Curitiba

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Curitiba

Em 29 de março de 1693, Curitiba, capital do estado do Paraná, era fundada. São 311 anos de história para contar sobre esta cidade, considerada modelo de planejamento urbano e qualidade de vida.

Quem veio para ficar

Marcada pela imigração, Curitiba abriga gente de vários países que lá escolheram para viver. Até o século 18, eram os índios, mamelucos, portugueses e espanhóis que predominavam na cidade. Com a emancipação política do Paraná (1854) e o incentivo governamental à colonização na segunda metade do século 19, Curitiba recebeu uma grande leva de europeus.

Alemães, franceses, suíços, austríacos, sírios, libaneses, poloneses, italianos, ucranianos presentes nos centros urbanos ou nos núcleos coloniais, conferiram um novo ritmo de crescimento à cidade e influenciaram de forma marcante os hábitos e costumes locais.

Há muitos anos…

Curitiba
Praça Generoso Marques – 1910

Com o nome de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, Curitiba foi fundada pelo capitão Matheus Martins Leme em 1693. Em 1721, a vila passa a se chamar Curitiba com a visita do ouvidor Raphael Pires Pardinho, a primeira autoridade a se preocupar com o meio ambiente colocando a cidade como uma das principais no mundo quando este é o assunto.

A cidade vivia em extrema pobreza até 1812 quando foi usada como rota dos tropeiros. O comércio cresceu e prosperou com lojas, armazéns e negócios ligados a transporte de gado. Quarenta e um anos mais tarde, Curitiba ganha status de capital do Paraná e dá início ao planejamento urbano com obras de infra-estrutura e reformulação no traçado urbano.

Fonte:Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

Curitiba

Introdução

O ano era 1649. O General Eleodoro Ébano Pereira comanda uma expedição para subir os rios, passar a Serra do Mar e alcançar o Planalto. Tem o objetivo de encontrar ouro e índios e para isso recruta habitantes da Vila de Nossa Senhora do Rosário de Paranaguá, primeiro núcleo urbano do Paraná destinado à exploração do ouro. Os índios Tupi-guarani, Jê e Tingui que já habitavam a região do planalto denominavam-na Core-Etuba , cujo significado era “pinhal” ou “muito pinhão”. A princípio se estabeleceram nas margens do rio Atuba, na localidade chamada Vilinha e, em seguida, mudaram a povoação para onde hoje conhecemos o centro da cidade, a Praça Tiradentes, e ali cresceria a Vila Nossa Senhora Da Luz dos Pinhais.

História

Como quase todas as cidades brasileiras, Curitiba teve como primeiros habitantes os índios das nações Tupi, Guarani e Jê, que tiveram suas culturas transfiguradas com a chegada dos garimpeiros por volta de 1649, em busca de ouro e riquezas da região.

Surgiram os primeiros arraiais e conta a lenda que uma capela foi erguida no lugar indicado por Nossa Senhora da Luz. Assim, nascia em 29 de março de 1693 a Vila de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais. Nesta época o cacique Tindiquera da tribo Tingui pronunciou pela primeira vez o nome da cidade de Curitiba – “Coré-Tuba”, que significa muito pinhão.

Curitiba, conhecida como “Cidade Sorriso”, foi tropeira nos anos 1700, quando os condutores de gados implantaram hábitos, abriram caminhos, criaram e estimularam o comércio.

Em 1842 a vila ascendeu à categoria de cidade, com o nome definitivo de Curitiba, e em 1854 passou a ser a capital do Estado do Paraná.

A partir do século XIX passou a ser um pouco européia, com as imigrações em massa que mudaram o aspecto português da cidade. Os alemães chegaram em 1833, seguidos por poloneses, italianos, ucranianos e orientais no final do século, o que resultou numa alegre mistura que “fez a América” em Curitiba.

A vinda destes imigrantes contribuiu para uma diversificação de interesses da população tradicional, coincidindo com a criação e o início da aplicação da tecnologia na agricultura, com a criação de ferrovias e rodovias, e também com o surgimento de uma mentalidade sindical e cooperativista, exemplificada pelas associações instituídas na época e suas “caixas de socorro”. Também na arquitetura houve uma mudança radical: basta andar pelas ruas e olhar as igrejas de cúpulas bizantinas, as casas com lambrequins e outras construções que são uma influência da imigração.

Através de três grandes planos urbanos, pós-Província com Taulois, dos anos 40 com Agache e Seret/IPPUC de 1965/1970, Curitiba promoveu quatro grandes transformações: urbana, cultural, ambiental e econômica. Neste processo, organizou sua estrutura viária, disciplinou a ocupação do solo, montou um sistema eficiente de transporte coletivo, implantou um grande programa de proteção ao meio ambiente e atingiu níveis invejáveis de qualidade de vida.

Geografia

Com uma população de mais de 1 milhão e meio de habitantes consegue manter uma área verde de 55m2 por habitante.

A cidade de Curitiba, capital do Estado do Paraná, está situada na Região Sul do Brasil: latitude 25º25’48” Sul e Longitude 49º16’15” Oeste. Ocupa uma área de 432,14 km2 . A altitude média é de 934,6m acima do nível do mar. Seu clima é temperado, e com temperaturas médias de 21ºC, no verão, e de 13ºC, no inverno.

Origem

Curitiba deve seu nome à prodigiosa quantidade de araucárias (pinheiro do Paraná) que crescem em seus arredores. em Língua indígena tupi-guarani “curii-tyba” significa muito pinhão ou muito pinheiro. A cidade foi fundada em 29 de março de 1693. A maior parte de sua população de 1,5 milhão de habitantes descende de imigrantes italianos, poloneses, alemães, ucranianos, japoneses, sírios e libaneses.

Capital Ecológica

Com 26 grandes parques e bosques, centenas de praças e jardinetes, conta com o maior parque urbano do Brasil, o Parque Regional do Iguaçu, com 8 milhões de metros quadrados. Ostenta o índice de 52 metros quadrados de área verde por habitante, que junto com programas de educação ambiental e reciclagem do lixo, lhe deram o título de Capital Ecológica do Brasil.

Transporte Coletivo

Reconhecida internacionalmente por soluções inovadoras, algumas premiadas pela ONU, a circulação pela cidade é rápida e segura, garantida por um sistema trinário de vias, com canaletas exclusivas para o transporte coletivo. Curitiba tem o mais eficiente sistema de transporte coletivo do país, com os ônibus da linha direta, os populares “ligeirinhos”, as estações-tubo e os ônibus biarticulados que transportam 270 passageiros.

Atualidade

Hoje Curitiba é uma cidade moderna, com uma economia baseada na existência de indústrias de transformação e beneficiamento, comércio, turismo e prestação de serviços. É uma cidade que vem desenvolvendo projetos com objetivos de uma maior e completa integração e humanização da mesma.

Fonte:www.curitibasites.com

Curitiba

Fundação

Em 29 de março de 1693, o capitão-povoador Matheus Martins Leme, ao coroar os “apelos de paz, quietação e bem comum do povo”, promoveu a primeira eleição para a Câmara de Vereadores e a instalação da Vila, como exigiam as Ordenações Portuguesas. Estava fundada a Vila de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, depois Curitiba.

Origem do Nome

A mudança do nome da vila e da rotina do povoado veio em 1721, com a visita do ouvidor Raphael Pires Pardinho, hoje nome de praça na cidade. Ele foi, provavelmente, a primeira autoridade a se preocupar com o meio ambiente da cidade, iniciando uma tradição pela qual Curitiba hoje é reconhecida internacionalmente.

Já naquela época, o ouvidor determinou aos habitantes que tivessem determinados cuidados com a natureza. O corte de árvores, por exemplo, só poderia ser feito em áreas delimitadas. E os moradores ficavam obrigados a limpar o Ribeiro (hoje Rio Belém), a fim de evitar o banhado em frente à igreja matriz. O ouvidor Pardinho estabeleceu também que as casas não poderiam ser construídas sem autorização da Câmara e deveriam ser cobertas com telhas. As ruas já iniciadas teriam de ser continuadas, para que a vila crescesse com uniformidade.

Esquecida pelos governantes da Capitania de São Paulo, Curitiba passou por um período de extrema pobreza. A prosperidade só viria a partir de 1812, com o tropeirismo. Ponto estratégico do caminho do Viamão a São Paulo e às Minas Gerais, o povoado viu crescer o comércio com a passagem dos tropeiros.

O aluguel de fazendas para as invernadas transferia os habitantes do campo para o povoado. Surgiram lojas, armazéns e escritórios de negócios ligados ao transporte de gado. Junto com o desenvolvimento, em 1853 foi conquistada a emancipação do Paraná. Curitiba se tornou capital, dona de seu destino.

Curitiba é uma palavra de origem Guarani: kur yt yba quer dizer “grande quantidade de pinheiros, pinheiral”, na linguagem dos índios, primeiros habitantes do território. Nos primórdios da ocupação humana, as terras onde hoje está Curitiba apresentavam grande quantidade de Araucaria angustifolia, o pinheiro-do-Paraná. A árvore adulta tem a forma de uma taça. Sua semente é o pinhão, fonte de proteína e alimento de grande consumo, in natura ou como ingrediente da culinária regional paranaense. O pinhão servia de alimento a um pássaro também encontrado em grande quantidade no começo da ocupação do território: a gralha-azul (Cyanocorax caeruleus). De corpo azulado e cabeça preta, a gralha-azul, diz uma lenda, colhia o pinhão com o bico e o enterrava no solo para consumo posterior. Desses pinhões enterrados acabavam nascendo novos pinheiros.

Locais Turísticos

Rua 24 Horas

Criada em 1992, é a primeira rua do País projetada em espaço fechado. Seu restaurante, lanchonetes, bares e lojas (são 42) nunca fecham. Nos 120 metros de comprimento da Rua 24 horas – com estrutura metálica em arcos e cobertura de vidro – os turistas e curitibanos se divertem e fazem compras. O grande relógio na entrada mostra que não existe hora para um bom bate-papo, regado a chope ou café.

Teatro Guaira

Curitiba

Criado em 1912, o Teatro Guaíra foi sucessor do primeiro teatro oficial do Paraná, o Theatro São Theodoro, cuja construção data de 1884. A construção do prédio atual do Teatro Guaíra foi iniciada em 1952, pelo então governador Bento Munhoz da Rocha Netto, com projeto do engenheiro Rubens Meister. Foi construído em etapas e inaugurado, finalmente, em 1974.

Este importante espaço cultural, um conjunto arquitetônico majestoso com 12.500 metros quadrados, abriga três salas de espetáculos: o auditório Bento Munhoz da Rocha com 2.173 lugares, o auditório Salvador de Ferrante com 504 e o auditório Glauco Flores de Sá Brito com 113 lugares.

pera de Arame

Curitiba

Uma passarela elevada, sobre um lago de 7.200 m², dá acesso a esse teatro construído em uma pedreira desativa, inaugurado em 1992. A Ópera é uma das principais atrações da cidade. São 1.998 lugares, entre platéia e camarotes, e 400 m² de palco. Projetado pelo arquiteto Domingos Bongestabs, foi todo construído em aço e coberto com policarbonato transparente. Completa o cenário uma cascata de dez metros de altura.

Torre Panorâmica

Curitiba

Suporte dos serviços de telecomunicações, tem 109,5 metros de altura, o que equivale a um edifício de 40 andares. Construída pela Telepar e inaugurada em dezembro de 1991, permite do mirante uma visão de 360 graus da cidade. No térreo há uma exposição de telefones antigos e salas de projeção de vídeos. As visitas são coordenadas pela Secretaria Municipal de Turismo.

Teatro Paiol

Curitiba

Antigo depósito de pólvora do Exército, de construção circular, construído em 1906. Anos depois de desativado, foi transformado pela Prefeitura em espaço de artes cênicas e musicais em 27 de dezembro de 1971. Mantendo as características da construção original, o projeto do arquiteto Abrão Assad adaptou ao antigo paiol um teatro em formato de arena com 225 lugares. No espetáculo inaugural, o palco reuniu Vinícius de Moraes, Toquinho, Marília Medalha e o Trio Mocotó. O poeta batizou a casa com uma dose de uísque e para ela compôs a música “Paiol de Pólvora”.

Memorial Árabe

Curitiba

Homenagem à colônia árabe, integrada à cidade desde o início deste século, com expressiva contribuição ao desenvolvimento do comércio. Localizado na Praça Gibran Khalil Gibran, em frente ao Passeio Público, o Memorial Àrabe abriga uma biblioteca pública, com significativo acervo universal e específico da cultura árabe, e conexão com a internet.

Memorial Japonês

Curitiba

Em 1993, a Praça do Japão foi revitalizada e ganhou a Casa da Cultura, um memorial de integração. Nesse pagode é possível conhecer as minúcias das dobraduras de papel (origami), da arte floral (ikebana) e dos poemas de três versos (hai-kais). O Buda no centro do lago marca a irmandade entre Curitiba e Himeji, e transmite toda a paciência e arte dos japoneses, no Brasil desde 1908.

Memorial Ucraniano

Curitiba

É uma homenagem ao centenário da chegada dos primeiros ucranianos a Curitiba. Implantado no Parque Tingüi em 1995, o memorial expõe uma réplica da mais antiga igreja ucraniana do Brasil, a de São Miguel da Serra do Tigre, em Mallet, interior do Paraná. As telhas de pinho e a cúpula de bronze abrigam hoje um museu. No palco ao ar livre acontecem apresentações de danças típicas desse país do leste europeu.

Memorial da Imigração Polonesa (Bosque do Papa)

Curitiba

Verdadeiro museu ao ar livre, é composto de sete casas de troncos encaixados, sem pregos, transplantados das antigas colônias de poloneses do entorno de Curitiba. Fala das lutas e da fé dos pioneiros da etnia, aqui estabelecida desde 1871. Inaugurado em 1980, logo após a visita do Papa João Paulo II a Curitiba.

Bosque Alemão

Curitiba

Lembra as tradições dos povos de língua alemã, que fazem parte da história da cidade desde 1833. Situado no Jardim Schaffer, um dos pontos mais altos de Curitiba, tem a trilha de João e Maria, dos contos dos irmãos Grimm, a Casa Encantada, o Oratório Bach e a Torre dos Filósofos.

Mercado Municipal

Curitiba

Fundado em 02 de agosto de 1958, até hoje o Mercado Municipal é o principal e mais tradicional endereço para compras de Curitiba. Nas bancas de hortigranjeiros e nas lojas de delicatessens, o consumidor encontra produtos como: bebidas, queijos e vinhos de diversas procedências, ervas medicinais, temperos e especiarias, iguarias, conservas,

pescados, embutidos, carnes exóticas e com cortes especiais. Pode-se curtir momentos agradáveis nos restaurantes etnicos na praça da alimentação onde é ponto de encontro dos curitibanos de diversas gerações.

Perfil

Curitiba é a capital do Paraná, um dos três Estados que compõem a Região Sul do Brasil. Sua fundação oficial data de 29 de março de 1693, quando foi criada a Câmara.

No século XVII, sua principal atividade econômica era a mineração, aliada à agricultura de subsistência.O ciclo seguinte, que perdurou pelos séculos XVIII e XIX, foi o da atividade tropeira, derivada da pecuária. Tropeiros eram condutores de gado que circulavam entre Viamão, no Rio Grande do Sul, e a Feira de Sorocaba, em São Paulo, conduzindo gado cujo destino final eram as Minas Gerais. O longo caminho e as intempéries faziam com que os tropeiros fizessem invernadas, à espera do fim dos invernos rigorosos, em fazendas como as localizadas nos “campos de Curitiba”. Aos tropeiros se devem costumes como o fogo de chão para assar a carne e contar “causos”, a fala escandida – o sotaque leitE quentE -, o chimarrão (erva-mate com água quente, na cuia, porque os índios a utilizavam na forma de tererê, com água fria), o uso de ponchos de lã, a abertura de caminhos e a formação de povoados.

No final do século XIX, com o ciclo da erva-mate e da madeira em expansão, dois acontecimentos foram bem marcantes: a chegada em massa de imigrantes europeus e a construção da Estrada de Ferro Paranaguá-Curitiba, ligando o Litoral ao Primeiro Planalto paranaense.

Os imigrantes – europeus e de outros continentes -, ao longo do século XX, deram nova conotação ao cotidiano de Curitiba. Seus modos de ser e de fazer se incorporaram de tal maneira à cidade que hoje são bem curitibanas festas cívicas e religiosas de diversas etnias, dança, música, culinária, expressões e a memória dos antepassados. Esta é representada nos diversos memoriais da imigração, em espaços públicos como parques e bosques municipais.

A “mítica imigrante do trabalho” (observação do poeta Paulo Leminski, falecido no século passado) aliada a gestões municipais sem quebra de continuidade, acabou criando uma Curitiba planejada – e premiada internacionalmente, em gestão urbana, meio ambiente e transporte coletivo.

A capital do Estado do Paraná, formada num altiplano 934 metros acima do nível do mar, carente de marcos de paisagem oferecidos pela natureza, acabou criando suas principais referências pela ciência e pela mão humana.

No século XX, no cenário da cidade planejada, a indústria se agregou com força ao perfil econômico antes embasado nas atividades comerciais e do setor de serviços. A cidade enfrentou, especialmente nos anos 1970, a urbanização acelerada, em grande parte provocada pelas migrações do campo, oriundas da substituição da mão-de-obra agrícola pelas máquinas.

Curitiba enfrenta agora o desafio de grande metrópole, onde a questão urbana é repensada sob o enfoque humanista de que a cidade é primordialmente de quem nela vive. Seu povo, um admirável cadinho que reuniu estrangeiros de todas as partes do mundo e brasileiros de todos os recantos, ensina no dia-a-dia a arte do encontro e da convivência. Curitiba renasce a cada dia com a esperança e o trabalho nas veias, como nas alvoradas de seus pioneiros.

Fonte:www.curitiba.pr.gov.br

Igrejas e Templos em Curitiba

Catedral Basílica Menor de Curitiba

Localizada onde Curitiba nasceu como cidade, na Praça Tiradentes, inicialmente era uma pequena capela de madeira, que em 1715 foi elevada à Primeira Igreja Matriz. Foi então erguida uma outra matriz, de pedra e barro, em estilo colonial. Em 1860, por ocasião do levantamento das torres, a construção apresentou rachaduras o que motivou, em 1875, sua completa demolição. Neste período a Igreja Matriz passou a ser a Igreja do Rosário. A inauguração da atual Igreja foi em 1893, construída em estilo neogótico e inspirada na Sé de Barcelona. A imagem original, dedicada a Nossa Senhora da Luz, veio de Portugal sendo entronizada em 1640. Encontra-se hoje no Museu Paranaense, sendo a imagem que está atualmente na igreja, a terceira de uma série. Em seu interior existem vitrais, doados por famílias tradicionais curitibanas; móveis e púlpitos em alto relevo, entalhados em imbuía. Foi restaurada em 1993, e em 08 de setembro do mesmo ano passou a denominar-se Catedral Basílica Menor. Localiza-se na Rua Barão do Serro Azul, 31.

Igreja da Ordem Terceira de São Francisco das Chagas

Construída em 1737, é a mais antiga de Curitiba. Seu nome original era Nossa Senhora do Terço, só mudado com o surgimento da Ordem de São Francisco em Curitiba, em 1746. Em anexo, foi construído em 1752, um convento que funcionou até 1783, dirigido por religiosos franciscanos. Em 1834/35 desabou o vigamento da igreja e apesar da reconstrução da parte desmoronada, continuou em péssimas condições. Mesmo assim, com a chegada dos colonos poloneses, serviu-lhes de paróquia. Em 1880, com a visita do imperador D. Pedro II, foi promovida a restauração definitiva da igreja. A torre foi concluída em 1883 e os sinos doados pelos senhores da erva-mate. A partir de então, tornou-se sede da vida espiritual dos alemães, sendo os ofícios celebrados no idioma alemão até 1937. Estas reformas descaracterizaram suas linhas arquitetônicas, originariamente coloniais, dando-lhe características indefinidas, com a torre lembrando o estilo mourisco segundo alguns, ou neogótico, segundo outros. Foi tombada em 1965 e novamente restaurada no período de 1978/80, dentro de uma filosofia conservadora, marcando a autenticidade de nossa paisagem histórica. Localiza-se no Largo da Ordem – Setor Histórico.

Igreja de Nossa Senhora do Rosário de São Benedito

Consta como sendo a segunda Igreja de Curitiba, construída por escravos em 1737. Era a Igreja dos Pretos de São Benedito. Com a abolição da escravatura, perdeu sua razão de ser, só sendo conservada por estar localizada junto ao caminho do cemitério. Passou a ser chamada a igreja dos mortos, por ser ali um local de encomendação. Durante a construção da atual catedral de Curitiba, serviu de matriz (1875-1893). Seu estilo era originariamente colonial. Em 1931 foi demolida dado o seu péssimo estado de conservação. Em 1946, a nova Igreja do Rosário foi inaugurada. Em estilo barroco tardio, têm a fachada em azulejos, originais da antiga capela. Enfeitam suas paredes os passos da Paixão em azulejaria recente, em estilo português. Em sua entrada está o túmulo do Monsenhor Celso, pároco da cidade e cura da Catedral por 21 anos, falecido em 1931. Localiza-se na Praça Garibaldi, s/nº Setor Histórico.

Igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro

Os padres redentoristas chegaram ao Paraná por volta de 1945, estes usaram a pequena igreja da família Leão, situada na Avenida João Gualberto e dedicada a Nossa Senhora da Glória. Em 1960 foi realizada a primeira novena que contava com 60 pessoas. Com o aumento do número de fiéis, fez-se necessária à construção de uma igreja maior. O local onde está atualmente a igreja pertencia na época à colônia portuguesa que ali iria construir a Praça de Portugal. Conforme acordo entre a Prefeitura de Curitiba e a colônia, foi cedido o local para sua construção. Suas obras foram iniciadas em 1966 e concluídas em 1969. A execução do projeto é do engenheiro Kassai. Seu estilo é oriental moderno, de linhas arrojadas e com uma imensa cúpula. Sua torre é separada do prédio da igreja e as paredes são em pedra-ferro, com o interior funcional. Na sala ao lado direito da entrada, existem cadeiras especiais para as mães sentarem com seus filhos no colo durante a novena. O quadro original de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro teria sido pintado, segundo a versão tradicional, por São Lucas. Foi venerado durante muitos anos na Igreja de Santa Sofia, transformada numa mesquita em Constantinopla, hoje Istambul. Este quadro foi destruído, ficando, porém, algumas cópias do original. Seu estilo é bizantino e traz Maria, Mãe de Jesus, o Menino Deus e os arcanjos São Gabriel e São Miguel. Localiza-se na Praça Portugal, s/nº em frente ao Estádio Couto Pereira – Alto da Glória.

Templo Rosacruz

A atual Grande Loja da Jurisdição de Língua Portuguesa nasceu com a denominação de Grande Loja do Brasil, no Rio de Janeiro, em 1956. Em 1960 foi transferida para Curitiba, no Paraná, quando foi dado início a construção da sua sede própria inaugurada em 1964. O Templo faz parte de um conjunto arquitetônico de sete edifícios, onde funcionam a Administração Geral, o Auditório H. Spencer Lewis, Biblioteca Alexandria, o Espaço de Artes Francis Bacon, a Escola Rosacruz Integrada-ERCI, o Memorial, cuja construção foi inspirada no Aknaton’s Shrine, do Parque Rosacruz de San José na Califórnia-EUA, o Museu Egípcio e Rosa Cruz com um acervo constituído de reproduções de peças egípcias de várias dinastias. É o único museu de réplicas egípcias na América do Sul, e o segundo no Brasil com uma múmia autêntica da XXII Dinastia, Novo Império, vinda do Museu Egípcio de San José na Califórnia-EUA. Destaca-se ainda a Morada do Silêncio, local de retiro místico situado a 40 km de Curitiba, no município de quatro Barras. A Ordem é atualmente conhecida por AMORC-Antiga e Mística Ordem Rosae Crucis, que tem por finalidade a investigação, o estudo e a aplicação das leis naturais e espirituais.
Localiza-se na Rua Nicarágua, 2453 Bacacheri.

Templo das Musas

Em estilo grego clássico, inaugurada em 22 de setembro de 1918. É sede mundial do Instituto Neo-Pitagórico fundado pelo paranaense Dario Vellozo em 26 de novembro de 1909. Destina-se ao estudo, ao desenvolvimento das faculdades superiores do Ser, ao altruísmo, inspirado nos Versos de Ouro de Pitágoras, para a Cultura, para a Verdade, para a Justiça, para a Liberdade, para a Paz, para a Fraternidade e para a Harmonia. Possui biblioteca especializada e a consulta somente é permitida mediante hora marcada. Localiza-se na Rua Dario Vellozo, 460 – Vila Izabel.

Templo Budista Honpa Hongwandji

Inaugurado em 28 de abril de 1996, é o primeiro templo budista da cidade. Construído com recursos vindos do Japão e da comunidade local, o templo ostenta uma arquitetura moderna, porém guarda traços das edificações tradicionais japonesas. Suas instalações foram projetadas para sediar cultos, seminários, palestras e outros eventos.

O Budismo teve sua base inicial na Índia no século V – A.C. sendo mais tarde levado à China e ao Japão e conta com aproximadamente 500 milhões de adeptos em todo o mundo, sendo que atualmente há 55 templos budistas no Brasil. No Paraná calcula-se que existam 10.000 adeptos, com templos também em Londrina e Maringá. Localiza-se na Rua Gilda Pitarch Forcadell, 155 Uberaba.

Mesquita Muçulmana de Curitiba

Também denominada de Mesquita de Al Imam Ali Ibn Abi Taleb, não possui detalhes tão complexos como as do Oriente, mas é considerado um prédio de grande semelhança, inclusive em suas torres. Construída em 1977, possui eventos expressivos, delineados pelos cinco pilares do Islam, que são as estruturas básicas da vida espiritual: Declaração de Fé, Oração, Jejum durante o mês Sagrado de Ramadam, Zakat e Peregrinação. Visitas para grupos, mediante prévia autorização. Localiza-se na Rua Kellers, 383 – São Francisco.

Museus em Curitiba

Museu Paranaense

Fundado em 1876 pelo desembargador e historiador Agostinho Ermelino de Leão, teve várias sedes desde sua fundação. A primeira foi na Praça Zacarias, lá permanecendo por vinte e cinco anos, mas devido ao aumento de seu acervo, foi transferido para Rua Dr. Muricy, ali ficou por treze anos, mudando-se depois para a Rua São Francisco, onde funcionou por dezessete anos sob a administração de seu diretor, o historiador Romário Martins. Porém o museu sofreu nova transferência para o Batel. A nova sede foi demolida, obrigando a mudança para uma residência particular, na Rua Treze de Maio, onde permaneceu em péssimas condições até ser transferido para a Praça Generoso Marques. Este edifício apresenta características neoclássicas e “art-nouveau”. Inaugurado em 1916 com a finalidade de abrigar a Prefeitura de Curitiba, que ali permaneceu até 1969. Foi projetado pelo então prefeito, o engenheiro Cândido Ferreira de Abreu, com a colaboração do escultor Roberto Lacombi e tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico do Paraná em 1964. Seu acervo foi tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico do Paraná e Nacional em 1972.

Desde dezembro de 2002, ocupa uma nova sede, o Palácio São Francisco, construído na década de 20 para moradia da família Garmatter, que entre 1938 e 1953 funcionou como Palácio do Governo Estadual. De março de 1987 a novembro de 2002 abrigou o Museu de Arte do Paraná, hoje extinto.

Sua sede está estruturada para a realização de projetos e atividades culturais, atingindo os diversos segmentos sociais. Possui laboratórios, biblioteca, auditório, além de salas de exposições permanentes e exposições temporárias.

Museu Oscar Niemeyer

Com características de museu do século XXI, tevê sua inauguração em 22 de novembro de 2002, com a presença do Presidente da República Fernando Henrique Cardoso e do arquiteto Oscar Niemeyer.

O projeto é assinado por Oscar Niemeyer, considerado o maior arquiteto do Brasil, que, a convite do Governo do Paraná, aceitou modificar o projeto original do Edifício Castello Branco, de sua autoria. C onstruído em 1976 para abrigar o Instituto de Educação do Paraná, funcionava como área administrativa do Estado, numa construção de concreto protendido com vãos e balanços incomparáveis em outros edifícios públicos e com espaços livres maiores. Além de reformular a estrutura do prédio já existente, com 27.000 m², houve uma ampliação no projeto, com melhorias gerais para atender os padrões internacionais de instalações museológicas, dando origem a uma arrojada estrutura em concreto armado, em formato de “olho”, que abriga um salão de exposições de 2100 m².

O Edifício Castello Branco foi remodelado e conta com três pisos: Piso Inferior (salão de ingresso, cafeteria, livraria, lojas e áreas diversas de estar, exposições, serviços de apoio, manutenção de acervos, etc); Piso Térreo (exposições públicas, auditório com 400 lugares, restaurante e área para a recepção de visitantes); e Piso Superior (áreas destinadas a exposições, administração, centro de documentação, setor de comunicação, área de apoio a curadorias).

Museu de Arte Sacra

O Museu de Arte Sacra da Arquidiocese de Curitiba é o coroamento do processo de restauração do mais antigo templo existente na cidade – a Igreja da Ordem Terceira de São Francisco das Chagas. Ocupou anteriormente as dependências do Seminário Menor da Arquidiocese, na Rodovia do Café. Com a restauração da Igreja da Ordem em 1978, optou-se pela criação de um espaço definitivo para o museu, que foi inaugurado ao anexo da igreja, em 1981. A peça mais valiosa do acervo é o altar-retábulo lateral da antiga Matriz, um resgate do passado barroco da cidade. Há relíquias das principais igrejas de Curitiba; a da Ordem Terceira, da Catedral Metropolitana, de Nossa Senhora do Rosário e a de São Francisco de Paula (nunca concluída com parte da construção conservada ainda na Praça João Cândido). Em seu acervo existem peças preciosas como a imagem de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, datada da segunda metade do século XVIII; a do Bom Jesus dos Pinhais, em terracota, de fins do século XVII e a de Nossa Senhora do Terço, em madeira policromada, entre outras peças. Existe ainda um espaço reservado às exposições temporárias.

Museu do Expedicionário

Mantido pela Legião Paranaense do Expedicionário, órgão dos ex-combatentes residentes no Paraná e que serviram na Força Expedicionária Brasileira (FEB) durante a II Guerra Mundial. Foi criado em 1946, e desde 1980 é vinculado à Secretaria de Estado da Cultura. Seu acervo é composto por material bélico, medalhística, indumentária, fotografias, documentos e jornais referentes a II Guerra Mundial.

Museu de Arte Contemporânea

Seu acervo é formado de pinturas, esculturas, desenhos, gravuras e outras manifestações de artistas brasileiros, em especial paranaenses, tendo por finalidade preservar e divulgar a arte contemporânea. Foi criado em 1970, sendo que desde 1974 se encontra na Praça Zacarias, que em 1978 sofreu ampla reforma e restauração. Este prédio, tombado pelo Patrimônio Histórico, teve sua construção iniciada em 1926 e foi inaugurado em 1928, como sede da Secretaria de Saúde Pública, depois da Secretaria do Trabalho e Assistência Social que ocupou até 1973. O Museu oferece para escolas e grupos interessados, visitas monitoradas de segunda-feira a sexta-feira das 10h às 12h e das 14 às 18h, com prévio agendamento.

Museu da Imagem e do Som

Criado em 1969 junto ao Museu de Arte Contemporânea ficou desativado de 1980 a 1984, voltando a funcionar em 1985. Tem como finalidade preservar e resgatar a memória audiovisual do Paraná, através de discos, filmes, fitas de áudio e de vídeo, depoimentos e registros da história oral, partituras, fotografias, documentos e equipamentos fotográficos e de som. Informações Tel. (0xx41) 3351-6682 / 3351-6687 e-mail: mis@pr.gov.br . Localiza-se na Rua Máximo João Kopp, 274 – Santa Cândida.

Museu Alfredo Andersen

Após o falecimento de Alfredo Andersen, sua residência foi desapropriada pelo Estado, para nela ser realizado o sonho que o Mestre acalentou em vida; uma escola de artes acessível a toda a comunidade. Nesta edificação do século XIX, foi criada em 1947 a Casa de Alfredo Andersen, que em 1979 passou a denominar-se Museu Alfredo Andersen e vinculada a Secretaria de Estado da Cultura. Esta casa onde Andersen viveu e ensinou sua arte de 1915 a 1935, tem por finalidade cadastrar, expor, preservar, e divulgar a obra e a memória do Mestre, cuja contribuição para as artes plásticas lhe valeu o título de “Pai da Pintura Paranaense”.

Museu Metropolitano de Arte de Curitiba – MUMA

Projetado em 1977, para ser o Centro Comercial do Terminal de Transporte Coletivo do Portão, a construção nunca chegou a funcionar como o previsto. Após a doação à Prefeitura Municipal, em 1985, do acervo particular do artista paranaense Poty Lazzarotto, contendo obras de vários artistas e exemplares de arte popular, optou-se pela adaptação do prédio, com a inauguração do Museu Municipal de Arte, em 5 de maio de 1988. Em 22 de agosto de 1996 o espaço é renomeado para Museu Metropolitano de Arte de Curitiba – MUMA, um espaço aberto para todas as manifestações das artes plásticas, com o objetivo de preservar, conservar e divulgar o acervo de arte do município.

Museu de História Natural – Bosque Capão da Imbuia

O acervo existente desde 1935 esteve abrigado no Museu Paranaense até 1956. Desta data em diante, se integrou a diversas instituições, sendo que em 1981 passou a ser administrado pela Prefeitura Municipal, em sede própria no Capão da Imbuia.

Ligado a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, desenvolve pesquisas na área zoológica, abrangendo mamíferos, aves, répteis, anfíbios, peixes, insetos, aracnídeos, moluscos e parasitas, estando cada uma dessas áreas representadas por coleções científicas. Também se realizam trabalhos de pesquisas em espécies ameaçadas de extinção nas diversas regiões do Estado.

Ocupando uma área de 36.000 m², conta com um setor expositivo voltado ao público em geral, sendo que na exposição externa “No Caminho das Araucárias” em meio ao bosque, existem 12 vitrines e painéis ao longo de uma passarela elevada de aproximadamente 400 metros que mostra as inter-relações encontradas na floresta de araucária angustifolia. A exposição interna enfoca o tema “Ecossistemas Brasileiros” onde estão representados a Floresta com Araucária, a Floresta Tropical, o Cerrado e o Banhado, mostrando a extraordinária diversidade de vida animal e vegetal existente e a importância de sua conservação. O Museu encontra-se dentro do Bosque Capão da Imbuia.

Centros Culturais e Construções Históricas em Curitiba

Conservatório de Música Popular Brasileira de Curitiba

Foi inaugurado no ano de 1992 e em outubro de 1993 mudou-se para a sua sede definitiva, cujo prédio é um projeto de reciclagem do Solar dos Guimarães, edificação de três pavimentos em pedra e tijolo construída no último quartel do século XIX, no Setor Histórico. Destruído por um incêndio em 1979 que deixou em pé apenas as paredes externas, o sobrado serviu também como hotel e casa comercial.

No campo do ensino o Conservatório vem se firmando como escola de excelência desenvolvendo diversos projetos que reúnem os melhores instrumentistas e professores do país.

Funciona ali uma biblioteca com volumes específicos de músicas, reportagens sobre artistas da MPB e fonoteca. O Conservatório promove também Bate Papos Musicais com artistas de renome nacional de passagem por Curitiba e na Praça Jacob do Bandolim (anexo ao local) abre espaço para músicos e grupos locais apresentarem seus trabalhos. Possui ainda quatro corpos artísticos; a Orquestra À Base de Corda, a Orquestra À Base de Sopro, o Vocal Brasileirão (adultos) e o Coral Brasileirinho (crianças), cujo objetivo é o estímulo, registro e a memória das muitas expressões da musicalidade do povo.

Casa Romário Martins

Construção em estilo colonial do século XVIII é o segundo prédio mais antigo da cidade, ao lado do primeiro ainda preservado, a Igreja da Ordem. A edificação foi desapropriada pela prefeitura em 1970 e os trabalhos de restauração iniciaram-se em 1973. O arquiteto responsável foi Cyro Corrêa Lyra. As transformações, realizadas ao longo de dois séculos, haviam desfigurado totalmente o interior e o exterior do velho prédio, por reformas indevidas ou placas de propaganda em sua fachada. Antes funcionava ali um armazém de secos e molhados e com a restauração foi basicamente, recuperado o aspecto externo. Interiormente o prédio quase não possui divisões, apenas um miolo fechado, e o restante funciona como galeria. Inaugurada no final de 1973, com a presença de sua filha Azurita Martins Alice. Ao contrário do que se pensa, Romário Martins, nunca teve, em vida, uma ligação a esta casa. Seu nome é uma homenagem póstuma ao brilhante escritor e historiador que nos legou uma bagagem cultural importante, colaborando em vários setores de nossa vida pública. É vinculada à Fundação Cultural de Curitiba e objetiva a promoção de exposições de artistas paranaenses.

Casa Culpi

Quando Santa Felicidade fazia parte da rota que levava ao Norte Pioneiro do Paraná, o principal ponto de encontro dos caminhoneiros foi o armazém Culpi, uma das primeiras casa construídas em Curitiba pelos imigrantes italianos, em 1897 a “Casa Culpi” foi vendida à Prefeitura Municipal, em 1º de abril de 1990, depois de restaurada, se transformou em um Memorial da Imigração Italiana, reconstituindo o estilo de vida dos italianos que chegaram à cidade no século passado. Ali, também funcionam os cursos de língua italiana e artes plásticas, além de exposições permanentes e temporárias.

Casa Andrade Muricy

Inaugurada em 26 de junho de 1998, se propõe a realizar, em suas dependências, mostras de consagrados artistas nacionais e internacionais, promover intercâmbio com instituições afins, realizar atividades culturais e didáticas e apoiar iniciativas de entidades congêneres.

O prédio foi construído entre 1923 e 1926, a antiga construção inaugurada na gestão do então Presidente do Estado, Caetano Munhoz da Rocha abrigou, além das Coletorias Estaduais, a Repartição de Água e Esgoto e a Junta Comercial. Ali também funcionou a Secretaria de Finanças, algumas Coordenadorias da Secretaria da Cultura, a Sala Miguel Bakun e setores voltados para a música. O subsolo sediou o escritório da Funarte e mais tarde a Bienal do Design. Ocupando toda a testada da quadra, a edificação tombada pelo Patrimônio Histórico e Artístico do Paraná em 1977, possui três fachadas: a principal voltada para a Alameda Doutor Muricy e as demais para as Ruas Saldanha Marinho e Cruz Machado. Na sua parte posterior está interligado ao prédio da Secretaria de Estado da Cultura. Representante do ecletismo arquitetônico dominante à época de sua construção, o edifício tem as fachadas ornamentadas com ressaltos de motivos vegetais, envolvendo vãos do pavimento térreo. A composição da fachada principal é simétrica, tendo o eixo central marcado pela porta de entrada, ladeada por colunas jônicas encimadas por sacada sustentada por modilhões e guarnecida por guarda-corpo de delicada serralheria. No interior do edifício, pelo tratamento mais requintado destaca-se o vestíbulo, enriquecido por escadaria em mármore branco que dá acesso ao andar superior; é iluminado, ao nível do patamar intermediário da escada, por um precioso vitral policromado desenhado com motivos florais.

Solar do Barão

O prédio foi construído entre 1880 e 1883 pertencia a Ildefonso Pereira Correia, o Barão do Serro Azul, sediando por vários anos o comando da 5ª Região Militar. O trabalho de restauração foi feito pelo arquiteto Cyro Corrêa Lyra e o mesmo é composto por três unidades; Bloco Central – de maior valor histórico; Bloco B – que serviu de casa para a Baronesa depois da morte do Barão e o Bloco C construído pelo exército há aproximadamente 40 anos. Atualmente, funciona como um Centro de Arte e Lazer, mantendo diversos cursos; ensaios, inclusive da Camerata Anticqua, Orquestra de Harmônicas e Coral de Curitiba; auditório; exposições de fotos e jornais; gibiteca, centro de documentação, laboratório fotográfico; oficina de serigrafia em papel; atelier de xilogravura, litografia e gravura em metal; os Museus do Cartaz, da Gravura e de Fotografia.

Palacete Wolf

Há evidências de que tenha sido mandado construir em 1880, por Fredolin Wolf, filho de José Wolf, o primeiro membro da família austríaca que chegou em Curitiba por volta de 1854. Apesar das diversas locações e sublocações servindo às mais diferentes finalidades, o casarão sempre pertenceu a família Wolf, que nunca porém, nele residiu.

Da presumível data de sua construção até 1888, o palacete situado na então Praça Doutor Faria Sobrinho, mais tarde denominada Praça do Rosário e hoje Praça Garibaldi, abrigou dois colégios: o Parthenon Paranaense e o Colégio dos Franciscanos. Quando da Proclamação da República em 1889, residia na mansão, a família do Doutor Joaquim Monteiro de Carvalho e Silva que em 1891 integrou a Junta Governativa do Governo Provisório, juntamente com Lamenha Lins e o Coronel Roberto Faria, obrigando-se a transformar sua residência, em sede da Junta Governativa.

Com a chegada de Gumercindo Saraiva, líder rebelde da Revolução Federalista, o casarão passou a sediar também o Quartel do 5º Distrito (equivalente ao atual Quartel da região).

Sabe-se ainda, que em 1897 foi sede do Quartel da Força Policial, que ali permaneceu até o ano de 1900. Abrigou também o Colégio Internacional e entre os anos de 1911 a 1913 foi sede da Câmara e da Prefeitura Municipal. Em 1914, instalou-se na parte superior a Loja Maçônica e na parte térrea, o atelier da pintura e professora Gina Bianchi, que entre seus alunos destacou-se Theodoro de Bona. Com a mudança da Loja Maçônica, a família Bianchi transferiu-se e sublocou a parte térrea, lá permanecendo até 1956. Sediou, ainda, a Livraria Braun, entre os anos de 1958 e o início dos anos 1970, quando a Prefeitura Municipal adquiriu e restaurou o imóvel.

Pelo Decreto Municipal 145/74 o palacete foi declarado de Utilidade Histórica, sendo reinaugurado a 5 de março de 1975 e desde então, abriga a sede da Fundação Cultural de Curitiba.

Sociedade Giuseppe Garibaldi

A “Società Giuseppe Garibaldi di Beneficenza” foi fundada em 1º de julho de 1883 com o objetivo de proporcionar aos italianos radicados em Curitiba, uma maior integração, proteção e auxílio em horas difíceis. Em 1895, o terreno foi doado pelo Governo do Estado e o cônsul da Itália concedeu um empréstimo à comunidade Italiana, que lançou a pedra fundamental do atual prédio. O projeto foi do engenheiro italiano Ernesto Guaita e teve seu término em 1990, em estilo neoclássico. Foi restaurado de 1992 a 1996, faz parte de suas atividades um grupo folclórico.

Palácio Avenida

Um dos primeiros edifícios de porte da cidade foi construído pelo imigrante sírio-libanês Feres Merhy, que chegando ao Brasil em 1895, se estabeleceu em Curitiba. Assim, em 1927, deu início à construção do primeiro cine-teatro do Paraná, o Avenida, que teve sua inauguração em 04 de abril de 1929. Abrigou entre outros pontos comerciais um café, o folclórico Bar Guairacá e o Cine Avenida, um dos primeiros cinemas de Curitiba.

O importante monumento arquitetônico ocupa uma área de 17.700 m², é um projeto original de Valentim Freitas, Bortolo Bergonse e Bernardino d’Assumpção Oliveira. Passou por quatro reformas até sua inauguração em 05 de março de 1991, sendo que o projeto de restauração do Avenida, é assinado por Rubens Meister e Elias Lipatin Furman, preservando totalmente a fachada e transformando seu interior num dos mais modernos projetos arquitetônicos. Abriga além da agência bancária e do setor administrativo, o Auditório Bamerindus, com capacidade para 250 pessoas e o objetivo de desenvolver atividades culturais, a exemplo do “Natal no Avenida” que reúne num coral, crianças carentes e idosos, numa mensagem de paz e esperança.

Edifício Garcez

Primeiro edifício arranha-céu de Curitiba teve sua construção iniciada em 1927, pelo engenheiro João Moreira Garcez. Exemplar arquitetônico do estilo art-déco com revestimento em pó de pedra preto, linhas retas e ao invés de pilares de concreto, grandes troncos de madeira protegidos com óleo cru. Construído no auge do movimento paranista com frisos, balaústres e gradis estilizando pinhões; os elevadores foram instalados em 1934, e o último pavimento, o oitavo, só foi concluído em 1946. O prédio abrigou repartições públicas, escolas, associações etc. Num projeto do arquiteto Eduardo Pereira Guimarães, foi restaurado e reaberto em 06 de outubro de 1988 como propriedade do Grupo Hermes Macedo que em 1989 ganhou dos EUA o troféu “Worldstore”, o mais importante do mundo no gênero.

Farol do Saber

Com o objetivo de diversificar oportunidades de acesso ao saber, expandindo o espaço do ensino formal, foram construídas bibliotecas comunitárias que funcionam articuladas às escolas municipais, constituindo-se em pontos de referência cultural e lazer para a comunidade. Estas bibliotecas foram denominadas Farol do Saber, evocando a célebre Biblioteca de Alexandria, cidade que representando um importante centro cultural e econômico, aproximou os povos e iluminou a antigüidade com a luz do conhecimento. São construções modulares de 88 m² com uma torre de 10 metros de altura com sinal luminoso, destinadas ao atendimento do público em geral com acervo referencial de aproximadamente 5.000 livros. São 47 bibliotecas comunitárias instaladas em diferentes bairros da cidade, sendo que a primeira foi inaugurada em 19 de novembro de 1994 com o nome de Machado de Assis no bairro Mercês. Destaca-se o Farol das Cidades, único no seu gênero, que se diferencia dos demais pelo seu acervo voltado principalmente ao planejamento urbano, composto por livros, vídeos e cd-rom, estando equipado com computadores conectados à Internet e ao geoprocessamento da Prefeitura, com acesso livre e gratuito à população.

Centro de Convenções de Curitiba

Instalado no antigo prédio do Cine Vitória, tradicional espaço das artes e da cultura, por onde passaram inúmeras celebridades. Como maior cinema de Curitiba (1800 lugares) num projeto de Lotário Seigert de 20 de novembro de 1964, teve suas atividades encerradas em janeiro de 1987, após 23 anos de existência, quando foi adquirido pelo Governo do Estado, com o objetivo de sediar o Centro de Convenções de Curitiba, local de realização de simpósios, exposições, congressos, feiras, shows, etc. Possui 8426 m² de construção, distribuídos em 3 blocos: o primeiro construído especialmente para a função, abriga a administração, o setor comercial, os serviços de apoio e as exposições; o segundo trata-se do antigo cinema reformado, abrigando o setor de convenções, de exposições, serviços gerais e a entrada principal; o terceiro, abriga parte dos serviços de apoio e dá frente para a Rua Pedro Ivo. Todos são interligados, num projeto arquitetônico moderno e arrojado de estruturas de concreto e fachadas de vidro laminado azul e transparente com detalhes em granito cinza de autoria de Rafael Dely, Zenon Segundo de Braga Pech, Ricardo Pereira e Abrão Assad. Possui quatro auditórios: dois com 184 lugares, um com 215 e outro com 900 lugares – onde está o palco – todos são modulares com divisórias móveis que permitem formar apenas um grande auditório de 1.483 lugares; além de parlatório, salas de exposições, salas de reuniões, lojas, camarins e posto médico.

Castelo Lupion – Canal 12

Construído na década de 20, em um terreno de quase 10.000m 2 , pelo ervateiro e cafeicultor Luiz Guimarães, que após viagem pela França ficou impressionado com os castelos do Loire. Contratou o engenheiro paranaense Dr. Carvalho Chaves, o qual viajou à França para fazer as observações necessárias ao projeto. Em 1928, a casa foi inaugurada e, vinte anos mais tarde, passou a ser propriedade da família Lupion, que concluiu a decoração construindo a garagem, dependências de empregados, piscina, pavilhões, bar e churrasqueira. Artistas como João Turim, trabalharam no castelo. Theodoro de Bona retratou Hermínia, mulher de Moisés Lupion, Guido Viaro retratou sua filha Leovegilda, Miguel Bakum residiu por alguns meses e decorou o último andar e a parte superior da torre. Alfredo Andersen decorou o vidro da entrada que representa as Cataratas do Iguaçu.

Autoridades do Brasil e do exterior hospedaram-se no castelo que foi tombado em 1974 pelo Patrimônio Histórico e Artístico do Paraná.

Palacete Leão Júnior

O Palacete é considerado patrimônio histórico e arquitetônico brasileiro, foi construído no final do século XIX (1866-1907), em estilo neoclássico por Cândido de Abreu para abrigar a família Agostinho Ermelino de Leão Júnior, importante ervateiro do ciclo da erva-mate no Paraná. A família mudou-se para o Palacete em 1902. Em 1906 quando o então Presidente da República, Afonso Pena visitou Curitiba ficou nele hospedado. O casarão, um dos mais luxuosos construídos em Curitiba, teve portas, janelas, painéis e entalhes em pau-brasil; vidros e porcelanas importados da França e Bélgica. A propriedade foi inteiramente restaurada, num trabalho que durou cerca de ano e meio. Foi inaugurado em 24 de outubro de 1987 com o objetivo de se transformar em um espaço cultural, agrupando, organizando e colocando ao acesso de todos, informações e exposições sobre a nossa história, economia, vida associativa e artística a ser fornecida a todos os interessados. É uma central de inteligência e preservação da memória do Estado do Paraná, na cultura deste final de milênio.

Solar do Rosário

Conhecido como “Solar de Sinhá França”, foi, nos idos de 1890 a residência da família Paula França. Pelos registros, o industrial Ignácio de Paula França “exerceu elevados cargos nesta capital tendo sido Presidente da Câmara Municipal, Prefeito, Tesoureiro da Delegacia Fiscal, dedicando-se nos últimos tempos de vida à sua indústria”, que teria sido a fábrica de Cerâmica das Mercês. Posteriormente foi adquirido pelo historiador e colecionador de arte Newton Carneiro, que teve a intenção não concretizada de transformá-lo em pousada. Até o ano de 1988, foi sede do Instituto Goethe do Paraná que ministrava cursos e atividades culturais. Em 1989 foi entregue a uma entidade sem fins lucrativos, que tinha como objetivo resgatar sua memória através do desenvolvimento de atividades culturais. Dentro desse propósito o casarão foi submetido a um projeto de restauração do arquiteto paranaense Ernesto Zanon concluído em janeiro de 1992. Em maio desse mesmo ano, o Solar do Rosário, que possui este nome devido à proximidade com a Igreja do Rosário, foi inaugurado como espaço de arte e cultura. Hoje, o Solar do Rosário é uma iniciativa privada em forma associativa que abriga um espaço particular vivo e atuante de arte e cultura. Pequeno complexo cultural que envolve galeria de arte, cursos, oficinas, livraria, molduraria, restaurante, casa de chá e jardim de esculturas.

Teatros em Curitiba

Teatro Guaíra

Antigo Teatro São Theodoro, em homenagem a Theodoro Ébano Pereira, foi inaugurado em 1884, na Rua Dr. Muricy, onde hoje está a Biblioteca Pública do Paraná. No período da Revolução Federalista (1893-1895), serviu de prisão política para os desafetos de Gumercindo Saraiva durante as desavenças entre Picapaus e Maragatos.

Só voltou a funcionar em 1900 quando passou a adotar o nome de Teatro Guayrá, na linguagem indígena “não passarás adiante”, nome que homenageava também o salto do Rio Paraná. Foi demolido em 1935, e em 1952, iniciou-se a construção do novo teatro, situado entre as Ruas XV de Novembro, Conselheiro Laurindo, Tibagi e Amintas de Barros. A construção fazia parte das comemorações do Centenário de Emancipação Política do Estado, em 1953. O pequeno auditório, o Salvador de Ferrante, foi inaugurado em 1954. Em 1970, o teatro é atingido por grande incêndio que destruiu o seu teto, danificou noventa por cento dos seus vidros, comprometeu toda a estrutura de concreto armado da platéia do grande auditório.

Seria inaugurado naquele ano, mas em decorrência disto, sua inauguração foi quatro anos após, em 1974, com a montagem da peça “Paraná, Terra de Todas as Gentes”. Possui três salas de espetáculos; a Bento Munhoz da Rocha Neto, com 2173 lugares, o pequeno auditório Salvador de Ferrante ou “Guairinha”, com capacidade para 504 espectadores e o último, Glauco Flores de Sá Brito, ou mini-auditório, com capacidade para 113 espectadores. O projeto arquitetônico do teatro é de Rubens Meister.

O grande auditório é considerado um dos maiores da América Latina em tamanho e equipamentos, com seis vagões elevadores de palco, poço de orquestra elevadiço, dentre outras aparelhagens que permitem trocar de cenários em alguns segundos. Na entrada sobre as portas principais, existe um painel em alto-relevo de autoria de Poty Lazzarotto. O teatro mantém nos seus vários setores, Balé Teatro Guaíra, Companhia de Dança e a Orquestra Sinfônica do Paraná, além de outras atividades como a Escola de Dança e o Teatro de Bonecos. O Teatro Guairá é roteiro dos grandes espetáculos nacionais e internacionais. As visitas devem ser previamente agendadas.

Teatro Paiol

Construído no período de 1905-1906, tinha por finalidade abrigar um depósito de pólvora. Foi transformado e modificado por diversas vezes, sendo que após 1917 abrigou os arquivos municipais. Mais tarde funcionou como sede de uma Diretoria encarregada de preparar o asfalto para a pavimentação das ruas. Foi restaurado pelo arquiteto Abrão Assad, que procurou manter suas características, com traços arquitetônicos romanos em forma circular. O prédio foi inaugurado como teatro em 1971, com show de Vinícius de Moraes. Sua capacidade é para 220 espectadores.

Teatro Universitário de Curitiba – TUC

Inaugurado em setembro de 1976, tem por finalidade colaborar com os anseios universitários, seus idealizadores, tendo capacidade para 108 espectadores. Atualmente a programação e a administração do teatro é inteiramente de responsabilidade da Fundação Cultural de Curitiba.

Teatro Fernanda Montenegro

Inaugurado em setembro de 1993, com a presença da atriz homenageada, e a estréia da peça “O Céu Pode Esperar” com Paulo Autran. Possui 550 lugares e se constitui numa das concepções mais modernas e atualizadas do gênero, que traz como principal novidade os ordenamentos laterais. É destinada a exibição de espetáculos de alto nível, podendo ser shows musicais, peças de teatro, concertos etc.

Bosques e Parques Curitiba

Bosque João Paulo II

Criado após a visita do Papa a Curitiba, caracteriza-se como Memorial da Imigração Polonesa no Paraná. Inaugurado em 8 de dezembro de 1980, compreende uma área de 40.000 m², entregue ao Governo do Estado e à Prefeitura de Curitiba, como resultado da desapropriação conjunta com a antiga fábrica de velas Estearina, no Centro Cívico. Em suas alamedas possui calçadas de pedras valorizando o pinheiral ali existente. Foi canalizado o trecho do Rio Belém entre a Avenida Cândido de Abreu e a Rua Celeste Santi no Ahú, acompanhando o traçado original daquele curso d’água. Com seu conjunto de edificações em troncos de madeira, típica da arquitetura polonesa, se constitui num museu ao ar livre. A principal é a Casa dos Troncos da Colônia Thomaz Coelho, construída em 1883, segundo consta gravado em uma de suas toras. Foi doada pela colônia à cidade por ocasião da visita do Papa a Curitiba e, transformada na Capela João Paulo II. Em seu interior está a imagem de Nossa Senhora de Czestochowa ou Nossa Senhora de Montes Claros, Padroeira da Polônia.

O paiol, construção de 1876, ano de início da colonização polonesa na região da Grande Curitiba doado por Pedro e Sophia Patek, habitantes da Colônia Thomaz Coelho e, as outras casas, abrigam o acervo, composto de mobiliário, utensílios domésticos e instrumentos agrícolas; ou destinam-se a exposições esporádicas e manifestações que dizem respeito à vida do imigrante ou foram adaptados para funções administrativas e venda de artesanato típico polonês.

Uma estátua com a imagem de João Paulo II, numa das ruelas do bosque, atesta que, acima de tudo, o local é o marco da passagem profética de João de Deus em julho de 1980. Possui também um palco para apresentações artísticas.

Bosque João Carlos Hartley Gutierrez

Inaugurado em 22 de março de 1989 o Bosque Gutierrez possui área total de 36.000 m², abrigando um bosque de preservação permanente com 18.000 m² e uma praça com 6.590 m². Mas, o que chama a atenção no Bosque, é o memorial ao ecologista Chico Mendes, assassinado em dezembro de 1988. Lembrando sua luta pela preservação da floresta amazônica, foi gravada em pedra, a réplica da carta por ele enviada ao Juiz de Xapuri, no Acre, denunciando que era ameaçado de morte. Tal carta é permanentemente envolvida por uma cortina de água mineral, que nasce no Bosque, e que serve também aos visitantes, através de várias torneiras ali instaladas. Possui ainda dois pequenos lagos, trilhas de observação, Casa do Seringueiro, Escola Amazônica.

Bosque de Portugal

Inaugurado em março de 1994 com a presença do Presidente Mário Soares, uma área verde de 20.850 m² no fundo do vale do córrego Tarumã, o Bosque é composto de elementos da arquitetura luso-brasileira e inclui duas partes: a área de animação e a Alameda dos Cantares Portugueses.

A área de animação foi construída em piso mosaico Português com desenhos que lembram o mar e uma caravela estilizada, fazendo menção às grandes navegações portuguesas. Está circundada por sete colunas com os nomes dos países de língua portuguesa (Portugal, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Brasil, Cabo Verde, Angola e Guiné Bissau). Uma pista de cooper faz o elo de ligação contornando todo o bosque, passando por três pontos cobertos que lembram a arquitetura portuguesa.

A Alameda dos Cantares Portugueses é um caminho de pedras aberto no meio da mata ao longo do córrego, onde estão distribuídos 22 pilares erguidos para servir de base a azulejos portugueses pintados à mão, com trechos de poesias da língua português.

Bosque Alemão

Inaugurado em 1996, o bosque garante a preservação de 38.000 m², de mata nativa, que faziam parte da antiga chácara da família Schaffer. Na entrada da parte superior do bosque uma das principais atrações é o Oratório de Bach – réplica de uma antiga Igreja Presbiteriana de madeira do bairro Seminário, construída sobre uma base de alvenaria que funciona como sala de concertos com capacidade para 100 pessoas. Ao lado um espelho d’água forma uma cascata semicircular sobre a qual uma passarela permite o acesso à torre de 15 metros de altura, onde se localiza o mirante em madeira que permite vista panorâmica da cidade e da Serra do Mar. Da base da torre um caminho leva à “Casa dos Contos” (reprodução da Casa da Bruxa), onde está instalada a biblioteca com livros infantis, acontece a hora do conto. Atravessando outro espelho d’água, uma ponte leva ao caminho da entrada inferior, onde está um palco ao ar livre que tem como fundo de cena o “Mural de Fausto”, ladeado por canteiros de flores. Doze murais em azulejos, abrigados em estrutura de madeira, contam a história de João e Maria (Hanz e Gretel) compilada pelos irmãos Grinn na Alemanha e que se transformou ao longo dos séculos num dos mais populares contos da literatura infantil. Um pórtico reconstitui o frontão da Casa Mila do início do século XIX.

Bosque Reinhard Maack

Inaugurado em 1989, o bosque é uma homenagem da cidade ao geólogo e pesquisador alemão radicado no Paraná, cujo trabalho em muito contribuiu para a preservação do meio ambiente do Paraná. O Bosque possui uma área com 78.000 m² de mata remanescente de araucária angustifolia, com espécies únicas em toda a região; além de estacionamento, portal, trilha de aventura num percurso de 900 m, com brinquedos educativos e ecológicos, equipamentos para recreação, casa de educação ambiental além de sanitários.

Bosque da Fazendinha

Possui 73.000 m² de área verde, além de completa infra-estrutura de recreação: palco ao ar livre, canchas esportivas, playground, churrasqueiras, trilhas ecológicas, mirante e estacionamento.

No bosque, procurou-se resgatar a história da Fazendinha com sua trilha, por onde os viajantes se dirigiam entre São José dos Pinhais e os Campos Gerais além da colonização do bairro pela família Klemtz, cujo ancestral Francisco, fundou no final do século passado uma olaria, cuja chaminé permanece como ponto de referência na região. Sua casa em estilo neoclássico foi construída em 1896.

Horário de visitação: diariamente das 8h às 18h.

Parque Barigüi

O nome Barigüi tem origem indígena e significa “rio do fruto espinhoso”, em alusão às pinhas das araucárias nativas, ainda remanescentes. O lugar, uma antiga “sesmaria” pertencente a Martins Mateus Leme, foi transformado em parque em 1972 pelo então Prefeito Jaime Lerner. Com uma área de 1.400.000 m², o parque foi projetado pelo arquiteto Lubomir Ficinski. Possui ainda uma área de 500.000 m² divididos em três bosques formados por capão de floresta primária nativa e por florestas secundárias, que se constituem refúgio de diversos animais nativos ou migratórios como garças-brancas, preás, quero-queros, tico-ticos, gambás e outros. Com sorte o visitante poderá encontrar também uma das figuras mais populares da cidade, o polêmico jacaré do Barigüi. Um jacaré-do-papo-amarelo adulto que costumeiramente toma seus banhos de sol às margens do lago. Há anos ele vive no local sem nunca ter incomodado os demais usuários do parque.

Além de refúgio para animais, o parque é também a grande área de preservação natural da região central da cidade. Seus bosques ajudam a regular a qualidade do ar enquanto que o seu imenso lago, com 230.000 m², ajuda a conter as enchentes do rio Barigüi, que antigamente eram tão comuns em alguns trechos da parte mais baixa de Curitiba. Dentro da área do parque, está a sede da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, uma academia de ginástica a qual foi implantada em uma antiga olaria existente no parque, hoje administrada pela Secretaria Municipal de Esporte e Lazer. Também, uma casa histórica foi readequada para instalação de um Bistrô, dirigido pela Fundação de Ação Social. Já o Salão de Atos tem sua coordenação feita pelo Instituto Municipal de Administração Pública – IMAP.

Dentre os equipamentos que o parque possui constam: lago, pavilhão de exposições, parque de diversões, Museu do Automóvel, restaurante, pista de bicicross, canchas esportivas, pistas de Cooper, ciclovias, trilhas, sanitários públicos, pista de patinação, heliponto, churrasqueiras, lanchonetes, equipamentos de ginástica, portal, pontes, sede de grupo escoteiro e estacionamentos. Localiza-se entre a Avenida Manoel Ribas e a BR 277 (Rodovia do Café), com acessos pela Avenida Cândido Hartmann e BR 277.

Parque Municipal do Iguaçu – Zoológico

Criado em 1982 possui uma área de aproximadamente 8.264.316 m² e localiza-se na região Sul e Sudoeste de Curitiba, entre a RFFSA e o Rio Iguaçu. Divide-se em sete setores diferentes: o esportivo com canchas de esportes, equipamentos de recreação, estádio de beisebol; o setor náutico, onde estão às raias de remo, a estação de piscicultura, a praia fluvial; os pomares públicos; os bosques naturais e o setor pesqueiro, complementado com estacionamentos, churrasqueiras, vestiários, sanitários, lanchonetes, a Casa de Acantonamento e ainda o zoológico com uma área de mata nativa de 530.000 m², abrigando aproximadamente 80 espécies de animais, constituindo-se em local de pesquisa e um dos maiores centros de reprodução de animais em cativeiro .

Parque São Lourenço

Com 203.918 m², possui área de recreação que compreende, dentre outras coisas, uma grande pista para carrinhos de rolimã. Seu principal equipamento é o Centro de Criatividade, inaugurado em 1972 e administrado pela Fundação Cultural de Curitiba. Dedica-se à realização de atividades ligadas as artes plásticas, pesquisa de som, luz e movimento. Lá funciona uma biblioteca, um local para exposições, auditório, sala de projeção e são ministrados, ao longo do ano, cursos de arte, sob a orientação de pessoas especializadas. Nesta construção de 2.500 m² funcionava uma antiga fábrica de cola que aproveitava as águas represadas do Rio Belém. Por ocasião das chuvas intensas, em 1970 o rompimento do tanque São Lourenço desativou a antiga fábrica. Aproveitando o local, a Prefeitura de Curitiba desapropriou a área e iniciou as obras de paisagismo, restaurando o lago e adaptando a antiga fábrica a seu atual objetivo. As pesadas máquinas e caldeiras que serviam à fábrica foram mantidas e pintadas, transformando-se em enormes esculturas, elementos decorativos do local. Localiza-se na Rua Mateus Leme esquina com a Rua Nilo Brandão.

Parque Municipal da Barreirinha

Criado em 1959, mas transformado em parque e entregue à população apenas em 1972, tem uma área de 275.380 m². Considerado o mais belo parque da cidade, lá se pode apreciar araucárias angustifolia, aroeiras, canelas, bracatingas, pés de erva-mate e outras espécies nativas. Sua área verde, que serve como importante regulador da qualidade do ar da região, é utilizada por estudantes e professores universitários em aulas práticas de Botânica. O Horto Municipal, anexo ao parque, desempenha função científica e educativa – é responsável pela pesquisa e produção de espécimes vegetais. Entre seus equipamentos estão os bosques com mais de 200.000 m² de vegetação típica, biblioteca infantil, playground, cabana rústica, lanchonete, churrasqueiras e estacionamento.

Parque Tingüi

Inaugurado em outubro de 1994, com área de 380.000 m², tem a função de preservar o fundo de vale do Rio Barigüi, servindo de solução aos problemas de enchentes e ocupação desordenada do solo. Seu nome é uma referência a tribo Indígena que habitava a região de Curitiba, quando da chegada dos primeiros colonizadores portugueses, e significa “nariz afilado”. Possui uma estátua de autoria de Elvo Benito Damo, representando o cacique Tindiqüera, que teria indicado aos colonizadores o local onde deveria ser instalada a Vila de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais. Também integra o Parque, o Memorial da Imigração Ucraniana, inaugurado em 26 de outubro de 1995, homenageando um dos principais grupos étnicos radicados no município. Compõe o conjunto uma reprodução da Igreja de São Miguel Arcanjo, com 150 m², construída no final do século XIX na localidade de Serra do Tigre, no Município de Mallet, considerado um dos monumentos ucranianos mais antigos do Brasil. A construção segue normas do rito ucraíno-católico, como cúpula oitavada, revestida externamente em cobre, com as faces representando os quadrantes do entendimento humano. O altar é voltado para o leste e a cobertura em telhas de pinho. O local não tem função religiosa, apenas serve para mostrar as tradições ucranianas, tais como os ícones (pinturas religiosas) e as pêssankas (ovos pintados à mão). Ainda fazem parte do conjunto, um campanário, um palco para apresentações folclóricas, um portal em loja de arte sacra.

Parque dos Tropeiros

Inaugurado em 25 de setembro de 1994, com área de 173.474 m², é um memorial da cultura gauchesca, resgatando a memória da ocupação do Brasil meridional através do antigo Caminho de Viamão, uma rota colonial dos séculos XVIII e XIX, entre os campos do Sul e feira de Sorocaba. Possui espaços específicos para gineteadas, apresentação de danças típicas e rodeios. O projeto arquitetônico das instalações feitas em madeira é das arquitetas Denise Murata e Tereza Castor. No Parque há uma área para camping, destinada a abrigar os visitantes durante a realização de eventos, bem como churrasqueiras, sanitários, estacionamento e um bosque com espécies nativas.

Parque General Iberê de Mattos – Bacacheri

Inaugurado em 05 de novembro de 1988, constitui-se em mais uma opção de lazer da cidade. Ocupa uma área de 152.033 m² e possui várias opções de lazer e recreação: canchas de futebol e de vôlei de areia, churrasqueiras, playground, lago artificial e bosque com várias espécies vegetais nativas. O acesso principal é feito através de um portal construído com base em pirâmides de concreto e arcos em tubo de ferro colorido, com o intuito de representar a entrada para o paraíso, através dos bons fluídos das pirâmides compondo um harmonioso conjunto com os arcos.

Parque Municipal do Passaúna

Inaugurado em 10 de março de 1991, o Parque possui uma área de 6.500.000 m² margeando a represa do Rio Passaúna, responsável pelo fornecimento de 1/3 da água consumida em Curitiba.

Possui trilha ecológica beirando o lago com 3,5 km que permite a observação das espécies da flora e fauna do Parque, ancoradouro de barcos, choupanas, locais para pesca, recantos para crianças, lanchonete e um mirante de 46 metros de altura e 27 metros de comprimento, cujo acesso possibilita uma visão da área do Parque, além de uma estação biológica na antiga Olaria Alberto Klemtz, onde funcionou a Olaria Santa Rosa, que abriga também museu, atelier de cerâmica e lanchonete. Pelo decreto nº 80 de 06 de março de 1991 o Prefeito Jaime Lerner assegurou a proteção ambiental do manancial do Passaúna no Município de Curitiba. Inicia-se no Bairro de São Miguel, na divisa com Araucária e atinge a extremidade do Bairro de Santa Felicidade, na divisa com Almirante Tamandaré.

Parque Tanguá

Inaugurado em novembro de 1996, ocupa uma área de 450.000 m², formando com os Parques Barigüi e Tingüi, um conjunto que preserva o Rio Barigüi, desde a divisa de Curitiba com Almirante Tamandaré até a BR 277.

O Parque possui paredões de pedras, cascatas e lagos, sendo que uma das atrações principais é o túnel com aproximadamente 50 metros, escavado em uma de suas paredes rochosas. Unindo o lago de um lado a outro, há dentro dele, uma passarela de madeira que leva os visitantes até um mirante. Dois barcos fazem a travessia entre os lagos, passando pelo túnel como as gôndolas de Veneza, de onde foi tirada a inspiração.

Conta com infra-estrutura de lazer como pista de cooper, ciclovia, bistrô, churrasqueiras, lanchonete, Jardim Poty Lazzarotto, loja de artesanato, pedalinho e dois estacionamentos.

Praças em Curitiba

Praça Tiradentes

A mais antiga praça da cidade, com 9.026 m², era conhecida como Largo da Matriz, por abrigar a pequena capela em torno da qual se desenvolveu a Vila Nossa Senhora da Luz e Bom Jesus dos Pinhais. No mesmo local da antiga capela está hoje a Catedral Metropolitana de Curitiba. Em 1880, quando da visita do imperador ao Paraná, o Largo da Matriz mudou seu nome para Largo Dom Pedro II e em 1889 passou a denominar-se Praça Tiradentes. Abriga bustos de personagens importantes da história do Brasil como Getúlio Vargas, Marechal Floriano Peixoto e Tiradentes, esta última de João Turim. Além destes, também o Marco Zero da cidade, de onde são medidas e encontradas todas as distâncias, assinaladas as direções de Santa Catarina, “Iguassu”, São Paulo e Paranaguá; a referência de nível de Curitiba; e o monolito que registra o local do Pelourinho levantado por Gabriel de Lara, com a Cruz de Malta, que representa o poder legalmente constituído do governo português, a justiça e a caracterização das vilas. No início de 1994 foi reformada com o objetivo de alterar o tráfego do anel central, além de servir como terminal de transporte coletivo.

Praça Garibaldi

Antes de ser inaugurada, em 1946, com o nome de Praça Garibaldi, sua denominação foi Praça Dr. Faria Sobrinho e, mais tarde Praça do Rosário. Abriga construções importantes que contam a história da cidade. Exemplo disso é a sede da Fundação Cultural de Curitiba, a Igreja do Rosário, o Relógio das Flores, galerias de arte, a Sociedade Garibaldi em estilo neoclássico, lojas de antiguidades, a Igreja Presbiteriana Independente – um projeto do engenheiro Henrique Estrela Moreira de 1931 em estilo neoclássico com o interior em decoração alemã, a antiga “Mansão de Nhá França” construída em 1890 por Ignácio de Paula França e hoje transformada no Solar do Rosário e a Fonte da Memória, a escultura de uma cabeça de cavalo em forma de fonte, feita pelo artista plástico Ricardo Tod, recordando a época em que os colonos chegavam em carroças e davam água aos animais no bebedouro do Largo da Ordem. Aos domingos pela manhã acontece nesta praça a Feira de Arte e Artesanato, com antiguidades, esculturas e talhas em madeiras e cerâmica, vidro, couro, metal e outros, além de apresentações musicais. Localiza-se no Setor Histórico.

Praça João Cândido

Com 27.500 m², a praça está localizada entre as Ruas Jaime Reis, Dr. Kellers e Ermelino de Leão, num dos pontos mais altos da cidade e guarda vestígios dos primórdios de Curitiba, com os muros de uma igreja inacabada dedicada a São Francisco de Paula e iniciada no começo do século XIX. O local é conhecido por Ruínas de São Francisco. Nela encontra-se também o Museu de Arte do Paraná, a Sociedade Beneficente e Protetora dos Operários e a União Cívica Feminina, antiga rádio em estilo art-nouveau, onde se reúnem as intelectuais curitibanas.

O nome da praça é uma homenagem ao Dr. João Cândido Ferreira, nascido na Lapa e que exerceu diversos cargos públicos, inclusive Presidente da Província, além de médico, professor, cientista e escritor.

Praça Borges de Macedo

O Alferes José Borges de Macedo nasceu em Castro, entre muitas funções que desempenhou foi Presidente da Câmara. Delegado de Polícia, Juiz de Paz, Administrador dos Correios e o primeiro Prefeito de Curitiba em 1853 quando da reorganização municipal. Nesta pequena praça, uma continuação da Praça Generoso Marques, está uma placa comemorativa encomendada pela municipalização de Curitiba em 1968, assinalando o lugar onde, em 1668, foi levantado o Pelourinho da Vila Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, por Gabriel de Lara. O resgate dessa memória é feito através das Arcadas do Pelourinho, um equipamento com 342 m² todo em estrutura de ferro em arco, e cobertura em vidro laminado que abriga cafezinho, bancas de revistas e floriculturas. Outro equipamento da praça é a Fonte Maria Lata D’Água, inaugurada em maio de 1996, para celebrar a memória do escultor Erbo Stenzel (1911-1980).

Praça Generoso Marques

É uma praça ladeada de prédios antigos, do período do ecletismo, um dos quais com a inscrição “Tigre Royal”. No conjunto da praça destaca-se a construção, de 1916, em estilo art-nouveau, que abrigava o Museu Paranaense. Nela encontra-se a estátua do Barão do Rio Branco, grande brasileiro que durante o primeiro período republicano (até 1930) resolveu quase todas as questões de limites, fixando as fronteiras do Brasil. Seu nome é uma homenagem ao paranaense Generoso Marques (1844-1928), 1º Presidente Provincial Republicano, eleito pela Assembléia Constituinte do Paraná, em 1891. A preocupação com o passado é contada através da restauração das fachadas dos casarões da praça, bem como os da Rua Riachuelo.

Praça Santos Andrade

É chamada a “Praça da Cultura”, pois estão nela localizados prédios como a Universidade Federal do Paraná e o Teatro Guaíra. Todos os bustos e estátuas desta praça encontram-se voltados para a Universidade, em sinal de reverência à cultura paranaense. São mais importantes os do fundador da Universidade Professores Nilo Cairo, de Victor Ferreira do Amaral e Silva, de Júlia Wanderley (professora, historiadora e 1ª poetisa do Paraná), de Rui Barbosa e de Santos Dumont – inaugurada em 1935 é a primeira estátua erigida no Brasil em sua homenagem, por iniciativa do Aero Clube do Paraná. Dentre os vários pinheiros existentes, um foi plantado em 1922, por ocasião do Centenário da Independência do Brasil, no governo de Caetano Munhoz da Rocha. Há um chafariz na parte central, um dos mais bonitos da cidade.

O nome da praça é uma homenagem ao Dr. José Pereira dos Santos Andrade, natural de Paranaguá, formado em Direito, Promotor Público de Antonina, Deputado Provincial por várias legislaturas, Senador Comandante do 7º Batalhão da Guarda Nacional e, em 1896, eleito Presidente do Estado do Paraná.

Praça 19 de Dezembro

Localizada nas proximidades do Passeio Público, entre as Ruas Barão do Serro Azul e Riachuelo, no início da Estrutural Norte. O nome da praça e seu conjunto escultural representam a data da Emancipação Política do Paraná em 19 de dezembro de 1853. O obelisco foi erigido em comemoração ao Centenário desta data, em 1953. O “Homem Nu”, de autoria de Erbo Stenzel, representa o Paraná emancipado sem medo do futuro. A “Mulher Nua”, de autoria de Humberto Cozzo, que originariamente ficava no fundo do Palácio Iguaçu, foi trazida para a praça a fim de complementar o conjunto e representar a Justiça. O biombo possui dois painéis, um de Poty Lazzarotto, em azulejos, representando a evolução política do Estado e o outro, de Erbo Stenzel, em alto relevo, representando os ciclos econômicos do Paraná.

Praça Rui Barbosa

Situada entre as Ruas Desembargador Westphalen, 24 de Maio, André de Barros e Pedro Ivo, possui uma área de 22.095 m². Foi inaugurada em 1913, e reformulada por diversas vezes, sendo a maior delas em 1997, quando passou a abrigar a Rua da Cidadania da Matriz, com 14.000 m² de área construída, que abriga além dos serviços públicos municipais, 558 boxes para venda de artesanato e de produtos dos ambulantes que foram relocados do calçadão da praça, compondo o Mercado Popular. Funciona ainda ali, um auditório com capacidade para 80 pessoas, um restaurante popular e um estacionamento. A grande novidade dessa Rua da Cidadania é a Internet, disponível em 20 terminais, onde todo o cidadão pode ter acesso.

No seu entorno localizam-se a Igreja do Senhor Bom Jesus e a Santa Casa de Misericórdia, além do Terminal de Transporte Coletivo – onde circulam cerca de 200.000 pessoas/dia.

Praça 29 de Março

Uma das maiores e mais movimentada praça de Curitiba, com completo playground onde as crianças podem realizar exercícios e atividades recreativas. Construída em dois planos que simbolizam o presente e o passado entre eles, uma fonte sugere que as águas passam, mas estão voltando, como as reminiscências do passado.

Existe um baixo relevo de Poty Lazzarotto que conta à história de Curitiba até a década de 1970, tratando também do folclore do Paraná, ressaltando a participação do índio, do caboclo litorâneo e dos imigrantes europeus. O nome da praça é a data do aniversário de Curitiba fundada em 29 de março de 1693. Localiza-se entre as ruas Brigadeiro Franco, Martin Afonso, Desembargador Motta e Padre Anchieta.

Praça Osório

Esta praça constitui uma homenagem ao grande soldado Manuel Luiz Osório, Marquês do Herval, herói de várias batalhas durante a Guerra do Paraguai e Ministro da Guerra em 1878. Situa-se no centro da cidade e marca o início da Rua Comendador Araújo, da Avenida Vicente Machado e da Avenida Luiz Xavier. Abrangendo uma área de 14.860 m², foi construída em 1914. Seu antigo repuxo foi transformado em fonte luminosa em 1962. Em suas últimas reformas foi enriquecida com canchas de esportes, vestiários, sanitários públicos e playground. É uma das praças mais arborizadas da cidade. Conservando a memória de nosso passado literário, ali se encontram diversos bustos de poetas paranaenses e marcando os ideais da Nova República, foi colocada uma placa incrustada em marco de pedra e em alto relevo, com a imagem do eminente brasileiro Teotônio Vilela. Nas comemorações dos 300 anos de Curitiba, em 1993, a praça sofreu melhorias e remodelações, sendo recolocada uma réplica do relógio redondo com quatro faces de visualização no pedestal localizado na sua entrada principal, a exemplo de como era na época de sua construção.

Praça Oswaldo Cruz

Sua área é de 15.850 m² e se constitui num Centro de Treinamento Modelo. É uma obra destinada à iniciação esportiva e aperfeiçoamento de atletas. O Centro Esportivo é formado basicamente por um ginásio de esportes que possibilita a prática de todo e qualquer tipo de esporte de salão, inclusive a ginástica olímpica. Fazem parte de seu equipamento: quadras esportivas; piscina semi-olímpica própria para treinamento e correção de estilos, com profundidade mínima de 1,50 metros; uma pista de atletismo de 250 metros destinada também à correção de estilos; e amplo playground. Há ainda salas ocupadas pelo setor de Artes Florais e pela Administração, e também para a prática de boxe, musculação, capoeira e ginástica aeróbica. O nome da praça é uma homenagem ao eminente brasileiro e higienista Oswaldo Cruz, inventor da vacina contra a febre amarela e responsável pelo saneamento da cidade do Rio de Janeiro

Praça Zacarias

Foi inaugurada em 1871 com o nome de Chafariz, representando o início da água encanada em Curitiba, cuja memória é resgatada através de suas fontes e espelhos d’água. Em 1915, a praça foi reinaugurada com o nome de Zacarias em homenagem ao primeiro Presidente da Província do Paraná quando de seu desmembramento de São Paulo em 1853. Localiza-se na Rua Marechal Deodoro esquina com a Travessa Oliveira Belo.

Praça Carlos Gomes

Inaugurada em 1925, funciona atualmente como terminal de transporte coletivo. Possui um lago na parte central e o busto de bronze do compositor Carlos Gomes, de autoria do escultor João Turim. Está localizada entre as Ruas Marechal Floriano Peixoto, Monsenhor Celso, José Loureiro e Pedro Ivo.

Praça Eufrásio Corrêa

Foi um dos mais movimentados locais de Curitiba, pois marcava, no final do século XIX, a chegada dos viajantes da estação ferroviária. É também conhecida como Praça do Semeador, por estar nela a obra-prima do escultor Zaco Paraná, “O Semeador”. Existe também um busto de Teixeira Soares, um dos engenheiros responsáveis pela construção da Estrada de Ferro Paranaguá-Curitiba. Foi inaugurada em 1912, e seu nome é uma homenagem a Eufrásio Corrêa, irmão de Ildefonso Corrêa, o Barão do Serro Azul. Tem uma área de 11.500 m² e nela estão a antiga sede da Estação Ferroviária, datada de 1882, a sede da Câmara Municipal de Curitiba, e o Palácio Rio Branco, de linhas ecléticas projetado pelo engenheiro Ernesto Guaita em 1890. Localiza-se na confluência da Avenida Sete de Setembro e Rua Barão do Rio Branco.

Praça do Expedicionário

A praça homenageia os pracinhas da II Guerra Mundial. Nela encontra-se um tanque de guerra, um avião Thunderbolt, uma âncora, um torpedo, um canhão alemão e o Museu do Expedicionário.

Construída em honra à “Força Expedicionária Brasileira” e ao “Dia do Soldado” pelo Decreto Lei nº 112 de 22 de outubro de 1945. Possui um grupo escultural, representando o hasteamento do pavilhão nacional, em Monte Castelo, Itália – de autoria de Humberto Cozzo. De acordo com a constituição do Paraná é considerado monumento de valor histórico. O calçamento da praça apresenta na frente da Casa do Expedicionário o distintivo da FEB (Força Expedicionária Brasileira), que é o desenho de uma cobra fumando. Localiza-se nas ruas Saldanha da Gama com Ubaldino do Amaral.

Praça do Japão

Uma praça de 14.000 m², homenagem aos filhos do “Sol Nascente” que aqui se radicaram dedicando-se à agricultura. É um logradouro público de beleza envolvente que bem diz do longínquo e fascinante país e de sua gente laboriosa e amiga. Seu projeto de construção foi iniciado em 1958 e concluído em 1962, às expensas da colônia japonesa, auxiliada pela Prefeitura Municipal. Existem espalhadas pela praça 30 cerejeiras do Japão enviadas pelo Império Nipônico em homenagem à colônia japonesa radicada no Paraná. Há também pequenos lagos artificiais, nos moldes dos japoneses. Incrustada em marco de pedra há uma placa comemorativa à chegada dos imigrantes desta etnia ao Brasil. Como resultado de reformas efetuadas em 1993, foram construídos o Portal Japonês, a Casa da Cultura, um memorial de integração e a Casa de Chá. Localiza-se entre a Avenida Sete de Setembro e a Rua Saint Hilaire.

Praça Rio Iguaçu

Inaugurada em dezembro de 1994, conta com uma área gramada e calçada de petit-pavê, onde se destaca o painel em azulejos, uma homenagem da cidade de Curitiba a todos que povoaram os sertões do Paraná, ao longo do Rio Iguaçu, desde 1535, quando foi revelado aos europeus, por D. Alvar Nuñez Cabeza de Vaca. Localiza-se na esquina das Ruas Deputado Mário de Barros e Marechal Hermes – Centro Cívico.

Largo Coronel Enéas

Localizado no Setor Histórico de Curitiba que compreende ainda a Rua São Francisco e as Praças Garibaldi, João Cândido e Generoso Marques é conhecido como Largo da Ordem, pois nele se encontra a Igreja da Ordem Terceira de São Francisco das Chagas, a mais antiga da cidade. Desempenha significativo papel histórico-cultural e social na vida do curitibano, sendo que em seu entorno localizam-se diversos exemplares da arquitetura dos séculos XVIII e XIX, hoje restaurados e adaptados, em sua maioria, para o desempenho de funções culturais, como a Casa Vermelha e a Casa Romário Martins, instituições de ensino, restaurantes, mini-shopping, pubs etc. Desde o século XVIII, o Largo abrigou intenso e variado comércio, quando os colonos vindos com suas carroças, traziam produtos hortifrutigranjeiros e faziam compras nas casas comerciais existentes. Os animais utilizavam-se do bebedouro ali localizado, provavelmente construído em 1853 com o pedestal de pedra e a bacia em ferro.

Relógio das Flores

O Relógio das Flores foi inaugurado em 1972, tem 6 m. de diâmetro e os ponteiros são em fibra de vidro.

Seu sistema de funcionamento é baseado na emissão vibrátil do quartzo, que oferece maior precisão, apresentando uma diferença máxima de 30 segundos por ano. O Relógio de canteiros recebe impulsos eletrônicos de relógio-comando instalado a distância. A partir de 1978, as flores do canteiro começaram a ser repostas a cada trimestre, obedecendo a floração de cada estação. Em 1980, a construção do belvedere permitiu melhor visualização do relógio. Está situado na Praça Garibaldi – Setor Histórico.

Ruínas de São Francisco

As Ruínas de São Francisco representam o início da construção da Igreja de São Francisco de Paula, em 1809 presumivelmente, da qual este vestígio seria o seu frontal. É um local envolto em mistérios e lendas, uma das quais relata a existência de um tesouro ali enterrado de propriedade do pirata Zulmiro que, após a sua morte, vinha assustar as pessoas que dele se aproximassem. Fechadas com grades, de maneira a protegê-las da depredação e do mau uso, junto a ela, está um anfiteatro ao ar livre e sob sua arquibancada foram construídas as Arcadas das Ruínas de São Francisco, abrigando lojas de souvenir e presentes, pizzaria, bar, confeitaria, antiquário, cabeleireiro, floricultura, banca de revistas, além de sanitários públicos e posto da Guarda Municipal.

Estádios de Futebol em Curitiba

Estádio de Futebol Major Antonio Couto Pereira

Com capacidade para 55.000 pessoas, já teve nome de Belfort Duarte, sendo inaugurado em novembro de 1932 com o jogo Coritiba e América do Rio o estádio pertence ao Coritiba Futebol Clube. Possui infra-estrutura, com 5 vestiários, 26 cabines para imprensa, local para concentração dos atletas, sala especial para jornalistas e instalações médicas, além dos departamentos administrativos.

Estádio do Pinheirão

Teve sua primeira etapa inaugurada em 15 de junho de 1985 com capacidade para 52.000 espectadores, sendo que o projeto global prevê condições de abrigar 120.000 torcedores. O projeto de construção foi liderado por Cirus Itiberê da Cunha.Pertence a Federação Paranaense de Futebol. Possui vestiários com salas de aquecimento, alojamento, sala de imprensa, departamento antidoping, sanitário e lanchonetes, além de pista olímpica e canchas esportivas que visam valorizar o esporte amador do Estado.

Estádio Joaquim Américo

É o mais antigo estádio do Paraná, inaugurado em 6 de setembro de 1914, quando se inaugurou as arquibancadas cobertas, que eram em madeira. O primeiro jogo internacional ali realizado foi em 1935 (Atlanta da Argentina contra Seleção do Paraná), sendo que, a arquibancada de concreto foi inaugurada em 1939.

Em 1994 o estádio foi totalmente reconstruído e ampliado, aumentando sua capacidade para 20.000 torcedores, sendo que na ocasião jogaram os mesmos clubes que protagonizaram sua inauguração: o Clube de Regatas Flamengo e International Sport Club (que junto com o América Sport Club, fundiu-se e deu origem ao Clube Atlético Paranaense em 1924). Em 1997 o estádio foi demolido e reconstruído, sendo reinaugurado em junho de 1999 com o nome de Arena da Baixada, com capacidade para 32.000 espectadores. Possui ainda, lojas, camarotes, central de TV, restaurantes, praça de alimentação.

É chamado o “Caldeirão do Diabo” ou “Baixada da Paixão”, pois segundo seus torcedores os adversários tremem com o grito da torcida atleticana no Joaquim Américo.

Estádio Durival Brito e Silva

Inaugurado em 23 de janeiro de 1947 com o jogo Clube Atlético Ferroviário e Fluminense Futebol Clube do Rio de Janeiro, sendo na época o mais moderno e confortável que existia com capacidade para 15.000 espectadores. Foi construído com a finalidade de sediar jogos da Copa do Mundo de 1950. No dia 25 de junho do mesmo ano a Espanha venceu os Estados Unidos e no dia 29 jogaram ali Paraguai e Suécia.

Antigo patrimônio do Clube Atlético Ferroviário, agora o estádio que também é conhecido como Estádio da Vila Capanema, pertence ao Paraná Clube.

Estádio Erton Coelho de Queiroz

Faz parte do complexo da Vila Olímpica, inserida em uma área de 66.000 m², que além do estádio possui centro de treinamento para profissionais e amadores, sala de musculação, fisioterapia, escolinha de futebol, casa do atleta (serve para abrigar jogadores amadores), sub-sede social e duas piscinas olímpicas. Hoje é utilizado para jogos de categoria de base.

O Estádio com capacidade para 15.000 espectadores foi inaugurado no dia 7 de setembro de 1983, sendo que anteriormente fazia parte do Esporte Clube Pinheiros, hoje integra o patrimônio do Paraná Clube.

Fonte:www.curitibaturismo.com.br

Curitiba

Bosque Capão da Imbuia / Museu de História Natural

Curitiba

Ocupa uma área de 36.000 m², com exposição interna de dioramas, animais taxidermizados e vegetais desidratados.

Na área externa está o “Caminho das Araucárias”, um bosque remanescente de Floresta Araucária, onde uma passarela elevada percorre uma trilha com 400 metros de comprimento, com 12 vitrines e painéis que mostram as inter-relações dos elementos naturais encontrados na Floresta Araucária e também os vários produtos desta formação vegetal, obtidos e utilizados pelo homem.

Endereço:Rua Benedito Conceição, 407 Capão da Imbuia

Bosque da Fazendinha

Curitiba

Obosqueprocura resgatar a história da Fazendinha com sua trilha, por onde os viajantes percorriam a distância entre São José dos Pinhais e os Campos Gerais, e a colonização do bairro pela família Klemtz, cujo ancestral Francisco fundou uma olaria no final do século passado. A chaminé da olaria permanece como ponto de referência na região. Uma casa em estilo neoclássico foi construída em 1896.

Possui 73.000 m² de área verde com uma completa infra-estrutura de recreação: palco ao ar livre, canchas esportivas, playground, churrasqueiras, trilhas ecológicas, mirante e estacionamento.

Endereço:Rua Carlos Klemtz, 00 Fazendinha

Bosque de Portugal

Curitiba

Inaugurado em março de 1994 com a presença do Presidente Mário Soares, possui uma área verde de 20.850 m2 no fundo do vale do córrego Tarumã e é composto por elementos da arquitetura luso-brasileira. Inclui duas partes: a área de animação e a Alameda dos Cantares Portugueses.

A área de animação foi construída em piso mosaico português, com desenhos que lembram o mar e uma caravela estilizada, em menção às grandes navegações portuguesas. Está circundada por sete colunas com os nomes dos países de língua portuguesa (Portugal, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Brasil, Cabo Verde, Angola e Guiné Bissau). Uma pista de cooper contorna todo o bosque, passando por três pontos cobertos que remetem à arquitetura portuguesa.

A Alameda dos Cantares Portugueses é um caminho de pedras aberto no meio da mata ao longo do córrego. Nela estão distribuídos 22 pilares erguidos para servir de base a azulejos portugueses pintados à mão, com trechos de poesias da língua portuguesa.

Endereço:Rua Fagundes Varela, 00 Jardim Social

Bosque João Carlos Hartley Gutierrez

Curitiba

Inaugurado em 22 de março de 1989, o Bosque Gutierrez possui uma área total de 36.000 m2. Abriga um bosque de preservação permanente com 18.000 m² e uma praça com 6.590 m². Porém, o ponto mais atrativo do Bosque é o Memorial ao ecologista Chico Mendes, assassinado em dezembro de 1988.

Lembrando sua luta pela preservação da floresta amazônica, a réplica da carta enviada por Mendes ao Juiz de Xapuri/Acre, denunciando que estava sendo ameaçado de morte, foi gravada em pedra. A reprodução da carta é permanentemente envolvida por uma cortina de água mineral, que nasce no Bosque. A água serve também aos visitantes, através de várias torneiras ali instaladas. O Bosque possui ainda dois pequenos lagos, trilhas de observação, a Casa do Seringueiro e a Escola Amazônica.

Endereço:Rua Albino Raschendorfer, 00 Mercês

Bosque João Paulo II

Curitiba

O Bosque João Paulo II foi inaugurado em 1980, logo após a visita do Papa à cidade. Utiliza seus 50.000 m² para propagar a cultura polonesa, sua arquitetura típica, artesanato e estilo de vida.

As alamedas com calçadas de pedras, o pinheiral, as edificações em tronco de madeira, tudo remete às colônias polonesas instauradas na região e faz do bosque um Museu ao ar livre. Outras construções típicas foram adaptadas e, hoje, possuem função administrativa ou então tornaram-se lojas de artesanato.

A principal casa foi construída em 1883 e doada pela Colônia Thomaz Coelho à cidade, em uma homenagem à visita do Papa. A casa foi transformada na Capela João Paulo II e possui em seu interior a imagem de Nossa Senhora Czestochowa, a Padroeira da Polônia. O bosque conta, ainda, com uma estátua de João Paulo II e com um palco para apresentações artísticas.

Endereço:Rua Mateus Leme, 00 Centro Cívico

Bosque Reinhard Maack

Curitiba

Inaugurado em 1989, o bosque é uma homenagem da cidade ao geólogo e pesquisador alemão radicado no Paraná, cujo trabalho em muito contribuiu para a preservação do meio ambiente do estado: Reinhard Maak.

O Bosque possui uma área com 78.000 m² de mata remanescente de Araucária, com espécies únicas em toda a região. Para as crianças, apresenta uma trilha de aventura com um percurso de 900 metros e com brinquedos educativos e ecológicos, equipamentos para recreação e uma casa de educação ambiental. Conta ainda com estacionamento, portal e sanitários.

Endereço:Rua Chanceler Oswaldo Aranha, 00 Hauer

Bosque Zaninelli e Universidade Livre do Meio Ambiente

Curitiba

Com uma área de 36.794 m2 de mata nativa, o Bosque Zaninelli – onde existe desde 1947 uma das maiores canteiras da cidade – foi transformado em 15 de junho de 1992 em área municipal de preservação, sendo inaugurado pelo pesquisador francês Jacques Ives Cousteau.

Curitiba, ao criar a Universidade Livre, buscou manter um espaço de pesquisa e transmissão de conhecimentos relacionados ao meio ambiente, à ecologia e à população em geral, mantendo desde então cursos regulares. Possui uma rampa em forma de espiral de 22 metros, que permite uma vista panorâmica do lago artificial e de todo o local. O bosque também abriga o Centro de Estudos Ambientais.

Endereço:Rua Victor Benato, 00 Pilarzinho

Casa Andrade Muricy

Curitiba

Inaugurada em 26 de junho de 1998, a Casa realiza em suas dependências mostras de consagrados artistas nacionais e internacionais, promove intercâmbio com instituições afins, realiza atividades culturais e didáticas e apoia iniciativas de entidades congêneres.

O prédio foi construído entre 1923 e 1926 e inaugurado durante a gestão do presidente do estado Caetano Munhoz da Rocha. A antiga construção abrigou Coletorias Estaduais, a Repartição de água e Esgoto e a Junta Comercial. Ali também funcionou a Secretaria de Finanças, algumas coordenadorias da Secretaria da Cultura, a Sala Miguel Bakun e setores voltados para a música. No subsolo, funcionou o escritório da Funarte e, mais tarde, a Bienal do Design. A edificação, tombada pelo Patrimônio Histórico e Artístico do Paraná em 1977, possui três fachadas: a principal voltada para a Alameda Doutor Muricy e as demais para as Ruas Saldanha Marinho e Cruz Machado. Está interligada ao prédio da Secretaria de Estado da Cultura por sua parte posterior.

Representante do ecletismo arquitetônico dominante à época de sua construção, o edifício tem as fachadas ornamentadas com ressaltos de motivos vegetais, envolvendo vãos do pavimento térreo.

A composição da fachada principal é simétrica, tendo o eixo central marcado pela porta de entrada, ladeada por colunas jônicas encimadas por sacada sustentada por modilhões e guarnecida por guarda-corpo de delicada serralheria. No interior do edifício, destaca-se o requintado vestíbulo, enriquecido por escadaria em mármore branco que dá acesso ao andar superior. Um precioso vitral policromado desenhado com motivos florais ilumina o nível do patamar intermediário da escada.

Endereço:Alameda Doutor Muricy, 915 Centro

Casa Culpi

Curitiba

Quando Santa Felicidade fazia parte da rota que levava ao Norte Pioneiro do Paraná, o principal ponto de encontro dos caminhoneiros era o armazém Culpi, uma das primeiras casa construídas em Curitiba pelos imigrantes italianos.

Em 1897 a “Casa Culpi” foi vendida à Prefeitura Municipal e, em 1º de abril de 1990, foi restaurada e transformou-se em um Memorial da Imigração Italiana, reconstituindo o estilo de vida dos italianos que chegaram à cidade no século passado. Ali também funcionam cursos de língua italiana e artes plásticas, além de exposições permanentes e temporárias.

Endereço:Av. Manoel Ribas, 8450, 8450 Santa Felicidade

Casa Hoffmann

Curitiba

Administrada pela Fundação Cultural de Curitiba, a Casa Hoffmann é a sede do Centro de Estudos do Movimento, que se destina ao estudo e à exploração de novas estéticas do movimento, sendo um local de referência para artistas e outros profissionais com atuação nas áreas de dança, teatro, artes plásticas e educação.

Histórico

Construída em 1890, a Casa Hoffmann serviu de residência e comércio para a família de imigrantes austríacos do ramo da tecelagem. Com arquitetura eclética, a Casa funcionou até 1974 como o comércio de tecidos e armarinhos. Depois, o imóvel foi alugado para o Colégio Dezenove de Dezembro, que funcionou ali até 1996. Antes disso, em 1993, a Casa Hoffmann foi desapropriada pela Prefeitura para a sua preservação como unidade histórica. Logo após a saída do Colégio, o imóvel sofreu um incêndio que poupou apenas a fachada e as paredes externas. A Prefeitura recuperou a edificação. Os trabalhos de restauro encerraram em 2002 e a Casa foi reinaugurada em março de 2003.

Principal

As atividades contam com infra-estrutura necessária ao desenvolvimento artístico: biblioteca, videoteca e cursos ministrados por artistas e pensadores renomados, com abordagem de temas variados, entre eles a exploração do movimento, crítica da dança, estética, filosofia e design cênico.

Endereço:Rua Claudino dos Santos, 38 Centro

Jardim Botânico

Curitiba

Um dos pontos turísticos mais visitados de Curitiba, inaugurado em 1991. Criado à imagem dos jardins franceses, estende seu tapete de flores aos visitantes logo na entrada. A estufa, em estrutura metálica, abriga espécies botânicas que são referência nacional, além de uma fonte d’água. A mata nativa está ponteada de trilhas para percursos a pé.

OMuseu Botânico, dirigido por Gert Hatschbach, atrai pesquisadores de todo o mundo. Tem espaço para exposições, biblioteca e auditório. Atrás da estufa está localizado o espaço cultural Frans Krajcberg com exposição permanente de 114 esculturas desse artista/ambientalista.

Endereço:Rua Engenheiro Ostoja Roguski, 00 Jardim Botânico

Largo da Ordem

Curitiba

Localizado no Setor Histórico de Curitiba, o Largo Coronel Enéas ficou popularmente conhecido como Largo da Ordem por abrigar a Igreja da Ordem Terceira de São Francisco das Chagas, a mais antiga da cidade. Possui edificações dos séculos XVIII e XIX, resultando em uma arquitetura diversificada. Restauradas e adaptadas, hoje estas obras são utilizadas na propagação da cultura e também como instituições de ensino, restaurantes, mini-shoppings, pubs e lojas.

ícone histórico-cultural de Curitiba, o Largo da Ordem abriga intenso e variado comércio desde o século XVIII. Em outras épocas, como ponto de venda de hortifrutigranjeiros produzidos por colonos e, hoje, como local da Feirinha Hippie. A Feira de Artes e Artesanato acontece desde 1973 e, com 1 km de extensão e mais de 900 expositores, é a segunda maior feira de artesanatos do Brasil. Acontece todos os domingos e atrai milhares de turistas e moradores da cidade interessados em comprar roupas, quadros, esculturas, bibelôs, bijuterias, entre outros produtos.

Memorial Árabe

Curitiba

Homenageando a cultura do Oriente Médio, funciona como biblioteca especializada. O prédio lembra o estilo arquitetônico das edificações mouriscas por elementos como a abóbada, as colunas, os arcos e os vitrais.

Endereço:Praça Gibran Khalil Gibran, 00 Centro

Memorial de Curitiba

Curitiba

O Largo da Ordem abriga uma permanente fonte de humanidade: o Memorial de Curitiba. Um espaço para a arte e o folclore, a informação e a memória, o passado e o futuro.

Construído num terreno irregular, seu projeto arquitetônico permite a criação de espaços e instalações funcionais e criativas. Sua cúpula, em forma de pintura, evidencia o papel de sementeira cultural da obra.

Endereço:Rua Claudino dos Santos, 00 São Francisco

Memorial Ucraniano

Curitiba

Localizado no Parque Tingüi, o Memorial Ucraniano presta homenagem aos imigrantes ucranianos de Curitiba. Inaugurado em 1995, ano em que se comemorou o centenário da chegada desses imigrantes a Curitiba.

O Memorial é composto, principalmente por uma réplica da igreja de São Miguel Arcanjo (veja quadro abaixo), uma casa típica, palco ao ar livre e o portal. Todas as construções feitas com madeira encaixada, ao estilo ucraniano.

Endereço:Entre as Ruas Fredolin Wolf e José Valle, 00 Tingüi

Mercado Municipal

Curitiba

Fundado em 02 de agosto de 1958, até hoje o Mercado Municipal é o principal e mais tradicional endereço para compras de Curitiba. Nas bancas de hortigranjeiros e nas lojas de delicatessens, o consumidor encontra produtos como: bebidas, queijos e vinhos de diversas procedências, ervas medicinais, temperos e especiarias,iguarias, conservas, pescados, embutidos, carnes exóticas e com cortes especiais.

Endereço:Av. Sete de Setembro, 1865 Centro

Museu Ferroviário de Curitiba

Curitiba

Exposição permanente de um acervo único, coletado pela Rede Ferroviária de dentro de suas estações e locomotivas. é a preservação da memória ferroviária, que explica e justifica a história da economia paranaense e brasileira, de heróis anônimos ou não. Um resgate de sua dedicação, que colocaram nosso estado no rumo do crescimento. Sem dúvida, o passado dentro do futuro.

Endereço:Av. Sete Setembro, 2775 Centro

Museu Oscar Niemeyer

Curitiba

Com características de um museu do século XXI, foi inaugurado em 22 de novembro de 2002 e contou com a presença do então Presidente da República, Fernando Henrique Cardoso e do arquiteto Oscar Niemeyer. O Museu possui 144 mil m², sendo 33.000 de área construída. Estas dimensões fazem da obra o maior museu da América Latina.

O projeto assinado por Oscar Niemeyer é, na realidade, uma reformulação do projeto original do Edifício Castello Branco, de autoria do mesmo arquiteto. Conta com uma cafeteria, uma livraria, um restaurante e diversas áreas de estar.

Endereço:Rua Marechal Hermes, 999 Centro Cívico

Parque Barigui

Curitiba

O nome Barigui tem origem indígena e significa “rio do fruto espinhoso”, em alusão às pinhas das araucárias nativas, ainda remanescentes. O lugar, uma antiga “sesmaria” pertencente a Martins Mateus Leme, foi transformado em parque em 1972 pelo então prefeito Jaime Lerner. Por sua localização, próximo ao centro da cidade, e sua infraestrutura, o Barigui é o parque mais freqüentado de Curitiba.

No Parque Barigui a população encontra também diversas opções de lazer. Seja na prática de esportes, no churrasco de domingo, nas feiras do pavilhão de exposições, no Museu do Automóvel ou simplesmente nas caminhadas por um dos circuitos a beira do lago.

Endereço:Entre a Av. Manoel Ribas e a BR-277, acessos: BR-277 e Av. Cândido Hartmann, 00 Santo Inácio

Parque da Barreirinha

Curitiba

Criado em 1959 mas transformado em parque e entregue à população apenas em 1972, tem 275.380 metros quadrados de área. Considerado o mais belo parque da cidade, lá se pode apreciar araucárias, aroeiras, canelas, bracatingas, pés de erva-mate e outras espécies nativas.

Sua área verde, que serve como importante regulador da qualidade do ar da região, é utilizada por estudantes e professores universitários em aulas práticas de Botânica.

O Horto Municipal, anexo ao parque, desempenha função científica e educativa – é responsável pela pesquisa e produção de espécimes vegetais. Entre seus equipamentos estão os bosques com mais de 200 mil metros quadrados de vegetação típica, biblioteca infantil, playground, cabana rústica, lanchonete, churrasqueiras e estacionamento.

Endereço:Av. Anita Garibaldi, 6010 Barreirinha

Parque do Passaúna

Curitiba

Seus 6,5 milhões de metros quadrados se situam dentro da Bacia do Passaúna, a oeste de Curitiba. Quase 3,5 milhões de metros quadrados são do lago criado pela represa da Estação de Abastecimento de água. Muita natureza que se pode olhar de cima do mirante, onde uma vista panorâmica surpreende pela grandiosidade e beleza. Trilhas ecológicas e a Estação Biológica, que já foi uma antiga olaria, valem ser visitadas.

Parque Iberê De Matos / Bacacheri

Curitiba

Possui várias opções de lazer e recreação: canchas de futebol e de vôlei de areia, churrasqueiras, play-ground, lago artificial e bosque com espécies nativas. O portal de acesso é construído com base em pirâmides de concreto e arcos em tubo de ferro colorido, com o intuito de representar a entrada para o paraíso, através dos bons fluídos das pirâmides.

Parque Iguaçú – Zoológicos

Curitiba

Inaugurado em 1976, o zoológico está situado na região sul sudeste da cidade, no Parque Regional do Iguaçu, o maior parque urbano do Brasil, com seus 569 mil metros quadrados.

No zoológico, você pode ver mais de mil animais: aves naturais de toda a América do Sul, répteis e mamíferos das mais variadas origens, preservados num ambiente mais próximo do seu habitat natural.

Endereço:Av. Marechal Floriano Peixoto, 00 Alto Boqueirão

Parque São Lourenço

Curitiba

A enchente de 1970 deu lugar ao mar de verde. Implantado em 1972, o parque nasceu da necessidade de reparar os estragos do estouro da represa do São Lourenço.

Aqui, a criatividade flui em meio à paz do campo, onde plácidos carneiros se destacam na paisagem. Aos sábados, uma feira de artesanato acontece das 10h às 17h.

Endereço:Rua Mateus Leme, esquina com Rua Nilo Brandão , 00 São Lourenço

Parque Tanguá

Curitiba

Inaugurado em novembro de 1996, representa mais uma etapa do projeto de preservação do curso do rio Barigüi, juntamente com os parques Tingui e Barigüi. Com área total de 450 mil m2 , destacam-se no parque duas pedreiras, unidas por um túnel de 45 metros de extensão, que pode ser atravessado a pé, por uma passarela sobre a água. O parque conta ainda com pista de cooper, ciclovia, mirante , lanchonete e o Jardim Poty Lazzarotto.

Endereço:Rua Oswaldo Maciel, 00 Pilarzinho

Parque Tingui

Curitiba

Parte do maior parque ambiental linear do país, implantado às margens do rio Barigüi, recorda os indígenas que aqui habitavam, através da estátua do Cacique Tindiqüera. Abriga também o Memorial Ucraniano, homenagem aos imigrantes, na forma de réplica de uma igreja ortodoxa, originalmente construída no interior do estado, a qual abriga exposição de pêssankas e ícones.

Passeio Público

Curitiba

Primeiro parque público de Curitiba, foi inaugurado pelo presidente da Província do Paraná, Alfredo d’Escragnolle Taunay, em 2 de maio de 1886.

Foi a primeira grande obra de saneamento da cidade, transformando um charco num espaço de lazer, com lagos, pontes e ilhas em meio ao verde. Zoológico pioneiro de Curitiba, abriga até hoje pequenos animais. Seu portão é cópia do que existiu no Cemitério de Cães de Paris.

Endereço:Rua Carlos Cavalcanti, Av. João Gualberto e Rua Presidente Faria, 00 Centro

Pedreira Paulo Leminski

Curitiba

APedreira Paulo Leminskié uma casa de espetáculos ao ar livre em Curitiba com capacidade para até trinta mil pessoas. Seu nome é uma homenagem a Paulo Leminski, escritor curitibano do século XX, e ao fato do local antigamente ter servido como a Pedreira Municipal, além de uma usina de asfalto. Ainda hoje o local é cercado por um paredão de rocha de trinta metros. Localizada no bairro do Abranches, o local possui cerca de 103,5 mil m², e seu palco possui cerca de 480m². Foi implantado em 1990.

Durante o aniversário de trezentos anos da cidade, a pedreia foi palco do tenor José Carreras, acompanhado pela Orquestra Sinfônica Brasileira. Outros artistas e bandas renomadas que já passaram pelo palco incluem Iron Maiden, Ramones, Paul McCartney, David Bowie, Milton Nascimento e Roberto Carlos.

Próximo à pedreira está a ópera de Arame, aberta em 1992 por causa do primeiro Festival de Teatro de Curitiba. Juntos, os dois locais formam o Parque das Pedreiras.

Praça do Japão

Curitiba

Endereço:Av. Sete de Setembro, 00 Água Verde

Homenagem aos filhos do “Sol Nascente” que aqui se radicaram dedicando-se à agricultura. Existem espalhadas pela praça 30 cerejeiras enviadas do Japão pelo Império Nipônico, e lagos artificiais nos moldes japoneses. Em 1993, foi construído o Portal Japonês, a Casa da Cultura e a Casa de Chá.

Praça Rui Barbosa

Curitiba

Inaugurada em 1913, com o nome de Praça da República – ela foi rebatizada como Rui Barbosa na década de 20.

Ponto chave de Curitiba, por onde passam diversas pessoas todo dia. Localizam-se diversos pontos de ônibus.

Endereço:Praça Rui Barbosa, 00 Centro

Praça Santos Andrade

Curitiba

Foi Largo Lobo de Moura, Largo Duque de Caxias e Largo da Imperatriz. O nome atual homenageia a memória do promotor e presidente do Estado José Pereira dos Santos Andrade. Tem fonte luminosa, com memoráveis espetáculos de dança das águas na lembrança dos curitibanos. Em lados opostos da praça estão a Universidade Federal do Paraná e o majestoso Teatro Guaíra.

Endereço:Rua Amintas de Barros, Rua Conselheiro Laurindo, Rua XV de Novembro, 00 Centro

Praça Tiradentes

Curitiba

É a principal praça de Curitiba, dominada pela Catedral Basílica Menor de Nossa Senhora da Luz, centenária em 1993. Nesta região, em 29 de março de 1693, foi fundada Curitiba.

Antigamente conhecida como Largo da Matriz, a praça é o Marco Zero da cidade.

Endereço:Rua Barão do Serro Azul – em frente à Catedral, 00 Centro

Casa Andrade Muricy

Curitiba

Inaugurada em 26 de junho de 1998, se propõe a realizar, em suas dependências, mostras de consagrados artistas nacionais e internacionais, promover intercâmbio com instituições afins, realizar atividades culturais e didáticas e apoiar iniciativas de entidades congêneres.

O prédio foi construído entre 1923 e 1926, a antiga construção inaugurada na gestão do então Presidente do Estado, Caetano Munhoz da Rocha abrigou, além das Coletorias Estaduais, a Repartição de Água e Esgoto e a Junta Comercial. Ali também funcionou a Secretaria de Finanças, algumas Coordenadorias da Secretaria da Cultura, a Sala Miguel Bakun e setores voltados para a música. O subsolo sediou o escritório da Funarte e mais tarde a Bienal do Design. Ocupando toda a testada da quadra, a edificação tombada pelo Patrimônio Histórico e Artístico do Paraná em 1977, possui três fachadas: a principal voltada para a Alameda Doutor Muricy e as demais para as Ruas Saldanha Marinho e Cruz Machado. Na sua parte posterior está interligado ao prédio da Secretaria de Estado da Cultura.

Representante do ecletismo arquitetônico dominante à época de sua construção, o edifício tem as fachadas ornamentadas com ressaltos de motivos vegetais, envolvendo vãos do pavimento térreo. A composição da fachada principal é simétrica, tendo o eixo central marcado pela porta de entrada, ladeada por colunas jônicas encimadas por sacada sustentada por modilhões e guarnecida por guarda-corpo de delicada serralheria. No interior do edifício, pelo tratamento mais requintado destaca-se o vestíbulo, enriquecido por escadaria em mármore branco que dá acesso ao andar superior; é iluminado, ao nível do patamar intermediário da escada, por um precioso vitral policromado desenhado com motivos florais. Localiza-se na Alameda Doutor Muricy, 915. Horário de visitação: terça-feira a domingo das 10h às 19h.

Casa Culpi

Curitiba

Quando Santa Felicidade fazia parte da rota que levava ao Norte Pioneiro do Paraná, o principal ponto de encontro dos caminhoneiros foi o armazém Culpi, uma das primeiras casa construídas em Curitiba pelos imigrantes italianos, em 1897 a “Casa Culpi” foi vendida à Prefeitura Municipal, em 1º de abril de 1990, depois de restaurada, se transformou em um Memorial da Imigração Italiana, reconstituindo o estilo de vida dos italianos que chegaram à cidade no século passado. Ali, também funcionam os cursos de língua italiana e artes plásticas, além de exposições permanentes e temporárias. Localiza-se na Avenida Manoel Ribas, 8450 – Santa Felicidade. Horário de visitação: segunda-feira a sexta-feira as 8h20 às 12h e das 14h as 18 e sábado às 8h às 12h.

Casa Romário Martins

Curitiba

Construção em estilo colonial do século XVIII é o segundo prédio mais antigo da cidade, ao lado do primeiro ainda preservado, a Igreja da Ordem. A edificação foi desapropriada pela prefeitura em 1970 e os trabalhos de restauração iniciaram-se em 1973. O arquiteto responsável foi Cyro Corrêa Lyra. As transformações, realizadas ao longo de dois séculos, haviam desfigurado totalmente o interior e o exterior do velho prédio, por reformas indevidas ou placas de propaganda em sua fachada. Antes funcionava ali um armazém de secos e molhados e com a restauração foi basicamente, recuperado o aspecto externo. Interiormente o prédio quase não possui divisões, apenas um miolo fechado, e o restante funciona como galeria. Inaugurada no final de 1973, com a presença de sua filha Azurita Martins Alice. Ao contrário do que se pensa, Romário Martins, nunca teve, em vida, uma ligação a esta casa. Seu nome é uma homenagem póstuma ao brilhante escritor e historiador que nos legou uma bagagem cultural importante, colaborando em vários setores de nossa vida pública. É vinculada à Fundação Cultural de Curitiba e objetiva a promoção de exposições de artistas paranaenses. Localiza-se no Largo Coronel Enéas, 30 – Setor Histórico. Horário de visitação: segunda-feira a sexta-feira das 9h às 12h e das 14h às 18h, sábado e domingo das 9h às 14h.

Castelo Lupion – Canal 12

Curitiba

Construído na década de 20, em um terreno de quase 10.000m 2 , pelo ervateiro e cafeicultor Luiz Guimarães, que após viagem pela França ficou impressionado com os castelos do Loire. Contratou o engenheiro paranaense Dr. Carvalho Chaves, o qual viajou à França para fazer as observações necessárias ao projeto. Em 1928, a casa foi inaugurada e, vinte anos mais tarde, passou a ser propriedade da família Lupion, que concluiu a decoração construindo a garagem, dependências de empregados, piscina, pavilhões, bar e churrasqueira. Artistas como João Turim, trabalharam no castelo. Theodoro de Bona retratou Hermínia, mulher de Moisés Lupion, Guido Viaro retratou sua filha Leovegilda, Miguel Bakum residiu por alguns meses e decorou o último andar e a parte superior da torre. Alfredo Andersen decorou o vidro da entrada que representa as Cataratas do Iguaçu.

Autoridades do Brasil e do exterior hospedaram-se no castelo que foi tombado em 1974 pelo Patrimônio Histórico e Artístico do Paraná. Localiza-se na Avenida Batel, 1323.

Catedral Basílica Menor de Curitiba

Curitiba

Localizada onde Curitiba nasceu como cidade, na Praça Tiradentes, inicialmente era uma pequena capela de madeira, que em 1715 foi elevada à Primeira Igreja Matriz. Foi então erguida uma outra matriz, de pedra e barro, em estilo colonial. Em 1860, por ocasião do levantamento das torres, a construção apresentou rachaduras o que motivou, em 1875, sua completa demolição. Neste período a Igreja Matriz passou a ser a Igreja do Rosário. A inauguração da atual igreja, foi em 1893, construída em estilo neo-gótico e inspirada na Sé de Barcelona. A imagem original, dedicada a Nossa Senhora da Luz, veio de Portugal sendo entronizada em 1640. Encontra-se hoje no Museu Paranaense, Sendo a imagem que está atualmente na igreja, a terceira de uma série. Em seu interior existem vitrais, doados por famílias tradicionais curitibanas; móveis e púlpitos em alto relevo, entalhados em imbuía. Foi restaurada em 1993, e em 08 de setembro do mesmo ano passou a denominar-se Catedral Basílica Menor.

Centro Cívico

O Centro Cívico foi projetado pelo arquiteto David Xavier de Azambuja, auxiliado por Sérgio Rodrigues, autor do Palácio da Justiça, Olavo Campos, idealizador do conjunto da Assembléia Legislativa e Flávio Amílcar Regis. Nele concentram-se os edifícios que abrigam o poder Executivo, Legislativo e Judiciário, tais como o Palácio Iguaçu, a Assembléia Legislativa; o Edifício Humberto de Alencar Castelo Branco de autoria de Oscar Niemeyer, atualmente Museu Oscar Niemeyer e os dois blocos formados pelos Edifícios Caetano Munhoz da Rocha e Affonso Alves de Camargo de autoria de Luís Forte Netto, Orlando Bussarello e Diva Cândida S. Bussarello, que abrigam algumas Secretarias do Estado e o Ministério Público (a partir de junho de 2003). Em frente ao Palácio Iguaçu encontra-se um palanque para atos cívicos. Ainda no Centro Cívico funcionam o Tribunal de Contas, projetado por José Sanchotene e Roberto Luiz Gandolfi; o Tribunal do Júri; o Fórum de Curitiba e a Prefeitura Municipal, este último prédio de autoria de Rubens Meister, além da Praça Nossa Senhora da Salete, com 52.000 m² e paisagismo de Burle Marx.

Centro de Convenções de Curitiba

Instalado no antigo prédio do Cine Vitória, tradicional espaço das artes e da cultura, por onde passaram inúmeras celebridades. Como maior cinema de Curitiba (1800 lugares) num projeto de Lotário Seigert de 20 de novembro de 1964, teve suas atividades encerradas em janeiro de 1987, após 23 anos de existência, quando foi adquirido pelo Governo do Estado, com o objetivo de sediar o Centro de Convenções de Curitiba, local de realização de simpósios, exposições, congressos, feiras, shows, etc. Possui 8426 m² de construção, distribuídos em 3 blocos: o primeiro construído especialmente para a função, abriga a administração, o setor comercial, os serviços de apoio e as exposições; o segundo trata-se do antigo cinema reformado, abrigando o setor de convenções, de exposições, serviços gerais e a entrada principal; o terceiro, abriga parte dos serviços de apoio e dá frente para a Rua Pedro Ivo. Todos são interligados, num projeto arquitetônico moderno e arrojado de estruturas de concreto e fachadas de vidro laminado azul e transparente com detalhes em granito cinza de autoria de Rafael Dely, Zenon Segundo de Braga Pech, Ricardo Pereira e Abrão Assad. Possui quatro auditórios: dois com 184 lugares, um com 215 e outro com 900 lugares – onde está o palco – todos são modulares com divisórias móveis que permitem formar apenas um grande auditório de 1.483 lugares; além de parlatório, salas de exposições, salas de reuniões, lojas, camarins e posto médico. Localiza-se na Rua Barão do Rio Branco, 370.

Cidade Industrial de Curitiba

As atividades econômicas de Curitiba baseiam-se na indústria de transformação e beneficiamento, comércio e prestação de serviços. Para o setor industrial foi implantada, em 1973, a Cidade Industrial de Curitiba – CIC. Está localizada a Oeste da Capital, no vale do Rio Barigüi, entre os bairros do Pinheirinho e Campo Comprido, aproximadamente 10 km do centro.

Sua área é de 43 milhões de m² dos quais 5,6 milhões destinam-se a preservação de áreas verdes, 6,7 milhões ao sistema viário, 6 milhões a áreas habitacionais, quase 3 milhões para áreas mistas de serviços e 25 milhões para implantação de indústrias. Da área das indústrias, somente na metade dos terrenos podem ser construídas edificações; o restante é preservado com áreas verdes. A Cidade Industrial possibilitou resolver problemas de urbanismo, tráfego e habitação, concentrando de forma apropriada os empreendimentos industriais, hoje em número aproximado de 4.237 empresas (427 indústrias, cerca de 1.630 estabelecimentos comerciais e outros 2.180 de serviços). O local é servido por escolas, hospitais, posto médico e conjuntos habitacionais. As empresas são procedentes das mais diversas localidades. Localiza-se Rua Marechal Deodoro, 933 (administração).

Colégio Estadual do Paraná

Criado em 1846 pela lei nº 33, com nome de Ginásio Paranaense, instalado onde funciona hoje a Secretaria de Estado da Cultura. O terreno da atual edificação foi desapropriado no Governo de Manoel Ribas e o prédio, atualmente com 18.968 m² de área, foi construído durante o mandato de Moisés Lupion. Localiza-se na Avenida João Gualberto, 250.

Conservatório de Música Popular Brasileira de Curitiba

Foi inaugurado no ano de 1992 e em outubro de 1993 mudou-se para a sua sede definitiva, cujo prédio é um projeto de reciclagem do Solar dos Guimarães, edificação de três pavimentos em pedra e tijolo construída no último quartel do século XIX, no Setor Histórico. Destruído por um incêndio em 1979 que deixou em pé apenas as paredes externas, o sobrado serviu também como hotel e casa comercial.

No campo do ensino o Conservatório vem se firmando como escola de excelência desenvolvendo diversos projetos que reúnem os melhores instrumentistas e professores do país.

Funciona ali uma biblioteca com volumes específicos de músicas, reportagens sobre artistas da MPB e fonoteca. O Conservatório promove também Bate Papos Musicais com artistas de renome nacional de passagem por Curitiba e na Praça Jacob do Bandolim (anexo ao local) abre espaço para músicos e grupos locais apresentarem seus trabalhos. Possui ainda quatro corpos artísticos; a Orquestra À Base de Corda, a Orquestra À Base de Sopro, o Vocal Brasileirão (adultos) e o Coral Brasileirinho (crianças), cujo objetivo é o estímulo, registro e a memória das muitas expressões da musicalidade do povo. Localiza-se na Rua Mateus Leme, 66 – Setor Histórico.

Horário de visitação: segunda-feira a sexta-feira das 9h às 12h e das 14h às 18h.

Edifício Garcez

Primeiro edifício arranha-céu de Curitiba teve sua construção iniciada em 1927, pelo engenheiro João Moreira Garcez. Exemplar arquitetônico do estilo art-déco com revestimento em pó de pedra preto, linhas retas e ao invés de pilares de concreto, grandes troncos de madeira protegidos com óleo cru. Construído no auge do movimento paranista com frisos, balaústres e gradis estilizando pinhões; os elevadores foram instalados em 1934, e o último pavimento, o oitavo, só foi concluído em 1946. O prédio abrigou repartições públicas, escolas, associações etc. Num projeto do arquiteto Eduardo Pereira Guimarães, foi restaurado e reaberto em 06 de outubro de 1988 como propriedade do Grupo Hermes Macedo que em 1989 ganhou dos EUA o troféu “Worldstore”, o mais importante do mundo no gênero. Atualmente se constitui num centro comercial. Localiza-se na Avenida Luiz Xavier, 103.

Estádio de Futebol Major Antonio Couto Pereira

Com capacidade para 55.000 pessoas, já teve nome de Belfort Duarte, sendo inaugurado em novembro de 1932 com o jogo Coritiba e América do Rio o estádio pertence ao Coritiba Futebol Clube. Possui infra-estrutura, com 5 vestiários, 26 cabines para imprensa, local para concentração dos atletas, sala especial para jornalistas e instalações médicas, além dos departamentos administrativos. Localiza-se na Rua Ubaldino do Amaral, 37 Alto da Glória.

Estádio do Pinheirão

Teve sua primeira etapa inaugurada em 15 de junho de 1985 com capacidade para 52.000 espectadores, sendo que o projeto global prevê condições de abrigar 120.000 torcedores. O projeto de construção foi liderado por Cirus Itiberê da Cunha.Pertence a Federação Paranaense de Futebol. Possui vestiários com salas de aquecimento, alojamento, sala de imprensa, departamento antidoping, sanitário e lanchonetes, além de pista olímpica e canchas esportivas que visam valorizar o esporte amador do Estado. Localiza-se na Avenida Victor Ferreira do Amaral, 1930 Tarumã.

Estádio Durival Brito e Silva

Inaugurado em 23 de janeiro de 1947 com o jogo Clube Atlético Ferroviário e Fluminense Futebol Clube do Rio de Janeiro, sendo na época o mais moderno e confortável que existia com capacidade para 15.000 espectadores. Foi construído com a finalidade de sediar jogos da Copa do Mundo de 1950. No dia 25 de junho do mesmo ano a Espanha venceu os Estados Unidos e no dia 29 jogaram ali Paraguai e Suécia.

Antigo patrimônio do Clube Atlético Ferroviário, agora o estádio que também é conhecido como Estádio da Vila Capanema, pertence ao Paraná Clube. Localiza-se na Rua Engenheiros Rebouças, 1100.

Estádio Erton Coelho de Queiroz

Faz parte do complexo da Vila Olímpica, inserida em uma área de 66.000 m², que além do estádio possui centro de treinamento para profissionais e amadores, sala de musculação, fisioterapia, escolinha de futebol, casa do atleta (serve para abrigar jogadores amadores), sub-sede social e duas piscinas olímpicas. Hoje é utilizado para jogos de categoria de base.

O Estádio com capacidade para 15.000 espectadores foi inaugurado no dia 7 de setembro de 1983, sendo que anteriormente fazia parte do Esporte Clube Pinheiros, hoje integra o patrimônio do Paraná Clube. Localiza-se à Rua Pastor Antonio Polito, 6 (próximo do terminal) – Boqueirão.

Estádio Joaquim Américo

É o mais antigo estádio do Paraná, inaugurado em 6 de setembro de 1914, quando se inaugurou as arquibancadas cobertas, que eram em madeira. O primeiro jogo internacional ali realizado foi em 1935 (Atlanta da Argentina contra Seleção do Paraná) sendo que, a arquibancada de concreto foi inaugurada em 1939.

Em 1994 o estádio foi totalmente reconstruído e ampliado, aumentando sua capacidade para 20.000 torcedores, sendo que na ocasião jogaram os mesmos clubes que protagonizaram sua inauguração: o Clube de Regatas Flamengo e International Sport Club (que junto com o América Sport Club, fundiu-se e deu origem ao Clube Atlético Paranaense em 1924). Em 1997 o estádio foi demolido e reconstruído, sendo reinaugurado em junho de 1999 com o nome de Arena da Baixada, com capacidade para 32.000 espectadores. Possui ainda, lojas, camarotes, central de TV, restaurantes, praça de alimentação.

É chamado o “Caldeirão do Diabo” ou “Baixada da Paixão”, pois segundo seus torcedores os adversários tremem com o grito da torcida atleticana no Joaquim Américo. Localiza-se na Rua Buenos Aires, 1270

Farol do Saber

Com o objetivo de diversificar oportunidades de acesso ao saber, expandindo o espaço do ensino formal, foram construídas bibliotecas comunitárias que funcionam articuladas às escolas municipais, constituindo-se em pontos de referência cultural e lazer para a comunidade. Estas bibliotecas foram denominadas Farol do Saber, evocando a célebre Biblioteca de Alexandria, cidade que representando um importante centro cultural e econômico, aproximou os povos e iluminou a antigüidade com a luz do conhecimento. São construções modulares de 88 m² com uma torre de 10 metros de altura com sinal luminoso, destinadas ao atendimento do público em geral com acervo referencial de aproximadamente 5.000 livros. São 47 bibliotecas comunitárias instaladas em diferentes bairros da cidade, sendo que a primeira foi inaugurada em 19 de novembro de 1994 com o nome de Machado de Assis no bairro Mercês. Destaca-se o Farol das Cidades, único no seu gênero, que se diferencia dos demais pelo seu acervo voltado principalmente ao planejamento urbano, composto por livros, vídeos e cd-rom, estando equipado com computadores conectados à Internet e ao geoprocessamento da Prefeitura, com acesso livre e gratuito à população. Localiza-se na Rua João Gava, s/nº – próximo a Pedreira Paulo Leminski. Horário de atendimento: segunda-feira a sexta-feira das 9h às 21h e sábado das 9h às 13h.

Igreja da Ordem Terceira de São Francisco das Chagas

Construída em 1737, é a mais antiga de Curitiba. Seu nome original era Nossa Senhora do Terço, só mudado com o surgimento da Ordem de São Francisco em Curitiba, em 1746. Em anexo, foi construído em 1752, um convento que funcionou até 1783, dirigido por religiosos franciscanos. Em 1834/35 desabou o vigamento da igreja e apesar da reconstrução da parte desmoronada, continuou em péssimas condições. Mesmo assim, com a chegada dos colonos poloneses, serviu-lhes de paróquia. Em 1880, com a visita do imperador D. Pedro II, foi promovida a restauração definitiva da igreja. A torre foi concluída em 1883 e os sinos doados pelos senhores da erva-mate. A partir de então, tornou-se sede da vida espiritual dos alemães, sendo os ofícios celebrados no idioma alemão até 1937. Estas reformas descaracterizaram suas linhas arquitetônicas, originariamente coloniais, dando-lhe características indefinidas, com a torre lembrando o estilo mourisco segundo alguns, ou neo-góticos, segundo outros. Foi tombada em 1965 e novamente restaurada no período de 1978/80, dentro de uma filosofia conservadora, marcando a autenticidade de nossa paisagem histórica.

Localiza-se no Largo da Ordem – Setor Histórico.

Igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro

Os padres redentoristas chegaram ao Paraná por volta de 1945, estes usaram a pequena igreja da família Leão, situada na Avenida João Gualberto e dedicada a Nossa Senhora da Glória. Em 1960 foi realizada a primeira novena que contava com 60 pessoas. Com o aumento do número de fiéis, fez-se necessária à construção de uma igreja maior. O local onde está atualmente a igreja pertencia na época à colônia portuguesa que ali iria construir a Praça de Portugal. Conforme acordo entre a Prefeitura de Curitiba e a colônia, foi cedido o local para sua construção. Suas obras foram iniciadas em 1966 e concluídas em 1969. A execução do projeto é do engenheiro Kassai. Seu estilo é oriental moderno, de linhas arrojadas e com uma imensa cúpula. Sua torre é separada do prédio da igreja e as paredes são em pedra-ferro, com o interior funcional. Na sala ao lado direito da entrada, existem cadeiras especiais para as mães sentarem com seus filhos no colo durante a novena. O quadro original de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro teria sido pintado, segundo a versão tradicional, por São Lucas. Foi venerado durante muitos anos na Igreja de Santa Sofia, transformada numa mesquita em Constantinopla, hoje Istambul. Este quadro foi destruído, ficando, porém, algumas cópias do original. Seu estilo é bizantino e traz Maria, Mãe de Jesus, o Menino Deus e os arcanjos São Gabriel e São Miguel. Localiza-se na Praça Portugal, s/nº em frente ao Estádio Couto Pereira – Alto da Glória.

Igreja de Nossa Senhora do Rosário de São Benedito

Consta como sendo a segunda igreja de Curitiba, construída por escravos em 1737. Era a Igreja dos Pretos de São Benedito. Com a abolição da escravatura, perdeu sua razão de ser, só sendo conservada por estar localizada junto ao caminho do cemitério. Passou a ser chamada a igreja dos mortos, por ser ali o local de sua encomendação. Durante a construção da atual catedral de Curitiba, serviu de matriz (1875-1893). Seu estilo era originariamente colonial. Em 1931 foi demolida dado o seu péssimo estado de conservação. Em 1946, a nova Igreja do Rosário foi inaugurada. Em estilo barroco tardio, tem a fachada em azulejos, originais da antiga capela. Enfeitam suas paredes os passos da Paixão em azulejaria recente, em estilo português. Em sua entrada está o túmulo do Monsenhor Celso, pároco da cidade e cura da Catedral por 21 anos, falecido em 1931.

Aos domingos às 08h00 é celebrada a Missa do Turista.

Situa-se na Praça Garibaldi, s/n – Setor Histórico.

Jardim Botânico Fanchette Rischbieter

Inaugurado em 05 de outubro de 1991, o Jardim Botânico possui uma área de 245.000 m², com uma estufa inspirada nos palácios de cristal ingleses do século passado, que expõe permanentemente plantas originárias dos mais diversos pontos do território brasileiro.

Conta ainda com jardins em estilo francês e trilhas que cortam o bosque, de onde podem ser vistos os pinheiros-do-paraná, pitangueiras, pessegueiros entre outros.
O projeto é do arquiteto Abrão Assad e dele consta ainda o Museu Botânico, com espaço para biblioteca especializada, centro de pesquisas, auditório, sala de exposições temporárias e permanentes.

Localiza-se na Rua Ostoja Roguski (Primeira Perimetral dos Bairros) – Capanema.

Largo Coronel Enéas ( Largo da Ordem )

Localizado no Setor Histórico de Curitiba que compreende ainda a Rua São Francisco e as praças Garibaldi, João Cândido e Generoso Marques, é conhecido como Largo da Ordem, pois nele se encontra a Igreja da Ordem Terceira de São Francisco das Chagas, a mais antiga da cidade.

Desempenha significativo papel histórico-cultural e social na vida do curitibano, sendo que em seu entorno localizam-se diversos exemplares da arquitetura dos séculos XVIII e XIX, hoje restaurados e adaptados, em sua maioria, para o desempenho de funções culturais, como a Casa Vermelha e a Casa Romário Martins, instituições de ensino, restaurantes, mini-shopping, pubs etc.

Desde o século XVIII, o Largo abrigou intenso e variado comércio, quando os colonos vindos com suas carroças, traziam produtos hortifrutigranjeiros e faziam compras nas casas comerciais existentes. Os animais utilizavam-se do bebedouro ali localizado, provavelmente construído em 1853 com o pedestal de pedra e a bacia em ferro.

Memorial a Nossa Senhora da Luz dos Pinhais

Inaugurado em 08 de setembro de 1993, constitui-se de uma imagem da padroeira de Curitiba, com 2,5 metros e 650 quilos, colocado sobre um pedestal cilíndrico de 10 metros de altura. A autora do molde em gesso foi a artista Maria Inês Di Bella, tendo sido o projeto em bronze realizado pela Fundição Adalberto Baso. Esta é a quarta imagem de Nossa Senhora da Luz existente na cidade. A primeira delas chegou ao planalto curitibano em 1640, trazida pelos colonizadores portugueses. A esta imagem atribui-se a transferência da povoação inicial, estabelecida às margens do rio Atuba, para a atual Praça Tiradentes. Confeccionada em barro cozido, encontra-se atualmente no Museu Paranaense. A segunda imagem pertencente ao acervo do Museu de Arte Sacra chegou a Curitiba em 1720, sendo por muitos anos exposta à devoção na antiga Igreja Matriz de Curitiba demolida em 1875. A terceira imagem, esculpida em cedro do Mar Báltico, chegou a Curitiba entre 1882 e 1889 para ser colocada no altar da Catedral Metropolitana, onde até hoje se encontra. A devoção a Nossa Senhora da Luz teve início no século XV, em Portugal. O Dia da Padroeira é comemorado em 08 de setembro. Localiza-se na confluência das Ruas Barão do Serro Azul e São Francisco.

Memorial Árabe

Com aproximadamente 140 m², o memorial é uma espécie de colagem do estilo arquitetônico das edificações mouriscas lembradas no prédio, por elementos como a abóbada, as colunas, os arcos e os vitrais, tendo o formato de um cubo, está situado sobre um espelho d’água. Em seu interior funciona: uma biblioteca com capacidade para 10.000 volumes e uma pinacoteca ambos constituídas por obras de autores, cujo tema é essencialmente a cultura árabe, de onde também é possível acessar a Internet.

Além de valorizar a Praça Gibran Kalil Gibran, nas proximidades do Passeio Público, o memorial serve de referencial não só para a comunidade árabe, mas para a população e visitantes que procuram conhecer um pouco mais sobre a história, a riqueza e a singularidade do Oriente Médio. Localiza-se na Rua Luiz Leão esquina com Rua João Gualberto – Centro.

Memorial da Cidade

A obra com 5000 m2, tem como autor do projeto arquitetônico, Fernando Popp, sendo um espaço dedicado as artes, folclore, informações, memória , além de expor peças artísticas como as Quatro Estações de João Turim, uma cabeça do pensador Voltaire de Zaco Paraná e ainda um Leonardo da Vinci esculpido por Poty Lazarotto.

O prédio em forma estilizada de pinheiro, árvore símbolo do Paraná, tem estrutura de ferro, com as paredes laterais e cobertura de vidro laminado, possui quatro pavimentos e um terraço panorâmico com vista para o entorno.

No térreo, há um córrego denominado “Rio de Pinhões” do escultor Elvo Benito Damo, cujo leito é revestido de pinhas e pinhões. Em cima do local destinado à apresentações musicais, existe um mapa histórico-geográfico, em azulejos executado por Poty Lazarotto e um painel de Antonio Maria representando gralhas-azuis.

O primeiro e segundo pavimentos abrigam exposições temporárias, tendo como tema inaugural a mostra “Caminhos da Igualdade” exposição fotográfica com 3500 obras formadas por tapetes e caleidoscópios de fotos.

No primeiro andar, no fundo do salão, existe a Capela da Fundação, com dois altares restaurados da antiga Igreja Matriz de Curitiba, uma imagem de Nossa Senhora da Luz e o livro da fundação de Curitiba, expostos num espaço especialmente desenhado para abrigar as peças do início de nossa história.

No segundo andar, sobre os altares existem pinturas em afresco, num trabalho de Sérgio Ferro.

O terceiro andar, totalmente climatizado, também abriga exposições temporárias e proporciona acesso ao terraço panorâmico. O Memorial da Cidade ou de Curitiba, inaugurado no dia 15 de agosto de 1996, dá acesso a Casa Vermelha e futuramente se interligará com o prédio contíguo onde funcionava um hospital e com a Casa Hofmann, um novo espaço de cultura e lazer. Localiza-se à Rua Claudino dos Santos – Setor Histórico.

Memorial da Imigração Ucraniana ( Parque Tingui )

Curitiba

Inaugurado em 26 de outubro de 1995, homenageando um dos principais grupos étnicos da cidade. Compõem o conjunto uma reprodução da Igreja de São Miguel Arcanjo, com 150 m², construída no final do século passado na localidade de Serra do Tigre, no município de Marechal Mallet, considerada um dos monumentos ucranianos mais antigos do Brasil. A construção segue normas da religião Ortodoxa, como cúpula oitavada, revestida externamente em cobre, com as faces representando os quadrantes do entendimento humano. O altar é voltado para o leste e a cobertura em telhas de pinho. O local não tem função religiosa, apenas serve para mostrar as tradições ucranianas, tais como os ícones (pinturas religiosas) e as pêssankas (ovos pintados à mão). Ainda fazem parte do conjunto, um campanário, um palco para apresentações folclóricas e um portal.

Mesquita Muçulmana de Curitiba

Também denominada de Mesquita de Al Imam Ali Ibn Abi Taleb, não possui detalhes tão complexos como as do Oriente, mas é considerado um prédio de grande semelhança, inclusive em suas torres. Construída em 1977, possui eventos expressivos, delineados pelos cinco pilares do Islam, que são as estruturas básicas da vida espiritual: Declaração de Fé, Oração, Jejum durante o mês Sagrado de Ramadam, Zakat e Peregrinação. Visitas para grupos, mediante prévia autorização. Localiza-se na Rua Kellers, 383 – São Francisco.

Museu Alfredo Andersen

Após o falecimento de Alfredo Andersen, sua residência foi desapropriada pelo Estado, para nela ser realizado o sonho que o Mestre acalentou em vida; uma escola de artes acessível a toda a comunidade. Nesta edificação do século XIX, foi criada em 1947 a Casa de Alfredo Andersen, que em 1979 passou a denominar-se Museu Alfredo Andersen e vinculada a Secretaria de Estado da Cultura. Esta casa onde Andersen viveu e ensinou sua arte de 1915 a 1935, tem por finalidade cadastrar, expor, preservar, e divulgar a obra e a memória do Mestre, cuja contribuição para as artes plásticas lhe valeu o título de “Pai da Pintura Paranaense”. Localiza-se na Rua Mateus Leme, 336.

Horário de visitação: terça-feira a sexta-feira, das 9h às 18h, sábado e domingo das 10h às 16h.

Museu da Imagem e do Som

Criado em 1969 junto ao Museu de Arte Contemporânea ficou desativado de 1980 a 1984, voltando a funcionar em 1985. Tem como finalidade preservar e resgatar a memória audiovisual do Paraná, através de discos, filmes, fitas de áudio e de vídeo, depoimentos e registros da história oral, partituras, fotografias, documentos e equipamentos fotográficos e de som. Localiza-se na Rua Máximo João Kopp, 274 – Santa Cândida. Horário de visitação: segunda-feira a sexta-feira, das 9h às 17h.

Museu de Arte Contemporânea

Curitiba

Seu acervo é formado de pinturas, esculturas, desenhos, gravuras etc, de artistas brasileiros, em especial paranaenses, tendo por finalidade preservar e divulgar a arte contemporânea. Foi criado em 1970, sendo que desde 1974 se encontra na atual sede na Praça Zacarias, que em 1978 sofreu ampla reforma e restauração. Este prédio, tombado pelo Patrimônio Histórico, teve sua construção iniciada em 1926 e foi inaugurado em 1928, como sede da Secretaria de Saúde Pública, depois da Secretaria do Trabalho e Assistência Social que ocupou até 1973.

Rua Desembargador Westphalen, 16.

Museu de Arte do Paraná

O Palácio São Francisco, construído na década de 20 para moradia da família Garmatter foi, posteriormente, entre 1938 – 1953 sede do Governo Estadual. Restaurado para abrigar o Museu de Arte do Paraná, cuja inauguração ocorreu no dia 10 de março de 1987 é repositório de obras de artistas que projetam o Estado no cenário nacional, tais como Andersen, Guido Viaro, Poty, Bakum, De Bona, Lange de Morretes e tantos outros, a pinacoteca foi formada por obras originárias de diversos órgãos públicos e de colecionadores particulares. Além do acervo em exposição permanente faz parte do Museu uma biblioteca, o setor educativo responsável pela monitoria às escolas visitantes e a sala do artista que promove a cada mês uma exposição de obras de artistas paranaenses.

Situa-se na Praça João Cândido, 40 – Alto São Francisco.

Museu de Arte Sacra

restauração do mais antigo templo existente na cidade – a Igreja da Ordem Terceira de São Francisco das Chagas. Ocupou anteriormente as dependências do Seminário Menor da Arquidiocese, na Rodovia do Café. Com a restauração da Igreja da Ordem em 1978, optou-se pela criação de um espaço definitivo para o museu, que foi inaugurado ao anexo da igreja, em 1981.

A peça mais valiosa do acervo é o altar-retábulo lateral da antiga Matriz, um resgate do passado barroco da cidade. Há relíquias das principais igrejas de Curitiba: a da Ordem Terceira, da Catedral Metropolitana, de Nossa Senhora do Rosário e a de São Francisco de Paula (nunca concluída, com parte da construção conservada ainda na Praça João Cândido). Em seu acervo existem peças preciosas como a imagem de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, datada da segunda metade do século XVIII; a do Bom Jesus dos Pinhais, em terracota, de fins do século XVII e a de Nossa Senhora do Terço, em madeira policromada, entre outras peças. Existe ainda um espaço reservado às exposições temporárias.

Museu de História Natural

O acervo existente desde 1935 esteve abrigado no Museu Paranaense até 1956, desta data em diante, até hoje integrou-se a diversas instituições, sendo que em 1981 passou a ser administrado pela Prefeitura Municipal.

Ligado a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, desenvolve pesquisas na área zoológica, abrangendo mamíferos, aves, répteis, anfíbios, peixes, insetos, aracnídeos, moluscos e parasitas, estando cada uma dessas áreas representadas por coleções científicas. Também realizam-se trabalhos de pesquisas em espécies ameaçadas de extinção nas diversas regiões do Estado.

Ocupando uma área de 36.000 m2, conta com um setor expositivo voltado ao público em geral, sendo que na exposição externa “No Caminho das Araucárias” em meio ao bosque, existem 12 vitrines e painéis ao longo de uma passarela elevada de aproximadamente 400 m que mostra as inter-relações encontradas na floresta com araucária. A exposição interna enfoca o tema “Ecossistemas Brasileiros” onde estão representados a Floresta com Araucária, a Floresta Tropical, o Cerrado e o Banhado, mostrando a extraordinária diversidade de vida animal e vegetal existente e a importância de sua conservação.

Encontra-se na Rua Benedito Conceição, 407 – Capão da Imbuía.

Museu do Expedicionário

É mantido pela Legião Paranaense do Expedicionário, órgão dos ex-combatentes residentes no Paraná e que serviram na Força Expedicionária Brasileira (FEB) durante a II Guerra Mundial. Foi criado em 1946, e desde 1980 é vinculado à Secretaria de Estado da Cultura. Seu acervo é composto por material bélico, medalhística, indumentária, fotografias, documentos e jornais referentes a II Guerra Mundial.

Museu Metropolitano de Arte de Curitiba – MUMA

Projetado em 1977, para ser o Centro Comercial do Terminal de Transporte Coletivo do Portão, a construção nunca chegou a funcionar como o previsto. Após a doação à Prefeitura Municipal, em 1985, do acervo particular do artista paranaense Poty Lazzarotto, contendo obras de vários artistas e exemplares de arte popular, optou-se pela adaptação do prédio, com a inauguração do Museu Municipal de Arte, em 5 de maio de 1988. Em 22 de agosto de 1996 o espaço é renomeado para Museu Metropolitano de Arte de Curitiba – MUMA, um espaço aberto para todas as manifestações das artes plásticas, com o objetivo de preservar, conservar e divulgar o acervo de arte do município. Localiza-se no Centro Cultural do Portão, Avenida República Argentina, 3340.

Horário de visitação: terça-feira a quinta-feira das 13h às 19h, sexta-feira das 13h às 21h, sábado e domingo das 15h às 19h.

Museu Oscar Niemeyer

Curitiba

Com características de museu do século XXI, tevê sua inauguração em 22 de novembro de 2002, com a presença do Presidente da República Fernando Henrique Cardoso e do arquiteto Oscar Niemeyer.

O projeto é assinado por Oscar Niemeyer, considerado o maior arquiteto do Brasil, que, a convite do Governo do Paraná, aceitou modificar o projeto original do Edifício Castello Branco, de sua autoria. Construído em 1976 para abrigar o Instituto de Educação do Paraná, funcionava como área administrativa do Estado, numa construção de concreto protendido com vãos e balanços incomparáveis em outros edifícios públicos e com espaços livres maiores. Além de reformular a estrutura do prédio já existente, com 27.000 m², houve uma ampliação no projeto, com melhorias gerais para atender os padrões internacionais de instalações museológicas, dando origem a uma arrojada estrutura em concreto armado, em formato de “olho”, que abriga um salão de exposições de 2100 m².

O Edifício Castello Branco foi remodelado e conta com três pisos: Piso Inferior (salão de ingresso, cafeteria, livraria, lojas e áreas diversas de estar, exposições, serviços de apoio, manutenção de acervos, etc); Piso Térreo (exposições públicas, auditório com 400 lugares, restaurante e área para a recepção de visitantes); e Piso Superior (áreas destinadas a exposições, administração, centro de documentação, setor de comunicação, área de apoio a curadorias). Localiza-se na Rua Marechal Hermes, 999. Horário de visitação: terça-feira a domingo das 10 às 20h.

Museu Paranaense

No século XIX, exposições nacionais e internacionais eram organizadas na Europa e na América como meio dos países estabelecerem relações comerciais e industriais, assim como instrumentos divulgadores da sua política.

No Brasil, as exposições colocavam à mostra os produtos oriundos de suas províncias. Para sua organização formavam-se comissões provinciais, movimentando as vilas, que forneciam e enviavam os produtos para a capital da província. Tal comissão acondicionava os produtos, elaborava o texto explicativo e os enviava à capital do Império, onde se realizava a exposição nacional, ou eram enviados para as exposições internacionais.

Em janeiro de 1874, o desembargador Agostinho Ermelino de Leão e o médico José Cândido da Silva Murici, que integraram comissões encarregadas de preparar material para exposições, propuseram “a criação de um museu agrícola e um jardim de aclimação” no Paraná.

A proposta recebeu apoio oficial e em 25 de setembro de 1875 foi criada a Sociedade de Aclimação. Em 25 de setembro de 1876, às 17horas, foi inaugurado o Museu “Paranaense”, com um acervo de 600 objetos, compreendendo artefatos indígenas, moedas, pedras, conchas, insetos, raridades, colibris e borboletas. Era o primeiro do Paraná e o terceiro do Brasil.

O Jardim de Aclimação logo mudou de sede, permanecendo o Museu no Largo Conselheiro Zacarias, recebendo continuadamente doações.

Além de objetos inanimados, o museu possuía como acervo animais empalhados e vivos, compondo um pequeno zoológico. Definia-se não apenas como um museu de agricultura como idealizado, mas de história natural, que enfatizava prioritariamente as riquezas da terra e tudo que dela se extraía.

Em 1882, o Museu passou da esfera particular para a esfera provincial com o nome de Museu Paranaense.

O Museu Paranaense era concebido como elemento capaz de afirmar a tradição cultural da antiga 5.a Comarca de São Paulo e recém-criada Província do Paraná, mostrando sua identidade e especificidade. Especificidade esta que se apresentava marcada pela diversidade étnica e de riquezas naturais.

Em 1886, junto ao museu instalou-se a Biblioteca Pública e a Pinacoteca Paranaense, esta última destinada a colecionar retratos de pessoas importantes, futura “galeria pública de pintura”.

A concepção positivista evolucionista, dominante no século XIX, deixou marcas no acervo do Museu Paranaense, onde o passado era conservado como expressão do domínio do homem sobre a natureza, indicando o progresso da sociedade. Estudar a natureza e aqueles que vivem muito próximos a ela, é uma orientação que permaneceu por longo tempo.

Na década de 1930, o acervo continha basicamente elementos de história natural (aves, mamíferos, peixes, insetos, répteis e botânica) e as exposições estavam relacionadas com as seguintes temáticas: numismática, história natural, geologia, botânica, arqueologia indígena, armas em geral, pinacoteca e história pátria.

Em 1937 o Museu Paranaense apresentou uma proposta diversa daquela da época da sua criação. “Deixa de ser um simples depósito de produtos do estado para transformar-se no maior centro de instrução popular”, como registra o relatório de José Loureiro Fernandes.

A cooperação entre os pesquisadores do Museu Paranaense e especialistas estrangeiros era intensa, propiciando a vinda de “missões científicas” para o Paraná e estágio de pesquisadores brasileiros no exterior. O Museu Paranaense assessorava instituições paranaenses e nacionais na área de entomologia, botânica e paleontologia. Porém, a pesquisa e a produção sobre temas históricos era ainda reduzida.

Nesse período fervilhavam as atividades científicas, relacionando-se estreitamente com a Universidade do Paraná, que em 1942 utilizava o acervo da biblioteca do Museu Paranaense, assim como as coleções de mineralogia, invertebrados, botânica, paleontologia, taxidermia e geologia, para obter reconhecimento para o curso de História Natural da Universidade. Também do museu eram os professores do referido curso.

Na década de 1940, o acervo cresceu com as pesquisas em história natural e a área de história se diversificou. Documentários cinematográficos registraram pesquisas dos especialistas, assim como fatos históricos da época.

O museu foi pensado como o órgão de pesquisas do estado e o local de exposição das mesmas, enquanto a universidade era o local de ensino.

Em 1956 efetivou-se o projeto de desmembramento do acervo, criando-se o Museu de História Natural, permanecendo no “velho casarão da Buenos Aires” o acervo de história, antropologia e etnologia. No ano seguinte, o recém-criado Museu de História Natural tornou-se o Instituto de História Natural do Paraná, formado pelos pesquisadores oriundos do Museu Paranaense, que simultaneamente exerciam o cargo de professores da Universidade Federal do Paraná.

A partir de então, não mais contando com a equipe de especialistas da área de história natural, o Museu Paranaense desenvolveu trabalhos nos setores em que permaneciam alguns especialistas.

O aumento crescente de acervo e a antiga reivindicação de uma sede apropriada para o museu levou os seus especialistas e pesquisadores a se empenharem na construção de sede própria do Museu Paranaense, o que não se efetivou, sendo sua sede demolida. Desde sua inauguração ocupou seis sedes, até fixar-se na Praça Generoso Marques em emblemático edifício da cidade.

Atualmente, o Museu Paranaense desenvolve estudos nas áreas de arqueologia, história, etnologia e numismática e se empenha na ampliação do acervo histórico, a fim de viabilizar exposições e publicações.

Define-se o perfil da instituição como museu que revela a história do Paraná, desde a pré-história até o presente. Hoje, a instituição se aproxima do ideal de seus dirigentes em 1937, ou seja, “um centro de instrução popular”, pois tem como proposta mostrar a ocupação do território e facilitar o reconhecimento da identidade paranaense.

No Museu Paranaense, dinamizado por novo circuito de exposições de longa e curta duração, o visitante tem oportunidade de conhecer a história paranaense. Esta é a função principal deste museu, isto é, materializar a história do Paraná, obedecendo a projetos orientados pelo Plano Diretor, aprovado pelo Conselho Estadual de Cultura em 1996.

O novo circuito de exposição de longa duração prioriza o acervo (atualmente 197.100 peças de arqueologia, etnologia e história), seja ergonômico, documental, pictórico ou cinematográfico, através do qual descreve o processo de ocupação do território paranaense. As exposições de curta duração aprofundam temas indicados na exposição de longa duração.

O Museu Paranaense assessora órgãos públicos na área de pesquisa e de ensino, assim como outros museus do estado. Possibilita estágios a estudantes universitários e de segundo grau em todos os seus setores.

As atividades de extensão educativa junto às escolas de Curitiba e da Região Metropolitana vêm crescendo substancialmente, motivadas pelas exposições de curta duração e pelo novo circuito de longa duração. Em 1997 os escolares representaram 19% dos 72.216 visitantes registrados em livro de presenças, sendo que em 1998 atingiram 27% dos 59.565 visitantes até 31 de outubro (50% em abril).

No Museu Paranaense, as atividades de pesquisa não se limitam ao conteúdo de seu acervo. Estão em fase final os trabalhos de salvamento arqueológico que a equipe do Museu Paranaense está realizando na área de alagamento da Usina Hidrelétrica de Salto Caxias. Com o apoio da fundação VITAE, está-se procedendo à recuperação de parte dos filmes etnográficos deixados pelo cineasta e pesquisador Vladimir Kozák e sua divulgação será feita através de vídeos educativos. Projetos de recuperação do acervo fotográfico e de exposições itinerantes estão recebendo apoio do Ministério da Cultura e deverão circular nas escolas da rede pública, divulgando o acervo do Museu Paranaense.

Sua biblioteca especializada atende aos pesquisadores do museu, assim como o público em geral.

Responsável pelos objetos doados pela população desde 1876, o Museu Paranaense deverá continuadamente realizar pesquisa sobre eles e expô-los, como modo de retornar à sociedade aquilo que ela selecionou da história dos homens no Paraná.

A instituição espera que tal interesse por ela cresça por um envolvimento de todos a respeito de um patrimônio que é coletivo, conscientes de que somos herdeiros de nossos antepassados e transmissores responsáveis em relação às às gerações futuras.

Observatório Astronômico e Planetário do Colégio Estadual do Paraná

O Planetário faz parte de um complexo astronômico, e funciona desde sua inauguração em 1978, num edifício com a forma de tronco de pirâmide. Sua sala de projeção – com capacidade para 80 pessoas, está encimada por uma cúpula de 6 metros de diâmetro, na qual o instrumento alemão tipo “Zeiss” permite a projeção do céu no passado, presente e futuro, além do firmamento de qualquer cidade do Brasil e do mundo. Projeta ainda o céu estelar, o sistema solar e outros fenômenos celestes. Linhas e círculos da esfera também são projetados, de modo a permitir a fiel ilustração dos requisitos e problemas da Astronomia Esférica.

Também faz parte do complexo astronômico do Estado o Observatório Astronômico Professor Leonel Moro, construído numa área de 5.000 m² no município de Campo Magro, a uma altura de 1059 metros, distando 20 km de Curitiba. Possui 222 m² de área construída e uma cúpula de 3,5 metros de diâmetro, abrigando o telescópio principal, além de oficinas de apoio, biblioteca, anfiteatro, sala de estudos e laboratório fotográfico. Seus modernos equipamentos auxiliam em disciplinas como Física, Matemática e Geografia, fazendo com o que o laboratório tenha funções didático-pedagógicas e científicas. Visitas mediante autorização. Localiza-se na Avenida João Gualberto 250

Ópera de Arame – Parque das Pedreiras

Equipamento cultural inaugurado em 18 de março de 1992 destinado à apresentações artísticas e culturais. Faz parte, juntamente com o Espaço Cultural Paulo Leminski, do Parque das Pedreiras – antigo local da Pedreira João Gava, com capacidade para 60.000 pessoas.

Foi edificada em ferro tubular e revestida em tela aramada, numa estrutura semelhante à Ópera de Paris. São 4000 m² de área construída em três níveis, que abrigam 1800 lugares na platéia e 46 camarotes com capacidade total de 600 espectadores, num projeto do arquiteto Domingos Bongestabs.

Toda a Ópera é cercada por um lago de 50 por 150 m, além de na área existir uma cascata – originária de uma das nascentes do local, uma passarela aramada de entrada e um bonito paisagismo.

Situa-se na Rua João Gava, s/n – Pilarzinho.

Palacete Leão Júnior

O Palacete é considerado patrimônio histórico e arquitetônico brasileiro, foi construído no final do século XIX (1866-1907), em estilo neoclássico por Cândido de Abreu para abrigar a família Agostinho Ermelino de Leão Júnior, importante ervateiro do ciclo da erva-mate no Paraná. A família mudou-se para o Palacete em 1902. Em 1906 quando o então Presidente da República, Afonso Pena visitou Curitiba ficou nele hospedado. O casarão, um dos mais luxuosos construídos em Curitiba, teve portas, janelas, painéis e entalhes em pau-brasil; vidros e porcelanas importados da França e Bélgica. A propriedade foi inteiramente restaurada, num trabalho que durou cerca de ano e meio. Foi inaugurado em 24 de outubro de 1987 com o objetivo de se transformar em um espaço cultural, agrupando, organizando e colocando ao acesso de todos, informações e exposições sobre a nossa história, economia, vida associativa e artística a ser fornecida a todos os interessados. É uma central de inteligência e preservação da memória do Estado do Paraná, na cultura deste final de milênio. Localiza-se na Avenida João Gualberto, 530/570 .

Palacete Wolf

Há evidências de que tenha sido mandado construir em 1880, por Fredolin Wolf, filho de José Wolf, o primeiro membro da família austríaca que chegou em Curitiba por volta de 1854. Apesar das diversas locações e sublocações servindo às mais diferentes finalidades, o casarão sempre pertenceu a família Wolf, que nunca porém, nele residiu.

Da presumível data de sua construção até 1888, o palacete situado na então Praça Doutor Faria Sobrinho, mais tarde denominada Praça do Rosário e hoje Praça Garibaldi, abrigou dois colégios: o Parthenon Paranaense e o Colégio dos Franciscanos. Quando da Proclamação da República em 1889, residia na mansão, a família do Doutor Joaquim Monteiro de Carvalho e Silva que em 1891 integrou a Junta Governativa do Governo Provisório, juntamente com Lamenha Lins e o Coronel Roberto Faria, obrigando-se a transformar sua residência, em sede da Junta Governativa.

Com a chegada de Gumercindo Saraiva, líder rebelde da Revolução Federalista, o casarão passou a sediar também o Quartel do 5º Distrito (equivalente ao atual Quartel da região).

Sabe-se ainda, que em 1897 foi sede do Quartel da Força Policial, que ali permaneceu até o ano de 1900. Abrigou também o Colégio Internacional e entre os anos de 1911 a 1913 foi sede da Câmara e da Prefeitura Municipal. Em 1914, instalou-se na parte superior a Loja Maçônica e na parte térrea, o atelier da pintura e professora Gina Bianchi, que entre seus alunos destacou-se Theodoro de Bona. Com a mudança da Loja Maçônica, a família Bianchi transferiu-se e sublocou a parte térrea, lá permanecendo até 1956. Sediou, ainda, a Livraria Braun, entre os anos de 1958 e o início dos anos 1970, quando a Prefeitura Municipal adquiriu e restaurou o imóvel.

Pelo Decreto Municipal 145/74 o palacete foi declarado de Utilidade Histórica, sendo reinaugurado a 5 de março de 1975 e desde então, abriga a sede da Fundação Cultural de Curitiba. Localiza-se na Praça Garibaldi, 7 – Setor Histórico

Palácio Avenida

Um dos primeiros edifícios de porte da cidade foi construído pelo imigrante sírio-libanês Feres Merhy, que chegando ao Brasil em 1895, se estabeleceu em Curitiba. Assim, em 1927, deu início à construção do primeiro cine-teatro do Paraná, o Avenida, que teve sua inauguração em 04 de abril de 1929. Abrigou entre outros pontos comerciais um café, o folclórico Bar Guairacá e o Cine Avenida, um dos primeiros cinemas de Curitiba.

O importante monumento arquitetônico ocupa uma área de 17.700 m², é um projeto original de Valentim Freitas, Bortolo Bergonse e Bernardino d’Assumpção Oliveira. Passou por quatro reformas até sua inauguração em 05 de março de 1991, sendo que o projeto de restauração do Avenida, é assinado por Rubens Meister e Elias Lipatin Furman, preservando totalmente a fachada e transformando seu interior num dos mais modernos projetos arquitetônicos. Abriga além da agência bancária e do setor administrativo, o Auditório Bamerindus, com capacidade para 250 pessoas e o objetivo de desenvolver atividades culturais, a exemplo do “Natal no Avenida” que reúne num coral, crianças carentes e idosos, numa mensagem de paz e esperança. Localiza-se na Travessa Oliveira Belo, 11. Horário de visitação: diariamente das 9h às 21h.

Palácio Hyogo

Inaugurado em 1996, foi o local onde o casal imperial japonês recebeu as primeiras homenagens em sua visita a Curitiba no dia 7 de junho de 1997.

O Palácio abriga a Câmara de Comércio e o Instituto Cultural e Científico Brasil – Japão e leva o nome dos estado japonês considerado irmão do Paraná. É um projeto da arquiteta Cristina Sato e possui biblioteca, auditório, sala de exposições, além da Sala Himeje, que possui fotos e informações de Himeje a cidade japonesa irmã de Curitiba.

Parque Barigüi

Criado em 1972, com uma área de 1.400.000 m2, o parque foi projetado pelo arquiteto Lubomir Ficinski. Possui uma área de 500.000 m2 de bosque, à sombra do qual foram construídas churrasqueiras. É equipado com um Centro de Exposições, inaugurado em 1976 com 8700 m2 de área construída, mais estacionamento e local para exposições externas.

O parque abriga ainda Centro de Convenções e de Exposições, pistas de aeromodelismo e bicicross, canchas de futebol e voleibol, trilha para trekking ou cooper, parque de diversões, Estação da Maria Fumaça, um lago formado pela represa, pedalinhos, vestígios da construção de uma antiga olaria, em parte hoje transformada numa academia de ginástica e em lanchonete. Lá funciona ainda, o Museu do Automóvel, fundado em 1969 com sua primeira sede no Bairro do Parolin e desde 1973 no Parque Barigüi, possuindo um acervo com dezenas de veículos antigos, além de outras antigüidades mecânicas e uma biblioteca especializada no assunto. É atingido pela Rodovia BR 277 (trecho comum com a BR 376) sentido Ponta Grossa ou pela Avenida Cândido Hartmann. O nome Barigüi tem origem indígena e significa “rio do fruto espinhoso”, em alusão às pinhas das araucárias nativas, ainda remanescentes. O lugar, uma antiga “sesmaria” pertencente a Martins Mateus Leme, foi transformado em parque em 1972 pelo então Prefeito Jaime Lerner. Com uma área de 1.400.000 m², o parque foi projetado pelo arquiteto Lubomir Ficinski. Possui ainda uma área de 500.000 m² divididos em três bosques formados por capão de floresta primária nativa e por florestas secundárias, que se constituem refúgio de diversos animais nativos ou migratórios como garças-brancas, preás, quero-queros, tico-ticos, gambás e outros. Com sorte o visitante poderá encontrar também uma das figuras mais populares da cidade, o polêmico jacaré do Barigüi. Um jacaré-do-papo-amarelo adulto que costumeiramente toma seus banhos de sol às margens do lago. Há anos ele vive no local sem nunca ter incomodado os demais usuários do parque.

Além de refúgio para animais, o parque é também a grande área de preservação natural da região central da cidade. Seus bosques ajudam a regular a qualidade do ar enquanto que o seu imenso lago, com 230.000 m², ajuda a conter as enchentes do rio Barigüi, que antigamente eram tão comuns em alguns trechos da parte mais baixa de Curitiba. Dentro da área do parque, está a sede da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, uma academia de ginástica a qual foi implantada em uma antiga olaria existente no parque, hoje administrada pela Secretaria Municipal de Esporte e Lazer. Também, uma casa histórica foi readequada para instalação de um Bistrô, dirigido pela Fundação de Ação Social. Já o Salão de Atos tem sua coordenação feita pelo Instituto Municipal de Administração Pública – IMAP.

Dentre os equipamentos que o parque possui constam: lago, pavilhão de exposições, parque de diversões, Museu do Automóvel, restaurante, pista de bicicross, canchas esportivas, pistas de Cooper, ciclovias, trilhas, sanitários públicos, pista de patinação, heliponto, churrasqueiras, lanchonetes, equipamentos de ginástica, portal, pontes, sede de grupo escoteiro e estacionamentos. Localiza-se entre a Avenida Manoel Ribas e a BR 277 (Rodovia do Café), com acessos pela Avenida Cândido Hartmann e BR 277.

Horário de visitação: diariamente

Parque dos Tropeiros

Inaugurado em 25 de setembro de 1994, com área de 173.474 m², é um memorial da cultura gauchesca, resgatando a memória da ocupação do Brasil meridional através do antigo Caminho de Viamão, uma rota colonial dos séculos XVIII e XIX, entre os campos do Sul e feira de Sorocaba. Possui espaços específicos para gineteadas, apresentação de danças típicas e rodeios. O projeto arquitetônico das instalações feitas em madeira é das arquitetas Denise Murata e Tereza Castor. No Parque há uma área para camping, destinada a abrigar os visitantes durante a realização de eventos, bem como churrasqueiras, sanitários, estacionamento e um bosque com espécies nativas. Localiza-se na Rua Maria Lúcia Locher de Athayde, 10.000 – Cidade Industrial. Horário de visitação: sábados e domingos das 8h às 19h.

Parque General Iberê de Mattos – Bacacheri

Inaugurado em 05 de novembro de 1988, constitui-se em mais uma opção de lazer da cidade. Ocupa uma área de 152.033 m² e possui várias opções de lazer e recreação: canchas de futebol e de vôlei de areia, churrasqueiras, playground, lago artificial e bosque com várias espécies vegetais nativas. O acesso principal é feito através de um portal construído com base em pirâmides de concreto e arcos em tubo de ferro colorido, com o intuito de representar a entrada para o paraíso, através dos bons fluídos das pirâmides compondo um harmonioso conjunto com os arcos. Localiza-se na Rua Paulo Nadolny, s/nº entre a Rua Canadá e Avenida Erasto Gaertner – Bacacheri. Horário de visitação: diariamente das 7h às 20h.

Parque Municipal do Passaúna

Inaugurado em 10 de março de 1991, o Parque possui uma área de 6.500.000 m2 margeando a represa do rio Passaúna, responsável pelo fornecimento de 1/3 da água consumida em Curitiba.

Possui trilha ecológica beirando o lago, com 3,5 km que permite a observação das espécies da flora e fauna do Parque, ancoradouro de barcos, choupanas, recantos pesqueiros, recantos para crianças, lanchonete e um mirante de 46 m de altura e 27 m de comprimento, cujo acesso possibilita uma visão da área do Parque. Do projeto consta ainda a construção de outro portal de entrada, além de uma estação biológica na antiga Olaria Alberto Klemtz e do Centro de Educação Ambiental, onde funcionou a Olaria Santa Rosa, que abriga também museu, atelier de cerâmica e lanchonete. Pelo decreto nº 80 de 06 de março de 1991 o Prefeito Jaime Lerner assegurou a proteção ambiental do manancial do Passaúna no Município de Curitiba. Inicia-se no Bairro de São Miguel, na divisa com Araucária e atinge a extremidade do Bairro de Santa Felicidade, na divisa com Almirante Tamandaré. O mirante e o portal – exótica obra de troncos, localizam-se no Bairro Augusta, distando 12 km do centro de Curitiba.

Horário de visitação: diariamente em horário livre.

Parque São Lourenço

Com 203.918 m², possui área de recreação que compreende, dentre outras coisas, uma grande pista para carrinhos de rolimã. Seu principal equipamento é o Centro de Criatividade, inaugurado em 1972 e administrado pela Fundação Cultural de Curitiba. Dedica-se à realização de atividades ligadas as artes plásticas, pesquisa de som, luz e movimento. Lá funciona uma biblioteca, um local para exposições, auditório, sala de projeção e são ministrados, ao longo do ano, cursos de arte, sob a orientação de pessoas especializadas. Nesta construção de 2.500 m² funcionava uma antiga fábrica de cola que aproveitava as águas represadas do Rio Belém. Por ocasião das chuvas intensas, em 1970 o rompimento do tanque São Lourenço desativou a antiga fábrica. Aproveitando o local, a Prefeitura de Curitiba desapropriou a área e iniciou as obras de paisagismo, restaurando o lago e adaptando a antiga fábrica a seu atual objetivo. As pesadas máquinas e caldeiras que serviam à fábrica foram mantidas e pintadas, transformando-se em enormes esculturas, elementos decorativos do local. Localiza-se na Rua Mateus Leme esquina com a Rua Nilo Brandão. Horário de visitação: diariamente das 7h às 18h.

Parque Tingüi

Inaugurado em outubro de 1994, com área de 380.000 m², tem a função de preservar o fundo de vale do Rio Barigüi, servindo de solução aos problemas de enchentes e ocupação desordenada do solo. Seu nome é uma referência a tribo Indígena que habitava a região de Curitiba, quando da chegada dos primeiros colonizadores portugueses, e significa “nariz afilado”. Possui uma estátua de autoria de Elvo Benito Damo, representando o cacique Tindiqüera, que teria indicado aos colonizadores o local onde deveria ser instalada a Vila de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais. Também integra o Parque, o Memorial da Imigração Ucraniana, inaugurado em 26 de outubro de 1995, homenageando um dos principais grupos étnicos radicados no município. Compõe o conjunto uma reprodução da Igreja de São Miguel Arcanjo, com 150 m², construída no final do século XIX na localidade de Serra do Tigre, no Município de Mallet, considerado um dos monumentos ucranianos mais antigos do Brasil. A construção segue normas do rito ucraíno-católico, como cúpula oitavada, revestida externamente em cobre, com as faces representando os quadrantes do entendimento humano. O altar é voltado para o leste e a cobertura em telhas de pinho. O local não tem função religiosa, apenas serve para mostrar as tradições ucranianas, tais como os ícones (pinturas religiosas) e as pêssankas (ovos pintados à mão). Ainda fazem parte do conjunto, um campanário, um palco para apresentações folclóricas, um portal em loja de arte sacra. Localiza-se entre as Ruas Fredolin Wolf e José Valle. Horário de visitação: Parque: diariamente 6h às 19h, Memorial: terça-feira a domingo das 9h às 18h e a Loja de Artesanato: terça-feira a domingo das 14h20 às 18h.

Praça 19 de Dezembro

Localizada nas proximidades do Passeio Público, entre as Ruas Barão do Serro Azul e Riachuelo, no início da Estrutural Norte. O nome da praça e seu conjunto escultural representam a data da Emancipação Política do Paraná em 19 de dezembro de 1853. O obelisco foi erigido em comemoração ao Centenário desta data, em 1953. O “Homem Nu”, de autoria de Erbo Stenzel, representa o Paraná emancipado sem medo do futuro. A “Mulher Nua”, de autoria de Humberto Cozzo, que originariamente ficava no fundo do Palácio Iguaçu, foi trazida para a praça a fim de complementar o conjunto e representar a Justiça. O biombo possui dois painéis, um de Poty Lazzarotto, em azulejos, representando a evolução política do Estado e o outro, de Erbo Stenzel, em alto relevo, representando os ciclos econômicos do Paraná..

Praça Borges de Macedo

O Alferes José Borges de Macedo nasceu em Castro, entre muitas funções que desempenhou foi Presidente da Câmara. Delegado de Polícia, Juiz de Paz, Administrador dos Correios e o primeiro Prefeito de Curitiba em 1853 quando da reorganização municipal. Nesta pequena praça, uma continuação da Praça Generoso Marques, está uma placa comemorativa encomendada pela municipalização de Curitiba em 1968, assinalando o lugar onde, em 1668, foi levantado o Pelourinho da Vila Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, por Gabriel de Lara. O resgate dessa memória é feito através das Arcadas do Pelourinho, um equipamento com 342 m² todo em estrutura de ferro em arco, e cobertura em vidro laminado que abriga cafezinho, bancas de revistas e floriculturas. Outro equipamento da praça é a Fonte Maria Lata D’Água, inaugurada em maio de 1996, para celebrar a memória do escultor Erbo Stenzel (1911-1980).

Praça Carlos Gomes

Inaugurada em 1925, funciona atualmente como terminal de transporte coletivo. Possui um lago na parte central e o busto de bronze do compositor Carlos Gomes, de autoria do escultor João Turim. Está localizada entre as Ruas Marechal Floriano Peixoto, Monsenhor Celso, José Loureiro e Pedro Ivo.

Praça do Expedicionário

A praça homenageia os pracinhas da II Guerra Mundial. Nela encontra-se um tanque de guerra, um avião Thunderbolt, uma âncora, um torpedo, um canhão alemão e o Museu do Expedicionário.

Construída em honra à “Força Expedicionária Brasileira” e ao “Dia do Soldado” pelo Decreto Lei nº 112 de 22 de outubro de 1945. Possui um grupo escultural, representando o hasteamento do pavilhão nacional, em Monte Castelo, Itália – de autoria de Humberto Cozzo. De acordo com a constituição do Paraná é considerado monumento de valor histórico. O calçamento da praça apresenta na frente da Casa do Expedicionário o distintivo da FEB (Força Expedicionária Brasileira), que é o desenho de uma cobra fumando. Localiza-se nas ruas Saldanha da Gama com Ubaldino do Amaral.

Praça do Japão

Uma praça de 14.000 m², homenagem aos filhos do “Sol Nascente” que aqui se radicaram dedicando-se à agricultura. É um logradouro público de beleza envolvente que bem diz do longínquo e fascinante país e de sua gente laboriosa e amiga. Seu projeto de construção foi iniciado em 1958 e concluído em 1962, às expensas da colônia japonesa, auxiliada pela Prefeitura Municipal. Existem espalhadas pela praça 30 cerejeiras do Japão enviadas pelo Império Nipônico em homenagem à colônia japonesa radicada no Paraná. Há também pequenos lagos artificiais, nos moldes dos japoneses. Incrustada em marco de pedra há uma placa comemorativa à chegada dos imigrantes desta etnia ao Brasil. Como resultado de reformas efetuadas em 1993, foram construídos o Portal Japonês, a Casa da Cultura, um memorial de integração e a Casa de Chá. Localiza-se entre a Avenida Sete de Setembro e a Rua Saint Hilaire.

Praça Eufrásio Corrêa

Foi um dos mais movimentados locais de Curitiba, pois marcava, no final do século XIX, a chegada dos viajantes da estação ferroviária. É também conhecida como Praça do Semeador, por estar nela a obra-prima do escultor Zaco Paraná, “O Semeador”. Existe também um busto de Teixeira Soares, um dos engenheiros responsáveis pela construção da Estrada de Ferro Paranaguá-Curitiba. Foi inaugurada em 1912, e seu nome é uma homenagem a Eufrásio Corrêa, irmão de Ildefonso Corrêa, o Barão do Serro Azul. Tem uma área de 11.500 m² e nela estão a antiga sede da Estação Ferroviária, datada de 1882, a sede da Câmara Municipal de Curitiba, e o Palácio Rio Branco, de linhas ecléticas projetado pelo engenheiro Ernesto Guaita em 1890. Localiza-se na confluência da Avenida Sete de Setembro e Rua Barão do Rio Branco.

Praça Garibaldi

Antes de ser inaugurada, em 1946, com o nome de Praça Garibaldi, sua denominação foi Praça Dr. Faria Sobrinho e, mais tarde Praça do Rosário. Abriga construções importantes que contam a história da cidade. Exemplo disso é a sede da Fundação Cultural de Curitiba, a Igreja do Rosário, o Relógio das Flores, galerias de arte, a Sociedade Garibaldi em estilo neoclássico, lojas de antiguidades, a Igreja Presbiteriana Independente – um projeto do engenheiro Henrique Estrela Moreira de 1931 em estilo neoclássico com o interior em decoração alemã, a antiga “Mansão de Nhá França” construída em 1890 por Ignácio de Paula França e hoje transformada no Solar do Rosário e a Fonte da Memória, a escultura de uma cabeça de cavalo em forma de fonte, feita pelo artista plástico Ricardo Tod, recordando a época em que os colonos chegavam em carroças e davam água aos animais no bebedouro do Largo da Ordem. Aos domingos pela manhã acontece nesta praça a Feira de Arte e Artesanato, com antiguidades, esculturas e talhas em madeiras e cerâmica, vidro, couro, metal e outros, além de apresentações musicais. Localiza-se no Setor Histórico.

Praça João Cândido

Com 27.500 m², a praça está localizada entre as Ruas Jaime Reis, Dr. Kellers e Ermelino de Leão, num dos pontos mais altos da cidade e guarda vestígios dos primórdios de Curitiba, com os muros de uma igreja inacabada dedicada a São Francisco de Paula e iniciada no começo do século XIX. O local é conhecido por Ruínas de São Francisco. Nela encontra-se também o Museu de Arte do Paraná, a Sociedade Beneficente e Protetora dos Operários e a União Cívica Feminina, antiga rádio em estilo art-nouveau, onde se reúnem as intelectuais curitibanas.

O nome da praça é uma homenagem ao Dr. João Cândido Ferreira, nascido na Lapa e que exerceu diversos cargos públicos, inclusive Presidente da Província, além de médico, professor, cientista e escritor.

Praça Generoso Marques

É uma praça ladeada de prédios antigos, do período do ecletismo, um dos quais com a inscrição “Tigre Royal”. No conjunto da praça destaca-se a construção, de 1916, em estilo art-nouveau, que abrigava o Museu Paranaense. Nela encontra-se a estátua do Barão do Rio Branco, grande brasileiro que durante o primeiro período republicano (até 1930) resolveu quase todas as questões de limites, fixando as fronteiras do Brasil. Seu nome é uma homenagem ao paranaense Generoso Marques (1844-1928), 1º Presidente Provincial Republicano, eleito pela Assembléia Constituinte do Paraná, em 1891. A preocupação com o passado é contada através da restauração das fachadas dos casarões da praça, bem como os da Rua Riachuelo.

Praça Osório

Esta praça constitui uma homenagem ao grande soldado Manuel Luiz Osório, Marquês do Herval, herói de várias batalhas durante a Guerra do Paraguai e Ministro da Guerra em 1878. Situa-se no centro da cidade e marca o início da Rua Comendador Araújo, da Avenida Vicente Machado e da Avenida Luiz Xavier. Abrangendo uma área de 14.860 m², foi construída em 1914. Seu antigo repuxo foi transformado em fonte luminosa em 1962. Em suas últimas reformas foi enriquecida com canchas de esportes, vestiários, sanitários públicos e playground. É uma das praças mais arborizadas da cidade. Conservando a memória de nosso passado literário, ali se encontram diversos bustos de poetas paranaenses e marcando os ideais da Nova República, foi colocada uma placa incrustada em marco de pedra e em alto relevo, com a imagem do eminente brasileiro Teotônio Vilela. Nas comemorações dos 300 anos de Curitiba, em 1993, a praça sofreu melhorias e remodelações, sendo recolocada uma réplica do relógio redondo com quatro faces de visualização no pedestal localizado na sua entrada principal, a exemplo de como era na época de sua construção.

Praça Oswaldo Cruz

Sua área é de 15.850 m² e se constitui num Centro de Treinamento Modelo. É uma obra destinada à iniciação esportiva e aperfeiçoamento de atletas. O Centro Esportivo é formado basicamente por um ginásio de esportes que possibilita a prática de todo e qualquer tipo de esporte de salão, inclusive a ginástica olímpica. Fazem parte de seu equipamento: quadras esportivas; piscina semi-olímpica própria para treinamento e correção de estilos, com profundidade mínima de 1,50 metros; uma pista de atletismo de 250 metros destinada também à correção de estilos; e amplo playground. Há ainda salas ocupadas pelo setor de Artes Florais e pela Administração, e também para a prática de boxe, musculação, capoeira e ginástica aeróbica. O nome da praça é uma homenagem ao eminente brasileiro e higienista Oswaldo Cruz, inventor da vacina contra a febre amarela e responsável pelo saneamento da cidade do Rio de Janeiro. Localiza-se entre as Avenidas Visconde de Guarapuava e Sete de Setembro.

Praça Rio Iguaçu

Inaugurada em dezembro de 1994, conta com uma área gramada e calçada de petit-pavê, onde se destaca o painel em azulejos, uma homenagem da cidade de Curitiba a todos que povoaram os sertões do Paraná, ao longo do Rio Iguaçu, desde 1535, quando foi revelado aos europeus, por D. Alvar Nuñez Cabeza de Vaca. Localiza-se na esquina das Ruas Deputado Mário de Barros e Marechal Hermes – Centro Cívico.

Praça Rui Barbosa

Situada entre as Ruas Desembargador Westphalen, 24 de Maio, André de Barros e Pedro Ivo, possui uma área de 22.095 m². Foi inaugurada em 1913, e reformulada por diversas vezes, sendo a maior delas em 1997, quando passou a abrigar a Rua da Cidadania da Matriz, com 14.000 m² de área construída, que abriga além dos serviços públicos municipais, 558 boxes para venda de artesanato e de produtos dos ambulantes que foram relocados do calçadão da praça, compondo o Mercado Popular. Funciona ainda ali, um auditório com capacidade para 80 pessoas, um restaurante popular e um estacionamento. A grande novidade dessa Rua da Cidadania é a Internet, disponível em 20 terminais, onde todo o cidadão pode ter acesso.

No seu entorno localizam-se a Igreja do Senhor Bom Jesus e a Santa Casa de Misericórdia, além do Terminal de Transporte Coletivo – onde circulam cerca de 200.000 pessoas/dia.

Praça Santos Andrade

É chamada a “Praça da Cultura”, pois estão nela localizados prédios como a Universidade Federal do Paraná e o Teatro Guaíra. Todos os bustos e estátuas desta praça encontram-se voltados para a Universidade, em sinal de reverência à cultura paranaense. São mais importantes os do fundador da Universidade Professores Nilo Cairo, de Victor Ferreira do Amaral e Silva, de Júlia Wanderley (professora, historiadora e 1ª poetisa do Paraná), de Rui Barbosa e de Santos Dumont – inaugurada em 1935 é a primeira estátua erigida no Brasil em sua homenagem, por iniciativa do Aero Clube do Paraná. Dentre os vários pinheiros existentes, um foi plantado em 1922, por ocasião do Centenário da Independência do Brasil, no governo de Caetano Munhoz da Rocha. Há um chafariz na parte central, um dos mais bonitos da cidade.

O nome da praça é uma homenagem ao Dr. José Pereira dos Santos Andrade, natural de Paranaguá, formado em Direito, Promotor Público de Antonina, Deputado Provincial por várias legislaturas, Senador Comandante do 7º Batalhão da Guarda Nacional e, em 1896, eleito Presidente do Estado do Paraná.

Praça Tiradentes

A mais antiga praça da cidade, com 9026 m2, era conhecida como Largo da Matriz, por abrigar a pequena capela em torno da qual se desenvolveu a Vila Nossa Senhora da Luz e Bom Jesus dos Pinhais. No mesmo local da antiga capela está hoje a Catedral Metropolitana de Curitiba. Em 1880, quando da visita do imperador ao Paraná, o Largo da Matriz mudou seu nome para Largo Dom Pedro II e em 1889 passou a denominar-se Praça Tiradentes. Abriga bustos de personagens importantes da história do Brasil como Getúlio Vargas, Marechal Floriano Peixoto e Tiradentes, esta última de João Turim. Além destes, também o Marco Zero da cidade, de onde são medidas e encontradas todas as distâncias, assinaladas as direções de Santa Catarina, “Iguassu”, São Paulo e Paranaguá; a referência de nível de Curitiba; e o monolito que registra o local do Pelourinho levantado por Gabriel de Lara, com a Cruz de Malta, que representa o poder legalmente constituído do governo português, a justiça e a caracterização das vilas. No início de 1994 foi reformada com o objetivo de alterar o tráfego do anel central, além de servir como terminal de algumas linhas de ônibus urbanos, além de servir como ponto de partida da Linha Turismo (Jardineira)

Praça Zacarias

Foi inaugurada em 1871 com o nome de Chafariz, representando o início da água encanada em Curitiba, cuja memória é resgatada através de suas fontes e espelhos d’água. Em 1915, a praça foi reinaugurada com o nome de Zacarias em homenagem ao primeiro Presidente da Província do Paraná quando de seu desmembramento de São Paulo em 1853. Localiza-se na Rua Marechal Deodoro esquina com a Travessa Oliveira Belo.

Relógio das Flores

Relógio das Flores foi inaugurado em 1972, tem 6 m de diâmetro e os ponteiros são em fibra de vidro.

Seu sistema de funcionamento é baseado na emissão vibrátil do quartzo, que oferece maior precisão, apresentando uma diferença máxima de 30 segundos por ano. O Relógio de canteiros recebe impulsos eletrônicos de relógio-comando instalado a distância. A partir de 1978, as flores do canteiro começaram a ser repostas a cada trimestre, obedecendo a floração de cada estação. Em 1980, a construção do belvedere permitiu melhor visualização do relógio.

Está situado na Praça Garibaldi – Setor Histórico.

Rodoferroviária

A Estação Rodoferroviária de Curitiba é o primeiro terminal de transporte integrado do País. Centralizando o sistema rodoviário e ferroviário, estadual e interestadual, foi inaugurada em 1972. Sua área construída totaliza 24.400 m² distribuídos em blocos rodoviário, ferroviário e o de ligação. No bloco rodoviário funciona ininterruptamente um centro comercial com restaurantes, bancos, livrarias, lojas, central telefônica, correio, farmácia, agência de turismo, posto de informações e serviços de utilidade pública como o DER, Assistência Social, Juizado de Menores, Polícia Civil, Militar e Federal. O bloco ferroviário possui duas plataformas de embarque e pátio de carga e descarga. No bloco de ligação funcionam a URBS – Urbanização de Curitiba S.A., um pavilhão social e passagem subterrânea para veículos. A Rodoferroviária compreende ainda três estacionamentos, jardins e áreas para circulação dos ônibus, táxis e automóveis. Localiza-se na Avenida Afonso Camargo, 330.

Rua 24 Horas

Totalmente coberta em vidro transparente e estrutura de tubo metálico em forma de arco e com uma extensão de 116 m, numa concepção futurista. Funcionando dia e noite, a rua oferece serviços à população, visando revitalizar o centro da cidade fora do horário comercial, através da oferta de lojas de conveniências, revistaria e papelaria, farmácia, loja de artesanato, ótica, mercearia, floricultura, banco 24 horas, área de alimentação com 12 lojas, entre outros.

É administrada pela URBS e teve a sua inauguração em 12 de setembro de 1991. O projeto é dos arquitetos Abrão Assad, Célia Bim e Simone Soares, e conta ainda com relógios estilizados em modernos portais, fixados nos pontos de acesso à esta rua, representando a idéia do funcionamento “dia e noite” com seus ponteiros passando por todas as 24 horas, pesando em média 60 quilos, iluminados e comandados por uma central eletrônica a quartzo.

Localizada na Rua Coronel Mena Barreto entre as ruas Visconde do Rio Branco e Visconde de Nacar.

Rua da Cidadania

Com o objetivo de descentralizar os serviços públicos e valorizar os bairros, a Prefeitura criou as Ruas da Cidadania junto a terminais de transporte coletivo. Reúne vários postos de órgãos públicos ligados às áreas de saúde, educação, esporte, abastecimento, habitação, meio ambiente, urbanismo e serviço social, além de lojas particulares e lanchonetes. São seis unidades espalhadas pela cidade; Rua da Cidadania da Boa Vista, Rua da Cidadania do Boqueirão, Rua da Cidadania da Fazendinha, Rua da Cidadania do Pinheirinho, Rua da Cidadania de Santa Felicidade e Rua da Cidadania da Matriz, situada na Praça Rui Barbosa e que concentra, além dos serviços essenciais da Prefeitura e espaços comerciais, pontos de venda de produtos artesanais e semi-industriais, frutas e verduras e um amplo estacionamento. A primeira delas, inaugurada em 29 de março de 1995, com área total de 20.000 m², está instalada no Terminal do Carmo no Bairro Boqueirão.

Horário de atendimento: segunda-feira a sexta-feira das 8h às 19h e sábado das 8h às 18h.

Rua das Flores

Ouvidor Pardinho determinou, em 1720, as primeiras normas urbanísticas para Curitiba. Na Rua das Flores não se admitia alinhamentos mal traçados, pois já era foco dos acontecimentos, a rua principal da cidade. Em 1846, foi calçada e recebeu os primeiros lampiões de gás para sua iluminação.

Em 1880 transformou-se em Rua da Imperatriz, uma homenagem a visita imperial ao Paraná. Em 1889 passou a ser a Rua XV de Novembro, homenagem cívica à Proclamação da República. Foi asfaltada em 1926 e, desde 1972, o trecho recebeu novamente o nome de Rua das Flores calçado com petit-pavê e abrangendo a Avenida Luís Xavier e Rua XV de Novembro, desde a Praça Osório até a Rua Presidente Faria. Ela é hoje um grande jardim. Voltou a ser de seus antigos proprietários, os pedestres. Seu principal papel histórico é o ser ponto de encontro da cidade, daí suas quatro funções essenciais: o social, o econômico, o cultural e o político. É por isso que nela encontramos flores, árvores, o famoso calçadão, bancos, um variado centro comercial, um relógio com termômetro, lanchonetes, restaurantes, cinemas, iluminação apropriada, além da boa conservação da fachada dos antigos sobrados. Um dos principais atrativos da Rua das Flores é a Boca Maldita, ponto de encontro de homens ligados aos diversos setores de Curitiba, lugar ideal para um bom papo, saboreando um delicioso cafezinho. Está localizada na menor avenida do mundo, a Luiz Xavier, que aos sábados sedia a feira de Artes Plásticas. O que se conhece hoje por Galeria Schaffer, é o conjunto de lojas, restaurantes, café, o Cine Groff, com a apresentação de filmes de arte, e a Confeitaria Schaffer. Desde a sua inauguração, em 1918, é o mais tradicional ponto de encontro de Curitiba, com seus garçons gentis e conhecidos por todos, além de sua sempre lembrada coalhada.

Completando o cenário da secular Rua das Flores, encontra-se nela o “Bondinho”, remanescente de nosso passado, hoje funcionando como “Estacionamento de Crianças”.

Ruínas de São Francisco

As Ruínas de São Francisco representam o início da construção da Igreja de São Francisco de Paula, em 1809 presumivelmente, da qual este vestígio seria o seu frontal. É um local envolto em mistérios e lendas, uma das quais relata a existência de um tesouro ali enterrado de propriedade do pirata Zulmiro que, após a sua morte, vinha assustar as pessoas que dele se aproximassem.

Fechadas com grades, de maneira a protegê-las da depredação e do mau uso, junto a ela, está um anfiteatro ao ar livre e sob sua arquibancada foram construídas as Arcadas das Ruínas de São Francisco, abrigando lojas de souvenirs e presentes, pizzaria, bar, confeitaria, antiquário, cabeleireiro, floricultura, banca de revistas, além de sanitários públicos e posto da Guarda Municipal.

Localiza-se na Praça João Cândido entre as ruas Dr. Kellers e Jaime Reis – Setor Histórico

Sanepar – Reservatório Alto São Francisco

Inaugurado em 1908, foi o primeiro reservatório de Curitiba, projetado e executado para uma capacidade de 6.881 m³, com rede de distribuição de 34.838 metros e 28 torneiras públicas espalhadas em pontos estratégicos da cidade. Sua construção apresenta traços de arquitetura eclética e elementos em art-nouveau, em alvenaria de tijolos, em arco pleno, sobre embasamento de pedras. Foi tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico do Estado, no dia 10 de abril de 1990, recebendo a inscrição n° 97 no Livro do Tombo, sendo que as obras de restauração tiveram início em agosto de 1998 e inauguradas em 28 de janeiro de 1999. No restauro foram preservadas todas as características originais, inclusive as cores. O Reservatório abriga também uma das unidades do Ecomuseu do Saneamento da Região Metropolitana de Curitiba. Localiza-se na Rua dos Presbíteros esquina com a Avenida Jaime Reis ao lado da Igreja São Vicente de Paulo – São Francisco.

Horário de visitação: terça-feira a sexta-feira das 9h às 17h, sábado e domingo das 9h às 13h.

Sociedade Giuseppe Garibaldi

A “Società Giuseppe Garibaldi di Beneficenza” foi fundada em 1º de julho de 1883 com o objetivo de proporcionar aos italianos radicados em Curitiba, uma maior integração, proteção e auxílio em horas difíceis. Em 1895, o terreno foi doado pelo Governo do Estado e o cônsul da Itália concedeu um empréstimo à comunidade Italiana, que lançou a pedra fundamental do atual prédio. O projeto foi do engenheiro italiano Ernesto Guaita e teve seu término em 1990, em estilo neoclássico. Foi restaurado de 1992 a 1996, faz parte de suas atividades um grupo folclórico. Localiza-se na Praça Garibaldi, 12.

Solar do Barão

O prédio foi construído entre 1880 e 1883 pertencia a Ildefonso Pereira Correia, o Barão do Serro Azul, sediando por vários anos o comando da 5ª Região Militar. O trabalho de restauração foi feito pelo arquiteto Cyro Corrêa Lyra e o mesmo é composto por três unidades; Bloco Central – de maior valor histórico; Bloco B – que serviu de casa para a Baronesa depois da morte do Barão e o Bloco C construído pelo exército há aproximadamente 40 anos. Atualmente, funciona como um Centro de Arte e Lazer, mantendo diversos cursos; ensaios, inclusive da Camerata Anticqua, Orquestra de Harmônicas e Coral de Curitiba; auditório; exposições de fotos e jornais; gibiteca, centro de documentação, laboratório fotográfico; oficina de serigrafia em papel; atelier de xilogravura, litografia e gravura em metal; os Museus do Cartaz, da Gravura e de Fotografia. Localiza-se na Rua Presidente Carlos Cavalcanti, 533.

Horário de visitação: segunda-feira a sexta-feira das 9h às 12h e das 14h às 18h, sábado e domingo das 12h às 18h.

Solar do Rosário

Conhecido como “Solar de Sinhá França”, por ter sido, nos idos de 1890 a residência da família Paula França. Pelos registros, o industrial Ignácio de Paula França “exerceu elevados cargos nesta capital tendo sido Presidente da Câmara Municipal, Prefeito, Tesoureiro da Delegacia Fiscal, dedicando-se nos últimos tempos de vida à sua indústria”, que teria sido a fábrica de Cerâmica das Mercês.

Posteriormente foi adquirido pelo historiador e colecionador de arte Newton Carneiro, que teve a intenção não concretizada de transformá-lo em pousada. Até o ano de 1988, foi sede do Instituto Goethe do Paraná que ministrava cursos e atividades culturais. Em 1989 foi entregue a uma entidade sem fins lucrativos, que tinha como objetivo resgatar sua memória através do desenvolvimento de atividades culturais. Dentro desse propósito o casarão foi submetido a um projeto de restauração do arquiteto paranaense Ernesto Zanon concluído em janeiro de 1992. Em maio desse mesmo ano, o Solar do Rosário, que possui este nome devido a proximidade com a Igreja do Rosário, foi inaugurado como espaço de arte e cultura. Possui galeria de arte, antiquário, café colonial e cursos na área e cultura.
Localiza-se na Rua Duque de Caxias, 4 – Setor Histórico.

Solar do Rosário

Conhecido como “Solar de Sinhá França”, foi, nos idos de 1890 a residência da família Paula França. Pelos registros, o industrial Ignácio de Paula França “exerceu elevados cargos nesta capital tendo sido Presidente da Câmara Municipal, Prefeito, Tesoureiro da Delegacia Fiscal, dedicando-se nos últimos tempos de vida à sua indústria”, que teria sido a fábrica de Cerâmica das Mercês. Posteriormente foi adquirido pelo historiador e colecionador de arte Newton Carneiro, que teve a intenção não concretizada de transformá-lo em pousada. Até o ano de 1988, foi sede do Instituto Goethe do Paraná que ministrava cursos e atividades culturais. Em 1989 foi entregue a uma entidade sem fins lucrativos, que tinha como objetivo resgatar sua memória através do desenvolvimento de atividades culturais. Dentro desse propósito o casarão foi submetido a um projeto de restauração do arquiteto paranaense Ernesto Zanon concluído em janeiro de 1992. Em maio desse mesmo ano, o Solar do Rosário, que possui este nome devido à proximidade com a Igreja do Rosário, foi inaugurado como espaço de arte e cultura. Hoje, o Solar do Rosário é uma iniciativa privada em forma associativa que abriga um espaço particular vivo e atuante de arte e cultura. Pequeno complexo cultural que envolve galeria de arte, cursos, oficinas, livraria, molduraria, restaurante, casa de chá e jardim de esculturas. Localiza-se na Rua Duque de Caxias, 4 – Setor Histórico.

Horário de visitação: segunda-feira a sexta-feira das 9h às 20h, sábado e domingo das 10h às 13h

Teatro Fernanda Montenegro

Inaugurado em setembro de 1993, com a presença da atriz homenageada, e a estréia da peça “O Céu Pode Esperar” com Paulo Autran. Possui 550 lugares e se constitui numa das concepções mais modernas e atualizadas do gênero, que traz como principal novidade os ordenamentos laterais. É destinada a exibição de espetáculos de alto nível, podendo ser shows musicais, peças de teatro, concertos etc. Localiza-se na Alameda Coronel Dulcídio, 517 – Shopping Novo Batel.

Teatro Guaíra

Antigo Theatro São Theodoro, em homenagem a Theodoro Ébano Pereira, foi inaugurado em 1884, na Rua Dr. Muricy, antiga Rua Nova. No período da Revolução Federalista (1893-1895), serviu de prisão política para os desafetos de Gumercindo Saraiva durante as desavenças entre Picapaus e Maragatos.

Só voltou a funcionar em 1900 quando passou a adotar o nome de Teatro Guayrá, na linguagem indígena “não passarás adiante”, nome que homenageava também o salto do Rio Paraná. Foi demolido em 1935, e em 1952, iniciou-se a construção do novo teatro, situado entre as ruas XV de Novembro, Conselheiro Laurindo, Tibagi e Amintas de Barros. A construção fazia parte das comemorações do Centenário de Emancipação Política do Estado, em 1953. O pequeno auditório, o Salvador de Ferrante, foi inaugurado em 1954. Em 1970, o teatro é atingido por grande incêndio que destruiu o seu teto, danificou noventa por cento dos seus vidros, comprometeu toda a estrutura de concreto armado da platéia do grande auditório.

Seria inaugurado naquele ano, mas em decorrência disto, sua inauguração foi quatro anos depois, em 1974, com a montagem de peça “Paraná, Terra de Todas as Gentes”. Possui três salas de espetáculos: a Bento Munhoz da Rocha Neto, com 2173 lugares, o pequeno auditório Salvador de Ferrante ou “Guairinha”, com capacidade para 504 espectadores e o último, Glauco Flores de Sá Brito, ou mini-auditório, com capacidade para 113 espectadores.O projeto arquitetônico do teatro é de Rubens Meister.

O grande auditório é considerado um dosmaiores da América Latina em tamanho e equipamentos, com seis vagões elevadores de palco, poço de orquestra elevadiço, dentre outras aparelhagens que permitem trocar de cenários em alguns segundos. Na entrada sobre as portas principais, existe um painel em alto-relevo de autoria de Poty Lazzarotto. O teatro mantém nos seus vários setores, Curso de Danças Clássicas, o Núcleo de Teatro Amador, a Biblioteca, a Carreta Popular, a Central de Produção e a de Comunicações e o Museu do Teatro. Existe ainda o Ballet Guaíra e o Curso de Artes Cênicas de nível superior em convênio com a Fundação de Artes do Paraná.

Rua XV de Novembro, s/n –

Teatro Paiol

Construído no período de 1905-1906, tinha por finalidade abrigar um depósito de pólvora. Foi transformado e modificado por diversas vezes, sendo que após 1917 abrigou os arquivos municipais. Mais tarde funcionou como sede de uma Diretoria encarregada de preparar o asfalto para a pavimentação das ruas.

Totalmente modificado, foi restaurado pelo arquiteto Abrão Assad, que procurou manter suas características, com traços arquitetônicos romanos em forma circular. O prédio foi inaugurado como teatro em 1971, com show do Vinícius de Moraes. Sua capacidade é para 220 espectadores.

Situa-se na Rua Coronel Zacarias, s/n – junto à Praça Guido Viaro – Prado Velho.

Teatro Universitário de Curitiba – TUC

Inaugurado em setembro de 1976, tem por finalidade colaborar com os anseios universitários, seus idealizadores, tendo capacidade para 108 espectadores. Atualmente a programação e a administração do teatro é inteiramente de responsabilidade da Fundação Cultural de Curitiba. Localiza-se na Galeria Júlio Moreira/Largo Coronel Enéas no Setor Histórico.

Templo Budista Honpa Hongwandji

Inaugurado em 28 de abril de 1996, é o primeiro templo budista da cidade. Construído com recursos vindos do Japão e da comunidade local, o templo ostenta uma arquitetura moderna, porém guarda traços das edificações tradicionais japonesas. Suas instalações foram projetadas para sediar cultos, seminários, palestras e outros eventos.

O Budismo teve sua base inicial na Índia no século V – A.C. sendo mais tarde levado à China e ao Japão e conta com aproximadamente 500 milhões de adeptos em todo o mundo, sendo que atualmente há 55 templos budistas no Brasil. No Paraná calcula-se que existam 10.000 adeptos, com templos também em Londrina e Maringá. Localiza-se na Rua Gilda Pitarch Forcadell, 155 Uberaba.

Templo das Musas

Em estilo grego clássico, inaugurada em 22 de setembro de 1918. É sede mundial do Instituto Neo-Pitagórico fundado pelo paranaense Dario Vellozo em 26 de novembro de 1909. Destina-se ao estudo, ao desenvolvimento das faculdades superiores do Ser, ao altruísmo, inspirado nos Versos de Ouro de Pitágoras, para a Cultura, para a Verdade, para a Justiça, para a Liberdade, para a Paz, para a Fraternidade e para a Harmonia. Possui biblioteca especializada e a consulta somente é permitida mediante hora marcada. Localiza-se na Rua Dario Vellozo, 460 – Vila Izabel.

Templo Rosacruz

A atual Grande Loja da Jurisdição de Língua Portuguesa nasceu com a denominação de Grande Loja do Brasil, no Rio de Janeiro, em 1956. Em 1960 foi transferida para Curitiba, no Paraná, quando foi dado início a construção da sua sede própria inaugurada em 1964. O Templo faz parte de um conjunto arquitetônico de sete edifícios, onde funcionam a Administração Geral, o Auditório H. Spencer Lewis, Biblioteca Alexandria, o Espaço de Artes Francis Bacon, a Escola Rosacruz Integrada-ERCI, o Memorial, cuja construção foi inspirada no Aknaton’s Shrine, do Parque Rosacruz de San José na Califórnia-EUA, o Museu Egípcio e Rosa Cruz com um acervo constituído de reproduções de peças egípcias de várias dinastias. É o único museu de réplicas egípcias na América do Sul, e o segundo no Brasil com uma múmia autêntica da XXII Dinastia, Novo Império, vinda do Museu Egípcio de San José na Califórnia-EUA. Destaca-se ainda a Morada do Silêncio, local de retiro místico situado a 40 km de Curitiba, no município de quatro Barras. A Ordem é atualmente conhecida por AMORC-Antiga e Mística Ordem Rosae Crucis, que tem por finalidade a investigação, o estudo e a aplicação das leis naturais e espirituais.
Localiza-se na Rua Nicarágua, 2453 Bacacheri,

Torre Mercês

Inaugurada no dia 17 de dezembro de 1991, a Torre da Telepar – como também é conhecida – possui duas funções básicas: suporte para antenas de microondas (para interligação telefônica da Região Sul e países vizinhos) e mirante da cidade. Conta com uma altura total de 109,5 metros, e de seu mirante a 95 metros do chão, tem-se uma belíssima visão da cidade e dos contornos da Serra do Mar. Além do mirante, possui um mapa de metal em relevo com todos os detalhes da cidade, o Museu do Telefone e sala de vídeo. localiza-se na Rua Jacarezinho esquina com Rua Professor Lycio Veloso, 191 – Mercês. Horário de visitação: terça-feira a sexta-feira das 11h às 20h sábado e domingo das 10h às 20h.

Universidade Federal do Paraná

Graças aos esforços de Fernando Moreira, Pânfilo de Assunção, Victor Ferreira do Amaral e Silva, Nilo Cairo, Carlos Cavalcanti, dentre outros, a Universidade do Paraná foi oficialmente fundada e instalada em 1912. Seu primeiro Reitor foi Victor Ferreira do Amaral e Silva e as aulas foram iniciadas em 1913, em prédio, situado na Rua Comendador Araújo, com noventa e sete alunos inscritos.

Foi a primeira universidade do Brasil. Neste mesmo ano foi lançada a pedra fundamental na Praça Santos Andrade. Só foi federalizada em 1950, pela lei nº 1254. Em 1956, foi inaugurado o edifício da Faculdade de Ciências Econômicas, dando início a todas as obras que hoje formam a reitoria. Até 1960, o prédio central da Santos Andrade abrigou a maioria das faculdades que a Universidade oferecia. Também em 1956 foram iniciados os estudos da construção do Centro Politécnico. Atualmente, a Instituição oferta no seu Concurso Vestibular 55 opções de cursos de graduação. Mantém 53 especializações, 31 mestrados e 14 doutorados. Para melhor administrar a Universidade, ela foi dividida em seis pró-reitorias e nove setores. O prédio central foi reformado algumas vezes e é hoje um monumento arquitetônico em estilo neoclássico, tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico do Paraná. Localiza-se na Praça Santos Andrade, 50.

Fonte:www.citybrazil.com.br

Curitiba turismo

A cidade deCuritiba, localizada na região sul do Brasil, entre os Estados de São Paulo e de Santa Catarina e que tem como uma de suas principais características de seu municípios, os parques que são visitados pelos turistas e percebem a conservação e preservação dos mesmos, das áreas verdes existentes na cidade, como suas praças conservadas, o que mostra que a cidade tem uma grande preocupação com a educação ambiental para o seu povo, que através de sua limpeza, faz com que seus turistas procurem por estes lugares para caminhar, passear.

O seu planejamento urbano, com distribuição planejada de seus bairros, comércio, indústrias, setor de cultura, o seu transporte coletivo, fazem da cidade de Curitiba ser elogiada pelos demais estados brasileiros, que buscam conhecer a sua plataforma administrativa, bem como urbanística que fez de Curitiba uma cidade muito admirada pelos arquitetos do Brasil inteiro.

O bairro Santa Felicidade em Curitiba, que abriga boa parte do setor gastronômico cidade, onde mantém concentrada as pizzarias, cantinas, restaurantes, churrascarias, sorveterias, faz com que o turista comente que Curitiba tem um bairro Gastronômico chamado de Santa Felicidade, tornando-o mais e mais famoso pelos visitantes que vão conhecer a gastronomia curitibana.

A rede hoteleira, em a disposição de seus hospedes seus hotéis, apart hotéis, flats, pousadas, hotéis fazenda, resorts. tendo a sua estrutura curitibana no setor hoteleiro com capacidade de abrigar grandes eventos nacionais e internacionais, o que faz com que seu calendário de eventos esteja sempre preenchido com ótimos eventos na capital.

As agências de viagem de Curitiba, mantém seu trabalho constante em proporcionar a vinda de turistas de todas as regiões do Brasil e do estrangeiro, através da divulgação da cidade, de seus pacotes turísticos, proporcionando vários roteiros durante a estadia de seus visitantes, com guias especializados em roteiros, e atendimento aos turistas.

O setor de turismo de Curitiba, através de sua cadeia produtiva, envolve totalmente, priorizando em servir bem seus visitantes, quer junto na sua cidade na cidade através da chegada no aeroporto que tem a disposição pontos de taxi, locadoras de carros, linhas de ônibus direto ao centro da cidade. Da mesma forma os turistas chegando na cidade através do ônibus junto a rodoviária para fazer o translado dos mesmos, assim como em proporcionar a reserva nos hotéis, oferecendo seus pacote turísticos, produzindo desta forma novas formas de desenvolver o turismo em Curitiba através de seus profissionais habilitados, oferecendo total apoio ao turista qeu escolhem Curitiba pra ficar por alguns dias.

Arte e cultura em Curitiba

Os roteiros culturais em Curitiba são muito visitados pelos turistas que buscam na capital do Paraná conhecer os teatros, assistindo a um espetáculo teatral, conhecer os parques da cidade, como o Parque Barigui, que possui um lago, e um restaurante junto ao mesmo, para que as pessoas possam apreciar o local, assim como visitar as galerias de arte da cidade de Curitiba, com exposições de obras de arte, pinturas, esculturas, é um passeio que por meio de uma agências de viagem o turista tem uma programação completa através dos roteiros turísticos, programados. A cidade de Curitiba é muita elogiada por seus turistas que percebem nas áreas verdes existentes, como suas praças, parques, a conservação dos mesmos expostas através do cuidado que se tem com o meio ambiente. Da mesma forma é bonito ver na cidade os seus patrimônios históricos do município, o que proporciona uma beleza de harmonia do planejamento urbano que é Curitiba, que é apreciado pela sua arquitetura, conservação, fachadas atraente. Com estas características o turismo cultural de Curitiba, através de sua arte vem atraindo a cada ano um número expressivo de turistas voltados ao setor dos festivais, como o festival internacional do teatro, o seu festival do cinema, eventos que vem consolidando ano a ano, entre tantos outros que a cidade promove fazendo parte de seu calendário de eventos, e que seus museus, teatros,  patrimônio histórico, entre tantos outros existentes na cidade é possível conhecer através de roteiros que são agências de turismo promovem, organizando grupos de visitações .

Artesanato em Curitiba

Ao visitar a cidade de Curitiba, os turistas procuram conhecer suas feiras de artesanato, pois elas são um atrativo que faz com que seja lembrado pelos que passeiam na cidade por lazer, ou vem a negócios, assim como participam de eventos, sempre tem em mente levar para casa, um presente, uma lembrança da cidade, e geralmente encontram nas feiras de artesanato, nas lojas lembranças em forma de artesanato. As pessoas que produzem os produtos artesanais, são seus artesãos, que criam das mais diversas formas sua arte, que atraem aos olhares dos turistas, que fazem seus passeios por lugares que estão as feiras, lojas, visitadas pelos roteiros turístico. A produção de lembranças da cidade de Curitiba são reproduzidas em símbolos turísticos, e que são referência da cidade. Os hotéis dão dicas onde adquirir produtos artesanais, assim como passeando pelos pontos turísticos da cidade, muitos dos lugares tem a disposição dos turistas um local próprio par exposição, que geralmente as agências de viagem informam onde adquirir, através de seus guias que conhecem todos os lugares turístico da capital curitibana.

Gastronomia da cidade de Curitiba

Quando se fala o bairro Santa Felicidade, nos faz lembrar do bairro de Curitiba voltado a gastronomia, e não é somente o curitibano que lembra dele. Muitos turistas que visitam a capital conhecem muito bem este lugar, e é onde está concentrado os diversos restaurantes da cidade. Assim como as pizzarias, cantinas, galeterias, os restaurante internacionais, os fast food, são o destino de muitos turistas em Curitiba, junto aos shoppings também estão concentrados nas praças de alimentação os saborosos cardápios da gastronomia curitibana, além de ter o centro da cidade seus restaurantes pizzarias, galeterias, os bairros de Curitiba são visitados pelos turistas que muitas vezes fazem suas refeições, reservadas pela agência de viagem, que faz a pausa para o almoço para posteriormente continuar o city tour.

Museus em Curitiba Turismo

Os passeios na cidade de Curitiba, pelos seus museus, apreciando as paisagens da cidade, bem como, andar pela cidade no Linha Turismo, ônibus turístico que passa por 25 pontos turístico da cidade, deixando o turista em cerca de 5 deles, caso desejar, e embarcar novamente em outro ônibus da Linha Turismo, faz com que a dinâmica turística da capital curitibana seja apreciada na visitação de seus pontos turísticos.

Apreciar as relíquias guardadas junto aos museus da cidade, vendo de perto seus acervos, observando as obras de arte, esculturas, objetos antigos, documentos histórico, faz de Curitiba uma grande vitrine, para mostra de seus museus, que geralmente são visitados por grupos de turistas, excursões, acompanhados pelos guias de turismo de agência de viagem. Neste quesito pode-se fazer um turismo cultural por Curitiba, onde a agência de viagem e turismo irá buscar você junto ao hotel para fazer um city tour percorrer a cidade, e fazendo uma uma pausa para o almoço em um restaurante, pizzaria, uma churrascaria, tendo um roteiro do dia, que inclui a visitação aos museus.

Roteiros turísticos de Curitiba

Para quem viaja a cidade de Curitiba, para participar de eventos, conhecer a cidade, fazer compras, visitar os atrativos turísticos existentes, o melhor é aproveitar os roteiros turísticos desenvolvidos pelo Instituto Turístico da Prefeitura Municipal de Curitiba, e também pelas agências de viagens, o setor de turismo da capital, através dos empreendedores turísticos, para que seja sempre apresentado os pontos turísticos da cidade para os visitantes, sempre com um diferencial a mais, aos turistas que chegam a cidade todos os dias e as empresas que fazem parte da cadeia produtiva do turismo, estão sempre prontas para bem atender seus visitantes.

Fazer o passeio pela Linha Turismo, através de um guia especializado, e por intermédia de uma agência de viagem, para ser bem orientado quanto ao setor de visitação que poderá dar prioridade em conhecer de acordo com o tempo de estadia na cidade. Assim o turista contratando os serviços e utilizando os roteiros turísticos existentes, poderá tirar suas fotos, visitar os museus, teatros, shoppings, parques, o patrimônio histórico da cidade, conhecer galerias de arte, e diversos outros atrativos que a cidade tem a oferecer, através de passeios programados. O turista chegando na cidade através do aeroporto, ou da rodoviária, bem como se dirigindo a Curitiba de carro, tem a disposição todo atendimento necessário caso desejar contratar os serviços de uma agência de viagem, como aguardar junto a seu hotel, para fazer um passeio para conhecer em um dia determinado setor do turismo, como o turismo ecológico, visitado seus atrativos, assim como o turismo cultural visitando os museus com seu acervos, entre tantos outros passeios, oferecidos através dos roteiros turísticos.

Pontos Turísticos

Atrativos Turísticos

Catedral Basílica Menor de Curitiba

Localizada onde Curitiba nasceu como cidade, na Praça Tiradentes, inicialmente era uma pequena capela de madeira, que em 1715 foi elevada à Primeira Igreja Matriz. Foi então erguida uma outra matriz, de pedra e barro, em estilo colonial. Em 1860, por ocasião do levantamento das torres, a construção apresentou rachaduras o que motivou, em 1875, sua completa demolição. Neste período a Igreja Matriz passou a ser a Igreja do Rosário. A inauguração da atual Igreja foi em 1893, construída em estilo neogótico e inspirada na Sé de Barcelona. A imagem original, dedicada a Nossa Senhora da Luz, veio de Portugal sendo entronizada em 1640. Encontra-se hoje no Museu Paranaense, sendo a imagem que está atualmente na igreja, a terceira de uma série. Em seu interior existem vitrais, doados por famílias tradicionais curitibanas; móveis e púlpitos em alto relevo, entalhados em imbuía. Foi restaurada em 1993, e em 08 de setembro do mesmo ano passou a denominar-se Catedral Basílica Menor.

Igreja da Ordem Terceira de São Francisco das Chagas

Construída em 1737, é a mais antiga de Curitiba. Seu nome original era Nossa Senhora do Terço, só mudado com o surgimento da Ordem de São Francisco em Curitiba, em 1746. Em anexo, foi construído em 1752, um convento que funcionou até 1783, dirigido por religiosos franciscanos. Em 1834/35 desabou o vigamento da igreja e apesar da reconstrução da parte desmoronada, continuou em péssimas condições. Mesmo assim, com a chegada dos colonos poloneses, serviu-lhes de paróquia. Em 1880, com a visita do imperador D. Pedro II, foi promovida a restauração definitiva da igreja. A torre foi concluída em 1883 e os sinos doados pelos senhores da erva-mate. A partir de então, tornou-se sede da vida espiritual dos alemães, sendo os ofícios celebrados no idioma alemão até 1937. Estas reformas descaracterizaram suas linhas arquitetônicas, originariamente coloniais, dando-lhe características indefinidas, com a torre lembrando o estilo mourisco segundo alguns, ou neogótico, segundo outros. Foi tombada em 1965 e novamente restaurada no período de 1978/80, dentro de uma filosofia conservadora, marcando a autenticidade de nossa paisagem histórica.

Igreja de Nossa Senhora do Rosário de São Benedito

Consta como sendo a segunda Igreja de Curitiba, construída por escravos em 1737. Era a Igreja dos Pretos de São Benedito. Com a abolição da escravatura, perdeu sua razão de ser, só sendo conservada por estar localizada junto ao caminho do cemitério. Passou a ser chamada a igreja dos mortos, por ser ali um local de encomendação. Durante a construção da atual catedral de Curitiba, serviu de matriz (1875-1893). Seu estilo era originariamente colonial. Em 1931 foi demolida dado o seu péssimo estado de conservação. Em 1946, a nova Igreja do Rosário foi inaugurada. Em estilo barroco tardio, têm a fachada em azulejos, originais da antiga capela. Enfeitam suas paredes os passos da Paixão em azulejaria recente, em estilo português. Em sua entrada está o túmulo do Monsenhor Celso, pároco da cidade e cura da Catedral por 21 anos, falecido em 1931.

Igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro

Os padres redentoristas chegaram ao Paraná por volta de 1945, estes usaram a pequena igreja da família Leão, situada na Avenida João Gualberto e dedicada a Nossa Senhora da Glória. Em 1960 foi realizada a primeira novena que contava com 60 pessoas. Com o aumento do número de fiéis, fez-se necessária à construção de uma igreja maior. O local onde está atualmente a igreja pertencia na época à colônia portuguesa que ali iria construir a Praça de Portugal. Conforme acordo entre a Prefeitura de Curitiba e a colônia, foi cedido o local para sua construção. Suas obras foram iniciadas em 1966 e concluídas em 1969. A execução do projeto é do engenheiro Kassai. Seu estilo é oriental moderno, de linhas arrojadas e com uma imensa cúpula. Sua torre é separada do prédio da igreja e as paredes são em pedra-ferro, com o interior funcional. Na sala ao lado direito da entrada, existem cadeiras especiais para as mães sentarem com seus filhos no colo durante a novena. O quadro original de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro teria sido pintado, segundo a versão tradicional, por São Lucas. Foi venerado durante muitos anos na Igreja de Santa Sofia, transformada numa mesquita em Constantinopla, hoje Istambul. Este quadro foi destruído, ficando, porém, algumas cópias do original. Seu estilo é bizantino e traz Maria, Mãe de Jesus, o Menino Deus e os arcanjos São Gabriel e São Miguel.

Templo Rosacruz

A atual Grande Loja da Jurisdição de Língua Portuguesa nasceu com a denominação de Grande Loja do Brasil, no Rio de Janeiro, em 1956. Em 1960 foi transferida para Curitiba, no Paraná, quando foi dado início a construção da sua sede própria inaugurada em 1964. O Templo faz parte de um conjunto arquitetônico de sete edifícios, onde funcionam a Administração Geral, o Auditório H. Spencer Lewis, Biblioteca Alexandria, o Espaço de Artes Francis Bacon, a Escola Rosacruz Integrada-ERCI, o Memorial, cuja construção foi inspirada no Aknaton’s Shrine, do Parque Rosacruz de San José na Califórnia-EUA, o Museu Egípcio e Rosa Cruz com um acervo constituído de reproduções de peças egípcias de várias dinastias. É o único museu de réplicas egípcias na América do Sul, e o segundo no Brasil com uma múmia autêntica da XXII Dinastia, Novo Império, vinda do Museu Egípcio de San José na Califórnia-EUA. Destaca-se ainda a Morada do Silêncio, local de retiro místico situado a 40 km de Curitiba, no município de quatro Barras. A Ordem é atualmente conhecida por AMORC-Antiga e Mística Ordem Rosae Crucis, que tem por finalidade a investigação, o estudo e a aplicação das leis naturais e espirituais.

Templo das Musas

Em estilo grego clássico, inaugurada em 22 de setembro de 1918. É sede mundial do Instituto Neo-Pitagórico fundado pelo paranaense Dario Vellozo em 26 de novembro de 1909. Destina-se ao estudo, ao desenvolvimento das faculdades superiores do Ser, ao altruísmo, inspirado nos Versos de Ouro de Pitágoras, para a Cultura, para a Verdade, para a Justiça, para a Liberdade, para a Paz, para a Fraternidade e para a Harmonia. Possui biblioteca especializada e a consulta somente é permitida mediante hora marcada. Tel. (0xx41) 242-1840. Localiza-se na Rua Dario Vellozo, 460 – Vila Izabel.

Templo Budista Honpa Hongwandji

Inaugurado em 28 de abril de 1996, é o primeiro templo budista da cidade. Construído com recursos vindos do Japão e da comunidade local, o templo ostenta uma arquitetura moderna, porém guarda traços das edificações tradicionais japonesas. Suas instalações foram projetadas para sediar cultos, seminários, palestras e outros eventos. O Budismo teve sua base inicial na Índia no século V – A.C. sendo mais tarde levado à China e ao Japão e conta com aproximadamente 500 milhões de adeptos em todo o mundo, sendo que atualmente há 55 templos budistas no Brasil. No Paraná calcula-se que existam 10.000 adeptos, com templos também em Londrina e Maringá

Mesquita Muçulmana de Curitiba

Também denominada de Mesquita de Al Imam Ali Ibn Abi Taleb, não possui detalhes tão complexos como as do Oriente, mas é considerado um prédio de grande semelhança, inclusive em suas torres. Construída em 1977, possui eventos expressivos, delineados pelos cinco pilares do Islam, que são as estruturas básicas da vida espiritual: Declaração de Fé, Oração, Jejum durante o mês Sagrado de Ramadam, Zakat e Peregrinação. Visitas para grupos, mediante prévia autorização.

Museu Paranaense

Fundado em 1876 pelo desembargador e historiador Agostinho Ermelino de Leão, teve várias sedes desde sua fundação. A primeira foi na Praça Zacarias, lá permanecendo por vinte e cinco anos, mas devido ao aumento de seu acervo, foi transferido para Rua Dr. Muricy, ali ficou por treze anos, mudando-se depois para a Rua São Francisco, onde funcionou por dezessete anos sob a administração de seu diretor, o historiador Romário Martins. Porém o museu sofreu nova transferência para o Batel. A nova sede foi demolida, obrigando a mudança para uma residência particular, na Rua Treze de Maio, onde permaneceu em péssimas condições até ser transferido para a Praça Generoso Marques. Este edifício apresenta características neoclássicas e “art-nouveau”. Inaugurado em 1916 com a finalidade de abrigar a Prefeitura de Curitiba, que ali permaneceu até 1969. Foi projetado pelo então prefeito, o engenheiro Cândido Ferreira de Abreu, com a colaboração do escultor Roberto Lacombi e tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico do Paraná em 1964. Seu acervo foi tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico do Paraná e Nacional em 1972. Desde dezembro de 2002, ocupa uma nova sede, o Palácio São Francisco, construído na década de 20 para moradia da família Garmatter, que entre 1938 e 1953 funcionou como Palácio do Governo Estadual. De março de 1987 a novembro de 2002 abrigou o Museu de Arte do Paraná, hoje extinto. Sua sede está estruturada para a realização de projetos e atividades culturais, atingindo os diversos segmentos sociais. Possui laboratórios, biblioteca, auditório, além de salas de exposições permanentes e exposições temporárias.  InformaçõesMuseu Oscar Niemeyer

Com características de museu do século XXI, tevê sua inauguração em 22 de novembro de 2002, com a presença do Presidente da República Fernando Henrique Cardoso e do arquiteto Oscar Niemeyer. O projeto é assinado por Oscar Niemeyer, considerado o maior arquiteto do Brasil, que, a convite do Governo do Paraná, aceitou modificar o projeto original do Edifício Castello Branco, de sua autoria. Construído em 1976 para abrigar o Instituto de Educação do Paraná, funcionava como área administrativa do Estado, numa construção de concreto  com vãos e balanços incomparáveis em outros edifícios públicos e com espaços livres maiores. Além de reformular a estrutura do prédio já existente, com 27.000 m², houve uma ampliação no projeto, com melhorias gerais para atender os padrões internacionais de instalações museológicas, dando origem a uma arrojada estrutura em concreto armado, em formato de “olho”, que abriga um salão de exposições de 2100 m². O Edifício Castello Branco foi remodelado e conta com três pisos: Piso Inferior (salão de ingresso, cafeteria, livraria, lojas e áreas diversas de estar, exposições, serviços de apoio, manutenção de acervos, etc); Piso Térreo (exposições públicas, auditório com 400 lugares, restaurante e área para a recepção de visitantes); e Piso Superior (áreas destinadas a exposições, administração, centro de documentação, setor de comunicação, área de apoio a curadorias).

Museu de Arte Sacra

O Museu de Arte Sacra da Arquidiocese de Curitiba é o coroamento do processo de restauração do mais antigo templo existente na cidade – a Igreja da Ordem Terceira de São Francisco das Chagas. Ocupou anteriormente as dependências do Seminário Menor da Arquidiocese, na Rodovia do Café. Com a restauração da Igreja da Ordem em 1978, optou-se pela criação de um espaço definitivo para o museu, que foi inaugurado ao anexo da igreja, em 1981. A peça mais valiosa do acervo é o altar-retábulo lateral da antiga Matriz, um resgate do passado barroco da cidade. Há relíquias das principais igrejas de Curitiba; a da Ordem Terceira, da Catedral Metropolitana, de Nossa Senhora do Rosário e a de São Francisco de Paula (nunca concluída com parte da construção conservada ainda na Praça João Cândido). Em seu acervo existem peças preciosas como a imagem de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, datada da segunda metade do século XVIII; a do Bom Jesus dos Pinhais, em terracota, de fins do século XVII e a de Nossa Senhora do Terço, em madeira policromada, entre outras peças. Existe ainda um espaço reservado às exposições temporárias.

Museu do Expedicionário

Mantido pela Legião Paranaense do Expedicionário, órgão dos ex-combatentes residentes no Paraná e que serviram na Força Expedicionária Brasileira (FEB) durante a II Guerra Mundial. Foi criado em 1946, e desde 1980 é vinculado à Secretaria de Estado da Cultura. Seu acervo é composto por material bélico, medalhística, indumentária, fotografias, documentos e jornais referentes a II Guerra Mundial.

Museu de Arte Contemporânea

Seu acervo é formado de pinturas, esculturas, desenhos, gravuras e outras manifestações de artistas brasileiros, em especial paranaenses, tendo por finalidade preservar e divulgar a arte contemporânea. Foi criado em 1970, sendo que desde 1974 se encontra na Praça Zacarias, que em 1978 sofreu ampla reforma e restauração. Este prédio, tombado pelo Patrimônio Histórico, teve sua construção iniciada em 1926 e foi inaugurado em 1928, como sede da Secretaria de Saúde Pública, depois da Secretaria do Trabalho e Assistência Social que ocupou até 1973. O Museu oferece para escolas e grupos interessados, visitas monitoradas de segunda-feira a sexta-feira das 10h às 12h e das 14 às 18h, com prévio agendamento. Informações

Museu da Imagem e do Som

Criado em 1969 junto ao Museu de Arte Contemporânea ficou desativado de 1980 a 1984, voltando a funcionar em 1985. Tem como finalidade preservar e resgatar a memória audiovisual do Paraná, através de discos, filmes, fitas de áudio e de vídeo, depoimentos e registros da história oral, partituras, fotografias, documentos e equipamentos fotográficos e de som. Informações

Museu Alfredo Andersen

Após o falecimento de Alfredo Andersen, sua residência foi desapropriada pelo Estado, para nela ser realizado o sonho que o Mestre acalentou em vida; uma escola de artes acessível a toda a comunidade. Nesta edificação do século XIX, foi criada em 1947 a Casa de Alfredo Andersen, que em 1979 passou a denominar-se Museu Alfredo Andersen e vinculada a Secretaria de Estado da Cultura. Esta casa onde Andersen viveu e ensinou sua arte de 1915 a 1935, tem por finalidade cadastrar, expor, preservar, e divulgar a obra e a memória do Mestre, cuja contribuição para as artes plásticas lhe valeu o título de “Pai da Pintura Paranaense”. Tel. (0xx41) 222-8262. Localiza-se na Rua Mateus Leme, 336. Horário de visitação: terça-feira a sexta-feira, das 9h às 18h, sábado e domingo das 10h às 16h.

Museu Metropolitano de Arte de Curitiba – MUMA

Projetado em 1977, para ser o Centro Comercial do Terminal de Transporte Coletivo do Portão, a construção nunca chegou a funcionar como o previsto. Após a doação à Prefeitura Municipal, em 1985, do acervo particular do artista paranaense Poty Lazzarotto, contendo obras de vários artistas e exemplares de arte popular, optou-se pela adaptação do prédio, com a inauguração do Museu Municipal de Arte, em 5 de maio de 1988. Em 22 de agosto de 1996 o espaço é renomeado para Museu Metropolitano de Arte de Curitiba – MUMA, um espaço aberto para todas as manifestações das artes plásticas, com o objetivo de preservar, conservar e divulgar o acervo de arte do município.

Museu de História Natural – Bosque Capão da Imbuia

O acervo existente desde 1935 esteve abrigado no Museu Paranaense até 1956. Desta data em diante, se integrou a diversas instituições, sendo que em 1981 passou a ser administrado pela Prefeitura Municipal, em sede própria no Capão da Imbuia. Ligado a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, desenvolve pesquisas na área zoológica, abrangendo mamíferos, aves, répteis, anfíbios, peixes, insetos, aracnídeos, moluscos e parasitas, estando cada uma dessas áreas representadas por coleções científicas. Também se realizam trabalhos de pesquisas em espécies ameaçadas de extinção nas diversas regiões do Estado. Ocupando uma área de 36.000 m², conta com um setor expositivo voltado ao público em geral, sendo que na exposição externa “No Caminho das Araucárias” em meio ao bosque, existem 12 vitrines e painéis ao longo de uma passarela elevada de aproximadamente 400 metros que mostra as inter-relações encontradas na floresta de araucária. A exposição interna enfoca o tema “Ecossistemas Brasileiros” onde estão representados a Floresta com Araucária, a Floresta Tropical, o Cerrado e o Banhado, mostrando a extraordinária diversidade de vida animal e vegetal existente e a importância de sua conservação. O Museu encontra-se dentro do Bosque Capão da Imbuia.

Conservatório de Música Popular Brasileira de Curitiba

Foi inaugurado no ano de 1992 e em outubro de 1993 mudou-se para a sua sede definitiva, cujo prédio é um projeto de reciclagem do Solar dos Guimarães, edificação de três pavimentos em pedra e tijolo construída no último quartel do século XIX, no Setor Histórico. Destruído por um incêndio em 1979 que deixou em pé apenas as paredes externas, o sobrado serviu também como hotel e casa comercial. No campo do ensino o Conservatório vem se firmando como escola de excelência desenvolvendo diversos projetos que reúnem os melhores instrumentistas e professores do país. Funciona ali uma biblioteca com volumes específicos de músicas, reportagens sobre artistas da MPB e fonoteca. O Conservatório promove também Bate Papos Musicais com artistas de renome nacional de passagem por Curitiba e na Praça Jacob do Bandolim (anexo ao local) abre espaço para músicos e grupos locais apresentarem seus trabalhos. Possui ainda quatro corpos artísticos; a Orquestra À Base de Corda, a Orquestra À Base de Sopro, o Vocal Brasileirão (adultos) e o Coral Brasileirinho (crianças), cujo objetivo é o estímulo, registro e a memória das muitas expressões da musicalidade do povo.

Casa Romário Martins

Construção em estilo colonial do século XVIII é o segundo prédio mais antigo da cidade, ao lado do primeiro ainda preservado, a Igreja da Ordem. A edificação foi desapropriada pela prefeitura em 1970 e os trabalhos de restauração iniciaram-se em 1973. O arquiteto responsável foi Cyro Corrêa Lyra. As transformações, realizadas ao longo de dois séculos, haviam desfigurado totalmente o interior e o exterior do velho prédio, por reformas indevidas ou placas de propaganda em sua fachada. Antes funcionava ali um armazém de secos e molhados e com a restauração foi basicamente, recuperado o aspecto externo. Interiormente o prédio quase não possui divisões, apenas um miolo fechado, e o restante funciona como galeria. Inaugurada no final de 1973, com a presença de sua filha Azurita Martins Alice. Ao contrário do que se pensa, Romário Martins, nunca teve, em vida, uma ligação a esta casa. Seu nome é uma homenagem póstuma ao brilhante escritor e historiador que nos legou uma bagagem cultural importante, colaborando em vários setores de nossa vida pública. É vinculada à Fundação Cultural de Curitiba e objetiva a promoção de exposições de artistas paranaenses.

Casa Culpi – Quando Santa Felicidade fazia parte da rota que levava ao Norte Pioneiro do Paraná, o principal ponto de encontro dos caminhoneiros foi o armazém Culpi, uma das primeiras casa construídas em Curitiba pelos imigrantes italianos, em 1897 a “Casa Culpi” foi vendida à Prefeitura Municipal, em 1º de abril de 1990, depois de restaurada, se transformou em um Memorial da Imigração Italiana, reconstituindo o estilo de vida dos italianos que chegaram à cidade no século passado. Ali, também funcionam os cursos de língua italiana e artes plásticas, além de exposições permanentes e temporárias.

Casa Andrade Muricy

Inaugurada em 26 de junho de 1998, se propõe a realizar, em suas dependências, mostras de consagrados artistas nacionais e internacionais, promover intercâmbio com instituições afins, realizar atividades culturais e didáticas e apoiar iniciativas de entidades congêneres. O prédio foi construído entre 1923 e 1926, a antiga construção inaugurada na gestão do então Presidente do Estado, Caetano Munhoz da Rocha abrigou, além das Coletorias Estaduais, a Repartição de Água e Esgoto e a Junta Comercial. Ali também funcionou a Secretaria de Finanças, algumas Coordenadorias da Secretaria da Cultura, a Sala Miguel Bakun e setores voltados para a música. O subsolo sediou o escritório da Funarte e mais tarde a Bienal do Design. Ocupando toda a testada da quadra, a edificação tombada pelo Patrimônio Histórico e Artístico do Paraná em 1977, possui três fachadas: a principal voltada para a Alameda Doutor Muricy e as demais para as Ruas Saldanha Marinho e Cruz Machado. Na sua parte posterior está interligado ao prédio da Secretaria de Estado da Cultura. Representante do ecletismo arquitetônico dominante à época de sua construção, o edifício tem as fachadas ornamentadas com ressaltos de motivos vegetais, envolvendo vãos do pavimento térreo. A composição da fachada principal é simétrica, tendo o eixo central marcado pela porta de entrada, ladeada por colunas jônicas encimadas por sacada sustentada por modilhões e guarnecida por guarda-corpo de delicada serralheria. No interior do edifício, pelo tratamento mais requintado destaca-se o vestíbulo, enriquecido por escadaria em mármore branco que dá acesso ao andar superior; é iluminado, ao nível do patamar intermediário da escada, por um precioso vitral policromado desenhado com motivos florais.

Solar do Barão

O prédio foi construído entre 1880 e 1883 pertencia a Ildefonso Pereira Correia, o Barão do Serro Azul, sediando por vários anos o comando da 5ª Região Militar. O trabalho de restauração foi feito pelo arquiteto Cyro Corrêa Lyra e o mesmo é composto por três unidades; Bloco Central – de maior valor histórico; Bloco B – que serviu de casa para a Baronesa depois da morte do Barão e o Bloco C construído pelo exército há aproximadamente 40 anos. Atualmente, funciona como um Centro de Arte e Lazer, mantendo diversos cursos; ensaios, inclusive da Camerata Anticqua, Orquestra de Harmônicas e Coral de Curitiba; auditório; exposições de fotos e jornais; gibiteca, centro de documentação, laboratório fotográfico; oficina de serigrafia em papel; atelier de xilogravura, litografia e gravura em metal; os Museus do Cartaz, da Gravura e de Fotografia.

Sede da Fundação Cultural de Curitiba

Acredita-se que esta casa tenha sido construída no ano de 1880, a pedido de Fredolin Wolf, filho de José Wolf, o primeiro membro da família austríaca que chegou em Curitiba por volta de 1854. Apesar das diversas locações e sublocações, o casarão sempre pertenceu à família até 1974, quando foi declarado de utilidade pública. A casa sediou diversos estabelecimentos e abrigou algumas famílias. Da data da construção até 1888, sediou o Colégio Parthenon Paranaense e o Colégio dos Franciscanos. Em 1889, na época da Proclamação da República, residiu ali a família do Dr. Joaquim Monteiro de Carvalho e Silva que, em 1891, fazendo parte da Junta Governativa do Governo Provisório, obrigou-se a transformar sua residência em sede do Quartel General. Com a chegada de Gumercindo Saraiva, passou a ser o Quartel do 5º Distrito. Do gabinete de Gumercindo Saraiva foi assinada e expedida a ordem de fuzilamento, na Serra do Mar, do Barão do Serro Azul e seus companheiros, partidários do Marechal Deodoro da Fonseca durante a Revolução Federalista. Em 1897, foi sede do Quartel da Força Policial, que lá permaneceu até 1900. Abrigou o Colégio Internacional. De 1911 a 1913, foi sede da Câmara e Prefeitura Municipal. Em 1914, instalou-se na parte superior a Loja Maçônica e, na parte térrea, o atelier da pintora e professora Gina Bianchi. Entre seus alunos destacou-se Theodoro de Bona. Com a mudança da Loja Maçônica, a família Bianchi transferiu-se para o andar superior e sublocou a parte térrea, lá permanecendo até 1956. Acolheu a Livraria Braun, entre 1958 e o início dos anos 1970, quando o Município adquiriu e restaurou o imóvel. Desde 1975 é sede administrativa da Fundação Cultural de Curitiba.

Sociedade Giuseppe Garibaldi

A “Società Giuseppe Garibaldi di Beneficenza” foi fundada em 1º de julho de 1883 com o objetivo de proporcionar aos italianos radicados em Curitiba, uma maior integração, proteção e auxílio em horas difíceis. Em 1895, o terreno foi doado pelo Governo do Estado e o cônsul da Itália concedeu um empréstimo à comunidade Italiana, que lançou a pedra fundamental do atual prédio. O projeto foi do engenheiro italiano Ernesto Guaita e teve seu término em 1990, em estilo neoclássico. Foi restaurado de 1992 a 1996, faz parte de suas atividades um grupo folclórico.

Palácio Avenida

Um dos primeiros edifícios de porte da cidade foi construído pelo imigrante sírio-libanês Feres Merhy, que chegando ao Brasil em 1895, se estabeleceu em Curitiba. Assim, em 1927, deu início à construção do primeiro cine-teatro do Paraná, o Avenida, que teve sua inauguração em 04 de abril de 1929. Abrigou entre outros pontos comerciais um café, o folclórico Bar Guairacá e o Cine Avenida, um dos primeiros cinemas de Curitiba. O importante monumento arquitetônico ocupa uma área de 17.700 m², é um projeto original de Valentim Freitas, Bortolo Bergonse e Bernardino d’Assumpção Oliveira. Passou por quatro reformas até sua inauguração em 05 de março de 1991, sendo que o projeto de restauração do Avenida, é assinado por Rubens Meister e Elias Lipatin Furman, preservando totalmente a fachada e transformando seu interior num dos mais modernos projetos arquitetônicos. Abriga além da agência bancária e do setor administrativo, o Auditório Bamerindus, com capacidade para 250 pessoas e o objetivo de desenvolver atividades culturais, a exemplo do “Natal no Avenida” que reúne num coral, crianças carentes e idosos, numa mensagem de paz e esperança.

Edifício Garcez

Primeiro edifício arranha-céu de Curitiba teve sua construção iniciada em 1927, pelo engenheiro João Moreira Garcez. Exemplar arquitetônico do estilo art-déco com revestimento em pó de pedra preto, linhas retas e ao invés de pilares de concreto, grandes troncos de madeira protegidos com óleo cru. Construído no auge do movimento paranista com frisos, balaústres e gradis estilizando pinhões; os elevadores foram instalados em 1934, e o último pavimento, o oitavo, só foi concluído em 1946. O prédio abrigou repartições públicas, escolas, associações etc. Num projeto do arquiteto Eduardo Pereira Guimarães, foi restaurado e reaberto em 06 de outubro de 1988 como propriedade do Grupo Hermes Macedo que em 1989 ganhou dos EUA o troféu “Worldstore”, o mais importante do mundo no gênero.

Farol do Saber

Com o objetivo de diversificar oportunidades de acesso ao saber, expandindo o espaço do ensino formal, foram construídas bibliotecas comunitárias que funcionam articuladas às escolas municipais, constituindo-se em pontos de referência cultural e lazer para a comunidade. Estas bibliotecas foram denominadas Farol do Saber, evocando a célebre Biblioteca de Alexandria, cidade que representando um importante centro cultural e econômico, aproximou os povos e iluminou a antigüidade com a luz do conhecimento. São construções modulares de 88 m² com uma torre de 10 metros de altura com sinal luminoso, destinadas ao atendimento do público em geral com acervo referencial de aproximadamente 5.000 livros. São 47 bibliotecas comunitárias instaladas em diferentes bairros da cidade, sendo que a primeira foi inaugurada em 19 de novembro de 1994 com o nome de Machado de Assis no bairro Mercês. Destaca-se o Farol das Cidades, único no seu gênero, que se diferencia dos demais pelo seu acervo voltado principalmente ao planejamento urbano, composto por livros, vídeos e cd-rom, estando equipado com computadores conectados à Internet e ao geoprocessamento da Prefeitura, com acesso livre e gratuito à população.

Centro de Convenções de Curitiba

Instalado no antigo prédio do Cine Vitória, tradicional espaço das artes e da cultura, por onde passaram inúmeras celebridades. Como maior cinema de Curitiba (1800 lugares) num projeto de Lotário Seigert de 20 de novembro de 1964, teve suas atividades encerradas em janeiro de 1987, após 23 anos de existência, quando foi adquirido pelo Governo do Estado, com o objetivo de sediar o Centro de Convenções de Curitiba, local de realização de simpósios, exposições, congressos, feiras, shows, etc. Possui 8426 m² de construção, distribuídos em 3 blocos: o primeiro construído especialmente para a função, abriga a administração, o setor comercial, os serviços de apoio e as exposições; o segundo trata-se do antigo cinema reformado, abrigando o setor de convenções, de exposições, serviços gerais e a entrada principal; o terceiro, abriga parte dos serviços de apoio e dá frente para a Rua Pedro Ivo. Todos são interligados, num projeto arquitetônico moderno e arrojado de estruturas de concreto e fachadas de vidro laminado azul e transparente com detalhes em granito cinza de autoria de Rafael Dely, Zenon Segundo de Braga Pech, Ricardo Pereira e Abrão Assad. Possui quatro auditórios: dois com 184 lugares, um com 215 e outro com 900 lugares – onde está o palco – todos são modulares com divisórias móveis que permitem formar apenas um grande auditório de 1.483 lugares; além de parlatório, salas de exposições, salas de reuniões, lojas, camarins e posto médico

Castelo Lupion – Canal 12

Construído na década de 20, em um terreno de quase 10.000m 2 , pelo ervateiro e cafeicultor Luiz Guimarães, que após viagem pela França ficou impressionado com os castelos do Loire. Contratou o engenheiro paranaense Dr. Carvalho Chaves, o qual viajou à França para fazer as observações necessárias ao projeto. Em 1928, a casa foi inaugurada e, vinte anos mais tarde, passou a ser propriedade da família Lupion, que concluiu a decoração construindo a garagem, dependências de empregados, piscina, pavilhões, bar e churrasqueira. Artistas como João Turim, trabalharam no castelo. Theodoro de Bona retratou Hermínia, mulher de Moisés Lupion, Guido Viaro retratou sua filha Leovegilda, Miguel Bakum residiu por alguns meses e decorou o último andar e a parte superior da torre. Alfredo Andersen decorou o vidro da entrada que representa as Cataratas do Iguaçu. Autoridades do Brasil e do exterior hospedaram-se no castelo que foi tombado em 1974 pelo Patrimônio Histórico e Artístico do Paraná. Localiza-se na Avenida Batel, 1323.

Palacete Leão Júnior

O Palacete é considerado patrimônio histórico e arquitetônico brasileiro, foi construído no final do século XIX (1866-1907), em estilo neoclássico por Cândido de Abreu para abrigar a família Agostinho Ermelino de Leão Júnior, importante ervateiro do ciclo da erva-mate no Paraná. A família mudou-se para o Palacete em 1902. Em 1906 quando o então Presidente da República, Afonso Pena visitou Curitiba ficou nele hospedado. O casarão, um dos mais luxuosos construídos em Curitiba, teve portas, janelas, painéis e entalhes em pau-brasil; vidros e porcelanas importados da França e Bélgica. A propriedade foi inteiramente restaurada, num trabalho que durou cerca de ano e meio. Foi inaugurado em 24 de outubro de 1987 com o objetivo de se transformar em um espaço cultural, agrupando, organizando e colocando ao acesso de todos, informações e exposições sobre a nossa história, economia, vida associativa e artística a ser fornecida a todos os interessados. É uma central de inteligência e preservação da memória do Estado do Paraná, na cultura deste final de milênio. Localiza-se na Avenida João Gualberto, 530/570 – Alto da Glória.

Solar do Rosário

Conhecido como “Solar de Sinhá França”, foi, nos idos de 1890 a residência da família Paula França. Pelos registros, o industrial Ignácio de Paula França “exerceu elevados cargos nesta capital tendo sido Presidente da Câmara Municipal, Prefeito, Tesoureiro da Delegacia Fiscal, dedicando-se nos últimos tempos de vida à sua indústria”, que teria sido a fábrica de Cerâmica das Mercês. Posteriormente foi adquirido pelo historiador e colecionador de arte Newton Carneiro, que teve a intenção não concretizada de transformá-lo em pousada. Até o ano de 1988, foi sede do Instituto Goethe do Paraná que ministrava cursos e atividades culturais. Em 1989 foi entregue a uma entidade sem fins lucrativos, que tinha como objetivo resgatar sua memória através do desenvolvimento de atividades culturais. Dentro desse propósito o casarão foi submetido a um projeto de restauração do arquiteto paranaense Ernesto Zanon concluído em janeiro de 1992. Em maio desse mesmo ano, o Solar do Rosário, que possui este nome devido à proximidade com a Igreja do Rosário, foi inaugurado como espaço de arte e cultura. Hoje, o Solar do Rosário é uma iniciativa privada em forma associativa que abriga um espaço particular vivo e atuante de arte e cultura. Pequeno complexo cultural que envolve galeria de arte, cursos, oficinas, livraria, molduraria, restaurante, casa de chá e jardim de esculturas.

Teatro Guaíra

Antigo Theatro São Theodoro, em homenagem a Theodoro Ébano Pereira, foi inaugurado em 1884, na Rua Dr. Muricy, onde hoje está a Biblioteca Pública do Paraná. No período da Revolução Federalista (1893-1895), serviu de prisão política para os desafetos de Gumercindo Saraiva durante as desavenças entre Picapaus e Maragatos. Só voltou a funcionar em 1900 quando passou a adotar o nome de Teatro Guayrá, na linguagem indígena “não passarás adiante”, nome que homenageava também o salto do Rio Paraná. Foi demolido em 1935, e em 1952, iniciou-se a construção do novo teatro, situado entre as Ruas XV de Novembro, Conselheiro Laurindo, Tibagi e Amintas de Barros. A construção fazia parte das comemorações do Centenário de Emancipação Política do Estado, em 1953. O pequeno auditório, o Salvador de Ferrante, foi inaugurado em 1954. Em 1970, o teatro é atingido por grande incêndio que destruiu o seu teto, danificou noventa por cento dos seus vidros, comprometeu toda a estrutura de concreto armado da platéia do grande auditório. Seria inaugurado naquele ano, mas em decorrência disto, sua inauguração foi quatro anos após, em 1974, com a montagem da peça “Paraná, Terra de Todas as Gentes”. Possui três salas de espetáculos; a Bento Munhoz da Rocha Neto, com 2173 lugares, o pequeno auditório Salvador de Ferrante ou “Guairinha”, com capacidade para 504 espectadores e o último, Glauco Flores de Sá Brito, ou mini-auditório, com capacidade para 113 espectadores. O projeto arquitetônico do teatro é de Rubens Meister. O grande auditório é considerado um dos maiores da América Latina em tamanho e equipamentos, com seis vagões elevadores de palco, poço de orquestra elevadiço, dentre outras aparelhagens que permitem trocar de cenários em alguns segundos. Na entrada sobre as portas principais, existe um painel em alto-relevo de autoria de Poty Lazzarotto. O teatro mantém nos seus vários setores, Balé Teatro Guaíra, Companhia de Dança e a Orquestra Sinfônica do Paraná, além de outras atividades como a Escola de Dança e o Teatro de Bonecos. O Teatro Guairá é roteiro dos grandes espetáculos nacionais e internacionais. As visitas devem ser previamente agendadas.

Teatro Paiol

Construído no período de 1905-1906, tinha por finalidade abrigar um depósito de pólvora. Foi transformado e modificado por diversas vezes, sendo que após 1917 abrigou os arquivos municipais. Mais tarde funcionou como sede de uma Diretoria encarregada de preparar o asfalto para a pavimentação das ruas. Foi restaurado pelo arquiteto Abrão Assad, que procurou manter suas características, com traços arquitetônicos romanos em forma circular. O prédio foi inaugurado como teatro em 1971, com show de Vinícius de Moraes. Sua capacidade é para 220 espectadores

Teatro Universitário de Curitiba

TUC -Inaugurado em setembro de 1976, tem por finalidade colaborar com os anseios universitários, seus idealizadores, tendo capacidade para 108 espectadores. Atualmente a programação e a administração do teatro é inteiramente de responsabilidade da Fundação Cultural de Curitiba.

Teatro Fernanda Montenegro – Inaugurado em setembro de 1993, com a presença da atriz homenageada, e a estréia da peça “O Céu Pode Esperar” com Paulo Autran. Possui 550 lugares e se constitui numa das concepções mais modernas e atualizadas do gênero, que traz como principal novidade os ordenamentos laterais. É destinada a exibição de espetáculos de alto nível, podendo ser shows musicais, peças de teatro, concertos etc.

Ópera de Arame – Parque das Pedreiras

Equipamento cultural inaugurado em 18 de março de 1992 destinados a apresentações artísticas e culturais. Faz parte, juntamente com o Espaço Cultural Paulo Leminski, do Parque das Pedreiras – antigo local da Pedreira João Gava, com capacidade para 60.000 pessoas. Foi edificada em ferro tubular e revestida em tela aramada, numa estrutura semelhante à Ópera de Paris. São 4.000 m² de área construída em três níveis, que abrigam 1.800 lugares na platéia e 46 camarotes com capacidade total de 600 espectadores, num projeto do arquiteto Domingos Bongestabs. Toda a Ópera é cercada por um lago de 50 por 150 metros além de na área existir uma cascata – originária de uma das nascentes do local, uma passarela aramada de entrada e um bonito paisagismo.. Tel. (0xx41) 354-3266 / 355-0070. Localiza-se na Rua João Gava, s/nº – Pilarzinho. Horário de visitação: terça-feira a domingo das 8h às 22h.

Fonte:www.curitibatur.com.br

Curitiba

Bandeira de Curitiba

Bandeira de Curitiba

Letra do Hino de Curitiba

Letra:Ciro Silva
Música:Bento Mossurunga

I

Cidade linda e amorosa da terra de Guairacá.
Jardim luz, cheio de rosa Capital do Paraná.
Pela ridente paisagem
Pela riqueza que encerra,
Curitiba tem a imagem
Dum paraíso na terra.

ll

Viver n’ela é um privilégio
Que goza quem n’ela está.
Jardim luz, cheio de rosa
Capital do Paraná.
Pérola deste planalto
Toda faceira e bonita.
Na riqueza e na opulência
Vive, resplande, palpita

lll

Subindo pela colina
Altiva sempre será.
Jardim luz cheio de rosa
Coração do Paraná.
Salve! cidade querida
Glória de heróis fundadores.
Curitiba, linda jóia
Feita de luz e de flores.

Glossário

Ridente:risonha, alegre.
Opulência:riqueza.
Resplande:brilha.
Altiva:imponente.

Fonte:www.cmc.pr.gov.br

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