridade Portuária.

ADMINISTRAÇÃO

O porto é administrado pela Companhia Docas de Santana – CDSA, vinculada à Prefeitura Municipal de Santana.

LOCALIZAÇÃO

Está localizado na margem esquerda do rio Amazonas, no canal de Santana, em frente à ilha de mesmo nome, a 18km da cidade de Macapá , capital do estado do Amapá.

ÁREA DE INFLUÊNCIA

Compreende o estado do Amapá e os municípios paraenses de Afuá e Chaves, situados na foz do rio Amazonas, a noroeste da ilha de Marajó.

ÁREA DO PORTO ORGANIZADO

Conforme Portaria-MT nº 71, de 15/03/00 (D.O.U. de 16/03/00, a área do Porto Organizado de Macapá , no Município de Santana, no Estado do Amapá, é constituída:

A) pelas instalações portuárias terrestres existentes no Município de Santana(AP), tendo como limites extremos, a leste a foz do rio Matapi e a oeste a localidade de Fazendinha, ambos projetados em direção ao rio Amazonas, abrangendo todos os cais, docas, pontes e piers de atracação e de acostagem, armazéns, edificações em geral e vias internas de circulação rodoviárias e ferrovias, e, ainda, os terrenos ao longo dessas faixas marginais e suas adjacências, pertencentes à União, incorporadas ou não ao patrimônio do Porto de Macapá ou sob sua guarda e responsabilidade.

B) pela infra-estrutura de proteção e acessos aquaviários, compreendendo as áreas de fundeio, bacias de evolução, canal de acesso e áreas adjacentes a estes até às margens das instalações do Porto Organizado, conforme definido na alínea “a” desta Portaria, existentes ou que venham a ser construídas e mantidas pela Administração do Porto ou por outro órgão do Poder Público.

A Administração do Porto de Macapá fará a demarcação em planta da área constituída pela poligonal de pontos:A (00º 03′ S” e 51º 12′ 30” W), B (00º 04′ 06” S e 51º 12′ 30” W), C (00º 04′ 06” S e 51º 06′ 46” W) e D (00º 03′ 00” S e 51º 06′ 46” W).

ACESSOS

RODOVIÁRIO

Pelas rodovias AP-010, ligando as cidades de Macapá e Mazagão, BR- 210 (Perimetral Norte), encontrando a BR-156 próximo a Macapá , e, já na área urbana, pela rua Filinto Müller, que alcança as instalações portuárias.

FERROVIÁRIO

Não existe acesso ferroviário; no entanto, uma ferrovia da região, a Estrada de Ferro Amapá (EFA), com 194km desde a Serra do Navio até o terminal privativo da Indústria e Comércio de Minérios S.A. (Icomi), em Santana, fica a 2km do porto de Macapá .

MARÍTIMO

Pelo rio Amazonas, tanto pela Barra Norte, situada entre as ilhas Janaucu e Curuá, como pela Barra Sul, delimitada pelas ilhas de Marajó e Mexiana. Para o ingresso no porto é utilizado o canal natural de Santana, braço norte do rio Amazonas, com largura variável entre 500m e 800m e profundidade mínima de 10m.

FLUVIAL

Compreende o Amazonas e seus afluentes, principalmente o Jari.

INSTALAÇÕES

O porto dispõe de dois cais para atracação.

Cais A – com 60m de extensão e profundidade de 10m, dotado de um berço, recebe embarcações fluviais de pequeno porte.

Cais B – com um berço de 200m de comprimento e profundidade de 12m, atende à navegação de longo curso.

Cais C – com 136m de comprimento com dois berços, atende às navegações de longo curso e de cabotagem.

As instalações de armazenagem reúnem um armazém para carga geral com 3.570m2, na retaguarda do cais B, um galpão com 1.500m2 e um pátiomedindo 3.000m2, circundando o armazém, que pode servir também de depósito. O pátio entre o galpão e o armazém acresce à área de estocagem 16.500m2.

Existem dois terminais de uso privativo: o da Icomi, com 270m de cais, operando na exportação de minério de manganês, extraído da Serra do Navio, e o da Texaco, movimentando combustíveis em um cais com 120m. Ambos os terminais possuem profundidades mínimas de 10m.

A partir de dezembro de 1992, passou a operar, na área do próprio porto, um sistema de carga de granéis sólidos, pertencente à AMCEL, destinado à exportação de cavacos de madeira, na quantidade mínima prevista de 100.000t/ano.

EQUIPAMENTOS

Guindaste Grove modelo GMK-5130 para até 130t com spreaders manuais de 20′ e 40′; 2 empilhadeira com lança telescópica e spreader eletrohidráulico para contêineres, marca Belotti, para altura de até três (3) contêineres; 1 empilhadeira Hyster com garfos frontais à diesel – 7t; 2 empilhadeira Yale para palletsà gás – 3t; 2 trator Ford CBT à diesel para reboque de carretas; 6 carretas para contêineres; 6 carretas para paletes; 2 transportadores de correia móvel e elétrica; 1 balança rodoviária eletrônica – 80t; 1 ship-loader para cavaco (Amcel).

Fonte: www.antaq.gov.br

Macapá

Em 1758 foi fundada a cidade de Macapá , capital do Amapá, a única banhada pelo rio Amazonas.

Localizada a 14,4 m acima do nível do mar e a 345 Km de Belém, capital do estado do Pará, a cidade é cortada pela linha imaginária do Equador e seu acesso só é possível via aérea ou de barco por ser um porto fluvial.

Para saber mais sobre o município, não deixe de ler o que o IBGE preparou para homenageá-lo na época de seu aniversário.

Origens

O nome Macapá tem origem na língua tupi, sendo uma variação do termo “macapaba” que significa “lugar de muitos bacabas”.

Antes de ser assim chamada, Macapá recebeu dois nomes. Foi batizada como Adelantado de Nueva Andaluzia em 1544 pelo então Rei da Espanha, Carlos V, recebendo mais tarde, na época de sua fundação, o nome de São José de Macapá .

A cidade foi criada a partir de um destacamento militar criado em 1738. Vinte anos depois, no dia 4 de fevereiro, o governador do Grão-Pará, Francisco Xavier de Mendonça Furtado, fundava Macapá , habitada nos seus primórdios por casais de açorianos que lá aportaram.

O governador chegou com a missão de demarcar fronteiras na região Amazônica, através do Tratado de Madri, assinado em 1750, aproveitando para transformar o povoado em cidade.

Em 1943, Macapá passou a ser capital do território do Amapá, o qual só ganharia status de estado em 1988.

Marco Zero

Macapá é a única capital brasileira cortada pela linha imaginária do Equador. Para registrá-la, foi construído um monumento, chamado de Marco Zero, localizado a 5 Km do centro da cidade que contém um relógio de sol e um terraço para visitação.

Por estar posicionado estrategicamente entre os dois hemisférios, o marco permite ao visitante trocar de hemisfério a todo momento.

O mesmo acontece no estádio de futebol conhecido como Zerão. O campo é demarcado pela linha do equador, fazendo com que os times joguem em hemisférios diferentes.

Macapá

O Marco Zero também é considerado um excelente local para apreciar o fenômeno do Equinócio* que acontece entre os dias 21 de março e 23 de setembro. Nesta época, os dias e as noites duram exatamente doze horas em qualquer lugar do planeta.

Equinócio: passagem do sol sobre a linha do Equador, marcando o início das diferentes estações (outono e primavera) nos dois hemisférios.

Festas tradicionais

Marabaixo

Em homenagem ao Divino Espírito Santo, a festa de Marabaixo foi criada pelos escravos negros que participaram da construção da Fortaleza de São José, importante monumento militar do período colonial.

Todo ano, seus descendentes, que vivem na chamada Vila de Curiaú, se reúnem para os festejos que começam na quaresma e duram vários meses.

Para dançar, os participantes formam um círculo ao som dos tambores. O ponto alto da festa é o Encontro dos Tambores, quando os grupos exibem mastros decorados com flores e uma bandeira do Espírito Santo.

Macapá

Festa de São Tiago

Importada por famílias portuguesas que chegaram a Macapá no século 18, a festa homenageia São Tiago que, segundo consta, foi um soldado que lutou contra o domínio dos mouros.

A festa acontece entre os dias 16 e 27 de julho em Masagão, a 35 Km de Macapá . Os moradores revivem vários episódios da guerra entre cristãos e muçulmanos até culminar com uma missa e com a ladainha de São Tiago agradecendo a vitória dos cristãos.

Boi Bumbá

Uma das festas mais tradicionais da região, o Boi-bumbá leva pessoas de todas as idades a se fantasiarem para contar a história do boi que ressuscita após os feitiços de um pajé.

Reza a lenda que uma mulher grávida tem o desejo de comer a carne do boi mais apreciado pelo patrão. Para atendê-lo, o marido mata o boi mas o patrão descobre e ordena que o animal seja devolvido vivo. O marido invoca os poderes do pajé que consegue ressuscitar o boi.

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

Macapá

História

Macapá a capital do Amapá fica situada a 345 km de Belém do Pará. O nome é de origem tupi, com uma variação de macapaba, que quer dizer lugar de muitas bacabas, um fruto de palmeira nativa da região. Antes de ter o nome de Macapá , o primeiro nome concedido oficialmente a essa terra foi Adelantado de Nueva Andaluzia, em 1544, por Carlos V, o rei da Espanha da época.

A história de Macapá se inicia nos tempos coloniais, e está ligada com a defesa e a fortificação das fronteiras do Brasil, além da preocupação em garantir a presença do homem as terras brasileiras. E assim esta cidade surgiu de um destacamento militar criado em 1738.

Na Praça Veiga Cabral, no dia 4 de fevereiro de 1758 quando ainda chamava-se Praça São Sebastião acontecia exatamente nessa praça o levantamento do pelourinho e o governador do Grão Pará, Francisco Xavier de Mendonça Furtado, fundava naquele dia a Vila de São José de Macapá .

Nessa época foram surgindo prédios que até hoje são preservados, e constituem verdadeiro patrimônio cultural como a Fortaleza de São José de Macapá , uma construção feita nos tempos escravos com mão de obra de negros e índios.

No dia 2 de janeiro de 1764 iniciaram-se o delineamento do solo e no dia 29 de junho do mesmo ano foi lançada a pedra fundamental do monumento.

A construção demorou 18 anos, mas essa demora não foi pelo tamanho da obra e sim pelos problemas que foram aparecendo com a falta de mão de obra e a escassez de material que de vez em quando fazia parar tudo. Os índios eram perseguidos pelas doenças e oprimidos pelo rigor da disciplina militar, e este era o grande motivo de fuga do engenho. Os negros quando fugiam não iam longe deixavam-se prender facilmente.

O falecimento de D. José I, fez com que a obra parasse quase 6 anos. O autor do projeto Henrique Galúcio, faleceu 5 anos após o início das obras. A Intendência de Macapá , hoje em dia, é o Museu Histórico Joaquim Caetano da Silva. A data da concretização deste prédio é de 15 de novembro de 1895. O intendente era Coriolano Jucá.

O Prédio foi usado desde o período de Vila até o extinto Território Federal do Amapá, e o mesmo foi construído tipo palácio no estilo neoclássico, ornado com esculturas e figuras antropomorfas que representam as artes e a indústria. As pilhas louvres e vasos foram confeccionados na arte da falanza em Portugal em 1932.

Foi restaurado para funcionar a prefeitura de Macapá tendo como interventor do estado do Pará o major Magalhães Barata e como prefeito também o major Eliezer Levy. A Igreja de São José de Macapá é um marco histórico. Esta igreja começou a sua construção em 1752, seis anos antes da criação oficial da Vila de São José de Macapá .

A igreja matriz foi inaugurada 5 de março de 1761 sendo o Padre Joaquim Pair o 1º vigário, a imagem original do padroeiro São José, esculpido em madeira tem 35 cm de altura, ainda é uma das relíquias sacras mais importantes do estado. Nas paredes os quadros do padre Fúlvio, retratam o talento artístico e a beleza de uma passagem bíblica. Já teve um período em que a paróquia ficou sem vigário por 40 anos.

Em 1904 o padre Francisco Hiller e o intendente coronel Teodoro Mendes restauraram da igreja. A primeira escola em alvenaria de Macapá foi inaugurada em 13 de setembro de 1946, que é a Escola de 1º Grau Barão do Rio Branco, criada pelo governo do Território Federal do Amapá na gestão do capitão Janarv Nunes.

Nesta escola também funcionou o 1º cinema de Macapá , o Ex-Cine Territorial. As máquinas não foram mais usadas e tudo está no mais completo abandono. Outros prédios como o Mercado Central, o Hospital de Especialidades e a Maternidade Mãe Luzia também fazem parte de antigas construções das décadas de 40, 50 e 60.

Dados Gerais

Limites

Limita-se ao norte com os municípios de Ferreira Gomes, Cutias e Itaubal, ao sul com o município de Santana, a oeste com o município de Porto Grande.

Macapá é a única cidade brasileira que está á margem esquerda do rio Amazonas, e que é cortada pela linha do Equador.

Clima / Temperatura

O clima é equatorial, quente e úmido.

Hino de Macapá

Os raios fúlgidos do sol do equador
Fertilizaram esta terra promissão
Teve seu nome brotado da palmeira
Como uma rosa desabrocha do botão;

Nossa floresta amazônica gigante
De esperança e mil riquezas a acercou
Em sinfonia com os sons da natureza
Seu povo heróico de um novo brado ecoou;

Glorioso é teu passado
Teu presente é varonil
Teu futuro é majestoso
Macapá tu és Brasil

Teu destino é conquistar as gerações
Ó Macapá , a capital de intenso amor
Nas doces águas do teu rio Amazonas
Tu és banhada de energia e olor

Deus te salve ó sentinela altaneira
Rincão sagrado onde a vida fez morada
Nós, os teus filhos, orgulhoso te saudamos,
Terra querida pelos céus abençoada

Glorioso é teu passado
Teu presente é varonil
Teu futuro é majestoso
Macapá tu és Brasil!
Macapá ! Macapá !

Brasão do Município de Macapá

Macapá

Atrações Turísticas: Atrativos Naturais

Arquipélago de Bailique

Fica a 185 km a partir de Macapá em direção à foz do Amazonas. O arquipélago de oito ilhas é formado pelo encontro das águas do Rio Amazonas com o oceano Atlântico. Nas oito ilhas existem cerca de 5 mil habitantes, distribuídos em 38 comunidades que vivem basicamente de pesca, agricultura extrativa, apicultura, carpintaria naval e agropecuária. O ecossistema é rico, constituído de florestas de várzea, campos naturais, igarapés, manguezais e praias.

Balneário Araxá

Macapá

É o maior centro do artesanato amapaense, o principal objetivo dessa instituição é fomentar a atividade artesanal no Estado e promover a geração de trabalho e renda aos artesãos locais, possibilitando assim, a exposição e a comercialização de seus produtos. O artesanato indígena também está presente, representado pelos trabalhos dos povos Waiãpi, Karipuna, Palikur, Galibi, Apari, Waina, Tirió e Kaxuiana. Na confecção das peças são utilizados o vime, madeira, argila, fibra vegetal, sementes, penas, entre outros elementos retirados da natureza, sem impactar o meio ambiente.

Lago Ambé

O lago Ambé localiza-se a 74 km de Macapá , na região das pedreiras, constituída por campos, lagos e igarapés, que juntamente com a fauna e a flora da Amazônia, formam um quadro paisagístico de beleza impar. O lago é bastante visitado por praticantes de pescarias, além de proporcionar banhos refrescantes nas águas frias e um contato direto com a natureza.

Lago do Curiaú

Macapá

O lago do Curiaú, oferece fauna abundante, como garças e outras aves e pássaros são vistos sobrevoando ou deslizando sobre o lago cujas águas têm reflexos verdes tornando a paisagem de beleza singular. É formado pelo Rio Curiaú, que deságua no Rio Amazonas.

Lagoa dos Índios

Localiza-se no km 03 da rodovia Duque de Caxias ( Macapá /Santana), apresentando um dos mais belos panoramas da cidade, oferecendo aos visitantes uma a visão de vegetação aquática e campos alagados e verdes, povoado por garças brancas que fazem um belo contraste.

Parque Zoobotânico

O parque reúne espécimes representativas da natureza amazônica, com amostras da fauna e flora regional, tendo, inclusive animais de grande porte em cativeiro e exposição

Praia da Fazendinha

Macapá

Ao longo da margem esquerda do rio Amazonas destaca-se a Praia da Fazendinha distante cerca de 13 km de Macapá, onde se pode saborear o camarão regional e praticar esportes náuticos.

Atrativos Culturais

Antigo Fórum

Localizado no conjunto paisagístico da cidade, voltado para o rio Amazonas. Com arquitetura civil, obedece sua construção ao estilo neoclássico histórico, apresentando aspecto sóbrio e majestoso com linhas greco-romanas.

Sua fachada principal apresenta sob o frontão colunas ´Corintias` em pedra de lio. À sua frente dois leões, característica do período neoclássico. Atualmente funciona como prédio da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).

Casa do Artesão

Macapá

É o maior centro do artesanato amapaense, o principal objetivo dessa instituição é fomentar a atividade artesanal no Estado e promover a geração de trabalho e renda aos artesãos locais, possibilitando assim, a exposição e a comercialização de seus produtos.

O artesanato indígena também está presente, representado pelos trabalhos dos povos Waiãpi, Karipuna, Palikur, Galibi, Apari, Waina, Tirió e Kaxuiana. Na confecção das peças são utilizados o vime, madeira, argila, fibra vegetal, sementes, penas, entre outros elementos retirados da natureza, sem impactar o meio ambiente.

Centro de Cultura Negra

Quarenta e cinco por cento da população do Amapá é formada por negro. Para homenagear parte do povo amapaense, no dia 5 de setembro de 1998, no bairro do Laguinho, foi inaugurado o Centro de Cultura Negra. O espaço representa a revitalização e a valorização da cultura negra no Amapá.

Com seis blocos edificados numa aérea de 7,2 mil m2, compreende um Anfiteatro, Museu do Negro, Auditório, Espaço Afro-Religioso, Sala de Múltiplo Uso e Administração. Trata-se de um espaço democrático, que é utilizado, principalmente, para divulgar e preservar a cultura afro-brasileira.

Comunidade quilombola do Curiaú

Reconhecida como uma comunidade quilombola em 1988, o grupo de famílias ( aproximadamente 1.500 pessoas ), tendo como líder comunitário o Sr. Joaquim, procura preservar as tradições, costumes e cultura dos negro que chegaram ao Estado para trabalhar como escravos na lavoura da região e na construção da Fortaleza de São José de Macapá .

Localizada a aproximadamente 12 qulômetros da cidade, a comunidade produz alguns itens necessários para a sua sobrevivência e, com o apoio do Sebrae – AP, está se organizando para abrir outras frentes de trabalho e geração de renda. Dentre elas, destaca-se o turismo, a partir da criação de eventos que motivem a visita da população da cidade e região para prestigiarem as festas promovidas pela comunidade.

Escola Sambódromo de Artes Populares

Foi projetado para ser um centro de cultura e lazer, funcionando durante o período escolar como núcleo educacional para formação de artes populares. Inaugurada em 4 de Fevereiro de 1998, a proposta da Escola Sambódromo de Artes Populares do Amapá, visa oferecer um espaço de valorização da cultura e da arte amapaense, introduzindo experiências para a preservação e o desenvolvimento do patrimônio cultural, seguindo os moldes e pelos meios que a própria cultura possibilita.

Tal proposta, está consolidada na interação do homem com o ambiente, numa relação dinâmica de aprender a aprender, que configura a construção do conhecimento fundado no saber pensar e saber fazer.

É utilizado também para o desfile das escolas de samba, dos blocos carnavalescos, o festival da quadra junina e os grandes shows musicais. Tem capacidade para aproximadamente 18 mil pessoas. O prédio possuí 04 módulos de arquibancadas com 33 metros de extensão cada, possuí 14 camarotes com capacidade para 30 pessoas, pista de 600 metros, hall de entrada para 200 mesas, cozinha industrial, auditório e bloco administrativo.

Farmácia do IEPA

O Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá – IEPA foi credenciado em 2005 como instituição fiel depositária de sub-amostras de componentes do patrimônio genético no Amapá.

O projeto ´Farmácia da Terra` busca manter vivo o conhecimento relacionado à utilização de plantas medicinais no tratamento de doenças menos complexas que aflige toda população. Esta técnica de uso de plantas medicinais já é utilizada a algum tempo, tendo na pessoa do Sr. Sacaca, um representante que marcou época no Estado do Amapá, a partir do desenvolvimento de suas populares ´garrafadas`. Atualmente a Farmácia do IEPA comercializa uma grande gama de produtos originados em experiências laboratoriais e atende a população da região.

Um exemplo do desenvolvimento comercial do trabalho desenvolvido no IEPA encontramos na vela produzida a partir da planta Urucuri. Este produto já é produzido de forma industrial e comercializado em várias regiões do país.

Fortaleza de São José de Macapá

Macapá

São encontradas por toda a Costa litorânea do Brasil e por todas as fronteiras terrestres, velhas fortificações, edificadas no período colonial.

Iremos sentir que essa Fortaleza é o símbolo de uma época remota, com as quais garantimos a existência desde o começo.

A Fortaleza de São José de Macapá , foi arquitetada no mesmo local da Fortaleza de Santo Antônio de Macapá . Foi idealizada devido a necessidade de afastar flibusteiros ingleses e holandeses, assegurando ainda a conquista definitiva do Rio Amazonas.

Assim o fizeram os governadores do Grão-Pará, João de Abreu Castelo Branco, em 5 de outubro de 1738, Francisco Pedro de Mendonça Gurjão, em 8 de março de 1749 e Francisco Xavier de Mendonça Furtado, em 1º de novembro de 1752, quando resolveu D. José I, Rei de Portugal e Brasil, aprovar o plano de organização da Companhia do Grão-Pará, idealizada em 4 de novembro de 1758 e a construção de uma poderosa fortificação.

Foi em 1764 que se tratou de levantar a planta da Fortaleza de São José de Macapá e dar princípio à construção. Em janeiro desse ano o Governador e Capitão-General Fernando da Costa de Athayde Teive foi à Vila de São José de Macapá , e, em companhia do Engenheiro Henrique Gallúcio e outros profissionais, astrônomos João Brunélli e Miguel Antônio Cícero, e os engenheiros Gaspar João Geraldo de Gronfelts, Domingos Sambucete e Antônio Laude, examinaram o terreno e aprovaram o plano da Fortaleza.

Ainda no mesmo ano, em 29 de junho, dia de São Pedro, lançou-se a primeira pedra no ângulo do baluarte sob a invocação deste santo, com o cerimonial do estilo, achando-se presente o Governador Athayde , o Coronel Nuno da Cunha de Athayde Verona, comandante militar da praça, o engenheiro Gallúcio, o Senado da Câmara e todas as autoridades civis, militares e religiosas da vila.

Considerado o mais belo, o mais imponente e o mais sólido monumento militar do Brasil no período colonial, a planta era do engenheiro Henrique Antônio Gallúcio, estilo Vauban, de oitava classe, em quadrado e seus baluartes pentagonais nos vértices. A estes baluartes deu o governador os nomes de Madre de Deus, São Pedro, Nossa Senhora da Conceição e São José. Em julho de 1766, achavam-se concluídos os baluartes de São Pedro, Nossa Senhora da Conceição e o terceiro em vias de conclusão.

Os engenheiros e técnicos que a construíram, enfrentaram grandes dificuldades na movimentação do terreno, na condução dos blocos de pedras, na edificação do monumento propriamente dita. Trabalharam durante dezoito anos até darem por concluída a empreitada gigantesca que iniciaram.

A Fortaleza de São José de Macapá é Patrimônio Histórico, tombado pelo

Instituto Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), sob o processo

nº 432/T/50, inscrição nº 269 no livro do Tombo Histórico em 22 de março de 1950.

Em 1997, o Governo do Estado do Amapá iniciou o processo de restauração da Fortaleza de São José de Macapá , estando atualmente em fase conclusiva das obras interiores.

A implantação de atividades educativas, científicas e de lazer nas dependências desta Fortificação são atividades necessárias para preservá-la e valorizá-la. Neste sentido, o uso público é o dado balizador para apropriação da herança patrimonial da humanidade.

Fonte: cnm.org.br

Macapá

RIOS

Macapá é banhada pelas águas do rio Amazonas, que nasce no rio Lauricocha, no Peru e percorre mais de 5.000 km até alcançar sua foz, recebendo em toda sua extensão mais de 1.000 afluentes, formando a maior bacia hidrográfica do mundo. É o maior rio do mundo em volume de água e o segundo em comprimento depois do Nilo.

Macapá , que fica localizado em sua foz, à margem esquerda, tem o privilégio de ser a única capital brasileira banhada pelas águas deste imponente atrativo natural. Um tour pelo maior rio do mundo é sempre uma aventura inesquecível, apresentando logo á sua frente a maravilhosa vista do canal norte e suas numerosas ilhas, formando em seu fluxo perene praias fluviais, além de poder conferir como vive o amazônico típico, em suas palafitas sobre as àguas.

LAGOAS

A mais importante é a lagoa dos Índios que localiza-se no km 03 da rodovia Duque de Caxias ( Macapá /Santana), apresentando um dos mais belos panoramas da cidade, oferecendo aos visitantes uma amostra da vegetação aquática e campos que na maioria do tempo são alagados e verdes, propiciando o aparecimento de garças brancas que fazem um belo contraste. Local ideal e magnifico para fotográfias.

LAGOS

Distante a 74 km de Macapá , o lago Ambé localiza-se na região das pedreiras. É uma região constituída por campos, lagos e igarapés, que juntamente com a fauna e a flora da Amazônia, formam um quadro paisagístico de beleza impar. O lago é bastante visitado pelos aficcionados pela pesca, além de proporcionar banhos refrescantes nas águas frias e um contato direto com a natureza.

Outro destaque é o lago do Curiaú, onde a fauna Amazônica, como garças e outros passáros são vistos tranquilo sobre o imenso relvado que o lago transforma no período de estiagem, onde nuanças verdes contrasta com os búfalos das fazendas próximas.

PRAIAS

No rio Amazonas destaca-se as praias: Fazendinha distante cerca de 13 km de Macapá , onde se pode saborear o camarão regional e práticar esportes naúticos como jet-skis, caiaques e passeio de voadeiras. Outra praia e a do Araxá que localiza-se no perímetro urbano da cidade.

BASE AÉREA DO AMAPÁ

Localizado a 15 Km do Município do Amapá e a 300 quilômetros da capital ( Macapá ), teve sua construção iniciada no dia 29 de outubro de 1941, por uma equipe de engenheiros, arquitetos, topógrafos e fotógrafos, sob o comando da Marinha Americana Base Aérea. De grande importância para a história contemporânea do Ocidente seu valor é fundamentado na estrategia e no objetivo de prestar apoio às forças aliadas durante a Segunda Guerra Mundial.

O fenômeno da Pororoca

A pororoca pode ser um espetáculo aterrador ou fantástico dependendo de onde você estiver. Em segurança, pode-se presenciar a única ocasião em que o oceano Atlântico vence a resistência do rio. A pororoca pode ser um espetáculo aterrador ou fantástico dependendo de onde você estiver.

Em segurança, pode-se presenciar a única ocasião em que o oceano Atlântico vence a resistência do rio. Velocidade: A proximamente 20 Km/h Período de maior intensidade: época das chuvas, nos meses de Janeiro a maio e no mês de Setembro, durante as luas novas e cheias.

Altura das ondas: três a seis metros. Duração da onda: 40 minutos.

Cachoeira de Santo Antônio

Macapá

Cachoeira de Santo Antonio localiza-se no Município de Laranjal do Jarí, a 270 Km de Macapá , Capital do Estado do Amapá.

Formada por processos vulcânicos ocorridos há milhões de anos atrás, com quedas d`água a despencar de uma altura de trinta metros, a Cachoeira de Santo Antônio é uma das mais belas paisagens naturais do Amapá.

Cabo Orange

Macapá

Engana-se quem percorrer a costa brasileira de um ponto ao outro – consagrados na frase do Oiapoque ao Chuí – e, no final da jornada, acreditar que nada ficou de fora. Na verdade, acima do Oiapoque, o rio e a cidade, é ali que está o extremo Norte do país, no Amapá, avançando pelo Atlântico: o Cabo Orange.

Uma região que por quase dois séculos a Coroa Portuguesa disputou com os franceses, para afinal vencer a batalha em 1900. Recentemente a pendência foi julgada na Europa, por um conselho suíço, que estabeleceu o rio Oiapoque como fronteira com a Guiana Francesa.

Foram necessárias outras pequenas batalhas, estas pacíficas, para que a natureza quase intocada da área e sua rica biodiversidade justificassem a criação,em 1980, do Parque

Nacional do Cabo Orange. Os 619 mil hectares do Parque só são acessíveis de barco. Podem ser alcançados pela foz do rio Oiapoque, a partir da cidade de mesmo nome, ou ao norte e a leste pelo Oceano Atlântico. Ao sul, o Parque encosta na reserva indígena do Uaçá, que abriga índios aculturados de três nações – Palikur, Galibi e Karipuna.

VILA DO CURIAÚ

Macapá

Tendo o nome se originado dos termos CRIA (de criar) e MÚ (de gado), convergindo o vocábulo para CRIA-UM e posteriormente a Vila de Cúriaú, situa-se a 08 Km de Macapá e se lança no Amazonas, localização esta de fundamental importância histórica.

É um povoado habitado por remanescente de escravos, que ali, originalmente formaram um quilombo para refugiarem-se dos maus tratos a que eram forçados na época da construção da bicentenária Fortaleza de São José de Macapá .

Nos dias atuais a comunidade negra é preservada por seus descendentes, mantendo os mesmos costumes e tradições de seus antepassados africanos. Destacando-se pela produção da farinha de mandioca e pelas manifestações folclóricas e do batuque.

Estação Rodoviária

Macapá

Localizada na Zona Norte de Macapá (Bairro São Lázaro), particamente na BR-156, foi inaugurado em novembro de 1999, é onde se cruzam pessoas em trânsito por todos os municípios do Estado.A beleza arquitetônica da Estação, promove a satisfação no ir e vir das pessoas, deixando-as satisfeitas pela qualidade dos serviços

Estádio Zerão

Macapá

O nome zerão é alusivo ao fato de o mesmo ter sido construído no mesmo local onde passa a linha imaginária do equador, ou seja Marco Zero. Foi projetado, de maneira que esta linha dividisse o campo ao meio. inaugurado em 17 de outubro 1990, está no km 2 da rodovia Juscelino Kubischeck. É um dos três únicos estádios no meio do mundo, com uma capacidade aproximada de 10 mil espectadores.

Igreja de São José de Macapá

Inaugurada em 06 de março de 1761 e sua construção é um exemplo do estilo de arquitetura que os jesuítas trouxeram da Europa, ainda no século XVI. Algumas modificações, na estrutura do prédio, foram realizadas após a chegada dos padres do PIME, em 1948.

A localização da igreja está no que seus antigos moradores chamam de “beco do formigueiro”, pois, na época em que Macapá era apenas um povoado, lá existia um imenso formigueiro. Joke, o beco do formigueiro, chama-se passagem Barão do rio branco

Marco Zero do Equador

Macapá

O Marco Zero do Equador é um monumento que está localizado aproximadamente a 4 KM da fortaleza de São José de Macapá , no hemisfério norte; cerca de 17 Km do porto de Santana, no hemisfério sul e a 2 Km do centro de Macapá .

Equinócio

Fenômeno em que os raios do sol, no seu movimento aparente, incidem diretamente sobre a linha do Equador. Nesses dias, os dias e as noites têm a mesma duração em todo o planeta. Ocorre em março no dia 20 ou 21, Equinócio da Primavera, que em Macapá coincide com o período das chuvas, e 22 ou 23 de setembro, Equinócio de Outono, que para nós corresponde à estação do verão.

Antiga Intendência de Macapá

É uma construção do final do século XIX, mais precisamente de 1895, edificada na administração do intendente Coriolano Jucá, para funcionar a Intendência de Macapá . Pelo seu valor histórico, artístico e arquitetônico, é considerado patrimônio histórico do estado, de grande significado, pois é o único nesse estilo que ainda sobrevive a desafiar o próprio tempo, reavivando na memória do povo amapaense fatos inesquecíveis de nossa história.

Praças Barão do Rio branco

Está localizada na Av. Fab, entre as ruas São José, Candido Mendes e Coriolano Jucá.

A praça Barão do Rio branco, recebeu esta denominação em homenagem ao Barão do Rio Branco, grande defensor do Amapá nas questões de fronteira.
Inaugurada em primeiro de dezembro de 1950, é uma praça arborizada e utilizada pelos jovens da cidade, como lazer.

Praça de São Sebastião

Situada em frente a igreja de São José, conhecida hoje como Veiga Cabral, foi local de celebração da instalação oficial da vila de São José de Macapá , em 4 de fevereiro de 1758, por Francisco Xavier de Mendonça Furtado.

Nela foi erguido o “pelourinho”, monumento que simboliza a franquia municipal, assim como foi celebrada a cerimônia de lançamento da pedra fundamental da igreja de São José.

Pedra do guindaste

Monumento localizado e frente à cidade de Macapá , ao lado do trapiche Eliezer Levy, dentro do rio amazonas. A famosa pedra é conhecida pelas suas lendas que fazem parte da rica cultura cabloca amapaense.

BALNEÁRIO DO ARAXÁ

Localizado na orla do rio Amazonas, banhado pelo mesmo rio, distante do centro de Macapá 02 Km, seu percurso pode ser feito pela orla, tem areias escuras, ótimo local para o lazer e passar o final da tarde. Possui quadras de esportes, restaurantes e uma ampla area para shows.

BALNEÁRIO DO ATURIÁ

Localizada à 03 Km do centro de Macapá , vizinho do Araxá, possui uma beleza nativa, banhado pelo rio Amazonas, na maré cheia torna-se excelente para o banho de rio e passeios de jet-ski.

BALNEÁRIO DA FAZENDINHA

Localizado à 16 Km de Macapá , águas do rio Amazonas, oferece aos banhistas uma bela paisagem. É um dos melhores lugares para se conhecer em Macapá , pois possui uma boa estrutura com varios restaurantes, que dispõe os melhores pratos de camarão e peixe

Fortaleza de São José de Macapá

A construção da fortaleza foi autorizada no reinado de D. José I (Julho/1750 – fevereiro/1777), que teve como primeiro ministro, o marquês de pombal, um representante do despotismo esclarecido. Pela sua grandiosidade esta fortaleza, configura o particular interesse geo-politico lusitano em garantir o domínio sobre as terras conquistas com base no tratado de madri – janeiro de 1750, entre portugal e espanha, por onde se definiu os limites fronteiriço ao norte da colônia brasileira.

Sambodromo de Macapá

Entregue a população amapaense em fevereiro de 97, foi projetado para ser um centro de cultura e lazer, funcionando durante o período escolar como Núcleo Educacional para formação de artes populares. Sua é de capacidade para 6 mil pessoas nas arquibancadas e camarotes.

Trapiche Elieser Leví

Construído na década de 30 servia de para a atracação das embarcações que chegavam e partiam de Macapá .

Atualmente é todo cconstruído em concreto armado e um padrão estrutural permanente que faz parte de um projeto mais amplo de melhoria urbanística do Estado. A antiga estrutura de madeira do trapiche com 440 metros, foi reduzida a 386 metros e substituída por um padrão novo e permanente.

O novo trapiche, inaugurado em 1999, conta com espaço coberto na entrada, estação de embarque, restaurante, sorveteria, uma pequena praça e um bondinho elétrico para transporte de turistas.

Museu Sacaca

O Museu é aberto à visitação pública. A maior participação vem das instituições educacionais e culturais, como escolas públicas e particulares, voltadas para educação de crianças, jovens e adultos.

MUSEU VALDEMIRO DE OLIVEIRA GOMES

Criado pelo governo estadual, o museu abriga vasto acervo distribuido em galerias, sobre as pesquisas e os objetos pessoais do seu fundador Valdemiro de Oliveira Gomes, produtos da flora medicinal da Amazônia, a cultura indígena, composta de armamento, indumentárias e peças, coleção de sementes, produção de mudas, carpoteca (coleção de frutas) e laboratório de fitoterapia, tinturas homeopáticas e vegetais.

MUSEU HISTÓRICO JOAQUIM CAETANO DA SILVA

Construído em 1895 na administração do intendente Coronel Coriolano Jucá. A construção é um vestígio da arquitetura de porte monumental e edificação tipo Palácio utilizada para fins administrativos, apresentando características marcantes do período neoclássico. Após a restauração, o prédio foi adaptado museologicamente para funcionar como Museu Histórico do Amapá, possuindo um acervo composto de peças arqueológicas de cerâmica, peças históricas e indígenas, caracterizando o período da pré-história e história do Amapá.

MUSEU ÂNGELO MOREIRA DA COSTA LIMA

Localizado no km 10 da rodovia Juscelino Kubitscheck, contendo um acervo variado da fauna e flora amapaense com peças em coleções seriadas para estudos e exposição. Desenvolve pesquisas e estudos nas àreas de zoologia, botânica e geologia.

PARQUE ZOOBOTÂNICO

O parque compõe-se de um agradável recanto da natureza amazônica, com amostras de espécimes da fauna e flora regional, tendo, inclusive animais de grande porte em cativeiro e exposição.

COMPLEXO BEIRA RIO

É o mais novo cartão postal da cidade, composto pela Praça Abdallah Houat e diversos quiosques de alimentação a poucos metros do rio Amazonas, oferecendo área de mezanino e passarela a céu aberto, com pista de patins e de cooper, playground infantil e espaço livre para o lazer.

FESTA DE SÃO JOSÉ DE Macapá

Festa em homenagem ao padroeiro da cidade de Macapá . Consta de arraial e parque de diversão. Durante as festividade ocorre a procissão que pela beleza e simplicidade da fé, já se constitui em grande atração. É comemorado na 2ª quinzena de março.

CÍRIO DE NAZARÉ

Festejo em louvor a virgem de Nazaré, com a realização da procissão no 2º Domingo de outubro por diversos bairros da cidade, novenas, missas e o arraial em louvor a santa.

FESTA DE SÃO JOAQUIM

A Festa de São Joaquim é realizada de 09 a 19 de agosto e tem características religiosas e profanas. As ladainhas, a procissão e a folia retratam com profundidade a devoção e a fé que os habitantes do Curiaú tem para com seus santos.

MARABAIXO

É um ritual de origem africana, que se realiza durante as comemorações da Semana Santa, a partir do Domingo de Páscoa, prolongando-se por cerca de 64 dias. A dança e o canto do Marabaixo constituem o lado profano das festividades em homenagem a Santíssima Trindade e ao Divino Espirito Santo. Ao som de caixas(tambores) rusticamente confecçionadas, os participantes, na sua maioria negros e mulatos de idades variadas, dançam ao redor dos tocadores respondendo em coro o ladrão, tirado por um cantor ou cantora.

BATUQUE

O Batuque é uma das danças manifestações de dança, mais expressiva do Amapá, tem suas raízes ligadas a cultura africana. Dança-se normalmente em louvor aos santos de predileção das comunidades, o Batuque é dançado ao som de dois tambores chamados macacose de pandeiros.

Os batuqueiros tocam os tambores sentado sobre estes que ficam superpostos num tarugo de acajú. Os cantores e tocadores de pandeiro e tocadores ficam junto no centro do salão, enquanto os dançadores fazem rápidas evoluções sobre si e ao redor dos batuqueiros, sempre no sentido inverso aos dos ponteiros do relógio. As mulheres com suas saias abaixo do joelho, rodadas e coloridas, tomam conta do salão quando fazem evoluções. Os gritos e a queda de corpo dos homens também dão ao espetáculo um movimento ímpar de dança típica do folclore do Amapá.

FESTA DE NOSSA SENHORA DA PIEDADE

Manifestação folclórica realizada aproxímadamente há 80 anos, e executada pelos moradores da Comunidade de Igarapé do Lago há 80 km de Macapá em homenagem a sua padroeira Nossa Senhora da Piedade.

Os festejos tem início no dia 24 de junho constando de ladainhas, novenas e festas, e no dia 02 de julho é apresentado o tradicional batuque e uma feira com venda de produtosagrícolas locais, encerrando os festejos.

ARTESANATO

O artesanto Macapaense caracteriza-se pela utilização de matérias primas regional tais como o manganês, argila, chifres, castanha do Brasil, cipó, tucurí, taboca, talas, palhas e madeira(entalhe), de onde são produzidos peças ornamentais e utilitárias.

Em Macapá destaca-se a cerâmica revestida em Manganês, trabalho feito em argila que após prontas são revestidas com minério de manganês trazendo em sua íntegra uma arte singular conhecida internacionalmente.

Ainda em cerâmica são difundidos com motivos marajoaras os objetos artesanais tais como: vasos, pratos, máscaras e etc…

Fonte: ap.anasps.org.br

Macapá

A história da cidade de São José de Macapá , remonta aos idos coloniais e está relacionada à defesa e fortificação das fronteiras do Brasil, bem como à preocupação em garantir a fixação do homem em terras brasileiras, assegurando, assim, a soberania de Portugal nas terras conquistadas.

No extremo norte do Brasil formou-se o primeiro núcleo de colonização (1738), após vários conflitos com os franceses de Caiena. Este núcleo pertencia a então província do Maranhão e Grão-Pará, cujo governador (João de Abreu castelo Branco) enviou destacamento militar para o local onde hoje se encontra a Fortaleza de São José de Macapá . Por falta de recursos financeiros, conservou o destacamento, sem, no entanto, procurar desenvolvê-lo. Mas alertou ao rei de Portugal sobre a urgência de implementação de povoamento e fortificação da foz do Amazonas. Francisco Pedro Gurjão, seu sucessor, reiterou essas reivindicações. Apesar disto, o único mérito de D. João V, foi o de haver em 1748, oficialmente denominado a região de Província dos Tucuju ou Tucujulândia, mantendo, portanto, inalterada sua condiçõe administrativa.

No ano de 1751, o governador do Grão-Pará e Maranhão, Francisco Xavier de Mendonça Furtado, irmão do Marquês de Pombal ministro de D. José I, continuou a colonização, trazendo algumas famílias (colonos) vindos das ilhas de Açores, com o objetivo de iniciar uma pequena povoação e construir barracos para servirem de alojamento aos soldados que viriam para cá. O povoado rapidamente progrediu, mas a insalubridade do local vem a ser um grave problema para os colonos. Em 1752 grassa no povoado uma epidemia de cólera.

A notícia chegou à Belém em 7 de março daquele mesmo ano. Inesperadamente, Mendonça Furtado aporta na povoação, trazendo, além de medicamentos, o único médico que havia na capital e consegue controlar a moléstia. Constituem as origens do Amapá, portanto, esses colonos degredados de Portugal (bandidos, prostitutas, presos políticos etc, negros africanos ou oriundos da Bahia e do Rio de Janeiro, além dos índios que já habitavam o local).

Mas um fato triste veio determinar a colonização de Macapá : foi um grande terremoto ocorrido em 1755 na Europa, que ceifou a vida de milhares de lisbonenses e provocou um êxodo forçado da população. Assumindo o império português, o rei d. José I nomeia o Marquês de Pombal para a reconstrução de Lisboa.

Com plenos poderes, Pombal conseguiu frear esse êxodo, e empreendeu uma forte campanha de construção de cidades-fortificadas em suas colônias na África e no Novo Mundo, para que pudessem ser centralizadas todas as riquezas extraídas do local, que passaram a ser enviadas para a Europa, onde eram utilizadas tanto para a manutenção da população da capital portuguesa, assim como sua reconstrução. Assim, no extremo-norte do Brasil, começou o projeto de construção de fortificações, entre eles a Fortaleza de São José de Macapá (1758).

Em 1761 inaugurava-se o mais antigo monumento da cidade de Macapá : a Igreja de São José de Macapá .

Foi o governador do Grão-Pará e Maranhão, Mendonça Furtado que elevou Macapá , antes povoado, à categoria de Vila de São José de Macapá , em 04 de fevereiro de 1758, na presença do povo tucujuense, precisamente na praça denominada de São Sebastião.

Era necessário fortificar a Vila. O então governador do Grão-Pará e Maranhão, Fernando da Costa Ataíde Teive, autorizou, em 1764, a construção da Fortaleza de São José de Macapá . Em 19 de março de 1782, foi inaugurada a maior fortificação construída pelos portugueses no Brasil. A vila foi prosperando e se expandindo em volta do forte.

Era o ano de 1808. A Família Real chegara ao Brasil. D. João VI determina a integração da Fortaleza de São José de Macapá à fronteira do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves.

Em 7 de janeiro de 1835 eclode a Cabanagem, revolta armada encabeçada basicamente por humildes habitantes ribeirinhos que moravam em cabanas, daí o nome do movimento.

A notícia da eclosão desta revolta chega à Macapá , através do sub-comandante da Fortaleza de São José, Francisco Pereira Brito, que se encontrava em Belém.

A cabanagem, sendo um movimento reformista composto por mestiços, não conseguiu a adesão dos macapaenses, descendentes de antigos colonos portugueses (não miscigenados). O temor da perda de privilégios os levou a formar uma frente de reação aos cabanos com o apoio das Vilas de Gurupá, Monte Alegre, Santarém e Cametá.

Providências militares foram tomadas para conter o avanço da região. Em Macapá , a defesa da Vila e seus domínios foi organizada pelo presidente da Câmara Municipal, Manoel Antônio Picanço, pelo Juiz de Direito Manoel Gonçalves de Azevedo, pelo Promotor Público Estevão José Picanço e pelos capitães Francisco Valente Barreto e José Joaquim Romão. Este último comandante da Fortaleza de São José.

A luta entre cabanos e tropas imperiais intensificava-se. Perseguidos no Baixo-Amazonas, os cabanos refugiaram-se no Município de Macapá , nas ilhas de Santana e Vieirinha, bem como na localidade de Furo de Beija-flor. Em 20 de dezembro de 1835, foram atacados por tropas macapaenses e mazaganenses e expulsos da região.

Somente no Segundo Reinado, através da lei provincial do Pará de nº 281, Macapá foi elevada à categoria de cidade, em 06 de setembro de 1856.

No governo de Getúlio Vargas, através do Decreto-lei nº 5812, de 13 de setembro de 1943, foi criado o Território Federal do Amapá. A partir desta data o Amapá passou a ter governo próprio, embora nomeado pelo Governo Federal.

Em 31 de maio de 1944, Macapá foi promovida à categoria de capital do Território, hoje Estado do Amapá.

Macapá é o Município mais importante do Estado do Amapá, pois configura a capital do Estado do Amapá. Além de ser a sede do governo e demais poderes que regem a administração, é o município mais estruturado, concentrando prédios de arquitetura moderna e monumentos históricos. Macapá é a única capital brasileira que está situada à margem esquerda do rio Amazonas e é cortada pela linha do equador.

A partir da transformação do Amapá em Estado, atendendo preceitos da Constituição de 1988, ocorreram substanciais mudanças em sua dinâmica espacial. O esgotamento das jazidas manganíferas, de fundamental importância para a economia do Estado, obrigou aos governos, tanto estaduais quanto federais, buscarem novas alternativas econômicas para o Amapá. O principal elemento dessa tomada de decisão foi a criação pelo Governo Federal, da área de livre comércio de Macapá e Santana em 1991.

Apesar da suspensão do Imposto de Importação (II) e do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre as mercadorias estrangeiras, que se constitui em grande perda na arrecadação do Estado, o setor terciário ainda é um dos maiores alavancadores da economia estadual, além de propiciar vantagens também no campo social, pois gera empregos para centenas de pessoas.

História de Macapá

Macapá

Apesar dos primeiros contatos entre o índio e o europeu terem ocorrido no início do século XV com espanhóis, a colonização do Amapá inicia somente a partir do século XVIII com os portugueses. Macapá , a atual capital, se originou de um destacamento militar que se fixou no mesmo local das ruínas da antiga Fortaleza de Santo Antônio, a partir de 1740. Este destacamento surgiu em razão de constantes pedidos feitos pelo governo da Província do Pará (a quem as terras do Amapá estavam juridicamente anexadas), na pessoa de João de Abreu Castelo Branco que, desde 1738, sentindo o estado de abandono em que se encontrava a fortaleza, solicitava à Coroa portuguesa providências urgentes. Assim, os insulares dos Açores colonizaram Macapá , e os do Marrocos Mazagão, entre 1740 e 1772.

Chegam os colonos dos Açores

Afluente do rio Amazonas Depois que o rei D. José I assume o trono português, o Marquês de Pombal fica com o Ministério Real. A primeira providência do novo “Richelieu luso” é nomear seu irmão, Francisco Xavier de Mendonça Furtado para o comando das Armas do Pará e direção da Capitania do Maranhão e Grão-Pará, gozando de plenos poderes para promover a fundação e colonização de vilas na Amazônia Setentrional. É nesta época que Macapá assiste à chegada de colonos oriundos das Ilhas dos Açores, sob o comando do coronel João Batista do Livramento e do padre jesuíta Miguel Ângelo de Morais.

Mas as dependências e imposições geográficas do povoado, assim como a malária e outros males tropicais, além da inadaptabilidade dos açorianos aliada aos constantes desentendimentos entre o jesuíta Miguel Ângelo e o coronel Livramento, contribuíram para que os primeiros colonos de Macapá não conseguissem sucesso em seu trabalho (2).

O arquipélago dos Açores, de onde vieram esses colonos, ainda constitui parte do território insular de Portugal. Em 1580 sua população lutou bravamente contra os espanhóis, apesar da derrota e instauração da Península Ibérica (Domínio Espanhol, 1580 a 1640). As ilhas tornaram-se ponto de reunião das armadas que traziam riquezas das Índias, bem como palco da guerra marítima entre os ingleses e as potências ibéricas.

Como parte da estratégia de expansão e colonização das posses portuguesas no Novo Mundo, o governo luso promove uma ampla campanha de remanejamento em Cabo Verde e Açores, culminando com o envio de centenas de famílias, com seus escravos, para povoar núcleos coloniais ao Norte e Sul do Brasil.

Assim chegaram, em Macapá , os açorianos entre 1730 e 1750. Apesar de não terem se adaptado ao clima e à insalubridade da região, eles passam para a história de Macapá como seus primeiros desbravadores.

Marroquinos em Mazagão

Macapá

O município de Mazagão teve sua origem de Mazagão Velho, no Mutuacá, em 1770, quando foi fundada a vila, pelo tenente-coronel Inácio de Alencar Moraes Sarmento. A fundação se deu em cumprimento às ordens da Coroa portuguesa de abrigar 163 famílias de colonos portugueses cristãos, oriundos do Castelo de Mazagran (hoje El Djadidá), no Marrocos, que se desentendiam historicamente com os mouros (mazaganenses convertidos ao islamismo).

Neste local do Marrocos, os mouros passaram a reprimir quem não se adaptasse às leis islâmicas, resultando em inúmeros conflitos, alguns com vitórias e derrotas de um lado e de outro, culminando com a saída dos cristãos da região.

Macapá

Assim chegaram os marroquinos a Mazagão, por volta de 1771, fixando-se na vila que passou também a se denominar Mazagão, em homenagem à terra africana.

Entre várias contribuições marroquinas, existe a Festa de São Tiago que, realizada todos os anos em Mazagão Velho (a 30 quilômetros de Mazagão Novo)

Amapá, uma conquista espanhola?

Muito antes do descobrimento do Brasil (22 de abril de 1500), o navegador espanhol Vicente Yañez Pinzón teria chegado em janeiro do mesmo ano, ao norte do Cabo Orange, atual fronteira entre o Brasil e a Guiana Francesa. Apesar desta tese contrariar muitos historiadores castelhanos e lusos, alguns até mesmo a mencionar que o desembarque das naus do navegador se deu no Cabo de Santo Agostinho (Pernambuco), e enquanto não restar dúvida alguma, temos de acreditar que Pinzón (alguns preferem a grafia Pinson, sem o acento) teria chegado mesmo ao Norte do Amapá. Não fosse isso, como explicar o emprego de seu nome como primeira denominação do rio Oiapoque? Afinal de contas, o Amapá é uma conquista lusa ou espanhola?

A Costa Palicúria

Como vimos, as primeiras informações históricas do Amapá têm início em 1500. Mas as primeiras notícias da terra precederam o ciclo do descobrimento do Brasil. Assim, as duas potências européias (Portugal e Espanha) de então, passam a disputar, gradualmente, a corrida rumo a conquista de novas terras. Entre os fatores que trouxeram os portugueses ao Brasil, faz-se relevo a necessidade de um intercâmbio comercial mais amplo com o Oriente, a exploração de novas terras e a busca de metais preciosos e produtos naturais. Os resultados foram benéficos para Portugal que, mantendo as novas colônias em seu poder, providenciava de imediato a exploração dos metais preciosos e produtos naturais.

Mas enquanto Portugal se mantinha em explorar o Oriente, Espanha travava de confirmar seus domínios apossando-se das terras recém-descobertas. Um dos ilustres personagens espanhóis, Alexandre VI, chega ao papado. Para a repartição das novas terras descobertas, o papa tinha o poder de reparti-las aos monarcas cristãos, mas Portugal, por causa da presença de um pontífice espanhol que estava mais a fim de beneficiar seu país, começou a reagir. Assim, surgiu em junho de 1494 o Tratado de Tordesilhas, o primeiro documento oficial que configura a posse espanhola das terras do Amapá. Assim, o Brasil pode não ter sido descoberto através do Amapá. Verdade ou não, é inegável o fato de que o Amapá seja uma conquista espanhola, e não lusa.

Pelo exposto, a conquista da América foi, antes de luto, um empreendimento ibérico e luso. O mesmo se deu no Amapá. Já mencionamos que há contradições sobre a viagem de Pinzón ao Oiapoque, mas oficialmente tem-se que, ao chegar aqui em janeiro de 1500, os primeiros contatos com os índios, possivelmente os Palicur, lhe permitiram desvendar o nome original predominante na região: Costa Palicúria.

Historicamente esse parece ser o primeiro nome de nossa costa. Esses índios de língua aruaque, hoje habitando o Oiapoque, guardam com seus ancestrais um verdadeiro acervo histórico narrativo que futuramente poderá ser desvendado, com relação à presença do homem pré-pinzônico no Amapá. Apesar do relato oral, e como protagonista principal, o povo palicur tem muita coisa a passar para nós que apenas iniciamos essa peregrinação histórico-cultural.

Em sua breve passagem pelo Amapá, Pinzón teria dado ao rio o seu próprio nome, o que mais tarde criaria controvérsias sobre a definição de nossas fronteiras com a Guiana Francesa.

Assim (e ressalvadas as controvérsias) a presença de Pinzón no Oiapoque foi o ponto inicial da própria presença européia na nossa história. Várias informações mais tarde, sobre a localização exata do rio, vieram a criar, já no final do século XIX, a célebre questão do Contestado.

A “descoberta do Amapá” por Pinzón mereceu-lhe, dos reis católicos Fernando de Aragão e Isabel de Castela, a possa da Costa Palicúria. Por razões de distância geográfica ou mesmo pela falta de exatidão do local, Pinzón não chegou a tomar posse da terra, vindo a falecer numa pequena ilha do Caribe (Marguerita), após exaustivas buscas pelo rio que havia navegado pela primeira vez.

A corrida do Ouro

Em 1893 (alguns mencionam 1894) os ânimos passam a se acelerar mais na região do Contestado. Dois garimpeiros brasileiros e naturais de Curuçá-Pa., os irmãos Germano e Firmino Ribeiro, após tanta procura, descobriram ouro na bacia do rio Calçoene. Isto causou uma verdadeira corrida sem precedentes, invadindo a região aventureiros de todas as nacionalidades. A descoberta do referido metal também provocou um crescimento desordenado, aumentando inclusive a violência e os problemas de saúde, consequenciados pela falta de saneamento. O incontentamento grassou em toda a região, atravessando fronteiras.

Sabedor do achado do ouro, o governador da Guiana Francesa, Mr. Charvein, cuidou logo de colocar um representante da França lá. Assim, Eugene Voissien é escolhido para assumir a função de delegado da região contestada. Com essa regalia, Voissien passa a fiscalizar a região. facilitando assim todo o trabalho de coleta do ouro, que era desviado para o lado francês, que se arvorava na cobrança de altas taxas de impostos.

Esse período, que vai de dezembro de 1893 até novembro de 1894 é, para alguns brasileiros um período de intranquilidade, pois incontáveis vezes alguns garimpeiros foram aprisionados por Voissien, que alegava nas suas faltas a prática do contrabando. Outros achavam que tais denúncias eram vazias, defendendo um pouco a imparcialidade discutida de Charvein.

As reações dos brasileiros não tardaram, reunindo-se a população para nomear, ali, um governo triúnviro sob a presidência do cônego Domingos Maltez, tendo como seus auxiliares, Veiga Cabral e Desidério Antonio Coelho Esta decisão do Triunvirato foi uma idéia do próprio Desidério Antonio Coelho, que antes foi nomeado para dirigir a região; mas opinava ele que isto poderia ser eficaz com a nomeação de três pessoas. Quanto a Voissien, ele se contentou com o cargo honorífico de Capitão Honorário do Exército Defensor do Amapá.

Em 1895 os ânimos se acirraram, provocando em 15 de maio, uma ‘invasão’ francesa, sob o comando do Capitão Lunier, ao Amapá. O paraense Francisco Xavier da Veiga Cabral (o Cabralzinho) foi quem administrou a retirada dos ‘invasores’, sagrando-se, com o feito, o Herói do Amapá.

Em 1897, um termo de compromisso assinado no Rio de Janeiro, em 10 de abril, pelos delegados do Brasil (Ministro Gabriel e Piza) e da França, confiava a resolução do Contestado á arbitragem do presidente da Confederação Suíça, Walter Hauser, e o advogado Barão do Rio Branco ( José Maria. da Silva. Paranhos ), especialista experiente em questões de fronteiras, é escolhido para defender o Brasil. Este encargo foi confiado, primeiramente, a Ruy Barbosa, mas este hesitou em assumir a questão, indicando como mais experiente que ele nesses assuntos, seu colega Barão do Rio Branco.

Após inúmeros estudos e conferências, a sentença foi pronunciada pelo governo suíço, três anos mais tarde, isto é; em 1º de dezembro de 1900, fixando ao Brasil a posse definitiva da região contestada, que se situava entre o Oiapoque e o Araguari. A data de lº de dezembro ficou consolidada como o nascimento do Amapá como parte territorial integrativa.

Os topônimos Amapá e Oiapoque

Amapá

Na língua tupi, o nome Amapá significa O Lugar da Chuva. Antonio Lopes (TOPÔNIMOS TUPIS, in “Revista de Geografia e História”, nº 2, São Luiz, Maranhão, 1947) diz que Amapá veio de Ama (Chuva) Paba (Lugar, estância, morada), significando, portanto, Lugar da Chuva. Esta novidade é citada também por Sarney (SARNEY, José e COSTA, Pedro, Amapá, a Terra onde o Brasil Começa, Editora do Senado Federal, 1999.). A tradição diz, no entanto, que o nome teria vindo do nheengatu, uma espécie de dialego tupi jesuítico, que significa Terra que Acaba, ou seja: ilha.

O topônimo também reporta à árvore Amapá, da família das Apocináceas (Parahancornia amapá hub Ducke), muito comum no Pará e Amapá. Seu leite é usado na farmacopéia regional; é um grande fortificante, servindo para levantar as forças e estimular o apetite. Seu fruto, da grossura de uma maçã, roxo-escuro, contém um soco leitoso e pegajoso na pele; a polpa é doce e saborosa. Amadurece no mês de março. A madeira é branca, aproveitável na mercenária.

Oiapoque

Também vem do tupi, e significa Casa dos Guerreiros (OIAP, WAIAPI, WAIAP, UIAP + OCA, OQUE, OC, OCCO). O nome WAIAPI, que lembra os indígenas da reserva atual do Amapari, também significa parentes. Os Waiapi que teremos a oportunidade de falar mais adiante, são os mesmos Guaiapi (Guaiapise) que teriam lutado com os Mocura (Mucura, Mukura) no século XVII, no sul do Pará. Foi o explorador Keymis (Sarney, José Amapá, a Terra onde o Brasil ) que em 1596 primeiro deu o nome Oiapoque ao então rio de Vicente Pinzón.

Oiapoque é um rio que nasce no alto da Serra do Tumucumaque, e despenca bruscamente, para traçar uma linha precisa, de sudoeste a nordeste, em direção ao Cabo Orange.

Os primeiros Tratados

Os portugueses, desde que iniciaram a conquista da Amazônia, devido a maior presença de índios da nação tucujus na região compreendida entre o rio Jari e a margem esquerda do Amazonas, desde o Paru até a foz, passaram a denominá-la Terra dos Tucujus ou Tucujulândia.

A fixação portuguesa nessa região, de fato, começou em 1688, formada pela guarnição da Fortaleza de Santo Antônio, mas após a assinatura do Tratado Provisional com a França, em 4 de março de 1700, foram obrigados a abandoná-la, porque esse acordo determinava a neutralização, proibindo até mesmo que colonos portugueses ou franceses se estabelecessem na região.

O Tratado Provisional foi ratificado em 18 de julho de 1701, ficando pendente a questão de limites. Mas os franceses não o respeitaram e continuaram incursionando pela região. Os portugueses protestaram e anularam os dois acordos, ao mesmo tempo em que apelavam à sua aliada Inglaterra, para que interviesse, visando a uma solução negociada da questão.

Na Holanda, sob a mediação da rainha inglesa Anne, em 11 de abril de 1713, ocorreu a assinatura do Tratado de Ultrecht entre Portugal e a França, que estabeleceu o rio Oiapoque como limite entre o Brasil e a Guiana Francesa.

A assinatura do Tratado de Ultrecht, embora correto e justo foi entendido por segmentos da sociedade francesa como condescendente, vindo influenciar os governantes da Guiana Francesa, que não respeitariam esse acordo, determinando incursões na área. O auge dessas investidas, ocorreu quando governava aquela Colônia, Claude d’Orvilhers, com corsários franceses aprisionando indígenas para escravizá-los. Eram combatidos, mas sem eficiência.

Quando o capitão-general, João da Maia da Gama, em 19 de julho de 1722, assumiu o governo do Estado do Maranhão e Grão-Pará, as investidas francesas começaram a ser combatidas de forma mais intensa. No período de 1723 a 1728, além das rotineiras expedições guarda-costas, que percorriam o litoral, esse governador ordenou quatro grandes expedições militares a região, comandadas pelos capitães João Paes do Amaral, Francisco de Mello Palheta, Diogo Pinto da Gaya e Francisco Xavier Botero, que não chegaram a combater invasores, contudo fizeram como que fossem reduzidas substancialmente as invasões francesas sobre o setentrião pátrio.

Os primeiros bairros de Macapá

Vista do alto, a cidade aparenta uma unidade. Esta aparência uma desfaz-se, contudo, quando estamos dentro dela e conhecemos suas inúmeras divisões. Dentro de uma cidade existem, por exemplo, as ruas; nas ruas as casas; nas casas as famílias; nas famílias as pessoas. Dentre as divisões da cidade existem, particularmente, os bairros uma grande área formada por ruas, casas, famílias, pessoas…

Uma espécie de pequena cidade dentro da cidade maior. Muitos bairros têm o poder de despertar a paixão de seus moradores. Tanto que, quando se quer dizer que uma pessoa está fazendo a defesa apaixonada de uma determinada região, colocando-a acima das demais, chama-se esta pessoa de “bairrista”. Geralmente os bairros mais antigos são os que têm mais charme, exatamente por terem mais história. Mas também não é raro um bairro virar tradição, ainda que tenha sido criado há pouco tempo. No texto abaixo, contamos a história de alguns dos bairros mais famosos de Macapá . É necessário acrescentar que este texto foi baseado em declarações do professor Estácio Vidal Picanço.

Bairro Central

O bairro Central é o berço da cidade, fundada em 4 de fevereiro de 1758. É a “cidade velha” de Macapá . O bairro encampou os primeiros bairros de Macapá , como o da Fortaleza, onde ficava a antiga doca; do Cemitério; do Alto; do Formigueiro, onde vivera a Mãe Luzia (Francisca Luzia da Silva) e da Favela onde viveram grandes figuras da nossa cultura popular, entre eles Benedito Lino do Carmo, o velho Congós, e D. Gertrudes. Ali se fixaram as primeira famílias e a cidade cresceu.

Bairro do Laguinho

Segundo a tradição, o local era conhecido como “Poço da Boa Hora”, onde morava um senhor descendente de escravos. Nas horas do meio-dia e das seis da tarde ninguém se atrevia a passar pelo local, pois esse senhor fazia malvadezas. A referência do nome do morador (Pretinho) está na obra de Fernando Canto: “Telas e Quintais”. Não foi encontrado ainda o local exato onde ficaria localizado o “Poço da Boa Hora”. Maioria dos moradores diz que recebeu a estória de seus pais, e que estes receberam de seus avós.

O primeiro governador do então Território do Amapá, capitão Janary Nunes, depois de instalar seu governo, desejando a expansão urbana de Macapá e de áreas nobres para construir prédios públicos e residências para o funcionalismo e para a construção da própria residência governamental, entrou em contato com os moradores da praça Barão do Rio Branco, a fim de convence-los a aceitar uma transferência de local.

Com a ajuda do líder, Mestre Julião (Julião Tomás Ramos), os moradores da praça formavam uma comunidade negra chamada vila Santa Engrácia. Esta vila era o local onde se manifestavam as tradições folclóricas amapaenses.

Os membros da comunidade aceitaram a proposta de Janary Nunes e tiveram suas residências transferidas para os campos do Laguinho, onde o governo havia construído uma série de casas. O local se chamava campo dos Laguinhos porque tinha suas terras cercadas por pequenos lagos.

O Laguinho era limitado, ao norte, pelo antigo campo de aviação onde o cantador de Marabaixo, Raimundo Ladislau, escreveu estes belos versos, daquele que pode ser considerado o Hino da Nação Negra do bairro do Laguinho:

“Aonde tu vai, rapaz
Por estes campos sozinho?
Vou fazer minha morada
Lá nos campos do Laguinho…”

Mais tarde o Laguinho mudou de nome, passando a se chamar Julião Ramos. Após um plebiscito realizado entre a população do bairrro, o local voltou a ser chamado de Laguinho. Lá se encontra a Escola Estadual General Azevedo Costa, a União dos Negros do Amapá, além da Praça Julião Ramos.

Bairro do Trem

Logo após a instalação do governo territorial, foram encontrados no começo da avenida Feliciano Coelho de Carvalho, vestígios de alguns trilhos de trem, que possivelmente serviram às carretas que transportavam material para a construção da Fortaleza de São José de Macapá , no século XVIII. Este achado é a fonte do nome do bairro do Trem.

Ali foram construídas as primeiras casas para abrigar os operários que chegavam ao Amapá, para construir os prédios públicos do Território. Por este motivo o local ficou conhecido como Bairro Proletário.

Bairro tradicional de Macapá , ali surgiu o Trem Desportivo Clube, tendo como fundadores Bellarmino Paraense de Barros, Benedito Malcher, os irmãos Osmar e Arthur Marinho, Walter e José Banhos, além de outros.

Em 1º de maio de 1950 foi fundada a primeira escola do bairro, conhecida atualmente como Escola Estadual Alexandre Vaz Tavares, em homenagem ao poeta e político macapaense.

Nessa mesma data, em uma cerimônia que contou com a presença do então monsenhor Aristides Piróvano, do padre Antonio Cocco, do governador Janary Nunes e seu secretariado, foi lançada a pedra fundamental da igreja de Nossa Senhora da Conceição.

O bairro do Trem viu surgir, ainda, o Ypiranga Clube, atual campeão amapaense de futebol profissional. Outras fontes de atração do Trem são a escola Santina Riolli, a praça da Conceição, padroeira do bairro, cuja data é comemorada em 8 de dezembro; o antes Museu de Plantas Medicinais Waldemiro Gomes, que teve seu nome trocado para Museu do Desenvolvimento Sustentável, e a sede do Sesi.

O Trem é um dos bairros mais tradicionais de Macapá . Lá existiu, na década de 50, o Bar do Barrigudo, na esquina da rua Leopoldo Machado com a avenida Feliciano Coelho, onde eram realizadas saudosas batalhas de confetes, resquícios dos velhos carnavais.

Beirol

A denominação deste bairro origina-se de um antigo paredão existente ali, no final do século passado. O paredão servia de referência para que os artilheiros da Fortaleza de São José praticassem o tiro-ao-alvo, usando os centenários canhões da fortificação. A crônica da época conta que o padre Gregório Álvares da Costa, terceiro vigário de Macapá , destacava-se como exímio artilheiro nestes exercícios. A ele competia dar lições de tiro e de arte militar aos soldados da fortaleza. Os exercícios de tiro-ao-alvo eram praticados nos dias santificados e nas datas cívicas.

Logo após a instalação do governo territorial, foi construído no local, que ainda não se chamava Beirol, o primeiro presídio de Macapá , mas também ficou conhecido com o nome do bairro. Assim desfaz-se o comentário tradicional de que o bairro tivesse se originado do presídio.

No bairro encontram-se a maioria das estações transmissoras das emissoras de rádio e televisão do Amapá; as antenas da Embratel; o balneário do Araxá; a sede campestre do Sesc; a estação de tratamento de água da Caesa; o Ginásio Castelo Branco e a Igreja de São Pedro, entre outros locais de destaque.

Pacoval

O topônimo é derivado de Pacobal, que segnifica “bananal”, referindo-se a um tipo de banana, chamada de pacova (ou pacova). Os primeiros moradores deste bairro populoso foram os nordestinos, que localizaram-se às margens do Lago do Pacoval, onde passaram a praticar a agricultura rudimentar, sendo que alguns tentaram trabalhar com a pecuária.

No século XVIII, Mendonça Furtado mandou abrir um canal no Lago do Pacoval, para o escoamento de suas águas, pois o canal era foco de mosquitos transmissores da malária, que atingia os moradores da então vila de São José de Macapá . As principais vítimas da malária eram os índios. Por sinal, existem no bairro duas áreas que forram usadas como cemitérios. Um está situado no começo da avenida Piauí e outros às margens do lago.

Tudo indica que o pacoval encontrado pelos colonos nordestinos tenha sido plantado pelos indígenas. O bairro possui várias escolas e igrejas, destacando-se a de Nossa Senhora Aparecida. Ali estão localizados o Terminal de Abastecimento e o Centro Social Asa Aberta.

Perpétuo Socorro

Era o bairro do antigo Igarapé das Mulheres, onde as mulheres lavavam as roupas de suas patroas e tomavam confortáveis banhos, ficando de guarda uma mulher com uma espingarda, chamada de Lazarina, para o caso da aproximação de alguém do “sexo feio” (nome que, no século passado, eram tratados os nomes nos festejos do Marabaixo) para espiá-las na hora do banho.

Hoje o bairro está totalmente saneado, com vilas e casas populares. Ali existe também a Igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, padroeira do bairro, além de um centro social, um destacamento de polícia e um centro de saúde.

As Comunicações Sociais no Amapá

A história das Comunicações Sociais no Amapá prescreve o esforço e a dedicação de vários intelectuais e empresários ligados ao setor que, mesmo diante de dificuldades geradas pela falta de estrutura para o setor, no início do Território do Amapá, se colocaram na posição de pioneiros e, hoje, graças a eles, o Estado teve um grande avanço neste campo, contribuindo para um aprimoramento no ramo das comunicações.

O início de tudo é 1895, com o lançamento do jornal PINSONIA, fundado pelo intelectual macapaense Joaquim Francisco de Mendonça Junior, muito embora nesse mesmo ano já circulassem em Macapá edições esparsas do jornal paraense O DEMOCRATA, de propriedade do Partido Republicano Democrático do Pará. Além de pregar idéias revolucionárias, o Democrata cuidou, em especial, de relatar conflitos ocorridos no Amapá, principalmente o de 15 de maio de l895, quando franceses invadiram a pequena vila de Amapá.

O PINSONIA, sendo historicamente o primeiro jornal fundado no Amapá com tipografia própria, teve efêmera duração. Ainda hoje encontra-se em frente à Biblioteca Pública do Estado, o cutelo que cortava os jornais para serem vendidos. O último número do PINSONIA circulou em 1898.

O CORREIO DE Macapá , considerado o segundo jornal, apareceu em julho de 1915, iniciativa do coronel e intelectual Jovino Dinoá. Como veremos, ele teve a presença marcante do padre Júlio Maria Lombardi, a esse tempo vigário de Macapá , que colaborou assiduamente, focalizando assuntos relacionados à história de Macapá . Em 1918 já não se ouvia mais falar no CORREIO.

Com o desmembramento do Amapá do Pará a partir de 1943, o Governo do Território do Amapá ativa a imprensa, com o aparecimento dos serviços de auto-falantes do governo que deram origem à primeira estação de rádio difusão, a RÁDIO DIFUSORA DE Macapá , que até hoje conserva o lema inicial: “Uma voz do Amapá a Serviço do Brasil”.

Em 19 de março de 1945 circula pela primeira vez o jornal AMAPÁ, de propriedade do Governo do Amapá, tendo como primeiro diretor Paulo Eleutério Cavalcante de Albuquerque. Também a REVISTA DO AMAPÁ passa a ser editada nesse tempo, por Raul Montero Valdez, que a essa época exercia o cargo de secretário geral do Governo do Amapá.

A fundação desses três veículos (Rádio Difusora, jornal Amapá e Revista do Amapá) veio dar impulso a uma leva de intelectuais e jornalistas da terra, que proliferavam, marcando época, como Terezinha Fernandes, Edna Luz, Elfredo Gonçalves, Alcy Araújo Cavalcante, Pedro Silveira, Agostinho Souza, Theodolino Flexa de Miranda, Hélio Pennafort, Estácio Vidal Picanço, Carlos Cordeiro Gomes entre outros.

Diante disso, um grupo de intelectuais resolveu fundar a Academia Amapaense de Letras, a partir de 1952. Em 1958 aparece a revista RUMO, tendo como diretor Ivo Pontes Torres. Em 1962 vem a VOZ CATÓLICA, o jornal OPINIÃO e MENSAGEM DO AMAPÁ, independentes, sendo um religioso (A Voz Católica) e outros particulares. Isso estimulou a fundação da primeira associação de jornalistas da terra: Associação Amapaense de Imprensa e Rádio”, em 1963, na Piscina Territorial, pelo então governador Terêncio Furtado de Mendonça Porto. Entre outros, figuravam como fundadores dessa associação: Paulo Conrado, Alcy Araújo, Antonio Munhoz Lopes, Ezequias Assis, Jorge Basile, Luís Ribeiro de Almeida e Mário Quirino da Silva.

Foi nesse período que surgiu, também, a primeira emissora particular de rádio-difusão: “Rádio Equatorial” (não tem nada a ver com a emissora atual). A Equatorial, contudo, durou pouco. Em 1967 surgiu a RÁDIO EDUCADORA SÃO JOSÉ, cuja duração também foi curta. Em 1969 aparece a revista LATITUDE ZERO, que teve como editor Ribeiro de Assis, e figuras como Alcy Araújo e Cordeiro Gomes entre seus redatores.

O ano de 1974 marca a era do off-set em Macapá . A primeira estação de TV funcionou a partir de 1975, transmitindo imagens da Rede Globo. Em 1978 aparece nas bancas o primeiro número do jornal MARCO ZERO, de propriedade do médico radiologista Roberto Hescket Cavaleiro de Macedo, que funcionou por muito tempo como uma espécie de “mecenas”, ajudando vários talentos amapaenses que se dirigiam à capital paraense em busca de mais conhecimentos.

O jornal MARCO ZERO teve duração de nove anos. Dele participaram Correa Neto, Guilherme Jarbas, Osvaldo Monteiro, Aloísio Brasil, Hélio Penafort, Coaracy Barbosa, Pedro de Paula, Alcinéia Cavalcante, Edgar Rodrigues, entre outros. O ano de aparecimento do Marco Zero e de outros jornais, como JORNAL DO POVO e O ESTADO DO AMAPÁ marcam início da era off-set no Estado.

O aparecimento do JORNAL DO DIA marca a era dos diários, iniciada pelo JORNAL DO POVO, que é considerado, na história, como o primeiro diário do Amapá. Vejamos agora, passo a passo, como surgiram os veículos de comunicação no Amapá.

OS JORNAIS

Pinsonia – 1895

Em 15 de novembro de 1895 é lançado o jornal Pinsonia, iniciativa do intelectual macapaense Joaquim Francisco de Mendonça Junior, e do comerciante José Antonio Siqueira (José Antonio de Cerqueira). Mendonça Junior já era conhecido dos paraenses pelos seus poemas, pelo pseudônimo de Múcio Javrot. Unindo-se a José Antonio Siqueira, eles conseguiram um feito inédito: lançar um jornal de periodicidade semanal, tipo tablóide, cuja tipografia, fabricada na Alemanha, se instalou primeiramente em Belém.

Em 14 de julho de 1897 o Pinsonia passa a ser impresso em Macapá , com a transferência de seu maquinário. Hoje só resta uma peça desse maquinário: o cutelo, que está exposto em frente à Biblioteca Pública Estadual.

A periodicidade era semanal, com tiragem média de 500 exemplares. A linha editorial, apesar de particular, tinha certa ligação com o governo republicano do Para. Atualmente ele está inativo. Sua última edição circulou em 1898.

O nome Pinsonia se deu em homenagem a Vicente Yanez Pinzón, um dos primeiros navegadores a andar pela região setentrional do Brasil, atingindo o Oiapoque, bem antes de Pedro Álvares Cabral.

Correio de Macapá 1915

Data de fundação: 11 de julho de 1915. Periodicidade semanal/quinzenal. Tiragem média: 500 exemplares. Fundador: Jovino Albuquerque Dinoá. Linha editorial: particular, mais society. Ligação política com a Intendência de Macapá . Atualmente está extinto.

Em 1915 é lançado o CORREIO DE Macapá , 20 anos após o aparecimento do PINSONIA. O “Correio” foi dealizado pelo tenente-coronel Jovino Albuquerque Dinoá, e tinha entre seu corpo redacional a presença do padre Júlio Maria Lombardi, belga de nascimento, que muito contribuiu para a história da Igreja Católica e da vida local. Foi o Correio quem noticiou, entre outras coisas, a chegada dos primeiros evangélicos (em especial os pentecostais, da Assembléia de Deus) em Macapá , capitaneados pelo pastor boliviano Clímaco Bueno Aza, que chegou à cidade vendendo bíblias e folhetos evangélicos.

Amapá 1945

Data de fundação: 19 de março de 1945. Periodicidade: semanal. Tiragem média: mil exemplares. Fundador: Tem-Cel. Janary Gentil Nunes, governador do então Território do Amapá. Primeiro diretor: Paulo Eleutério Cavalcante de Albuquerque. Linha editorial: órgão oficial do Governo do Amapá. Atualmente está extinto.

O jornal era composto e impresso nas oficinas da Imprensa Oficial, em tipografias. Teve grandes nomes das letras locais tais como Alcy Araújo, Wilson Sena, Waldemiro Gomes, Cordeiro Gomes, entre outros. Circulou até 1976. A partir de 1964 foi um verdadeiro porta-voz da ideologia militar, que àquela época tinha o Poder. Entre outras coisas, o Amapá noticiou: 1 – A exibição em Macapá , do primeiro filme de longametragem (Um Barco e Nove Destinos), de produção americana, em 1946. 2 – A inauguração do Estádio Municipal Glicério Marques, em 1950. 3 – A fundação da UECSA (União dos Estudantes dos Cursos Secundaristas do Amapá, 1952). 4 – A chegada dos primeiros japoneses em Macapá (1948). 5 – A realização do primeiro pouso noturno da Cruzeiro do Sul (hoje Varig) em Macapá , em 1953.

A Notícia 1956

Data de fundação: 7 de abril de 1956. Periodicidade semanal. Tiragem média: 500 exemplares. Fundador e primeiro diretor: Danilo Du Silvan. Linha editorial: particular e independente. Atualmente está extinto.

Entre outras coisas, a NOTÍCIA publicou: 1 – O início da exportação do manganês da região de Serra do Navio pela Icomi (Indústria e Comércio de Minérios), para os Estados Unidos, através do Porto de Santana (NA 12.Ol.1957); 2 – Instalação oficial do município de Calçoene, criado em 22 de dezembro de 1956. (NA 25.01.1957); 3 – Chegada das religiosas da Congregação de Nossa Senhora Menina, para o Hospital Geral de Macapá ; 4 – Chegada da carnavalesca Alice Gorda (a Rainha Moma do Carnaval Amapaense), aos 25 anos de idade, trazida pelo empresário Orlando Ventura, proprietário do Hotel Coelho, em Belém, a quem o Macapá Hotel estava arrendado.

A Voz Católica 1962

Data de fundação: 19 de março de 1962, dia de S. José. Periodicidade semanal, com tiragem média de mil exemplares. Iniciativa da então Prelazia de Macapá . Órgão religioso. Seu primeiro editor foi o padre Jorge Basile, auxiliado pelo cônego Ápio Campos. Atualmente está extinto.

O jornal surgiu para divulgar as notícias da Igreja Católica em Macapá , mas também em sua linha editorial havia publicação de notícias sobre o cotidiano do Território do Amapá. A grande importância da Voz Católica, é que nele poderiam ser publicadas notícias censuradas pelo órgão oficial do Governo (jornal Amapá). Resistindo aos caprichos e exageros da ditadura militar, a Voz Católica ficou entre nós até meados de 1974, quando desapareceu, juntamente com a Rádio Educadora São José. Entre outras notícias, a Voz Católica publicou: 1 – A instalação do “Tiro de Guerra 130” (AVC 20.02.1962); 2 A criação da Guarda Noturna de Macapá , pelo tenente R-2 Uadih Charone, à época comandante da Guarda Territorial (AVC 01.03.1963); 3 A fundação da Associação Amapaense de Imprensa, ocorrida em 14 de abril de 1963, no pavilhão da então Piscina Territorial, às 20h20min, pelo governador Terêncio Porto, e o desportista Paulo Conrado (AVC 15.04.1963); 4 A fundação da Sociedade Esportiva e Recreativa São José (AVC 16.05.1963); 5 A publicação do primeiro Manifesto Popular Pró-Estado doAmapá (AVC 09.06.1963).

Jornal de Opinião 1962

Data de fundação: 1962. Periodicidade: semanal. Tiragem média: 500 exemplares. Fundador: Pauxy Gentil Nunes. Linha editorial: particular. Primeiro diretor: Pauxy Nunes. Situação atual: extinto.

Há pouca informação sobre este periódico. Sabe-se que o tempo de circulação foi curto, mas nele figuraram personalidades de destaque da imprensa local como Alcy Araújo, Agostinho Santos, Antonio Munhoz Lopes, Coaracy Barbosa, Ezequias Assis, Fernando Laércio dos Santos e Juarez Maués. O jornal era mais crítico, com as famosas crônicas de Pauxy Nunes, que muito incentivou o esporte amapaense. Parte de suas crônicas escritas neste jornal estão em uma obra sua: “Mosaicos da Realidade Amapaense”.

Folha do Povo 1963

Data de fundação: 13 de agosto de 1963. Periodicidade semanal. Tiragem média de 300 exemplares. Fundador e primeiro diretor: Elfredo Távora Gonçalves. Linha editorial: particular. Situação atual: extinto.

As repercussões antes e após o Golpe Militar de 1964 fazem parte dos arquivos deste periódico.

Jornal do Povo 1973

Este é considerado o primeiro diário do Amapá. Inicialmente funcionou como semanal, e em 1974 saíam exemplares diários, com exceção dos domingos. Data de fundação: 29 de agosto de 1973. Periodicidade: semanal e diário. Fundador e primeiro diretor: Haroldo Franco. Linha editorial: particular. Situação atual: extinto.

Entre as principais notícias que o Jornal do Povo vivenciou e escreveu, destacamos: 1 A fundação da Escola de Samba Piratas Estilizados (JP 05.01.1974); 2 Inauguração da TV Amapá Canal 6, filiada à Rede Amazônica de Televisão, a primeira emissora de TV a se instalar no Amapá, com programação direta da Rede Globo (25.01.1975); 3 Criação da Polícia Militar do Amapá (JP 11.01.1977) e da Federação Espírita do Amapá. (JP 15.01.1077).

Fronteira 1973

Data de fundação: 12 de outubro de 1973. Periodicidade semanal/quinzenal. Tiragem média de 500 exemplares. Fundador e primeiro diretor: Ezequias Assis. Linha editorial particular. Situação atual: extinto.

Jornal do Amapá (Encarte de A Província do Pará 1974)

Data de fundação: 31 de março de 1974. Periodicidade semanal. Tiragem média de 1000 exemplares. Iniciativa do Governo do Amapá. Primeiro diretor: o jornalista Paulo Oliveira. Oficial do Governo do Amapá. Tamanho standard. Circulou até 1985.

Jornal Marco Zero 1978

Data de fundação: 31 de março de 1978. Periodicidade: semanal. Mil exemplares. Fundador e primeiro diretor: Roberto Hescketh Cavaleiro de Macedo. Linha editorial particular. Extinto em 1985. A iniciativa foi dos jornalistas Guilherme Jarbas, João Silva, Corrêa Neto e Aloísio Brasil entre outros. Figuraram como repórteres-redatores Euclides Farias, Edgar Rodrigues, Humberto Moreira e Alcy Araújo.

Amapá Estado 1978

Data de fundação: 28 de agosto de 1978. Periodicidade semanal. Tiragem média: mil exemplares. Fundador e primeiro diretor: Haroldo Franco. Linha editorial: particular, independente e combativo. Tamanho standard. Situação atual: Está circulando esporadicamente, sob nova administração: Silvio Assis, após passar um período sob o comando do seu pai, Sillas Assis.

O Combate 1985

Data de fundação: 12 de setembro de 1985. Periodicidade: semanal. Tiragem média: 500 exemplares. Fundador Jarbas Gato. Primeiro diretor: Ranolfo Gato. Linha editorial: particular. Tamanho médio standard. Situação atual: Trocou de nome. Agora se chama Jornal da Cidade.

Jornal do Dia 1987

O segundo diário do Amapá. Tiragem média: mil exemplares. O aparecimento do Jornal do Dia em 4 de fevereiro de 1987 foi um embrião para a consolidação da presença dos jornais diários no Amapá. Foi idealizado pelo empresário Júlio Maria Pinto Pereira. Na realidade, o jornal foi uma extensão da Gazeta Trabalhista, um noticioso de tendência político-partidária, que divulgava, naquela época, notas públicas e notícias do PDT (Partido Democrático Trabalhista) a quem Julio Pereira estava filiado.

Folha do Amapá 1990

Periodicidade: semanal. Data de fundação: 1990. Tiragem média de mil exemplares. Fundadores: Élson Martins e Corrêa Neto. Situação atual: ativo. Linha editorial: particular e investigativo.

O Folha do Amapá teve seu primeiro número publicado em 1990, mas de lá para cá sofreu várias paralisações, em razão de seus idealizadores que, além da atividade jornalística, exerciam outras funções na administração pública. O jornal surgiu em razão da dificuldade inicial de integralizar comunicações, informações e notícias do Governo do Estado, já que a linha editorial do único então diário (Jornal do Dia) tinha mais afinidades com entidades políticas que faziam oposição ao então prefeito de Macapá , João Alberto Capiberibe. Com a volta do jornalista Élson Martins, que já tinha morado no Amapá nos anos 70, e tinha conseguido uma larga experiência na imprensa acreana, ele, aliado a Correa Neto e outras personalidades do jornalismo local como Bonfim Salgado, houve a consolidação de mais um veículo de comunicação a se instalar no Amapá. Atualmente a Folha funciona na Av. Ceará nº 7, bairro do Pacoval. Entre suas editoriais, o leitor pode encontrar Idéias e Opiniões, Política, Espaço Livre, Política, Perfil, Geral, Variedades, Memória, Horóscopo, Rádio, TV, Radar, Cultura, Esportes etc.

Jornal da Cidade – 1990

Data de fundação: 23 de julho de 1990. Periodicidade semanal. Tiragem média: mil exemplares. Fundador: Jarbas Gato. Primeiro diretor: Ranolfo Gato. Linha editorial: particular. Tamanho: tablóide e semi standard. Situação atual: em atividade.

Diário do Amapá – 1993

Diário. Tiragem inicial de mil exemplares. Fundador: Luís Melo. Em 1993 aparece o Diário do Amapá, com um corpo redacional mais profissional e experiente do que os da mesma época. O tamanho tablóide do Diário ainda hoje é conservado, e o jornal possui um estilo mais “magazine”, figurando assuntos que vão desde cultura, sociedade e notícias de interesse local.

O Liberal Amapá 1996

Diário. Circulando inicialmente como encarte de O Liberal, de Belém (PA), denominado Amapá, hoje ele existe como um veículo separado, com 16 páginas diárias. A redação funciona em Macapá , mas a sua confecção é feita no parque gráfico de O Liberal, em Belém (Pará). Tudo começou em 3 de junho de 1997 quando, preocupados com a pouca presença de jornais diários no Estado, que retratassem mais acontecimentos locais e regionais, veio a Macapá o jornalista Paulo Silber que, ao voltar para Belém deixou a sucursal nas mãos de Paulo Silva, cujo trabalho continua com Edson Cardoso, com a gerência geral dos trabalhos sob o comando de Rubens Onétti, este com três décadas de jornalismo vividas em Belém.

O arrojo e pioneirismo dos proprietários de O Liberal em toda a Amazônia Legal, que resolveram investir na própria “prata da casa” para o empreendimento, hoje é realidade. Atualmente o Liberal Amapá já faz parte dos lares e bibliotecas escolares, pois já é parte integrante da história da Imprensa local.

Com a instalação de dois diários (Jornal do Dia-1987 e o Diário do Amapá, 1993), houve uma necessidade de maior ampliação das notícias sobre os acontecimentos locais e suas repercussões a nível nacional, como a Área de Livre Comércio de Macapá e Santana, a política energética ampliando no Amapá e o crescimento do eco-turismo, além dos primeiros influxos de cidade grande que Macapá já experimentava.

A idéia foi lançada em Belém e as Organizações Rômulo Maiorana, estudando com carinho a questão, resolveu aplicar também no Amapá a tecnologia e a experiência de mais de meio séculos de jornalismo aqui. Assim, em 6 de junho de 1996 surge, inserido nas edições de O Liberal, o caderno diário O Liberal Amapá, estendendo para o Estado um jornalismo mais investigativo, mais fundamentado na notícia. Assim, diariamente o amapaense acorda também com as notícias de O Liberal Amapá.

A Pioneira Estrada de Ferro do Amapá

O manganês do Amapá foi descoberto em 1946, na Serra do Navio. O governo federal, após constatar a importância da jazida, declarou-a reserva nacional, através do decreto-lei nº 9.858, de 13 de setembro de 1946 (três anos após a criação do Território do Amapá), incumbindo a administração territorial de proceder ao imediato estudo do seu aproveitamento e autorizando-a a contratar uma entidade particular ou de economia mista para a exploração. Com base no mesmo decreto, o Conselho Nacional de Minas e Metalurgia procedeu concorrência pública para a exploração do minério. A Icomi, dentre três concorrentes, foi declarada vencedora.

As cláusulas contratuais que regeriam os direitos e obrigações relacionadas com o aproveitamento do manganês de Serra do Navio foram aprovadas pelo decreto federal nº 24.156 de 4 de dezembro de 1947 e revistas pelo de nº 28.162 de 31 de maio de 1950. O respectivo instrumento de revisão do contrato escritura pública de 6 de junho de 1950 firmado entre o governo do Território do Amapá, na qualidade de delegado da União, e a Indústria e Comércio de Minérios (Icomi), foi registrado no Tribunal de Contas da União, e ratificado pelo Congresso Nacional, pela Lei nº 1235 de 14 de novembro do mesmo ano.

Em 25 de fevereiro de 1953, o presidente da República, em despacho exarado em exposição do ministro da Fazenda, a propósito da obtenção de financiamento para a execução do projeto de aproveitamento das mencionadas jazidas, declarou-o economicamente vantajoso do ponto de vista nacional.

A 8 de junho do mesmo ano, em decorrência da tramitação do registro do contrato de concessão da Estrada de Ferro do Amapá, no Tribunal de Contas da União, pronunciou-se o Conselho de Segurança Nacional unanimemente favorável ao projeto, cuja execução seria iniciada em janeiro de 1954, inaugurando-se em janeiro de 1957, praticamente dez anos após os primeiros estudos e trabalhos realizados pela Icomi no Amapá, as instalações industriais que possibilitariam o escoamento do minério para os centros consumidores.

Half Medelin

Mexicano, naturalizado americano, foi um dos técnicos em construção de ferrovias que viajou juntamente com a primeira equipe de técnicos para iniciar a primeira e única estrada de ferro do Território. Half Medelin, que já ultrapassou os 70 anos de idade.

A construção da ferrovia iniciou em março de 1954 e foi concluída em janeiro de 1957, quase três anos depois.

Primeiro Embarque

No dia 10 de janeiro de 1957, com a presença do presidente Juscelino Kubitschek, saiu o primeiro carregamento de manganês no navio Areti-XS Baltimore, que havia chegado no dia 9 e saiu no dia seguinte, levando 9.050,05 toneladas de manganês do Porto de Santana. Medelin explicou que simultaneamente à construção da ferrovia, outra equipe erguia os prédios administrativos, casa de hospedes, hospital, escola, instalação da mina e montagem do equipamento de mineração.

Cotidiano

A partir da construção da ferrovia, várias comunidades começaram a surgir em função da existência do novo transporte. Ele conta que em 64 todos os americanos retornaram. Em 72 recebeu uma correspondência do assistente do diretor na época, Antônio Seara, e de outro diretor, Osvaldo Pessoa, convidando-o a retornar à Icomi. Na empresa ocupou os cargos de chefe da manutenção da Estrada de Ferro, chefe do Departamento, também da Estação Ferroviária, e chegou a superintendente.

A viagem de trem, nos seus 193,73 quilômetros, ainda lembra o clima dos filmes de bang-bang: bandidos, mocinhos, cavalos e muita ação. Os passageiros começaram a chegar bem cedo na estação ferroviária em Santana para assegurar sua vaga. Redes, camas improvisadas e muita carga se misturam na madrugada. Colonos aproveitam para colocar em dias o papo; comerciantes fazem negócios e outros simplesmente contam “causos” ou vantagens.

O trem partia de Santana às 7 horas e retornava às 14 horas de Serra do Navio todas as segundas, terças e quintas-feiras. Na sexta, para facilitar o retorno dos colonos que desciam na quinta, a saída foi alterada para as 12h20. Além disso, eram três vagões de minérios por dia, que transportavam anualmente até 1,6 milhão de toneladas de manganês.

Viagem fantástica

Durante o trajeto que vai de Santana a Serra do Navio, são atravessados cinco cursos de água por meio de pontes, a maior das quais cruza, com quase 220 metros, o rio Amaparí. Ainda hoje, durante as paradas nas estações, são feitas as colheitas das produções agrícolas das regiões, quase que num sistema de trocas de mercadorias entre as comunidades. O mais curioso dessas viagens é que durante as paradas os responsáveis pelo vagão de cargas, Clodovil Souza Silva, apenas com um código muito pessoal, consegue despachar, sem nenhuma identificação, todas as cargas aos seus respectivos donos sem que alguma vez tivesse cometido algum engano.

Clodovil Silva, que trabalhava há décadas na empresa, além de responsável pelas cargas, servia também como o comunicador e o elo mais confiável entre as comunidades.

O Primeiro Avião em Macapá

No dia 18 de março de 1922, pousou em Macapá o primeiro avião. Na realidade, era um hidro-avião. Ele fez um pouso de emergência por causa de problemas técnicos ocorridos durante a viagem. O avião, um Junkier D 217, fazia o percurso New York-Buenos Ayres, quando teve problemas mecânicos, forçando o aviador a amerissar em frente à baía de Macapá . O depoimento de uma das testemunhas, Raimundo Perez Nunes, foi colhido de uma reportagem publicada no jornal A Voz Católica, e de familiares do depoente. A notícia é um documento para a história que ilustra, sem dúvida alguma, os primeiros tempos da aviação no Amapá. Vejamos o que relata-nos Perez Nunes:

“Sete horas da manhã do dia 18 de março de 1922, véspera de São José. Aporto em Macapá , oriundo de Igarapé do Lago, a remo, motivado por mais um dia de trabalho duro. Naquele tempo, a comunidade não dispunha de motor, aí a gente tinha a alternativa do transporte fluvial, movido a vela ou a remo. Nédia dia a maré estava baixa. Exausto da viagem, encosto a embarcação perto do guindaste, estendendo uma pequena tela encerada sobre as pedra. Deito. A baía estava serena. A brisa soprava do norte e o sol espalhava seus raios sobre a natureza. Todo esplendor, naquela manhã inesquecível.

Toda a cidade estava na rotina normal. Os pescadores haviam chegado da pesca. Na fortaleza de Macapá , nada de anormal. O intendente já estava prestando serviços. O vigário se preparando para a celebração da missa, após ter distribuído a comunhão aos doentes. Eu estava um pouco cansado, trabalhando desde a madrugada alta.

O silêncio, de repente, foi quebrado, e vinha do alto. Levantei-me e volvi os olhos em seu rumo. Vi uma canoa fundeada e cinco homens em movimento. De bordo, um grito fez-se ouvir: “avião”. Fiquei atordoado, pois tinha ouvido falar em avião, mas não tinha visto algum até a minha mocidade. Com a mesma curiosidade da população que já olhava o céu, tentando localizar o avião, levantei a vista e vi uma pequena mancha no azul do espaço.Era o sexto homem a avista-la.

A população passou a se aglomerar em frente ao porto. Uma velha mulata começou a gritar em voz alta: “Meu Deus, é o fim do mundo! É o fim do mundo!”. O pastor da Assembléia de Deus começou a chamar seus fiéis para o templo: ´Meus irmãos, arrependei-vos enquanto é tempo, que o fim do mundo está próximo!. O rugido de Deus através de seu filho está ecoando aos quatro cantos do mundo. Oremos para que Jesus seja nosso advogado! Alelula!´. E os evangélicos, começando a se concentrar ao redor do pastor: ´Aleluia! Glória a Deus! Estamos vendo a glória de Deus! Obrigado, Jesus…`. E assim, todos os pentecostais estavam solicitando à população que ´aceitasse Jesus enquanto havia tempo!´.

Um soldado começou a dizer seus pecados em voz alta. Um deles, é que tinha traído sua esposa na noite passada. A esposa, por desespero, o perdoou. Um velhinho de 66 anos, alquebrado pela doença, começou a correr de um lado para outro. Mais tarde ficou constatado que era paralítico e não conseguia dar mais de três passos. A caboclada começou a recolher seu material de pesca.

As beatas da igreja de São José largaram tudo e foram para o templo católico rezar. O vigário, mal acabava de celebrar a missa, e experiente em aeronaves, começou a falar para a população que se acalmasse, pois o avião não iria fazer mal a ninguém, e o mundo ainda tinha muito tempo de vida a cumprir. Todas as lavadeiras que estavam no Igarapé das Mulheres, largaram tudo, até de falar mal da vida alheia, e correram em disparada às imediações da Fortaleza de Macapá , sem saber, ao certo, o que estava acontecendo. O vulto crescia rápido. O povo foi dominado por um verdadeiro êxtase naquela hora.

Pouso Forçado

O “pássaro metálico” deu uma volta sobre a cidade e rumou para a baía., amerissando, dirigindo-se para a praia até encalhar. Na cidade, os foguetes subiam no ar, comemorando alguma coisa que não se sabia, após o susto da “ameaça do fim do mundo” ter passado. A população, na verdade, não sabia ao certo o que era um avião, mas diante dos reclames do vigário, passou a encarar aquele espetáculo de outra maneira. Na rua da praia, perímetro do Macapá Hotel, o povo se aglomerava. Um grupo de pessoas corria pela praia rumo ao avião, fazendo com que o resto da população corresse atrás.

Um dos pilotos, pressentindo que iria ter problemas se todo mundo subisse à plataforma do avião, desceu para os flutuadores a fim de impedir que os populares aí subissem. Eram alemães, e só um deles sabia falar algumas palavras de português. O primeiro homem a chegar ao avião foi Cirilo José Simões, que apresentou as boas vindas à tripulação. O aviador foi carregado pelos populares até a rua, e conduzido num local de destaque próximo à fortaleza de Macapá , onde a água não alcançava. Já em terra firme, e no meio do povo que se comprimia em torno do aviador, estava José Siqueira Lemos, que falava fluentemente o francês, idioma que os alemães conheciam.

O aviador explicou o motivo da chegada inesperada em Macapá . Viajavam da América do Norte para Buenos Aires em dois aviões Junkier, de fabricação alemã: D-217, que transportava combustível, gêneros alimentícios e material indispensável à viagem, e o D-218, hidroavião de comando. Sobrevoavam a costa brasileira, quando o D-217 projetou-se no mar. Dos três tripulantes, apenas o mecânico foi salvo pelo D-218.

Visita ao público

Sem gasolina para reabastecer, rumaram costa acima até Macapá , chegando com combustível apenas para cinco minutos de vôo. Quando a água encheu, o avião foi levado para o Igarapé da Ponte da Fortaleza, ficando novamente encalhado numa praia de areia. As autoridades locais deram toda a assistência necessária aos aviadores.

O avião foi vigiado pelo pessoal da prefeitura. À tarde foi franqueada a visita ao público. Viam-se todas as classes sociais, autoridades, famílias e o povo em geral. As irmãs religiosas do Colégio de Santa Maria (que funcionava onde atualmente é a Farmácia Cristo Rei) levaram as alunas para visitar o avião. A saraivada de perguntas das alunas foi motivo de curiosidade. O prefeito, à época, era Alexandre Vaz Tavares. Ele decretou dois dias de folga para todo mundo. No dia seguinte, José Lemos fez seguir sua canoa “Marina” para Belém, levando o comandante do avião. Dez dias depois, chegava a “Marina” com combustível. Reabastecido, o avião partiu rumo a Belém, levando como passageiros José Lemos que, conhecedor da costa marajoara, salvou a tripulação de forte temporal, orientando a descida na Ilha das Flexas, e lutou contra o mar e o vento até abrigar o avião em tempo seguro. Nessa luta, foi José Lemos acometido de forte pneumonia. Dia seguinte, em Belém, ele foi hospitalizado por conta do governo alemão, até seu complexo restabelecimento.

Edgar Rodrigues

Fonte: www4.ap.gov.br

Macapá

Macapá tem uma população de aproximadamente 360.000 habitantes e é a única capital do Brasil cortada pela Linha do Equador. O monumento denominado Marco Zero sinaliza a latitude 0º, onde o turista pode ficar com um pé no Hemisfério Norte e outro no Hemisfério Sul.

Macapá
Vista aérea da cidade de Macapá capital do estado do Amapá na região norte do Brasil.

Assegurado aos portugueses o domínio sobre as terras situadas entre os rios Amazonas e Oiapoque, os mesmos voltaram a se estabelecer na região, em 1738, posicionando em Macapá um destacamento militar. Em 1740, veio a resposta do rei português D. João, que autorizou o governador do Pará a construir um fortim no mesmo local das ruínas da Fortaleza de Santo Antônio.

Ao governador Francisco Xavier de Mendonça Furtado, coube a tarefa de implementar a colonização da região. Assumiu o governo do Estado do Maranhão e Grão-Pará em 24 de Setembro de 1751, e já em dezembro organizava uma expedição a Macapá sob comando do sargento-mor João Batista do Livramento, constituída de soldados e principalmente, de colonos da Ilha dos Açores.

O povoado rapidamente progredia, mas a insalubridade do local tornava-se um grave problema a ser enfrentado pelos colonos. Em 1752, ocorreu uma epidemia de cólera em Macapá . Em 7 de março desse ano, Mendonça Furtado aportou na povoação, trazendo o único médico que havia na Capitania e medicamentos, conseguindo controlar a moléstia.

Mendonça Furtado, no início de fevereiro de 1758, aportou em Macapá com a missão de demarcação de fronteiras da Colônia com as terras pertencentes à Espanha, na região Amazônica, definida pelo Tratado de Madri, assinado em 1750. Veio para elevar o povoado à categoria de vila.

No transcurso de uma solenidade, no dia 4 de fevereiro, Mendonça Furtado mudou a categoria administrativa do povoado de Macapá , elevando-o à condição de Vila de São José de Macapá .

Em 6/9/1856 o Governo Provincial, atendendo ao apelo de políticos de renome nacional, projetou Macapá à categoria de cidade (Lei Provincial nº 281).

O presidente da República, Getúlio Vargas, a partir do decreto-lei nº 5.812, de 1943 estabelece a criação dos territórios de Rio Branco (Roraima), Guaporé (Rondônia), Iguaçu e Amapá. Com a criação do Território Federal do Amapá, o município de Amapá, através do Decreto-Lei nº 5.839, passa a ser a nova capital do Território.

O decreto presidencial nº 6.550 veio confirmar Macapá como capital do então Território Federal do Amapá. Em 5/10/1988, por ocasião da promulgação da nova Constituição, é ratificado o nome de Macapá como capital do novo Estado do Amapá.

Distancia de Brasília 2540 km, Recife 2474 km, São Paulo 3333 km, Porto Alegre 4254 km, sendo que os 400 km de Belém do Pará até Macapá no Amapá só podem ser feitos por via fluvial ou aérea não existe ligação rodoviária nem ferroviária.

Macapá
Mapa de localização do município de Macapá .

Macapá
Marco Zero do Equador

O Marco Zero do Equador é um monumento que está localizado aproximadamente a 4 KM da fortaleza de São José de Macapá , no hemisfério norte; cerca de 17 Km do porto de Santana, no hemisfério sul e a 2 Km do centro de Macapá .

Equinócio Fenômeno em que os raios do sol, incidem diretamente sobre a linha do Equador. Nessa ocasião, o dia e a noite tem a mesma duração em todo o planeta. Ocorre no mês de março no dia 20 ou 21, Equinócio da Primavera, que em Macapá coincide com o período das chuvas, e no dia 22 ou 23 do mês de setembro, Equinócio de Outono, que para nós corresponde à estação do verão.

Macapá
Aeroporto da cidade de Macapá 
capital do estado do 
Amapá na região norte do Brasil.

Macapá
Igreja de São José de Macapá de 1752, na cidade de Macapá capital do estado do Amapá, Brasil.

Igreja de São José de Macapá de 1752, na cidade de Macapá capital do estado do Amapá, Brasil.

Inaugurada em 06 de março de 1761 e sua construção é um exemplo do estilo de arquitetura que os jesuítas trouxeram da Europa, ainda no século XVI. Algumas modificações no prédio, foram realizadas em 1948.

A localização da igreja está no que seus antigos moradores chamam de “beco do formigueiro”, pois, na época em que Macapá era apenas um povoado, lá existia um imenso formigueiro. O beco do formigueiro, chama-se passagem Barão do Rio Branco.

Macapá
Igreja Catedral na cidade de Macapá .

Macapá
Capitação de água do Rio Amazonas na cidade de Macapá

Macapá
Fortaleza de São José de Macapá

Fortaleza de São José de Macapá , belo monumento militar, do período colonial, na cidade de Macapá .

A construção da fortaleza foi autorizada no reinado de D. José I, foi construída, entre ao anos de 1764 e 1784, numa ponta de terra, as margens esquerda, que avança pelo Rio Amazonas Pela sua grandiosidade esta fortaleza, configura o particular interesse geopolítico lusitano em garantir o domínio sobre as terras conquistas com base no tratado de Madri em janeiro de 1750, entre Portugal e Espanha, onde se definiu os limites fronteiriços ao norte da colônia brasileira.

Macapá
Vista aérea da fortaleza de Sã José de Macapá ou fundo a cidade de Macapá capital do estado do Amapá.

Macapá
Rio Amazonas visto das muralhas e sentinelas do Fortaleza de São José de Macapá .

Macapá
Trapiche Elyezer Levi, que atinge 400 metros adentro do Rio Amazonas, na cidade de Macapá , Amapá.

Macapá
Teatro das Bacabeiras no centro da cidade de Macapá capital do estado do Amapá.

Fonte: www.mochileiro.tur.br

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