Ubatuba

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A cidade de Ubatuba é um município do estado de São Paulo e está localizada no Litoral Norte em uma posição geográfica privilegiada, entre São Paulo e o Rio de Janeiro.

80% de seu município está situado dentro da área do Parque Estadual da Serra do Mar e do Parque da Bocaina.

Atualmente, a população estimada é de cerca de 80.000 habitantes.

Ubatuba foi fundada em 28 de outubro de 1638 e sua história é contada através de lendas do povo Tupinambá, que acabam levando às pessoas a conhecerem a cidade de uma forma fascinante.

A origem do nome pode ser conhecida por duas formas- a Etimológica e a Folclórica.

De acordo com a etimológica, a palavra UBA significa cana silvestre, planta nativa da região e TUBA – abundância de plantas, sítio, pomar. Portanto UBATUBA etimologicamente significa sítio, pomar de UBAS.

Já na Folclórica, a palavra Ubatuba que vem dos indígenas, significa muitas canoas.

Nas lutas contra os portugueses, a cidade ficou marcada para ponto de reunião, e como a maioria das pessoas iam em canoas, acabou chamando a atenção dos íncolas da aldeia de Iperoig, resultando a exclamação “ubá-tubá”.

O município de Ubatuba possui um grande número de recursos naturais. O mar e a Mata Atlântica se encontram de forma dramática e exuberante. O solo é fértil e a pesca, farta.

Ubatuba tem no turismo sua principal fonte de renda. É uma das mais belas regiões do Estado de São Paulo, com mais de 80 praias, muitas das quais em estado original de conservação, sendo necessário preservar, resgatar e contribuir para um desenvolvimento equilibrado e não agressivo da região.

Ubatuba conta também com lindíssimas ilhas, cachoeiras, trilhas e excelentes hotéis, pousadas, quiosques e restaurantes.

Ao mesmo tempo em que é um local de população caiçara, com características únicas da cultura brasileira, tem um fluxo muito grande de turistas de média e alta renda que necessitam de serviços de qualidade e procuram conhecer o artesanato e a cultura locais.

Ubatuba tem uma grande parte de sua população envolvida com a pesca e o artesanato. Estas atividades são responsáveis pela subsistência de quase dois terços da população.

Festas Tradicionais

Passagem de Ano na Beira do Mar

Carnaval

Paixão de Cristo – Semana Santa

Festa do Trabalhador – 1º de Maio

Homenagem ao Levante da Ilha Anchieta (1ª. Semana Junho)

Festa de São Pedro Pescador e Procissão Marítima (24 a 29/06)

Festa do Divino Espírito Santo (2ª e 3ª. Semanas de Julho)

Festa do Camarão na Praia da Almada (Última Semana Julho)

Festa do Bom Jesus – Ilha Anchieta (Primeira Semana Agosto)

Semana de Anchieta – Paz de Iperoig (07 a 14/09)

Festa da Cultura Popular Nossa Senhora das Dores (23 a 26/09)

Aniversário da Cidade (28/10)

Feira das Nações (última semana Outubro)

O Verão Começa aqui no Trópico de Capricórnio (22/12)

Há também a Caiçarada que é uma festa de cultura popular que reúne atrações que retratam danças e músicas regionais de todo o Brasil. Além dos shows programados para todas as noites, a festa conta com tendas e restaurante, apresentando o que há de melhor na culinária caiçara. Nos ranchos, o visitante também pode apreciar alguns costumes locais como construção de canoa, de rabeca- espécie rústica de violino, entalho e remendo de rede, fabricação de farinha de mandioca, além do artesanato caiçara. Na parte de brincadeiras típicas, são apresentadas corridas de canoas, torneio de truco e atiradores de bodoque -arco de atirar pedra.

ATRATIVOS CULTURAIS

Região Sul

RUÍNAS DA PRIMEIRA FÁBRICA DE VIDROS DO BRASIL: Distante a 25 km do centro da cidade, pela Rodovia Ubatuba – Caraguatatuba, no Bairro da Lagoinha, do lado esquerdo da pista.

RUINAS DA LAGOINHA: Situada no bairro da Lagoinha, com a entrada na Rodovia Rio-Santos sentido Caraguatatuba, km 72. Ruínas em pedra e cal da fazenda Bom Retiro, construída por volta do século XIX. É tombada pelo CONDEPHAAT.

SÍTIO SANTA CRUZ: O Sítio possui uma área que promove o lazer, entretenimento e esportes de aventuras, instrutores de esportes radicais e monitores ambientais.Localiza-se no bairro do Sertão da Quina, entrada pela Maranduba.

GRUTA QUE CHORA: Situada na praia da Sununga, o acesso é feito pela Rod. Rio-Santos na altura da praia do Lázaro. Suas paredes são de segmentos vulcânicos e quando são emitidos sons em seu interior, as paredes vibram fazendo com a quantidade de água nascente que passa por cima da gruta caia do teto. Existe a lenda da Gruta que chora.

PÍER DO SACO DA RIBEIRA: Local de várias marinas e atracadouros, saídas de lanchas e Escunas que oferecem passeios turísticos.

ILHA ANCHIETA: Abriga ruínas de um antigo Presídio Estadual, desativado em 1952, e lindas praias. São muito comuns passeios de escuna até a Ilha Anchieta, em virtude da sua rica beleza natural. Possui infra-estrutura de apoio. A pesca, desmatamento e caça são proibidas no perímetro da Ilha.

BOULDER: O campeonato “Ubatubolder” já teve a quinta edição. Boulder é a escalada de pequenos blocos de pedra, onde o uso de equipamentos como corda, cadeirinha e proteções dão lugar apenas a pequenos colchões para a segurança de corpo. Em Ubatuba o esporte é praticado na Praia da Fortaleza.

Região Central

FAROL DA PONTA GROSSA: Local de linda vista, estrada de terra com alguns pontos de asfalto liga a praia Vermelha do Sul, ao Farol da Ponta Grossa que ainda funciona.

PATIEIRO: Nome devido a um tipo de palmeira chamada Pati abundante no local.Fica do lado esquerdo da estrada da Ponta Grossa, local bom para a pesca, e bom para a prática de surf na maré baixa com ondulação de leste formando ondas de 1,5m até 4m.

CRISTO REDENTOR: Está localizado no bairro do Itaguá

AQUÁRIO DE UBATUBA: São mais de 70 espécies de animais marinhos, localiza-se no Itaguá.

PROJETO TAMAR: Desenvolvem um programa de proteção às espécies de tartarugas em extinção Possui uma base no Itaguá com exemplares, painéis fotográficos, biblioteca para consulta e ainda o Museu Caiçara.

CAIS DO PORTO: Ponto de desembarque do pescado, atendendo aos grandes barcos de camarão e sardinheiro. Está localizado no canto sul da Baia de Ubatuba.

PRAÇA DO CRUZEIRO: Localizada no centro da cidade, onde o Padre José de Anchieta escreveu o ?Poema à Virgem?, ali se encontra também a Cruz da Paz de Iperoig, que simboliza o tratado de Paz firmado no Brasil entre portugueses e Tamoios (14.09.1563).

CÂMARA MUNICIPAL: Localizada na Av. Iperoig, 218, Centro, construção do século XIX, antiga residência de Thomaz Galhardo, autor da primeira cartilha de alfabetização do Brasil.

PRÉDIO DA CADEIA VELHA (MUSEU HISTÓRICO): O Museu Washington de Oliveira possui diversas peças históricas da cidade, da cultura caiçara e de personalidades. O Museu é Administrado pela FUNDART. Localizado na Praça Nóbrega, próximo ao Calçadão da Maria Alves no Centro.

PRÉDIO DO POSTO DE PUERICULTURA: Inaugurado em 1949 pelo grande e saudoso comunicador Assis Chateaubriant, hoje é a sede da Companhia Municipal de Turismo de Ubatuba – COMTUR.

IGREJA DA EXALTAÇÃO A SANTA CRUZ: Construída na 2ª metade do século XVIII, Localizada na Praça Exaltação Santa Cruz.

PRAÇA PAZ DE IPEROIG: Localizada no centro do município onde existe uma imagem da Nossa Senhora da Paz de Iperoig, abençoada pelo Papa João XXIII, como parte das comemorações do IV Centenário da Paz de Iperoig, em 14 de setembro de 1963.

CASARÃO DO PORTO: Concluído em 1846, tombado pelo patrimônio histórico. Hoje é sede da FUNDART – FUNDAÇÃO DE ARTE E CULTURA DE UBATUBA. Localiza-se na Rua Dr. Felix Guisard – Centro.

MERCADO MUNICIPAL DE PESCADOS: Fica no centro da cidade e tem uma estrutura que abriga cerca de 60 pescadores artesanais e alguns comerciantes.

IMAGEM DE SÃO PEDRO PESCADOR: Localizado no morro da Prainha do Matarazzo no centro do município, é uma homenagem ao santo padroeiro dos pescadores.

ESTRADA DO MONTE VALÉRIO: Estrada secundária que liga a rodovia SP 125 – Rod. Oswaldo Cruz, em frente à Subestação da CESP e vai até o bairro do Rio Escuro próximo a praia Dura, boa opção para fugir do tráfego na temporada.

Região Norte

ROTA DA CASANGA: Estrada secundária que sai do trevo do Perequê-Açu e vai até o bairro de Itamambuca, onde vivem artesãos que produzem peças de entalhes em madeira, gamelas, animais da natureza e outras belas peças.

BELVEDERE DA PRAIA DO FÉLIX: É um ponto na estrada onde se tem uma vista panorâmica da mata Atlântica que se funde no imenso azul do oceano, tendo visão de várias praias e ilhas. Localizado no km 33 da Rodovia Rio-Santos, na Praia do Félix.

PARQUE ESTADUAL DA SERRA DO MAR ? NÚCLEO PICINGUABA: Unidade de conservação que tem como objetivo principal proteger os ecossistemas costeiros representativos da mata Atlântica, dentro de seus limites estão as praias : Brava da Almada, Fazenda, Picinguaba, Brava do Camburi e Camburi e 3 (três) agrupamentos caiçaras. Possui um Centro de Apoio a pesquisa e a educação ambiental, voltado para a população local, estudantes , visitantes e pesquisadores. A sede é situada na praia da Fazenda, Rodovia Rio Santos.

RUINAS DO ANTIGO ENGENHO/ CASA DA FARINHA: Situada às margens na Rodovia Rio-Santos sentido Paraty no km 19 com a estrada à esquerda.

ARTESANATO TRADICIONAL

Tem suas raízes nos trabalhos em taquara, palha e vime produzidos pelos índios. Depois se mesclou com o barro e a madeira, utilizados com elegância pelos franceses que aqui se instalaram. Os artesãos do município na maioria produzem cestaria, trançado, entalhe e escultura em madeira.Os pintores tradicionais utilizam cores vivas e vibrantes sobre peças de cerâmica ou madeira modeladas e estruturadas com as mesmas formas desenvolvidas por seus antepassados.

A Rota da Casanga ou Estrada da Casanga é o trecho onde vive parte dos artesãos de Ubatuba. Com a formação do CAC – Centro de Artesãos da Casanga, diversas obras do artesanato tradicional caiçara ficam expostas para venda. O CAC fica a 500 m do trevo do Perequê-açú.

O comércio de artesanato local concentra-se nas lojas do centro e, nos sertões espalhados pelo município. Um dos pólos que podemos citar é a estrada da Casanga.

PRAIAS

Ubatuba tem mais de 80 praias, ao longo de 100 km de Costa. As praias são de águas cristalinas, com uma paisagem variada cheia de surpresas, algumas ainda selvagens e outras com total infra-estrutura e com várias opções de atividades esportivas.

Fonte: www.aciubatuba.com.br

Ubatuba

História

Foram os índios Tamois os primeiros habitantes de Ubauba, que até início do século XVII, possuíam numerosos aldeias. Transcorreu ali, a Confederação dos Tamoois, levante indígena contra os colonizadores portugueses, causado por incentivo dos franceses (Nicolau Durand de Villegaignon) invasores do Rio de Janeiro.

Hans Staden, mercenário alemão, do forte português de São Jorge do Bertioga, ficou prisioneiro na aldeia de Iperoig. Depois dele, Padres Manoel da Nóbrega e José de Ancheita foram os primeiros brancos a visitar o aldeamento de Ubatuba, com o intuito de apaziguar os Tamoios. Nesse tempo, Anchieta escreveu o célebre “Poema à Virgem”, nas areias de Ubatuba. Com hábil indicação desses padres, foi esabelecido em 1563, o tratado “A Paz de Iperoig”.

Ubatuba, cujo topônimo decorre de “Ybá-tiba”- abundância de cana brava utilizada para confecção de flechas, foi fundada pelo Capitão e ouvidor Jordão Homem da Costa, natural da ilha portugueses Terceira, que com sua família e agregados, aqui se estabeleceram por volta de 1600. Levantou uma capela sob invocação de “Exaltação de Santa Cruz”, iniciando, assim, a povoação local. Foram concedidas as primeiras sesmarias cabendo a Inocêncio de Inhatete e Miguel Gonçalves, em 1610, as terras que compõem o atual Município, entre os rios Marajaimirendiba e Ubatuba. Pouco tempo depois, em 1637, foi elevada à categoria de vila (Município), predominando em sua economia as culturas da mandioca e cana-de-açúcar, e ainda a pesca.

Durante a primeira metade do século XIX, o café foi o principal responsável pelo grande surto de desenvolvimento ocorrido e pelo seu porto era escoada a produção do Vale do Paraíba.

Formação Administrativa

Distrito criado com a denominação de Vila Nova da Exaltação da Santa Cruz do Salvador de Ubatuba, em 1557.

Elevado à categoria com a denominação de Vila Nova da Exaltação da Santa Cruz do Salvador de Ubatuba, por provisão de 28-10-1637. Constituído do distrito sede. Instalado em 28-10-1635.

Obs.: O Diploma Legal que altera a denominação anterior para atual não foi localizado.

Elevado à condição de cidade com a denominação de Ubatuba, pela lei provincial nº 5, de 13-03-1855.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído do distrito sede.

Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.

Pelo decreto-lei estadual nº 14334, de 30-11-1944, é criado o distrito de Picinguaba e anexado ao município de Ubatuba.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município é constituído de 2 distritos: Ubatuba e Picinguaba.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município permanece constituído de 2 distritos: Ubatuba e Picinguaba.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009.

Alteração toponímica municipal

Vila Nova da Exaltação da Santa Cruz do Salvador de Ubatuba para simplesmente Ubatuba , alterado pela lei provincial nº 5, de 13-03-1855.

Fonte: biblioteca.ibge.gov.br

Ubatuba

” Capital do SURF “

Aniversário: 28 de OUTUBRO ( 1638 )

Área da unidade territorial: 711 Km2

Latitude do distrito sede do município: -23,43389°

Longitude do distrito sede do município: -45,07111°

Altitude: 3 m

Gentílico: ubatubano

Ubatuba foi fundada em 28 de Outubro de 1638, por provisão do Governador Geral de Salvador Correia de Sá e Benevides. Criou-se a Vila de Ubatuba, sob o preconicio da exaltação a Santa Cruz. Em 1728, foi a Vila Canonicamente erigida em freguesias e, no século XIX, no dia 13 de março de 1855, a província se elevava a categoria de Cidade.

Os índios Tupinambás eram os habitantes originais desta região. Costumavam construir suas tabas em pontos altos, nas margens de rios, para sua proteção.

Alegres, amantes da música, da dança e dos instrumentos musicais, como flautas e tambores, utilizavam o cauim, uma bebida alcoólica à base de mandioca fermentada, para alegrar suas festas. Excelentes canoeiros, construíram suas embarcações de cedro, guapuruvus e imbiricus para o transporte de até 30 pessoas.

Viviam em paz com seus vizinhos de São Vicente, os Tupiniquins, até a chegada dos exploradores portugueses e franceses, que lutavam para conseguir trabalho escravo entre os indígenas. Incitados pelos brancos europeus, Tupinambás e Tupiniquins passam a guerrear, até reconhecerem sua dependência dos estrangeiros.

Formaram, então, a “Confederação dos Tamoios” (o termo Tamoios significa os mais antigos da terra), liderada por Cunhambebe, para combater os portugueses. Nessa época, o artilheiro alemão Hans Staden, de passagem por essas terras, se torna prisioneiro do índios.

Alguns meses depois consegue fugir, e de volta à sua terra relata a experiência no livro DUAS VIAGENS AO BRASIL, documento importantíssimo para a história do país. Tentando controlar a rebeldia dos índios, em 1563, os jesuítas Manoel da Nóbrega e José de Anchieta partem de São Vicente com destino a esta região, conhecida por Aldeia de Iperoig, com a missão de pacificar os índios através de um tratado de paz.

Desconfiados das verdadeiras intenções dos portugueses, os tamoios tomam Anchieta como refém durante cinco meses, até verem assegurada “A Paz de Iperoig”.Alguns historiadores acreditam que foi nessa época que Anchieta escreveu na praia de Iperoig muitos de seus 4.172 versos do famoso ” Poema à Virgem”.

Com a paz instalada, os portugueses asseguram a posse da região e fundam a Vila Nova da Exaltação à Santa Cruz do Salvador de Ubatuba. Mais tarde instalam aqui engenhos de cana, serrarias, fornos de olaria, fazendas e pequenas indústrias. Com o porto para escoamento da produção, a cidade começa a prosperar, até que em 1787, quando as embarcações passam a se dirigir ao porto de Santos, por ordem do presidente da Província de São Paulo.

Com isso, Ubatuba entra em franca decadência. Isso dura até 1808, quando ocorre a reabertura dos portos ao comércio estrangeiro. Recupera-se o porto local e ele passa a ser o mais movimentado de todo o Estado, escoando a produção do Vale do Paraíba e Minas Gerais.

Na cidade erguem-se inúmeros casarões que atestam os fartos recursos dos comerciantes locais. Mais tarde, a maioria deles é demolida em nome do progresso.

A cidade entra em nova crise com a construção da estrada de ferro D. Pedro II, que liga o Rio de Janeiro a São Paulo, desviando as exportações do porto de Ubatuba. A cidade isola-se novamente e só se recupera em 1952, com a construção da rodovia ligando Ubatuba a Taubaté, a SP 125, e mais tarde a rodovia BR 101, ou Rio-Santos. Hoje, ambas contribuem para alimentar o fluxo turístico na cidade, que chega a receber por volta de 800 mil há 1.000 milhão de visitantes a cada temporada.

O Aniversário de Ubatuba é comemorado em 28 de Outubro.

Fonte: www.nossosaopaulo.com.br

Ubatuba

História

Ubatuba é considerada o paraíso ecológico do Litoral Norte Paulista, pois nos encanta com suas riquezas naturais e sua gente simples, carismática e cheia de histórias surpreendentes.

Os índios Tupinambás foram os primeiros habitantes da região de Ubatuba. Eram excelentes canoeiros e viviam em paz com os índios do planalto, até a chegada dos portugueses e franceses, que tentaram escravizar os índios, com o intuito de colonização.

Os índios Tupinambás foram os primeiros habitantes da região de Ubatuba. Eram excelentes canoeiros e viviam em paz com os índios do planalto.

Os índios Tupinambás foram os primeiros habitantes da região de Ubatuba. Eram excelentes canoeiros e viviam em paz com os índios do planalto, até a chegada dos portugueses e franceses, que tentaram escravizar os índios, com o intuito de colonização.

Os Tupinambás e Tupiniquins organizaram-se, formando a “Confederação dos Tamoios” e passaram a enfrentar os portugueses (Tamoios é uma palavra da língua falada pelos Tupinambás, que significa “o mais antigo, o dono da terra”, portanto a Confederação era a união dos índios, verdadeiros donos da terra).

Os padres José de Anchieta e Manoel da Nóbrega chegaram à região com a misSão de pacificá-los. Na ocasião, Anchieta tornou-se prisioneiro dos índios, permanecendo aqui por quatro meses, enquanto Nóbrega voltava a São Vicente para finalizar o tratado de paz, que seria firmado em 14 de Setembro de 1563, denominado “Paz de Iperoig”. Foi nesta época que Anchieta escreveu o Poema à Virgem na praia de Iperoig, constituído de 5.732 versos.

Com a paz firmada, o Governador Geral do Rio de Janeiro, Salvador Corrêa de Sá e Benevides, tomou providências para colonizar a região, enviando os primeiros moradores para garantir a posse da terra para a Coroa Portuguesa.

O povoado conseguiu sua emancipação político-administrativa e foi elevado à categoria de Vila em 28 de outubro de 1637, com o nome de Vila Nova da Exaltação à Santa Cruz do Salvador de Ubatuba, tendo como fundador Jordão Albernaz Homem da Costa.

Os povoadores se instalaram ao longo da costa, utilizando o mar como meio de transporte. Todavia, com o surgimento da economia do ouro, a região do Litoral Norte se transforma em produtora de aguardente e açúcar para o abastecimento das Áreas de Minas Gerais, que experimentava um novo surto do progresso. A Vila de Ubatuba deixa de ter apenas a agricultura de subsistência, passando a uma agricultura comercial, que incluía, além da aguardente e açúcar, fumo, anil e produção de peixe salgado.

Em 1787, o presidente da Província de São Paulo, Bernardo José de Lorena, decretou que todas as embarcações do litoral seriam obrigadas a se dirigir ao porto de Santos, onde os preços obtidos pelas mercadorias eram mais baixos.

A partir dessa presSão do governo, Ubatuba entra em franca decadência e muitos produtores abandonaram os canaviais. Os que ficaram passaram a cultivar apenas o necessário para a subsistência.

A situação só melhorou a partir de 1808 com a abertura dos portos, quando da transferência da Família Real Portuguesa para o Brasil, fugindo das tropas napoleônicas, decretando a “Abertura dos Portos às Nações Amigas”, em 28 de Janeiro daquele ano. A medida beneficiou diretamente a então Vila de Ubatuba.

O Comércio ganha impulso inicialmente com o cultivo do café no próprio município, enviado para o Rio de Janeiro. Todavia, o café se expande para todo o Vale do Paraíba e Ubatuba passa a ser o grande porto exportador, privilegiada mais ainda pela estrada Ubatuba – Taubaté, calçada com pedras para sustentar o intenso tráfego de burros carregados de mercadorias.

A Vila passa à categoria de cidade em 1855. Novas ruas São abertas, o urbanismo, no sentido moderno, alcança o município. São criados o cemitério, novas igrejas, um teatro, chafariz com água encanada, mercado municipal e novas construções para abrigar a elite local, dentre as quais o sobrado de Manoel Baltazar da Costa Fortes, hoje sede da FUNDART.

Inúmeras fazendas se instalaram ao longo da costa, a maioria hoje lembrada apenas pela presença de ruínas, ou pelo nome dado às praias como Lagoinha, Maranduba, Ubatumirim e Picinguaba.

A construção da ferrovia Santos – Jundiaí, aliada à decadência do Vale do Paraíba, que perdeu mercado para a maior produtividade da lavoura de café do Oeste Paulista (região de Campinas), determinaram o isolamento econômico da região do Litoral Norte e, em consequência, de Ubatuba.

Uma tentativa de construir uma ferrovia entre Taubaté e Ubatuba foi vista com muita esperança, sendo importados trilhos da Inglaterra. Porém, durante o governo do Presidente Floriano Peixoto, foi suspensa a garantia de juros sobre o valor do material importado, provocando a falência do Banco Popular de Taubaté e, em consequência, da companhia construtora.

A estrada Ubatuba – Taubaté praticamente desapareceu e o tráfego marítimo foi reduzido à escala de apenas um navio a cada dez dias na linha Santos – Rio de Janeiro. Depois de um longo período, após a Revolução Constitucionalista de 1932, com o objetivo de integrar a região, cujo isolamento ficou patente no conflito, o Governo Estadual promoveu melhorias na Rodovia Osvaldo Cruz (Ubatuba – Taubaté), passando a cidade a contar com uma ligação permanente com o Vale do Paraíba. Aos poucos, Ubatuba começa a desenvolver a sua vocação turística, recebendo um impulso decisivo nesse setor com a construção da rodovia BR-101 (Rio – Santos), em 1972.

Origem do nome

Existem diversas versões de traduções do nome da cidade.

Uma delas:

Ubatuba é uma palavra de origem indígena Tupi-Guarani, composta pelos vocábulos uba e tuba:

Uba – espécie de cana silvestre ou canoa
Tuba – muitas

Ou seja, uma expresSão para designar um local onde havia um canavial ou muitas canoas.

Índios Tupinambás

Naquela época Ubatuba era conhecida como Aldeia de Iperoig e passou a categoria de Vila somente em 1554. Travou-se uma batalha diplomática fundamental para se decidir o futuro do Brasil, pois os portugueses e franceses disputavam essa região.

Os franceses eram apoiados pelo seu Rei Henrique II e pelos índios Tupinambás, sendo que para conquistar essas terras, precisavam enfrentar o poderio militar português, que na época era muito forte.

Os portugueses mantinham relações de amizade com os Tupiniquins e com a prisão do chefe Tupinambá Aimberê, que depois de ter sido condenado a morte conseguiu escapar, tornando-se um dos maiores inimigos da Coroa.

Os Tupinambás, sob o comando de Cunhambebe, fizeram aliança com outras tribos, de Bertioga a Cabo Frio, para lutar contra o domínio lusitano.

Tamoios

Os Tupinambás e Tupiniquins organizaram-se, formando a “Confederação dos Tamoios” e passaram a enfrentar os portugueses (Tamoio é uma palavra da língua falada pelos Tupinambás, que significa “o mais antigo, o dono da terra”, portanto a Confederação era a união dos índios, verdadeiros donos da terra).

Para evitar o conflito, os portugueses convocaram, em 1563, uma dupla de negociadores, os Jesuítas Manoel da Nóbrega e José de Anchieta.

A História de Ubatuba começa em 1563, quando o Padre Anchieta promove junto aos índios liderados por Cunhambebe, a chamada Paz de Iperoig, que impediu os silvícolas de destruir as Vilas de São Paulo e São Vicente.

Em 14 de setembro de 1563 foi assinado o tratado que para algumas tribos significou sua aniquilação. Os franceses foram expulsos e os índios pacificados. Eles partiram de São Vicente para a Aldeia de Iperoig e sua missão de paz foi lenta e difícil.

Anchieta ficou prisioneiro durante aproximadamente quatro meses e nesse período escreveu vários poemas, dentre eles o célebre “Poema à Virgem” nas areias da praia do Cruzeiro, enquanto Manoel da Nóbrega voltava à Aldeia de São Paulo para concluir o Tratado da Paz de Iperoig – o primeiro tratado de paz das Américas.

Com a paz firmada, o Governador Geral do Rio de Janeiro, Salvador Corrêa de Sá e Benevides, tomou providências para colonizar a região, enviando os primeiros moradores para garantir a posse da terra para a Coroa Portuguesa.

O povoado conseguiu sua emancipação político-administrativa e foi elevado à categoria de Vila em 28 de Outubro de 1637, com o nome de Vila Nova da Exaltação à Santa Cruz do Salvador de Ubatuba, tendo como fundador Jordão Albernaz Homem da Costa, nobre português das Ilhas dos Açores.

Vila de Ubatuba

Os povoadores se instalaram ao longo da costa, utilizando o mar como meio de transporte. A pobreza enfrentada pelos primeiros povoadores da região permanece até o final do séc. XVIII quando a plantação de cana-de-açúcar permite pela primeira vez que Ubatuba tenha uma economia significativa.

Todavia, com o surgimento da economia do ouro, a região do Litoral Norte se transforma em produtora de aguardente e açúcar para o abastecimento das áreas de Minas Gerais, que experimentava um novo surto do progresso. A Vila de Ubatuba deixa de ter apenas a agricultura de subsistência.

Em 1787, o presidente da Província de São Paulo, Bernardo José de Lorena, decretou que todas as embarcações do litoral seriam obrigadas a se dirigir ao porto de Santos, onde os preços obtidos pelas mercadorias eram mais baixos.

A partir dessa pressão do governo, Ubatuba entra em franca decadência e muitos produtores abandonaram os canaviais. Os que ficaram passaram a cultivar apenas o necessário para a subsistência.

A situação só melhorou a partir de 1808 com a abertura dos portos. A medida beneficiou diretamente a então Vila de Ubatuba. O comércio ganha impulso inicialmente com o cultivo do café no próprio município, enviado para o Rio de Janeiro. Todavia, o café se expande para todo o Vale do Paraíba e Ubatuba passa a ser o grande porto exportador, privilegiada mais ainda pela estrada Ubatuba – Taubaté.

Sobradão

Ubatuba nessa época ocupava o primeiro lugar na renda municipal do Estado. Novas ruas são abertas, o urbanismo, no sentido moderno, alcança o município. São criados o cemitério, novas igrejas, um teatro, chafariz com água encanada, mercado municipal e novas construções para abrigar a elite local, dentre as quais o sobrado de Manoel Baltazar da Costa Fortes, o famoso Sobradão do Porto.

É nesse apogeu que Ubatuba é elevada a categoria de cidade em 1855 e em 1872 foi elevada a comarca, juntamente com São José dos Campos. Nesse ano tinha 7.565 habitantes.

As grandes construções datam desse período, o prédio da atual Câmara Municipal e a Igreja Matriz. Pouco mais tarde, a partir de 1854, iniciou-se a construção da Santa Casa da Irmandade do Senhor dos Passos de Ubatuba.

A construção da ferrovia Santos-Jundiaí, aliada à economia cafeeira que, se por um lado permitiu que a Vila alcançasse o status de cidade, por outro, levou o município a seu declínio, quando o café deslocou-se para o Oeste Paulista, provocando a decadência econômica do Vale do Paraíba e consequentemente, de Ubatuba, porto de exportação.

Decadência

De 1870 a 1932 Ubatuba ficou isolada e decadente, as terras desvalorizaram-se, as grandes residências transformaram-se em ruínas. Em 1940 Ubatuba se resumia a 3.227 habitantes.

Depois de um longo período, após a Revolução Constitucionalista de 1932, com o objetivo de integrar a região, cujo isolamento ficou patente no conflito, o Governo Estadual promoveu melhorias na Rodovia Oswaldo Cruz (Ubatuba-Taubaté), passando a cidade a contar com uma ligação permanente com o Vale do Paraíba.

Com a reabertura da estrada, inicia-se um novo desenvolvimento econômico: o turismo.

Turismo

No início da década de cinquenta, com a abertura da SP55, Ubatuba-Caraguatatuba, intensifica-se o turismo e a especulação imobiliária. Em 1967 Ubatuba é elevada a categoria de Estância Balneária e culmina com a abertura da Rodovia Rio-Santos em 1975, quando o turismo se torna a maior fonte de renda do município.

Fonte: fundart.com.br

Ubatuba

Pontos Turísticos

Praia da Barra da Lagoa

Um local maravilhoso para se conhecer em Ubatuba é a Praia da Barra da Lagoa. Localizada no extremo sul do município, seu acesso por terra é difícil, porém gratificante. Pode-se chegar a esse paraíso pela trilha que sai da Caçandoca, Caçandoquinha, Saco das Bananas ou pelo lado sul, via praia da Tabatinga.

No local, ruínas de um antigo esconderijo dos traficantes de escravos ainda resistem ao tempo, porém essas ruínas ficam dentro de uma propriedade particular, devendo-se obter permisSão do proprietário para visitá-las. Em seu canto esquerdo, uma lagoa de águas calmas e límpidas é a razão do nome desta praia.

Praia da Caçandoquinha

Passagem obrigatória para quem vai pela trilha do Saco das Bananas (antiga comunidade que abriga nativos caiçaras) e praia da Barra da Lagoa, a praia da Caçandoquinha é a preferida pelos amantes do turismo ecológico. Dela pode se apreciar por inteiro toda orla das praias da Maranduba, Lagoinha, Bonete, Grande do Bonete, além das ilhas Maranduba, Pontal e Mar Virado. Ótimo local para fotos.

Recomenda-se levar sacos plásticos para recolher o lixo produzido e manter este santuário como ele é: “quase selvagem”.

Praia da Caçandoca

Quem procura uma praia retirada, tranqüila e com uma deslumbrante vista para a Baía do Mar Virado, deve conhecer a praia da Caçandoca. Situada no extremo sul de Ubatuba, essa praia faz parte de uma antiga fazenda onde os principais recursos eram a pesca e a lavoura.

Ainda hoje, vacas e cabras pastam por sua orla, tornando o local, no mínimo, pitoresco. Vizinha a ela, fica a praia da Caçandoquinha, uma prainha menor e muito procurada pelos adeptos do mergulho e pescadores. Ponto de partida para a trilha até a praia da Barra da Lagoa.

Praia do Pulso

Situada a 31 km do centro de Ubatuba, a praia do Pulso é totalmente ocupada por um luxuoso condomínio onde se encontra verdadeiras obras de arte arquitetônicas. Para se chegar a praia, deve-se estacionar em lugares determinados pelo condomínio.

Seu acesso se dá na altura do Km 80 da SP-55, próximo a Maranduba. Esse acesso também leva as praias da Caçandoca e Caçandoquinha. Dali se inicia a famosa trilha para o Saco das Bananas, onde vivem antigas famílias caiçaras.

Praia da Maranduba

Uma das mais completas praias de Ubatuba, a Maranduba está localizada a 25 quilômetros do centro e possui vida própria, com centro comercial, quiosques, hotéis, pousadas, restaurantes, lojas, postos de gasolina, bancas de jornais e sub-prefeitura. Sua orla disputa com a Praia Grande como point mais badalado da região.

Tem vida noturna agitada, barzinhos e quiosques com música ao vivo. Com sua vizinha, a praia da Lagoinha, forma uma das mais extensas orlas de Ubatuba. Ponto de partida para as praias do Perez, Bonete, Grande do Bonete (ao norte), Caçandoca, Caçandoquinha e Pulso. Ponto de partida para várias cachoeiras no Sertão da Quina como a do Corrêa e Água Branca.

Praia da Lagoinha

O nome Lagoinha se deve às águas calmas que imperam nesta praia. Suas principais atrações São as Ruínas da primeira fábrica de vidros no Brasil, construída durante o Império. Na direção da Serra do Mar, outras ruínas do que teria sido uma grande senzala ainda resiste a ação do tempo.

Praia propícia para windsurf, jet-ski, banana-boat e passeios de escuna. De seu canto esquerdo sai a trilha que leva as praias do Perez, Bonete, Grande do Bonete e Cedro. Vários hotéis completam, junto com a Maranduba, a infra-estrutura local.

Praia do Bonete

Acesso por barco ou trilha (canto esquerdo da Lagoinha), a praia do Bonete é o que se pode dizer de praia selvagem. Não há construções em toda sua orla, apenas um ranchinho de pau-a-pique denuncia que alí o tempo parou há décadas.

Passagem para quem vai para a Praia Grande do Bonete, um reduto caiçara onde os moradores vivem basicamente da pesca e do artesanato. Outra atração no percurso é a Prainha do Perez, onde a sensação fica por conta do badalado Maier’s Mar Virado. Suas águas sempre límpidas São o refúgio de artistas que alí aportam com suas lanchas off-shore e iates a procura deste paraíso.

Praia Grande do Bonete

Acesso por barco ou trilha (canto esquerdo da Lagoinha), a praia Grande do Bonete é uma vila de pescadores que vive basicamente da pesca e do artesanato. Parte dessa praia foi ocupada por casas de veraneio, em geral rústicas, mas dentro do espírito que emana do local.

Vários artesões produzem um material rico em tradição dos antigos povos indígenas que alí habitavam no passado. Um dos pontos altos dessa praia é a linda vista da Ilha do Mar Virado, sítio arqueológico onde foram descobertos vestígios de uma civilização que ali teria vivido há mais de 2.000 anos.

Praia da Fortaleza

Localizada a 27 km do centro, sua costeira no canto direito possui formações rochosas interessantes. Pedras imensas fazem grutas e passagens que merecem ser visitadas. Acesso pela Praia Dura, no caminho passando pelas praias do Costa, Brava e Vermelha do Sul.

A Praia Brava é recomendada para surf. A Vermelha do Sul se destaca pela reserva de mata natural preservada pelo seu condomínio.

Praia Brava da Fortaleza

Praia vizinha a Fortaleza, com acesso pela Praia Dura, esta praia possui uma beleza natural sem precedentes. Sua orla, pouco extensa, é abrigada pela Vegetação típica da Mata Atlântica, e suas águas cristalinas convidam a um refrescante banho de mar. Para o surf, possui ondulações de leste e sudeste em seu canto esquerdo.

Praia Dura

Uma curiosidade dessa praia é que ela tem uma extensa faixa de areia que adentra suavemente o mar. Quer dizer, precisa-se caminhar muito para ter a água pela cintura pelo menos. Outra particularidade é que essa areia é monazítica, tornando a praia muito procurada por pessoas que necessitam de tratamento com essa areia de baixa radioatividade.

Em seu canto esquerdo desemboca o Rio Escuro, um rio navegável com uma complexa biodiversidade de mangue. Em direção a Serra do Mar, uma linda vista do Pico do Corcovado, o mais alto mirante de Ubatuba. Existe uma trilha até o pico com duração de 8 horas. Convém contratar guias locais para não se perder na mata.

Praia Domingas Dias

Esta belíssima praia está a 16 quilômetros do centro, e juntamente com a Praia do Lázaro formam uma das mais belas paisagens de Ubatuba. Com cerca de 400 metros de areia inclinada e solta, possui águas tranqüilas e límpidas, além de enormes pedras em suas costerias.

Casas de alto padrão ficam escondidas em meio a Vegetação. Uma portaria na entrada do condomínio pode causar constrangimento, mas o acesso é livre através do Condomínio Pedra Verde, na Praia do Lázaro.

Praia do Lázaro

A 15 quilômetros do centro de Ubatuba, de fácil acesso, sendo um asfaltado e os demais por ruas estreitas, o Lázaro é uma praia de areias brancas e finas, cheia de gente bonita, mar calmo e cristalino. Noites de verão inesquecíveis. Os quiosques a beiramar servem petiscos e coco gelado.

A praia do Lázaro dá acesso à duas praias de personalidades distintas: a plácida Domingas Dias, ao lado direito, forma com o Lázaro um conjunto digno de cartão postal. No lado esquerdo, a pequena Sununga apresenta ondas vigorosas, que espalham com violência pela suas areias grossas. Ainda na Sununga, a lendária Gruta que Chora.

Gruta que Chora

Objeto de muitas lendas, é mais um ótimo passeio. Fica na praia da Sununga a 16 km do centro (acesso pela praia do Lázaro ou pelo Saco da Ribeira). Por um curioso fenômeno natural, esta gruta verte água do teto quando São emitidos sons fortes em seu interior.

Praia da Sununga

Com acesso pela praia do Lázaro, esta praia é cercada de lendas e estórias, e possuí característica própria: areia grossa e mar quase sempre revolto. No local, a famosa Gruta que Chora, onde segundo a lenda, escorre as lágrimas das virgens sacrificadas para saciar a fúria de uma enorme serpente que habitava dentro da gruta. Diz a lenda que um padre benzeu a porta da gruta, expulsando a serpente para o mar, que desde então ficou revolto. Na Sununga se pratica o skinboarding, popularmente conhecido como “Sonrisal”.

Praia de Sete Fontes

Um local mágico. Suas águas límpidas encantam qualquer visitante que venha buscar paz nesse paraíso. O acesso se dá por trilha a partir do Saco da Ribeira, passando pela Praia do Flamengo; ou por barco, a partir da praia do Lázaro. No verão, há momentos que a baía de Sete Fontes fica congestionada com tantas lanchas, iates e escunas que alí aportam para desfrutar da magia do lugar.

Praia do Saco da Ribeira

Ponto de partida para os passeios de escuna para a Ilha Anchieta, o local exala um clima totalmente náutico. Pescadores, velejadores e iatistas se misturam numa convivência harmoniosa e pacífica. Lojas especializadas em artigos náuticos oferecem os mais variados produtos e serviços aos navegantes. Várias marinas e o Iate Clube prestam serviços para donos de embarcações. O pier da Marina Estadual também é usado para o embarque e desembarque de pescados produzidos na região.

Praia do Perequê Mirim

Vizinha da tão tradicional Enseada, a praia do Perequê Mirim é uma baía de águas sempre calmas, com uma pequena faixa de areia 800 metros de extenSão, muito recomendada para crianças e famílias. De seu canto esquerdo sai uma trilha que leva até a praia da Santa Rita, de onde se pode observar quase toda baía do Saco da Ribeira. Deste ponto também sai outra trilha para a praia da Enseada, com seus hotéis e restaurantes tão tradicionais de Ubatuba.

Praia da Santa Rita

Tanto a Enseada como a Santa Rita São praias que atraem famílias que desejam ver as crianças nadando em segurança. O mar é manso, tipo piscina.

Em seu canto direito, a praia da Santa Rita oferece uma atração especial: a Pedra do Sino, que emite um som característico ao ser batida com outra pedra. Tal fenômeno só é encontrado em Ilhabela, onde também existe esse tipo de pedra. O acesso para a Santa Rita se dá pelo canto esquerdo da praia do Perequê-Mirim ou pelo canto direito da Enseada.

Praia da Enseada

Uma das mais tradicionais praias de Ubatuba, a praia da Enseada abriga vários hotéis e restaurantes de primeira categoria, garantindo uma boa freqüência durante o ano todo. Com suas águas calmas, é indicado para crianças, prática de vela, ski e windsurf. De seu canto esquerdo, um mirante apresenta uma das mais belas paisagens de todo município, principalmente ao entardecer, quando o sol se põe na direção da baía do Saco da Ribeira. Dali pode-se também avistar o Pico do Corcovado.

Praia das Toninhas

A praia das Toninhas em conjunto com as praias Grande e Maranduba, formam o que há de melhor em Ubatuba em matéria de badalação. Vários hotéis de alta categoria se localizam nesta praia de extrema beleza. Em seu canto direito, no verão, chega a ser difícil encontrar um pedacinho de areia para se esticar. Vários quiosques a beiramar completam o cenário de extrema beleza e exuberância desta praia.

Praia Grande

A Praia Grande disputa com a Maranduba e o Perequê-Açú o título de praia mais freqüentada de Ubatuba.

Seus quiosques oferecem de tudo para atrair os visitantes: de bebidas super geladas até música ao vivo com bandas locais e visitantes. Todo verão essa praia sedia o Projeto Verão, onde São apresentadas várias atrações. Ótima para a prática de surf. Vários campeonatos já foram disputados em suas ondas, que junto com a Itamambuca, formam o paraíso dos surfistas. Vizinha da Toninhas.

Praia do Tenório

Mar azul e areia muito branca, ondas regulares embora um pouco perigosas, ornadas de frondosos abricoteiros, a praia do Tenório é uma das procuradas por turistas. Lá encontra-se Ostras, Mariscos e um completo serviço de bar, oferecido pelos caiçaras.

Praia Vermelha do Centro

Onda bravas, praia do tombo, oferece um visual exuberante, proporcionando pelas piscosas costeiras que margeiam a Ponta Grossa muito procurada pelos pescadores.

Praia do Cedro

Uma das mais intrigantes praias próxima do Centro. A Praia do Cedro recompensa que se propõe a visitá-la, com um panorama no mínimo inusitado. Na estrada que dá acesso ao farol da Ponta Grossa (saindo da Praia do Tenório), distante há apenas 50 metros.

Praia do Itaguá

Margeada pela Av. Leovegildo Dias Vieira, a praia do Itaguá forma com a praia do Cruzeiro a baía de Ubatuba. Em sua orla, bares, restaurantes, hotéis e quiosques abrigam a badalação próximo ao centro. Dali se pode ter uma deslumbrante vista do nascer do sol refletido em suas águas. Do Itaguá saem escunas para passeios pela baía, ou para as ilhas do Promirim e Anchieta. Uma estradinha a direita do trevo leva ao Cais do Porto, antigo estuário onde desembarcavam todo pescado produzido na região antes da construção do pier do Saco da Ribeira.

Praia do Cruzeiro

Praia do centro da cidade. Sua divisa com o Itaguá é o rio da Barra da Lagoa. Nela, a atração fica por conta da Av. Iperoig, com seus agitados barzinhos, concorridas sorveterias, sofisticados restaurantes e badaladas lanchonetes. Ponto de encontro dos jovens.

Vida noturna intensa durante os finais de semana e nas férias, quando o trânsito é fechado na avenida para que as pessoas possam aproveitar melhor o espaço. Foi nessa praia que o padre José de Anchieta escreveu seu poema à Virgem quando aprisionado pelos índios tupinambás.

Praia de Iperoig

Berço principais acontecimentos da História de Ubatuba. Foi nesta praia onde o apóstolo do Brasil, José de Anchieta escreveu ” Poema à Virgem”, quando ficou prisioneiro dos Índios Tamoios. Foi daqui que os índios partiram para a segunda luta “Confederação dos Tamoios” liderada pelo Chefe Cunhanbebe.

Nesta praia foi assinado o primeiro tratado de Paz na América Latina. A Cruz que simboliza a Paz de Iperoig foi colocada em 14 de Setembro de 1563, encontra-se até hoje substituída por uma de concreto, no mesmo lugar.

Praia do Matarazzo

Pequeno trecho de areia próximo a Barra dos Pescadores que tem como atração a casa dos Matarazzo, que pode ser apreciada de longe, mas não visitada.

Dentro da propriedade, vestígios de prédios coloniais, ao que tudo indica, da antiga Alfândega que aqui funcionava durante o período colonial. Acesso após a ponte do Perequê-Açu, passando por um mirante onde se encontra a estátua de São Pedro Pescador, padroeiro dos pescadores. De sua base se pode ter uma viSão completa da Baía de Ubatuba, assim como das praias do Cruzeiro e Itaguá.

Praia do Perequê Açu

Com 4 Km de extenSão, esta é uma das mais tradicionais praias de Ubatuba. Bairro populoso, com vida própria e infra-estrutura para receber o turista com segurança, estacionamento livre para carros de passeio, ruas asfaltadas, árvores nas calçadas, quiosques, restaurantes, lanchonetes, hotéis, pousadas e camping com novo visual esperam por você.

Praia Vermelha do Norte

Localizada na BR 101 em sentido ao norte, a 9 km do centro, está praia encanta pelo visual que apresenta a partir do canto esquerdo, ótimo para surf. Em seu canto direito está o Red Beach Park, um parque aquático com piscina e toboágua apresenta shows musicais e luaus inesquecíveis. Caminho obrigatório para quem segue até a Itamambuca.

Praia da Itamambuca

Mundialmente conhecida por sediar campeonatos de surf, esta praia está localizada a 15 km ao norte do centro de Ubatuba. Em seu canto direito, perto do rio, ondas perfeitas e cheias São elogiadas por surfistas de todo o mundo. Ali está localizado a Pousada Camping Itamambuca, um dos mais completos empreendimentos turísticos de Ubatuba. Em sua orla, um loteamento de alto luxo foi pioneiro na preservação ambiental.

Praia Camburi

Tem areias claras e mar aberto, bom para banho e prática de wind surf. Situada na divisa com o Estado do Rio de Janeiro, á 46km do centro.

Praia Picinguaba

Pitoresca e antiga aldeia de pescadores, a praia mantém uma atmosfera bucólica que evoca outras eras. Ideal para que procura lugares exóticos, ainda tem a Fazenda Picinguaba, santuário ecológico de extrema importância o Patrimônio Nacional. Fica a 40 km do centro.

Praia do Félix

Muito procurada pelos surfistas mais experientes, oferece ondas regulares no canto esquerdo provenientes do mar alto. Em seu canto direito encontra-se uma piscina natural de água marinha, tranqüila e ideal para crianças. O acesso e estacionamento São fáceis embora a entrada não esteja sinalizada. Localizada a 15 km do centro.

Ilha Anchieta

Famosa pelas ruínas do histórico presídio, é também excelente local para pesca e caça submarina.

Saída para visitação de barco das praias: Itaguá, Saco da Ribeira e Enseada.

Parque Estadua da Ilha Anchieta

Em 29 de março de 1977 foi criado pelo decreto 9.629 o Parque Estadual da Ilha Anchieta. Natureza e História compõem o cenário de uma das mais importantes Áreas protegidas pelo Estado. O Parque Estadual da Ilha Anchieta, localizado no município de Ubatuba, é administrado pelo Instituto Florestal, órgão da secretaria do Meio Ambiente de São Paulo. Com uma Área de 828 hectares, a ilha abriga a rica fauna da Mata Atlântica onde vivem animais como capivaras, pacas, macacos-prego, sagüis, quatis, gambás, lagartos, preguiças, tatus e cotias.

Levantamentos científicos constataram a presença de 50 espécies de aves, entre as quais: sabiá, juriti, tangará, tiésangue, colerinha, saíra, bem-te vi, atobá, gaivota e beija-flor. Nas águas cristalinas que cercam a ilha São encontrados cardumes de tainhas, robalos, carapaus, sardinhas, peixes voadores e tartarugas marinhas, protegidos por um polígono de interdição de pesca de qualquer modalidade.

No Parque Estadual é proibido acampar, pescar, retirar do mar ou dos costões qualquer espécie de flora ou fauna marinha, colher mudas, cortar plantas, levar animais domésticos e abrir caminho pela mata. Quem estiver disposto a uma caminhada, pode fazer trilhas pela ilha. Costões cercados de Mata Atlântica levam à Praia do Sul.

A Ilha encanta seus visitantes com suas sete praias. A trilha da prainha tem 530 metros de extenSão. Liga a Praia do Presídio à praia do Engenho, onde grandes rochas formam uma piscina natural no mar.

Diversas espécies da vida marinha podem ser vistas em suas águas claras e transparentes. O acesso a ilha é feito desde o Saco da Ribeira (há passeios de escuna de turismo a partir da praia do Itaguá).

Praia do Presídio

Principal praia do Parque Estadual da Ilha Anchieta, este local encanta tanto pela beleza como pela História vivida no local. Uma sangrenta rebelião de presos ocorrida em 1952 levou ao desativamento do presídio que ali funcionava. Ruínas desse presídio ainda podem ser visitadas com monitoramento dos guias que fazem parte dos passeios de escuna que saem do Saco da Ribeira e do Itaguá. Uma trilha leva Praia do Sul, outro paradisíaco local com águas límpidas, próprias para mergulho.

Praia do Sul da Ilha Anchieta

Águas límpidas, com boa visibilidade para mergulho, esta praia é a preferida pelos amantes do turismo ecológico e mergulhadores. Sua natureza virgem só é quebrada pelas visitas feitas a partir das escunas que saem do Saco da Ribeira e Itaguá. Situada no Parque Estadual da Ilha Anchieta, essa praia é preservada por leis estaduais que impedem qualquer tipo de caça ou pesca, mas só a beleza que ela oferece vale o passeio. Uma trilha leva à Praia do Presídio, onde existe uma base do Projeto Tamar.

Cais do Porto

Com acesso a partir do trevo do Itaguá (a direita), uma sinuosa estradinha beirando o mar leva a este local que fez parte da História de Ubatuba. Por ali era escoada grande parte das mercadorias vindas do Vale do Paraíba e Norte de Minas, que desciam a serra em lombo de burro. Um projeto de uma ferrovia interligando o Cais de Ubatuba ao Vale do Paraíba foi a grande repercusSão no início do século, mas questões políticas faliram o empreendimento. Ótimo local para mergulho e pesca. Dali se tem uma viSão completa da Baía de Ubatuba, assim como as praias do Itaguá, Cruzeiro e Prainha do Matarazzo. O local é muito concorrido para a pesca do peixe-espada. Vale a pena acompanhar o entardecer.

Aeroporto Estadual Gastão Madeira

Situado na avenida Guarani, 194, no centro, o Aeroporto Estadual Gastão Madeira é ponto de partida para vôos panorâmicos e palco para vários eventos esportivos.

Aquário de Ubatuba

O Aquário de Ubatuba oferece aos seus visitantes a oportunidade de conhecer de perto um pouco do complexo mundo marinho, tendo entre seus atrativos 12 tanques de água salgada (entre eles o maior tanque marinho do Brasil, com 80.000 litros), com representantes da fauna local e de outros oceanos. Está localizado na rua Guarani, 859, no Itaguá.

Avenida Iperoig

Seus bares, restaurantes e sorveterias concentram o agito noturno da cidade de Ubatuba. Passeio obrigatório para os visitantes. Localiza-se em frente a praia de Iperoig ou do Cruzeiro (centro da cidade).

Biblioteca Municipal

Com acervo de aproximadamente 20.000 volumes além de revistas e jornais do dia, a Biblioteca Municipal conta com três seções:infantil, referencial e circulante.

Localiza-se na praça 13 de Maio, 52, no centro da cidade. O visitante de Ubatuba também pode emprestar livros.

Cadeia Velha

Localiza-se na praça Nóbrega, no centro da cidade. Não há registro documental do ano de sua construção. Foi reformada por Euclides da Cunha em 1903. O prédio abrigou a cadeia pública por um longo período. Hoje é onde funciona a CETESB. Localizado na Praça Nóbrega – Centro.

Câmara Municipal de Ubatuba

Prédio histórico construído em 1848, período em que a cidade viveu seu apogeu. Foi residência de Thomaz Galhardo, autor da primeira cartilha de alfabetização do Brasil. Localiza-se no centro da cidade, na avenida Iperoig, 218. A Câmara Municipal de Ubatuba está instalada neste prédio.

Casa de Farinha

Localiza-se no sertão da Fazenda Picinguaba, ao norte da rodovia, e faz parte de um conjunto de ruínas de uma antiga usina de açúcar e álcool construída no final do século passado por imigrantes italianos. Abandonada a usina, aproveitou-se a roda d’água para movimentar os aviamentos de uma casa de farinha construída na década de 50, a qual foi recuperada em 1986.

Atualmente a Casa de Farinha é utilizada pelos produtores locais da mandioca e também apreciada como objeto histórico que, tendo sido restaurado, reintroduziu uma tecnologia patrimonial de importante valor cultural, social e econômico. Alguns equipamentos da antiga Fazenda Picinguaba ainda estão no local. A maioria dos equipamentos foram reformados e, estão sendo usados para a fabricação de farinha de mandioca.

A mandioca é descascada, ralada, moída e assada por um sistema de engrenagens movidas por uma grande rida d’água. Local cheio de cachoeiras e riachos. Localizado no km 12 da Rodovia Rio-Santos sentido Rio de Janeiro.

Casarão do Porto

Concluído em 1846, tombado pelo patrimônio histórico (CONDEPHAAT E SPHAN) este prédio é testemunho da opulência da Ubatuba nos tempos em que se comercializava café, atividade de seu primeiro ocupante, Baltazar Cunha Fortes.

Antiga alfândega e local onde D. Pedro se hospedava. Foi Hotel em 1930 e mais tarde comprado pelo industrial Félix Guisard, de Taubaté, que o usou como residência de verão. Desde 1987 abriga a Fundação de Arte e Cultura (FUNDART). Localiza-se na Rua Dr. Felix Guisard – Centro.

Centro de informações Turísticas

Na avenida Iperoig, em frente a praia de Iperoig ou do Cruzeiro (centro da cidade), é o local para se obter dicas sobre o município. No Centro de informações Turísticas São feitas exposições durante todo o ano.

Cruzeiro de Anchieta

Simboliza a Paz de Iperoig (pacificação dos tamoios, assinada pelos portugueses e os índios em 14 de setembro de 1563). Encontra-se na avenida Iperoig, em frente a praia de Iperoig ou do Cruzeiro (centro da cidade).

Farol da Barra

Localizado na praia de Iperoig ou do Cruzeiro (centro da cidade) junto a foz do rio Grande de Ubatuba foi construído em homenagem aos pescadores de Ubatuba. O local é muito procurado por pescadores amadores.

Horto Florestal

Estação Experimental de Ubatuba pertence à Secretaria de Agricultura e é uma das redes de estações experimentais do Instituto Agronômico (Campinas). Tem como finalidade pesquisas com plantas condizentes com o clima e o solo da região.

As culturas principais são: palmito, cacau, melhoramentos da cana-de-açúcar, mandioca, seringueira e especiarias etc. Está localizado na Rodovia Oswaldo Cruz no Bairro do Horto Florestal, a 7 km do centro.

Igreja Exaltação à Santa Cruz – Igreja Matriz

Teve sua construção iniciada por volta de 1798. Com a decadência do município (razão pela qual uma de suas torres ficou inacabada) sua inauguração ocorreu somente em 1866. Tem o altar na forma de barco em homenagem a São Pedro Pescador. Localiza-se na praça Exaltação à Santa Cruz, no centro da cidade.

Ilha dos Pescadores

Ilha fluvial contendo uma pequena vila de pescadores, no rio Grande de Ubatuba (centro da cidade). Nela está localizado o Mercado Municipal de Pescados que funciona no horário comercial.

Imagem de São Pedro Pescador

Localizada no morro da Prainha, no centro da cidade, é uma homenagem ao santo padroeiro dos pescadores. A imagem está voltada para a baía de Ubatuba.

Imagem do Cristo Redentor

Em 09 de Janeiro de 1954, Ubatuba recebeu um Cristo Redentor, que foi fixado na Praça Olavo Bilac no Bairro do Itaguá, uma cortesia do povo de serra acima (todas as pessoas oriundas do Vale do Paraíba), em sinal de agradecimento pela exuberante paisagem e lindas praias de areias brancas e águas claras que todos os anos em suas férias podiam tranqüilamente usufruir. O monumento foi construído por Lycurgo Barbosa Querido.

Imagem do Padre José de Anchieta

Localizada na avenida Iperoig, em frente a praia de Iperoig ou do Cruzeiro (centro da cidade).

Museu Caiçara

O Museu Caiçara, ponto de visitação obrigatório aos interessados na cultura caiçara, está situado na Rua Antônio Athanásio, 273, no Bairro do Itaguá.

Parque Estadual da Serra do Mar – Núcleo Picinguaba

Os objetivos básicos do Núcleo Picinguaba São a interação dos fatores históricos e antropológicos com o estudo dos ecossistemas da Serra do Mar, seu litoral e sua preservação, e a criação de um centro de apoio à pesquisa e à educação ambiental, voltados para estudantes, visitantes, pesquisadores e para a População local.

Pedras do Sino

Na costeira, junto a praia de Santa Rita, encontram-se as chamadas Pedras do Sino (idênticas às de Ilhabela), cuja característica é retinirem à semelhança do bronze.

Projeto Tamar – IBAMA

Situado na Rua Antonio Athanásio, 273 – Bairro do Itaguá.

Ruínas da 1ª fábrica de vidro do Brasil

É no bairro da Lagoinha que se encontram as ruínas da primeira fábrica de vidro do Brasil, que na verdade nunca chegou a funcionar. No século XVII, o governo português não permitiu que a fábrica fosse terminada, para que continuasse a importação de garrafas.

Ruínas – Fazenda do Engenho do Bom Retiro

A Fazenda do Bom Retiro cultivava cana de açúcar e café, além de fabricar aguardente produzia açúcar mascavo. Situa-se ao sul do município, no bairro da Lagoinha. A construção data do século XVII. Fica na Rodovia Rio-Santos sentido Caraguatatuba no km 73 no Bairro da Lagoinha, mais 500 metros de estrada de terra, a direita da Rodovia de acesso fácil.

Cachoeiras

Cachoeira do Pé da Serra

É uma pequena cachoeira que forma várias quedas, suas águas São limpas e cristalinas. Está localizada no começo da Serra, na rodovia SP 125, distancia 9 km da cidade.

Cachoeira dos Macacos

O ribeirão é limpo e suas águas cristalinas mostram pequenos animais como lambarí, pitú etc. Alguns banhistas mais aventureiros mergulham de uma árvore que fica acima de um poço. Localizada na Rodovia Oswaldo Cruz, no bairro do Horto Florestal.

Cachoeira da Escada

Uma das maiores cachoeiras de Ubatuba, com formato de uma gigantesca escada, formando várias quedas d’água. Localizada a beira da Rodovia Rio-Santos, á 46 km da cidade.

Saindo do centro de Ubatuba pela Rio Santos, o turista encontrará pelo caminho uma região cheia de atrativos. E um deles é a Cachoeira da Escada, situada a cerca de 46 Km do centro de Ubatuba e pouco antes da divisa com Paraty.

Esta queda d’água forma tanques naturais onde o turista pode se banhar em meio a uma paisagem magnífica. Há no local um pequeno bar com bebidas e petiscos. Inclua a Cachoeira da Escada no seu passeio pelo norte de Ubatuba, vale a pena conhecer!

Cachoeira do Espelho

O acesso para a cachoeira só pode ser feito á pé pelo meio da mata, através de uma trilha ecológica. km 20 da Rodovia Rio-Santos.

Cachoeira do Promirim

São várias quedas d’água, uma delas forma um escorregador natural que termina em um dos lagos, em seguida uma grande queda termina formando o maior de todos os lagos. Está localizada no km 30 da Rodovia Rio-Santos.

Cachoeira da Renata

Fica no km 76 da Rodovia Rio-Santos, sentido Caraguatatuba, com acesso pelo bairro Sertão da Quina.

Em frente à Praia da Maranduba (região sul de Ubatuba) pega-se uma pequena estrada que passa pelo bairro do Sertão da Quina, que dá acesso a esta magnífica cachoeira.

Situada em uma região de proteção ambiental, é cercada pela mata e proporciona momentos de intenso prazer. Dela saem trilhas para outras cachoeiras com Poço Azul e Água Branca, mas só devem ser seguidas com a companhia de guias especializados.

Cachoeira da Água Branca

Fica no Km 17 da Rodovia Rio-Santos, sentido caraguatatuba, com acesso pelo bairro sertão da Quina. Difícil acesso 10 km de trilha.

Fonte: www.explorevale.com.br

Ubatuba

Marco na história da colonização protuguesa no Brasil, Ubatuba é mais uma maravilha litoranea paulista. Com mais de 100km de costa, a cidade conserva sua beleza natural.

Localização: Vale do Paraíba

Área: 710 783 m²

Altitude: 3m

Limites: Cunha, Parati, Caraguatatuba, Natividade da Serra e São Luiz do Paraitinga.

Clima: Tropical de Altitude

Media Anual: 21°C

Distancia da Capital: 227 Km

Caraguatatuba: 52 km

São Paulo: 234 km

Verde é a cor dominante aqui: nas amplas áreas de Mata Atlântica e no mar. A cidade atrai famílias, surfistas e quem quer sossego – fora da temporada, há esconderijos quase desertos. Com 100 km de costa e nada menos do que 102 praias, Ubatuba é daqueles destinos onde sempre se acha um lugar novo para ser explorado. O Centro tem boa variedade de restaurantes e pousadas e as praias ao sul contam com mais estrutura e movimento, caso da Grande e das Toninhas.

Os trechos de litoral mais próximos de Caraguatatuba estão cheios de quiosques e lotam nos fins de semana. Ao norte, o endereço do agito é Itamambuca. por ali há também pequenas pérolas, como a calma Picinguaba, a do Camburi e a do Félix, onde a sombra e a beleza são garantidas pelos chapéus-de-sol. Se gostar de surfe, Itamambuca – que faz parte do circuito internacional do esporte – é a escolha ideal.

COMO CHEGAR

Quem vem de carro de São Paulo pode seguir pela rodovia dos Trabalhadores (Ayrton Sena) e continuar na Rd. Carvalho Pinto, descendo a serra via Rodovia dos Tamoios(SP-099) ou via Rodovia Osvaldo Cruz.

Quem vem do Rio de Janeiro pode fazer o percurso pela Rio-Santos ou seguir pela Rodovia Pres. Dutra até a SP-099 ou SP-125.

COMO CIRCULAR 

O ideal é ter um automóvel para se locomover devido à grande extensão da costa. No entanto, existem ônibus locais saindo do terminal coletivo para todas as praias. Além disso, a cidade possui ciclovias em todo centro. 

COMIDAS TÍPICAS

Azul marinho – A banana-nanica é a estrela dessa receita caiçara, servida em poucos restaurantes, mas muito presente nas refeições locais. A fruta, bem verde, é cozida em uma panela de ferro com postas de peixe (garoupa, badejo, namorado, dourado e robalo costumam ser os mais utilizados). O nome do prato vem da cor resultante do processo de oxidação acelerada da banana, decorrente do contato com o metal da panlea. Para completar, no tempero entram tomate, cebola, coentro e salsinha, além de pirão – que pode ser feit com a fruta.

QUANDO IR

A proximidade com a Serra do Mar faz de Ubatuba uma região chuvosa o ano inteiro. Porém, quem quer aproveitar a praia pode encontrar dias bastante ensolarados e calor no verão. Nos finais de semana e feriados, o grande moviemnto de turistas que se dirigem ao local pode congestionar as ruas e estradas de acesso. Durante a semana, por outro lado, a cidade fica praticamente deserta.  

Em junho ocorre a Festa de São Pedro Pescador, um festival que  relembra as tradições caiçaras e permite que os visitantes conheçam melhor a história da cidade. 

O QUE FAZER

As praias são as principais atrações da cidade. Entre as mais badaladas estão a do Itamambuca, Praia Grande e das Toninhas. Quem quiser dar um tempo na água salgada pode visitar as cachoeiras da Água Branca e do Prumirim. Ubatuba também possui uma sede do Projeto Tamar que abriga quatro das cinco espécies de tartarugas marinhas e diversas opções de esporte de aventura, como trekking, mergulho e surfe.

Ubatuba
Praia da Ilha do Prumirim, localizada em frente à Praia do Prumirim, 
é destino de passeios de escuna e um ótimo lugar para mergulho

Ubatuba
Uma das praias mais bonitas de Ubatuba (SP), a Praia do Cedro se mantém preservada (e vazia)
por causa da dificuldade de acesso (40 minutos de trilha a partir da Praia de Grande do Bonete). 
O mar com tons de azul esverdeado, é calmo e forma várias piscinas naturais.

Ubatuba
Praia Brava do Almada, Ubatuba (SP)

Ubatuba
Praia do Puruba, Ubatuba (SP)

Ubatuba
Rio Itamambuca, que alguns turistas precisam atravessar para chegar à praia de Itamambuca, em Ubatuba (SP)

Fonte: viajeaqui.abril.com.br

Ubatuba

História

Antes da conquista e colonização do Brasil pelos europeus, existiam várias comunidades indígenas ou Brasil índios no extenso litoral brasileiro.

Culturalmente diferentes entre si, falavam várias línguas com diversos dialetos e, numerosos, habitavam aos milhares as centenas de aldeias. Os índios da Comunidade Tupinambá (excelentes canoeiros) possuíam várias aldeias, sendo que uma delas, a Aldeia Iperoig, localizada na região de Ubatuba quando da chegada dos portugueses. Durante o processo de conquista, que envolveu a catequização de índios pelos jesuítas, os portugueses aliaram-se a comunidades indígenas que habitavam a região de São Vicente e de São Paulo de Piratininga como Tupiniquins e Guaianazes. Os portugueses e seus aliados passaram a invadir aldeias e escravizar índios de outras comunidades, utilizando-os como mão-de-obra escrava.

Ao serem atacados, os índios Tupinambás e de outras comunidades organizaram-se e formaram a “Confederação Tamuya” (da antiga língua Tupi, o Tupi arcaico, origem da língua Tupi-Guarani, que significa: o mais antigo, os primeiros e verdadeiros donos da terra) ou, como é conhecida hoje, Confederação dos Tamoios (na língua indígena não existe o plural e o uso do “s” como na língua portuguesa), passando a enfrentar os portugueses. “A Confederação foi, então, a união dos índios verdadeira donos da terra”.

Em 1563, jesuítas fundadores e administradores de colônias da Corôa Portuguesa (Império e Governo de Portugal Quinhentista):Pe. Manuel da Nóbrega e o noviço José de Anchieta vieram como “embaixadores” (astuciosos diplomatas) negociar a paz entre portugueses e os líderes da Confederação dos Tamoios: índios Tupinambás, na Aldeia Iperoig. Era urgente que se fizesse à paz antes que os indígenas confederados, mais de três mil guerreiros, invadissem os povoados e aldeias portuguesas. O Padre Nóbrega retomou para Bertioga com o Chefe da Confederação, o Cacique Cunhambebe. Anchieta ficou como refém, iniciando seu famoso Poema á Virgem, até a concretização do acordo ou tratado oficial de paz, o primeiro do Brasil, firmado em 14 de setembro de 1563, batizado como Tratado de Paz de Iperoig.

Com a paz firmada, o Governador Geral do Rio de Janeiro, Salvador Corrêa de Sã e Benevides, tomou providências para colonizar a região desde o Rio Juqueriquerê, entre São Sebastião e Caraguatatuba, municípios do atual Estado de São Paulo, até Cabo Frio, no atual Estado do R. J. Essas terras na época pertenciam a Capitania de São Vicente. Benevides enviou tropas de soldados que expulsaram os franceses (antigos aliados dos Tupinambás) do Rio de Janeiro, acabando com a sua colônia França Antártica, e tropas de soldados que atacaram e destruíram as aldeias Tupinambás como a de Iperoig, traindo o acordo de paz. Concedeu sesmarias aos primeiros colonizadores portugueses como lnocêncio de Unhate, Miguel Gonçalves, Capitão Gonçalo Correa de Sã, Martim de Sã, Belchior Conqueiro e a Jordão Homem Albernaz da Costa, sesmeiro que pleiteou a emancipação político-administrativa do povoado de Ubatuba.

O povoado foi emancipado e elevado à categoria de Vila com o nome de Vila Nova da Exaltação à Santa Cruz do Salvador de Ubatuba, tendo como fundador Jordão Albemaz Homem da Costa, português da Ilha Terceira, promovido a loco-tenente e capitão-mor. Foram construídas a Câmara, a Cadeia e a Igreja dedicada a Nossa Sra. da Conceição em terras doadas pela sesmeira D. Maria Alves por ordem e autorização do Governador Geral do Rio de Janeiro, em 28 de outubro de 1637. Autorização mantida e confirmada pela Condessa de Vimieiro, D. Mariana de Sousa Guerra, donatário da Capitania de Itanhaém (ex São Vicente), da qual faziam parte as sesmarias da região de Ubatuba (do Rio Juqueriquerê, em Caraguatatuba, até a região de Cabo Frio), em 27 de agosto de 1638. A Condessa de Vimieiro também promoveu Jordão da Costa a ouvidor.

Os povoadores se instalaram ao longo da costa, utilizando o mar como meio de transporte (canoas de voga, as longas canoas de um tronco só) e praticaram uma agricultura de subsistência com o auxílio de poucos escravos indígenas. A “pobreza” enfrentada pelos primeiros povoadores da região permaneceu até o final do séc. XVIII época da descoberta de ouro nas Minas Gerais. Com o início da lavoura da cana-de-açúcar, passaram a exportar açúcar e aguardente (pinga) em tonéis de madeira, além de farinha de mandioca e outros alimentos para o abastecimento da região das Minas.

Em 1787, o presidente da Província de São Paulo, Bemardo José de Lorena, através de um Édito (Lei) decretou que todas as embarcações com mercadorias a serem exportadas do litoral paulista seriam obrigadas a descarregar no porto de Santos, onde os preços obtidos pelas mercadorias eram mais baixos. A partir do Édito de Lorena, Ubatuba entrou em decadência e muitos produtores abandonaram ou destruíram os canaviais. Os que ficaram passaram a cultivar apenas o necessário para sua sobrevivência.

A situação melhorou em 1808 com a abertura dos portos às “nações amigas”, pelo Príncipe-Regente D. João VI (com o Brasil elevado à condição de Reino Unido aos de Portugal e Algarves).

A medida beneficiou diretamente a Vila de Ubatuba: o café passou a ser cultivado na região e, depois, em todo o Vale do Paraíba, por um grande contingente de escravos negros e, as transações comerciais de importação e exportação do ouro negro (o café) e de outras mercadorias no porto ubatubano cresceram e enriqueceram cafeicultores, comerciantes e tropeiros (que realizavam o transporte de mercadorias valeparaibanas em mulas, através da antiga Estrada Imperial, que ligava o Planalto à Costa, até o Porto).

Ubatuba ocupou o primeiro lugar na renda municipal do Estado e ganhou “status” de capital. A riqueza se tomou visível em novas construções como teatro, chafariz com água encanada, mercado municipal e os grandes casarões e sobrados da resplandecente elite ubatubense, como o Sobradão de Manoel Baltazar da Cunha Fortes (cafeicultor e comerciante), hoje sede da Fundart – Fundação de Arte e Cultura de Ubatuba.

Essa enriquecida Vila de Ubatuba foi elevada à categoria de município em 1855 e, em 1872, foi elevada ao status de Comarca juntamente com a Vila de São José do Paraíba (S. J. dos Campos). Datam desse período a construção do Paço Nóbrega, atual Câmara Municipal, e a Igreja Matriz.

Mudanças na política; a construção da ferrovia Santos-Jundiaí e, posteriormente, de outras; o deslocamento da produção do café para as férteis e extensas terras do Oeste Paulista, origem da decadência das cidades do Vale do Paraíba (as quais, graças ao escritor Monteiro Lobato ficaram conhecidas como “Cidades Mortas”) e, por fim, a Abolição da Escravatura, provocaram uma irreversível mudança na economia brasileira do final do Império e início do Regime Republicano. Essas mudanças na economia alcançaram Ubatuba deixando-a, também, decadente. O Porto foi fechado, extinguiram-se fazendas e ubatubenses deixaram suas terras. As estradas até o Planalto e as plantações foram engolidas pela mata atlântica. Prédios abandonados acabaram em ruínas e desmoronaram.

De 1870 a 1932 Ubatuba ficou isolada, suas terras desvalorizadas. Em 1940 Ubatuba se resumia a 3.227 habitantes.

Em 1932, com o objetivo de integrar a região cujo isolamento ficou patente na Revolução Constitucionalista, o Governo Paulista promoveu a reabertura da antiga Estrada Imperial e melhorias que tornaram possível a passagem de veículos. O Município passou a contar com uma ligação permanente com o Vale do Paraíba de onde vieram os primeiros turistas reaquecendo a economia ubatubana.

No início da década de 50, com a abertura da SP55: Ubatuba-Caraguatatuba, itensifica-se o turismo e a especulação imobiliária. Em 1967, Ubatuba foi elevada à Estância Balneária. Aos poucos, Ubatuba começou a desenvolver a sua vocação turística que foi reconhecida no final da década de 60 (Séc. XX) por Francisco Matarazzo Sobrinho, um industrial e mecenas das artes de São Paulo que foi eleito prefeito da Cidade, a reestruturou administrativamente e efetuou muitas melhorias. Graças a Matarazzo, Ubatuba ficou muito conhecido e recebeu um grande impulso progressista com a construção da rodovia BR-101 (Rio-Santos) em 1972.

O turismo é a maior fonte de renda do Município de Ubatuba.

Atualmente, é desenvolvido o Turismo Ecológico-Arnbiental, de Aventura e Cultural, pois Ubatuba possui um vasto Patrimônio Natural e Histórico-Cultural: fauna e flora da Mata Atlântica, mais de 80 praias (Continente e Ilhas), cachoeiras, ruínas de antigas fazendas (entre as primeiras do Brasil), antigas construções no centro do Município, sua História e sua Cultura Popular, além do Patrimônio Humano: caiçaras quilombolas e índios Guaranis.

A Cidade

No estado de São Paulo a 324 km do Rio de Janeiro, localizado no Litoral Norte de São Paulo, encontramos Ubatuba, com lindas montanhas e Mata Atlântica, sendo uma das praias mais freqüentada pelos paulistas.

A cidade tem praias desde as de águas agitadas até as tranqüilas, para todos os tipos de preferência.

Ubatuba recebe meio milhão de visitantes por mês que se espalham entre as suas mais de 80 praias espalhadas, por 90 km de costa.

As praias mais freqüentadas são a Praia de Itamambuca e a Vermelha do Norte, e os que preferem uma praia mais calma e deserta, uma boa pedida é a Praia da Fazenda.

Não deixe de conhecer em Ubatuba o Núcleo Pixinguaba do Parque Estadual da Serra do Mar e o Parque Estadual da Ilha Anchieta. Existem muitas Operadoras de Turismo na cidade que realizam o passeio. Reserve pelo menos cinco dias de viagem para que você possa conhecer todos os encantos de Ubatuba, você terá tempo para conhecer desde as Praias, até as trilhas e cachoeiras que este paraíso tem a lhe oferecer.

As Praias

Com mais de 80 praias com 90 km de extensão de Costa, em Ubatuba você pode tomar banho nas águas cristalinas dos mares calmos, tem também os mares mais agitados, e ainda com uma infra-estrutura total nos sentidos sul e norte as mais freqüentadas:

MARANDUBA

Maranduba oferece hotéis, pousadas e quiosques à beira mar, com uma praia extensa e uma orla estreita, onde muitos aproveitam as casas de veraneios para passar o verão ou temporadas. Além do mais, a praia é o centro comercial, onde todos encontram uma rede de serviços e apoio ao turismo.

LAGOINHA

Com uma areia compacta e águas calmas, com formato de Enseada e extensa, tendo apoio e infra-estrutura ao visitante. Às margens da Rodovia Rio-Santos. Por perto fica as ruínas da Fazenda Bom Retiro, do século XVIII, e as ruínas da primeira fábrica de vidro do Brasil.

PRAIA DO LÁZARO

A praia de Lázaro tem uma estrutura de hotéis muito boa, contando com uma linda praia de areia fina, com águas calmas e sombra. Assim a pratica de vela é bem procurada, também é considerada o porto para as médias e pequenas embarcações.

SACO DA RIBEIRA

Essa praia é movimentada pelos veleiros de todas as partes do mundo, é um ancoradouro natural, onde encontramos oficinas, lojas de artigos para embarcação, clubes, garagens náutica. Além da Praia ser voltada para atividades oceânicas, ela também é ponto de partida de escunas, barcos para passeio na Ilha Anchieta, Cabras, Couves, etc.

PRAIA DA ENSEADA

Praia calma com água limpa, boa pra banho e prática de esportes náuticos, além de ter ótimos hotéis e uma boa gastronomia.

TONINHAS

Com suas ondas fortes, areia fina e amarelada, a praia conta com excelentes hotéis, quiosques de praia, pousadas e restaurantes. Nessa praia encontramos muitos golfinhos (toninhas) por isso ela tem esse nome, elas aparecem perto da praia.

GRANDE

Tem infra-estrutura com estacionamentos, sanitários e posto de salva vidas, tudo isso numa praia branca, de ondas fortes, é uma das praias mais frequentadas de Ubatuba.

VERMELHA DO CENTRO

Praia de tombo, areia fofa e grossa, com uma cor avermelhada cercada de abricós. È uma praia não apropriada para banhistas, por sua correnteza forte, mas boa pra os pescadores e surfistas.

ITAGUÁ

Ela fica no centro de Ubatuba, com margem na Av. Leovigildo Dias Vieira, areia monazítica, onde começa na foz do rio Acaraú até o rio Lagoa. Logo na orla urbanizada, esta os hotéis, pousadas, restaurantes, quiosques na praia onde saem as escunas e shoppings.

CRUZEIRO OU IPEROIG

Essa praia passa pelo aeroporto, localizada na região central de Ubatuba, do Rio Grande e começa pele rio Lagoa. O Cruzeiro tem um longo calçadão, para a vida noturna movimentada, com restaurantes, feira de artesanato, bares e pesca.

PEREQUÊ-AÇU

Uma praia bastante frenquentada de Ubatuba, tendo estrutura como sanitários, estacionamento, posto de salva vidas. Sua areia é escura, também encontramos um terminal turístico.

VERMELHA DO NORTE

Praia do surf pelas suas ondas forte, a areia é de cor avermelhada, as pessoas também fazem mergulho de costeira e pescam.

ITAMAMBUCA

A praia chama a atenção pela sua natureza, com muito verde e a desembocadura de três rios de águas límpidas. Os surfistas e mergulhadores encontram o mar apropriado para o surf e o mergulho. Tem dois rios que deságuam à direita formando um lago, onde encontramos atividades recreativas.

FÉLIX

De um lado o mar é calmo com sombra na praia esse lado esquerda é apropriado para pesca de garoupa. E o lado esquerdo ondas fortes com praia de tombo.

A praia Félix fica próxima à entrada, na rodovia, atrás do Posto da Policia Rodoviária, avistamos um mirante onde de lá observamos as belezas da Praia do Felix e ao seu redor.

ALMADA / ENGENHO

Todo ano na praia da Almada tem o Festival do Camarão, fica do lado norte da baia do Ubatumirim, com características de vila de pescadores, separados por rochedos.

PICINGUABA

Praia de refúgio, que significa em tupi-guarani, é um Patrimônio Histórico, com casas de veraneio, pousadas, restaurantes, com direito a passeio de escuna pelas Ilhas próximas. Suas águas são verdes e calmas. Encontramos passeios de trilha da floresta e mergulho e a Perra da Tartaruga.

Lazer ao Sul de Ubatuba

RUÍNAS DA PRIMEIRA FÁBRICA DE VIDROS DO BRASIL

Distante a 25 km do centro da cidade, pela Rodovia Ubatuba – Caraguatatuba, no Bairro da Lagoinha, do lado esquerdo da pista.

RUINAS DA LAGOINHA

Situada no bairro da Lagoinha, com a entrada na Rodovia Rio-Santos sentido Caraguatatuba, km 72. Ruínas em pedra e cal da fazenda Bom Retiro, construída por volta do século XIX. Tombada pelo CONDEPHAAT.

SÍTIO SANTA CRUZ

O Sítio possui uma área que promove o lazer, entretenimento e esportes de aventuras, instrutores de esportes radicais e monitores ambientais.Localiza-se no bairro do Sertão da Quina, entrada pela Maranduba.

GRUTA QUE CHORA

Situada na praia da Sununga, o acesso é feito pela Rod. Rio-Santos na altura da praia do Lázaro. Suas paredes são de segmentos vulcânicos e quando são emitidos sons em seu interior, as paredes vibram fazendo com a quantidade de água nascente que passa por cima da gruta caia do teto.

PÍER DO SACO DA RIBEIRA

Local de várias marinas e atracadouros, saídas de lanchas e Escunas que oferecem passeios turísticos.

ILHA ANCHIETA

Abriga ruínas de um antigo Presídio Estadual, desativado em 1952, e lindas praias. È muito comum os passeios de escuna até a Ilha, em virtude da sua rica beleza natural. Possui infra-estrutura de apoio. A pesca é proibida no perímetro da Ilha.

Lazer no Centro de Ubatuba

FAROL DA PONTA GROSSA

Local de linda vista, estrada de terra com alguns pontos de asfalto liga a praia Vermelha do Sul, ao Farol da Ponta Grossa que ainda funciona.

PATIEIRO

Nome devido a um tipo de palmeira chamada Pati abundante no local.Fica do lado esquerdo da estrada da Ponta Grossa, local bom para a pesca, e bom para a prática de surf na maré baixa com ondulação de leste formando ondas de 1,5m até 4m.

AQUARIO DE UBATUBA

São mais de 70 espécies de animais marinhos, localiza-se no Itaguá.

SERPENTÁRIO

Exposição onde se pode observar as principais serpentes brasileiras, como a cascavel, urutu, coral, caninana, jararaca entre outras. Localiza-se no Itaguá.

PROJETO TAMAR

Desenvolvem um programa de proteção às espécies de tartarugas em extinção Possui uma base no Itaguá com exemplares, painéis fotográficos, biblioteca para consulta e ainda o Museu Caiçara.

INSTITUTO DE PESCA

Desenvolve, desde 1976, pesquisas em multicultura. O atendimento é das 8:00 horas as 17:00 horas, na Base de Pesquisa do Litoral Norte. Estrada do Cais do Porto nº. 2275

CAIS DO PORTO

Ponto de desembarque do pescado, localizado no canto sul da Baia do Itaguá.

PRAÇA DO CRUZEIRO

Localizada no centro da cidade, onde o Padre José de Anchieta escreveu o “Poema à Virgem”, ali se encontra também a Cruz da Paz de Iperoig, que simboliza o tratado de Paz firmado no Brasil entre portugueses e Tamoios em 1563.

CÂMARA MUNICIPAL

Localizada na Av. Iperoig no Centro de Ubatuba é uma construção do século XIX, antiga residência de Thomaz Galhardo, autor da primeira cartilha de alfabetização do Brasil.

PRÉDIO DA CADEIA VELHA E CASA DA CULTURA CAIÇARA

Atual Casa da Cultura Caiçara e Museu Washington de Oliveira. Localizado na Praça Nóbrega – Centro

PRÉDIO DO POSTO DE PUERICULTURA

Inaugurado em 1949 pelo grande e saudoso comunicador Assis Chateaubriant, hoje é a sede da Companhia Municipal de Turismo de Ubatuba – COMTUR.

IGREJA DA EXALTAÇÃO A SANTA CRUZ

Construída na 2ª metade do século XVIII, localiza-se na Praça Exaltação Santa Cruz, no Centro de Ubatuba.

PRAÇA PAZ DE IPEROIG

Localizada no centro do município onde existe uma imagem da Nossa Senhora da Paz de Iperoig, abençoada pelo Papa João XXIII, como parte das comemorações do IV Centenário da Paz de Iperoig, em 14 de setembro de 1963.

CASARÃO DO PORTO

Concluído em 1846, tombado pelo patrimônio histórico. Hoje é sede da FUNDAÇÃO DE ARTE E CULTURA DE UBATUBA. Está localizada no Centro de Ubatuba à Rua Dr. Felix Guisard.

MERCADO MUNICIPAL DE PESCADOS

Fica no centro da cidade e tem uma estrutura que abriga cerca de 60 pescadores artesanais e alguns comerciantes.

IMAGEM DE SÃO PEDRO PESCADOR

Localizado no morro da Prainha do Matarazzo no centro do município, é uma homenagem ao santo padroeiro dos pescadores.

ESTRADA DO MONTE VALÉRIO

Estrada secundária que liga a rodovia SP 125 – Rod. Oswaldo Cruz, em frente à Subestação da CESP e vai até o bairro do Rio Escuro próximo a praia Dura, boa opção para fugir do tráfego na temporada.

Lazer ao Norte de Ubatuba

ROTA DA CASANGA

Estrada secundária que sai do trevo do Perequê-Açu e vai até o bairro de Itamambuca, onde vivem artesãos que produzem peças de entalhes em madeira, gamelas, animais da natureza e outras belas peças.

BELVEDERE DA PRAIA DO FÉLIX

É um ponto na estrada onde se tem uma vista panorâmica da mata Atlântica que se funde no imenso azul do oceano, tendo visão de várias praias e ilhas.

Localizado no km 33 da Rodovia Rio-Santos, na Praia do Félix.

PARQUE ESTADUAL DA SERRA DO MAR – NÚCLEO PICINGUABA

Unidade de conservação que tem como objetivo principal proteger os ecossistemas costeiros representativos da mata Atlântica, dentro de seus limites estão as praias: Brava da Almada, Fazenda, Picinguaba, Brava do Camburi e Camburi e 3 (três) agrupamentos caiçaras. Possui um Centro de Apoio a pesquisa e a educação ambiental, voltado para a população local, estudantes , visitantes e pesquisadores. A sede é situada na praia da Fazenda, Rodovia Rio Santos.

RUINAS DO ANTIGO ENGENHO/ CASA DA FARINHA

Situada às margens na Rodovia Rio-Santos sentido Paraty no km 19 com a estrada à esquerda.

Trilhas de Ubatuba

TRILHA DO CORCOVADO

Parti do bairro do Corcovado, nas proximidades da praia Dura e vai até o morro do Corcovado, a trilha é pesada, com escaladas, por isso é importante a contratação de um guia de ecoturismo.

TRILHA DO CORISCO

Percorre o Parque Estadual da serra do Mar e o Parque Estadual da Serra da Bocaina, é de nível pesado, com aclives freqüentes,sendo importante a contratação de um guia de Ecoturismo.

TRILHA DAS SETE FONTES – GRUTA DO PIRATA

Passeio com duas opções: a primeira é por trilha que passa por belas praias tendo um visual; a outra opção é a saída de barco da praia do Lázaro para a praia das Sete Fontes. A trilha é de classificação moderada e requer uma gua de ecoturismo.

TRILHA DAS CACHOEIRAS DE UBATUMIRIM

Trilha pelo sertão de Ubatumirim, bairro típico de moradores, em seus recortes de serra, os rios formam várias cachoeiras e poços. Trilha fácil, com menos de 1 hora de duração. Trilhas no Parque Estadual da Ilha Anchieta

TRILHA DO SACO GRANDE

Caminhada que começa na praia do Presídio percorre área de estudos e pesquisas e segue em direção a um antigo quartel onde foram mortos soldados e civis na rebelião de 1952. A trilha é considerada leve e é obrigatória a contratação de um guia do Parque.

TRILHA DA PRAIA DO SUL

Caminho utilizado antigamente pelos moradores da região, trilha considerada leve. Obrigatória a contratação de um guia do Parque. Trilhas no Parque Estadual da Serra do Mar

TRILHA JATOBÁ POÇO DA RASA

Está localizada no sertão da praia da Fazenda, sede do Núcleo Picinguaba do PESM. Obrigatória a contratação de um guia.

TRILHA DA PRAIA BRAVA DA ALMADA

Liga o canto da Paciência, na praia da Fazenda, à praia da Brava da Almada, atravessa vários cursos de água e trechos íngremes e escorregadiosÉ moderada e com aclives, sugerimos a contratação de um guia.

Cachoeiras de Ubatuba

CACHOEIRA DO PÉ DA SERRA

SP 125 – Rodovia Oswaldo Cruz. Distante 9 km do centro de Ubatuba.

CACHOEIRA DOS MACACOS

No Bairro do Horto Florestal, a 7 km do centro da cidade no sentido Taubaté, pela SP 125 – Rodovia Oswaldo Cruz.

CACHOEIRA DA ESCADA

Rodovia Rio-Santos, na divisa de Rio de Janeiro/São Paulo (Ubatuba/Paraty), a 47 km do centro da cidade, fica à beira do Km 03 da BR 101.

CACHOEIRA DO ESPELHO

km 20 da BR 101 da Rodovia Rio-Santos.

CACHOEIRA DO PROMIRIM

BR-101 – Rodovia Rio-Santos, km 30, A 25 km do trevo do centro da cidade, sentido Rio de Janeiro (Paraty).

CACHOEIRA DO IPIRANGUINHA

Rodovia SP 125- Oswaldo Cruz, sentido Taubaté, no bairro Ipiranguinha. A 7 km do centro da cidade.

Fonte: www.indoviajar.com.br

Ubatuba

Ubatuba
A Praia da Enseada, em Ubatuba, é uma ótima opção para a prática de esportes

Não é preciso ir muito longe para encontrar cenários dignos de pôster de agência de turismo. Descendo a serra, quem visita Ubatuba e Caraguatatuba, no litoral Norte de São Paulo, tem essa certeza. Num capricho da natureza, a combinação de ilhas e mais de cem praias abençoa esse lugar como um dos mais bonitos de nossa costa.

Com tantas opções, é possível encontrar uma praia tranqüila mesmo em pleno verão, onde ninguém precisa ficar colado ao guarda-sol do vizinho por falta de espaço. O inverno reserva dias especiais, com céu azul e sol mais ameno, quase não há chuva e com as melhores ondas do ano.

É nessa época que Ubatuba sedia importantes etapas de campeonatos do surf mundial.

Aliás, nunca é demais lembrar: em dias de mar bravo é preciso atenção às correntezas, pois o mar pode ser traiçoeiro. Quem vem com a família pode relaxar, há muitas praias com enseadas calmas e sem ondas, diversão garantida para a criançada. É só escolher a preferida.

O passeio de escuna à Ilha Anchieta é clássico. Lá é possível visitar as ruínas do antigo presídio, desativado em 1952 após uma rebelião. Entre celas e pavilhões, um pequeno museu conta um pouco da história da ilha e sua colônia penal. Caminhos bem sinalizados levam às pequenas e quase intocadas praias do sul e do leste. Suas águas cristalinas e cheias de vida marinha são um convite ao mergulho. Outras ilhas também são disputadas por praticantes do snorkeling e mergulho livre pela excelente visibilidade, entre elas Vitória, das Couves, e Tamanduá.

A Mata Atlântica segue preservada em cerca de 80% dos municípios, que integram o Parque Estadual da Serra do Mar, criado em 1977. Trilhas aguardam quem esteja disposto a contemplar fauna e flora com direito a refrescantes banhos de cachoeira e não raro, na companhia de pássaros como o Tié-Sangue e Sete-Cores. Há mesmo agências com roteiros especializados na observação de pássaros.

Além dos atrativos naturais, a região conta com infra-estrutura necessária para um turismo confortável. Avenidas largas a beira-mar, calçadões e ciclovias ao longo da orla, agradam moradores e visitantes. Diversas opções de hospedagem são oferecidas, mas o melhor é reservar com antecedência no caso de feriados e temporada.

Como herança de seus antigos moradores, os nomes das duas cidades são de origem indígena. Eram os índios tupinambás os habitantes dessas terras na época do descobrimento, com quartel general na aldeia de Iperoig (Ypiru-yg = rio das perobas), nossa conhecida Ubatuba. Hábeis canoeiros e exímios nadadores chegavam a nadar quilômetros até as embarcações para negociar o pau-brasil. Seu território se estendia desde a serra de Boiçucanga até Cabo Frio no Rio de Janeiro. Com a colonização surgiram a Vila Nova da Exaltação à Santa Cruz do Salvador de Ubatuba (Ubatuba = lugar de muitas canoas) e, mais ao sul, à Vila de Santo Antônio de Caraguatatuba (Caraguatatuba= enseada de altos e baixos).

Fonte: viagem.uol.com.br

Ubatuba

HISTÓRIA

DATA DA FUNDAÇÃO: 28/10/1637

Ubatuba traz vários episódios, marcos e registros históricos vinculados à própria história do Brasil.

Os índios tupinambás foram os primeiros habitantes da região de UBATUBA. Eram excelentes canoeiros e viviam em paz com os índios tupiniquins, da região de São Vicente, até a chegada dos portugueses e franceses.

Os franceses mantinham relações de escambo com os tupinambás e os incitaram contra os portugueses. Os portugueses mantinham relações de escambo com os tupiniquins e procuravam escravizar os tupinambás. Os tupinambás e os Tupiniquins se organizaram formando a CONFEDERAÇÃO DOS TAMOIOS (tamoios: Os mais antigos da terra) e passaram a enfrentar os portugueses.

Foi nesta época que o Alemão HANS STADEN ficou prisioneiro dos índios e dessa experiência resultou o livro: “DUAS VIAGENS AO BRASIL”.

Em 1563, os jesuítas Manoel da Nóbrega e José de Anchieta partiram de São Vicente com destino a aldeia de Iperoig com missão de pacificar os índios. Como os tamoios desconfiaram da palavra dos portugueses, Anchieta ficou preso durante vários meses, enquanto Nóbrega voltou a São Vicente para finalizar o tratado “A PAZ DE IPEROIG” (Primeiro Tratado de Paz firmado nas Américas).

Anchieta enquanto prisioneiro escreveu na areia da Praia do Cruzeiro, o célebre poema: “POEMA À VIRGEM”.

Com a paz restabelecida, o Governador Geral do Rio de Janeiro, tomou providências para colonizar a área, com a intenção de assegurar a posse para a colônia de portugueses. A aldeia foi elevada a categoria de Vila em 28/10/1637 com o nome de VILA NOVA DA EXALTAÇÃO DA SANTA CRUZ DO SALVADOR DE UBATUBA.

Os povoadores gradativamente instalaram-se ao longo da costa utilizando o mar como principal meio de transporte. Ainda hoje são encontradas ruínas de fazenda nas planícies, nos recôncavos das baías e enseadas e nas ilhas que defrontam o Litoral.

A prosperidade das fazendas refletiu nos centros urbanos, onde construções começaram a surgir e pequenas indústrias se instalaram, engenhos de açúcar, serrarias, fornos de olaria, estaleiros e embarcações.

Em 1787, o Presidente da província de São Paulo decretou que todas as embarcações do Litoral fossem obrigadas a se dirigirem a Santos, onde, aliás, os preços obtidos eram bastante inferiores. A partir dessa pressão do governo, Ubatuba entrou em franca decadência com muitos fazendeiros, abandonando muitos canaviais. Quem ficou, cultivou apenas o necessário para a subsistência.

Em 1808, a Família Real Portuguesa, fugindo das tropas napoleônicas transferiu-se para o Brasil devido a pressão dos ingleses que ajudaram na fuga. D. João abriu os portos brasileiros ao comércio estrangeiro e beneficiou diretamente o porto de Ubatuba. O comércio reacendeu suas atividades através do café, recentemente trazido do norte do Brasil, do ressurgimento dos canaviais, do fumo e dos cereais. O movimento do porto de Ubatuba intensificou-se passando para o primeiro lugar no Litoral Norte, ajudado pela estrada da serra que ligava Ubatuba ao Vale do Paraíba, via Taubaté, uma estrada que chegou a ser calçada com pedras naturais para sustentar o intenso tráfego de burros carregados de mercadorias. Inúmeras fazendas se instalaram ao longo da costa, a maioria hoje lembrada apenas pela presença de algumas ruínas ou pelo nome dado a praia ou ao local, Lagoa, Lagoinha (ruínas do moinho e da fábrica de garrafas), Picinguaba, Maranduba, Jundiaquara, Ubatumirim, etc.

Na cidade ergueram-se sobrados que atestavam os recursos fartos dos comerciantes. Hoje sobra apenas o Casarão do Porto, antiga residência e armazém de Manoel Baltazar Fortes; hoje sede da FUNDART – FUNDAÇÃO DE ARTE E CULTURA. Os outros foram demolidos em nome do progresso. Ubatuba viveu seu apogeu no decorrer do império até os primórdios da República. Quando a estrada de ferro D. Pedro II foi construída entre Rio de Janeiro e São Paulo desviando as exportações do porto de Ubatuba, a cidade entrou em crise novamente. Uma tentativa de construir uma ferrovia entre Taubaté e Ubatuba foi vista com muita esperança sendo importados trilhos da Inglaterra, porém o Governo Federal do Presidente Floriano Peixoto suspendeu a garantia de juros sobre o valor do material importado, provocando a falência do Banco de Taubaté, e, em conseqüência a da Companhia Construtora. Com o fracasso da estrada de ferro, Ubatuba entrou em franca decadência.

A população diminuiu até 2.000 (duas mil) pessoas. A estrada da serra sumiu no meio do mato e o tráfego marítimo foi reduzido a um navio de dez em dez dias, no caminho entre Santos e Rio de Janeiro. Ubatuba virou uma cidade isolada necessitando uma viagem de seis dias para chegar a São Paulo e uma viagem de dois dias de mula para subir a serra até Taubaté. Não havia estrada terrestre ao longo do Litoral, e toda a comunicação era feita através de canoas. Uma tentativa de atrair colonos europeus fracassou e tudo que resta hoje é a Estação Experimental (Horto Florestal). Depois de várias tentativas e movimentos, foi conseguida no dia 21 de setembro de 1982 uma tentativa nova, ligando Ubatuba a Taubaté. A energia chegou em 1969 depois da instalação da Petrobrás em São Sebastião.

O Posto da Petrobrás de São Sebastião hoje recebe combustível de navios de vários portos através de oleodutos, sucedendo-se a especificação do óleo para posteriormente abastecer navios cargueiros. O óleo então beneficiado é utilizado na alimentação das caldeiras.

OBS.: EM 1554 PASSOU DE VILA A DISTRITO E EM 28/10/1637 PASSOU A MUNICÍPIO, PORTANTO, DATA DE SUA FUNDAÇÃO. EM 1972 TORNOU-SE COMARCA, POR FORÇA DA LEI ESTADUAL No. 163 DE 27/09/1948 PASSOU A ESTÂNCIA BALNEARIA.

ILHAS DE UBATUBA

ORIGEM

Acredita-se, segundo pesquisas científicas, que a origem pode estar na separação de porções do continente por erosão de uma península primitiva ou na variação do nível do mar durante os períodos glaciais.

CARACTERÍSTICAS

Ubatuba possui seu Litoral bastante recortado, formando pequenas baias delimitadas por esporões de serra que mergulham no mar. Nessas baias as planícies costeiras são pouco desenvolvidas. As ilhas são predominantemente rochosas e as praias arenosas insulares pouco numerosas e geralmente pequenas em extensão.

UBATUBA POSSUI

16 ILHAS: 01 – Ilha Comprida; 02 – Ilha das Couves; 03 – Ilha da Pesca; 04 – Ilha da Selinha; 05 – Ilha da Pedra; 06 – Ilha dos Porcos; 07 – Ilha Redonda; 08 – Ilha Rapada; 09 – Ilha do Negro; 10 – Ilha Pequena; 11 – Ilha do Promirim; 12 – Ilha das Palmas; 13 – Ilha Anchieta; 14 – Ilha do Mar Virado; 15 – Ilha da Ponta; 16 – Ilha da Maranduba.

07 ILHOTES: 01 – Ilhote da Carapuça; 02 – Ilhote da Comprida; 03 – Ilhote das Couves; 04 – Ilhote das Cabras; 05 – Ilhote do Sul; 06 – Ilhote de Fora; 07 – Ilhote de Dentro.

08 LAGES: 01 – Mofina; 02 – Pequena; 03 – Grande; 04 – Feia; 05 – Das Palmas; 06 – Do Forno; 07 – Grande do Perequê; 08 – De Dentro.

ILHAS

ILHA DOS PORCOS PEQUENA

Tem área de 24,2 hectares, seção plana, 0,74 Km distante da Costa, tem como cobertura vegetal a Mata Atlântica. tem área de cultivo e o tipo de Costa em areia e rochas. A Ilha é particular e o proprietário é dono do Hospital Modelo em São Paulo e o único morador da Ilha é o caseiro. Possui Latitude Sul em 23o23’ e Longitude Oeste em 44o56’.

ILHA PEQUENA

Tem uma área de 5,5 hectares, seção plana, 1,48 Km distante da Costa, tem como cobertura vegetal a Mata Atlântica, não tem área de cultivo e no tipo de Costa predominam as rochas. Possui Latitude Sul em 23o23’ e Longitude Oeste em 44o56’.

ILHA DO PROMIRIM

Tem uma área de 30 hectares, seção plana, 70 Km distante da costa, tem como cobertura vegetal a Mata Atlântica onde predomina a vegetação de restinga, campo de samambaia e campos graminosos. Tem área de cultivo e o tipo de costa em areia e rochas. O único habitante é um pescador que cuida da Ilha. Na alta temporada recebe passeios de escuna. Possui Latitude Sul em 23o23’ e Longitude Oeste 44o57’.

É alvo de lendas dentre as quais se destaca a lenda da Ilha Mal Assombrada: Conta-se que um certo dia três homens queriam viajar para São Sebastião em canoas à remo, como era costume. Iam pegar um carregamento de pinga no engenho do Ubatumirim. Levariam pinga e peixe salgado para vender no bairro e pretendiam trazer de lá panelas de barro que venderiam em Ubatuba. Passando perto da Ilha do Promirim, como ainda era muito cedo, resolveram chegar à Praia e puxaram a canoa bem lá pra cima, na areia enxuta, deitaram em baixo da canoa e dormiram. De repente um deles acordou e viu que a embarcação não estava mais lá. Sumira, sem deixar rastro. Eles ficaram morrendo de medo, sem entender o que havia acontecido. Então viram um pássaro muito grande que passou voando por cima dos três. e quando chegou no pontal da Paria, desapareceu no ar. Eles ficaram com muito medo ainda. Quando o dia começou a clarear, olharam para a Praia do Puruba e viram que canoa ia já quase batendo na costeira. Fizeram uma promessa e começaram a rezar. Foi quando bateu um vento, um terralão da Barra do Puruba que veio empurrando a canoa em direção a eles. Eles a encontraram em perfeito estado, os remos e tudo lá direitinho. Teodoro, João Lúcio e Manoel Lúcio passaram um medo terrível e sempre contam esta estória, dizendo que não queriam mais papo com a Ilha do Prumirim.

ILHA DO MAR VIRADO

Tem uma área de 119 hectares, seção plana, 22 Km distante da Costa, tem como cobertura vegetal a Mata Atlântica, onde predomina vegetação de restinga, manguezal, campo de samambaias e campo graminoso. Não tem área de cultivo e o tipo de costa é em areia e rochas. Abriga um Sitio Arqueológico pré-histórico. Pesquisas feitas por técnicos do Museu de Arqueologia e Etnologia da U.S.P. comprovaram que a Ilha foi habitada por um grupo denominado “Coletores – Pescadores da Pré-história”, que não conheciam a escrita e nem a cerâmica. Comiam caça de pequeno e médio porte, peixes, moluscos, guaiás e mamíferos marinhos. No local foram encontrados esqueletos humanos, lascas de pedra e alimentação variada como conchas, restos de peixe e de mamíferos entre outros. A Ilha está interditada à visitação até o término das pesquisas em obediência Estadual e Federal.

A Ilha é particular e os únicos moradores da Ilha são: o sobrinho (O Sr. Messias) e o caseiro do proprietário. Possui Latitude Sul em 23o34’ e Longitude Oeste 45o09’.

ILHA DA PESCA

Tem uma área de 4,2 hectares, seção plana, 1.l8 Km distante da Costa, tem como cobertura vegetal a Mata Atlântica onde predomina a vegetação de campo de samambaias e campo graminoso. Não tem área de cultivo e o tipo de Costa predominam as rochas. Possui Latitude Sul em 23o.23’ e Longitude Oeste em 44o.53’.

ILHA DA SELINHA

Tem uma área de 2,0 hectares, seção plana, plana, 1,67 Km distante da Costa, tem como cobertura vegetal a Mata Atlântica. Não tem área de cultivo e o tipo de Costa predomina as rochas. Possui Latitude Sul em 23o.23’ e Longitude Oeste em 44o.53’.

ILHA REDONDA

Tem uma área de 6,0 hectares, seção plana, 1,29 Km distante da Costa, tem como cobertura vegetal a Mata Atlântica. Não tem área de cultivo e o tipo de Costa predominam as rochas. Possui Latitude Sul em 23o.21’ e Longitude Oeste em 44o.53’.

ILHA DA RAPADA

Tem uma área de 11,2 hectares, seção plana, 5,80 Km distante da Costa, tem como cobertura vegetal a Mata Atlântica. Não tem área de cultivo e o tipo de costa predominam as rochas. Possui Latitude Sul em 23o.23’ e Longitude 44o.54’.

É alvo de uma lenda que conta-se (os antigos): que na ilha se jogavam as pessoas mortas, que segundo eles a terra não aceitavam, conhecido como corpo seco, até alguns pescadores ainda encontram assombrações por lá. Para mergulho a Ilha destaca-se como o lugar mais visitado.

ILHA COMPRIDA

Tem uma área de 29,7 hectares, seção plana, 0,88 Km distante da Costa, tem como cobertura vegetal a Mata Atlântica onde predomina o campo de samambaias e o campo graminoso. Não tem área de cultivo e o tipo de Costa predomina a areia e a rocha. Possui Latitude Sul 23o.24’ e Oeste 44o.51’.

ILHA DAS COUVES

Tem uma de área 64,5 hectares, seção plana, 2,53 Km distante da costa, tem como cobertura vegetal a Mata Atlântica onde predomina a vegetação de restinga, campo de samambaias e campo graminoso. Não tem área de cultivo e o tipo de Costa predomina a areia e rocha. Possui Latitude Sul em 23o.25’ e Longitude Oeste em 44o.51’.

ILHA DO NEGRO

Tem uma área de 0,7 hectares, seção plana, 0,07 Km distante da Costa, tem como cobertura vegetal a Mata Atlântica onde predomina o campo de samambaias.

Não tem área de cultivo e o tipo de Costa predominam as rochas. Possui Latitude Sul em 23o.20’ e Longitude Oeste em 44o.54’.

ILHA DAS PALMAS

Tem uma área de 15,5 hectares, seção plana, 5,75 Km distante da Costa, tem como cobertura vegetal a Mata Atlântica onde predomina campo de samambaias.

Não tem área de cultivo e o tipo de vegetação predominam as rochas. Possui Latitude Sul em 23o.33’ e Longitude 45o.02’.

ILHA DA PEDRA

Tem uma área de 1,0 hectares, seção plana, 0,74 Km distante da costa, tem como cobertura vegetal a Mata Atlântica. Tem área de cultivo e o tipo de Costa predomina a rocha. Possui Latitude em 23o.21’ e Longitude 44o.54’.

ILHA ANCHIETA

Tem uma área de 828 hectares, seção plana, 0,49 Km distante da Costa, tem como cobertura vegetal a Mata Atlântica onde predomina a vegetação de restinga, manguezal, campo de samambaias e campo graminoso. Tem área de cultivo e o tipo de costa predomina areia e rochas. Possui Latitude Sul em 23o.32’ e Longitude Oeste em 45o.03’. A Ilha Anchieta é uma das principais atrações de Ubatuba. Abriga ruínas de um antigo Presidio Estadual, desativado em 1952 e lindas praias selvagens. Numa trilha já demarcada, o visitante poderá encontrar alguns animais que fizeram parte de um programa de repovoamento do governo do Estado de São Paulo. É muito comum passeio de escuna até a Ilha, em virtude de sua rica beleza natural. O passeio dura 4 horas, geralmente com saída do Saco da Ribeira e da Praia da Enseada. A pesca é proibida em todo o perímetro da Ilha.

ILHA DA PONTA

Tem uma área de 6,5 hectares, seção plana, 0,43 Km distante da Costa, tem como cobertura vegetal a Mata Atlântica. Não tem área de cultivo e o tipo de Costa predominam as rochas. Possui Latitude Sul em 23o.32’ e Longitude Oeste em 45o.13’.

Entre as praias Maranduba e Lagoinha está localizada a ilha da ponta, a qual fica 150m da costa e é possível ir nadando ou até mesmo a pé. Transformando-se em uma atração ideal para mergulho, pesca e para quem gosta de aventura é indispensável uma volta completa na ilha.

ILHA DA MARANDUBA

Tem uma área de 6,2 hectares, seção plana, 0,35 Km distante da Costa. tem como cobertura vegetal a Mata Atlântica. Não tem área de cultivo e o tipo de Costa predomina a areia e a rocha. Possui Latitude Sul em 23o. 24’e Longitude Oeste em 45o.13’.

DISTÂNCIAS DAS CIDADES PRÓXIMAS

SÃO PAULO: 240 Km
RIO DE JANEIRO: 310 Km
ANGRA DOS REIS: 158 Km
PARATY: 72 Km
CARAGUATATUBA: 54 Km
SÃO SEBASTIÃO: 75 Km
ILHA BELA: 78 Km
SANTOS: 205 Km
TAUBATÉ: 100 Km
DIVISA – RJ: 49 Km

Fonte: www.polmil.sp.gov.br

Ubatuba

Fundada em 28 de outubro de 1637, o nome Ubatuba, que significa “muitas canoas”, vem dos indígenas, que nas lutas contra os portugueses, marcou esse lugar do litoral para ponto de reunião, alguns pelo mar e outros menos numerosos pela terra, coalhando assim a baia de Ubatuba com muitas canoas. Essa visão chamou a atenção das pessoas da Aldeia de Iperoig, resultando na exclamação “Ubá-Tuba!”.

Foi também nas areias das praias de Ubatuba que padre Anchieta escreveu seu poema à virgem Maria com mais de quatro mil versos.

As condições em Ubatuba são favoráveis para a prática de esportes marítimos variados. Além disso, Ubatuba oferece uma grande diversidade de praias, trilhas, cachoeiras e locais de pesca. De acordo com a Secretaria Municipal de Turismo, a cidade tem 92 praias no continente e mais 10 praias nas ilhas de Maranduba, Anchieta, Couves, Porcos e Promirim.

Ubatuba
Praia Branca

ATRAÇÕES E PONTOS TURÍSTICOS

Cachoeiras e trilhas

Para quem gosta do contato com a natureza, Ubatuba tem algumas opções de trilhas e cachoeiras.

Recomendamos a Cachoeira da Água Branca, com a sua queda d’água de 300 metros de altura.

Em relação às trilhas, são várias interligando praias mais isoladas ou que dão acesso às cachoeiras. Algumas, como a Trilha Praia Brava Almada e a Trilha do Picadão da Barra, ficam dentro do Parque Estadual da Serra do Mar e contam com apoio de monitores.

Núcleo Picinguaba

Criado em 1977, o Parque Estadual da Serra do Mar é o maior parque paulista, com 315.390 ha, destinados à preservação, à educação ambiental, à valorização da cultura local e à pesquisa científica.

No Município de Ubatuba, o Parque Estadual da Serra do Mar abrange uma área de aproximadamente 47.500 ha, administrada à partir de um Núcleo operacional localizado no distrito de Picinguaba, fronteira com o Estado do Rio de Janeiro. Em seus arredores são encontrados praticamente todos os ecossistemas representativos da mata atlântica, desde manguezais e vegetação de planície litorânea com altíssimos índices de biodiversidade, até pequenas ocorrências de campos de altitude nos seus pontos culminantes, como a Pedra do Espelho (1.670m) e os picos do Corcovado (1.150m) e Cuscuzeiro (1.275m) em Ubatuba.

Praia da Enseada

Tem mar de águas tranqüilas e areia firme, sendo bastante procurada por banhistas. O público é bastante familiar, principalmente por conta das boas estruturas para hospedagem, comercial e turística desta praia.

Praia de Fortaleza

Localizada na enseada da Fortaleza, no seu lado direito tem uma grande formação rochosa avançando para o mar, no passado abrigou corsários e piratas. Antiga vila de pescadores, já foi bem desenvolvida, tendo mais de trinta ranchos de canoa e dois alambiques produzindo pinga que transportavam de canoa de voga até o porto de Santos.

Praia de Maranduba

Na Praia de Maranduba, o turista encontra uma boa infraestrutura de comércio, serviço e hospedagem. Fica na parte sul da cidade, próximo à divisa de Caraguatatuba.

Praia de Perequê Açu

Perequê Açu é uma das praias mais tradicionais de Ubatuba com boa infra-estrutura com restaurantes, pousadas e camping. Com areias brancas e monazíticas, suas águas calmas e rasas são muito procuradas por famílias, conta com vários quiosques em seus 4 km de extensão.

Praia do Camburi

A última praia do litoral norte paulista, fica bem na divisa com o Rio de Janeiro. Faz parte do Núcleo Picinguaba do Parque Estadual da Serra do Mar.

Praia Domingos Dias

Com aproximadamente 400 metros de praia de areias macias e águas calmas e cristalinas com grandes pedras em sua costeira.

Ubatuba
Vista de Perequê Mirim

Fonte: www.bibliotecavirtual.sp.gov.br

Ubatuba

É um pequeno paraíso preservado a apenas 250 km da capital de São Paulo.São 81 praias para agradar a todos os gostos, ao longo de 100 km de costa, praias de águas cristalinas, algumas ainda selvagens e outras com várias opções de atividades esportivas são as únicas do litoral brasileiro cortadas pelo Trópico de Capricórnio. Por isso, é a primeira cidade do hemisfério Sul a receber o verão.

Um pouco da história…

Ubatuba, muito conhecida por suas belezas naturais, também foi palco de momentos marcantes da história brasileira.Os índios Tupinambás foram os primeiros habitantes da região de UBATUBA. Eram excelentes canoeiros e viviam em paz com os índios do planalto até a chegada dos portugueses e franceses, que tentaram dominá-los, com o intuito de assegurar a posse da terra.

Os Tupinambás e Tupiniquins se organizaram formando a “Confederação dos Tamoios” (Tamoios é uma palavra de língua falada pelos Tupinambás que significa “o dono da Terra”, portanto a confederação era a união dos índios que eram os verdadeiros donos da terra), e passaram a enfrentar os portugueses. Os padres jesuítas José de Anchieta e Manoel da Nóbrega chegaram à região com a missão de pacificá-los. Na ocasião, Anchieta tornou-se prisioneiro dos mesmos, permanecendo aqui por quatro meses.

Passados alguns anos, o governador-geral do Rio de Janeiro, Salvador Corrêa de Sá e Benevides, tornou providências para colonizar a região, tendo enviado os primeiros moradores para garantir a posse da terra para a Coroa Portuguesa. O povoado conseguiu sua emancipação político-administrativa e foi elevado à categoria de vila em 28/10/1637, com o nome de Vila Nova da Exaltação da Santa Cruz do Salvador de Ubatuba, tendo como fundador Jordão Albernaz Homem da Costa.

Em 1787, o presidente da Província de São Paulo, Bernardo José de Moura, decretou que todas as embarcações do litoral seriam obrigadas a se dirigir ao porto de Santos, cujos custos eram mais baixos. A partir dessa pressão do governo, Ubatuba entrou em franca decadência e muitos produtores abandonaram os canaviais, os que ficaram passaram a cultivar apenas o necessário para a subsistência.

A situação só melhorou a partir de 1808, com a abertura dos portos, pois a família Real Portuguesa fugindo das tropas napoleônicas, transferiu-se para o Brasil decretando a “Abertura dos Portos às Nações Amigas” em 28 de janeiro de 1808. A medida beneficiou diretamente a então vila. O comércio ganhou impulso com o café, inicialmente sendo cultivado no próprio município e enviado para o Rio de Janeiro. O café se expandiu para todo o Vale do Paraíba e Ubatuba passou a ser o grande porto exportador. A vila passou, em 1855, a categoria de cidade. Novas ruas foram abertas, o urbanismo, no sentido moderno alcançou o município. São criados o cemitério, novas igrejas, um teatro, chafariz com água encanada, mercado municipal e novas construções para abrigar a elite local, dentre as quais a casa nova de Manoel Baltazar da Costa Fortes, hoje sede da Fundação de Arte e Cultura de Ubatuba- Fundart. Hoje a maioria é lembrada apenas pela presença de ruínas ou pelo nome dado as praias como Lagoinha, Maranduba, Ubatumirim e Picinguaba.

A vila passa a contar ainda com uma estrada calçada com pedras para sustentar o tráfego de mulas carregadas com mercadorias, estreitando a ligação comercial com Taubaté.A construção da ferrovia Santos-Jundiaí à decadência do Vale do Paraíba, que perdeu mercado para a maior produtividade da lavoura de café do Oeste- Paulista (região de Campinas), determinaram o isolamento econômico da região e, em conseqüência, de Ubatuba. A tentativa de construir uma ferrovia entre Taubaté e Ubatuba foi vista com muita esperança, sendo importados trilhos da Inglaterra. Porém durante o governo do presidente Floriano Peixoto foi suspensa a garantia de juros sobre o valor do material importado, provocando a falência do Banco Popular de Taubaté e, em conseqüência, da companhia construtora. A estrada praticamente desapareceu e o tráfego marítimo foi reduzido a escala de apenas um navio a cada dez dias na linha Santos-Rio de Janeiro.

Depois de um longo período, após a revolução Constitucionalista de 1932, com o objetivo de integrar a região cujo isolamento ficou patente no conflito, o Governo Estadual promoveu melhorias na rodovia Taubaté-Ubatuba, passando a cidade a contar com uma ligação permanente com o Vale do Paraíba. Aos poucos, a cidade começa a desenvolver a sua vocação turística, recebendo um impulso decisivo nesse setor, em 1972, com a construção da rodovia BR-101, (Rio Santos).

O que visitar?

AQUÁRIO DE UBATUBA

O Aquário de Ubatuba oferece aos seus visitantes a oportunidade de conhecer de perto um pouco do complexo mundo marinho, tendo entre seus atrativos 12 tanques de água salgada (entre eles um dos maiores tanques marinhos do Brasil, com 80.000 litros), com representantes da fauna local e de outros oceanos.

Uma das grandes atrações é o tanque de contato e manuseio que permite o contato entre os visitantes e diversos exemplares de invertebrados marinhos, como pepinos e estrelas do mar, ouriços, quítons entre outros, sempre com a orientação de monitor especializado.

Durante o ano letivo o Aquário abre diariamente (menos às quartas-feiras, quando fecha para manutenção), funcionando das 10:00 às 20:00 horas de domingo a quinta. Sexta e sábado aberto das 10:00 as 22:00 horas. A taxa para visitação é gratuita para crianças até 5 anos, R$ 3,50 para crianças entre 6 e 10 anos, estudantes com identificação e idosos acima de 65 anos. Adultos pagam R$ 5,00 por pessoa. Grupos com mais de 4 adultos pagam R$ 4,00 por pessoa.

Projeto Tartarugas Marinhas – TAMAR

Foi criado em 1980 para proteger da extinção as cinco espécies de tartarugas que utilizam o litoral brasileiro para se alimentar e se reproduzir. Desde 1991, o TAMAR vem atuando em Ubatuba, Litoral Norte de São Paulo, desenvolvendo o programa de proteção das espécies em áreas de alimentação, com atividades voltadas à educação ambiental, pesquisa científica e ações sociais e comunitárias envolvendo os moradores locais.

A Base do TAMAR em Ubatuba conta com um Centro de Visitantes onde estão expostas em tanques, exemplares vivos de quatro diferentes espécies de tartarugas marinhas uma maquete representando a desova e o nascimento de filhotes, painéis fotográficos, museu com peças naturais, auditório para exibição de vídeos, biblioteca para consulta, loja de souvenirs, lanchonete e ainda o Museu Caiçara com um acervo de mais de 200 peças. O PROJETO TAMAR é aberto a visitação pública, diariamente, das 10:00 às 12:00 horas e das 14:00 às 18:00 horas. ENTRADA FRANCA!

Cachoeiras

Cachoeira do Promirim

A 25 km do centro da cidade, no km 30 da BR 101 (Rodovia Rio Santos) à margem da rodovia. São várias quedas d’água, uma delas forma um escorregador natural que termina em um dos lagos, em seguida uma grande queda termina formando o maior de todos os lagos.

Cachoeira da Escada

A beira da estrada no km 03 da BR 101 (Rodovia Rio Santos) à 47 km do centro da cidade, em direção ao Rio de Janeiro. Uma das maiores cachoeiras de Ubatuba, com formato de uma gigantesca escada, formando várias quedas d’água.

Cachoeira do Ipiranguinha

A 7 km do centro da cidade pela Rodovia SP 125 em sentido à Taubaté, no bairro Ipiranguinha. Esta cachoeira é cercada de verde por todos os lados, possui uma queda d’água de 07 metros de altura formando uma pequena praia e partes mais fundas, onde os banhistas escorregam por uma pedra lisa, num mergulho refrescante.

A Cachoeira do Ipiranguinha é uma bela queda que forma um poço natural bastante procurada para banhos em águas límpidas próximas à natureza. Perto do Centro, basta pegar a Rodovia Oswaldo Cruz a partir do acesso a Taubaté, e a cerca de 5 km você estará na cachoeira.

Cachoeira da Água Branca

No Sertão da Quina, está o início da trilha com 10 km de caminhada em meio a vegetação da Mata Atlântica. Conhecida também como Véu de Noiva, devido a imensa queda d’água calculada em 300 metros de altura. É imprescindível o acompanhamento de um guia ecológico.

O rio Água Branca revela em seu percurso inúmeras cachoeiras, mas a maior delas é a incrível Cachoeira da Água Branca, com mais de 300 metros de queda d’água. Um espetáculo magnífico em meio à exuberância da Mata Atlântica.

Situa-se nos domínios do Parque Estadual da Serra do Mar em Ubatuba.

Para chegar a ela só por trilha, saindo da conhecida Cachoeira Renata, passando-se pelo Poço Azul com uma pequena cascata de 6 metros e um ótimo lago natural para nadar, e seguindo rio acima. É um caminho íngreme e longo, e só deve ser feito com a devida assistência de monitores capacitados

Cachoeira do Espelho

A entrada para a cachoeira é no km 20 da BR 101 ( Rodovia Rio-Santos), pegando-se a estrada de terra que leva em direção ao Sertão do Cambucá. O caminho até a cachoeira pode ser feito a pé, pelo meio da mata. É indispensável a orientação de um guia, que o conduzirá através da trilha ecológica, com todas as informações necessárias sobre o local. O seu lago possui uma enorme pedra no centro, com uma camada de água por cima. Quando os raios do sol batem na pedra, tem-se a impressão de estar diante de um imenso espelho.

Roteiro Histórico

Igreja Exaltação À Santa Cruz

Localizada na praça de mesmo nome, foi construída na metade do século XVIII e inaugurada em 1866. Com decadência do ciclo do café, umas de suas torres ficou sem terminar.

Casarão do Porto

Construído em 1846, servia de casa comercial e moradia para Baltazar Fortes. Foi Hotel em 1930, mais tarde comprado por um industrial de Taubaté, Félix Guisard, que usava como residência de verão. Desde 1987 abriga a Fundação de Arte e Cultura ( FUNDART), e Museu Regional. Rua Félix Guisard, Centro – Ubatuba.

Praça do Cruzeiro

Localizada na praia de mesmo nome, no centro da cidade, onde o Padre José de Anchieta escreveu o “Poema à Virgem”, ali encontra-se também a Cruz da Paz de Iperoig, primeiro tratado de Paz firmado no Brasil entre portugueses e Tamoios ( 14/09/1563).

Ruínas do Antigo Engenho

Também conhecida como Casa da Farinha, faz parte de um conjunto de ruínas de uma antiga usina de açúcar e álcool, construída no final do século passado, por imigrantes italianos. Abandonada a usina, aproveitou-se a roda d’água para movimentar os aviamentos de uma casa da farinha, construída na década de 50, a qual foi recuperada em 1986. Atualmente a Casa da Farinha é utilizada pelos produtores locais da mandioca e também apreciada como objeto histórico que, tendo sido restaurado, reintroduziu uma tecnologia patrimonial de importante valor cultural, social e econômico. Localiza-se no Sertão da Fazenda da Caixa, ao Norte da BR-101, mais 2 km de estrada de terra, à esquerda da rodovia.

Ruínas da Lagoinha

Antiga construção da fazenda do Engenho do Bom Retiro, construída no final do século XVII. Além do cultivo do café e do açucar mascavo, também fabricava-se aguardente. Alguns ainda dizem que esta fazenda era usada para o tráfico negreiro na época. O processo de tombamento foi concluído em 1986.

Ainda podemos encontrar em seu interior o que restou de uma roda d’água, uma pedra de granito de 1,60 metros de diâmetro em formato circular e pelo lado de fora podemos observar a canalização que levava água da roda, que passava atrás da construção para mover a grande roda d’água que funcionava como mecanismo dentro da casa. Distante a 25 km do centro da cidade, á 500m da rodovia, no Bairro da Lagoinha.

Ilha do Presídio Anchieta

Desativado após o levante dos presos em 1952. A travessia em escunas é feita por várias empresas. A ilha constitui área de preservação do Parque Estadual da Ilha Anchieta. Oferece trilhas, praias e costões, ideais para o mergulho contemplativo e educação ambiental.

Projetado por Ramos de Azevedo, começou a funcionar como Colônia Correcional do Porto das Palmas, a partir de 1907 e se transformou em presídio político entre 1930 e 1933, quando houve o primeiro motim. Funcionou como presídio para presos comuns até ser extinto por Jânio Quadros 1955. Em junho de 1952 ocorreu a maior rebelião da época. Cerca de 400 presos dominaram os guardas, mataram soldados e funcionários e fugiram. Muitos foram recapturados, mas a revolta determinou o fim do presídio.

Atualmente a parte frontal do presídio, reformada, abriga a administração do Parque, sala de exposição, auditório, loja do TAMAR, ambulatório e sanitários públicos. As antigas celas, hoje em ruinas têm acesso restrito e já possuem projeto de recuperação para a implantação de atividades culturais e educativas.

Praias e sua distância aproximada em relação ao Centro de Ubatuba:

LADO NORTE

Perequê-Açu: 4,3 km
Barra Seca: 
5 kmSaco da Mãe Maria 7 km
Vermelha do Norte: 7,6 km
Praia do Alto: 9 km
Itamambuca: 12,6 km
Félix: 15,1 km
Cachoeira do Promirim: 18,3 km
Puruba: 24 km
Ubatumirim: 32 km
Almada: 34 km
Fazenda: 36,4 km
Picinguaba: 40 km
Brava: 42 km
Camburi: 46 km

LADO SUL

Tenório e Vermelha do Centro: 4,1 km
Grande: 6,3 km
Toninhas: 8,3 km
Enseada: 9,3 km
Santa Rita: 10,8 km
Perequê-Mirim: 11,3 km
Saco da Riberia: 14,2 km
Lázaro, Sununga: 14,8 km
Domingas Dias: 15,3 km
Dura, Fortaleza, Verm do Sul: 20 km
Lagoinha: 24,2 km
Sapé: 26 km
Maranduba: 28,2 km

Fonte: www.revistaturismo.com.br

Ubatuba

Por que ir

Ubatuba, no litoral Norte de São Paulo, tem muitas faces. No mínimo 70, que é o número de praias que a cidade oferece.

Espalhadas por 90 quilômetros, as atrações surgem em forma de enseadas e baías de águas verdes e azuis emolduradas quase sempre pela densa vegetação da Serra do Mar. São tantos cantinhos peculiares que é impossível não encontrar um que seja do seu estilo.

Ao Norte, em direção a Parati (RJ), as boas ondas de Itamambuca e Félix atraem surfistas.

Já Prumirim e Almada são praticamente desertas.

Nas proximidades de Caraguatatuba, ao Sul, as tranquilas Domingas Dias e Enseada são frequentadas por famílias, enquanto Grande e Tenório têm faixas de areia disputadíssimas.

A cidade ainda tem mais: cachoeiras, ilhas para a prática de mergulho – como Anchieta e das Couves -, e muitas trilhas, tornando a capital paulista do surf em território livre para os adeptos de esportes diversos.

Ao longo do Parque Estadual da Serra do Mar há opções de trekking que percorrem praias desertas, costões, rios e ruínas de fazendas, sempre envolvidos pela Mata Atlântica. Os recantos isolados, porém, também podem ser explorados em passeios de escuna ou nos barcos dos nativos.

Na alta temporada e nos feriados prolongados a vida noturna de Ubatuba desperta animada e não termina tão cedo.

Nos arredores das praias de Itaguá e do Cruzeiro, no Centro, bares e boates investem nos estilos musicais diversificados.

Na mesma região se concentram os restaurantes de frutos do mar e de cozinha internacional.

O destaque dos cardápios, entretanto, é uma receita caiçara: o peixe com banana, batizado de Azul-marinho.

Ubatuba
Ilha de Anchieta: Tartarugas marinhas estão entre as atrações

O que ver e fazer

A natureza é o cenário dos passeios e das atividades de Ubatuba, afinal, a cidade conta com dezenas de praias, além de ilhas, cachoeiras e parques estaduais. Mergulho, trekking e surf são os esportes oficiais, mas quem só quer saber de relaxar, os passeios de escuna e de barco levam a paisagens paradisíacas sem exigir qualquer esforço.

Mergulhar na Ilha Anchieta

Transformada em parque estadual, a Ilha Anchieta é um dos melhores pontos de mergulho do litoral Norte de São Paulo. O local é parada obrigatória de muitos passeios de escuna e oferece trilhas, praias de águas transparentes e ruínas de um antigo presídio. O mergulho também é praticado nas ilhas Vitória, das Couves, das Cabras, Palmas e Rapada, com rica vida marinha e visibilidade que chega a 20 metros de profundidade. Para os adeptos do snorkeling, os costões das ilhas Anchieta e das Couves são excelentes para a prática da atividade.

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Antigas ruínas de um presídio – Ubatuba

Tomar banho na cachoeira Água Branca

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Cachoeira Água Branca – Ubatuba

Maior queda d´água da região, Água Branca tem 120 metros. Limpa, é indicada para um revigorante banho depois da pesada caminhada de seis horas. É fundamental contar com o acompanhamento de um guia, uma vez que a região é repleta de trilhas que levam a outros destinos. Ao longo do caminho, cascatas como do Corrêa, do Zé, da Renata e Poço Verde ajudam a refrescar.

Fazer trilhas

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Caminhadas conduzem a várias cachoeiras – Ubatuba

As trilhas mais conhecidas de Ubatuba são as do Corcovado – ponto mais alto da cidade, a 1.160 metros de altitude -, Bonete e das Sete Fontes, todas vencidas depois de cerca de uma hora de caminhada. Há muitas outras em meio à Serra do Mar que levam a cachoeiras e praias selvagens, passando por ruínas de fazendas e vilas de pescadores.

Passear de escuna

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Dar uma volta de barco é programa obrigatório – Ubatuba

Os passeios de escuna são boas oportunidades para conhecer as ilhas da região e algumas praias de acesso complicado para seguir a pé. Os tours levam à Ilha Anchieta, com paradas nas praias do Engenho e de Palmas; e à Ilha de Prumirim. Também é possível fazer passeios em barcos de pescadores partindo de algumas praias como Almada (Norte), Lagoinha (Sul) e Prumirim (Sul).

Curtir a noite

A vida noturna em Ubatuba fica é agitada no verão e nos feriados prolongados, quando as gigantescas boates abrem as portas. Entre as mais badaladas está a Tribo Club, na praia dos Matarazzo, com capacidade para até seis mil pessoas e ambientes variados. Na praia do Itaguá, a festa fica por conta do Amanari Balada Bar, que tem a música eletrônica como carro-chefe. O mesmo estilo predomina nas pistas da 180 Graus, no Centro e com vista para o mar; e na Red Beach, na praia Vermelha do Norte. Para curtir boa música em ambientes menos congestionados siga para os bares para os diversos bares da Avenida Leovigildo Dias Vieira e arredores, no Itaguá.

As praias de Ubatuba

Ubatuba oferece um verdadeiro banquete de praias a seus visitantes – são 70, espalhadas por um orla de 90 quilômetros. Nos cenários rústicos em direção ao Norte os destaques são Vermelha e Itamambuca, indicadas para o surf; e Puruba, para quem busca privacidade total. No Sul, as paisagens urbanizadas atraem famílias e têm como destaque a pequena Domingas Dias e a movimentada do Lázaro. A turma jovem bate ponto na praia Grande, enquanto as águas calmas da Lagoinha convidam a passeios de barco que levam às selvagens Bonete, Bonete Grande e do Cedro.

Litoral Norte

Vermelha do Norte

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Turma do surf faz a festa no belo cenário – Ubatuba

Com ondas fortes, atrai muitos surfistas. A areia grossa e avermelhada dá origem ao nome. No local funciona o Red Beach, um parque aquático indicado para quem viaja com crianças. Fica a sete quilômetros do Centro.

Itamambuca

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Itamambuca – praia preservada – Ubatuba

Famosa pelas boas ondas, Itamambuca reúne a turma do surf o ano inteiro e em especial em julho, quando sedia campeonatos nacionais e internacionais. Extensa, preservada e protegida por morros, reúne bares e restaurantes rústicos e charmosos. Fica a 12 quilômetros do Centro.

Praia do Félix

Ubatuba
Praia do Félix – Ubatuba

Praia de tombo, Félix reúne surfistas no canto esquerdo e mergulhadores no direito. A areia branca e solta é sombreada por abricós. Tem barracas rústicas, restaurante japonês e trilha que leva à selvagem prainha do Félix, boa para mergulho. Fica a 15 quilômetros do Centro.

Prumirim

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Praia do Prumirim

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Mar azulzinho de Prumirim – Ubatuba

Antiga vila caiçara que virou condomínio, Prumirim tem boas barracas, areias grossas, trechos com ondas e de mar calmo, pedras e trilha que leva a uma aldeia de índios guaranis. Da praia partem barcos rumo à Ilha de Prumirim, procurada pelos mergulhadores. Fica a 18 quilômetros do Centro.

Puruba

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Puruba – Ubatuba

Para chegar à deserta praia de Puruba é preciso atravessar um riacho de águas verdes – a nado ou em barquinhos de pescadores. Tem areias brancas, mar tranqüilo e mata nativa ao longo da praia. Fica a 24 quilômetros do Centro.

Praia da Justa

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A praia da Justa em Ubatuba

Pequena e acessível por trilha a partir de Ubatumirim, a praia da Justa é pouco freqüentada apesar do mar calmo e da areia fina. Fica a 28 quilômetros do Centro.

Ubatumirim

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Vista da Enseada e da praia de Ubatumirim – Ubatuba

Ubatuba
Visao de Toda Praia – Ubatuba

Plana e extensa, Ubatumirim tem areia dura e escura e mar calmo. Além de uma vila caiçara, abriga também bares e campings. Fica a 28 quilômetros do Centro.

Almada

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Vista parcial da Praia da Almada – Ubatuba

A pequena praia da Almada tem mar calmo, vegetação abundante e barracas que servem frutos do mar. Para quem quer privacidade, uma trilha de 40 minutos leva à selvagem praia Brava da Almada, com ondas fortes e areia fofa. No caminho fica a praia do Engenho. Fica a 34 quilômetros do Centro.

Picinguaba

Ubatuba
Picinguaba – Ubatuba

Rodeada pelas ilhas Comprida, Carapuça e Couves e com águas verdes e tranqüilas, Picinguaba tem bons pontos para mergulho. A colônia de pescadores conserva as casas e as canoas com características originais. Ponto de parada de barcos, tem bares e restaurantes. Fica a 40 quilômetros do Centro.

Praia da Fazenda

Ubatuba
Praia da Fazenda – Ubatuba

A praia da Fazenda abriga a Sede Administrativa do Parque Estadual da Serra do Mar – Núcleo Picinguaba. No centro de visitantes há exposições, museu e saídas para várias trilhas com acompanhamento de monitores. Extensa, com mar calmo e areias claras, a praia tem dois rios bons para banhos. Por estar localizada em Área de Preservação Ambiental não oferece barracas. É recomendável levar lanche e água. Fica a 36 quilômetros do Centro.

Brava

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Brava – Ubatuba

Acessível por trilha a partir da praia de Camburi, Brava é habitada por pescadores e tem excelentes ondas. Fica a 42 quilômetros do Centro.

Camburi

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Camburi – Ubatuba

Camburi é a última praia do litoral Norte paulista, com trilhas que levam às praias de Parati. Deserta, oferece boas ondas para o surf e alguns bares rústicos. Fica a 46 quilômetros do Centro.

Centro

Perequê-Açu

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Perequê-Açu – Ubatuba

Uma das praias mais tradicionais de Ubatuba, Perequê-Açu tem areias brancas, águas calmas e rasas e boa infra-estrutura de quiosques e restaurantes, atraindo famílias. É bastante utilizada para eventos esportivos e recreativos.

Itaguá

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Praia do Itaguá parece estar se recuperando aos poucos da poluição – Ubatuba

Urbana e imprópria para banhos, é repleta de quiosques. Tem ciclovia e calçadão sombreado por amendoeiras. Na alta temporada, escunas partem da praia em direção às ilhas da região.

Vermelha do Centro

Ubatuba
Vermelha do Centro – Ubatuba

Freqüentada pelos moradores jovens de Ubatuba, tem excelentes ondas para o surf. A areia grossa e solta é tomada por conchas e sombreada por abricós. Tem quiosques rústicos.

Tenório

Ubatuba
Tenório – Ubatuba

Com pedras e correnteza, Tenório é perigosa para banhos. Muitos freqüentadores preferem caminhar na areia ou petiscar nos quiosques. Fica a quatro quilômetros do Centro.

Praia Grande

Ubatuba
Praia Grande – Ubatuba

Um dos mais movimentados points de Ubatuba, praia Grande é freqüentada por jovens e surfistas. Na orla urbanizada há diversos quiosques com boa infra-estrutura. Fica a quatro quilômetros do Centro.

Toninhas

Ubatuba
Toninhas – Ubatuba

As boas ondas reúnem os surfistas, enquanto os banhistas chegam em busca das barracas charmosas e dos restaurantes sofisticados à beira-mar. Fica a oito quilômetros do Centro.

Praia de Fora

Ubatuba
Praia de Fora – Ubatuba

O acesso é por trilha, depois de uma hora de caminhada. Com apenas 200 metros de extensão, a praia de Fora tem ondas muito fortes e mar perigoso, sendo freqüentada apenas por surfistas. Fica a nove quilômetros do Centro.

Barra Seca

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Barra Seca – Ubatuba

A Barra Seca é uma praia pitoresca, com águas calmas e visual privilegiado. O acesso é feito pelo Rio Santos. Ela é separada da Praia do Perequê-açú pelo Rio Indaiá. Tem bares rústicos na praia.

As águas calmas de Barra Seca, no Centro, são boas para a prática de esportes náuticos. Tem bares rústicos para petiscar.

Matarazzo

Ubatuba
Matarazzo – Ubatuba

A praia possui esse nome porque foi residência de veraneio dos Matarazzo. Prainha de fácil acesso por estrada, no final da praia de Iperoig, próxima à imagem de São Pedro Pescador. No alto do morro, vista panorâmica da baía de Ubatuba e de parte da cidade.

Estreita e de fácil acesso. Um morro ao redor descortina vista panorâmica da baía de Ubatuba e de parte da cidade.

Praia do Cruzeiro

Ubatuba
Praia do Cruzeiro – Ubatuba

Urbana, com comércio, jardins e ciclovia, é freqüentemente imprópria para banhos. A Avenida Iperoig concentra bares e restaurantes, com agitada vida noturna.

Litoral Sul

Enseada

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Águas verdes são características marcantes da praia da Enseada – Ubatuba

Com boa infra-estrutura de bares e restaurantes, atrai famílias. O mar de águas tranqüilas é ideal para esportes náuticos. Fica a 9,5 quilômetros do Centro.

A Praia da Enseada é uma das que mais contém leitos em Ubatuba. Vários hotéis e pousadas estão no local, garantindo ao turista um boa opção na escolha de um local para passar o fim-de-semana ou as férias.

A praia é tranquila, assim como suas águas, tornando-se um ótimo local para a família toda, pois não tem o incômodo dos surfistas ou o perigo das águas turbulentas. Vários restaurantes nas proximidades, bem como mercados, sorveterias e outros comércios garantem a autonomia de quem fica por lá.

Perequê-Mirim

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Perequê-Mirim – Ubatuba

Urbanizada, oferece boa infraestrutura e águas tranquilas, reunindo adeptos dos esportes náuticos. Fica a 11 quilômetros do Centro.

Santa Rita

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Santa Rita – Ubatuba

Acessível por trilha, é pequena e com mar calmo que forma piscinas naturais. Fica a dez quilômetros do Centro.

Próxima do Perequê Mirim a praia está dentro de um condomínio que não faz nenhum impedimento quanto a visita de turistas. É uma praia familiar muito pitoresca.

Flamengo e Flamenguinho

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Flamengo e Flamenguinho – Ubatuba

Acessíveis por trilha, têm faixa estreita de areia, mar de águas calmas e vegetação exuberante. Fazem parte do cenário da trilha das Sete Fontes e ficam a 14 quilômetros do Centro.

Praia da Ribeira

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Praia da Ribeira – Ubatuba

De fácil acesso por trilha, é pequena e descortina bonita paisagem do Saco da Ribeira. Fica a 14 quilômetros do Centro.

Praia do Lamberto

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Praia do Lamberto – Ubatuba

Com apenas 50 metros de extensão e de aceso fácil por trilha, tem pequena faixa de areia grossa e branca e mar calmo. Abriga a base do Instituto Oceanográfico da USP, com acesso proibido. Fica a 13 quilômetros do Centro.

Saco da Ribeira

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Porto natural abriga barquinhos de pesca e muitas lanchas – Ubatuba

Porto natural de onde partem as escunas em direção às ilhas Anchieta e das Couves. Fica a 14 quilômetros do Centro.

As centenas de barcos ancorados na Ribeira já garantem uma bela foto, mas a praia em sí não é muito frequentada, pois é pequena e seu acesso é difícil.

Entretanto, é muito tranquila e gostosa de passear e nadar, tornando-se o local predileto para o piquenique de várias familias na temporada.

Sete Fontes

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Sete Fontes – Ubatuba

Acessível por barco ou trilha bastante procurada, tem mar tranqüilo e bares com redes para descanso. Fica a 14 quilômetros do Centro.

14,2 Km ao Sul do Centro, acesso por trilha linda praia afastada, antiga colônia de pescadores, com vista para ilha do mar virado. Possui Sete Fontes e uma pequena gruta. Tem algumas casas e um bar rústico e agradável.

Sununga

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Sununga – Ubatuba

As ondas fortes e o mar revolto atraem os surfistas. De fácil acesso e boa infra-estrutura, a pequena praia abriga a Gruta que Chora, formação rochosa por onde escorre água. Fica a 15 quilômetros do Centro.

15 Km ao Sul do Centro. Praia pequena e de areias grossas. Em dias de mar agitado o espetáculo das ondas batendo nas pedras é magnífico. Tem boa estrutura, com quiosques e fica bem ao lado da Praia do Lázaro, com acesso facilmente feito a pé. Nela se encontra a famosa Gruta que Chora.

Lázaro

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Lázaro – Ponta Direita da Praia – Ubatuba

Tomada por boas barracas de praia e muitas famílias, tem fácil acesso, mar calmo e areias finas, brancas e sombreadas. É muito procurada para a prática de caminhada, corrida, natação e futebol. Fica a 15 quilômetros do Centro.

15 Km ao Sul do Centro A praia do Lázaro possui excelente estrutura hoteleira e comercial. Forma juntamente com a praia da Sununga de um lado e a Domingas Dias do outro um conjunto que agradará a todos os tipos de turistas. A estrutura comercial é boa, com muitas opções de hospedagem e passeios turísticos, além de passeios de escuna saindo do vizinho Saco da Ribeira.

Brava de Fortaleza

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Brava de Fortaleza – O clima selvagem é o principal atrativo – Ubatuba

Selvagem e cercada por vegetação típica da Mata Atlântica, tem águas transparentes indicadas para banho, surf e mergulho. Fica a 20 quilômetros do Centro.

Brava do Sul

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Brava do Sul – Ubatuba

Pequena, deserta e com piscinas naturais, tem estreita faixa de areia grossa e fofa. Fica a 20 quilômetros do Centro.

20 Km ao Sul do Centro, acesso por 7 Km de via secundária praia pequena que ainda mantém as características de origem, ideal para quem procura um lugar tranqüilo nas ondas que arrebentam calmamente próximas à areia, ou no costão onde se formam pequenas piscinas naturais.

Domingas Dias

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Domingas Dias – Ubatuba

As águas protegidas e a infra-estrutura atrai famílias com crianças. Indicada também para mergulho livre. Fica a 16 quilômetros do Centro.

A vista mais bonita que se tem da estrada Rio-Santos em Ubatuba, sem dúvida é da baía da Domingas Dias / Lázaro, um pedaço de tranquilidade em meio ao recente crescimento da economia dos bairros ao redor.

Praias de águas claras e calmas, o Lázaro e a Domingas Dias são bastante frequentadas pelos moradores locais ou turistas que têm casas nas proximidades, já que são inviáveis para a prática do surf. Muitos visitantes preferem simplesmente ancorar seus veleiros, lanchas e escunas em suas águas e curtirem um bom banho de sol.

Dura

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Dura – Ubatuba

De fácil acesso pela rodovia, tem areia monazítica e águas mansas, boa para banho e esportes náuticos. Fica a 20 quilômetros do Centro.

20 Km ao Sul do Centro, areia escura e batida (monazítica), águas mansas no fundo da baía da Fortaleza; boa para surf suas melhores ondas acontecem quando tem ressaca, quebrando no canto esquerdo e no meio formando paredes. Antiga fazenda do séc. XVII, hoje um condomínio.

Praia da Fortaleza

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Praia da Fortaleza – Ubatuba

Emoldurada por amendoeiras, bares rústicos e casas de veraneio, Fortaleza tem mar tranqüilo e perfeito para o mergulho. Fica a 20 quilômetros do Centro.

Praia do Costa

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Praia do Costa – Ubatuba

Deserta e sossegada, tem águas cristalinas e calmas. Fica a 20 quilômetros do Centro.

Vermelha do Sul

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Vermelha do Sul – Ubatuba

Indicada pra a prática de esportes náuticos, é pequena, de tombo, com areias avermelhadas e cercada por vegetação nativa. Não tem infra-estrutura de barracas.

Fica a 20 quilômetros do Centro.

20 Km ao Sul do Centro, acesso por 7 Km de via secundária. Tem esse nome por suas areias apresentarem um tom meio avermelhado. Praia de tombo, recomendada para esportes náuticos. O local tem inúmeras casas de luxo, também é conhecida como praia dos arquitetos.

Cedro

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Cedro – Ubatuba

Muito pequena, primitiva e desabitada, tem ótimas lajes submersas para a prática do mergulho. Acesso por trilha íngreme. Fica a 22 quilômetros do Centro.

4,5 Km ao Sul do Centro, acesso por trilha. Próxima ao farol. Uma bela praia de tombo, pequena e de areias grossa, pouco freqüentada. Tem rancho de pescadores.

Bonete

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Bonete – Ubatuba

Deserta, com areia fofa e mar calmo, tem acesso por trilha – 50 minutos de caminhada. Fica a 24 quilômetros do Centro.

24,2 Km ao Sul do Centro, acesso por trilha. Pequena e deliciosa praia, para quem curte locais mais retirados. No local, apenas um pequeno bar caiçara. O acesso é feito por barco a partir do canto esquerdo da praia da lagoinha ou trilha saindo do mesmo local.

Bonete Grande

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Bonete Grande – Ubatuba

Selvagem e com águas calmas, abriga vila de pescadores, bares e restaurantes rústicos. O acesso é por trilha, depois de uma hora de caminhada. Fica a 24 quilômetros do Centro.

Deserta

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Deserta – Ubatuba

Praia selvagem deserta e com mar aberto e revolto. Difícil acesso a pé (40 minutos de caminhada). Fica a 24 quilômetros do Centro.

Lagoinha

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Lagoinha – Ubatuba

As águas calmas são indicadas para esportes náuticos e crianças. Tem boa infra-estrutura e é ponto de partida dos barcos para passeios pela região. Do outro lado da rodovia ficam as ruínas da Fazenda do Engenho do Bom Retiro da Lagoinha, do século 18. Fica a 24 quilômetros do Centro.

Peres

Ubatuba
Peres – Ubatuba

Acesso por trilha fácil (20 minutos de caminhada), é pequena, com mar calmo e bares rústicos. Fica a 24 quilômetros do Centro.

Sapê

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Sapê – Ubatuba

O mar agitado é bom para o surf. Tem acesso fácil, quiosques e atividades como banana boat, caiaque e passeios de escuna para as ilhas e praias. Fica a 27 quilômetros do Centro.

Dionísia

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Praia da Dionísia – Ubatuba

Com águas tranqüilas e pouco freqüentada, é indicada para a prática de esportes náuticos. Acesso fácil por trilha. Fica a 14 quilômetros do Centro.

O acesso é por trilha partindo do Saco da Ribeira ou de barco. Fica localizada na enseada do Flamengo entre as praias do Flamengo e da Ribeira, com areia compacta e águas tranqüilas é pouco freqüentada.

Maranduba

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Maranduba – Ubatuba

Urbanizada, extensa e com bons trechos para banho. Procurada por famílias. Fica a 28 quilômetros do Centro.

Pulso

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Praia do Pulso – Ubatuba

De areias claras e águas mansas, tem acesso fácil – um quilômetro de caminhada. Própria para banho e esportes náuticos. Fica a 29 quilômetros do Centro.

Esta praia está situada em um condomínio fechado, que não permite a entrada de veículos. A distância de 1 km que separa a entrada deste condomínio até a praia desmotiva aqueles que a desejam visitar, porém existe um outro acesso muito mais perto e por isto mais utilizado através de uma trilha no canto esquerdo da praia da Caçandoca. Seu mar é calmo e limpo, suas areias são claras e fofas e em sua orla existem frondosas árvores que fornecem uma agradável sombra em dias ensolarados. Esta praia não possui infraestrutura, portanto recomenda-se que o visitante leve algo para comer e beber. Bem a sua frente temos a bela vista da ilha de Maranduba. Para chegar esta praia é preciso utilizar uma estrada de terra a partir da rodovia SP-55 e buscar o sentido da praia de Caçandoca.

Brava do Frade

Ubatuba
Brava do Frade – Ubatuba

Acesso por barco ou por trilha difícil. Isolada, é cercada por Mata Atlântica, descortinando vista para Ilhabela. O mar aberto oferece boas ondas para o surf. Fica a quatro 32 quilômetros do Centro.

A praia Brava do Frade é uma praia isolada, seu acesso é por trilhas ou barcos. Ela é mar aberto com ondas fortes, e dela também temos vista para Ilhabela. Fica ao lado do Saco das Bananas, 32 km ao sul do centro urbano de Ubatuba.

Cassandoca

Ubatuba
Cassandoca – Ubatuba

Extensa e de areias brancas, é ponto de partida para trilhas que levam às praias vizinhas. Fica a 32 quilômetros do Centro.

Cassandoquinha

Ubatuba
Cassandoquinha – Ubatuba

Emoldurada por amendoeiras, é pequena, com areias finas e águas calmas e transparentes. Fica a 32 quilômetros do Centro.

Lagoa

Ubatuba
Lagoa – Ubatuba

O nome vem de uma lagoa no canto esquerdo da praia de areias grossas e muitas conchas. De difícil acesso por trilha, abriga as ruínas do casarão de uma antiga fazenda colonial. Fica a 32 quilômetros do Centro.

32 Km ao Sul do Centro, acesso por trilha. Seu nome deve-se à existência de uma lagoa de águas puras do lado esquerdo da praia. Com areias grossas e muitas conchas. Praia de tombo, com o acesso precário. Ruínas de um engenho do século 18 dão um charme histórico ao lugar. Altura do km 82 da Rio-Santos.

Praia Mansa

Ubatuba
Praia Mansa – Ubatuba

Deserta, selvagem e de águas tranqüilas. O acesso é por trilha de nível médio. Fica a 32 quilômetros do Centro.

Fica à 32 km do centro de Ubatuba, sentido sul, por trilha a partir da Ponta Aguda ou por barco.

Essa linda praia selvagem possui uma linda vista para Ilhabela. Suas águas são tranqüilas, praticamente sem ondas.

Ponta Aguda

Ubatuba
Ponta Aguda – Ubatuba

O acesso é difícil, porém, descortina paisagem privilegiada da Ilha do Tamanduá, Ilhabela, São Sebastião e praia da Figueira. Fica a 32 quilômetros do Centro.

Fica 32km ao sul do centro, seu acesso é por trilha. Com poucos moradores, a praia é boa para pesca e esportes náuticos. Acesso por trilha pelo morro da Caçandoca. Praia de mar calmo.

Praia da Figueira

Ubatuba
Praia da Figueira – Ubatuba

Quase deserta, fica dentro de propriedade particular. Fica a quatro 32 quilômetros do Centro.

Praia das Galhetas

Ubatuba
Praia das Galhetas – Ubatuba

Na divisa com Caraguatatuba, é pequena, com areia fina e muitas pedras. Fica a 32 quilômetros do Centro.

À 32 km do centro de Ubatuba, ao Sul, é a primeira praia da cidade, fazendo divisa com Caraguatatuba.

Praia pequena e com muitas pedras. Antigamente abrigava um cais, do qual ainda restam vestígios.

Possui águas claras e calmas.

Raposa

Ubatuba
Raposa – Ubatuba

Acessível por barco ou trilha de nível médio, é desabitada e cercada por mata e altos costões. Tem mar tranqüilo. Fica a 32 quilômetros do Centro.

Acesso por trilha a partir da praia do Pulso ou da Caçandoca, ou de barco. Distante 32 km ao sul do centro de Ubatuba.

Praia pequena, cercada por altos costões, apresenta vegetação exuberante, pois a Mata Atlântica chega até a orla estreita e desabitada.

Situada na área reconhecida como o primeiro quilombo do litoral norte. A trilha é muito bonita, pois nela encontra-se vestígios da nossa história, como ruínas roda d’água etc. O mar é calmo.

Esportes e Ecoturismo

Mergulho e surf são as atividades esportivas mais praticadas em Ubatuba. As boas ondas fazem de Itamambuca e Félix os melhores picos da região, enquanto as ilhas Anchieta e Couves reúnem a turma da máscara e snorkel. No quesito trilhas, é possível chegar a algumas praias dos estado do Rio de Janeiro desbravando a Serra do Mar.

Mergulho

As águas calmas e transparentes das ilhas que circundam Ubatuba fazem da região o melhor ponto do Litoral Norte de São Paulo para a prática do esporte. Na Ilha da Vitória, onde a visibilidade chega a 20 metros, há opções para mergulhadores de todos os níveis. Os iniciantes se reúnem no Saco da Professora e no Saco da Flecheira, com profundidades que variam entre seis e 28 metros, repletos de peixes. Já os experientes seguem para o Costão Leste.

Surf

São muitas as praias boas para a prática do surf em Ubatuba. Ao Norte, as formações perfeitas de Itamambuca fazem dela cenário constante de competições nacionais. Para quem está iniciando no esporte, a praia Grande é a mais indicada, enquanto os mais experientes enfrentam as ondas tubulares e rápidas das praias do Félix e Vermelha do Norte. Ao Sul, o destaque é Toninhas, com ondas grandes em dias de ressaca.

Trekking

Trilhas dos mais variados níveis levam a praias selvagens de Ubatuba e de municípios vizinhos, como Parati e Trindade, no Estado do Rio de Janeiro. As mais percorridas são as do Corcovado (cinco horas), Bonete (45 minutos) e das Sete Fontes (uma hora). Em alguns roteiros há passagens por aldeias indígenas, ruínas de fazendas e cachoeiras. Na Associação dos Monitores de Ecoturismo de Ubatuba, na praia do Tenório, há informações detalhadas de todas as trilhas.

Atrativos Culturais

A singela cultura caiçara se faz presente no Sobradão do Porto, um imponente prédio histórico que vem sendo utilizado como cenário para exposições de artistas locais e apresentações folclóricas de música e dança. Ciência e tecnologia também são atrações em Ubatuba, que revela a diversidade da vida marinha da região e do mundo em um aquário na praia de Itaguá. Na mesma região fica o Museu do Automóvel, com carros fabricados ao longo do século 20.

Projeto Tamar

As visitas monitoradas levam a tanques repletos de tartarugas marinhas, tornando o programa imperdível para quem viaja com os pequenos.

Aquário de Ubatuba

Doze tanques de água doce e salgada reúnem 70 espécies de animais marinhos da fauna local e também de outros oceanos. Em uma área climatizada, as atrações são os pingüins. Anexo ao aquário funciona o Museu da Vida Marinha, com fósseis e peixes empalhados.

Museu do Automóvel

O acervo conta com mais de 20 veículos fabricados entre os anos de 1918 e 1972. Alguns estão sendo restaurados no próprio museu e os trabalhos podem ser acompanhados pelos visitantes, que encontram ainda bicicletas com aro de madeira, lambretas e equipamentos antigos. Há pista de autorama para as crianças.

Sobradão do Porto

A construção datada de 1846 é uma versão litorânea da arquitetura urbana que surgia na Europa. Tombado pelo Patrimônio Histórico Nacional, o prédio neoclássico é gerenciado pela Fundação de Arte e Cultura de Ubatuba (Fundart). O espaço promove exposições temporárias de artistas locais, além de apresentações de dança, música e teatro que retratam a cultura caiçara. Também há venda de artesanato típico, além de CDs, DVD’s e livros que cantam, contam e preservam as tradições da região.

Espaço Viva Ciência

Exposições fixas e itinerantes contam como surgiu a vida na Terra. Peças, como minerais de todos os continentes, meteoritos, fósseis e dinossauros fazem parte do acervo.

Nas Redondezas de Ubatuba

Paraty

Ubatuba
Paraty – Cidade história é repleta de belos recantos

Apenas 80 km separam Ubatuba de Paraty, cidade colonial no Rio de Janeiro. No Centro Histórico, dezenas de sobrados e casarões coloridos abrigam restaurantes, ateliês e lojinhas. A área é tombada como Patrimônio da Humanidade, sendo proibido o tráfego de automóveis pelas ruas em pedras pés-de-moleque. Para curtir praias e ilhas é melhor pernoitar na cidade.

Ilhabela

Ubatuba
Ilhabela

Os ventos atraem os velejadores, enquanto naufrágios e ondas encantam mergulhadores e surfistas. Mas quem não pratica nenhuma das atividades acima também encontra muita coisa para fazer e apreciar na ilha, que oferece 40 praias e 300 cachoeiras, além de restaurantes estrelados. Tudo isso a menos de 90 km.

Praia Maresias

Ubatuba
Praia Maresias – São Sebastião – SP

A cidadezinha espremida entre a estrada e o mar tem bares e boates badalados, reunindo famosos e anônimos nas férias e feriados. A bonita praia que dá nome à vila tem quatro quilômetros de areias claras e mar que agrada a surfistas e a banhistas. Fica a 110 km.

Praia muito badalada, é ponto de encontro da juventude paulistana, que marca presença nos feriadões e férias, dividindo espaço com os surfistas. À noite, os bares e restaurantes charmosos da Av. Francisco Loup deixam o trânsito congestionado na alta temporada. Depois do jantar, todos os caminhos levam à Sirena, a mais concorrida boate da região.

Onde Comer

Simples, porém muito saborosa. Assim é a culinária típica caiçara, que traz delícias como o Azul-marinho, uma peixada que ganha o toque doce da banana-nanica. O nome vem da coloração que o prato adquire depois do preparo, uma vez que as frutas – ainda bem verdes – são cozidas em panelas de ferro, acelerando a oxidação. Em seguida, são misturadas a postas de garoupa (outras opções são badejo, namorado e dourado), cebola, tomate e coentro. O prato é a especialidade dos restaurantes Peixe com Banana e Come-se Bem. Ambos ficam na praia do Cruzeiro, que reúne muitas casas de frutos de mar e de cozinha internacional. Também em Itaguá é grande a oferta de restaurantes variados.

Quando ir

Em Ubatuba chove o ano inteiro em função da proximidade com a Serra do Mar. No verão e nos feriadões todos os serviços e atrações funcionam a pleno vapor. Nestes períodos, porém, o grande movimento causa congestionamentos na cidade e nas estradas de acesso. Na baixa temporada as praias ficam praticamente desertas.

Para curtir as tradições caiçaras vá em junho, quando acontece e Festa de São Pedro Pescador; e em setembro, para acompanhar a emocionante Corrida de Canoas.

Festa de São Pedro Pescador

A festa acontece no final de junho e início de julho, sendo o dia 29 o ponto alto das comemorações. O epicentro dos festejos é a Praça de Eventos da Av. Iperoig, com programação reunindo shows musicais, culinárias diversas – destaque para a tainha na brasa – e manifestações artísticas da cultura caiçara como Xiba, Congada, Folia dos Reis, Dança da Fita, Procissão Noturna de Canoas (iluminadas com tochas)…

Corrida de Canoa Caiçara

O evento acontece em setembro, reunindo canoeiros de todo o litoral Norte, além da turma de Paraty. Batizada como Copa Prof. Joaquim Lauro – organizador da histórica Travessia Ubatuba-Santos, em 1973 -, a corrida dura três dias e é pura adrenalina!

Fonte: feriasbrasil.com.br

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